Conexão Fachesf nº 13

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FACHESF

Revista da Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social

ano 5

Nº13

2014

Sonhe, planeje

Realize

A Fachesf nas Redes Sociais

// PONTO DE VISTA

// SEU DINHEIRO

// NO CONSULTÓRIO

Novo diretor fala sobre desafios de 2014

Quanto custa ter um carro?

Quando a mente adoece o corpo


CANAL MAIS QUE NOTÍCIA

Veículos de comunicação Fachesf: as principais fontes de informação e interação com o Participante

Conheça cada veículo no nosso site: www.fachesf.com.br 2

FANPAGE REALIZE


// EDITORIAL

// De volta ao começo Feliz de quem se permite recomeçar. Quantas vezes forem necessárias. Porque quando damos início a novos ciclos, aprendemos a não errar os mesmos erros; a perceber detalhes que podem fazer a diferença na busca da tão desejada felicidade. E isso vale para qualquer área da vida. No trabalho ou na família, em relação ao corpo ou à mente, à vida financeira ou amorosa, recomeçar significa abandonar velhos hábitos e descobrir outras maneiras de crescer. É assim que adquirimos maturidade para nos tornarmos melhores do que fomos ontem. Nesta edição da Conexão Fachesf, é disto que queremos falar; das chances diárias que temos de ir além do óbvio. De como é possível começar novas histórias e construir o futuro que queremos. Em uma bela crônica, a jornalista e escritora Luce Pereira faz uma incrível reflexão sobre a importância da reinvenção de si mesmo, sem que isso signifique abrir mão da própria essência ou tornar-se outra pessoa. Trata-se mais de resgatar a simplicidade perdida e cultivar os valores que nos mantêm crentes no mundo e nas pessoas. Quando nos permitimos trilhar esse caminho, ganhamos em troca não somente uma vida mais equilibrada, mas um organismo mais forte para suportar os trancos que nos aparecem volta e meia. Na editoria “No consultório”, trazemos uma matéria que mostra como a cabeça, quando em desarmonia,

pode, sim, desestabilizar o corpo e dar entrada a uma série de doenças oportunistas. É preciso, portanto, em nome da saúde, fazer o que diz aquela velha música sobre "manter a mente aberta, a espinha ereta e o coração tranquilo". Ainda neste clima de início de ano, a Conexão Fachesf faz um convite aos leitores para conhecer (e curtir!) a página da Fundação lançada no Facebook. Com um conteúdo exclusivo sobre educação financeira e previdenciária, o novo canal de comunicação é atualizado diariamente com dicas e sugestões para quem quer investir em um futuro tranquilo após a aposentadoria. Na editoria “Seu Dinheiro”, você vai conhecer detalhes que podem ser muito relevantes na hora de trocar ou comprar um carro, e ler mais um artigo sobre a importância do planejamento para um bom controle das finanças pessoais, principalmente depois das compras de Natal. Esta edição traz ainda a primeira entrevista com o novo diretor de Administração e Finanças da Fachesf, José Roque Fagundes da Silva, e a história de vida dos Participantes Géliton Pereira e Dalva Muniz pelas estradas do mundo afora. Boa leitura, Laura Jane Lima · Editora Geral

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// Conexão Fachesf

Educação Previdenciária

13 Especial

Pergunte ao Doutor

08

25 // Sonhe, planeje, Realize

Ponto de Vista

06 // De volta ao começo

?

No Consultório

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!

// O que é sinusite

* Foco no Participante

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// José Roque Fagundes da Silva

// Quando a mente adoece o corpo

Revista Conexão Fachesf Editada pela Assessoria de Comunicação Institucional

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[Editora Geral] Laura Jane de Lima [Editora Executiva e Textos] Nathalia Duprat [Redação] Cristina Ribeiro [Estagiária de Jornalismo] Dayse Brito

[Colaboraram nesta edição] Luce Pereira, na editoria Especial; Patrícia Monteiro, na editoria No Consultório; René Ruschel, na editoria Seu Dinheiro. Fotografia: Juanpa Ausin [Comissão de Pauta] Laura Lima, Nathalia Duprat, Jeane Oliveira, Wanessa Cysneiros e Anita Telles.

// Sem fronteiras para ser feliz

[Tiragem] 10 mil exemplares [Impressão] Gráfica Santa Marta [Redação] Rua do Paissandu, 58 Boa Vista, Recife – PE CEP: 50070-210 Telefone: (81) 3412.7508 / 7509 [E-mail] conexao@fachesf.com.br [Projeto Gráfico] Corisco Design [Diagramação] Fátima Finizola


40 Especial

Seu Dinheiro

Quiz Fachesf

37?

47

// Conhecer para prevenir

31 // Apoio na fragilidade

Fachesf-Saúde // Quinta Edição

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// Quanto custa manter um carro?

// Uso consciente do plano, mais saúde para suas finanças

[Ilustrações] Leandro Lima (índice, p. 18-24), Júlio Klenker ( p. 8-12, 37, 42-45), Lucas Falcão (capa, p. 30-35) e Laerte Silvino (p. 40, Hq Martinha) Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social | Fachesf Clayton Ferraz de Paiva · Presidente José Roque Fagundes da Silva Diretor de Adm. e Finanças ·Maria da Salete Cordeiro de Sousa Diretora de Benefícios

// ÍNDICE

Planejamento e Gestão

Passatempos

*& kd i asq 49

// Caça-Palavras // Martinha

// EXPEDIENTE * Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Conexão Fachesf. ** O Participante Ativo que quiser receber sua revista em casa, deve solicitar através do e-mail conexao@fachesf.com.br.

FUNDAÇÃO CHESF DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE SOCIAL

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// Ponto de Vista

“Atingir a meta atuarial será nosso maior desafio”

A

Fachesf começou 2014 sob a gestão de um novo diretor de Administração e Finanças. Indicado pela Patrocinadora Chesf, o contabilista José Roque Fagundes da Silva assumiu o cargo para o mandato que vai até 31 de maio. Mestre em Ciências Contábeis pela UFPE/UNB, o dirigente tem uma ampla experiência na área, tendo exercido, durante sua carreira na Chesf, as funções de gerente da Divisão de Informações Contábeis, adjunto da Diretoria Econômico Financeiro e assessor de Gestão de Riscos e Controles Internos. José Roque também atua como professor em Gestão Financeira e Controladoria no Cedepe e em Controladoria na UFPE. Nesta entrevista à Conexão Fachesf, ele fala sobre as expectativas e desafios que assume na direção da Fundação.

ENTREVISTA Conexão Fachesf > Quais as suas expectativas para esta gestão que se inicia? José Roque > Em primeiro lugar, ter uma postura proativa e prospectiva na busca de estratégias de investimentos que levem em conta fatores de longo prazo que venham multiplicar os ativos da Fachesf, de forma que se possa cumprir as obrigações atuarias perante os Participantes Ativos e Assistidos. Em segundo lugar, contribuir para que a Fundação se mantenha como referência entre as Entidades Fechadas de Previdência Complementar do Brasil. C.F. > Quais os principais projetos da área de administração e finanças para os próximos meses? J.R. > Temos vários projetos. Um dos que considero mais importante é a integração/automação dos processos financeiros, econômicos e contábeis com os principais processos das áreas de benefícios e saúde. // José Roque Fagundes da Silva

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// Cerimônia de Posse

C.F. > Como você avalia o cenário econômicofinanceiro para o ano de 2014? J.R. > Há um consenso entre os analistas de mercado de que 2014 será um ano desafiador. No cenário interno, a preocupação maior é com os fundamentos econômicos, principalmente em relação à inflação e ao resultado fiscal ainda presente, trazendo uma pressão adicional de alta do dólar ante o real. No mercado externo, prevalecem os impactos decorrentes do anúncio do início da redução dos estímulos monetários pelo Federal Reserve e da alta dos juros dos títulos do Tesouro americano que fizeram os juros futuros no Brasil dispararem, e eles servem de parâmetro para definição de preços para os papéis prefixados do Tesouro. C.F. > Quais serão os principais desafios da Fachesf nesse contexto? J.R. > Em um cenário básico estimado pelos analistas para 2014 – Selic de 10,5%, inflação entre 5%

e 6% e crescimento do PIB entre 2% e 3% – atingir a meta atuarial será nosso maior desafio. C.F. > Qual a sua visão crítica da Fachesf enquanto Participante da Fundação? J.R. > Como Participante da Fachesf desde 1979, meu relacionamento ocorreu numa fase de acumulação de capital. Neste período, todas as minhas demandas foram atendidas satisfatoriamente, inclusive na implantação do Plano CD. C.F. > O que o Participante pode esperar de sua gestão? J.R. > Como eu disse no meu discurso de posse, nossa gestão será pautada pelo diálogo, equidade e transparência com todas as partes interessadas – aqui entendido como Participantes Ativos, Assistidos, sindicatos e reguladores governamentais.

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// Especial

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De volta ao começo C

oisas a ter, papeis a exercer, expectativas alheias a corresponder. A cada dia, a humanidade mergulha ainda mais em uma série de quesitos obrigatórios que precisam ser cumpridos em nome de um ideal de felicidade. Ou de parecer feliz. Porém, quem define o que é necessário ser/sentir/saber para encontrar a harmonia dentro de si mesmo?

Parece (e é) clichê falar na importância de refletir sobre a própria vida quando mais um ano se inicia. Mas é em conversas batidas como essa que talvez esteja escondida a ideia de que retomar a simplicidade das coisas pode ser uma boa forma de reinventar-se. Como diz a escritora Luce Pereira na bela crônica a seguir, não para ser outra pessoa, mas para aprender a lançar um outro olhar sobre o mundo.

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// Especial por Luce Pereira

Reflexões de consultório Estava aguardando uma amiga descer do bloco cirúrgico para onde fora decidida a se livrar de um excesso de pele nas pálpebras que a impedia de enxergar bem. Perto de três horas nas mãos dos cirurgiões, informou-me a enfermeira. Tempo demais. A propósito, tudo em dezembro é demais e naquela manhã deste último, especialmente. Escolhi uma cadeira no cantinho, afastada do barulho da sala de espera, e abri o arsenal com o qual tenho a impressão de que o mundo parece mais próximo. Tanta gente carrega o escritório na bolsa, que ninguém mais se admira quando saltam dela iPads, iPhones e outros bichos da comunicação imediata. Exagerei no “ninguém”. De repente, um garoto de dez ou onze anos, com um tênis que piscava nas laterais, sentou-se ao lado e exclamou: “Uau!”. Eu quis saber o que estava portando que merecesse expressão tão maravilhada; os olhos brilhantes dele passeando pelos equipamentos logo me deram a resposta. - Que massa! Meu avô tem um tablet, mas você (graças a Deus não me chamou de senhora) tem logo três coisas legais – disse, eufórico com a promessa de ganhar um smartphone dali a alguns dias, no Natal. Conversamos um pouco, expliquei que era dona daquela parafernália tecnológica toda por necessidade, por ser jornalista. E ao fim de algum tempo, ao ver minha amiga pronta para voltar para casa, deixei João Vítor lá, me achando o máximo. A memória do encontro com o garoto logo se perderia entre as tantas tarefas e compromissos de dezembro, não fosse por algumas coisas que me despertaram a atenção. Pela ordem: não me chamou de 10

"Se o mundo não vai bem a seus olhos, use lentes... ou transfome o mundo." Chacal senhora e constatei, mais uma vez, que a novíssima safra de mentes que se anuncia não herdou aquela surrada obrigação de tratar os mais velhos de forma tão sisuda, preferindo a leveza de um tratamento igual – o que está longe de significar desrespeito; depois, a naturalidade com que encarava o fato de o avô ser, digamos, um “avô da hora”, conectado com o seu tempo. E por último, o mais importante: passei a duvidar de que realmente precisaria de tamanho aparato tecnológico para viver. Se encontrar João Vítor novamente, espero dar a justificativa correta, pois passei os próximos dias refletindo sobre aquilo. E é de fato um contra-senso. Nos balanços de fim de ano, via de regra, não nos prometemos passar o próximo fazendo uma faxina material e espiritual, na busca por uma existência razoavelmente equilibrada e plena, o que significa viver mais e acumular menos? Então, por que permanecer cultivando velhos hábitos de consumo, não renovar crenças e esperanças e, sobretudo, não insistir em virar o placar mesmo no segundo tempo da partida ou até na prorrogação? Fácil nunca vai ser, mas agir de outro modo sempre fará diferença.

Além do Cabo da Boa Esperança Chegamos em janeiro. Outro janeiro, o de 2014. Com a mesma mala surrada, cheia de recursos que nos garantam ficar na eterna zona de conforto ou acesos e dispostos a corrermos o risco de ser mais felizes? Sem buscar fórmulas, por fa-


vor, que elas não existem. Mas é sempre bom lembrar que a vida é feita de escolhas e que quando nos negamos a fazê-las, ela, a vida, se encarrega da tarefa, nem sempre com os melhores resultados. Para seguir na defesa das minhas reflexões, preciso revelar algo: faço terapia, infelizmente há pouco tempo (cerca de três anos), mas felizmente com a terapeuta certa, que me ajuda na mais difícil das tarefas – olhar para mim mesma sem tirar os olhos do mundo e com foco numa possível volta ao começo. Seria trabalho para Merlin ou Mandrake, mas ela e eu temos certeza de que conseguiremos. A senha, já descobrimos, é a palavra simplicidade. E como se mostra difícil voltar ao começo, à essência, sem perder o vínculo, a conexão com o mundo, sabendo-se e sentindo-se parte ativa dele. Significa reinventar-se, o que não tem a ver com o supremo sacrifício de precisar ser outra pessoa, tão pouco de renunciar a bens e conquistas reunidos ao longo da vida. É muito mais uma releitura de valores. Diz minha terapeuta, um outro olhar sobre as coisas (sobre o que realmente importa). O ponto de partida seria, claro, aquele grande investimento em si mesmo, um atenção mais demorada às próprias necessidades, e isso independentemente do quanto o calendário tenha corrido. Tanto mais se já “dobramos o Cabo da Boa Esperança”, como dizem pessoas que têm a alegria como a maior aliada (ela realmente é) e entendem a expressão não como fim de linha, mas apenas como um estágio da vida, afinal, depois do Cabo da Boa Esperança ainda existem baías e golfos com belezas para encher os olhos de qualquer mortal. Quem está no caminho de olhar pela primeira vez para si mesmo, não demora a perceber a chegada

de um instante em que o excesso de verniz social, por exemplo, se impõe de tal forma que a espontaneidade é a primeira a pagar a conta. E então as etiquetas, regras de comportamento, expectativas por resultados vão sutilmente se apossando do espaço do afeto, o mais valioso, sem dó nem piedade. A maioria simplesmente permite a invasão, mas os que se acham no caminho do autoaprendizado, ao ver piscar a luz vermelha, tratam logo de reduzir o apetite da razão sob a filosofia do “nem tanto ao mar nem tanto à terra”. Esses não perdem tempo. São generosos com o que recebem da natureza e não hesitam em ajudá-la a sobreviver, em lugar de, em nome do lucro e do consumo, destruí-la.

A vida é feita de escolhas, quando nos negamos a fazê-las, ela se encarrega da tarefa, nem sempre com os melhores resultados. Justamente quando essas grandes lições de convivência harmoniosa com a vida são dadas por pessoas “caindo de maduras” é que parecem mais instigadoras. Não o contrário, porque a aposta no arrojo dos jovens é natural. Gente assim, que não reconhece o passar do tempo como uma sentença capital, tem crédito em excesso para desconstruir crenças consideradas verdadeiros atrasos de vida. Como a de que o ser humano tem direito à felicidade apenas naquela época governada por hormônios e músculos. Com isso, quer-se dizer que a ideia agora é encarar a passagem pelos 60 como uma promessa de paraíso? Não mesmo. Como um sinal de pé no purgatório? Que é isso! A ideia é ter consciência das limitações próprias da idade, não tentar agir como 11


// Especial se elas não existissem, mas não permitir que imobilizem e impeçam de ver outras tantas possibilidades de, ainda assim, encontrar graça e sentido nas coisas do cotidiano, até mesmo noutras que antes o automatismo tornava dispensáveis quando eram imprescindíveis à qualidade de vida. Ei-las: sorrir com bobagem; respirar conscientemente; perder tempo jogando conversa fora; viver conectado à realidade não por obrigação, mas por prazer; manter interesses que não sejam necessariamente aqueles que justificam o esforço e a busca da maioria. Sentir-se vivo é a melhor forma de estar no mundo. No fim das contas, uma escolha que depende mais de nós do que de um conjunto de circunstâncias.

Da simplicidade que faz falta

Em dezembro, eu olhava para aquele vaivém insano em nome do consumo me perguntando por quantos anos vivemos repetindo comportamentos sem ao menos questionar sobre se eles nos deixam felizes ou apenas fazem de nós seres capazes de dar respostas socialmente satisfatórias, seja lá o que isso possa significar. Ainda mais depois da conversa com o garoto que me achou a fiel expressão da modernidade, naquele dia, no hospital de olhos. Respirei, incomodada com a conclusão. Seria certo que os rituais todos de celebração – desde a correria pelos presentes até o desgaste para garantir mesa farta na ceia de Natal – substituam, impunemente, o verdadeiro sentido da festa? E o que sobra para o aniversariante do dia, além de um agradecimento comedido pela fartura? Na mesa onde repousam os restos da comilança, quem há de lembrar que o mundo é tão desigual? E será que os excessos deveriam seguir nos fazendo tanta falta, quando não nos tornam escravos deles? 12

Cheguei em 2014. Chegamos. Está claro que sobrevivi a mais um dezembro onde as declarações de amor feitas por e-mail, redes sociais e Whatsapp se multiplicaram em medida inversamente proporcional ao nível de sinceridade que continham. Confesso, pela primeira vez em anos, que senti muita saudade de quando os cartões de Natal em papel diziam mais dos sentimentos do que do nível de educação formal dos remetentes. Era bom esperá-los com a esperança de que de fato queriam apenas falar ao coração. Não, não vá concluindo que eu, por também já haver dobrado o Cabo da Boa Esperança, esteja de portas abertas para a melancolia, nostalgia ou qualquer destes “ias” que só servem para legitimar preconceitos, quando associados à idade. Todo preconceito é descabido, não custa lembrar. Na verdade, significa apenas um sinal – mais um – de que a simplicidade faz falta e que ser simples nada tem a ver com mostrar-se simplório ou pacato. Ser simples é um desafio e tanto, porque significa abrir-se para receber qualquer evento da vida com naturalidade; abrir mão de julgamentos e portar-se no mundo com a consciência de que faz o melhor por si e pelo outro. Tarefa para santo? Que nada. Atrevo-me a dizer que a gente pode mais. Agora olho para a bagagem com que desembarquei neste janeiro. Parece a mesma mala dos outros anos, só mais leve, o que já é muita coisa. Posso ter deixado em 2013 o excesso de preocupação com o que não faz a menor diferença – e isso, certamente, não devo a Papai Noel, mas ao esforço na direção das mudanças que me deixarão melhor. E, sabe, tenho para mim que quanto mais me afastar do Cabo da Boa Esperança, mais será tranquilo enxergar o que se vai aos poucos e sempre, a partir da proa do barco. Porque, sim, navegar é preciso.


// Educação Previdenciária

Sonhe,planeje,

REALIZE Um espaço no Facebook para mostrar que aposentadoria tranquila é possível com o planejamento certo

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// Educação Previdenciária

F

"Hoje todos querem mostrar o que pensam e interagir com outras pessoas para formar suas próprias opiniões."

// Laura Lima

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oi-se o tempo em que o acesso à informação era para poucos. Hoje, aprender sobre qualquer tema, em qualquer lugar do mundo, está ao alcance de um clique. Para isso, basta ter uma boa dose de curiosidade e habilidade para perceber que a aprendizagem começa com um processo de busca. E isso se torna ainda mais fácil (e prazeroso) quando se tem a possibilidade de adquirir novos conhecimentos de forma leve, criativa e interativa.

Fachesf no Facebook faz parte de uma ação estratégica que vem sendo desenhada desde o início de 2013, como parte do Programa de Educação Financeira e Previdenciária da Fundação. “Pesquisamos a fundo a presença do segmento de previdência nas redes sociais para avaliar tudo o que tem sido feito, no sentido de trazer aos nossos Participantes um conteúdo diferenciado, que de fato seja significativo em sua conscientização previdenciária”, explica.

Foram esses os pilares que nortearam a criação da “Realize”, página da Fachesf no Facebook, voltada para educação financeira e previdenciária. O novo canal de comunicação aposta em uma linguagem simples e objetiva para levar aos Participantes informações que facilitem a formação de uma reserva financeira para a aposentadoria futura e o uso mais consciente do dinheiro.

Maior rede social do mundo, o Facebook impõe-se na sociedade com números que impressionam os especialistas em comunicação: somente no Brasil, mais de 70 milhões de pessoas estão conectadas, gerando a cada segundo um grande compartilhamento de dados, imagens, vídeos e, principalmente, suas impressões sobre assuntos diversos.

Diariamente, a “Realize” traz um conteúdo atualizado sobre a Fachesf, lembretes de datas importantes para os beneficiários do Plano CD, notícias do mercado financeiro e previdenciário, e dicas para controle do orçamento doméstico. Além disso, os curtidores da fanpage podem assistir a vídeos exclusivos e receber, em primeira mão, lançamentos de campanhas e promoções.

Para Laura Lima, essa troca de informações é o grande atrativo das redes sociais virtuais: “Hoje todos querem mostrar o que pensam e interagir com outras pessoas para formar suas próprias opiniões. Isso é muito importante para nosso Programa de Educação Financeira e Previdenciária, pois nos permite entender melhor o que os nossos Participantes pensam e, em consequência, levar até eles um conteúdo relevante. Tudo, claro, focado no principal objetivo, que é discutir futuro, aposentadoria e equilíbrio financeiro”.

Segundo Laura Jane de Lima, assessora de Comunicação Institucional da Fachesf, a entrada da


Como funciona uma página corporativa? Diferentemente de um perfil pessoal no Facebook, a administração de uma página corporativa (ou fanpage, como também é chamada) vai além da simples geração de conteúdo; engloba planejamento, gestão, editoração e disseminação de conteúdo, além de relações públicas digitais, monitoramento, análise de dados e um planejamento estratégico contínuo da divulgação de conteúdo.

Por que vale a pena curtir? Para ter acesso a 100% do conteúdo de uma fanpage, é preciso curtir a página e se tornar um “fã”, ou seja, alguém que se identifica com o perfil da entidade e tem interesse em receber todas as informações divulgadas, vídeos, fotos, campanhas e promoções. Durante todo o ano de 2014, os fãs da página “Realize” serão contemplados com ações exclusivas.

O que você encontra na página "Realize" Vídeos Dicas financeiras Informações sobre a Fachesf Lembretes de datas importantes Reflexões instigantes Sugestões de livros e filmes Promoções exclusivas Edição atualizada da Conexão Fachesf Dicas da Benvida

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// Educação Previdenciária

Depoimentos recebidos na página Realize

I T R CU

“A Fachesf, com a Realize, entra no mundo das redes sociais. Isso mostra que a Fundação está de olho na evolução dos meios de comunicação e nas necessidades dos participantes. Parabéns!” Marcos Barbosa “Muito bom, parabéns.” Denis Fernandes “Valeu Fachesf, parabéns. Sou um dos fundadores da nossa Fundação.” Carlos Góes “Parabéns! Tenho certeza de que será de muita utilidade este novo canal de comunicação idealizado pela Fachesf.” Irismar Paixão “Muito proveitosa essa iniciativa. Parabéns.” Sabino Santos

“Agradeço e parabenizo a Fachesf pela interessante Realize! Saudações.” Ilmar Gonçalves da Paixão “Ótimo, adorei. Parabéns, Fachesf.” Lili Valença Vasques "Olá, Fachesf, minha amiga inseparável. Estou com você desde 1980. Parabéns! Mesmo que as pessoas tenham suas finanças sob controle, por pouco que sejam, nunca é demais receber orientações que venham melhorar o controle dos rendimentos." Santana Belo "Parabéns pelo feito! É muito bom para nós, principalmente aposentados." Paulo Bitu Coutinho

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// Educação Previdenciária

Não se sabe ao certo como surgiu o conceito de previdência, entendida como a prestação de assistência ao semelhante ou à sua família, por força de falta de algum elemento que prejudicasse a continuidade do seu sustento. A ideia é tão antiga como a história humana. As intempéries naturais e as guerras, que tanto assolaram a humanidade, deixaram feridos, inválidos, órfãos e viúvas necessitados de amparo. Para fazer frente a essas situações, surgiram, embrionariamente, os primeiros exemplos de previdência: a familiar, a misericórdia cristã, a do senhor feudal, etc.

conclusão. Alguns especialistas defendem em cada uma dessas modalidades de Plano a existência do caráter previdenciário.

Bem mais tarde, no século XIX, na Alemanha de Bismarck, surgiu a previdência moderna, mais estruturada, com o controle direto do Estado. Para ele, só a ação dos governantes na resolução desses problemas seria possível fazer frente às novas ideias políticas. Assim, foram criados os seguros contra doenças, acidentes e invalidez, além da lei dos acidentes do trabalho.

Observem que, propositadamente, não entramos no mérito de definir parâmetros que caracterizem um plano de benefícios ter ou não caráter previdenciário. Passamos para o leitor essa conclusão a partir dos dados explicitados neste artigo.

Mais tarde, a consolidação da Revolução Industrial na Inglaterra transformou os processos da mão-de-obra, permitindo à classe operária – de forma organizada, a partir das unidades fabris – batalhar por melhores condições de trabalho e mais assistência para o trabalhador e sua família. Um dos principais focos dessa luta era enfrentar os problemas surgidos em função da perda da capacidade laborativa causada por doença, idade e acidentes das mais diversas ordens.

Algumas outras características também dividem opiniões, a exemplo do tipo de pagamento da renda, seja por prazo determinado (a renda certa) ou na forma vitalícia. Também o tipo de Entidade que opera o Plano de Benefícios, se fechada (Fundos de Pensão) ou aberta (seguradoras e bancos) pode determinar o seu caráter, se financeiro ou previdenciário.

artigo

Você conhece os produtos que a Fachesf lhe oferece?

O conselho que damos é que sejam observadas as coberturas. Analisem se a pensão por morte e invalidez, os chamados benefícios não programados, constam dos portfólios de benefícios dos planos. Não é uma análise individual, mas familiar. Dar a proteção financeira à família, principalmente na sua falta, é dever de todo chefe de família, quer seja pai ou mãe. As necessidades e desejos são os mais diversos possíveis. Esses projetos, de qualquer natureza, só serão viabilizados com a tranquilidade financeira familiar. A isto se chama ser previdente.

A partir da segunda metade do século passado, com a Previdência Social já consolidada, tomou força no Brasil o Sistema de Previdência Complementar, cujo intuito, através da capitalização das contribuições de empregados e patrões, era viabilizar uma renda complementar àquela paga pela Previdência Oficial, uma vez que essa somente não permitia aos trabalhadores de maior renda suprir suas necessidades após a aposentadoria. No entanto, só em 2001, através da Lei 109 que, sem nenhum detalhamento do que seja, foi dada às Entidades de Previdência Complementar (fechadas ou abertas) a responsabilidade da operação de planos de caráter previdenciário. Ainda é necessário, entretanto, que o legislador avance nessa definição, no sentido de diferenciar os planos de caráter previdenciários dos financeiros. É preciso criar dispositivos que facilitem a sua distinção. A modalidade do Plano por si só – se é de Benefício Definido (BD), Contribuição Definida (CD) ou Contribuição Variável (CV) – não é suficiente para uma

Rogério Cardozo é gerente de Concessão de Benefícios da Fachesf

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// No Consultรณrio

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Quando a

mente adoece o

corpo Pressões, atribulações, depressão, perda de um ente querido. O que acontece quando o organismo responde a essas situações a ponto de adoecer? O que fazer para evitar ou solucionar o resultado final negativo de uma equação em que o estresse atinge níveis máximos?

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// No Consultório

S

orrir faz bem ao coração. A frase comum e bastante popular, até mesmo um tanto clichê, encerra em si um dos muitos conhecimentos tradicionais que a ciência ratifica. É consenso entre os médicos, por exemplo, que a felicidade tem o poder de enviar uma ordem para o hipotálamo, no cérebro, de modo a sintetizar as betas endorfinas, substâncias analgésicas similares às morfinas, mas com potência várias vezes maior. A equação, infelizmente, também vale para o contrário: se a alegria é capaz de fazer bem ao organismo, por outro lado, quadros de estresse e depressão podem trazer desconforto, doenças e consequências bastante negativas para o ser humano. São as chamadas doenças psicossomáticas, que aparecem quando a mente adoece o corpo. Mas como isso acontece? Inicialmente, é preciso entender o que é o estresse e suas diferentes gradações, e saber que, a depender da situação, tal condição pode trazer até mesmo algo positivo. Velho conhecido da sociedade contemporânea, o estresse acompanha o homem desde seus antepassados pré-históricos. Naquela época, o estresse funcionava como uma importante ferramenta contra ameaças, porque, em situações de risco, engatilhava um sistema rápido de ativação dos sentidos, responsável por aguçar a atenção, acelerar as batidas do coração, dilatar os vasos sanguíneos e preparar os músculos dos indivíduos para lutar ou fugir de um predador – uma reação desencadeada pela liberação de adrenalina em função do uso do esforço físico. Quando, entretanto, a repetição e a intensidade desses momentos de

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tensão fogem de controle, o estresse pode se tornar agente causador de uma série de problemas físicos e mentais; soa o alarme de que algo está errado e abre-se a porta para depressão, somatização de doenças, distúrbios alimentares, distúrbios do sono, entre outros. Dival Cantarelli, psicanalista e coordenador do Núcleo de Medicina Psicossomática da Universidade de Pernambuco (UPE), explica que existem inúmeras vertentes e processos que levam à psicossomatização: biológicos, psíquicos, químicos, bioquímicos. “Vivemos uma vida muito corrida e, às vezes, não possuímos intimidade com nossas emoções. Então, acabamos expressando sob forma orgânica conflitos com os quais não conseguimos contatar. Isto tudo, sempre, inconscientemente”, afirma.

Somatização e estresses da vida moderna Cada vez mais, as pessoas têm menos tempo para se cuidar no que concerne ao lazer e ao tempo livre, e estão expostas a uma série de agentes agressores: ritmo intenso de trabalho, inúmeras metas a cumprir (que significam manutenção, status, estabilidade temporária), pouco contato real com amigos. Quando engolido por esse ciclo de pressões, o indivíduo acaba permitindo que sua mente adoeça o corpo, sem se dar conta de que tais males físicos têm origem em um desequilíbrio interior. Isso acontece porque o organismo reage a tudo o que lhe coloca em condição de alerta. Segundo Fábio Coelho, médico otorrinolaringologista e professor da Universidade


“Vivemos uma vida muito corrida e, às vezes, não possuímos intimidade com nossas emoções."

levados a viver uma vida alucinante com propósito de êxito e não de felicidade. “Felicidade é algo profundo e abrangente. O êxito, por sua vez, acontece dentro de uma época da sociedade, relacionado ao mundo externo. As pessoas estão cada vez mais confusas na busca desse êxito”, exemplifica Cantarelli. // Dival Cantarelli

Federal de Pernambuco (UFPE), todo mundo tem um chamado órgão de choque para resistir ao estresse: “Uns sentem coceira extremada da pele, com dermatite; alguns têm complicações no intestino com cólicas e diarréias, e outros desenvolvem gastrite e problemas musculares como tendinites ou torcicolos." Apesar de conhecer a origem de tais problemas, a ciência ainda não encontrou explicação sobre o porquê da existência desses órgãos de choque. O que é consenso, entretanto, é a premissa de que estresse e depressão podem, inclusive, levar a extremos como a deflagração de um câncer. Apenas alguns organicistas mais ortodoxos acreditam que a doença é somente a desordenação das células do corpo. “O estresse repetido vai minando o sistema imunológico e acaba por deixar o organismo mais vulnerável a uma desordem celular. Diariamente produzimos células atípicas em alguma parte do corpo que esse sistema comba-

te. Mas se algo está fragilizado, as células podem se replicar”, ensina Dival Cantarelli.

Felicidade versus Êxito No contexto da sociedade contemporânea, algumas pessoas estão, sim, mais sujeitas à psicossomatização. São profissionais como controladores de voo, médicos, jornalistas, e todos os demais que trabalham em caráter mais emergencial. Na contramão dessa suposta lógica, entretanto, os aposentados, não estão menos vulneráveis. Nesse caso, pesa o fato de sentir-se à mercê do ócio, quando não há uma preparação adequada para a nova condição de vida longe do trabalho, dos colegas e da sensação de preencher o tempo. Em relação ao gênero, também não há diferenças; homens e mulheres possuem a mesma vulnerabilidade. Isto porque todos estão sendo

Como fazer, então, para diminuir a carga que pode ser prejudicial ao corpo e à mente de forma tão grave? Em primeiro lugar, é preciso ter conhecimento sobre os próprios limites. A sociedade é extremamente sedutora com suas possibilidades de sucesso a qualquer custo e leva as pessoas a empurrarem com a barriga quaisquer mudanças de comportamento que possam interferir no processo de conquistas sociais. Em seguida, vêm as dicas já conhecidas por todos que buscam qualidade de vida: bons hábitos de sono, moderação no tempo em frente ao computador, alimentação saudável e prática de atividades físicas aeróbicas. Vale também investir em técnicas para respirar melhor, meditar e, se for o caso, recorrer à psicoterapia, que possibilita mais intimidade consigo mesmo. Outro elemento que nunca deve ser descartado é o período de férias. Todos precisam de uma pausa nas atribulações diárias para recarregar as baterias e recomeçar as atividades de forma mais leve e menos oprimida, como a vida tem de ser. 21


// No Consultório

Depoimento

A " cho que ser religiosa e ter muita fé em Deus também me ajudou nesse processo." “Sempre me considerei uma pessoa saudável e atenta com minha saúde. Por isso, tive um choque quando, em 2010, após uma consulta de rotina e uma série de exames, descobri que estava diabética e hipertensa. Foi uma época em que eu estava vivendo uma rotina muito estressante por ter que cuidar sozinha dos problemas de saúde do meu marido e minha filha. Estava tão atribulada em ter que assumir a função de ser o termômetro da família, que descuidei de mim. O corpo, claro, acendeu uma luz de alerta. A lição serviu para que eu puxasse o freio e resgatasse aquela pessoa que eu era de verdade, que se dizia uma espécie de Poliana, capaz de ver em tudo uma forma de fazer o meu jogo do contente. Acho que ser religiosa e ter muita fé em Deus também me ajudou nesse processo e logo consegui superar aquela fase. Hoje tenho minhas taxas sob controle e participo do

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De Bem com Vida, programa da Fachesf para pessoas com diabetes e hipertensão. O difícil, porém, é conviver diariamente com a ideia de que o lado emocional é um forte influenciador da saúde do organismo. Meu marido e uma de minhas filhas não lidam bem com situações de estresse e o reflexo é sempre imediato: nele (que é transplantado e tem uma série de doenças em tratamento), o sistema nervoso responde com um desequilíbrio nas taxas; já ela, até desenvolveu uma retocolite por estresse. Ambos são pessoas pessimistas e têm dificuldade de enfrentar contrariedades. Tento ser eu o equilíbrio da casa e mostrar a eles que a mente é poderosa, para o bem e para o mal, e que entrar nesse círculo de pensamentos negativos é um caminho sem volta.”

Iêda Maria Oliveira Valentim Participante


// Terapia do luto Trabalho, pressão, metas a alcançar, problemas conjugais. Todas essas são situações que podem afetar corpo e mente. Há algo alheio a tudo isso, porém, que costuma ter um poder de devastação muito pior para quem o vivencia: o luto. Não são raros, por exemplo, casos de pessoas viúvas que sucumbem à perda de um companheiro com quem conviveram há décadas. Nesse processo permeado pela presença inquietante da morte, as consequências mais comuns são as chamadas "reações de aniversário", quando os sintomas psicológicos ocorrem frente a determinadas datas importantes, ou as "reações psicossomáticas", nas quais a perda não assimilada traz sintomas físicos, porém de origem emocional. Mas se a dor é inevitável, o que fazer para não se deixar abater pelo sofrimento de forma devastadora? A psicóloga Andréa Botelho, mestre em terapia do luto, defende que a melhor forma de evitar um dano maior é agir preventivamente, ou seja, valorizar os momentos presentes e doar-se sem reservas no cotidiano. “Quando consegue viver dessa maneira, o indivíduo enfrenta o luto sem remorsos e com menos pesares. No caso de isso não ter acontecido e os sintomas já começarem a surgir, o ideal é que se busque ajuda especializada para enfrentar os dias de tristeza sem se perder nos objetivos de vida”, aconselha. Andréa coordena, no Recife (PE), o grupo Terapia do Luto, no qual oferece auxílio quanto a pensamentos, sentimentos e comportamentos com os quais a pessoa não consegue lidar frente à morte. "Nosso propósito é mostrar que o luto não deve se estender indefinidamente e assim afetar outras áreas da vida do paciente. A terapia possibilita que se volte a reinvestir de forma sadia e prazerosa na vida, apesar da perda”, explica. Ferramentas como essa podem, realmente, fazer a diferença. Isto porque os lutos patológicos demoram mais para serem identificados, pois as pessoas tentam suportar o vazio sozinhas, crendo que basta serem fortes, e só procuram

ajuda qualificada quando a situação se complica. Nesses casos, quando buscam atendimento psicológico, apresentam queixas aparentemente novas, mas que são resultados ou resquícios de um luto mal elaborado.

“A terapia possibilita que se volte a reinvestir de forma sadia e prazerosa na vida, apesar da perda."

// Andréa Botelho

A odontóloga Taciana Guerra, cujo filho faleceu há dois anos em um acidente aéreo, recorreu à terapia do luto para superar a dor. Recentemente, ela lançou dois livros: Sobreviventes do Voo 4896 – A Queda/ O Luto de uma Mãe e A Vida não diz Quando Devemos Chorar ou Sorrir – Renasce a Vida!, nos quais narra cada mês vivido após a perda do filho. No capítulo intitulado Quando o corpo adoeceu, Taciana conta que as consequências ocorreram não apenas com ela, mas com seus familiares mais próximos. “Meu outro filho teve depressão, minha irmã apresentou problemas psíquicos e minha mãe sofria quedas constantes sem nenhuma motivação física. Adquiri pressão alta, problemas de pele e uma rouquidão severa que perdurou por quatro meses”, lembra. Em todos os casos, os médicos foram categóricos no diagnóstico: doenças psicossomáticas. Após iniciar a terapia, o hábito de escrever devolveu a Taciana sobriedade para entender o processo que estava vivendo e como poderia sair dele: “Quero que meus livros falem não da história de uma perda, mas de uma experiência de amor entre mim e meu filho."

// Extras

Leia o primeiro capítulo do livro na edição Mobile (iOS e Android ou no site www. fachesf.com.br/conexao).

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// No Consultório

Lidando com

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o luto

Frases como “seja forte”, “não chore, porque ele (a) não iria gostar” ou “confio na tua força” são bem intencionadas mas nem sempre produzem efeitos positivos. No processo de ajudar alguém a enfrentar o luto, o ideal é se fazer presente e saber escutar, oferecendo solidariedade e atenção.

O trabalho com pacientes em luto pode durar de 3 a 8 sessões ou até mesmo de 6 meses a 2 anos. A duração é algo subjetivo e depende de vários fatores, como a natureza da morte, idade da pessoa perdida, estrutura e personalidade de quem vive a perda. O importante é saber que existe o aconselhamento e a psicoterapia do luto. Cada uma das técnicas com indicação e público-alvo, com frequências diferentes.

Datas comemorativas são momentos valiosos que podem ser aproveitados em favor da elaboração do luto, sobretudo no primeiro ano após a perda. Eles ajudam a entender ou assimilar a partir do “o primeiro natal sem ele”, “aniversário sem aniversariante”, e assim por diante, já que, no primeiro ano, o sobrevivente se comporta como se soubesse que a perda ocorreu, mas apenas aparentemente. Ele vai se dando conta dessa lacuna nas datas comemorativas em que percebe que o outro, de fato, já não está mais lá.

Passado o primeiro e, frequentemente, mais doloroso ano após a perda, é importante que todos os membros da família redefinam papeis e lugares familiares, e não superestimem o sofrimento, para que a perda possa ser enfim assimilada. Isso não significa que o nome da pessoa perdida não possa ser evocado. Muito pelo contrário: é saudável lembrar com felicidade dos bons momentos que foram vividos em conjunto.


Muito confundida com alergia e resfriado, a sinusite é um mal que afeta milhares de brasileiros todos os anos. Saiba o que é, quais os sintomas e como tratar da doença, cujo maior sinal de alerta são dores de cabeça na região frontal ou maçã do rosto. 1. O que é sinusite? Sinusite é uma inflamação dos seios paranasais ou seios da face, que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. 2. Quais são os principais sintomas da doença? Os principais sintomas de sinusite são: obstrução nasal, saída de secreção pelo nariz ou garganta (clara ou purulenta), mau cheiro no nariz, perda de olfato e dor de cabeça na região frontal ou na maçã do rosto. 3. Qual a diferença entre sinusite, alergia e resfriado? A sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, que pode ter origem em causas variadas, dentre elas, alérgica ou viral (resfriados). Para diferenciar a sinusite bacteriana dos quadros alérgicos ou virais, devemos notar a presença de sintomas como febre, dor e catarro apenas em um lado do rosto ou do nariz, e duração maior que sete dias. 4. Há prevenção para a sinusite? Para prevenir as sinusites virais, recomenda-se ter uma alimentação saudável, dormir bem, lavar as mãos e evitar contato com pessoas gripadas ou resfriadas. Para evitar a sinusite bacteriana, devemos tratar adequadamente os resfriados e crises alérgicas. Uma das coisas mais importantes é a lavagem nasal com soro fisiológico. 5. Quais são os tratamentos? Na sinusite viral, são indicados medicamentos sintomáticos (aqueles que aliviam sintomas como dores de cabeça, coriza, etc.) e desconges-

?

tionantes. Aos pacientes de sinusite bacteriana, muitas vezes faz-se necessário o uso de antibióticos. Em todos os casos, porém, é muito importante a lavagem nasal. 6. Como identificar uma sinusite crônica? A sinusite é considerada crônica quando seus sintomas perduram por mais de três meses. 7. Pessoas que sofrem de alergias são mais suscetíveis à sinusite? Por quê? Sim, porque as crises alérgicas podem se complicar como sinusites bacterianas quando não tratadas adequadamente. 8. Avalie a veracidade das afirmações abaixo: Gripes e resfriados mal tratados deixam a pessoa mais vulnerável à sinusite. Verdade. A maioria dos casos de sinusite bacteriana ocorre após uma gripe ou resfriado. Quem tem sinusite uma vez sempre terá crises a qualquer mudança climática. Mito. Apenas pessoas alérgicas têm essa tendência. Uso frequente de analgésico agrava a sinusite. Mito. Os analgésicos servem apenas para tirar a dor, não interferindo na evolução da doença. Refluxo gástrico pode ser confundido com sinusite. Mito. Os sintomas de refluxo são bem distintos. O que pode acontecer é que pessoas com refluxo podem apresentar maior tendência a ter sinusite, mas isso não está totalmente comprovado.

Fabrizio Ricci Romano é otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.

pergunte ao doutor

Você sabe o que é sinusite?

!

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// Foco no Participante

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Sem fronteiras para ser feliz Planejamento, equilíbrio e uma infinita capacidade de sonhar. Esses foram os três fatores decisivos que permitiram a Géliton Pereira da Silva e Dalva da Conceição Muniz da Silva optar por um estilo de vida sem fronteiras. Sobre as quatro rodas do seu motorhome e o desejo único de conhecer o mundo, o casal de Participantes roda estradas de todo o Brasil colecionando histórias e a certeza de que não é preciso muito para ser feliz. 27


// Foco no Participante

Nossa primeira barraca de camping foi comprada por impulso durante uma viagem de férias. Na época, meados dos anos 1970, morando em Paulo Afonso (BA), não imaginávamos que, uma vez aberta (o que só aconteceria dez anos depois), aquela lona nunca mais voltaria ao armário e nos levaria a adotar um estilo de vida cuja palavra de ordem é leveza. Começamos a acampar pelas redondezas da cidade do Rio de Janeiro, para onde fomos transferidos

"O que nos faz feliz é poder sentir o ar livre, ouvir os pássaros cantarem soltos; sentar no chão para contar e ouvir histórias."

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em 1984. Íamos sempre em família: Dalva, nossos três filhos, então adolescentes, e eu. Associados ao Clube de Camping do Brasil (CCB), contávamos com a tranquilidade de ter acesso a uma estrutura confortável, como banheiros e energia elétrica, além de contato com outros campistas de todo o Brasil. Foi assim que conhecemos muita gente, fizemos amigos, trocamos ideias e, acima de todos, aprendemos que a convivência sem cerimônias é muito melhor. Éramos somente um grande grupo de pessoas que tinham os mesmos interesses e dividiam o prazer em acordar cedo todos os dias, em contato com a natureza, sem regras e sem preocupações com status social ou coisas do tipo. Esse aliás, é o grande barato que até hoje vemos em acampar: a

simplicidade. O que nos faz feliz é poder sentir o ar livre, ouvir os pássaros cantarem soltos; sentar no chão para contar e ouvir histórias. Tudo isso em qualquer lugar do mundo que desejarmos, bastando ter coragem, planejamento e saúde. Com esse espírito, conhecemos lugares incríveis dentro do Brasil – das belas praias do Nordeste ao Sul do país, passando por Curitiba, Foz do Iguaçu e pelas serras catarinenses e gaúchas – e outros tantos fora, como Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Áustria, Suíça, Estados Unidos e Canadá. Sempre de posse de nossas barracas e em um grupo que pensava igual a nós, esses acampamentos deixaram saudade e a certeza de que é possível viajar sem gastar muito e com toda liberdade para ficar mais perto da natureza.


"Nunca gastamos mais do que recebemos e apostamos na previdência da Fachesf. Como recompensa, conquistamos algum conforto quando saímos da Chesf." No início da década de 1990, porém, depois de uma viagem para Punta del Este, no Uruguai, onde enfrentamos chuva e vento forte, decidimos que era hora de aposentar as barracas e investir em um pouco mais de conforto. Compramos o nosso primeiro motorhome; ou, em bom e velho português, uma casa sobre rodas. Adquirimos o modelo MB 608, que parecia um pequeno ônibus. Tinha quarto, cozinha, banheiro e muito mais comodidade para viajarmos com as crianças. A bordo do nosso “Estrela Dalva”, como foi batizado o veículo, rodamos mais de 150 mil quilômetros, colecionando histórias inesquecíveis. Lembro-me de uma viagem que teve início em Araruama, no Rio de Janeiro, de onde partimos para Cristalina e Formosa, em Goiás e, em seguida, para Palmas, no Tocantins. Não satisfeitos, combinamos de dirigir até Belém, no Pará, e voltamos pelo litoral do Nordeste. Foram três meses de estrada, sendo felizes na companhia de amigos queridos e nosso cachorro Hércules, que viveu 19 anos conosco (16 deles rodando o Brasil ao nosso lado). Ficamos com o ônibus até abril de 2012, quando Dalva e eu percebemos que o modelo se tornara grande demais para nós dois, uma vez que nossos filhos, já adultos, não nos acompanhavam mais. Trocamos o veículo por uma van que, por ser menor, nos dá mais mobilidade

para circular dentro de qualquer cidade, e é igualmente aconchegante. Com ele, já rodamos mais de 11 mil quilômetros e ainda temos muitos roteiros a realizar. Nem sempre, porém, fazemos planos. Às vezes, bate um estalo, abastecemos o motorhorme com nossas coisas, pegamos a estrada e seguimos sem muita ideia de aonde estamos indo. Sem trajeto definido, sem tempo certo para voltar. Isso é o que chamamos de liberdade, fruto do estilo de vida que adotamos há anos atrás e que só foi possível porque tivemos um projeto de aposentadoria. Batalhamos desde cedo por nosso equilíbrio financeiro, o que nos permitiu comprar uma casa própria e custear uma boa educação para nossos filhos. Além disso, nunca

gastamos mais do que recebemos e apostamos na previdência da Fachesf. Como recompensa, conquistamos algum conforto quando saímos da Chesf, depois de 44 anos de trabalho duro. Hoje temos o suficiente para sermos felizes e a consciência de que a simplicidade é a única receita para uma vida livre e tranquila. Você tem uma boa história de vida para contar? Escreva para a gente: conexao@fachesf.com.br

// Extras

Assista ao vídeo na edição Mobile (ou no site www.fachesf. com.br/conexao) e conheça o motorhome de Géliton e Dalva.

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// Seu Dinheiro

Quanto custa manter um carro?

Antes de comprar um automóvel, você deve ficar atento para uma série de custos invisíveis que são incorporados ao orçamento mensal

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// Seu Dinheiro

P

oucos objetos de desejo despertam tanto fascínio nos brasileiros como o carro. Além do conforto na locomoção, do prazer por se sentir no controle das curvas ou retas de uma rodovia, o carro é para muitos um símbolo de status. O efeito dessa paixão nacional é que poucos mercados crescem tanto e de maneira contínua como no Brasil. Basta transitar pelas estradas ou ruas de qualquer cidade para comprovar o fato. Em 2008, com o intuito de mitigar os efeitos da crise econômica mundial, o governo brasileiro caminhou no sentido inverso das regras implementadas pela maioria dos países da Europa, Ásia e América do Norte, e incentivou o consumo interno de veículos. O resultado foi um aumento, entre os anos de 2009 e 2010, de 5.456 milhões de novos carros rodando pelo país. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea, a produção até novembro de 2013 superou pela primeira vez na história da indústria automobilística nacional a barreira dos 3,5 milhões de carros/ano. O acumulado é 11,8% maior que a produção de 2012, quando, de acordo com a Jato Dynamics do Brasil, o Brasil era o quarto maior mercado do mundo, perdendo apenas para China, EUA e Japão. Mas se engana quem imagina que o custo na compra de um veículo é apenas o desembolso à vista ou o pagamento das prestações do financiamento. O carro zero quilômetro, por exemplo, ao cruzar o portão da revenda, já está desvalorizado; se o proprietário tentar vendê-lo na esquina, certamente terá prejuízo - aliás, seja ele um veículo novo ou usado. Além dis-

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so, o preço final é muito alto se comparado a outros países. Para o consultor em finanças empresariais e professor no curso de pós-graduação da Universidade Positivo em Curitiba, Paulo José da Silva, as montadoras instaladas em território nacional sempre alegam que três fatores contribuem para que isso ocorra: o chamado custo Brasil, ou seja, altas taxas tributárias somadas ao custo do capital; os custos de benefícios e trabalhistas e a baixa escala de produção. Um veículo vendido no Brasil ao preço de R$ 60.000,00, por exemplo, custa na Europa, Ásia e América do Norte cerca de 60% menos, ou seja, R$ 35.000,00 – veja quadro na página ao lado. Ainda segundo Paulo Silva, “estudos divulgados por bancos de investimentos mostram que algumas dessas montadoras instaladas no Brasil são responsáveis pelo lucro de suas matrizes”.

Custos invisíveis que oneram o orçamento Apesar dos altos preços no mercado, a facilidade no crédito contribui para que os brasileiros continuem a comprar cada vez mais carros. O problema é que a manutenção do veículo também é cara, mas permanece invisível aos olhos da maioria, pois muitos não levam esse cálculo em consideração. Ao adquirir um automóvel o consumidor assume algumas despesas que certamente serão incor-


poradas à planilha do orçamento mensal, como licenciamento e emplacamento, IPVA, seguro, revisões e manutenção. Veja ao lado uma planilha de custos simplificada, tomando como parâmetro um automóvel no valor de R$ 60 mil. Considerando a desvalorização do veículo, o gasto médio mensal será de R$ 945,83. Nesse valor, porém, não está considerado o combustível. Pressupondo o consumo de um litro de gasolina para cada 10 km rodados – o que na cidade é muito difícil acontecer -, o usuário que percorrer 1500 km/mês ao preço médio de R$ 3,00 para o litro de gasolina terá um acréscimo de R$ 500,00 nas suas despesas, isto é, R$ 1.445,83 por mês. No período de três anos, o gasto chega a R$ 52.049,88 – cerca de 87% do valor pago pelo carro zero quilometro. Finalmente, é preciso lembrar que nesse caso não há o pagamento de prestações do financiamento. Pressupõe-se que o valor de R$ 60.000,00 foi pago à vista.

Carga Tributária embutida no preço do carro 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0

Impostos Estaduais 12%

O carro ideal é aquele que satisfaz as necessidades de locomoção, segurança e conforto de cada usuário. “Às vezes é preciso deixar de lado desejos e sonhos e focar nas necessidades”, afirma Paulo Silva. Para ele, alguns critérios são fundamentais para a tomada de decisão, que deve considerar o quanto a escolha vai pesar no bolso. Para isso, é fundamental que o comprador pesquise a marca, o modelo e o ano que melhor atenda às suas necessidades. “Vale lembrar que o preço de alguns carros

Preço sem Impostos 58%

Total do Carro

Fonte: Pacaroce Consultores Associados S.S.

Exemplificação de gastos DESCRIÇÃO CARRO 0KM

ANO 0

ANO 1

ANO 2

ANO 3

60.000,00 55.000,00 50.000,00 45.000,00

DESVALORIZAÇÃO

Tabela FIPE

Planejar é uma ótima opção

Impostos Federais 30%

-

5.000,00

5.000,00

5.000,00

300,00 200,00 1.800,00

300,00 1.650,00

300,00 1.500,00

300,00 1.350,00

-

2.400,00

2.200,00

2.000,00

Pneus, geometria e balanceamento

-

100,00

2.000,00

100,00

Revisões Outras manutenções

-

300,00 250,00

600,00 250,00

900,00 250,00

TOTAL

2.300,00

OBRIGATÓRIOS

Licenciamento Emplacamento IPVA NÃO OBRIGATÓRIOS

Seguro MANUTENÇÃO

10.000,00 11.850,00

9.900,00

TOTAL DOS 36 MESES

34.050,00

MÉDIA MENSAL DE GASTOS

945,83

Fonte: Pacaroce Consultores Associados S.S.

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// Seu Dinheiro

pode ser vantajoso no momento da aquisição, mas tem um elevado custo de manutenção e na hora da revenda é de pouca aceitação no mercado” afirmou.

"O preço de alguns carros pode ser vantajoso no momento da aquisição, mas na hora da revenda, é de pouca aceitação no mercado." // Paulo Silva

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No caso da compra de veículos usados, o ideal é optar por aqueles com até dois anos de uso. Nesse estágio, o impacto da desvalorização está embutido no preço. Os carros zero quilometro, por sua vez, oferecem maior poder de barganha, principalmente quando o pagamento é efetuado à vista. As montadoras, para desovar seus estoques, fazem ofertas atrativas com bons descontos no preço final. Outra alternativa no instante da compra é negociar acessórios e promoções como o pagamento de

IPVA ou seguro obrigatório. Nos casos de financiamento, é preciso pesquisar bancos e financeiras em busca das melhores taxas. No pacote de vantagens, as financeiras ligadas às grandes montadoras normalmente oferecem melhores condições. O certo é que não existe uma fórmula financeira que determine qual é a melhor opção na hora de comprar ou trocar o carro. As variáveis que influenciam a decisão são de toda ordem. A solução para minimizar tais custos, além de retirar milhares de carros das ruas, está na oferta de um transporte de massa rápido, seguro, confortável e com tarifas justas. Mas enquanto nada acontece, o ideal é que os consumidores adequem suas necessidades à realidade que vivem.


// Seu Dinheiro

Tira-dúvidas Existe época melhor do ano para trocar ou adquirir um carro?

A melhor época é quando as montadoras estão com os seus estoques lotados e resolvem fazer promoções com descontos especiais. Mas não existe regra definida para período ou mês específico. O que determina o tempo é o mercado. O certo é que, nessas ocasiões, os preços caem e o consumidor deve estar atento para aproveitar.

A venda de um automóvel feita diretamente entre partes interessadas pode resultar em maior lucro para o vendedor do que quando negociado com alguma loja? Qual o risco? O comprador deve, em primeiro lugar, comparar o valor oferecido pela concessionária em relação ao preço de mercado do veículo usado, sem esquecer que a negociação na venda direta pode demorar. No caso da compra do carro zero ser feita numa promoção da fábrica, essa demora pode ser maior que o tempo oferecido pela concessionária. Ou seja, aquilo que se ganha na venda do usado pode ser menor que o desconto que teria na compra pela promoção. Nesse caso, o risco é perder uma boa oferta na compra de um carro zero quilometro ou ter problemas no recebimento do dinheiro na venda direta.

Qual a diferença entre veículos 20132013 e 2013-2014? O veículo 2013/2013 é o modelo anunciado no ano anterior. Já o 2013/2014 pode ter algumas inovações que farão parte do modelo futuro, ou seja, 2014/2014.

Vale a pena fazer as revisões anuais somente nas concessionárias autorizadas? Enquanto o carro estiver na garantia, todas as revisões devem ser feitas na concessionária autorizada. Finda essa fase, o ideal é continuar fazendo as revisões em autorizadas. No entanto, os custos de peças e mão-de-obra são maiores que aqueles praticados pelas oficinas não autorizadas. Nesse caso, o melhor é o cliente fazer uma avaliação de custo-benefício e certificar se o gasto cabe no seu bolso. É bom lembrar que existem oficinas não autorizadas idôneas com profissionais capacitados para execução desses serviços.

Como identificar o melhor tipo de seguro para o automóvel? Um bom corretor de seguro pode ser útil nessas horas. O ideal é fazer o seguro completo, inclusive para terceiros. É importante pesquisar o histórico da seguradora no que diz respeito ao atendimento e pagamento em caso de acidente. Também é preciso ler com atenção todas as cláusulas contratuais. Finalmente, dentre aquelas consideradas idôneas, buscar sempre a que ofereça o melhor preço.

Acessórios e outros itens fazem a diferença no momento da revenda? Não, mas podem servir como um fator de decisão para que o comprador opte pelo seu carro, desde que os preços e o estado geral de conservação sejam semelhantes.

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// Seu Dinheiro

Ano novo, planejamento financeiro de novo

artigo

Quando falamos sobre finanças, é comum pensarmos em algo complicado que envolve data, hora e local específicos para que sejam discutidas questões relacionadas à quitação de dívidas ou sufoco financeiro. Conversar sobre esse assunto, porém, a cada dia que passa, torna-se mais necessário para a boa convivência familiar, a realização dos sonhos e a formação de cidadãos investidores.

Conversar sobre as circunstâncias financeiras da família para o ano (previsão de dificuldades ou oportunidades);

Relacionar todos os eventos a serem vividos, sejam rotineiros ou não, desde que representem um destino para a renda adquirida, tais como: frequência diária à escola/faculdade e trabalho, aniversários, encontros com amigos/ familiares, datas comemorativas, compra de um bem significativo, viagens, investimentos financeiros, dentre outros previstos;

Para cada evento, traçar o plano de realização, de modo que desde já sejam estabelecidos a forma e o nível de gasto financeiro. Por exemplo: para o evento escola/faculdade, será utilizado lanche da cantina ou a ser levado de casa? Para o evento trabalho, o almoço será realizado em restaurante ou em casa? Para os eventos datas comemorativas e encontro com amigos/ familiares, serão realizados em casa ou em ambiente externo?

Desde já, é importante destacarmos que tratar das finanças pessoais exige duas atitudes fundamentais: •

Adotar uma postura disciplinada, mas de forma simples e leve, para que este tema seja inserido no ambiente familiar com o objetivo de alcançar melhor qualidade de vida e não, uma rígida obrigação;

Manter a clareza de que o bom relacionamento com o dinheiro propicia condições para tranquilidade de todos e realização de sonhos, e nada tem a ver com passar privações para guardar dinheiro.

Essas duas questões devem estar presentes principalmente agora, momento em que iniciamos mais um ano, depois de uma verdadeira turbulência de eventos sociais e compras de Natal, quando se tende a gastar mais do que em qualquer outro mês. Além da essencial importância de reorganizar ou manter a organização das contas para enfrentar com sucesso as fortes despesas que caracterizam o primeiro trimestre do ano, faz-se necessário, em primeiro lugar, conversar com a família sobre os desafios e oportunidades financeiras, bem como sobre os planos e projetos previstos para 2014.

Devemos sempre nos lembrar de que, o início de mais um ano, além das festividades, também representa uma oportunidade de melhor nos prepararmos para mais uma temporada de vivência. Agindo como um time, a família poderá conquistar seus objetivos planejados de forma compartilhada e sem privações desnecessárias.

O planejamento deve estar baseado em todos os eventos que serão vividos pela família, desde o dia-a-dia escolar e profissional até a realização de uma viagem ou um investimento financeiro, pois seja um movimento diário ou pontual, ambos acarretam desembolsos e precisam ser controlados, independentemente do valor que individualmente representem. Na prática deve-se considerar as seguintes principais etapas: •

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Adotar ou dar continuidade à prática de elaboração mensal do orçamento familiar, incluindo os projetos/investimentos desejados;

Elizabete Silva é contabilista, especialista em finanças e gerente econômico-financeira da Fachesf.


// Especial

Q

uando um dos cônjuges morre, até que o sentimento de perda se transforme em saudade, um turbilhão de sensações preenche a vida de quem ficou. Não é raro, nessas situações, ouvir a expressão “ficar sem chão” como tradução de uma nova realidade costurada pelo destino, quando o que era vivido a dois passa então a ser um.

Apoio na Fragilidade

O depoimento de duas pensionistas que encontraram na Fachesf o apoio para superar um momento de perda e dor.

É nesses instantes que ter apoio faz a diferença. Seja emocional, financeiro ou apenas operacional – para lidar com a burocracia que, inevitavelmente, aparece – sentir-se amparado por alguém torna a ausência do outro um pouco menos dolorosa. Oferecer essa segurança aos pensionistas dos Participantes falecidos é um dos muitos papeis da Fachesf. Em seus 42 anos de existência, a Fundação tem colecionado histórias incríveis de gente guerreira, como Maria do Amparo Gomes e Therezinha de Jesus Barbosa que, na falta dos respectivos companheiros, puderam viver seu luto e dar sentido novo à palavra recomeçar.

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// Especial “Meu marido e eu conversávamos muito sobre tudo. Isso incluía a vida profissional dele na Chesf, nossos projetos e a importância da previdência para a realização de tantos sonhos. Para nós, era muita clara a necessidade de formação de uma reserva que nos permitisse viver uma aposentadoria confortável.

A " pesar de ter sido em um tempo de muita dor, ter estreitado meu relacionamento com a Fachesf serviu para conhecer mais sobre previdência."

E estávamos certos. Quando ele se aposentou, nosso padrão de vida não foi afetado; tínhamos uma vida financeira tranquila e sem grandes preocupações. O baque só veio anos depois, quando Adalbertino faleceu, e eu me vi sozinha para resolver todas as pendências que ficaram.

da Fundação, Roberto Araújo, mais do que um representante da Fachesf; ganhei um amigo, que me estendeu os braços e ofereceu o amparo necessário para que eu pudesse reorganizar não somente papeis e documentos, mas minha própria vida.

Muito tímida e desinformada, eu não sabia como resolver sozinha todos os trâmites que viriam (e vieram!). Foi na Agência da Fachesf no Rio de Janeiro (FARJ) que recebi as primeiras orientações sobre a nova condição que eu assumiria dali em diante: a de ser pensionista da Fundação, a qual eu conhecia somente na posição de dependente.

Apesar de ter sido em um tempo de muita dor, ter estreitado meu relacionamento com a Fachesf serviu para me incentivar a buscar novas informações, conhecer mais sobre previdência e, acima de tudo, fortalecer tudo o que eu pensava sobre a importância de constituir uma reserva financeira focada na aposentadoria. Daqui a 20 anos, espero estar de cabecinha branca, ativa, saudável e capaz de usufruir de tudo o que estou plantando hoje.”

Naquele momento de fragilidade, perceber que havia alguém disposto a me dar suporte foi um grande alento. Encontrei no agente

Maria do Amparo Gomes

Pensionista

// Maria Amparo Gomes 38


“Sebastião e eu tínhamos uma diferença de idade de 19 anos. Talvez por isso, assuntos como aposentadoria, envelhecimento e morte não fosse algo que conversássemos no dia-a-dia. Jovem, saudável e com uma vida inteira pela frente, eu não estava preparada para enfrentar tão cedo a dor da perda de um companheiro. Quando Sebastião adoeceu, eu não sabia ainda, mas era somente o início de um longo caminho que iríamos percorrer entre hospitais, advogados e muita burocracia. A convivência com sua doença e, infelizmente, o descaso dos médicos que nos assistiram ficaram marcados em nossa família como sinônimos de desamparo e da falta que faz ter por perto alguém que conheça de verdade nossa situação. Apesar da gravidade do caso do meu marido, tínhamos muita esperança de que ele resistiria e, em breve, retomaríamos nossa antiga vida.

// Therezinha de Jesus Barbosa

Lembro-me muito de ouvir Sebastião dizer: - Therezinha, se algo acontecer comigo, procure a Fachesf. Você e os meninos não estarão sozinhos.

não imaginava, porém, que encontraria na Fundação o apoio que me faltava para pensar em processos e papeis, quando eu só queria viver o meu luto e calar a minha dor.

Talvez ele estivesse adivinhando como eu me sentiria depois que ele faleceu, pouco depois.

Além de profissional capacitado para me orientar sobre pensão, documentos e burocracia, o agente da FARJ, Roberto, foi também um amigo; um irmão que esteve presente para me mostrar que, de fato, eu não estava sozinha. Essa gratidão, levarei comigo para onde for.

Porque foi a solidão o sentimento mais forte que me tirou o chão dos pés e deixou no lugar uma sensação de caminhar no vazio. Naquele instante, éramos somente meus filhos e eu, sem aquele que foi meu porto-seguro em mais de 20 anos de casamento. Na época, eu já conhecia a Fachesf devido aos processos sinuosos que enfrentamos durante a fase de internamento do meu marido. Eu

"Eu não imaginava, porém, que encontraria na Fundação o apoio que me faltava."

Hoje sou, com orgulho, uma Assistida da Fachesf, entidade que aprendi a respeitar e que se tornou responsável pelo pagamento de nossa suplementação. Mais do que nunca, passei a dar valor à importância de uma previdência complementar, a buscar informações e a construir, no presente, aquilo que desejo para o futuro da minha família.”

Therezinha de Jesus Barbosa

Pensionista

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// Gestão e Planejamento

Conhecer para

Prevenir Prevenir é sempre melhor que remediar. O antigo dito popular vem inspirando governos e empresas do setor de saúde a dar mais atenção à medicina preventiva e à promoção de programas que controlem de modo eficiente enfermidades como diabetes, hipertensão e câncer, cada vez mais comuns em todo o mundo.

40


A

ntes de planejar qualquer ação, porém, é necessário investigar a fundo todos os aspectos relacionados às doenças e à população que será envolvida. Para ajudar nesse processo, há uma técnica conhecida como estudo epidemiológico: análise que permite levantar o perfil de um determinado público para traçar estratégias que atendam a necessidades específicas. Atenta a essa estratégia, a Fachesf incluiu, entre seus projetos de 2014, a realização de um estudo epidemiológico com os beneficiários dos seus planos de saúde. De posse dos resultados dessa pesquisa, a Fundação terá condições mais precisas de criar programas e campanhas para prevenir, combater e minimizar as doenças mais comuns entre seus beneficiários. A longo prazo, as ações oriundas desse estudo poderão ter caráter mitigador, ou seja, reduzir ao máximo a incidência das patologias que mais comprometem a qualidade de vida dos usuários dos planos de saúde administrados pela Fachesf. Como se trata de um projeto robusto, que irá gerar um processo permanente de ações preventivas, a Superintendência de Saúde da Fundação (PSS) estruturou o trabalho com base nas pesquisas praticadas para o setor, respeitando as características da Fachesf. Segundo o médico Geraldo von Sohsten, superintendente da PSS, a realização do estudo epidemiológico foi dividida em fases, sendo uma das mais importantes a coleta das informações junto aos beneficiários, que tem início no mês de março. “A partir dos dados coletados, vamos avaliar

“É o chamado conhecer para prevenir. Aliás, é mais que isso, ao conhecer, podemos também reduzir patologias e, por consequência, custos dos nossos planos." // Geraldo von Sohsten

criticamente as informações, traçar os perfis dos nossos usuários e planejar as ações necessárias para dar uma melhor qualidade de vida para todos”, explica. No estudo, a Fachesf conhecerá hábitos, a idade e condições de vida dos usuários dos seus planos de saúde, tais como: se pratica atividade física, se tem alguma doença em tratamento, entre outras. “É o chamado conhecer para prevenir. Aliás, é mais que isso, porque ao conhecer, podemos também reduzir patologias e, por consequência, custos dos nossos planos”, avalia Geraldo von Sohsten. As consequências mais imediatas desse tipo de estudo, segundo o médico, é a implementação de campanhas de saúde preventiva.

Estratégias e metodologias “Todos usufruirão dos resultados do estudo. Mesmo aqueles que estão com a saúde em ótimo estado devem responder ao questionário, pois irão colaborar com as pessoas que demandam por programas dessa área”, realça o superintendente.

A pesquisa seguirá um plano amostral para definir o universo de estudo, ou seja, as pessoas convidadas a participar retratarão com fidelidade as necessidades dos beneficiários e dependentes dos planos de saúde administrados pela Fachesf. O trabalho será conduzido por empresas especializadas no ramo. Os beneficiários serão convidados a responder às perguntas preferencialmente no site da Fachesf, ou por telefone ou presencialmente. Foram definidos grupos de público divididos por faixa etária, com questões específicas conforme essas categorias. Os critérios do estudo envolvem aspectos demográficos, socioeconômicos e relacionados à prevenção de doenças e cuidados com a saúde. Os questionários serão respondidos por livre escolha dos entrevistados. Antes de iniciar as questões, o entrevistado tomará conhecimento do termo de aceitação e sigilo de informações. “A Fachesf buscou a profissionalização deste levantamento para dar total segurança ao beneficiário e fidelidade nos resultados”, conclui Geraldo von Sohsten. 41


// Fachesf-SaĂşde

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Uso consciente do plano, mais saúde para suas finanças J

á parou para pensar como são formados os preços dos produtos e serviços que você consome? Será que no seu dia a dia, a forma que você os utiliza tem algum impacto no valor que foi pago por eles? No caso dos planos de saúde sob a modalidade autogestão (que não visam lucro) – como os administrados pela Fachesf –, a resposta é sempre sim: todas as despesas

geradas nas consultas, procedimentos, tratamentos e internações influenciam diretamente no custo final do plano. A mensalidade que você paga resulta da seguinte equação: sua faixa etária + [despesas geradas por você e seus dependentes divididas pelas receitas originadas da mensalidade] + variação dos custos médico-hospitalares + in-

corporação de novas tecnologias (novos aparelhos e tratamentos). Vale lembrar ainda que, na modalidade de autogestão, a conta final, tal qual um condomínio, é dividida por todos os usuários. A seguir, listamos algumas dicas simples de como o uso consciente do seu plano Fachesf-Saúde, é capaz de refletir em economia no seu orçamento mensal.

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// Fachesf-Saúde

Prevenção e cuidados • Use seu plano de saúde de forma preventiva e não curativa. • Marque uma consulta sempre que tiver algum sintoma atípico. • Faça exames preventivos todos os anos. • Siga à risca todas as recomendações médicas e não tome nenhuma medicação sem indicação do seu médico.

Consultas • Diga ao médico claramente o que está sentindo e tire todas as dúvidas. • Leve sempre os exames anteriores para que o médico possa fazer um diagnóstico mais preciso. • Informe ao médico sobre os medicamentos que está fazendo uso.

Histórico de saúde • Estabeleça um médico de confiança para que ele possa conhecer bem suas condições físicas. • Guarde receitas, resultados de exames e de procedimentos com cuidado.

Documentos • Verifique todas as informações antes de assinar as guias médicas e de exames. • Leve sempre com você sua carteirinha do plano de saúde e um documento pessoal com foto. • Não empreste sua carteirinha. Ela é pessoal e intransferível. • Conheça bem a cobertura de seu plano, seus direitos e deveres.

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Exames e procedimentos • Busque os exames realizados assim que ficarem prontos e leve-os logo ao médico para dar continuidade ao tratamento. • Evite repetir exames desnecessariamente. • Compareça à perícia médica sempre que solicitado.

// Você sabia que... A Fachesf presta serviços de atendimento médico em todo o Brasil por meio da rede credenciada ou de convênios com outras operadoras? O titular do plano Fachesf-Saúde pode incluir como dependente o cônjuge, o (a) companheiro (a), os filhos e enteados solteiros e menores de 24 anos ou de qualquer idade se forem inválidos? O uso do Fachesf-Saúde será suspenso após 60 dias consecutivos de atraso no pagamento da mensalidade e após três mensalidades em aberto o plano é cancelado? Toda cirurgia reparadora exige perícia médica? Para alguns procedimentos o prestador de serviço médico precisa solicitar autorização à Fachesf?

Urgência e emergência • Use o pronto-socorro somente para casos de urgência e emergência. • Não leve crianças ao pronto-atendimento sem necessidade. • Não vá como acompanhante a um pronto-atendimento se também estiver doente.

Co-participação é quando o usuário paga uma pequena parcela do procedimento e o plano de saúde custeia a maior parte? Todos os planos de saúde Fachesf são rigorosamente controlados pela Agência Nacional de Saúde (ANS)? Existe diferença entre emergência e urgência médica? Emergência é quando há uma situação crítica que exige intervenção médica de imediato (ex.: hemorragia, parada respiratória ou cardíaca). Urgência é uma situação menos imediatista mas também séria (ex.: luxações, torções).

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// Fachesf-Saúde Produtos & Serviços

artigo

Por que aderir ao Fachesf-Saúde? Se você ainda não fez a sua adesão ao Fachesf-Saúde, queremos lhe convidar a fazer uma reflexão sobre a importância de possuir um plano de saúde privado, de forma a garantir sua segurança e tranquilidade em um momento tão delicado: quando você ou um dos seus dependentes está enfermo. Nessas ocasiões, é muito importante contar com uma equipe preocupada com o seu bem-estar e atenta às suas necessidades. Como sabemos, embora seja dever do Estado manter uma assistência à saúde eficiente para todos os cidadãos brasileiros, as clínicas e hospitais públicos não conseguem suprir a necessidade da população. É por esse motivo que o Estado permite e incentiva a iniciativa privada de prestação de serviços médicos e hospitalares como forma de assistência médica complementar. Daí, a grande quantidade atual de planos de saúde que, conforme determina a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, devem seguir todas as normas criadas para controlar o setor. Nesse cenário, a Fachesf disponibiliza para todos os seus Participantes três opções de plano: •

Fachesf-Saúde Básico: Plano de cobertura hospitalar com obstetrícia, com direito à acomodação em quarto coletivo, com rede restrita;

Fachesf-Saúde Padrão: Plano de cobertura hospitalar com obstetrícia, com direito à acomodação em apartamento;

Fachesf-Saúde Especial: Plano de cobertura ambulatorial + hospitalar com obstetrícia, com direito à acomodação em apartamento.

É importante destacar que os três planos são devidamente regularizados na ANS, atendendo rigorosamente a todas as exigências legais. Ou seja, com a contratação de um deles, você terá a garantia de todas as coberturas previstas no Rol de Procedimentos e Eventos criado e atualizado anualmente pela ANS. Além disso, poderá fazer parte de um dos programas de prevenção à saúde administrados pela Fachesf, a depender

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da necessidade identificada pela equipe responsável pelo gerenciamento desses programas, os quais contemplam procedimentos não previstos na cobertura do plano. Outra vantagem que deve ser ressaltada é o fato de, por sermos uma empresa de autogestão, ofertarmos planos coletivos por adesão cujos custos são assumidos pela coletividade, sem necessidade de lucro. Isso significa que o cálculo da mensalidade do Fachesf-Saúde é feito com o objetivo de pagar as despesas do plano e garantir as reservas financeiras exigidas pela ANS, sem necessidade dos valores adicionais que as empresas de mercado incorporam nas mensalidades dos seus planos. Some-se a isso o fato de, para a Fachesf, cada beneficiário ser não somente mais um número, mas um Participante da Fundação, que sempre terá toda nossa consideração e respeito. Se ainda tem dúvidas, entre em contato com a Central de Relacionamento (0800.2817533) para conhecer melhor os nossos planos e verifique qual deles se adequa melhor às suas expectativas e necessidades. Venha fazer parte da família Fachesf-Saúde. Será um prazer tê-lo conosco.

Sandra Galindo é gerente de Planos de Saúde da Fachesf


FACHESF Para testar seus conhecimentos e saber cada vez mais sobre a Fundação e seus Planos de Previdência, leia com atenção as matérias publicadas nesta edição da revista Conexão Fachesf (nº 13) e responda às questões a seguir.

1. A entrada da Fundação no Facebook (Realize Fachesf) faz parte de uma ação estratégica integrante de qual Programa:

A Do Programa de Integração de novos Participantes. B Do Programa de Educação Financeira e PrevidenAtivo Aposentado

Lotação Pensionista

ciária.

C Do Programa de Preparação para a Aposentadoria. D Do Programa de Equidade de Gênero.

2. No texto “De volta ao começo” a autora diz sentir saudade, “pela primeira vez em anos”, do quê?

A Do tempo em que tinha condições para comprar mais presentes de Natal.

B De quando era criança e acreditava em Natal . C De quando os cartões de natal diziam mais dos sentimentos.

D Do tempo em que tinha horários para cumprir. Deposite este formulário na urna localizada na Central de Relacionamento, na Sede da Fundação, ou entregue-o na Agência Fachesf mais próxima. Se preferir, o Quiz também pode ser respondido online, no site www.fachesf.com.br. Quem responder até o dia 28 de fevereiro e acertar todas as respostas ganhará um prêmio especial. Boa sorte!

3. A bordo do “Estrela Dalva”, os Participantes Géliton e Dalva rodaram quantos quilômetros?

A Quase 80 mil quilômetros B Em torno de 120 mil quilômetros C Exatamente 40 mil quilômetros D Mais de 150 mil quilômetros

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FACHESF 4. Além de reorganizar ou manter a organização das contas para enfrentar o primeiro trimestre do ano, o que é preciso, em primeiro lugar?

A Esconder os problemas da família para não preocupá-la.

B Conversar com a família sobre os desafios e oportunidades financeiras.

C Parar de fazer qualquer tipo de consumo extra. D Não se preocupar mais com as finanças já que está tudo reorganizado.

5.Em que ano foi dada às Entidades de Previdência Complementar (fechadas ou abertas) a responsabilidade da operação de planos de caráter previdenciário?

9. O cálculo da mensalidade do Fachesf-Saúde é feito com o objetivo de:

A Pagar as despesas do plano e garantir as reservas financeiras exigidas pela ANS.

B Equiparar o valor com o das operadoras de saúde do mercado.

C Gerar lucro para a operação dos planos. D Criar uma reserva de dinheiro para os planos. 10. Nesta 13ª edição da revista Conexão Fachesf, qual a matéria que você mais gostou?

A 1998 B 1999

11. O que você achou desta edição da revista?

C 2000

A Ótima

D 2001

B Boa C Regular

6. Ao organismo, quadros de estresse e depressão podem trazer doenças chamadas de:

D Ruim

A Psicossomáticas

Por quê?

B Psiquiátricas C Psicológicas D Psoríase 7. Em sua entrevista, o diretor José Roque declarou que o maior desafio para 2014 será:

A Aumentar o número de Participantes B Atingir a meta atuarial C Ampliar os investimentos em renda fixa D Acompanhar o desempenho do mercado financeiro 8. Qual é uma das fases mais importantes do estudo epidemiológico ?

A Testes preparatórios B Desenvolvimento de questionários C Coleta de informações D Tabulação da pesquisa

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12. Você quer sugerir algum tema para a próxima edição da Conexão Fachesf?


*& kd i asq // Caça-palavras

Fundos de Pensão:

poupança de longo prazo

Como proporciona ao participante a formação de uma poupança de longo prazo, os fundos de pensão garantem sensação de segurança para o amanhã. Vive-se o presente, com os olhos no futuro! Além disso, as entidades são constantemente fiscalizadas com o objetivo de garantir a segurança e a liquidez do patrimônio em atendimento à legislação, gerando, desse modo, mais confiança para o participante dos Fundos de Pensão. Os Fundos de Pensão, por não possuírem fins lucrativos, têm taxas de administração bem menores do que as cobradas por instituições financeiras (bancos, seguradoras, etc.), o que gera ainda mais rentabilidade ao participante. Com as contribuições do participante e da empresa (patrocinadora) há a formação de uma poupança de longo prazo, que garantirá uma boa cobertura no futuro. A contribuição já é descontada mensalmente do salário, o que é um ponto positivo para investidores indisciplinados.

F C X K R P A S A U C I P A I C N Ê A I V H R A P L I C W Q

C I D Q E L X W R N I E O U U Q D S Ç H S B D G C S G S N E

N R S A N W V B O X Z T U D Á D I L N B I X I L A M S F Z F

G F B A T D M N I Z N N P B T C U W A K N K G R N C O R C U

Z U W L A B S F D E T I A S V I A H R S G D V C G O Ç S K T

X H H L B R B S M S M R N T F R W O U H N C M H A H I I U U

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N M M Q L P P C K V H H A A C R Y B E S N L O U H C M X N O

M V L C I O S N I P V B S É H J N N S B A D O O O J R M M I

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A A H P A P R Q H R T S L C S T C D C T M X F B O B L P W S

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G C Y M E F V G Ç I U A D U T O J I E Y N I A H A E P F J E

L L O V Y I A A C C V J T R V G K P A Ç Q D S T L D S J X F

Q A U K P B Q A T I Z H B X J C N C Ã Q F C M H E A H P W U

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D P K J V K L P B T N T H L M C K A R O D A N I C O R T A P

N U O Z B E I I L E F P R D P V S L R U I M V G D W X Q I G

C O R L A I R F P R S I A V O X I P E P A S O I R Á L A S B

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F J X I F I K D S A I O C M Z E H D L K E N C O E C I V M J

U X O L R G F A M A N H Ã N L O S R E P A N C Ã X Z O S H U

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OPINIÃO que valeu prêmio Eles avaliaram o aplicativo da Conexão Fachesf, ganharam prêmios e ainda estão ajudando a tornar o app ainda melhor.

MARIA MARCELLA RODRIGUES DOS SANTOS – RECIFE/PE

JAMES DEAN DA SILVA OLIVEIRA - Juazeiro/BA

“A versão digital, eu já considerava ótima, e não tenho como avaliar diferente a versão mobile. Além da praticidade, é muito bom ver que a Fachesf está sempre acompanhando e buscando novas soluções para seus beneficiários. Sem contar no ganho ambiental, em termos de consumo de papel. A economia e os ganhos são atingidos em várias esferas. Bom pra Fachesf, bom para seus usuários e bom para o planeta.”

“Achei a versão mobile bastante sofisticada, pois se utilizou muito do aspecto limpo provocado pelos brancos e cinza, dando um fundo sóbrio para as cores e relevos que ficaram vibrantes, mas não agressivos. Esse equilíbrio com certeza fará das leituras, uma experiência além de instrutiva, agradável. A navegabilidade está intuitiva, conferindo praticidade aliada a uma boa lógica de busca. Parabéns à Fundação por esse resultado primoroso.”

ANTÔNIO JORGE MACHADO BRITO - Jequié/BA

MARIA DE FÁTIMA TORRES DOS ANJOS - Paulo Afonso/BA

“Muito oportuno e mais um meio de comunicação entre a Fachesf e seus participantes. Observo a interatividade que tem muito a percorrer. Chamo atenção para a edição, artigos e toda a informação contida na revista, ao tempo em que parabenizo a equipe envolvida no processo. Vocês estão fazendo história. Abraços a todos.”

“Foi uma idéia bastante interessante e inovadora inserir um aplicativo da Fachesf juntamente com a revista Conexão. Aumentou a oportunidade e o acesso as informaçōes a todos os Assisitidos e Ativos da Chesf, pois possui matérias que abrangem informaçōes atualizadas e de interesse social, econômico, político. Logo, além da mesma chegar á domicílio, também está disponível no site e aqui no aplicativo da Fachesf. Até a próxima edição. Obrigada.”

CRISTIANNE ALMEIDA NASCIMENTO – Olinda/PE

“O app é perfeito, para mim. Possibilitou usar tempos de espera, em tempos produtivos!”

PRÊMIOS

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iPad Mini

ALVARO LEAL CAVALCANTI – Recife/PE “App de fácil navegação, interativo e com informações de extrema importância para nosso futuro. Parabéns pela iniciativa, totalmente aderente aos conceitos e práticas atuais do universo tecnológico.”

Mochila

s gráti e x i a o B icativ o apl Fachesf” tual exão “Con a loja vir u m em u p Store o (Ap ay) le Pl g o o G


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