Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Maio de 2023

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O LÁBARO

"A unção recebida nos associa à missão de Jesus"

A solene celebração da missa do crisma, realizada todos os anos na quinta-feira santa, em sua estrutura litúrgica, proporciona a renovação das promessas sacerdotais dos presbíteros, diante do bispo diocesano, recordando, além da instituição da eucaristia, também a instituição do sacerdócio.

Essa vivência tradicional realizada a cada ano revestiu-se de uma motivação

Igreja no Brasil

adicional no ano de 2023, pela realização do 3º ano vocacional vivenciado no Brasil, cujo tema é “Vocação, graça e missão” e lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Nesta ocasião, toda a Igreja aprofunda e se conscientiza da condição vocacional de todo cristão, nas vocações que são universais, como o Batismo, e as que são particulares, como o caso do sacerdócio

ministerial.

Foi justamente o tema do ano vocacional que inspirou a reflexão de Dom Wilson Angotti Filho na homilia proferida diante de todo o clero na ocasião. Palavras que precederam e motivaram os sacerdotes a renovarem suas promessas sacerdotais diante de todos os fiéis que lotaram a Igreja mãe da diocese, a catedral São Francisco das Chagas.

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Nova Presidência da CNBB

A nova presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tomou posse no dia 28 de abril de 2023, durante a celebração de encerramento da 60ª Assembleia Geral da conferência. Também foram empossados os presidentes das 12 Comissões Episcopais permanentes. O episcopado brasileiro elegeu, para o quadriênio 2023-2027, Dom Jaime Splenger, arcebispo de Porto Alegre (RS), como presidente da CNBB.

‘Discernimento, bom senso e capacidade para colaborar serão as marcas da nova Presidência da CNBB’, manifestou Dom Jaime, ao tomar posse como presidente da Conferência.

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"Por isso o homem deixará o seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne" (Mc 10,7). Desde 1910 - Edição nº 2.217 - Maio 2023 Distribuição Gratuita Foto: Victória Holzbach/CNBB Sul 3

Editorial

Matrimônio é uma vocação. Refletindo e rezando pelas vocações no ano de 2023, com toda a Igreja do Brasil, é necessário reafirmar o “status” vocacional do matrimônio. Isto significa dizer, que o matrimônio cristão deve ser fruto de autoconhecimento, discernimento e senso de propósito e compromisso.

Há muitas realidades da vida que são vivenciadas por força do hábito cultural ou movidos pelos instintos humanos básicos, como a sexualidade, por exemplo. O matrimônio cristão deve, apesar desses fatores presentes, se inscrever na ordem da consciência, do serviço e da vivência da fé. E vivê-lo com consciência vocacional significa transpor sua dimensão natural para compreendê-lo como um sacramento e uma missão.

O que isso muda? Que diferença faz? A primeira referência é permitir que o casamento seja um ato de individuação do sujeito. Que seja uma constatação de sua vocação em contraste com outras possibilidades de vida. Discernimento das inclinações próprias, qualidades direcionadas para a partilha íntima da vida com um outro semelhante. Não é simplesmente porque se é homem e se sente atraído por mulher, que se deve casar e viceversa. Há um conjunto de outros fatores a serem considerados. Por isso e tantos outros motivos, alguns casamentos não vingam. Porque apesar da atração, da paixão, dos sinceros desejos de dar certo, faltou conjuntura pessoal para um matrimônio saudável, duradouro e cumpridor de seus deveres.

Uma segunda referência é que o matrimônio vivenciado como vocação insere a família e a vida conjugal dentro da lógica do Reino de Deus. Dá a ela um senso de propósito fundamental, capaz de criar os valores perenes e duradouros em sua base, possibilitando uma realização mais profunda da pessoa e criando aquela resiliência e maturidade próprias às dificuldades de cada vocação, e aquelas pertinentes à vida conjugal. Faz superar algumas tendências culturais modernas que minam o matrimônio e a própria fé, como o individualismo exacerbado, por exemplo.

Refletir e encaminhar o cuidado das famílias e uma consciência vocacional mais ampla e profunda sobre o matrimônio é fundamental. Nas palavras do Papa Francisco no documento “Amoris Laetitia”, sobre o amor na família, nº 31, “o bem da família é decisivo para o futuro do mundo e da Igreja”.

Por isso, refletindo mais uma vocação durante esse ano vocacional, o jornal ‘O Lábaro’, tematiza o chamado à vida matrimonial.

Ser bom ou ser justo?

Dar o que é devido e de direito de outrem é justiça, não é bondade. Dar sem julgar merecimento e sem impor condições, dando daquilo que lhe pertence, isso é bondade (cf. Mt 5,42).

Respeitar o outro em sua dignidade de pessoa humana é justiça (cf. Mt 5,22). Estender a mão àquele que errou, tratar bem o inimigo e a quem lhe persegue, é bondade (cf. Mt 5,43-44).

Dizer a verdade, ser honesto, não levantar falso testemunho e, antes disso tudo, preocupar-se em preservar a boa fama da pessoa, é justiça (cf. Ef 4,25.31). Ver por primeiro as virtudes do outro e propagá-la, é bondade.

Corrigir o próximo que errou e advertilo é justiça (cf. Lc 17,3). Dizer uma palavra que consola e edifica, que estimula o irmão no bom caminho, é bondade (cf. Ef 4,29).

Evitar o pecado e não se entregar aos vícios, é justiça (cf. 1Cor 15,34). As virtudes e bons propósitos supõe esforço, renúncias e perseverança, é tomar a cruz e seguir o Cristo, isso é bondade (cf. Lc 14,25-27).

Louvar a Deus e agradecer suas graças, é justiça. Servir o próximo, independente de seus méritos, é bondade (cf. Lc 6,35).

A cidadania para o cristão é justiça (cf. 1Pd 2,11-16). Fazer além daquilo que estamos

Crônica

É muito interessante observar a história de um padre. É possível perceber que um padre não nasce pronto e que nem a sua família é, necessariamente, o lugar originário de sua vocação. Um padre pode vir mesmo de uma família bastante complicada.

Antigamente, para um rapaz entrar para o seminário era feita toda uma investigação sobre a sua procedência. Se os pais fossem separados, não poderia entrar no seminário; se a mãe fosse solteira, dificilmente seria aceito; se os pais não fossem casados na igreja, haveria um empecilho. Uma boa vocação poderia ser perdida por conta da situação conjugal dos seus pais.

Por trás disso havia uma preocupação e um preconceito. A preocupação era a de garantir, no seminário, a continuidade de uma educação começada em casa, com a presença efetiva de um pai e de uma mãe. O preconceito era imaginar que só famílias “sem problemas” poderiam oferecer alguém em condições para o sacerdócio. A história, no entanto, mostrou que a preocupação era legítima e o preconceito, uma leda ilusão. De fato, quando um rapaz tem a chance de uma boa educação em casa, seu processo formativo é potencializado. Muitos, contudo, entraram no seminário com uma excelente educação dada apenas pela mãe ou só pelo pai ou por um dos avôs. Nem toda família que fez um bom trabalho educativo era uma família padrão.

obrigados a fazer, buscando sempre o bem comum, isso é bondade (cf. 1Cor 10,33).

Dar o dízimo e ofertas para a Igreja é justiça (cf. 2Cor 9,7). Dar esmola sem olhar a quem, é bondade (cf. Lc 6,30).

Nessa reflexão, a justiça deve ser entendida como o dever, a obrigação advinda dos mandamentos. De fato, a fé cristã exige um comportamento cristão, uma moral e uma ética cristã.

Bondade aqui, se entende a caridade que, segundo o Evangelho, é um ato de liberdade de alguém que busca sempre promover o bem por amor a Deus. A bondade deve considerar a questão da justiça, mas superando-a.

Discernir é preciso. É mesmo um dever. É também necessário para que não sejamos explorados na bondade. Ao cristão não basta ser bom, ele precisa ser igualmente justo e discernir sempre a partir do Evangelho. Vale também dizer, o cristão não pode buscar somente a justiça, precisa também praticar o bem.

Vale a Regra de Ouro ensinada pelo Divino Mestre: “Assim como desejais que os outros vos tratem, tratai-os do mesmo modo” (Lc 6,31).

A família dos padres

Isso não significa uma desvalorização das famílias que conseguem construir um caminho com pai, mãe e filhos trocando afeto e crescendo juntos. Se fosse possível, melhor seria que fosse assim sempre. Mas não é assim. Os retiros de conversão e os movimentos jovens, de onde vêm boa parte das vocações hoje, indicam famílias complicadas, quando não desestruturadas ou ausentes. Ainda assim, Deus continua chamando rapazes, justamente nessas famílias, para serem padres. Por que será?

Já vi jovens de famílias boas que não deram certo para ser padre e outros, de famílias confusas, tornarem-se bons sacerdotes. Sempre fica a questão psicológica, é claro: ninguém vive bem se não curar a sua história familiar, suas feridas, suas ausências, seus traumas. Mas se consegue sobreviver a isso tudo e viver bem como cura de almas, por que não poderia ser um bom padre?

O mais interessante é notar o movimento inverso: um seminarista fazendo um bom caminho formativo ou um padre que se encontra na vida pode fazer a diferença em sua família. Uma boa vocação cura a própria família.

Às vezes, Deus inverte a ordem das coisas e é o padre quem gera uma vocação familiar na sua própria casa e na casa de seus paroquianos. O tiro sai pela culatra, felizmente.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 2 Maio 2023
Côn. José Luciano Matos Santana
Pe. Thomás Ranieri da Silva
Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP
Editorial: Pe. Marcelo Henrique de Souza, Pe. Julius Rafael Silva de Barros Lima e Valquiria Vieira.
Valquíria Vieira
Ana Regina de Oliveira e Wilse Mara Galvão Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070 Impressão: Katú Editora Gráfica Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: pastoral@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/diocesedetaubate As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo. LÁBARO A serviço da evangelização
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Opinião

Palavra do Bispo

Os Princípios da Doutrina Social da Igeja (I)

“Se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão as trevas” (Mt 6,23).

só poderá acontecer quando as pessoas que compõem o corpo social se orientarem por valores ético-religiosos, quando se orientarem pela fé; é desta ordem moral que a Igreja fala. Se não existir essa referência ao transcendente corrompe-se a cultura e nas relações entre as pessoas valerá a lei do mais forte, que imporá suas regras privilegiando uns em detrimento de outros. Somente orientada por valores éticos e transcendentes o ser humano será capaz de construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

2º Princípio: A dignidade da pessoa humana.

base da concepção cristã em relação à organização social e política. Não se trata de um sentimento de vaga compaixão diante dos males sofridos por tantas pessoas; mas é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem, sobretudo daqueles que são mais fragilizados. Isso é compromisso fundamental do cristão, que deve ver o outro como irmão. O dever de solidariedade é o mesmo tanto para as pessoas como para os povos. A solidariedade é instrumento para a paz. É apresentada pela Igreja como uma terceira via que visa superar o capitalismo individualista e o marxismo coletivista.

Consideraremos aqui os “princípios” da Doutrina Social da Igreja (DSI), o que equivale a dizer os eixos ou as temáticas centrais que são abordados nos diversos documentos do Magistério da Igreja. Nos documentos de DSI, não encontraremos uma lista desses princípios; eles são elaborados por aqueles que os estudam e identificam os temas recorrentes ou que se destacam pela importância. Por isso, pode haver listas com mais ou menos princípios. Nesta nossa abordagem nos serviremos de uma sistematização (veja ao final*) que enumera doze princípios, os quais passaremos a apresentar a partir de agora.

1º Princípio: A ordem social está subordinada à ordem moral, estabelecida por Deus.

“A ordem que há de vigorar na sociedade é essencialmente moral (...). Esta ordem moral – universal, absoluta e imutável nos seus princípios – tem a sua origem e fundamento em Deus verdadeiro, pessoal e transcendente” (Papa João XIII, Pacem in Terris, 37-38).

Com isso, a Igreja acredita e proclama que a ordem social não acontece simplesmente em decorrência do aperfeiçoamento da organização econômica, jurídica, social e política, por melhor que seja. A justiça social não será alcançada numa sociedade materialista, competitiva e consumista. A Igreja acredita e ensina que a ordem social desejada

“... aumenta a consciência da eminente dignidade da pessoa humana, por ser superior a todas as coisas e os seus direitos e deveres serem universais e invioláveis. É necessário, portanto, tornar acessíveis aos homens todas as coisas de que necessita para levar uma vida verdadeiramente humana...” (Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes, 26).

A dignidade da pessoa humana é base de todo desenvolvimento da Doutrina Social da Igreja e, por isso, foi tratada mais detidamente no tema passado. A dignidade da pessoa está fundamentada na consciência de que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Devido a esta visão de fé, o conceito de pessoa foi enriquecido pelo cristianismo. Em muitas culturas da antiguidade mulheres e escravos eram considerados como “coisas” e contados entre as posses de seus senhores, que tinham sobre eles direito de vida e de morte. Com o cristianismo todos os seres humanos (homens, mulheres, crianças, nascituros, escravos, estrangeiros, inimigos...) passaram a ser considerados como pessoa digna de direitos e deveres.

3º Princípio: A solidariedade.

“A solidariedade que une todos os seres humanos e os torna membros de uma só família, impõe, aos países que dispõem com exuberância de meios de subsistência, o dever de não permanecerem indiferentes diante das comunidades políticas cujos membros lutam contra as dificuldades da indigência, da miséria e da fome...” (Papa João XXIII, Mater et Magistra, 154).

A solidariedade é um dos princípios

4º Princípio: O bem comum.

“Todos os indivíduos e corpos intermediários (como associações e sindicatos) devem contribuir para o bem comum (...). A realização do bem comum constitui a total razão de ser dos poderes públicos” (Papa João XXIII, Pacem in Terris, 53). “O individualismo suprime o bem comum, a solidariedade a ele conduz” (Papa Pio XI, Quadragesimo Anno, 49). “O bem comum pressupõe o respeito pela pessoa humana ... exige dispositivos de bem-estar e segurança social ... como a família; ... o bem comum requer a paz social, isto é, a estabilidade e a segurança de uma certa ordem que não se realiza sem uma atenção particular à justiça distributiva ...” (Papa Francisco, Laudato Si, 157).

O bem comum, como a própria expressão indica, é o bem de todos, o bem a que todos têm direito e não só o bem de alguém em particular ou de algum grupo de privilegiados. O bem comum deriva da igualdade e dignidade de todas as pessoas e é um imperativo moral para todos, especialmente, para o cristão, que se rege pelo custoso mandamento do amor, que nos leva a buscar o bem dos outros como se fosse o próprio. O bem comum é a razão de ser do estado e da política que, por isso, estão obrigados a promovê-lo. (O tema dos Princípios da DSI continua).

3 Maio 2023 O LÁBARO A serviço da evangelização!

Diocese em Foco

Uma história centenária: Relógio do Santuário Basílica do Senhor

Bom Jesus de Tremembé é restaurado e volta a funcionar

relógio.

Lygia Frazão lembrou também das pessoas que colaboraram com a compra do relógio quando recitou o nome de cada uma.

A data de inauguração do relógio é 08 de fevereiro de 1923 quando houve uma celebração. Na época o relógio se tornou uma referência para população.

Em 2023, o povo de Tremembé acompanhou a reinauguração marcando 100 anos desse fato histórico da cidade. “Hoje estamos todos aqui, tendo o privilégio de testemunhar a reinauguração desse relógio, que muito mais que marcar as horas, nos faz refletir sobre nossas origens, pois marca a nossa história”, finalizou Lygia.

Ao final da Santa Missa, padre José Vicente agradeceu ao povo pelo apoio e empenho em prol de mais uma obra de restauro do Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus de Tremembé.

Uma grande celebração marcou a reinauguração do relógio do Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus de Tremembé, no dia 16 de abril de 2023, na Festa da Divina Misericórdia.

O relógio, que fica na fachada da do Santuário Bom Jesus, foi um presente recebido há 100 anos, vindo de Munique, na Alemanha. Com o passar do tempo, a máquina que faz o relógio funcionar quebrou, mas em 2023, com esforço da comunidade e por iniciativa do pároco, Padre José Vicente, o equipamento voltou ao seu pleno funcionamento após um período de restauração de sua máquina para que então pudesse voltar a marcar as horas e ativar o badalar do sino.

Na comemoração de reinauguração com o povo de Tremembé presente, foi realizada uma programação de oração, música e resgate da história.

Na praça Padre Luiz Balmes em frente ao Santuário do Bom Jesus, o povo cantou e festejou com o show de Joe e Vilma Alvarenga. Também rezaram o Terço da Misericórdia com o Padre Álvaro Mantovani (Pe. Tequinho), Vigário paroquial da Paróquia Senhor Bom Jesus. Logo em seguida, às 18h, ouviram o toque do sino acionado pelo relógio e participaram da Santa Missa presidida pelo pároco e reitor do Santuário, padre José Vicente.

A história do relógio foi relembrada

durante a programação de reinauguração através da fala da senhora Lygia Frazão, advogada e escritora do livro que conta história de Tremembé para crianças, ocasião em que fez a leitura de um texto rememorando

Em seguida, o público acompanhou mais um momento musical com a Banda da Polícia Militar e o encerramento com os músicos do Santuário.

os 100 anos do relógio.

“Sua instalação foi uma iniciativa, que teve início com a assinatura de um contrato datado de 19 de junho de 1921, pelo Excelentíssimo Reverendíssimo Mons. Amador Bueno de Barros [...] Vindo de Munique, Alemanha. Sua aquisição contou com apoio, participação e colaboração dos fiéis. Uma comissão foi montada e contava com o senhor Silvério Banhara como tesoureiro. Os balanços de receitas e despesas foram publicados no Jornal do Comércio do Rio de Janeiro de 17 de fevereiro de 1923”, descrevia o texto do início da história do

A Máquina do relógio ficou em exposição no salão da Paróquia, por alguns dias antes da reinaugruação, com documentos e relatos da história.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 4 Maio 2023
Da Redação
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A serviço da evangelização!

Diocese em Foco

Gestos Concretos da CF 2023 na Paróquia São Vicente de Paulo em Pindamonhangaba

A paróquia São Vicente de Paulo, em Moreira César (Pindamonhangaba), realizou diversos gestos concretos a partir da Campanha da Fraternidade deste ano de 2023 que, por sinal, trata sobre a triste realidade da fome em nossa nação. A ideia surgiu após a formação paroquial sobre esta Campanha conduzida pelo Padre José Amarildo Rangel (assessor diocesano da Campanha da Fraternidade) no dia 7 de fevereiro às 19h30 no Recinto Paroquial São Vito aos mais de noventa participantes, sendo eles: padres, diáconos, lideranças e agentes de pastorais. Além da Via Sacra e encontros da Campanha da Fraternidade em Família, cada serviço de evangelização da paróquia, inclusive as comunidades, pensaram e realizaram no mínimo um gesto concreto. Neste sentido, muitos foram os momentos de oração e entrega de alimentos às famílias necessitadas, realizados pela Pastoral da Saúde, Pastoral da Criança, Pastoral da Liturgia, Irmandade do Santíssimo Sacramento, Renovação

Carismática Católica, Pastoral da Música, Grupo de jovens, Grupo Mirim dos anjos, Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE), Pastoral do Dízimo e etc. A Pastoral da Comunicação (PASCOM), além de entregar alimentos, também distribuiu roupas e materiais para o bebê de uma família carente. Destaca-se também o gesto concreto da Pastoral Familiar, pois além de atender três famílias carentes com alimentos, também realizou uma experiência muito forte de ressurreição, entregando 50 marmitas aos moradores de rua.

Além destes gestos concretos citados, também realizamos, em âmbito paroquial, um almoço com as famílias carentes assistidas pelas pastorais sociais e pelas conferências da

Sociedade São Vicente de Paulo. Este momento aconteceu no dia 16 de abril (Domingo da Misericórdia), a partir das 12h, no Recinto Paroquial São Vito, após a entronização do círio pascal e oração. Com estas e tantas outras experiências de ressurreição de Jesus, a nossa comunidade paroquial pôde revigorar a sua fé e amor a Deus nos mais pobres, concretizando assim as palavras de Jesus: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Que Nossa Senhora e São Vicente de Paulo intercedam sempre ao Filho Bom Jesus para que possamos continuar perseverando em nossa missão como Discípulos Missionários, construindo cada vez mais um Reino de justiça, solidariedade, paz e fraternidade.

Ano Vocacional: Paróquias recebem Imagem Peregrina do Bom Pastor

Durante o Mês de Abril mais quatro paróquias receberam a imagem peregrina do Bom Pastor como parte programação do Ano Vocacional na Diocese de Taubaté.

Iniciativas diocesanas e paroquiais estão sendo executadas para a vivência da promoção da consciência vocacional.

No mês de abril, afim de motivar e viabilizar momentos de reflexão e orações em prol das vocações as paróquias Santa Luzia, São José Operário de Taubaté, Nossa Senhora

D’Ajuda de Caçapava e Nossa do Bom Sucesso de Pindamonhangaba realizaram momentos celebrativos com a Imagem Peregrina do Bom Pastor visitando as comunidades.

Neste mês de maio, as imagens peregrinas se encontram presentes nas paróquias: Nossa Senhora de Fátima em Pindamonhangaba, Nossa Senhora do Belém e Sagrada Família em Taubaté e Nossa Senhora da Boa Esperança em Caçapava.

A Igreja no Brasil vivencia em 2023

Da Redação

um ano dedicado à consciência vocacional. É a terceira ocasião na história da vida eclesial no país, que se enfatiza anualmente a importância das vocações, dessa vez com o tema: “Vocação: Graça e Missão” e o lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Conforme apontado pelo institucional da CNBB, a iniciativa comemora os 40 anos do primeiro ano temático dedicado à reflexão, oração e promoção das vocações no país.

5 Maio 2023 O LÁBARO
Pe. Gabriel Henrique de Castro Paróquia São José Operário de Taubaté incluiu nas festividades do Padroeiro as ações do Ano Vocacional. Foto: Pascom Comunidade Santa Cruz da Paróquia N. S. do Bom Sucesso recebe a visita da Imagem do Bom Pastor. Foto: Pascom Paróquia Santa Luzia em Taubaté celebra o Ano Vocacional com a visita da Imagem do Bom Pastor. Foto: Pascom

Destaque

Padres renovam suas promessas sacerdotais motivados pelo 3º Ano Vocacional no Brasil

a Jesus pela ordenação, o padre continua a missão de Cristo, que não poupou sua vida em função e bem das ovelhas. Tais esforços, por sua vez, devem marcar a vida do padre. Corresponder à graça do sacramento da ordem, significa, então, ser disponível e dedicado à pregação do evangelho, à cura da ferida das almas, à presença consoladora frente aos que sofrem, fazendo-se próximo dos irmãos pela sensibilidade e compaixão.

Ao final de sua reflexão, Dom Wilson Angotti motivou os padres presentes a renovarem seus compromissos e propósitos espirituais, orando a partir das palavras de Jesus do evangelho proclamado na liturgia, que dissessem “que se cumpra hoje em nós essa palavra”. Houve assim, uma atualização e aplicação do texto bíblico a si mesmos num exercício de espiritualidade.

Os padres da diocese de Taubaté realizaram a renovação de suas promessas sacerdotais diante do bispo diocesano, Dom Wilson Angotti, na quinta-feira santa, na tradicional celebração da missa do crisma, ocasião em que são abençoados pelo senhor bispo, os óleos dos catecúmenos, dos enfermos e do crisma, usados na administração dos sacramentos nas paróquias pertencentes à Diocese.

referência de sua reflexão na celebração eucarística o lema do 3º ano vocacional vivenciado no Brasil: “Vocação, graça e missão”. Destacou que o ser humano é vocacionado, chamado por Deus em vários momentos e dimensões da existência. Deus chama à vida, na medida que é criador e origem de todas as coisas, chama à fé, ao discipulado, a permanecer com ele na amizade, e no fim de nossos dias no mundo, chama à própria eternidade.

Dirigindo-se especificamente aos padres presentes na missa de renovação de suas promessas sacerdotais, lembrou que a vida sacerdotal também é um chamado específico que Deus realiza na comunidade de fé.

Discorrendo sobre o tema do ano vocacional na celebração, afirmou que a consciência vocacional traz alegria profunda ao coração, mas também deve gerar senso de responsabilidade e compromisso.

Propôs, por fim, que interiormente, de modo prático e piedoso, que os sacerdotes mentalmente revisitassem a igreja ou outro local em que eles foram ordenados. E que esse exercício fosse acompanhado pelo agradecimento, a reafirmação das promessas e a invocação do Espírito Santo para uma vivência frutuosa da missão.

A celebração sempre muito expressiva e bela, foi enriquecida por essa confluência entre o dia da instituição do sacerdócio e o 3º ano vocacional vivenciado no Brasil, como bem destacado por Dom Wilson e vivenciado pelos padres, religiosos e o povo de Deus presentes na ocasião.

A celebração ocorrida em 2023, no dia 06 de abril, na Catedral São Francisco das Chagas em Taubaté, tendo seu início às 9h da manhã, contou além da presença e presidência eucarística conduzida por Dom Wilson Angotti, também com a participação de todo o clero, e uma expressiva participação do povo de Deus que lotou a Igreja mãe da diocese para vivenciar essa tradicional celebração litúrgica. Religiosos, religiosas e seminaristas compuseram também a piedosa e participativa assembleia da celebração solene.

O bispo diocesano estabeleceu como

Desdobrando, ainda mais claramente o lema do ano vocacional à luz dos textos bíblicos proclamados na celebração, apontou que a “graça” é o fato de “serem sacerdotes, chamados ministros de Deus”. Ainda, esse chamado se instaurou na vida de cada um dos padres ali presentes não por méritos próprios, mas por genuína liberdade e graça de Deus. Por essa ação de iniciativa divina, os padres foram ungidos com o óleo da alegria e com o Espírito Santo, fator que os uniu e identificou com Cristo. Feitos sacerdotes por graça, os homens são chamados a corresponder por uma vivência consciente e digna.

A alegria da vida sacerdotal, como intuiu e expressou São Francisco das Chagas, está “mais em dar do que em receber”, em fazer da vida serviço em prol dos irmãos e da comunidade, e não se desvirtuando em busca de glória pessoal, uma vez que associado

Clero de Taubaté reunido, na Quinta-feira Santa, 06 de abril de 2023, para a Missa do Crisma. Foto: Mário Fotógrafo.

Evidenciada a força expressiva da missa do crisma e a unidade diocesana que nela se realiza, Dom Wilson Angotti pediu que os padres presentes levassem seu voto de feliz Páscoa a todo o povo nas paróquias da diocese e apresentassem os santos óleos abençoados na ocasião na vigília pascal, como uma visível manifestação e catequese da unidade diocesana.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 6 Maio 2023
Catedral de São Francisco das Chagas recebe o clero e povo para a Missa do Crisma. Foto: Mário Fotógrafo. Foto: Mário Fotógrafo

O Processo Sinodal segue em frente! Estamos rumo à Primeira Sessão da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontecerá em Roma, de 4 à 29 de outubro de 2023. Na dinâmica do caminho sinodal, nossa Diocese, via Conferência Episcopal, recebeu o Documento da Etapa Continental (DEC) – como todas as Dioceses do mundo. O DEC é um instrumento privilegiado para a realização, na etapa continental, do dialogo das Igrejas Locais, entre elas e com a Igreja Universal (DEC 106).

Atendendo à solicitação da Secretaria Geral do Sínodo, e mantendo o processo de escuta, diálogo e discernimento, Dom Wilson Angotti, nosso Bispo Diocesano, convocou a Equipe Sinodal Diocesana para um encontro num ambiente orante, de abertura ao espírito de comunhão com Deus e com o outro –

Igreja no Mundo

Em uma mensagem de vídeo dirigida àqueles que participarão do evento programado para os dias 1º a 6 de agosto, o Papa os incentiva a olhar esses dias com esperança, "porque se cresce muito em uma Jornada como essa", e sugere, para que se preparem bem, que conversem com os idosos, porque eles oferecerão sabedoria

Aproxima-se o dia da Jornada Mundial

conforme orientação do DEC – realizado em 7 de fevereiro de 2023. Neste, refletiram sobre o Caminho Sinodal na Diocese, em sintonia com a Igreja na América Latina, a partir de três questionamentos: Intuições; Desafios; e Prioridades.

Por primeiro, os membros da Equipe Sinodal levantaram as Intuições que mais ecoam: a realidade de uma Igreja que escuta, atenta ao outro, que consulta as Instâncias de Comunhão; a realidade missionária da Igreja em saída, que vai ao encontro de todos; e a realidade de uma Igreja sensível aos mais pobres, feridos e desfavorecidos.

Por segundo, apontaram as questões a serem enfrentadas nas próximas fases do processo: como aprofundar o sentido e a experiência da Igreja Sinodal? Como aprofundar e insistir nos aspectos de formação

e espiritualidade, que têm sua fonte primordial na Palavra de Deus? Frente à polarização, como buscar a unidade da Igreja, com diálogo, proximidade, justiça e paz?

Por terceiro, elencaram as prioridades a serem discutidas na Primeira Sessão da Assembleia Sinodal: respeitar a religiosidade popular, com empenho na Evangelização; resgatar o senso de pertença à Igreja, a partir da dignidade batismal; promover uma formação catequética que gere comunhão e participação na Missão; e superar a Pastoral de Conservação com o ardor missionário, sinal de Conversão.

O Papa Francisco, no discurso de abertura do Sínodo, no dia 9 de outubro de 2021, motivou toda a Igreja a pôr-se a caminho: “O Espírito nos guiará e concederá a graça de avançarmos juntos, de nos ouvirmos mutuamente e iniciarmos um discernimento sobre o nosso tempo, tornando-nos solidários com as fadigas e os anseios da humanidade”.

A Fase Continental na América Latina e Caribe do Sínodo foi concluída no dia 31 de março de 2023, a síntese desta estapa foi enviada à Secretaria Geral do Sínodo.

O documento reúne as contribuições do que foi vivido nas dioceses e experiências participativas alimentadas pela diversidade social e cultural de cada região. Uma síntese em 107 parágrafos, reunindo 423 sínteses com intuições, tensões e temas a aprofundar, aos quais se juntou o resultado de algumas outras realidades. Caminhemos juntos, pois, na Força do Espírito Santo e, com Maria, rezemos pela próxima fase do Sínodo dos Bispos.

da Juventude! A contagem regressiva está agora em três meses. Lisboa de 1º a 6 de agosto, receberá milhares de jovens de todo o mundo, e para incentivar e motivar esta preparação, o Papa Francisco enviou uma breve mensagem em vídeo especial para os jovens que partirão para Portugal. O vídeo foi gravado na Casa Santa Marta por Dom Américo Manuel Alves Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, no último dia 27 de abril.

Na mensagem o Papa imagina a organização e o trabalho que deve estar ocupando a mente e o coração dos jovens por estes meses: "como fazer, como pedir licença do trabalho, dos estudos, como arranjar dinheiro para a viagem, tantas preocupações", porém, sempre olhando para um horizonte de encontro com entusiasmo.

"Participar da Jornada é uma coisa linda e quando se tem consciência disso, você

fica animado para participar. Preparem-se para este momento entusiasmante, ponham lá a vossa esperança, porque se cresce muito numa Jornada como esta. Não nos damos conta, mas as coisas ficam dentro de nós, os valores ficam, as relações construídas com os jovens de outros países, os encontros, tudo fica dentro de nós e sobretudo ver a força juvenil, a Igreja tem a força dos jovens."

Por fim, Francisco partilha um "segredo" para se preparar bem para a Jornada Mundial da Juventude: "Olhem para as suas raízes, procurem encontrar os idosos". E exorta aqueles que têm avós a dialogar com eles, perguntar se no seu tempo existia a jornada - mesmo sabendo que não - e pedir conselhos sobre como viver esse evento: "Falem um pouco com seus os avós, porque eles lhes dão sabedoria, mas sigam sempre em frente. Espero vocês em Lisboa. Tchau!"

7 Maio 2023 O LÁBARO A serviço da evangelização!
Em mensagem por vídeo o Papa Francisco motiva os jovens a participarem da JMJ em Lisboa
Igreja no Brasil
CNBB publica edital do Fundo Nacional de Solidariedade para apoiar projetos de superação da fome
Com informações da CNBB Com informações do Vatican News

Intenções do Papa

O Papa Francisco pede que rezemos “para que os movimentos e grupos eclesiais redescubram cada dia a sua missão evangelizadora, pondo os próprios carismas ao serviço das necessidades do mundo”.

Para Jesus, a evangelização assume a missão de atrair os homens para a sua íntima relação com o Pai e o Espírito Santo.

Pelos movimentos e grupos eclesiais: a participação de cada batizado na vida e missão da Igreja

de crescimento da cooperação, comunhão e no respeito a diversidade dos carismas, procurando o discernimento dos sinais dos tempos e das respostas a dar, nos tempos atuais, às grandes questões da Igreja e do mundo.

É muito importante que os movimentos e grupos eclesiais façam a partilha de iniciativas, tenham formação permanente. Os membros de movimentos e grupos eclesiais tenham fé convicta e esclarecida, contribuam para a comunhão e seus dinamismos ao serviço da evangelização. Que os membros dos movimentos e grupos tenham estima mútua e espírito de cooperação fugindo a vã competição.

Os movimentos e grupos eclesiais devem dialogar com a sociedade com seus desafios. Dialogar com a cultura do nosso tempo.

realidades humanas e sociais que confrontam a Igreja para encontrar respostas. Movimentos e grupos eclesiais que alimentem o ímpeto missionário e desperte esse mesmo ímpeto em todos os membros da comunidade cristã. É somente com a participação de todos os batizados no discernimento, programação e na execução da atividade missionária da Igreja é que é possível atingir todos os homens que no íntimo de si mesmos procuram Jesus Cristo.

Lembrando que “Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Jesus Cristo” (EG, n.120).

“Dado que a Igreja é toda ela missionária, e a obra da evangelização é um dever fundamental do Povo de Deus, o sagrado Concílio exorta todos a uma profunda renovação interior, para que tomem viva consciência das próprias responsabilidades na difusão do Evangelho e assumam a parte que lhes compete na obra missionária...” (Ad Gentes, n.35).

Esta mudança de situação, que criou uma condição inesperada para os fiéis cristãos, exige uma atenção ao anúncio do Evangelho, para dar razão da nossa fé numa situação que, relativamente ao passado, apresenta muitos traços de novidade e de problematicidade.

Os movimentos e grupos eclesiais são fundamentais no testemunho da fé cristã, no crescimento recíproco, promovem o discernimento cristão comunitário das realidades contemporâneas e dos desafios da sua evangelização e, assim, contribuem para uma maior unidade de espírito e de ação no serviço dos leigos no mundo.

Os movimentos e grupos eclesiais são espaços de promoção da reflexão sobre a fé da presença dos cristãos no mundo. Espaço

Tais movimentos devem ter protagonismo na evangelização, comprometidos com a missão da Igreja e jamais expectador passivo. Movimentos e grupos por serem eclesiais compartilham da natureza e missão da Igreja como diz o Vaticano II: “A luz dos povos, está é apresentada como mistério de comunhão que mergulha as suas raízes na Trindade divina e se concretiza no chamamento de Deus a constituir-se como Povo peregrino e evangelizador.

Conscientizar-se da comunhão eclesial e da participação de todos os batizados na vida e missão da Igreja. É a corresponsabilidade de cada um dos membros da Igreja na sua missão. Movimentos e grupos culturais devem ser fermento de Deus nomeio da humanidade. Esses também devem ser espaços de acolhimento e enculturação da fé.

Não podem perder o foco da proposta de Jesus Cristo que enviou os seus discípulos a todo o mundo com o mandato de ensinar e batizar, e deste modo fazer discípulos (Mt 16, 15-16). O que exige também olhar as

Os movimentos e grupos eclesiais lembram que a missão está ao alcance de cada batizado e da importância da formação cristã , da vivência eclesial, a participação na evangelização e na responsabilidade de todo fiel cristão na vida da comunidade. Oferecer o genuíno evangelho e não a maneira de pensar de cada um. É a cooperação missionária, ou seja, dever missionário de cada batizado na Igreja.

A missão é questão de amor universal. Jesus chama e reúne seu povo para o serviço de amor ao outro. A missão da Igreja é a nossa de cuidar dos pobres, doentes, abandonados e sofredores a fim de restituir a vida digna, liberdade e salvação em Jesus Cristo ( Lc 4, 18; 19,10; Mt 10, 45).

Os membros dos movimentos e grupos eclesiais devem criar os melhores meios para comunicar Jesus Cristo que corresponda à situação atual da sociedade.

É a responsabilidade que cabe a todos os membros do Povo de Deus, que através do batismo são discípulos de Jesus Cristo e por isso por Ele convidados a testemunharem a vida nova em Cristo no meio do mundo. Comunidade diversificada nos carismas e ministérios e corresponsável pela missão.

“Senhor, quem acreditou em nossa pregação?” A fé vem pela pregação e a pregação vem pela palavra de Cristo.

Então, eu pergunto: Será mesmo que eles não ouviram? Ou não quiseram ouvir? (Rm 10, 17-18).

EU estudo História, sociologia, filosofia e teologia para ampliar minha capacidade de pensar. Mas não falo em funcionalismo, evolucionismo ou fundamentalismo nos meus escritos.

Meus leitores raramente leem mais do que cinco livros por ano. Às vezes, nem um! Eles querem pensar dentro do que já viram ou ouviram. A maioria nunca estudou em universidade. Então querem textos acessíveis. E mesmo assim há muitos que não entendem o que foi exposto!

Mesmo assim um pregador tem que conversar com eles. Felizmente, na sua

maioria, os brasileiros são inteligentes. Podem não saber o que é a Ciência da Religião, mas sabem o que é ciência, o que é sabedoria e o que é religião. Só não estudaram a religião como cultura ou ciência social.

Eu não conheço todo o mecanismo de um automóvel. Nem mesmo sei consertar o barulho do motor. Mas faz 60 anos que sei dirigir um carro. Como tenho celular, chamo quem sabe consertar. Há mestres para tudo. A questão é saber quem é mestre e quem acha que é!

O povo raramente sabe as definições de religião. Mas sabe da sua utilidade. Vivem sua fé, mesmo sem ter estudado sociologia ou teologia. Minha mãe morreu analfabeta. Nos comecinhos do século XX, em Minas, poucos tinham esta chance. Mas minha mãe ouvia atentamente as pregações dos padres e do bispo e tinha um razoável conhecimento de

catecismo!

Para minha mãe que não sabia ler, a fé vinha pelo ouvir, como São Paulo já dizia 30 anos depois da ascensão do Cristo! (Rm 10, 17). O problema atual de muitos católicos é que não leram quase nenhum livro; e se leem , ficam só a frase que lhes interessa jogar na cara dos outros; ouvem o querem ouvir e não o que realmente foi dito pelos Papas; e opinam sem ter lido até o fim . Mas saem por aí atacando o Papa, a CNBB e os padres “comunistas” porque algum pregador radical divulgou só o trecho que lhe interessava e o seguidor passou adiante.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 8 Maio 2023
Professor José Pereira da Silva Pe. Zezinho, scj Doutrina Social da Igreja Ouvem só o que lhes interessa ouvir

Chamados ao casamento: Vocação Matrimonial

espiritualidade conjugal, sem descuidar da individual. Um deve ajudar o outro na busca e na vivência da santidade, o que vai muito além daquilo que socialmente se define como buscar a felicidade. Como o Sacramento do Matrimônio é entrega, os esposos, enraizados em Jesus Cristo, buscarão a felicidade um do outro, além da própria, e ambos desejarão o céu para si e para o outro. Assim, elementos como diálogo, correção fraterna, perdão, renúncia à própria vontade etc começarão a fazer parte da vida de quem se casa em Cristo para viver o chamado matrimonial.

Finalmente, outro elemento importante é a perseverança. Ela é quem faz com que os esposos cristãos católicos aprendam a descansar perante as crises, dificuldades e fases difíceis, ao invés de desistirem e partirem para novos relacionamentos.

No contexto do 3º Ano Vocacional que estamos vivendo na Igreja do Brasil, a reflexão sobre a questão vocacional se faz presente em nossas comunidades de um modo mais intenso e especial. Embora haja um enfoque especial dado às vocações sacerdotais, dada a necessidade delas no momento atual, é fundamental considerar, também, as demais vocações. O Ano Vocacional convida-nos a considerar todas as formas de chamado, levando-nos a refletir sobre elas e a rezar por todas.

No rol das vocações, existe uma que se destaca pela sua importância, inclusive, em relação às demais: a vocação matrimonial. Isso porque, assim como o Sacramento do Batismo é a fonte de todas as vocações, as famílias, nascendo do Sacramento do Matrimônio, são o berço onde todas as vocações são primeiramente cultivadas.

Para se casar, nós assim o cremos na Igreja, o homem e a mulher precisam ter vocação para a vida matrimonial. Não basta a simples união biológica entre um homem e uma mulher para que haja um casamento feliz. Como Cristo santificou a união do homem e da mulher, fazendo dela uma imagem do amor com que Ele ama a sua Igreja, então já não se trata de uma mera união proveniente da natureza, mas de um mistério de união, amor e entrega. Para isso, é necessário saberse realmente chamado por Deus a viver este estado de vida específico a que chamamos de Matrimônio.

Antes de se assumir a vocação matrimonial, é preciso discernir. O discernimento sincero proporciona que homem e mulher, sentindose chamados a viver o Matrimônio, optem por esta vocação e abram os corações para viverem um com o outro e um pelo outro a entrega de vida, à semelhança do que o Senhor faz por todos nós, pela Igreja.

Casar-se em Cristo, portanto, é uma realidade infinitamente maior e mais profunda do que, simplesmente, “juntar os panos” ou juntar histórias para viver um mero “relacionamento” em vista de não se ficar sozinho ou em vista da procriação para a preservação da espécie. O casamento, como nós, católicos, o entendemos e cremos, por ser um chamado especial de Deus, é a vocação para a participação dos cônjuges no mistério da união de Cristo com a Igreja.

Tal participação, justamente por ser uma vocação, é acompanhada de uma graça especial de Deus, o que chamamos de “graça de estado” e acontece com todas as vocações e com toda e qualquer missão que Deus confie ao ser humano: se Ele chama, é também Ele quem dá a graça necessária para que se viva o estado de vida assumido e para que se cumpra a missão recebida.

Então, o casamento é muito mais que homem e mulher morarem debaixo do mesmo teto: trata-se de morarem dentro do mesmo coração – o de Jesus! Somente assim se pode abraçar, com liberdade, a fidelidade que caracteriza a vida matrimonial, a qual se coroa com a bênção dos filhos.

Entretanto, como todas as demais vocações, também a matrimonial conhece suas canseiras. Também não é fácil ser casado! Por isso, é necessário que homem e mulher cultivem uma verdadeira

Recomeços são sempre necessários na vida, o que ocorre também na vocação matrimonial. Porém, recomeçar com a mesma pessoa, na fidelidade, ao invés de aderir à mentalidade mundana do “encerramento de ciclos”, que nada mais é do que a velha cultura do descarte do ser humano requentada e travestida de busca de felicidade em nome de um amor egoísta, somente se mostra possível a quem está consciente de que foi chamado por Deus a viver uma vocação.

É, pois, de grande importância que os esposos decidam cuidar, juntos, do próprio Matrimônio, contando, para isso, com o auxílio da graça divina e com o cuidado da Igreja, vocacionada a cuidar do chamado de todos e de cada um dos seus filhos, com a finalidade de conduzi-los, pelo discernimento e cultivo da própria vocação, a uma autêntica realização pessoal, antecipação daquela plenitude que se viverá no céu.

9 Maio 2023 O LÁBARO A serviço da evangelização!
Tema Pastoral

Igreja no Brasil

Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética

Dom Leomar Brustolin, Arcebispo de Santa Maria (RS); Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé

Dom Joel Portella Amado, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ); Comissão Episcopal para a Liturgia

Dom Hernaldo Pinto Farias, Bispo de Bonfim (BA); Comissão Episcopal para o Laicato

Dom Giovane Pereira de Melo, Bispo de Araguaína (TO); Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora

Dom José Valdeci Santos Mendes, Bispo de Brejo (MA); Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

A 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi concluída na sexta-feira, 28 de abril, com a posse da nova Presidência da entidade.

Diante dos 326 bispos ativos, além dos bispos eméritos, presentes no plenário do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida, assumiram os cargos para o quadriênio 2023-2027: o Presidente, Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS); o 1º Vice-presidente, Dom João Justino de Medeiros Silva, Arcebispo de Goiânia (GO); o 2º Vice-presidente, Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, Bispo de Garanhuns (PE); e o Secretário-Geral, Dom Ricardo Hoepers, Bispo de Rio Grande (RS).

“Certamente, é uma missão que nos desafia e muito: a complexidade do tempo, a cultura na qual nos encontramos, o momento eclesial que nós vivemos exigem de nós muita oração, muito diálogo, capacidade de promover aquilo que o Papa está pedindo de nós – discernimento em vista de uma Igreja verdadeiramente mais participativa, mais comunitária, mais missionária”, afirmou Dom Jaime, em seu primeiro pronunciamento no cargo.

Ao falar sobre os desafios da nova presidência, o Arcebispo de Porto Alegre ressaltou que a missão da nova presidência é “dar continuidade a um trabalho que já vem sendo feito, numa dimensão mais interna, de promoção da sinodalidade, de comunhão, participação e missão”.

Durante a Assembleia Geral, também foram eleitos 12 presidentes das Comissões Episcopais permanentes, dois representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), um titular e suplente, e dois bispos que participarão da assembleia do Sínodo dos Bispos em outubro, em Roma.

Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, Bispo Auxiliar de São Paulo; Comissão Episcopal para a Vida e a Família

Dom Bruno Elizeu Versari, Bispo de Campo Mourão (PR); Comissão Episcopal para a Juventude

Dom Vilsom Basso, Bispo de Imperatriz (MA); Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso

Dom Teodoro Mendes Tavares, Bispo de Ponta de Pedras (PA); Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação

Dom Gregório Paixão, Bispo de Petrópolis (RJ); Comissão Episcopal para a Comunicação Social

Dom Valdir José de Castro, SSP, Bispo de Campo Limpo (SP).

MENSAGEM AO POVO BRASILEIRO

Como acontece em todas as Assembleias Gerais, na quintafeira, 27 de abril, foi divulgada a mensagem do episcopado ao povo brasileiro, na qual a CNBB reafirma o compromisso da Igreja com a defesa integral da vida. Na apresentação do texto aos jornalistas, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, explicou que essa mensagem, “sempre possui as tonalidades do momento em que vivemos, e dessa vez não seria diferente, para que seja uma expressão do pensamento de toda a assembleia geral dirigida a todo o povo brasileiro”.

“Esses dias na casa da Mãe Aparecida foram uma oportunidade para experimentarmos a comunhão a partir da riqueza de nossas diversidades. Quem nos une é Cristo e, por Ele, esperançosos e comprometidos, renovamos nossa opção radical e incondicional com a defesa integral da vida que se manifesta em cada ser humano e em toda a criação”, escrevem os bispos. A mensagem sublinha que a renovação desse compromisso com a vida se dá em um “tempo marcado por grandes desafios que, longe de nos desanimarem, estimulam a Igreja na promoção do Reino de Deus”.

O episcopado conclama toda a sociedade brasileira “a construir um amplo projeto de reconciliação e pacificação, a partir de um diálogo franco e aberto, que possibilite superar o que nos afasta, com o objetivo de assegurar o que nos une: o País, o seu povo e a criação”.

PRESIDENTES ELEITOS DAS COMISSÕES EPISCOPAIS

Comissão Episcopal para a Ação Missionária

Dom Maurício da Silva Jardim, Bispo de Rondonópolis-Guiratinga (MT);

“O ponto de partida dessa construção se dá nas famílias, comunidades, relações sociais, profissionais, eclesiais e políticas, por meio da amizade social que promove a cultura do encontro. Como comunidade de fé, cremos que sua concretização passa necessariamente pelas nossas orações. Rezemos, pois, como nos pede o Papa Francisco, pelo fim das guerras, dos conflitos e das violências. Somos ‘caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta mesma terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé ou das suas convicções, cada qual com a própria voz’ (Fratelli tutti, 8)”, prossegue a mensagem.

* Fonte: Jornal “O São Paulo”

O LÁBARO A serviço da evangelização! 10 Maio 2023
‘Discernimento, bom senso e capacidade para colaborar serão as marcas da nova Presidência da CNBB’
Manifestou Dom Jaime Spengler, ao tomar posse como presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Espiritualidade

Somos seres essencialmente complexos. Não é sem motivo que podemos passar uma vida inteira sem que saibamos exatamente quem somos. O autoconhecimento é um caminho desenhado pela experiência mística. Crescer em Deus consiste em andar pelas estradas que nos revelam.

Dentro do contexto de nossa complexidade está a difícil articulação entre o que pensamos e o que sentimos.

Sim, boa parte dos sofrimentos que enfrentamos são impostos pela nossa forma de pensar.

Por isso, para curar o sentimento é preciso que antes seja curado o pensamento.

Muitos sofrimentos são criados e alimentados pela forma como nós pensamos. Se alimento um pensamento opressivo, negativo, é natural que se manifestem sentimentos ruins, de difícil digestão.

Se alimento pensamentos que me

Pacto Educativo Global

O pensamento que gera o sentimento

alienam, retiram da realidade, mais cedo ou mais tarde terei de enfrentar uma leva de sofrimentos que nascerão da minha desilusão.

Sempre há uma forma de pensar, um jeito de compreender a realidade gestando e dando vida aos nossos sentimentos.

Há uma forma interessante de interferir sobre eles - submetendo-os ao crivo da razão.

Algumas perguntas ajudam.

É justo sofrer o que estou sofrendo?

Se foi uma perda, um rompimento, preciso perguntar: Estou sofrendo pelo realmente perdi ou pelo que imagino ter perdido?

Nem tudo o que a gente sente é verdadeiro. Costumeiramente, o sofrimento é o resultado de uma farsa emocional criada e mantida pela nossa mente.

Não faz sentido gastar energia com sofrimentos que são originados pelos nossos equívocos. O justo é sofrer pelo que realmente

merece ser sofrido.

É necessário recrutar a lucidez. É ela que comanda o pensar que modifica o sentir.

A reflexão é o divã que esclarece o coração.

Portanto, crie o hábito de tentar identificar o pensamento que está gerando o que você sente.

Acredite, quando a razão assume o controle, muitos sofrimentos caem por terra.

Ver na família o primeiro e indispensável sujeito educador

A família é o núcleo indispensável para a construção das estruturas de desenvolvimento da pessoa, tanto no que diz respeito aos elementos da personalidade quanto dos fundamentos do viver a fé cristã.

Ao tratarmos do modelo de família, cabe discernir que, historicamente, houve mudanças nas rotinas de convivência interna nos membros, houve uma perda da importância das funções próprias do ambiente familiar e as tecnologias associadas às necessidades financeiras do casal levando-os a trabalhar fora para ter mais renda, levaram a uma perda na qualidade da convivência. Família, independentemente do tempo, sempre será atual, moderna e necessária. Onde houver o amor, ali estará a família.

Viver a boa tradição familiar, isto é, pai é pai, mãe é mãe e filho é filho. Somos todos iguais diante de Deus, mas temos funções e responsabilidades diferentes dentro da família. Cabe a nós adultos proteger,

formar e dar retaguarda aos nossos filhos, não o inverso. Neste sentido, alimentar o modelo clássico de responsabilidades funcionais dentro da família fortalece as gerações que estão vindo. Negligenciar nosso papel de pai e mãe no núcleo primordial da sociedade e da Igreja levará nossos filhos à inconsistência humana. Eles ficarão sem modelos positivos para copiarem estratégias de vida, comportamentos, decisões, vivência de fé e, sobretudo, não terão o sentimento de retaguarda tão necessário para se ter paz interior. Afirmar que família é dom de Deus é mais que uma tese, trata-se da melhor realidade possível para ser feliz enquanto filhos adotivos de Deus Pai. É sabido que muitos filhos carregam consigo experiências amargas nas relações familiares, seja pontualmente com o pai ou com a mãe ou com irmãos. No entanto, no embate das relações familiares, por pior que seja, ainda se salvam os elementos constitutivos da construção do vínculo. O que mais um filho(a) deseja é se sentir amado e poder amar, o restante vem depois. A chave de leitura que permite a capacidade de amar reciprocada está pautada na compreensão, no perdão e na paciência. Os pais, no intuito de acertar, muitas vezes erram na dose da correção ou na falta de correção e deixam faltar a beleza do amor sem fim pelos filhos. Como corrigir isto depois que o tempo passou? Pedindo perdão e agindo amorosamente.

Com o advento das tecnologias, sobretudo, a Tecnologia Móvel como a forma de acessar a internet e outros recursos computacionais por meio de dispositivos móveis, tais como, celulares, iPhone, iPod, iPad, notebooks, smartpads, dentre outros facilita muito a nossa rotina, além de proporcionar um excelente entretenimento. A Tecnologia Móvel cria várias comodidades, como fazer

operações bancárias em poucos segundos, pedir um carro para passeio e até mesmo solicitar comida rapidamente. Contudo, nada justifica ficar o tempo todo no modo digital e preterir o modo presencial da convivência familiar. Cabe aos pais dos filhos menores de idade acompanhar suas navegações porque atrás do invisível da internet poderá habitar o “lobo em pele de cordeiro”. Nós oferecemos o melhor em tecnologia aos nossos filhos, porém, devemos saber por onde e com quem eles dialogam digitalmente. Nos dias atuais, toda prudência é pouca para evitar a distorção da consciência que levam às atitudes de ira, agressão e preconceito.

É na família que tem a primeira escola da vida, os primeiros ensinamentos, as primeiras certezas da ética, do respeito aos outros, o amor pelas pessoas (irmãos) e a Deus na pessoa de Jesus. A família, por si, é educadora, desde que se atenha ao processo de desenvolvimento de seus filhos. O diálogo, olho no olho, para que os filhos possam copiar nossas estruturas cerebrais de amor, de perdão, de carinho, de responsabilidade, de gratificação na construção do vínculo e expressão da fé. Enquanto o olho do filho está fitado no olho do pai ou da mãe acontece o emaranhamento neuroquímico. Ele é responsável por emprestar do adulto suas estruturas neurais maduras como andaime para seus filhos usarem enquanto constroem, paulatinamente, a própria estrutura neural para ter autonomia enquanto pessoa.

11 Maio 2023 O LÁBARO A serviço da evangelização!
Pe. Fábio de Melo

Celebração

O mês de maio é iniciado pelo dia de São José Operário, celebrado no dia 1º que também é o Dia do Trabalhador.

Este dia foi estabelecido, oficialmente, por Pio XII, em 1° de maio de 1955, para ajudar os trabalhadores a não perderem o sentido cristão do trabalho, assim expresso. Mas, por sua vez, Pio IX já havia, de alguma forma, reconhecido a importância de São José, como trabalhador, quando o proclamou Padroeiro universal da Igreja.

São José Operário: paróquias celebram o Padroeiro

dos Trabalhadores

As festividades em honra a São José foram celebradas de forma especial, desde o final de abril até o dia do Santo, por três paróquias da Diocese de Taubaté que tem São José como padroeiro.

A paróquia São José Operário de Taubaté celebrou o padroeiro com extensa programação abordando um tema relacionado ao Ano Vocacional “Paróquia São José Operário aprendendo com São José a dizer "Sim" ao chamado de Deus!”.

A paróquia São José Operário de Caçapava exaltou com o povo o tema “José, fidelidade à Palavra – Fé Assumida” (Lumen Fidei – Sobre a Fé).

Os fiéis da paróquia São José em Tremembé estão celebrando, em 2023, os 50 anos da comunidade. Para a ocasião da festa do padroeiro, o tema foi “A casa de José é a nossa casa – 50 anos de fé e devoção”. Confira algumas fotos dessas celebrações.

Paróquia São José Operário de Taubaté leva imagem do padroeiro em procissão pelas ruas da cidade. Foto: Pascom

O Bispo diocesano, Dom Wilson, presidiu a a Santa Missa do oitavo dia da novena de São José Operário em Taubaté. Foto: Pascom

Noveneiros do segundo dia da Novena de São José Operário em Taubaté. Foto: Pascom.

Em Caçapava, o povo da Paróquia São José Operário participou da procissão em honra ao santo padroeiro. Foto: Pascom

O tradicional café de São José Operário em Caçapava foi oferecido ao povo no dia do Padroeiro, 1º de maio. Foto: Pascom.

A Novena de São José Operário, em Caçapava, contou com padres convidados e grande participação dos fiéis. Foto: Pascom.

Em Tremembé, Paróquia São José celebra o seu padroeiro com procissão pelas ruas da cidade. Foto: Pascom

O Bispo diocesano, Dom Wilson, participou das festividades de São José em Tremembé. Foto: Pascom

Atos da Cúria

Foram 24 os documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 31 de março a 05 de maio de 2023. Dentre estes se destacam:

• Autorização para a Paróquia São Pio X em Caçapava, construir grades de proteção em torno da igreja Matriz São Benedito.

• Anuência ao CAEP (Conselho Administrativo Econômico Paroquial) Paróquia Santíssima Trindade.

• Termo de devolução do Livro nº 2 de Crisma da Paróquia Santo Antônio do Pinhal, referente ao período de 1936 a 1948.

• Anuência ao CAEP (Conselho Administrativo Econômico Paroquial): Paróquia São Vicente de Paulo em Taubaté.

A Paróquia São José, em Tremembé, celebrou o padroeiro como parte das comemorações dos 50 anos da comunidade. Foto: Pascom

• Autorização para que integrantes do Movimento Cursilhos de Cristandade da Diocese de Lorena conduzem encontro de reflexão em nossa Diocese.

• Concessão de Uso de Ordem ao Revmo. Pe. Rosivaldo Paz Serra – Fazenda Esperança de Pindamonhangaba.

• Autorização para portadora de doença celíaca comungar somente sob a espécie de vinho.

• Concessão de Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE) – Paróquia São João Bosco.

• Autorização para a Paróquia São Pio X realizar quermesse no espaço denominado “Campo do Padre”.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 12 Maio 2023
Da Redação
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