ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901
Jesus vem, por isso eu vou
Congresso


Louvor, ensino bíblico e desafios contemporâneos marcaram o encontro realizado no Acampamento Batista Fluminense. Confira a matéria na página 10.


Um gestor!
Artigo destaca que o cuidado com o meio ambiente é uma missão espiritual e bíblica Família
perfeita?
Leia reflexão sobre o aperfeiçoamento dos relacionamentos familiares



Maior encontro
Confira mais detalhes sobre a 105ª Semana Batista, que acontecerá em Salvador (BA)
Alerta
Coluna analisa os impactos psicológicos e sociais do uso de bebês reborn por adultos
EDITORIAL

Nesta edição, somos lembrados de que a fidelidade do Senhor se manifesta tanto no passado quanto no presente da nossa caminhada como povo Batista. São muitas as razões para celebrar, refletir e seguir adiante com coragem e propósito. Nosso destaque de capa é o Congresso de Missões da Convenção Batista Fluminense (CBF), realizado entre os dias 30 de maio e 1º de junho no Acampamento Batista Fluminense, em Rio Bonito (RJ). Com o tema “Jesus vem, por isso eu vou”, o evento reuniu centenas de irmãos em uma poderosa imersão missionária. Louvamos a Deus pelo mover espiritual e pelas estratégias renovadas para a evangelização, fruto
O povo Batista em ação
da dedicação do Departamento de Evangelismo e Missões da CBF. Leia na página 10. Também destacamos os 140 anos da Primeira Igreja Evangélica Batista de Maceió - AL. Uma história marcada pela proclamação do Evangelho, discipulado e impacto na comunidade local. A matéria está na página 12. Ainda em clima de celebração, o Lar Batista F. F. Soren completa 83 anos de serviço cristão, sendo instrumento do cuidado de Deus na vida de tantas pessoas. Rendemos graças ao Senhor por essa instituição que honra o nome de Cristo através do acolhimento. Leia a matéria na página 7, espaço da Junta de Missões Nacionais.
Na área musical, destacamos o Congresso Adore Minas, que reuniu 380 participantes em uma programação rica e edificante. Com oficinas teológicas e práticas voltadas para coros, orquestras, bandas, ministérios de louvor e líderes musicais, além de cultos repletos da presença de Deus. Leia na página 8. A expectativa já começa a crescer em torno da 105ª Semana Batista, que será realizada em Salvador - BA, de 19 a 25 de janeiro de 2026. Será um momento singular para os Batistas de todo o Brasil, com louvor, comunhão, adoração e importantes deliberações que fortalecem nossa identidade e missão denominacional. Trazemos informações gerais sobre o evento e,
também, sobre hospedagens, inscrições e muito mais!
Nossas colunas continuam sendo fonte de formação e alerta. Em “Dicas da Igreja Legal”, damos sequência à série “Como blindar a Igreja com um estatuto forte “, um conteúdo essencial para a saúde organizacional das Igrejas locais. Já na coluna “Saúde de Corpo e Alma”, trazemos um tema curioso e atual: “O fenômeno do bebê reborn: a brincadeira está ficando séria”, refletindo sobre os limites entre afeto, saúde mental e consumo.
Cada uma dessas notícias e reflexões aponta para uma verdade: Deus está agindo entre nós. Que esta edição fortaleça sua fé, amplie sua visão e renove sua disposição para servir. n


O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
Fundado em 10.01.1901
INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189
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FUNDADOR
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PRESIDENTE Paschoal Piragine Jr.
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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.
DIRETORES HISTÓRICOS
W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946);
Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)
INTERINOS HISTÓRICOS
Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).
ARTE: Oliverartelucas
IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

Como blindar a Igreja com um estatuto forte (III)

Jonatas Nascimento
Dando sequência à nossa série de artigos, a partir daqui sugiro outras inserções por mim recomendadas. Embora não exigidas por lei, são as que seguem:
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n° 13.709/2018, foi promulgada para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, e a livre formação da personalidade de cada indivíduo. A Lei fala sobre o tratamento de dados pessoais, dispostos em meio físico ou digital, feito por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, englobando um amplo conjunto de operações que podem ocorrer em meios manuais ou digitais. (Fonte: https://www.gov.br).
Afora fakenews e conversas fiadas que circulam nas redes sociais, a preocupação dos dirigentes eclesiásticos faz todo sentido; afinal de contas, essa lei chegou para valer.
Penso que fui um dos primeiros a dar o grito de alerta, mas o fiz em linguagem branda, de forma a não assustar a ninguém. Mas também não queria ver as igrejas vulneráveis, como que dormindo.
Sugeri um texto para fixação em lugares visíveis da Igreja, como também em suas projeções midiáticas, mas, tempos depois, vi o meu modelo ser tão modificado (para não dizer adulterado), ficando pior a emenda do que o soneto.
Hoje, a minha orientação é outra: sugiro que as Igrejas evitem a todo custo a captura de imagens dos participantes do culto, a menos que sejam de costas ou com o rosto embaçado. Contudo, melhor mesmo é evitar fotografias e vídeos do auditório. Afinal, nenhuma igreja vai fechar as portas se não filmar as pessoas adorando.
Já em relação aos participantes diretos, tais como músicos, pregadores, convidados e outros, que assinem, sim, o termo de consentimento antes do início do culto, a fim de que se evitem dores de cabeça lá na frente.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
O objetivo principal do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado
pela Lei Federal nº 8.069/1990, é garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, assegurando seus direitos e deveres, e promovendo seu desenvolvimento pleno. Isso inclui garantir acesso a direitos como vida, saúde, educação, convivência familiar e comunitária, liberdade, respeito e dignidade. (Fonte: IA – Inteligência Artificial)
Estatuto do Idoso
O objetivo do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) é garantir a dignidade, a proteção e os direitos das pessoas com 60 anos ou mais, estabelecendo medidas para garantir que essas pessoas tenham acesso a todos os direitos fundamentais. O estatuto visa proteger os idosos contra negligência, discriminação, violência e outros abusos. (Fonte: IA – Inteligência Artificial)
Estatuto da Cidade
A essência do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) reside na sua definição de diretrizes gerais para a política urbana no Brasil, visando à função social da propriedade urbana e à garantia de um desenvolvimento urbano sustentável e justo. Em resumo, a lei busca organizar o espaço urbano, promover a democratização do acesso à terra, assegurar o bem-estar da população e proteger o meio ambiente.
De que forma essa lei atinge as organizações religiosas?
O Estatuto da Cidade, em seus artigos 36 e 37, aborda o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) como um instrumento de política urbana para avaliar os impactos de empreendimentos e atividades na qualidade de vida da população.
O artigo 36 define que a lei municipal determinará quais empreendimentos e atividades exigirão um EIV para obter licenças ou autorizações.
O artigo 37 detalha que o EIV deve analisar tanto os efeitos positivos quanto os negativos do empreendimento na qualidade de vida da população, incluindo aspectos como equipamentos urbanos, trânsito, segurança e acessibilidade. Nesse sentido, as igrejas são abrangidas por esse diploma legal.
Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD)
A sigla ECAD significa Escritório Central de Arrecadação e Distribuição. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, responsável por arrecadar e distribuir os direitos autorais de música quando tocada publicamente, beneficiando compositores, intérpretes e outros titulares.
Em resumo, o ECAD:
• Arrecada: coleta os valores devidos pela utilização pública de música;
• Distribui: repassa os valores aos titulares (artistas, compositores etc.) registrados nas associações de gestão coletiva;
• Licencia: concede a licença para utilização pública de música.
O ECAD protege os direitos autorais: garante que os artistas sejam remunerados pela utilização de suas músicas.
Valoriza a música: contribui para a sustentabilidade do mercado musical e para o reconhecimento do trabalho dos artistas.
Promove a cultura: facilita a utilização pública de música, garantindo que os criadores sejam remunerados. (Fonte: IA – Inteligência Artificial)
Natureza dos serviços prestados pelos fiéis em espaços eclesiásticos
Acredito que seja em espaços eclesiásticos que se concentra o maior número de voluntários. E o que nos vem à mente neste instante? Se você pensou naquela irmã que atua na cantina, fazendo aqueles belos quitutes, acertou! Ela não trabalha, ela serve.
“Toda e qualquer atividade desenvolvida pelos membros no âmbito da igreja, tais como diaconia, ensino, liderança ou composição ministerial ou departamental, atuação em bazares, cantinas, estacionamentos, motorista de veículos da igreja, terão caráter voluntário e por isso jamais serão objeto de reclamação trabalhista ou qualquer outro direito”.
(Fonte: Cartilha da Igreja Legal, 4ª edição. 2ª tiragem, Ed. All Print. 2024).
É muito recomendável que cada voluntário assine um termo reconhecendo essa condição de não vínculo de emprego com a igreja.
Por fim, embora possa parecer exagero, tenho sugerido a inserção no estatuto de um capítulo ou artigo contendo o seguinte texto:
Da observância e obediências a outras leis e normas
Art..... A Igreja declara conhecer e respeitar leis e normas subsidiárias, no que couber, especialmente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD); o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); o Estatuto do Idoso (EI); Estatuto da Cidade (EC) e a lei que rege os Direitos Autorais (ECAD = Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).
Requisito adicional que deve conter um estatuto organizacional (Art. 54 do CC, IV): IV - a fonte de recursos para a sua manutenção.
Inserções não obrigatórias, mas recomendáveis:
a) Direitos autorais; b) Cláusula de segurança patrimonial em face de divergência doutrinária.
Cláusulas que requerem uma redação mais cuidadosa:
a) Conteúdo discriminatório ou que fira o ordenamento jurídico;
b) Definição do perfil do membro; c) Compromisso do membro, inclusive nas redes sociais.
O que nenhum estatuto deve conter:
a) Definição de prazo para reforma do estatuto;
b) Pastor como presidente, obrigatoriamente;
c) Artigos irreformáveis.
Nas próximas edições trabalharei todos esses pontos.
(Esta coluna é publicada aos primeiros e terceiros domingos de cada mês aqui n’O Jornal Batista). n
Jonatas Nascimento, diácono. Coautor da obra Nova Cartilha da Igreja Legal. WhatsApp: (21) 99247-1227. E-mail: jonatasdesouzanascimento@gmail.com

Velho Homem x Natureza Terrena
Pedro Medeiros extraído do site: www.adiberj.com.br
Os regenerados foram libertos das amarras da perversão, não são mais dominados pelo pecado e nem prisioneiros dele (Romanos 6.14-22). Porém, isso não significa que, neste corpo carnal, as novas criaturas em Cristo já estão completamente livres da presença do pecado ou que são impecáveis. Até porque, a Palavra afirma que se dissermos que não temos pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a Sua palavra não está em nós (I João 1.10).
E, apesar de nosso velho homem, o escravo do pecado, ter sido crucificado, morto, sepultado e extirpado, ainda somos tentados em nossa natureza terrena, que deve ser mortificada. Não estou falando da velha natureza, como algumas versões da Bíblia traduzem no lugar de “velho homem”, mas sim do termo específico “natureza terrena” de Colossenses 3.5. É por meio dela que ainda somos tentados.
“Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com
ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;” (Cl 3.3-10).
Note que, na mesma passagem, há um imperativo para fazermos morrer a natureza terrena (Colossenses 3.5) e um lembrete de que nosso velho homem já foi morto (Colossenses 3.3) e despido (Colosenses 3.9).
Logo, vemos que são coisas distintas. Seria contraditório a Bíblia nos exortar a fazer morrer algo que já foi crucificado, morto e sepultado. Por essa razão, durante o tempo em que estivermos habitando nesses corpos físicos e mortais — ou enquanto Jesus não retornar e nos restaurar em

Quando devemos orar
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Ts 5.18).
Escrevendo aos irmãos residentes em Tessalônica, o apóstolo Paulo recomendou: “Orem sempre e sejam agradecidos a Deus em todas as coisas. É isso que Deus quer de vocês, por estarem unidos com Cristo Jesus” (I Ts 5.18).
Quando problemas importantes
corpos celestiais e glorificados — ainda estaremos sujeitos à sedução da carne.
Dessa maneira, o apóstolo Paulo também escreve na carta aos Romanos que o velho homem já foi crucificado, para que o corpo do pecado seja destruído e inativado constantemente (ato contínuo). O velho homem e o corpo do pecado também são coisas diferentes. Não faria sentido ele escrever que o velho homem foi crucificado para que o velho homem seja destruído. Note: “Sabendo isto: que FOI crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado SEJA destruído…” (Rm 6.6).
Também creem dessa forma Dr. Martyn Lloyd-Jones, John Murray, Sinclair Ferguson e muitos outros
acontecem conosco, no decorrer de nossa existência pessoal, geralmente ficamos muito cautelosos, caso decidamos que precisamos muito da ajuda alheia. Por isso, ainda nos dias de hoje, é válido o convite feito por Jesus a todos os necessitados do poder divino: “Venham a Mim, todos vocês que estão cansados de carregar suas pesadas cargas, e Eu lhes darei descanso” (Mt 11.28).
teólogos e irmãos. Inclusive, indico um livro específico sobre esse assunto. O escritor é nosso amado pastor Glenio Fonseca Paranaguá: “Eu lhes darei um coração novo: Velho homem e Natureza terrena”.
Temos, pela Graça de Deus, mortificado a natureza terrena, (Colossenses 3.5), levando sempre o morrer de Jesus? (2 Co 4.10).
Temos, pelo Espírito, mortificado os feitos do corpo? (Romanos 8.13). Que o Senhor nos mantenha apegados à nossa identificação com o Salvador, agindo pelo poder do Espírito Santo como crucificados para esse mundo e para as nossas vontades e como ressurretos que vivem para Deus em Cristo Jesus (Gálatas 5.2425 / 6.14). n

Nédia Galvão
membro da Igreja Batista do Centenário - Congregação em Areia Branca - SE; capelã escolar; especialista em Ciência da Religião e Bacharel em Teologia
Convido o estimado leitor à reflexão sobre um tema um tanto controverso no nosso meio: a questão ambiental, que tem sido tratada com interesses políticos e como pauta ideológica. Assim, o povo de Deus toma distanciamento da questão ambiental, renunciando à responsabilidade dessa missão de cuidar da criação e do planeta, delegando-a para autoridades governamentais e militantes.
Em Gênesis 1.26-30 está escrito:
“Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os peque-
nos animais que se movem rente ao chão”. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra”. Disse Deus: “Eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes. Elas servirão de alimento para vocês. E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, a todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão”. E assim foi.”
Por sua vez, em Gênesis 2.15 está escrito: “O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo.” Nesse texto, pode-
mos observar que a nossa missão como povo de Deus inclui a administração da criação. Governar e servir à criação é a primeira missão da humanidade, e a questão ecológica não é uma moda ou tendência contemporânea, mas uma missão estabelecida na esfera sagrada.
É sabido que, desde os primórdios, sempre houve culto aos elementos da natureza, e essa prática, que persiste até os nossos dias, talvez gere impedimento para que alguns se relacionem harmoniosamente com a criação. Contudo, não se trata de adorar, mas de cuidar.
A missão do povo de Deus é ampla e diversificada, e inclui cuidar do planeta. Em Romanos 8.20, o apóstolo Paulo diz: “Pois ela (a natureza) foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança.” Aqui, temos retratado que a natureza foi sujeita à inu -
Geração X, Millennials e Geração Z: O desafio da Educação Cristã intergeracional Nem adorador, nem predador; mas, um gestor!
Andreia Cristina Ramos educadora cristã
Vivemos um tempo em que três gerações convivem intensamente nas Igrejas, nas escolas e nas famílias: a Geração X, os Millennials (ou Geração Y) e a Geração Z. Cada uma dessas gerações foi moldada por contextos históricos, sociais e culturais distintos — o que influencia diretamente como enxergam o mundo, se relacionam com Deus e respondem à fé.
Diferenças entre as gerações
Geração X (1965–1980)
Cresceram em um tempo mais analógico e tradicional. Valorizam a estabilidade, o esforço pessoal e tendem a respeitar a autoridade. Na Igreja, costumam ser comprometidos com estruturas, cargos e ministérios. Têm uma fé mais institucional e respeitam as tradições.
Millennials (1981–1996)
Vivenciaram o surgimento da internet, as redes sociais e a globalização. Valorizam experiências, propósito e flexibilidade. São sensíveis a causas sociais e desejam autenticidade na fé. Muitas vezes, questionam estruturas rígidas e buscam um relacionamento mais íntimo com Deus.
Geração Z (1997–2012)
Totalmente imersos no mundo digital desde o nascimento. Têm aces-
so rápido à informação, mas lutam com distrações, ansiedade e uma busca constante por validação. Querem uma fé que seja vivida na prática, que faça sentido no dia a dia, e que dialogue com suas dores e questionamentos.
Como a educação cristã pode alcançar a GERAÇÃO Z?
Diante de um cenário tão diverso, como comunicar o evangelho à Geração Z sem perder a essência da fé cristã? A seguir, sugestões práticas, cada uma fundamentada em versículos bíblicos que podem nortear o educador cristão:
1 - Comunicação visual e interativa “Tua palavra é lâmpada para meus pés e luz para meu caminho” (Sl 119.105). A Palavra de Deus deve ser apresentada como luz em meio à confusão do mundo. Para a Geração Z, isso pode incluir recursos visuais, vídeos, infográficos, jogos educativos e interações digitais que ajudem a ilustrar e fixar a mensagem bíblica com criatividade.
2 - Espaço para perguntas e diálogo “Antes, reverenciai a Cristo como Senhor no coração. Estai sempre preparados para responder a todo o que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (I Pe 3.15). Essa geração valoriza o diálogo. A educação cristã deve promover rodas de conversa,
debates bíblicos e momentos de escuta ativa, sem medo das perguntas difíceis. O objetivo não é ter todas as respostas, mas apontar para Aquele que é a Verdade.
3 - Formação de identidade cristã em um mundo líquido
“E não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, […]” (Rm 12.2). Em meio a tantas vozes e identidades fragmentadas, a educação cristã precisa oferecer à Geração Z uma identidade sólida em Cristo. Ensinar quem eles são aos olhos de Deus é fundamental para combater a insegurança, o medo e a comparação que os afligem.
4 - Conexão com causas e propósito
“Pois fomos feitos por ele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, previamente preparadas por Deus para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Mostrar como o Evangelho transforma a realidade — da escola ao ambiente virtual, das relações à justiça social — faz toda a diferença. A fé não pode ser apenas teoria, mas prática. Ajudar os jovens a descobrirem seus dons e propósito é uma missão da Educação Cristã.
5 - A importância do exemplo e da vivência da fé
“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (I Co 11.1). Mais
tilidade, visto que o pecado original trouxe a morte ao mundo, incluindo toda a criação na maldição. E quando contribuímos diretamente com a devastação da criação, ou quando apenas negligenciamos, nos tornamos predadores.
E não se trata de destruir, mas de gerir o que estou a discutir. Pois, a própria natureza é participante das dores, ansiando pela alegria que lhe é garantida, como está escrito em Romanos 8.21-22: “(...) na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.”
Portanto, da natureza, nem adorador, nem predador; mas, um gestor. A missão do povo de Deus inclui toda a criação. A questão ecológica não é uma pauta política ou ideológica, mas teológica! n
do que belas palavras ou metodologias inovadoras, a Geração Z precisa ver exemplos vivos de fé. Educadores, pais e líderes que vivem o Evangelho com coerência, humildade e amor são os maiores testemunhos que podem receber.
Cada geração tem suas marcas, seus desafios e suas virtudes. A Geração X construiu estruturas. Os Millennials desafiaram o sistema e buscaram propósitos. Agora, a Geração Z clama por sentido, por identidade e por verdade em um mundo fragmentado.
A missão da Educação Cristã é unir essas gerações na mesma fé, com estratégias que respeitem suas diferenças, mas que tenham um único centro: Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13.8).
Se queremos alcançar essa nova geração, precisamos anunciar o amor gracioso de Deus de forma fiel, criativa e relacional — com os olhos no presente, os pés na Palavra e o coração cheio de esperança.
Referência: BARBOSA, Ezequiel Marques. O adolescente da Geração Z e o discipulado cristão. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Teologia) – Faculdade Batista Pioneira, Ijuí, RS, 2021. Disponível em: https://www.batistapioneira.edu.br/ wp-content/uploads/2022/08/TCC-Ezequiel-OK.pdf. Acesso em: 20 abr. 2025. n
A família perfeita existe?

Alan Ponte
membro da Terceira Igreja Batista de Planaltina - DF
“Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu” (Mt 5.48).
É fácil responder essa pergunta, não é mesmo? É só olharmos para nossa casa, para o nosso lar, para a nossa família, que conseguiremos respondê-la instantaneamente. Basta olhar para seu esposo, sua esposa, seus filhos, ou até para si mesmo, que essa pergunta será facilmente respondida com precisão: a família perfeita existe? Não! A família perfeita não existe.
Mas por que a família perfeita não existe? Também é fácil de responder: porque as pessoas que a compõem são imperfeitas. Somos pessoas imperfeitas, cheias de falhas, mas que fazem parte do projeto de um Deus perfeito: a família.
O sonho de Deus para a família, segundo as Escrituras Sagradas, é que o homem e a mulher se unam em uma só carne e vivam um para o outro, e ambos para Cristo. O homem, amando-a como Cristo amou a Igreja, com Seu incontestável amor sacrificial, disposto a se entregar por sua amada. A mulher, andando lado a lado
com seu amor, ajudando, edificando seu lar e amando-o com submissão — submissão essa que não a torna inferior; muito pelo contrário, é uma submissão que garante proteção e segurança. Pois a submissão da mulher ao homem é para que ele a proteja, e não para controlá-la.
Os dois, unidos em amor, multiplicam-se e são agraciados com a herança do Senhor: os filhos. O casal, agora, tem uma missão: ensinar o Caminho em que os filhos devem andar. Assim, a família vai crescendo em conhecimento em Cristo Jesus: filhos honrando pai e mãe, e pais não provocando a ira de seus filhos, assim como Deus ensina em Sua Palavra.
O modelo bíblico de família é lindo e perfeito. Mas por que, quando colocamos a família em prática, tantas vezes o resultado é um desastre? Por causa da nossa imperfeição, da nossa pecaminosidade, da nossa carne, dos nossos desejos imundos, do nosso orgulho e das nossas mágoas.
Considerando que somos imperfeitos e que nossos erros nos afastam do modelo ideal de Deus para a família, o que podemos fazer? Devemos desistir?
Nunca! Jamais! Desistir é uma palavra que não cabe no âmbito familiar. Nunca desista da sua família, nunca desista do seu cônjuge, nunca desista
dos seus filhos.
Por mais que sejamos imperfeitos, isso não nos exime de buscar a perfeição. É assim com a santidade: nós não somos santos (sem pecado), mas o Espírito Santo de Deus nos ajuda a buscar essa santidade — uma vida que agrada a Deus e foge daquilo que O desagrada. Isso se chama processo de santificação. Assim como ser santo está relacionado à busca pela santificação, ser perfeito está relacionado à busca pela perfeição.
Nossas famílias não são perfeitas, mas podem ser muito melhores do que já são. A mudança começa em mim. Eu preciso iniciar a transformação que colocará minha casa nesse processo de aperfeiçoamento, crendo que, dando o exemplo, toda a minha casa será atraída para viver uma nova vida, e uma nova história será escrita em nosso lar.
Em Seu ministério terreno, Jesus foi impecável em todos os relacionamentos. Ele se relacionava com as pessoas com respeito, dignidade, amor, humanidade, compaixão, compreensão, empatia e sensibilidade. Ele tratava todos assim, independentemente de serem leprosos, samaritanos, publicanos, amigos ou inimigos, pessoas boas ou más. Inclusive, o contexto do versículo de Mateus 5.48, onde Ele nos manda ser perfei-
tos como o Pai é, é uma prova disso. Ali, Ele ensina a amar nossos inimigos. Jesus é a nossa maior referência. Ele foi perfeito ao se relacionar, e nós devemos buscar ser perfeitos como Ele foi — e é.
“Não se forma uma família em cima de uma cama, se forma em volta de uma mesa.”
Família é relacionamento, intimidade e comunhão.
A mudança para buscarmos a perfeição em nosso lar começa em nós. O ponto de partida está em como nos relacionamos com a nossa família: como os esposos tratam suas esposas, como os pais tratam seus filhos e como os filhos tratam seus pais. Uma família que se espelha no exemplo de Jesus e busca ser perfeita investe no relacionamento familiar — não para ser melhor do que as outras famílias, mas para ser uma família cujos membros se parecem cada vez mais com Jesus.
Busque aperfeiçoar seu relacionamento com seu cônjuge e com seus filhos. Aperfeiçoem os relacionamentos com as pessoas que cercam sua família. Aperfeiçoem também os relacionamentos com seus irmãos em Cristo.
Que a sua família seja um lar que faça a diferença, e Deus fará da sua família uma referência. n

Lar Batista F. F. Soren completa 83 anos!

Judite Rocha missionária, coordenadora do Lar Batista F. F. Soren
A festa em comemoração pelo aniversário do Lar Batista acontece todos os anos no mês de maio. Ela é conhecida como Festa do Lar Batista e sempre reúne irmãos de diversas Igrejas, parceiros e apoiadores do trabalho. Neste ano, cerca de 2.500 pessoas estiveram presentes na festa, que começou às 16h e se estendeu até as 23h30.
Foi um show de sabores entre as mais de 20 barracas: comida japonesa, delícias de milho, caldos, arroz carreteiro, frango frito e muitos outros pratos. A Larlândia, espaço dedicado às crianças, funcionou com brinque-


dos infláveis, pintura facial e muita alegria.
Nesse dia, aconteceu também o sorteio de prêmios: “83 anos, 83 prêmios sorteados”. Vários estabelecimentos doaram os prêmios para adultos e crianças. No palco, muitas
atrações: banda da Polícia Militar, Coral da Igreja Memorial de Brasília, grupos de igrejas e pessoas adorando ao Senhor!

Muitas igrejas se envolveram para a realização da festa. Foi um grande ajuntamento de pessoas se alegrando por mais um ano de existência do Lar Batista F. F. Soren. Todo o dinheiro arrecadado será investido na melhoria da infraestrutura da instituição. Já são 83 anos amando e cuidando de crianças e suas famílias no Tocantins! n

Adore Minas 2025 promove um encontro com o Deus Insondável
Congresso reuniu 380 participantes.
Kátia Brito
jornalista da Convenção Batista Mineira
O Congresso Adore Minas 2025 foi mais do que um encontro técnico ou musical. Promovido pela Associação de Músicos Batistas de Minas Gerais (AMBMG) e realizado na Igreja Batista do Barro Preto, em Belo HorizonteMG, o evento se tornou uma experiência profunda de adoração, capacitação e comunhão entre músicos Batistas de todo o estado.
Com o tema “Insondável”, o congresso reuniu 380 participantes, entre adultos e crianças, e ofereceu uma programação rica, com 14 oficinas práticas e teológicas, voltadas para coros, orquestras, bandas, ministérios de louvor, teatro e líderes musicais das Igrejas. A estrutura do evento incluiu também dois recitais, com destaque para a participação do grupo Ars Antígua e da Orquestra da Igreja Batista do Barro Preto, além de cultos repletos da presença de Deus.
“O Adore Minas 2025 foi mais que um congresso, né? Foi um encontro transformador com o Senhor, o Deus insondável, aquele cuja glória não cabe nas palavras e cuja graça nos alcança de forma profunda e eterna. [...] A gratidão da nossa associação à Igreja do Barro Preto, ao Ministério das Artes da Igreja, às igrejas do estado e ao apoio da CBM é enorme. Que cada congressista retorne à sua comunidade como reflexo do Deus que escolheu habitar em nós”, comentou Éder Campos, presidente da AMBMG.
A programação foi cuidadosamente pensada para promover não apenas crescimento técnico, mas também espiritual. Os preletores convidados compartilharam palavras edificantes sobre temas como a glória de Deus, a santidade na vida ministerial e o serviço com excelência. A adoração foi conduzida por líderes como Alexandre Magnani, Martha Keila e Tallita Todeschini, que também trouxeram mensagens bíblicas inspiradoras.
“Eu participei da oficina BackVo-


cal, com o professor Fagner Cardoso. Já sou backing vocal há muitos anos, mas aprendi que somos um instrumento — precisamos nos harmonizar para somar. Foi um aprendizado que vou multiplicar na minha igreja”, declarou Eloanda Rodrigues, congressista. O diretor-executivo da CBM, pastor Marcio Santos, esteve presente no congresso e deixou uma palavra inspiradora sobre a importância da música nos cultos Batistas: “A música é uma ferramenta poderosa. Lembro até hoje do hino que tocava quando entreguei minha vida a Cristo. Música toca, transforma, prepara”, declarou.


Para o regente convidado, Urgél Rusi Lóta, que esteve à frente do Grande Coro do Congresso, o evento foi um divisor de águas: “Fui convidado para reger o Grande Coro e tem sido um privilégio enorme. As oficinas, os preletores, tudo contribui para que os músicos desenvolvam ainda mais seus dons nas Igrejas. Uma experiência gratificante.”
O evento também contou com apresentações marcantes de grupos convidados. Um deles foi o Ars Antígua, que trouxe beleza e profundidade à programação: “A música é uma oração. Estar aqui mais uma vez,


agora regendo o Ars Antígua, foi uma honra. Já podemos pensar na quarta temporada”, brincou Hélcio Rodrigues Pereira, maestro assistente do Ars Antígua.
O Congresso Adore Minas 2025 fortaleceu não apenas as habilidades musicais dos participantes, mas renovou o compromisso ministerial de cada um com a adoração verdadeira. A expectativa para o Adore Minas 2026 já está no ar — e, como ressaltou Éder Campos, a missão é que “a música continue ecoando o nome do Deus insondável, em cada igreja, em cada coração”, encerra. n

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
105ª Semana Batista: Salvador receberá maior encontro dos Batistas brasileiros em 2026
Bahia sediou a primeira Assembleia da CBB, em 1907.
Gerência de Comunicação da Convenção Batista Brasileira
Salvador, a capital baiana, será palco de um dos momentos mais importantes para as Igrejas Batistas do Brasil: a 105ª Semana Batista. Promovido pela Convenção Batista Brasileira (CBB), o evento acontecerá entre os dias 19 e 25 de janeiro de 2026 e reunirá irmãos Batistas de todas as regiões do país em uma programação marcada por louvor, adoração, comunhão, deliberações e prestação de contas das ações da denominação.
Com o tema “Somos Um” e a divisa baseada em João 17.11 – “Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós.” – a Semana Batista deste ano retorna a um lugar simbólico na história dos Batistas brasileiros: Salvador foi a cidade onde ocorreu a 1ª Assembleia da CBB, em 1907. As atividades acontecerão entre os dias 21 e 24 no Centro de Convenções Salvador, enquanto as programações das organizações serão realizadas em Igrejas Batistas locais.
A programação da 105ª Semana Batista contará com 10 sessões oficiais, incluindo noites especiais dedicadas a missões, à juventude e à celebração das ações Batistas realizadas ao longo do último ano em diversas áreas ministeriais. Como de costume, a semana será precedida pelos tradicionais encontros Pré-Assembleia, que reunirão diáconos, educadores cristãos, esposas de pastores, músicos, jovens, pastores, mulheres e homens batistas. Esses encontros acontecerão em Igrejas de Salvador e terão inscrições separadas da Assembleia. Participar da Semana Batista é uma oportunidade valiosa para reafirmar a comunhão e a unidade entre os Batistas de todo o Brasil. É também uma ocasião especial para conhecer de perto os projetos que a CBB realiza tanto no Brasil quanto no exterior, além de oferecer capacitação e inspiração para que cada participante possa servir com excelência em sua Igreja local.
As inscrições para o evento já estão abertas e os valores correspondem ao segundo lote, com validade até o dia 30 de novembro de 2025 ou até que as vagas se esgotem. Crianças de 0 a 3 anos têm participação gratuita, embora não haja programação específica ou berçário para essa faixa etária. Para crianças de 4 a 11 anos, a inscrição custa R$ 130,00 e inclui participação na “Semana Kids”, uma programação especial nos dias 21 a 24, em três turnos, com limite de 150 vagas.


A última sessão da programação será a “Noite da Juventude”
Adolescentes de 12 a 16 anos também podem se inscrever gratuitamente, mas sem direito ao kit do Mensageiro, nem à palavra e ao voto na Assembleia. A participação está limitada aos primeiros 150 inscritos nessa faixa. Jovens de 17 a 35 anos contam com duas opções: inscrição no valor de R$ 160,00, com o livro do mensageiro em formato digital, ou R$ 175,00, com o livro impresso. Ambas as opções garantem participação na Assembleia com direito à palavra e voto.
Para o público adulto (acima de 35 anos), a inscrição custa R$ 320,00 com o livro do mensageiro em formato digital, e R$ 350,00 para quem preferir o formato impresso. A inscrição com hospedagem econômica está disponível em todas as categorias, como um item opcional, com o valor de R$ 200,00. A hospedagem econômica será em Igrejas locais, em alojamentos separados para homens e mulheres, com colchão e café da manhã, no período exclusivo de 19 de janeiro e 25 de janeiro de 2026. É necessário levar roupa de cama, toalhas e itens de uso pessoal. Vagas limitadas aos primeiros 300 inscritos.
Não haverá devolução de valores em caso de desistência ou ausência; transferências de inscrição só serão aceitas com antecedência mínima de 30 dias, mediante solicitação formal e aprovação pastoral; e não será possível trocar a modalidade de inscrição após a efetivação. Reembolsos serão realizados apenas em caso de pagamento em duplicidade, mediante comprovação.


A “Semana Kids” acontecerá de 21 a 24 de janeiro, com atividades em três turnos e limite de 150 vagas
Todos os inscritos terão acesso às plenárias, painéis, mensagens e demais programações da Assembleia, mediante uso da pulseira de credenciamento. Jovens e adultos membros de Igrejas Batistas filiadas à CBB, devidamente inscritos, terão direito à palavra e ao voto. Quem não estiver inscrito terá acesso restrito às áreas de expositores e praça de alimentação, inclusive nas noites missionárias.
O pagamento pode ser feito por cartão de crédito, com parcelamento em até oito vezes sem juros (diminuindo o número de parcelas a partir de julho de 2025), boleto bancário à vista ou PIX. Um recibo com o CNPJ da CBB será gerado no nome do participante, mas não será emitida nota fiscal.
Expo Semana Batista
Durante o evento, de 21 a 24 de janeiro, ocorrerá a Expo Semana Batista, uma feira com mais de 2.500 m² e cerca de 80 estandes, oferecendo produtos, literatura, recursos ministeriais, serviços e soluções para igrejas. Quem desejar expor na feira pode entrar em contato via e-mail (atendimento@batistas.com) ou WhatsApp (21 2157-5557),
Operadora oficial
A operadora oficial da Semana Batista será a Master Class Eventos e Viagens, que oferece pacotes completos com hospedagem, passagens,
traslados e passeios, além de opções de parcelamento. Para mais informações entre em contato via WhatsApp: (51) 9493-2553
Caravanas
Diversas caravanas também estão sendo organizadas por Igrejas e associações em todo o país. Monte a sua também.
Mais informações
E-mail: atendimento@batistas.com WhatsApp: (21) 2157-5557
Com um olhar atento à acessibilidade, o evento oferecerá interpretação em Libras, material com fonte ampliada, além de escadas rolantes, elevadores e assistência para pessoas com dificuldade de locomoção. Ao se inscrever, o participante pode sinalizar sua necessidade específica para que tudo esteja preparado com antecedência.
Salvador espera por você! Não perca a oportunidade de viver esse momento de unidade, comunhão e missão ao lado de irmãos de todo o Brasil. Garanta já sua inscrição e prepare-se para uma semana inesquecível!
Inscreva-se: www.bit.ly/semanabatista2026
Mais informações
E-mail: atendimento@batistas.com
WhatsApp: (21) 97880-3702 n
Congresso de Missões inspira e mobiliza os Batistas fluminenses
Participantes refletiram no tema “Jesus vem, por isso eu vou”.

Pr. Fernando Brandão, diretor-executivo da CBB


Momento de oração pelos vocacionados à missão
Rodrigo Zambrotti pastor, coordenador de Comunicação da Convenção Batista Fluminense
Entre os dias 30 de maio e 01 de junho de 2025, o Acampamento Batista Fluminense, em Rio Bonito - RJ, foi palco de um dos eventos mais aguardados do calendário missionário: o Congresso de Missões da Convenção Batista Fluminense (CBF). Organizado pelo Departamento de Evangelismo e Missões, o congresso reuniu centenas de irmãos e irmãs em uma imersão espiritual e estratégica sob o tema “Jesus vem, por isso eu vou”, inspirado em Atos 1.8.
O congresso foi marcado por mo-
mentos de louvor conduzidos por Bernardo Cunha e pelo Ministério
Johnes e Paola, que levaram os participantes a uma profunda adoração e reflexão sobre o chamado missionário.
As plenárias contaram com a ministração do pastor Fernando Brandão, diretor-Executivo da Convenção Batista Brasileira (CBB); Raphael Abdalla, pastor da Primeira Igreja Batista de Guarapari - ES e Presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES); pastor João Marcos Barreto Soares, diretor-executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM); pastor Walter Acosta, diretor Regional para a América Latina do

Irmã Noêmia, veterana participante no Congresso de Missões, também esteve presente
programa Além do Sucesso, de John C. Maxwell.
Além das plenárias, o congresso ofereceu salas de oração e painéis temáticos com missionários, abordando assuntos relevantes e desafiadores para a obra missionária atual.
Um chamado à ação
O tema “Jesus vem, por isso eu vou” serviu como um poderoso lembrete da urgência da missão e do compromisso dos Batistas fluminenses em proclamar o Evangelho até os confins da terra. O congresso reforçou a importância de cada crente assumir seu papel na missão de Deus, seja
indo, orando ou contribuindo. O Congresso de Missões 2025 foi mais do que um evento; foi um marco na caminhada missionária da Convenção Batista Fluminense, renovando o compromisso com a Grande Comissão e inspirando uma geração a viver com propósito e paixão pelo Reino de Deus.
Reconhecemos e agradecemos a Deus pela liderança do pastor Daniel Martins Cunta à frente do Departamento de Evangelismo e Missões (DEM) da Convenção Batista Fluminense. Sua direção tem sido marcada por uma visão estratégica e um compromisso inabalável com a expansão do Reino de Deus no estado do Rio de Janeiro. n
Com apoio da CBESP, Igreja abre congregação em Ponte Gestal - SP
Missionários CBESP trabalham nessa cidade.
jornalista da Convenção Batista do
de São Paulo
Com apoio da Convenção Batista do Estado São Paulo (CBESP), a Igreja Batista Canaã inaugurou com celebração de ações de graças no sábado, 31 de maio, a Congregação Batista em Ponte Gestal, cidade localizada no interior paulista de mesmo nome. O trabalho conta com atuação do casal Aline Assis e Luís Carlos, missionários CBESP que estão à frente da Primeira Igreja Batista em Cardoso, município na região.
“Traz grande alegria ver o trabalho frutífero do Luís e da Aline, em Cardoso, e agora em Ponte Gestal. Esse casal e também os demais missionários CBESP são bênçãos nos campos paulistas. Nós louvamos

muito a Deus pela visão das nossas igrejas de alcançar o estado de São Paulo, como vem fazendo a Igreja Batista Canaã’, disse pastor Alípio Coutinho Jr., diretor executivo da CBESP.
A cerimônia de abertura da frente missionária pontes-gestalense teve a participação de integrantes da asso-
ciação regional batista (Associação Batista Grandes Lagos) e também de membros da IB Canaã, entre eles, o pastor Marcelo Longo, titular da Igreja na capital, e presidente do Lar Batista de Crianças -organização que atende crianças e adolescentes órfãos e carentes -, e 3º vice-presidente da CBESP.
Cidade de Ponte Gestal recebe primeira congregação Batista
Na solenidade, a área missionária dos Batistas no estado paulista foi representada pelo pastor César Soares, coordenador CBESP Missões. “Mesmos os irmãos que não puderam participar da caravana de 8 horas de viagem, eles contribuíram como verdadeiros pilares missionários, sustentando em oração e com doações de brinquedos, bonecas, bolas, alimentos, passagens, almoços e muito mais”, disse o missionário Luís. Destacando a campanha CBESP Missões 2025 “Somos um no amor de Jesus”, Aline e Luís mencionaram também alegria pelos cerca de 60 voluntários que atuaram em ação evangelística com crianças, adolescentes e adultos na região e estiveram também no culto de inauguração. n
Pedro, Clara, Mateus, Filipe e Sara Lourenço
missionários na África Ocidental
“Por acaso não é verdade que dois passarinhos são vendidos por algumas moedinhas? Porém nenhum deles cai no chão se o Pai de vocês não deixar que isso aconteça” (Mt 10.29 – NVI)
O início das chuvas aqui na África Ocidental é anunciado por intensas e fortes tempestades de areia, mas a resiliência dos passarinhos de nossa casa nos inspira a pensar neste verso e no trabalho que está sendo realizado com muito carinho. E sob essa inspiração, compartilhamos as notícias deste mês, desejosos de que estas venham a ser uma bênção para sua vida!
Etnias não alcançadas e expostas à perseguição
O dia do sacrifício islâmico, chamado de Tabaski, aconteceu na sexta-feira, dia 6 de junho. O clima nos países muçulmanos fica mais tenso, e entre os extremistas ouvem-se barbaridades que são cometidas em nome do que eles chamam de Jihad (guerra santa).
Deus tem nos dado poder para trazer Sua Palavra a povos extremamente hostis ao Evangelho. Wolof, Serê, Diula etc. foram as etnias com as quais estivemos em contato no começo de maio, ensinando como aplicar a Bíblia em contextos de extrema perseguição e de pouco acesso ao Evangelho. Nesta ocasião, tivemos 20 irmãos, líderes
Vivendo a Missão Entre Povos não Alcançados
e pastores engajados, e, como sempre, a gente saiu muito mais encorajado e abençoado do que eles, que, com uma sede imensa, nos interpelam.
Alguns são levados diariamente diante de líderes islâmicos e feiticeiros para exporem o porquê de sua fé em Cristo. Outros foram expulsos de suas famílias e oram para poder, um dia, voltar e testemunhar aos seus.
A partir de 16 de junho, estarei em contato com pelo menos mais três etnias sem acesso ao Evangelho e vivendo sob intensa perseguição. Uma delas é o berço do Vodu, uma religião tradicional muito presente aqui na África Ocidental. Profundamente enraizado nas comunidades e passado de geração em geração, o Vodu mistura elementos espirituais, culturais e até medicinais da tradição africana. Ele baseia-se na crença em um deus supremo e em diversos espíritos (chamados voduns), que controlam aspectos da natureza e da vida humana. Sua prática inclui rituais com danças, tambores, sacrifícios e consultas a líderes espirituais, sendo um sistema complexo que representa um grande desafio para a proclamação do Evangelho.
No meio disso, somente o Espírito Santo para nos dar uma palavra certa de consolo e encorajamento.
Louvamos a Deus pelas oportunidades de passarmos tempo juntos, nos debruçando em Sua Palavra!
Grande susto e combate
Em Pabré, local onde estão os refugiados internos e funciona nossa

“Tenda de Brincar”, o pastor Paul, que nos tem acolhido, foi atropelado por um caminhão. Foi um tremendo milagre ele ter sobrevivido! Infelizmente, ele teve várias fraturas — a mais grave foi uma fratura exposta na coxa, que só pôde ser tratada através de cirurgia. Os custos foram altos, mas louvamos a Deus, que está cuidando de Seu servo, e sua recuperação está se encaminhando. Ore por ele, por favor.
Avanços esperados
Temos vários desafios, principalmente nestes próximos dois meses. Julho é o final do ano letivo aqui no país em que estamos. No trabalho, temos o desafio de encaminhar todo o planejamento referente ao ano de 2026. Ao que tudo indica, será o ano para concluirmos e revisarmos o Novo Testamento na língua Marka, nosso projeto de tradução da Palavra de Deus para esse povo.
Iniciaremos as unidades de alfabetização pelo país e carecemos de oração e estratégia nesse sentido. Na Tenda de Brincar, avaliamos a conti-
nuidade do projeto, tendo em vista que o principal sonho das famílias refugiadas é poderem retornar às terras que foram obrigadas a abandonar por conta dos terroristas e da guerra. Alguns ainda tentam, mesmo que de forma remota, o ingresso à escola pública. Para esse período, encorajamos a igreja local a atuar com clubes e evangelismo, no intuito de que estas crianças recebam também o Evangelho, além dos cuidados já oferecidos no projeto.
Em meio a todos esses trabalhos, nossos filhos também estão sob avaliações para a conclusão de mais um ano escolar no mês de julho. Os desafios, por serem estrangeiros, são enormes — eles também carecem de orações! O novo ano letivo se inicia em setembro.
ORE
• Agradecendo o privilégio que Ele nos dá de permanecer n’Ele diante dos ministérios a nós confiados;
• Pelo livramento e a recuperação do Pr. Paul;
• Por todo o planejamento para este fim de ano letivo, acontecendo agora em julho;
• Pelo encerramento do ano escolar de nossos filhos e os novos desafios que se iniciarão no mês de setembro. Louvamos a Deus por Sua eterna e doce Palavra, que nos orienta e nos leva a permanecer firmes diante dos desafios aqui citados. E agradecemos a você que nos acompanha nesta missão!
Forte abraço. n
Alcançando Corações na Letônia
Pr. Hans e Elaine Behrsin missionários de Missões Mundiais na Letônia
“Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti” (Sl 56.3),
Fomos surpreendidos por um testemunho que nos tocou profundamente. Uma mulher, atendida pela missionária Elaine há cerca de dois anos, compartilhou sua história em uma revista de circulação nacional. Neste testemunho, relatou sua jornada antes de passar por uma cirurgia de redução de estômago e mencionou diversos profissionais que a ajudaram nesse período. Contudo, o impacto mais significativo, segundo ela, veio através do trabalho da Elaine. A irmã destacou como, através de oração, leitura da Bíblia e aconselhamento, encontrou paz e confiança. Foi emocionante ver

como Deus usou a situação para tocar tantas vidas!
Após a publicação da matéria, outra mulher entrou em contato conosco, compartilhando que seu marido também está se preparando para a mesma cirurgia e, ao ler o testemunho, sentiu-se motivada a buscar ajuda. Tivemos a oportunidade de conversar com ela, orar juntos e oferecer orientação. Foi um momento especial em que, mais
uma vez, vimos Deus agindo e trazendo esperança para uma família em busca de paz.
Além disso, recebemos a inesperada ligação de uma senhora, de 86 anos, que, ao ler a mesma revista, sentiu o desejo de conversar sobre o sentido da vida. Durante o encontro, conversamos profundamente sobre o que Jesus fez por nós e como a vida cristã é uma jornada de fé e obras. Foi um tempo precioso de reflexão e aprendizado. Ao final, oramos juntos e ela saiu renovada, com um novo entendimento sobre sua fé.
Estes momentos nos lembram que, mesmo em meio aos desafios do campo missionário, Deus continua agindo de maneiras surpreendentes! Somos gratos por cada pessoa que Ele coloca em nosso caminho e por cada oportunidade de compartilhar Sua palavra e amor.
Agradecemos imensamente por suas orações e apoio contínuos. Que o Senhor continue abençoando você que caminha conosco nesta missão. É um privilégio servir e saber que contamos com parceiros fiéis, como você, na obra de Deus!
ORE
• Agradecendo a Deus os testemunhos e o impacto do ministério missionário da Elaine;
• Pelas pessoas que procuraram ajuda, especialmente pelas famílias que passam por momentos difíceis
• Pela senhora de 86 anos, para que sua nova compreensão da fé a leve a uma vida mais plena em Cristo;
• Por nós, para que Deus continue nos dando sabedoria e força para ser instrumentos de Sua paz e consolo. n
MCM da PIB em Heliópolis, em Belford Roxo - RJ, completa 72 anos de organização

Mulheres Cristãs em Missão (MCM) da PIB em Heliópolis, em Belford Roxo - RJ
Aliomar Cesario Roza membro da Igreja Batista Central em Andrade de Araújo, em Belford Roxo - RJ
As Mulheres Cristãs em Missão (MCM) da Primeira Igreja Batista em Heliópolis, em Belford Roxo - RJ, celebrou 72 anos de organização com um
Celebração destacou a importância de “Servir”.
Pra. Sheila Boechat e irmã Gabriela Sermoud Porto, coordenadora da MCM local
culto de gratidão a Deus realizado no último dia 31 de maio. A Igreja é pas toreada pelo pastor Davidson Pereira Freitas.
O culto foi conduzido pela coorde nadora da MCM local, irmã Gabriela Sermoud Porto, que está à frente da organização há 15 anos. Com o tema

“Servir”, a programação contou com a participação do ministério de louvor da Igreja, de Amigos de Missões e das
A mensagem da noite foi ministra da pela irmã Andréa Nunēz, da Igreja Batista Central em Andrade de Araújo, A MCM Belforroxense agradece a Deus pela vida das irmãs que, ao longoção de missões e à proclamação da Palavra de Deus e às novas gerações. Agradece também à Igreja local pelo

Primeira Igreja Evangélica Batista de Maceió - AL comemora 140 anos de história
PIB Maceió é a primeira Igreja evangélica Batista em solo alagoano e a terceira mais antiga do Brasil.
Chrystiane Gonçalves Nunes jornalista
A Primeira Igreja Evangélica Ba tista de Maceió - AL comemorou 140 anos de existência em maio. Para marcar esse novo tempo de graça e celebração, a programação, que se es tendeu de sexta-feira (16) a domingo (18), contou com a presença do pastor Ney Ladeia, da PIB da Flórida (EUA), como mensageiro, e com as partici pações musicais do cantor Alexandre Magnani e do Coral da Igreja Batista do Farol.

“Uma festa de adoração pelos feitos do Senhor, com a conversão de vidas, batismos e a alegria de, ao longo de 14 décadas, poder testemunhar a proclamação do evangelho de Cristo e a transformação de vidas”, disse Anderson Nunes, pastor presidente da PIB Maceió.
Um dos momentos mais emocionantes foi a homenagem ao legado de fé dos irmãos com mais de 40 anos de caminhada na Igreja, que receberam uma medalha de gratidão das mãos das crianças, representando a nova geração. Além disso, foram realizados diversos momentos de aprendizado

Uma grande festa de adoração celebrou os 140 anos de existência da Primeira
por meio de oficinas com temáticas variadas, como inteligência artificial, acessibilidade, relacionamentos e saúde mental, com a participação de especialistas e profissionais da área.
A PIB Maceió é a primeira igreja evangélica batista em solo alagoano e a terceira mais antiga do Brasil. Fundada no dia 17 de maio de 1885, com 10 irmãos de fé sob a liderança do ex-padre, pastor Antônio Teixeira de Albuquerque, a Igreja já organizou mais de 27 novas Igrejas e Congregações ao longo dos anos.
Uma Igreja que se mantém firme na obra missionária por meio do incenti-

Pr. Ney Ladeia, da PIB da Flórida (EUA), foi o mensageiro
vo e apoio a novos obreiros, da parti cipação nas campanhas de missões e de projetos sociais como o Pão da

Vida, Dorcas, Geração Futuro e ações evangelísticas tanto na capital quanto nas cidades do interior. n

A importância do Espírito Santo na vida da Igreja (Apocalipse 3.1-2)
José Manuel Monteiro Jr. pastor, colaborador de OJB
Aprendemos em Apocalipse que o Cristo Glorificado se apresenta a cada Igreja de acordo com a sua necessidade. Para a Igreja morta em Sardes, Jesus se apresenta como aquele que tem os sete Espíritos de Deus – que tem o poder de resgatar os crentes da morte para a vida. De igual forma, temos no contexto atual da Igreja crentes mortos, apáticos, que carecem, necessitam da ação do Espírito de Deus em suas vidas. O Espírito Santo dá vida à Igreja, e era exatamente dessa vida que o povo de Sardes precisava. Por que carecemos do Espírito de Deus no contexto da Igreja? Vamos elencar alguns pontos para a nossa reflexão.
Em primeiro lugar, precisamos da ação do Espírito... Para não vivermos na hipocrisia (Apocalipse 3.1). A Igreja é repreendida por Cristo por viver uma situação contraditória: a vitalidade exterior disfarça morte espiritual interior. Sardes tinha nome –mas não tinha vida. Podemos dizer que eles viviam de aparência. Externamente mostravam uma fachada interessante – mas por dentro estavam mortos. Uma das coisas que mais
abominam ao Senhor é a hipocrisia religiosa. Jesus foi mais duro com os hipócritas do que com os ladrões e as prostitutas. A razão para tal dureza com os hipócritas – é que eles aparentavam qualidades que não possuíam – tal como os irmãos da Igreja em Sardes.
Inúmeras pessoas hoje estão longe do evangelho e da Igreja – justamente por conta de nossa hipocrisia. Dentro do contexto religioso aparentamos uma coisa – e no dia a dia – longe dos portões da igreja – agimos contrário a tudo que aparentamos na Igreja. Quando não vivemos aquilo que pregamos – fazemos com que o nome do Senhor seja blasfemado – como Paulo bem pontuou na sua carta aos irmãos de Roma.
Em segundo lugar, precisamos da ação do Espírito... Para não sermos crentes apenas nominais (Apocalipse 3.1). O que podemos perceber é que na Igreja em Sardes – a fé era apenas nominal. Eles pertenciam a Cristo somente no nome – e o negavam em sua prática. Muitos em Sardes tinham o nome do rol de membros da Igreja – mas não o tinham no rol do livro da vida do cordeiro. Podemos dizer que em Sardes – havia muitos convencidos, mas não convertidos. O mis-
sionário brasileiro no oriente médio Osni Ferreira diz: “Cristãos nominais são aqueles que nunca se arrependem dos seus pecados, não crescem na fé, não experimentam mudanças em suas vidas”.
Em terceiro lugar, precisamos da ação do Espírito... Para desfrutarmos de sua plenitude (Apocalipse 3.1). Para uma Igreja morta – pior, para uma Igreja que não conseguia perceber seu estado de morte – a única alternativa era a plenitude do Espírito. É isto que significa a expressão – “sete Espíritos de Deus”. A plenitude do Espírito Santo é = ser cheio do Espírito Santo de Deus. Não temos como desempenhar o nosso chamado de filhos que glorificam o Pai sem o enchimento do Espírito.
Quando estamos cheios do Espírito – entregamos a Jesus todas as áreas de nossa vida. Quando nos rendemos a Cristo em tudo, somos moldados pelo Espírito Santo e nos tornamos mais parecidos com nosso Salvador. O saudoso pastor e escritor Isaltino Gomes Coelho Filho diz: “Ser cheio do Espírito não significa ter uma fatia maior dele em nós, mas sim ele possuir mais de nós. Significa deixá-lo agir em nossa vida, dominando mais e mais nosso querer”.
Em último lugar, precisamos da ação do Espírito... Para nos manter vigilantes (Apocalipse 3.2). A razão da morte espiritual é ocasionada pela falta de vigilância. Quando não há vigilância – abre-se a porta para o inimigo de nossa alma. O apóstolo Pedro afirma que o diabo anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.
Jesus diz que devemos vigiar e orar para evitar o fracasso espiritual e ficar distante do pecado. Sê vigilante – é a mensagem de Jesus a nós. É com ação do Espírito Santo em nossa vida que conseguiremos nos manter alertas e vigilantes. Precisamos da ação do Espírito para que consigamos vigiar a nossa boca. De nossa boca podem proceder palavras de bênção, mas também palavras de maldição. Precisamos rogar a Deus que nos dê uma capacidade especial de vigiar nossas palavras (Salmos 141.3).
A solução para a Igreja modorrenta de Sardes era ser avivada pelo Espírito de Deus. Creio piamente que carecemos também ser avivados pelo Espírito de Deus para que proclamemos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a luz com ousadia e poder. Que assim seja, para a glória de Deus Pai! n
A necessidade de igrejas santificadas e centradas em Cristo
José Marcos de Azevedo Abreu Júnior
aluno em Ministério Pastoral pelo Seminário Batista de Niterói, membro da Primeira Igreja Batista em Zumbi, São Gonçalo-RJ
Na epístola de Paulo aos Efésios e em Atos 19 e 20, há um relato da apresentação do evangelho no contexto de Éfeso, como sendo a mensagem de salvação, redenção, ressurreição e exaltação do Senhor como temas marcantes, e ainda, o papel do Espírito Santo que habita naqueles que creem em Cristo, o que resulta nos dons ora dados a Igreja para sua provisão e crescimento.
É mediante esta Boa Notícia, que não é apenas uma mera mensagem introdutória ao cristianismo, ao contrário é a mensagem do Cristianismo e o cristão faria bom proveito em dar sua vida em busca de conhecer a sua glória e fazê-la conhecida.
Portanto, esse foi o modo de Paulo
apresentar em todas as suas epístolas, quando demonstra que Jesus Cristo é a nossa única esperança, nossa glória e magnífica obsessão. Ele é tudo em tudo.
Percebe-se em alguns contextos evangélicos contemporâneos uma atitude antibíblica, onde alguns ministros e ou pregadores encorajam a “plateia” a orar convidando Jesus para entrar em seu coração, quando ao contrário é deixar o mundo de lado e abraçar plenamente as reivindicações do Senhor Jesus, pois o indivíduo que houve a Boa Nova da salvação e confia exclusivamente na Pessoa e obra de Cristo, é aquele que nasceu de novo (João 3:3-6), e agora está vivo e apto a segui-lo de forma correta, pois é justo diante de Deus, já que recebeu a justiça de Cristo.
Desse modo, a mensagem do evangelho é fundamental a toda a humanidade, pois ela apresenta a verdade acerca da condição humana e também o caráter Santo de Deus,
onde o homem é parte integrante dessa criação, o que derruba a tese do ser humano ser uma máquina de uma engrenagem, um animal ou “peões do universo”.
O ser humano na verdade é imagem e semelhança de Deus, conforme ensina Gênesis 1.26-27, criados por um Deus amoroso que se relaciona com a sua criação e os conhece à luz de Mateus 10.28-31, o Deus que e os livra da morte eterna.
É a mensagem que deve estar em nossos lábios, púlpitos, vielas, pelo mundo, uma vez que, o evangelho é a única mensagem a ser pregada numa época tão marcada pelo relativismo, individualismo, egocentrismo, entre outros “ismos”.
A jornada de nossas Igrejas e pastores redundam no dever de sermos expositores bíblicos, apologistas, qualificados ao ministério e não menos importante, nascidos do alto, com a paixão em pregar esta gloriosa mensagem, pois em relação ao ministério tal obra não é uma profissão, mas uma paixão aliada a dependência de Deus. Portanto, o pecado é algo terrível que afetou não só a humanidade, mas a criação, logo a mensagem do evangelho é crucial a todo que está em densas trevas, pois só assim o ser humano é restaurado a cumprir seu papel como parte da criação de Deus. n
Em relação ao pecado que em nossos dias têm se tornado cada vez mais abrandado, como um mero “erro” o que obscurece suas consequências e efeitos na vida do ser humano, sendo crucial ao ministro do evangelho apresentá-lo como algo muito sério e que traz consequências graves como: o desfavor de Deus, a culpa, a justa punição, a morte. Já em relação a seus efeitos a escravização que afeta muitos relacionamentos humanos, a fuga da realidade, o autoengano, a inquietação e o egocentrismo que tanto afeta nossa sociedade.
O fenômeno do bebê reborn: a brincadeira está ficando séria

Pr. Ailton Desidério
Reportagem do site da CNN informa que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial; a proposta aprovada pelos vereadores prevê que a data seja comemorada anualmente no dia 04 de setembro. A justificativa do nobre vereador, autor desse projeto esdrúxulo — para não dizer outra coisa —, é que: “O nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn. Porém, seus filhos são enviados por cegonhas — sendo esse o nome conferido às artesãs que customizam bonecas para se parecerem com bebês reais.” (Fonte: https:// www.cnnbrasil.com.br/politica/camara-municipal-do-rj-aprova-dia-da-cegonha-reborn-no-calendario-oficial/) Mas, no dia 02 de junho, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, vetou a criação do Dia da Cegonha Reborn. E fez a seguinte postagem na mídia social: “Com todo respeito, mas não dá”. Um pouco de bom senso não faz mal a ninguém — especialmente àqueles que possuem a grande responsabilidade de legislar e governar uma cidade como a do Rio de Janeiro.
No entanto, a simples divulgação da notícia sobre os bebês reborn gerou uma enxurrada de comentários, tornando-se febre nas redes sociais. Por exemplo, uma matéria publicada no site G1 afirma: “É #FATO: Mãe de bebê reborn recorre à Justiça após ter licença-maternidade negada na Bahia.” (Fonte: https://g1.globo.com/ fato-ou-fake/noticia/2025/06/02/e-fato-mae-de-bebe-reborn-recorre-a-justica-apos-ter-licenca-maternidade-negada-na-bahia.ghtml)
Um fato curioso é que os bebês reborn não são baratos. Alguns, de tão bem elaborados que são, chegam
a custar mais de 9 mil reais. Quem poderia imaginar que uma simples brincadeira de criança — como brincar de boneca — tomaria um rumo tão inesperado em nossos dias? Será que estamos diante de um simples modismo ou trata-se de algo mais sério, como um novo sintoma de adoecimento mental contemporâneo?
Segundo o psicanalista e pediatra inglês Donald W. Winnicott (1896–1971), o ato de brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Brincando, a criança elabora sua realidade interna. Mas e quando o que deveria ser uma brincadeira de criança se transforma em uma “brincadeira séria” de gente grande, de adultos?
Alguns psicólogos afirmam que o bebê reborn pode ser um recurso terapêutico útil para lidar com perdas e a solidão. Estaríamos, então, diante de uma nova técnica no cuidado psicológico, aplicando aos adultos os métodos lúdicos utilizados no tratamento psicológico das crianças?
Agarrar-se a um objeto representativo seria uma forma legítima de elaborar emoções ou apenas uma fuga da realidade?
Será que a febre do bebê reborn entre adultos pode ser vista como uma forma de alienação do sofrimento psíquico por meio da ilusão?
Seria o bebê reborn um novo tipo de analgésico emocional, que, se por um lado alivia o sofrimento psíquico por meio de um objeto substitutivo, por outro lado deixa a ferida emocional aberta?
Se este for o caso, o bebê reborn, antes de ser apenas uma obra de arte, não seria também um modo totalmente indevido de lucrar com o sofrimento alheio?
Enfim, são muitas questões sobre as quais precisamos refletir à luz desse novo fenômeno social.
Mas, uma coisa é certa. Não é correto afirmar que mulheres adultas que gostam de bonecas do tipo bebê reborn sofrem de algum transtorno psicológico. Segundo o psicólogo Marcelo Santos, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o primeiro passo para tratar do tema é evitar julgamentos e diagnósticos precipitados. Ele diz: “Não dá para ‘patologizar’ automaticamente. É importante analisar quais são os contextos e as motivações que estão por trás desses comportamentos.” (Fonte: https://noticias.uol.com. br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/05/15/a-moda-do-bebe-reborn-hobby-ou-problema-de-saude-como-diferenciar.htm)
Mas, não podemos ignorar o fato de que a forma como algumas mulheres se relacionam com esses bonecos — que, sem dúvida, são verdadeiras obras de arte — pode apresentar traços de um certo adoecimento psíquico. É nesse sentido que digo que o que era para ser uma brincadeira de criança, está se tornando algo sério entre os adultos.
Mas essa questão é mais séria do que podemos imaginar. Pelo o que já li está crescendo também a fabricação dos “adultos reborns”, com características bem realistas. E ao comprar um “adulto reborn”, o cliente poderá escolher características bem específicas, como: detalhes do rosto, do corpo e até das partes íntimas – a principal finalidade desse boneco adulto, que pode custar mais de 50 mil, é oferecer satisfação sexual.
Se minha avó ainda estivesse viva, provavelmente exclamaria: “Isso é coisa do demônio. Jesus está voltando!”. Mas, gostemos ou não, essa é a realidade de um mundo em constante mutação — um mundo que subverte costumes, reinventa práticas e inaugura novas formas de relacionamen-
to marcadas pela virtualidade e pela impessoalidade. Nesse cenário, surgem também novas expressões de sofrimento psíquico, que refletem o mal-estar de uma era acelerada, impessoal e desconectada de vínculos reais.
À primeira vista, o bebê reborn , pode parecer apenas uma evolução sofisticada da boneca tradicional — um brinquedo hiper-realista que encanta pelo detalhamento. No entanto, o uso que vem sendo feito por algumas mulheres adultas revela algo mais profundo: uma tentativa simbólica de preencher ausências, reelaborar traumas ou exercer formas de afeto que a vida real não permitiu.
Nesse sentido, o bebê reborn deixa de ser apenas um objeto lúdico e passa a representar uma válvula de escape emocional. Uma brincadeira de criança que está se tornando muito séria.
Tanto o bebê como o adulto reborn apontam para uma sociedade que, ao mesmo tempo em que oferece alternativas para o cuidado da saúde mental, denuncia o esgarçamento dos vínculos afetivos, a solidão humana e a dificuldade crescente de elaborar a dor psíquica, recorrendo à fantasia ou à simulação.
O fenômeno do bebê reborn nos convida a uma reflexão que vai além da curiosidade estética ou do julgamento moral. Ele é um sintoma. Um retrato delicado de um tempo em que o afeto precisa ser manufaturado e em que o cuidado das questões emocionais e psíquicas tende a ser resolvido de modo isolado, silencioso, previsível e controlável como, por exemplo, com os bonecos de silicone. n
Ailton Gonçalves Desidério Psicólogo clínico e palestrante Pastor da PIB do Lins - RJ Email: desiderioailton@gmail.com
