Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Junho de 2019

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O LÁBARO Diocese de Taubaté - SP

Distribuição Gratuita

Desde 1910 - Edição nº 2.178 - Junho 2019

Photo by Sawyer Bengtson

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora

Entre os dias de 1º e 10 de maio, aconteceu bem próximo à nossa diocese, em Aparecida, a 57ª Assembleia Geral Ordinária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Havia dois temas centrais na pauta: a aprovação das novas Diretrizes Gerais da Ação

Evangelizadora 2019-2023 (DGAE) e a eleição da nova direção da CNBB. O encontro dos sucessores dos apóstolos junto a Maria, no Santuário Nacional, fornece a tônica desse evento. Um momento de oração, comunhão, discernimento da vontade de Deus e renovado vigor missionário.

O texto das diretrizes foi aprovado ainda no início da assembleia, no dia 4 de maio, e foi oficialmente publicado na segunda semana de junho, tornandose o Documento 109 da CNBB. Neste artigo iremos apresentar seus elementos essenciais.

PÁG. 06

Nesta Edição

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora - PÁG. 09 ““Bendize, ó minha alma, o Senhor! “ Sal 103, 1.

Entrevista: Pe. Joãozinho - PÁG. 10

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Editorial Há algo de curioso e de assustador no modo como muita gente têm lido textos. Seja na tela de um celular ou em um bom e velho jornal de papel, a leitura tem sido veloz. Houve uma época em que era moda a tal da “leitura dinâmica”: algumas técnicas para ler rapidamente um texto, extraindo dele aquilo que seria essencial. É fato que, pedagogicamente, uma primeira passada de olho no texto pode oferecer um mapa geral de ideias que são trabalhadas pelo autor. Porém, não é possível pensar com profundidade quando tudo é só velocidade. Confundem-se opiniões com fatos, vê-se apenas aquilo que interessa ao leitor e à sua compreensão do mundo, a reflexão é substituída pelo veredito “aprovado” ou “reprovado”. Na pior dos casos, o juízo é ainda mais duro “isso é verdadeiro, porque é como eu quero”, “isso é mentira, porque não diz o que eu quero”. Humberto Eco disse que “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis”. Se o italiano falava daqueles que escrevem, vale também lembrar dos que leem. Não é só quem produz os textos que dizem coisas muito estranhas, os que leem esses textos também tem cada ideia, que só por Deus. A lógica do consumo afetou a leitura, diabolicamente. E agora, quem nos ensinará a pensar? Nessa terra de cegos, todo mundo acha que é rei.

Opinião

Educando cidadãos

Penso que o problema do subdesenvolvimento de uma nação não esteja imediatamente ligado a questão ideológica. É antes, uma questão de cidadania. Um país, seja qual for a cor ideológica de seu governo, pode beneficiar-se de um período de bons resultados na economia que, entre muitos fatores, é influenciado pelo desempenho da economia mundial. Qualquer tipo de governo pode surfar na alta econômica e ser bem avaliado pela população, sem que isso tenha sido mérito seu. O mesmo esquema podemos aplicar no sentido inverso, isto é, quando a economia vive uma recessão, com péssimo desempenho. Alguns fatores que arruínam a economia de uma nação são a corrupção, a ganância do empresariado, a incompetência do governo, ideologias burocratizantes e acidentes climáticos. As duas primeiras podemos creditar a uma fraca ou mesmo inexistente consciência cidadã. Pensar exclusivamente a partir de si mesmo sem enxergar o todo da sociedade

é sinal de falta de cidadania. E isso não é vício exclusivo de políticos. Quando alguém usa a praça pública vendo-a como seu domínio sem se preocupar com a sua manutenção. Se essa pessoa pensa que aquilo é seu porque paga impostos, que pode usar do jeito que bem entende, que alguém, o governo púbico, tem a obrigação de limpar ou consertar o que ela sujou ou quebrou. Falta cidadania a essa pessoa que devia olhar a praça pública como um bem da sociedade e não como propriedade sua para seu uso exclusivo conforme bem intenda ou queira, sem se importar com os outros cidadãos que igualmente tem direito ao espaço público. E o que dizer de pessoas reunidas em um restaurante, confraternizando entre si como se não existissem mais alguém ali no recinto? Comportamse como se estivessem em sua casa. Estão pagando, pensam, e podem, por isso, usar como querem e até abusarem se assim entenderem de fazer. Os incomodados que se mudem. Nada educado. O que pensar de segmentos da sociedade, como

empresários impulsionados por uma ganância extrativista, pensando somente em ganhar mais e mais, sem se preocuparem em contribuir (não são poucos os que sonegam impostos) ou relutando em fazer doações sociais? Ou pense-se em classe de assalariados que, incluídos no mercado de consumo por conta de uma economia forte, só querem consumir e usufruir de um estado de bem-estar social. Um e outro não se preocupam com a nação, mas apenas com seus interesses imediatos Numa sociedade onde só se reivindica direitos esquecendo os deveres é preciso começar a educar cidadãos. Ou teremos uma guerra social de cada um para si. E a educação do cidadão começa em casa. É na família que se forma o cristão é nela que se forma também o cidadão. Mas enquanto cada um olhar seu filho e para si mesmo como um reizinho que tudo pode e nunca deve ser contrariado, nossa nação não deixará o subdesenvolvimento, mesmo se um dia voltar a crescer economicamente. Pe. Silvio José Dias

Moro, num país tropical Independente do juízo que se faça sobre a licitude ou não da prisão do ex-presidente Lula – o debate extrapola os limites do Código Penal e aqui não assumo qualquer posição, diga-se de passagem – não se pode negar que a iniciativa do Ministério Público Federal em dar um basta à impunidade aos grandes assaltantes do Tesouro público nacional somente encontrou similar na Operação Mãos Limpas, da Itália, que deu um basta à corrupção institucionalizada naquele país. Não que se tenha banido a bandidagem italiana da península da bota. Mas, pode-se afirmar que hoje ela não é cultural, como é cultural a corrupção na política brasileira. Imagine, caro leitor,

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com quanta gente grande a Operação Lava-rápido mexeu. Hoje, a maior corruptora do país entra na Justiça com um pedido de recuperação judicial, eufemismo que a “nova” lei das falências utiliza para acenar com a quebra de uma empresa. Você acha que esses tubarões vão deixar isso barato? Vai daí uma campanha agressiva para desmoralizar os dois basilares da faxina moral que se instaurou em nosso país: o Ministério Público e a Justiça Federal. A agressividade vem a reboque da ilegalidade, do método criminoso de se forjarem factoides. Não se discute o crime da invasão à privacidade perpetrada pelos hackers nos celulares do juiz Sergio Moro

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Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070

ou do procurador Deltan Dallagnol. Discutem-se as conversas entre os dois fora do processo que condenou o ex-presidente, como não se discutiram as 46 conversas entabuladas entre o ministro do STF Gilmar Mendes e o deputado Aécio Neves, notoriamente direcionadas a acusações que poderiam enquadrar o político mineiro. É completamente diferente o tom dos diálogos estabelecidos entre Moro e Dallagnol e os do ministro Mendes com Aécio. Estes, visivelmente entabulavam um jeito de se corromper o processo. Aqueles, ainda que se possa admitir a sua inadequabilidade, “não têm a gravidade que alguns desejam imputar”, como afirma o

Diretor: Pe. Silvio José Dias Editor: Pe. Marcelo Henrique de Souza Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Leandro A. de Souza, Pe. Celso L. Longo, e Henrique Faria. Diagramação e Designer: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj Impressão: Katú Editora Gráfica

ex-ministro Carlos Velloso, prática informal comum entre juízes, promotores e advogados. O que determina mesmo o calor a que se chegou nesse debate é a paixão do brasileiro, típica dos trópicos, que descobriu um motivo a mais para discutir, além do futebol e do carnaval. Até porque, pelo menos o futebol brasileiro mudou de continente. O carnaval é questão de tempo. E... direita e esquerda não são meras posições no gramado. Parafraseando Benjor, “Moro, num país tropical”. Abençoado por Deus, com certeza! Henrique Faria

Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: olabaro@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/olabaro As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

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Palavra de nosso Bispo

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Família, vida cristã e sacramentos

“Vivei no amor, como Cristo também nos amou e se entregou a Deus por nós. Vós pais, eduqueis vossos filhos com uma pedagogia inspirada no Senhor” (Ef 5,2 e 6,4). Para que a família seja lugar de iniciação à vida cristã, deve ser bem fundamentada na Palavra de Deus e nos Sacramentos. Nesses artigos, nosso propósito tem sido refletir sobre as condições para a iniciação à vida cristã aconteça na família. Hoje vamos tratar da relação entre família e os Sacramentos, considerando o que são, os efeitos que produzem e sua pedagogia, ou seja, o que nos ensinam. Os Sacramentos são gestos de Cristo que a Igreja celebra e atualiza. Através deles Deus nos comunica sua graça e santifica nossa vida. Recordemos gestos de Cristo que se tornaram sacramento. O gesto de constituir discípulos estabelecendo um grupo de seguidores, a isso corresponde o sacramento do Batismo. O gesto de conceder o Espírito Santo aos discípulos para que tenham força na missão, corresponde o sacramento da Crisma. O gesto de, na última ceia, entregar-se ritualmente como alimento, constitui o sacramento da Eucaristia. O gesto de perdoar pecados, originou o sacramento da Reconciliação. O fato de apresentar a união entre homem e mulher como desígnio de Deus, corresponde ao sacramento do Matrimônio. O gesto de enviar discípulos em missão, é atualizado pelo sacramento da Ordem. Curar ou aliviar o sofrimento dos enfermos, é retomado pelo sacramento da Unção dos Enfermos. Assim, a Igreja atualiza significativos gestos de Jesus. Os sacramentos são em número de sete e isso também é significativo. Na Bíblia esse número simboliza perfeição, plenitude, totalidade. Pelos sete sacramentos se

evidencia que a graça de Deus abrange a totalidade de nossa vida, desde o nascimento até a morte, marcando os momentos mais significativos. Para que a família viva e transmita a fé é necessário que participe dos sacramentos, enriquecendo-se com a graça que Deus nos transmite, por meio deles. A família, em seus principais momentos, é acompanhada e santificada pelos sacramentos. Ela nasce ao receber a graça do sacramento do Matrimônio, a fim de que se constitua e viva como família cristã. No nascimento dos filhos, além do dom da vida, a graça de Deus é concedida, sacramentalmente, pelo Batismo. Os filhos crescem e toda família se fortalece alimentados pelo sacramento da Eucaristia. A maturidade da vida cristã é assinalada pela graça do sacramento da Crisma, que nos concede o Espírito Santo, a fim de vivermos como cristãos e darmos testemunho de nossa fé. Nas experiências de ofensa a Deus e entre seus membros, tanto a família constituída pelo vínculo de sangue quanto a Igreja, grande família unida pelo vínculo da fé, vêm restauradas pelo sacramento da Reconciliação. Também na hora em que nos sentimos fragilizados pela doença e a morte Deus se mostra presente no sofrimento e nos ampara com a Unção dos Enfermos. Com os sacramentos, concedidos ao longo de nossa vida e da vida da família, Deus nos faz perceber que seu amor e sua graça nos acompanham em todos os momentos e situações, unindo-nos a si e santificandonos. Pelos sacramentos, toda nossa vida é abraça por Deus e, nela, nosso Senhor se faz presente e atuante. Dentre todos os

sacramentos, a Eucaristia se destaca pois, se cada sacramento nos comunica uma graça específica que Deus nos concede, a Eucaristia nos comunica o próprio Senhor, autor de todas as graças. Unida a Cristo pela Eucaristia, toda família constrói e celebra sua comunhão. Os sacramentos possuem caráter pedagógico para a família, pois ensinam atitudes que lhe são decorrentes, tais como: acolher a vida e o outro como irmão; disposição em dar e receber perdão; doar ou dedicar a vida pelos outros; amar e servir; ser solícito e generoso com os idosos, os doentes e todos os que sofrem, etc. A família que celebra os sacramentos vive sua história em sintonia e comunhão com Deus. Para a família cristã, a celebração de cada sacramento e, especialmente, a Eucaristia dominical, deve ser motivo de festa, pois é encontro com o Senhor. Iluminada pela Palavra de Deus e alimentada pela graça dos sacramentos, a vida cristã da família se firma e se desenvolve para proveito de seus membros e para o bem da sociedade onde ela está inserida. Assim, na família, a fé bem alimentada e firmada gera cristãos que serão o sal da terra e a luz do mundo, correspondendo àquilo que o Senhor espera e pede a seus discípulos. Que assim sejam as famílias cristãs. Dom Wilson Angotti


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PASCOM realiza atividades no mês de maio

Diocese em Foco

Pe. Thomás, Assessor Diocesano da PASCOM

Durante o mês de maio, várias atividades em prol da Comunicação foram realizadas nas paróquias da Diocese de Taubaté. Entre elas, no dia dezoito de maio, ocorreu formação com coordenadores e agentes da PASCOM (Pastoral da Comunicação) no Centro de Pastoral do Santuário Santa Teresinha, em Taubaté. O encontro dirigido pelo assessor diocesano, Pe. Thomás Ranieri da Silva, teve como enfoque a exposição e reflexão sobre o “Guia de Implantação da Pastoral da Comunicação”. Trata-se do texto mais recente, enquanto subsídio, visando dar suporte aos trabalhos de comunicação na vivência paroquial. O conteúdo apresentado possibilitou tanto referências fundamentais para grupos em via de implantação da PASCOM nas paróquias, como também serviu de ocasião de contraste e análise para os

grupos paroquiais já implantados. Com os apontamentos do documento, foi possível considerar elementos avaliativos e sugestivos para o amadurecimento dos trabalhos cotidianos nas paróquias. A ocasião desse encontro possibilitou o exercício daqueles que são os quatro eixos da PASCOM apontada no Diretório para a Comunicação na vivência eclesial; 1) Espiritualidade; 2) Formação; 3) Articulação e 4) Produção. Acompanhando, pois, esta demanda de implantação e aperfeiçoamento da PASCOM presentes nas paróquias, a partir do dia 15 de junho, se iniciará um ciclo de formação sobre Design Gráfico promovido pela PASCOM Diocesana de Taubaté com o apoio da Faculdade Dehoniana. Serão cinco encontros formativos (15/06 – 20/07 – 17/08 – 21/09 e 19/10), todos aos sábados, começando sempre as 14h, com término às

18h. Profissionais da área da comunicação, contextualizados ao ambiente, à linguagem e aos propósitos eclesiais, contribuirão com os conteúdos e a dinâmica formativa a ser desenvolvida. O curso de Introdução a Design Gráfico Pastoral tem como objetivo dar ao participante os fundamentos necessários para adentrar no mundo de criação de artes para impressos e internet. O participante terá a oportunidade de aprender o funcionamento de sistemas de cores, formatos de imagens entre outros conceitos. Além disso, será passada uma noção de Tipografia, combinação de cores e conceitos do design que o ajudarão na criação de conteúdo. Dessa forma, a PASCOM Diocesana visa criar condições aos seus agentes paroquiais de se desenvolverem cada vez mais para uma comunicação fecunda do Evangelho.

Pastoral familiar realiza encontro diocesano A Semana Nacional da Família acontece desde 1992, como resposta às necessidades de defesa e promoção da Família, visto que já naquela época seus valores eram sistematicamente agredidos. Tornou-se um momento forte, no qual a Pastoral Familiar articula-se com as outras pastorais e movimentos da Igreja a fim de evangelizar as famílias amplamente. O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fazendo dela o centro da ação evangelizadora. O Subsídio “Hora da Família” deste ano tem o tema: “A Família, como vai?”. A Comissão da Pastoral Familiar, da Diocese de Taubaté, realizou no dia 1º de junho, das 13h30 às 18h, no Seminário Diocesano Cura D’Ars, seu segundo Encontro Diocesano de Formação para os agentes da referida pastoral. O evento teve como tema “A Família, como vai?” e foi desenvolvido pelo Padre Leandro Alves de Souza. Já

o Padre Celso Luiz Longo refletiu o Plano Diocesano “Família Iniciadora da Fé”. Diante da importância vital da Pastoral Familiar à pessoa e à sociedade, realizaram-se círculos de reflexão, seguidos de plenário, em que os agentes sugeriram propostas para serem trabalhadas nas paróquias durante a Semana Nacional da Família, de 11 a 17 de agosto de 2019. O trabalho desenvolvido pela Pastoral Familiar é amplo e abrangente. Ele precisa que os agentes tenham clareza de objetivos e de prioridades, focalizando a promoção, o fortalecimento e a evangelização da família. Dentre as principais ações, foram sugeridas abaixo algumas iniciativas que podem ser realizadas nas paróquias de acordo com a realidade de cada uma: 1- Preparar a Semana Nacional da Família com o CPP da Paróquia, juntamente com o Pároco. 2- Realizar gincana para as famílias das comunidades.

Coordenação Diocesana da Pastoral Família 3- O Círio da Família: Na abertura diocesana da Semana celebração, o Padre abençoa o Nacional da Família. Círio, de modo que as famílias É importante ainda destacar reunidas acendem o círio num que a Diocese de Taubaté vive gesto de esperança, levando para a a bonita caminhada da Semana casa a luz do mundo que emana do Nacional da Família, com Cristo Ressuscitado. É a promoção muitas paróquias envolvidas da família em oração constante. nesse trabalho. As propostas são 4- Fazer os encontros sugestões às paróquias a fim de propostos no subsídio “Hora que tenham mais inspirações para a da Família” nas casas das programação da Semana Nacional famílias, sobretudo das afastadas, da Família. convidando as mesmas para Como cristãos, somos participarem dos encontros e do chamados pela Igreja a apresentar encerramento na igreja paroquial. e divulgar o matrimônio e a família 5- Trabalhar em conjunto cristã, como lugares próprios com a Catequese: Propor aos de felicidade e de santificação. catequizandos uma redação com Num momento histórico em que o tema “A Família, como vai?”. a família é alvo de numerosas Escolher três redações para serem forças negativas que favorecem à lidas no encerramento da Semana sua destruição, a Igreja persevera Nacional da Família. na missão de proclamar os 6- Realizar um gesto desígnios de Deus sobre o concreto. matrimônio e a família. A missão 7- Terço das famílias: da Pastoral Familiar é de auxiliar Preparar o terço com reflexões no crescimento e na formação voltadas “A Família, como vai?”. espiritual das famílias, que sofrem 8- Realizar Hora Santa, com com os tempos modernos. Tempos adoração ao Santíssimo. esses que roubam das famílias seus 9- Participar da Missa de valores e alegrias.

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Seminário diocesano promove encontro das famílias dos seminaristas

Da redação

O domingo, dezesseis de junho, foi um típico dia de festa no seminário diocesano. Reunidos na residência Cura d’Ars, atualmente casa da etapa filosófica, seminaristas e seus familiares puderam passar uma manhã de oração, de reflexão e de convivência. É uma prática antiga do seminário, ainda eventual, reunir as famílias dos seminaristas para alguma atividade conjunta. Ao passar os olhos pelos livros tombo da instituição e ao conversar com aqueles que foram reitores, há vários relatos de atividades com esta. O dia começou com a missa presidida pelo bispo diocesano, dom Wilson Angotti. Em sua homilia, entre outras coisas, ele reforçou o caráter comunitário da Santíssima Trindade e sinalizou a importância de os cristãos viverem em comunhão. Terminada a missa, foi feita uma foto oficial com o

bispo, os reitores, os seminaristas e seus familiares. Após a missa, todos puderam conviver e desfrutar de um café da manhã festivo. Logo após, no auditório da casa, os pais dos seminaristas puderam conhecer um pouco melhor sobre o que é o seminário e sobre como ele funciona. Para isso, os padres reitores – Marcelo Henrique, da filosofia, e William De Moura, da teologia – fizeram uma explanação sobre as cinco dimensões da formação presbiteral inicial: humano-afetiva, comunitária, espiritual, intelectual e pastoral-missionária. Ocasiões como essas são importantes, seja para recordar aos formadores e aos formandos sobre os fundamentos que guiam o seu dia a dia, seja para os pais entenderem o que fazem os seminaristas no seu dia a dia e o que se espera de crescimento deles, como

alunos que são. Antes do almoço de encerramento, dom Wilson fez uma muito pertinente observação aos pais. Disse ele que, se o seminário tem um projeto de formação, que fundamenta e guia todo um caminho a ser trilhado pelos seminaristas, com a ajuda de seus formadores, as famílias precisam, também, ter o seu projeto. Vou educar meu filho, mas para que? Para ser um bom profissional? Para ser um cristão responsável? Para viver de modo íntegro e integrado? Muitas vezes, reforçou o bispo, “as famílias vão improvisando a educação de seus filhos, sem saber para onde se vai”. Sem sombras de dúvida, esse encontro foi uma graça muito oportuna para o seminário e para as famílias dos seminaristas.

Paróquias sofrem furtos e profanações Durante o mês de maio, três paróquias da Diocese, todas na cidade de Taubaté, foram vítimas de furtos e/ou profanação do Santíssimo Sacramento. O primeiro caso ocorreu na Capela São José, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Quiririm). Localizada no Bairro Pinheirinho, a capela foi furtada na madrugada do dia treze de maio. Houve violação do Sacrário que, depois, foi encontrado nos arredores da mesma. Outro caso aconteceu na Paróquia

Nossa Senhora do Belém, na noite de vinte e seis de maio. Enquanto era celebrada a Missa na Igreja Matriz, a casa paroquial foi invadida. Os bandidos levaram ofertas daquele final de semana, alguns pertences do padre e, o mais lamentável, também violaram o Sacrário da capela interna da casa, levando o Santíssimo Sacramento. No dia seguinte, a Catedral foi vítima de furto: um notebook foi levado

Da redação

em plena luz do dia. Nos dois casos em que houve profanação da Santíssima Eucaristia, foram celebradas Missas de desagravo a Jesus Sacramentado, pedindo perdão pelos atos de sacrilégio cometidos. As paróquias estão reforçando a segurança de suas dependências e aguardando o desenrolar das investigações que estão sendo realizadas pela Polícia.


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Destaque

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As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2019-2023: casa, comunidade e cultura urbana Pe. Emerson Marcelo Ruiz, scj

1. O que são as “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”? As DGAE são uma espécie de bússola e acorde pastoral da Igreja no Brasil. De um lado, elas mostram aonde nossas dioceses, paróquias e comunidades querem navegar. Em segundo lugar, elas são expressão de comunhão pastoral. Isto é, são uma espécie de composição que nossas igrejas cantam harmonicamente.

diretrizes e um objetivo geral que sintetiza o caminho a ser trilhado. O novo objetivo geral é “Evangelizar no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.

3,9). Casa, entendida como ‘lar’ para os seus habitantes, acentua as perspectivas pessoal, comunitária e social da evangelização, inserindo, no espírito da Laudato Sì´” (DGAE n. 3).

4. Organização. O Documento está disposto em quatro capítulos. O primeiro capítulo, O anúncio do Evangelho de Jesus Cristo, recorda que o testemunho e o anúncio rejuvenescem a Igreja, 2. A história das “É preciso pautar a ação pastoral mantendo sua vitalidade DGAE. Em 1958, o Papa e identidade. Uma das São João XXIII solicitou por uma santa ousadia, virtude afirmações reiteradas no que os bispos fizessem um texto é que não existe própria de uma igreja em saída e primeiro Plano de Pastoral. uma comunidade cristã Em seguida, vieram que “impulsiona novas atitudes que não seja missionária. diversos outros planos, que “Quando contemplamos o com o tempo passaram ser Evangelho, encontramos e novas posturas” chamados de “Diretrizes dois verbos que marcam a Gerais da Ação Evangelizadora”, Analisando calmamente relação de Jesus com os discípulos: pois a elaboração de Planos de este enunciado, percebe-se que ‘vinde’ e ‘ide’. Jesus que chama Pastoral coube às Dioceses, as novas diretrizes avançam é o mesmo Jesus que envia (Mc que convertem as Diretrizes em bastante no processo iniciado nas 3,13-15). Ele chama para estar projetos pastorais que, “respeitando DGAE 2011-2015, especialmente consigo e para sair em missão. Por a unidade da Igreja em todo o perante a realidade da cultura isso, não se pode separar a vida em Brasil, respondem às realidades urbana. “As DGAE 2019-2023 comunidade da ação missionária, regionalmente diversificadas” estão estruturadas a partir da como se uma só dessas dimensões (DGAE n. 207). Comunidade Eclesial Missionária, bastasse” (DGAE, n. 18) 3. Objetivo Geral. A cada 5 apresentada com a imagem da O segundo capítulo, O olhar anos, a Igreja no Brasil tem novas ‘casa’, ‘construção de Deus’ (1Cor de discípulos missionários, possui

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Destaque evidente inspiração no Documento de Aparecida. Antes de sair em missão é preciso contemplar e analisar a realidade com os olhos da fé. O olhar dos discípulos não pode ser diferente do olhar misericordioso de Jesus. “Ao ver as multidões Jesus encheu-se de compaixão” (Mt 9,36). Nesse capítulo, várias questões atuais são analisadas: mudança de época, ideologia de gênero, função do estado, família, consumismo, etc. Este cenário, que está sempre em mutação, é emoldurado por duas forças. De um lado, a energia da cultura urbana. De outro, a fecundidade do Reino de Deus, que nos dá a certeza que o Senhor nunca nos abandona e está sempre no meio de nós. O terceiro capítulo, A Igreja nas casas, após demonstrar que na Igreja primitiva a “Igreja nas casas” era um lugar de encontro com Deus e de relações fraternas restauradoras, desafia a Igreja no Brasil a construir sua ação pastoral a partir de quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária. Este capítulo recorda nossas comunidades que “a Igreja é mãe de coração aberto, casa aberta do Pai, que conclama a todos para reunirem-se na fraternidade, acolher a Palavra, celebrar os sacramentos e sair em missão no testemunho, na solidariedade e no claro anúncio da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo” (DGAE n. 120). O quarto capítulo, A Igreja em missão, aborda o “agir” eclesial a partir do crivo que tem pautado o documento: a vida em comunidade. “O modelo para a nossa ação é, e

sempre será, a comunidade dos primeiros cristãos, perseverantes na escuta dos apóstolos, na comunhão fraterna, na partilha do pão, nas orações e na missão (At 2,42; 8,4)” (DGAE n. 125). Não basta multiplicar as portas da casa-igreja para o acolhimento de todos que demandam socorro (o que já seria muito bonito), mas é preciso pautar a ação pastoral por uma santa ousadia, virtude própria de uma igreja em saída que “impulsiona novas atitudes e novas posturas, a descoberta de novos lugares e de antigas possibilidades esquecidas, de novos interlocutores, no desejo ardente de fazer o outro experimentar o amor de Deus que se revela na atitude misericordiosa” (DGAE n. 143). 5. Três palavras importantes. Na leitura do texto há três expressões que balizam o propósito pastoral apresentado por nossos bispos: casa, comunidade e cultura urbana. Casa. O termo, com evidente raiz bíblica, aparece mais de oitenta vezes, recorda que a igreja é essencialmente família, lugar de aconchego onde cada um encontra seu lugar. É espaço amoroso que se constrói com gestos simples, diários e que todos podem realizar (cf. DGAE n. 5). Recorda também, no espírito da Laudato Sì, a “casa comum” que Deus nos mandou cuidar. Comunidades Eclesiais Missionárias. A expressão, que não se encontrava nas DGAE anteriores, é explicitamente mencionada em onze momentos. O termo insiste

na identidade evangelizadora da Igreja. As portas abertas existem para o acolhimento (vinde), mas sobretudo para o envio (ide). “A formação de pequenas comunidades eclesiais missionárias, como prioridade da ação evangelizadora, oferece um referencial concreto para a conversão pastoral. Nessas comunidades, os cristãos leigos e leigas, a partir da participação na vida da Igreja, do senso de fé, dos carismas, dos ministérios e do serviço cristão à sociedade, vivem sua vocação e sua missão, em comunhão e solidariedade. Elas oferecem ambiente e meios para a iniciação à vida cristã e para uma formação sólida, integral e permanente [...]. Toda comunidade cristã é essencialmente missionária, ‘Igreja em saída’” (DGAE n. 36). Cultura urbana. A articulação entre evangelização e cultura urbana é, possivelmente, o eixo central das novas diretrizes. Ao empregar profusamente termos como “cidade” ou “cultura urbana”, o texto não faz uma delimitação geográfica, mas uma constatação cultural. O momento atual, singularizado pelo poder das redes, está formatando uma nova sociedade, configurada por valores próprios do universo urbano: imediatismo, excesso de informação, conectividade, diversificação, fragmentação, múltiplas escolhas, etc. Assim, mais que levar a mensagem salvadora a novos territórios, o diálogo e anúncio no universo urbano é resposta fiel ao mandato de Jesus que nos envia a todos povos, vias, culturas, nações e cidades.


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Em Tempo

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Ecos da 57ª Assembleia Geral da CNBB Pe. Marcelo Henrique, editor

De 01 a 10 de maio realizou-se, em Aparecida, SP, a 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Neste ano, a Assembleia teve um caráter especial por ser eletiva e reuniu mais de 300 bispos. Depois dos dias de retiro que compuseram a programação, os bispos aprovaram as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para os anos de 2019 a 2023, que têm como foco a evangelização na realidade urbana e a formação de comunidades eclesiais missionárias. Em seguida, iniciou-se o processo eletivo para a escolha do novo Presidente, Vice-presidentes e Secretário Geral. Dom Walmor Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte, MG, foi o eleito para a presidência da CNBB; para 1º Vice-presidente foi eleito o Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre, RS, e Dom Mário Antônio da Silva, Bispo de Roraima, RR, para 2º Vice-presidente; Dom Joel Portella Amado, Bispo Auxiliar de São Sebastiao do Rio de Janeiro, RJ, foi o escolhido para ser Secretário-Geral. Na sequência, foram escolhidos os presidentes e membros de cada comissão episcopal. Também cada Regional elegeu a sua diretoria. Dom Walmor, ao ser perguntado pelo até então presidente Cardeal Sérgio da Rocha, como rege o Estatuto da CNBB, se aceitaria ser presidente, ele respondeu: “Aceito com humildade, aceito com temor e aceito à luz da fé”. Estas foram as primeiras palavras que ele dirigiu à plenária. Segundo Dom Walmor, só à luz da fé será possível recuperar a força da colegialidade da Igreja no Brasil a partir de uma escuta muito profunda dos irmãos e do povo de Deus. Ele pediu a Deus que não falte sabedoria para assumir este serviço. Ainda sobre as Diretrizes Gerais, que são renovadas com

regularidade pelos bispos no início de cada mandato, elas passam por um processo longo de preparação, percorrido por uma comissão especial. Para 2019, o trabalho com essas diretrizes foi coordenado pelo arcebispo de São Luís, MA, Dom José Belisário. Ele e a equipe tomaram como ponto de partida as contribuições oferecidas pelo conjunto do episcopado na 56ª Assembleia Geral, realizada em 2018. Dom José Belisário lembra que a atuação da Igreja no mundo urbano, conforme já amadurecido pelos bispos do Brasil, é o foco do documento. “O texto reforça que vivemos uma cultura urbana, com predominância no país das grandes cidades”, acentua. As novas Diretrizes servirão de referência para que as dioceses em todo o Brasil elaborem os seus planos de pastoral, atendendo as exigências específicas de suas realidades.

Semana de Oração pela Unidade dos Cristão: rezar, refletir e agir no Espírito Há poucos dias, a Igreja Católica celebrava a Ascensão do Senhor, que inaugurava uma semana especial: a semana de oração pela unidade dos cristãos. A ocasião é intencionalmente escolhida às vésperas da solenidade de Pentecostes porque, pela ação do Espírito Santo, a Igreja é feita una na graça de Deus. É como se reza durante a oração eucarística da missa: “fazei de nós um só corpo e um só espírito”. Porém, o que se observa no dia a dia das famílias e das comunidades cristãs não é tão bonito de se ver. A unidade esperada por Deus e sonhada pelos homens de boa vontade não acontece de fato. Há muitos fatores de desunião, nas culturas e nos corações humanos, que dificultam a realização do “um só corpo e um só espírito”. Pais e filhos que creem em Cristo, mas que seguem denominações cristãs diferentes, brigam não poucas vezes por questões que não valem a pena. Católicos e evangélicos nem tentam se aproximar, porque parece que aquilo que os divide é maior do que aquilo que os une. Há, pois, um trabalho a ser feito em busca dessa união. Vejamos quais as bases desse caminho. Em primeiro lugar,

rezar: a unidade na oração. A primeira forma de construir a unidade é na oração. Isso porque é Deus quem promove a unidade, porque o Espírito Santo é o artífice da unidade. Ele une a família de Deus, que é a Igreja, seja dentro das comunidades cristãs específicas (por exemplo, na vida da paróquia), seja as comunidades cristãs entre si (por exemplo, no diálogo ecumênico). Deus é Trindade e Unidade, diversidade e integração. A Santíssima Trindade é essa referência maior da vida comunitária do cristão, seja dentro da Igreja Católica, seja como católico presente em um mundo plural. O católico, mantendo aquilo que é próprio da sua identidade, busca sempre construir pontes, não muros, entre a Igreja Católica e todas as pessoas. Quanto mais perto de Deus se está, tanto mais o coração vai se irmanando às outras pessoas. Porque Deus, que é amor e união, provoca a conversão interior e move os convertidos a irem ao encontro do próximo. Aliás, essa é uma dimensão gritante da conversão, ser irmão entre irmãos. Santa Teresa de Ávila já afirmava que um dos sinais indicadores de maturidade espiritual está o

serviço aos irmãos. Quanto mais perto de Deus, ao contrário do pensa os espiritualismos sempre em moda, mais perto da vida real e das pessoas se está. Em segundo lugar, refletir: a unidade na Verdade. Há muita gente que reza piedosamente, mas não conhece bem a Jesus. Geralmente, se conformam em ler uma ou outra frase de impacto, na internet, ou assistir a vídeos no YouTube. São raros os que procuram conhecer a Jesus pela meditação da Palavra e pelo estudo pessoal da fé. Como em outras áreas da vida, a maioria das pessoas não “aprende e elabora” os conteúdos da fé, mas “consome” uma fé pronta, mastigada, resolvidinha, sem provocações. É o que se vê demais por aí: cristãos com respostas simples para questões complexas. Acham que isso é fé, quando, na verdade, é ingenuidade, para não dizer falta de maturidade. Quanto mais eu conheço a pessoa de Jesus, anunciado pelos apóstolos, narrado pelos evangelistas, vivido pelas primeiras comunidades cristãs, mais eu entendo a sua obra para que todos seja um, com Ele e o Pai são um. A ignorância do Evangelho, o desconhecimento

de Jesus de Nazaré, que é o Cristo de Deus, é uma causa das muitas desuniões e desavenças que se observam entre os cristãos. O desconhecimento gera desunião. Em terceiro lugar, agir: a unidade na caridade. O coração é uma poderosa força de reunião ou de dispersão. O coração, símbolo dos afetos e dos impulsos mais profundos da pessoa humana, conduz o agir. Assim como a boca fala do que o coração está cheio, as mãos fazem aquilo de que o coração está repleto. Se os sentimentos que preenchem alguém são o ódio, a rixa, a violência, o egoísmo, então o agir da pessoa será correspondente: promoverá o ódio e a revanche, a briga e os interesses próprios, sem pensar nos outros. Se o coração é repleto de paz, de boas intenções, de fé cristã, então o agir será edificante, justo e agradável a Deus. Em síntese, a unidade é uma obra divina e humana, é fruto da graça de Deus e colheita do trabalho humano. Rezemos, conheçamos e trabalhemos para que todos sejamos um, como o quis Nosso Senhor Jesus. Pe. Marcelo Henrique, editor

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Tema Pastoral

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Mês Diocesano do Dízimo 2019

O Tema da nossa Campanha Diocesana de conscientização do Dízimo neste ano é “Quem ama, partilha”. O Lema, “De graça recebeste, de graça deveis dar!”, é tirado do Evangelho de São Mateus 10,8b. Tema e Lema convidam os membros da comunidade de fiéis a entenderem o Dízimo como retribuição ao amor de Deus. Ele nos amou primeiro. Nesse sentido, o Dízimo é compreendido como generosidade na partilha daquilo que recebemos como dom de Deus. Pensando uma conversão pessoal e pastoral, a recomendação do Senhor, depreendida da frase do evangelho de Mateus, quer nos levar a atitude cristã de partilha consciente e generosa do que somos e do que temos, a fim de contribuir com a missão e manutenção da nossa Igreja. Para isso é fundamental buscar colocar as coisas de Deus e da Igreja em primeiro lugar. É preciso dizer não ao consumismo que faz esquecer ou impede de dar o Dízimo com fidelidade, constância e no seu justo valor. O Mês Diocesano do Dízimo de 2019 tem por objetivo levar o fiel a ver o Dízimo como prioridade e não como sobra, depois que foi satisfeito o desejo de consumir sem uma necessidade real. De fato, como ensina a Igreja, “o dízimo é uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por meio da qual cada comunidade assume corresponsavelmente sua sustentação e a da Igreja”. Trata-se, pois, de um compromisso moral com a Igreja, de uma “decisão pessoal que exprime pertença efetiva à Igreja contribuindo conscientemente numa comunidade local”. (CNBB, Documento 106, No 6). Ponto importante para motivar nossa generosidade relativa à partilha do Dízimo diz respeito a sua finalidade e emprego. Os investimentos do Dízimo devem ser direcionados a quatro áreas específicas. Essas decorrem da natureza e das dimensões do Dízimo e são configuradas pela vida da Igreja e determinadas pelo Direito Canônico. São quatro as áreas onde o Dízimo deve ser investido: 1) manutenção do culto, 2) sustento do clero, 3) promoção do apostolado (pastoral e missões) e 4) a promoção da caridade (socorrer os pobres). A Igreja prescreve aos católicos como regra promover os recursos necessários para atender essas necessidades. Por isso, “os fiéis têm obrigação de socorrer as necessidades da Igreja” (CDC cân. 1254 § 2), além de promover a justiça social (cf. AG 2). Seguindo a linha da manutenção da Igreja precisamos tomar consciência de que, ao partilhar um pouco daquilo que recebemos para o nosso sustento, é preciso pensar nas necessidades da comunidade local, onde participo e frequento os sacramentos. Por isso, tenhamos presente que o dízimo é paroquial. O dízimo se faz na sede da paróquia, na comunidade ou setor da paróquia em que o fiel participa. Disso decorre que o dízimo se distingue de doações feitas a outros tipos de comunidade, associações, meios de comunicação e entidades beneficentes (Documeto 106, n. 49). Voltando ao tema da generosidade, a Pastoral do Dízimo insiste na importância da linguagem, com o propósito de entendermos corretamente o sentido do Dízimo. Tem muita gente que, na hora de dar seu dízimo usa termos como “pagar”, “dar”, “ofertar”, “consagrar”, entre outros. Contudo, os termos mais apropriados são dois. Contribuir, porque compreende participação comum, solidariedade e responsabilidade com a comunidade. E partilhar, porque significa dar de si mesmo e do trabalho, partilhando dos seus rendimentos e bens para colaborar no serviço e objetivo comum da Igreja que é a evangelização. O documento da CNBB que trata sobre o Dízimo, “O dízimo na comunidade de fé: orientações e propostas” (Documento 106), dos quais nos servimos nessa exposição, traça em sua Primeira Parte, um percurso bíblico que deu os fundamentos para a compreensão cristã do Dízimo. Esse percurso bíblico levou a consciência de que o dízimo é fruto da “alegria de sentir-se amador por Deus e de poder agradecer a Ele, reconhecendo que seu amor por seu povo é eterno (Jr 31,3; Mt

5,23-26)”. Percebe-se assim, que o ensinamento bíblico mostra como inaceitável propor o Dízimo com base na “teologia da prosperidade”. O Dízimo não é uma troca de favores, uma barganha, um investimento mediante o qual se conquista o direito a um favor de Deus, ou da Igreja. O Dízimo só pode ser entendido como uma doação generosa de quem tomou consciência de que foi agraciado por um Deus que o ama e de que pertence ao seu Povo, a Igreja de Cristo.


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Entrevista

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Pe. Joãozinho fala sobre os 100 anos de presença dehoniana em Taubaté

O LÁBARO: Como foi o começo dessa história que já completa 100 anos? Pe. Joãozinho: Pe. Dehon, lá na França, programou uma viagem de mil léguas na América do Sul. Ele veio em 1906. Ele começou por Recife e chegou até Santa Catarina. Mas nessa viagem, ele parou no Rio de Janeiro, pregou um pequeno retiro para os Beneditinos, depois pegou o trem para São Paulo, e parou em Taubaté. A Diocese de Taubaté foi criada em 1908, com Dom Epaminondas, que ganha o Seminário dos Capuchinhos, do Conventão. Mas Dom Epaminondas não tinha padres. Então, ele pede ao Prior da Trapa Maristela, que ia para Europa, ver se arrumava uma congregação para vir para cá. O fato é que o Prior da Trapa Maristela encontrou o Pe. Dehon na Bélgica, por volta de 1909. O Pe. Dehon disse: “Ah, nós temos padres lá no Sul do Brasil, poderia subir um para Taubaté, eu passei por lá em 1906, e conheço bem”. Então o primeiro dehoniano que passou por aqui foi o próprio Dehon. Ele mandou uma mensagem ao Pe. Pedro Storms, que era o superior no Sul, em Santa Catarina. O Pe. Pedro Storms começou a entrar em contato com o Dom Epaminondas, e em 1913 ele passa por aqui para falar com o Bispo. O bispo diz: “Eu quero padres sim. Você consegue?” O Pedro Storms disse: “Olha, estou indo para a Alemanha, num encontro. Quando eu chegar lá, vou conseguir padre”. Mas aí estourou a guerra em 1914. O Pe. Pedro Storms se tornou superior provincial na Alemanha. O mundo parou até 1918, inclusive Taubaté. E o bispo esperou. Terminada a guerra em 1918, Pe. Pedro mandou uma mensagem ao bispo: “E aí, quer padre ainda? Agora sou provincial”. E o bispo disse: “Pode vir”. De fato, ele mandou uma mensagem lá para Santa Catarina, dizendo: “Manda um padre lá para Taubaté”. Eles escolheram um tal de Pe. Pedro Franca. Esse padre estava preparado para vir para Taubaté em 1918 e morreu de Tifo. Então tinha tudo para desistir, né? Mas aí escolheram três: Pe. Guilherme Thoneick, Pe. Fernado Baumhoff, e o Ir. Luiz Cronenbroeck. Chegaram a Taubaté no dia 20 de dezembro de 1919, e já em 1920 começaram a trabalhar no seminário. Por volta de 1922, talvez início de 1923, foi comprada esta chácara no então Bairro do Areão, que depois virou Vila São Geraldo. Aqui foi conhecida como Chácara dos Padres Alemães. Os seminaristas alemães que tinham lutado na guerra, se recuperaram e não tinham como estudar teologia na Alemanha; a Alemanha estava destruída depois da guerra. Então eles vieram para Taubaté. E aqui nesta chácara a primeira aula de Teologia foi no dia 15 de fevereiro de 1924. Mas a presença dehoniana em Taubaté começa em 1919. Tem outra coisa que vale a pena destacar. A presença no Nordeste, no Recife, irradiou a congregação dehoniana pelo Nordeste, mas não por todo o Brasil; a presença em Florianópolis, Santa Cataria, irradiou no Sul; mas a partir do momento que chegou na “Tabaeté”, Taubaté, essa aldeia central do Brasil, irradiou a congregação para todo o Brasil e, eu diria, para todo o mundo.

Pe. Joãozinho: O Pe. Dehon percebeu logo que era necessário dar uma formação sólida. Ele dizia: “Buscamos a civilização inteligência e do coração”. Ou seja, é preciso integrar razão e sensibilidade, é preciso integrar a mente e os afetos, também na formação presbiteral. Desde o início, da intuição original do fundador, a nossa missão não é só formar padres dehonianos, mas também padres diocesanos. Taubaté representa, talvez, o maior serviço da congregação a uma Igreja Local e de toda a congregação.

Pe. Jaime Lemes, msj

O LÁBARO: A sua congregação é muito conhecida pelo fato de nela terem surgido alguns padres que se tornaram famosos através da música, como o senhor e o Pe. Zezinho. Qual é o saldo positivo desse fato para a congregação e para a Igreja? Pe. Joãozinho: Principalmente vocacional. Quem não é visto, não é lembrado. Jesus disse: “Não se acende uma lâmpada para esconder debaixo da cama”. Você tem de colocá-la em cima do candeeiro para que todos possam observar. O Pe. Zezinho tem uma expressão interessante. Ele diz o seguinte: “O comunicador não pode ficar deslumbrado, ele tem de ter um vislumbre e não um deslumbre”. O nosso fundador, que era um comunicador, tinha um vislumbre, um olhar para frente de seu tempo. O principal saldo é vocacional. Acredito que em algum lugar a gente acertou. Talvez tenha sido na comunicação. O LÁBARO: Além da Faculdade, os padres dehonianos também atuam em paróquias. O que caracteriza o ser padre do Sagrado Coração de Jesus e a sua missão? Pe. Joãozinho: Como o núcleo central do carisma é oblação, nós éramos chamados de oblatos. No início, Oblatos do Coração de Jesus. Mas a congregação foi supressa pela Santa Sé em 1883, e logo alguns meses depois ela foi reaberta com outro nome, Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Então, nós somos oblatos, e oblação significa disponibilidade. Em geral os bispos nos chamam quando aperta o cinto. A paróquia é diocesana, mas o dehoniano também é um diocesano. Como assim? À medida que realiza o seu trabalho na paróquia sempre em comunhão com a diocese. Vou dizer uma frase forte: Só se pode viver a dehoneidade na diocesaneidade. Se não for diocesano, não é dehoniano.

O LÁBARO: O Senhor é um padre multifacetado (cantor, compositor, escritor, professor, conferencista...). Ser capaz de transitar e desenvolver atividades nas diversas áreas é uma exigência O LÁBARO: A oblação e a reparação são aspectos importantes dos novos tempos ao sacerdote? Pe. Joãozinho: Acho que não. O mundo está precisando mais da espiritualidade dehoniana. Como entendê-los no contexto da vida de padre elementar do que de padre espetacular. Eu não sou um padre consagrada? Pe. Joãozinho: O nosso carisma é coisa muito séria, porque não elementar, mas também não sei se sou um padre espetacular. O Pe. depende apenas de nós. É Deus em nós. E o carisma dehoniano é traduzido Zezinho é um padre espetacular. Essa característica é fruto muito mais exatamente como oblação reparadora. “União à oblação reparadora de do carisma, de ser onde eu estou, da capacidade de ser disponível. Cristo ao Pai em favor da humanidade”. São três elementos: a união, a oblação e a reparação. A união é comunhão com Cristo, e estando O LÁBARO: Como está sendo este ano celebrativo dos 100 em comunhão com cristo, estar em comunhão com as pessoas; ser o anos de presença dehoniana em Taubaté? coração. O coração é esse núcleo integrador da pessoa humana. Para ser Este ano está sendo muito bem celebrado, graças a Deus. Começou uma pessoa íntegra e integrada, ela precisa ter o coração inteiro. Então o dia 27 de fevereiro com a missa de abertura do centenário e já com nosso carisma é promover a integridade do coração, deixar os corações contagem regressiva para a inauguração do Memorial Pe. Zezinho. restaurados, e daí vem a reparação. Mas qual a ferramenta para restaurar Tivemos a sessão na câmara que marcou o mês de maio, com o projeto os corações? É a oblação, a disponibilidade. Esse coração aberto, de lei que nos ofereceu a oportunidade de entrarmos no cronograma disponível, amoroso, oblato, apara as arestas da humanidade. oficial da cidade para sempre. E o show do Pe. Zezinho, que vai se tornar, ainda mais com a transmissão da TV Aparecida, um sacramental dessa O LÁBARO: A presença dehoniana em Taubaté é marcada data. Teremos ainda uma Semana Teológica em outubro, na Faculdade pela dedicação à formação acadêmica, sobretudo para os candidatos Dehoniana, e, no final, em novembro, termina com a missa presidida por Dom Wilson. ao sacerdócio. Como o senhor vê essa missão?

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Agenda de Julho

Aniversário de Ordenação Episcopal de Dom Wilson 01

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Comun. N. Sra. de Lourdes Cúria CAED 19h30 Diocesana Cúria Colégio de Consultores 09h Diocesana Cúria DiocPast. Criança – Encontro de 09h – Sala da Áreas 12h Pastoral Past. Carcerária – Noite de C. Pastoral 19h30 reflexão s/irmão preso Sta. Teresinha Past. Vocacional – Convivência Seminário dos vocacionados Cura D’Ars Past. Familiar – Reunião da Comissão Diocesana

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19h30

Past. Familiar – 43ª Assembleia Nacional

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Past. Dízimo – Encontro de 08h – Formação Sub-Região 16h Catequese – Escola do Regional Sul 1 Mãe Rainha–Comemor. 4º ano 19h30 Ermida da Conquista

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Aparecida Jundiaí - SP

Jd. Baronesa - Taubaté C. Pastoral PASCOM – Escola Comum. 14h – Sta. Pastoral: Design Gráfico 2 18h Teresinha Catequese – Form. Dioc. p/ 08h A definir coord.e vice paroquiais Past. Criança – Capacitação 08h – A definir Missão 17h

Brasília - DF

08h30A definir 11h Par. N. MESCE – Reunião Diocesana c/ 09h Senhora do coord. de Foranias Belém Past. Carcerária – Reunião com Lar Santa 14h30 responsáveis Verônica

Diáconos – Formação Diocesana 06

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COPS – Encontro das Pastorais 08h – Par. São João Sociais 12h Bosco

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Past. Familiar – Reunião da SubRegião Aparecida

09h

Forania Bom Jesus – Formação Cood.Paroq. Dízimo

09h

Past. Carcerária ordinária

FELIZ Aniversário

Reunião

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14h30

Diocese de Lorena Paróquia N. Sra. Aparecida Lar Santa Verônica

Julho: Celebrando a Vida!

- Ordenação

de Paulo (Pinda) 02 – Joaquim Antonio – P. S. Bento (S. Bento do Sapucaí) 03 – Adriane do Couto – Par. São José Operário (Taubaté) 04 – Rivelene Barizon – Par. São José (Taubaté) 05 – David Aparecido – P. S. Bento (S. Bento do Sapucaí) 08 – João Pedro – P. N. Sra. Mãe da Igreja (Taubaté) 11 – Bruno Moreira – P. do Menino Jesus (Taubaté) 12 – Lucinea Ferreira – Par. São Benedito (Pinda) 12 – Deise Aparecida – P. N. Sra. Rosario (Taubaté) 12 – Gabrielle Barbosa – Par. Sr. Bom Jesus (Tremembé) 13 – Gilberto Alexandre – P. São Benedito (Campos do Jordão) 14 – Olivia Maria – P. N. Sra. Mãe da Igreja (Taubaté) - Aniversariantes 02 – Margarida Maria – P. São Vicente 14 – Rosa Maria – P. Sgdo. Coração

01 - Dom Wilson Luis Angotti Filho (episcopal) 04 - Diác. José Maria da Costa Filho Bispos, Padres e Diáconos 04 - Pe. Aldo Batista Leonardo, msj. - Aniversários Natalícios 08 -Pe. Joaquim Calegari, msj. 14 - Pe. Roque Rodrigues de Souza 07 - Diác. Vicente Inácio Alves Filho 16 - Pe. Marcial Maçaneiro, scj. 09 - Diác. Geraldo Aiello 16 - Pe. Ricardo Luis Cassiano 10 - Diác. Júlio César de Felippe 19 - Diác. José Francisco dos Santos 14 - Pe. Victor Hugo Porto 19 - Diác. Carlos Domingos 18 - Pe. Gabriel Henrique de Castro 23 - Pe. Valtenes Santana Nunes 21 - Côn. Geraldo Carlos da Silva 24 - Côn. Carlos Antônio da Silva 22 - Pe. Sebastião Raimundo Bizarria 25 - Pe. Luiz Cláudio Winter Spolatori 24 - Diác. Sebastião Pereira da Silva 27 - Diác. Antônio Carlos de Carvalho Filho 27 - Diác. Aparecido Fernandes Neves 25 - Pe. João Francisco Bernardo 27 - Diác. Paulo Dias 25 - Pe. Ronaldo José de C. Neto, msj 28 - Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc. 26 - Pe. Aléscio Ap. Bombonatti, msj 30 - Pe. José Alberto Luna Cavalcante, 28 - Diác. Osni Monteiro dos Santos sjc. 28 - Diác. Otto Luiz Martins Nunes 29 - Pe. Nilson Sampaio dos Santos Colaboradores

Jesus (Taubaté) 16 – Maria Gertrudes – Par. São Vicente (Taubaté) 18 – Tuane Ezidia – P. N. Sra. da Boa Esperança (Caçapava) 19 – Jair Aparecido – P. Sto. Antonio de Pádua (Caçapava) 20 – Leonardo Toyoda – P. S. Miguel Arcanjo (Pinda) 21 – Silvana de Oliveira – Mitra Diocesana 21 – Sandra Siqueira – P. N. S. da Conceição (Taubaté) 24 – Denise Aparecida – P. São Fco das Chagas (Taubaté) 24 – Juliana Barbosa – Par. S. José Operário (Caçapava) 28 – Vicente de Morais – P. S. Luis Tolosa (S. L. do Paraitinga) 30 – João Luiz – Par. Sr. Bom Jesus (Tremembé) 30 – Maria Rosa – Par. N. Sra. D’Ajuda (Caçapava)


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Foranias, Paróquias e Horários de Missa FORANIA SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

FORANIA SENHOR BOM JESUS

Vigário Forâneo: Pe. Celso Luiz Longo

Vigário Forâneo: Pe. José Vicente

PARÓQUIA DA CATEDRAL DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

PARÓQUIA JESUS RESSUSCITADO Matriz Nossa Senhora Rosa Mística

Pe. Roger Matheus 3632-3316 SÁBADO 12h • 16h DOMINGO

7h • 9h • 10h30 • 18h30 • 20h CONVENTO SANTA CLARA SÁBADO 7h • 19h DOMINGO 7h • 9h • 11h • 19h Santuário da Adoração Perpétua (Sacramentinas) DOMINGO 8h30 Igreja de Santana DOMINGO 9h30 (Rito Bizantino) Casa João Paulo II - Missão Sede Santos Domingo 9h e 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO Pe. Silvio Dias 3632-2479

Matriz Santuário de Santa Teresinha DOMINGO 6h30 • 8h • 9h30 • 17h • 19h - SÁBADO 19h PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE LISBOA Côn. José Luciano 3608-4908

Igreja de Santo Antônio de Lisboa (Vila São José) DOMINGO 7h • 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO Pe. Rafael 3633-2388

Matriz: São José Operário SÁBADO 12h • 18h. DOMINGO 7h • 10h30 • 18h • 20h

Pe. Edgar Delbem, sjr.

DOMINGOS 8h30 • 19h QUINTAS FEIRAS 19h30

TODO O DIA 13 DE CADA MÊS 19h30

PARÓQUIA SANTÍSSIMA TRINDADE

Pe. Frederico Meireles Ribeiro

Matriz: N. Sra. das Graças

DOMINGO 6h30 • 8h • 11h • 19h30

Igreja São Francisco Xavier

Pe. Fábio Modesto 3633-5906

Matriz: São Pedro Apóstolo DOMINGO

8h • 9h30 • 17h • 18h30 • 20h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BELÉM

FORANIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Vigário Forâneo: Pe. Décio Luiz da Silva Santos

Vigário Forâneo: Pe. Joaquim V. dos Santos

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA D’AJUDA

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

Pe.Antônio Fernando 3631-1023

Matriz provisória: Exaltação da Santa Cruz DOMINGO 19h30 ..................................................... Comunidade Nossa Senhora de Fátima DOMINGO 10h PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA Pe. Arcemírio, msj 3681-1456

Matriz: Sagrada Família DOMINGO 8h • 10h30 •17h • 19h

SAB 19h30 • DOM 9h30

PARÓQUIA SANTA LUZIA

PARÓQUIA Nª SRA. APARECIDA Côn. Paulo César Nunes de Oliveira SÁBADO 19h30

DOMINGO 7h • 10h30 • 19h

Pe. Paulo Vinícius 3632-5614

Matriz: Santa Luzia DOMINGO: 8H • 10H • 19H30 PARÓQUIA DO MENINO JESUS

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Pe.Aléscio Aparecido Bombonatti, msj. 3681-4334

Pe. Felipe Dalcegio, scj 3621-4440

Matriz Imaculado Coração de Maria

Matriz: Sagrado Coração de Jesus SÁBADO 17h DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30

PARÓQUIA SENHOR BOM JESUS Pe. José Vicente 3672-1102

Matriz: Basílica do Senhor Bom Jesus DOMINGO 6h30 • 8h30 • 10h30 • 15h • 18h • 20h Igreja São Sebastião SÁBADO:18h PARÓQUIA SÃO JOSÉ Pe. Alan Rudz 3672-3836

PARÓQUIA SÃO PEDRO APÓSTOLO

Vigário Forâneo: Pe. Ricardo Luís Cassiano

FORANIA NOSSA SENHORA d’AJUDA

FORANIA MENINO JESUS

Matriz: São José (Jardim Santana) SÁBADO 18h30 DOMINGO

7h30 • 10h30 • 17h • 19h30

PARÓQUIA ESPÍRITO SANTO Pe. Antônio B., scj 3602-1250 DOMINGO 7h • 10h • 19h30

SÁBADO 19h

DOMINGO 8h • 11h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA MÃE DA IGREJA Pe. Geovane, scj 3411-7424

Matriz: Santuário São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 17h30 • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Pe. Celso Batista de Oliveira, sjc 3686-1864

Matriz: Nossa Senhora da Conceição (Quiririm) SÁBADO 19h DOMINGO 8h • 18h PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO Pe. Rodrigo Natal 3622-6517 SÁBADO 18h

DOMINGO 10h • 17h • 19h30

PARÓQUIA SÃO JOÃO BOSCO Pe. Ricardo Luís Cassiano 3631-2510 DOMINGO 7h • 10h • 19h

Pe. Leandro dos Santos 36522052

Matriz: Santuário Nossa Senhora do Bom Sucesso DOMINGO 7h • 9h • 11h • 18h

Pe. Ederson 3653-4719

Matriz: São Benedito DOMINGO 7h • 9h30 • 18h • 19h30

Matriz: São José Operario SÁB 17h30 (Com. NSra Saúde) • 19h (Matriz) DOMINGO7h • 9h30 • 11h • 19h30 PARÓQUIA SANTO ANTONIO DE PÁDUA Pe. Décio Luiz 3652-6825

Matriz: Santuário Santo Antônio de Pádua DOMINGO 7h • 9h • 19h .................................................... Comunidade de São Pedro: Vila Bandeirante DOMINGO 17h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA Côn. Luiz Carlos 3652-1832

Matriz: Nossa Senhora da Esperança DOMINGO 07h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO PIO X Frei Alexandre, OFM Convento 3653-1404

Matriz: São Benedito DOMINGO

6h30 • 9h30 • 11h • 18h • 20h PARÓQUIA DO MENINO JESUS Pe. Carlos Alberto 3652-8459

Matriz: Menino Jesus DOMINGO 6h30 • 10h • 19h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS DORES

(Jambeiro)

Pe. Osmar Cavaca 3978-1165

Matriz: Nossa Senhora das Dores DOMINGO 8h • 19h

Pe. Celso Luiz Longo 3621-5170

Matriz Nossa Senhora do Belém DOMINGO 10h • 19h30 PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Pe. Leandro Alves 3621-8145

Matriz: SÁBADO: 19H DOMINGO: 7H 10H30 19H30

Pe. Kleber 3642-2605

Matriz: São João Batista DOMINGO 7h • 9h30 • 11h • 18h30 • 20h SÁBADO 16h PARÓQUIA SÃO JOSÉ OPERÁRIO

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O LÁBARO Envie suas dúvidas, sugestões e críticas! olabaro@diocesedetaubate.org.br facebook.com/olabaro (12) 3632-2855

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO Mons. José Eugênio 3642-1320

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DOS APÓSTOLOS (Cidade Jardim) (12) 3522-7574 Côn. Joaquim Vicente dos Santos

Matriz: SAB 16h DOM 8h • 19h N. Sra. Perpétuo Socorro: SAB 19h DOM 10h

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO Côn. Geraldo 3637-1981

Igreja Matriz: São Vicente de Paulo (Moreira César) DOMINGO 7h • 9h • 19h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Pe.Vitor Hugo Porto 3522-5318

Matriz: DOMINGO 7h, 10h,18h30 Com. N. Sra. Aparecida: DOMINGO às 8h30 Com. Pinhão do Borba: DOMINGO às 8h30 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA Côn.Amâncio 3642-7035

Matriz: Nossa Senhora do Rosário de Fátima DOMINGO 7h30 • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO MIGUEL ARCANJO (ARARETAMA)

Pe. Cipriano Alexandre Oliveira 3643-6171

Matriz: São Miguel Arcanjo DOMINGO 7h • 10h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Moreira César) Pe. Antonio Carlos Monteiro 3641-1928

Matriz: São Benedito (Vila São Benedito) DOMINGO 8h

PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO Cidade Nova Côn. Elair 3648-1336

Igreja Matriz: São Cristóvão DOMINGO 7h • 19h PARÓQUIA SANT’ANA Pe. Antonio Carlos Gonçalves 3527-1758

Igreja Matriz: Sant’ana SÁBADO 19h30 DOMINGO 8h • 19h 3º DOMINGO 11h (Motociclistas)

FORANIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Vigário Forâneo: Pe. Antônio Cláudio

PARÓQUIA JOÃO PAULO II (Taubaté) Pe. Luís Paulo

DOMINGO 19h

PARÓQUIA SANTA CRUZ (Redenção da Serra) Pe.Antônio Cláudio 3676-1228

Matriz: Santa Cruz DOMINGO 9h • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE

(Natividade da Serra)

Pe.Alexandre 3677-1110

Matriz: Nossa Senhora da Natividade DOMINGO 9h30 • 19h PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO (Bairro Alto - Natividade da Serra) Pe. Paulo Donizete 3677-4152

Matriz: Nossa Senhora da Conceição DOMINGO 10h15 PARÓQUIA SÃO LUIZ DE TOLOSA (São Luiz do Paraitinga) Pe. Álvaro (Tequinho) 3671-1848

Matriz: São Luiz de Tolosa DOMINGO 8h • 10h • 19h

FORANIA SÃO BENTO Vigário Forâneo: Pe. José Batista da Rosa

PARÓQUIA SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS (Campos do Jordão) Pe. José Alberto L. Cavalcante 3662-1740

Matriz: Santa Teresinha do Menino Jesus DOMINGO 7h • 9h • 19h PARÓQUIA SÃO BENEDITO (Campos do Jordão) Pe. José Eliomar Soares, sjc 3663-1340

Matriz: São Benedito DOMINGO 10h30 • 18h

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA SAÚDE (Campos do Jordão) Pe. José Rosa 3662-7068 DOMINGO 10h • 20h

PARÓQUIA SÃO BENTO (S. Bento do Sapucaí) Pe. Ronaldo, msj 3971-2227

Matriz: São Bento DOMINGO 8h • 10h • 18h

PARÓQUIA SANTO ANTONIO (Santo Antônio do Pinhal) Pe. Marcelo Sílvio Emídio 3666-1127

Matriz: Santo Antônio DOMINGO 8h • 10h • 19h


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