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CURRÍCULOS

ADRIANO MACHADO AISLANE NOBRE ALEJANDRA HERNANDEZ MUÑOZ INES LINKE ISABELA SEIFARTH LIA KRUCKEN LUISA MAGALY MARCELA BONFIM MÁRIO VASCONCELOS MARCOS SÁ NYIMPINI KHOSA LUCAS FERES LUCAS LAGO PEDRO SILVEIRA TIAGO SANT’ANA TINA MELLO URIEL BEZERRA YOHANNA MARIE DANIELE FREITAS LIA CUNHA

ADRIANO MACHADO é um artista plástico brasileiro, inventado no portal do sertão baiano. No seu processo artístico procura possibilidades de criação na arte contemporânea através da fotografia e do ‘pensamento gráfico’. Desenvolve projetos artísticos que procuram possibilidades na fotografia para alargar vozes e entendimentos sobre identidade, território, ficção e memória. A partir da experiência de conviver no maior estado negro diaspórico do mundo, seus trabalhos apontam para questões da condição do homem entre espaços de convivência e inventivos territórios afro-brasileiros. Mestrando em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia, Brasil. Adriano trabalha com fotografia, pensando nos conceitos de território, natureza-morta, memória, violência e ficção. Desenvolve com séries fotográficas onde a afetividade e a crueza se encontram, imprimindo em diversos suportes e materiais (madeira, papel comum, plástico) e produzindo instalações fotográficas.

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AISLANE NOBRE é uma artista brasileira nascida em Itaparica, Bahia. Atualmente vive em Salvador, onde graduou-se em Artes Visuais e cursa o Mestrado em Artes Visuais na Universidade Federal da Bahia. Em seu trabalho de conclusão na graduação investigou a simbologia das cores no Candomblé, já a sua pesquisa de mestrado analisa a interferência da cor no debate racial atual.

ALEJANDRA HERNANDEZ MUÑOZ é uruguaia, residente em Salvador desde 1992, arquiteta, mestre em Desenho Urbano e doutora em Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAU/UFBA). É professora permanente de História da Arte da Escola de Belas Artes (EBA/UFBA). Desenvolve trabalhos de crítica das Artes e Arquitetura e participa de júris e comitês de seleção artística. Foi curadora de diversas mostras tais como as edições do Circuito das Artes 2012, 2013, 2014 e 2015 (Salvador) e Triangulações 2013, 2014

e 2015 (Salvador, Recife, Brasília, Maceió, Belém, Goiânia, Fortaleza). Integrou as equipes curatoriais do Programa Rumos Artes Visuais 2011-2013 do Instituto Itaú Cultural (São Paulo) e da 3ª Bienal da Bahia 2014.

INES LINKE é pesquisadora e artista. Graduada em Artes pela University of Iowa, Mestre e Doutora em Artes pela EBA/UFMG. Leciona Teoria e História da Arte nos cursos de graduação e pós-graduação da EBA/UFBA. Coordena o grupo de pesquisa Urbanidades, o projeto Bem Comum e forma parte da dupla Thislandyourland. Suas pesquisas teórico-práticas transitam pelos temas: arte e territórios, arte e poder e processos colaborativos.

ISABELA SEIFARTH nasceu em Salvador, em 1989. Graduou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal da Bahia e atualmente cursa o mestrado em Artes Visuais na mesma universidade. Pesquisa imagens de trabalhadores informais do século XIX, XX e XXI. Realizou sua primeira exposição individual Feira Livre, na Galeria ACBEU, em Salvador, 2018. Realizou a exibição dos vídeos “Feira Livre” e “O Canto de Miranda” no Oi - SSA Mapping, em 2018, pelo qual ganhou o Prêmio de Melhor Animação por Feira Livre. Participa, desde 2015, de exposições coletivas, entre estas a Exposição Gráfica, Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador, 2017; o 5º Salão de Arte da Escola de Belas-Artes, na Galeria Cañizares, em Salvador; e o Circuito das Artes, em 2015, cuja exposição ocorreu no Instituto Cervantes, em Salvador.

LIA KRUCKEN (Salvador, 1973) é artista interdisciplinar e investiga deslocamentos e movências, com foco na afrodiáspora. Desenvolve oficinas e práticas colaborativas na Arte e no Design. Integra o coletivo Insurgências (Berlim), o Coletivo Ancestral Esfinge (Salvador/ Coimbra/Berlim) e o Intervalo Fórum de Arte. É professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Artes

Visuais da Universidade Federal da Bahia. Colabora em projetos junto ao Colégio das Artes na Universidade de Coimbra, Portugal, e em programas de Pós-Graduação no Politécnico di Milano e da Universidade de Lisboa.

LUCAS FERES e LUCAS LAGO tem atuado como uma dupla de artistas, curadores e pesquisadores desde 2016. Residindo em Salvador, Bahia, eles trabalham juntos na área de artes visuais, arte contemporânea, performance, e intervenção urbana, investigando as relações entre história, memória, e espaço, interessando-se principalmente pela confluência entre arte, arquivos e imaginação política. Ambos são graduados em bacharelado de Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia e mestrandos do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal da Bahia. Desde 2017 tem feito parte da equipe curatorial do ACASAS, uma plataforma iniciada em 2012, que propõe intervenções em espaços domésticos por meio de diversas linguagens artísticas. Realizaram a curadoria da 10ª edição do Encuentro de Acción en Vivo y Diferido (2018), festival de performance e intervenção urbana que se realiza na cidade de Bogotá (CO) desde 2008. Fazem parte da curadoria do Conquista Ruas: Festival de Artes Cênicas, realizado em Vitória da Conquista (BA) desde 2016. Em 2018, participaram como artistas convidados do programa de residências em performance e intervenção urbana do Espaço ACCIONArar, de Bogotá (CO), quando desenvolveram o projeto artístico interdisciplinar Trópicos Imaginários. Em 2018, integraram as exposições coletivas Arte, Cidade e Urbanidades (Galeria Canizares), Conquista Ruas (Centro Cultural Camillo de Jesus) e realizaram a individual Projeto Invasões, realizada no Goethe Institut Salvador em parceria com a residência artística Vila Sul.

LUISA MAGALY é artista visual brasileira. É professora de Arte no IF Baiano (Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Baiano). Graduada em Artes Visuais (UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco. Mestre em Artes Visuais (UFBA - Universidade Federal da Bahia). É membro do Grupo de Pesquisa em Arte Híbrida (CNPq), integrante do NEABI - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígena do IF Baiano, integrante do GENI - Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade do IF Baiano. Luisa participou de exposições coletivas e individuais, entre as quais: a Mostra coletiva “Diáfanas Presenças: oito poéticas digitais-analógicas”, em 2019, no Museu de Arte da Bahia. Salvador, Bahia. A Exposição coletiva “VIII Mostra de Performance”, em 2018, na Galeria Cañizares, Salvador, Bahia. Realizou, em 2017, a Exposição individual “O Que Guarda O Silêncio Nas Pedras”, na Galeria Galeria Cañizares, Salvador, Brasil. E em 2015, realizou a exposição individual “Ritual Cerâmico: objetos de contenção”, no SESC Triunfo, em Pernambuco, Brasil.

MARCELA BONFIM é formada em economia pela PUC/ SP e atualmente mora em Porto Velho. Era outra até os 27 anos; embranquecida; na capital paulista; acreditava no discurso da meritocracia. Já em Rondônia; comprou uma câmera fotográfica e no lugar das antigas ideias; passou a considerar imagens de uma Amazônia antes não imaginada. As lentes foram além; captando também a oralidade e os cantos; as potências e os lugares (re)conhecidos; inclusive, a partir das sombras de seu próprio corpo enegrecido. Coordena os projetos Amazônia Negra e As imagens (in)visíveis da Cor.

MARCOS SÁ é artista, performer e estudante de artes com foco em estudos coreográficos. Tem experiência na área de artes visuais, com ênfase em Dança Cênica e Fotografia Cênica. É membro do projeto ColaboraCEAO, desenvolvendo atividades relacionadas com design e conteúdo de imagem; é professor voluntário da área de linguagem e tecnologia da UFBA; integra o grupo de

investigação em Electric Cyberdance, onde desenvolve trabalhos relacionados com o audiovisual e suas implicações nas áreas da dança e da performance. É bolsista (Grupo Onda Digital - IME / UFBA), atuando no projeto Adaptação metodológica de ambientes para MOOC por meio do SPIDe & quot.

MÁRIO VASCONCELOS é bacharel em Belas Artes pela Escola de Belas Artes da UFBA. Nascido em Salvador- BA, onde atualmente vive e trabalha. Desenvolve pesquisas relacionadas aos signos da diáspora africana na arte contemporânea visando a produção e análise de imagens e objetos. Sua obra integra coleções nacionais e internacionais. Entre suas participações e premiações estão: IX Mostra Performance, Galeria Cañizares, Salvador / BA 2019, Embaixada Cultural Brasil x México 2019. 1º Prêmio Bienal de Artes Visuais Prof. Malie Kung Matsuda 2018/2019, Palácio das Artes, Salvador, BA. VIII Mostra Performance, imagem de arte negra e anonimato, Cañizares, Salvador, BA, 2018. Bienal de Artes SESC Brasília, DF, 2018. 3ª Mostra Gráfica, MAM-BA, Salvador, BA, 2017. Salão de Artes Visuais de Alagoinhas, Alagoinhas, BA, 2017. Exposição Individual - Do Existencial, Galeria ACBEU, Salvador, BA, 2016. 3º lugar na 1ª Bienal Visual Prêmio Artes Prof. Malie Kung Matsuda 2018. Menção Honrosa na Bienal de Artes do SESC, Brasília, 2018. Recebeu o 2º lugar com conjunto escultórico no IV Salão de Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFBA, em 2015.

NYIMPINI KHOSA (nome africano do autor) ou Dulcídio Cossa é artista e pesquisador moçambicano. Mestre e Doutorando em Ciências Sociais. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) / Brasil. Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPCIS). Instituto de Ciências Sociais (ICS). Departamento de Antropologia. Bolsista CNPq – Brasil. Licenciado em Sociologia. Universidade Eduardo Mondlane (UEM) / Moçambique. Facul-

dade de Letras e Ciências Sociais (FLCS). Departamento de Sociologia. Antropólogo, Sociólogo e Cientista social.

PEDRO SILVEIRA é um fotógrafo brasileiro formado em Comunicação Social. Iniciou sua carreira como fotojornalista da equipe de um jornal diário. Desde 2010 trabalha como fotógrafo freelancer, quando também começou a trabalhar com produções de vídeo. Em 2014 concluiu a pós-graduação em Artes Visuais e Contemporaneidade e recebeu uma bolsa para cursar o Programa de Fotografia e Direitos Humanos, promovido pela Magnum Foundation na Tisch School of the Arts (NYU). Atualmente está cursando o Programa de Mestrado em Artes Visuais da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

TIAGO SANT’ANA é artista da performance, doutorando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Desenvolve pesquisas em performance e seus possíveis desdobramentos desde 2009. Seus trabalhos como artista imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras – tendo influência das perspectivas decoloniais.

TINA MELO (Cachoeira) é artista visual, educadora, e designer de costume e maquiagem. Ela graduou Belas Artes pela UFBA, onde atualmente realiza pesquisa de doutorado, junto ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Atua desde 2001 na intersecção entre artes e questões políticas e sociais. É Mestre em História da África, Diáspora e Povos indígenas pela Universidade do Recôncavo da Bahia e especialista em Estudos étnicos e Raciais pelo Instituto Federal da Bahia. Sua pesquisa e trabalho artístico incluem performance, vídeo arte, instalação, arte urbana e outras mídias, e discute questões de gênero e raça na diáspora Africana, assim como suas implicações na formação da sociedade Brasileira.

URIEL BEZERRA (1992) é pesquisador e educador em artes visuais. Participou do curso de formação de curadores do projeto Museu/Escola Lina Bo Bardi (2014), promovido pelo Museu de Arte Moderna da Bahia e desde 2017 desenvolve projetos na área. Junto com Ines Linke, assinou a curadoria da exposição itinerante Ecos do Atlântico Sul (2018-2019), projeto do Goethe-Institut São Paulo. Seus interesses transitam pelos temas: artes visuais, memória e história; arte/poder.

YOHANNA MARIE é mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFBA, e graduada em Artes Cênicas, pela mesma instituição. Investiga as relações entre afeto, cuidado e harmonização dos elementos que compõem o universo, através de uma poética ambientada na relação com os movimentos do mar, transitando entre as artes visuais, cênicas e do corpo e escrita. Participou de vários eventos e exibições no Brasil, em Portugal e na África.

DANIELE FREITAS

(tradução e curadoria dos textos em inglês)

Apaixonada por Cultura e Comunicação, cursou Inglês (PBF e ACBEU) dos 11 aos 16 anos. Selecionada no Programa de Intercâmbio Cultural nos EUA (Pacific Intercultural Exchange), concluiu High School e Técnicos em Saúde (LHS, Indianhead Technical College e American Red Cross). De volta a Salvador, fez Avançado em Inglês (Wizard) e Formação de Professores (ACBEU e Wizard). Graduanda em Letras e Pedagogia (Unijorge). Professora e Coordenadora Wizard ao longo de 10 anos. Atua com Tradução Escrita/Consecutiva, “In-Company Classes” e Hospitalidade (desde 2000). Em 2003, lançou “Personal Teacher - Inglês Personalizado”, o carro-chefe dos seus trabalhos. É filha de Oxum do Ilé Ibirín Omi Àse Ayira e debruça-se sobre a cultura Yorubá, ancestralidade Afrobrasileira e Indígena. Viveu 3 meses no Marrocos (2014), tendo investigado as culturas de Andaluz e Maghreb por 4 anos. Expandiu com diversos cursos e trabalhos em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (desde 2017), dentre eles o seu trabalho “Inglês Cantado”, onde alia Terapias e Ensino.

LIA CUNHA

(criação e projeto gráfico)

Artista e pesquisadora, desenvolve projetos colaborativos e investiga o livro-objeto em suas possibilidades interdisciplinares no ambiente da Duna, atelier e editora. É membro integrante do conselho editorial da Tiragem: Laboratório de Livros, editora com pesquisa focada em livros experimentais e técnicas artesanais. Atualmente é mestranda junto ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia e investiga curadoria de projetos editoriais colaborativos.

COLABORAÇÕES NO LIVRO