OJB EDIÇÃO 36 - ANO 2023

Conselho Geral da CBB apresenta relatórios do primeiro semestre de 2023

Líderes de todo o Brasil estiveram no Centro Batista Brasileiro, na Tijuca - RJ, para apresentar os relatórios das organizações e para continuar os trabalhos do Plano Nacional de Evangelização. Leia a matéria completa nas páginas 08 e 09.

Reflexão

Censo Batista 2023

Veja como está o andamento da pesquisa denominacional

Reflexão

Vem pra vida

JBB inicia campanha sobre o Setembro Amarelo

Missões Nacionais

Ensinando a linguagem do amor

Artigo da JMN fala sobre a importância da Capelania Escolar

Notícias do Brasil Batista

86ª Assembleia

Batistas Maranhenses se reúnem na cidade de Chapadinha

A solução para a vida é Jesus Cristo

O título deste Editorial é o resumo do que veremos em O Jornal Batista no mês de setembro. Isso porque, no nono mês do ano celebramos o trabalho de Missões Nacionais, que em 2023 traz a campanha “A solução é Jesus Cristo”, e temos também a conhecida campanha “Setembro Amarelo”, que trabalha a conscientização e prevenção ao suicídio. A

Juventude Batista Brasileira tem a coordenadoria “Vem pra vida”, que trabalha este assunto e outros, como, por exemplo, ansiedade e depressão. Durante todo o mês, a JBB vai publicar em nossas páginas artigos relacionados ao tema, para ajudar não só jovens, mas a todos os que, infelizmente, sofrem com questões

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista

Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB

FUNDADOR

W.E. Entzminger

PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim

DIRETOR GERAL

Sócrates Oliveira de Souza

psicológicas. O tema da campanha deste ano será o mesmo da coordenadoria: “Vem pra vida”. Além disso, teremos artigos produzidos pela JMN e por colaboradores de OJB para que todos possam refletir sobre a obra missionária em nosso país.

E o destaque desta edição, a primeira de setembro, vai para a reunião do Conselho Geral da Conven -

( ) Impresso - 160,00

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ção Batista Brasileira, que aconteceu de 21 a 24 de agosto. Nas páginas 08 e 09, você pode conferir a cobertura completa que fizemos em primeira mão para O Jornal Batista. Que seja um mês abençoado para todos!

Tenha sempre em mente que a solução é Jesus Cristo! Vem pra vida!  n

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O que estão dizendo sobre inexistência de vínculo empregatício entre pastores e Igrejas?

Jonatas Nascimento

Pode não parecer, mas a recente lei que veda a possibilidade de vínculo de emprego entre Igreja e ministro religioso tem tudo para ganhar contornos controversos tanto em ambientes internos como em ambientes externos. Sendo assim, achei por bem reproduzir matéria publicada num conceituado portal jurídico, cuja fonte é citada no final da matéria:

Conforme o texto, o regime de trabalho da CLT não vale para os chamados “ministros de confissão religiosa” — como pastores, padres, rabinos, imames e babalorixás —, nem “membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros que a eles se equiparem”, mesmo que se dediquem a atividades ligadas à administração da organização religiosa ou que estejam em formação ou treinamento.

O entendimento já era dominante na jurisprudência. Como já mostrou a revista eletrônica Consultor Jurídico, o Tribunal Superior do Trabalho já reiterou diversas vezes a inexistência de vínculo. Ao menos as 1ª, 4ª, 5ª, 6ª e 8ª Turmas já negaram a relação de

emprego entre pastores e igrejas. O sistema da Corte não permite a filtragem necessária para traçar todos os precedentes quanto ao tema.

Os Tribunais Regionais do Trabalho adotam o mesmo posicionamento majoritário do TST. Entre as cortes que já proferiram decisões desfavoráveis aos líderes religiosos reclamantes, estão TRT-1, TRT-2, TRT-3, TRT-4, TRT-7, TRT14, TRT-15, TRT-18 e TRT-24.

Além disso, a previsão da lei já era consolidada na jurisprudência do Direito Religioso. Uma das posições mais difundidas sobre o assunto é a do advogado Gilberto Garcia, presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).

Segundo ele, as instituições religiosas e seus sacerdotes têm um “relacionamento transcendental”, fruto de uma “vocação sobrenatural”, na qual o templo “é o instrumento humano para o cumprimento da missão existencial de vida”. Ou seja, não existe uma “contrapartida laboral”.

Além disso, as remunerações eventualmente recebidas não têm natureza salarial. Os pastores, por exemplo, recebem a prebenda, que funciona mais como uma ajuda de custo.

A nova lei também prevê que o vínculo empregatício pode ser reconhecido “em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e voluntária”.

Tal regra busca proteger sacerdotes que sejam tratados mais como funcionários do que como líderes espirituais, em claro desvio de suas funções — por exemplo, pastores que precisem cumprir horários específicos, recebam ordens não espirituais de superiores, tomem advertências e suspensões, sofram descontos na remuneração, recebam contracheque, façam hora extra ou até mesmo atendam telefones, pintem Igrejas e deem aulas que não de ensino religioso.

Exceções do tipo também já eram reconhecidas pela jurisprudência. A 3ª Turma do TST, por exemplo, já reconheceu o vínculo de emprego de um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) que recebia prêmios — como casa ou automóvel — de acordo com sua produtividade e era punido caso não cumprisse metas de arrecadação de ofertas e dízimos.

Na visão de Garcia, a nova lei respeita a inviolabilidade de crença e a separação Igreja-Estado. De acordo com ele, a regulamentação “contribuirá

Censo Batista 2023

Thalita Goulart analista de Informações Estratégicas de Missões Nacionais

O Censo Batista 2023, lançado em janeiro durante a Assembleia da Convenção Batista Brasileira, busca saber quantos somos e onde estamos, a fim de propor para onde vamos enquanto batistas.

Os dados coletados são de suma importância para visualizarmos o cenário atual dos batistas da Convenção Batista Brasileira. Com essas informações, poderemos traçar metas e objetivos mais assertivos para avanço da denominação e tomada de decisões, além de obtermos uma base para futuras pesquisas missiológicas, assegurando amostras mais representativas do universo batista brasileiro.

As etapas do projeto são: estruturação e viabilidade, lançamento, conscientização e cooperação denominacional, coleta receptiva dos dados, identificação e treinamento dos recenseadores e colaboradores, coleta ativa dos dados, análise dos resultados, produção dos materiais de divulgação, divulgação dos dados e avaliação das atividades.

O Censo Batista é uma grande operação estatística, e mobiliza pessoas desde a fase de planejamento até a di-

vulgação dos resultados. As informações são coletadas por meio de um formulário online. Nesse formulário, perguntamos sobre os dados cadastrais da igreja (nome, CNPJ, endereço completo, telefone e e-mail), a convenção estadual ou regional que a Igreja faz parte, data de organização, número de membros (incluindo as congregações), crianças (não batizadas) que frequentam a Igreja, adultos (não membros) que frequentam a Igreja e congregações plantadas ou projetos de plantações de Igreja iniciados.

Aproximadamente, 9 mil líderes, responsáveis pelas Igrejas Batistas serão contatados em todos os municípios brasileiros, onde houver igreja. É de ex-

trema importância que todas as Igrejas Batistas da CBB, sem exceção, tenham conhecimento e acesso ao questionário. Para isso, contamos com a colaboração de representantes da Junta de Missões Nacionais nos estados brasileiros, executivos das convenções e presidentes das associações, além da Juventude Batista Brasileira e dos seminaristas do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

Após a coleta de dados, estruturaremos um banco de dados nacional dos batistas brasileiros da CBB. Analisaremos esses dados estatisticamente com o objetivo de gerar informações estratégicas sobre o cenário atual da denominação e conhecer a força do trabalho

efetivamente para a drástica redução de ações judiciais na Justiça do Trabalho pleiteando o vínculo laboral com entidades espirituais”.

A advogada Silvana Neckel, que atua com Direito Religioso e Canônico, lembra que processos do tipo chegavam a gerar sentenças contrárias à jurisprudência dominante: “Em primeiro grau de jurisdição, eram prolatadas algumas decisões que reconheciam este vínculo empregatício”.

Assim, para ela, a lei, ao “regular as situações vivenciadas nas diversas entidades religiosas”, traz segurança jurídica e, “por certo, reduzirá significativamente os litígios judiciais”.

(Fonte: https://www.conjur.com.br/ 2023-ago-08/lei-afasta-vinculo-emprego-entre-pastor-igreja)

Nota: Para conhecer o meu trabalho e ganhar uma edição em PDF da minha obra, inscreva-se no canal Cartilha da Igreja Legal no YouTube n

Jonatas Nascimento, diácono. Autor da obra Cartilha da Igreja Legal. WhatsApp: (21) 99247-1227. E-mail: jonatasnascimento@hotmail. com

batista em cada município brasileiro. Os resultados serão disponibilizados através de relatórios e mapas, divulgados em matérias nos periódicos das convenções e organizações batistas. Para exemplificar melhor os resultados, foi feita uma análise piloto com os dados coletados até 23/05/2023, com 2.172 respostas, o que representa 24% do total esperado até a finalização do projeto. Estratificando por região, o Sul vem se destacando com 40% da meta de respostas alcançadas, em seguida o Centro Oeste com 30%, logo após o Nordeste com 29%, o Norte com 23% e por fim o Sudeste com 18%. Confira o gráfico abaixo:

(Gráfico estratificado por regiões do Brasil referente a análise piloto do Censo Batista 2023 com os dados coletados até maio, contento 2.172 respostas, o que representa 24% do total)

Para análise dos dados, classificaremos as Igrejas com base no artigo de Timothy Keller: “A dinâmica entre liderança e tamanho de igreja”, no qual as classifica como igreja a domicílio (quando possui menos 40 membros), igreja pequena (40 a 200 membros), igreja média (201 a 450 membros), igreja grande (451 a 800 membros) e igreja muito grande (mais de 800 membros).

Sou promotor! Por onde começar?

Edna Paz

Que tal começar refletindo sobre a seguinte frase: Os tempos mudaram, mas a missão não. Você já parou para pensar sobre o privilégio que tem de fazer parte daqueles que entendem a missão de Deus transmitida à Sua Igreja por meio de Jesus? Você é alguém que compreende que todo trabalho é realizado mediante a ação e poder do Espírito Santo. Não é verdade?

Somos convocados a mobilizar, conscientizar, inspirar e manter acesa a chama no coração da Igreja, promovendo a cooperação de todas as áreas, por intermédio dos dons e talentos que contribuem para a expansão do Evangelho. Que honra!

É muito interessante pensar que a ação mobilizadora é cooperativa aos missionários que estão nos campos e à ação das agências da nossa denominação. Por isso, seu trabalho deve ser visto como um chamado, um ministério. Enquanto sonhamos, planejamos e oramos pela campanha e pelas estratégias, é como se um filme passasse na nossa mente e nos fizesse enxergar a realidade do Brasil e do mundo. À medida que oramos, enxergamos muitos povos, raças, línguas e nações que ainda não ouviram a mensagem do Evangelho de Jesus. Não podemos esquecer que todos nós somos convocados a ingressar nesta Missão de Deus, de acordo com os dons e talentos que Deus nos concedeu, fortalecidos e capacitados por Ele.

Ah, como é grande a sua responsabilidade, querido promotor! Enxergar aqueles que estão sentados nos bancos das nossas igrejas: intercessores, vocacionados, investidores e mobiliza-

dores como você. É claro, sem compartimentar a missão, mas com o propósito de exercê-la na íntegra, indo, orando e investindo aqui, lá e acolá simultaneamente.

O seu trabalho enquanto promotor, durante todo ano, deve ter também como objetivo que a Igreja local desenvolva uma visão global da sua esfera de atuação. Trabalhar por missões com a finalidade de evangelizar e discipular sua comunidade, mas também orando, investindo e enviando missionários por todo o mundo em obediência ao Ide de Jesus. Afinal, a missão é simultânea e abrangente.

É inegável que o mundo está em constante dinâmica de transformação. Observamos profundas mudanças nas formas de comunicação, organização social, relacionamentos pessoais e valores éticos e religiosos. Olhamos ao nosso redor e percebemos que há um clamor, um grito silencioso de homens e mulheres que parecem fortes, autossuficientes, porém na verdade estão desorientados e perdidos.

Gosto do que dizia Voetius, um teólogo reformado holandês do século XVI: “Não se separa o ser igreja e o fazer missão, visto que em seu entendimento, trata-se de uma só coisa.”. Se é Igreja, é missionária, é o instrumento para a realização da missão redentora de Deus no mundo. Infelizmente, temos visto na prática outro cenário. O que se torna muitas vezes, um obstáculo para o seu chamado e ministério. Não é verdade?

A boa notícia é, mesmo que o mundo tenha mudado, nossa missão continua a mesma: glorificar a Deus fazendo discípulos em todas as nações, por meio de Sua graça. Portanto, missionário promotor, continue firme! Mantenha o foco bíblico da missão!

Olavo Fe ijó

Cristo é a pedra fundamental

“Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (I Co 3.11).

Escrevendo aos cristãos da cidade de Corinto e adjacências, o apóstolo Paulo nos revelou qual é o tipo de suporte espiritual que Deus preparou para todos aqueles que O aceitam como Senhor Eterno: “Deus já pôs Jesus Cristo como o único alicerce e nenhum outro alicerce deve ser colocado” (I Co 3.11).

Somos quem somos e fazemos o que fazemos porque fomos chamados por Ele. Essa convicção deve nos levar a uma postura de dependência e obediência. Dependência, pois sem Deus nada acontece. Podemos ter excelentes campanhas, treinamentos, grandes ofertas e enviar missionários preparados, mas sem a graça e intervenção de Deus, a missão não é cumprida, pessoas não se convertem, igrejas não nascem e missionários não perseveram. Precisamos de Deus!

Você tem participado desse desafio de alcançar o mundo todo com o evangelho de Cristo Jesus? Você não foi chamado para fazer campanhas. Nunca se esqueça de que a nossa principal missão é fazer discípulos. Nesta tarefa, Deus

Ao nos fazer esta revelação, Paulo denunciou a postura quase politeísta que alguns cristãos adotam, diante das pressões advindas daqueles que rejeitam fidelidade espiritual a Jeová. Nossa única base e certeza de vida eterna é Jesus Cristo de Nazaré. Ele é a pedra fundamental que merece nossa fé, confiança e devoção. Qualquer outra crença não encontra base bíblica e não deve receber acolhimento na espiritualidade do cristão.

chama alguns para atravessar cidades, outros os estados e outros o oceano. Porém, todos, inclusive você, talvez precise só atravessar a sua rua para anunciar que A Solução é Jesus Cristo. Que o Senhor desperte a sua Igreja para realizar a sua vontade: ser conhecido e adorado entre todos os povos da terra.

Quero finalizar com algo que li e achei incrível: De geração em geração, missões.

Pensem em nossas crianças vivendo e fazendo missões. Pensem em nossos jovens vivendo e fazendo missões. Pensem em todos os membros comungantes da Igreja do Senhor vivendo e fazendo missões. Pense em você, fazendo missões.

Que Deus nos ajude! n

missionária de Alianças Estratégicas de Missões Nacionais em São Paulo

pastor & professor de Psicologia

JUVENTUDE BATISTA BRASILEIRA

Amor à beira do caminho

Rebeca Andrade

Gritos de desespero. Consegue ouvir?

Entre as buzinas incessantes do trânsito. No meio dos inúmeros cliques em celulares. Apesar do som alto das músicas entoadas nas Igrejas. Ressoando com os sinos que anunciam os intervalos das aulas. Gritos de desespero estão em todo lugar.

Por que será que paramos de prestar atenção? Será que nos acostumamos com o barulho? Ou será que preferimos ignorar porque parar e ouvir nos tiraria do conforto em que estamos?

Diga-se de passagem, esse não é um dilema apenas do século 21. Na Bíblia há a história de um rapaz cego, seu nome era Bartimeu e esse relato está contido em três livros (Mateus 20.29-34; Marcos 10.46-52; Lucas 18.35-43). A história de Bartimeu foi registrada três vezes - isso significa que há algo de extrema importância e que precisamos prestar atenção no que aconteceu naquele momento.

Havia um homem sentado à beira do caminho da cidade de Jericó. Jesus passou por ali seguido por uma multidão. Quando soube que o Salvador estava por perto, Bartimeu gritou por ajuda. Ele desejava, com todo o seu coração, ser curado. E por isso, clamou mais alto. Gritou com mais força.

A multidão, no entanto, estava ocupada demais atrás de Jesus. Eles estavam seguindo o Mestre e fizeram o extremo oposto do que Ele já havia ensinado. Tentaram silenciar o cego porque seus gritos incomodavam.

Se você já conhece a respeito de Jesus, sabe que nada do que Ele faz é obra do acaso. Jesus é soberano, Ele tem o controle de tudo. Sendo quem Ele é, Ele passou por aquele caminho de maneira intencional. Ele permitiu que a multidão repreendesse Bartimeu porque tinha algo para ensinar a eles, e a nós.

Depois das ordens de repreensão, Jesus parou. Ele mandou que o trouxessem para perto. Jesus parou porque queria que a multidão entendesse que de nada adianta estar atrás Dele se não for para olhar quem está do lado.

Jesus viu aquele homem que gritava desesperado. E Ele poderia tê-lo curado no instante em que pôs os Seus olhos sobre ele. Mas Jesus queria que a multidão aprendesse a amar.

Nossas atitudes para com os outros mudam quando entendemos quem Deus é. E Deus é amor. Ele é o Deus que se relaciona. O Deus que deu Sua vida por nós.

Quando o significado da cruz invade nosso ser, compreendemos que a Vida, que nos deu esperança de um futuro, deve ser compartilhada com todos. Há um motivo mais relevante para a nossa existência. Fomos cria-

dos pelo Amor e para o amor. E o amor cura. O amor abraça. O amor não desiste. O amor restaura.

Gritos de desespero ainda ecoam por aí. Nem sempre as feridas serão visíveis, mas todas deixam as pessoas à margem da vida. Corações ressentidos. Almas amarguradas. Respirações fadigadas. Braços sangrentos. Pescoços marcados pelas cordas da culpa. Balas disparadas pela cegueira do medo.

Nos dias em que as pessoas estão lutando para sobreviver, o amor deve ser o nosso grito de guerra. Precisamos amar com ousadia. Seremos conhecidos pelo amor que demonstramos. Então, é hora de agir. Chegou o momento de parar, ouvir com atenção e trazer para perto as pessoas que estão gritando por ajuda. Aquela multidão, depois de ouvir Jesus, fez isso. Bartimeu foi curado de sua cegueira. Não é apenas sobre estar atrás de

Jesus e receber Suas bênçãos. Necessitados viver a vida de amor. Que nossa vida seja toda em amor. Jesus veio, também, para as pessoas que vivem à beira do caminho. Que jamais nos esqueçamos que nossa missão é ir até lá e amar as pessoas de maneira extravagante. Propaguemos o amor à beira do caminho com todas as nossas forças. O amor vale a pena porque somente Ele traz resposta para os gritos de desespero.

coordenadora do Vem Pra Vida da Juventude Batista Brasileira

O papel dos avós na família

Um dia desses, um avô, um tanto preocupado, procurou-me e compartilhou suas preocupações em relação ao comportamento de um de seus netos. O menino, de nove anos, segundo a visão do avô, passava muito tempo na internet

Na conversa, procurei levar o avô preocupado a algumas reflexões e como agir na situação exposta. Em que sentido o avô poderia ajudar o neto? Deveria chamar a atenção dos pais de seu neto? Em que sentido os avós podem ajudar os pais de seus netos nesta e em outras questões? Na minha conversa procurei alistar as responsabilidades e o papel dos avós na família. Em primeiro lugar, uma grande contribuição que os avós podem dar à família é dedicar tempo a oração. Orar para que os pais de seus netos tenham sabedoria para criar os filhos nestes dias tão difíceis. Orar para que os pais de seus netos saibam eleger as prioridades da vida. Podem orar

pela vida espiritual dos netos para que eles façam uma decisão verdadeira por Cristo.

Em segundo lugar, Deus coloca os avós na família para que eles passem o legado para as gerações futuras. Falei ao avô preocupado que, durante o tempo em que neto passasse com ele, deveria dedicar tempo para conversar, contando, por exemplo, histórias da família, mostrando fotografias, contando histórias bíblicas e tantas outras coisas importantes na relação avós e netos.

Em terceiro lugar, os avós são importantes porque tem mais experiência da vida e podem ajudar os pais mais novos neste grande desafio que é educar crianças nos dias de hoje. Avós podem, com sabedoria, conversar com os pais de seus netos sobre suas observações. A atitude seria a mesma praticada por Jetro em relação ao genro Moisés. Acho muito interessante a fala de Jetro quando disse: “não é bom

o que fazes” (Ex 18.17). Em nenhum momento Jetro desqualificou seu genro Moisés ou reprovou seu comportamento. Embora este texto seja muito aplicado à liderança cristã, o princípio pode ser aplicado de um modo geral.

O avô preocupado foi orientado a ter uma conversa amistosa e respeitosa com sua filha e genro e externasse suas preocupações, mas deixando sempre as decisões por conta deles.

Somente em circunstância muito especiais os avós devem assumir a responsabilidade de educar os netos. Esta responsabilidade é dos pais. Por mais que os avós percebam quaisquer inadequações, não devem interferir, apenas, com sabedoria, conversar e aconselhar os pais de seus netos.

Muitas vezes ouvimos que os avós estragam os netos. Embora isto esteja no dito popular, não deve ser a realidade na relação. Avós não devem desqualificar ou tirar a autoridade dos pais e nem contradizer os ensinamen-

tos passados por eles aos seus netos. Podem, sem nenhuma dificuldade, ser flexíveis e tolerantes, mas sem danificar os princípios disciplinares passados pelos pais. Avós podem ser canais de bênçãos para seus netos, tal como Jacó foi para Efraim e Manassés (Gênesus 49).

Se os avós cristãos forem sábios, tementes a Deus, pacientes e conselheiros serão, nos dias de hoje, canais de bênçãos para seus descendentes, tal como Jacó.

Para refletir:

1: Que avó ou avô, na Bíblia, você mais admira? Por quê?

2: Como os avós podem abençoar os netos hoje? n

Gilson Bifano

Escritor e palestrante na área de casamento e família Coach de casais e famílias gilsonbifano@ministeriooikos.org.br

Orientações aos jovens cristãos

Nédia Galvão

membro da Igreja Batista do Centenário - Congregação em Areia Branca - SE; professora de EBD; especialista em Ciência da Religião; bacharel em Teologia

Ser jovem não é fácil, é uma fase marcada por conflitos e crises, quer seja o jovem cristão ou não. Contudo, o jovem cristão conta com um manual que se seguido o ajuda nesta caminhada de conflitos e crises. Este manual parece estar meio que escanteado, substituído por aparelhos de celular, os quais esta geração adotou como guia de suas vidas, inclusive alguns cristãos.

Mas, o jovem cristão, ainda que inserido nesta cultura, deve ser regido pelo manual da Palavra de Deus. Na carta a Tito, no capítulo 2, dos versos 6 ao 8 temos algumas orientações aos jovens, orientações essas que são atemporais.

“Da mesma maneira, encoraje os jovens a serem prudentes. Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados

por não poderem falar mal de nós” (Tt 2.6-8);

A primeira orientação aos jovens é para que eles sejam prudentes. O termo sóphroneó (σωφρονέω) significa ter entendimento de questões práticas, agir com discernimento, usar o bom senso, ser criterioso, ser sóbrio, ser sensato e prudente. Porém, vivemos dias em que o retrato da juventude é justamente o oposto. Jovens sem discernimento e insensatos.

Mas, a Palavra de Deus, o manual do cristão, faz a exigência do uso do bom senso como ponto de partida para que os jovens analisem corretamente as próximas exigências, para que sejam obedecidas passando pelo crivo do discernimento.

E então, o apóstolo Paulo ordena a Tito que ele se apresente como exemplo, que deve ser imitado pelos jovens cristãos (versículo 7, parte a). Paulo destaca algumas qualidades que deveriam fazer parte da conduta de Tito para servir de padrão para os jovens da igreja.

A segunda orientação aos jovens é para que eles desenvolvam boas obras (versículo 7, parte a), kalos ergon (καλός ἔργον), que significa obras agradáveis, obras que tenham beleza,

obras atraentes e que também tem implicação de obras preciosas. Infelizmente, as obras da geração atual são refletidas numa pandemia de narcisismo e egocentrismo. Mas, o jovem cristão atrai pelas boas obras que evidenciam a identidade de Cristo, através do amor, do perdão, da humildade, da empatia...

A terceira orientação aos jovens é para que eles sejam receptores e emissários da íntegra doutrina do Evangelho (versículo 7, parte b). Há um bombardeio nos nossos dias por todos os lados de heterodoxias, isto é, heresias, filosofias e ideologias, e não é tão fácil se proteger e não ser influenciado. Mas, o jovem cristão tem em suas mãos a íntegra Palavra de Deus, que é verdadeira, viva, eficaz, infalível, penetrante, poderosa e ele precisa receber e transmitir essa mensagem na sua integralidade.

A quarta orientação aos jovens é para que eles tenham uma linguagem sadia (versículo 8, parte a), diz respeito a uma linguagem útil, exata, benéfica, saudável. É comum entre os jovens uma linguagem que lhes é peculiar, mas ainda que os jovens tenham uma forma própria de se comunicar, o jovem cristão deve atentar para que sua

fala edifique, acrescente positivamente, promova cura.

A palavra de Deus ainda apresenta que além de sadia, a linguagem do jovem cristão deve ser irrepreensível, acima de críticas e censuras. Mas, existe um dicionário à parte de gírias utilizadas por alguns jovens, como, por exemplo, “lacrar”, “pedir biscoito”, “fui de arrasta pra cima”, “gado”, “ficar pistola”, “fanficou” etc., gírias que têm significados tão grotescos que envergonham. A Palavra de Deus diz que o jovem cristão deve ter uma linguagem sadia e irrepreensível para que os que se opõem fiquem envergonhados e não possam falar mal algum.

Essas são algumas orientações para o jovem cristão: para que seja prudente, desenvolva obras preciosas, sejam receptores e emissários da íntegra doutrina do Evangelho e tenham uma linguagem sadia e livre de censura. Pois, ser jovem cristão é viver num padrão mais elevado, que glorifica a Deus, mesmo em meio a conflitos e crises, o manual que é a Bíblia Sagrada o eleva a altura de forma que ilumina esta geração apagada pelas filosofias e ideologias nefastas. Viva sua juventude sem se envergonhar de ser um cristão. n

Capelania Escolar: Ensinando a linguagem do amor

Márcia Alves Doneda Fagundes coordenadora da Capelania Escolar de Missões Nacionais

Aprendi, desde criança, com a lida da lavoura. Existe o momento da plantação e a expectativa da colheita. Meus pais são agricultores e, há alguns anos, plantávamos algodão e feijão, o que demandava muita mão de obra na época da colheita. Quantas vezes vi meu pai acordado a noite toda, preocupado, pois não havia trabalhadores e a nossa roça de algodão estava pronta para a colheita. Branca como a neve, corria risco de perder peso e qualidade.

Hoje, olho para as cidades, as escolas, os hospitais e todos os demais lugares onde há pessoas como um campo branco para ser colhido, mas ainda faltam trabalhadores. Precisamos despertar pessoas, igrejas que levantem os olhos e vejam os campos. Gente que se prepare e se coloque à disposição para o trabalho, pois o maior resultado se dará quando tivermos o maior número de trabalhadores.

Na minha adolescência, aos 16 anos, Deus transformou minha vida por completo, ouvindo um programa de rádio, e encheu meu coração com seu amor e levantou meus olhos para ver os campos brancos para a ceifa. Estou indo, me preparando a cada dia para cumprir a missão recebida do Senhor e trabalhando com todo amor e dedicação para a multiplicação de líderes capacitados para a Sua seara, principalmente nas escolas.

Louvo a Deus por homens e mulheres que estão sendo despertados e dedicam tempo, talentos e tesouros para anunciar o amor de Deus nas escolas.

Esses capelães estão olhando para a comunidade escolar com as lentes de Jesus. Eles são a resposta do Alto, diante das problemáticas que alunos, profissionais da educação e famílias estão enfrentando. Milhares de pessoas estão sendo alcançadas, famílias inteiras voltando para Deus, filhos amando seus pais, pais valorizando seus filhos, profissionais de educação que se sentem amados e restaurados pelo amor perdoador do Pai.

Capelania é compaixão, acolhimento, suporte emocional e espiritual realizado com empatia. É a presença amiga, é fazer o bem, sempre pautado no grande amor de Deus. Os capelães escolares são testemunhas desse amor. Quando não puderem falar, esse amor poderá se tornar palpável nas ações de compaixão.

Quero deixar uma reflexão para no seu coração em forma de uma per-

gunta: Quantas escolas têm dentro de sua Igreja?

Já pensou em quantas escolas temos representadas em nossas igrejas, por alunos, funcionários e profissionais da educação? As crianças que estão em nossos templos não são discípulos em espera, são discípulos em treinamento. Elas podem ser um canal de bênção para alcançar outros alunos. De que forma, como igreja, poderemos cuidar e discipular os alunos que estão dentro de nossos templos, para que possam ser bênção nas escolas em que estão matriculados?

A Junta de Missões Nacionais oferece, 2 vezes ao ano, o curso de Capelania Escolar. Ele é on- line, tem duração de 4 meses e carga horária de 200h. Após o curso, os alunos formados são acompanhados por meio da formação continuada e participam de encontros presencias, que os for-

talecem para realizar a missão com excelência.

Veja só alguns relatos dos nossos alunos:

“Quero registrar meu agradecimento. Que ferramenta poderosa o Senhor nos concedeu! Obrigada a todos os envolvidos por nos transferir essa inexplicável forma de multiplicar o amor de Deus”.

“Esse curso é resposta de oração em minha vida!”

“Essa aula nos deu esperança para continuar a pregar o evangelho, para que mais pessoas possam conhecer Jesus. É tempo de aprender e desenvolver conhecimentos, para mudar vidas”.

A 7ª turma vai começar em março de 2024 e as inscrições já estão abertas. Faça a sua inscrição: www. bit.ly/7turmadecapelaniaescolar e seja bênção nas escolas de sua cidade! n

Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira apresenta relatórios do primeiro semestre

Líderes passaram uma semana no Centro Batista Brasileiro.

Mais de 70 líderes Batistas de todo o Brasil estiveram no Centro Batista Brasileiro, na Tijuca, Rio de Janeiro, para a segunda Reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira em 2023. O encontro aconteceu de 21 a 24 de agosto e teve, além da apresentação de relatórios, reunião da Diretoria, Comissões e a continuidade da preparação do Plano Nacional de Evangelização (PNE).

As Comissões se reuniram no escritório da CBB (21 e 22), os trabalhos do PNE aconteceram na sede da Junta de Missões Nacionais (21 e 22) e a apresentação de relatórios no auditório do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (23 e 24).

Toda a parte musical da reunião foi conduzida pela Associação dos Músicos Batistas do Brasil (AMBB), através do seu presidente, Samuel Barros, e Ery Herdy Zanardi, membro da Diretoria da AMBB.

No primeiro dia de apresentação de relatórios no auditório do STBSB, a mensagem devocional foi ministrada pelo pastor Márcio Soares, segundo secretário da Diretoria da CBB, que através de Deuteronômio 10.12-22 explicou que devemos “Temer, amar e agir”.

Em seguida começou a apresentação dos relatórios, iniciado pelo pastor Sócrates Oliveira de Souza, executivo da CBB, que destacou o trabalho do Departamento de Comunicação e apresentou a nova coordenadora do Departamento de Educação Cristã, Márcia

Kopanyshyn. Ele também apresentou novos membros do Conselho (presidentes de Convenções estaduais eleitos recentemente) e justificou as ausências.

Na sequência, Jéssica Martins, coordenadora da Juventude Batista Brasileira (JBB), destacou os compromissos da organização e as reuniões mensais com os líderes de juventude estaduais. A líder dos jovens Batistas do Brasil ressaltou que o site do Mês da Juventude teve mais de 51 mil acessos e os próximos passos: criação do Dia de oração pela juventude Batista;

encontro de líderes de Juventude em Brasília - DF, em novembro; capacitação para líderes de Juventude, em 2024; o Teen Street Brasil, trabalho voltado para adolescentes e o Pés no Arado 2024, que será realizado no Paraguai.

Jéssica destinou um tempo específico para falar do Despertar, conferência Nacional da JBB, que aconteceu no mês de julho, no Espírito Santo. Ela lembrou dos testemunhos sobre a programação, exibiu um vídeo sobre o evento e pediu para que o pastor Doronezio Andrade, primeiro vice-presi-

dente da CBB e líder da PIB de Vitória - ES (Igreja hospedeira), falasse sobre as suas impressões, e ele definiu o Despertar como “totalmente espiritual, totalmente harmônico, bíblico, sério, responsável”. A próxima edição será em 2025, na Primeira Igreja Batista de Curitiba - PR.

Jairo Peixoto, coordenador da União Missionária de Homens Batistas do Brasil (UMHBB) destacou a sala de oração, a Olimpíada Nacional de Inverno dos Embaixadores do Rei, realizada no Ceará, a comemoração do Dia dos

Estevão Júlio jornalista da Convenção Batista Brasileira

Fotos: Selio Morais

Relatório da Comissão de Apoio às Igrejas Diretoria da CBB durante reunião

Relatório do diretor executivo, Pr. Sócrates Oliveira de Souza

Plano Nacional de Evangelização, na sede da JMN

Pr. Márcio Soares, 2° secretário da CBB

Pr. Sócrates Oliveira de Souza, executivo da CBB

Jéssica Martins, coordenadora da JBB

Pr. Doronézio Andrade, 2; vice-presidente da CBB

Jairo Peixoto, coordenador da UMHBB

Márcia Kopanyshyn, coordenadora do Dp. de Educação Cristã da CBB Jean Silveira, executivo da ANEB

Pr. Paulo Eudes, presidente da CBPE

Pr. Antonio Kukul, executivo da CB Paranaense Pr. Heitor Antônio da Silva, da Agathos Play

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Embaixadores do Rei, criação de novos manuais de Embaixadores do Rei e Sociedade Missionária de Homens Batistas, o Fórum Nacional de Embaixadores do Rei, celebração nacional do Dia do Embaixador do Rei, na Bahia e a realização da Sessão Solene de 75 anos dos Embaixadores do Rei no Brasil, que acontecerá em Brasília - DF. O líder da UMHBB também informou que o Mutirão Nacional Missionário deste ano será em Santa Catarina.

E para encerrar o período de relatórios da Direção Geral, Márcia Kopanyshyn pediu o apoio das lideranças Batistas do Departamento de Educação Cristã e comentou sobre a atualização do Plano Diretor de Educação Religiosa (PDER).

Já no fim da manhã, a Comissão de Apoio às Igrejas (relator: pastor Samuel Lopes) e o Conselho Fiscal (relator: Rodrigo Coutinho) apresentaram seus pareceres. A programação também teve a participação do pastor Israel Belo de Azevedo, da Igreja Batista ItacuruçáRJ, apresentando um novo material, e a plataforma Agathos Play, através do pastor Heitor Antônio da Silva.

No período da tarde, a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil iniciou as atividades, e o presidente, pastor José Maria de Souza, ressaltou que “A ordem é parceira da Diretoria” e que a organização realizará uma Assembleia Extraordinária para ajustes no Código de Ética. O pastor Daniel Ventura, executivo da OPBB, mostrou o cres-

cimento das receitas em pouco mais de 6% e apresentou a oferta de conteúdos de streaming para Igrejas o portal de capacitação continuada da OPBB, cursos de inglês, o projeto “Líderes do amanhã”, e a realização da Assembleia em Foz do Iguaçu - PR.

Pela Associação Nacional de Escolas Batistas (ANEB), o seu diretor executivo, Jean Silveira, falou do Congresso realizado em Belo Horizonte - MG, e o investimento que a organização tem feito em diferentes áreas, como, por exemplo, o Marketing.

Estamos cada vez mais perto da 103ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, que será realizada de 24 a 27 de julho, em Foz do Iguaçu - PR. E o pastor Antônio Kukul, diretor executivo da Convenção Batista Paranaense, falou aos líderes da importância da celeridade nas inscrições e na hospedagem na cidade.

O primeiro dia de reuniões foi encerrado com o pastor Paulo Eudes, presidente da Convenção Batista de Pernambuco, trazendo informações do campo, e com o relatório da Comissão de Finanças, através do seu relator, pastor Ednan Dias.

No dia 24 de agosto, último dia da reunião, a devocional foi ministrada pelo pastor Hilquias Paim, presidente da CBB. Através do texto de Êxodo 3 destacou que precisamos exercer uma liderança servil, abandonar o orgulho, temor ao Senhor, aprimorar a maneira como nos relacionamos como institui

ção e liderança e clareza na missão e sermos atraídos pela glória de Deus. “Ainda existe uma terra fértil e espaçosa pra nós, Batistas”, disse o pastor.

No momento dos seminários da CBB, pastor Fernando Brandão, diretor geral apresentou os relatórios. Todas três instituições apresentaram vídeos com o resumo dos trabalhos realizados no semestre. O destaque do relatório é que o Seminário do Sul não tem mais dívidas e as pendência do Seminário Equatorial com o MEC foram sanadas.

A União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB) também apresentou seu relatório e teve a abertura com a presidente, Cássia Cavalcanti.

Logo depois, a diretora executiva, Marli González, exibiu um vídeo que destacava, entre outras coisas, os 115 anos da organização, Maio laranja, Conferência Lado a Lado, investimento nas redes sociais, o clube Mulher Cristã Hoje, lançamentos de literaturas e próximos eventos. A organização também solicitou e foi aprovado pelo Conselho, a atuação de um diretor adjunto.

A Diretoria da CBB escolheu o pastor Alexandre Peixoto, que atua na Junta de Missões Mundiais.

O relatório da Junta de Missões Mundiais foi apresentado pelo pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo, de maneira online, e pelo pastor Alexandre Peixoto, no auditório. Destaque para o trabalho de implantação do DNA Missionário, atuação na Ásia e a nomeação de missionários.

No período da tarde, Amanda Quintella deu o parecer da Comissão de Aprovação de Atas sobre o documento da reunião de março. E o pastor Samuel Esperandio, relator desta Comissão e diretor executivo da Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil, apresentou um curso sobre a Lei Geral de Proteção de Dados que esta organização oferece de maneira virtual.

Pr. Fernando Brandão voltou ao microfone para mais um relatório, desta vez da Junta de Missões Nacionais. O vídeo da organização destacou a plantação e revitalização de Igrejas, a próxima Conferência Global Multiplique, em novembro, o trabalho da Vila Minha Pátria e a Cristolandia, que tem atraído a atenção do governo do estado de São Paulo. Na sequência, pastor Fabrício Freitas, gerente executivo de Evangelismo da JMN, trouxe atualizações sobre o Plano Nacional de Evangelização. A ideia é que o lançamento aconteça em 2024, na 103ª Assembleia da CBB.

Pela Ordem dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil (OECBB), Elana Ramiro trouxe o relatório da organização, com os seguintes destaques: Diretoria, Áreas assessoras, coordenadores regionais, Conselho Fiscal diretoria executiva, visão, missão, valores, atividades realizadas, e destaque para a Pós-Graduação em Educação Cristã.

Pela Associação dos Músicos Batistas do Brasil (AMBB), Samuel Barros, presidente da organização, apresentou o relatório do primeiro semestre, as ações da AMBB, como o Congresso realizado em Recife - PE, investimento em tecnologias (aplicativo) e os sonhos para os próximos anos.

O último relatório foi apresentado pela Comissão de Planejamento Estratégico da CBB, através do pastor Marcos Luís Lopes (relator) e Jair Hein.

A próxima reunião do Conselho da CBB será realizada em novembro. “O Conselho tem sido instrumento de Deus” - pastor Hilquias Paim n

Rodrigo Coutinho, relator do Conselho Fiscal da CBB

Pr. José Maria de Souza, presidente da OPBB

Ery Zanardi e Samuel Barros, da AMBB

Cássia Cavalcanti e Marli Gonzalez, presidente e executiva da UFMBB

Pr. Hilquias Paim, presidente da CBB

Pr. Fernando Brandão, seminários da CBB e JMN

Pr. Sócrates Oliveira e Pr. Alexandre Peixoto durante relatório da JMM

Amanda Quintella, pela Comissão de Aprovação de Atas

Pr. Samuel Esperandio, executivo da CB Pioneira do Sul do Brasil

Pr. Fabrício Freitas, executivo de Evangelismo da JMN

Elana Ramiro, executiva da OECBB

Pr. Jair Hein e Pr. Marcos Luís Lopes, da Comissão de Planejamento Estratégico

para campanha de Missões Mundiais

2023 Vamos Completar a Missão

Jesus não escreveu livros, não lecionou em universidades, mas é o maior Mestre que já existiu.

O Evangelho de João relata os ensinos de Jesus aos discípulos, mais especificamente ao círculo mais íntimo dos apóstolos, o fundamento da igreja. Aqueles que estiveram com Ele durante o tempo de ministério, que dariam sequência ao seu legado, o que construiu até aquele momento.

Jesus é a segurança de vida eterna

Desde o começo é um amor singular. Apesar de tudo, amou os seus que estavam no mundo que, por natureza, estavam separados dEle. A cada momento esse amor suportou, tolerou, perdoou, caminhou a “segunda” e a “terceira” milhas.

Você também ama pessoas que precisam ser perdoadas, suportadas, cuidadas e apoiadas?

Ele nos ama incondicionalmente! Precisamos ser perdoados, suportados e transformados diariamente. Jesus demonstrou seu amor até o fim.

Jesus é exemplo perfeito

O serviço funciona como um respaldo à autoridade. Na proporção em que um líder serve aos seus liderados, ele reforça sua autoridade para conduzi-los na direção dos objetivos que precisam ser atingidos.

Pedro sente profundamente a impossibilidade da situação e não consegue ficar calado, precisa se rebelar.

Na fala de Pedro está contido o orgulho oculto do ser humano que não consegue suportar, que por sua causa o Santo de Deus precisaria ser humilhado tão radicalmente e exercer um serviço desses.

Quantas vezes reagimos assim em relação às pessoas, sem pensar, sem ouvir o que ela tenta dizer? Isso é muito comum no relacionamento do casal; a mulher vai dizer alguma coisa e o marido pensa que já sabe o que ela falará e atropela a situação, gerando uma confusão desnecessária.

Também acontece muito com os filhos quando querem nos contar uma situação e, muitas vezes, também atrapalhamos não ouvindo, sem prestar atenção ao que é dito pela outra pessoa, e já saímos dando a solução.

A segunda reação de Pedro dá a

impressão de uma ação de humildade.

Muitas pessoas reagem desta maneira ao olhar para o sacrifício de Jesus na cruz. Elas não aceitam, acham que é preciso fazer alguma coisa ou que têm a capacidade de se relacionar com Deus através dos seus meios. Rejeitam a oferta dada por Deus, o sacrifício perfeito de Cristo na cruz.

Muitos, em razão do orgulho, acham que deveria ser do seu jeito. Por isso, existem tantos “deuses” falsos para tentar preencher o ego humano na tentativa de se relacionar com o Criador à sua maneira. Pedro faz uma proposta para Jesus.

Jesus não discriminou Pedro, que demonstrou orgulho e quis ser tratado diferente dos outros. Ele não deixou de lavar os pés de Judas, mesmo sabendo que o trairia em algumas horas. Que exemplo de amor e humildade!

As lutas estão difíceis, você precisa de refrigério? Vá até Jesus, Ele te oferece alívio das cargas, Ele te oferece descanso, Ele te oferece a paz para suas lutas porque Ele é a verdadeira paz!

Você já tentou de diversas maneiras, mas não deu certo, e não vai dar certo, porque não somos capazes de fazer a coisa certa sem o Caminho

certo.

Pare de sofrer e entregue a Ele a sua vida, seus temores, suas preocupações, e deixe que Jesus dirija a sua vida.

Qual é o desafio que o Senhor te deu? Pensar na humilhação que o Senhor passou, no alto preço que Ele pagou para nos resgatar do pecado, tem que gerar algo em nós! Não podemos ficar passivos, sem responder ao chamado do Senhor!

Jesus liderou pelo exemplo, amou aos seus até o fim. Você precisa lavar os pés de alguém, figuradamente? Jesus lavou os pés do orgulhoso Pedro, e lavou também os pés do traidor Judas. Que demonstração maravilhosa de amor!

Qual é o seu desafio?

Você precisa liberar perdão para alguém?

Pai, mãe, irmãos, filhos, amigos?

Talvez, o seu compromisso com o Senhor, hoje, é sair daqui comprometido em ler mais e colocar em prática a palavra de Deus, viver feliz e inspirado pelos ensinos da Bíblia.

Não podemos voltar à casa como se nada tivesse acontecido, afinal, é o Espírito Santo agindo em nós e quer agir através de nós! n

Silvanir Silva

Jesus ensinava pela prática

Juventude Batista Regional Leste, no Pará, realiza Congresso

Programação foi em realizada em parceria com a Juventude Batista do Pará.

Julia Ainoã Falkenstens Ferreira Santos coordenadora da Juventude Regional Leste

Nos dias 05 e 06 de agosto, aconteceu o Congresso da Juventude Batista Regional Leste, no Pará, na Primeira Igreja Batista em Tomé-Açu. Tivemos a participação de muitos jovens das Igrejas da Regional, motivados por seus pastores e líderes.

Foram dias de comunhão, lazer e ênfase ao tema proposto pela Juventude Batista Brasileira (JBB), “Tudo Novo de Novo”. E como resultado de orações e muito trabalho, jovens tomaram decisões de vida em Cristo Jesus.

O Congresso da juventude é uma realização da Convenção Batista do Pará (COBAPA), através da Coordenadoria Regional, em parceria com a Juventude Batista do Pará (JUBAPA), visando o avanço missionário e o crescimento espiritual dos jovens. n

Convenção Batista Maranhense promove 86ª Assembleia

Evento foi realizado na região Leste do estado.

Rogério Ribeiro Linhares pastor, presidente da Convenção Batista Maranhense

Nos dias 28 e 29 de julho, foi realizada a 86ª Assembleia da Convenção Batista Maranhense, sob a presidência do pastor Rogério Ribeiro Linhares. O evento aconteceu no ginásio poliesportivo Raimundo Nonato Vale, em Chapadinha - MA, com a Associação de Igrejas Batistas do Vale do Munim e a PIB em Chapadinha como as anfitriãs, sob o tema “Proclamemos a Verdade ao mundo” e divisa em II Timóteo 2.15.

Os oradores foram: pastor Claudiner Costa, da Primeira Igreja Batista em Viana - MA; pastor Raimundo Gomes Guimarães, da Primeira Igreja Batista em Caxias – MA; e pastor Judiclay Santos, da Igreja Batista do Jardim Botânico - RJ.

Ainda foram realizadas, nos dias

26 e 27 de julho, as Assembleias das Organizações Executivas (UMHBMA, UFMBMA e JUBAMA) e Auxiliares (ADBAMA, UEPBAMA e OECBB-MA).

Foi aprovada a proposta de reforma do Estatuto e Regimento Interno da CBM em um ambiente ordeiro e pacífico. Houve deliberações e encaminhamentos para o bom desenvolvimento do trabalho Batista no Estado.

Louvor e adoração marcaram o evento, que teve no encerramento o Culto Missionário com ênfase em Missões Estaduais, sob a direção da Juventude Batista Maranhense (JUBAMA). Louvamos ao Senhor por todos os presentes.

“Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós...” (Sl 126.3). n

A Primeira Igreja Batista em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, convida os batistas brasileiros para três celebrações históricas:

Às 19h, Culto Gratulatório pelos 51 anos de Consagração ao Ministério Pastoral, sendo 23 anos como pastor-presidente (20002023) desta Igreja Pregador convidado: Pr. Clemir Fernandes Silva

Às 19h30, Culto de Investidura Ministerial do novo pastor-presidente da Igreja e da nova ministra de Música Pregador convidado: Pr Paschoal Piragine Jr.

Líderes e pastores incentivaram a participação de seus jovens no Congresso

Jovens das Igrejas na Regional Leste da COBAPA participaram do evento

86ª Assembleia da Convenção Batista Maranhense

PIA de Fortaleza - CE comemora 93 anos com o Congresso “O Fascinante Jesus”

Atividade contou com mais de 1600 inscritos.

Paulo Nóbrega

jornalista; equipe de Comunicação da Primeira Igreja Batista de Fortaleza - CE

O Centro de Eventos do Ceará, maior espaço de convenções de Fortaleza, viveu momentos de fé, devoção e alegria dedicados à paz e ao amor a Cristo, nos dias 11 e 12 de agosto. O Congresso ‘O Fascinante Jesus’, que celebrou os 93 anos da Primeira Igreja Batista de Fortaleza - CE (PIB), foi um sonho do pastor Marcos Vieira Monteiro e dos membros desta Igreja. O sonho, adiado anos antes por conta da pandemia da Covid, virou realidade agora em um grande evento.

Com mais de 1600 inscritos, na sexta feira, o diretor nacional do Instituto Haggai do Brasil, Ebenezer Bittencourt, fez a palestra de abertura. Ele falou sobre as várias faces de Jesus Cristo enquanto líder global da humanidade, fonte de inspiração e doação a todos nós. O Ministério Vineyard emocionou os participantes com algumas das mais conhecidas músicas gospel

cantadas no país.

No dia seguinte, as apresentações musicais de Alexandre Magnani e do Ministério Vineyard contagiaram o público.

O pastor Israel Belo Azevedo, doutor em filosofia, jornalista e escritor, falou sobre como Jesus é fascinante por ser eterno, ser o Deus que Se tornou homem, além de ter concedido a eternidade aos que nele creem.

O pastor Raphael Abdalla falou sobre a grandeza de Jesus, diante de Seu sacrifício, da ressurreição e da sal-

vação. Ele mostrou a importância da experimentação de um relacionamento de intimidade com Cristo.

O doutor em Teologia clássica e especialista em Arqueologia Bíblica, Rodrigo Silva, fez uma impressionante apresentação sob Cristo na perspectiva de um Messias aguardado por todo o mundo e relatou a Sua força e o poder transformador.

Neto Zampier, ex-jogador que sobreviveu à trágica queda do avião com o time da Chapecoense, deu detalhes sobre o milagre que viveu, compartilhando as ações de Deus que proporcionaram a chance divina de sobreviver ao acidente aéreo na Colômbia. Também compartilhou as negativas que recebeu no início da carreira profissional, até seu melhor momento no Chapecoense, e como descobriu a sua missão de vida após o acidente.

Durante o Congresso foi realizado um Congresso para crianças com o tema: “Jesus, o Fascinante Super Herói”, com a participação de mais de 100 crianças.

O Coro Jovem e o Grupo AMP Voz, ambos de nossa Igreja também fizeram apresentações especiais. Contamos ainda que apresentação de músicos na Praça de Alimentação do evento.

Para o pastor da PIB Fortaleza, Marcos Vieira Monteiro, “os dois dias de ‘O Fascinante Jesus’ trouxeram luz, paz e entendimento sobre o homem que mudou nossa história, com bondade, humildade e devoção a Deus. O evento foi uma oportunidade para todos, não só para a comunidade evangélica, pararem um pouco para conheceram mais sobre esse homem que marcou a história”.

Registramos 27 manifestações por Cristo, 20 reconciliações e 18 pessoas manifestaram o desejo de conhecer mais sobre Jesus. O sucesso de ‘O Fascinante Jesus’ foi tão grande, que a Primeira Igreja Batista de Fortaleza já começa sonhar com uma próxima edição do evento.

Que este sonho se concretize e continue transformando vidas! n

Irland Pimentel assume a Primeira Igreja Batista de Barra

São Miguel - AL

Raimundo Gomes Especial para OJB

O pastor-capelão da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), Irland Chaves Pimentel, está pastoreando a Primeira Igreja Batista de Barra de São Miguel desde o dia 01 de julho. Ele assumiu após conviver interinamente por 90 dias com a liderança e demais membros da Igreja, que o aprovaram e convidaram para o cargo.

“Pastor Irland é a resposta das nossas orações pedindo a Deus um servo com o seu perfil”, enfatizou a irmã Juciara Souza Lima Galvão, primeira secretária da Igreja. Em pouco mais de três meses de sua convivência, segundo ela, a Igreja pôde vivenciar o amor, a dedicação e o compromisso dele pela obra de Deus.

“Sua liderança exemplar trouxe novo ânimo a todos os membros da Igreja, renovando nossa fé e o entusiasmo pela missão de espalhar o amor de Cristo com muita humildade”, prosseguiu a secretária.

Outro destaque ao qual se referiu foi que o pastor Irland demonstrou grande capacidade de ensino e pregação da Palavra.

O pastor-capelão assumiu dizendo

de sua alegria em servir a Deus naquela comunidade. “Considerando os dons que recebi em 34 anos de ministério e a experiência de 12 anos de capelania, pretendo proclamar o amor de Cristo a todos os habitantes da cidade, inclusive nas áreas de educação e saúde dos órgãos públicos e privados”, disse.

Antes de ocupar o cargo concursado de Capelão da PMAL, passando para o quadro de oficiais da corporação com a patente de capitão, o pastor Irland assumiu vários cargos no serviço público e privado. Entre eles, o de pastor da Igreja Batista de Guadalupe, em Olinda - PE, e Segunda Igreja Batista de Teresina - PI, onde foi eleito presidente da Convenção

Batista do Estado.

Em Alagoas, pastoreou a Primeira Igreja Batista do Tabuleiro pelo período de cinco anos. Plantou a Igreja Batista Central do Farol; hoje, Primeira Igreja Batista da Gruta. Pastor Irland também é formado como bacharel em Direito e pós-graduado em Saúde, Qualidade de Vida e Segurança do Trabalho.

A posse contou com a presença de 10 pastores. A oração de consagração da família pastoral foi proferida pelo pastor José Silvério. A Bíblia foi entregue pelo pastor Israel Pimentel, pai do novo pastor; teve ainda uma oração do pastor Lon Davisson. A meditação foi apresentada pelo pastor José Alberto Calado.

No final, o pastor Irland falou à Igreja de sua alegria por assumir o cargo e proferiu a benção apostólica.

Ministério com selo de aprovado pelo Espírito

O mensageiro da noite de celebração da posse do pastor Irland Pimentel, no dia 1º deste mês, foi o pastor José Alberto Calado. Ele refletiu sobre I Timóteo 1.12-17, trabalhando a temática ‘Fiel a Cristo na Incumbência do Ministério’.

Citou três verdades que encorajam pastores a servir fielmente a Cristo em sua Missão.

“A primeira dessas verdades é reconhecer que, sem a força que vem do Senhor, o ministério perde seu fulgor (v.12a)”. E prosseguiu: “É olhando firmemente para Jesus, pastor Irland Chaves Pimentel, que verás o reconhecimento dessa força nesta cidade através do brilho desta igreja e da incumbência do seu ministério”.

A segunda verdade, de acordo com o pastor Calado, é tornar a Missão relevante para receber o ‘Selo de Aprovado pelo Espírito Santo (v.12b e Efésios 1.13,14). “Vades e deis fruto é a ordem de Cristo aos seus escolhidos (João 15.16b). O Senhor também manda: seja forte e corajoso; não temas, pois Eu sou contigo” (Josué 1.9).

Por último, o pastor lembrou ao colega Irland Chaves Pimentel a importância de ser grato a Cristo, assim como fazia Paulo (v.12c). “O espírito de humildade e gratidão fará com que o rebanho de Deus o tenha no mais alto apreço e nunca haverá de esquecer que você é um ministro de Deus, um vaso escolhido”, concluiu. n

Pastor Irland recebe do pastor Israel Pimentel, seu pai, a primeiro Bíblia como ministro da Palavra da Igreja

Congresso “O fascinante Jesus”

A vida devocional do Promotor de Missões

A vida devocional é como uma “dieta balanceada” da Palavra de Deus unida à prática cristã. São pequenos exercícios diários que nos aproximam do Senhor.

Querido promotor de Missões, nossa vida espiritual precisa de alimentação e exercício. Isso se consegue com uma vida devocional ativa. Se para manter nosso corpo vigoroso precisamos nos alimentar várias vezes ao dia, isso é ainda mais necessário quando o assunto é nossa vida espiritual. A Palavra mesmo diz ser bem-aventurado aquele que “tem o seu prazer no Senhor e na Sua Lei medita de dia e de noite”.

A oração e a leitura da Palavra são indispensáveis para o Promotor de Missões manter a comunhão com Deus e crescer espiritualmente. De acordo com a Palavra de Deus, a prática devocional deve ser uma prioridade em nossa vida: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17); “Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para inclinares o coração ao entendimento, e, se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz, se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus” (Pv 2.1-5).

Ao observarmos a vida do profeta Daniel, podemos aprender a importância de permanecer fiéis a Deus e qualificar-se para receber as bênçãos que Ele dá àqueles que são fiéis a Ele. Em Daniel 6.10 diz: “Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, cujas janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava a fazer: três vezes por dia ele se ajoelhava e orava”. Daniel foi abençoado por Deus por causa dessa sua fé e constante comunhão com Ele.

De que se alimenta o nosso espírito para manter-se saudável? Não é de um sermão uma vez por semana na igreja, nem de uma leitura ocasional da Palavra de Deus. Paulo, orientando ao seu filho na fé, recomenda a Timóteo o cuidado de alimentar-se “com as palavras da fé e da boa doutrina” (I Tm 4.6). Não é exagero declararmos que a maioria dos crentes de hoje não costuma investir diariamente num período de devoção com Deus. Deus espera que o Promotor de Missões o busque diariamente. Em Mateus 6.11, Jesus nos ensinou a buscarmos a face do Pai Celeste. Precisamos seguir o exemplo de Daniel e, com certeza, seremos Promotores segundo o coração de Deus.

É uma tendência natural do homem procurar atalhos para tornar tudo mais cômodo, mas o promotor de Missões é aquela pessoa que precisa estar diariamente na presença do Pai. Você, promotor de Missões, é aquele a quem Deus escolheu para levar a igreja a viver missões o ano inteiro.

Para tanto, podemos ter certeza

de que o inimigo de nossas almas, o Diabo, nosso adversário, vai trabalhar também o ano inteiro para nos desanimar, para nos tirar do foco, para nos fazer pensar que não vale a pena o trabalho que fazemos em nossa igreja em relação a missões. Por isso, precisamos estar mais preparados, sempre atentos, orando em todo o tempo, para sairmos mais que vencedores. Precisamos nos munir de munição especial para chegarmos até onde Deus deseja, trabalhar em nossa vida devocional e estar em estado de alerta o tempo todo.

Por que o promotor precisa de uma vida devocional com excelência?

Para o crescimento de um relacionamento com o Senhor;

Para o crescimento espiritual e o despertamento da vida de servo;

Para conhecer melhor a vontade de Deus;

Para manter a mente focada nas coisas eternas;

Para se esvaziar de si mesmo e dos interesses carnais;

Para obter um crescimento cristão e um fortalecimento na fé;

Para desenvolver o trabalho como missionário local;

Para enfrentar obstáculos da falta de visão missionária de pastores, líderes e membros da igreja de um modo geral;

Para que Deus dê criatividade e estratégias no desenvolvimento das ações missionárias;

Para que, como líder de missões, seja exemplo para seus liderados.

Sugestões Práticas: Separe um tempo de qualidade diariamente para seu momento devocional, orando e pedindo a direção de Deus;

Use um devocional para ajudá-lo; Utilize um bloco de notas para anotar pedidos e respostas de oração, além dos ensinos que você recebeu na meditação da Palavra;

Em sua leitura diária, você pode escolher um livro da Bíblia para ler em sequência, ou tenha o alvo de ler a Bíblia toda;

Persevere, pois a perseverança é a chave da vitória;

Coloque diante de Deus a sua vida como promotor de Missões;

Coloque diante de Deus a vida de seu pastor e de sua equipe de missões;

Coloque diante de Deus todas as organizações de sua Igreja, para que elas tenham a visão da obra missionaria e trabalhem com esse foco de conquistar vidas para Cristo;

Coloque diante de Deus todos os que compõem a sua Igreja;

Coloque diante de Deus todo o planejamento de missões de sua Igreja.

Você vai verificar que as coisas vão mudar, à medida que você priorizar sua vida devocional. Comece hoje mesmo essa prática devocional e você ficará surpreso com o que Deus vai fazer em você e através de você. Você terá uma vida abundante e o nome de Deus será glorificado!

Vamos juntos cultivar nossa vida devocional diariamente? n

Maria Helena Leão missionária de Alianças Estratégicas de Missões Nacionais no Rio Grande do Norte

Como formar uma nova geração com visão missionária?

Silvana S. P. Martines coordenadora Nacional de Mobilização Missionária de Missões Nacionais.

Fomos chamados para ficar em nossas Igrejas e formar uma geração com visão missionária. Não somos “fazedores de campanha”! Certamente, as campanhas missionárias são as maiores oportunidades que temos para trabalhar e são extremamente importantes para o avanço do Reino e da visão missionária, mas a nossa missão é influenciar e formar uma geração de discípulos de Jesus que faça parte do projeto mais relevante de toda a história: a salvação do homem.

Quando pensamos em formação de líderes, logo me vem à mente: crianças! Muitas são líderes por natureza e nós precisamos influenciá-las, para que sejam líderes apaixonados por missões, que crescerão contaminados com o “bichinho” missionário. O coração delas é muito sincero! Jesus mesmo disse que deveríamos ser como as crianças (Mateus 18.3). Precisamos envolvê-las com os alvos pessoais, com os termômetros, com os testemunhos dos missionários e com os alvos alcançados com muito trabalho nas atividades da campanha. Uma criança que cresce em uma Igreja assim tem

a sua visão e a sua vida transformada! Ver o envolvimento de crianças, juniores, adolescentes e jovens anima o nosso coração e alegra o coração de Deus. É maravilhoso ver uma nova geração amando missões e ter a certeza de que ela continuará esta obra!

Nós temos um papel muito importante em tudo isso, mas não temos como fazer tudo sozinhos! Por isso, o Conselho Missionário e o envolvimento dos líderes são muito importantes.

Pensando nas crianças, me lembrei do quanto elas marcaram meu ministério como promotora de missões. Eu sempre pensava nelas quando elaborava os termômetros e, por isso, eles eram grandes, coloridos e com algo para elas interagirem aos domingos. No Blog do Promotor, falamos muito sobre isso. Jamais me esquecerei de algumas cenas, como nos dias em que elas chegavam no templo e o novo termômetro estava lá. Elas simplesmente paravam e ficavam alguns minutos estáticas. Parece que nem piscavam! Eu ficava imaginado o que se passava na cabecinha delas. Imagino que, para elas, os termômetros eram imensos, pois quando a gente é criança tudo parece que fica maior, não é? Outra imagem de que jamais me esquecerei: o dia do encerramento da campanha.

No final do culto, quando era anunciado o resultado de quanto havíamos alcançado, eu sempre observava as crianças. Me emociono só de lembrar! Elas pulavam, choravam, se abraçavam, e, levar o termômetro para a reta final, era festa: “Alvo ultrapassado”!

O que dizer então do alvo pessoal? Tem gente que acha que isso é coisa de adulto, mas que engano! As crianças têm mais fé do que muitos adultos. Quando desafiadas, elas fazem alvos audaciosos e não têm preguiça de trabalhar para alcançá-los. Elas vivem experiências de fé com Deus que marcarão suas vidas para sempre!

Percebem como todas essas ações estão relacionadas à mobilização? São coisas simples, como termômetro e alvo pessoal, mas que marcam uma geração! Nossa influência é algo muito sério, pois, quando amamos de verdade o que mobilizamos, as pessoas ao nosso redor são impactadas e muitas vezes nem percebemos a dimensão disso.

Certa vez, em uma campanha missionária, o pequeno Samuel, de apenas oito anos, foi desafiado a falar de Jesus para alguém. Um dia, ele estava com seu pai fazendo uma visita no hospital e viu um carro cheio de policiais fortemente armados, levando um presidiário para ser consultado.

Samuel disse para o pai que precisavam entregar um folheto para aquele homem. O pai, vendo a forte segurança ao redor do presidiário, pensou que seria muito difícil, mas Samuel não desistiu. O pai se aproximou do carro e perguntou para um policial se seria possível entregar uma mensagem do Evangelho para aquele rapaz. O policial permitiu. Ao pegar o folheto, aquele homem chorou! Vendo isso, os policiais disseram que nem no velório do pai aquele homem havia derramado uma lágrima!

Campanhas missionárias formam uma geração com visão missionária. Nós precisamos sonhar juntos com uma nova geração que cresça fazendo discípulos e sustentando a obra missionária; e precisamos trabalhar para ensinar os mais novos a sonhar, amar, orar, obedecer e cumprir a missão! Se formarmos uma geração assim, daqui a dez ou quinze anos, muitos serão chamados para ir e teremos milhares de radicais nos campos, e muitos serão chamados para ficar e serão discípulos multiplicadores onde estiverem. Todos, os que forem e os que ficarem, serão mantenedores da obra missionária, e, então, em breve Jesus virá nos buscar, pois ganharemos o Brasil e o mundo para Cristo! n

Juvenal Netto colaborador de OJB

Existem venenos com ação imediata e os que matam lentamente. Apesar de ambos levarem a morte, estes podem ser ainda mais perigosos, pelo fato de não apresentarem sintomas imediatos, ou seja, quando a pessoa percebe, já é tarde demais. Assim acontece quando banalizamos progressivamente algo considerado vital para a nossa sobrevivência.

Não há sombra de dúvidas sobre Jesus, o filho de José e Maria, nascido em Belém da Judéia, ser o homem com maior supremacia na história. Proporcionalmente a sua fama, há o perigo eminente de torná-lo comum. Algumas religiões já fazem isso ao considerá-lo apenas como um grande profeta. Já se passaram mais de 2.000 anos desde o seu nascimento e podemos dobrar esse tempo, ainda assim, ele conti -

nuará a exercer sua essencialidade, se as pessoas atentarem para o fato de possuir duas naturezas, a humana e a divina.

Todos os homens, em algum espaço de tempo, passarão por situações embaraçosas. Até mesmo os mais ricos e influentes terão que lidar com as suas limitações e necessitarão de alguém para ajudá-los a solucionar os seus problemas. Se fizéssemos uma escala de zero a dez, sobre a capacidade individual em resolver estes infortúnios, onde o zero significasse a total impossibilidade diante deles e o dez, o inverso, qual o nível máximo que um ser humano conseguiria alcançar?

Jesus, sendo Deus, saiu do seu trono de glória e se vestiu de homem para compreender a fundo as estruturas da sua obra-prima (João 1.1-3). Por isso, além de possuir plenos poderes no céu e na terra para fazer o que quiser, ele entende as nossas dores, angústias,

ansiedades e demais sentimentos e emoções, as quais muitas vezes nos furtam a esperança (Mateus 28.18). Somente ele pode curar todas as enfermidades. Até a natureza, com todas as suas peculiaridades, lhe está sujeita por inteiro, pois é capaz de fazer o vento e o mar se aquietarem (Mateus 8.27). Se pode fazer tudo isso, não pode também mudar quaisquer circunstâncias que venham nos sobrevir?

Sobretudo, quando afirmamos que Jesus é a única solução, nossa visão deve ir muito além da sua capacidade em resolver situações difíceis dos indivíduos enquanto estiverem aqui na terra, mesmo aquelas consideradas um milagre. O pior dos sofrimentos terrenos não pode ser comparado com uma eternidade longe de Deus, o que a Bíblia chama de segunda morte e inferno (Apocalipse 2.11, 20.14). A morte é o maior inimigo dos homens e todos terão que encará-la em algum

momento. A boa notícia é que existe, sim, solução para ela. O apóstolo João tem uma revelação sobre os últimos dias na terra e no primeiro capítulo do livro de Apocalipse ele faz a seguinte narrativa sobre Jesus:

“E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.17,18).

Diante do exposto acima, concluímos existirem verdades que jamais poderão ser banalizadas. Assim como todos pecaram e a morte adentrou no mundo, somente através do sangue de Jesus conseguiremos o perdão do Pai e, assim, vencermos esse terrível inimigo (João 3.16-18, 14.6; Atos 4.12; Romanos 3.23, 6.23, 10.9; I João 1.7). Jesus Cristo é a única solução! n

“A solução é Jesus” seria apenas mais um jargão?