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Radical amarelo
Em 2015, a desportiva naked mais selvagem da Hinckley encerrou a época com uma versão especial e comemorativa do 20º Aniversário da chegada da streetfighter britânica aos concessionários, no ano de 1994. Embora também tenha sido comercializada na versão standard por menos 2.000€, a Triumph Speed 94 R era tão exclusiva como eficaz na estrada; uma máquina bem cuidada, repleta de peças especiais e com um design exclusivo, amarelo Piolín, para os colecionistas.
e 135
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FICHA TÉCNICA TRIUMPH SPEED 94 R cc 135 CV a 9.400 rpm
111 Nm a 7.750 rpm Não 6 n.d.
Dupla viga de alumínio
Forquilha invertida, Öhlins NIX30, de 43 mm multi-reguláveis
Monoamortecedor
Öhlins TTX36 multiregulável
Disco duplo flutuante de 320 mm, com pinças Brembo radiais
Disco de 220 mm, com pinça de duplo pistão
Brembo
120/70 ZR17
190/55 ZR17
1.435 mm litros l/100 km
Comportamento
Osegmento naked, tal como o conhecemos hoje, não é tão antigo como se poderia pensar, embora a maioria das motos da década de 60 e 70 não tivessem qualquer tipo de carenagem para potenciar a sua aerodinâmica e silhueta desportiva. O que é certo é que podiam ser consideradas como autênticas superbikes do seu tempo.
As naked desportivas nasceram no início dos anos 90, com modelos como a Ducati Monster 900 (1992), seguindo-se a apresentação ao público da Speed Triple, um ano mais tarde. Aquela aposta café racer desbravou novos terrenos numa altura em que as SBK de 750 cc eram o foco de todas as atenções: o tempo acabaria por dar razão aos britânicos.
Objeto De Culto
A imagem das Triumph Speed 94 e Speed 94 R levou-nos de volta às origens do segundo período histórico da empresa britânica quando, no início dos anos noventa, acordou da letargia em que tinha es- tado submersa durante a década anterior. Uma marca fundada em 1902 não podia permanecer afastada do que estava a acontecer num mundo em que as motos estava em plena eclosão técnica. As edições especiais são sempre apreciadas, além de serem uma característica distinta da história da marca, e uma forma
As Edi Es Especiais Fazem Parte Da Hist Ria Da Marca
de zelar pelos condutores mais caprichosos e inconformistas.
As principais características das Speed 94 passavam pela introdução de um motor tricilíndrico em linha, de 1050 cc, com 135 CV e 111 Nm de binário, alojado num chassis de alumínio que ostenta um monobraço oscilante e pinças monobloco Brembo radiais com ABS. Já a versão Speed 94 R estava disponível por 14.695 euros, visto que tinha um quadro melhorado, devido à incorporação de uma forquilha invertida Öhlins NIX30 (em vez de Showa) de 43 mm de diâmetro, totalmente ajustável com um acabamento exterior em preto anodizado e um amortecedor traseiro Öhlins TTX36, além das jantes em alumínio com braços em “Y” e pneus Pirelli Supercorsa SP . O conjunto era composto ainda por um depósito de combustível de 17,5 litros e acusavana balança 214 kg de peso.
Ambas estavam disponíveis na cor Racing Yellow e Jet Black (mais discreto). As duas opções foram especialmente reformuladas de acordo com os esquemas de pintura das Triumph Speed Triple 900 T309, de meados dos anos noventa.
O aspeto final foi melhorado com um sub quadro pintado em grafite, para condizer com o quadro e os painéis laterais, a cobertura dos silenciadores em preto, assim como o tampão do depósito, o “fly-screen”,
Presta O Muito Eficaz Em Estrada E Um Rendimento Not Vel Em Pista
Numa edição tão especial, não falta uma placa comemorativa: 1994 foi o ano em que tudo começou
A traseira evidencia as intenções desportivas: dois escapes elevados, cobertura do banco para o passageiro e iluminação full-LED a quilha, e a cobertura do banco, que dava pena tirar. Os logótipos “Speed Triple” no depósito eram os originais de 1994, e na tampa de acesso à bateria aparecia montada uma honrosa placa comemorativa com o emblema “Speed Triple 94”.
Forquilha invertida Öhlins NIX30 em preto, pinças de travão Brembo radiais e pneus Pirelli Diablo Corsa SP tornam a secção dianteira muito agressiva
Em ação, a Speed 94 fundia de forma brilhante as suas prestações em estrada assim como em pista, com um motor que era bem aproveitado e um quadro onde pouco haveria para falhar. Travagem garantida, sensação agradável e agressiva, e uma grande agilidade foram algumas das suas cartas de apresentação. Sempre fiel ao conceito tricilíndrico, algo apenas igualado atualmente pela Yamaha e MV Agusta. Atingia a performance ideal a meio caminho entre o binómio de um bicilíndrico e a elasticidade de um quatro cilindros.
Estes modelos tão especiais terminaram uma geração que começou em 2011, a última sem ajudas eletrónicas à condução e com a especificação Euro 3. Estas Speed tinham trocado a dupla ótica frontal circular por uma pentagonal, além de renovarem o quadro e potenciarem o motor.
A Speed 94 R é uma moto que acentua a sua faceta mais racing, graças à adoção dos melhores componentes do momento. Atualmente, a que deriva desta história é a variante RS, mais potente e mais leve do que nunca.
