Tratado de Cirurgia do Joelho
Figura 6.26 Guia tibial
Coloca-se o joelho em extensão para verificar-se a ausência de conflito com a chanfradura. Um espaço de 3mm aproximadamente deve separar o fio-guia da chanfradura a fim de evitar qualquer conflito entre a chanfradura e o futuro enxerto. É o clearance descrito por R. Jakob. Uma vez essa verificação sendo efetuada, a cureta é transpassada pelo fio-guia, e as brocas de 6mm (Figura 6.29) e depois de 9 mm permitem realizar o túnel tibial. É importante respeitar a sequência (6mm e depois 9mm), porque a perfuração direta pela broca de 9mm pode deslocar a parte maciça das espinhas. Por outro lado, a progressão das brocas permite um ajuste eventual de 2mm no posicionamento do túnel definitivo. Os debris do túnel tibial (Figura 6.30) são aspirados e o percurso do orifício intra-articular é cuidadosamente limpo (pequena raspa ou pinça do tipo basket) para não impedir (atrapalhar) a progressão futura do enxerto. Essas fases de limpeza não são as mais fáceis, devido à falta de instrumentos adaptados.
Figura 6.27 Reparo do túnel tibial
Figura 6.29 Perfuração do túnel tibial com a broca número 6
Figura 6.28 Objetivo do fio-guia
Figura 6.30 Túnel tibial
06 - Tratado de Cirurgia do Joelho.indd 38
C o p y r i g h t ©2 0 1 6E d i t o r aR u b i oL t d a . Ne y r e t e t a l . T r a t a d od eC i r u r g i ad oJ o e l h o . Al g u ma sp á g i n a s , n ã os e q u e n c i a i s , ee mb a i x ar e s o l u ç ã o .
38
03/05/2016 19:34:12