Aula 1 cpa 20

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CURSO PREPARATÓRIO PARA CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 20 (CPA-20)

AULA 1 - NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS - SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - MERCADO DE RENDA FIXA


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 8ª edição, São Paulo: Atlas, 2008.  ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e Valor. 4ª edição, São Paulo: Atlas, 2009.  CARDIM DE CARVALHO, Fernando J; SOUZA, Francisco E. Pires; SICSÚ, João; PAULA, Luiz Fernando R. de; STUDART, Rogério. Economia Monetária e Financeira: Teoria e Política. 2 ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2007  FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro, Produtos e Serviços. 18a. Ed. Qualitymark. Rio de Janeiro:2011.  PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais – Fundamentos e Téncnicas. 5ª. Ed. Editora Atlas. São Paulo: 2009. 


Noções Gerais de Economia •O

entendimento de políticas econômicas é importante para se perceber as principais tendências de mercado financeiro. As variáveis econômicas que definem os recursos dos preços e retornos dos ativos negociados no mercado são identificadas na taxa cambial, na taxa básica de juros da economia, na taxa de inflação, entre outras.

• Dessa

forma, o desempenho da economia influencia diretamente o mercado financeiro e os produtos nele negociados. 3


A moeda TIPOS DE MOEDAS DINHEIRO MOEDAS METÁLICAS DEPÓSITOS BANCÁRIOS A VISTA CARACTERÍSTICAS DA MOEDA RARIDADE DURABILIDADE TRANSFERIBILIDADE HOMOGENEIDADE DIVISIBILIDADE FACILIDADE DE MANUSEIO FUNÇÕES DA MOEDA INTERMEDIÁRIA DE TROCAS RESERVA DE VALOR MEDIDAS DE VALOR


Moeda •

A moeda assume o caráter de moeda pública e com curso forçado, ou seja, aceitação imposta, quando o governo se encarrega da operação, emissão e controle da moeda. A moeda tem curso legal, com os credores, vendedores sendo obrigados a aceitá-la em pagamento de seus créditos e mercadorias. Também assume poder liberatório, quando o devedor, ao entregá-la ao credor, liberta-se de sua dívida. A moeda adquire a característica de conversibilidade quando ela passa a ser aceita por outra sociedade em troca da sua moeda. Para que alguma mercadoria possa ser considerada como moeda ela deve possuir cumulativamente as seguintes características: raridade, durabilidade, transferibilidade, homogeneidade, divisibilidade, facilidade de manuseio.


Moeda •

A moeda é um grande facilitador de trocas de bens e serviços, sendo um meio de pagamento legalmente utilizado para realizar transações e quitar obrigações de natureza contratual.

Todo e qualquer instrumento que é geralmente aceito pelo público para realização de transações comerciais e pagamentos de dívidas é, por convenção, denominado como moeda. Desse conceito, o autor concluí que a moeda é apenas uma mercadoria aceita mais facilmente que outras nas trocas.


Fases da evolução da moeda Era da Troca de Mercadorias

Era da Mercadoria Moeda

Era da Moeda Metálica

Era da Moeda-Papel Era da Moeda Escritural Fonte: Pinheiro, Juliano Lima. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 2005


O Processo Poupança-Investimento POUPANÇA Parcela de renda não consumida

Em função dos seguintes fatores: Capacidade de poupar Desejo de poupar Oportunidade de poupar

INVESTIMENTO Aplicação em algo lucrativo, aumentando o estoque de riqueza Fonte: Pinheiro, Juliano Lima. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 2005


Fluxo Circular da Renda Fluxo Físico Bens e Serviços

Fluxo Monetário Gastos

FAMÍLIAS

EMPRESAS Fluxo Monetário Rendas (Salários, Juros, Lucros e Aluguéis)

Fluxo Físico Fatores de Produção


Fluxo Circular da Renda Renda

Mercado de Fatores de Produção

Poupança Privada

Remuneração dos Fatores

MERCADO MERCADO FINANCEIRO FINANCEIRO

Invest.

Déficit do Governo FAMÍLIAS

Impostos

GOVERNO

Despesas do Governo Consumo

EMPRESAS

Investimento

Mercado de Bens e Serviços

Receita Empresas


PIB – Produto Interno Bruto PNB – Produto Nacional Bruto •

Produto Interno Bruto ‐ PIB: •

• •

representa o total da produção que ocorreu dentro de um país, independentemente da nacionalidade do produtor; é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. Isso inclui do pãozinho até um avião produzido pela Embraer, por exemplo. O PIB é obtido pela equação: PIB = Consumo + Investimentos + Gastos do Governo + Saldo da Balança Comercial (Exportação – Importação)

Produto Nacional Bruto – PNB: •

representa o total da produção de uma nacionalidade, independentemente do país que ocorreu a produção.


RENDA

Como cresce o PIB

PIB POTENCIAL

PIB EFETIVO TEMPO

Y = C + I + G + (X – M)

Onde: Y = PIB C = Consumo I = Investimento G = Gastos do Governo X = Exportações M = Importações


A busca do equilíbrio

Pleno Emprego Distribuição de Riqueza Estabilidade de Preços Crescimento Econômico


A busca do equilíbrio • Na

tentativa de equilibrar o PIB potencial e o PIB efetivo se utiliza várias políticas econômicas dentre elas A política monetária • A política fiscal • A política cambial e • A política de rendas •


POLÍTICAS ECONÔMICAS

POLÍTICA MONETÁRIA

POLÍTICA FISCAL

POLÍTICA CAMBIAL

POLÍTICA DE RENDAS

Controle de Oferta de Moeda

Controle Orçamento Pública

Balanço de Pagamentos e taxa de câmbio

Remuneração Dos Fatores de Produção


Política Monetária ENFATIZA SUA ATUAÇÃO SOBRE OS MEIOS DE PAGAMENTO, TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS, MODIFICANDO O CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE CRÉDITO. ESTA POLÍTICA É EXECUTADA PELO BACEN, QUE POSSUI PODERES E COMPETÊNCIA PRÔPRIOS PARA CONTROLAR A QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA.

Recolhimentos compulsórios

Instrumentos de controle monetário

Operações Mercado Aberto Redesconto Bancário Empréstimos de liquidez


Política Monetária POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA É AQUELA QUE ELEVA A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDO MAIOR VOLUME DE RECURSOS NOS MERCADOS E ELEVANDO, EM CONSEQÜÊNCIA, OS MEIOS DE PAGAMENTO.

ATRAVÉS DE UMA POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA, AS AUTORIDADES MONETÁRIAS PROMOVEM REDUÇÕES DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA ECONOMIA, RETRAINDO A DEMANDA AGREGADA (CONSUMO E INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE ECONÔMICA.


Recolhimentos Compulsórios • Percentual

incidente sobre os depósitos captados pelos bancos comerciais, que deve ser colocado a disposição do Banco Central. • Instrumento de controle monetário que atua sobre os meios de pagamento através do multiplicador bancário. • Pode incidir sobre depósitos a vista e sobre os diferentes tipos de depósitos a prazo. • A alteração das taxas de recolhimento compulsório determina a expansão ou a retração da atividade econômica.


Operações de Mercado Aberto •

• •

Estas operações funcionam como instrumento ágil de política monetária para melhorar o fluxo monetário da economia e influenciar os níveis das taxas de juros a curto prazo. Fundamentam-se na compra e venda de títulos da dívida pública no mercado, processadas pelo Bacen na qualidade de agente monetário do governo. Para aumentar os meios de pagamento o governo resgata títulos públicos, injetando dinheiro. Para reduzir os meios de pagamento e aumentar a taxa de juros, o governo emite e coloca novos títulos da dívida em circulação.


Redesconto Bancário e Empréstimo de Liquidez O BANCO CENTRAL COSTUMA REALIZAR EMPRÉSTIMOS DE ASSISTÊNCIA DE LIQUIDEZ ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS VISANDO EQUILIBRAR SUAS NECESSIDADES DE CAIXA NO CASO DE AUMENTO ACENTUADO DA DEMANDA DE RECURSOS DOS DEPOSITANTES.

A TAXA DE JUROS COBRADA PELO BC NESSAS OPERAÇÕES CHAMA-SE TAXA DE REDESCONTO. ESTA TAXA AGE SOBRE O NÍVEL DE LIQUIDEZ MONETÁRIA DA ECONOMIA E SOBRE AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS PELOS BANCOS.


Política Fiscal •

Centraliza suas preocupações nos gastos do setor público e nos impostos cobrados da sociedade.

Procura o equilíbrio entre a arrecadação tributária e as despesas governamentais.

Objetiva atingir determinadas metas sociais e macroeconômicas.

Através da modificação da carga tributária, influencia a renda disponível e o consumo agregado. assim, um aumento de impostos gera uma redução do consumo.

Haverá também uma redução dos investimentos das empresas.


Política Fiscal

ARRECADAÇÃO GASTOS PÚBLICOS

SUPERÁVIT FISCAL PRIMÁRIO

ARRECADAÇÃO GASTOS PÚBLICOS

DÉFICT FISCAL PRIMÁRIO 22


Política Fiscal

ARRECADAÇÃO GASTOS PÚBLICOS + JUROS

SUPERÁVIT FISCAL NOMINAL

ARRECADAÇÃO GASTOS PÚBLICOS + JUROS

DÉFICT FISCAL NOMINAL 23


Política de Rendas  É a que o governo exerce, estabelecendo controles diretos sobre a remuneração dos fatores diretos de produção envolvidos na economia, tais como salários, depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários finais;  Representa o conjunto de medidas que têm por objetivo a redistribuição da renda, a garantia de renda mínima a determinados setores ou classes sociais, a redução do nível das tensões inflacionárias, etc.  São exemplos da política de rendas adotadas no Brasil: a política de preços mínimos – utilizada na área rural e que garante um preço mínimo aos produtos agropecuários – política e controle de preços, política salarial, programas de renda mínima, etc.


Política Cambial •

Regimes Cambiais •

Câmbio Fixo: o Banco Central fixa antecipadamente a taxa de câmbio, com a qual o mercado deve operar.

Câmbio Flexível ou Flutuante: a taxa de câmbio é determinada pelo mercado, pela oferta e pela demanda de moeda estrangeira.

Brasil: Regime de flutuação suja, onde o câmbio flutua, mas o Banco Central pode intervir quando julgar necessário.


Mercado de Câmbio •

O mercado de câmbio fornece a estrutura física e institucional onde a moeda de um país é trocada pela moeda de outro país, a taxa de câmbio entre moedas é determinada e as transações de câmbio são fisicamente completadas.

Uma transação de câmbio é um contrato entre um comprador e um vendedor, no qual uma quantia de uma moeda deve ser entregue a uma taxa específica em troca de outra moeda.

Fonte: Eiteman (2002). Administração Financeira Internacional .


Funções do Mercado de Câmbio •

Funções do mercado de câmbio • • •

Transferência de poder de compra Provisão de crédito Minimizando o risco do câmbio

Participantes do Mercado • • • • •

Dealers bancários e não bancários de câmbio Pessoas e empresas conduzindo transações comerciais e investimentos Especuladores e arbitradores Bancos centrais e tesouros nacionais Corretores de câmbio


Indicadores de Atividade • •

• •

• •

PIB - Produto Interno Bruto Mede o total da produção do país ao longo de um determinado período. É medido pelo valor agregado em cada etapa da produção, ou por outra ótica, representa a soma do consumo agregado, investimentos, gastos do governo e saldo do comércio exterior, tanto de bens quanto de serviços. É calculado pelo IBGE e divulgado trimestralmente. Produção Industrial – IBGE Mede o total da produção física de bens em determinado mês em diversas regiões do país. Abrange bens de consumo (duráveis e não duráveis), bens intermediários e bens de capital. Desemprego – IBGE Mede o total de pessoas desempregadas como percentagem da População Economicamente Ativa – PEA. Com abrangência nacional, esse é o índice de desemprego oficial do Brasil. 28


Indicadores do Setor Externo •

Utilizados para avaliar o desempenho do país, no que se refere as suas trocas internacionais.

Balanço de Pagamentos

Registra os valores de todas as transações internacionais efetuadas por um país, destacando os pagamentos pelos vários tipos de operações realizados entre residentes e não residentes em determinado período. Sua estrutura segue o sistema de partidas dobradas, em que são registrados débitos e seus respectivos créditos. Assim se uma empresa importa computador , por exemplo, há uma conseqüente exportação de moeda estrangeira para pagamento, anulando-se o saldo da conta.

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Indicadores do Setor Externo •

Estrutura do Balanço de Pagamentos A. B.

C. D. E.

F. G.

BALANÇA COMERCIAL Exportações (FOB)* Importações (FOB)* BLANÇA DE SERVIÇOS Viagens Internacionais Transportes (fretes) Seguros Rendas de Capital: lucros, dividendos e juros Serviços Governamentais Serviços Diversos TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS SALDO EM CONTA CORRENTE (A + B + C) MOVIMENTOS DE CAPITAIS – CONTA CAPITAIS Investimentos Diretos Reinvestimentos Empréstimos e Financiamentos Amortizações Outros ERROS E OMISSÕES SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (D + E + F)

* FOB (Free on Board) – Significa que os valores das Exportações e Importações são fixados pelo valor de embarque, sem custos de frete e seguros. 30


Indicadores do Setor Externo Balança Comercial  Mede o resultado das transações entre o Brasil e o resto do mundo. As exportações são os bens que vendemos ao exterior e as importações são os bens que compramos do exterior. O resultado das exportações menos importações nos fornece o saldo da balança comercial. •

Balança de Serviços  Mede o resultado das transações de serviços entre residentes no Brasil e o resto do mundo. Nessa conta é computado o saldo entre as nossas remessas de lucros e dividendos, juros, royalties, seguros, fretes, viagens internacionais, lucros reinvestidos, gastos do governo com embaixadas e organismos internacionais, etc. e aquilo que recebemos do exterior nessas mesmas contas •

Transferências Unilaterais  Contabilizam o saldo líquido das remessas de recursos ou doações feitos entre residentes no Brasil e residentes em outros países. Referem-se às adoções de mercadorias e assistência, remessas de imigrantes, etc. •

Saldo de Transações Correntes – Conta-Corrente  Mede o resultado de todas as nossas transações com o exterior, tanto de bens quanto de serviços. É, na prática, a soma dos saldos na balança comercial, da balança de serviços e transferências. O saldo dessa conta revela se o país está exportando ou importando poupança •

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Indicadores do Setor Externo Movimento de capitais - Conta de Capitais  Englobam os recursos que entram no país sob a forma de investimentos diretos (IED), empréstimos e financiamentos contratados pelos diversos setores da economia, repatriações de investimentos, etc.  Essa conta registra todo o fluxo de capitais que entram e saem do país. Passam também por essa conta os investimentos estrangeiros diretos – IED. •

Saldo do Balanço de Pagamentos  Resultado final líquido das várias transações realizadas entre residentes no país e não residentes. Se positivo têm-se um superávit, indicando que entraram mais divisas no país do que saíram. Se negativo (déficit) indica um volume maior de saídas em relação à entrada de divisas.  Essa conta representa a soma da conta-corrente e da conta de capitais. •

Reservas Internacionais  Corresponde ao total de reservas em moeda estrangeira detida pelo Banco Central. As reservas aumentam quando o Banco Central compra moeda estrangeira e diminui quando ele as vende. As reservas também podem aumentar ou diminuir devido a empréstimos ou pagamentos de empréstimos a organismos internacionais. •

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Inflação •

• •

É um fenômeno econômico que pode ser interpretada como uma variação (aumento) contínua nos preços gerais da economia durante certo período de tempo. Ocasiona perda da capacidade de compra da moeda, reduzindo o poder aquisitivo dos agentes econômicos. Cada economia mede sua inflação através de índice de preços.

Deflação é a redução do nível de preços, ou seja é inflação negativa.

Estagflação ocorre quando se tem paralelamente taxas significativas de inflação e recessão econômica com desemprego. 33


Medidores de Inflação •

Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna ‐ IGP ‐ DI. •

Índice Geral de Preços do Mercado – IGP‐ M. •

Mesma estrutura e periodicidade do IGP‐DI, difere‐se apenas pelo período considerado, pois utiliza variação do preços de 21 do mês anterior a 20 do mês de referência. Divulgado no final do mês de referência.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC. •

Calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e representa uma média ponderada do Índice de Preços no Atacado ‐ IPA (60%), do Índice de Preço ao Consumidor - IPC (30%) e do Índice Nacional da Construção Civil - INCC (10%).

Calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, mede as despesas das famílias nas regiões metropolitanas, com renda até 5 salários mínimos. Os setores pesquisados são: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação.

Índice de Preços ao Consumidor Ampliado – IPCA (Oficial) •

Utiliza a mesma metodologia do INPC, todavia cobre uma faixa de renda das famílias mais ampla – até 40 salários mínimos.


Regime ou Sistema de Metas de Inflação Inflation Target

O regime de Metas de Inflação foi implementado em vários países ao longo das décadas de 1990 e 2000. A adoção de um regime de metas de inflação tem como característica principal o reconhecimento explícito de que o principal objetivo da política monetária é a manutenção de uma taxa de inflação baixa e estável. Para atingir tal objetivo, uma meta numérica para a inflação é anunciada (seja um ponto ou uma banda) assim como um horizonte de tempo para alcançar a meta inflacionária (que pode ser um ano ou mais). Nesse sistema, a taxa de juros de curto prazo atua como principal instrumento de política monetária que deve ser calibrada para fazer com que a inflação tenda a convergir para a meta estabelecida pela autoridade econômica.

Os defensores do Regime de Metas de inflação argumentam que sua simplicidade e transparência tornam mais fáceis ao público entender a intenção e os efeitos da política monetária, reduzindo assim a incerteza quanto ao comportamento futuro da inflação.

Implantado no Brasil desde junho de 1999, tem por objetivo perseguir, na execução de sua política econômica, uma tendência de inflação. A fixação desta taxa de inflação é de responsabilidade do Conselho Monetário Nacional, e o Banco Central do Brasil assume a obrigação de ajustar sua política monetária para que a economia cumpra sua meta. O índice escolhido no Brasil é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (medido em famílias com rendimento monetário mensal entre 1 e 40 salários mínimos) . 35


O Comitê de Política Monetária – COPOM  Foi

instituído em 1996 e atua dentro do âmbito do Banco Central;  A Finalidade é estabelecer as diretrizes básicas do comportamento das taxas de juros no mercado monetário, definindo metas de acordo com as políticas econômicas do governo;  As reuniões ordinárias do Copom são realizadas a cada 45 dias, onde é decidida e comunicada ao mercado a “taxa meta” para o financiamento dos títulos públicos, conhecida como taxa SELIC;  A taxa vigora até a próxima reunião e vem acompanhada de um indicativo de “viés”, podendo ser de baixa, de alta ou neutro;  O atual regulamento do Copom está estabelecido pela Circular do Banco Central número 3.297 de 31 de outubro de 2005. •

O COPOM Examina informações de ordem:

 Conjuntura:

estudo sobre a atividade da economia, finanças públicas, índices gerais de preços, entre outros indicadores;

 Mercado

Cambial: avalia o ambiente econômico externo, comportamento do mercado cambial, reservas monetárias internacionais, etc.;

 Mercado

Financeiro: inclui a liquidez do sistema bancário, comportamento das operações do mercado aberto, etc. 36


Taxas de Juros •

Formação dos Juros

 Quaisquer

que sejam os tipos de taxas de juros conhecidos no mercado, todos eles exprimem a remuneração pela alocação do capital.

 De

forma mais simples e generalista, a taxa de juros pode ser entendida como o preço da mercadoria dinheiro.

A

taxa de juro reflete, portanto, o preço pago pelo sacrifício de poupar, ou seja, a remuneração exigida por um agente econômico ao decidir postergar o consumo, transferindo seus recursos a outro agente.

 Dessa

maneira, toda operação financeira que envolva uma remuneração de juros identifica a participação de dois agentes econômicos: poupador – que deseja adiar seu consumo – e outro que, ao tomar os recursos disponíveis, decide, inversamente, antecipar seu consumo para o presente. 37


Taxas de Juros Prefixadas e Pós-Fixadas, Nominal e Real •

Prefixadas - São todas as taxas de juros com prazo e taxa definidos no ato da operação ou seja, sabe-se antecipadamente o valor do resgate na data estipulada anteriormente, independente de oscilações da inflação ou outros fatores que possam vir a alterar as taxas praticadas o ato da operação.

Pós-fixadas - São todas as operações onde só se sabe o valor de resgate no dia do vencimento, ficando assim sujeitas á flutuações de taxas praticadas diariamente, e a todas as situações políticas/econômicas ocorridas dentro do período da operação. O Pós-fixado pode render juros + correção monetária (Tx. de juros + IPC-A).

Denomina-se taxa de juros nominal, a taxa contratada que irá atualizar uma certa aplicação ou dívida. A taxa de juros real, por sua vez, é a taxa nominal descontada da variação da inflação no mesmo período. 38


Taxa de Juros Nominal e Real •A

taxa de juros nominal é definida pela taxa de juros que tem embutido a variação da inflação. • A taxa de juros real é taxa de juros nominal descontada pela variação da inflação no período. • O cálculo da taxa de juros real é dado pela fórmula de Fisher:


Principais Taxas de Juros

Taxa de Juros SELIC - Taxa Over

É

a taxa básica de juros da economia brasileira. É formada e fixada pelo Banco Central, é a taxa de referência no mercado financeiro, exercendo influências diretas sobre o volume da dívida pública, oferta de crédito, nível de inflação, etc.  A SELIC é usada para estabelecer o custo do dinheiro nas operações de mercado aberto com títulos públicos (open market).  A taxa SELIC é uma taxa “over”, válida para dias úteis, e definidas para operações realizadas com títulos públicos de emissão do Governo Federal, e registrada no Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC. O

Banco Central orienta que a taxa SELIC deve ser expressa em termos anuais (taxa ao ano over – a.a.o), fixando-se o ano em 252 dias úteis.

 Para

descaptalizar a taxa SELIC: SELICdu = (1+SELICa.a.o)^1/du -1  Onde: SELICdu = taxa por dia útil  SELICa.a.o= taxa ao ano over  du = número de dias úteis (Du = 252)  Obs.:

Alguns títulos, como LFT, ainda utilizam a taxa over mensal linear definida para o mês comercial de 30 dias. 40


Principais Taxas de Juros •

Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP

É

uma taxa de juros aplicada preferencialmente em operações de longo prazo, constituída de maneira a viabilizar as operações de maior maturidade e substituir definitivamente a indexação da economia.

A

TJLP tem vigência trimestral – Utilizada em linhas de financiamento do BNDES;

 Taxa

Financeira Básica – TBF  É calculada pelo BC com base nos rendimentos mensais oferecidos pelos CDB de 30 dias •

Taxa CDI

 Taxa

dos Certificados de Depósito Interfinanceiro. É referencial para o mercado, pois é a taxa utilizada para empréstimos entre instituições financeiras e também para a remuneração dos CDBs/RDBs. 41


Principais Taxas de Juros •

Exemplos de Taxas de Juros do Mercado Internacional

U.S. Treasury Bill (T-bill): taxa de juros de curto prazo dos títulos da dívida pública americana emitidos pelo tesouro norte americano. [U.S. Treasury].

Taxa de Juros Libor (London Interbank Offered Rate)

 Taxa

de juros praticada no mercado interbancário londrino.

A

Libor é normalmente utilizada no Brasil nas operações financeiras internacionais e nas operações de comércio internacional (trade finance) – envolvendo importação e exportação e bens e serviços.

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Principais Taxas de Juros •

Taxa de Risco do País

 Indicador

(benchmark) de uma taxa de juros anual linear calculado com base nos níveis de remuneração praticada no mercado secundário de títulos da dívida externa pública de alguns países emergentes. Usualmente é expressa em pontos base (cada ponto base equivale a 0,01%).

 EMBI

– Emerging Markets Bond Index (Títulos da Dívida de Mercados Emergentes) ou spread.

 Desenvolvido

e calculado pelo Banco J.P. Morgan;

 Indica

o quanto a mais de juros anuais (em relação as taxas básicas de juros dos países desenvolvidos) estão sendo exigidos das captações de recursos feitas pelos países emergentes, em função da percepção do mercado em relação ao risco desses empréstimos não serem honrados pelo emissor dos títulos. 43


Estrutura e Funcionamento do Sistema Financeiro Nacional Exemplo de Transformações Realizadas pelos Intermediários Agentes Econômicos Superavitários

Intermediários Financeiros

Empresas Famílias Governo

Magnitudes Prazos Riscos

Agentes Econômicos Deficitários Empresas Famílias Governo

Fonte: Pinheiro, Juliano Lima. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 2005


Exemplo de Transformações Realizadas pelos Intermediários

Fontes / Captação Depósitos à vista Tributos Depósitos a prazo Recursos de câmbio Repasses Recursos Próprios CDI

Destinação / Aplicação Compulsório Empréstimos direcionados Empréstimos livres Repasses CDI

INTERMEDIÁRIO FINANCEIRO Fonte: Pinheiro, Juliano Lima. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 2005


Segmentação do Mercado Financeiro

MERCADO DE CRÉDITO

MERCADO MONETÁRIO

MERCADO FINANCEIRO MERCADO DE CAPITAIS

MERCADO CAMBIAL

JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS


SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL •

O sistema financeiro nacional é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado. Os tomadores finais de recursos são aqueles que se encontram em posição de déficit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar mais do que sua renda, necessitando das poupanças de outros para complementar sua renda. De outro lado, estão dispostos a pagar pelo capital que necessitam. Já os ofertadores finais de recursos são aqueles que se encontram em posição contrária de superávit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar (em consumo e/ou investimento) menos do que sua renda.


Estrutura Normativa do Sistema Financeiro Nacional CONGRESSO (Constituição e Leis)

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (Resoluções)

Comissão de Valores Mobiliários CVM (Instruções e Deliberações)

Entidades Auto-Reguladoras (Normas emitidas pelas Bolsas ou Entidades de Balcão Organizado)

Banco Central do Brasil - Bacen (Circulares e Cartas Circulares)


Estrutura do SFN Regulação e Fiscalização

Intermediação

Conselho Monetário Nacional (CMN)

Inst. Financeiras: Bancos e Cx Econômicas

Banco Central do Brasil (Bacen)

Auxiliares Financeiros: Bolsas de Valores Bolsas de Mercadorias Sociedades Corretoras

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Superintendência de Seguros Privados (Susep) Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)

Sistema de Previdência e Seguros Sistema de Liquidação e Custódia Administração de Recursos de Terceiros Clubes de Investimento Fundos Mútuos Administradoras de Consórcios


Conselho Monetário Nacional - CMN •

Principais atribuições: • • •

Estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia. Regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras. Disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial.

Principais funções: • • • •

• •

Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento; Regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa; Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do país; Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras públicas ou privadas, de forma a garantir condições favoráveis ao desenvolvimento equilibrado da economia nacional; Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, de forma a tornar mais eficiente o sistema de pagamento e mobilização de recursos; Zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras; e Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e externa.


Banco Central do Brasil – Atribuições e Características •

Banco dos Bancos • •

Gestor do Sistema Financeiro Nacional • •

• •

Controle dos meios de pagamento Orçamento monetário Instrumentos de política monetária

Banco Emissor • •

Normas e autorizações Fiscalizações e intervenções

Executor da Política Monetária •

Depósitos compulsórios Redesconto de liquidez

Emissão do meio circulante Saneamento do meio circulante

Banqueiro do Governo • • • •

Financiamento ao Tesouro Nacional Administração da dívida pública Gestor e fiel depositário das reservas internacionais do país Representante em instituições financeiras internacionais


Comissão de Valores Mobiliários - CVM •

Competência da CVM: • •

• • • •

Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão. Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários. Evitar ou coibir modalidades de fraudes ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado. Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e às companhias que os tenham emitido. Assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários. Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários. Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.


Sistema Financeiro em Termos Funcionais • • • • • • •

Crédito de Curto Prazo: Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos, Caixas Econômicas, Cooperativas de Crédito, Factoring Crédito e Médio e Longo Prazo: Bancos de Investimento e Desenvolvimento, Leasing Crédito ao Consumidor: Financeiras, Caixa Econômica Federal, Leasing Crédito Habitacional: Caixas Econômicas, Companhias de Crédito Imobiliário, Bancos Múltiplos Intermediação de Títulos e Valores Mobiliários: Sociedades Corretoras e Distribuidoras, Agentes Autônomos de Investimento Seguro e Capitalização: Seguradoras, Fundação de Seguridade Social, Companhias de Capitalização Arrendamento Mercantil: Companhias de Leasing


BANCÁRIAS, NÃO BANCÁRIAS E AUXILIARES • As

bancárias são aquelas que tem autorização para captar depósitos à vista.

• Não-bancárias

não podem captar recursos no mercado através de depósitos à vista.

• Auxiliares

como sendo àquelas integrantes do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários e que não podem emitir títulos.


AUXILIARES NÃO BANCÁRIAS BANCÁRIAS

SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Banco Comercial Banco Múltiplo Caixas econômicas Investimento Desenvolvimento Arrendamento Mercantil Financeiras Cooperativas de crédito Bolsa de Valores Corretoras / Distribuidoras Agentes autônomos


Mercado Primário •

O Mercado Primário tem a finalidade de dinamizar o fluxo de poupança em direção aos investimentos produtivos, viabilizando o crescimento empresarial. Nele as empresas obtêm recursos para seu crescimento através da subscrição de novas ações.

Em princípio, qualquer ativo financeiro tem sua primeira negociação no mercado primário. Quando uma letra de câmbio, um certificado de depósito, uma ação ou qualquer outro ativo financeiro é vendido pela primeira vez, isto é, quando é posto em circulação no mercado, diz-se que tais operações ocorreram no mercado primário.


Mercado Secundário •

O Mercado Secundário tem a finalidade de dar liquidez às ações emitidas no mercado primário. A transferência desses títulos pode ser feita no Mercado de Balcão ou no Mercado de Bolsa.

É nesse mercado que os títulos já existentes se transferem de um proprietário para outro. O valor transacionado nesse mercado não é canalizado para a empresa, ou seja, sob o ponto de vista econômico, não significa aumento ou diminuição de recursos para financiar novos empreendimentos.

Assim, tanto o Mercado Primário quanto o Secundário são importantes, uma vez que a existência de um é condição para o funcionamento do outro.


SUMÁRIO •

Conceitos Básicos de Finanças • • • •

Índice de referência (benchmark) aplicado a produtos de investimento: conceito e finalidade Volatilidade. Conceito Prazo médio ponderado de uma carteira de títulos: conceito e riscos associados Marcação a Mercado como valor presente de um fluxo de pagamentos (Precificação e volatilidade: impactos de prazos e taxas) Mercado Primário e Mercado Secundário: conceito, finalidade e relevância para o investidor


Índice de referência (benchmark) aplicado a produtos de investimento •A

palavra benchmark, em uma tradução livre, significa ponto de referência. • Na ótica do mercado financeiro e do estudo de finanças os benchmarks são definidos como índices de referência. • No caso dos fundos de investimentos e das carteiras de investimento em geral, estes índices servem para nortear tanto o investidor quanto o gestor quanto aos objetivos de rentabilidade e de exposição ao risco da carteira.


Índice de referência (benchmark) aplicado a produtos de investimento • Em termos práticos, os índices de referência são utilizados como parâmetro médio de mercado para avaliar a performance dos produtos de investimentos. • Assim, eles assumem o papel de uma medida de performance relativa entre o mercado e os produtos de investimentos. • Os índices de referência são um dos grandes parâmetros para separar as estratégias de gestão entre gestão ativa e gestão passiva.


Índice de referência (benchmark) aplicado a produtos de investimento • Gestão •

Caracterizada por estratégias que visam replicar o desempenho dos índices de referência, ou seja, acompanhar o mercado.

• Gestão •

Passiva

Ativa

Caracterizada por estratégias que visam superar o desempenho dos índices de referência, ou seja, os gestores se propõem a superar a rentabilidade média do mercado.


Índice de referência (benchmark) aplicado a produtos de investimento •

Os benchmarks devem ter as seguintes características: • • • • • •

Computar o retorno das diferentes classes de ativos. Servir como referencial para avaliação de carteiras e de fundos de investimentos. Servir como referência para o pagamento de taxa de performance e de administração de fundos e carteiras. Poder ser utilizada como variável em modelos para otimização de alocação de recursos. As regras para composição do benchmark devem ser claras e conhecidas pelo mercado. Os benchmarks devem ser de fácil replicação de modo a permitir aos investidores a constituição de carteiras teóricas que sejam como espelhos dos respectivos benchmarks Devem ter suas séries históricas disponíveis para o mercado.


Os principais benchmarks utilizados no mercado brasileiro • Certificado •

É a principal referência para o mercado de renda fixa. Não representa um índice de carteira de títulos, mas sim o custo do dinheiro por um dia, negociado entre os bancos. É utilizado por muitos fundos do segmento de renda fixa.

• Taxa •

de Depósito Interbancário – CDI

Selic:

É a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC. É tido, assim como o CDI, como o custo do dinheiro, sendo considerada como a taxa básica de juros oficial da economia brasileira.


Os principais benchmarks utilizados no mercado brasileiro • Dólar •

PTAX

Utilizado como benchmark para os investimentos envolvendo moeda estrangeira.

• Índices •

de Mercado da Anbima – IMA

Família de índices compostos por diferentes tipos de títulos do tesouro nacional. Utilizados para avaliar, de forma mais apropriada, a performance de estratégias de renda fixa mais específicas, visando atender a diferentes perfis de carteiras de investimentos.


Os principais benchmarks utilizados no mercado brasileiro • Índice •

Bovespa – Ibovespa

O Ibovespa é uma média ponderada de preços de ações, selecionadas por um critério de negociabilidade. Com base no “índice de negociabilidade” apurado para cada ação e outros critérios adicionais, determinam‐se, quadrimestralmente, as quantidades “teóricas” de cada papel que integrará o índice, servindo, ao mesmo tempo, como fator de ponderação.


Os principais benchmarks utilizados no mercado brasileiro • Índice

Bovespa – Ibovespa, participam da carteira teórica do Ibovespa, as ações negociadas nessa Bolsa que: Estejam incluídas em uma relação de ações cujos índices de negociabilidade somados representam 80% do valor acumulado de todos os índices individuais; • Apresentem participação, em termos de volume, superior a 0,1% do total; • Tenham sido negociadas em mais de 80% do total de pregões do período. •


Os principais benchmarks utilizados no mercado brasileiro

Índice Brasil – IBrX •

O Índice Brasil, calculado pela BM&FBOVESPA, capta o retorno de uma carteira formada pelas 100 ações mais negociadas nesta bolsa, cuja participação é ponderada pelo valor de capitalização das ações em poder do público (não se consideram as ações em poder dos controladores); isto é, pela chamada “capitalização flutuante de mercado (float)”, ou, float adjusted market capitalization.

Índice Brasil 50 (IBrX‐ 50) •

Com a divulgação iniciada em janeiro de 2003, o IBrX ‐50 possui as mesmas características do Índice Brasil (IBrX), porém sua carteira teórica e formada pelas 50 ações mais líquidas da Bovespa, ou seja, metade da quantidade do IBrX.


Mercado de Renda Fixa •

Títulos de renda fixa

Títulos Públicos e Privados

Operações definitivas e compromissadas

Principais índices de referência (Selic e CDI)

Negociação, liquidação e custódia - CETIP/SELIC

Marcação a mercado da carteira de ativos


Títulos de renda fixa •

As aplicações financeiras de renda fixa, são caracterizadas por possuir um esquema fixo de remuneração, ou seja, no momento em que o investidor realiza sua aplicação ele sabe qual a sua expectativa de remuneração e qual o prazo de resgate de seu investimento.


SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E DE CUSTÓDIA – SELIC •

É o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Bacen e nessa condição processa, relativamente a esses títulos, a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia;

O sistema processa também a liquidação das operações definitivas e compromissadas registradas em seu ambiente;

Participam do sistema, na qualidade de titular de conta de custódia, além do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil, bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários, entidades operadoras de serviços de compensação e de liquidação, fundos de investimento e diversas outras instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.


CETIP S.A. ‐ BALCÃO ORGANIZADO DE ATIVOS E DERIVATIVOS

É depositária principalmente de títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de Variação Salarial ‐ FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária ‐ Proagro e com a dívida agrária (TDA).

Na qualidade de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como, quando é o caso, o pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados.


Títulos Públicos •

O Tesouro Nacional emite títulos públicos com o intuito de minimizar os custos de longo prazo, mantendo níveis de risco aceitáveis, assim ela representa a dívida mobiliária da União. Os Bônus e as Letras Prefixadas do TN ou Bacen são títulos de curto prazo que não possuem indexação ou juros, sendo sua rentabilidade determinada por um desconto sobre o valor de face. As Letras Financeiras são títulos emitidos geralmente por prazos mais longos e indexados por um índice destinado a atualizar o seu valor, podendo ou não pagar juros. As Notas do Tesouro e do Bacen têm prazos mais longos, de 1 a 30 anos. Seu valor nominal é corrigido por um índice específico, pagando juros sobre o valor nominal atualizado.


Títulos Públicos •

LTN - Letras do Tesouro Nacional: títulos com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da compra. Você sabe antes quantos reais vai ganhar. Forma de pagamento: no vencimento; LFT - Letras Financeiras do Tesouro: títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no vencimento; NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal);


Títulos Públicos •

NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal); NTN-B Principal – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de juros semestral e é ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: no vencimento (principal); NTN-F – Nota do Tesouro Nacional – série F: título com rentabilidade prefixada, definida no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).


Fluxo dos títulos: NTN-F e NTN-B


Fluxo dos tĂ­tulos: LTN, LFT e NTN-B Principal


Taxa Selic •

A taxa SELIC é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo mercado se balizam no Brasil. É a taxa básica utilizada como referência pela política monetária. A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), expressa na forma anual, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de operações compromissadas. É divulgada pelo Comitê de Política Monetária(Copom).


Taxa Selic •

Conforme o Banco Central do Brasil o conceito de taxa Selic é a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. Operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.


Taxa CDI/Cetip •

• •

Os Certificados de Depósitos Interbancários (CDIs) são títulos emitidos pelos bancos como forma de captação ou aplicação de recursos excedentes. Criado em meados da década de 1980, os CDIs são aplicações com prazos de 1 dia útil, com objetivo de melhorar a liquidez de uma determinada instituição financeira. Essas transações são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais do Cetip. A maioria das operações são negociadas por um dia. A taxa média diária do CDI de um dia é utilizada como referencial para o custo do dinheiro (juros). Por esse motivo, essa taxa também é utilizada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimento. A Taxa CDI mais amplamente adotada no mercado é a DI-Over. Ela é calculada como a média das operações transacionadas num único dia, desconsiderando as operações dentro de um mesmo grupo financeiro. As características de um CDI são semelhantes àquelas de um CDB, porém os CDIs somente são negociados no mercado interbancário, transferindo recursos de uma instituição financeira para outra.


Em resumo... Taxa SELIC

Títulos Públicos Federais

Taxa CDI

Títulos Privados


Títulos Privados •

Letras Imobiliárias: as letras imobiliárias são títulos emitidos pelas sociedades de crédito imobiliário ou pelos bancos múltiplos que possuam carteira de crédito imobiliárias, com características similares as cadernetas de poupanças esses títulos complementam o sistema de captação de recursos para o financiamento do crédito habitacional.

Letra de Crédito Imobiliário - LCI: são títulos de créditos, nominativos, que têm como lastro financiamentos imobiliários, garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária. Rentabilidade diária é baseada na variação do CDI (ex. 90% do CDI) e sem a incidência de Imposto de Renda para pessoa física, para pessoa jurídica a tributação é igual as aplicações de renda fixa. Prazo máximo de 3 anos. Conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores até R$ 250.000,00, por CPF;

Letras de Crédito Agrícola – LCA: são títulos de crédito, emitidos por instituições financeiras públicas ou privadas (bancos), que tem como objetivo ampliar os recursos disponíveis ao financiamento agropecuário. Esses títulos são vinculados a direitos creditórios de negócios realizados entre produtores rurais. É uma opção de investimento similar ao CDB; com a vantagem de não sofrer incidência de IR e IOF para pessoa física e isenção de IOF para pessoa jurídica (no restante a tributação é igual as aplicações de renda fixa). Aplicação mínima é de R$ 50 mil e não contam com cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).


Títulos Privados •

Letras Hipotecárias: As letras hipotecárias são uma forma de captação usada pelos bancos para financiar certas linhas de crédito imobiliário, portanto só podem ser emitidas por instituições autorizadas para este tipo de financiamento. As LH são emitidas com juros prefixados, flutuantes e pósfixados em TR ou TJLP com prazo mínimo de 180 dias e máximo, a pesar de não ser estipulado em geral, não passa de 24 meses.

Certificado de Recebíveis Imobiliários – CRI :são títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários - fluxo de pagamentos de contraprestações de aquisição de bens imóveis, ou de aluguéis - emitidos por sociedades securitizadoras. Podem ser emitidos nas formas simples ou com regime fiduciário, sendo que esta implica em constituição de patrimônio separado, administrado pela companhia securitizadora e composto pela totalidade dos créditos submetidos ao regime fiduciário que lastreiem a emissão, além da nomeação de agente fiduciário, o qual tem como função zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a atuação da companhia securitizadora na administração do patrimônio serparado, entre outras.


Títulos Privados •

CDBs – Certificado de Depósito Bancários: é um título de renda fixa com prazo predeterminado, cuja rentabilidade é definida no ato da negociação, podendo ser prefixada ou pós-fixada. É um título transferível e negociável que se destina às aplicações de pessoas físicas e jurídicas com conta corrente no banco. Pode ser emitido por bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento e de investimento. Os CDBs são negociados a partir de uma taxa bruta de juros anual, e não levam em consideração a tributação ou a inflação. Além disso, podem ser negociados a qualquer momento dentro do prazo contratado. • CDB - Pré-fixado : são títulos que não têm prazo mínimo, não podendo ter o seu vencimento em sábados, domingos, ou feriados. A rentabilidade destes títulos é determinada no momento da aplicação e, portanto, sabe-se previamente o quanto será recebido no vencimento. • CDB - Pós-fixado : podem ser oferecidos pelos bancos com ou sem liquidez diária, rendendo de acordo com o desempenho de indicadores como os Depósitos Interfinanceiros (DIs) ou Índices de Inflação (IGPM, IPCA, entre outros).


Títulos Privados •

Caderneta de Poupança: é o mecanismo básico de captação de recursos para o Sistema Financeiro da Habitação, caracterizando-se por depósitos remunerados de livre movimentação. Os depósitos têm seu rendimento fixado diariamente pelo Banco Central, sendo creditado na conta do poupador a cada período de trinta dias, convencionado como “data de aniversário” da caderneta. Até 3 de maio de 2012, a caderneta de poupança é remunerada pela variação da Taxa Referencial (TR) da data do aniversário mais 0,5% de juros ao mês e está totalmente isenta de pagamento de imposto de renda. A “data de aniversário” corresponde a data em que o poupador pode resgatar sem que ocorra a perda do rendimento. A partir de 3 de maio de 2012, os depósitos efetuados em poupança serão corrigidas mensalmente pelo equivalente a 70% da Selic mais a variação da TR. Isso valerá sempre que a Selic estiver em 8,5% ao ano ou em patamar menor. Conta com a Garantia do Fundo Garantidor de Crédito - FGC até R$ 250.000,00 por CPF.


Títulos Privados •

Depósitos a Prazo Fixo: estes papéis são os mais tradicionais títulos do mercado bancário, representando a base da captação de recursos remunerados pelos bancos, seja em operações interbancárias ou em operações diretas ao investidor.

Letras de Câmbio: são títulos de renda fixa pré-fixada emitida por um mutuário de uma Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento - Financeira, aceita pela financeira, que se torna sua garantidora, e é vendida a um investidor rendendo juros com prazo de vencimento pré-determinado. Sua emissão está sempre vinculada aos contratos de financiamentos que dão origem.

Debêntures: são valores mobiliários emitido pelas sociedades anônimas, representativo de uma fração de um empréstimo. Cada debênture oferece ao debenturista idênticos direitos de crédito contra a sociedade emissora, direitos esses estabelecidos na Escritura de Emissão.


Títulos Privados  Caderneta

de Poupança: é o mecanismo básico de captação de recursos para o Sistema Financeiro da Habitação, caracterizando-se por depósitos remunerados de livre movimentação. Os depósitos têm seu rendimento fixado diariamente pelo Banco Central, sendo creditado na conta do poupador a cada período de trinta dias, convencionado como “data de aniversário” da caderneta. Atualmente, a caderneta de poupança é remunerada da seguinte forma:  Depósitos efetuados até 3 de maio de 2012: a regra de remuneração é: Taxa Referencial (TR) + 0,5% ao mês.  Depósitos a partir de 4 de maio de 2012: quando a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o cálculo será a TR + 0,5%; quando a taxa Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento será a TR + 70% da Selic.  Está totalmente isenta de pagamento de imposto de renda. A “data de aniversário” corresponde a data em que o poupador pode resgatar sem que ocorra a perda do rendimento.  Conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito para valores de até R$ 250.000,00, por CPF.


Marcação a mercado da carteira de ativos •A

Marcação a Mercado (mark to market) é o procedimento de se ajustar o preço de um ativo existente na carteira à cotação do mercado, ajustando o seu valor à nova realidade, evitando assim a transferência de riqueza entre os diversos cotistas do fundo. Dessa maneira, o valor apurado de uma carteira reflete o quanto ela valeria caso todos os ativos fossem vendidos naquela data.


Marcação a Mercado - Mark to Market •

Mark to Market” é uma palavra de origem inglesa que significa “Marcar a Mercado”, ou seja, calcular diariamente qual o valor de mercado de cada ativo que compõe a carteira do portfolio.

A marcação a mercado pode ser realizada de três maneiras: •

Através da simples cotação do ativo/instrumento em questão;

Através de método quantitativo que, fazendo uso de algum modelo/teoria, consegue chegar em um preço para o ativo/instrumento em questão.

Através de cotação de ativo/derivativo similar .


Mark to Market - Renda Fixa O MtM de ativos de renda fixa é feito levando-se o título até o vencimento pela taxa do papel e descontando o mesmo pela taxa de mercado. Imagine um título de principal R$1.000,00 e taxa de emissão de 19,0% a.a. (exponencial 252) de prazo 126 dias úteis. Se foram decorridos 84 dias úteis e a taxa para esse papel/prazo no mercado hoje é 19,5% a.a., qual o seu MtM ? E o lucro/prejuízo correspondente ?

MtM =

1000 ×(1 +19% )

(1 +19.5% )

126 252

126 −84 252

= 1058,958


Mark to Market - Renda Fixa

Curva = 1000 × (1 + 19% )

L/P =

1000 ×(1 +19% )

(1 +19.5% )

126 252

126 −84 252

84 252

= 1059,699

−1000 ×(1 +19% )

84 252

= −0,74


MtM - Renda Fixa

1090,87 Perda=0,74

1059,69 1058,95 1000

0

84

126

T


MtM - Renda Fixa

Principal Taxa Emissão Prazo Valor Futuro

1.000,000 19% 126 1.090,871

Accrual Taxa Mercado MtM

D0 (du=83) 1.058,967 18,7000% 1.059,423

D1 (du=84) 1.059,699 19,5000% 1.058,958

0,456

(0,740)

Lucro/Perda Variação Na Cota

-0,0439%


Livros – “Accrual” e “Trading” Numa instituição financeira americana, por exemplo, podem coexistir dois métodos de apropriação de resultados distintos, o livro de “Trading” (títulos para negociação) e “Accrual” (títulos mantidos até o vencimento). No livro títulos para a negociação, deve-se realizar MtM para apuração de resultado. No livro de títulos até o vencimento, pode-se apropriar os juros dos papéis pela curva até o vencimento, não sendo necessária a marcação a mercado. Para instrumentos como moedas, commodities e ações, o critério é MtM sempre (Livro de “Trading”) .


Resolução 3086 – MtM em Fundos É a Resolução do Banco Central que regula a marcação a mercado dos diversos instrumentos financeiros negociados em fundos de investimento. • Qual a origem dessa preocupação ? Fazer com que os cotistas remanescentes não arquem com um saque feito por outro cotista e precificado erroneamente. • Em outras palavras evitar que ocorram transferência de riqueza indevida entre os cotistas. •


Exemplo de como valorizar o título • Pela

Curva do Papel

• Pelo

Valor de Mercado


EXEMPLO • COMPRA

DE UMA LTN, EM LEILÃO, PELA TAXA DE 15,25%. • PRAZO: 371 d.c. e 254 d.u.

1.000÷((1,1525)254÷252) R$ 866,702063

R$ 1.000,00


EVOLUÇÃO DA VIDA ÚTIL DO PAPEL - CURVA RENTABILIDADE PERÍODO CURVA P.U. MÊS ACUMULADO 0 15,25% 866,702107 1 15,25% 877,014142 1,19% 1,19% 2 15,25% 887,448871 1,19% 2,39% 3 15,25% 898,007752 1,19% 3,61% 4 15,25% 908,692263 1,19% 4,84% 5 15,25% 919,503898 1,19% 6,09% 6 15,25% 930,444170 1,19% 7,35% 7 15,25% 941,514610 1,19% 8,63% 8 15,25% 952,716766 1,19% 9,92% 9 15,25% 964,052206 1,19% 11,23% 10 15,25% 975,522515 1,19% 12,56% 11 15,25% 987,129297 1,19% 13,89% 12 15,25% 1000,000000 1,30% 15,38%


EVOLUÇÃO DA VIDA ÚTIL DO PAPEL - MERCADO RENTABILIDADE PERÍODO MERCADO P.U. MÊS ACUMULADO 0 15,25% 866,702107 1 15,25% 877,014142 1,19% 1,19% 2 14,50% 892,336623 1,75% 2,96% 3 15,50% 896,534134 0,47% 3,44% 4 16,50% 902,103401 0,62% 4,08% 5 19,50% 900,025244 -0,23% 3,84% 6 15,25% 930,444170 3,38% 7,35% 7 15,30% 941,341228 1,17% 8,61% 8 25,00% 926,675189 -1,56% 6,92% 9 20,00% 954,061270 2,96% 10,08% 10 18,00% 971,514246 1,83% 12,09% 11 16,00% 986,545068 1,55% 13,83% 12 15,40% 1000,000000 1,36% 15,38%


1.050

EVOLUÇÃO DO P.U.

1.000

CURVA MERCADO

950

900

850

800 0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12


18% 16%

EVOLUÇÃO DO RETORNO

14% 12%

CURVA MERCADO

10% 8% 6% 4% 2% 0% 0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12


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