Nossas boas-vindas a esta publicação sobre o Bonja
Viva - Plano de Território. O relatório do diagnóstico é a versão completa dos resultados da pesquisa urbanística desenvolvida pela equipe de consultoras coordenada pela Arq. Dra. Clarice Misoczky de Oliveira. Nas páginas a seguir é possível acessar as informações do documento encaminhado pela equipe técnica de forma integral, com detalhamento das oficinas realizadas e todos os mapas produzidos pela equipe. Nossos agradecimentos à todas as pessoas que participaram e/ou possibilitaram a realização dos encontros comunitários ao longo da execução desta iniciativa:
Adriana Santos
Alba Bica
Alex Pantera
Alexsander Barbosa
Amanda Ely
Amauri Fraga
Ana Clara da Silva
Ana Maria Borges
Ana Paula Dutra
Ana Paula Medeiros
Ana Paula Souza
André Pereira
Andréia Avila
Andressa Soares
Andrielli de Souza
Bruna Lopes
Bruno Xavier
Clair Lima
Carlos Vieira
Cassandra Dias
Cassiel Kauan
Cenira Vargas
Ceniriani Vargas
Cindielly Vargas
Cris Medeiros
Danielle Boeira
Daphini Nogueira
Elemara Isabel
Eliane Dutra
Elizabeth Masera
Fabiola Paim
Fábio Moraes
Franciane Brasil
Gabriela Alves
Gabrielly Fiuza
Guacira Martins
Igor Nicolini
Israel Kauan
Julio Cesar da Silva
Laila Cunha
Lara Nacor
Lauryane Souza
Letícia Boanova
Lizandra Paim
Luana Olave
Luciana Santos
Luciana Soares
Luciano Amaral
Luiz Henrique de Lima
Luís Miguel de Souza
Jandira Rabelini
Jéssica Pauli
Julio Saldanha
Lorecinda Abrão
Maicon Nunes
Mara Masera
Margareth Borges
Maria Encarnacion Ortega
Maria Inês Nunes Barcelos
Maria Inês Flores
Marina Schmitt
Marlene Arruda
Nalam Fernandes
Nathally Ponce
Nilene Nalin
Nilo Pires
Norma Tobias
Paloma Silva
Pâmela Ramires
Patrícia Cesar
Patrícia da Silva
Patrícia Cruz
Paulo Gadea
Rayssa de Almeida
Regina Felipe
Regina Lima
Renata Fialho
Renata Quinteiro
Rousse Lucena
Rosane Silva
Sabrina Arruda
Sandra Vargas
Sìlvia Souza
Taiane Beduschi
Tamires Schumacher
Tatiana Souza
Tauany Amaral
Thalia Freitas
Vera Teresinha
Vilma dos Santos
Vitória Silva
Weslley Amarante
O Plano de Território Bonja Viva foi construído por quem mora e trabalha na Bonja e com o apoio de organizações que contribuíram para este movimento.
AFASO
Agência Compromisso
Arte Mãe
ALAN AMBOJES
ASMOBRAS
CEA
CECBJ / CRJ
Conselho Tutelar
Coopearte DnÁfrica
Escola Mariano Beck
Força das Comunidades
Grupo 3ª Idade N. S. de Fátima
MIM
Protagonismo Juvenil - EMEF Mariano Beck
Quilombonja
SESOMATR
Subprefeitura Leste US Vila Jardim
US Mato Sampaio
Como pilar social da Lojas Renner S.A., uma das frentes de atuação do Instituto Lojas Renner é o fortalecimento das comunidades em que estamos inseridos. Desde a chegada da Companhia na atual sede administrativa, na zona leste de Porto Alegre, buscamos contribuir para o desenvolvimento territorial da Bom Jesus a partir do fortalecimento dos diversos atores locais, lideranças sociais e organizações da sociedade civil.
Reconhecemos e valorizamos o papel da comunidade, da sua população e dos seus ativos na promoção de ações voltadas para a transformação social, a defesa de direitos e para o bem-estar coletivo. Nosso investimento e atuação ao longo desses anos é “com” a Bonja e não “para” ela, sempre em parceria, mediante suas necessidades e potencialidades.
O Plano de Território consolida neste documento uma visão de futuro compartilhada entre quem vive e trabalha na Bonja, construída de forma conjunta e com objetivo de promover a participação social no planejamento do seu próprio território. Sabemos que a comunidade possui saberes locais, uma história de lutas e conquistas, sempre buscando soluções para os seus problemas. Para alavancar tudo isso, aportamos recursos financeiros e estratégicos ao processo, somados à metodologia e parceria do Instituto Elos.
Desejamos que o Plano de Território Bonja Viva seja uma ferramenta de mobilização de diferentes setores rumo à garantia de direitos fundamentais, que possa instrumentalizar e nortear os atores sociais e suas lutas e que, sobretudo, evidencie a força do fazer coletivo da Bonja - que é uma comunidade marcada pela sua resistência e potência da qual temos o orgulho de caminhar lado a lado. Saiba mais: www.institutolojasrenner.org.br e @institutolojasrenner
O Instituto Elos é uma organização de educação social brasileira com 23 anos de experiência em formação de lideranças e mobilização comunitária para o desenvolvimento local. É uma organização especialista no desenvolvimento de metodologias de impacto social com soluções que dialogam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial os ODS 1, 4, 5, 10, 11, 12, 16 e contribuem para tornar as cidades socialmente justas, inclusivas, pluri diversas; economicamente solidárias e dinâmicas, assim como ambientalmente sustentáveis.
As ações do Instituto Elos promovem pertencimento, potencial, independência, fortalecimento dos vínculos de afetividade, das relações e reconhecimento dos direitos,através de reunião com grupo de famílias e oficinas. A atuação é focada em: qualificar as lideranças comunitárias; formar adolescentes e jovens em agentes de transformação; potencializar empreendedoras sociais; qualificar diálogos entre atores intersetoriais; desenvolver comunidades e territórios.
Sendo uma organização da Assistência
Social de assessoramento técnico, com utilidade pública municipal, estadual e federal - possui certificação CEBAS e de Direitos Humanos, é atuante no CMAS, CMDCA e CMDU dos municípios de Santos e Cubatão. Com 23 anos de atuação, teve
sua metodologia disseminada em mais de 51 países, formou mais de 3 mil lideranças e impactou mais de 500 mil pessoas diretamente em 1.000 comunidades no mundo. É especialista na realidade social brasileira por meio da atuação em mais de 300 comunidades de 21 estados. As formações unem teoria e prática por meio de cursos, jogos sociais e vivências.
A organização atua para conectar e articular governos, empresas e lideranças comunitárias em torno de objetivos comuns de desenvolvimento social.
Uma parte da estratégia do Elos está focada em colocar seus 25 anos de expertise a serviço de institutos como o Instituto Lojas Renner, e desta forma contribuir para que o investimento no território possa ser feito de forma assertiva, que as comunidades possam ser escutadas e apoiadas financeira e tecnicamente para gerar os resultados esperados e experienciar sensível mudança na qualidade de vida e redução das vulnerabilidades. Pela construção de uma sociedade mais justa e sustentável, somos elos.
Paulo Farine, Liderança da Célula de Soluções Instituto Elos
O Estatuto da Cidade, lei máxima da política urbana brasileira, tem como uma de suas diretrizes a garantia da gestão democrática e da participação da população na formulação, acompanhamento e execução de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
No bairro Bom Jesus, em Porto Alegre/RS, a demanda por um plano popular surgiu a partir de processos de mobilização e empoderamento comunitários fomentados pela parceria do Instituto Lojas Renner com o Instituto Elos. Nosso trabalho, de assessoria técnica em urbanismo, buscou criar um ambiente qualificado para a expressão dos desejos da comunidade através de um plano para o bairro Bom Jesus. Nesse sentido, procuramos realizar um esforço de síntese dos olhares técnicos e comunitários, reforçando a importância de pensar os territórios a partir da perspectiva local e de utilizar a técnica de forma vinculada ao conhecimento de quem vivencia diariamente o lugar em estudo.
O Plano de Território Bonja Viva teve como objetivos identificar, espacializar e definir a priorização das demandas locais e a sua articulação com a escala de cidade, bem como fortalecer a mobilização comunitária, de modo a efetivar o direito à cidade. Partindo da premissa da construção coletiva, sua metodologia foi composta por: Etapa de Diagnóstico (Leitura Técnica e Comunitária); Etapa de Futuro e Etapa de
Construção do Plano, na qual o processo foi consolidado em um documento final. Esta experiência contou também com um olhar atento para questões de raça, gênero e juventude.
Como equipe técnica, ao longo do processo pudemos acompanhar as dinâmicas sociais desse bairro diverso, onde convivem e dialogam múltiplas iniciativas comunitárias. Nesse sentido, mais que um plano produzido com a participação da população local, o Plano de Território da Bonja é um plano popular desenvolvido pelos moradores, no qual a comunidade protagonizou todas as etapas, principalmente a tomada de decisão. Além de um documento de formato técnico, entendemos que o Plano de Território
Bonja Viva é, também, uma ferramenta de fortalecimento da articulação comunitária e de luta pela concretização dos direitos sociais previstos no Estatuto da Cidade e na Constituição Federal de 1988.
● Re erênciasbiblio ráficas.….………………………………………………………………………………………………….……………….
APRESENTAÇÃO
Este Relatório az parte do Plano de Território da Bonja, omentado pelo Instituto Elos com o objetivo de contribuir para a construção de uma visão de uturo que mobilize di erentes setores em torno do desenvolvimentoterritorialda BomJesus (INSTITUTOELOS,2022),comunidadelocalizadanaZonaLestedePorto Ale re-RS.
Desde o final de 2018, a parceria do Instituto Lojas Renner com o Instituto Elos tem contribuído para a mobilização e o empoderamento dos moradores da Bom Jesus rente aos desafios do desenvolvimento comunitário (INSTITUTO ELOS, 2022). É a partir deste processo que se ori ina a demanda comunitária pela elaboração de um Plano de Território, liderado pelo coletivo Bonja Viva, ormado em 2019 como ruto do ortalecimentoda overnançacomunitária.
A possibilidade de desenvolver um trabalho conjunto para a elaboração do Plano de Território por esta equipe técnica sur e a partir do convite do Instituto Elos à Clarice Misoczky de Oliveira por sua experiência de coordenação rente ao projeto de assistência técnica em planejamento urbano Planos Populares de Ação Re ionalemPortoAle re,elaboradopeloInstitutodeArquitetosdoBrasil–DepartamentoRioGrandedoSul(IABRS) em parceria com o Cidade em Projeto - Laboratório de Ensino Pesquisa e Extensão (CPLAB – UFRGS) e com patrocínio do Conselho de Arquitetos e Urbanistas do Rio Grande do Sul (CAU-RS). Na ocasião, oficinas oram realizadasnaBomJesus,portanto,osmoradoresjáeram amiliarizadostantocomaequipetécnicaquantocom ametodolo iaaserempre ada.
De tal orma, o Plano de Território da Bonja explora as ormas mais elevadas de participação social, na qual o cidadão tem espaço de ala privile iada em todas as etapas do processo, bem como na tomada de decisão. A equipe técnica atua na construção de um ambiente qualificado para a expressão dos desejos da comunidade, posteriormente sistematizados e relatados em um documento em ormato técnico que sirva de erramenta de lutapelosdireitosdoscidadãosexpostosnoEstatutodaCidade.
O PLANO DE TERRITÓRIO
Umplanoemescaladebairro,comoéocasodoPlanodeTerritóriodaBonja,éuminstrumentodeplanejamento urbano que possibilita a participação da comunidade no planejamento do seu território, contribuindo para a identificação e a articulação entre as demandas comunitárias na escala local e a escala da cidade, além de constituir uma orma de mobilização e de ortalecimento da participação comunitária e das relações de vizinhança.
O trabalho da equipe técnica envolvida na elaboração do Plano de Território da Bom Jesus oi estruturado em trêsetapas:
I. Etapa de Dia nóstico, que envolve o planejamento do processo, a identificação a elaboração de metodolo ia, o levantamento de dados, a identificação de eixos temáticos e a realização de uma oficina complementardedia nóstico.Estaetapateveseurelatórioentre uena1ªquinzenademaio.
II. Etapa de Futuro, que envolve a realização de oficinas territoriais para pensar em propostas para a comunidade a partir dos eixos temáticos identificados na Etapa de Dia nóstico (Equipamentos Comunitários, Mobilidade, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento, Se urança, Raça, Gênero e Juventude). Nesta etapa oi realizada também a tomada e decisão acerca dos projetos e ações definidos comoprioritáriosparaacomunidade.
III. Etapa de Construção do Plano, que envolve a redação, a ormatação, a edição e a revisão do Plano de Território, incluindo mapeamento, visão de uturo, diretrizes e propostas de ação; publicação e materiais dedivul açãoparamoradores.
LINHA DO TEMPO
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | METODOLOGIA
A Etapa de Dia nóstico estruturou-se a partir do desenvolvimento de uma Leitura Técnica e de uma Leitura ComunitáriadoterritóriodaBomJesus.
A leitura técnica é composta por in ormações pesquisadas pela equipe e envolveu o levantamento de dados secundáriosdediversas ontesearealizaçãodelevantamentosatravésdoGoo leStreetView.
A leitura comunitária é composta pelas in ormações ornecidas pelos moradores da Bom Jesus em dinâmicas participativaseenvolveuatividadesdesenvolvidaspeloInstitutoElosdurante2022earealizaçãodeumaOficina ComplementardeDia nósticoem11/03/2023.
Após as coletas de in ormações, os dados reunidos em ambas as leituras oram sistematizados, analisados e sintetizados, ormandoosresultadosdaetapa,apresentadosapartirdos eixostemáticos:
Adefiniçãodoseixostemáticos,bemcomoaaborda emdasoficinasdaLeituraComunitária, oramelaboradas a partir da avaliação dos resultados do material produzido pelo Instituto Elos a partir de pesquisa histórica, oficinaspréviasequestionárioaplicadocomosmoradoresdaBomJesus.
Nesta revisão do Relatório de Dia nóstico, oram ainda incorporadas in ormações coletadas nas oficinas temáticasderaça, êneroejuventude,que ormaramumquintoeixotemático.
Os resultados das leituras técnicas e comunitárias oram sistematizadas através da metodolo ia de mapas síntesesqueserádescritamaisadiante.
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | LEITURA TÉCNICA
Para a elaboração de uma base de dados socioterritoriais do bairro Bom Jesus, realizou-se levantamentos de dados secundários territorializados em ontes como IBGE (2010), ObservaPOA (2023) e Open Street Maps (2023) acerca de in ormações sobre densidade, renda, ênero, raça, equipamentos comunitários, transporte coletivo, declividade do terreno, áreas de risco, cursos d’á ua, áreas de preservação permanente, in raestrutura de saneamento,zoneamento,tamanhodoslotes,etc.
Também realizou-se um levantamento através da erramenta Goo le Street View, a partir do qual coletou-se in ormações sobre: pavimentação das vias, acessibilidade das vias, passeios públicos, drena em urbana, usos dasedificações,alturasdasedificaçõesematerialidadedasedificaçõesdobairroBomJesus.
As pesquisas de dados secundários erais e do histórico local, produzidas e disponibilizadas pelo Instituto Elos, oramconsideradascomobasesdere erênciaparaaconstruçãodaleituratécnica.
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | LEITURA COMUNITÁRIA
Na construção da leitura comunitária, oram consideradas (i) os materiais produzidos pelo Instituto Elos a partir de uma série de atividadesparticipativasrealizadasaolon ode2022.Sãoeles:
I. Uma linha do tempo comunitária do bairro, dos anos 1950 até os dias atuais, produzida em três oficinas de linha do tempo realizadasemabrilde2019eoutubroenovembrode2022.
II. Um mapeamento a etivo, desenvolvido em duas oficinas, em outubro e novembro de 2022, nas quais os moradores localizaram no mapa locais relacionados às suas vivências e memórias e os limites da Bom Jesus con orme suas percepções, comoobjetivodeentenderobairroesuasrelaçõescomele;
III. E uma pesquisa de dados primários realizada através de um questionário virtual, com resultados que tratam, entre diversas questões,doacessoaequipamentos,dese urançaalimentar,de empre o e renda, de abastecimento de á ua, de tratamento de es oto, de drena em urbana, de se urança, de coleta de resíduosedemobilidadeurbana.
A linha do tempo comunitária e a pesquisa de dados primários oram consideradas enquanto bases de re erência para a construção do Dia nóstico, balizando as temáticas abordadas na Oficina Complementar de Dia nóstico, enquanto o mapa a etivo oi diretamente incorporado aos mapas da leitura comunitária.
Fig. ## - Atividade participativa. Fonte: INSTITUTO ELOS (2022).
Fig. ## - Atividade participativa. Fonte: INSTITUTO ELOS (2022).
Fig. ## - Atividade participativa. Fonte: INSTITUTO ELOS (2022).
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | LEITURA COMUNITÁRIA
Partindo dos resultados das atividades participativas realizadas pelo Instituto Elos durante 2022, em março de 2023 a equipe técnica estruturou uma oficina com o objetivo de complementar a leitura comunitária que compõe a Etapa de Dia nóstico do PlanodeTerritório.
A Oficina Complementar de Dia nóstico oi realizada em 11 de março de 2023, às 09hrs, na escola José Mariano Beck, no bairro BomJesus,eteveduraçãode4horas,comfinalizaçãoàs13hrs.
O objetivo da oficina oi complementar o dia nóstico do bairro espacializando elementos de diversos assuntos que oram levantados em oficinas anteriores e apontados como questões mais ur entes pela comunidade. Essas temáticas oram tratadas em6rodadasabordando:
Fig. # - Abertura da oficina complementar de diagnóstico. Fonte: DENZ, Felipe (2023).
Fig. # - Organização do material da oficina complementar de diagnóstico. Fonte: OLIVEIRA, Clarice M. de (2023).
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | LEITURA COMUNITÁRIA
Na Oficina Complementar de Dia nóstico, o Instituto Elos realizou uma dinâmica de apresentação dos participantes, e, na sequência, a equipe técnica explicou sobre o trabalho que está sendorealizado.
Ametodolo iaenvolveuopreenchimentodefichasdeper untas, separadas por tema, e acompanhadas pela demarcação das respostas no mapa do bairro, impresso em tamanho A2. Os rupos eram ormados com o máximo de 4 moradores em cada, totalizando5 rupos,sendoumdos rupos ormadoapenaspor adolescentes.
O primeiro passo da atividade consistiu em preencher fichas individuais com o tema habitação, nas quais os participantes pontuaram questões sobre a sua casa e o seu bairro. Em se uida, na atividade coletiva, cada rupo, acompanhado por um inte rante da equipe técnica no papel de apoio, escolhia uma ordem de preenchimento das fichas, buscando respeitar o limite de 15 min por ficha, com o intuito de trabalhar todas as temáticasemumamesmaoficina.
Aoficinamultitemáticasemostrouadequadaporserumaoficina de echamentodaetapadedia nóstico.
Fig. # - Oficina complementar de Diagnóstico. Fonte: OLIVEIRA, Clarice M. de (2023).
Fig. # e # - Atividade em grupo na oficina complementar de diagnóstico. Fonte: OLIVEIRA, Clarice M. de (2023).
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | LEITURA COMUNITÁRIA
Após a atividade em rupos, os participantes voltaram a se reunir em roda para compartilhar os resultados das conversas e apontamentos que produziram no decorrer da oficina. Al uns pontos levantados oram recorrentes entre os rupos, como aqueles sobre educação e saúde, enquanto outros tiveram diver ências, tendo em vista as di erentes localizações das moradias dos participantes e suas vivências do bairro. O rupo que reuniu os jovens, em especial, teve apontamentos expressivamentedi erentes,relacionadosàssuasexperiênciasno bairro.
Na dinâmica de finalização do encontro, se conversou sobre impressões dos participantes sobre a oficina, assim como su estões para as próximas atividades, tais como estimular a participação dos jovens e alcançar moradores de variados setoresdobairroeprofissões.
Fig. # - Apresentação dos grupos na oficina complementar de diagnóstico. Fonte: OLIVEIRA, Clarice M. de (2023).
Fig. # - Mapas preenchidos na oficina complementar de diagnóstico. Fonte: OLIVEIRA, Clarice M. de (2023).
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | LEITURA COMUNITÁRIA
- Oficina complementar de Diagnóstico.
- Oficina complementar de Diagnóstico.
Fichas preenchidas
- Oficina complementar de Diagnóstico.
Fig. #
Fonte: GIASSON, Sophie (2023).
Fig. #
Fonte: GIASSON, Sophie (2023).
Fig. #
Fonte: GIASSON, Sophie (2023).
ETAPA DE DIAGNÓSTICO | SÍNTESE
O mapa síntese é um mapa que permite ter uma visão eral do conjunto de in ormações vinculadas a uma determinada área. Após a sistematização e análise das in ormações coletadas na leitura técnica e na leitura comunitária, oram elaborados mapas sínteses divididos entre leituras (técnica e comunitária) e entre eixos temáticos(4eixostemáticos),ilustrando raficamentecaracterísticasein ormaçõesrelevantesparacadaanálise.
As sínteses oram inicialmente desenvolvidas em torno dos eixos temáticos de (1) equipamentos comunitários, (2) mobilidadeetransporte,(3)habitação+meioambiente+saneamentoe(4)se urança.Narevisãodesterelatório, oram também incorporadas in ormações relacionadas ao eixo temático (5) raça, ênero e juventude, cujos tópicostêmumcarátertransversalnoPlano.
EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS
MOBILIDADE E TRANSPORTE
HABITAÇÃO + MEIO AMBIENTE + SANEAMENTO
SEGURANÇA RAÇA + GÊNERO + JUVENTUDE
ETAPA DE FUTURO | METODOLOGIA
A EtapadeFuturo estruturou-seatravésdarealizaçãodeoficinasterritoriaisdeconstruçãodepropostasparao uturodaBomJesus.Nestasoficinas,osmoradoresparticipantes oramconvidadosaelaborarpropostasparao
Plano de Território do bairro, tendo como bases de re erência as in ormações sintetizadas durante a Etapa de Dia nósticodoPlano.
Como echamento da Etapa de Futuro, realizou-se também uma Oficina de Retorno, na qual as propostas resultantesdasoficinasanteriores oramor anizadasem rausdeprioridadepelosmoradoresparticipantesda oficina.
As oficinas dos eixos temáticos de 1) equipamentos comunitários; 2) mobilidade e transporte; 3) habitação + meio ambiente + saneamento; e 4) se urança oram construídas a partirdeummodelocomumaosquatroeixos.
Após a dinâmica inicial de apresentação dos participantes de cada oficina, a equipe técnica apresentou os resultados do dia nóstico do eixo temático em questão, sintetizando in ormações da leitura técnica e da leitura comunitária produzidas na etapa anterior do Plano, através de mapas síntese.
Na sequência, os participantes dividiram-se em rupos para elaborar propostas de uturo relacionadas ao eixo temático, ficando um inte rante da equipe técnica no papel de apoio emcada rupo.Também oramdisponibilizadosparaconsulta mapasdosresultadosdodia nósticodoeixotemático.
Os rupos receberam, cada um, fichas para o re istro das propostas e um mapa em tamanho A3 para marcação dos locais das propostas. Na sequência, todos os rupos marcaram suas propostas em um mesmo mapa tamanho A1, de orma a visualizar a distribuição preliminar das propostas noterritóriodaBomJesus.Porfim,osparticipantesvoltarama sereuniremrodaparacompartilharosresultadosdos rupos esuasimpressões eraisemrelaçãoàoficina.
Fig. # - Resultados das oficinas do eixo de segurança. Fonte: EQUIPE TÉCNICA (2023).
ETAPA DE FUTURO | OFICINAS TEMÁTICAS
Já as oficinas que abordaram os temas raça e ênero tiveram, cada uma, uma metodolo ia própria, uma vez que oram construídaspelasmestrandasSherlenCibelyRodri uesBor ese Luiza Weber dos Santos como parte de suas pesquisas vinculadas ao Pro rama de Pós Graduação em Planejamento UrbanoeRe ionaldaUniversidadeFederaldoRioGrandedoSul -UFRGS.
Tendoemvistaocarátertransversaldosdoistemas,naEtapade Dia nóstico, raça e ênero não oram abordados como eixos específicos, e sim estiveram presentes em discussões de vários eixos temáticos. Como exemplos, pode-se citar as análises sobre as demandas de acesso à equipamentos comunitários por parte de mulheres che es de amília de baixa renda; e as discussões sobreamaiorexposiçãodapopulaçãone raàviolênciapolicial.
Considerando este contexto, nas oficinas da Etapa de Futuro dedicadas a discutir raça e ênero, oram realizadas tanto atividades de levantamento de dados quanto de elaboração de propostas, combinando o desenvolvimento das pesquisas das mestrandaseasatividadespropositivasdoPlano.
A oficina temática de raça oi coordenada pela mestranda Sherlen Cibely Rodri ues Bor es, que vem desenvolvendo a pesquisa “Evidências de Racismo Institucional em um bairro ne ro: o caso do bairro Bom Jesus em Porto Ale re/RS” com orientaçãodaPro a.Dra.ClariceMisoczkydeOliveiraedaPro a. Dra.LucianaInêsGomesMiron.
Parte da sua pesquisa tem como objetivos buscar evidências de racismo institucional no planejamento urbano, compreender a percepção dos moradores sobre o bairro e identificar as características que estruturam um bairro ne ro. Para tal, no processo de pesquisa utilizou-se entrevistas, re istros oto ráficose oirealizadaumaatividadede rupode ococomo técnica de coleta de dados, que corresponde a esta oficina (BORGES, 2023). A realização da oficina oi dividida em cinco momentosprincipais:
Duranteomomento(1),precedidoporumaapresentaçãosobrea temática da oficina, os participantes responderam a per untas relacionadas a racismo debateram sobre suas respostas, reunidasemumpainelcoletivo.
Durante o momento (2), os participantes dividiram-se em rupos de 4-5 pessoas e marcaram em mapa lideranças ne ras no bairro, locais de mani estações culturais ne ras, de sociabilidade da população ne ra e de eração de renda da populaçãone ra,entreoutrostópicos.
Nomomento(3),osparticipantes,aindaem pequenos rupos, responderam a um questionário sobre sua percepção de desi ualdade entre os bairros da cidade. No momento (4), os rupos passaram a elaboração de propostas para o uturo da BomJesus,relacionadasàtemáticaraça.
Por fim, os participantes voltaram a se reunirparacompartilharosresultadosdos rupos e suas impressões em relação à oficina.
Os resultados de dia nóstico do bairro oram incorporados ao Relatório da Etapa de Dia nóstico do Plano de Território da Bonja, enquanto as propostas elaboradas no momento (4) oram incorporadas a este RelatóriodaEtapadeFuturodoPlano.
ETAPA DE FUTURO | OFICINAS TEMÁTICAS
A oficina temática de ênero oi coordenada pela mestranda Luiza Weber dos Santos, que vem desenvolvendo a pesquisa “MULHERES
E A PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO PLANEJAMENTO
URBANO: A perspectiva de ênero na construção de uma cidade inclusiva” com orientação da Pro a. Dra. Clarice Misoczky de Oliveira.
Partedasuapesquisatemcomoobjetivoanalisarasquestõesde ênero na comunidade Bom Jesus a partir da aplicação de uma metodolo ia participativa adaptada às necessidades e realidades locais. Desta orma, busca obter uma visão dos desafiosedasoportunidadeslocaisparapromovercidadesmais inclusivas, se uras e equitativas para todos os êneros (WEBER, 2023).
A oficina, que teve a participação somente de mulheres, oi realizada a partir da adaptação de duas metodolo ias pré-existentes, chamadas metodolo ia de percepção de se urança e a Caminhada Exploratória, e ocorreu estruturada emtrêsmomentosprincipais:
3) proposição de iniciativas para criar uma cidade mais i ualitáriaparaasmulheres.
No momento (1), as participantes apresentaram-se utilizando uma dinâmica em ormato de teia, compartilhando suas experiênciasdesermulhernacidade.
No momento (2), destinado à atividades de dia nóstico, oram realizadas duas dinâmicas. Na primeira, as participantes responderam sobre suas percepções de se urança ao vivenciar a cidade em várias situações e debateram sobre suas respostas,reunidasemumquadrocoletivo.
Na se unda, as participantes dividiram-se em duplas e trios e exploraram as ruas do entorno analisando questões relacionadas àperspectivade ênero.
Por fim, no momento (3), as participantes elaboraram propostas para criar uma cidademaisi ualitáriaparaasmulheres.
Os resultados de dia nóstico oram incorporados ao Relatório da Etapa de Dia nóstico do Plano de Território da Bonja, enquanto as propostas elaboradas no momento (3) oram incorporadas a este RelatóriodaEtapadeFuturodoPlano.
ETAPA DE FUTURO | OFICINAS TEMÁTICAS
A oficina temática de juventudes oi acilitada pela Equipe Elos com a participação de adolescentes que inte ram o rupo Proju - Prota onismo Juvenil, coordenado pela Pro essora Luciana Santos,daEMEFJoséMarianoBeck.Umapremissadestaoficina oi a utilização das mesmas fichas de propostas utilizadas nas oficinas anteriores pela equipe técnica e o trabalho exclusivamente com as juventudes para o desenvolvimento de propostas que considerem este recorte na Bonja. Apesar deste objetivo, as propostas desenvolvidas por este rupo não confi uraram um eixo temático independente e acabaram se somando às propostas desenvolvidas nas oficinas anteriores durante a ase de consolidação deste material. Esta sinalização pode ser verificada na versão completa do caderno de propostas O Futuro da Bonja. A oficina de juventudes se desenrolou em quatro etapas, sendo: 1) dança circular para dinamizaçãoealinhamentodo rupo;2)apresentaçãoindividual das adolescentes, com nome, série atual e resposta à per unta mobilizadora"Seeutivessequeescolherumtemaparamudarna Bonjahoje,porondeeucomeçaria?";2)Divisãodasparticipantes nos eixos temáticos Equipamentos, Mobilidade, Habitação, Meio Ambiente e Se urança, a partir do interesse em discutir o tema escolhido e de uma explicação breve e acessível sobre o que trata cada um destes temas; 4) Trabalho em rupos de até 4 adolescentes com o apoio das fichas de elaboração de propostas.
Fig # - Oficina juventudes.
ETAPA DE FUTURO | PRIORIDADES
Após as 7 oficinas de propostas, oi realizada uma Oficina de Retornonodia08/07/2023.Aatividade oiestruturadaapartirda sistematização das propostas elaboradas durante a Etapa de Futuro com o objetivo de desenhar um panorama das prioridades coletivas da Bom Jesus em cada um dos eixos temáticos.
Cabe pontuar que as propostas da Oficina de Juventude oram sistematizadas e incorporadas aos eixos após a Oficina de Retorno,poisambasasoficinas oramrealizadasemdatasmuito próximas (dia 07/07 e dia 08/07) em unção de chuvas que demandaram o adiamento da data inicialmente prevista para a atividadecomajuventude.
OmaterialdaOficinadeRetornoconsistiuem:
● impressões tamanho A4 das listas de propostas por eixo temático, subdivididas em cate orias, com espaço para numeraraspropostasemordemdeprioridade;
● cadernos com as propostas completas de cada eixo, tambémsubdivididasemcate orias;
● painéis randescomalistadepropostasporeixotemático, subdivididas em cate orias, com espaço para colocar adesivosnaspropostaspriorizadasemcadaeixotemático.
A oficina estruturou-se em três momentos. No primeiro, os participantes oram divididos em um rupo para cada eixo temático e, dentro de cada rupo, subdividiram-se em duplas ou trios que trabalharamparaelencaraspropostasdo seueixoemordemdeprioridadedentrode cate oriaspré-definidas.
No se undo momento, as duplas ou trios se diri iram ao painel do seu eixo para sinalizar com adesivos quais as propostas priorizadasporelesemcadacate oria.
No terceiro momento, um participante de cada eixo apresentou os resultados do painel, alando das propostas escolhidas como prioritárias. Abriu-se, então, para o debate entre todos os participantes da oficina, que votaram qual a proposta de maior prioridade do eixo, entre as 2 ou 3 propostas com maior quantidade de adesivos. Repetiu-se o mesmo processo para os cinco eixos. Os resultados da Oficina de Retorno constam no final de cadaseçãodeeixotemáticodorelatório.
ETAPA DE FUTURO | ORGANIZAÇÃO DE PROPOSTAS
As propostas resultantes das sete oficinas territoriais realizadas durante a Etapa de Futuro do Plano de TerritóriodaBonja oramdistribuídasemcincoeixostemáticos:
Elas oram também a rupadas em subcate orias por proximidade de assunto e unidas nos casos de propostas muitosimilaresdeelaboradasemfichasdi erentes,situaçõesemqueinseriu-seumaobservaçãoin ormandoque apropostasintetizamaisdeumaficha.
Foram ainda inseridas observações in ormando correlações entre propostas, assim como in ormando al uns casosdepropostasa re adasaumeixotemáticodi erentedaoficinanaqual oramelaboradas.Comoexemplo, podemoscitarumapropostatratandoequipamentosdesaúde,que oielaboradanaoficinadehabitação,meio ambienteesaneamento,mas oia rupadaaoeixodeequipamentoscomunitários.
As quatro seções se uintes, correspondentes aos eixos temáticos de (1) equipamentos comunitários, (2) mobilidadeetransporte,(3)habitação+meioambiente+saneamentoe(4)se urança,estãoestruturadasemtrês partes:
● Na se unda parte da seção, apresenta-se os mapas da leitura comunitária do eixo temático e um mapa síntese,noqualsãosobrepostasascamadasdein ormaçãodaleituracomunitária.
A quinta e última seção do relatório oi dedicada a apresentar os resultados do dia nóstico complementar do eixoderaça, êneroejuventude,inte radosaesterelatóriodurantesuarevisão.Comocadaumumdosassuntos do eixo oi abordado em uma oficina própria realizada durante a Etapa de Futuro do Plano, com metodolo ias específicas,seusresultadossãoapresentadosem ormatospróprios.
Grande parte do bairro está a uma distância de até 800 metros de uma unidade de saúde, exceto próximo da R. Pro.CristianoFischer,anoroeste.
Também no noroeste do bairro, há uma sobreposição de áreas distantes de praças e parques, de escolas de ensino in antil e de escolas de ensino undamental nas imediaçõesdasAv.JordãoeR.SãoSimão(a re ião, porém, está próxima de duas instituições particulares não conveniadas deensino undamentalein antil).
Na re ião próxima da R. Bom Jesus e no trecho nordeste da Vila Pinto, por sua vez, háumasobreposiçãodeáreasdistantesde praças e parques e de equipamentos de ensino undamental.
Jánomiolodasvilas,hááreasdistantesde escolasdeensinomédio,masatendidasem termos de distância pelos outros tipos de equipamentosanalisados.
Ana Aguirre (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); CASTELLO (2013).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadepercentualdemulheresche esde amília.
Con orme o Censo de 2010 do IBGE, no bairro Bom Jesus verificou-se mais de 60% de mulheres responsáveis por domicílios em: -partesdaVilaPinto; -partesdaMatoSampaio;
- próximo da Rua Bom Jesus e da Rua Pata ônia, na área de loteamento re ular nobairro.
Essa in ormação é relevante para a leitura técnica do Eixo de Equipamentos pois mulheres che es de amília tendem a acumular maiores quantidades de unções de cuidado e de trabalho, em comparação aoutros rupossociais.
Por isso, podem ter ormas específicas de deslocamento na cidade, assim como demandas di erenciadas para acessar equipamentos.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); IBGE (2010).
LEITURA TÉCNICA
Con orme o Censo de 2010 do IBGE, no bairroBomJesusverificou-sequehaviaum núcleo com renda domiciliar de 1 a 2 salários mínimos entre a Vila Pinto e a Vila MatoSampaio.
Nas demais áreas que compõem as Vilas, predominava a renda domiciliar de 2 a 3 saláriosmínimos.
No restante do bairro, predominavam rendas superiores, de 3 a 4 salários mínimos ou mais, sendo que os valores aumentavam con orme a proximidade com aAv.ProtásioAlves.
Essa in ormação é relevante para a leitura técnica do Eixo de Equipamentos pois populações de menor renda têm maior demanda por equipamentos públicos de educação,saúde,etc.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); IBGE (2010).
LEITURA TÉCNICA
Con orme o Censo de 2010 do IBGE, no bairro Bom Jesus verificou-se densidades populacionaismaioresde200hab/haem: -partesdaVilaPinto; -partesdaMatoSampaio; -partesdaVilaDivinéia;
Essa in ormação é relevante para a leitura técnica do Eixo Equipamentos pois áreas com maior densidade populacional tem maior quantidade de moradores e, portanto, têm maior demanda por equipamentos.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); IBGE (2010).
MAPA SÍNTESE TÉCNICO
Fi .#-Mapasíntesetécnico-EixodeEquipamentosComunitários.
Em randepartedoterritórioasinstituições de ensino ficam distantes: na porção noroeste, nordeste e no sul, no meio das Vilas(are iãonoroeste,porém,estápróxima de 2 instituições de ensino particulares não conveniadas).
As porções noroeste e nordeste também ficam distantes de praças, e todo o bairro ficadistantedeparques.
As Vilas têm maior densidade populacional, necessitando de mais equipamentos públicos.
Na Vila Pinto se concentra uma maior proporção de mulheres che es de amília de domicílios de baixa renda, em uma re ião que também tem alta densidade populacional e onde o acesso aos equipamentos públicos é mais di ícil, pelas vias ín remes e mais precárias (de baixa acessibilidade).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) - SIRGAS 2000 UTM 22S
LEITURA COMUNITÁRIA
Fi # - Mapa da Oficina do Eixo de Saúde e Educação.
Fi # - Mapa da Oficina do Eixo de Lazer e Cultura.
Fi # - Mapa das demandas do Orçamento Participativo de 2015 a 2017.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
Ana Aguirre (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
MAPA SÍNTESE COMUNITÁRIO
Fi .#-MapadaOficinadeDia nóstico-EducaçãoeSaúde.
Con orme a leitura comunitária, nas vilas, os equipamentos de educação não são suficientes.
Faltam instituições de ensino médio, principalmentenomiolodasVilas.
A maioria das instituições de ensino não suprem a demanda ou têm uma in raestrutura boa, mas um ensino consideradoprecário.
Os equipamentos de saúde também não suprem a demanda, con orme a leitura comunitária.
Alémdisso,indicou-seque,comamudança de local do CRAS, parte da população das vilas ficou mais distante da sede, dificultando seu acesso aos serviços de assistênciasocial.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
MAPA SÍNTESE COMUNITÁRIO
Foram identificados mais locais de cultura e lazer nas Vilas e os participantes da oficina consideraram que os locais existentes deveriam omentar mais a culturaeolazer.
Foram identificadas praças e campos de utebol sem manutenção e in raestrutura adequadas.
A leitura comunitária também indicou que as porções nordeste e noroeste do bairro têm carênciadeespaçosabertosdelazer.
Foi identificada uma via onde são realizadasaçõescomunitárias(R.PioX).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
MAPA SÍNTESE DO EIXO
Fi .#-MapasíntesedoEixodeEquipamentosComunitários.
As iniciativas de cultura e lazer estão concentradas em al uns locais do bairro. As re iões do bairro distantes de praças e parques coincidem parcialmente entre leituras: a leitura comunitária delimitou áreas maiores, o que su ere que al umas praçasexistentessãoinsuficientes.
As áreas distantes de instituições de ensino di erem um pouco nas leituras técnica e comunitária, mas a densidade populacional e a área de mais baixa renda e com maioria de mulheres che es de amília pode explicar a motivação da leitura comunitária. No noroeste do bairro, a leitura técnica indicou carência de equip. de ensino, porém a leitura comunitária pontuou que a re ião tem maior renda e tende a acessar escolas particulares não conveniadas.
A leitura comunitária também destacou que vários equipamentos existentes têm in raestruturaouatendimentoprecários.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023)
MOBILIDADE E TRANSPORTE
LEITURA TÉCNICA
Fi . # - Mapa do transporte coletivo.
Fi . # - Mapa de perímetro das quadras.
Fi . # - Mapa de pavimentação das vias.
Fi . # - Mapa dos passeios públicos.
Fi . # - Mapa de declividade das vias.
Fi . # - Mapa de acessibilidade das vias.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadotransportecoletivo. Aáreadasvilasficamaisdistantedeparadasdeônibus, principalmenteomiolodasvilasDivinéiaeMatoSampaio.
. #Av. Protásio Alves
. #Rua 9470
Paradascommelhorin raestrutura nocorredordeônibusnaAvenida. ProtásioAlveseparadascompior in raestruturanaslinhas470,473eT1, quepassampordentrodobairro.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadepavimentaçãodasvias. Foiidentificadamaiorprecariedadenapavimentaçãoviáriana re iãodasvilase altadein ormaçãonosbecoseacessos.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadedeclividadedasvias. Foramidentificadasviasmaisín remesnare iãodasvilas, principalmentenosbecoseacessoslocalizadosnasvilasPintoe MatoSampaio,impactandoprincipalmentenalocomoçãode pedestres.
. #R. 8Mato
. #R. Bom Jesus
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadeperímetrodasquadras. Quadrasdemaiorextensão oramidentificadasnare iãodas vilasepróximasàAv.ProtásioAlves.Essasquadrasdificultama mobilidadedepedestres,implicandoemtrajetosmaislon os paracontorná-las.
Murtinho
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadeacessibilidadedasvias. Becossemsaída,comacessorestritoparaautomóveise passa ensestreitas oramconsideradasviasdebaixa acessibilidadee oramidentificadasprincipalmentenare ião dasvilas.
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
MAPA SÍNTESE TÉCNICO
Fi .#-Mapadasíntesetécnica-EixodeMobilidade.
Vias ín remes e com in raestrutura precária oram identificadas na re ião das Vilas, onde também se concentra uma maior proporção de mulheres che es de amília, que é considerado um recorte populacional que se movimenta de orma di erente no território devido à economia docuidado.
A área do miolo das Vilas é também a mais deficitária em transporte coletivo, com distâncias superiores a 300 metros para acessar uma parada de ônibus, sendo necessário considerar, ainda, que a maior variedade de linhas de ônibus se localiza naAv.ProtásioAlvesenaAv.Ipiran a.
Além disso, oram identificadas quadras lon as que dificultam a mobilidade dos pedestres tanto nas Vilas quanto na porçãocentro/nortedoBairro.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023)
MAPA SÍNTESE COMUNITÁRIO
Fi .#-MapadeResultadodaOficinadeDia nóstico-Mobilidade.
As vilas oram identificadas como áreas com in raestrutura viária mais precária e menor o ertadelinhasdeônibus.
Foi identificada o erta de linhas e horários de ônibus insuficiente em relação à demanda no miolo do Bairro, exi indo trajetos lon os dos moradores até as paradas de ônibus. Essa indicação considerou que a maioria das linhas de ônibus passa nas vias limítro es do Bairro, mas não em seu interior. Também oi identificadaprecariedadenain raestrutura dasparadasdeônibus dentrodoBairro.
Além disso, oram identificados locais de inse urança viária, onde precisam ser instalados quebra-molas e sinalização, principalmenteem renteàsescolas.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
MAPA SÍNTESE DO EIXO
Fi .#-MapasíntesedoEixodeMobilidade.
As leituras comunitária e técnica conver em na identificação de maior precariedade de mobilidade na área das Vilas. Tanto pela presença de vias mais ín remes e com in raestrutura viária mais precária, quanto pelo acesso mais dificultado ao transporte coletivo, que fica maisdistantedomiolodasvilas.
A maior o erta de linhas de ônibus se localiza próxima aos limites do bairro, nas Av. Protásio Alves e Av. Ipiran a e poucas linhasadentramoBairro.
As quadras lon as também dificultam a mobilidade de pedestres, principalmente nare iãodasvilasenaproximidadedaAv. ProtásioAlves.
A leitura comunitária também identificou locais que precisam de sinalização viária e melhoramento de in raestrutura em locais específicos.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023).
HABITAÇÃO + MEIO AMBIENTE + SANEAMENTO
LEITURA TÉCNICA
Fi . # - Mapa das AEIS.
Fi . # - Mapa da in raestrutura de drena em.
Fi . # - Mapa do tamanho dos lotes.
Fi . # - Mapa da in raestrutura de es otamento sanitário.
Fi . # - Mapa da topo rafia.
Fi . # - Mapa das condições ambientais.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Elisa Utzig e Ana Aguirre (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
LEITURA TÉCNICA
AsÁreasEspeciaisdeInteresseSocial(AEIS) são aquelas destinadas à produção e à manutenção de Habitação de Interesse Social (HIS), com destinação específica e normas próprias de uso e ocupação do solo.
Elas podem compreender di erentes situações: assentamentos autoproduzidos, loteamentos irre ulares, imóveis não-edificados ou subutilizados destinados àHIS,etc.
No bairro Bom Jesus, existem 4 áreas delimitadas como AEIS I, indicadas pela Pre eitura como assentamentos auto produzidos por população de baixa renda, correspondendo à porção sul do bairro, vilasPinto,MatoSampaioeDivinéia.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
LEITURA TÉCNICA
Omapailustraaáreadoslotesemm².
A radação do branco ao vermelho indica que a porção norte do bairro, próxima da Av. Protásio Alves, é composta por lotes maiores,enquantoaporçãosul,dasvilas,é compostaporlotesmenores,comamaioria delesocupandoumaáreadeaté150m².
A metra em dos lotes está relacionada também à distribuição dos espaços no bairro, já que as edificações tendem a ocupar maiores proporções do terreno quandolocalizadasemlotesmenores.Além disso, a metra em das edificações também tendeasermenoremlotesmenores.
SIRGAS 2000 UTM 22S | Fonte de dados: OSM 2023; ObservaPOA/PMPA.
LEITURA TÉCNICA
As áreas mais altas do bairro estão ao norte, em especial na parte nordeste. Já as áreas mais baixas correspondem a porção sudoeste, onde o terreno “desce” em direçãoaobairroJardimdoSalso.
AporçãolestedaVilaPintoestáemterreno um pouco mais elevado, enquanto sua porção oeste está em terreno que desce até as áreas mais baixas, onde estão as vilasMatoSampaioeDivinéia.
Omapailustra,também,asáreasdobairro com maiores declividades, destacando trechos ín remes na parte central da Vila Pinto,napartenortedaVilaMatoSampaio e na transição entre as Vilas Pinto e Mato Sampaio.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadascondiçõesambientais.
O bairro Bom Jesus é atravessado por al uns cursos d’á ua, principalmente na áreadasvilas,aosul.
As mar ens dos cursos d’á ua são delimitadas como Áreas de Preservação Permanente (APP), assim como partes das mar ens são identificadas pela Pre eitura como áreas de risco de deslizamentos e/ou inundações.
Observa-se que, atualmente, a maior parte das aixas de APP estão ocupadas por edificações, assim como boa parte das áreasderisco.
Re istrou-se ocorrências da De esa Civil em diversos pontos do bairro, em especial desabamentos nas vilas, com uma concentração em trecho da R. Al redo Ferreira Rodri ues no norte da Vila Mato Sampaio.
Elisa Utzig e Ana Aguirre (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
LEITURA TÉCNICA
O mapa ilustra as vias do bairro Bom Jesus onde há, ou não, in raestrutura de drena em urbana, con orme o levantamento da presença de bocas de lobo nas vias realizado através de ima ens doGoo leStreetView.
Observa-se que, na porção sul do bairro, correspondente às Vilas Pinto, Mato Sampaio e Divinéia, predomina a alta de drena emurbana eneralizadanasvias.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadain raestruturadees otamentosanitário.
O mapa ilustra as redes de es otamento sanitárioqueatendemobairroBomJesus.
Uma pequena porção nordeste do bairro, próxima da Av. Protásio Alves, é atendida pela rede do Sistema Nave antes, que também atende os bairros Vila Jardim e Chácara das Pedras, ao norte da Av. Protásio Alves. As demais re iões do bairro estão na área de atendimento do Sistema PontadaCadeia.
Nas Vilas Pinto, Mato Sampaio e Divinéia, observa-se que a rede está presente em uma porção si nificativa das ruas, mas não avança até várias das vias de baixa acessibilidade nos miolos das quadras (vielas,becos,ruasestreitas,etc).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
MAPA SÍNTESE TÉCNICO
Fi .# - Mapa da síntese téc. - Eixo de Hab. + Meio Amb. + Saneamento.
As demarcações de AEIS coincidem com a concentração de menores lotes do bairro, localizadosnasvilas.
Énasvilas,também,ondepredominaa alta de in raestrutura de drena em, sobreposta à alta de in raestrutura de es otamento sanitário nas vias de baixa acessibilidade e próximas aos cursos d’á ua. As vilas estão, alémdisso,nas áreas mais baixas do bairro (comexceçãodapartelestedaVilaPinto).
As nascentes dos cursos d’á ua, no eral, estão em trechos do terreno com maior declividade. As APPs nas mar ens dos cursos d’á ua estão majoritariamente ocupadas,inclusivenasáreasderisco.
A cate oria mais comum de ocorrência re istrada pela De esa Civil no bairro oi desabamentos, com destaque para a concentração de ocorrências no norte da VilaMatoSampaio.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023).
MAPA SÍNTESE COMUNITÁRIO
Oscursosd´á ua oramidentificadoscomo locais de acúmulo de lixo, de es oto a céu abertoederiscodedeslizamento. Também oram identificados outros pontos de risco de deslizamento, com uma concentração destesnonortedaVilaMatoSampaio.
Indicou-seaporçãosudoestedasvilascom uma área de ala amento. Também oram marcados pontos de ala amento ao lon o dos cursos d’á ua, com destaque para o ponto de encontro de um dos cursos d’ á ua com a R. Santa Isabel e para o ponto de encontro de outro dos cursos d’á ua comaR.PioX.
Identificou-se vias estreitas que não permitem o acesso do caminhão de lixo e locaisondea coletadelixoéineficiente.
Foram ainda identificados pontos de recicla em que contribuem para a limpeza urbana. Fi .#-MapadeResult.daOficinadeDia .-SaneamentoeMeioAmb.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
MAPA SÍNTESE DO EIXO
Fi .#-Mapasíntese-EixodeHab.+MeioAmbiente+Saneamento.
A leitura comunitária marcou as mar ens dos cursos d’á ua em eral como áreas de risco, ampliando a demarcação da leitura técnica. Essa compreensão pela comunidade pode decorrer da ocupação eneralizada das APPs e sua potencial influêncianaestabilidadedasmar ens.
O norte da Vila Mato Sampaio também aparece como uma re ião com risco de deslizamentos nasobreposiçãodasleituras. Are iãosudoeste,delimitadacomo área de ala amento pela leitura comunitária, é também a re ião mais baixa e os pontos de ala amentojuntoàsruasSantaIsabelePio XcoincidemcomáreasderiscodaPMPA.
As duas leituras indicam a ausência de in raestrutura de drena em nas vilas e a alta de in ra de es otamento sanitário nas vias de baixa acessibilidade. As AEIS correspondem às re iões do bairro com maioresvulnerabilidadesambientais.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023).
SEGURANÇA
LEITURA TÉCNICA
Fi . # - Mapa de perímetro das quadras.
Fi . # - Mapa de acessibilidade das vias.
Fi . # - Mapa de Equipamentos Comunitários.
Fi . # - Mapa do percentual de população ne ra.
Fi . # - Mapa de corredores de centralidade.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023). Ana Aguirre (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); FASC (2023); CASTELLO (2013).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023). Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); IBGE (2010).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadeperímetrodasquadras. Quadrasdemaiorextensão oramidentificadasnare iãodasvilase próximasàAv.ProtásioAlves.Essasquadrasimplicamemtrajetosmais lon osemenormovimentodepessoasdevidoàausênciade cruzamentos.
Murtinho
Clovis Bevilaqua
Joaquim
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-MapadeEquipamentosComunitários. Osequipamentospúblicos erammovimentodepessoasque utilizamoserviço,alémdeseremconsideradoslocaisde re erêncianobairro,tantopormoradores,quantoporvisitantes outranseuntes.
Ana Aguirre (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadecorredoresdecentralidade.
Viasmaismovimentadas,comcomércioeserviçoscomoaAv. ProtásioAlves,R.SantaIsabel,R.I,R.25,R.GildaCorreaVieira,R. PioX,R.T,R.JoséMadrid,podemtrazermaiorsensaçãode se urançadevidoaotrânsitodepessoas.
. #Rua
. #Rua 25
Santa Isabel
Protásio Alves
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadeacessibilidadedasvias. Becossemsaída,comacessorestritoparaautomóveise passa ensestreitas oramconsideradasviasdebaixa acessibilidadee oramidentificadasprincipalmentenare ião dasvilas.
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Fonte: GOOGLE STREETVIEW (2023).
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); GOOGLE STREETVIEW (2023).
LEITURA TÉCNICA
Fi .#-Mapadopercentualdepopulaçãone ra.
Censo2010-Percentualdepopulaçãone ra
EmPortoAle re,opercentualdepopulação autodeclarada ne ra (pretos e pardos) é de 20,2%. No Bairro, a re ião das vilas conta com mais de 40% da população autodeclarada ne ra e em partes das vilas Divinéia e Mato Sampaio, o percentual é de 60%a80%dapopulação.
A população ne ra é considerada mais vulnerável à violência policial no Brasil. Se undo o Fórum Brasileiro de Se urança Pública, a cada 10 pessoas mortas pela polícia, 8 são ne ras, o que demonstra a relevância desse tipo de análise quando se tratadese urançapública.
Elisa Utzig (2023) com base em OSM (2023); OBSERVAPOA (2023); IBGE (2010).
MAPA SÍNTESE TÉCNICO
Fi .#-Mapadasíntesetécnica-EixodeSe urança.
As condições de se urança dependem de diversos atores,al unsdelesvinculadosao espaço ísico,comoadistribuiçãodeusose aconfi uraçãodasvias,entreoutros.
Foram identificados equipamentos públicos e os corredores de centralidade do bairro. Na cidade tradicional, áreas de maior movimentação costumam ser consideradas mais se uras. Em se tratando de um bairro autoconstruído e com dinâmica di erente da cidade tradicional, esta afirmação pode serdebatida.
Também oram indicadas as quadras mais lon as, que, devido à ausência de cruzamentos, eram menor movimento de pessoas e, consequentemente, menor controlesocial emcertostrechos.
As áreas com maior concentração de população ne ra oram identificadas devido à sua vulnerabilidade em relação à violênciapolicial.
Clarice de Oliveira et al. (2023).
LEITURA COMUNITÁRIA
Fi . # - Mapa de Resultado da Oficina de Dia nóstico - Se urança.
Fi . # - Mapa A etivo.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
Elisa Utzig (2023) com base em material do Instituto Elos (2022).
Elisa Utzig (2023) com base em material do Instituto Elos (2022).
Fonte: INSTITUTO ELOS (2023).
Fonte: INSTITUTO ELOS (2023).
LEITURA COMUNITÁRIA
Fi .#-MapadeResultadodaOficinadeDia nóstico-Se urança.
Participantes da oficina identificaram locais e vias mais inse uras, sendo a maioria das vias inse uras localizadas próximas às saídasdobairro.
Observa-se também que a identificação de locais se uros está associada à re ião de moradia dos participantes, indicando pertencimento e conhecimento do território decirculaçãocotidiana.
Além disso, oram indicadas as vias com alta de iluminação pública ou iluminação precária, condições estas que a etam a se urançadostranseuntes.
Mani estações em relação à violência policial oram requentes entre os participantes, que relataram situações recorrentes de violência policial, especialmente na re ião assinalada em laranja.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023) com base na Oficina Complementar de Diagnóstico (2023).
MAPA SÍNTESE DO EIXO
Fi .#-Mapasíntese-EixodeSe urança.
Além das condições do espaço ísico, as condições sociais influenciam diretamente sobre a situação de se urança de um território e sobre a percepção da população.
Por um lado, oram identificadas vias mais inse uraspróximasàssaídasdobairro.Por outro lado, a leitura comunitária indica que aviolênciapolicialérecorrentenoterritório, principalmente na área assinalada em laranja, onde se identifica maior concentração de população ne ra, mais vulnerável a estas situações. No entanto, nesta mesma re ião os participantes relataram sentimento de se urança em relaçãoaassaltos.
Neste sentido, a percepção de se urança varia em relação à sua causa e à vivência decadaumnoterritório.
Elisa Utzig, Ana Aguirre e Sophie Giasson (2023)
RAÇA + GÊNERO + JUVENTUDE
EIXO DE RAÇA + GÊNERO + JUVENTUDE
Tendoemvistaocarátertransversaldasdiscussõessobreraça, êneroejuventude,nasatividadesdaEtapade Dia nóstico do Plano de Território da Bonja estes temas não oram abordados em eixos específicos, e sim estiverampresentesemdiscussõesdevárioseixostemáticos.NaEtapadeFuturodoPlanodeTerritóriodaBonja, porsuavez,decidiu-seapro undarasdiscussõessobreraça, êneroejuventudeatravésdeoficinasespecíficas. Astrêsoficinastiveram,cadauma,metodolo iasprópriasemesclaramatividadesdedia nósticodobairrocom atividadesdeelaboraçãodepropostasparaaEtapadeFuturo.
A oficina da temática raça oi planejada e coordenada pela mestranda Sherlen Cibely Rodri ues Bor es, como parte tanto de sua pesquisa de mestrado em Planejamento Urbano e Re ional na UFRGS quanto do Plano de TerritóriodaBonja.Aoficina oicompostaporquatromomentosprincipais:1)discussãosobreracismoeracismo institucional, 2) carto rafia, 3) discussão sobre desi ualdades e criação de propostas para o plano, e 4) uma discussãofinalem rupo.
Aoficinadatemática ênero oiplanejadaecoordenadapelamestrandaLuizaWeberdosSantos,comoparte,ao mesmo tempo, de sua pesquisa de mestrado em Planejamento Urbano e Re ional na UFRGS e do Plano de Território da Bonja. A oficina oi composta por três momentos principais: 1) apresentação das participantes ormandoumateia,2)dia nósticodapercepçãodese urançaedecaminhabilidade,3)proposiçãodeiniciativas paracriarumacidademaisi ualitáriaparaasmulheres.
Os resultados das atividades de dia nóstico comunitário realizadas durantes as três oficinas oram incorporadosaestaseçãodorelatórioesãoapresentadosase uir.
LEITURA COMUNITÁRIA: RAÇA
Fi . # - Mapa de sociabilidades ne ras
Fi . # - Mapa de lideranças ne ras
Fi . # - Mapa de mani estações culturais ne ras
Fi . # - Mapa de locais de eração de renda da população ne ra
Fi . # - Mapa de mani estações reli iosas
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
LEITURA COMUNITÁRIA: RAÇA
SociabilidadesNe ras
Na carto rafia oram mapeados 53 locais que os moradores apontaram como “Salão de beleza, barbearia, Associações, praças e ClubeBSucesso”.
Dentre eles, nesse mapeamento os moradores destacaram o Quilombonja, a Barbearia Chininho, Local de baile unk e pa ode, Clube do careca, Praça dos Anjos, CTG Raízes do Sul, Centro esportivo e os camposde utebol.
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
LEITURA COMUNITÁRIA: RAÇA
CulturaNe ra
Naoficina,os6 ruposmapearam22locais de mani estações culturais no bairro. Esses pontos são locais de apresentações musicais,decapoeira,instituiçõessociais,o CTG,praçaseruas.
Mas, dentre esses 22, 11 são destacados, como por exemplo: o Centro de Educação Ambiental (CEA), a Escola de Samba Copacabana, o Mestre Ivonei (de capoeira), o Pa ode do Feijão, o Bar do Zé Mário (pa ode), eles destacaram o Alex Pantera (em relação a arte e cultura do bairro), o Idalino (mestre de capoeira), o Ivonei e a Luciana (mestres de capoeira), o rupo Ouvir a Vida que tinha anti amente e o erecia aulas de música para jovens, a AFASO (Associação Famílias em Solidariedade)eoCentroEsportivo.
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
LEITURA COMUNITÁRIA: RAÇA
Fi .#-Mapademani estaçõesreli iosas.
Mani estaçõesReli iosas
Na carto rafia oram mapeados 17 locais como “i rejas evan élicas, de matriz a ricana, católica, templos, terreiros e i rejas”.
Ganharam destaque al uns pontos, como por exemplo: Casa de Umbanda, Casa de Umbanda Irmã Lúcia, Mãe Vera (oxum), Ordem da Con raria - Escola de Médiuns UmbandaePaiJor edeO um.
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
LEITURA COMUNITÁRIA: RAÇA
Geraçãoderendadapopulaçãone ra
Nacarto rafia orammapeados30locais.
Dentre eles, nesse mapeamento os moradores destacaram o CEA, o Centro Esportivo,aAFASO,aCUXA(atacado),Re is (atacado), Fortchê (mercado), Centernatti (madeireira), São Vicenti (madeireira), Guarienti (madeireira), Do bairro, Salão de Beleza Nova Arte, Arte Mãe, Ramão Dias Serralheiro, João Ramão Bolos, Esto aria Ma ali, Boteco Bar da Cláudia, Açai da Fê, Bar Dona Tereza, Copearte, Barbearia Chininho, Barbearia Jackson, Geruza (alimentação), Manicure (Ana Ferreira), Sede Bar (Andréia), Brechó da Dani, Mb Barbers (Barbearia)eAssociaçõeseClubedeMães.
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
MAPA SÍNTESE COMUNITÁRIO: RAÇA
Fi .#-Mapadasíntesecomunitária-TemáticaRaça..
Nomapasíntese, oram raficadostodosos pontos marcados pelos diversos rupos durante a oficina sobre bairros ne ros. Esses pontos representam os di erentes eixos que caracterizam um bairro ne ro. E háumasériedemarcadoresterritoriaisque serepetem,comooCEA,aMarliMedeirosa dona Haidee, bem como os centros comunitários.
Todos esses lu ares, por sua vez, estão conectados pela siner ia existente entre eles. Cunha Junior (2023) nos ala sobre a siner ia, em que ela nos “inspira a vislumbrar as inscrições ne ras na sua totalidade como o cotidiano do rupo social, os atos relevantes, a cultura do rupo,amemóriacoletiva,ospatrimônios culturais, a história produzida sobre a coletividade ou sobre a localidade e as memóriasdapopulaçãone radosbairros ne ros.”(p 283.)
Através deste mapa síntese, conse uimos visualizar essas inscrições ne ras na sua totalidade.
Sherlen Borges (2023) com base na Oficina de Raça (2023).
Como eu me sinto quando estou na parada de ônibus? 1 2 3
Como eu me sinto quando estou no espaço público?
Fi .#-GráficosdaOficinadePercepçãodeSe urança.
LEITURA COMUNITÁRIA: GÊNERO
OFICINACAMINHADAEXPLORATÓRIA
Teve como objetivo analisar as condições do espaço urbano por meio de uma caminhada pelas ruas próximas ao local do evento, levando em conta al uns princípios undamentais, como a sinalização, visibilidade, vitalidade, vi ilância, equipamentos e mobiliário, e convivência. Nesta etapa, oram divididas 14 per untas de múltipla escolha nas quais contemplavam uma camada(1,2,3,4,5)eseusitensdeanálise.
RESULTADOS
1. Camada CALÇADA: Análise de aixa livre, materialidade, condição do pavimento e inclinação.
2. Camada CONECTIVIDADE: Análise de continuidade, acesso ao transporte público, in raestrutura cicloviária e permeabilidade.
3. Camada SEGURANÇA VIÁRIA: Análise de Velocidade máxima, Distribuição Viária, Travessias e Acessibilidade ísica.
4. Camada CONFORTO E MOBILIÁRIO: Análise de Sombra/Abri o, Transparência dos mobiliários, Oportunidade de sentar e Iluminação.
5.Camada SINALIZAÇÃO: Análise de Indicação para pedestres, Representatividade, Pre erência de pedestres.
Fi .#-GráficosdaOficinadeCaminhada Exploratória.
LEITURA COMUNITÁRIA: JUVENTUDE
ramadaprimeirapartedeOficinadeJuventude.
OficinadeJuventude
Na Oficina da Juventude, os participantes identificaramaspectospositivosene ativos relacionados às temáticas de Mobilidade, MeioAmbiente,EquipamentoseSaúde.
Emtermosdemobilidade,apavimentaçãoe a iluminação se destacam como assuntos mais citados, além da demanda por acessibilidade. Em relação ao meio ambiente, a coleta de resíduos e o es otamento sanitário oram as principais assuntosdiscutidos.
Em relação aos equipamentos, os jovens comentaram sobre a situação da escola, a alta de va as, de psicólo os e de se urança. Já em termos de saúde, oram mencionadas as problemáticas em relação a alta de médicos e remédios, além de exporumapreocupação randeemrelação aousodedro as.
De modo eral, a leitura em relação aos temas vai ao encontro do dia nóstico das oficinastemáticas.
Elisa Utzig (2023) com base na Oficina de Juventude (2023).
