Flebologia Estética - 2ª edição

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Acessos Vasculares

OUTROS TÍTULOS DE INTERESSE

Ricardo C. Rocha Moreira / Sergio Quilici Belczak / Leonardo Cortizo de Almeida / Walter Jr. Boim de Araujo / Thiago Almeida Barroso / Barbara D’Agnoluzzo Moreira / Márcio Gomes Filippo / Altino Ono Moraes / Leonardo de Oliveira Harduin / Julio Cesar Peclat de Oliveira

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Comentadas de Cirurgia Endovascular

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Procedimentos Ecoguiados em Cirurgia Vascular

Felipe Coelho Neto

Trauma Vascular – O que Todo Cirurgião Deve Saber

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Saiba mais sobre estes e outros títulos em nosso site: www.rubio.com.br

A editora e os autores deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a medicina uma ciência em permanente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fidedignas, bem como avaliar, cuidadosamente, as recomendações contidas no livro em relação às condições clínicas de cada paciente.

Organizadores

Felipe Coelho Neto

Walter Jr. Boim de Araujo

Fabiano Luiz Erzinger

Rodrigo Kikuchi

Flebologia Estética – 2a edição

Copyright © 2025 Editora Rubio Ltda.

ISBN 978-65-88340-89-9

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução desta obra, no todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora.

Produção

Equipe Rubio

Capa Bruno Sales

Diagramação

Paulo Teixeira

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

F619

2. ed.

Flebologia estética / organizadores Felipe Coelho Neto ... [et al.] ; colaboradores Adriana Buechner de Freitas Brandão ... [et al.]. - 2. ed. - Rio de Janeiro: Rubio, 2025. 424 p. : il. ; 24 cm.

Inclui bibliografia e índice

ISBN 978-65-88340-89-9

1. Vasos sanguíneos - Doenças - Cirurgia. 2. Vasos sanguíneos - Ultrassonografia. 3. VarizesCirurgia. I. Coelho Neto, Felipe. II. Brandão, Adriana Buechner de Freitas.

CDD: 616.14 25-96836.0

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439

CDU: 616.15

Editora Rubio Ltda.

Av. Franklin Roosevelt, 194 s/l. 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ

Tel.: 55(21) 2262-3779

E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

Organizadores

Felipe Coelho Neto

Cirurgião Vascular Diretor do Hospital Vascular de Londrina, PR.

Sócio-titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Título de Especialista em Cirurgia Vascular e Ecografia Vascular pela SBACV/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Master of Business Administration (MBA) em Gestão com Foco em Mídias Sociais pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Mestre e Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília (UnB).

Coordenador do FleboCurso – Educação Avançada em Cirurgia Vascular.

Walter Jr. Boim de Araujo

Mestre e Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Ex-vice Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) –Gestão 2022-2023.

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).

Coordenador do Serviço e do Programa de Residência Médica em Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR).

Preceptor da Residência Médica em Cirurgia Vascular do Hospital Angelina Caron, PR. Coordenador e Cofundador do Fórum Vascular. American Board of Vascular and Endovascular of the Society for Vascular Medicine (SVM).

Registered Physician in Vascular Interpretation (RPVI/ARDMS [American Registry for Diagnostic Medical Sonography]).

Registered Vascular Technologist (RVT/ARDMS).

Fabiano Luiz Erzinger

Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Sócio-titular da SBACV.

Preceptor do Programa de Residência Médica em Cirurgia Vascular do Hospital Angelina Caron, PR. Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, PR.

Sócio-proprietário do Instituto da Circulação, Curitiba, PR.

Rodrigo Kikuchi

Residência em Angiologia e Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Cirurgião Vascular da Clínica Excelência Vascular, SP.

Professor Voluntário de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Master of Business Administration (MBA) em Gestão de Negócios pela Escola de Economia Fundação Getulio Vargas – São Paulo (EEFGV-SP).

Membro da Comissão de Termoablação da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Sócio-diretor do grupo Excelência Vascular e ECCOS Cursos.

Colaboradores

Adriana Buechner de Freitas Brandão

Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Professora e Vice-coordenadora do Curso de Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe e Preceptora do Programa de Residência Médica em Cirurgia Vascular do Hospital Angelina Caron, PR.

Adriane Reichert Faria

Doutora em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Professora Adjunta de Dermatologia da PUC-PR.

Preceptora da Residência Médica em Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, PR.

Alexandre Campos Moraes Amato

Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP).

Professor de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), SP.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Ecografia Vascular com Doppler, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/ Associação Médica Brasileira (AMB).

Membro Titular da SBACV e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC).

Fellow em Lipedema no Hautmedizin Bad Soden no serviço do Prof. Dr. Rapprich, Alemanha.

Alexandre Reis e Silva

Graduado em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), SC.

Angiologista e Cirurgião Vascular pela Santa Casa de Misericórdia de Santos, SP.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Especialista e Monitor do Grupo ECCOS Cursos.

Camila Millani Oba

Cirurgiã Vascular e Endovascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Título de Especialista em Cirurgia Vascular e Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Especialista e Monitor do Grupo ECCOS Cursos.

Camilo Henrique Silva

Professor Assistente no Curso de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus do Pantanal.

Doutorando em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Mestre em Direito Processual e Cidadania pela Universidade Paranaense (Unipar).

Daiane Taís Schlindwein Albernaz

Especialista em Cirurgia Geral pelo Hospital Universitário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra)/Mãe de Deus, São José, Canoas, RS.

Pós-graduada em Flebologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Formação Continuada em Ecografia Vascular pela Escola de Ultrassonografia de Ribeirão Preto (EURP).

Cofundadora do Vein Club.

Chief Executive Officer (CEO) da Clínica Albernaz Flebologia e Tratamento de Varizes, RS.

Daniel Augusto Benitti

Cirurgião Vascular e Endovascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Fellow de Cirurgia Endovascular no Albany Medical Center, NY.

Chief Executive Officer (CEO) da Valens Medical Center.

Fellow em Lipedema no Hautmedizin Bad Soden no Serviço do Prof. Dr. Rapprich, Alemanha.

Elias Arcenio Neto

Cirurgião Vascular pelo Hospital do Servidor Estadual de São Paulo.

Cirurgião Endovascular pelo Hospital Santa Marcelina, SP.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Ecografia Vascular com Doppler, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/ Associação Médica Brasileira (AMB).

Coordenador do Programa de Residência Médica em Cirurgia Vascular do Hospital Evangélico de Londrina, PR.

Sócio-diretor do Grupo Excelência Vascular e ECCOS Cursos.

Fabrício Rodrigues Santiago

Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo (USP).

Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Ecografia Vascular com Doppler pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/ Associação Médica Brasileira (AMB).

Médico Assistente do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Geral de Goiânia, GO.

Diretor Técnico do Instituto de Doenças Venosas e Linfáticas, Goiânia – GO.

Felipe Caetano Mamprim

Graduação e Residência Médica em Cirurgia Vascular pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Fellow em Vascular Medicine pelo Jobst Vascular Center, Toledo, OH – EUA.

Master of Business Administration (MBA) em Gestão de Negócios de Saúde pela FAE Business School.

Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC) e American Vein and Limphatic Society (AVLS).

Felipe Labaki Pavarino

Cirurgião Vascular e Endovascular pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Research Fellowship pela University of Texas Southwestern, Dallas, Texas.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Ecografia Vascular com Doppler, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/ Associação Médica Brasileira (AMB).

Felipe Ziccardi Rabelo

Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), campus Sorocaba.

Angiologista e Cirurgião Vascular pela Santa Casa de Misericórdia de Santos, SP.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Fernando Trés Silveira

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Título de Especialista em Ecografia Vascular com Doppler pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).

Mestre em Pesquisa em Cirurgia pela Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Master of Business Administration (MBA) em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Membro Efetivo da SBACV.

Membro da Society for Vascular Surgery.

Coordenador do FleboCurso – Educação Avançada em Cirurgia Vascular.

Flávio Renato de Almeida Senefonte

Professor Adjunto nos Cursos de Medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), Campo Grande – MS.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Ecografia Vascular com Doppler, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/ Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação

Médica Brasileira (AMB).

Doutor e Mestre em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Sócio-titular da SBACV.

Gabriel Viarengo

Cirurgião Vascular e Ecografista Vascular. Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Diretor da Clínica Viarengo, Jundiaí – SP.

Igor Rafael Sincos

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Ecografia Vascular com Doppler, Angiorradiologia

e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/ Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Residência em Cirurgia Vascular e Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP).

Master of Business Administration (MBA) pela University of Pittsburgh – Katz School of Business, EUA.

Joana Storino

Cirurgiã Vascular com Título de Especialista em Ecografia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG).

Membro Pleno/Efetivo da SBACV e do College of Phlebology, tendo realizado aprimoramento em Cirurgia Endovascular na Whiteley Clinic em Londres.

Preceptora do Programa de Residência Médica (MEC) em Cirurgia Vascular na Rede Mater Dei de Saúde.

Coordenadora do PelvicTeam®

José Eduardo Ferreira Gomes

Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Paraná – RS. Médico Anestesiologista.

Anestesiologia do Hospital Evangélico de Londrina/Programa de Ensino e Treinamento. Título Superior em Anestesiologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA).

Membro e Sócio da Anestesioclínica de Londrina, Paraná – RS.

Preceptor do Curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) –campus Londrina.

Chefe da Residência Médica em Anestesiologia do Hospital Evangélico de Londrina, Paraná – RS.

José Marcelo Corassa

Cirurgião Vascular pelo Hospital da Lagoa, RJ. Diretor Clínico da Venno Clínica de Vitória, ES.

Luiz Fernando Lima Albernaz

Título de Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Formação Continuada em Ecografia Vascular pela Escola de Ultrassonografia de Ribeirão Preto (EURP) e Cirurgia Endovascular Coris.

Diretor da Clínica Albernaz Flebologia e Tratamento de Varizes, RS. Fundador do Vein Club.

Chief Executive Officer (CEO) da OAK Healthtech.

Marcondes Figueiredo

Doutor em Cirurgia Vascular pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Membro do International Compression Club (ICC).

Professor Titular de Angiologia e Cirurgia

Vascular do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (IMEPAC), Araguari – MG.

Marcone Lima Sobreira

Professor Assistente Doutor da Disciplina de Cirurgia Vascular do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Faculdade de Medicina de Botucatu/Universidade Estadual Paulista (FMB/ Unesp), SP.

Doutor em Bases Gerais da Cirurgia pela FMB/ Unesp.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Ecografia Vascular com Doppler, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/ Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Chefe da Disciplina de Cirurgia Vascular da FMB/ Unesp.

Matheus Bertanha

Professor Assistente Doutor da Disciplina de Cirurgia Vascular do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Faculdade de Medicina de Botucatu/Universidade Estadual Paulista (FMB/ Unesp).

Mestre em Biotecnologia Médica e Doutor em Bases Gerais da Cirurgia pela FMB/Unesp.

Rafael Elias Farres Pimenta

Médico Assistente da Disciplina de Cirurgia Vascular do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Faculdade de Medicina de Botucatu/Universidade Estadual Paulista (FMB/ Unesp).

Doutor em Bases Gerais da Cirurgia pela FMB/ Unesp.

Título de Especialista em Cirurgia Vascular, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Regis Fernando Agnes

Cirurgião Vascular Especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Cirurgião Vascular Titular da SBACV.

Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – Regional Rio Grande do Sul (SBACV RS).

Diretor Médico Clinics Angnes de Porto Alegre, RS.

Rodrigo Gomes de Oliveira

Cirurgião Vascular Diretor do Hospital Vascular de Londrina, PR.

Professor Assistente de Técnica Operatória e Cirurgia Vascular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Sócio-titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Título de Especialista em Cirurgia Vascular e Ecografia Vascular pela SBACV/Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)/Associação Médica Brasileira (AMB).

Mestre em Ciências Médicas pela PUC-PR. Coordenador do FleboCurso – Educação Avançada em Cirurgia Vascular.

Samantha Neves

Médica Dermatologista.

Doutora pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Professora Convidada de Pós-graduação da Science Valley Research Institute.

Professora Convidada da Cirurgia Vascular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Ex-pesquisadora Médica do Departamento de Hiperidrose do Hospital das Clínicas em São Paulo e Preceptora de Dermatologia Cosmética e Procedimentos Cosméticos na Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Expert na área Dermatológica com foco em Rejuvenescimento genital, Remodelamento íntimo e Hiperidrose.

Thais Senefonte

Assessora Jurídica de Juíz do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

Mestre em Direito Processual e Cidadania pela Universidade Paranaense (Unipar).

Walter de Araujo

Graduado em Direito pela Instituição Toledo de Ensino, Presidente Prudente – SP.

Ex-professor na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Agente Fiscal de Rendas Aposentado da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP).

Dedicatória

Os organizadores dedicam esta segunda edição aos colegas Cirurgiões e Cirurgiãs Vasculares do Brasil e à sua incansável busca por entregar melhores resultados aos pacientes, sempre apoiados por sólida fundamentação teórica e experiência clínica, e, assim, promovem o desenvolvimento da Flebologia brasileira e mundial. Dedicamos, ainda, às nossas famílias, que sempre estiveram ao nosso lado. Sem esse apoio incondicional, seguramente não teríamos as condições para entregar esta obra.

Agradecimentos

O apoio de nossas famílias ao longo de nossas jornadas, seja durante a execução desta obra, ou em todos os momentos que renunciamos ao convívio para viajarmos, estudarmos, aprendermos e transmitir nossos conhecimentos, foi e sempre será fundamental para todos nós. Esse agradecimento é mais que especial.

Agradecer a todos aqueles que, de alguma maneira, contribuíram para a nossa formação pessoal e profissional, ajudaram a moldar quem somos e os profissionais que somos hoje, seja com conhecimento ou como exemplo, o nosso muitíssimo obrigado.

Mais uma vez agradecemos a Editora Rubio, apoiadora incondicional de todas as nossas iniciativas, esteve sempre ao nosso lado neste projeto e em outros tantos que nos enchem de orgulho.

Aos nossos colegas de profissão que mais uma vez estiveram conosco na elaboração desta 2a edição, sempre prontos a contribuir com o crescimento da especialidade com conteúdo rico e fundamentado, não temos palavras para

expressar a nossa gratidão pelo companheirismo e pela colaboração.

Agradecemos, especialmente, aos Cirurgiões e Cirurgiãs Vasculares brasileiros dedicados ao tratamento de varizes, que proporcionam esse impulso inabalável em direção à excelência clínica e técnica por parte da Flebologia do Brasil. Não temos dúvidas que esse esforço coletivo é a força motriz que nos move, que nos estimula e incentiva a buscar, continuamente, novas soluções para os nossos velhos problemas em nossa especialidade, sempre em prol do melhor atendimento possível ao nosso paciente.

A força desse empenho coletivo que a Flebologia brasileira tem é, para nós, motivo de orgulho e reforça nosso compromisso com a qualidade da obra que entregamos agora, na certeza que contribuirá, sobremaneira, para o atendimento de nossos pacientes.

O nosso mais profundo obrigado a todos vocês.

Os Organizadores

Apresentação

A obra que entregamos agora é motivo de muito orgulho e realização.

Vem de encontro com a constante evolução que nossa especialidade vive, e a necessidade de adaptarmos nossos conhecimentos para as novas evidências que as pesquisas e a experiência clínica têm nos apesentado.

Dessa forma, foi um processo natural encorparmos nosso livro Flebologia Estética com as novas evidências e pesquisas clínicas, além da experiência acumulada ao longo dos últimos anos no manejo da doença venosa crônica.

Se na primeira edição o grande debate se concentrava nas nuances técnicas da execução dos procedimentos, hoje vivemos uma época em que as técnicas minimamente invasivas para o tratamento de varizes já se encontram totalmente implantadas na rotina da Flebologia brasileira, e o debate se concentra muito mais na indicação das técnicas, quais os cenários em que cada dispositivo terapêutico oferece mais vantagens e como combinar as técnicas para oferecer melhores resultados.

Foi possível observar desde o lançamento da primeira edição desta obra o crescimento do número de procedimentos realizados em regime ambulatorial, a quantidade de colegas vasculares que migraram sua prática do Hospital para ambientes ambulatoriais cada dia aumenta mais e a segunda edição do livro Flebologia Estética encontra um cenário nacional con-

solidado em favor dos procedimentos minimamente invasivos, realizados no consultório ou em unidades de Hospital-dia, oferecendo conforto e segurança aos pacientes, sem abrir mão da qualidade dos resultados.

É nesse contexto que entregamos à comunidade da Cirurgia Vascular brasileira a segunda edição do livro Flebologia Estética. Um livro que retrata o desenvolvimento da especialidade no âmbito dos cuidados com as varizes, nas suas mais variadas apresentações clínicas.

Foram acrescentados capítulos ao escopo da obra, que não abriu mão de abordar desde os aspectos fundamentais como anatomia e fisiologia, passando pelos exames complementares, em especial o exame ultrassonográfico – força motriz e fundamental no desenvolvimento das técnicas – chegando ao conteúdo detalhado de cada modalidade terapêutica, até aspectos estruturais dos consultórios e jurídicos que norteiam nossa prática do dia a dia.

As técnicas minimamente invasivas foram extensamente debatidas, desde a fundamentação científica baseada nos principais estudos até a execução passo a passo, abordando ainda os fatores que justificam a indicação e garantem os melhores resultados. A escleroterapia com espuma para safenas e varizes de todos os calibres, a escleroterapia líquida para reticulares e telangiectasias, laser transdérmico para lesões vasculares de membros inferiores,

face e localizações atípicas, o laser endovenoso para safenas e varizes tributárias, a termoablação por radiofrequência, as técnicas anestésicas para procedimentos estéticos, além das técnicas não térmicas e não tumescentes, todas as modalidades terapêuticas tem seu papel de destaque no tratamento das varizes e ganham protagonismo em capítulos próprios dentro desta obra. Foi acrescido um capítulo dedicado às novas diretrizes nacionais e internacionais para o manejo da doença venosa crônica, condensando todo o conhecimento de 20 anos de desenvolvimento das novas tecnologias para o tratamento de varizes.

É com imensa alegria e satisfação que enxergamos o atual momento da Flebologia brasileira, e esperamos que a segunda edição do Livro Flebologia Estética esteja à altura do pa-

tamar que a comunidade vascular elevou os cuidados com as varizes dos membros inferiores em nosso país.

Que o livro possa instruir os novos colegas, acrescentar aos mais experientes e motivar a todos na busca pela excelência no cuidado ao paciente portador de varizes dos membros inferiores.

Temos a sensação de dever cumprido ao entregar esta obra, na esperança de que o livro possa ser um farol em auxilio à boa prática e permita uma leitura agradável e de fácil compreensão, e que cumpra seu dever que é transmitir conhecimento e experiência em prol de cada paciente que procura nossos cuidados em nossos consultórios.

Os Organizadores

O campo da Flebologia Estética representa uma convergência harmoniosa da ciência médica e da precisão artística, na qual o tratamento de distúrbios venosos encontra a busca pela excelência cosmética. Nas últimas décadas, os avanços em técnicas minimamente invasivas revolucionaram o tratamento de varizes, telangiectasias e outras condições venosas, permitindo que os pacientes alcancem alívio funcional e melhora estética com tempo de inatividade mínimo.

Este livro, organizado pelos Drs. Felipe Coelho Neto, Walter Jr. Boim de Araujo, Fabiano Luiz Erzinger e Rodrigo Kikuchi, tem por finalidade servir como um guia abrangente para médicos, dermatologistas, flebologistas, especialistas vasculares e profissionais que buscam refinar suas habilidades neste campo em evolução. Os princípios fundamentais da anatomia e da fisiologia venosa, essenciais para a compreensão da fisiopatologia da doença venosa e a lógica por trás dos tratamentos moder nos, estão sendo explorados.

O texto se aprofunda nas mais recentes ferramentas de diagnóstico, garantindo avaliação precisa do paciente, propiciando discussões detalhadas sobre as principais modalidades terapêuticas, incluindo escleroterapia, tratamento com laser transdérmico, flebectomias e técnicas de ablação térmica. Ênfase especial é colocada em estratégias de tratamento

combinadas, que frequentemente produzem resultados superiores ao abordar diferentes aspectos da doença venosa de forma sinérgica.

O cuidado pós-operatório e o gerenciamento de complicações potenciais são examinados minuciosamente, garantindo que os profissionais estejam bem preparados para otimizar os resultados e minimizar os riscos. Além disso, o livro aborda a condição frequentemente esquecida do lipedema, destacando sua distinção da doença venosa crônica e delineando abordagens de tratamento eficazes.

Finalmente, para aqueles que buscam estabelecer ou aprimorar uma prática de Flebologia Estética, há um capítulo com recomendações práticas sobre como montar uma clínica, selecionar equipamentos e implementar as melhores práticas para o atendimento ao paciente e o crescimento da prática.

Seja você um especialista experiente ou novo na área, este livro é um recurso inestimável, combinando medicina baseada em evidências com insights práticos para ajudá-lo a alcançar a excelência em Flebologia Estética.

Nicos Labropoulos Professor de Cirurgia e Radiologia. Diretor do Laboratório Vascular.

Diretor de Pesquisa Vascular. Departamento de Cirurgia HSC T19-94. Stony Brook Medicine. Stony Brook, NY 11794-8191.

A doença venosa crônica (DVC) envolve um conjunto de manifestações que constituem importante causa de morbilidade para a população geral. A maioria dessas condições resulta em perda significativa de qualidade de vida (QoL), embora não seja uma ameaça direta a ela. Isto inevitavelmente influencia a opinião pública, acarretando sua desvalorização e sendo vista, mais frequentemente, como um problema estético e não como uma doença incapacitante. Em última análise, essa perceção reflete-se nas políticas dos sistemas de saúde, ocasionando menor atenção e financiamento. No entanto, a DVC é uma das condições médicas crônicas mais comumente reportadas, representando uma causa importantíssima de morbilidade no mundo ocidental, com significante reflexo nos orçamentos para a saúde, por exemplo, dos países europeus. O conhecimento de que ela progride inexoravelmente na ausência de tratamento deve, assim, promover maior atenção para o risco de complicações que daí possam advir, uma vez que, dando tempo de follow-up suficiente, a questão deixa de ser “se” e passa a ser “quando”.

O conceito de QoL relacionada com a saúde e os seus determinantes tem evoluído desde 1980, na tentativa de incluir todos os aspetos da QoL global que se sabe afetarem a saúde, quer física ou mental, dos pacientes.

A avaliação é realizada com base em questionários individuais, e diversos foram desen-

volvidos e validados ao longo das últimas décadas. Entre eles, o Medical Outcomes Study Short-Form 36 (SF-36) revelou-se particularmente útil, e rapidamente se tornou o mais utilizado em pessoas com doenças crônicas, como é o caso da DVC. Contudo, embora útil, é um questionário genérico, com limitações relevantes num grupo tão específico de pacientes.

No sentido de minimizá-las, questionários de QoL específicos para a DVC foram desenvolvidos, estabelecendo-se o Chronic Venous Disease Quality of Life Questionnaire (CIVIQ-20) como um dos mais adequados. Ele foi criado e validado na França, em 1996, como um instrumento sensível para captar todos os determinantes-chave da QoL em pacientes com DVC, e submetido à extensa validação psicométrica, na França e em outros países, pelo que se tornou o questionário de eleição na maioria dos estudos randomizados controlados que visam comparar o efeito de diferentes opções terapêuticas. Mais tarde, uma versão abreviada do CIVIQ-20, o CIVIQ-14, foi criada e validada, de forma a reduzir a instabilidade fatorial do CIVIQ-20 na dimensão social de variadas populações, tornando-se, portanto, especialmente útil na interpretação de resultados de estudos internacionais.

Utilizando-se os questionários supracitados, vários estudos foram conduzidos ao longo dos anos, a fim de aferir o impacto real da DVC

na QoL dos pacientes. Apesar da diversidade no desenho desses estudos, os resultados têm sido absolutamente concordantes: a DVC influencia negativamente a QoL.

De fato, em inúmeros estudos, os autores demonstraram que, para além das limitações físicas decorrentes da existência de DVC, o impacto das limitações psicológicas, sobretudo aquelas que se relacionavam com a percepção corporal, era muito importante. Embora o impacto cosmético das “veias varicosas” se tenha historicamente trivializado na literatura, quando em comparação com os sintomas, a revisão da literatura demonstra que esse mesmo impacto cosmético constitui um handicap psicológico significativo para a maioria dos pacientes, que se referem frequentemente angustiados e embaraçados pela sua aparência. Isso se traduz em potenciais limitações sociais significativas, podendo conduzir a algum grau de isolamento social.

Tenho muita honra em prefaciar Flebologia Estética – 2ª edição, que permite, pela sua leitura, compreender e responder a estes e outros fatos e reflexões. Os Editores são médicos renomados, muito prestigiados na sua área de intervenção, a quem devo felicitar pela iniciativa e pela qualidade na escolha de temas e autores dos 22 capítulos desta obra. A sua leitura, atenta e cuidadosa, possibilitará

compreender melhor o incrível armamentário de abordagens técnicas, diagnósticas e terapêuticas, que podem e devem caracterizar a moder na Flebologia como área de conhecimento transversal, e, em particular, na vertente da melhoria estética na prática clínica diária, estabelecendo­se, por conseguinte, um marco de referência para as gerações atuais!

Armando Mansilha Presidente do Colégio de Especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular da Ordem dos Médicos.

Diretor do Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do Centro Hospitalar Universitário de São João, Portugal. Professor Catedrático Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. Secretário Geral da UEMS Section and Board of Vascular Surgery. Editor­chefe da International Angiology Journal. Presidente da International Union of Angiology (IUA).

President Eleito da European Society for Vascular Surgery (ESVS). Ex­presidente da European Venous Forum (EVF). Ex­presidente da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV). Ex­presidente da Sociedade Portuguesa de Flebologia (SPF).

1 Anatomia e Fisiopatologia Venosa, 1

Adriana Buechner de Freitas Brandão • Walter Jr. Boim de Araujo • Fabiano Luiz Erzinger • Felipe

Labaki Pavarino

2 Aspectos Fundamentais da Ecografia Vascular para o Tratamento das Varizes, 23

Felipe Coelho Neto • Joana Storino

3 Fotopletismografia Venosa dos Membros Inferiores, 41

Fabiano Luiz Erzinger • Alexandre Campos

Moraes Amato

4 Escleroterapia para Telangiectasias e Veias Reticulares de Membros Inferiores, 55

Matheus Bertanha • Marcone Lima Sobreira • Rafael Elias Farres Pimenta • Fabiano Luiz Erzinger

5 Lasers Vasculares, 83

Elias Arcenio Neto • Camila Millani Oba • Gabriel Viarengo • Rodrigo Kikuchi

6 Flebectomias: Dicas e Truques para Obtenção de Melhores Resultados Estéticos, 105

Felipe Coelho Neto • Rodrigo Gomes de Oliveira • Fernando Trés Silveira

7 Fleboextração Minimamente Invasiva da Veia Safena, 119

Felipe Coelho Neto • Rodrigo Gomes de Oliveira • Fernando Trés Silveira

8 Termoablação com Laser Endovenoso no Tratamento das Varizes dos Membros Inferiores, 127

Rodrigo Kikuchi • Walter Jr. Boim de Araujo • Felipe Labaki Pavarino • Elias Arcenio Neto • Camila Millani Oba

9 Termoablação Endovenosa por Radiofrequência no Tratamento das Varizes dos Membros Inferiores, 157

Felipe Coelho Neto • Igor Rafael Sincos • Rodrigo Gomes de Oliveira • Fernando Trés Silveira

10 Escleroterapia Ecoguiada com Espuma, 175

Felipe Coelho Neto • Rodrigo Gomes de Oliveira • Fernando Trés Silveira • Marcondes Figueiredo

11 Técnicas Ablativas Não Térmicas e Não Tumescentes, 193

Felipe Coelho Neto • Fernando Trés Silveira • Rodrigo Gomes de Oliveira • Rodrigo Kikuchi

12 Analgesia Consciente com Óxido Nitroso, 205

Elias Arcenio Neto • Camila Millani Oba • Regis Fernando Angnes • Rodrigo Kikuchi

13 Anestésicos Locais, 219

José Eduardo Ferreira Gomes • Felipe Coelho Neto

14

Achados Ultrassonográficos

Pós-operatórios no Tratamento de Varizes, 225

Felipe Coelho Neto • Rodrigo Gomes de Oliveira • Fernando Trés Silveira

15 Procedimentos Combinados em Flebologia, 249

Felipe Caetano Mamprim • Fabrício Rodrigues

Santiago • Walter Jr. Boim de Araujo • Felipe

Labaki Pavarino

16 Varizes nos Pés: Anatomia, Fisiopatologia e Tratamento, 263

Luiz Fernando Lima Albernaz • Daiane Taís

Schlindwein Albernaz • Fabrício Rodrigues

Santiago

17 Veias de Localização Atípica, 281

Rodrigo Kikuchi • Camila Millani Oba

18 Lipedema, 303

Alexandre Campos Moraes Amato •

Daniel Augusto Benitti

19 Discromias Pós-escleroterapia, 319

Samantha Neves • Adriane Reichert Faria • Fabiano Luiz Erzinger • José Marcelo Corassa

20 Flebosuíte: Como Montar e Viabilizar um Consultório Voltado para Flebologia Estética, 335

Alexandre Reis e Silva • Felipe Ziccardi Rabelo • Fabiano Luiz Erzinger

21 Legislação Vigente para Procedimentos Invasivos em Flebologia Estética: Aspectos

Práticos, 355

Flávio Renato de Almeida Senefonte • Camilo

Henrique Silva • Thais Senefonte • Walter de Araujo

22 Guidelines para Doença Venosa Crônica, 383

Felipe Labaki Pavarino • Walter Jr. Boim de Araujo

Índice, 391

1

Anatomia e Fisiopatologia Venosa

Adriana Buechner de Freitas Brandão • Walter Jr. Boim de Araujo • Fabiano Luiz Erzinger • Felipe Labaki Pavarino

Introdução

A anatomia venosa é a base da flebologia clínica. Com os avanços mais recentes nos métodos diagnósticos e nos tratamentos das doenças vasculares, torna-se imprescindível seu conhecimento detalhado para a avaliação correta e o tratamento adequado.1,2

A preocupação do homem com a circulação é antiga. Apesar de as referências às doenças venosas estarem presentes no papiro de Ebers e no Corpus Hippocraticum, Vesalius concebeu a primeira revisão sistemática da anatomia venosa já em 1543 no De Humani Corporis Fabrica. Mesmo assim, a descrição das veias perfurantes só foi realizada três séculos mais tarde, por Christian von Loder, em 1803. Nos últimos anos, houve algumas mudanças na nomenclatura, e a fisiologia venosa é alvo constante de estudo.3

Anatomia Venosa dos Membros Inferiores

As veias dos membros inferiores (MMII) podem ser classificadas em três sistemas:

1. Venoso superficial.

2. Profundo.

3. Perfurante.

Categoriza-se cada veia conforme sua localização anatômica em um dos dois compartimentos principais dos MMII:

1. Superficial: localizado entre a derme e a fáscia muscular.

2. Profundo: composto basicamente por músculos e ossos.

O tecido existente no compartimento superficial é denominado tela subcutânea e tem como componentes as veias safenas magna e parva (comumente chamadas na prática médica como safenas interna e externa), além de suas tributárias e comunicantes. As veias que comunicam os dois sistemas são denominadas perfurantes, pois atravessam a fáscia muscular; devem ter essa terminologia somente em tal situação. O termo veia comunicante deve ser reservado para aquela que conecta veias do mesmo sistema (Figura 1.1).1,4-7

Compartimento Safeno

Ainda no compartimento superficial, a tecnologia ultrassonográfica revelou, e a investigação anatômica tradicional confirmou a existência do compartimento safeno. Este tem, como limite superficial, uma fáscia hiperecoica (fáscia safena) e, como limite profundo, a fáscia muscular. A fáscia safena nada mais é do que a porção da camada membranosa do

Compartimento safeno

Fáscia muscular

Figura 1.2

Relação do compartimento safeno com os compartimentos venosos. O compartimento safeno está limitado pela fáscia safena acima e pela fáscia muscular abaixo. Ele contém a veia safena e o nervo safeno. As veias safenas acessórias situam-se mais perto da derme no compartimento superficial, mas fora do compartimento safeno. Abaixo da fáscia muscular está o compartimento profundo

D: derme; CS: compartimento superficial; VSA: veia safena anterior; NS: nervo safeno; VS: veia safena; CP: compartimento profundo.

Figura 1.3

Conteúdo do compartimento safeno

comunicante

perfurante

Compartimento profundo

VT: veia tributária; VSA: veia safena anterior; NS: nervo safeno; VS: veia safena.

Fonte: adaptada de Black, 2014.2

Fáscia muscular
Fáscia safena Pele

Escleroterapia para Telangiectasias e Veias Reticulares de Membros Inferiores

Introdução

As varizes consistem nas alterações vasculares mais comuns em indivíduos maiores de 15 anos de idade, segundo um estudo epidemiológico brasileiro.1 Excluindo-se gestantes, houve prevalência de varizes em 47,6% das pessoas investigadas, com predomínio para o sexo feminino (prevalência de 50,9%). Em aproximadamente 21% dos indivíduos avaliados, as varizes foram consideradas de grau moderado a grave.1 Predominantemente, a doença venosa leve afeta os portadores de telangiectasias e veias reticulares, com prejuízo muito mais estético que funcional. Tal situação é classificada clinicamente como CEAP (clinical, etiologic, anatomic, pathophysiologic) C1, obedecendo às definições estabelecidas pelo American Venous Forum de 2022 (Tabela 4.1).2

O tratamento das telangiectasias e das veias reticulares tem sido impulsionado pela crescente preocupação com a estética corporal promovida por mudanças comportamentais da história recente. O método mais comumente empregado é conhecido como escleroterapia. A partícula “esclero” advém da raiz grega sklēros, que significa “duro”. Dessa maneira, o termo escleroterapia consiste na injeção de medicamentos esclerosantes visando à destruição da veia tratada por meio de seu endurecimento, ou seja, fibrose.

Classificação para clinical, etiologic, anatomic, pathophysiologic (CEAP), criada em 1994 durante o American Venous Forum e revisada em 2022

C de “clínico”

C0 Sem vasos

C1 Telangiectasias e veias reticulares

C2 Varizes assintomáticas

C3 Edema

C4 Pigmentação, eczema, dermatoesclerose e corona flebectática

C5 Úlcera cicatrizada

C6 Úlcera aberta

E de “etiológico”

EC Congênito

EP Primária (causa indeterminada)

ES Secundária (pós-trombótica e outros)

A de “anatômico”

A1 Telangiectasias e/ou veias reticulares

A2 Safena magna acima do joelho

A3 Safena magna abaixo do joelho

A4 Safena parva

A5 Sem safenas

P de “fisiológico – pathophysiologic”

PR Refluxo

PO Obstrução

PR/PO Refluxo e obstrução

Matheus Bertanha • Marcone Lima Sobreira • Rafael Elias Farres Pimenta • Fabiano Luiz Erzinger
TABELA 4.1

TABELA 4.2

Escore 9 a 1

9 – Telangiectasias combinadas com varizes oriundas de refluxo de perfurantes ou da veia safena

6 – Provavelmente, o mais comum; presença de veias reticulares associadas às telangiectasias

3 – Grandes agrupamentos de telangiectasias associados às veias nutrícias de pequeno calibre

Fonte: adaptado de Miyake, 2014.37

8 – Telangiectasias simples e não relacionadas em pacientes com refluxo em safenas ou perfurantes

5 – Presença de pequenas varizes, sem insuficiência de safenas e com telangiectasias não associadas a elas

2 – Telangiectasias simples e não associadas às varizes ou às veias nutridoras

Essa classificação vem para facilitar a proposição de métodos terapêuticos, o que evita eventuais falhas terapêuticas. O uso de aparelho de realidade aumentada (Figura 4.4) é um recurso que pode ajudar na classificação por esse escore, visto que aumenta sobremaneira a visibilidade de eventuais veias nutrícias

Figura 4.4 (A e B)

7 – Ausência de telangiectasias, porém com varizes e com refluxo de veias safenas

4 – Pequenas varizes sem telangiectasias

1 – Ausência de telangiectasias ou varizes

não visíveis a olho nu. Há críticas quanto ao uso de mecanismos que ampliem a visão associadas ao tratamento exagerado das veias não visíveis ao olho nu. Isso pode representar um excesso no tratamento e requer um amplo conhecimento prático do usuário para evitar problemas.

Exemplo de utilização de realidade aumentada para mapeamento de veias reticulares nutrícias

Termoablação com Laser Endovenoso no Tratamento das Varizes dos Membros Inferiores

Kikuchi • Walter Jr. Boim de Araujo • Felipe Labaki Pavarino • Elias Arcenio Neto • Camila Millani Oba

Introdução

A doença varicosa de membros inferiores (MMII) é uma das enfermidades mais prevalentes em toda a população. Ela independe de classe social ou raça, com estimativas de prevalência que variam entre 30% e 35% da população mundial, chegando a 50% da população do sexo feminino.1,2

Diferentemente de outras partes do mundo, no Brasil a busca por tratamento médico ocorre em momentos diferentes. O apelo estético faz com que essa busca ocorra muito antes de existirem alterações funcionais. Na realidade, é como se houvesse outra faixa de doença, com um objetivo muito diferente de resposta terapêutica.2

Grande parte das complicações e do grau de gravidade da doença varicosa pode ser atribuída à insuficiência troncular das veias safenas. Para seu tratamento, a cirurgia chamada de stripping de veia safena, proposta desde o início do século XX, foi não só o padrão-ouro de tratamento, como também uma das poucas opções para tal. Para o tratamento das tributárias dilatadas, a opção era a flebectomia. Já para a resolução das veias perfurantes insuficientes a resposta seria a ligadura.3,4

Logo após a invenção do laser em 1960, sua atuação foi ganhando terreno na área médica. Inicialmente, a aplicação do método concentrou-se em lesões de pele, uma vez que

este é o órgão mais facilmente exposto à irradiação luminosa. Hoje, o laser pode ser utilizado em vários tratamentos médicos, tanto com intuito preventivo quanto terapêutico. Especificamente para a doença varicosa, a ablação com laser endovenoso (EVLT; do inglês, endovenous laser therapy) mostra-se em constante evolução e, atualmente, possibilita o tratamento das veias insuficientes não com sua avulsão, mas com a ablação térmica.5

As possíveis vantagens da técnica ablativa seriam: período menor de convalescença, possibilidade maior de tratamento ambulatorial, redução de custos financeiros e sociais, menor agressividade e alta resolutividade. Tais características, típicas de técnicas endovasculares quando comparadas com técnicas abertas, levaram a termoablação com laser a ser ampla e rapidamente difundida pelo mundo e alcançar o status de primeira opção no tratamento das varizes para várias sociedades médicas do hemisfério Norte e da Europa.

Indicação do Tratamento

O fato de existir um método menos invasivo de terapia não alterou a conduta na indicação do tratamento de erradicação da veia safena. Deve-se levar em consideração a particularidade de cada caso para se tomar uma decisão. Trata-se de doença benigna, e o refluxo isolado

Rodrigo

Figura 8.11 (A e B)

Procedimento cirúrgico com abordagem proximal e distal do segmento da veia safena acessória lateral (VSAL) envolvido na fístula arteriovenosa (FAV), ligaduras das tributárias e identificação da FAV (A). Segmento de VSAL envolvido na FAV submetido à exérese (B)

Nos casos assintomáticos, o tratamento foi conservador, sem maiores consequências observadas.30,31 A presença de FAV está relacionada com a maior incidência de recanalização.49

Mais uma vez, o procedimento guiado por US com uso abundante de solução tumescente pode ajudar a evitar esta complicação.47 Também, tem-se mostrado de extrema importância o seguimento de vigilância ecográfica após a termoablação endovenosa, tanto para o controle da efetividade do método quanto para o diagnóstico e o tratamento precoce de suas complicações.

Cuidados Pós-operatórios e Seguimento

Não existem cuidados pós-operatórios exclusivos para o procedimento de laser endoveno-

so. Os cuidados são simples, com analgesia e retorno precoce às atividades do dia a dia.50,51

Assim como na cirurgia convencional, não há um consenso quanto aos cuidados pósoperatórios imediatos. Cabe a cada equipe determinar a prescrição da analgesia e definir o tempo de repouso adequado para cada paciente. Normalmente, indicam-se anti-inflamatórios por três dias e afastamento das atividades por 48h.

Compressão

Elástica

Existem poucos estudos sobre o uso de meias elásticas no pós-operatório da ablação com laser endovenoso. Entretanto, a compressão elástica costuma ser utilizada rotineiramente por vários grupos.

Em um estudo comparativo entre o uso de meia elástica e bandagem elástica para cirurgia

Procedimentos Combinados em Flebologia

Introdução

A insuficiência venosa crônica (IVC) dos membros inferiores (MMII) é um distúrbio vascular comum. Em uma população adulta geral, apenas 10% dos indivíduos não apresentam sinais clínicos de doença venosa.1 A prevalência de refluxo venoso superficial no Bonn Vein Study foi de 21% em uma população adulta, que aumentou com a idade de modo linear.2 Embora todos os componentes do sistema venoso superficial e profundo possam ser afetados, o local mais predominante de refluxo nesses pacientes é a veia safena magna (VSM), ainda que 15% dos indivíduos talvez tenham refluxo da veia safena parva (VSP).

A abordagem padrão para o tratamento cirúrgico da insuficiência da veia safena com ligadura cirúrgica e fleboextração tem sido substituída, em pacientes apropriados, por técnicas menos invasivas, como escleroterapia, radiofrequência ou termoablação por laser endovenoso.3 À medida que foram surgindo esses novos métodos de tratamento, também foi se fazendo necessária, para casos específicos, a combinação de técnicas, sempre com o objetivo principal de proporcionar o melhor equilíbrio entre uma elevada taxa de sucesso anatômico, um bom nível de satisfação dos pacientes e uma baixa taxa de complicações relacionadas com os procedimentos.

Ainda, os dispositivos utilizados nos procedimentos cirúrgicos evoluíram com o tempo,

assim como novos dispositivos passaram a estar disponíveis e a escolha do cirurgião:

■ Características diversas e variados comprimentos de ondas da fibra para termoablação.

■ Dispositivos de entrega de espuma padronizada, sem a habitual necessidade de confecção manual.

■ Melhores softwares para controle ecográfico; entre outros exemplos a serem citados.

Neste capítulo, descrevemos seis técnicas de procedimentos combinados:

1. Termoablação associada à flebectomia.

2. Termoablação associada à escleroterapia com espuma guiada por ultrassom (EGUS).

3. Espuma ecoguiada realizada por cateter combinada com tumescência perivenosa.

4. Escleroterapia com espuma e laser

5. Laserterapia assistida por escleroterapia com espuma para refluxo de safena.

6. Ablação endovenosa químico-mecânica.

Termoablação Associada à Flebectomia

O tratamento tradicional da doença varicosa permaneceu durante muito tempo como padrão-ouro, compreendido pela ligadura da

Felipe Caetano Mamprim • Fabrício Rodrigues Santiago • Walter Jr. Boim de Araujo • Felipe Labaki Pavarino

Figura 15.5

Imagem de pós-operatório tardio após escleroterapia com espuma. Drenagem de escleros

Figura 15.6

Compressão extrínseca no pós-operatório imediato de termoablação de veia safena magna com endolaser

à sedação leve (Figuras 15.7 e 15.8). Nesses casos, a deambulação precoce é preconizada, a fim de evitar fenômenos tromboembólicos23 devido ao acúmulo de esclerosante no sistema venoso profundo.

King et al. (2009)24 estudaram prospectivamente 1.114 pacientes tratados com endolaser (980 e 1.320nm) em associação à espuma de POL no mesmo tempo cirúrgico. Eles observaram melhora do venous dysfunction score (VDS) e da health-related quality of life (HRQL) aplicados nesses indivíduos. Tais resultados comprovam a aplicabilidade e a eficácia desse tratamento combinado, sendo substancialmente superiores quando comparados com os resultados terapêuticos alcançados em estudos pregressos, utilizando a termoablação com laser isoladamente.25,26

Figura 15.7

Imagem transoperatória de tratamento híbrido de veia safena magna com endolaser e tributárias com espuma em consultório, sob anestesia local e sem sedação

Figura 15.8

Imagem transoperatória de tratamento híbrido simultâneo de veia safena magna com endolaser e tributárias com espuma de polidocanol em paciente portador de úlcera ativa (C6)

As técnicas de termoablação com anestesia local mostraram-se eficazes e bem toleradas pelos pacientes. Vasquez & Gasparis (2016)27 estudaram o uso concomitante de espuma de POL à termoablação e notaram melhora na aparência percebida por pacientes e médicos assistentes. Observaram, também, eliminação do refluxo venoso e melhora dos sintomas de qualidade de vida nos indivíduos que receberam tratamento combinado com relação àqueles tratados somente com a termoablação (Figura 15.9).

Assim, as técnicas minimante invasivas ambulatoriais sob anestesia local, combinan-

18

Lipedema

Introdução

Hoje em dia, doenças que não apresentam marcadores específicos, exames padrão-ouro ou exames de imagem são frequentemente desacreditadas. Outras doenças, cujos diagnósticos sempre foram clínicos, passaram a necessitar de exames de imagem, para provar sua existência para o sistema de saúde. Com isso, os exames subsidiários muitas vezes começaram a ser reconhecidos como definitivos, e a importância da anamnese e do exame físico é deixada em um segundo plano. Doenças que manifestam variações clínicas amplas e não têm exames subsidiários definitivos são esquecidas. Para o generalista, a dificuldade no diagnóstico clínico reside no fato de reconhecer condições que não se encaixam nas categorias de doenças familiares já conhecidas, e o lipedema é uma delas. Ele foi descrito pela primeira vez em 1940 pelos médicos Edgar Van Nuys Allen, cirurgião cardiovascular conhecido pelo teste de Allen, e Edgar Alphonso Hines Jr., na clínica vascular da Mayo Clinic.1,2 Em homenagem aos dois deram nome à síndrome de AllenHines.3 A partir daí, o lipedema foi caracterizado como uma deposição anormal de gordura em glúteos e pernas bilateralmente que pode ser acompanhada por edema ortostático.1,2

Em nosso meio, o professor Irany Novah Moraes descreveu a lipofilia. Ou seja, a distribuição preferencial da gordura em determinadas regiões. Tal tendência é mais influenciada

pelo fator sexual, porém com algumas variações que parecem sugerir certa metamerização apagada. Assim, podem-se estabelecer cinco tipos de distribuição preferencial de gordura:

1. Cervicalis.

2. Humeralis

3. Abdominalis

4. Membralis (raro).

5. Coxalis, com dois subtipos:

● Glúteo ou esteatopígio

● Trocanteriano ou cavalariano.

A fisiopatologia e a epidemiologia do lipedema são pouco compreendidas e, por causa disso, não incluídas no currículo médico acadêmico, nem no currículo vascular especializado. Assim, costumam ser confundidas com condições mais frequentes, como obesidade e linfedema.4,5 Embora tenha sido inicialmente descrita nos EUA, os avanços mais recentes surgiram na Europa, principalmente pelo trabalho dos professores Michael Földi e Etelka Földi,6 na Alemanha. Ressalto que a primeira descrição cirúrgica do lipedema foi pelo brasileiro Dr. Ivo Pitanguy.7 Apenas recentemente ganharam reconhecimento maior nos EUA.8 O reconhecimento entre o público leigo do lipedema aumentou nos anos recentes, em parte devido à proliferação de conteúdo na internet, em grupos on-line, e do interesse da mídia comum sobre essa condição.

Alexandre Campos Moraes Amato • Daniel Augusto Benitti

TABELA 18.2

Diferenciação radiológica entre lipedema e linfedema

Lipedema

US e ecoDoppler venoso

Pode mostrar um aumento da camada de subcutâneo com ecogenicidade normal12

TC Aumento homogêneo do subcutâneo, mas sem espessamento de pele, edema de subcutâneo ou hipertrofia muscular33

RM Aumento significante da camada do subcutâneo e dos vasos linfáticos normais, sistema venoso normal e sem fluido em excesso ou edema

LinfangiografiaAlguns pacientes podem ter um fluxo normal, porém vasos linfáticos alargados até 2mm de diâmetro em alguns casos35

LinfocintilografiaTipicamente normal17

Linfedema

Aumento da espessura dérmica e das camadas de subcutâneo, com diminuição da ecogenicidade indicando a existência de fluido12,34

Aumento do espessamento dérmico com edema subcutâneo em formato ou padrão de colmeia

Padrão de colmeia no subcutâneo espessado e demasiado, sem edema muscular34

Obstrução funcional ou anatômica dos linfáticos aparente36

Os resultados anormais indicam a obstrução anatômica dos vasos linfáticos

US: ultrassom; TC: tomografia computadorizada; RM: ressonância magnética.

TABELA 18.3

Valores de corte para identificação do lipedema no ultrassom

D: direita; E: esquerda.

EModerado7,00,67

Fonte: adaptada de Amato et al., 2021.37

contraste na pele do pé para avaliar a circulação linfática.35 Usando a RM, Lohrmann et al. (2009)35 descobriram que, enquanto não existia nenhum linfedema em pacientes com lipedema puro, alguns pacientes apresentavam vasos linfáticos alargados de até 2mm de diâmetro. Isso indica um estado subclínico de linfedema.35

A linfocintilografia, o padrão-ouro para avaliar os vasos linfáticos e diagnosticar o linfedema, é um estudo radiológico importante para descartar a disfunção linfática quando se estiver estudando o edema da per na e seu alargamento.12,34 Tecnécio-99, um isótopo radioativo injetado entre os espaços das mãos ou dos pés, é normalmente absorvido pelos linfáticos.

Introdução

Legislação Vigente para Procedimentos Invasivos em Flebologia Estética: Aspectos Práticos

Flávio Renato de Almeida Senefonte •

Camilo Henrique Silva • Thais Senefonte • Walter de Araujo

Este capítulo aborda aspectos legais quanto à atuação na área da flebologia estética. Para tanto, divide-se em três partes. A primeira é uma revisão geral da responsabilidade civil do médico e a segunda envolve alguns pontos da prática do angiologista e/ou do cirurgião vascular relativos à publicidade, à cobrança e à administração. Por fim, apresentam-se alguns modelos de termo de consentimento para procedimentos na flebologia, desde a cirurgia de varizes até as variadas técnicas de escleroterapia (convencional, laser, clioescleroterapia a laser [ClaCS] e espuma).

Parte I: Responsabilidade Civil do Médico

O texto tem por escopo uma breve análise da responsabilidade civil do médico no ordenamento jurídico brasileiro. Tal responsabilidade será estudada no viés da atuação pessoal do médico com seu paciente, como profissional liberal.

Inicialmente, serão feitas considerações sobre a responsabilidade civil no ordenamento jurídico brasileiro, encampando conceito, pressupostos e disposição legislativa, assim como uma pequena distinção entre a responsabilidade subjetiva e a objetiva.

Após essa introdução ao assunto, o texto volta sua atenção para a análise da responsabilidade civil do médico, abordando sua incidência na atividade-meio e nas obrigações quanto resultado esperado. Ao final, destaca-se a importância do dever de informação a ser prestado pelo profissional da medicina ao paciente. Espera-se com este pequeno estudo destacar o pensamento jurídico doutrinário, a previsão legal e o entendimento dos tribunais sobre o tema na sociedade atualmente.

Responsabilidade Civil:

Breves Reflexões

A palavra “responsabilidade” tem sentido polissêmico, ou seja, com mais de um significado. Em regra, é entendida como “cuidado” e “diligência”. No aspecto jurídico, revela a obrigação da pessoa pelos atos que pratica. A responsabilidade é uma consequência do ato praticado pela pessoa, e não uma obrigação original.1

De modo sucinto, “a responsabilidade civil traduz a obrigação da pessoa física ou jurídica ofensora de reparar o dano causado por conduta que viola um dever jurídico preexistente de não lesionar (neminem laedere) implícito ou expresso na lei”.1 No direito brasileiro, a responsabilidade está prevista na Constituição Federal de 1988 e no Código Civil (Lei no 10.406, de 10 janeiro de 2002). No Diploma

■ Lei no 8.078, de 11/09/1990 – Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: Art. 9o – O fornecedor de produtos ou serviços potencialmente perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto. Art. 39o – É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços dentre outras práticas abusivas: VI – executar serviços sem a

prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes.

Modelos de Consentimento

Esclarecido

A seguir, são apresentado os principais Modelos de Consentimento Esclarecido utilizados em Flebologia Estética (Figuras 21.1 a 21.7).

TERMO DE CONSENTIMENTO PARA CIRURGIA DE VARIZES COM TERMOABLAÇÃO

De acordo com as normas éticas vigentes, encontramo-nos no dever de informar sobre o procedimento de forma adequada e oportuna e seus riscos.

Declaro ter procurado espontaneamente o serviço do cirurgião vascular Dr. CRM no __________.

Foi-me informado que os objetivos do tratamento são a melhoria da circulação sanguínea venosaeo alívio dos sintomas, excluindo o máximo possível de veias doentes. Também me foi informado de que não há garantia de resultados no tratamento, pois isso depende de vários fatores, como os inerentes a cada pessoa. O aparecimento de novas varizes ou vasinhos faz parte da doença e tem alta chance de ocorrer, independentemente do tratamento usado e não há como se prever quando ocorrerá.

Foram-me expostas várias formas de tratamento e, após essa exposição clara, optei livremente pela descrita: Tratamento cirúrgico de varizes dos membros inferiores com termoablação (laser ou radiofrequência) segmentar ou total de veia(s) safena(s).

Declaro compreender a necessidade da r ealização do procedimento descrito acima ,a ssim com oa possibilidade/necessidade de tratamentos complementares de outras varizes com outras técnicas/procedimentos. Estou ciente que posso ter insucesso, efeitos adversose complicações, que serão listadas a seguir, com média de porcentagens com que elas podem ocorrer:

Trombose venosa profunda (0% a 5,7%).

Trombose induzida pelo calor endovenoso, relacionado à propagação de bolhas de vapor no interior das veias com a termoablação, geralmente limitada e benigna e transitória (0% a 16%).

Cicatrizes anormais, inerentes a características individuais, como a cicatriz hipertrófica eo queloide, embora mínimas, pois serão mini-incisões e/ou punções (0% a 5%).

Formação de manchas hipercrômicas, tipo ferrugem, que a longo prazo podem diminuir e desaparecer ou permanecer (0% a 10%).

Dor/desconforto na região tratada, de intensidade e duração variável, de acordo com a sensibilidade individual e quantidade de varizes tratada (2,5% a 100%).

Hematomas transitórios durando principalmente no primeiro mês (70%).

Edema transitório (0% a 30%)ou permanente (0% a 10%).

Perda de sensibilidade de algumas regiões da pele, por inflamação ou lesão de alguns nervos da em razão proximidade as veias tratadas, podendo ser transitórias ou permanentes (1,3% a 11%). Eventualmente pode ocorrer também o aumento da sensibilidade dolorosa em algumas regiões tratadas, transitórias na maioria das vezes com duração de alguns meses.

Fístula arteriovenosa (uma comunicação entre artérias e veias decorrente de processo inflamatório ou de trauma cirúrgico direto pela proximidade destas estruturas vasculares). (raro).

Queimadura de pele decorrente de transmissão anormal de energia do cateter de termoablação à pele ou pela proximidade da veia à pele em alguns segmentos (0,14% a 1,32%).

Fratura/fragmentação segmentar da fibra com retenção de fibra/cateter no interior da veia de forma permanente (raro).

Complicações mais graves podem acontecer, mas são raríssimas, como infecções, abscessos, feridas, reações alérgicas, inclusive morte.

Termo de consentimento para cirurgia de varizes com termoablação (continua)

As veias tratadas com termoablação podem recanalizar total ou parcialmente (0% a 10%) com retorno ou não dos sintomas e pode ser necessário novo procedimento como escleroterapia por espuma ou realização de cirurgia complementar. Tal fato pode ocorrer por situações diversas, como características individuais, remodelação de segmento venoso tratado por processo inflamatório pós-cirúrgico e desenvolvimento de microfístulas arteriovenosas (raros).

Fui informado que, para o tratamento da safena, a utilização da termoablação a reduz a chance de ocorrência laser

Figura 21.1

AAblação

- com laser endovenoso das veias das mãos, 296

- endovenosa mecanoquímica, 194

- mecanoquímica (MOCA), 193, 258

Absorção, 91

- de anestésicos locais, 221

- do óxido nitroso, 208

Achados ultrassonográficos pós-operatórios

no tratamento de varizes, 225

Ácido

- ascórbico nanocapsulado, 329

- azelaico, 329

- glicólico, 329

- kójico, 329

- tranexâmico, 111, 112

Adjuvantes associados aos, 222

Administração do óxido nitroso, 209

Agentes

- clareadores cutâneos, 329

- detergentes, 67

- esclerosantes, 179

- - químicos, 66

- hiperosmolares, 66

- orais, 331

Alcalinização de soluções de, 222

Alterações

- na macrocirculação, 11

- na microcirculação, 12

Alvará de funcionamento da prefeitura, 339

Amamentação, 215

Ambiente tecidual deletério para as próprias células, 13

Analgesia, 205, 206

- consciente com óxido nitroso, 205

- no trabalho de parto, 206

Analgésico, 207

Anatomia

- do sistema venoso subdiafragmático, 16

- e fisiopatologia venosa, 1

- venosa

- - dos membros inferiores, 1

- - pélvica, 16

Anestesia(s)

- para cirurgias com internação de curta permanência, 345

- tumescente, 160

Anestésicos, 70, 207

- locais, 219-222

- - absorção, 221

- - adjuvantes associados aos, 222

- - alcalinização de soluções de, 222

- - combinações de, 222

- - depuração renal, 222

- - distribuição, 221

- - eliminação, 222

- - estrutura molecular, 219

- - farmacocinética, 221

- - isômeros puros, 220

- - mecanismo de ação, 221

- - misturas racêmicas, 220

- - relação entre estrutura e atividade da molécula, 220

Ansiolíticos, 206, 207

Anticoagulação, 136

Antipollon HT, 329

Aparelho(s)

- de realidade aumentada, 89

- de ultrassonografia com Doppler, 349

- “Vasoquant”, 46

Arbutin, 329

Arco

- dorsal, 2

- - superficial, 263

- plantar, 2

Articulação tibiotársica, 10

Aspecto inflamatório da escleroterapia com espuma, 178

Ativação e adesão de leucócitos, 12

Atividade física e exercício para o lipedema, 313

Aumento da permeabilidade, 12

Auto de vistoria do corpo de bombeiros (AVCB), 339

Avaliação(ões)

- adicionais de veias na coxa, 240

- do refluxo, 30

B

Bicarbonato de sódio, 111

Bolhas de ar aquecidas, 144

Bomba(s)

- aspirativas da coxa, 11

- hálux-fibulossolear, 10

- impulso-aspirativas (aceleração), 8, 9

- - dos membros inferiores, 12

- soleogastrocnêmica, 10

- tendinosa poplítea, 11

- tibiotársica, 10

C

Cadastro

- Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), 339

- no Conselho Regional de Medicina (CRM) da Pessoa Jurídica, 339

Capilares venosos, 12

Carbonização de sangue na ponta da fibra com superaquecimento local, 144

Casa, 337

Cateter do sistema ClosurefastTM, 158, 167

Cautério bipolar, 276

Certificado de limpeza urbana (Limpurb), 339, 340

Cirurgias com internação de curta permanência, 345

Classificação

- CEAP ( clinical, etiologic, anatomic, pathophysiologic ), 14, 33, 41, 55, 87, 88

pelo escore 9 a 1 para veias superficiais, 60

- CNAE, 339

Cocaína, 219

Código de Defesa do Consumidor, 368

Cola de cianoacrilato, 199

- complicações, 201

- dispositivo e técnica, 199

- resultados, 200

Combinações de anestésicos locais, 222

Compartimento safeno, 1, 3

Complicações pós-escleroterapia, 75

Compressão

- elástica, 138

- para o lipedema, 312

- pós-escleroterapia, 326

Comprimento de onda, 93, 98, 148

Concentração

- alveolar mínima (CAM), 206, 208

- - do óxido nitroso, 208

- do esclerosante para produção da espuma, 180

Conduta humana, 356

Consultório voltado para flebologia estética, 335

Contato direto entre a ponta da fibra e a parede da veia, 143

Contraindicações à escleroterapia, 74

Controle ecográfico intraoperatório, 133

Coração periférico da panturrilha, 11

Corona flebectásica, 267

Corticosteroides, 329, 331, 332

Coto residual, 231, 233

Crioescleroterapia, 68

- a laser , 70

Crosta, 100

Cuidados pós-escleroterapia, 71

Culpa, 356

DDano à vítima, 356

Deficiência de vitamina B12, 215

Degeneração combinada subaguda da medula espinal, 214

Depressão respiratória, 214

Depuração renal de anestésicos locais, 222

Derivados de alcatrão, 332

Dever de informar, 362

Dieta para o lipedema, 313

- e atividade física, 313

Diferenciação entre lipedema

- e linfedema, 311

- e obesidade, 309

Discromias pós-escleroterapia, 319

- após o procedimento, 326

- avaliação do paciente, 323

- durante o procedimento, 325

- fisiopatologia, 319

- hidratação da pele, 324

- lasers e fontes de luz, 330

- medicamentos, 325

- modalidades terapêuticas, 330

- pré-procedimento, 323

- profilaxia, 323

- tratamento, 328

Dispersão ( scattering ), 92

Dispositivo(s)

- e técnica

- - Clarivein™, 194

- - Flebogrif™, 197

- “Imexlab”, 46

Distribuição

- de anestésicos locais, 221

- do óxido nitroso, 208

- preferencial de gordura, 303

Distúrbios de pigmentação, 321

Doença(s)

- pulmonar obstrutiva crônica, 215

- varicosa de membros inferiores, 127

- venosa crônica, 142, 383

- - classificação, 383

- - critérios de recomendação, 383

- - diagnóstico, 384

- - divisão das recomendações, 383

- - guidelines para, 383

- - tratamento

- - - de pequenos vasos, 388

- - - de veias

- - - - perfurantes, 387

- - - - safenas, 386

- - - - tributárias, 388

- - - invasivo, 386

- - - não invasivo ou conservador, 385

Dor, 137

Drenagem

- linfática, 312

- nas veias da face, 283

Duplo pulso ( double pulse ), 96

Duração de pulso, 95

EEcografia vascular, 23, 128

- indicações do exame, 23

- para o tratamento das varizes, 23

Efeito de bolhas de ar aquecidas sobre a parede da veia, 144

Elasticidade da parede, 9

Eletrocautério, 285

Eletrocirurgia, 285

Eliminação de anestésicos locais, 222

Energia

- na termoablação, 132

- por centímetro linear de veia (LEED), 132

Enxerto de melanócitos, 332

Epinefrina, 111

Equimose, 137

Equipamento de realidade aumentada, 349

Equivalência de fluência endovenosa, 133

Escala analógica visual (VAS), 197

Esclerosantes dos tipos detergentes, 180

Escleroterapia, 55

- associada aos anestésicos, 70

- com agentes

- - detergentes, 67

- - hiperosmolares, 66

- com espuma

- - de polidocanol guiada por ultrassom, 252

- - e laser , 256

- com multiperfuração do vaso, 70

- com soluções

- - hiperosmolares associadas com detergentes, 68

- - químicas irritantes, 67

- contraindicações, 74

- de veias das mãos, 294

- dos pés, 271

- ecoguiada com espuma, 175

- - avaliação

- - - dos resultados após, 181

- - - morfológica e hemodinâmica, 181

- - complicações, 176

- - contraindicações, 176

- - diagnóstico e documentação, 178

- - eficácia, 181

- - experiência dos autores, 184

- - indicações, 176

- - manejo, 179

- - - pós-tratamento, 181

- - objetivos, 176

- - riscos, 176

- - técnica de, 179

- evidências científicas, 74

- histórico, 56

- intraoperatória, 70

- nas veias da face, 284

- outras particularidades da, 72

- para telangiectasias e veias reticulares de membros inferiores, 55

- princípios da, 57

- - técnicos da, 62

- química, 62

- registro fotográfico, 65

Espuma

- de polidocanol (POL), 194

- ecoguiada realizada por cateter combinada com tumescência perivenosa, 254

Estágio final de agravamento, 13

Estimulação com fototerapia e/ou exposição solar, 332

Etnia, 15

Eumelanina, 320

Exame de fotopletismografia, 47, 51

- venosa dos membros inferiores, 51

Excreção do óxido nitroso, 208

Extrato de picnogenol, 331

FFarmacocinética

- de anestésicos locais, 221

- do óxido nitroso, 208

Fatores

- desencadeantes ou agravantes das varizes primárias, 15

- que influenciam o retorno venoso, 9

Feomelanina, 321

Fibra

- nua, 130

- radial, 130

- - dupla, 130

Fisiologia do sistema venoso, 7

Fisiopatologia

- das microvarizes, 58

- das telangiectasias e veias reticulares, 56

- das varizes pélvicas, 16, 17

- venosa, 1

Fisioterapia, 314

Fístulas arteriovenosas, 137

Flebectomia(s), 105, 286

- avaliação do resultado imediato, 115

- detalhes técnicos, 112

- material cirúrgico, 113

- nas varizes nos pés, 274

- planejamento para, 107

- técnicas anestésicas para, 108

Fleboextração

- clássica, 120

- minimamente invasiva da veia safena, 119

- por invaginação, 121

Fleboextrator de Babcock, 106

Flebologia estética, 364

Fleboscópios, 350

Flebosuíte, 335

- aspectos legais e tributários, 338

- classificação dos estabelecimentos, 346

- normativas e resoluções, 343

- unidade tipo

- - I, 346

- - II, 346

- - II, 346

- - IV, 346

Fluência, 95

Fontes de luz, 98

Forças atuantes

- na circulação venosa, 9

- nas posturas distintas, 7

Formação do edema, 12

Fotopletismografia, 41, 42

- princípio da, 42

- venosa dos membros inferiores, 41

Fotoproteção, 324

G

Garrote, 50

Gases utilizados na produção de espuma, 180

Gênero, 15

Gerador de laser transdérmico, 349

Gravidez, 15, 215

Guidelines para doença venosa crônica, 383

H

Habilidades psicológicas para o paciente com lipedema, 314

Heat pipe , 144

Hemodinâmica, 235, 238

Hidratação da pele, 324

Hidroquinona, 329

Hiper-homocisteinemia, 214

Hiperpigmentação, 100, 101, 319, 328

- dérmica, 328

- epidérmica, 328

Hipopigmentação, 100, 331

Hipóxia de difusão, 213

História familiar, 15

Homúnculo de Penfield, 264

I

Idade, 15

Iluminação auxiliar, 351

Imagens

- ecográficas pré-operatórias, 226

- ultrassonográficas

- - da junção safenofemoral, 229, 234

- - pós-ablação endovenosa química ou térmica, 234

- - pós-tratamento cirúrgico, 229

- uso de, 367

Imperícia, 356

Imprudência, 356 Índices de estrogênio e período menstrual, 324

Inervação cutânea do pé, 270

Inibidores da calcineurina, 332

Injeção tumescente perivenosa

- às cegas, 123

- ecoguiada, 122

Instrumentação laparoscópica (SEPS), 167

Insuficiência

- hepática, 215

- renal, 215

- valvular, 11

- venosa, 11, 119

- - crônica, 11

- - - do membro inferior direito, 46

- - - etiopatogenia da, 14

- - - fisiopatologia da, 11

- - pélvica, 16, 19

Interações térmicas entre o laser , a parede venosa e o sangue, 143 Intersafena, 6

Isômeros puros, 220

J

Junção

- safenofemoral, 5, 25, 35, 119, 229

- - imagens ultrassonográficas da, 229

- - recidiva da, 35

- safenopoplítea, 232, 240

K

Kit de atendimento às emergências grupos 3a e 3b, 352

L

Lago venoso, 86

Lâmpada de Wood, 322

Laser (s), 98

- de alexandrita de 755nm, 98

- de corante pulsado, 98, 288

- de diodo, 99, 290

- de interesse no tratamento vascular, 98

- de neodímio:ítrio-alumínio-granada, 290

- de potássio-titânio-fosfato, 98, 288

- de vapor de cobre e brometo, 287

- e outras fontes de luz, 287

- endovascular, 134

- - mecanismo de ação do, 143

- endovenoso nas varizes nos pés, 271

- transdérmico, 93

- vasculares, 83-85, 87, 90

- - avaliação e classificação do paciente, 85

- - classificação da lesão, 87

- - dimensões do problema, 83

- - interação do laser com a pele e o tecido humano, 90

- - motivos para a utilização de, 84

- - ultrassonografia, 87

Laserterapia assistida por escleroterapia com espuma para refluxo de safena, 257

Lavagem do compartimento safeno após a fleboextração, 122

Legislação vigente para procedimentos invasivos em flebologia estética, 355

Lei no 8.078, de 11/09/1990 – Código

Brasileiro de Defesa do Consumidor, art. 9o, 370

Lesão neurológica periférica, 136

Licença da Vigilância Sanitária, 339

Linfedema, 310, 311

- crônico, 310

Linfocintilografia, 311

Lipedema, 303

- aspectos clínicos, 304

- atividade física e exercício, 313

- classificação, 306, 307

- - segundo a distribuição, 307

- - segundo a gravidade, 306

- compressão para o, 312

- diagnóstico, 308

- - clínico, 308

- dieta, 313

- - e atividade física, 313

- e obesidade, diferenciação, 309

- epidemiologia, 304

- estágios do, 306

- etiologia, 307

- fisioterapia, 314

- patogênese, 307

- prognóstico, 316

- sinal típico de, 305

- suporte psicológico para a qualidade de vida, 314

- tratamento, 312, 315

- tratamento

- - cirúrgico, 315

- - conservador, 312

Lipoaspiração, 315

- tumescente, 315

Lise das hemácias, 13

Locação ou compra do imóvel, 338

Local da clínica, 336

Lucro

- presumido, 339

- real, 339

Lupa de magnificação de imagem, 350

Luz intensa pulsada, 99, 291, 350

MMaca de atendimento, 351

Macrocirculação, 11

Manobra

- de dorsiflexão, 275

- de prega cutânea, 275

Mapeamento

- pré-intervenção, 225

- venoso para o tratamento de varizes, 24

Materiais e equipamentos, 348

Material cirúrgico e de apoio, 351

Matting , 76, 85

Mecanismo de ação

- de anestésicos locais, 221

- do laser endovascular, 143

- do óxido nitroso, 207

Medicamentos, 325

Melanina, 320

Melanócitos, 319

Membros inferiores, 1

Metabolismo do óxido nitroso, 208

Método de produção de espuma, 180

Microcirculação, 12

Microvarizes, 58

Mieloneuropatia subaguda, 214

Misturadores de oxigênio e óxido nitroso, 351

Misturas racêmicas, 220

Modelos

- de consentimento esclarecido, 370

- de termos de consentimento, 369

N

Náuseas e vômitos, 212

Negligência, 356

Neovascularização, 229, 233

Nervo femoral, 129

Nexo de causalidade, 356

Níveis

- de evidência de acordo com a European Society of Cardiology (ESC), 383

- de ferritina, 323

Número, diâmetro e relevância das perfurantes, 267

Nuvem ( matting ) telangiectásica, 85

O

Obesidade, 16, 304, 310

Obstrução venosa, 12

Oclusão, 134

Óxido nitroso, 205

- absorção, 208

- administração, 209, 210

- - em titulação, 210

- - sob demanda, 209

- concentração alveolar mínima, 208

- contraindicações, 215

- distribuição, 208

- efeitos adversos, 212

- excreção, 208

- farmacocinética, 208

- mecanismo de ação, 207

- metabolismo, 208

- monitoramento, 216

- sinais clínicos e significados na sedação com, 212

- uso em populações específicas de pacientes, 215 P

Paciente, 336

Padrões de refluxo na veia safena

- magna, 32, 34

- parva, 34

Padronização dos achados após procedimentos ablativos, 242

Parto, 215

Perfurante(s), 265

- de Hunter, 31

- marginais

- - laterais, 265

- - mediais, 265

Periodicidade dos exames de controle pós-tratamento, 227

Pigmentação, 76

- constitutiva da pele, 319

- decorrente da escleroterapia com espuma, 178

Pimecrolimo, 332

Pletismografia como avaliação da insuficiência venosa, 44

Plexo

- dorsal superficial, 265

- varicoso na região inguinal, 229

- venoso

- - dorsal superficial, 266

- - pélvico visceral, 16

Pneumotórax, 215

Polidocanol, 75, 179

Ponto(s)

- de reenchimento, 229

- glúteo, 38

- inguinal, 38

- obturatório, 38

- perineal, 38

Posição

- de decúbito, 9

- vertical

- - dinâmica, 9

- - imóvel, 9

Preços dos procedimentos médicos, 367

Prensa abdominal, 9

Pressão

- extramural-pressão tissular, 9

- venosa, 7

Prévios, 178

Princípio da fotopletismografia, 42

Procedimento(s)

- combinados em flebologia, 249

- operacional padrão, 348

Processo de dermatoliposclerose, 13

Produtos, 367

Programas de rádio, ou televisão ou afins, 368

Projeto arquitetônico, 340

Pseudossarcoma de Kaposi, 267

Publicidade médica, 363-365

- e Código de Defesa do Consumidor, 368

Pulso

- tipos de, 96

- duplo ( double pulse ), 96

- triplo ( tri pack pulse ), 96

- único ( single pulse ), 96

Q

Quantidade de energia, 147

Queimadura, 100, 136

- de pele, 136

R

Radiofrequência, 157

Reabsorção linfática, 9

Reação inflamatória, 12

Recanalização, 134, 140

Receptores NMDA, 207

Recidiva da junção safenofemoral, 35

Recursos humanos, 352

Rede(s)

- sociais, 367

- varicosa

- - da região inguinal, 229

- - do oco poplíteo, 233

Redução de fluido, 312

Reflexão, 90

Reflexos cardiovasculares, 9

Refluxo

- nas veias perfurantes, 167

- pélvico, 37

Reforma, adequações e materiais de infraestrutura, 352

Refração, 91

Região

- da coxa, 10

- da panturrilha, 10

- do pé, 10

- do tornozelo, 10

- glútea, 10

- poplítea, 10

Regulamentação para a publicidade médica na internet, 366

Relação médico-paciente, 357

Remoção dos trombos, 327

Resfriador de pele

- por contato, 350

- por fluxo contínuo de ar gelado, 350

Responsabilidade civil

- do médico, 355, 357

- subjetiva e objetiva, 357

Resposta inflamatória tardia, 144

Retinoides, 329

Retorno venoso, 7

Rivaroxabana, 136

SSafena residual na perna, 232, 240

Sala(s)

- comerciais, 337

- em anexo hospitalar, 338

Sedação

- consciente, 347

- leve, 347

- moderada/analgesia, 347

- profunda/analgesia, 347

Seleção

- da duração de pulso, 95

- da fluência, 95

- do comprimento de onda, 93

- do tamanho do spot , 94

Simples Nacional, 339

Sinal do olho ou do olho egípcio, 27

Síndrome

- de Cockett, 17

- de May-Thurner, 17

- do quebra-nozes, 17

Sistema

- de Albanese, 14

- profundo, 265

- venoso

- - profundo, 6

- - subdiafragmático, 16

- - superficial, 2, 4

- - - dos membros inferiores, 4

Soluções

- hiperosmolares associadas com detergentes, 68

- químicas irritantes, 67

Suporte psicológico para a qualidade de vida, 314

T

Tacrolimo, 332

Tamanho do spot , 94

Técnica(s)

- ablativas não térmicas e não tumescentes, 193

- anestésicas para flebectomia, 108

- de fleboextração da veia safena, 120

- de pullback , 169

- de Tessari, 180

- multifocal, 170

- não tumescentes não térmicas (NTNT), 193, 202

Telangiectasia(s), 55, 56

- classificação quanto à forma, 59

- combinadas, 107

- complexas, 60

- essencial, 85

- hemorrágica hereditária, 86

- simples, 60, 107

Tempo de relaxamento térmico (TRT), 95

Terapia

- compressiva, 116, 183

- de descongestão completa, 312

- descongestiva linfática, 312

Termoablação

- associada

- - à escleroterapia com espuma guiada por ultrassom, 250

- - à flebectomia, 249

- com anestesia local, 253

- com laser

- - acima do joelho, 150

- - - e escleroterapia no segmento distal, 150

- - até o terço médio da perna, 150

- - endovenoso, 127

- - - complicações, 135

- - - cuidados pós-operatórios, 138

- - - custo-benefício, 151

- - - energia a ser utilizada, 132

- - - indicação do tratamento, 127

- - - no tratamento das varizes dos membros inferiores, 127

- - - resultados, 134

- - - seguimento, 138, 139

- - - - ultrassonográfico, 139

- - - técnica, 129

- - - tratamento da veia safena na perna, 150

- de perfurantes, 166

- de veia(s)

- - perfurantes, 141

- - safena parva, 140

- - tributárias, 142

- por radiofrequência, 157, 160, 164

- - desenvolvimento das técnicas, 157

- - discussão, 164

- - técnica operatória, 160

Teste da desconexão, 115

Tipo de imóvel, 337

Trabalho de parto, 206

Trajeto da safena tratada, 231, 236

Transtornos mentais ou comportamentais graves e de personalidade, 215

Tributárias

- da veia femoral comum, 7

- epifasciais calibrosas, 29

Triplo pulso ( tri pack pulse ), 96

Trombose

- induzida pelo calor endovenoso, 135, 166

- venosa profunda, 135

Tumescência, 145, 163

Úlceras dos pés, 267

Ultrassonografia, 87

- vascular, 225

Uso

- de garrotes, 48

- de vasoconstritores, 223

VVarizes

- ciáticas, 35

- com refluxo, 229

- complexas, 60

- congênitas, 14

- diagnóstico, 106

- do arco dorsal, 268

- do plexo solar, 269

- dorsais superficiais, 268

- dos membros inferiores, 36, 105, 125, 175

- - com origem pélvica do refluxo, 36

- e telangiectasias associadas às perfurantes, 35

- maleolares, 269

- nos pés, 263

- - anatomia, 263

- - classificação, 267

- - complicações, 276

- - - relacionadas ao laser endovenoso, 272

- - considerações anatomofisiológicas, 267

- - drenagem linfática, 270

- - escleroterapia, 271

- - flebectomias, 274

- - inervação cutânea do pé, 270

- - laser endovenoso, 271

- - modalidades terapêuticas, 271

- - técnica operatória, 273

- - tratamento, 265, 278

- - - das complicações, 278

- pélvicas, 17

- primárias ou essenciais, 14

- secundárias, 14, 16

- simples, 60

Vasoconstritores, 223

Veia(s)

- calibrosas, 146

- central da retina, 284

- como aranhas ( spider veins ), 85

- da face, 281

- - eletrocautério, 285

- - escleroterapia, 284

- - flebectomia, 286

- - lasers e outras fontes de luz, 287

- - tratamento das, 284

- das mãos, 293

- - ablação com laser endovenoso, 296

- - escleroterapia, 294

- de Giacomini, 6, 149

- de Lejar (plantares superficiais), 265

- de localização atípica, 281

- do plexo plantar superficial, 266

- do tórax, 297, 298

- - cuidados necessários, 298

- - tratamento, 298

- femoral profunda, 6

- frontal, 284

- marginal lateral, 268

- não safênicas, 234

- perfurantes, 7, 233, 241

- plantares superficiais, 267

- poplítea, 6

- reticulares, 56, 85, 281

- - de membros inferiores, 55

- safena

- - anterior, 25

- - magna, 2, 5, 32, 34, 119

- - - padrões de refluxo na, 32, 34

- - parva, 2, 6, 30, 232, 240

- - - padrões de refluxo na, 34

- superficiais, 60

- supraorbital, 284

- temporal, 282

- tibiais anteriores, 6

- tributárias, 234

- tronculares superficiais, 158

Vênulas, 12

Vis a fronte (aspiração), 9

Vis a tergo (pressão), 9

Vitamina C, 329

Volume

- de esclerosante, 196

- de espuma, 180

Xilocaína, 111

Flebologia Estética , 2 a edição, retrata o desenvolvimento da especialidade no âmbito dos cuidados com as varizes, nas suas mais variadas apresentações clínicas.

Para esta nova edição, foram acrescentados capítulos ao escopo da obra, que não abriu mão de abordar desde os aspectos fundamentais, como anatomia e fisiologia, passando pelos exames complementares, em especial o exame ultrassonográfico – força motriz e primordial no desenvolvimento das técnicas – até o conteúdo detalhado de cada modalidade terapêutica, bem como aspectos estruturais dos consultórios e jurídicos que norteiam nossa prática do dia a dia.

As técnicas minimamente invasivas foram extensamente debatidas, desde a fundamentação científica baseada nos principais estudos até a execução passo a passo, abordando, ainda, os fatores que justificam a indicação e garantem os melhores resultados. Apresenta um capítulo dedicado às novas diretrizes nacionais e internacionais para o manejo da doença venosa crônica, condensando todo o conhecimento de 20 anos de desenvolvimento das novas tecnologias para o tratamento de varizes.

Seja você um especialista experiente ou novo na área, este livro é um recurso inestimável, combinando medicina baseada em evidências com insights práticos para ajudá-lo a alcançar a excelência em Flebologia Estética.

Área de interesse
Cirurgia Vascular

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