

RESULTADOS E NÚMEROS DO PROJETO


Nossas boas-vindas a esta publicação sobre o Bonja Viva - Plano de Território. Nesta publicação você encontrará um resumo de números do projeto e das ações que aconteceram nos primeiros três meses após a etapa de construção das propostas para o Plano de Território, com o trabalho das Agentes do Plano de Território. Nossos agradecimentos à todas as pessoas que participaram e/ou possibilitaram a realização dos encontros comunitários ao longo da execução desta iniciativa:
Adriana Santos
Alba Bica
Alex Pantera
Alexsander Barbosa
Amanda Ely
Amauri Fraga
Ana Clara da Silva
Ana Maria Borges
Ana Paula Dutra
Ana Paula Medeiros
Ana Paula Souza
André Pereira
Andréia Avila
Andressa Soares
Andrielli de Souza
Bruna Lopes
Bruno Xavier
Clair Lima
Carlos Vieira
Cassandra Dias
Cassiel Kauan
Cenira Vargas
Ceniriani Vargas
Cindielly Vargas
Cris Medeiros
Danielle Boeira
Daphini Nogueira
Elemara Isabel
Eliane Dutra
Elizabeth Masera
Fabiola Paim
Fábio Moraes
Franciane Brasil
Gabriela Alves
Gabrielly Fiuza
Guacira Martins
Igor Nicolini
Israel Kauan
Julio Cesar da Silva
Laila Cunha
Lara Nacor
Lauryane Souza
Letícia Boanova
Lizandra Paim
Luana Olave
Luciana Santos
Luciana Soares
Luciano Amaral
Luiz Henrique de Lima
Luís Miguel de Souza
Jandira Rabelini
Jéssica Pauli
Julio Saldanha
Lorecinda Abrão
Maicon Nunes
Mara Masera
Margareth Borges
Maria Encarnacion
Ortega
Maria Inês Nunes
Barcelos
Maria Inês Flores
Marina Schmitt
Marlene Arruda
Nalam Fernandes
Nathally Ponce
Nilene Nalin
Nilo Pires
Norma Tobias
Paloma Silva
Pâmela Ramires
Patrícia Cesar
Patrícia da Silva
Patrícia Cruz
Paulo Gadea
Rayssa de Almeida
Regina Felipe
Regina Lima
Renata Fialho
Renata Quinteiro
Rousse Lucena
Rosane Silva
Sabrina Arruda
Sandra Vargas
Sìlvia Souza
Taiane Beduschi
Tamires Schumacher
Tatiana Souza
Tauany Amaral
Thalia Freitas
Vera Teresinha
Vilma dos Santos
Vitória Silva
Weslley Amarante

O plano de território foi construído por quem mora e trabalha na Bonja e com o apoio de organizações que contribuíram para este movimento:
AFASO
Agência Compromisso
Arte Mãe
ALAN
AMBOJES
ASMOBRAS
CEA
CECBJ / CRJ
Conselho Tutelar
Coopearte
DnÁfrica
Escola Mariano Beck
Força das Comunidades
Grupo 3ª Idade N. S. de Fátima
MIM
Protagonismo Juvenil - EMEF Mariano Beck
Quilombonja
SESOMATR
Subprefeitura Leste
US Vila Jardim
US Mato Sampaio


Como pilar social da Lojas
Renner S.A., uma das frentes de atuação do Instituto Lojas
Renner é o fortalecimento das comunidades em que estamos inseridos. Desde a chegada da Companhia na atual sede administrativa, na zona leste de Porto Alegre, buscamos contribuir para o desenvolvimento territorial da Bom Jesus a partir do fortalecimento dos diversos atores locais, lideranças sociais e organizações da sociedade civil.
Reconhecemos e valorizamos o papel da comunidade, da sua população e dos seus ativos na promoção de ações voltadas para a transformação social, a defesa de direitos e para o bem-estar coletivo. Nosso investimento e atuação ao longo desses anos é “com” a Bonja e não “para” ela, sempre em parceria, mediante suas necessidades e potencialidades.
O Plano de Território consolida neste documento uma visão de futuro compartilhada entre quem vive e trabalha na Bonja, construída de forma conjunta e com objetivo de promover a participação social no planejamento do seu próprio território. Sabemos que a comunidade possui saberes locais, uma história de lutas e conquistas, sempre buscando soluções para os seus problemas. Para alavancar tudo isso, aportamos recursos
financeiros e estratégicos ao processo, somados à metodologia e parceria do Instituto Elos.
Desejamos que o Plano de Território
Bonja Viva seja uma ferramenta de mobilização de diferentes setores rumo à garantia de direitos fundamentais, que possa instrumentalizar e nortear os atores sociais e suas lutas e que, sobretudo, evidencie a força do fazer coletivo da Bonja - que é uma comunidade marcada pela sua resistência e potência da qual temos o orgulho de caminhar lado a lado.
Saiba mais:
www.institutolojasrenner.org.br e @institutolojasrenner

O Instituto Elos é uma organização de educação social brasileira com 23 anos de experiência em formação de lideranças e mobilização comunitária para o desenvolvimento local. É uma organização especialista no desenvolvimento de metodologias de impacto social com soluções que dialogam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial os ODS 1, 4, 5, 10, 11, 12, 16 e contribuem para tornar as cidades socialmente justas, inclusivas, pluri diversas; economicamente solidárias e dinâmicas, assim como ambientalmente sustentáveis.
As ações do Instituto Elos promovem pertencimento, potencial, independência, fortalecimento dos vínculos de afetividade, das relações e reconhecimento dos direitos, através de reunião com grupo de famílias e oficinas. A atuação é focada em: qualificar as lideranças comunitárias; formar adolescentes e jovens em agentes de transformação; potencializar empreendedoras sociais; qualificar diálogos entre atores intersetoriais; desenvolver comunidades e territórios.
Sendo uma organização da Assistência
Social de assessoramento técnico, com utilidade pública municipal, estadual e federal - possui certificação CEBAS e de Direitos Humanos, é atuante no
CMAS, CMDCA e CMDU dos municípios de Santos e Cubatão. Com 23 anos de atuação, teve sua metodologia disseminada em mais de 51 países, formou mais de 3 mil lideranças e impactou mais de 500 mil pessoas diretamente em 1.000 comunidades no mundo. É especialista na realidade social brasileira por meio da atuação em mais de 300 comunidades de 21 estados.
As formações unem teoria e prática por meio de cursos, jogos sociais e vivências.
A organização atua para conectar e articular governos, empresas e lideranças comunitárias em torno de objetivos comuns de desenvolvimento social.
Uma parte da estratégia do Elos está focada em colocar seus 25 anos de expertise a serviço de institutos como o Instituto Lojas Renner, e desta forma contribuir para que o investimento no território possa ser feito de forma assertiva, que as comunidades possam ser escutadas e apoiadas financeira e tecnicamente para gerar os resultados esperados e experienciar sensível mudança na qualidade de vida e redução das vulnerabilidades. Pela construção de uma sociedade mais justa e sustentável, somos elos. Paulo Farine, Liderança da Célula de Soluções Instituto Elos


O Estatuto da Cidade, lei máxima da política urbana brasileira, tem como uma de suas diretrizes a garantia da gestão democrática e da participação da população na formulação, acompanhamento e execução de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
No bairro Bom Jesus, em Porto Alegre/RS, a demanda por um plano popular surgiu a partir de processos de mobilização e empoderamento comunitários fomentados pela parceria do Instituto Lojas Renner com o Instituto Elos. Nosso trabalho, de assessoria técnica em urbanismo, buscou criar um ambiente qualificado para a expressão dos desejos da comunidade através de um plano para o bairro Bom Jesus. Nesse sentido, procuramos realizar um esforço de síntese dos olhares técnicos e comunitários, reforçando a importância de pensar os territórios a partir da perspectiva local e de utilizar a técnica de forma vinculada ao conhecimento de quem vivencia diariamente o lugar em estudo.
O Plano de Território Bonja Viva teve como objetivos identificar, espacializar e definir a priorização das demandas locais e a sua articulação com a escala de cidade, bem como fortalecer a mobilização comunitária, de modo a efetivar o direito à cidade. Partindo da
premissa da construção coletiva, sua metodologia foi composta por: Etapa de Diagnóstico (Leitura Técnica e Comunitária); Etapa de Futuro e Etapa de Construção do Plano, na qual o processo foi consolidado em um documento final. Esta experiência contou também com um olhar atento para questões de raça, gênero e juventude.
Como equipe técnica, ao longo do processo pudemos acompanhar as dinâmicas sociais desse bairro diverso, onde convivem e dialogam múltiplas iniciativas comunitárias. Nesse sentido, mais que um plano produzido com a participação da população local, o Plano de Território da Bonja é um plano popular desenvolvido pelos moradores, no qual a comunidade protagonizou todas as etapas, principalmente a tomada de decisão. Além de um documento de formato técnico, entendemos que o Plano de Território Bonja Viva é, também, uma ferramenta de fortalecimento da articulação comunitária e de luta pela concretização dos direitos sociais previstos no Estatuto da Cidade e na Constituição Federal de 1988.
Arq. Dra. Clarice Misoczky de Oliveira
Arq. Esp. Ana Aguirre
Arq. Elisa Escosteguy Utzig
Acad. Arq. Sophie Giasson
Equipe Técnica Plano de Território
CRONOGRAMA
Mobilização e Convites
Mapeamento territorial, identificação das potencialidades, dos temas a serem trabalhados e da situação da mobilização no território.
Diagnóstico e Pesquisa
→ Oficinas de diagnóstico com o grupo.
→ Pesquisa individual com 337 moradores
→ Pesquisa socioterritorial
Publicação do Plano de Território.
Oficinas
temáticas
Elaboração das propostas de cada eixo temático do plano de território.
Agentes do Plano de Território
Mentorias e Acompanhamento dos Grupos Temático.
NÚMEROS DA AÇÃO
164
21
TOTAL HORAS DE CAPACITAÇÃO
ORGANIZAÇÕES CONTACTADAS
758
NÚMERO DE PESSOAS BENEFICIADAS
27
NÚMERO DE POSTOS DE TRABALHO REMUNERADO CRIADOS
28.738
NÚMERO DE BENEFICIADOS INDIRETAMENTE
DIAGNÓSTICO E PESQUISAS
→ Mapeamento territorial
→ Identificação das potencialidades
→ Temas a serem trabalhados
→ Situação da mobilização
Conversas de articulação com lideranças locais de várias partes da Bonja (participantes de 2018/9 e novas pessoas)
Respostas na pesquisa socioterritorial + levantamento de dados secundários
Oficinas de diagnóstico linha do tempo comunitária mapeamento afetivo oficina olhar e afeto jogos cooperativos encontro de futuro
Novas organizações
Novas pessoas participantes

OFICINAS TEMÁTICAS
→ Elaboração e publicação das propostas do plano popular

Oficinas temáticas
→ Equipamentos
→ Mobilidade
→ Meio ambiente e Habitação
→ Segurança
→ Raça
→ Gênero
→ Juventudes
→Complementação
Total de participações, nas oficinas temáticas realizadas
82 participações femininas na elaboração das proposta 131



organizações locais distintas planejando um futuro comum para a Bom Jesus
!
participantes visitando as distintas organizações do território

AGENTES PLANO DE TERRITÓRIO
APRESENTAÇÃO
Para dar início à implementação das metas desenhadas coletivamente foram selecionadas 25 pessoas para formar o grupo de Agentes do Plano de Território. Cada agente recebeu uma bolsa de R$1.500 para auxiliar o seu trabalho durante os primeiros meses.
A definição deste grupo seguiu alguns critérios de seleção e priorização que foram definidos a partir de escuta das pessoas envolvidas no processo, sendo elos: a disponibilidade dos moradores, a composição de um grupo misto com pessoas mais experientes e lideranças em formação, e também a faixa etária dos moradores, sendo que o objetivo era ter uma composição de 50% com jovens (até 29 anos).
Após a realização das 53 entrevistas com as pessoas inscritas, foram selecionadas as pessoas que compõem o grupo de 25 pessoas, sendo 7 adolescentes, 5 jovens e 13 adultos.


























DIVERSIDADE NO GRUPO
Do total de 25 pessoas que compoêm o grupo:
são mulheres
se autodeclaram pessoas pardas ou negras
já tinham relação com alguma instituição ou coletivo do território
se identificam e se movimentam através de uma causa
19 17 11 12 17 21 3 16
são pessoas com deficiência
já tinham participado dos encontros do Orçamento Participativo ou outros espaços publicos de participação
se engajam em ações que ultrapassam os limites da Bonja
já estavam envolvidas em ações ou discussões atuais sobre a Bonja
NÚMEROS DA FORMAÇÃO
Duração 3 meses
Articulação 53 pessoas inscritas
25 pessoas formadas
6
encontros quinzenais de capacitação e formação comum unidades relações públicas espaços de participação popular construção de comunidade, inspiração
17
encontros quinzenais temáticos acompanhamento e apoio das atividades de cada grupo pessoas externas contactadas
100+

“Acredito muito no trabalho coletivo e acredito também que neste próximo ano nós vamos ter grande mudanças, graças a união desse grupo.
Tudo que a gente levantou aqui a gente vai à luta para conseguir, entende? Eu desejo que esse grupo continue, que nós continuemos fechando cada vez mais os nossos objetivos, interagindo entre a gente, se amando, que isso é uma coisa muito importante, sem discriminação. E que a gente possa seguir no próximo ano com muita saúde e com muita garra aqui.”
Alba Bica, ex-diretora da Escola José Mariano Beck
A DIVISÃO POR GT
O acompanhamento das agentes se deu através da divisão das pessoas selecionadas em cinco eixos temáticos trabalhados no Plano de Território Bonja Viva, que são: Equipamentos, Habitação e Meio Ambiente, Mobilidade e Transporte, Raça e Gênero, Segurança.
Cada grupo de trabalho avançou de forma independente, de acordo com a maturidade e disponibilidade das pessoas envolvidas. Tão importante quanto se colocar em ação para atingir as metas, um dos objetivos deste trabalho foi apoiar no fortalecimento de vínculos entre as pessoas envolvidas.
Mobilizadas enquanto grupo e alinhadas com uma visão de futuro em comum para o território, é possível envolver novas parcerias a longo prazo e assim materializar as propostas desenhadas de forma coletiva.
Nas páginas seguintes é possível acompanhar um resumo da ação de cada um dos grupos temáticos.
Para orientar a ação de cada um dos grupos de trabalho nos três primeiros meses foi utilizado o Innovation Decision Mapping, ou IDM. É uma metodologia para tomada de decisão em grupo ou individualmente com o propósito de gerar estratégias, solucionar problemas e inovar, de maneira prática, objetiva e visual. Funciona como um mapa que orienta a tomada de decisão para ações. Se inicia o processo por um grande objetivo relacionado a uma visão de futuro de onde o grupo pretende chegar e se termina com pequenas ações que darão impulso para que se chegue no objetivo maior. Nas páginas a seguir apresenta-se o IDM de cada um dos eixos temáticos e um resumo do histórico de ação.




Diferente do objetivo final definido no IDM, as mulheres que integraram o grupo de trabalho Equipamentos entenderam que um dos caminhos mais importantes para a viabilização do Plano de Território seria a articulação e apresentação das propostas definidas coletivamente no Fórum Regional do Orçamento Participativo.
Para os próximos passos, o desejo é continuar participando dos fóruns de planejamento, mantendo conselheiras alinhadas com as propostas do Plano de Território Bonja Viva. A estratégia pra isso é a escolha de porta-vozes e lideranças ativas, com boa capacidade de comunicação e neutralidade.

Em iniciativa de agentes do GT de Equipamentos e do GT de Meio Ambiente e Habitação, as agentes Bruna de Lima e Nathally Ponce organizaram uma apresentação do Plano de Território para o grupo de delegadas do Fórum Regional do Orçamento Participativo da Região Leste de Porto Alegre. O objetivo foi sugerir que as delegadas levassem em consideração nos seus debates e tomadas de decisões do OP as propostas contidas no plano. A receptividade foi grande, ficando combinado que o grupo voltaria em 2024 para uma nova apresentação com orientações de como o plano poderia ser utilizado pelas delegadas.
Apresentação do Plano de Território no FROP do dia 11/12.


O GT Habitação e Meio Ambiente utilizou a rede de contatos pessoais para organizar a estrutura de projeto denominada “Eco Moradia Bonja”.
Através desta estrutura, o grupo buscou apoiadores para assessoria técnica em arquitetura e urbanismo, divulgação e arrecadação de recursos para o próximo passo que é a execução das ações em si. A primeira ação a ser materializada, prevista para a metade do mês de março de 202, é um mutirão de coleta de lixo reciclável e não reciclável.
Durante estes primeiros meses, o grupo se dedicou à estabelecer contato com pessoas, coletivos e organizações que poderiam se interessar em ajudar. Antes da primeira atividade em si, a ideia é prosseguir com estas reuniões, apresentando ações e objetivos.


No período das mentorias, estava em discussão a mudança da localização do final da linha no bairro Bom Jesus, que na época coincidia com um local de estacionamento de caminhões de carga e descarga de comércios na Rua T.
Logo, apesar de não ter sido definida como meta até o final do ano, as integrantes do GT Mobilidade participaram das manifestações locais que evitaram a diminuição da linha já existente.

Além desta ação, o grupo se reuniu na casa de uma das integrantes para organizar um abaixo assinado com o objetivo da ampliação da linha (na avaliação do grupo uma das metas prioritárias neste tema) e também entraram diretamente em contato com o Secretário de Transporte e Mobilidade para compartilhar com ele o sonho de transportes que atendem o local em maior quantidade e melhor qualidade.
Integrantes do GT Mobilidade e Trasnporte reunidas para jantar coletivo e planejamento das ações.


O GT Segurança foi composto totalmente por adolescentes integrantes do Grupo Protagonismo Juvenil da Escola Mariano Beck.
Interessadas neste tema e em como ele já tinha sido debatido/explorado na Bonja, este grupo se concentrou mais na pesquisa e investigação do que na proposição de ações. A ação definida pelo grupo seria a realização de um encontro comunitário, convidando antigas e novas lideranças comunitárias.
Apesar de terem preparado as perguntas, a lista de convidadas e um modelo de convites, o encontro não aconteceu por incompatibilidade de agenda dos integrantes.
Os aprendizados aconteceram mais a nível pessoal, nas palavras deles: “aprendi a me comunicar melhor”, “aprendi trabalhar junto e a respeitar a decisão dos outros”, “aprendi a escutar”, “aprendi a ser mais paciente”, “aprendi a perder a timidez”.


Da mesma forma que o GT segurança, o grupo de trabalho de raça e gënero não avançou em ações concretas, as energias se concentraram na investigação e entendimento das propostas desenhadas para este tema.
Apesar do interesse no tema, a maior parte das integrantes deste grupo, com exceção de uma delas, não tinha participado anteriormente de conversas ou debates envolvendo as duas temáticas. Assim, além da dedicação ao fortalecimento dos vínculos entre as integrantes, o grupo teve como foco principal as conversas dedicados ao letramento e aprofundamento dos dois temas (raça e gênero). O tempo dedicado à estas conversas não permitiu o avanço na materialização de outras ações.
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE PARTICIPANTES
Esta pesquisa de avaliação foi aplicada de forma presencial no encontro comunitário do dia 16/12/23 e de forma online através do Formulários Google. Foram coletadas 23 respostas de pessoas que participaram da construçao das propostas do Plano de Território Bonja Viva.

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO AGENTES
Esta pesquisa de avaliação foi aplicada de forma presencial no encontro comunitário do dia 16/12/23 e de forma online através do Formulários Google. Foram coletadas 19 respostas de pessoas que participaram da formação das Agentes do Plano de Território.

O QUE BRILHOU
Aspectos que foram destacados como os mais especiais ao longo do processo.
confiança os debates a evolução do grupo as trocas de conhecimento
coletivo
respeito entre os participantes
comprometimento da comunidade com o processo
leveza na condução das atividades reconhecer a bonja em tudo união do grupo conhecimento
O QUE NUBLOU
aspectos que dificultaram ou causaram afastamento ao longo do processo
falta do setor publico
interesses individuais algumas falas que fogem do foco
maior disponibilidade de tempo
dificuldade para locomoção
maior suporte tecnico para tirar os
planos do papel
mais envolvimento da comunidade
comunidade é convidada mas nao
comparece
desinteresse de alguns do grupo
O QUE SÓ FOI POSSÍVEL
PORQUE FIZEMOS JUNTOS?
o plano troca de experiências uniao plano de territorio nos conhecer melhor possibilidade de realização estudo pesquisa resultados bonja viva conhecimento determinação
E SE?
aspectos que poderiam ser acrescentados ou incrementados
o grupo exercer melhor autonimia e partilha
mais encontro, mais espaços para debate
mais trabalho de campo, ir nos
diversos pontos da bonja
apresentaçao do plano nas escolas, ongs, associaçoes, time de futebol,
comercio
cursos e palestras
mais qualificação
mais envolvimento e comprometimento das escolas e ongs

“Saio daqui feliz por esse processo de retomada das lutas comunitárias que de alguma maneira tavam um pouco apagadas. O bonja viva vem bem nessa energia assim de retomar isso, né? E eu acho que o futuro é logo ali, a gente tá agora com um plano que é um instrumento, né? De pesquisa e ação, que nos traz justificativas, nos traz como a gente vai compartilhar isso com as pessoas também e a gente tá indo aí para 2024 iniciando com o nosso lançamento do plano, eu acho que tem bons frutos aí a serem escolhidos.
Marina Schmitt, moradora da Bonja e responsável pela Agência Compromisso
A PUBLICAÇÃO DO PLANO
Evento mais aguardado de todo o processo, o lançamento do Plano de Território Bonja Viva, além de ser um marco na campo das articulações com atores da cidade de Porto Alegre, foi uma grande celebração de todos os moradores e organizações que dedicaram 17 meses para a construção de todas as estratégias e documentos que deram vida ao plano.
O grupo organizou um evento lindo e recebeu mais de 70 pessoas que representaram o poder público, a iniciativa privada e terceiro setor da cidade. Estiveram presentes representantes de diferentes secretarias do município, vereadores, deputados, universidades, coletivos e organizações que se dedicam ao cuidado e melhoria da vida dos cidadãos de Porto Alegre.
O evento começou com um espaço para a interação dos agentes do plano de território com os convidados, onde o plano foi apresentado com detalhes em suas temáticas e oportunidades de articulação foram trabalhadas e sinalizadas para 2024. Após esta abertura e a apresentação cultural do grupo percurssivo NGOMA, duas agentes, jovens mulheres, conduziram a apresentação institucional do plano para todas as pessoas presentes, que também contou com a participação de representantes do Instituto Lojas Renner e do Instituto Elos.
70+ 10+ total das participações representantes do poder publico







Edição de Conteúdo
Ricardo Oliveros
Projeto gráfico
Elina Tasca
Antonio Silveira
Diagramação e capa
Elina Tasca
Fotos
Lufe Torres
Hans Georg Marlon Laurencio
Aplicação da pesquisa com moradores
Danielle Boeira
EQUIPE ELOS
Facilitação
Caio Fiuza
Felipe Denz
Rafaela Camerini
Gestão Soluções
Paulo Farine
EQUIPE URBANISTAS
Coordenação
Clarice Oliveira
Equipe Técnica
Ana Aguirre
Elisa Utzig
Sophie Giasson
Colaboração
Luiza Weber
Sherlen Borges
Equipe Instituto Lojas Renner
Paula Martins
Raisa Martins
Organizações da Bonja que contribuíram neste plano:
AFASO, Agência Compromisso, Arte
Mãe, ALAN, AMBOJES, ASMOBRAS, CEA, CECBJ / CRJ, Conselho Tutelar, Coopearte, DnÁfrica, Escola Mariano
Beck, Força das Comunidades, Grupo 3ª Idade N. S. de Fátima, MIM, Protagonismo Juvenil - EMEF Mariano
Beck, Quilombonja, SESOMATR, Subprefeitura Leste, US Vila Jardim, US
Mato Sampaio.
