“O FUTURO QUE QUEREMOS” FACAMP MODEL UNITED NATIONS Ano IV | Jornal 5 | 06 de setembro de 2016
A trajetória dos delegados no FAMUN PARTICIPANTES DO ENSINO MÉDIO CONTAM SUAS EXPERIÊNCIAS E APRENDIZADO AO LONGO DAS EDIÇÕES
Marina Couto, ao centro, fala sobre sua participação e elogia o ambiente de respeito no FAMUN
O Brasil e a ONU SAIBA DETALHES DA HISTÓRICA PRESENÇA BRASILEIRA NA ORGANIZAÇÃO
Fotógrafa: Lívia Azevedo
AGENDA CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO DAS 14H30 ÀS 17H30 AUDITÓRIO DA FCM NÃO PERCA!
Oswaldo Aranha, Ministro de Relações Exteriores do Brasil, discursando na primeira reunião da AGNU em 1947 Fonte: Getty Images
FAMUN: um evento de aprendizado A EXPERIÊNCIA DAS DELEGAÇÕES ESTREANTES E DOS EX-DELEGADOS QUE INGRESSARAM NA EQUIPE Por Heloisa dos Santos e Letícia Dias
Não há dúvidas de que as discussões do FAMUN são enriquecedoras, já que tratam aspectos econômicos, políticos e sociais de assuntos importantes da agenda internacional. Assim, os participantes levarão, como bagagem, a troca de experiências e diferentes perspectivas sobre o mundo. As delegações estreantes no FAMUN confirmam o sucesso do evento. Também os delegados que já haviam simulado anteriormente tiveram a oportunidade de experimentar, no FAMUN, um ambiente diferenciado, em que todos buscam se conhecer e se preocupam em discutir os temas de forma respeitosa. A representante da SAEI-GSI no GabCrises, Marina Couto, disse que levará consigo a importância do respeito e da tolerância, vitais para um bom diálogo e para o respeito à opinião divergente. Ela ressaltou os valores de igualdade e humildade, que foram tão presentes durante o evento. Mariana ainda disse que “as pessoas possuíam conhecimentos muito diferentes e que se complementaram desde o primeiro dia de FAMUN”. Já o delegado da Nova Zelândia no PNUMA, Conrado Graci, disse que entendeu porque o FAMUN é conhecido como FAMOR. Ele falou que foi muito bem recebido, e que, diferentemente de outras simulações, levará muito mais que conhecimento, e sim, amigos.
O gosto pelo FAMUN é tão grande que muitos delegados que simularam nas edições anteriores do evento para o ensino médio retornaram ao evento como participantes do ensino superior, buscando novas experiências e aprendizado. É o caso do aluno Victor Cotulio, que está no segundo semestre de Relações Internacionais na FACAMP. Atualmente, ele participa da organização do FAMUN como diretor assistente no United Nations Security Council, comitê do ensino superior. Victor já tinha experiência em MUNs antes mesmo de entrar na faculdade e participou do FAMUN como delegado duas vezes durante o ensino médio. Em 2014, participou como representante da Colômbia na Organização Internacional do Trabalho (OIT). No ano seguinte, foi representante da China na Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI). Victor afirmou que “o FAMUN é fundamental para o desenvolvimento dos alunos do ensino médio, pois ajuda a desenvolver a habilidade de oratória e a trabalhar em equipe”. Cada pessoa presente no FAMUN faz parte de uma grande engrenagem que conduz a um evento cheio de aprendizado e de experiências pessoais e acadêmicas inesquecíveis. Assim, toda a equipe do FAMUN espera recebê-los novamente em suas próximas edições!
Conrado Graci, delegado da Nova Zelândia no PNUMA, entendeu porque o modelo foi apelidado carinhosamente por “FAMOR” Fotógrafa: Lívia Azevedo
Victor Cotulio participou do FAMUN como delegado no ensino médio e, agora, compõe o time do evento Fotógrafa: Lívia Azevedo
Comitês SPECPOL
UNICEF
Por Camila de Góes
Por Enrico Queirazza
A agenda informal acerca da situação do Iêmen contou com os seguintes temas: ajuda ao governo e à população iemenita; a problemática das fronteiras; as negociações de paz entre grupos não-estatais; a atuação do YEMAC no pós-conflito. Após a indignação dos delegados com o discurso do Iêmen, que negou suprimentos aos rebeldes, o comitê recebeu o Diretor do YEMAC, Ali Kadri, que elencou os entraves à ação anti-minas no país e destacou a falta de financiamento e de tecnologia.
CSNU Por Laura Pereira
O disparo de mísseis pela RPDC no mar do Japão criou tensões no CSNU. O Reino Unido e os EUA reiteraram a ameaça que a RPDC representa e que as sanções sobre a nação só poderiam ser reduzidas se ela aderisse ao TNP e à AIEA. A presença de tropas dos EUA nas fronteiras entre as Coreias, por sua vez, gerou discussões entre RPDC, EUA e RDC. Já China, França, Índia e Egito expressaram suas preocupações com a crise humanitária norte-coreana.
GABCRISES Por Letícia Dias
O presidente Lula da Silva requisitou a elaboração de uma nota diplomática quanto ao teste nuclear realizado pela Coreia do Norte. O representante do Ministério da Defesa, Embaixador José Viegas Filho, disse: “Uma guerra seria trágica para a população da Coreia do Norte, mas também seria muito difícil para a Coreia do Sul. Por isso, o Brasil deve apoiar as negociações que o presidente Bush quer ter e também apoiar uma futura desmilitarização da área”.
Serra Leoa recomendou uma proposta de doação de alimentos direcionados ao seu país de maneira cooperativa. Todos os países presentes comprometeram-se com a efetivação desse programa. Quanto ao financiamento, a China propôs o uso de incentivos fiscais, o que tornaria Serra Leoa atrativa ao investimento externo. Por fim, o país africano solicitou a elaboração de campanhas que estimulem fontes de financiamento complementares ao baixo orçamento dedicado à reforma do sistema educacional.
UNESCO Por Enrico Dantas
O caráter conciliador da proposta dos países da Europa Oriental, acerca da réplica de patrimônios da humanidade, possibilitou o consenso no comitê. Decidiu-se por uma ação conjunta para a fabricação de cópias dos patrimônios em risco e sua exposição itinerante em diversos países. Isso possibilitará angariar fundos para a preservação dos patrimônios originais e promover o pluralismo cultural. Após o tour mundial das cópias, estas serão transferidas para o país de origem do patrimônio.
PNUMA Por Heloisa Camargo
Discordando da proposta dos EUA, a delegada de Gana afirmou que as doações de produtos classificados como reutilizáveis poderia agravar os problemas de entrada ilegal de lixo no país. Essa afirmação é decorrente do fato de que muitos dos países apoiadores da proposta norte-americana detêm um histórico de envio ilegal de resíduos a Gana. O país africano terá de se articular com o G-77 para garantir que a proposta dos EUA não conste no documento final.
A presença do Brasil na ONU
SAIBA MAIS SOBRE A PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NAS NAÇÕES UNIDAS Por Leticia Martins
O Brasil é um ativo participante nas atividades e reuniões da ONU desde sua fundação, além de estar presente em diversos episódios históricos da Organização. Dentre eles, há destaque para a contribuição do famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer na construção da sede da ONU em Nova Iorque. No âmbito da AGNU, é tradição, desde 1947, que o Brasil faça o discurso de abertura das reuniões: o país abriu a primeira reunião da AGNU na sede de Nova Iorque com o discurso do então Ministro de Relações Exteriores, Oswaldo Aranha. Há algumas teorias do motivo de essa honra ter sido dada ao Brasil. Alguns afirmam que foi resultado da neutralidade brasileira em pleno começo da Guerra Fria. Outros acreditam que foi algum tipo de compensação pelo Brasil não ter recebido uma vaga permanente no CSNU. Ademais, a ONU costuma receber presentes e obras de arte que representam a cultura de cada membro. Dentre os presentes brasileiros, temos a obra Guerra e Paz, do artista plástico Candido Portinari. O artista, adoecido pela contaminação de chumbo, não poderia mais pintar com tal substância. Mas quando recebeu o pedido da pintura, decidiu fazê-la independentemente das consequências. A obra ilustra o desamparo e a tristeza em tempos de guerra e, em contrapartida, a felicidade e festa em tempos de paz. Apesar da grande contribuição de Portinari, o próprio artista nunca pôde visitar sua obra na sede da ONU em Nova Iorque. Atualmente, uma das principais atuações brasileiras foi a participação em mais de 30 operações de manutenção da paz, contribuindo com mais de 24 mil homens, com destaque para a Missão da ONU para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), comandada pelo Brasil. A MINUSTAH foi criada por uma resolução do CSNU em fevereiro de 2004, buscando reestruturar a segurança nacional do Haiti. Após o terremoto de 2010, que matou cerca de 300 mil pessoas e deixou mais de 3 milhões desalojadas, o Brasil proporcionou ajuda humanitária ao país, bem como auxiliou na reconstrução das áreas prejudicadas em decorrência do terremoto. A participação brasileira em missões de paz da ONU busca projetar o país por meio da cooperação e do comprometimento com os assuntos de paz e segurança internacionais, além de refletir o interesse brasileiro de um assento permanente no CSNU, um pleito histórico do país.
ÔNIBUS horários 6 DE SETEMBRO
FAMUN @heitorpavan • 6 de sete mbro
Só de lembrar que hoje é o último dia
de FAMUN....... Tô bem triste
FACAMP-FCM: 13h45/14h00 FCM-Hotel: 17h30/18h00 Hotel-Barão Geraldo: 18h30
TELEFONES úteis FACAMP (19) 3754 8500
FAMUN @Myarabino • 6 de setembr o
dando as melhores festaaaaaaaas! Quer o de novo!!! @famunfacamp
Hotel CPV Táxi (19) 3251 2809 Campinas Barão Geraldo Código do UBER: (19) 3772 3311 (19) 3289 3300 FAMUN
FAMUN @TKawaseMartins • 6 de setembro
Motivos pelos quais eu não falo muit o no nha; - Muita vergonha; - Porque eu falo @famunfacamp: - Vergo“descoisar coisas coisadas”
EQUIPE MOVIMENTO Edição Patrícia Rinaldi Talita Pinotti Rúbia Marcussi Coordenação Andréia Andrade Lucas Valença
Marina Pongitor Design Renata Zani Alexandre Godoy Equipe Camila de Góes Enrico Dantas
Enrico Queirazza Heloísa dos Santos Laura Pereira Letícia Dias Relação Públicas Gabriela Pita Furlan Victória Amalfi
Fotografia Lívia Azevedo Tuíra Favarin Revisão Adriana Quartarolla Alyson Santos Patrícia Coy
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