Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Dezembro de 2022

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O LÁBARO

Editorial

“O Natal é uma festa da família”. Deus assume e expressa de forma radical a sua proximidade com o gênero humano, e a humanidade, por sua vez, permitindo nascer e renascer Deus no coração, é capaz de viver a fraternidade entre si.

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Palavra do Bispo

A educação é um dos caminhos mais eficazes para gerar novos paradigmas, para humanizar o mundo e a história, nos diz o Papa. O Pacto Educativo Global, tem em vista as gerações mais jovens, mas envolve as famílias, as comunidades, as escolas e universidades, as instituições, as religiões, os governantes, enfim, a todos em vista a se estabelecer relações mais fraternas e responsáveis.

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Doutrina Social da Igreja

Diocese de Taubaté abre Ano Vocacional com celebração e programa ações nas paróquias

Hoje, há um intenso movimento ecumênico de diálogo de aproximação entre muitas igrejas.

Mas até hoje há, em todas igrejas, grupos de resistência a qualquer aproximação fraterna.

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Diocese em Foco

No dia 20 de novembro de 2022, às 9h, na Catedral de São Francisco das Chagas em Taubaté, o bispo Diocesano, Dom Wilson Angotti celebrou a solenidade de Cristo Rei e na cerimônia fez a abertura diocesana do 3º Ano Vocacional do Brasil.

Os representantes das paróquias participaram da Santa Missa e em seguida receberam, do bispo e da equipe diocesana, as orientações para os trabalhos que serão desenvolvidos ao longo deste Ano de Graça e Missão nas paróquias da Diocese de Taubaté.

Para o 3º Ano Vocacional do Brasil,

Vocação

a equipe diocesana da Pastoral Vocacional propôs que cada paróquia constituísse um pequeno Grupo de Animação, composto por um catequista de Crisma, um representante da Pastoral da Juventude e alguém da coordenação dos acólitos ou coroinhas.

“O trabalho desses agentes terá o objetivo de desenvolver e propagar uma consciência vocacional a partir das atividades pastorais nas paróquias”, informou Padre Rafael Tiago dos Santos, coordenador da Pastoral Vocacional Diocesana.

Durante o ano de 2022, o bispo Diocesano, Dom Wilson Angotti, esteve em visita pastoral a sete paróquias. De 01 a 04 de dezembro ocorreu a última visita do ano realizada na paróquia São Antônio de Pádua, na cidade de Caçapava. Dando continuidade ao ciclo de visitas iniciado em 2022, já estão programadas, para 2023, a visita a mais 11 paróquias.

Celebração na Catedral comemora Jubileu Sacerdotal de Dom Wilson Angotti, Dom Benedito Beni dos Santos e mais sete padres. Em sua homilia, Dom Wilson falou sobre o momento de agradecimento dessa comemoração. "Cada dia de nossa vida deve ser um agradecimento elevado ao Senhor, cada ano de nosso serviço sacerdotal deve ser expressão de gratidão a Deus”.

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"[...] A todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1,12)
Desde 1910 - Edição nº 2.213 - Dezembro 2022 Distribuição Gratuita
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Editorial

Todo grande mistério de fé reúne, ao seu redor, mistérios e valores correlacionados. Assim sendo, para usar uma metáfora cosmológica, faz gravitar em torno de si, verdades e intuições que são desdobramentos do mistério fundamental. O mistério da encarnação do Verbo (Natal) encaixa-se nessa categoria. Junto com a Páscoa, é um dos maiores mistérios e verdades da fé cristã. E do evento do nascimento de Jesus entre os homens, brilha para a Igreja e a sociedade um valor e uma verdade fundamental, a importância da família no plano de Deus. O verbo encarnado, Jesus Cristo, ao nascer do seio da Virgem Maria e aos cuidados de seu pai adotivo São José, manifesta e ratifica que a família é expressão da providência divina na criação, e é partir dessa célula essencial da sociedade que Deus instaura o modo de ser homem no mundo, e faz dela também a instância de restauração contínua da humanidade.

A partir do princípio teológico da encarnação do Verbo, consideramos também a dimensão fraterna e social da fé. O Natal, como nenhuma outra festa cristã, é capaz de congregar a família e trazer à tona os sentimentos e compromissos próprios da fraternidade cristã. “O Natal é uma festa da família”. Deus assume e expressa de forma radical a sua proximidade com o gênero humano, e a humanidade, por sua vez, permitindo nascer e renascer Deus no coração, é capaz de viver a fraternidade entre si.

Crônica

Fim de ano é sempre uma ocasião de recordação. Quando as pessoas se reúnem em família para ceias e almoços, alguém puxa uma lembrança antiga: “lembra daquela vez que a vó...; lembra de quando o pai....; e aquela viagem...”. Reuniões de família são, com frequência, feitas de cafés demorados, risadas altas, conversas cruzadas e lembranças amareladas. Toda família vive de suas memórias.

Numa certa ocasião, em férias de seminário, encontrei uma série de fotos antigas e anônimas na casa da minha avó. Por curiosidade, comecei a perguntar para ela quem seriam aquelas pessoas e onde eram aqueles lugares. Memórias visuais de um Brasil antigo e rural, de um estilo de vida retrô, com chapéus, paletós e vestidos floridos. Quase tudo era preto-e-branco ou sépia (um amarelo meio queimado). Eu sabatinava minha vó que, quando não sabia explicar a foto, perguntava para minha tia, a mais velha dos seus filhos, que sabia identificar uma ou outra

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A serviço da evangelização

Opinião

O desejo por soluções rápidas está muito arraigado nas pessoas da atualidade. Hoje em dia parece que para tudo se tem paciência zero e ansiedade a cem por cento.

Querem a qualquer custo soluções fáceis. Tem-se horror a processos, etapas e tempo de duração longo e mesmo de médio prazo.

Há sempre uma exclamação de resistência a mera menção de que existe um caminho a ser feito, um processo em etapas a ser realizado. A primeira reação é reclamar do tempo que demandará a solução de uma questão e do esforço que isso dispensará. Alguns recusam de pronto a espera, o trabalho, ou empenhar qualquer esforço no processo.

A questão, na verdade é essa: quanto mais demorar para começar a se fazer o caminho, mais tempo demorará para se atingir a meta almejada. É preciso considerar a demora em se decidir por iniciar um processo que requer tempo e esforço programados e muitas vezes, já calculados e estabelecidos.

Essa impaciência se manifesta especialmente em relação as coisas da Igreja. São pais inconformados com o tempo de duração da catequese de seus filhos, na preparação para receber os sacramentos de nossa salvação. São adultos fujões da catequese revoltados porque precisam agora, enfrentar o percurso catequético a fim de receberem os sacramentos que já deveriam ter recebido em tempo mais oportuno. São pais e padrinhos impacientes com o curso preparatório para o batismo da criança.

Querem tudo para agora, pra já. Muitos tentam um atalho, pedem um “jeitinho” para

Quanto tempo demora?

burlar as regras, chantageiam os agentes pastorais. Gastam tempo enorme vendo postagens nas redes sociais, em conversas nada construtivas e outras distrações mundanas. Mas, quando é solicitado, não têm tempo para gastar com a formação da sua própria fé.

Espiritualidade é algo que se constrói aos poucos. Vai sendo edificada com um processo longo de conversão, de autoconhecimento, de escuta atenta da Palavra, de oração profunda e constante, de descoberta do outro como irmão na caridade.

São tantos os relatos de mestres da espiritualidade falando de caminho a ser feito, de subida fatigante indo ao encontro de Deus ou de entrada progressiva no próprio interior. Seja qual for a figura usada, todas elas representam um processo no qual se deve dedicar tempo e esforço, sem os quais será impossível atingir a meta que é o crescimento na fé e na espiritualidade cristã.

É interessante notar que não são poucas as pessoas que entendem bem isso, de processo e empenho, quando se dedicam a escopos muito pessoais na busca de metas bem menos “eternas”, gastando tempo e energia em academias, programas de autoajuda, dietas emagrecedoras e outros programas centrados na promoção de si mesmo e com enviesada intenção narcisista.

Como ensina o Divino Mestre, “Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna” (Jo 6,27).

personagem. Eu me sentia um historiador pesquisando na fonte!

Arrumei uns envelopes e dividi as fotos por categorias: família da vó; família do vô; amigos da família; lugares; santinhos de falecidos; etc. Era uma forma de pôr ordem naquela confusão de figuras. Minha ideia era montar um álbum cronológico, começando com a foto mais antiga até chegar à mais recente. Era um trabalho que exigia paciência, sem contar que a memória da minha vó já estava opaca. Minha tia também não sabia tudo. Restava um trabalho de imaginação a ser feito: o que será que acontecia aqui? De onde será essa represa e esse campo? O que estava pensando esse sujeito de olhos assustados? Onde falha a história, a criatividade entra em cena, tentando preencher lacunas. Manoel de Barros, poeta brasileiro, já dizia: “só 10% [da memória] é mentira, o resto é invenção”.

Hoje, minha avó não consegue mais articular a fala, está bem frágil pela idade. Eu não consegui terminar minha exploração

na crônica da nossa família. Mais do que nunca, só me restou a invenção. Ainda quero organizar as fotos, mas não poderei ser mais tão fiel aos fatos. Uma pena...

Por outro lado, de qualquer maneira, costurar memórias é um exercício salutar. A vida ganha mais contornos quando ela é contada, chegando a ficar até mais interessante. Nesse fim de ano, quero ver se organizo um pouco minhas memórias. Escrever crônicas para O Lábaro já faz eu ver coisas que, sem escrever, me passariam batidas. Mas o que quero mesmo é escrever a minha crônica.

Não acredito mais que o outro ano será um passe de mágica, uma mudança total. Não sei o que me espera, mas sei o que me aconteceu. E com as ruínas do passado, quero construir uma pequena casa de memória para eu habitar, sobretudo em dias de chuva ou em encontros de família. Recordar sempre será viver.

Pe. Marcelo Henrique Reitor do Seminário de Filosofia

não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 2 Dezembro 2022
Pe. Silvio José Dias
Memórias de fim de ano Diretor: Côn. José Luciano Matos Santana Editor: Pe. Thomás Ranieri da Silva Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Marcelo Henrique de Souza, Pe. Julius Rafael Silva de Barros Lima e Valquiria Vieira. Diagramação: Valquíria Vieira Revisão: Ana Regina de Oliveira e Wilse Mara Galvão Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP. CEP 12030-070 Impressão: Katú Editora Gráfica Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: pastoral@diocesedetaubate.org.br www.facebook.com/diocesedetaubate As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores,

Palavra do Bispo

EDUCAR SEGUNDO O EVANGELHO

meio às diferenças de um mundo pluralista; para que sejamos capazes de ver o outro como irmão e não como adversário a ser combatido; para que o ser humano seja construtor da paz, o Papa propôs (ao final de 2019) um Pacto Educativo Global. Esse projeto foi dificultado pela pandemia e vem sendo retomado. Não existe mudança que se faça sem uma caminhada educativa. Em nossa Diocese estamos reorganizando a Pastoral da Educação tendo em vista esses ideais, contando, sobretudo, com os professores cristãos que acreditam nesses valores e estejam dispostos a colaborar na construção de um mundo mais justo, fraterno e preservado.

inspirada na Palavra de Deus e no humanismo cristão.

Preocupados com as consequências da desregulada ação humana que gera degradação do planeta e alterações climáticas, a ONU realizou na 1ª quinzena de novembro, no Egito, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, designada como COP-27. O objetivo é reduzir as altas emissões de poluentes e investir em energia limpa. As agressões ao ambiente têm consequências sobre a vida no planeta e sobre a vida humana. A Organização Mundial da Saúde apresentou que milhões de pessoas já adoeceram devido as emissões de poluentes e muitas outras adoecerão. Para evitar esses danos é que os países têm buscado planejar ações que reduzam tais danos.

Movido também por essas mesmas preocupações e considerando o compromisso cristão em relação à vida humana, o cuidado da criação e da casa comum, em 2015, o Papa Francisco escreveu uma carta encíclica intitulada “Laudato Si”. Expressão tomada de São Francisco de Assis, ao louvar a Deus pela criação. Para que se alcance objetivos como: o de preservar o meio ambiente, sem se deixar levar pela ganância de lucros inconsequentes; para que se possa conviver pacificamente em

Em que consiste esse Pacto Educativo Global? Trata-se de um compromisso em prol das gerações mais jovens, tendo em vista uma educação que valorize a pessoa, seja inclusiva, capaz de escuta, diálogo construtivo e mútua compreensão. Uma educação para formar pessoas maduras, inspiradas pelos valores do evangelho, capazes de superar diferenças em vista a estabelecer relações mais fraternas, situadas em um mundo que tem que ser preservado, pois é obra de Deus e nossa casa comum. A educação é um dos caminhos mais eficazes para gerar novos paradigmas, para humanizar o mundo e a história, nos diz o Papa. Esse Pacto Educativo Global, tem em vista as gerações mais jovens, mas envolve as famílias, as comunidades, as escolas e universidades, as instituições, as religiões, os governantes, enfim, a todos em vista a se estabelecer relações mais fraternas e responsáveis. O valor e a eficácia da educação não há que ser medido pela capacidade de fazer alguém superar avaliações ou concursos, mas se é capaz de tocar os corações, de formar a pessoa, de criar solidariedade e fazer nascer uma nova cultura. Os valores a serem cultivados são: a atenção, o respeito, o acolhimento ao outro, a solidariedade, a beleza, a bondade, a justiça, a paz, a fraternidade. Como referência para se construir novas relações entre as pessoas é oferecida a Doutrina Social da Igreja,

Em vista a concretização deste Pacto Educativo Global são propostos 7 compromissos: 1- Colocar a pessoa no centro, valorizando o que é específico de cada um e cultivando o relacionamento com os outros; 2Ouvir as gerações mais jovens para construir juntos um futuro de justiça e de paz, com base no respeito ao outro; 3- Promover a mulher favorecendo sua participação nas decisões e no processo educacional; 4- Co-envolver a família como importante sujeito educador; 5- Abrir-se à acolhida, sobretudo aos mais vulneráveis e marginalizados; 6- Renovar a economia e a política de modo que atendam ao bem comum, colocando-as a serviço do ser humano; 7- Cuidar da casa comum, protegendo seus recursos, adotando estilos de vida mais sóbrios, utilizando energias renováveis e promovendo o respeito ao meio ambiente.

Diante desses sete compromissos, cada um se pergunte o que pode fazer, no âmbito de sua ação pessoal, de sua instituição ou organização. Sobretudo as famílias e os educadores cristãos empenhem-se em oferecer o que estiver ao próprio alcance a fim de concretizar tais compromissos. Haja empenho de todos em promover oportunidades iguais, sem qualquer discriminação; favorecer a corresponsabilidade dos estudantes e das famílias com o processo educacional; favorecer projetos de inclusão de todo tipo; incentivar atitudes de serviço à comunidade; criar consciência em vista à preservação do ambiente, etc. Essas são atitudes que dizem respeito não só aos educadores, como também às famílias e a todos os membros da sociedade, em especial aos cristãos. Empenhemo-nos para concretizar tudo o que estiver ao nosso alcance.

3 Dezembro 2022 O LÁBARO A serviço da evangelização!
Dom Wilson Angotti Bispo Diocesano Pacto Educativo Global

Diocese em Foco

Paróquia São Bento recebe visita pastoral de Dom Wilson

À noite, na matriz paroquial, conferiu o Sacramento da Crisma aos jovens e adultos da comunidade paroquial.

No terceiro dia da visita, os catequistas e catequizandos da fase da primeira eucaristia, se encontram com o bispo às 9h. Em seguida, o encontro continuou com os catequistas e catequizandos da fase da Crisma. No mesmo dia, Dom Wilson esteve na casa da Fraternidade das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora de Fátima. Reuniu-se em assembleia extraordinária com todos os membros e lideranças das pastorais e, à noite, celebrou a Santa Missa na comunidade Nossa Senhora da Conceição, que fica no bairro do Quilombo.

A paróquia de São Bento, localizada na cidade de São Bento do Sapucaí, recebeu a visita pastoral do bispo diocesano de Taubaté, Dom Wilson Luís Angotti Filho, no período de 10 a 13 de novembro de 2022.

A visita foi iniciada com a chegada de Dom Wilson na quinta-feira, 10 de novembro, que foi acolhido pelos fiéis da paróquia. Nesse primeiro dia, o bispo presidiu a Missa Estacional de abertura na Matriz de São Bento, concelebrada pelo pároco, padre Adilson Fernandes Chaves, msj; pelo vigário paroquial, padre Ronaldo José de Castro Neto, msj e o diácono Antônio Caninéo também

serviu nessa cerimônia, que também contou com a presença do seminarista Marciano, que vem acompanhando as visitas do bispo.

Na sexta-feira, 11 de novembro, segundo dia da visita pastoral, Dom Wilson esteve em três escolas do território paroquial, também visitou o Centro Promocional Comunitário de São Bento do Sapucaí (CEPROCOM), entidade filantrópica que atende crianças e adolescentes no contarturno do Ensino Fundamental e pessoas com deficiências. O bispo esteve também na Santa Casa de Misericórdia, onde conduziu uma oração e a bênção aos funcionários e aos enfermos.

No domingo, 13 de novembro, uma primeira missa às 8h30 iniciou a programação do dia, depois Dom Wilson reuniu-se com os catequistas da Primeira Eucaristia e Crisma e, à tarde, participou da reunião com o Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial (CAEP).

Na missa de encerramento da visita, Dom Wilson finalizou a celebração agradecendo todas as manifestações de carinho e acolhimento, desejando que a comunidade paroquial floresça na vida Cristã.

“Gostaria de agradecer e pedir a Deus que a vida cristã sempre mais se intensifique nesta paróquia, tão viva, tão florescente ela é, que se intensifique sempre mais na vida paroquial e vida das famílias”, disse o bispo.

Com uma forte salva de palmas a comunidade despediu-se de Dom Wilson.

Clero de Taubaté reflete planejamento e projetos pastorais de 2023

A última reunião geral do clero de 2022 aconteceu no dia 16 de novembro, no período da manhã, nas dependências do Seminário Diocesano Santo Antonio, em Taubaté. A reunião conta sempre com a presença do bispo Dom Wilson Angotti e de todo o clero e religiosos que realizam serviços pastorais no território diocesano.

O início do encontro foi vivenciado com a oração da liturgia das horas, e contou com uma breve e pertinente reflexão proferida pelo Pe. Rafael Tiago dos Santos, pároco na paróquia de São José Operário em Taubaté e assessor da pastoral vocacional diocesana.

Após a oração, o bispo diocesano fez a acolhida de todo o clero e dispôs de forma geral as temáticas que norteariam as reflexões do dia de reunião. Ato seguinte, a palavra foi concedida ao padre Kleber Rodrigues da Silva, pároco e reitor do santuário mariano

de Nossa Senhora do Bom Sucesso em Pindamonhangaba e representante dos presbíteros na pastoral presbiteral.

No uso da palavra, padre Kleber Rodrigues trabalhou a temática do planejamento pastoral. Após levantar informações técnicas a partir de bibliografia administrativa e compartilhando experiências próprias no seu exercício de gestão paroquial, colaborou com o clero para que possam fazer um frutuoso planejamento pastoral para o ano de 2023 que se avizinha.

Após o momento formativo, tomou a palavra o coordenador Diocesano de Pastoral, Côn. José Luciano Matos Santana, que apresentou os projetos diocesanos a serem implantados e vivenciados por todas as paróquias em 2023, a constar: o Ano extraordinário para a Eucaristia e Crisma de Adultos e a Campanha de inscrição para a

Catequese (denominado, “Vamos juntos”).

Num terceiro momento importante da reunião do clero, o padre Rafael Tiago dos Santos novamente tomou a palavra e explanou sobre o 3º ano vocacional em curso na Igreja do Brasil, que tem como tema: “Vocação: graça e missão” e como lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). Além de uma contextualização geral sobre o ano vocacional, apresentou encaminhamentos práticos e atividades que deverão ser realizadas na diocese para a boa vivência da proposta deste ano de conscientização vocacional.

Ao final da reunião, conforme habitual, foram dados outros avisos e informações importantes e encerrado o encontro com a oração, agradecimento e despedida pelo bispo diocesano.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 4 Dezembro 2022

Diocese em Foco

Para o ano de 2023, a Diocese de Taubaté planejou dois projetos pastorais com foco na prioridade: catequese e formação.

Os projetos foram elaborados após um processo de escuta e discernimento em reuniões com o Senhor Bispo, os Vigários Forâneos, a Equipe Diocesana de Coordenação Pastoral (EDCP) e clero nas reuniões de foranias.

O primeiro projeto intitulado, “Ano extraordinário para a Eucaristia e Crisma de Adultos”, surgiu da observação da realidade de muitos adultos batizados sem os Sacramentos da Eucaristia e Crisma. Considerando necessária formação que possibilite consistente vivência cristã e o cuidado pastoral, para esse ano extraordinário, as paróquias abrirão turmas de catequese para adultos a partir de 30 anos (mesmo que complete esta idade até o dia 31 de dezembro de 2023), e a preparação para a recepção dos Sacramentos acontecerá durante o ano de 2023 com 40 encontros. A responsabilidade dessa formação será dos padres (párocos e vigários), auxiliados também por catequistas bem preparados.

Os interessados que desejarem se inscrever para a catequese do “Ano

Prioridade Catequese e Formação são trabalhados nos Projetos Pastorais 2023 na Diocese de Taubaté

extraordinário para a Eucaristia e Crisma de Adultos” deverão procurar a secretaria de sua paróquia.

O segundo projeto pastoral para 2023 na Diocese de Taubaté intitulado “Vamos Juntos” é uma campanha de inscrição para a Catequese. Sendo constatado que, no período mais crítico da pandemia, muitas crianças deixaram de participar da catequese, este projeto visa motivar esta necessidade de vida

cristã e comunitária, e favorecer as inscrições, sobretudo, para a fase da iniciação.

Os pais e responsáveis devem procurar a secretaria paroquial ou a equipe de catequese da sua paróquia, no período de dezembro de 2022 e janeiro de 2023 para realizar as inscrições.

Para a fase da Iniciação: Eucaristia e Crisma a criança deve ter 10 anos completos ou completar até 31 de dezembro de 2023.

Paróquia Santo Antônio de Pádua recebeu a última visita pastoral de 2022

aos idosos e enfermos da paróquia. No sábado, 03 de dezembro, Dom Wilson se encontrou com os catequizandos da fase da Iniciação Eucarística e em outro momento com os catequizandos da Crisma, tendo no mesmo dia conduzido a Assembleia Extraordinária Pastoral.

No domingo, dia 04 de dezembro, último dia da visita, o bispo diocesano esteve em um encontro com os catequistas e à noite presidiu a Santa Missa de encerramento.

Durante o ano de 2022, o bispo Diocesano, Dom Wilson Angotti, esteve em visita pastoral a sete paróquias. De 01 a 04 de dezembro ocorreu a última visita do ano realizada na paróquia São Antônio de Pádua, na cidade de Caçapava.

A programação da visita foi aberta na noite de quinta-feira, 01 de dezembro, com a acolhida ao bispo e celebração da Missa Estacional. Na sexta-feira, 02 de dezembro, o bispo esteve no Fundo Social da cidade e no Lar Vicentino, no mesmo dia, no Santuário Santo Antônio de Pádua, rezou e deu a benção

Em sua homilia, Dom Wilson falou sobre o tempo do Advento que chama todos à conversão.

“Endireitai os caminhos do Senhor, não basta conhecer a Palavra, não basta ser gente de igreja, é importante que a vida seja transformada [...] Mude a vida, mude o comportamento, quem era dado a imoralidade, não seja mais modifique o comportamento [...] conversão tem que ser concreta e não só de palavras”, disse o bispo.

Ao final da celebração, Dom Wilson agradeceu a dedicação de todos na vida da comunidade paroquial.

As visitas pastorais têm por objetivo levar o bispo a ter um contato mais próximo com os padres e com o povo e para conhecer a realidade pastoral de cada paróquias. Em suas visitas, Dom Wilson conversa com os párocos e vigários paroquiais, reúne os conselhos, visita as instalações das comunidades, assim como casas religiosas, asilos, creches e outras entidades assistências religiosas que existam no território da paróquia visitada. Dando continuidade ao ciclo de visitas iniciado em 2022, já estão programadas, para 2023, a visita a mais 11 paróquias.

5 Dezembro 2022 O LÁBARO A serviço da evangelização!
Da Redação comunicacao@diocesedetaubate.org.br Anuncie aqui!

Destaque

No dia 20 de novembro de 2022, às 9h, na Catedral de São Francisco das Chagas em Taubaté, o bispo Diocesano, Dom Wilson Angotti celebrou a solenidade de Cristo Rei e na cerimônia fez a abertura diocesana do 3º Ano Vocacional do Brasil.

Em sua homilia, Dom Wilson explicou que a Festa de Cristo Rei conclui o Ano Litúrgico e sobre as leituras esclareceu porque Jesus é o Rei da Vida: “Jesus é o rei que esperavam, só que não era um rei político que veio para dominar, para impor o seu poder sobre os outros, mas é o rei crucificado, um rei que dá a vida, que se coloca a serviço e não que coloca o povo a seu serviço. Nós vemos, portanto, que a expectativa se cumpriu, mas de uma maneira diferente”, disse.

Dom Wilson falou ainda que o reino de Deus começa com atitudes de justiça e amor: “Sempre que a justiça, a verdade, o bem, o amor, o serviço desinteressado, são realizados em nosso meio, o reino de Deus está acontecendo, sempre que a vontade de Deus é feita, o reino de Deus está começando, ele começa aqui e se plenifica na eternidade”, disse o bispo.

A cerimônia foi concelebrada pelos padres: o coordenador diocesano da Pastoral Vocacional, padre Rafael Tiago dos Santos; o reitor da etapa da Configuração do Seminário Diocesano e o padre Luiz Gustavo Sampaio. Contou com a presença dos seminaristas da Diocese de Taubaté; dos membros da nova equipe diocesana da Pastoral Vocacional de Taubaté; dos agentes representantes paroquiais e demais membros do povo de Deus.

No encerramento da celebração, Dom Wilson, saudou a equipe diocesana da Pastoral Vocacional e todos os grupos de animação vocacional das paróquias presentes na Santa Missa, o bispo abençoou a imagem peregrina do Bom Pastor, símbolo que percorrerá as 49 paróquias da diocese durante o Ano Vocacional.

Para o 3º Ano Vocacional do Brasil, a equipe diocesana da Pastoral Vocacional propôs que cada paróquia constituísse um pequeno Grupo de Animação, composto por um catequista de Crisma, um representante da Pastoral da Juventude e alguém da coordenação dos acólitos ou coroinhas. Esses grupos participaram da Santa Missa

Diocese de Taubaté celebra abertura do Ano Vocacional no Brasil

de Abertura do Ano Vocacional e em seguida receberam do bispo e da equipe diocesana as orientações para os trabalhos que serão desenvolvidos ao longo deste Ano de Graça e Missão: “O trabalho desses agentes terá o objetivo de desenvolver e propagar uma consciência vocacional a partir das atividades pastorais nas paróquias”, informou Padre Rafael.

Padre Rafael contou ainda que a conversa com os representantes das paróquias, além de apresentar a proposta da diocese para o Ano Vocacional, destacou a importância da ação de cada agente, e que a receptividade dos grupos sinalizou para um caminho de esperança: “Os representantes estavam animados e demonstraram interesse em serem os multiplicadores junto as suas comunidades paroquias. Há um grande desafio pela frente, mas o desejo de serem semeadores dá a eles a esperança de um caminho que precisa ser iniciado”, comentou.

De acordo com o Padre Rafael, a expectativa para o Ano vocacional é que haja um novo vigor para o despertar das vocações: “Nossa expectativa é fazer com que a cultura

vocacional seja algo marcante em nossa diocese. Que em cada paróquia inicie um grupo que trabalhe em prol das vocações. Que o 3° Ano Vocacional desperte em toda Igreja um novo vigor, para estar com o coração ardente e com os pés a caminho”, concluiu.

Visita da imagem peregrina do Bom Pastor

Quatro imagens peregrinas do Bom Pastor, percorrerão as paróquias durante o Ano Vocacional. No mês de dezembro, as imagens estarão, simultaneamente, nas paróquias São Miguel Arcanjo em Pindamonhangaba, São Vicente de Paulo em Taubaté, Nossa Senhora de Fátima em Taubaté e paróquia São José Operário em Caçapava. O cronograma da visita das imagens segue até novembro de 2023.

Equipe Diocesana da Pastoral Vocacional

A equipe diocesana da Pastoral Vocacional da Diocese de Taubaté é formada pelo Pe. Rafael Tiago dos Santos, que é o coordenador diocesano, e pelos demais membros, Ir. Márcia Aparecida de Araújo, Adrielle Aparecida dos Santos, José Carlos de Oliveira Junior, Diácono José Sileno Bernardes Gil, Lucas Castro Monteiro, Marcos de Souza Ramos, Patrícia Helena da Silva Prudente e Sandra Maria Lobato Dos Santos.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 6 Dezembro 2022
Fotos: Robson Cruz Da Redação

Igreja no Brasil

Encontro de ex-assessores, marcam trabalhos de preparação da comemoração de 60 anos das Campanhas da Fraternidade no Brasil

disponibilidade.

Dom Joel Portella Amado propôs uma leitura histórica das Campanhas da Fraternidade, dividida em três grandes momentos: o primeiro grande momento demarcou a busca da renovação interna da Igreja, entre os anos de 1964 a 1972. O segundo momento teve como característica o exercício de um grande compromisso social no Brasil, entre os anos de 1973 a 2017. No terceiro momento, iniciado a partir de 2018, com a campanha cujo tema foi “Fraternidade e superação da violência”, instaurou-se o momento Fratelli Tutti, ocasião em que se repercutem as ideias e sensibilidades apresentadas pelo Papa Francisco, na busca da construção da amizade social.

Entre os dias 28 e 30 de novembro, com a participação do secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, realizouse, com a organização do setor Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), um encontro entre ex-assessores das Campanhas da Fraternidade.

Os enfoques dos trabalhos basearam-se em três objetivos: recordar o percurso histórico realizado no período de 60 anos da Campanha da Fraternidade, refletir todo o trajeto trilhado, considerando obstáculos e desafios superados

e propor um planejamento para a celebração do jubileu de 60 anos, visando trazer à tona a importância da campanha para a Igreja no Brasil.

O encontro contou com a participação dos seguintes ex-assessores: Irmão Israel José Nery, os padres José Adalberto Vanzella, Luís Fernando da Silva, Francisco de Assis Wloch, Patriky Samuel Batista e Jean Poul Hansen, além do cônego José Carlos Dias. Alguns outros ex-assessores justificaram ausência, devido a problemas de agenda e

Dom Joel Portella compreende que, a partir da vivência dessa nova fase da Campanha da Fraternidade, a Igreja tem como desafio propor reflexões que colaborem na construção desse mundo novo como propõe o Papa Francisco em seus últimos documentos.

Nesse sentido, a celebração dos 60 anos da Campanha da Fraternidade e a nova fase que se instaura nela, pode ser uma oportunidade para que recupere sua força e sua identidade a partir do Evangelho.

Igreja no Mundo

Foi anunciada pela Sala de Imprensa da Santa Sé a visita apostólica do Papa Francisco ao continente africano, mais especificamente, na República Democrática do Congo e Sudão do Sul. A visita agendada recebeu o nome de “Peregrinação Ecumênica de Paz”, e acontecerá entre os dias 31 de janeiro a 5 de fevereiro de 2023, após a visita necessitar ser adiada, no mês de julho de 2022, pelas complicações de saúde vivenciadas pelo Papa Francisco.

Junto à comitiva do Papa Francisco, estarão presentes o arcebispo de Canterbury e o moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia.

O primeiro país a ser visitado será a República Democrática do Congo, onde o Papa Francisco desembarcará na capital Kinshasa, onde, após as cerimônias de acolhida, se encontrará com o Presidente da

Imprensa da

Santa

anuncia visita apostólica do Papa Francisco à República Democrática do Congo e Sudão do Sul

República na Sala Presidencial do Palácio da Nação.

Estão previstos 5 discursos do Papa Francisco entre homilias e encontros, que serão direcionados aos diplomatas e autoridades locais, vítimas do Leste do país, representantes de obras de caridade junto com a nunciatura, jovens e catequistas, e encerrando a visita na República Democrática do Congo, discursará a sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, além de um encontro privado com membros da Companhia de Jesus (jesuítas).

Já no Sudão do Sul, o Papa Francisco desembarca em Juba, repetindo o mesmo protocolo, onde será acolhido em cerimônia e parte para cumprimentos e recepção do Presidente da República no Palácio Presidencial, e demais autoridades civis e diplomáticas, ocasião em que fará também o seu primeiro discurso no país.

Um dos destaques da visita do Papa Francisco será a Oração Ecumênica no Mausoléu “John Garang”, quando terá a oportunidade de discursar. No dia 5 de fevereiro, último da visita, celebra a Santa Missa, o ângelus, e parte para a cerimônia de despedida às 11h no Aeroporto Internacional de Juba.

7 Dezembro 2022 O LÁBARO A serviço da evangelização!
Fonte: CNBB Fonte: Vatican News

Intenções do Papa

Pelas organizações de voluntariado: partilha do bem e da vida.

O ser voluntário implica o reconhecimento de que sua ação faça a diferença e contribua para o bem da sociedade. O voluntariado fazendo o bem difunde esse mesmo bem.

O voluntariado implica também em respeito pelo outro, promoção da justiça, da solidariedade, a partilha entre outros.

O voluntariado é o exercício de pequenas e significativas ações concretas. É o amor concreto pela atenção e ajuda aos que necessitam e que precisam ter seus sofrimentos aliviados.

O voluntariado é uma missão que deve ser exercida com amor e gratuidade. É uma forma de servir e de promover a dignidade humana. Não podemos esquecer que ser voluntário é uma das formas de amar e de ser cristão.

O voluntariado lembra que muitas pessoas precisam de nós em vários setores da sociedade. É ter o coração aberto ao(s) outro(s), semear ações solidárias. É uma ato de fé que o bem deve ser semeado e que devemos amar o próximo. É fazer da vida um dom! Trazer novo alento a vida. Promover vida nova.

O Papa Francisco pede que “rezemos para que as organizações de voluntariado e promoção humana encontrem pessoas desejosas de empenhar-se pelo bem comum e procurem caminhos sempre novos de colaboração a nível internacional”.

O voluntariado é a partilha do bem prático vencendo o egocentrismo. É a preocupação com o próximo e a procura do bem comum. É olhar para as necessidades urgentes que a humanidade vive.

São tantas pessoas que vivem sem o mínimo necessário para uma vida digna, privadas de bens e serviços fundamentais.

Voluntariado leva-nos a promoção humana, é olhar a dimensão humana e social.

Ser voluntário é exercer a caridade, exercer o bem de forma desinteressada. É abrir caminhos concretos de esperança.

O voluntariado é exercício de uma

cidadania ativa na melhoria da sociedade. É preciso sempre minorar os efeitos da pobreza e das carências sociais em vários âmbitos. O voluntariado entra na dinâmica de uma sociedade mais justa.

O exercício do voluntariado implica a busca de respostas inovadoras e solidárias. É uma dinâmica da gratuidade e da partilha. Ser voluntário não é apenas ajudar quem precisa, porém fazer o bem através de ações concretas.

O voluntariado é uma forma de se situar na vida abrindo-se ao outro, principalmente àquele que precisa de ajuda.

A prática do voluntariado é exercício de cidadania de se sentir também responsável pelo bem comum. O que exige que trabalhem em parceria com outras entidades.

O voluntariado é uma doação que depende da vontade e disponibilidade, porém é uma atividade organizada.

O voluntariado é uma forma de humanizar a sociedade com ações concretas de promoção humana. É um dos caminhos dessa humanização é que cada pessoa se sinta responsável pelo bem do próximo.

Ajudar o semelhante é a essência do voluntariado pois o voluntário(a) dá de si mesmo e de forma gratuita. O voluntariado é um resgate da dignidade humana de cada pessoa.

O voluntariado contribui para realização humana de quem o pratica. O voluntariado é uma forma de evangelização, pois mostra às pessoas o amor de Deus. Lembremos do que disse Jesus em Mt 25, 35-40 em que se destacam as obras de misericórdia. Cristo quer ser servido no próximo. É ser através do voluntariado uma testemunha da caridade de Deus. Não basta apenas ajudar, porém se exige acolher o outro, reconhecer o outro como imagem e semelhança de Deus.

Ser voluntariado é ter amor abnegado, é ter um amor samaritano. Para o cristão Jesus Cristo é o modelo para todo voluntário.

Aviso aos Católicos Vale-tudo e aos Católicos agora pode tudo

Ouviram dizer que o Papa Francisco é bonzinho e que, agora, qualquer católico pode voltar a comungar! E andam dando conselhos errados na internet!

Outros ignoram as atualizações da nossa Doutrina, achando que o Papa está desobedecendo e mudando os dogmas. E por isso acusam o Papa de ser herege.

Herege e cismático é quem não aceita as atualizações do Vaticano II (1962-1965) que durou três anos. Depois de duas guerras mundiais que mudaram vidas e a economia mundial. Em 100 anos foi preciso continuar o Concílio Vaticano I, (1970) interrompido por uma guerra na Itália.

Mas há católicos que ainda ensinam que tudo deve estar como no Concílio de

Trento (1545-1563) que durou 18 anos.

Em tempos de sofrida separação e rompimento, depois do ex monge católico Martinho Lutero (1438-1546) ter criado outra Igreja. A situação foi pouco fraterna há quinhentos anos!

Hoje, há um intenso movimento ecumênico de diálogo de aproximação entre muitas igrejas.

Mas até hoje há, em todas igrejas, grupos de resistência a qualquer aproximação fraterna.

Não aceitam o que o próprio Jesus pediu na sua prece sacerdotal: QUE TODOS SEJAM UM. (Jo 17,20-21) "Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela palavra deles.

Que todos sejam um como eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.”

Há católicos, protestantes e novas igrejas pentecostais que rejeitam este pedido de Jesus. Não aceitam dialogar como irmãos. Agora não vale tudo e nem pode tudo. Nenhum papa deste século ensinou isto! Mas todos quiseram e querem dialogar!

O LÁBARO A serviço da evangelização! 8 Dezembro 2022
Doutrina Social da Igreja
Professor José Pereira da Silva Pe. Zezinho, scj Foto: Pascom Paróquia São José de Tremembé

Tema Pastoral

Natal, festa da família

Natal é festa DA família e DE família. Natal é festa DA família porque a família se reúne para celebrar o acontecimento que dividiu a história da humanidade entre antes e depois: o nascimento do Salvador. Natal é festa DE família porque a família se reúne, de maneira familiar, para viver a chegada do Messias. Pode tudo parecer uma questão de semântica, uma questão de palavras: o “DA família” e o “DE família”. Mas não é! Pode até parecer um jogo de palavras ou repetição involuntária ou descuidada, mas foi proposital o que eu disse: a família se reúne de maneira familiar.

Natal é festa DA família, porque a família é exaltada. Vou fazer o elogio da família... No Natal, a minha, a sua família, devem ser celebradas. À luz do Divino Infante e dos seus vagidos, as lágrimas de nossa família ganham lugar. À luz da Sagrada Família de Nazaré, a nossa família se torna um pouco mais sagrada. À luz da Luz do mundo a nossa família vê banidas as trevas de suas grutas interiores. “Meu caro irmão, vê se o Natal se tornou conversão e te ensinou a viver...”, diz uma belíssima canção de Natal, que cantamos em nossas Missas. O Natal de Jesus nos ensina a viver. O Natal do Senhor ensina a família a ser família! Considera, meu irmão e minha irmã, o quanto você é importante: um Deus se faz criança por você, aquele que é eterno entra no tempo por causa de você. O dia em que você nasceu e a sua vida toda têm sentido graças ao dia do nascimento de Jesus e à vida dele. Natal é festa DE família, porque é de maneira familiar que se deve vivê-lo. Não no meio de estranhos e nem de maneira estranha junto dos nossos, mas de maneira familiar junto dos mais preciosos, pelos laços de sangue e de consideração. Não com rompantes, mas com simplicidade. “Não com glutonerias e bebedeiras, orgias sexuais e imoralidades, brigas e rivalidades”, como nos alertou o Apóstolo São Paulo (Rm 13,13) sobre a vinda do Senhor. Alguém me perguntou: “Padre Márlon, como devo tratar a minha família?”. Respondi sem pestanejar: “De maneira familiar”. Por vezes, tratamos a tantos de maneira familiar e a nossa família é tratada com indiferença. Tratamos até nossas más inclinações, maus caminhos e maus companheiros de maneira familiar... Tratamos o pecado de maneira familiar. E tratamos com desdém a nossa própria família! Somos delicados parede da casa para fora. Impertinentes, parede da casa adentro.

Anos atrás, anos de celebrar a noite de Natal com minha família e comunidade, fui celebrar a Santa Missa de Natal numa penitenciária feminina. Fiquei maravilhado: o presépio foi armado bem embaixo do altar. Em meio àquelas frias paredes da cadeia, tudo estava pulsando de amor e sendo vivido de maneira bem familiar. Eu pensei: “Meu Deus! É isso mesmo! Entenderam bem direitinho... ‘Belém’, cidade onde Jesus nasceu, quer dizer ‘Casa do Pão’. E o presépio é o retrato daquela feliz noite de Belém”.

Diga para mim: quem melhor do que o altar, poderia se unir, tão intimamente, com o presépio? É mesmo um mistério de fé. Na gruta fria de Belém, orvalha, do Céu, o Salvador! No altar da Santa Missa de cada dia, orvalha, do Céu, o Pão da Vida! Ali, naquele presídio, experimentei, como nunca, fortaleza e suavidade, firmeza e ternura. Aquelas jovens e senhoras, chamadas de reeducandas, aparentemente destituídas de qualquer trato familiar, estavam vivendo de modo familiar a Noite de Natal.

A manjedoura preparou o corporal. O estábulo, o altar. A solidão, a comunidade... a individualidade, a família. Impossível chegar a Belém e não seguir para o Cenáculo! Adoremos, com nossas famílias,

o Senhor-Menino dos presépios... Adoremos, de maneira familiar, o bom Deus, presente no Santíssimo Sacramento do altar! As tabuinhas da manjedoura prepararam o santo lenho da Cruz, do qual a Eucaristia é o fruto mais saboroso, perfumado e nutriente.

No Natal deste ano, dê mais do que uma manjedoura para o Menino! O Papa Francisco disse que Nossa Senhora soube transformar um curral em casa, em uma casa de família! Acredite: após a Sagrada Comunhão, Maria e José se sentirão à vontade em adorar a Jesus em você! E se ajoelharão, com você, diante d’Aquele que levanta você de toda queda e abatimento.

“Nascendo hoje sobre a palha do presépio, o Verbo preparava sua Eucaristia, encarando-a qual complemento de todos os mistérios”, ensinou o Apóstolo da Eucaristia, São Pedro Julião Eymard.

Feliz Natal, vivido de maneira familiar! Claro, com sua família e os pobrezinhos de Jesus.

9 Dezembro 2022 O LÁBARO A serviço da evangelização!

Vocação: Graça e Missão Ano Vocacional do Brasil Entrevista

clericalista, mas também evitar uma generalização que não impacta a pessoa, a quem na verdade Deus chama pelo nome. Vocação pessoal e igreja entendida como comunidade de vocacionados e vocacionadas são inseparáveis. Vocação pessoal e também a dimensão missionária do chamado.

Como é organizado o texto-base do 3º Ano Vocacional ?

Dom José Albuquerque: O texto-base é fruto de um trabalho muito empenhativo e dedicado de várias pessoas que representam as Comissões da CNBB. Ele é dividido em três partes. Logo após a introdução nós temos a primeira parte que reflete sobre a vocação, todo o seu aspecto teológico, uma compreensão de que a vocação é ser chamado a ser povo de Deus, onde somos convidados a sermos discípulos missionários de Jesus, então trazemos referências do Concílio Vaticano II, da Conferência de Aparecida, textos inspirados no magistério do Papa Francisco. A segunda parte é onde é refletida a dimensão bíblica, onde temos referências de vários textos do Evangelho para compreendermos que a vocação é dom, é graça. E na terceira parte iremos refletir sobre a dimensão missionária, onde o chamado de Deus nos coloca na perspectiva de caminharmos juntos, de estarmos unidos para fortalecer a esperança e, é claro, que o texto nos aponta desafios para promovermos a animação vocacional em nossas comunidades, dioceses ao longo desse ano.

O 3º Ano Vocacional do Brasil deseja promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus. A iniciativa convida a todos a refletir e aprofundar o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”.

Em coletiva no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP), o bispo auxiliar de Manaus e referencial do Serviço de Animação Vocacional/ Pastoral Vocacional, Dom José Albuquerque, concedeu entrevista e falou sobre o planejamento e organização do Ano Vocacional. Confira a entrevista:

O que comemora o terceiro ano vocacional e em que foi inspirado?

Dom José Albuquerque: O 3º Ano Vocacional do Brasil irá celebrar os 40 anos do primeiro Ano Vocacional que aconteceu em 1983 cujo lema foi “Vem e segue-me”; o segundo Ano aconteceu em 2003 cujo tema foi “Batismo, fonte de todas as vocações” e o lema “Avançem para águas mais profundas”. Nesse ano de 2023, o Ano Vocacional traz como tema “Vocação: graça e missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”, inspirado no encontro de Lucas com os discípulos de Emaús, então essa data é muito significativa para nós porque vamos dar continuidade a toda uma caminhada bonita que estamos fazendo no Brasil para a promoção vocacional, para promover todas as vocações e ministérios que estão à serviço do Evangelho e do povo de Deus.

Em que se fundamenta o tema “Vocação: Graça e Missão”?

Dom José Albuquerque: O tema e o lema do Ano Vocacional foram definidos a partir de indicações provenientes dos vários organismos e comissões da CNBB envolvendo o povo de Deus. Foram considerados alguns critérios como a caminhada vocacional no país e seus eventos nacionais desde o primeiro ano vocacional realizado em 1983 e o contexto atual da Igreja neste caminho sinodal que estamos trilhando. Também foram levados em conta alguns aspectos da vida da sociedade marcada fortemente pela pandemida da Covid-19. No processo de escolha do tema surgiram várias sugestões: manifestaram um anseio muito forte por uma igreja mais unida, mais sinodal, mais diaconal e próxima das pessoas. Desejava-se que este ano vocacional trate da vocação no seu sentido mais profundo e mais amplo no âmbito pessoal e comunitário. Nas reflexões ficou evidente que a ocasião deveria promover com muita clareza a identidade das mais diversas vocações específicas da igreja, compreendida como um povo de vocacionados e vocacionadas, tendo o cuidado de superar tanto uma visão reducionista de vocação que seja excludente, uma visão

Na prática, qual a proposta do Ano Vocacional 2023?

Dom José Albuquerque: Nós encontramos no texto-base do 3º Ano Vocacional como objetivo geral o desejo de promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias, na sociedade para que sejam ambientes favoráveis no despertar de todas as vocações, como graça e missão à serviço do Reino de Deus. Temos como tarefa buscar o cultivo da sensibilidade vocacional que favoreça a compreensão de que toda pastoral é vocacional; toda formação é vocacional; toda espiriualidade é vocacional. São palavras que o Papa Francisco nos escreveu na Exortação Apostólica Christus Vivit, no número 254. Esse é o objetivo do Ano Vocacional: fazer com que todos nós possamos ser conscientes de que o chamado é para todos e todas. As atividades pastorais que realizamos, toda formação, toda espiritualidade é profundamente vocacional, porque ser cristão significa ser vocacionado, ser chamado a amar a Deus, a seguir Jesus Cristo e a servir o povo de Deus.

Quais as atividades previstas para o Ano?

Dom José Albuquerque: As atividades que estão sendo programadas certamente vão acontecer à nível local. Temos à nível nacional a abertura do Ano Vocacional marcada para o próximo final de semana, mas as atividades vão acontecer à nível de comunidade, paróquia, diocese, regional. É importante termos essa consciência de que tudo aquilo que formos vivenciar no ano de 2023 vamos ser chamados a nos deixar inspirar pelo tema e pelo lema do Ano Vocacional. É claro que existe uma preocupação e um pedido para que possamos intensificar à prática da oração pelas vocações em todos os âmbitos seja no pessoal, familiar, comunitário. Nós temos como sugestão uma oração que foi feita especialmente para o 3º Ano Vocacional. Ela está disponível nas redes sociais, no site do Ano Vocacional. Também temos o hino que foi composto especialmente para celebrarmos o 3º Ano Vocacional. É uma belíssima melodia e a letra é inspirada no Evangelho de São Lucas, no encontro de Jesus com os Discípulos de Emaús. Temos diversos subsídios que estão sendo divulgados e comercializados pelas Edições CNBB, na qual as comunidades podem ter acesso, seja para celebrações litúrgicas, seja para encontros com os catequistas e catequizandos. Que vocês possam estar em sintonia com toda essa grande iniciativa da Igreja no Brasil, onde todo mundo é chamado a fazer parte desse grande mutirão de oração e incentivo para que em cada paróquia, em cada diocese exista uma equipe de animação vocacional que envolva todas as lideranças, toda a comunidade.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 10 Dezembro 2022
Fonte: https://www.cnbb.org.br
Foto: CNBB

Espiritualidade

O Natal não se limita a ser a festa de um dia. Ele é uma dinâmica de vida. Consiste em viver sob o influxo da graça divina, permitindo que o nosso rosto seja o rosto de Deus.

A eucaristia, sacramento que nos configura à vida de Cristo, desperta e alimenta em nós a vida natalina.

Toda vez que optamos por permitir que Deus cure o mundo por meio de nós, Jesus nasce, mais uma vez.

A mística do Natal perpassa toda a vida cristã. O mistério da encarnação tem íntima conexão com a última ceia. A mesa posta, as pessoas reunidas, recordam-nos a dimensão eucarística de nossa vocação. Nós somos o templo da continuidade de Cristo, o lugar teológico por excelência, herdeiros da dádiva que nos configura como “Corpo de Cristo.” A fórmula sagrada “Isto é o meu corpo que será entregue por vós” precisa nos fazer responder o mesmo. “Senhor, o nosso corpo também é vosso!”

A conversão consiste em retirar os

O Natal e a Eucaristia

obstáculos que nos privam de viver tão nobre condição. Ser cristão é ser Cristo de novo, é viver sob o influxo dos múnus que Dele recebemos no batismo. Somos reis, profetas e sacerdotes. Os múnus nos auxiliam no testemunho que damos ao mundo. É pelo Cristo que vivemos, é com Cristo que seguimos, é no Cristo que nos convertemos.

A cada Natal uma nova oportunidade nós é oferecida. A festa cristã faz memória do nascimento do Menino Jesus, mas também salienta a sua missão Pascal. O menino que nasce é o nosso Salvador. Ele nos resgata do pecado, Ele nos purifica de nossos excessos, Ele nos fortalece espiritualmente.

O presépio, representação simbólica que todos nós conhecemos bem, nos recorda a simplicidade com que Deus escolheu entrar no mundo. O quadro nos é familiar.

Uma criança é colocada numa manjedoura, lugar onde os animais se alimentavam. Há um significado interessante que precisa ser salientado. Ela será o alimento, mas da humanidade. Ela viverá para

Atos da Cúria

Foram 47 os documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 4 de novembro a 07 de dezembro de 2022. Dentre estes se destacam:

• Anuência à solicitação do Pe. Luiz Cláudio W. Spolatori, referente à sua estadia na Diocese de Petrópolis.

• Autorização para o Revmo. Pe. Ricardo Luís Cassiano, Pároco da Paróquia São Luís de Tolosa, assinar documentos do Iphan, Condephaat e Prefeitura.

• Acolhimento do pedido do Acólito Marciano Inácio Batista, para a concessão do Ministério Diaconal.

• Acolhimento do pedido do Seminarista Ricardo José dos Santos Silva, para a concessão do Ministério de Leitor e Acólito.

• Acolhimento do pedido do Seminarista Erik Tadeu da Cunha, para a concessão do Ministério de Leitor e Acólito.

• Autorização para troca de veículos: Paróquia N. Sra. da Conceição do Quiririm.

• Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística à Paróquia N. Sra. do Belém.

ressignificar a presença de Deus no mundo. Ela é Deus, mas também é humana. Nasceu de acordo com as regras humanas. Precisou ser amamentada, socorrida em suas necessidades, educada para entender a missão que tinha.

Com os olhos da fé nós olhamos para a cena e reverenciamos a sua beleza e o seu mistério.

Que neste Natal todos nós possamos evoluir na compreensão do mistério da encarnação, compreendo o fio delicado que o alinhava ao mistério da eucaristia, assumindo a nobre missão de honrar o Corpo e o Sangue de Cristo, permitindo que a nossa vida seja cada vez mais configurada à vida de Cristo.

• Decreto de Nomeação do Revmo. Pe. Vicente Paulo M. Borges, MSJ, Vigário Paroquial da Paróquia Sagrada Família – Taubaté.

• Autorização para o Revmo. Pe. Francisco Valter Lopes, SJC, assessorar o Retiro das Irmãs do Instituto das Filhas Nossa Senhora das Graças.

• Autorização para o Revmo. Pe. Denilson Geraldo, membro da Sociedade do Apostolado Católico (Palotinos), Doutor em Direito Canônico, assessorar os trabalhos de reforma das Constituições do Instituto das Filhas Nossa Senhora das Graças.

• Autorização para o Revmo. Côn. Paulo César Nunes de Oliveira, cursar Pós-graduação na Faculdade Dehoniana.

• Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística à Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos.

• Autorização para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus realizar o Encontro “Reaviva”.

• Concessão do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística à Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

• Autorização para troca de veículos: Paróquia Menino Jesus de Caçapava.

11 Dezembro 2022 O LÁBARO A serviço da evangelização!
Pe. Fábio de Melo

Vocação

Na segunda-feira, 12 de dezembro, Dia de Nossa Senhora de Guadalupe, aconteceu na Catedral de São Francisco das Chagas, em Taubaté uma celebração festiva pelo jubileu sacerdotal de sete padres e também de 40 anos de sacerdócio de Dom Wilson Angotti e de 60 anos de Dom Bendito Beni dos Santos, bispo emérito de Lorena-SP.

Dom Wilson iniciou a homilia enfatizando as comemorações jubilares e falou sobre agradecer sempre a Deus pelos

Celebração na Catedral comemora Jubileu Sacerdotal de Dom Wilson, Dom Beni e mais sete padres

dons e serviço.

“Neste Ano vocacional, achamos por bem reunir todos os jubilandos, numa única celebração de agradecimento a Deus. Quando destacamos os jubilandos, não significa que nos outros anos de nossas comemorações de ordenação não devamos agradecer. Cada dia de nossa vida deve ser um agradecimento elevado ao Senhor, cada ano de nosso serviço sacerdotal deve ser expressão de gratidão a Deus”, disse Dom Wilson.

Os padres que celebraram o seu jubileu foram: Monsenhor Irineu Batista da Silva, 50 anos de sacerdócio; Cônego Elair Fonseca Ferreira, 30 anos; padre Arcemírio Leôncio Carvalho,msj, 40 anos; padre José Batista da Rosa, 25 anos; padre Antonio Fernando da Costa, 25 anos; Padre Dimitrios Sousa Bertani, 30 anos, padre João Carlos de Almeida, scj, 30 anos e o Padre Antônio Carlos,sjc, 25 anos de sua ordenação sacerdotal.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 12 Dezembro 2022
Foto: Taubaté Católico Padres Jubilares presentes em celebração na Catedral. Foto: Mário Fotógrafo. Dom Wilson foi ordenado padre em 19 de dezembro de 1982 na cidade de Taquaritinga, Diocese de Jaboticabal. Foto: Mário Fotógrafo. Cônego Elair Fonseca Ferreira, Vigário Geral da Diocese e pároco da Pároquia São Cristóvão, completou, em 2022, 30 anos de ordenação sacerdotal. Foto: Taubaté Católico. Dom Benedito Beni dos Santos, bispo emérito de Lorena-SP, foi ordenado padre em 22 de dezembro de 1962 em Taubaté. Foto: Mário Fotógrafo.
comunicacao@diocesedetaubate.org.br
Celebração do Jubileu Sacerdotal de Dom Wilson Angotti, Dom Benedito Beni dos Santos e mais sete padres da Diocese de Taubaté. Foto: Mário Fotógrafo.
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Dom Beni e Dom Wilson durante celebração na Catedral de Taubaté. Foto: Mário Fotógrafo.
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