OJB EDIÇÃO 51 - ANO 2023

ANO CXXII EDIÇÃO 51 DOMINGO, 17.12.2023

R$ 3.60 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

FUNDADO EM 1901

Evangelho avança na Amazônia e no Irã Na Amazônia, a vida de crianças tem sido impactada e batismos realizados. No Irã, também temos testemunhos de batismos e a Palavra continua chegando aos corações através do projeto “Bíblias para os povos”. Leia nas páginas 07 e 11.

Vida em Família

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Tradições natalinas

Um século

Unidade Batista

Educação confessional

Pr. Gilson Bifano destaca importância de manter as tradições cristãs do Natal em família

Primeira Igreja Batista em Ponta Grossa - PR celebra 100 anos de atuação

Convenção Batista de Roraima promove 32ª Assembleia e Semana Batista

Batistas do Espírito Santo inauguram primeiro Colégio Batista do estado

pág. 06

pág. 08

pág. 10

pág. 13

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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

EDITORIAL

Destaques da edição

Na Amazônia, a vida de crianças tem sido impactada e batismos realizados. No Irã, também temos testemunhos de batismos e a Palavra continua chegando aos corações através do projeto “Bíblias para os povos”. Leia nas páginas 07 e 11.

Na Coluna “Vida em Família”, pastor Gilson Bifano destaca importância de manter as tradições

cristãs do Natal em família (página 06).

Primeira Igreja Batista em Ponta Grossa - PR celebra 100 anos de atuação. Evento teve a participação do pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor-executivo da Convenção Batista Brasileira (página 08).

Convenção Batista de Roraima promove 32ª Assembleia e Sema-

na Batista (página 10). Batistas do Espírito Santo agora tem colégio Batista (página 13).

Além disso, temos a coluna “Dicas da Igreja Legal” com o artigo “Fundamentos da legalização e estatuto eclesiástico (2)”, na página 03. Notícias de Pernambuco, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e uma entrevista com Jai-

ro Peixoto, coordenador nacional da União Missionária de Homens Batistas do Brasil (UMHBB). E os nossos textos de Reflexão e Ponto de Vista, enviados por nossos colaboradores e extraídos de sites de organizações.

Que seja mais uma leitura informativa e edificante para você.

Deus abençoe! n

( ) Impresso - 160,00 ( ) Digital - 80,00

O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

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Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);

Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

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DICAS DA IGREJA LEGAL

Fundamentos da legalização e estatuto eclesiástico (2)

Jonatas Nascimento Hoje, vamos falar sobre o processo disciplinar e direito de defesa.

Apesar de o direito de autorregulamentação das organizações religiosas, em tese, permitir procedimentos muito céleres para disciplinar membros, inclusive do ministério e da administração, nós sempre recomendamos que as Igrejas estabeleçam um processo disciplinar justo e que, acima de tudo, assegure ao acusado alguns direitos naturais fundamentais, também previstos na Constituição da República, a saber: o contraditório e a ampla defesa.

Quando o acusado não tem a oportunidade de se defender, é grande a chance de ele ter sucesso em demandas judiciais que suspendam a decisão da Igreja ou, mais provavelmente, que gerem o dever de a Igreja indenizar os danos morais alegados por quem

foi punido sem a possibilidade de se defender adequadamente.

A liberdade religiosa não significa uma insubordinação anárquica às obrigações genericamente impostas à sociedade. Embora a Igreja tenha autonomia para se regulamentar, algumas normas de ordem pública devem ser respeitadas.

O inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal estabelece que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.

Portanto, o contraditório e a ampla defesa são considerados direitos fundamentais, previstos na Constituição.

Todo acusado tem o direito de defesa, de expor seus motivos, e seu argumento deve ser levado em consideração quando da tomada de decisão pela autoridade eclesiástica.

O contraditório e a ampla defesa gozam daquilo que o Direito chama de “eficácia horizontal dos direitos fundamentais”, ou seja, da aplicação e efetivação dos direitos fundamentais entre particulares.

Quando um membro de sua Igreja é acusado da prática de algum ato incompatível com a sua condição de membro, deve-se instaurar o procedimento para averiguar a denúncia (início do processo disciplinar) e dar a ele – o acusado – o direito de defesa, permitindo-se produzir todas as provas para elucidar a questão.

Todo ato que restrinja direitos deve ser motivado (justificado por escrito, como numa sentença) e assegurado o contraditório e ampla defesa. Desta maneira, a Igreja estará resguardada contra eventual ação de danos por não respeitar os direitos do acusado.

Na Comunidade da Cartilha da Igreja Legal, há muitas sugestões de

clausulado prevendo procedimentos disciplinares, inclusive com a suspensão imediata das funções de ministros que venham a ser acusados de malfeitos contra a Igreja, como no caso de um tesoureiro acusado de desviar dinheiro. Na próxima edição, trarei um exemplo.

Nota 1: Para conhecer o nosso trabalho acesse o link cartilhadaigrejalegal.com.br.

Nota 2: Igrejas com sede no estado do Rio de Janeiro já podem entrar com o pedido de dispensa de pagamento de ICMS nas contas de energia elétrica e gás. n Jonatas Nascimento, diácono.

Coautor da obra Nova Cartilha da Igreja Legal.

WhatsApp: (21) 99247-1227.

E-mail: jonatasnascimento@hotmail. com

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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

Olavo Feijó

Desembrulhe seu presente!

Laudicéa Cordeiro de Pina

1ª vice-presidente da Ordem dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil Extraído do site (www.oecbb.com.br)

Natal se aproxima e, com a data, as expectativas de receber ou dar presentes. As crianças são incentivadas pelos canais midiáticos a fazerem seus pedidos ao Papai Noel. A sociedade em geral é levada a focar sua atenção ao lado consumista do feriado comemorativo do calendário. Os mais necessitados, fixados nessa crença,

a cada ano tornam-se mais céticos quanto à mensagem que é divulgada de amor e paz para todos. Como se, para eles, os presentes materiais nunca chegassem.

Muitos esquecem-se do motivo que deu origem ao Natal: o nosso Salvador. Este foi o maior presente de Deus para nós. Ele nos trouxe a salvação e, com ela, recebemos outras dádivas, os dons espirituais.

Todos nós, quando nascemos, recebemos de Deus alguns presentes aos quais chamamos talentos.

pastor & professor de Psicologia

Nada nos separa de Deus “Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.39).

Ao escrever aos cristãos de Roma sobre a garantia da vida eterna que Jesus Cristo nos dá, o apóstolo Paulo concluiu: “Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de

Cristo Jesus, o nosso Senhor” (Rm 8.39).

O convite feito por Jesus Cristo é universal: “Venham a Mim, todos vocês que estão cansados de carregar suas pesadas cargas e Eu lhes darei descanso. Os deveres que Eu exijo de vocês são fáceis e a carga que Eu ponho sobre vocês é leve” (Mt 11.28-30, grifo do autor). Este convite é estendido a todas as pessoas: aceitar ou rejeitar é responsabilidade de cada um de nós.

Quando esses talentos são usados para servir a Deus e aos outros, eles se transformam em dons que edificam a todos. Muitas vezes, passamos a vida sem desembrulhar esse presente. Aquilo que poderia ser útil

para nós e para os outros passa a vida encaixotado. Quantas vezes ficamos admirando o talento ou dons dos outros e continuamos com o nosso embrulhado.

Desembrulhe o seu presente! n

O ministério do apóstolo Paulo adverte: é preciso orar sem cessar Rogério Araújo (Rofa) colaborador de OJB

“Devemos orar a Deus não uma, duas vezes, mas sem cessar” (paráfrase bíblica de I Tessalonicenses 5.17).

Muitos crentes, mesmo após anos a fio de vida cristã, não sabem orar de verdade. Até os primeiros discípulos diziam que não sabiam orar, sendo necessário que Jesus os explicasse na

passagem da oração do “Pai Nosso”, em Mateus 6.9-13.

A oração não tem de acontecer somente em momento especial, mas a qualquer hora e lugar também. Eu conheço irmãos que dizem que estão em “espírito de oração” diariamente. Conversam com o Senhor como se fosse um amigo sempre ao lado, no ônibus, no trabalho. Aliás, Ele realmente é.

Outra passagem, que aconselha que entremos em nosso quarto para orarmos em secreto (Mateus 6.6),

menciona este formato, devido a constantes perturbações que temos quando falamos com o Pai. Quando alguém ora ao dormir e está cansado, acaba pegando no sono e quando acorda nem lembra de dizer “amém”.

Deus se alegra quando dedicamos um tempo só para Ele. Na tumultuada vida que levamos, acaba sendo necessário para não “esquecermos” desse importante compromisso diário.

Daniel orava três vezes ao dia: de manhã, de tarde e de noite. Esses eram

horários simbólicos, já que levava sua vida em constante oração.

Muitas pessoas têm a mania de pedir ao outros que orem por elas, porém não ligam nem confiam que dos céus venha o seu socorro. Assim, certamente, o Senhor não ouvirá sua prece. É preciso o coração e a mente integrados no poder divino para uma resposta positiva do Pai. Peça que o próprio Deus o(a) incomode para que também “Ore sem cessar” em sua vida! n

REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

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Gratidão pelos gloriosos feitos de Deus (Salmos 40.1-10) José Manuel Monteiro Jr. pastor, colaborador de OJB

Você é alguém grato? Ter gratidão é algo que não custa dinheiro e pode ser colocado em prática agora mesmo. Em seu momento devocional – expresse sua gratidão a Deus pelo que Ele tem feito em sua vida. O saudoso pastor e escritor Isaltino Gomes Coelho Filho diz: “Onde há conversão deve haver gratidão. E a gratidão se mostra numa vida dedicada a serviço do Mestre”.

O salmo 40 é um salmo de louvor, gratidão (vv.1-10) e petição por livramento (vv.11-17). Davi se sente compelido a agradecer a Deus pelos gloriosos feitos dele em sua vida. O salmista diz que o Senhor o tirou de um poço de perdição e colocou seus pés em uma rocha (Salmos 40.2).

Louvado seja o nome do Senhor - pois, hoje não estamos mais num poço de perdição. Deus veio a nosso encontro, nos tirou da morte e nos concedeu vida em Jesus Cristo. Em Jesus, Deus cancelou o escrito de dívida que era contra nós (Colossenses 2.14).

O teólogo Werner de Boor diz: “Olhe para a cruz, ali você verá a sua nota

promissória publicamente destacada e aniquilada”.

O salmista é grato. Ele tem plena consciência de que ao longo de sua existência – os gloriosos feitos de Deus em sua vida foram inúmeros, a ponto de ele não ter como os contar (Salmos 40.5). De que forma o salmista expressa gratidão pelos gloriosos feitos de Deus em sua vida? Vamos elencar alguns pontos para a nossa reflexão.

Em primeiro lugar, Davi ofertou sua vida a Deus (Salmos 40.6-7). Davi poderia trazer sacrifícios ao altar, mas esse não era o primeiro desejo de Deus. Deus não queria rituais religiosos sem coração quebrantado e vida dedicada à santidade. Uma espiritualidade autêntica era mais importante do que todo sistema sacrificial levítico. É bom ressaltar que o salmista não está desprezando essas ofertas, até porque elas foram instituídas pelo próprio Deus. O que Davi salienta é que Deus quer ver nos adoradores um coração sincero. De nada adianta ofertarmos se não há em nós a disposição para obedecermos a Deus. Hernandes Dias Lopes diz: “Davi compreende que Deus

não quer ritos sagrados divorciados da vida, pois, antes de aceitar a oferta, Deus precisa aceitar o ofertante, pois a vida precede a oferta’.

Em segundo lugar, Davi priorizou a vontade de Deus (Salmos 40.8). Os teólogos veem os (vv. 6-8) como messiânicos. Só o nosso Senhor bendito podia fazer a vontade do Pai completamente. Entretanto, o que chama atenção – é que Jesus não só faz a vontade do Pai, mas sentiu deleite em fazê-la.

De igual forma – precisamos resgatar esse deleite, pois, inúmeros servos de Deus tem em mente que fazer a vontade de Deus é um peso e não um deleite. Nada, porém, é mais libertador, mais encorajador, mais fortalecedor e, afinal prazeroso, do que a vontade de Deus para a vida de quem o teme e o segue com fé.

Em terceiro lugar, Davi tinha prontidão para ouvir (Salmos 40.6). A expressão abriste os meus ouvidos simboliza estar atento as orientações do Senhor Deus, a fim de obedecê-lo. Prontidão para ouvir deve ser a marca dos servos de Deus. Deve haver rapidez do cristão em ouvir. A palavra que Deus mais usa, tanto no Antigo Testamento quanto no

Novo Testamento, é exatamente esta: “ouve”. Tiago em sua epístola nos ensina que devemos ser prontos para ouvir (Tiago 1.19). O resultado da nossa disposição em não ouvir, é a desarmonia na família. Muitas famílias estão em pé de guerra – porque grande parte de seus membros não param para ouvir.

Em último lugar, Davi testemunha dos feitos de Deus na congregação (Salmos 40.9-10). Ainda que Davi estivesse angustiado, ele não deixava de testemunhar as pessoas da congregação as maravilhas de Deus em sua vida.

Pode-se observar o entusiasmo de Davi para contar aos outros o que o Senhor fez por ele. O Deus que manifesta sua liberalidade para conosco, também nos encoraja a render-lhe graças no meio da congregação para a edificação espiritual dos irmãos. O hino do cantor cristão 304 intitulado (um vaso de bênção) diz: “Quero ser um vaso de bênção / Sim, um vaso escolhido de Deus / Para as novas levar aos perdidos / Boas-novas que vêm lá dos céus / coro - Faze-me vaso de bênção, Senhor / Vaso que leve a mensagem de amor / Eis-me submisso pra teu serviço / Tudo consagro-te agora, senhor”. n

O livro divinamente inspirado Marinaldo Lima

pastor, colaborador de OJB

Toda a Bíblia Sagrada é a Escritura Vinda de Deus, fonte de toda inspiração, Para ensinar, redarguir e corrigir E trazer a mais segura instrução.

Homens de Deus divinamente inspirados, Escreveram esta Palavra poderosa.

Ela instrui em justiça, é a Verdade; Sabedoria muito mais que preciosa.

Livros históricos, salmos e provérbios Estão contidos nas páginas sagradas.

Tem os Evangelhos sobre a vida de Jesus E as doutrinas sabiamente ensinadas.

Os seus ensinos preparam os servos de Deus Para sempre agirem perfeitamente, Sendo instruídos para toda a boa obra, Atendendo aos mais fracos e carentes.

Livros proféticos e de cânticos também Nós encontramos nas Sagradas Escrituras.

Não só contém, ela é a Palavra de Deus, Que nos revela todas as coisas futuras.

Desde a infância estas sagradas letras São o farol, a direção e a luz, Para trazer sabedoria e salvação Pela fé que há em Cristo Jesus. n

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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23 VIDA EM FAMÍLIA

O valor das tradições cristãs do Natal

O valor das tradições natalinas, para as famílias, é de suma importância.

Hoje, infelizmente, vemos cada vez mais as tradições natalinas cristãs menos presentes nas casas, shoppings e nas ruas das cidades. Tudo pelo politicamente correto.

Associar o Natal a uma festividade cristã está quase proibido. O que se diz é que ofende a outras pessoas que professam uma fé que não seja o Cristianismo.

Viralizou, recentemente, um vídeo da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni incentivando os italianos cristãos a não desistirem de ornamentarem suas casas com presépio, uma decoração genuinamente cristã. As famílias cristãs precisam ser firmes e não se afastarem das lembranças cristãs das festas natalinas.

Nas celebrações familiares, não

abra mão do momento do culto familiar. De cantar aqueles tradicionais hinos natalinos cristãos, de lerem os famosos textos bíblicos que nos remetem ao primeiro Natal. Crianças podem ser envolvidas fazendo uma pequena e curta peça teatral. São iniciativas assim que marcam a memória da família a um Natal verdadeiramente cristão.

Não é errado ter uma mesa farta, mas procure incluir pessoas do relacionamento, que não tem tantas condições financeiras, ao redor dessa mesa farta.

Mais do que decorações, o espírito natalino é compartilhamento. Deus nos compartilhou seu Filho Jesus ao mundo.

Procure presentear quem trabalha na sua família. Se Natal está ligado a presente, procure fazer isso com alguém, menos afortunado, que esteja mais próximo a você e de sua família.

Os rituais de Natal sempre podem e devem estar conectados a Jesus, o motivo do Natal.

Esses rituais e práticas têm o poder de criar laços emocionais profundos, promovendo um senso de união e pertencimento entre os membros da família. As tradições natalinas proporcionam uma sensação de continuidade e conexão com o passado, ao mesmo tempo em que criam memórias preciosas para o futuro. A celebração do Natal pode, mesmo antes da data, ser motivo de união familiar.

Decorar a árvore de Natal em família, preparar pratos tradicionais, trocar presentes, participar de cultos natalinos ou realizar outras práticas culturais específicas podem ter um fundo cristão. Coloque os sons do Natal já nas semanas que antecedem a data.

Essas ações não apenas reforçam a identidade cultural da família, mas

também promovem um ambiente de alegria e amor.

As tradições natalinas muitas vezes são transmitidas de geração em geração, criando uma sensação de continuidade e herança cultural.

As tradições natalinas, sempre permeadas com as marcas do Cristianismo, desempenham um papel fundamental na construção e fortalecimento dos laços familiares, proporcionando momentos significativos de celebração, reflexão e partilha e crescimento na fé, além de ser uma ótima oportunidade para mostrar que Jesus é o melhor presente de Deus para toda a humanidade. n Gilson Bifano, Escritor e palestrante na área de casamento e família, coach de casais e famílias gilsonbifano@ministeriooikos.org.br

Nem tanto dinheiro no bolso, nem saúde pra dar e vender; mas, muito a agradecer Nédia Maria Bizarria dos Santos Galvão

membro da Igreja Batista do Centenário - Congregação em Areia Branca - SE e professora de EBD; especialista em Ciência da Religião e bacharel em Teologia

Jovem ou maduro, certamente o estimado leitor já ouviu o refrão “Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”, da famosa canção “Fim de ano”, cantada por décadas e que se perenizou. Esse é, de fato, um desejo humano. Prosperidade e dinheiro, quem não quer? O dinheiro em si não é um mal, mas o amor ao dinheiro sim (I Timóteo 6.10). E quanto a saúde física, este assunto era um contraponto do Cristianismo com relação ao gnosti-

cismo, que não se preocupava com o bem-estar da matéria (III João 2). Pois bem, a fé cristã não se opõe à prosperidade e saúde, mas estes não trazem a paz e alegria oferecidas pelo Senhor Jesus, e que de fato são imprescindíveis na caminhada ano após ano.

Mais um ano se finda e um novo ano se inicia. Olhando para trás, cada um de nós vivemos experiências boas e difíceis, momentos favoráveis e tristes, tivemos conquistas e perdas…

Enfim, com dinheiro ou sem dinheiro, com saúde ou sem saúde, o mais importante é encarar as experiências passadas e as que nos aguardam com gratidão, sabendo que em toda e qualquer situação a paz e alegria concedidas pelo Cristo não nos falta. Pois, a paz de Deus, que excede todo entendi-

mento, (Filipenses 4.7) trará descanso ao nosso coração independente das circunstâncias.

A palavra grega “eirenê” (εἰρήνη) traduzida por paz no Novo Testamento, traz o significado de um estado em que se está livre de ansiedade e perturbação interior, tem a ver com uma condição psicológica e não um conjunto de circunstâncias que pode redundar em tranquilidade. Assim, ainda que “nem tanto dinheiro no bolso, nem saúde pra dar e vender; mas, pela paz de Deus, muito a agradecer.”

Da mesma forma é a alegria. O termo “xará” (χαρά) no idioma grego que significa um estado de júbilo, lembrando que esta alegria, este estado de júbilo não depende de circunstâncias favoráveis, pois, o apóstolo Paulo, di-

versas vezes, fala dessa alegria em momentos extremamente difíceis, recomenda a alegria a uma Igreja com muitos problemas (Filipenses 4.4). Ele mesmo se alegrava nos infortúnios que sofria pela Igreja em Colossos (Colossenses 1.24). Assim, ainda que, “nem tanto dinheiro no bolso, nem saúde pra dar e vender; mas pela alegria ultracircunstancial oferecida por Cristo, muito a agradecer.”

Contudo, se for o caso de “muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”, sejamos gratos a Deus e que a paz e alegria que Jesus oferece permaneçam em nossas vidas. Entretanto, ainda que “nem tanto dinheiro no bolso, nem saúde pra dar e vender; temos muito a agradecer”, pela paz e alegria que nos acompanha ano após ano. n

MISSÕES NACIONAIS

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

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O Evangelho avança na Amazônia!

Redação de Missões Nacionais As missionárias Ana Cristina Reis e Thalita Cutrim têm visto o agir de Deus no bairro Novo Manacá, em Manacapuru, no estado do Amazonas. Com alegria, elas contam o impacto positivo e transformador do trabalho de Capelania Escolar na escola municipal do bairro.

“Na última terça-feira do mês de novembro, uma professora nos procurou para nos informar sobre o que ela tem visto de mudança nos alunos, depois de nossa chegada na escola. Ela nos contou como o comportamento deles está mudando. Além disso, todos os professores têm comentado que sentem uma paz desde que chegamos ali com o projeto e que os alunos têm se dedicado ainda mais”, compartilha Ana. Em Codajás, no Amazonas, a obra também avança. Louvamos a Deus pelos batismos dos irmãos em Cristo: Raelison, Jailson, Clemeson, Natalia e Sofia. Eles são fruto da Congregação Batista na Comunidade do Ubim, filha da Primeira Igreja Batista de Codajás. “Senti-me muito alegre em estar realizando os meus primeiros batismos como pastor. Ao lado do pastor Gonçalo, pude realizar os batismos dos cinco candidatos”, conta o missionário e pastor Denilson Vitor.

(Foto Batismos Codajás)

Para a glória de Deus, os missionários pastor Euclides Almeida e Cláudia Oliveira, que atuam no município de Abaetetuba, no Pará, também têm visto os frutos do trabalho. Nossos mais novos irmãos na fé Valdir Pereira, Vanderson Pereira, Keysi Valente e Alan Chaves confessaram a Cristo Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas e foram batizados. No mesmo dia, houve uma grande festa de aniversário da Igreja e nós louvamos a Deus por isso!

Ore pelos trabalhos missionários em toda a Amazônia e louve ao Senhor conosco por tantas bênçãos! n

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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

Primeira Igreja Batista de Ponta Grossa - PR faz 100 anos

Desde cedo, Igreja se dedica aos trabalhos com educação e atividades sociais.

Samuel Alves de Lara

membro da Primeira Igreja Batista de Ponta Grossa - PR

O ano de 2023 foi especialmente importante para a cidade de Ponta Grossa - PR. No mesmo ano em que o município completa 200 anos, a Primeira Igreja Batista da cidade também celebra seu centenário de organização. Há 100 anos, Deus tocou o coração de um homem para iniciar uma obra cujo propósito era a salvação e restauração de vidas naquele pequeno povoamento em expansão, através da pregação do Evangelho de Cristo Jesus pela cidade, conhecida gentilmente como “Princesa dos Campos”.

Nos dias 25 e 26 de novembro deste ano, comemoramos o centenário de nossa amada Igreja em uma celebração festiva com a presença de autoridades civis e militares, visitantes e representantes de diversas Igrejas Batistas, num total aproximado de 600 pessoas. Também tivemos a ilustre presença dos preletores pastor Rafael Tomazini, presidente da Convenção Batista Paranaense, e pastor Sócrates de Oliveira, diretor-executivo da Convenção Batista Brasileira, em um jubiloso e abençoado culto de louvor a nosso Deus!

Na manhã de um domingo de maio de 1923, desembarcou na Estação Ferroviária de Ponta Grossa, vindo da capital Curitiba, o pastor Abrahão José de Oliveira, que também era professor, com o objetivo de fundar um Colégio Batista e, simultaneamente, a implantação de uma

Celebração, que aconteceu em novembro, teve a presença do Pr. Sócrates Oliveira de Souza, executivo da CBB Congregação Batista em Ponta Grossa.

Com recursos próprios, aceitou o chamado missionário mudando-se para Ponta Grossa com a esposa e suas três filhas.

Locou um imóvel no centro da cidade onde instalou o colégio com quatro alunos matriculados: suas três filhas e um menino morador da cidade.

Na noite de domingo de 03 de junho de 1923, um dia antes da aula inaugural, o pastor Abrahão realizou o primeiro culto aberto ao público nas dependências do colégio. Alguns curiosos assistiram, mas não adentraram o salão, vindo a assistir do lado de fora. Somente um homem, Julião Gonçalves, entrou no salão e, impactado pela Palavra de Deus pregada, aceitou Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. Ele se batizou nas águas do Rio Verde, um rio local, em 22 de julho de 1923, no culto de organização da agora Congregação Batista de Ponta Grossa.

Conforme Deus ia acrescentando novos convertidos e, com apenas seis meses de existência, foi organizada

em Igreja Evangélica Batista, em 31 de dezembro de 1923, com 31 membros, sendo 21 batizados na Congregação e 10 oriundos de Igrejas Batistas de outros municípios.

A Igreja e o Colégio cresceram e, em 14 de fevereiro de 1926, foi enviado o primeiro seminarista da Igreja, o jovem Carlos Dubois, um ex-aluno do Colégio Batista que se convertera ouvindo as meditações matinais ministradas pelo pastor Abrahão ao início das aulas. Dubois foi enviado para estudar no Seminário Batista do Sul do Brasil. Ele viria a tornar-se pastor, escritor e diretor do Colégio Batista Taylor-Egídio, no município de Jaguaquara - BA. Em 30 de março de 1947, foi inaugurado o templo da PIB de Ponta Grossa, enquanto o prolífico trabalho evangelístico continuava pela cidade e pelos municípios vizinhos resultando em congregações que se tornaram em, atualmente, nove Igrejas, algumas das quais também já geraram outras.

Depois dos trabalhos iniciados pelo pastor Abrahão José de Oliveira (19231927), outros exerceram prolíficos ministérios à frente da Igreja: João Emílio Henck (1929-1934);Mário E. Prado (19351938); A. B. Deter (1939), Xavier Assumpção (1939-1947); Tito Assis Ribeiro (19471957); Nilson Dimárzio (1958-1960); Jairo Gonçalves (1961-1967); Josias Cardoso (1967-1971); Altair Prevedello (1971-1975); João Fernandes Garcia (1975-1979); Joceli Julião (1980-1986); Joel Brites (1986-2008); Gênesis Fidelis (2009-2013); e, desde 2014, o pastor Yvani Camilo dos Santos que, com sua visão missionária, tem levado a Igreja à visão de Cristo de levar aos perdidos a salvação em Cristo Jesus.

Concomitante com o trabalho de pregação do evangelho, a PIB de Ponta Grossa também empenhou-se desde cedo aos trabalhos com educação e com atividades sociais, sendo criada a Associação Batista de Assistência Social de Ponta Grossa, referência local no trabalho social atendendo pessoas da comunidade como gestantes, distribuição de cestas básicas, atendimento psicológico, ensino e acolhimento a estrangeiros e refugiados, capelania hospitalar e carcerária sempre levando o amor de Cristo às pessoas.

Hoje, 31 de dezembro de 2023, 100 anos se passaram, olhando para Cristo, Autor e Consumador da nossa Fé, combatendo o bom combate e, tendo por meta para o presente e futuro, a propagação do evangelho para a salvação das almas! n

PIB Dois Unidos, no Recife - PE, tem outubro missionário

Impacto missionário e atividades para crianças aconteceram durante o mês.

Rafael Dantas

jornalista, membro da Primeira Igreja Batista em Dois Unidos, em Recife - PE

A Primeira Igreja Batista em Dois Unidos, em Recife - PE, viveu dois finais de semana muito especiais em outubro. Localizada na periferia da Zona Norte da capital pernambucana, a Igreja promoveu um Impacto Missionário e uma festividade infantil em duas comunidades carentes do bairro.

O Impacto Missionário aconteceu na comunidade do Clube dos Delegados, com a realização de um culto público em um campinho de futebol local.

Todos os ministérios da Igreja, como o teatro, o louvor, a coreografia e as Mulheres Cristãs em Missão, participaram ativamente da ação. Após o momento devocional, com ministração do pastor

Equipe da PIB Dois Unidos - PE durante Impacto Missionário Liniquer Souza, a Igreja compartilhou um sopão com os moradores e distribuiu aproximadamente 40 cestas básicas.

No final de semana seguinte, foi a vez das crianças. Os pequeninos da

Igreja e moradores das casinhas do Habitacional Miguel Arraes, no bairro vizinho de Passarinho, tiveram uma tarde de lazer e de meditação em um sítio, com palavra da diaconisa e educadora Gildene Pessoa e integração de

líderes e voluntários dos ministérios.

“Tivemos o privilégio de levar a alegria da Palavra de Deus para os pequeninos. Foi uma tarde de muita música, contações de histórias bíblicas e muitas brincadeiras. Podemos abençoar uma média de 80 crianças da Igreja e da comunidade. Todas saíram com o sorriso no rosto e muito felizes com tudo o que vivenciaram”, afirmou o pastor Liniquer Souza.

A PIB em Dois Unidos possui 25 anos de fundação. A maioria dos seus membros é moradora do próprio bairro e do vizinho, Passarinho. Ambos abrigam várias comunidades carentes de suporte social e do Evangelho. As comunidades estão localizadas no extremo norte da Região Metropolitana de Pernambuco, entre os municípios do Recife e de Olinda. n

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

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Missão IOCO está de volta e com novidades para 2024 Igrejas poderão agendar visitas a partir de fevereiro.

Kátia Brito

envolveram com os bonecos IOCO e puderam aprender bastante sobre ir, orar, compartilhar e ofertar. Vivenciar isso foi muito especial e creio que, em 2024, teremos muitas outras experiências impactantes”, conclui.

jornalista da Convenção Batista Mineira

Ícaro, Olívia, Carol e Otávio estão de volta para juntos ensinarem às crianças mineiras a Palavra de Deus! Estes quatro personagens fazem parte da Missão IOCO, mais um projeto da Convenção Batista Mineira. Os bonecos mais amados de Minas Gerais marcaram presença no Congresso Espontânea Idade - para líderes de Ministério com Crianças realizado nos dias 29 e 30 de setembro, onde esbanjaram alegria, simpatia, amor por Deus e Sua Palavra.

De acordo com Andrea Guimarães, gerente de Crescimento Cristão da CBM, a Missão IOCO “virá com muitas novidades em 2024 visando abençoar as crianças Batistas do estado de Minas Gerais. As Igrejas poderão reservar datas na agenda da Missão IOCO a partir de fevereiro e estamos com expectativa para ver tudo o que Deus continuará fazendo através deste projeto”.

Antes da Missão colocar o “pé na estrada”, os bonecos já começaram a se aquecer. No dia 04 de novembro, participaram de um culto especial para

Sobre a Missão IOCO

Ícaro, Olívia, Carol e Otávio estarão de volta em 2024 as crianças da Igreja Batista em Serra Verde. Segundo Maurício Rosário Caetano, pastor da Igreja, receber os Bonecos da Missão IOCO no mês das crianças “foi uma experiência muito boa e promoveu uma grande alegria em todos e um envolvimento saudável de todos, crianças, jovens e adultos.

E já pudemos perceber um despertamento e resultados muito bons. Agora, vamos trabalhar para dar continuidade a esse despertamento da Igreja em relação às nossas crianças”, disse.

Na PIB Roça Grande, em Sabará, a participação deste Ministério da Convenção Mineira no evento para crianças também foi muito especial

para os pequenos: “Era possível ver o entusiasmo no rostinho de cada criança e a animação em acompanhar os bonecos em cada gesto e passo nas músicas interpretadas por eles. Sem contar que a presença dos bonecos nas ruas próximas à Igreja também chamou muito a atenção das crianças.

Muitas vieram a nossa festa e puderam ouvir o Evangelho genuíno de Jesus”, compartilha Ester Dornelas, uma das líderes da Igreja.

Para Rafael Alves, responsável por levar os bonecos da Missão IOCO às Igrejas, a experiência foi marcante: “Os cultos com as crianças foram muito abençoadores, pois os pequenos se

A Missão IOCO é um programa da CBM, idealizado pela educadora Senhorinha Gervásio, para ensino bíblico para crianças com base nos pilares: Ir, Orar, Compartilhar e Ofertar. A Missão IOCO comporta duas áreas ministeriais de atuação: Inicialmente, quatro personagens, na faixa dos oito anos, foram criados, conceitual e graficamente, formando Missão IOCO com o fim de refletir, argumentar e propor ações capazes de influenciar as pessoas a um relacionamento mais profundo com Deus, com elas mesmas e com os outros.

A autora do programa criou gráfica e conceitualmente 4 personagens representativos: Ir: Ícaro Orar: Olívia Compartilhar: Carol Ofertar: Otávio n

Educadores Cristãos da Bahia realizam seu 2º Congresso Ação evangelística e social foi um dos destaques da programação.

Walmira Tibiriçá

presidente da Associação dos Educadores Cristãos Batistas da Bahia

A Associação dos Educadores Cristãos Batistas da Bahia (AECBBA) realizou o II Congresso presencial, nos dias 03 a 05 de novembro de 2023. O evento transformou o Seminário Teológico Batista do Nordeste (STBNE), em Feira de Santana, em um epicentro de inspiração e serviço.

Sob o tema “Eu, Educador Cristão, Atento a Servir a Deus e ao Próximo”, o Congresso superou todas as expectativas, reunindo 27 educadores cristãos Batistas baianos para três dias de aprendizado, comunhão e ação evangelística e impactante.

Destaque para a manhã do dia 04, na qual a Ação Evangelística e Social na Missão Batista em Asa Branca não apenas tocou corações, mas trans-

Ação evangelística durante 2° Congresso da AECBBA formou vidas. Com profissionais de saúde, enfermeiras, dentistas, fisioterapeutas e cabelereiras oferecendo diversos serviços. Orientação do Conselho Tutelar e atividades especiais para as crianças, distribuição de folhetos, compartilhando a Palavra de Deus com a comunidade. Ao todo, 21 cestas básicas foram distribuídas na

Igreja Esperança do Campo do Gado Novo em Feira de Santana. Os educadores cristãos foram fundamentais nesse processo, vivenciando de perto o poder de fazer a diferença na vida das pessoas. À tarde, as oficinas no Seminário foram verdadeiros oásis de conhecimento, tratando desde a saúde mental,

emocional e espiritual até experiências de inclusão na prática. Cada participante saiu enriquecido. Os momentos de louvor, adoração e comunhão, conduzidos pelo ministro de Música Luciano Barreto e grupo de louvor da Segunda Igreja Batista em Feira de Santana. Encerramos o dia com uma noite de confraternização na pizzaria, um toque de leveza e alegria após um dia intenso. Na manhã do dia 05, houve uma Gincana Bíblica, seguida por um culto celebrativo e o emocionante encerramento do congresso.

Agradecemos à Diretoria da AECBBA, à Gerência de Educação Cristã da Convenção Batista Baiana (CBBA), aos funcionários do STBNE, preletores, educadores cristãos, pastores, missionários e a todos os envolvidos direta ou indiretamente. Todo sucesso do Congresso é dedicado ao nosso Deus.

Toda honra e glória seja dada a Ele! n

10 O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Semana Batista e 32ª Assembleia anual reúnem os Batistas de Roraima União dos Batistas da região têm fortalecido o trabalho missionário.

Gleiciane Lima

secretária da Convenção Batista de Roraima

A Convenção Batista de Roraima (CBRR) convocou os Batistas do estado para sua 32ª Assembleia, de 21 a 25 de novembro. No mesmo período, a Convenção promoveu a Semana Batista 2023, com o tema “Porque Ele vive”, na Igreja Batista Asa Branca, em Boa Vista - RR. A divisa escolhida para a programação está em Romanos 6.8: “Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos”.

Igrejas e Congregações da capital e do interior tiveram representação, através de membros, pastores e missionários. Foi um tempo de união dos Batistas de Roraima, em noites de lou-

Igrejas e Congregações da Capital e do interior participaram da 32ª Assembleia e da Semana Batista da Convenção Batista de Roraima vor a Deus e crescimento espiritual pelo ensino da Palavra. Nossa unidade como Batistas têm fortalecido o trabalho missionário em todo nosso estado.

Fomos abençoados com a presen-

ça dos pastores David Merkh Junior, da Primeira Igreja Batista em Atibaia - SP; Alexandro Alves, da Primeira Igreja Batista em Entre Rios, em Caroebe - RR; e Antônio Sidnei, da Igreja Batista Jardim Floresta, de Boa Vista - RR.

Vivemos dias de renovar forças, ter ânimo e coragem para que, em 2024, avancemos mais ainda, sendo usados por nosso Senhor Jesus Cristo, com poder e graça, para Sua glória. n

Associação Batista Centro Norte Goiano promove 43ª Assembleia Anual Nova Diretoria foi eleita e mensageiros participaram de “Noite de Talentos”.

Marcos Silveira

vice-presidente da Associação Batista Centro Norte Goiano; pastor da Primeira Igreja Batista em São Luiz do Norte - GO

A Associação Batista Centro Norte Goiano (ABCNG) realizou a 43ª Assembleia anual no Colégio Couto Magalhães - Uni Evangélica - e teve a Primeira Igreja Batista de Anápolis - GO como anfitriã. Cerca de 50 Igrejas e Congregações celebraram a união em Cristo e se reuniram em associação, entre os dias 24 e 26 de novembro.

Neste ano, a PIB de Anápolis, no comando do pastor Alonso Colares, se mobilizou e trabalhou intensamente para criar infraestrutura e condições físicas capazes de receber as caravanas e os mensageiros de suas respectivas Igrejas. Todo esforço foi recompensado, no final. Foi uma das melhores Assembleias da história da ABCNG, em relação a mensagens bíblicas e inspiração musical.

O louvor inspirativo da Assembleia ficou a critério dos Ministérios de Louvor das Igrejas arroladas. O tema escolhido para as reflexões da Palavra de Deus foi “Fortalecer para Crescer”, com divisa baseada em Atos 16.5: “Assim as Igrejas eram fortalecidas na fé e cresciam em número cada dia”.

Os preletores foram o pastor Genivaldo Félix, reitor do Seminário Teológico Batista Goiano (STBG), e o pastor Carlos Enrique Santana, presidente da Convenção Batista Goiana (CBG). Os

Cerca de 50 Igrejas e Congregações estiveram no encontro anual de sua Associação participantes vivenciaram momentos de grande comunhão entre as Igrejas e de enlevo espiritual através das pregações bíblicas.

Pastor Genivaldo Félix, que trouxe uma mensagem no livro de Atos 15.40 e 16.10, fez as seguintes considerações: “É de fundamental importância desenvolvermos uma visão macro das reais necessidades relacionadas ao modus operandi de uma Associação Regional de Igrejas Batistas”.

“A narrativa bíblica de Atos 16.5 nos reporta, inicialmente, pensar em algumas particularidades sobre a vocação e o ministério do apóstolo Paulo que, em toda sua vida e ministério, engrandeceu a Deus em Cristo Jesus”.

Nesta perspectiva, pastor Genivaldo diz entender que “a obra precisa de missionários, de homens que estejam discipulando outros e de Igrejas mis-

sionais que estejam participando do que Deus está fazendo”.

Todos os participantes daquela manhã de sábado tiveram o coração compungido por Deus e responderam à mensagem consagrando suas vidas a Deus.

Durante o evento, aconteceram várias atividades de interesse das organizações missionárias e de outras instituições ligadas à denominação ali representadas: Juventude Batista Regional do Centro-Norte Goiano e as secções goianas da União Feminina Missionária Batista, da União Missionária de Homens Batistas do Brasil, da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, reunião das esposas de pastores, dentre outras.

No penúltimo dia da Assembleia, aconteceu a “Noite de Talentos”, quando diversos participantes foram premiados com suas canções, poe-

sias e coreografias. A programação encerrrou no dia 26, com a apresentação dos pareceres dos relatórios das Comissões e premiações: das Igrejas, das competições esportivas e da Noite de Talentos. A última noite também marcou a posse da nova Diretoria da ABCNG. Os diretores eleitos para o biênio 2024/2026 da ABCNG são: presidente: Jane Tavares; 1º vice-presidente: pastor Iolando Marcos; 2º vice-presidente: pastor Regis Adriano; 1º secretário: pastor Ilean; 2º secretário: Eloide; 3ª secretária: Marilda; 4ª secretária: Divina; 1º tesoureiro: Lorhan Webster; 2º tesoureiro: Jakeline Fernandes; secretário-executivo: pastor Antonio Portela. n

MISSÕES MUNDIAIS

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

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A Igreja no Irã Antigamente, ser cristão no Irã significava pertencer a pequenos grupos étnicos (armênios, caldeus ou assírios). Antes da Revolução Islâmica de 1979, havia apenas algumas centenas de pessoas que abandonaram a fé islâmica para seguir a Cristo. Desde então, várias ondas de perseguições aos iranianos que decidiram se tornar cristãos ocorreram.

Compartilhar a fé em Jesus é proibido. Líderes cristãos foram detidos, interrogados e encarcerados na prisão de Evin, a pior do país. Possuir uma Bíblia na língua nacional Farsi, também é proibido.

Mas, apesar desses esforços em suprimir e acabar com os cristãos, atualmente a igreja iraniana é uma das que mais cresce no mundo. Algumas estimativas apontam que um milhão ou mais de iranianos decidiram abandonar o islamismo e entregar sua vida para Jesus.

Diante disso, compartilho com você a mensagem que recebemos de nosso parceiro, que atua com o projeto “Bíblias para os Povos”, no Irã e países de língua Farsi. Ele enviou após o batismo de 60 pessoas ocorrerem: “Durante décadas, os iranianos sofreram sob um regime ‘linha-dura’.

Agora, um ano depois do último movimento de protesto, o governo continua a oprimir severamente o seu povo. Na verdade, o governo parece decidido a introduzir regras ainda mais duras.

Os iranianos estão, compreensivelmente, desesperados por esperança.

No meio dessa secura, Jesus derrama o teu Espírito. Mesmo em tempos difíceis, ouço histórias de iranianos que encontraram em Cristo a abundância de vida. O Espírito está trazendo vida para que, no deserto seco, cresça um oásis exuberante.

Penso em Anisa, que teve uma vida difícil e cujo casamento fracassou. Então, alguém lhe deu um Novo Testamento em persa e ela o leu em dez dias! Anisa confiou no Senhor e, vendo a mudança nela, seu ex-marido também aceitou a fé! Com o relacionamento restaurado, hoje, Anisa e seu marido estão em nosso curso, de três meses, de implantação de igrejas, aprendendo como apresentar Jesus a outras pessoas”.

Apesar do risco, à medida que Jesus traz essa nova vida, as pessoas anunciam: “Eu sou do Senhor”!

Vi essa mensagem no fim de semana, quando mais de 60 iranianos foram batizados, declarando publicamente a sua devoção a Cristo. Gostaria que você estivesse lá para ver seus rostos alegres e ouvir seu testemunho!

Obrigado por fazer parte desse lindo trabalho que Deus está realizando no Irã.

Convido-lhe a orar pelos recém batizados, para que continuem a caminhar intimamente com o Senhor, e a declarar com ousadia sua fé. Interceda por Anisa e outras pessoas como ela, que encontraram vida abundante em Cristo

e agora são capacitadas para alcançar e discipular outras pessoas. Ore para que mais vida brote na terra seca do Irã, à medida que Deus continua a derramar o Seu Espírito.

Além de orar, quero lhe convidar para apoiar financeiramente o nosso trabalho no Irã e em outros países fe-

chados através da Campanha Bíblias Para os Povos. Um trabalho coletivo dos seus missionários que atuam na tradução e distribuição das Escrituras aos Povos Não Alcançados. Com uma oferta mínima de R$40,00, você apoia a missão de levar a Bíblia aos novos convertidos que não têm acesso à Palavra

de Deus. Faça a sua oferta pelo PIX bibliasparaospovos@doeagora.com Envolva-se na Campanha Bíblias Para os Povos de Missões Mundiais.

Mude a vida de alguém, doe uma Bíblia!

Vamos Completar a Missão levando a Palavra de Deus aos Povos! n

12 O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

“Os homens não estão parados nas Igrejas” Jairo Peixoto falou do trabalho dos Homens Batistas pelo Brasil e os principais desafios.

Além do cuidado com os mais novos, a UMHBB trabalha com os senhores. Fale um pouco sobre o que a Sociedade Missionária de Homens Batistas tem feito.

Temos visto a consolidação dos trabalhos regionais, convencionais, dos homens. Não quer dizer que esteja tudo resolvido. No âmbito da Igreja local, temos recebido uma série de pedidos e solicitações por orientação.

Por conta disso, estamos formatando um curso para líderes, que vai ser difundido a partir do nosso Congresso, em Foz do Iguaçu. Esse curso será virtual e o objetivo é justamente dar ao líder estratégias para iniciar e dinamizar o trabalho com os homens Batistas. Sabemos que os homens não estão parados nas Igrejas. O que falta, possivelmente, é a sistematização, a organização em grupo.

Sebastian Zanuncio

estagiário do Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira*

O Batistas em Pauta iniciou o mês de dezembro “O” maiúsculo. A União Missionária dos Homens Batistas do Brasil (UMHBB) foi representada pelo seu coordenador nacional, Jairo Peixoto, que demonstrou o tamanho do serviço masculino Batista.

Embaixadores do Rei (ER), para meninos, Grupo de Ação Missionária (GAM), para jovens, e as Sociedades Missionárias de Homens Batistas, para adultos, todas atuam nas Igrejas locais.

O próprio Jairo é fruto da formação proporcionada pela União de Homens desde cedo, com os ER. O coordenador nacional dos Homens Batistas apresentou os outros projetos realizados por eles Brasil afora e contou o que fizeram durante o ano. O convidado também falou das principais dificuldades que eles têm enfrentado para agir.

Em 2019, a UMHBB passou por uma mudança de Organização para Secretaria-executiva da Convenção Batista Brasileira. Como vocês têm trabalhado nessa nova realidade?

Tem sido um processo de transição. Nós saímos de uma situação e, hoje, estamos na condição de Secretaria ligada à Diretoria da Convenção Batista Brasileira. Temos participação direta na Comissão de Educação Cristã [do Conselho Geral da CBB] e temos um representante por cada região geográfica do país participando conosco no planejamento das atividades. Além das Coordenações nacionais, que já tínhamos. Hoje, a nossa Secretaria dispõe de poucos recursos humanos, mas temos muitos voluntários. Com eles, temos conseguido avançar no nosso intento principal: a proclamação do Reino, o discipulado, o envolvimento do homem, do jovem e do menino Batista com o aprendizado das lições de Cristo, especialmente o testemunho para a sociedade que nos cerca.

Algumas pessoas se queixam de que o trabalho de Embaixadores do Rei no Brasil estaria um pouco ultrapassado. Gostaria que você comentasse como é a reação de vocês a essas críticas.

Este é um ponto importante. Temos uma consciência coletiva de que tudo que é antigo é ultrapassado. Isso não é bem verdade. A [organização] Embaixadores do Rei está aí para provar.

Com 75 anos [no Brasil], continua pu-

jante, crescendo, formando cidadãos, encaminhando vários jovens para os seminários. Esse trabalho não para.

Muito pelo contrário.

A situação dos meninos e rapazes do nosso país clama por solução, especialmente que para esse povo que é chamado evangélico e conhece a Palavra de Deus. Nós, Batistas, precisamos dar uma resposta à sociedade e o Embaixador vem responder a um desses pilares: a formação cidadã.

Nossa secretaria é tão atual que, em janeiro, teremos nosso Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores.

Temos limitado as vagas, por não conseguirmos atender a todos. Limitamos até 400 acampantes por semana, durante quatro semanas. Mas, se tivéssemos mil vagas, teríamos mil acampantes. Então, é mais uma prova do valor e da pujança desta organização.

Falando dos 75 anos dos Embaixadores aqui, vocês tiveram uma sessão solene na Câmara dos Deputados Federal, em outubro. Como foi a experiência?

Nessa oportunidade, estivemos na Câmara dos Deputados, que é um lugar muito nobre e que tem um significado muito grande para o Estado brasileiro, para a nossa estrutura de República.

Foram Embaixadores do Rei, Conselheiros, pastores, com a participação do Coro Candango, da nossa região.

Como foi um trabalho transmitido ao vivo, a repercussão foi muito grande.

Até agora, estamos recebendo os resultados das pessoas que participaram. Para quem está buscando a gravação, ainda consta na página da Câmara. E acredito que vai permanecer nos arquivos e autos daquela casa.

Ficamos muito felizes pelo reconhecimento, porque é um órgão público de tal monta que trouxe para dentro de si a organização de meninos da nossa Convenção Batista.

Tão importante quanto os ER é o GAM. Como está o trabalho dessa organização pelo Brasil?

Desde que conheço o trabalho do GAM, temos uma luta constante, que é a ideia de continuidade do trabalho de preparação, na visão missionária, de meninos a partir de 18 anos de idade.

Hoje, o desafio que temos é a sua implementação em todas as regiões. Ele (GAM) existe em algumas regiões do país, de forma muito produtiva. Mas, em alguns estados, ainda não aconteceu.

Então, a nossa meta para 2024 e os anos seguintes é sua revitalização, a busca de novos líderes. Porque temos muitos líderes para Embaixadores do rei, mas não para o GAM na mesma proporção. Isso tem causado uma sequela. Vemos essa carência nas Igrejas, sofremos com este vácuo. O nosso motivo de oração em relação ao Grupo de Ação Missionária é que Deus mande mais obreiros. E que os pastores e líderes tenham esta mesma visão.

Outro projeto ligado à UMHBB é o Mutirão Nacional Missionário, que existe desde 1998. O Munami deste ano aconteceu no Nordeste. Você poderia contar mais detalhes?

Estivemos recentemente na cidade de Tutóia, no Maranhão. Fica a cerca de 350 km da capital, São Luís. Fomos com um grupo de 200 pessoas, sendo cerca de 80 mulheres. O Munami acontece sempre em outubro, do dia 01 a 12. Temos a seguinte dinâmica: a União Missionária de Homens Batistas da Convenção local solicita que esse trabalho seja realizado na sua região.

A Coordenação (do Munami) faz a definição de qual será o local.

Enquanto a obra está acontecendo, o maior trabalho está sendo feito: a evangelização. Temos equipes de evangelismo e ação social visitando as casas, fazendo estudos bíblicos, trabalhando com crianças. Este ano, a gente recebeu uma turma muito boa da Juventude Batista Brasileira nos apoiando, fazendo com que o trabalho com as crianças crescesse bastante.

Tivemos mais de 100 decisões. Este é o maior prédio construído pelo Munami: vidas resgatadas.

Este texto foi composto a partir do episódio 26 do Batistas em Pauta, programa semanal da Convenção Batista Brasileira em parceria com a Rede 3.16. Acesse esta e outras entrevistas no canal da CBB no Youtube: www.youtube.com/@ConvencaoBatistaBrasileira. n *Sob supervisão de Estevão Júlio, jornalista responsável pelo Departamento de Comunicação da CBB

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

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Mato Grosso do Sul tem mais um trabalho Batista consolidado Município de Anastácio agora tem uma Igreja Batista.

Igreja recebeu aprovação, passando assim a ser denominada Primeira Igreja Batista em Anastácio, com 51 membros fundadores Anderson Solano

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense

Com apenas 46 anos, o estado de Mato Grosso do Sul é relativamente novo, se comparado às demais Unidades Federativas. Sua criação aconteceu durante a divisão do então estado do Mato Grosso, em 11 de outubro de 1977. Os Batistas já estavam nesse território bem antes disso. O ano de 1911 é um marco, pois foi nele organizada a Primeira Igreja Batista de Mato Grosso, na cidade de Corumbá.

Desde então, os Batistas têm escrito uma história de amor e dedicação à pregação do Evangelho de Cristo, plantando Igrejas neste território. Mato Grosso do Sul, após a divisão já mencionada, conta com 79 municípios, sendo que o 79º tem apenas dez anos de fundação.

O município de Anastácio - MS, com

58 anos de existência, ainda não tinha um trabalho Batista consolidado. Por muito tempo, os Batistas matogrossenses se empenharam buscando plantar uma Igreja naquele município, sem sucesso.

Depois de muito trabalho, oração e planejamento, e entendendo que o tempo de espera havia acabado, a Convenção Batista Sul-Mato-Grossense (CBSM) e a Igreja Batista Memorial de Campo Grande (IBMCG) - MS criaram um convênio destinado a levantar o sustento para que um obreiro de tempo integral pudesse plantar uma Igreja em Anastácio. Em 23 de fevereiro de 2019, o pastor Carlos Alberto da Silva, missionário plantador de Igrejas, deixou a Igreja Batista do Centenário em Corumbá - que ele plantou e organizou em 2011 - para assumir a missão de plantar a primeira Congregação de Anastácio.

O trabalho então começou em ju-

nho de 2019. Pastor Carlos Alberto e sua esposa Eliane da Silva iniciaram o trabalho em sua casa. Por um bom tempo, o casal realizou os Pequenos Grupos Multiplicadores nos lares daqueles que eram alcançados nas diversas visitas que fazia.

A CBSM, por meio de sua área de relacionamento e expansão, conseguiu recursos junto a parceiros e comprou dois terrenos para serem o local do futuro templo da pequena Congregação que se formava. Logo em seguida, por meio do Projeto de Construção de Capelas da CBSM, o parceiro americano Ministério BOM, coordenado pelo pastor Walter Ponder, doou à missão um pré-moldado completo e todo o material de construção. Após instalada a estrutura, a Igreja Batista Memorial de Campo Grande fez a obra.

Para glória de Deus, na noite do dia 25 de novembro de 2023, a Missão Batista em Anastácio foi submetida ao

Concílio Examinatório, com a presença do pastor e membros da Igreja-mãe IBMCG -, líderes da denominação na região Oeste do estado e representantes da Convenção Batista Estadual.

A Igreja recebeu aprovação, passando assim a ser denominada Primeira Igreja Batista em Anastácio, com 51 membros fundadores.

Com essa linda história, é possível testemunhar o que Deus tem feito em Mato Grosso do Sul. Com oração, planejamento e muito trabalho, a Convenção Batista Estadual faz missões e as parcerias celebradas com Igrejas, Associações, doadores e voluntários são fundamentais para que esse e outros projetos tenham o mesmo êxito.

Mãos à obra, construindo o futuro, até que Ele venha.

“Porque dEle, e por Ele, e para Ele são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Rm 11.36).

Toda honra e glória a Deus! n

Estado do Espírito Santo recebe unidade de colégio Batista Colégio Batista Brasil faz parte da Rede Batista de Educação.

Billy Graham Rodrigues

pastor; Ministério de Comunicação da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo

A reunião para celebrar a chegada do Colégio Batista Brasil na cidade de Vila Velha - ES, aconteceu no dia 23 de novembro. A sede da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) recebeu vários líderes e pastores, entre eles o diretor Geral do Colégio Batista Líderes do Colégio falaram dos desafios da educação e da alegria de poderem trabalhar no campo Capixaba Brasil, doutor Valseni Braga; o coordenador de Projetos, Claudinei Franzini; e o presidente da Junta de Educação, desafios da educação e da alegria de O Colégio Batista Brasil de Vila em sete estados brasileiros com as pastor Roberto Macharet. poderem trabalhar no Campo Capixa- Velha - ES é uma das 18 unidades da marcas Colégio Batista Brasil e Colégio Os líderes do Colégio falaram dos ba.

Rede Batista de Educação, que atua Batista Mineiro. n

14 O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

PONTO DE VISTA

Os limites da liberdade cristã Marcos Peixoto

pastor (extraído do site www.adiberj. com.br)

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a Igreja de Deus, assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (I Co 10.31-33).

Muitas pessoas tendem a escolher um versículo isolado da Bíblia para meditarem, sem, contudo, levar em conta os versículos anteriores, os posteriores ou até mesmo o capítulo inteiro. Confesso que, durante anos, tenho meditado no verso 31. Ele tem sido um lema para minha vida.

Outro dia, fazendo a leitura com mais cuidado, me deparei com os ver-

sos seguintes dessa porção preciosa da Palavra de Deus: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a Igreja de Deus.” Nesse verso 32, estão contidos todos os viventes da terra.

Os judeus (povo escolhido), os gentios (aqueles que ainda não foram levados a crer) e a Igreja de Deus (a Noiva de Cristo, os Filhos de Deus).

A grande questão é: como posso ser tropeço para as pessoas que nos cercam?

A resposta é simples: cometendo pequenos deslizes ou grandes transtornos.

Mormente, damos destaques aos grandes transtornos, pois causam mais impacto e chamam mais atenção. Entretanto, são os pequenos atos, os pequenos deslizes que causam maior dano. São eles que mais impedem, sorrateiramente, que alguns cheguem ao conhecimento de Cristo e Sua obra redentora.

Todas as nossas ações, boas ou ruins, pequenas ou grandes, refletem positivamente ou negativamente nos que ainda não creram e na própria Igreja de Cristo. Esses deslizes ou transtornos ocorrem por motivos diversos: falta de atenção, distração, falta de discernir as consequências de nossas ações. Tudo isso vai “respingar” nos que não creram e na Igreja.

Como exemplo, podemos citar: o tipo de linguagem, o modo de agir, as reações diante das adversidades, como lidamos com o dinheiro, como tratamos esposa, filhos, colegas de trabalho, como agimos nos negócios…

Esses deslizes, na maioria das vezes, estão em desacordo com a Palavra de Deus.

Tudo isso e tantas outras práticas “inofensivas” podem levar pessoas a prejuízos financeiros, emocionais, mas principalmente ao impedimento de chegarem a Cristo. Cada um de nós dará conta se impedir que alguém che-

gue ao conhecimento de Cristo. Não temos a possibilidade de impedir a ação do Espírito Santo, mas podemos atrapalhar, ser pedra de tropeço, ser mal testemunho para que um pequenino venha conhecer a pessoa de Cristo.

Sigamos o exemplo do amado irmão Paulo: “[...] assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos.” Se em tudo que fazemos buscarmos a glória de Deus, dificilmente seremos tropeço para o judeu, o gentio e para a Igreja. Pelo contrário, como filhos amados do Pai, e seguindo o exemplo de Cristo, sejamos agradáveis a todos.

Não busquemos o nosso próprio interesse, mas o que seja bom, agradável e perfeito, segundo a vontade de Deus.

O fim principal é que, por meio do nosso testemunho de vida, outras pessoas cheguem ao conhecimento do Caminho, da Verdade e da Vida – Cristo. n

Somente a Deus glória Carlos Elias de Souza Santos

pastor da Primeira Igreja Batista de Campo Grande - RJ (extraído do site www.adiberj.com.br)

“Sabemos que Deus, que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará a ele junto com vocês. Tudo isso é para o bem de vocês. E, à medida que a graça alcançar mais pessoas, haverá muitas ações de graças, e Deus receberá cada vez mais glória” (II Co 4.14-15).

O grande guardião da ortodoxia bíblica por todos os séculos é a paixão pela glória e pela excelência de Deus em Cristo. A verdade é que pregar a Escritura é pregar Cristo. Pregar Cristo é pregar a cruz. Pregar a cruz é pregar a graça. Pregar a graça é pregar a justificação - somente pela fé. Pregar a justificação é atribuir o todo da salvação à glória de Deus.

A história da redenção é a história

da glória de Deus. A essência do Evangelho é o resgate da glória de Deus na face de Cristo. Cristo é a única possibilidade de o homem conhecer a glória de Deus. A forma mais gloriosa e final de Deus se revelar, o meio mais completo de revelação é a encarnação do Verbo eterno (João 1.18; Colossenses 2.9; Hebreus 1.1-3). O próprio Jesus Cristo, o Filho eterno encarnado (João 1.1-14), respondendo ao pedido de Filipe, que queria ver o Pai (João 14.8), declarou: “Quem me vê, vê o Pai!” (João 14.9).

Paulo dá um passo além, falando da “luz do Evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Coríntios 4.4). Em seguida, ele afirma que salvação, ou nova criação, consiste em se obter a “iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (II Coríntios 4.6).

Não há uma realidade mais profunda e nenhum valor maior do que a glória de Deus em Cristo. Não há nenhum prêmio e nenhuma satisfação

além disso. A glória de Deus não é um meio para algo maior. Ela é a realidade definitiva, absoluta.

A glória de Deus em Cristo é o que torna o evangelho “Evangelho”. Deus em Cristo - aqui e agora pela graça somente, por meio da fé somente (II Coríntios 5.7), e por toda a eternidade, face a face como Ele realmente é (I Coríntios 13.12) - é a única possibilidade que temos de conhecer e contemplar a glória de Deus.

O que é a glória de Deus? Cada uma das características de Deus, reveladas sobre Si mesmo e por Ele mesmo, faz parte de um todo, que é a glória de Deus – são as pontas brilhantes e gloriosas do mesmo diamante: Deus.

Portanto, falar da glória divina ou pregá-la é anunciar todos os atributos ou qualidades, e as ações motivadas pelos mesmos, conforme Ele mesmo a nós nos revelou, especialmente em Jesus. Que o próprio Espírito Santo tome as obras de Jesus Cristo e as

revele a cada um de nós.

O que precisamos, para contemplar e desfrutar da glória de Deus na face de Jesus Cristo é de um coração e de uma vontade transformados. João chama isto de novo nascimento. “Quem não nascer de novo não verá o reino de Deus [não verá glória!]” (João 3.3).

Portanto, o conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo é obra sobrenatural, milagrosa do Espírito Santo – soprado por Jesus ao pecador (João 20.20) –, que nos regenera e nos faz nascer de novo, coloca em nós um novo desejo e uma nova fé.

Graças a Deus por Jesus Cristo, porque ele morreu como expiação pelos meus pecados, batizou-me com o Espírito Santo (regenerou-me e me fez nascer de novo). Agora, meu coração, pela fé, O enxerga “de modo imperfeito, como um reflexo no espelho”, mas somente até aquele Dia, quando O verei face a face (I Coríntios 13.12). Verei, de fato, a Glória de Deus. n

PONTO DE VISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 17/12/23

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Quando Deus pisca o olho

Maurício Zágari

extraído do site www.adiberj.com.br

Minha mãe foi internada. Apêndice supurado, infecção generalizada, cirurgia de emergência, coma induzido, intubamento. Estado grave. Cada dia, uma tensão; uma expectativa; uma dor; uma, duas, três, muitas lágrimas; incontáveis orações.

O quadro melhora. A esperança vem. Vamos tirar do coma para tentar extubar, diz o médico. Drogas suspensas, tubo tirado, orações esperançosas de gratidão.

Vou visitá-la no CTI. O médico informa que está sedada e não ouvirá nada.

Teimoso, por amor, chego ao lado do leito, a mãe inerte como uma boneca de pano. Olhos fechados. Inconsciente. Mas é quando vem aquela coceira estranha chamada… fé.

Fé que me faz conversar com aquele corpo imóvel e desacordado. Acaricio seus cabelos e seu rosto. Digo palavras de amor. Ponho o áudio da netinha que mandou beijos e do irmão que mora no exterior.

Nenhuma resposta ou movimento.

Imponho a mão sobre sua cabeça e digo que vou orar por ela. Oro. Assim que a oração termina, a boneca de pano abre os olhos com muito esforço e olha para o céu.

“Mãe, você está consciente? Se está entendendo o que estou falando, pisca uma vez”. Ela pisca. Quase choro. Me derramo em palavras de amor, perdão, conexão. Ela responde com piscadelas. Uma para “sim”. Duas para “não”.

Falo tudo o que tinha de falar. Chega o fim da visita. Digo: “Mamãe, te amo. Se você quer me dar um beijo, pisca uma vez os olhos”. Ela pisca uma.

Duas. Três. Quatro. Cinco. Incontáveis.

Rajada de piscadas de olhos. Sou coberto de beijos pelo olhar de amor da mãe paralisada. Saio do hospital com a fé renovada na recuperação.

Ontem, a má notícia. Mamãe tem

piora brutal. Precisa ser reintubada.

Falência renal. Pressão descontrolada.

Infecção hospitalar. A médica pergunta se queremos deixá-la inconsciente até o desfecho ou lutar. Optamos pela luta. Hemodiálise. Traqueostomia, os últimos recursos. Estado gravíssimo.

Não sei se voltarei a falar com ela nesta vida. Mas, se não falar, levarei para sempre na memória o gentil gesto de Deus, que me permitiu ser coberto de beijos por uma mãe que não precisou falar nada para dizer tudo.

Meu irmão, minha irmã, você não está ouvindo mais a voz de Deus?

Então creia: Ele está piscando para você. n

O maior banquete da história Álef Celestino

diácono da Primeira Igreja Batista em Taquaritinga do Norte - PE

Estamos no tempo de preparação para celebrar o Natal. Familiares e amigos se reunirão para essa celebração, cada um escolhe qual prato de comida compartilhará. Alguém vai ceder o local mais amplo para comportar a todos.

Juntam as mesas, levam as cadeiras,

poofs e até os bancos de madeira.

Tudo está combinado, haverá troca de presentes, dedicatórias e muita alegria. Mas temos aqueles que estão em uma situação diferente. Não estão com a família, não têm um contato sequer, não sabem nem se haverá uma refeição nesse dia de celebração. Dois extremos: uns com muito, outros com pouco ou nada. Mas, para esses dois, está disponível o maior banquete da

história. Onde tem espaço à vontade e fartura de verdade.

“O pai, no entanto, disse aos servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa da casa e vistam nele. Coloquem-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.

Matem o novilho gordo. Faremos um banquete e celebraremos, pois este meu filho estava morto e voltou à vida.

Estava perdido e foi achado!’. E começaram a festejar” (Lc 15.22-24).

Há um banquete para você. Talvez, você esteja em uma situação em que não encontra solução. Diante da dor, só consegue enxergar mais dores. Ainda assim, há um banquete preparado para você e há um Pai, o Pai supremo, de braços abertos te esperando para o maior banquete da história.

O maior Banquete da história não será aquele preparado por nós. A mesa já está preparada para nós. n