Movimento jornal 3

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“O FUTURO QUE QUEREMOS” FACAMP MODEL UNITED NATIONS Ano IV | Jornal 3 | 04 de setembro de 2016

A integração dos delegados e diretores na House of MUNs AS NEGOCIAÇÕES (E A ALEGRIA) NÃO FORAM DEIXADAS DE LADO DURANTE O EVENTO

Delegados e diretores interagem no jantar dos comitês do ensino médio

Fotógrafa: Tuíra Favarin

PNUMA discute financiamento DELEGADOS TENTAM CRIAR UMA PARCERIA GLOBAL

AGENDA NEON IS THE NEW BLACK

HOJE A FESTA PROMETE COLORIR A NOITE DOS DELEGADOS! DAS 19H00 ÀS 23H00 ESPAÇO SABORES MENDOCINOS Reino Unido se solidariza com países em desenvolvimento

Fotógrafa: Lívia Azevedo


Sustentabilidade e desenvolvimento COMO SERÁ FEITO O “FUTURO QUE QUEREMOS”? Por Enrico Dantas

A Agenda 2030 estipulou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com 169 metas específicas que visam a garantir o progresso social e econômico coletivo entre as nações, em completa harmonia com o meio ambiente. Devido aos crescentes desafios inerentes a um mundo multipolar e integrado, a implementação dos ODS deve ser buscada por todos os países. Para que os objetivos se concretizem, foi criada uma Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável. O trajeto dessa parceria e os desafios que precisam ser superados foram elencados no 1º relatório de acompanhamento dos ODS, divulgado pela ONU neste ano. O relatório é um esforço de coordenação de dados de diversas agências regionais da ONU, em atuação com outros organismos internacionais. Em relação aos desafios para a implementação dos objetivos, há destaque para a grave questão da desigualdade de renda mundial.

Os indicadores globais apresentados destacam o aprofundamento da pobreza e da miséria, que só serão superadas com ações trabalhadas em conjunto, com o resgate do verdadeiro espírito de cooperação. Logo, a implementação dos ODS exige planos de ação bem coordenados, com o intuito de garantir que o desenvolvimento sustentável seja parte do “Futuro que Queremos”.

Os 17 Objetivos Globais para o Desenvolvimento Sustentável Divulgação oficial ONU Brasil

Comitês SPECPOL

Por Camila de Goés

UNESCO

Por Enrico Dantas

A agenda informal foi crucial para o SpecPol esboçar o primeiro rascunho de resolução, que incluiu os tópicos: financiamento de um programa de intercâmbio tecnológico de desativação das minas; revisão do Tratado de Ottawa, com foco na comercialização e estoque das minas terrestres; implicações socioeconômicas da utilização das minas, com ênfase no auxílio às vítimas e na defesa dos direitos humanos. A terceira sessão terminou com os acertos finais par atingir o consenso no documento elaborado.

Os representantes não pouparam esforços na formulação de um plano de ação focado na proteção dos patrimônios materiais da Síria. “Peço para que todos delegados presentes forneçam soluções para o problema a curto, médio e longo prazo”, asseverou o delegado do Canadá, para tentar chamar a atenção dos presentes para a necessidade de unificação da pauta. Também discutiu-se medidas educacionais para a prevenção de conflitos , mas não se chegou a um consenso, visto que as delegações do Iêmen e do Reino Unido priorizam a pacificação prévia da Síria.

CSNU

GABCRISES

Por Laura Pereira

A segunda sessão foi marcada pela firme posição do Irã, do Egito e da China, que refutaram os regimes de sanções contemporâneos. A China propôs alternativas - como o oferecimento de incentivos – as quais foram questionadas pelo Reino Unido e pelos EUA. Na terceira sessão, os delegados tiveram que resolver uma crise na Líbia. Foi formulada uma resolução de emergência, com o envio de ajuda humanitária, e solicitado o comprometimento da Líbia para cooperar com a comunidade internacional.

Por Letícia Dias

A questão energética e o fornecimento de petróleo ao Brasil pelo Iraque foram a pauta da segunda sessão. A Secretária de Petróleo e Gás, Graça Foster, explicitou que o Brasil já tem alternativas para uma possível substituição de fornecedores energéticos. Em outro tema, os representantes redigiram uma nota explicativa ao Presidente Lula da Silva, explicitando as vantagens e desvantagens da criação de um “cordão naval” pelos norte-americanos na Tríplice Fronteira.


A articulação de propostas no PNUMA

Medidas de curto prazo são questionadas

AUTOFINANCIAMENTO É DEBATIDO ENTRE PAÍSES DELEGADOS DIVERGEM A RESPEITO DA EFICÁCIA DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO DE ESCOLAS MÓVEIS

PNUMA Por Heloisa Camargo

UNICEF Por Enrico Queirazza

A segunda sessão do PNUMA voltou-se para a construção de uma agenda comum, que incluísse os interesses de todas as representações. A princípio, os representantes do Reino Unido e do Chade compilaram, separadamente, diferentes temas e tópicos para a reunião. Mas a busca pelo consenso possibilitou a junção das duas propostas em uma única, que incluiu seis principais temas a serem tratados, dentre os quais se destacou a questão do financiamento das cadeias de reciclagem e seus reflexos para a sociedade civil e governos. Na continuação da discussão, os delegados fizeram uma coordenação de grupos com o intuito de apresentar propostas para três pontos principais em relação ao financiamento: suas fontes; a concessão de recursos; o direcionamento. Nesse tema, o grupo de países da Europa Ocidental tangenciou a hipótese de utilizar fundos do Banco Mundial. Porém, a questão permanece em discussão, pois os próprios representantes dos países desenvolvidos preocupam-se com a dependência financeira externa por parte dos países em desenvolvimento. Como resposta, o G-77 defendeu a possibilidade de desenvolver a capacidade de autofinanciamento dos Estados, algo essencial para a autonomia nacional.

Os representantes formularam propostas de melhorias no sistema educacional de Serra Leoa por meio de medidas de curto, médio e longo prazo. Inicialmente, os Países Africanos expuseram a possibilidade do envio de professores para Serra Leoa, sugerindo a elaboração de um projeto que visaria a auxiliar tanto na atuação em sala de aula quanto na qualificação dos professores já atuantes. Os Países Asiáticos concordaram com a proposta e acrescentaram uma campanha de conscientização em relação à higiene, a fim de minimizar o surto de doenças, agravado, principalmente, pela crise do ebola. O representante do Reino Unido propôs a inserção de escolas móveis a fim de possibilitar o acesso das crianças e jovens à educação e, consequentemente, afastá-los do trabalho em regiões rurais. Porém, o delegado da Botswana expôs a dificuldade para o funcionamento de escolas móveis, questionando sua eficácia em curto prazo. Como contraponto, a representante de Luxemburgo afirmou que as escolas móveis funcionariam apenas enquanto as escolas fixas fossem construídas, para evitar a ausência dos alunos durante esse período.

A representante do Chade articulando propostas com os demais delegados

Delegados discutem, em coordenação de grupos, propostas para o documento

Fotógrafa: Lívia Azevedo

Fotógrafa: Tuíra Favarin


A integração na House of MUNs A IMPORTÂNCIA DOS EVENTOS SOCIAIS PARA O ANDAMENTO DOS COMITÊS Por Enrico Queirazza

O primeiro jantar dos comitês do ensino médio, que ocorreu no restaurante Bacana da Praia, estimulou a integração dos delegados, em decorrência da informalidade das conversas durante o evento social. Em meio às selfies e fotografias oficiais registradas pela Equipe de Imprensa, os delegados, de maneira descontraída, comentaram sobre o andamento do FAMUN e das boas expectativas para os próximos dias de sessões, destacando, também, a eficácia do consenso na resolução do documento final de cada comitê. Ao longo do evento, os diretores puderam interagir com os delegados de todos os comitês. Para o delegado da Índia no UNICEF, Kevin de Oliveira, o contato entre os representantes durante o jantar pode auxiliar na efetivação dos acordos discutidos previamente nos debates. Bruno Cordeiro, relator da UNESCO, também enfatizou: “Além de novas amizades, os eventos estimulam a vinda

desses delegados para as próximas edições do FAMUN”. Sem dúvidas, a House of MUNs será lembrada por diretores e delegados como um momento especial de confraternização.

Bruno Cordeiro, relator da UNESCO, ressaltou a importância dos eventos sociais para as negociações Fotógrafo: Tuíra Favarin

ÔNIBUS horários

famunfacamp

4 DE SETEMBRO 18h45 FACAMP - Hotel - Barão Geraldo 18h45/19h FACAMP - Festa 22h30/23h Festa - Hotel

TELEFONES úteis FACAMP (19) 3754 8500

Hotel CPV Táxi (19) 3251 2809 Campinas Barão Geraldo Código do UBER: (19) 3772 3311 (19) 3289 3300 FAMUN famunfacamp Representantes do ensi no médio no FAMUN 2016 #FAMOR

EQUIPE MOVIMENTO Edição Patrícia Rinaldi Talita Pinotti Rúbia Marcussi Coordenação Andréia Andrade Lucas Valença

Marina Pongitor Design Renata Zani Alexandre Godoy Equipe Camila de Góes Enrico Dantas

Enrico Queirazza Heloísa dos Santos Laura Pereira Letícia Dias Relação Públicas Gabriela Pita Furlan Victória Amalfi

Fotografia Lívia Azevedo Tuíra Favarin Revisão Adriana Quartarolla Alyson Santos Patrícia Coy

redes sociais: famunfacamp famun.com.br


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