Jornal da Brotero Nº 20 - junho 2016

JUNHo 2016

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JORNAL DA BROTERO

A ARTE COMO FAROL MOSTRA DE TEATRO ESCOLAR ESCOLร ADAS

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índice

EDITORIAL

O tema deste jornal, “Liberdade de expressão”, é muito atual, numa altura em que os grandes grupos económicos dominam os media, manipulando as notícias de acordo com os seus interesses político-económicos, como recentemente se verificou com uma notícia de uma televisão portuguesa.

A liberdade de expressão não existe em muitos países, quer por razões políticas, quer por razões religiosas, tornando muito difícil a livre expressão das ideias individuais.

No nosso país, apesar de formalmente haver liberdade de expressão, já se verifica, infelizmente, um certo medo de se exprimirem abertamente as nossas opiniões.

Considero que, na nossa Escola, existe liberdade de expressão, dado que todos temos a liberdade, respeitando a liberdade dos outros, de exprimir as nossas opiniões e ideias.

É uma tradição da Escola a convivência social e racial em que todos se sentem bem, não se marginalizando ninguém e assumindo as diferenças.

Tendo tomado posse, em 16 de março, para um novo mandato como diretor da Escola, reitero todo o meu empenho na reafirmação da tradição democrática e tolerante da Escola.

Desejo boa sorte para os alunos que vão realizar exames nacionais e umas boas férias para toda a comunidade educativa.

Uma despedida especial para os alunos que terminam o seu ensino secundário e que, no próximo ano letivo, vão frequentar o ensino superior ou integrar a vida profissional.

DESTAQUE 3 - Tomada de posse do Diretor, pela Redação BREVES 4 - Campeonatos Nacionais de Ciência, por Emília Paredes - Última hora, por Redação ROTEIRO PEDAGÓGICO 5 - Mendellin, esperança num mundo novo, por Aires Antunes Diniz TEMA DE CAPA 7 - Lib(v)erdade de Refle(c)tir Livre(mente)!?, por João Sá 8 - Liberdade de expressão, por Pedro Falcão 10 - Liberdade de Educação, por Isabel Pereira 11 - Uma pessoa, por Maria Helena Dias Loureiro GRUPO DISCIPLINAR DE PORTUGUÊS, ESPANHOL E FRANCÊS 12 - Dra. Regina Rocha na Brotero, por Isabel Monteiro 13 - Oficina de Escrita Criativa, por Carla Mendonça, Isabel Monteiro 14 - Só os meus olhos a expressam, por HUgo Antunes (11º 1A) GRUPO DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA 15 - Olimpíadas de Matemática, pela Equipa Organizadora GRUPO DISCIPLINAR DE INFORMÁTICA 16 - Olimpíadas Nacionais de Informática, por Pasqual Albuquerque GRUPO DISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 17 - Voleiboal Feminino, por Teresa Silvano - Divulgação do Râguebi na ESAB, por Teresa Silvano 18 - Torneio Distrital de Badminton, por Teresa Silvano GRUPO DISCIPLINAR DE ARTES 20 - Mostra Verdes Anos, por José Vieira 21 - Projeto Linhas, por Magda Henriques ATIVIDADES 24 - A Arte como Farol, por Adriana Monteiro, Mariana Sá, Jorge Janela (11º 3B) 25 - Uma mulher Só, por Ilda Rodrigues 26 - XI Mostra de Teatro Escolar de Coimbra, por Ilda Rodrigues 27 - Projeto Escolíadas, pelo Diretor da ESAB 28 - Apresentação do livro Refrigeração I e II, pelo Diretor da ESAB - Notícia do Gabinete de Projetos, por Manuela Areias e Francisca Cabo 29 - Eco-Moda, por Emília Melo

Desejo-vos muitas felicidades.

VISITAS DE ESTUDO 30 - Visita de estudo a Sintra, por alunos do 11º 1B

ANTIGOS PROFESSORES 34 - Armando Viana da Rocha, por Aires Antunes Diniz CULTURA E LAZER 35 - Adivinhas Portuguesas / Adagiário Português, seleção de Pedro Falcão - E Abril chegou, por Manuela Areias

Manuel Carlos Esteves da Fonseca

REDAÇÃO

GRUPO DISCIPLINAR DE INGLÊS 33 - A Trip to Dublin, por Luis Pereira (11º 1C)

O Diretor da ESAB,

ANTÓNIO MARQUES (COORDENADOR) EMÍLIA MELO hélia MARQUES ISABEL SÁ PEDRO FALCÃO JOSÉ VIEIRA JOSÉ PEREIRA (12º2B) NOTA DA REDAÇÃO: OS TEXTOS e AS FOTOGRAFIAS QUE os ACOMPANHAM SÃO DA RESPONSABILIDADE DO(S) RESPETIVO(S) AUTORE(S) CAPA: PATRICIA GONÇALVES (12-2B) imagem da capa: kap (http://aminhamarca.wordpress.com)

DESTAQUE

Tomada de poSse do diretor N

o passado dia 16 de março de

de 2016, tomou posse, nas

anteriores instalações da biblioteca, o Diretor da Escola Secundária de Avelar Brotero, Engenheiro Manuel Carlos Esteves da Fonseca, após ter sido reconduzido no cargo, por «unanimidade e aclamação»(1), em reunião da comissão permanente do Conselho Geral.

A cerimónia, que foi presidida pela Presidente do Conselho Geral desta instituição, Dra. Maria Helena Dias Loureiro, contou com a participação de membros do Conselho Geral e outros elementos da comunidade educativa, nomeadamente pessoal docente e não docente e alunos

Após os discursos da Sra. Presidente do Conselho Geral e do Sr. Diretor empossado, os presentes felicitaram o Sr. Engenheiro Manuel Carlos Esteves da Fonseca pela sua nomeação, tendo-se seguido um momento de confraternização, que decorreu num ambiente bastante prazeroso.

Ao Diretor manifestamos a nossa total colaboração e apoio na concretização dos seus projetos para a nossa escola e fazemos votos de que este seja mais um mandato repleto de sucessos.

A REDAÇÃO

1) in “Parecer sobre a recondução do Diretor”, resultante de reunião do Conselho Geral da Escola Secundária de Avelar Brotero, de 25 de janeiro de 2016.

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BREVES

Campeonatos

Nacionais de Ciência

No dia 11 de maio, um grupo de alunos da nossa Escola participou nos Campeonatos Nacionais de Ciência realizados na Universidade de Aveiro. Destaca-se a participação das equipas dos alunos Hugo Ventura e António Ferreira do 12º 1E e dos alunos Gonçalo Paredes e Gustavo Araújo do 12º1C e 1D que obtiveram, respetivamente, o 4º e 7º lugares, em 207 equipas, na competição MAT12- 12.

A equipa do Gonçalo e do Gustavo obteve ainda o 9º lugar, num total de 59 equipas, na prova Fis12.

EMÍLIA PAREDES

ÚLTIMA HORA

O nosso aluno do 12º 1C, Gonçalo Paredes, após realização do estágio de apuramento e de uma nova prova, ficou apurado para as Olimpíadas Internacionais de Informática (OII) 2016, a realizar na Rússia, em Kazan, de 12 a 19 de agosto. É a sua terceira participação consecutiva do nas OII.

O Gonçalo vai, também, participar nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Física que se realizam em julho no Uruguai.

Também a nossa aluna do 12º 1C, Viktoriya Shkatova, foi apurada, pela segunda vez consecutiva, para as Olimpíadas Internacionais de Biologia, que este ano se realizarão no Vietname.

A Redação (após receção de email da Direção, que agradecemos)

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ROTEIRO PEDAGÓGICO

Medellín

Esperança num mundo novo

Desde há uns anos que sonho com uma estadia, curta que fosse, na cidade onde nasceu ou melhor emergiu a Teologia da Libertação, de que sabia pouco e agora só sei um pouco mais. Procurei saber um pouco desta Teologia junto do Povo que frequentava a igreja de José no bairro Poblado, onde ficava o meu Hotel, mas pareceu-me que nada sabiam. Só consegui encontrar alguma literatura na Biblioteca da Universidade de Antioquia e aí comecei a construir um texto, que vou completando conforme vou encontrando elementos.

Tive aí o apoio de uma gentil e prestável Bibliotecária que no dia seguinte participou numa manifestação sindical modelar, mas deixou tudo pronto para eu consultar os livros que precisasse.

A ocasião para visitar Medellín aconteceu quando o XII CIHELA (Congresso Ibero-americano de História da Educação Latino Americana) se realizou de 15 a 18 de março de 2016, mas foi curto o tempo para estar no Congresso e ver a cidade em que os táxis eram baratos e o Metro também, e muito rápido. Pelo que era fácil ir até ao Congresso e, assim, fui vendo como era estruturada a cidade, que nalguns locais era uma enorme Feira da Ladra, onde se vendia de tudo, em ruas apinhadas de gente.

Habituei-me rapidamente a pagar em notas de múltiplos de mil pesos e em moedas de 50, 100, 200, 500 e mil pesos, sabendo que um euro era equivalente a três mil e poucos pesos, o que tornava baratas as minhas compras e as minhas refeições. Por exemplo uma delas, e completa, custou-me 8000 pesos, cerca de dois euros e meio. Ajudou-me nesta entrada feliz em Medellín o facto de irem comigo dois colegas portugueses, um desde Coimbra e outro desde Lisboa, com quem conversei e com quem partilhei o transfer que me levou ao Hotel.

Curiosamente, uma das minhas amigas do Facebook é de Medellín e logo a descobri. Através do

chat conversámos e veio ter comigo ao meu Hotel. Ensinou-me a viver numa cidade em que se articula bem o metro com o táxi, ao que eu acrescentei logo o andar a pé. Explicou-me também como a cidade estava dividida em bairros e o meu era um bairro rosa, ou seja de elite, onde a vida era calma, cheia de turistas e locais de convívio cheios de charme. Descobri também um sapateiro onde me compuseram rapidamente os meus sapatos, uma coisa que não consigo facilmente numa cidade portuguesa.

Com ela fui ver o Jardim Botânico, vendo plantas exóticas e comprando até um livro de Wedler, Eberhard, o Atlas de Las Plantas Medicinales Silvestres y Cultivadas en la Zona Tropical, publicado em 2013 e cheio de belas fotografias. Aí, conversei com a minha amiga que me foi explicando como era a vida social e a política colombiana. Pelos jornais fui sabendo do processo de paz em curso. Também aí fizemos amizade com um jovem, que intuímos ser candidato a escritor e com quem tirei uma fotografia com o meu último livro, que ofereci à ninha amiga FB, que era em simultâneo cicerone e protetora. Destaco a conversa fácil que entabulei com os jovens colombianos, pois eram simpáticos, e também grandes admiradores de Cristiano Ronaldo.

Quando o Congresso começou, fiquei surpreso com as regras apertadas de segurança na entrada e mais ainda quando me deparei com a dificuldade de encontrar as salas onde iam decorrer os trabalhos.

Valeu-me a simpatia dos jovens que asseguravam o funcionamento das salas onde decorriam as comunicações. Faltou-me, contudo, o indispensável livro de resumos para poder escolher bem a sala para onde devia ir. Felizmente, muitos dos congressistas eram velhos amigos e fomo-nos entendendo e auto-organizando.

Comprei alguns livros de pedagogia e economia, e os que já li revelaram-se boas compras, pois são escritos com rigor e qualidade científica.

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ROTEIRO PEDAGÓGICO

Como novidade, distribuíam a cada intervalo uma pequena refeição aqui designada de refrigério. Também aqui o salpicão era um copo de fruta com um sumo e uma colombiana, uma garrafa de sumo de papaia.

No último dia de Congresso comprei recordações a bom preço e fui passear. Faltava-me ainda ver muito e escolhi ir ver, no sábado de manhã, o Museu de Antioquia. Foi aí que encontrei uma fabulosa coleção de obras de arte, e como motivo central a obra de Botero, que em parte já tinha visto na praça em frente, que está por isso sempre cheia de gente.

Parti pouco depois para apanhar o avião de regresso a Portugal, mas senti-me tentado a aceitar a oferta de só vir no dia seguinte, recebendo 150 euros de indemnização, no entanto, as obrigações familiares e outras na Pátria-Mãe obrigaram-me a recusar esta oferta tentadora. Queria mesmo ver mais museus, igrejas, praças e, principalmente, ruas cheias de um povo maravilhoso.

Aires Antunes Diniz

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TEMADE CAPA

A lib(v)erdade de refle(c)tir livre(mente)!?

«Desprezo o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito a dizê-lo.»

Esta ideia, atribuída frequentemente a Voltaire, não estará longe da essência daquilo que geralmente designamos por «liberdade de expressão».

Não sendo, por agora, a prova de paternidade que nos move, ou não pudesse o maior mentiroso proferir a maior verdade e o maior virtuoso a maior mentira, atentemos na ideia.

Será que afirmar, defender e praticar a liberdade de expressão significa ter o direito de (dizer) e o dever de (ouvir) qualquer coisa?

Temos então o direito (e o dever) de dizer (e de ouvir) toda e qualquer verdade?

E se for incómoda? E se abalar os alicerces da nossa vida?

E se não for verdade?

Temos então o direito (e o dever) de dizer (e de ouvir) toda e qualquer mentira?

E se não for mentira?

Como saber se é verdade ou mentira (bem, esta é outra discussão!)

Podemos dizer coisas que ofendem? E temos de ouvir coisas que são ofensivas?

E se não fora essa a intenção?

E (se) promover o discurso do ódio?

Então podemos censurar (e ser censurados)!?

Mas censurar não é um ataque à liberdade (de expressão)?

E a pornografia? E a violência gratuita?

Podemos provocar dano?

Físico não!?

E psicológico?

Como saber se provoca dano?

Há limites? E quais são os limites?

Mas há o humor… podemos fazer humor?

Menos com o que é sagrado?

E se tenho um clube? O meu clube é sagrado?

Não!?

E se tenho religião? A minha religião é sagrada?

E a minha família?

As crianças devem ser protegidas?

De quem? Por quem?

Onde estão os limites? Quem os define e controla?

A liberdade é uma coisa complicada!?

A liberdade é uma coisa bonita.

A liberdade é uma coisa valiosa.

A liberdade é uma coisa frágil.

A liberdade (também) é (de) expressão.

joão SÁ [não escreve de acordo com a nova grafia]

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TEMA DE CAPA

Liberdade de

EXPRESSÃO

A

liberdade de expressão, uma das conquistas da humanidade e direito humano fundamental consignado no 19º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, permite a qualquer indivíduo manifestar livremente as suas opiniões, pensamentos e atitudes. É um valor fundamental das democracias modernas e que as diferentes Constituições dos países democráticos devem assegurar, pois a marca dos regimes políticos totalitários é exatamente a ausência de liberdade de expressão, em que os cidadãos são subjugados ao poder absoluto do Estado que se impõe e aniquila a liberdade individual. Nos países democráticos, pelo contrário, os governos são impedidos de impor a censura à liberdade de expressão dos seus cidadãos sob variados meios notando-se, por exemplo, essa livre expressão na liberdade de imprensa e no direito, que todos temos, à informação. Este direito à informação, embora distinto, é inseparável do direito à liberdade de expressão e esta tem de ser universal e transnacional não devendo haver distinções em função da raça, cor, sexo, língua, religião ou mesmo opinião política e estatuto social.

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No entanto, não se aceita, apesar disso, que a liberdade de expressão seja um valor absoluto e ilimitado pois, quando a livre expressão é pouco consciente e irresponsável, pode degenerar em calúnia e difamação e isso é censurável socialmente e deve ser judicialmente punível. De acordo com a Constituição da República Portuguesa, e também outras Constituições de diferentes países, a liberdade de expressão deve cessar quando se traduz em ofensas injustificadas e muitas vezes sem fundamento, à integridade moral, ao bom nome e à honra de outra pessoa. Não podemos pactuar também com a ridicularização e o enxovalho das crenças religiosas de cada indivíduo ou cultura. A liberdade de expressão não deve estender-se à caricatura e desprezo dos valores dominantes em cada cultura, partilhados por muitos indivíduos, sejam eles religiosos ou políticos, conduzindo, não raras vezes, à violência, na defesa desses valores. Podemos acrescentar que, em algumas profissões – médicos, advogados, militares, por exemplo – existe o sigilo profissional e, também, o segredo de Estado, que, para preservar interesses públicos ou privados, restringem as informações que podem ser do conhecimento público, sendo, desse modo, também delimitada a liberdade de expressão.

Atualmente, a Internet, mais do que os meios de informação e comunicação tradicionais, fornece um conjunto de recursos essenciais ao serviço da informação e do conhecimento humanos e também oferece oportunidades ímpares de expressão, com repercussões a nível mundial. Na Internet, principalmente nas redes sociais, a expressão livre manifesta-se através de ideias, sentimentos e emoções; transmitem-se informações, umas mais credíveis do que outras; divulgam-se conhecimentos, mais ou menos especializados; partilham-se desejos; tornam-se públicos momentos vividos, em família ou com amigos; exprimem-se valores; propagam-se paisagens; revelam-se acontecimentos, presentes e passados; celebram-se datas especiais e, cada um, por variados meios e recursos, liberta o seu ego.

A liberdade de expressão é um valor tão fundamental em Portugal que é possível mesmo contrariar alguns dos Princípios consagrados na sua Constituição da República, de cariz democrático e humanista. Assim, por exemplo, apesar de na Constituição se impor uma organização republicana do Estado português, não é proibido defender publicamente a instauração de um regime monárquico como também não é proibido uma pessoa assumir-se como racista, proibindo a Constituição a existência de associações racistas. Sendo um país democrático, em Portugal é permitido a alguns continuarem a defender a ideologia fascista. E isto é possível porque a liberdade de expressão é indissociável da tolerância, valor fundamental da era atual. Cada indivíduo é único e tem o direito a expressar opiniões e a comportar-se, social e culturalmente, de modo diverso, embora com limites. Devemos aceitar que os outros sejam diferentes de nós e não encarar a alteridade como uma afronta ao nosso modo de ser, pensar e de viver.

A liberdade é constitutiva do ser Homem e é ela que, apesar de condicionada, nos faz integrar no mundo de modo “sui generis”.

Como a maioria dos ideais políticos contemporâneos, a liberdade de expressão revelou-se já na Grécia Antiga, com a inauguração do regime político democrático, em Atenas no século V. a.C.: nas assembleias públicas, na Ágora, os cidadãos reuniam-se para deliberar e debater entre si sobre os assuntos relativos ao governo da cidade-estado – polis – e todos podiam expressar livre e publicamente os seus pensamentos e ideias, o que prova indelevelmente a consciência política dos gregos. Os homens livres, cidadãos, sentiam a necessidade de se integrar e participar na vida política e era expressando livremente as suas ideias políticas que o faziam – daí a definição aristotélica do Homem como “animal político”. Foi nesse contexto que nasceu também a retórica ou arte de persuasão, em que cada um pretendia expor livremente aos seus concidadãos os seus ideais e projetos políticos e, por técnicas persuasivas, levá-los a aceitar e a aderir a esses ideais.

A liberdade individual, caraterística das democracias e que se manifesta em diversos domínios, estendeu-se também à possibilidade de cada um expressar e comunicar livremente aos outros as suas ideias, muitas vezes inovadoras e inventivas, e isto contribuiu, em grande parte, para o desenvolvimento das sociedades e culturas e igualmente para o progresso científico e tecnológico do mundo contemporâneo. Na Idade Média, por exemplo, e sobretudo no período em que vigorou a escolástica, não havia a possibilidade de se expor publica e livremente as ideias e daí a ciência ter um desenvolvimento nulo, sendo perseguidos, torturados e mortos todos aqueles que se atreviam a pôr em questão as doutrinas vigentes, pela expressão dos seus pensamentos inovadores.

O Homem, defendia Descartes, é, por natureza, um ser pensante – res cogitans: pensar e ter a capacidade de expressar esse pensamento abstrato através da linguagem é o que carateriza a nossa racionalidade e nos torna verdadeiramente humanos. Assim, garantir a liberdade de expressar o pensamento é condição fundamental para a realização plena da essência humana.

Pedro Falcão 09

Liberdade de

EDUCAÇÃO

- Por que é essencial a Liberdade?

- Para sermos felizes.

s

er livre para decidir, para conhecer, para aprender, para escolher. Ser livre para se expressar. Esta é uma condição responsabilizadora e tão valiosa que não tem preço. A livre expressão de ideias dá lugar à criatividade, ao debate, ao desenvolvimento intelectual e ideológico, mas não está garantida apesar das válidas razões que a sustentam. Sempre que o autoritarismo e a prepotência se sobrepõem à inteligência e à sensibilidade, ela é banida. A investigação científica e de novos conhecimentos enfrenta, por vezes, perigosos inimigos: o preconceito, a mediania e a incapacidade de pensar com arrojo. Quando estes fatores se conjugam aniquila-se o desenvolvimento. Durante a ditadura salazarista, Portugal atravessou um longo período de obscurantismo e estagnação. Esteve fechado sobre si mesmo, de costas voltadas para o resto do mundo ignorando as mudanças que se operavam lá fora. O abandono escolar, o desinvestimento na Educação e na Investigação Científica eram uma triste realidade no Portugal de então. Os índices de analfabetismo eram enormes: antes de 1974 um quarto da população portuguesa era analfabeta (25,7% em 1970, PORDATA) e ainda hoje somos o reflexo disso, apesar de muito ter sido feito desde o 25 de Abril. A Escolaridade obrigatória tornou-se uma verdade, no entanto a sua importância ainda é por vezes menosprezada e o Conhecimento ainda não é devidamente valorizado. A Escola tem aqui um papel fundamental, pois é ela que reúne as competências necessárias para orientar e formar os jovens. É preciso motivar para a aprendizagem e sensibilizar para o progresso.

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O mundo atual está a mudar a uma velocidade alucinante, porventura só comparável ao séc.

XVIII, revolucionado pela máquina a vapor e pela eletricidade. Hoje são as tecnologias mais sofisticadas que protagonizam todos os avanços, quer ao nível das Comunicações e da mudança das mentalidades, quer ao nível da Investigação Científica, da Medicina, etc..

De todas as áreas, a da Educação é a que leva mais tempo a evidenciar mudanças e, contudo, é a ela que pertence a função de instruir e formar as gerações vindouras. Os homens e mulheres de amanhã estão hoje na nossa sala de aula. Não é empresa simples. O aluno de hoje não é o de há cinco décadas e nada tem a ver com aquele que se sentou nas primeiras carteiras escolares deste país.

A Escola tem que se adaptar aos novos tempos. Há que mudar conceitos, inovar métodos e adaptar estratégias. É ao Professor que cabe esta missão, tão importante como difícil. Mais difícil que ontem pois a Liberdade abriu portas à autenticidade, à espontaneidade, à argumentação, à contestação e também a alguns excessos. Temos tudo e assim deve ser. Mas quem entende a Liberdade sabe que ela também nos trouxe mais responsabilidade e a coragem para sermos felizes.

O Professor é quem humaniza o processo ensino-aprendizagem pois cria laços, motiva os seus alunos, reforça-lhes a autoconfiança, educa-os para a cidadania e orienta-os para a vida. Esta é a essência do seu trabalho. Nesta dinâmica tem que estar presente o respeito pela liberdade individual e o prazer de estar aqui pois, caso contrário, a Escola não faz sentido.

Porque o importante é encontrarmos a felicidade naquilo que fazemos.

isabel pereira

...

TEMADE CAPA

Uma pessoa

u

ma pessoa sai de casa ao fim da tarde para tomar um café, espairecer das notícias e esperar pelo parceiro. Uma pessoa senta-se, pede o café e começa a ler. Uma pessoa repara, passado um bocado, que ainda não conseguiu passar da primeira linha. Uma pessoa percebe que não se consegue concentrar porque as três mulheres que estão lá ao fundo do café falam alto e em bom som para todo o café ouvir, ou sem querer saber que todo o café esteja a ouvir. Uma pessoa tenta não detetar o arrepio de excitação com que falam dos abusos a que as meninas das notícias de ontem foram sujeitas, anos a fio, pelo pai. Uma pessoa espera que a agitação abrande. Uma pessoa percebe que deixou de se falar de um porco para se falar de porcas. Uma pessoa ouve, tintim por tintim, o que se passou na última semana com a Bernardina, o Luís, a Daniela (ou será que era o Daniel?) e a Liliana.

Tudo gente sem vergonha e sem valores e muito maus exemplos para a juventude que já é o que é e não precisa destas ordinárias sobretudo aquela que diz muitas asneiras. Uma pessoa olha fixamente para as três para ver se percebem. Uma pessoa olha fixamente para as outras pessoas no café para ver se também percebem.

Uma pessoa avisa o parceiro, que entretanto chegou, de que se está à beira de um ataque de nervos. Uma pessoa dá razão ao parceiro quando ele sugere que o dono do café é que tem de decidir o que fazer quando perceber que isto não é a primeira vez que acontece e que corre o risco de perder clientes. As três distraem-se um bocadinho para pedir o Diário de Coimbra para verem a necrologia. Uma pessoa volta ao romance. As três voltam ao mesmo. O Cavaco, o Marcelo, o Passos, o Costa e aquela muito simpática e educada do CDS. Uma pessoa perde a página em que vai. Sócrates. Um psicopata, garante a prima da amiga da vizinha que vai ao mesmo cabeleireiro e sabe.

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TEMA DE CAPA

Uma pessoa levanta-se, vai até ao fundo do café, debruça-se sobre as três e, com um sorriso de sobre um ninho dos cucos, pede delicadamente, por favor, muito agradecida, que falem um nadinha mais baixo.

Duas calam-se e encolhem-se no sofá. A terceira, a que tem a prima que tem uma amiga que conhece, atira um “Eu conheço-a muito bem!” surpreendentemente baixo. Uma pessoa lamenta não poder retribuir a memória e vai-se sentar. Uma pessoa goza os primeiros minutos de silêncio desde que entrou no café e volta ao livro. As três sussurram entre si. As três levantam-se, dizem qualquer coisa à menina do balcão, pagam e saem. A prima da que vai ao cabeleireiro e sabe coisas sobre psicopatia, vira-se e pergunta para dentro do café:

“E a liberdade de expressão? O que é feito da liberdade de expressão?!” Uma pessoa pensa nas várias respostas possíveis a esta pertinente pergunta. Todas insatisfatórias neste contexto. Uma pessoa opta por berrar: “Fale baixo!” Uma pessoa levanta-se e segue o parceiro que entretanto já pagou a despesa e quer ir para casa. Uma pessoa agradece o sorriso solidário da menina do balcão. A menina do balcão desata a rir. Uma pessoa fica a saber que as três perceberam logo o que havia para perceber. “Esta também é das Novas Oportunidades!” Uma pessoa sai do café e tem de puxar o fecho do casaco até mesmo ao cimo e apertar bem o lenço à volta do pescoço.

Maria Helena Dias Loureiro

GRUPO DISCIPLINAR DE PORTUGUÊS, FRANCÊS E ESPANHOL

DRA. REGINA ROCHA NA BROTERO

No dia 11 de maio, a Dra. Regina Rocha, professora da Escola Secundária de José Falcão, deslocou-se à nossa escola, a convite dos professores de Português, para dinamizar uma acção de formação, no âmbito das metas curriculares e dos novos programas para o ensino secundário.

Com a entrada dos novos programas de Português, urgia uma clarificação acerca da gestão do tempo e da implementação das metas curriculares. Assim, surgiu a ideia de convidar a nossa distintíssima colega e especialista na matéria.

A sessão decorreu no final de um dia de aulas, onde o cansaço já se fazia notar. No entanto, manteve-se sempre animada e muito interessante. É óptimo partilhar conhecimentos.

Depois, brindámos a nossa convidada com limonada e chá frio preparados com toda a solicitude e pormenor, pela D. Isabel e pela D. Fátima do bar de professores. Houve ainda a surpresa de um bolo elaborado com a arte da nossa caríssima colega, professora Natália Ferreira.

Foi um momento singular de partilha e convívio que enriqueceu e animou o nosso final de tarde, na Brotero.

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ISABEL MONTEIRO

GRUPO DISCIPLINAR DE PORTUGUÊS, FRANCÊS E ESPANHOL

Oficina de escrita criativa

Em mais uma iniciativa dos professores de Português responsáveis pela atividade “Oficina de Escrita Criativa” (Ana Paula Ribeiro, António Marques, Carla Mendonça, Emília Melo, Fernanda Madeira e Isabel Monteiro), algumas turmas da nossa escola participaram, no dia 14 de abril de 2016, no auditório da ESAB, numa sessão dinamizada pelo escritor convidado, Pedro Guilherme-Moreira.

O escritor, chegando exemplarmente a horas, começou por se apresentar, narrando parte da sua vida enquanto escritor, salientando que não é um escritor por escrever muitos livros, mas é um escritor porque se sente escritor. De seguida, falou dos seus interesses e da importância da escrita e da literatura. Para terminar a atividade, as turmas realizaram atividades práticas, cujo objetivo era escolher uma palavra e, a partir de um conjunto de palavras, criar frases divertidas.

No auditório da escola, o escritor começou por apresentar um pequeno vídeo sobre o seu primeiro livro, A Manhã do Mundo, e fez, também, uma pequena apresentação da sua última obra, Livro Sem Ninguém. Por fim, pediu que os alunos dissessem algumas palavras e, a partir delas, construímos frases, que foram lidas no final.

João carvalho - 10º PMASI

Bem…achei a atividade mais interessante do que aquilo que eu esperava, visto ter sido divertida e muito apelativa.

João Gonçalves - 10º PSI1

(…) Depois da apresentação de um vídeo, fizemos uma atividade de escrita onde tínhamos de escrever um pequeno texto com palavras ditas pelos alunos. Infelizmente, todas eram sobre futebol, exceto as do nosso colega Gonçalo, que decidiu pôr as suas habilidades de poeta à prova e “cantou” o seu texto improvisado para todos na plateia conseguirem ouvir.

Bruno Correia – 10º PSI2

carla Mendonça / isabel Monteiro

GRUPO DISCIPLINAR DE PORTUGUÊS, FRANCÊS E ESPANHOL

Bolo confecionado pela professora Natália Ferreira

Sóolhosos meus a expressam Todo o meu corpo sente a tua ausência, No entanto, só os meus olhos a expressam.

E fazem-no com uma permanência Que as lágrimas dos olhos nunca cessam.

Nos ombros, do teu toque sinto a falta.

Nos olhos, claro, a tua aparência.

De ouvir a tua voz pausada e alta, De inspirar cegamente a tua essência.

E neles se instala o teimoso ardor De quem secar os olhos não consegue, De quem perdeu da vista um grande amor, De quem o azar e a dor tanto persegue.

Bom esforço, mas palavras não consolam A quem sabe que a espera não te traz, A quem desculpas, discursos não colam, Quando sei que ao mundo não voltarás.

Hugo antunes (11º1A) 14

GRUPO DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA

olimpíadas de matemÁtica

Após ter disputado as duas primeiras eliminatórias das XXXIV Olimpíadas Portuguesas da Matemática, o Gonçalo ficou apurado para a final nacional que decorreu na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paços de Arcos, de 17 a 20 de março.

Como já nos foi habituando, conquistou mais um honroso lugar, tendo sido contemplado com uma medalha de bronze, na categoria B.

Parabéns ao Gonçalo e a todos os que, de alguma forma, contribuíram para esta coleção de sucessos.

A equipa organizadora

Gonçalo Paredes, como sempre, no seu melhor!

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GRUPO DISCIPLINAR DE INFORMÁTICA

Participação da ESAB nas

Olimpíadas Nacionais de Informática

Decorreu, entre as 12 horas do dia 7 e as 18h do dia 9 de abril, a prova de qualificação para as Olimpíadas Nacionais de Informática (ONI) 2016, nas quais participaram três alunos da ESAB. O Gonçalo Paredes, do 12.º 1C, ficou apurado, em primeiro lugar, para a final, realizada no dia 22 de abril, nas instalações do Departamento de Ciências de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Os dez primeiros classificados foram: Gonçalo Paredes - 12.º ano, Escola Secundária Avelar Brotero (Coimbra); Henrique Navas - 11.º ano, Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (Lisboa); Duarte Nascimento - 11.º ano, Escola Secundária da Amadora (Amadora); Guilherme Penedo - 11.º ano, Salesianos do Estoril (Estoril); Manuel Correia - 12.º ano, Colégio Internato dos Carvalhos (V. N. Gaia); Manuel Brandão - 11.º ano, Agrupamento de Escolas D. Maria II (Braga); Ricardo Pereira - 12.º ano, Didáxis (Riba de Ave); Alberto Pacheco - 12.º ano, Colégio Paulo VI (Gondomar); Guilherme Silva - 12.º ano, Agrupamento de Escolas de Lousada (Lousada);

Henrique Dia - 11.º ano, Escola Básica e Secundária de Ourique (Ourique).

Estes dez estudantes serão convidados a representar Portugal no Concurso Ibero-Americano de Informática por Correspondência (CIIC), uma prova preparatória dos melhores alunos de vários países da América Latina e da Península Ibérica para as Olimpíadas Internacionais de Informática (OII). Os dez “olímpicos” irão efetuar um estágio de preparação que levará à realização de uma nova prova. Do conjunto da final já realizada mais a prova depois do estágio sairão os quatro representantes de Portugal nas OII, a realizar em Kazan, na Rússia, de 12 a 19 de agosto.

Espera-se, assim, que o Gonçalo Paredes se consiga qualificar para participar, pelo terceiro ano consecutivo, nas OII. Em 2014 (OII realizadas em Taipei, Taiwan), alcançou o 259.º lugar. No ano passado, em Almaty, no Cazaquistão, atingiu o 167.º lugar e ficou a três pontos da medalha de bronze. No CIIC 2015, obteve uma medalha de prata.

O professor dinamizador saúda o Gonçalo Paredes por mais estes excelentes resultados alcançados, quer na qualificação, quer na final das ONI 2016, bem como agradece à Direção e aos professores que possibilitaram a sua participação.

pascoal alburqueque 16

GRUPO DISCIPLINAR DE EDUCAÇÃOFISICA

voleibol

feminino n

o âmbito do Projeto do Desporto Escolar, o Grupo/Equipa de Voleibol Feminino do escalão Juvenil terminou a sua participação na Fase Distrital, tendo conquistado o 1º lugar (Campeã Distrital) com 5 vitórias e apenas 1 derrota, nesta primeira fase.

Em virtude desta classificação, irá representar o CLDE – Coimbra na Fase Regional, que irá decorrer na Marinha Grande, nos dia 6, 7 e 8 de Maio de 2016.

teresa silvano

DIVULGAÇÃO DO

RÂGUEBI NA ESAB d

urante os meses de março e abril, a Escola Secundária de Avelar Brotero recebeu várias “visitas” de diversos treinadores e atletas do Rugby da Escola Agrária de Coimbra, que vieram dinamizar algumas aulas de Educação Física com uma modalidade que não é abordada durante o ano letivo. Tais atividades são desenvolvidas há já vários anos em diversas escolas do concelho de Coimbra, organizadas pelos responsáveis pela formação do clube, nomeadamente pela professora Joana Borlido, que já foi capitã da seleção feminina portuguesa.

Tendo-se iniciado com uma proposta de uma encarregada de educação de um aluno do 11º PAC, seguiu-se o contacto da respetiva diretora de turma com estes responsáveis. Elaborou-se depois uma proposta aos professores do Grupo Disciplinar de Educação Física da Escola Secundária de Avelar Brotero, no sentido de divulgar, diversificar, aumentar a oferta formativa e informativa das atividades do seu Grupo Disciplinar. A Direção da escola mostrou-se, tal como é seu apanágio, aberta a esta novidade e, após a devida autorização, foi só esperar pela adesão a este projeto, tanto pelos professores como pelos alunos.

Assim, onze turmas dos 10º aos 12º anos, num total de 245 alunos, vivenciaram uma aula de “Touch Râguebi”, modalidade adaptada aos pisos “duros”. A curiosidade foi grande e a maioria dos alunos entregou-se ao desafio com muito interesse, empenho e atitude.

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GRUPO DISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO FISICA

No final de cada sessão alguns alunos foram destacados pelos responsáveis, dadas as suas capacidades físicas e táticas, para além da excelente capacidade de execução demonstrada por alguém que nunca tinha praticado a modalidade.

Só nos resta reconhecer a Joana Borlido, Afonso Mateus, Bruno Rodrigues e Filipa Abreu, o sentido de responsabilidade, a paciência e persistência que tiveram com os nossos alunos e esperar que continuem com este projeto. As escolas agradecem…

teresa silvano

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TORNEIO DISTRITAL DE

Numa quinta-feira chuvosa decorreu, no pavilhão desportivo da Escola Básica 2/3 e Secundária João Garcia Bacelar, Agrupamento de Escolas Gândara Mar, Tocha, o Torneio Distrital dos escalões de Iniciados e Juvenis. A nossa Escola esteve presente, como já é hábito, com 2 alunos para disputar a competição de “singulares” e 5 alunos para disputar a competição de “equipas”. As provas por equipas, femininas e masculinas, decorreram bem melhor que a de singulares. A ESAB sagrou-se VICE-CAMPEÃ DISTRITAL nos dois géneros, equipas sem “vedetas” mas muito homogéneas e equilibradas. Todo o grupo funcionou como uma família, uns apoiando os outros, com grande entrega, responsabilidade, aceitação. Na competição de “singulares”, o Rui Matos conseguiu um brilhante 4.º lugar, quase conseguindo lugar na seleção de alunos que irão representar a CLDE de Coimbra, nos dias 22 e 23 de abril próximos, em Castelo-Branco. A Carolina Marques também não ficou muito atrás, conseguindo o 5.º lugar, juntamente com outras 3 adversárias Equipa da ESAB: Rui Matos, João Rodrigues, Diogo Semedo, João Garrido, Ricardo Duarte, Sofia Soares, Miguel António, Beatriz Madeira, Adriana Figueiredo, José Lopes, Mariana Marques, Carolina Marques.

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BDESPORTO DMINToN ESCOLAR

Resultados finais: Competição individual:

Competição por equipas:

Equipa feminina da ESAB: Sofia Soares, Beatriz Madeira, Carolina Marques, Mariana Marques, Adriana Figueiredo.

Equipa masculina da ESAB: José Lopes, Ricardo Duarte, João Garrido, João Rodrigues, Diogo Semedo, Rui Matos.

Uma vez que só a primeira equipa e os três primeiros “singulares” são apurados para o “Regional” de Badminton, nenhum aluno da ESAB vai estar presente em Castelo Branco. Assim, do projeto nacional de Desporto Escolar as competições acabam aqui.

Para o Grupo-Equipa de Badminton da Brotero está ainda previsto um torneio interno no dia 1 de junho (previsto no P.A.A.) e, antes deste, um possível torneio particular em Condeixa.

teresa silvano 19

MOSTRA

“VERDES ANOS”

Dia 19 de Maio, teve lugar, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, a mostra "Verdes Anos", promovida no âmbito do Plano Nacional de Cinema e organizada numa parceria entre o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, a Fila K (Associação Cultural de promoção do Cinema), o Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste e a Escola Secundária Avelar Brotero.

A sessão, dividida em duas partes, apresentou 5 vídeos subordinados ao meio ambiente, realizados por alunos do AECO, e outros 10 por alunos da Oficina Multimédia do 12º Ano da Secundária Avelar Brotero.

Na sessão, estiveram presentes 45 alunos da Secundária D. Duarte e da Avelar Brotero que, no final, votaram no melhor filme: na modalidade Animação, "Massada de Lição", da aluna Maria Brito, foi o mais votado. Na modalidade Ficção e Documental, o filme "168 Horas", de Rafaela Faria, foi o que obteve mais votos.

José Vieira 20

GRUPO DISCIPLINAR DE ARTES

Durante o ano letivo de

2015-16

lançámos pela primeira vez o projeto LINHAS.

LINHAS é uma plataforma de criação e programação artística e educativa que une três associações culturais de Coimbra: Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), Jazz ao Centro Clube (JACC) e Casa da Esquina.

Do programa LINHAS fazem parte várias atividades pensadas para públicos variados. Destacamos, entre elas, a Arte como farol que envolveu 4 turmas, da Escola Secundária Avelar de Brotero, ao longo de 5 encontros com cada uma. Estes encontros tiveram lugar entre a escola, a exposição Família, de Pedro Costa e Rui Chafes, integrada na Ano Zero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra e o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra.

Esta atividade representou um enorme desafio para todos nós – equipa LINHAS e professores envolvidos. O medo de errar foi grande, mas à maneira do Rebelde, a personagem do livro O caracol que descobriu a importância da lentidão, de Luís Sepúlveda, enfrentámo-lo. Enfrentar o medo de errar e entregarmo-nos a um tempo lento foi um dos mais importantes desafios para miúdos e graúdos que fizeram parte do processo.

A arte como Farol é uma atividade que partiu da ideia de arte como elemento que, tal como um farol, pode ajudar-nos a encontrar o nosso lugar, a situar-nos. Aponta caminhos possíveis, fortalece escolhas e pode até salvar. Torna visível, ilumina, o que frequentemente não vemos, seja o que está dentro de nós, o que está ao nosso lado ou nas profundezas da história da humanidade. Permite-nos sentir que não estamos sozinhos, que há outros que sentem, veem, como nós, aqui ou no outro lado do mundo, hoje como ao longo dos tempos.

Ao longo das sessões, explorámos temas como:

A arte como lugar de resistência, de liberdade; A arte faz-se para transformar as imagens do quotidiano, para tornar visível; A arte faz-se para dizermos o que não podemos dizer de outra forma; Tantas histórias que a História tem e somos muitos dentro de nós.

Aqui exercitámos a atenção, a escuta uns dos outros. Afinal não deve ser por acaso que temos duas orelhas e uma boca.

Valorizámos os caminhos individuais, os pontos de vista singulares.

Arte para todos.

O que pode a arte? O que pode o conhecimento?

Sabemos bem que a arte faz parte dos interesses de uma minoria.

Também sabemos, como nos lembra George Steiner, que pode-se gostar de Shakespeare e de Mozart e ser um torcionário.

Ainda assim, partimos do princípio, e temos como linha de horizonte, que a arte deve representar uma possibilidade de escolha para todos.

Queremos, tendo a linha de horizonte como referência, agir, à nossa medida, no território que está ao nosso alcance.

O que aqui tentámos fazer foi partilhar alguns instrumentos que contribuam para que cada um possa escolher.Tal como nos diz António Pinto Ribeiro - aquele que aprendeu a ler pode sempre escolher o que ler, quando ou até não ler. Quem não aprendeu não tem escolha.

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GRUPO DISCIPLINAR DE ARTES

Num dos encontros da Arte como Farol, o escultor Rui Chafes veio conversar connosco. Perguntámos-lhe – O que pode a arte? O artista respondeu-nos: - O que pode não sei. O que deve é manter as perguntas acesas.

Defendemos a presença da arte na vida, na escola, pelo seu potencial de manter as perguntas acesas e assim a curiosidade desperta e o sentido crítico ativa.

Manter as perguntas acesas é uma das condições para sermos livres, para sermos intervenientes e não instrumentos. Um dos poucos momentos em que a liberdade se cumpre mais plenamente talvez seja aquando do nosso encontro com a arte. Esse encontro nem sempre é fácil ou imediato. Exige, frequentemente, esforço mas uma vez experimentado dificilmente passamos sem. Afinal, tudo o que é extraordinário é tão difícil como raro, escreveu um dia Espinosa.

O encontro com a arte, que é individual e singular, permite-nos perceber, trazer para dentro, que há coisas que não se explicam e por isso, lembrando as palavras de Sophia de Mello Breyner, no livro Educação, Arte e Cidadania de Álvaro Laborinho Lúcio, só a arte é didática porque a arte não explica mas implica.

A arte é uma forma de conhecimento e os difer entes tipos de conhecimento, juntos, formam um caleidoscópio, uma perspetiva cubista sobre a humanidade, cuja complexidade exige múltiplos pontos de vista.

Só o conhecimento científico, seja ele das ciências exatas às ciências sociais, em articulação com aquele que nos chega pela experiência da arte, pela dimensão poética, nos permite aproximar da densidade humana, ao mesmo tempo que impede, ou pelo menos pode dificultar, a pretensão de domínio da totalidade, as certezas, e assim aumentar a humildade, a disponibilidade. Como nos diz, poeticamente, o historiador, o cientista social, José Mattoso -todas as linguagens, tanto as poéticas como as científicas, os textos que elas constroem são como que as diversas interpretações de uma mesma partitura.

De outra maneira, mas dizendo sensivelmente o mesmo, Tolstoiescreve, a propósito do valor da arte: esta é, afinal, uma forma de obter conhecimento acerca daquilo que não está ao alcance da ciência.

A arte pode ampliar a nossa paisagem, a porção de território que o nosso olhar consegue alcançar. São tantas as possibilidades abertas que as probabilidades de aceitarmos uma visão única e inevitável diminuem.

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Por tudo isto, A Arte como Farol é uma atividade pensada para todos os alunos do ensino secundário, independentemente do tipo de ensino e de áreas de formação.

Estiveram assim envolvidas as turmas: 10º PM (Curso Profissional de Multimédia) e 11º 3B (Curso de Ciências Económicas e Sociais), integradas Projeto Ler+ Jovem “À Sombra das Palavras”e as turmas de artes: 12º 2A e 11º2B.

O processo foi fácil? Não. Mas foi sempre entusiasmante.

O que é novo, diferente,é comummente objeto de rejeição.

Difícil é também, nos nossos dias, a relação com aquilo onde não vemos uma utilidade imediata e concreta.

Também aqui nos move a inutilidade imprescindível ou a utilidade subjetiva.

Perguntaram a António Tabucchi para que serve um livro? O escritor respondeu: Neste tempo em que tudo tem de ser útil, um livro talvez seja um objeto inútil mas imprescindível.

O que pôde a arte, o que puderam estes encontros, durante este ano letivo,em cada aluno, em cada turma, na relação com os professores?

Não o podemos aferir com precisão porque o que fizemos não é quantificável e não atua em todos, da mesma maneira nem ao mesmo tempo. Fizemos, equipa LINHAS e professores, aquilo que consideramos que está certo. Não nos cabe determinar o desfecho.

Estes processos assemelham-se ao da polinização, essenciais, mas imprevisíveis e não mensuráveis através de números.

Aos professores

Aos que, de diferentes formas, continuam a lutar pelos alunos e pela escola.

Por uma escola onde uma turma não é igual a um aluno, mas a tantos alunos e tantas alunas quantos e quantas fazem parte dela.

Por uma escola onde o direito a ser na singularidade de cada um é possível e onde se valoriza o que cada um tem de melhor. Por uma escola onde o corpo e o espírito sejam um só, onde se exercite o corpo e a mente, o pensar e o sentir, onde todas as disciplinas sejam valorizadas porque todas elas ajudam ao desenvolvimento de capacidades variadas, igualmente importantes numa sociedade onde se quer a diversidade e não a uniformização, onde se quer competência técnica, científica, crítica e criativa para que cada um possa ser um cidadão participativo e livre. Um cidadão de facto.

Onde os indivíduos sejam, nas palavras de Eduardo Galeano, seres sentipensantes e não cabeças rolantes, livres de ser e escolher.

Aos professores que, apesar das tantas dificuldades e legítimos momentos de descrença, continuam a sentir que não há ofício mais privilegiado.

Aos professores, àqueles que, com todos os momentos de desilusão, de cansaço e iminência de desistência, continuam, nas palavras de George Steiner doentes de esperança.

Por tudo isto, e mais, às professoras Carla Fernandes e Maria do Carmo Sousa. Aos professores Antonino Neves e José Vieira. E a todos os outros que facilitaram, de diferentes formas, a concretização desta atividade.

Aos alunos

A todos e a todas. Porque representam de formas diferentes um desafio permanente e não imaginam o quanto aprendemos com eles, as vezes que nos obrigam a voltar a ver, a voltar a pensar.

Aos alunos que não nos deixam acomodar a ideias fixas e são os principais treinadores da nossa elasticidade mental, impedindo que as certezas se istalem.

Aos alunos que nos ajudam a exercitar o lugar do outro. Bem sabemos que o lugar do outro só o outro o pode ocupar, mas tantos alunos e tantas alunas, tantas vidas, obrigam-nos a exercitar essa proximidade à diversidade e tornam assim os julgamentos fáceis e superficiais mais difíceis.

Porque é para eles e por eles que continuamos.

É por nós todos que não desistimos.

magda henriques

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a

Arte como Farol

Foi um privilégio, ao longo deste ano letivo de 2015-2016, ter como companhia, no percurso artístico “A Arte como Farol”, a professora Magda Henriques.

Na primeira sessão, foi notória uma tentativa de aproximação, por parte da professora, connosco, apesar da recetividade inicial ser, por de alguns de nós, pouco acolhedora. Na verdade, gostamos muito mais de valores numéricos, de gráficos e de cálculos que permitem ler a realidade de uma forma direta, simples e rápida do nosso mundo. No entanto, ao longo dos nossos encontros, foi-se criando um à-vontade com a professora Magda, devido à sua criatividade, dinamismo e constante interação, que favoreceu outra dimensão da realidade, pois tudo o que nos apresentou e com que nos confrontou sacudiu-nos na nossa indiferença, diríamos mesmo, na nossa insensibilidade perante o fator “Arte.“Expusemos os nossos pontos de vista com alguma reserva, é certo, mas nada foi perdido e tudo se cruzou no jogo da partilha.

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Aceitou e compreendeu as ideias de cada um, respeitando sempre a nossa limitada capacidade de perceber sentidos, por exemplo, de uma pintura, de uma escultura, de uma peça musical ou de um vídeo. Deu-nos poucas respostas, quase nenhumas, na verdade, e saímos dos seus encontros mais leves, mais perplexos e …. inquietos.

Relembramos o encontro com o escultor Rui Chafes que, com o seu trabalho, nos interpela pela estranheza, mas quando nos aproximamos do seu mundo tocamos o Sem Tempo da Vida.

Assim, neste projeto, “A Arte como Farol”, o nosso farol acabou por ser a professora Magda, uma vez que não só nos ajudou a orientar, mas também contribuiu para iluminar o caminho, para nós, marginal do mundo da arte. Provocou-nos e, por isso, a arte, tal como a vida, é inquietação, procura.

Foi uma experiência que não nos deixou indiferentes e não nos queremos despedir já da professora Magda. Para o próximo ano letivo contamos com a sua presença. Bem-haja!

ADRIANA MONTEIRO | MARIANA SÁ JORGE JARMELA | (11º 3B)

uma

ATIVIDADES

só

mulher

O Clube de Teatro da Escola Avelar Brotero estreou a peça “Uma mulher sozinha” de Franca Rame, no Auditório da ESAB, dia 27 de abril, e foi apresentada na XI Mostra de Teatro Escolar de Coimbra 2016, que decorreu de 2 a 6 de maio no Teatrão.

Trata-se da história de uma mulher, Maria, casada com Jorge e que toma conta de um filho bebé e de um cunhado que está paralisado, engessado, numa cadeira de rodas, devido a um grave acidente de viação. Tem uma vida aparentemente igual a todas as donas de casa deste mundo. Quando descobre que a casa que fica em frente da sua está habitada por outra mulher, fica muito feliz por ter com quem conversar.

Devagar, vai revelando a sua vida à nova amiga e a noção que tem de si própria vai-se alterando.

A peça será reposta em cena no auditório, ainda este ano letivo, para que todos possam assistir a esta magnífica representação dos atores Ana Sequeira (12º ano), Cláudia Alves (12º ano), Natália Ferreira (docente) e Pedro Apóstolo (10º ano). A tradução, adaptação e encenação estiveram a cargo de Ilda Rodrigues, o guarda-roupa esteve nas mãos de Cristina Amaral e de Ilda Rodrigues, os adereços foram realizados por José Vieira e os sons especiais foram registados por Carlos Diz.

Fiquem atentos à sua reposição. Vão-se divertir connosco.

ilda rodrigues

ATIVIDADES

Avelar Brotero organiza a

XI Mostra de Teatro Escolar DE COIMBRA

n

a semana de 2 a 6 de maio de 2016, decorreu, nas instalações da Oficina Municipal de Teatro, a XI Mostra de Teatro Escolar de Coimbra. Trata-se de uma iniciativa que tem a organização conjunta do CFAE Nova Ágora, do CFAE Minerva, da EBS Quinta das Flores e da ES Avelar Brotero e com o acolhimento do Teatrão. É uma festa de teatro que acontece há onze anos pela vontade dos seus organizadores, João Paulo Janicas (Nova Ágora), Ilda Rodrigues (ESAB), Marília Batalha, Sónia Antunes (EBSQF) e José Marques (Minerva).

Este ano, participaram quinze escolas, públicas e privadas, sendo elas, por ordem de entrada em cena: Colégio S. José, Conservatório de Música de Coimbra, AE de Alvaiázere, Instituto Pedro Hispano, Colégio Frei Cristóvão, Colégio Rainha Santa Isabel, Instituto de Almalaguês, AE de Seia, AE de Ílhavo, EBS Quinta das Flores, AE de Lousã, AE de Soure, ES Avelar Brotero, AE Coimbra Oeste (ES D. Duarte), e ainda, para o espetáculo de encerramento, as Classes de Teatro do Teatrão com a peça “Punk Rock”, ainda em cena. A ES de Serpa estava agendada para a tarde de 6ªfeira, mas um motivo sério de doença de uma das suas atrizes levou à desistência deste grupo, tendo a ES Avelar Brotero repetido a sua peça no horário da tarde.

Houve ainda a participação de duas turmas de Artes, uma da ES José Falcão, sob a orientação do professor José Dias e outra turma da ES Avelar Brotero, sob a orientação do professor José Vieira, que participaram no Concurso de Cartazes para a XI Mostra de Tetro

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Escolar de Coimbra, tendo sido submetidos trinta e nove trabalhos. Ficou apurado para o 1º prémio o cartaz da aluna Joana Abrantes, da turma 12º6 da ES José Falcão, cujo trabalho gráfico foi adotado como Cartaz da Mostra deste ano. Ficaram em exequo, com menções honrosas, os trabalhos das alunas: Marta Mendes, da turma 11ºPM1 da ES Avelar Brotero; Ana Vintém, da turma 12º6 da ES José Falcão; Inês Nascimento, da turma 12º6 da ES José Falcão e Maria Gaudêncio da turma 12º6 da ES José Falcão. Todos estes alunos receberão um prémio oferecido pela Organização da Mostra de Teatro Escolar de Coimbra e os seus trabalhos foram publicados no programa do evento.

Participaram como espetadores 1686 alunos, entre os quais os elementos dos grupos de teatro, 251 alunos e professores, e no concurso de cartazes, 41 alunos e professores. Este ano de 2016, a XI Mostra de Teatro Escolar de Coimbra teve um total de 1978 presenças de alunos e professores e foram apresentadas dezasseis peças de Teatro.

Como nos anos anteriores, tivemos o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, para o transporte de alunos espectadores, da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, para a realização da placa comemorativa, para a edição do programa e o acolhimento do Teatrão.

ilda rodrigues

Participação da Escola

no Projeto

A Escola participou na edição deste ano das Escolíadas, que contou com a participação de 25 Escolas dos distritos de Aveiro, Coimbra e Viseu.

A sessão, que se realizou no CAE – Figueira da Foz, no dia 15 de abril de 2016, a Escola classificou-se em primeiro lugar e na final do pólo , que se realizou no Teatro Aveirense, no dia 7 de maio de 2016, em terceiro lugar.

No projeto, participaram 70 alunos e os professores Ana Amaral, Rui Silva, Fátima Justino e Valdemar Mendes.

Parabéns a todos!

O DIRETOR DA ESAB

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Apresentação dos livros

“Refrigeração

I e II”

o

livro Refrigeração I – Bases e Fundamentos - foi apresentado a 30 de setembro de 2015, no auditório da Brotero, onde Victor Monteiro lecionou durante dezanove anos, enquanto o livro Refrigeração II – Aplicações e Certificação - foi apresentado no auditório da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, onde também lecionou os cursos de Gestão Hoteleira durante doze anos.

Exemplares, destes e de outros livros publicados, encontram-se na biblioteca da Escola.

O DIRETOR DA ESAB

Nota: O Eng.º Victor Monteiro foi aluno desta Escola e foi criador e professor dos cursos da área da Refrigeração e Climatização, sendo um técnico conceituado com um vasto currículo.

Notícias do Gabinete de Projetos 28

Uma vez mais recebemos, na nossa escola, dois alunos holandeses da associação ROC Midden, ao abrigo do programa europeu Erasmus+, que irão estagiar durante seis semanas na empresa Sirmaf/Solien, Sociedade Industrial de Reconstrução de Máquinas e Ferramentas, em Taveiro. No dia 9 de maio, de manhã, foram recebidos na empresa pelo Eng.º João Sobral, responsável pelo Departamento de Engenharia, que orientou a visita aos diferentes departamentos da empresa.

Posteriormente, Posteriormente, visitaram a nossa escola, mostrando particular interesse pelas instalações oficinais, mas revelando igualmente curiosidade pelo espólio artístico disseminado pelos diversos espaços do edifício. De acordo com a agenda previamente delineada, serão organizadas, aos fins de semana, visitas a diferentes espaços e monumentos para que possam ficar a conhecer Coimbra e os arredores.

Manuela Areias Francisca Cabo

ATIVIDADES

eco moda Menções Honrosas

Na passada noite do dia 20 de maio, no auditório da Escola Secundária de Avelar Brotero, realizou-se mais um Desfile de Moda, levado a cabo por alunos de Design de Moda e de Artes Visuais, sob a coordenação das professoras Ana Amaral e Fátima Justino.

Este acontecimento, que vai já na sua 6ª edição, tem como objetivo revelar o talento criativo dos alunos dos cursos de Design de Moda e de Artes Visuais, bem como angariar fundos para apoiar alunos carenciados. Outra particularidade interessante é o facto de ser usado material reciclado nas criações.

O público (alunos, professores, familiares, entre outros), que encheu o auditório da nossa escola, pôde desfrutar de um magnífico espetáculo de moda e de talentos.

Criadores e modelos brilharam na passarela!

A assistência pôde apreciar o desfile de belíssimos e criativos coordenados transformados pelos nossos alunos, apresentados por dois, quase profissionais, apresentadores.

Pôde, ainda, fruir de belíssimas atuações de música e de dança, proporcionadas por alunos e professores.

No final, depois da deliberação do júri, foram conhecidos e calorosamente aplaudidos os premiados.

O 1º prémio foi atribuído ao criador João Malhão (12º 2B), o 2º às criadoras Luana Santos e Rafaela Cabido (11º PDM) e o 3º foi atribuído à criadora Mariana Ferreira (11º 2A).

Foram, igualmente, atribuídas duas menções honrosas aos criadores João Malhão (12º 2B) e Raquel Silva e Beatriz Inácio (11º 2A).

Este desfile foi, certamente, uma experiência muito agradável para todos e muito enriquecedora para os alunos participantes. Alguns terão vivido, através de uma experiência de “faz de conta”, a sua futura realidade profissional.

Parabéns a todos os intervenientes!

EMÍLIA MELO

1º Prémio

2º Prémio

3º Prémio

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VISITAS DE ESTUDO

Visita de estudo a

Sintra

Quando o autocarro parou e finalmente pisámos a Vila de Sintra, uma enorme alegria preencheu-nos, embora estivéssemos um pouco sonolentos devido à hora de partida para esta aventura. A curiosidade consumia-nos, a oportunidade de criar memórias inesquecíveis (e que memórias foram feitas!) também.

Durante a manhã falaram-nos da obra Os Maias, motivo pelo qual nos encontrávamos neste espaço mágico, enquanto vagueávamos e descobríamos os cantinhos de Sintra. Neste roteiro, a observação dos pormenores foi, sem dúvida, a chave para aproveitar esta experiência ao máximo: as casas revestidas por azulejos de cores vivas que se destacavam neste quadro, que é Sintra, ou os artistas de rua, que levavam o seu papel tão a sério que até ficámos legitimamente assustados com o guerreiro-estátua que balançava a lança tão naturalmente como uma extensão do seu próprio corpo!

Na verdade, tal como Carlos da Maia se apaixonou por Maria Eduarda, nós apaixonámo-nos por Sintra. O protagonista “voou” até lá em busca da mulher amada e nós, ao percorrermos as mesmas ruas de outrora, encontrámo-nos com a beleza da Vila, com o ar refrescante e as fachadas que, embora não tão reluzentes devido às nuvens, continuavam a captar a nossa atenção.

Quer fosse no antigo hotel Victor que é agora o atual restaurante Dona Maria, ou no espaço antes ocupado pelo Hotel Nunes, a antiga prisão ou mesmo no Lawrence’s, a obra Queirosiana estava sempre presente no nosso olhar e quase que podíamos imaginar, enquanto fazíamos o roteiro, o célebre Maia bem ali no nosso lado.

Rodeados de um verde intenso, descobrimos lá no alto o belíssimo Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena, que, com as suas cores vibrantes, sobressaía no meio das nuvens, oferendo-nos assim um maravilhoso quadro.

Deram-nos a hora de almoço, em que pudemos saciar a fome (que já nem nos lembrávamos de ter) e comprar as famosas queijadinhas (que valem a pena, para não ficarmos na ignorância).

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À tarde, chegámos à Quinta da Regaleira, por onde os nossos olhos já se tinham cruzado antes e que se tinham também maravilhado. Rendemo-nos a tudo: tanto à beleza dos edifícios como à flora, que abraçava todas as componentes do jardim, ou até à História por detrás de tudo. Sim, rendemo-nos imediatamente ao seu encanto!

Tínhamos tanto para ver que quando apreciávamos uma estátua ficávamos com a sensação de estarmos a perder algo mais. Era toda uma ânsia de absorver tudo o que nos rodeava. Este deslumbramento foi-nos também transmitido pelo fantástico guia que, por sorte, nos calhou.

Por entre os jardins, aprendemos o verdadeiro significado de palavras que pensávamos já saber.

Descemos à “morte” e aprendemos a renascer, enquanto caminhávamos sobre a água.

Não podemos aprofundar muito mais a descrição desta experiência porque pensamos não o conseguir. Não é trabalho fácil descrever todo o encanto de Sintra e admiramos Eça de Queirós por ter conseguido captar exatamente a essência desta Vila mágica. Mas garantimos ter tudo em mente. Esta viagem preencheu-nos, aproximou-nos dos nossos colegas e professores e foi uma experiência inesquecível. A Vila de Sintra, toda ela, parece sair de um conto de fadas, proporcionando-nos uma viagem pelos nossos sonhos!

E todo este cenário bem no coração do nosso pequeno, grande país.

Beatriz Neves, nº 3, 11º 1B Catarina Carvalho, nº 7, 11º 1B Esplêndidas almas… esplêndidos pés

No passado dia 7 de abril, quinta-feira, partimos para uma esplêndida viagem a Sintra que nos viria a marcar.

Iniciámos o trajeto com o roteiro queirosiano, o que nos fez “viver” a obra Os Maias, trilhando os mesmos lugares de Carlos, em busca de Maria Eduarda, de acordo com o Capítulo VIII. Durante a caminhada observávamos vários edifícios. Muitos estão restaurados e completamente diferentes do que eram antigamente, com a exceção do Laurence`s, o hotel mais antigo da Península Ibérica, por onde vários escritores de renome passaram. De facto, os locais observados fizeram-nos perceber melhor a história da família Maia, como se tudo fosse real. Nesta nossa aventura pudemos absorver a grandiosidade e a beleza de Sintra, pois, à medida que progredíamos, o nosso interesse despertava cada vez mais, em cada local novo que visitávamos. Apreciámos Seteais de onde tínhamos uma vista magnífica. Tal como Cruges, que afirma, n’ Os Maias, «Isto é um paraíso!», nós tivemos a oportunidade de o confirmar. Deste modo, com as nossas experiências, ficámos a conhecer o potencial que Sintra tem. Um local maravilhoso onde encontramos o real paraíso. Um espaço com muito encanto, repleto de histórias.

À tarde fizemos a “viagem da nossa vida” na Quinta da Regaleira. Esta é, de facto, muito especial, tendo sido concebida com imenso pormenor, com um significado simbólico. A passagem pela gruta seria o ponto-chave para o nosso “renascimento” ao finalizarmos a viagem. Gostámos, por isso, da nossa

“morte”, dado que ficámos encafuados, para depois se operar o nosso renascimento quando caminhámos por cima de água, tal como Jesus. Provámos também as queijadinhas. E não nos esquecemos de trazer algumas para a nossa família apreciar um pouco de Sintra.

De uma maneira geral, esta visita foi muito interessante e interativa. Sem dúvida, um local para voltar. Foi muito enriquecedora, visitámos lugares fascinantes orientados por guias bastante cultos e, ao mesmo tempo, cativantes.

Recomendamos esta visita não só pelo que já foi referido sobre Os Maias mas também por toda a história que está associada quer à Quinta da Regaleira quer a todos os outros fantásticos locais de Sintra.

Ficámos todos com inspiração para o futuro, pois fizemos uma viagem que nos mudou, tanto a nível psicológico como a nível físico porque o nosso espírito e os nossos pés já não são os mesmos.

Efetivamente, chegámos a Coimbra com uma nova alma, cansada mas rica em conhecimento.

Morremos para renascer, conhecemo-nos a nós próprios e a um novo mundo até então desconhecido, tudo isto num só dia, e que dia…

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VISITAS DE ESTUDO Depois de cedo acordar, Vimos Sintra com outro olhar.

No Palácio Valenças Não ficaram nítidas as diferenças Entre o Passado e o Presente.

Findando o roteiro de Eça, Faltava-nos uma peça: A Regaleira visitar E um mundo encantado revelar.

Num céu azul de encantar, Mudou-se a maneira de pensar.

Depois de regressar Resta o desejo de voltar!

Ana Dias, nº 2 Bernardo Silva, nº 5 Cláudia Marques, nº 8 David Seiça, nº 9 Gonçalo Marques, nº 10 Isabella Pimenta, nº 13 Isaac Outeiro, nº 14 João Carreira, nº 16 José Borralho, nº 17 Júlia Santiago, nº 18

Márcia Fidalgo, nº 19 Márcia Pinheiro, nº 20 Carolina Silva, nº 21 Inês Batista, nº 22 Nuno Coelho, nº 23 Nuno Marques, nº 24 Nuno Araújo, nº 25 Rafael Costa, nº 26 Soraia Neves, nº 33 Turma: 11º 1B

Sinfonia de adjetivos

Verbos de encantar

Fantástica Simpática Maravilhosa Dinâmica DIVINA

Viajar Andar Caminhar Respirar Gostar ENCANTAR Socializar Atentar

Histórica Memorável Inesquecível Sombria ROMÂNTICA Linda Interessante Fascinante Apaixonante DESLUMBRANTE

Resplandecer Renascer Aprender Reconhecer Ouvir Descobrir.

11º 1A

Acolhedora Encantadora Surpreendente Diferente ÚNICA. 11º 1E

Sintra, a musa 7 de abril de 2016 A Sintra nos dirigimos Com pena dos demais.

Dos demais que por Coimbra ficaram Terra linda e imortal, que se diga...

Mas que angústia não conhecer novos mundos Como Sintra, de história antiga.

Por ruas de história antiga caminhámos, Passeios de mil relatos calcorreámos Em busca de uma paixão destroçada, Em busca do encanto de Maria Eduarda, Em busca do que de tudo passou a nada.

Palacetes vimos, Palacetes adorámos Nem que ao longe fosse Nestoutro dia nos apaixonámos.

Apaixonar, Pouco nos diz sobre tantas desavenças Numa paixão trágica onde não caberiam nove Julietas,

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Nove, um número tão insignificante, De “apaixonar”, com apenas nove letras.

Não existem deuses que nos ajudem Nem mesmo à família Maia: Tantas tragédias, tantas mágoas, Tão requintadas personagens Que por Sintra se reinventaram...

De Palacetes a Quintas Com hectares históricos relembrados, De grutas escuras, infinitas, E de rituais assombrados, Esta foi a nossa viagem a Sintra Que estes pobres versos relatam Porque ninguém conhece o sentimento dos que por lá passam E que Sintra idolatram.

Paulo Figueiredo, 11º 1C (em representação da turma)

GRUPO DISCIPLINAR DE INGLÊS

A TRIP TO

DUBLIN On 12th March we travelled to one of the most beautiful cities I have ever been to, Dublin. It was beautiful!

The streets were full of history and life, and the locals were very polite and welcoming. I really liked the experience I had in Ireland’s capital.

And it all started on: -12th March There we were, in the cold night, waiting for the bus to arrive. When it got there, we filled the bus in less than a minute. As we started to move, we said our last goodbyes to our parents and to our city. And thus, our adventure began.

2 hour ride to Lisbon. When we got to the airport, we checked-in to get aboard the plane.

At 9:40 am our flight started and we had to sit for another 3 hours. Not complaining, but it was a bit boring.

12:40 pm: We had finally arrived. My ears needed to be popped but I didn’t care, I was happy I was finally in Dublin.

We went to our hotel to leave our bags in our rooms so that we could start sightseeing. Our first stop: Trinity College.

There we saw the Old Library, which had more than 20000 books, and the Book of Kells, one of the most famous manuscripts in the world. The book was made

by Celtic monks.

After visiting Trinity College, we explored the city a little bit by ourselves. We saw many great places and stores and we even took a walk in Stephen’s Green Park.

-13th March A new day arrived in this amazing city. In the morning we visited a replica of the Jeanie Johnston, a ship that took a lot of Irish emigrants to North America to escape the famine in the 19th century. This ship became notable due to the fact that in all 16 voyages the ship made no one died.

The replica serves as a kind of museum to celebrate this part of Irish history and shows people how life was during these voyages.

Then we went to O’Connell Street, another street full of history. It had beautiful monuments, such as the O’Connell monument in memory of David O’Connell, the Parnell monument, the Pillar, the General Post Office and the Spire.

After that, we visited the Guinness Storehouse. I really liked how the building and the floors were designed, each one giving importance to a different factor that contributes to the fame and quality of the brand.

In the evening we had dinner at the Arlington Hotel, where we got an even closer contact to Irish cuisine and culture.

We ate traditional Irish food and watched a show of typical music and dance.

-14th March Sadly, it was our last day in Dublin and because of that we knew that we had to enjoy every second. And that was what we did. We went to Stephen’s Green Park, but this time with our teachers.

Although the Irish Parliament was a little bit “dead”, due to the fact that Ireland doesn’t have a government at the moment, it was still an amazing place to visit since the architecture and the paintings were beautiful, and so were the paintings of the National Gallery.

In the afternoon we went shopping for gifts and went to the same places and stores we had been to in the first day.

At night we stayed up until it was time to depart.

It was a really fun experience to visit Dublin and I hope that in the future I can go there again.

Luís Pereira 11º 1C

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ANTIGOS PROFESSORES

Armando Viana da

Rocha

De acordo com o Arquivo da Brotero , era Engenheiro Químico-Industrial pelo Instituto Superior Técnico e tinha o curso da secção pedagógica da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi professor contratado da Escola Industrial e Comercial Brotero, onde tomou posse a 3 de novembro de 1921, conforme portaria de 12-10-21, e comunicada em Ordem de Serviço a 25 de dezembro de 1921. Tinha então 22 anos.

Foi-lhe renovado o contrato com a Escola Brotero a 12 de novembro de 1923, com visto do Conselho Superior de Finanças de 1 de março de 1924, tendo sido nomeado professor efetivo a partir de 3 de novembro de 1926 e tendo tomado posse a 12 deste mesmo mês e ano.

Fez as cadeiras de Botânica Geral e Zoologia Médica na Faculdade de Ciências e foi, ainda, professor efetivo no Instituto Industrial e Comercial de Coimbra, de 14 de maio de 1923 a 1 de junho de 1923.

Foi diretor da Brotero desde 14 de junho de 1930 até 28 de setembro de 1962, quando foi exonerado em Diário do Governo. Tinha prestado 40 anos de serviço sem qualquer interrupção.

Foi vogal do júri para o concurso de professores agregados do VII Grupo do Ensino Técnico. Obteve ainda a primeira diuturnidade em 13 de janeiro de 1934 e a segunda em 3 de novembro de 1941. Em 18 de dezembro de 1967, recusa o “honroso convite” para assistir à distribuição de Prémios pelos alunos mais distintos do ano escolar 1966-1967. Faleceu pouco tempo depois a 14 de julho de 1968.

Infelizmente, pouco encontramos no seu processo, pois parte importante parece ter desaparecido.

Armando Viana da Rocha era filho de Joaquim da Rocha e de Maria da Conceição Viana da Rocha. Era natural de Paço de Arcos, concelho e freguesia de Oeiras, onde nasceu em 20 de fevereiro de 1899.

Na Biblioteca da Escola Secundária Brotero encontrámos um seu discurso feito, a propósito da Inauguração dos bustos de Brotero, Sidónio Pais e Silva Pinto, em 16 de junho de 1956. Neste discurso, mostra conhecer bem a história da Brotero, bem como a história da investigação botânica levada a cabo por Félix Avelar Brotero.

Mostrou aí como lhe foi útil a cadeira de Botânica Geral para entender claramente a importância científica do patrono da nossa Escola.

Referências: Armando Viana da Rocha – Discurso proferido pelo Director da Escola Engenheiro … na Inauguração dos bustos de «Brotero», «Sidónio Pais» e «Silva Pinto», realizada em 16 de Junho de 1956, Brotero, 1956-1957, Coimbra, pp. 7-23.

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CULTURA E LAZER Adivinhas Portuguesas 1.- Em uma casinha sem porta Fechada estou sem janela.

Mas que aproveita ou que importa, Se me tiram fora dela Somente para ser morta?

Foi-me uma ave o nome dar, E o meu vestido a ovelha Sem nada me aproveitar, Pois que não posso voar E assim morro moça ou velha.

3.- Fui branca de nação, E mais tarde mudei de cor; Fui roubada sem ser sentida Para enriquecer o meu senhor.

1.- A amar e a rezar, ninguém se pode obrigar.

2.- A boa fome, não há mau pão.

3.- A boda e a batizado, não vás sem ser convidado.

4.- Apressada pergunta vagarosa resposta.

5.- A pai guardador, filho gastador.

6.- A palavras loucas, orelhas moucas.

7.- A quem mal vive, o medo o segue.

8.- A pé de pobre, todo o calçado serve.

9.- Barriga cheia, companhia desfeita.

10.- Bem falar, pouco custa e muito vale.

Seleção de Pedro Falcão

Soluções: 1.- Avelã.

2.- A massa do pão.

3.- A abelha.

4.- O ovo.

5.- A letra M.

2.- Feminina como sou, Milhões de bocas sustento, Mas é tal o meu tormento Que sempre ralada estou; Dão-me murros e eu não dou Um só ai, nem mostro medo; De água e fogo não me arredo, Tudo sofro com prudência, Mas, se me falta a paciência, Só comigo é que me azedo.

Adagiário Português

4.- Por detrás de um muro branco Há uma flor amarela, Que se pode apresentar Ao próprio rei de Castela.

5.- Qual é a coisa que se encontra uma vez Num minuto, duas vezes num momento, E nenhuma vez no ano?

Seleção de Pedro Falcão

E abr il che

gou Olha à Vê no tua volta. r O silê osto dos q ncio q ue pa u Obse s rva co e os invad sam e.

Na pr mo ro o ç Têm cura das s am os mu press ombr ros a de c as.

Fecha he r Reco portas e gar, l hidos janela s, na es São t cu e Não s mpos de in ridão. e c Quan pode con erteza. f d i Por a o há orde ar pena m de so pr As pa lavra usar pens isão s são Nem a r. es es As bo critas são colho, c p Com as ficam f oupadas remo . echa da rs …………… …………… o no olhar s . ………

Mas a b O pov ril chegou ! o Esque enfim gr i to c Ser m endo os q u, ue dis elhor seram i g no r ar.

25 de abril d e 201 6 Manu ela A reias 35

Escola Secundรกria Avelar Brotero Rua Dom Manuel I, Coimbra 3030-320

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