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ZT310M
As informações surgem num ecrã LCD de fácil leitura com muita informação, como consumos, autonomia ou a mudança engrenada de chuva intensa e com a estrada bem molhada. Claro que aqui os Michelin Road 5 também possuem a sua cota parte de responsabilidade, mas o feedback de sensações que nos chega aos comandos da Tiger Sport é de que temos sempre tudo sob controlo. E está tudo sob controlo! A Tiger Sport também possui dois modos de condução e que ajudam neste sentido: o “Road” e o “Rain”. Se no primeiro fica tudo muito mais imediato na entrega de potência e com o controlo de tração a deixar a sua entrada em ação mais tarde, no “Rain” ficamos com um acelerador mais lento na entrega de potência, um motor mais suave a fazer a entrega de binário e um controlo de tração e um ABS ajustados ao piso mais escorregadio. Mas já que falamos em ABS, também é de louvar a forma como o sistema de travagem da Nissin nos permite dosear e travar com afinco, mesmo debaixo de chuva, sem se notar a sua intervenção. Na verdade, para se notar a intervenção do ABS é preciso travarmos mesmo com bastante vigor. A caixa é suave e precisa (podemos ter o sistema quickshift - disponível como opção), embora a Tiger Sport seja exímia em deixar-nos permanecer na mesma relação por tempo indeterminado. A forma como conseguimos sair dos baixos regimes (sim, não nos cansamos de referir isto) é fenomenal para praticar aquela condução mais rápida, mas sem recorrer demasiado à caixa, mergulhando de

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Completa E Econ Mica
A Tiger Sport assume-se como uma excelente companheira para o dia-adia e que também nos leva a cruzar longas distâncias numa viagem a solo ou a dois sem qualquer problema. Para manter o conforto e o comportamento ao melhor nível, existe a regulação de pré-carga do amortecedor traseiro, que é bastante útil quando quisermos ca-









A TRIUMPH TIGER SPORT 660 É RÁPIDA,







curva em curva sempre na mesma relação mesmo nas estradas mais contorcidas. A Tiger Sport dá muita confiança, a frente é mais precisa do que se possa imaginar numa moto desta configuração e isso deixa-nos de sorriso na cara. Afinal, estamos perante uma moto muito fácil de utilizar, que anda muito bem, confortável e que no final ainda curva de forma exemplar.


E
rregar as malas traseiras (uma opção por 660 euros) muito bem integradas, até porque estas são muito fáceis de colocar, pois já possuem os encaixes incorporados na traseira. Só para montarmos a tradicional Top Case (319 euros), que consegue guardar dois capacetes, é que necessitamos de adquirir um suporte (147 euros). Há punhos aquecidos (242 euros), mas o bem apresentado e de fácil leitura ecrã em LCD é de série. Com muita informação disponível, como autonomia, consumos, temperatura do motor, dois parciais e o indicador da mudança engrenada, até que era bem vinda a temperatura exterior. E esta cor Korosi Red também é uma opção: custa 100 euros. Para não pagar pela cor, pode escolher entre um bonito Lucerne Blue ou um Graphite (cinzento) e se quiser optar por um banco ainda mais confortável pode fazê-lo por 177 euros. As luzes totalmente em LED são de série, bem como as boas pegas disponíveis para o passageiro e o vidro dianteiro, embora não possua ajuste elétrico, pode ser regulado de forma fácil e simples apenas com uma mão em seis patamares, mesmo em andamento. E nota-se diferença a velocidades mais elevadas. A marca ainda apregoa o custo de manutenção mais baixo da sua categoria e a olhar para os intervalos de manutenção de 16 em 16 mil quilómetros, não custa muito acreditar. Versátil, sendo fácil e confortável de utilizar no dia-a-dia e uma boa estradista para viagens de maior curso, o preço abaixo dos 10 mil euros torna a Tiger Sport 660 num caso sério de sucesso anunciado.