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FÓRum nissan da mobiLidade inTeLiGenTe
Na sua sétima edição, o Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente reuniu onze especialistas para discutir o futuro da mobilidade em aspetos como a condução autónoma, as novas tecnologias ou a preocupação geoestratégica de matérias-primas sustentáveis. Marca com longa tradição na locomoção elétrica – o leaf já comemorou 13 anos de existência – a Nissan procura com este evento ajudar a criar uma maior consciencialização para um tema que não se resume apenas ao automóvel. A este respeito, João Botas, diretor-geral da Nissan Portugal, é claro, “o compromisso da Nissan não se esgota na venda dos automóveis. Queremos atingir a completa neutralidade carbónica em 2050, em toda a atividade da marca, incluindo a atividade industrial”. Neste sentido, a escassez de matérias-primas para a produção de sistemas de armazenamento de energia, incluindo as próprias baterias dos carros elétricos, assume um papel preponderante em todo o desenrolar do processo, destacando-se neste particular a dependência da china como explicou James Mills, Consultor Principal da Benchmarck Minerais Intelligence, “toda a indústria depende da China, que foi extremamente proactiva, nas duas últimas décadas, para garantir a disponibilidade das matérias-primas, mesmo que essas não sejam extraídas no território chinês”. Uma preocupação que a Nissan está a tentar minimizar com o desenvolvimento da tecnologia de baterias de estado sólido (lançamento previsto para 2028) que permitirão, não só, uma redução dos custos, como maiores autonomias e tempos de carregamento três vezes mais rápidos que os atuais.

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Noutra vertente, e talvez o ponto de maior discussão e um dos que tem levantado maior celeuma em relação à mobilidade elétrica, foi o da condução autónoma.
“Vamos mesmo ter automóveis que conduzem sozinhos?”. A esta pergunta, Maarten Sierhuis, vice-presidente e Diretor Global do Alliance Innovation lab de Silicon Valley, é perentório: “sim, mas ainda estamos a dez anos de distância”. Para tal, estão a ser criados e implementados sistemas de computação cada vez mais potentes que transformarão o automóvel num objeto capaz de comunicar com o mundo em redor e com os outros utentes da rodovia de forma a torna-lo totalmente autónomo.


