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1.8 Aditivos intencionais permitidos em bebidas

CAPÍTULO 11

Coprodutos de pescado: hidrolisado e silagem

Ligianne Din Shirahigue Lia Ferraz de Arruda Sucasas

Marília Oetterer

11.1 INTRODUÇÃO

A cadeia produtiva do pescado possui potencial para ocupar um espaço destacado no fornecimento de nutrientes à população mundial. Entretanto, um dos principais gargalos do setor é a falta de destinação dos resíduos gerados no processamento do pescado.

O aproveitamento do pescado permite a elaboração de coprodutos, como hidrolisados proteicos e silagem, entre outros. Esses coprodutos são cada vez mais vistos como um potencial recurso para a obtenção de componentes específicos de interesse para a indústria, sendo, no entanto, necessário que sejam disponibilizados e caracterizados.

A produção mundial de pescado, em 2012, foi de 158 milhões de t, sendo que, desse total, 66,6 milhões de t foram provenientes da aquicultura e 91,3 milhões de t da pesca ou captura. Do total da produção mundial, 136 milhões de t foram utilizados como alimento humano e cerca de 21,7 milhões de t de foram destinados a fins não alimentares, dos quais 75% (15 milhões de t) foram reduzidos a farinha de peixe e óleo; os restantes 5,1 milhões de t foram utilizados para fins farmacêuticos, produção de ração para alevinos, fins ornamentais, entre outros (FAO, 2014).

No passado, os subprodutos da pesca, incluindo os resíduos, não possuíam valor comercial, sendo um problema a ser eliminado da forma mais conveniente. Porém, nas últimas décadas, tem havido uma tendência mundial de conscientização sobre os

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