Guerreiros Sem Armas 2025


Introdução
O que é o Guerreiros Sem Armas
A Metodologia Elos
O Ecossistema GSA
A Jornada Pedagógica do GSA
Os impactos do GSA
O GSA 2025 em números
Agradecimentos
Um convite para conhecer o impacto do Guerreiros Sem Armas em pessoas, territórios e sistemas.
que sonhar coletivamente.
O Guerreiros Sem Armas (GSA) é a formação mais completa do Instituto Elos, que há 26 anos prova que transformar não é utopia, é metodologia.
O GSA é uma experiência que acontece ao longo de cerca de 12 meses, com 4 módulos que totalizam mais de 500 horas de duração, com aulas, palestras, exercícios e atividades facilitadas que integram teoria e prática. O programa é dividido entre 150 horas online e 28 dias de imersão presencial em Santos, SP.
Ao longo da jornada — que passa por convivência e ação coletiva — o GSA desperta nos participantes a energia de transformar realidades, e, por meio da Metodologia Elos, oferece ferramentas consistentes para realizar essa transformação. Essa potência reverbera não só durante a formação, mas também antes e depois dela, impactando comunidades, iniciativas e territórios em que cada GSA atua.
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
No caminho do guerreiro, cabe você a discernir o que foi tecido pelos fios divinos e o que foi tecido pelos fios humanos. Quando você principia a discernir, você se torna um Txucarramãe - um guerreiro sem armas. Porque os fios tecidos pela mão do humano formam pedaços vivificados pelo seu espírito. Essa mão gera todos os tipos de criação. Muitas coisas fazem parte de você para se defender do mundo externo, geradas pela sua própria mão e pelo seu pensamento. Quando você descobre o que tem feito da sua vida e como é sua dança no mundo, desapega-se aos poucos das armas, que são criações feitas para matar criações. De repente, descobre-se que, quando paramos de criar o inimigo, extingue-se a necessidade das armas.”
- Kaká Werá
Pessoas formadas (GSAs)
721
Países representados
57
Localidades beneficiadas
Ao longo de 16 edições, o GSA já formou 720 participantes do mundo todo. A diversidade é um pilar central do programa: buscamos compor grupos que reflitam uma ampla variedade de experiências de vida, contextos e realidades. Acreditamos que é justamente no encontro com o diferente que a aprendizagem floresce com mais força, expandindo horizontes e revelando que podemos ir muito além do que acreditávamos possível.
África do Sul, Alemanha, Angola, Argentina, Aruba, Áustria, Barbados, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Congo, Coreia do Sul, Costa Rica, Curaçao, Egito, El Salvador, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, França, Gana, Grécia, Guiné Bissau, Holanda, Índia, Inglaterra (UK), Itália, Liechtenstein, Líbano, Líbia, México, Moçambique, Nigéria, País de Gales (UK), Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Quênia, República Checa, Ruanda, Rússia, Senegal, Suécia, Suíça, Tanzânia, Togo, Turquia, Uruguai, Vietnã, Zâmbia, Zimbábue.
1.475
Além das 33 comunidades parceiras do programa GSA na Baixada Santista, que abriram suas portas para acolher nossa aprendizagem e desenvolvimento por meio da vivência da Metodologia Elos, cada participante se torna protagonista de transformações sociais e leva esse aprendizado para sua realidade, aplicando a metodologia e gerando impactos positivos em diversos contextos e localidades ao redor do mundo.
Potencial
Reconhecer, despertar e fortalecer o que já existe de melhor em cada pessoa, grupo e território — transformando talentos e recursos em potência visível e ativa.
Resgatar memórias, histórias e identidades que ligam cada pessoa à sua comunidade, ao território e aos seus valores pessoais. É esse vínculo afetivo que desperta a percepção de não estamos sós e inspira ações coletivas em prol de um futuro melhor.
Promover a participação ativa e efetiva das pessoas na transformação, indo além da solidariedade. Passa por inspirar individualmente, motivar coletivamente e deixar um legado duradouro.
Ao lado do GSA, nasceram os programas Elos na Liderança em 2009 e Geração GSA em 2023.
Juntos, formam o Ecossistema GSA, estruturado para despertar Potencial, Pertencimento e Protagonismo em diferentes públicos.
Experiência híbrida, com encontros onlines e imersão presencial de 8 dias para adolescentes de 14 a 17 anos, promovendo autoconhecimento, relações saudáveis, conexão com a natureza e impacto social.
Formação presencial intensiva de 5 dias para líderes em empresas e organizações, com foco em práticas colaborativas e ação em territórios.
Adolescentes que se formaram
Estados brasileiros representados
Desde 2023, o Geração GSA formou 75 jovens em 3 edições do programa.
Países representados
Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
África do Sul, Brasil, Canadá e Estados Unidos.
Adolescentes de 14 a 17 anos Países representados Participantes negras (parda ou preta) Participantes transexuais Participante neuro diverso Experiência híbrida, com encontros online e imersão presencial de 8 dias para adolescentes de 14 a 17 anos, promovendo autoconhecimento, relações saudáveis, conexão com a natureza e impacto social. O programa consiste em 98 horas - 8 horas online e 90 horas presenciais em 8 dias de imersão.
30 04 33% 02 01
"O programa em si ajudou grandemente também a questão do celular, na maioria das vezes o adolescente não consegue ficar sem ver uma tela e em vários momentos nós não sentimos falta disso durante a imersão."
"Fez eu me enxergar melhor, ver meus valores, quem merece minha atenção e meu estresse. Mudou minha vida, minha forma de ver a vida."
‘’Eu aprendi que posso ser eu mesma sem medo do julgamento... Aprendi também que eu sou forte e que mereço o carinho da pessoas, e que sou importante."
Pessoas formadas
180
Desde 2009, o Elos na Liderança, formou 180 pessoas em 10 edições do programa.
Organizações representadas
100
Entre elas: Bertha Foundation, Edge, Fundação Renova, Natura, Honda, Prefeitura de Cubatão, Prefeitura de Santos, Prefeitura de São Vicente, Prefeitura de Contagem (MG), Rumo, Sabesp.
Edições do programa
10
2009, 2011, 2012, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019, 2024, 2025.
O Elos na Liderança é um programa para quem enfrenta desafios organizacionais e busca uma liderança mais efetiva, humana e coletiva — com equipes, entre áreas ou junto a públicos de interesse.
Acontece em paralelo ao GSA, com interações entre os grupos que permitem troca com lideranças internacionais, compartilhamento de desafios e construção de soluções criativas para realizar os sonhos das comunidades.
Lideranças
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
Organizações representadas
Cidades Representadas
Estados
Representados
20 13 09 04
‘’Acho que o trabalho em equipe, em grupo, as pessoas se unindo em um processo só, as crianças participando, as pessoas, as comunidades, empresas. Todo mundo junto. Resultado muito bom. Pretendo levar essa integração para onde eu estou no meu trabalho.’’
Diego Lopes, Coordenador de Sustentabilidade da Rumo Logística
‘’Tinha que ser obrigatório de todo RH, os líderes, os gestores das empresas, passarem por um processo como esse, porque você se percebe no mundo. Você tem a oportunidade de olhar para o seu trabalho de um outro lugar, que pode ser muito mais importante e impactante.”
‘’O que mais me surpreendeu foi isso: a gente aprender a olhar pra gente, acessar sentimentos que a gente não está acostumada a lidar e a perceber na correria do dia-a-dia, do trabalho.’’
A Pré-imersão começa com o processo de seleção, quando cada participante se conecta ao seu propósito e entra em ação em seu próprio contexto, testando ideias e provocando transformações rápidas. É um momento de aprender e reaprender fazendo, ampliar o autoconhecimento e mobilizar redes em torno de uma causa. Nesse percurso, cada pessoa descobre novas possibilidades pelo olhar da abundância e fortalece uma cultura de confiança, cooperação e relações ganha-ganha.
Imersão
A Imersão GSA é um verdadeiro ateliê do mundo, onde participantes convivem e trocam experiências com pessoas de diferentes contextos e realidades, vindas de diversas partes do mundo. Nesse ambiente rico em diversidade, têm a oportunidade de vivenciar, na prática, a Metodologia Elos, aplicando-a em territórios parceiros do Instituto Elos, na construção e fortalecimento do grupo, e conhecendo casos de aplicação de metodologia elos, buscando e cocriando soluções para problemas reais em contextos desafiadores. Tudo isso a partir do fortalecimento do potencial, pertencimento e protagonismo — bases para transformar territórios e também a si mesmos.
Após a imersão, a maioria das pessoas participantes relata uma verdadeira virada de chave. De volta aos seus contextos, retornam munidas de ferramentas, práticas e experiências que fortalecem a confiança de que é possível gerar transformações efetivas em qualquer lugar. Nessa etapa de Expansão, cada participante é desafiado a idealizar e realizar um projeto próprio, fortalecendo uma causa em que acredita e impulsionando a transformação social a partir de sua atuação direta.
21 horas / formato online.
A jornada começa muito antes do encontro presencial.
No Caminho do Sim, participantes entram em ação de verdade: colaboram em desafios reais, respondem criativamente a provocações e constroem em comunidade — tudo isso no mundo real, enquanto compartilham resultados em uma plataforma online. Não é só seleção; é um convite para se mover, inovar e transformar antes mesmo de chegar ao GSA.
21 horas / formato online.
Em seguida, vêm o Jogo da Abundância: um módulo de captação de recursos que empodera os participantes a mobilizar apoio para financiar sua própria jornada. Não é um “financiamento passivo”, mas uma prática coletiva que ensina a enxergar abundância onde muitos veem escassez.
28 dias / formato: presencial
Na Imersão do GSA, a transformação sai do papel e ganha corpo.
Durante 28 dias, em Santos e territórios parceiros da Baixada Santista, pessoas participantes de diferentes culturas, histórias e origens vivem uma convivência intensa — dividindo dormitórios, conquistas e construindo vínculos profundos em comunidade.
Mas não se trata apenas de convivência — é ação com propósito. Os participantes colocam “a mão na massa” nas comunidades locais, atuando lado a lado com moradores. Não para resolver com soluções prontas, mas para co criar sonhos e transformar realidades com empatia, escuta e abundância.
Cada experiência ali é uma vivência concreta da Filosofia Elos. São práticas que revelam e fortalecem os pilares da transformação: olhar a abundância, construir afeto, sonhar e agir coletivamente, cuidar, celebrar e expandir juntos.
Essa vivência intercultural — com jovens de diferentes nacionalidades — amplifica o potencial de liderança com empatia, fortalecendo protagonismo emocional e coletivo.
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
108 horas / formato: online
A jornada não termina quando a imersão acaba. O que é vivido se espalha para comunidades, organizações e sistemas.
Um momento dedicado a fortalecer a atuação dos participantes na construção do mundo que sonhamos. Este espaço oferece apoio para manter a conexão, aprofundar aprendizados, compartilhar experiências e ganhar impulso para agir no mundo. Por meio de encontros coletivos e individuais, os participantes recebem suporte na integração do aprendizado e na implementação de iniciativas e projetos.
Nesta etapa da jornada, os participantes também passam a fazer parte de uma rede exclusiva com pessoas de outras edições do programa, incentivando a troca de experiências e fortalecendo a transformação global através do poder da Rede GSA.
Pessoal
No GSA, a transformação começa dentro de cada pessoa. Durante a jornada, os participantes são provocados a olhar para seus talentos, reconhecer sua potência e descobrir novas formas de se relacionar com os outros e com o mundo.
É um processo intenso de autoconhecimento, que fortalece a confiança, amplia a visão de futuro e desperta a coragem para agir. Cada guerreiro e guerreira sai do programa levando consigo a certeza de que pode ser protagonista de mudanças reais, em qualquer contexto.
O coração da jornada GSA é a imersão comunitária. Em 2025, ela se desenrolou nos territórios da Vila Natal e da Vila Esperança, em Cubatão.
Tudo começa com encontros comunitários e projetos que dão vida aos sonhos. Em seguida, esses sonhos ganham forma durante três dias de mutirão, deixando marcas visíveis – muros pintados, praças revitalizadas, árvores plantadas – e invisíveis: vínculos fortalecidos, confiança recuperada e novos sonhos em andamento.
O GSA constitui uma rede global de Guerreiros reverberando em políticas públicas, empresas e territórios anos depois.
Os GSAs formados, cada um a sua maneira, também continuam em movimento: já preparam seus próprios projetos em diferentes países, levando com eles a prática da escuta e da ação coletiva que eles aprenderam com a Metodologia Elos.
A força da juventude ribeirinha
“A metodologia Elos é simples e poderosa: olhar para o que já temos de melhor, unir forças com a comunidade e transformar sonhos em realidade de forma colaborativa. Se trata de agir com afeto, beleza e a participação de todos.”
Liliane Santos, 23 anos, é uma jovem ribeirinha da Terra do Meio (PA), comunicadora comunitária e liderança da juventude amazônida. Fundadora do coletivo Olhos do Xingu, atua na defesa da floresta, na valorização dos saberes ancestrais e na luta por justiça climática.
No GSA (Guerreiros Sem Armas), descobriu novas formas de transformação social baseadas na escuta, no cuidado e no jogo coletivo. Representa sua comunidade na COP30, levando as vozes de mulheres e jovens da Amazônia e construindo pontes entre os territórios e os espaços internacionais.
Da Vila dos Criadores para o mundo
“O ruim das pessoas da minha geração é que a gente quer tudo na hora... Queria que tivessem mais coragem de seguir os sonhos e consistência de terminar aquilo.”
Léo cresceu entre a Vila dos Criadores, em Santos, e a Vila dos Pescadores, em Cubatão. Adolescente tímido, passava horas em casa, distante das ruas e das pessoas ao redor. Sentia-se invisível, sem muitas perspectivas de futuro.
Foi no Conexão Elos e no Geração Guerreiros Sem Armas que encontrou algo que nunca tinha vivido: escuta, afeto e pertencimento. Ali, sua timidez se transformou em coragem. Ele passou a falar, a se conectar e a acreditar que tinha algo a oferecer.
O impacto foi imediato. Pouco tempo depois, Léo decidiu aprender inglês por conta própria e se candidatou a uma vaga em um navio de cruzeiro. Foi aprovado. Viajou o mundo, ampliou horizontes e voltou com um desejo novo: inspirar outros jovens a acreditar que a transformação é possível.
Hoje, Léo é multiplicador. Participou do GSA 2025, continua atuando em projetos comunitários e se tornou referência para a sua geração. Sua história mostra que quando fortalecemos os vínculos e criamos pertencimento e confiança, damos aos jovens mais que oportunidades: damos futuro.
Empoderando meninas e mulheres
‘’É uma expectativa de autocuidado e cuidado com todos nós, trabalhar juntos, colaborar, buscar conhecimento e novas estratégias para poder levar isso para minha comunidade e oferecer um cuidado maior, e aprender mais.’’
Adalgisa Uacunzo (Angola, 27 anos) dedica-se à igualdade de gênero e a protecção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Desde jovem, atua apoiando meninas a reconhecerem seus valores, se protegerem e fortalecerem-se mutuamente. Também é formadora em técnicas de comunicação e apresentação oral em público, ajudando pessoas a desbloquear seu potencial e superar a timidez.
Movida pela própria experiência de vida, Adalgisa, acredita que transformação é possível mesmo diante de desafios sociais e culturais. Seu sonho é um mundo sem discriminação, preconceito ou racismo, onde homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades e onde o respeito e o amor sejam a base das relações.
Conectando pessoas, povos e territórios
“A parte especial disso para mim é que viemos de todos os lugares diferentes
do mundo,
e
que
não
apenas podemos
dizer isso, mas que podemos experimentar como é viver juntos, permitindo que as pessoas transformem o trabalho juntas.”
Fiona Hawes (Alemanha, 30 anos) atua na interseção entre justiça social, criatividade e conexão comunitária. Co-fundadora do Migrantour Utrecht, desenvolveu roteiros de caminhada que abordam migração, colonialismo e privilégio, promovendo encontros e diálogos cívicos. Também trabalhou como pedagoga juvenil, apoiando crianças na criação de um parlamento jovem para transformar seus territórios por meio da arte e da jardinagem, além de integrar iniciativas comunitárias voltadas à transformação social e ecológica.
Ela enxerga sua causa como um mosaico de experiências e encontros, sempre voltada a criar espaços de pertencimento e escuta. Seu sonho é construir um mundo onde humanos se reconheçam como parte da natureza, onde cooperação substitua competição, e todas as vozes — humanas e não humanas — sejam respeitadas e ouvidas
‘’É muito bom estar aqui e ver como o Elos desenvolve esta metodologia maravilhosa de construir coisas, fazer acontecer, fazer o sonho acontecer, envolvendo as pessoas e o sonho de uma forma muito rápida, eficaz e humana.’’
Fábio Salim (Brasil/EUA, 44 anos) tem cerca de 20 anos em diversas posições de liderança no mundo de tecnologia em diferentes partes do mundo. Ele ocupou e ocupa cargos como executivo - atualmente CEO de uma empresa de tecnologia em Nova York nos EUA - consultor, conselheiro e mentor. Ele possui MBA pela Harvard Business School e graduação em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no Brasil.
Nos últimos anos, Fábio tem cada vez mais direcionado sua trajetória e energia para atuar em iniciativas de impacto social. Ele atua como mentor de empreendedorismo pela Endeavor e Techstars, participa e coordena projetos ligados
à saúde mental como parte do Zendo Project e do Fireside Project nos EUA. Ele também é conselheiro do Impact Public Service Fund, que promove diálogos mais construtivos em meio à polarização.
Seu sonho é contribuir para a regeneração de diálogos e vínculos - individuais, coletivos e com o mundo - e assim criar espaços de pertencimento e protagonismo, onde diferentes vozes possam ser ouvidas e gerar impacto real. Esse objetivo o levou a participar do GSA.
“Foi muito bonito perceber como o simples gesto de compartilhar sonhos pode aproximar as pessoas.” “Aprendemos a demonstrar carinho na prática.”
“Sozinhos não podemos fazer muito, mas juntos podemos fazer o que quisermos.”
- Seu Ceará, liderança comunitária da Vila Natal
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
O despertar do potencial e da responsabilidade coletiva
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
“Eu nunca vi nenhuma ONG chegar aqui e falar que vai fazer com a gente. Muito menos em 3 dias.”
- Miriam, Moradora da Vila Esperança
A Vila Esperança é o bairro mais populoso de Cubatão, com cerca de 19 mil habitantes — mais de 17% da população do município. Formada por ocupações irregulares ao longo das últimas décadas, em grande parte sobre áreas de mangue, reúne grande número de moradias precárias, muitas em palafitas.
A ocupação desordenada trouxe dificuldades históricas de infraestrutura, como falta de saneamento, energia regular, drenagem, pavimentação e títulos de propriedade. Hoje, o bairro é foco de projetos de reurbanização, incluindo obras de infraestrutura, o Conjunto Habitacional Bruno Covas para
reassentamento de famílias em risco e a futura Avenida Perimetral.
Apesar desses avanços, parte significativa da população ainda enfrenta precariedade habitacional e falta de serviços básicos. O comércio local é ativo, mas escolas e unidades de saúde estão concentradas principalmente na vizinha Vila Natal. Assim, a Vila Esperança se destaca como território de alta densidade populacional, carências estruturais e centralidade nos debates sobre urbanização e inclusão social em Cubatão.
Pessoas participaram do Show de Talentos
Pessoas participaram do Encontro de Projeto 77 Sonhos coletivos identificados 45
20
Instalação de parquinho com balanços, brinquedo de escalada e escorregador
Placas e sinalização dos espaços comunitários
que transforma pessoas, comunidades e territórios
Construção de uma área de lazer - a praça da convivência
do Mutirão do GSA 2025
Limpeza do bairro: 22 caminhões de resíduos removidos Mesas de jogos, lixeiras suspensas e cercas construídas
que transforma pessoas, comunidades e territórios
Limpeza do bairro com participação ativa das pessoas moradoras
Legado de transformação e conquistas coletivas
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
“Sozinhos não podemos fazer muito, mas juntos podemos fazer o que quisermos.”
- Seu Ceará, liderança comunitária da Vila Natal
A Vila Natal, em Cubatão (SP), é um dos bairros mais tradicionais da Baixada Santista, marcado pela resistência e pela luta de seus moradores por direitos básicos. Formada a partir dos anos 1970, recebeu famílias vindas de áreas de risco e se consolidou nos anos 1980, inicialmente com ocupações espontâneas.
Ao longo do tempo, a comunidade conquistou infraestrutura, saúde, transporte e educação por meio da organização popular, com forte protagonismo das mulheres e dos movimentos sociais. Hoje, é um bairro residencial com comércio, escolas, igrejas e serviços públicos, embora
ainda enfrenta desafios em saúde, segurança, mobilidade e cultura.
Com cerca de 31 ruas e o Parque Cotia-Pará como referência de lazer, a Vila Natal é símbolo da luta por moradia digna, da solidariedade e da força coletiva que marcam a história e a identidade de Cubatão.
Pessoas presentes no Show de Talentos
Sonhos coletivos identificados 48
Pessoas participaram do Encontro de Projeto
45
O milagre do GSA não é esotérico: é prático. Ele reacende a chama que já existe em cada pessoa.
Da creche às artes: quando o primeiro sonho coletivo desencadeia uma revolução cultural
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
Em 1999, a primeira edição do Guerreiros Sem Armas chegou ao Dique da Vila Gilda, em Santos, São Paulo. O território, conhecido pelas palafitas sobre o mangue, carregava histórias de luta e resistência — e foi ali que nasceu o primeiro grande sonho coletivo: uma creche.
Em um mutirão, a comunidade e os participantes do GSA ergueram uma creche improvisada sobre palafitas. Foi o início de uma parceria que só cresceria. Logo depois, a comunidade procurou o Instituto Elos para desenhar e construir, juntos, uma creche mais estruturada, capaz de acolher melhor as crianças.
O trabalho coletivo não parou aí. Com a força organizada da comunidade, veio um feito raro para a época: a conquista de recursos do Governo Federal para erguer um Centro Cultural no coração da periferia.
Em 2002, quando o Grupo Régua e Compasso, de Santo André, organizado pela Escola Criativa Olodum, se apresentou no Dique, a ideia começou a ganhar força. Os jovens da comunidade se encantaram com a possibilidade de se envolver com a arte e a cultura.
Em novembro daquele ano, nasceu o Projeto Arte no Dique, uma parceria entre o Instituto Elos, o Grupo Cultural Olodum da Bahia e a Sociedade de Melhoramentos da Vila Gilda (Centro Cultural). Hoje, o projeto é responsável pelo contraturno de todas as escolas municipais de Santos, formando jovens que, vindos da comunidade, hoje ensinam arte em todos os bairros da cidade.
A história da Vila Gilda mostra como um primeiro passo pode desencadear uma jornada de transformações: do cuidado com a infância ao fortalecimento da cultura, sempre guiados pela potência da comunidade e pelo sonho de um futuro mais digno.
Do sonho à colheita: a horta que uniu comunidade, gerou renda e inspirou o país
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
“Quando tudo começou lá atrás, a gente só tinha sonhos e vontade de transformar. Ver que tudo isso aconteceu mais de 10 anos depois e que aquela vontade de sonhar junto se tornou isso é emocionante.”
-
Dona Vilma, Coordenadora da Horta Bons Frutos
Há mais de dez anos, no Jardim São Manoel, em Santos, a comunidade se tornou protagonista de um sonho coletivo. Em 2014, durante o programa GSA, a região foi território anfitrião do encontro de projetos, e os moradores sentaram à mesa com seus desejos e ideias para transformar o bairro. Foi nesse encontro, cheio de inspiração e emoção, que nasceu a ideia de uma horta comunitária, um pequeno espaço cultivado no fundo do centro comunitário construído também a partir da Metodologia Elos.
Com o apoio do Instituto Elos, a horta cresceu e se transformou em muito mais que um espaço de cultivo: tornou-se lugar de encontros, afeto e trabalho coletivo.
A cada mutirão, a comunidade descobria sua força. Vieram a autogestão, a compostagem, projetos como o Óleo Noel e a Horta Terapêutica. A terra, antes abandonada, floresceu.
Hoje, a Horta Bons Frutos ocupa um novo espaço, retira toneladas de resíduos do meio ambiente, garante segurança alimentar para dezenas de famílias e gera renda, pertencimento e futuro. Mais que produzir alimento, produz transformação.
Em 2025, o esforço coletivo foi reconhecido em todo o Brasil: a Horta Bons Frutos venceu a 1ª edição do Prêmio Nacional de Agricultura Urbana, do Governo Federal.
Esse reconhecimento é símbolo de algo maior: quando a comunidade assume o protagonismo, ela transforma o território e inspira o país.
Sabedoria ancestral e novas ferramentas: a força indígena na transformação coletiva
“Eu olhava ao redor da nossa aldeia e pensava: ‘não vamos conseguir mudar’. Mas depois da fala do Rodrigo, percebi o que já conquistamos e que somos capazes de continuar construindo um ambiente de harmonia e paz.”
pensamento como instrumentos de transformação. A participação no programa surgiu após uma visita de Rodrigo Rubido, do Instituto Elos, à sua aldeia, cuja pergunta provocou Para Yvoty a repensar sua atuação como liderança, especialmente diante da luta pela demarcação de seu território, ainda não realizada.
O programa vai além da imersão: na etapa chamada Caminho da Expansão, participantes desenvolvem projetos próprios a partir dos aprendizados adquiridos. Mariana Gauche destaca que, apesar das respostas serem diferentes, o objetivo é o mesmo: preparar pessoas para promover mudanças com propósito e aplicar a metodologia Elos em contextos diversos, criando tecnologias sociais inovadoras.
Na zona oeste de São Paulo, a Tekoa Pyau é uma das sete aldeias Guarani Mbya da cidade, localizada no Pico do Jaraguá, em meio aos condomínios urbanos. Apesar de estar ali há pelo menos 50 anos, os Guarani já ocupavam a região desde o século XVI.
Para Yvoty, 29 anos, decidiu se desafiar participando do programa Guerreiros Sem Armas, criado a partir de uma cosmovisão indígena diferente da sua. Inspirada no conceito de txucarramãe, de Kaká Werá — “guerreiros sem armas” —, ela entendeu que não se trata de combate, mas de criar ferramentas para um mundo melhor: a vida e o
“No meio das dificuldades, encontrei força na união da comunidade. Juntas transformamos desafios em sonhos realizados. Hoje, acredito que a mudança verdadeira acontece quando nos unimos para cuidar do nosso território e futuro.”
Priscilla Pereira, mãe do Arthur e moradora do Sítio Conceiçãozinha, no Guarujá (São Paulo, Brasil). Sua história com o Instituto Elos começou em 2014, no Guerreiros Sem Armas, e desde então ela segue acreditando que comunidades podem florescer quando reconhecem seus potenciais.
Em 2021, passou a atuar no Centro Comunitário Conceiçãozinha Tia Nice, liderando o projeto Eco-munidade, que transforma resíduos sólidos em soluções coletivas. Todos os meses, mais de 1 tonelada de plástico é retirada do meio ambiente e revertido em recursos financeiros que
beneficiam diretamente mais de 100 famílias com segurança alimentar e oficinas socioambientais.
Mais do que números, Priscilla ajuda a ressignificar o que antes era visto como problema: o que era resíduo vira oportunidade, aprendizado e união.
Seu sonho é simples e revolucionário: que todas as comunidades reconheçam sua força e tenham acesso a direitos, usando o poder coletivo para transformar realidades.
Hoje, sua visão é transformar o Sítio Conceiçãozinha em um modelo de comunidade sustentável, capaz de inspirar outros territórios e provar, na prática, que quando a gente acredita na força coletiva, o futuro se abre.
O GSA não transforma apenas indivíduos, mas também ecossistemas.
Participantes voltam para seus territórios, organizações e redes multiplicando práticas colaborativas, mediando conflitos, inspirando lideranças e criando iniciativas sociais. A pesquisa mostra que a Metodologia Elos se traduz em impacto coletivo e duradouro: comunidades mais fortes, novos projetos, carreiras orientadas para o propósito e uma rede global de pessoas que acreditam no poder dos vínculos.
Passaram a agir pensando mais no impacto coletivo das suas escolhas
Tomaram mais iniciativas para transformar os espaços onde atuam
Aprenderam a mediar conflitos, tomar decisões e mobilizar pessoas
Fizeram uma transição de carreira após o GSA, muitos para áreas sociais ou comunitárias
O GSA desperta protagonismo distribuído: liderança não depende de cargo, mas de propósito e ação coletiva
América Latina: Brasil (22 pessoas), Mexico (2 pessoas), Colômbia (2 pessoas), Chile (1 pessoa).
África: Angola (6 pessoas), Moçambique (3 pessoas), Zimbábue (3 pessoas), Líbia (3 pessoas).
Europa: Alemanha (1 pessoa), Holanda (1 pessoa)
O GSA nasce do sonho de construir elos e favorecer a colaboração entre pessoas diversas de todo o mundo. Mas sabemos que, em um mundo injusto, desigual e excludente, isso não acontece de forma espontânea. Por isso, nos esforçamos para criar condições que tornem esse encontro improvável possível!
Começamos concedendo a todas as pessoas participantes um subsídio de 30% do valor total do curso. Essa iniciativa é possível graças ao apoio de pessoas e organizações parceiras do Instituto Elos, que investem na formação de uma nova geração de lideranças diversas.
Além disso, em nossa busca por justiça social, equidade, diversidade e inclusão — valores essenciais para o Instituto
Elos e parte fundamental da pedagogia do programa —, trabalhamos para oferecer bolsas completas ou parciais priorizando pessoas de territórios, peles e culturas historicamente marginalizadas: 6 bolsas de 100%, 3 bolsas de 90%, 1 bolsa de 75%, 9 bolsas de 70%, 7 bolsas de 50% e 2 bolsas de 25% e 10 bolsas embaixador, totalizando 38 bolsas.
Entendendo que a transformação do mundo precisa incluir todas as pessoas, também expandimos nossos programas para adolescentes, por meio do Geração GSA. Nesse programa, também oferecemos bolsas buscando os mesmos objetivos de justiça social: 6 bolsas de 100%, 1 bolsa de 80%, 1 bolsa de 50%, e 6 bolsas embaixador, totalizando 14 bolsas.
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
Números de bolsas oferecidas (GSA + GGSA)
Bolsas para pessoas
pretas e pardas
Bolsas para pessoas da América Latina
Bolsas para pessoas indígenas e de comunidades tradicionais
Bolsas Embaixador
Nota Fiscal Paulista
Bolsas para demais grupos étnicos em situação de vulnerabilidade
19 05 04 14 10
Componentes do Orçamento O orçamento está distribuído as seguintes etapas que contemplam os três programas: o GSA, o GGSA e o ENL.
Planejamento e Gestão
GSA/GGSA/ENL
equipe de desenvolvimento e produção do programa, captação de parcerias e mobilização de recursos, relações institucionais, designer gráfico do conteúdo metodológico e assessoria de imprensa.
Caminho do SIM Jogo da Abundância
divulgação, desenvolvimento e realização dos materiais de comunicação, atração de participantes, processo seletivo virtual e acompanhamento dos participantes.
criação e disponibilização do conteúdo do jogo em plataforma virtual e acompanhamento na captação individual de cada pessoa guerreira selecionada.
Imersão GSA/GGSA/ENL Caminho da Expansão
despesas administrativas, alimentação, hospedagem, telefone, internet, kit saúde, adequação do espaço, transporte, materiais de papelaria, eventos externos, equipe de facilitação do processo e consultores externos contratados, impressão de material pedagógico e de comunicação.
manutenção da plataforma do caminho, acompanhamento virtual dos participantes e presencial das comunidades por 6 meses.brinquedos.
Despesas extras assumidas
apoio na busca de passagens, passaporte, deslocamentos etc)
Despesas Totais:
R$ 1.450.843,44
1. Doação pessoa física e jurídica para o Fundo de bolsas
R$ 98.767,00
2. Programa Transformadores Elos - pessoa física e jurídica
R$ 63.112,00
3. Benefício Nota Fiscal Paulista - doadores institucionais
R$ 349.835,00
4. Emenda Parlamentar
R$ 140.000,00
5. Patrocínio
R$ 400.000,00
6. Pagamento participantes R$ 367.857,06 Receitas Totais: R$1.419.571,06
Balanço Final:
Despesas: R$ 1.450.843,44 Receitas: R$ 1.419.571,06 Saldo atual: -R$ 31.272,38
*Valor já considerando o pagamento dos acordos individuais com GSA's, GGSA e ENL.
Em 2025, o Instituto Elos utilizou suas redes sociais, com destaque para o Instagram (@elosbrasil), para compartilhar os principais momentos da imersão do programa GSA 2025. As publicações mostraram como a Metodologia Elos apoia o desenvolvimento de habilidades e competências que propiciam a transformação em nível pessoal, territorial e sistêmico.
O Instagram foi a principal plataforma de comunicação, permitindo que o público acompanhasse de perto a rotina do programa. Para ampliar o alcance, o conteúdo também foi replicado em Newsletters seriadas, no Facebook e no LinkedIn.
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O GSA acontece graças ao apoio de pessoas e organizações que acreditam no trabalho de transformar o mundo que vivemos no mundo que sonhamos.
Muito obrigado a quem esteve com a gente em 2025.
Apoio: Agência Brasileira de Cooperação, Casa Hacker, LALA, Prefeitura de Cubatão, Prefeitura de Santos, Shambala Naturais e Unimed Santos
Fundo de Bolsas: Be The Earth Foundation, Fundação Tide Setubal, Instituto Estrela do Mar, Instituto Meraki, Storage e Transformadores Elos
Patrocínio: Doadores da Nota Fiscal Paulista, Ministério da Cultura, Rumo Logística e Semente Orê
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
Investir no GSA é investir na infraestrutura relacional que sustenta transformações pessoais, territoriais e sistêmicas.
É dar corpo a uma metodologia que promove abertura, colaboração, diálogo e diversidade - os elementos necessários para a construção do melhor dos mundos.
Metodologia que transforma pessoas, comunidades e territórios
EQUIPE GSA 2025:
Coordenação Geral
Mariana Gauche Motta
Núcleo de Gestão
Mariana Gauche Motta
Natália Torres Dittmar
Rodrigo Rubido Alonso
Núcleo Pedagógico
Hannah Needleman
Jamerson Mancio
Natália Torres Dittmar
Natasha Mendes Gabriel
Rodrigo Rubido Alonso
Financeiro
André Pascoal
João Luiz Agapito
Yasmin Nascimento
Captação de Recursos
Cláudia Ferreira
Jaqueline Viana
Mariana Gauche Motta
Rodrigo Rubido Alonso
Relacionamento com Participantes:
Mirian Fonseca
Natália Torres Dittmar
Apoio: Val Rocha
Produção e infraestrutura
Gabriela Moço
Natália Torres Dittmar
Mirian Fonseca
Rebeca Alonso
Silvana Contreras
Apoio de Produção
Val Rocha
Mariana Gauche Motta
Comunicação
Agnes Sofia Guimarães
Ariane Lopes Mates
Beatriz Chaves
Luiz Amaro Fortes
Paula Valerio
Registro Audiovisual
Léo Bertero
Thiago Bugallo
Tradução e interpretação
Hannah Needleman
Jade Chaib
Facilitação Caminho do Sim
Jamerson Mancio
Mirian Fonseca
Apoio Caminho do Sim
Hannah Needleman
Francina Buonanotte
Mirian Fonseca
Natália Torres Dittmar
Rodrigo Rubido Alonso
Val Rocha
Bel Rocha
Randa Seyam
Jade Chaib
Felipe Chammas
Facilitação do Jogo da Abundância
Bel Rocha
Felipe Chammas
Jamerson Mancio
Apoio Jogo da Abundância
Cláudia Ferreira
Mirian Fonseca
Facilitação do Caminho
da Expansão
Hannah Needleman
Jamerson Mancio
Felipe Chammas
Facilitação da Imersão GSA
Caio Fiuza
Francina Buonanotte
Juliana Guerreiro
Natália Borges
Randa Seyam
Vinicius Sakamoto
Hannah Needleman
Jamerson Mancio
Rodolpho "Dodô" Martins
Rodrigo Rubido
Alimentação
Ana Paula Garcia Luize
Ana Macêdo Avelar
Cláudia Regina Pinto
Jéssica Paixão
Carla José de Oliveira
Andréia Pereira Fernandes
Maria José Dantas Dias
Oficinas de abertura
André Ebert
André Mafra
Ariane Lopes Mates
Alex "BIG Z" Santos
Bel Rocha
Caio Fiuza
Felipe Chammas
Francina Buonanotte
Rodolpho "Dodô" Martins
Silvana Contreras
Vinicius Sakamoto
Cerimônia de abertura do primeiro dia
Pará Yvoty
Aldeia Tekoa Pyaú
André Ebert
Música do Círculo
Jogos na Natureza
Kaká Werá
Pará Yvoty
Rodrigo Rubido Alonso
Ariane Lopes Mates
Danças Circulares
Marina Prathes
Comunicação e Confiança
Felipe Chammas
Raquel Calcina
Val Rocha
Diálogos Elos
Caio Fiuza
Hermes de Sousa
Kenia Antonio Cardoso
Encontro de Sonhos
Centro Comunitário Arco
Íris do Morro
Cristiane Santos
Natália Cristine
Priscilla Pereira
Encontro de Re-evolução
Bel Rocha
Dri de Moraes
Larissa Silvestre
Luiza de Sá
Roberto Chunguane
Festa de Celebração
Coletivo Querô Instituto
Arte no Dique
Jamerson Mancio
Rodolpho "Dodô" Martins
EQUIPE GERAÇÃO
GSA 2025:
Coordenação Geral
Mariana Gauche Motta
Núcleo de Gestão
Mariana Gauche Motta
Felipe Chammas
Relacionamento com
Participantes e Famílias
Mariana Gauche Motta
Carolina Queiroz
Felipe Chammas
Mirian Fonseca
Núcleo Pedagógico
Felipe Chammas
Bel Rocha
Jamerson Mancio
Rodrigo Rubido
Carolina Queiroz
Facilitação
Felipe Chammas
Bel Rocha
Jamerson Mancio
Carolina Queiroz
Facilitadores convidados
Rodolpho "Dodô" Martins
EQUIPE ELOS NA LIDERANÇA 2025:
Coordenação Geral
Mariana Gauche Motta
Núcleo de Gestão
Mariana Gauche Motta
Hannah Needleman
Jaqueline Viana
Núcleo Pedagógico
e Facilitação
Paulo Farine
Rodrigo Rubido
Realização da Publicação
e Projeto Editorial
Instituto Elos
Coordenação
Paula Valerio
Fotografia
Léo Bertero
Thiago Bugallo
Projeto e Produção Gráfica
Ariane Lopes Mates
Texto e Edição
Luiz Amaro
Ariane Lopes Mates
Com a colaboração do time de facilitação dos territórios
Edição
Ariane Lopes Mates
Revisão
Mariana Gauche Motta
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