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Em destaque
• dimensões compactas: 4,08 m de comprimento; mala: 355 litros
• novo motor elétrico de 156 cv
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• controlo de tração selec-terrain com modos normal, eco, sport, snow, mud e sand
• desde 37.800 €; dois acabamentos: longitude e latitude
O Avenger é o primeiro Jeep elétrico, mas não será o único nem o último. na verdade, não será preciso esperar muito tempo para podermos conhecer os novos elétricos da marca americana.
O “senhor que se segue” vai posicionar‑se precisamente no outro extremo da gama, no topo. Terá a denominação Wagoneer S e intitula ‑se como uma espécie de Grand Cherokee elétrico com uma autonomia de 600 km. Mais tarde, será a vez do recon, um Wrangler elétrico com verdadeiras capacidades 4x4. Pelo meio, está ainda prometido um Avenger 4x4, com a designação 4xe, sobre o qual a marca pouco ou nada adiantou. Em suma, a Jeep parece estar com pressa, mais não seja porque a partir de 2030 todos os seus modelos deverão ser elétricos.
Com um aDN lendário em termos de veículos de todo-o-terreno, a jeep tem vindo a adaptar a sua gama às novas tendências do mercado, não só em termos de formatos da carroçaria, como, sobretudo, ao nível eletrificação. assim, e depois da introdução da tecnologia hibrida plug-in no renegade, no Compass e no Wrangler, a marca norte-americana aventura-se agora na locomoção totalmente elétrica com o lançamento do avenger (segmento B-suV), o primeiro modelo sem emissões da sua longa história.
Desenhado e produzido na europa, o novo jeep recorre à plataforma dedicada eCmP2 do grupo stellantis e apresenta-se com um suV moderno e apelativo, sem abdicar de várias soluções que garantem a ligação aos restantes intérpretes da família jeep, e de condução fácil. mas vamos por partes.
e létrico com PActo
Com apenas 4,08 metros de comprimento, o avenger é o jeep mais pequeno alguma vez construído, isto se não considerarmos o Willys original, protagonista de outra época. Falamos de menos 15 cm que um renegade, a outra opção da marca dentro deste segmento. Nunca se irão canibalizar, até porque o avenger será vendido unicamente na versão elétrica na maioria dos mercados europeus, incluindo Portugal. Debaixo do capô, encontramos um novo motor de 156 CV alimentado por uma bateria de iões de lítio de 54 kWh, reformulada.
o interior é minimalista e apelativo, e conta com dois ecrãs de 10,25” cada. já não chama a atenção como outrora, mas destaca-se pela facilidade de utilização. os plásticos são coloridos, mas de qualidade discutível face ao preço final. Felizmente,
FicHa TÉcnica
JeeP Avenger bev
TIPO DE MOTOR Elétrico síncrono de íman permanente POTÊNCIA 156 CV (115 kW)
BINÁRIO MÁXIMO 260 Nm
BATERIA Iões de lítio, 54 kWh (51 kWh úteis)
AUTONOMIA (WLTP) 400 km (550 km em cidade)
TEMPO DE CARGA 8h a 7,4 kW (100%) 5h30 a 11 kW (100%) 24 min. a 100 kW (20 a 80%)

V. MÁXIMA 150 km/h
ACELERAÇÃO 9,0 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 15,7 kWh/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 0 g/km
DIMENSÕES (C/L/A) 4.084 / 1.776 / 1.528 mm
PNEUS 215/55 R18
PESO 1.611 kg
BAGAGEIRA 355 l
PREÇO 37.800 €
LANÇAMENTO Maio de 2023 conta com bons detalhes, como o enorme porta-objetos que ocupa a consola central, no qual, segundo a jeep, cabe uma mochila, e dispõe de uma tampa que confortável, com um habitáculo apelativo e vários espaços de arrumação, este Avenger podia ter materiais mais suave e agradáveis ao toque. é ajustada com um íman, semelhante à de um ipad. Nos lugares traseiros há muito espaço e a bagageira é generosa: 355 litros (versão elétrica). t rês form A s de ser aos comandos, uma das diferenças que se percebe de imediato face a outros elétricos do grupo que utilizam a mesma plataforma é o motor mais potente. os seus 156 CV, transmitidos ao eixo dianteiro, são um valor seguro e mais do que lógico para este suV, permitindo uma condução descontraída e com muita energia, a não ser em situações muito concretas, como quando se rola com o modo eco ativado, por exemplo. isto porque nos programas intermédios o avenger sacrifica a potência em prol da autonomia. assim, no eco estão disponíveis apenas 80




CV (e 180 Nm de binário dos 260 totais), enquanto no modo Normal o valor sobe para os 110 CV (220 Nm). Na prática, é no modo sport que se pode usufruir na plenitude da potência total, embora, neste particular, o acelerador tenha uma posição que a fundo, esteja em que modo estiver, dá sempre o máximo.

Versão Potência Preços desde
156 CV 37.800 € Altitude 156 CV 39.800 €
FicHa TÉcnica
Números à parte, o avenger é um suV confortável, robusto e claramente mais preciso na condução do que os seus irmãos maiores. tem um tato geral muito idêntico ao de um veículo térmico, desde a direção à suspensão e sobretudo aos travões, que se assumem como um dos seus pontos mais positivos. Felizmente, mantém algumas qualidades 4x4 (haverá uma versão de tração integral 4xe em 2024), casos da altura ao solo com mais de 20 cm e dos ângulos de desempenho em todo-o-terreno semelhantes aos do renegade. Pesa 1.500 kg, registo que não é exagerado para um elétrico, mas que também não é um peso pluma para um automóvel tão pequeno.
No que concerne ao carregamento, admite até 100 kW (20 a 80% em 24 minutos) em postos públicos e 11 kW em tomadas domésticas. a autonomia declarada é de 400 km (WltP, ciclo misto) e de 550 km em cidade. Porém, tendo em conta que os consumos oficiais são de 15,4 kW/100 km e que durante este primeiro contacto ao volante, sem grandes correrias, não conseguimos baixar dos 20 kW, os valores anunciados poderão ficar um pouco aquém.
rICArDO CArVALHO
A viver a sua quinta geração, o topo de gama Grand Cherokee recebe uma arquitetura totalmente renovada, com um inédito sistema híbrido plug‑in, um design exterior diferenciado e um interior onde se destaca o cuidado artesanal. Tudo sem beliscar as reconhecidas capacidades todo‑o‑terreno, “cortesia” dos sistemas 4x4: Quadra‑Trac II e Quadra‑Drive II. De formas quadradas, o capô retangular desemboca numa secção dianteira quase perpendicular com faróis esguios, onde não falta a típica grelha Jeep e o logo em posição superior. A tomada de carregamento está posicionada no guarda‑lamas dianteiro do lado esquerdo. Atrás, o vidro é mais pequeno e as formas são menos retangulares.

O sistema de propulsão deste novo Grand Cherokee é composto por dois motores elétricos, um pack de baterias de 400V e 17 kWh de capacidade e um bloco a combustão de quatro cilindros turbo com 2 litros de cilindrada. Em conjunto, o sistema 4xe reclama 380 CV e 637 nm de binário, propondo até 51 km de autonomia sem emissões. A bateria está posicionada debaixo do piso, resguardada do chão por uma série de placas protetoras.

Ao volante propõe três modos de condução, com os quais permite adaptar o sistema de propulsão ao tipo e condições do piso: Hybrid, combina os binários dos motores elétrico e térmico; Electric, funciona com eletricidade até que a bateria fique sem carga, altura em que entra em ação o propulsor a combustão; e eSave; prioriza a utilização a gasolina, poupando a bateria para um uso posterior. O Grand Cherokee 4xe vai ser comercializado a partir de outubro apenas no acabamento topo de gama Summit por um preço de 103.500 €.

JeeP grAnd cherokee 4Xe

TIPO DE MOTOR Gasolina, 4 cilindros em linha, turbo
CILINDRADA 1.995 cm3
POTÊNCIA 272 CV às 5.250 rpm
BINÁRIO MÁXIMO 400 Nm entre as 3.000 e as 4.500 rpm
TRANSMISSÃO Integral, caixa auto. 8 vel. (conversor de binário)
SISTEMA ELÉTRICO
TIPO DE MOTOR Dianteiro e traseiro, síncronos de íman permanente
POTÊNCIA 45 CV/136 CV
BINÁRIO MÁXIMO. 53 Nm/245 Nm
BATERIA Iões de lítio, 17,3 kWh
SISTEMA HÍBRIDO
TIPO DE MOTOR Elétrico‑gasolina, PHEV
POTÊNCIA (TOTAL) 380 CV
BINÁRIO (TOTAL) 637 Nm
AUTONOMIA 51 km
V. MÁXIMA 210 km/h
ACELERAÇÃO 6,3 s (0 a 100 km/h)
CONSUMO (WLTP) 2,6 l/100 km (misto)
EMISSÕES CO2 (WLTP) 60 g/km (misto)
DIMENSÕES (C/L/A) 4.914 habitáculo espaçoso com materiais de boa qualidade e muitos botões táteis marcam o novo grand cherokee.
