Jornal O Lábaro | Diocese de Taubaté | Julho de 2022

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A necessidade da promoção de um retiro anual para os presbíteros está prevista no Código de Direito Canônico (cânon 276 § 2 4º) e é uma iniciativa que qualifica a vida espiritual dos sacerdotes e oportuniza momentos significativos de vivência da fraternidade do presbitério. Foi uma ocasião frutuosa para o fortalecimento espiritual dos presbíteros e ocasião propícia para a vivência da fraternidade sacerdotal do presbitério da diocese de Taubaté. Pág. 8

Bispo Julho é um mês dedicado à conscientização do Dízimo na Diocese de Taubaté. Neste ano, em consonância com o Sínodo, aborda o tema “Comunhão, Participação e Missão”. Pe. Alan Rudz, assessor diocesano da Pastoral do Dízimo, fala da importância deste mês e de como está sendo celebrado nas paróquias. Pág. 10 Crônica Pe. Osmar queria viver como monge seus últimos anos. Queria ser um contemplativo na ação e, no fundo, foi isso que ele foi. A ação já acabou, mas a contemplação está só

“Em seu coração o homem planeja seu caminho, mas o Senhor determina seus passos (Pr 16,9)”. www.diocesedetaubate.org.br

O retiro teve como orientador espiritual o padre Paulo Mazzi que pertence à Diocese de Jaboticabal – SP, e é, atualmente, administrador paroquial na paróquia São Sebastião em Taquaritinga, além de lecionar no curso de Teologia da Arquidiocese de Ribeirão Preto e também ser professor de Teologia da Diocese de São José do Rio Preto.

Desde 1910 - Edição nº 2.208 - Julho 2022Distribuição Gratuita

Por sermos amados, somos também chamados ao amor, pois todo amor espera um amor de correspondência. Todos nós somos, sem exceção, amados por Deus e chamados ao amor. Do amor, nós nascemos e ao amor nós somos destinados. Pág. 2

PalavraEntrevistado

No mês de julho, a diocese de Taubaté vivencia a conscientização eclesial do dízimo. No ano de 2022, o eixo de reflexão volta-se para as palavras orientadores do sínodo dos bispos 2021-2023. Dízimo é comunhão, participação e missão. Pág. 4 Pág. 6

Editorial

O clero da Diocese de Taubaté vivenciou o seu retiro anual de 2022. Após dois anos sem a viabilidade para acontecer de modo presencial, devido à pandemia do Covid-19, os sacerdotes puderam novamente reunir-se para aprofundarem a vida espiritual coletivamente.

Diocese em Foco

Ocomeçando.dízimo é comunhão, participação e missão. É uma das dimensões da vivência da sinodalidade da Igreja. O mês diocesano da conscientização do dízimo faz questionar se estamos caminhando juntos em referência ao dízimo e se compreendemos a importância da participação eclesial.

Setor Juventude da Diocese de Taubaté promove encontro formativo para jovens com o tema: “Juventude e evangelização nas mídias”. Um dia para refletir sobre os caminhos da evangelização da juventude através das novas tecnologias. Padre Fábio de Melo fala sobre o movimento que gera vida e nossa evolução espiritual que depende dos caminhos por onde percorremos. “A estagnação não é uma possibilidade para os que creem”, escreve. Pág. 2 Pág. 9

Clero da Diocese de Taubaté vivencia retiro espiritual

Tema Pastoral Pág. 3 Espiritualidade

O LÁBARODiocesedeTaubaté-SP

ALÁBAROserviçodaevangelização Crônica

Opinião

Tudo teve que ser rápido, da papelada do hospital até o velório e o translado do corpo. Como era domingo, houve duas missas de corpo presente, uma presidida pelo bispo com alguns padres, às vinte horas, e uma mais tarde ainda, para que outros padres pudessem terminar a rotina paroquial e ainda ir para Jambeiro prestar sua amizade ao “frei Osmar” – como era conhecido, desde que chegou dos capuchinhos para o clero de Taubaté. A cidadezinha estava calada e a noite era escura, como em São João da Cruz. Sacerdotes e fiéis aguardavam o corpo chegar, meio frade, meio padre. Havia um desconforto no ar, já que diante da morte ninguém sabe bem o que fazer e o que dizer. A morte deixa a todos como crianças diante de um fato muito adulto: desconsertados, com um riso amarelo e os olhos Noopacos.alto do morro da Rosa Mística, um pequeno convento tinha um quarto agora vazio. Jambeiro ficou sem pároco, o seminário ficou sem formador espiritual, a faculdade Dehoniana ficou sem um professor, todos ficamos sem um amigo. No coração, vagou um quarto também, mas, nesse prédio interior, ninguém ocupa os lugares já habitados por outros. Na capela do convento, um crucificado pendente sussurra o mistério da vida em Deus: morte e ressurreição. A primeira se faz sentida, ardentemente sentida, enquanto se aguarda a vida e o mundo que hão de vir. “Eu creio!, grita a fé interior. O corpo chegou na porta da igreja, com um pouco de atraso. O sino batia, misturando uma fé imponente de matriz e o luto dos presentes por aquele que jazia ausente. Todos querem ver o corpo, mas sabem que já não há mais ninguém ali. Velórios acontecem em duas dimensões: no aqui ausente e em algum lugar de presença tão-somente acreditada. De todo modo, como no calvário, céu e terra se enlaçam, de novo, a cada vez que alguém morre.Pe. Osmar queria viver como monge seus últimos anos. Seu sonho era uma comunidade de oração que ele não conseguiu edificar como tanto queria. Queria ser um contemplativo na ação e, no fundo, foi isso que ele foi. O mosteiro ficou para depois e o depois não chegou. A ação já acabou, mas a contemplação está só começando. Dezenove de junho de dois mil e vinte e dois fica para a história: o frei padre fez seus votos definitivos.

Impressão: Katú Editora Gráfica Tiragem: 5.000 | Distribuição dirigida e gratuita Site: www.diocesedetaubate.org.br email: pastoral@diocesedetaubate.org.brwww.facebook.com/diocesedetaubate

Domingo de monge

O propósito desses aparelhos é que funcionem de acordo com a função para o qual foram feitos. Eles devem cumprir o seu propósito senão não servem para nada.

Pe. Marcelo Henrique, reitor do Seminário de Filosofia

Diretor: Côn. José Luciano Matos Santana Editor: Pe. Thomás Ranieri da Silva Jornalista Responsável: Pe. Jaime Lemes MTB 62839/SP Conselho Editorial: Pe. Marcelo Henrique de Souza, Pe. Julius Rafael Silva de Barros Lima e Valquiria Vieira. Diagramação: Valquíria Vieira Revisão: Ana Regina de Oliveira e Wilse Mara Galvão Departamento de Comunicação da Diocese de Taubaté Avenida Professor Moreira, nº 327 – Centro – Taubaté/SP.

Quando escuto alguém dizer que precisa ter um propósito na vida ou perguntar-se qual é o seu propósito na vida fico incomodado e logo penso num eletrodoméstico enguiçado.

Preciso de uma geladeira e vou comprála na loja de eletrodomésticos. Se ela não gelar posso trocá-la valendo-me da garantia. Preciso de um computador e se compro um que não funciona, troco na loja com um que funcione. Se quero ver televisão ou ouvir um rádio espero que funcionem quando aciono o botão de ligar.

Em linguagem de mosteiro, agora ele pode ser “dom” Osmar, todo de Deus e só para Deus.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 2 Julho 2022 Na Diocese de Taubaté, o mês de julho é reconhecido como o mês de conscientização sobre o Dízimo. A consciência é o íntimo do homem onde Deus habita e onde os valores fundamentais são estabelecidos. Essa instância fundamental do ser humano precisa ser bem formada (processo de conscientização).Noanode 2022, em sintonia com o Sínodo dos Bispos, que tem como palavras orientadoras a comunhão, a participação e a missão, a conscientização do dízimo reverbera a importância e significado dessas posturas e vivências. Ser dizimista é viver a comunhão. Pelos frutos dos seus trabalhos e da benção providente de Deus, o fiel se associa à oferta do “bem comum” na comunidade. Ser dizimista é viver a participação. Há modos comprometidos e não comprometidos de engajamento da fé. O dízimo é um dos sinais de que a fé se tornou participação ativa, constante e consciente.Serdizimista é viver a missão. Através do dízimo, torna-se possível a Igreja continuar sua obra evangelizadora e de caridade. De modo que Jesus afirmou que, “Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo. Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa (Mt 10, 41-42)”. Editorial

O mesmo princípio pode ser aplicado a uma pessoa? Se a resposta é sim, se toda pessoa precisa cumprir um propósito nesta vida, mas quando ela deixa de atender a esse fim, então ela não serve mais para nada. Talvez seja isso que explique tanta gente sendo deixada de lado. Pessoas como os idosos, os portadores de deficiência, enfermos com doenças crônicas…

Um propósito na vida

CEP 12030-070

Acho difícil considerar a espiritualidade cristã e a dimensão vocacional do batizado a partir desse fundamento. Creio firmemente que Deus cria por amor. Se alguém vem ao mundo, sua vida é um dom de Deus. Isso, aliás, é o que ensina a Igreja. E qual pai ou mãe olha para seu filho recém-nascido e fica pensando qual o propósito do nascimento do seu bebê? Simplesmente ama o seu filho e deseja o melhor para ele. Imagino que Deus sinta a mesma coisa. Cria por amor e ama o ser humano que trouxe à existência para ser amado por Ele. Sei que cada um de nós tem uma vocação nesta vida. Todo ser humano é chamado a fazer o bem, o que é correto e justo. Para amar a Deus e ser solidário com o próximo. “Faze isso e viverás” (Lc 10, 28). A Igreja ensina que toda pessoa tem essa vocação que pode ser vivida não importando o seu estado de vida: se casado ou solteiro, se sacerdote ou leigo, se doente ou com saúde (cf. LG 41). Então, a pergunta que devemos nos fazer é: de que modo posso fazer o maior bem possível? É verdade que esse “modo” tem relação com seus talentos e com um estado de vida que lhe realiza pessoalmente. No mais, é fazer o bem, o que é justo e correto sempre e em todas as coisas. No entanto, se a própria existência for pensada a partir de um propósito, parece que o tema está sendo colocado na dimensão da funcionalidade. Como a geladeira que serve para gelar, esse é o seu propósito. Pessoas são diferentes. Mesmo quando elas não funcionam como deveriam ainda são pessoas. Deus ama a pessoa humana incondicionalmente. Mesmo os pecadores, aqueles que não fazem o bem ao seu próximo.Se alguém não se acerta em sua vocação, se alguém está incapaz de fazer algo, não significa que não tem mais por que existir, ou ser deixada de lado porque não tem um propósito na vida ou serventia. Pessoas são para ser amadas e tratadas com dignidade e não consideradas apenas a partir de sua serventia para algo.Agradeça cada dia a Deus o dom da sua vida, faça sempre o que é certo porque Deus é bom, e viva plenamente cada momento de sua existência nesta terra.

Pe. Silvio José Dias Dezenove de junho foi um dia estranho. Era um domingo frio, meio nublado. No seminário, alguns rapazes estavam no encontro vocacional, na busca por entender o que Deus espera deles. Mal tinham ido embora e a notícia da morte do padre Osmar Cavaca chegou. A juventude vai vicejando, os mais velhos se vão indo. O comunicado fúnebre fez o efeito de sempre: susto, tristeza, confusão. Até hoje está indigesto. É sempre mais fácil aceitar o fim do que acreditar que ele realmente chegou.

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não emitem necessariamente a opinião deste veículo.

Quem assim vive na dedicação pelos outros segue o exemplo de Jesus e atende ao que Ele nos deixou como maior mandamento, é conduzido pelo Espírito de Deus e faz um caminho da santificação. Por esse meio, nos unimos a Deus e lhe demonstramos nosso amor. Assim, podemos dizer que o amor é nossa vocação e, ao mesmo tempo, caminho de santidade. O amor revela o sentido mais profundo de nossa vida. Saúdo e rezo por todas as famílias que, em meio a tantos desafios e dificuldades, se empenham em viver o amor.

3Julho 2022O LÁBARO A serviço da Palavraevangelização!denosso Bispo AMOR EM FAMÍLIA VOCAÇÃO E CAMINHO DE SANTIDADE

ERRATA: Na edição 2.207 do jornal O Lábaro, do mês de junho de 2022, na seção “Palavra do Bispo” da página 3, no título onde se lê: “DOMINGO É NOSSA PÁSCOA SEMANAL”, leia-se: “ESPÍRITO SANTO E COMUNHÃO NA IGREJA”.

Amor caracteriza os cristãos Em sintonia com o 10º encontro do Papa com as Famílias, que ocorre em Roma, nossa Diocese de Taubaté, unida a tantas outras pelo mundo, também participa realizando evento local e refletindo o mesmo tema: “O amor em família - vocação e caminho de santidade”. Dirigindo-me especialmente às famílias, proponho-lhes esta reflexão. O apóstolo São João diz que Deus é amor e quem ama conhece a Deus e permanece em Deus (1Jo.4,7.12). Nós permanecemos unidos a Deus à medida em que vivemos o amor. Jesus pede que nós, seus discípulos, nos distingamos pela vivência do amor: “nisto conhecerão que sois meus dicípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo.13,35). A vivência do amor nos distingue como cristãos e faz com que Deus seja sempre lembrado no cotidiano da vida, em meio às nossas atividades diárias, nosso trabalho, nossos relacionamentos e em nossa família. Entre os cristãos, o amor que une um homem e uma mulher é sinal do amor de Cristo por sua Igreja (cf. Ef.5,32). Assim, o amor selado pelo Matrimônio se constitui como sacramento, isto é, como um sinal do amor de Cristo por nós. O amor humano é sinal do amor de Deus. Pela vivência do amor, podemos conhecer e sentir a proximidade e o amor de Deus por nós. Chamados ao amor Deus se fez próximo a nós porque nos ama. O amor conduz ao encontro, à comunhão. Em Jesus Cristo, Deus veio ao nosso encontro e estabeleceu comunhão conosco. Por sermos amados, somos também chamados ao amor, pois todo amor espera um amor de correspondência. Todos nós, sem exceção, somos amados por Deus e chamados ao amor. Do amor nós nascemos e ao amor nós somos destinados. De alguma maneira, nós experimentamos o amor pelo cuidado que nos foi dedicado e que nos possibilitou nascer, sobreviver, nos alimentar, crescer, nos desenvolver como pessoa. Isso experimentamos, especialmente, na família. Não existem famílias perfeitas e, muitas pessoas nem desfrutaram do aconchego de uma família; porém, só o fato de existirmos e nos desenvolvermos já revela que fomos alvos da atenção e, por que não dizer, do amor de alguém. O amor recebido nos provoca a uma atitude de amor e nos capacita a amar. A família é o ambiente propício para aprendermos a amar. No relacionamento familiar nós somos treinados a superar o egoísmo, que nos faz pensar só em nós e em nossos interesses, e a nos voltarmos para os outros. No relacionamento familiar, em todas as fases da vida, desde a mais tenra infância à velhice, nós vemos muitos exemplos de como o amor se faz dedicação pelo bem e a felicidade dos outros. O amor assim vivido nos provoca, nos chama e nos capacita a vivermos atitudes semelhantes. O amor encerra um paradoxo: quanto mais pensamos nos outros e menos em nós, mais felizes seremos. Esta é a dinâmica do amor e é isso que torna nossa vida pessoal e familiar mais feliz. Amor caminho de santidade

Que este se intensifique e se aperfeiçoe a cada dia. Deus abençoe sua família e a todas que estão dispostas a viver o amor. Dom Wilson Angotti Bispo Diocesano

Deixar de viver para nós mesmos e viver em doação de amor é um aprendizado processual que deve amadurecer e se intensificar a cada dia. Amar é ter em vista sempre o bem e a felicidade dos outros; é não viver para si, mas ter a atenção voltada para a pessoa amada. Um tal altruísmo, não se consegue da noite para o dia, mas, aos poucos, por pequenos gestos de doação que se repetem até se tornarem sempre mais consistentes e significativos. Só o amor nos capacita à renúncia de nós mesmos e a viver pelos outros. Aquilo que o dinheiro não pode comprar, o amor oferece na gratuidade de gestos diários e de vida doada. Isso podemos identificar nas atitudes de pais que se desdobram pelos filhos, como também de filhos que cuidam com desvelo de seus pais idosos ou doentes.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 4 Julho 2022 Diocese em Foco

O projeto de conservação e restauração da igreja que foi elaborado em 2019, já concluiu a fase de restauro e reforma do teto da nave central da igreja, agora está em andamento a etapa de restauro do teto do presbitério.Segundo o padre Leandro dos Santos, pároco da Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda, a reforma ainda segue a fase emergencial de restauração do teto de toda a igreja, após o término dessa fase a intenção é seguir com o restauro das paredes.

O Bispo Diocesano, Dom Wilson Angotti, realizou a segunda visita pastoral de 2022, de 07 a 10 de julho. Dessa vez, a paróquia São Miguel Arcanjo de Pindamonhangaba recebeu o bispo para quatro dias de acompanhamento dos trabalhos pastorais realizados na comunidade. Dom Wilson foi recepcionado no dia 07 de julho, a noite, pelo pároco padre Cipriano Alexandre de Oliveira e muitos fiéis que o acolheram com alegria. O primeiro compromisso do bispo na paróquia foi a celebração da Santa Missa com a bênção do Santíssimo.Nodia 08 de julho, a programação da visita contemplou: um percurso pelo bairro Araretama, onde fica localizada a paróquia São Miguel; uma bênção na Unidade de Pronto Atendimento (UPA); encontro no Fórum e na Câmara Municipal. Dom Wilson ainda visitou alguns moradores do bairro para oração e bênção; visitou os enfermos e deu a eles a unção; reuniu-se com o CAEP (Conselho Administrativo e Econômico Paroquial), encerrando a programação do dia. No sábado, 09 de julho, o Bispo encontrou-se com os catequistas e catequizandos das turmas de Primeira Eucaristia e Crisma, realizou uma assembleia pastoral extraordinária e rezou o Angelus às 18h na capela de São Rafael. No domingo, 10 de julho, a visita foi encerrada com a Santa Missa presidida pelo bispo, que ao final anunciou a transferência do padre Cipriano para a função de pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Jambeiro e a nomeação do novo administrador paroquial da Paróquia São Miguel Arcanjo, Padre José Amarildo Rangel Junior. As visitas pastorais de Dom Wilson foram iniciadas no final de abril de 2022, quando esteve na paróquia Jesus Ressuscitado, em Tremembé, depois na Paróquia São Miguel Arcanjo. A próxima a receber a visita do bispo é a Paróquia São Pedro Apóstolo, em Taubaté. Da Redação

Representantes dos Conselhos Administrativos Econômicos Paroquiais (CAEP’s) de todas as paróquias da Diocese de Taubaté tiveram a oportunidade de participar de um encontro diocesano na manhã de sábado, 25 de junho, para orientações sobre administração e segurança predial. A reunião aconteceu na Paróquia de São José Operário, em Taubaté, das 9h às 11h. Na ocasião, o pároco anfitrião, Pe. Rafael Tiago dos Santos, acolheu os presentes e deu início aos trabalhos com uma oração. Na sequência, Dom Wilson Angotti, Bispo Diocesano, elencando artigos do Regimento do CAEP, falou das responsabilidades desse conselho e sua importância. Dom Wilson salientou que a função ministerial dos leigos na paróquia não é simplesmente uma ajuda ao pároco, mas é uma missão própria de quem pertence à comunidade. As responsabilidades pelos serviços das paróquias são assumidas não só pelo pároco, mas por todos. Deste modo, os fiéis que compõem o CAEP devem oferecer ajuda qualificada, necessária e efetiva nas várias áreas da administração paroquial. Num segundo momento do encontro, foram apresentadas orientações práticas para implantação e manutenção de elementos de segurança predial, prevenção e combate a incêndios. O tema foi apresentado por Carlos Artur de Oliveira, militar reformado como 2º Tenente do Corpo de Bombeiros. Depois de falar sobre os principais itens desse importante tema, Artur Bombeiro, como é mais conhecido, falou da importância de cada paróquia fazer uma manutenção preventiva e elaborar um plano de emergência em caso de incêndio. Ao final de sua exposição, Artur respondeu a alguns questionamentos dos participantes do evento. O encontro se encerrou com avisos e palavras de incentivo em uma efetiva participação dos CAEP’s numa boa gestão paroquial, com boas práticas e transparência Da Redação

Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda inicia nova etapa da reforma da matriz

A Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda está realizando a obra de restauração da Igreja Matriz São João Batista em Caçapava, e recentemente o processo avançou para a fase de restauro da parte do forro do presbitério.

Da Redação

Dom Wilson realiza segunda visita pastoral de 2022

Representantes dos CAEP’s participam de encontro diocesano

“Todo o teto da nave central da igreja já está reformado, já iniciamos o restauro e reforma do teto do presbitério e pretendemos seguir adiante com a reforma das paredes”, explicou.Opároco destaca e agradece o papel dos dizimistas e doadores na realização desta reforma e restauro da Matriz paroquial. “Nós estamos conseguindo realizar tudo isso graças à colaboração efetiva, sobretudo, dos dizimistas e dos fiéis colaboradores. Nós não temos nenhuma forma de arrecadação, senão através do dízimo, das ofertas, das doações e algumas campanhas que são feitas, isso tudo tem sido fruto do trabalho da dedicação e colaboração do povo de Deus”, afirma. Durante o mês de junho, a paróquia já celebrou a festa do padroeiro São João Batista sem os andaimes da obra da nave central, acolhendo os fiéis devotos com uma parte da obra de reforma e restauro concluída.

Papa Francisco Diocese em Foco Concentração Diocesana das Famílias acontece em sintonia com o Encontro Mundial com o Papa

A Concentração Diocesana das Famílias abordou o tema “Amor na família: vocação e caminho de santidade” A programação da concentração contou com a acolhida do Cônego Paulo César Nunes de Oliveira, assessor diocesano do Setor Família da Diocese de Taubaté que conduziu a oração inicial. Para o momento de reflexão sobre o tema “Amor na Família: vocação e caminho de santidade”, o casal, Aurora e José Roberto destacaram o valor da família para a Igreja e a vida de santidade a partir do matrimônio. “Nós servimos para santificar as pessoas, para fazer esse serviço temos que nos nutrir, santidade não é um curso que você vai receber um diploma, santidade é função, é vida, uma vida que vai acontecendo no amor de Deus”, disse José Roberto.

Anunciem com alegria a beleza de ser família! Anunciem às crianças e aos jovens a graça do matrimônio cristão. Deem esperança a quem não a tem. Ajam como se tudo dependesse de vocês, sabendo que tudo deve ser confiado a Deus.

Vocês, jovens famílias, busquem ser guiadas por quem conhece o caminho, vocês que estão mais à frente, tornem-se companheiras de viagem para os outros.

São vocês a “costurar” o tecido da sociedade e de uma Igreja sinodal, que cria relações, multiplicando o amor e a vida. Sejam sinal do Cristo vivo, não tenham medo do que o Senhor pede a vocês, nem de serem generosos com Ele.

As famílias da Diocese de Taubaté estiveram reunidas na Catedral de São Francisco das Chagas no sábado, 25 de junho, para uma atividade diocesana em sintonia com o 10º Encontro Mundial das Famílias que aconteceu em Roma com o Papa Francisco.

Famílias representando as sete foranias da Diocese de Taubaté estiveram presentes no encontro que foi encerrado com a Santa Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Wilson Angotti e concelebrada pelo cônego Paulo César, Cônego Luciano e Padre Roger Matheus.Durante sua homilia, Dom Wilson destacou também o tema do encontro e falou da vocação para o amor. “Nós somos chamados ao amor, somos vocacionados ao amor, o amor é que dá sentido e razão a nossa vida, quem não ama esvazia a própria vida de sentido. E o amor se manifesta de quantas maneiras? Na preocupação com o outro, no dia-a-dia, no perder a vida por ter que levantar cedo e ir para o trabalho, manter a família, no cuidado com um filho que esteja doente, ou um pai, uma mãe com idade avançada e dependendo dos cuidados dos filhos, aí se manifesta também o amor, no cuidado, no amor, na presença”, disse Dom Wilson. Nosso bispo, antes da bênção final, motivou que a pastoral familiar e movimentos de família das paróquias façam um esforço de convidar as famílias que ainda não participam para vivenciarem também os encontros promovidos nas paróquias. No final da celebração, Dom Wilson chamou as crianças até o altar para uma benção especial aos filhos. Enquanto ocorria a Concentração das Famílias na Diocese de Taubaté, famílias do mundo todo estavam reunidos com o Papa Francisco em Roma. No final da Missa celebrada na Praça de São Pedro, no âmbito do X Encontro Mundial das Famílias, na presença do Papa, foi entregue aos participantes a oração do Envio Missionário que os compromete a serem portadores do anúncio da Evangelho no mundo. Da Redação

Setor Juventude promove formação diocesena para jovens “Juventude e evangelização nas mídias” foi o tema da Formação Diocesana para a Juventude que aconteceu no dia vinte e seis de junho, na Faculdade Dehoniana, em Taubaté. O evento faz parte do calendário de atividades promovidas pelo Setor Juventude e corresponde, de algum modo, às prioridades assumidas por nossa igreja diocesana para o processo pastoral e de evangelização. O evento contou com considerável participação da juventude diocesana, em suas mais diversas expressões, e teve como assessor o Padre Marcelo Henrique, um dos reitores de nosso Seminário Diocesano e professor nos cursos de Filosofia e Teologia da Faculdade Dehoniana.Em seus diversos momentos de reflexão, padre Marcelo ajudou os jovens a pensarem sobre o modo como eles têm usado as mídias sociais para o anúncio do Evangelho, afinal, também o mundo virtual é lugar onde o Evangelho deve ressoar. Para enriquecer ainda mais o encontro, os jovens tiveram também um bate-papo esclarecedor com uma profissional em comunicação digital, Flavia Maria, que os ajudou a refletirem e deu pistas de ação sobre as práticas digitais da Igreja Católica. Também Dom Wilson, nosso bispo diocesano, marcou presença no evento e em sua fala incentivou os jovens a continuarem o trabalho de evangelização nas redes, encontrando e atraindo novos jovens para Cristo, causa de nossa alegria e o único que dá sentido à nossa vida. Por fim, foi feito o agradecimento a todos os envolvidos na realização deste evento e aos jovens que abraçaram esta causa.

5Julho 2022O LÁBARO A serviço da evangelização!

Abram-se a Cristo, ouçam-no no silêncio da Acompanhemoração.osmais frágeis cuidem dos solitários, abandonados.refugiados, Sejam a semente de um mundo mais fraterno! Sejam famílias com um coração grande! Sejam o rosto acolhedor da Igreja! E por favor, rezem, rezem sempre! Que Maria, nossa Mãe, socorra vocês quando não houver mais vinho, seja um companheira no tempo do silêncio e da provação, ajude vocês a caminhar junto com seu Filho Ressuscitado.

Pe. Junior Rangel , Assessor do Setor Juventude

Envio Missionário das Famílias Queridas famílias, convido vocês a continuarem o caminho escutando o Pai que chama vocês: tornem-se missionários nos caminhos do mundo! Não caminhem sozinhos!

Vocês que estão perdidos por causa das dificuldades, não se deixem vencer pela tristeza, confiem no amor que Deus colocou em vocês, supliquem ao Espírito todos os dias para revivá-lo.

O clero da Diocese de Taubaté vivenciou o seu retiro anual na Vila Kostka, localizado no bairro de Itaici, município de Indaiatuba, São Paulo. Após dois anos sem a viabilidade para acontecer de modo presencial, devido a pandemia da Covid-19, os sacerdotes puderam novamente reunir-se presencialmente para aprofundarem a vida espiritual.O retiro foi realizado entre os dias 20 a 23 de junho, tendo como orientador espiritual o padre Paulo Mazzi, que pertence a Diocese de Jaboticabal – SP, e é, atualmente, administrador paroquial na paróquia São Sebastião em Taquaritinga, além de lecionar no curso de Teologia da Arquidiocese de Ribeirão Preto e na Diocese de São José do Rio Preto. Entre as orações litúrgicas, celebração penitencial, celebrações eucarísticas, adoração ao Santíssimo Sacramento e momentos marianos, padre Paulo ministrou reflexões para colaborar com os momentos de orações pessoais.No percurso de reflexão realizado pelo padre Paulo Mazzi, destaca-se o convite para que os presbíteros tenham a capacidade de perceberem o contexto pessoal, sociológico e eclesial em que estão, ao destacar como versículo inspirador Gn 3,9, no qual Deus pergunta a Adão e Eva: “Onde você está?” A partir do confrontamento com a realidade pessoal, histórica e eclesial, as reflexões voltaram-se para o reconhecimento de Deus à luz de Jesus, que revela quem é Deus para o ser humano. A vida de Jesus é o modelo para a vida do padre que deve configurar a sua vida à imagem Dele.

O retiro foi encerrado com santa missa presidida pelo bispo diocesano Dom Wilson Angotti.

Clero de Taubaté vivencia retiro espiritual Da Redação

Durante a reflexão, o orientador também destacou a importância da gestão afetiva do presbítero para que possa desempenhar seu ministério de forma madura, feliz e fecunda. Convidou, por fim, os padres a assumirem os desafios do tempo presente, como tempo de formação, santificação e edificação do Reino de Deus. Para que o padre viva a graça do tempo presente, realizando-se pessoalmente e semeando o Reino de Deus na comunidade. A necessidade da promoção de um retiro anual para os presbíteros está previsto no Código de Direito Canônico (cânon 276 § 2 4º), é uma iniciativa que qualifica a vida espiritual dos sacerdotes e oportuniza momentos significativos de vivência da fraternidade do presbitério.Pe. Cipriano Alexandre Oliveira, coordenador da pastoral presbiteral da diocese, expressou sua perspectiva sobre o retiro ao jornal O Lábaro: “Depois de dois anos sem o retiro presencial, retomamos nosso encontro em Itaici. Momento oportuno de oração, silêncio e descanso. Acredito que o retiro do Clero é um momento singular na vida da diocese. Os padres, tão atarefados em suas Paróquias, podem desfrutar de um tempo a sós, rezando e refletindo a vocação ministerial. Além do mais, o retiro possibilita o encontro fraterno entre irmãos, reforçando nosso laçoAlgunspresbiteral”.padres, recentemente ordenados na diocese de Taubaté, puderam realizar o seu primeiro retiro presencialmente com o clero. Entre eles, o padre Miguel Gustavo, vigário na Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda, em Caçapava, partilhou como foi essa primeira experiência: “Um retiro é sempre uma oportunidade de parar e estar com o Senhor, isso não significa que não estamos com Ele nos demais momentos de nossa vida; mas diante da correria do dia a dia, o retiro se torna um momento de estarmos somente com Ele. Um tempo do Senhor e nosso. Esta foi a experiência que fiz ao longo dos quatro dias de retiro: ouvir o Senhor e buscar dar respostas a Ele, avaliando a minha vida e aceitando os novos passos a serem dados; foi um tempo de renovação, um tempo de graça”.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 6 Julho 2022 Destaque

Através da Carta Apostólica “Desiderio desideravi” endereçada a todo o povo de Deus, o Papa Francisco convida a Igreja, clero e leigos, a redescobrirem a importância da ação litúrgica de modo a vivenciá-la de forma profunda e transformadora. Não se trata de um novo diretório, nem de uma nova instrução, mas de uma meditação espiritual e de um apelo pastoral a unidade. A mensagem do papa visa promover a comunhão na Igreja em torno dessa dimensão eclesial, que por vezes, causa polêmicas entre seus membros, no que diz respeito aos ritos utilizados e as vivências celebrativas. O Papa exortando fraternalmente a comunidade de fé, escreve: “Chega de polêmicas sobre a liturgia, redescubramos a sua beleza”. Pois, percebe e aponta que a liturgia é instrumentalizada como polo de tensão por correntes ideológicas dentro da Igreja, em muitas ocasiões, resultando não ser somente uma discordância litúrgica mas, em certas ocasiões, fermento da divisão.

Apostólica Querida Amazônia. Seus olhos brilhavam profundamente; e a nossa gratidão por aquele testemunho, por essa vida toda de serviço ao Evangelho; a gratidão a Deus e o desejo que esses olhos que se emocionaram tanto diante dos pobres, diante da família e diante da Amazônia possam agora contemplar o Deus que em vida ele tanto serviu”, disse Dom Joel.OPapa Francisco manifestou seu pesar em um telegrama enviado ao Cardeal Scherer “Quero assegurar-lhe dos sufrágios que elevo ao Altíssimo pelo eterno descanso deste querido irmão. Minhas preces são também de gratidão a Deus pelos longos anos de seu dedicado e zeloso serviço, sempre pautado pelos valores evangélicos, à Santa Mãe Igreja nos diversos encargos pastorais que lhe foram confiados, tanto no Brasil quanto na Cúria Romana, e por seu empenho em anos recentes pela Igreja que caminha na Amazônia”, ressaltou o Papa no telegrama. O Santo Padre lembrou ainda a ocasião de sua eleição e o pedido de Dom Cláudio pelo pobre. “Trago sempre vivas na memória as palavras que Dom Cláudio me disse no dia 13 de março de 2013, pedindo-me que não me esquecesse dos pobres”, escreveu Francisco.

Desde o momento da publicação da nota de falecimento, diversas autoridades religiosas, autoridades civis e pessoas que conheceram o cardeal manifestaram suas condolências e destacaram o legado de amor ao serviço do Evangelho de Dom Cláudio Hummes.O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, em coletiva de imprensa falou sobre sua admiração por Dom Cláudio: “Eu sempre admirei Dom Cláudio por sua larga visão sobre as coisas; também pela firmeza com que fazia suas propostas; e, por terceiro, por sua mística cristã, a mística franciscana que está por trás de suas propostas e que ele a traduziu no seu lema episcopal –‘Vós todos sois irmãos’ – uma frase de Jesus aos apóstolos que Dom Cláudio procurou traduzir em ações na Igreja e na vida em sociedade”, declarou. No início da última missa do funeral de Dom Cláudio, o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado destacou o testemunho de amor de Dom Cláudio: “Nós que vivemos na sede da CNBB trazemos a última imagem de Dom Cláudio entre nós, quando apresentou a Exortação

Cardeal Dom Cláudio Hummes deixa legado de amor ao serviço do Evangelho

Igreja no Mundo Papa Franciso escreve Carta Apostólica ao Povo de Deus sobre a Liturgia Da Redação Fonte: VaticanNews Igreja no Brasil Foto: Luciney Martins_O São Paulo

7Julho 2022O LÁBARO A serviço da evangelização!

A carta que possui 65 parágrafos tratase de uma reelaboração das conclusões da sessão plenária do Discatério do Culto Divino, realizadas em fevereiro de 2019, e se alinha ao Motu Proprio “Tradiciones custodes”, textos que reafirmam a importância da adesão e da comunhão eclesial em torno da reforma litúrgica realizada a partir do Concílio VaticanoNoII. centro da meditação está uma pergunta fundamental que o Papa expõe para a reflexão da Igreja: Como recuperar a capacidade de viver plenamente a ação litúrgica? Verificando que essa pergunta projeta a Igreja diante de um desafio e de uma constatação: a de que o homem moderno com variações, diferenças de cultura a cultura, perdeu a capacidade de lidar com a ação simbólica, que é uma característica essencial do ato litúrgico.Diantedessa constatação, compreende o Papa que faz-se necessário reeducar o homem para os símbolos. Um dos caminhos é cuidar da arte de celebrar, que não pode reduzir-se ao rubricismo nem a uma criatividade imaginativa sem critérios, considerando que: “O rito é por si só norma e a norma nunca é um fim em si mesma, mas sempre a serviço da realidade mais elevada que ela quer salvaguardar” (48). O Papa elenca modelos de presidência litúrgica que não expressam a natureza essencial da liturgia e a arte adequada de vivenciá-la: “Rigidez austera ou criatividade exasperada; misticismo espiritualizante ou funcionalismo prático; pressa ou lentidão enfatizada; descuido desleixado ou excessivo refinamento; afabilidade superabundante ou impassividade hierática”. Todos os modelos que têm uma única raiz: “Um personalismo exasperado do estilo celebrativo que, às vezes, expressa uma mania mal disfarçada de liderança” (54), amplificada quando as celebrações são transmitidas on-line.

Desses apontamentos, conclui-se a necessidade de uma formação litúrgica integral de presbíteros e comunidade de fé, a superação do individualismo e do subjetivismo que esvazia a objetividade e a força simbólica dos ritos, para que o protagonismo litúrgico se evidencie como a ação de Cristo na história através dos sacramentos.

Faleceu no dia 04 de junho de 2022, o Cardeal Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero, aos 87 anos, após diagnóstico de câncer em situaçãoOsirreversível.ritosfúnebres foram iniciados no mesmo dia na Catedral da Sé em São Paulo, onde cardeais, arcebispos, bispos, padres, religiosos (as) e centenas de fiéis, puderam se despedir e rezar pelo Cardeal Cláudio Hummes durante as diversas missas de corpo presente, até o sepultamento ocorrido no dia 06 de julho na cripta da Catedral de São Paulo. O funeral foi concluído com uma Santa Missa presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro.

Vi uma jovem senhora na internet profetizando prosperidade inimaginável na vida de quem crê. De fato, a fé já ajudou muita gente. Mas dizer a qualquer um que Deus mandou um recado de prosperidade inimaginável é truque de marketing. Não é isto o que Bíblia diz! A maioria dos leitores quer alguma prosperidade, mas nunca imagina prosperidade sem limite. Isto não faz parte da vida de um crente emNinguémDeus. em sã consciência se imagina um novo Salomão no século XXI porque mudou de Atéigreja.porque o primeiro Salomão se deu muito mal com sua ânsia de riqueza. Teve tudo o que quis: sabedoria no começo, mil mulheres, palácios, fama, ouro e vitórias e no fim, um desastre de pessoa! Matou muita gente a começar pelo irmão! E ele que erguera um rico templo para Javé, terminou seus dias erguendo outros templos para os deuses de suas mulheres e concubinas. O rico e próspero Salomão terminou bobo e herege! A prosperidade sem limite fez dele um rei rico, mas fracassado na vida e na fé. Foram quarenta anos de reinado para terminar seus dias num triste relato: morreu e foi sepultado junto aos seus ancestrais ... Nem sequer disseram se ele foi feliz… Mas quem leu o resto da Bíblia sabe que ninguém é feliz quando faz tudo o que quer … Digam isto para os defensores da Teologia da Prosperidade. Jesus foi pobre, nenhum apóstolo ficou rico e, com exceção de João que também morreu pobre e cuidando da mãe de Jesus, todos os outros morreram mártires. Judas se matou e o dinheiro da traição de nada lhe serviu!… Sucesso na pregação e milhões ou bilhões no banco não combinam com o que está escrito nos evangelhos e nas epístolas. Você tem lido a Bíblia ultimamente?…

Pe. Zezinho, scj

A Sagrada Escritura de Israel nos convida a começar e a concluir qualquer estudo sobre nossa vida, que parece às vezes prolongar-se indefinidamente, não se sabe por quê, à luz do destino do patriarca e de sua mulher, que permitiu pôr a caminho a história de nossaPermitirsalvação.vislumbrar a graça de Deus cumprindo a promessa: “Por mais velhos que vos torneis, permanecei o mesmo, e vos carregarei até ficardes de cabelos brancos: eu o tenho feito, e eu vos continuarei carregando, eu carrego e ponho s salvo” (Is 46,4).

Como podem as comunidades humanas reconhecer os problemas e o valor intrínseco da velhice e, ao mesmo tempo, orientar instituições como a família, o mercado de trabalho e a assistência médica de modo a incrementar o sentido da vida dos idosos e integrá-los com êxito na sociedade e na Igreja? E a perspectiva cristã: que tem ela especificamente a oferecer quanto a essas perguntas? A busca de uma compreensão cristã mais abrangente do processo do envelhecimento humano.

A Bíblia não ignora o peso que a velhice traz para o homem e a mulher, mas encara especialmente a vida longa como graça e recompensa do céu. O mandamento “Honrarás pai e mãe”, embora suscetível de várias interpretações, implica hoje responsabilidade quanto à proteção e auxílio dos idosos. Lembra-se aos cristãos que Deus criou o povo de Israel a partir de um casal já idoso, estéril, sem esperanças e talvez sem futuro.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 8 Julho 2022

Intenções do Papa Idosos: o olhar da sabedoria

A velhice pode compendiar o mandamento para viver no fim dos tempos. Cabe ao idoso/à idosa saber progressivamente despojar-se de tudo o que possui. É preciso reconhecer o caráter único de cada pessoa, de cada idoso; saber relacionarse socialmente com os outros e com Deus; e participar, de alguma forma, numa vida comunitária em que garanta a interpendência pessoal.É preciso uma ética da velhice em que se aceite o envelhecer como parte da própria condição humana, e na qual amar e servir aos idosos signifique amar e servir ao seu próprio futuro bem como servir a Deus. Uma das funções dos idosos é preparar a geração atual para preservar a memória das gerações precedentes. Preservar a memória dos valores, enquanto se move em direção à pós-modernidade. Na riqueza de suas experiências, podemos nos reencontrar ou nos estimular para o nosso dia-a-dia. Como escreveu Marc Chagall (1887-1985): “Como, obrigatoriamente, toda vida se encaminha para o fim, deveríamos, enquanto ela perdurar, colori-la com os tons do amor e da esperança”. Ou nas palavras de Romano Guardini (18851968): “Pessoas muito idosas são quietas por iniciativa de seu próprio interior. Tem uma dignidade que emana de seu ser e não de realizações. Em seu âmago alguma coisa se torna presente e dificilmente pode ser designada de modo diferente ao conceito do eterno”.Uma certa visão ocidental da vida humana que pretende persuadir-nos que, não só nada é mais belo que a juventude, mas que, passada a juventude, quase não vale mais a pena viver. Permanecei jovens! É o que repete sem cessar uma publicidade a serviço do dinheiro e que a mídia se encarrega de repercutir todo dia. Uma relação completa é bem recíproca e exige do idoso a capacidade de opor-se aos preconceitos que continuam existindo na sociedade.Os idosos podem crescer interior, interpessoal e comunitariamente. Tem um futuro nos aspectos qualitativos do tempo que lhes resta. Continuarão a viver naqueles a quem ajudaram, e esperam viver em Deus. Não permitirão serem atiradas numa existência solitária na periferia da sociedade. Retornarão ao a centros de decisão, trazendo suas aptidões e sabedoria para o benefício dos outros. Eles nos encorajam a entrar na curva de descensão física da vida com esperança de uma genuína ascensão espiritual em nossa última etapa. Os idosos são transmissores da fé. O envelhecimento é um período de reconciliação.Acomunidade cristã deve servir de lugar onde se intervém em favor do idoso através de um trato diferenciado e onde se organiza um espaço próprio que, de forma antecipatória, possibilita ao idoso já, aqui e agora, uma experiência e uma vivência alternativa.Oque importa verdadeiramente, é criar um clima tal que se possa viver na unidade com Deus e com tudo aquilo que Deus tão prodigamente criou, que se possa olhar para todas as coisas e os outros com alegria e misericórdia, e alegrar-se e rejubilar-se porque foi Deus quem fez este dia, este período da vida humana.

O Papa Francisco nos pede que “rezemos pelos idosos, que representam as raízes e a memória de um povo, para que a sua experiência e a sua sabedoria ajudem os mais jovens a olhar o futuro com esperança e responsabilidade”.Oprocesso de envelhecimento suscita não só problemas médicos e sociais, mas também religiosos e espirituais. Envelhecer é um desafio para cada um de nós, à medida que avançamos em idade. Seria simplista falar de “velhice”, no singular, e muito mais exato falar de “velhices”, no plural, pois existem inúmeras maneiras e etapas no processo de envelhecimento, em todas as culturas. O significado do envelhecer e suas fases varia amplamente segundo fatores como classe, sexo, estrutura familiar, oportunidade de emprego ou aposentadoria, atendimento médico.A velhice não é apenas um problema, uma responsabilidade ou um recurso para as gerações mais jovens. Envelhecer é ao mesmo tempo uma tarefa e um desafio para cada um de nós pessoalmente, à medida que nós mesmos envelhecemos, ouvindo empaticamente a experiência daqueles que nos precederam, ingressamos na etapa final de nossa própria vida. É importante ouvir o insight das próprias pessoasAsidosas.culturas não ocidentais têm muito a ensinar às assim chamadas nações desenvolvidas sobre o valor de uma vida longa e sobre a integração social dos idosos.

Professor José Pereira da Silva Doutrina Social da Igreja Profetas da prosperidade

Espero que esse texto ajude seus trabalhos. Um ótimo mês do dízimo para todos! o lema e o cartaz mês Diocesano do Dízimo Comissão Diocesana do Dízimo

do

A serviço da evangelização! A Comissão Diocesana da Pastoral do Dízimo escolheu como reflexão, conscientização e aprofundamento para o mês diocesano do dízimo de 2022, o tema referente a sinodalidade da Igreja: comunhão, participação e missão. E o lema bíblico foi tirado do livro de Provérbios (16,9): “Em seu coração o homem planeja seu caminho, mas o Senhor determina seus passos.”

9Julho 2022O LÁBARO

Diante desse tema e lema, fazemos dois questionamentos: Estamos caminhando juntos, em sinodalidade, no que se refere a nossa ação na pastoral do dízimo? E como dizimistas, compreendemos a importância da nossa participação na Igreja? O Papa Francisco diz que o caminho da sinodalidade é o caminho esperado pela igreja no novo milênio.

DÍZIMO/PARTICIPAÇÃO - Quando falamos em PARTICIPAÇÃO, não é apenas a colaboração ou contribuição material/ financeira do dízimo. Os dizimistas devem ser pessoas ativas. Eles podem e devem participar da gestão, do planejamento, das decisões, ou seja, em todo caminhar da igreja.

REFLETINDO O CARTAZ O cartaz escolhido pela pastoral, é o mesmo do sínodo dos bispos 2021/2023. A imagem representa o povo de Deus numa mesma direção, todos fazem a experiencia de caminhar juntos, todos se conhecem e todos se ajudam. Ninguém é melhor que ninguém. Assim deve ser em toda a Igreja e na pastoral do dízimo. Não é fácil colocar em prática esse caminho sinodal, isso requer de nós uma atitude de espera, pois cada pessoa tem seu tempo e o seu momento.

O LEMA - Provérbios 16,9 - nos leva a refletir que, por mais que façamos, é o Espírito Santo que vai determinar o êxito de nossos projetos pastorais e de toda nossa vida.

DÍZIMO/MISSÃO - Ser Igreja em saída. A missão se dá na promoção do encontro das pessoas com Jesus. É impossível uma verdadeira integração sem o DOM da ESCUTA. Durante esse mês, em especial, ouçamos o que pensam os dizimistas, sem medo. O que eles esperam de nós? Quais são suas dúvidas?

Tema Pastoral Entenda o tema,

DÍZIMO/COMUNHAO - Falar de dízimo não é apenas falar de números. Dízimo sobretudo refere-se a seres humanos, corações e sentimentos. Devemos ter paciência pastoral, não sair correndo e esquecer quem ficou para trás, à margem do caminho. Toda pessoa é importante para Deus. Ser Igreja é caminhar juntos. Sozinhos não produzimos nada. A pastoral do dízimo deve trabalhar em conjunto, em COMUNHÃO com toda Igreja.

O LÁBARO:Qual a importância de se investir na Pastoral do Dízimo, e como se dá a atuação desta pastoral na paróquia?

O LÁBARO:A temática escolhida para este Mês Diocesano do Dízimo segue a proposta do Sínodo. Como o Dízimo pode contribuir para uma Igreja de mais comunhão, participação e missão?Pe.

O LÁBARO A serviço da evangelização! 10 Julho 2022

Entrevista

Pe. Alan: Aproveitando este primeiro momento para conhecer melhor toda a estrutura e caminhada dos trabalhos na diocese. Tenho aprendido com as experiências dos agentes de diversas paróquias. Nossas reuniões têm sido produtivas e com grande participação de nossas paróquias. Desafios sempre tem. Como eu disse na última reunião, não quero inventar muita coisa, pois nossas lideranças já têm muito trabalho nas comunidades, mas pretendo, nesta missão, junto com a comissão diocesana, dar suporte de organização da pastoral enquanto diocese e, dentro do espírito sinodal, “caminhar juntos”. É possível, mesmo com realidades diferentes, viver uma pastoral de participação, comunhão e missão.

O LÁBARO: Por que um mês dedicado à conscientização sobre o Pe.Dízimo?Alan:Muitos fiéis não sabem ainda importância do dízimo. Existe a visão de achar que o dízimo é só resultado de uma ajuda financeira ou até mesmo se tem a mentalidade de pagamento de uma taxa. Um mês de conscientização sobre o dízimo é estimular os fiéis ao verdadeiro e real sentido desta gratidão a Deus e também saber da importância que se tem para a comunidade no que diz respeito à manutenção da mesma e ajuda no processo de evangelização. O LÁBARO: Como foi pensado esse trabalho de conscientização integrado às celebrações Litúrgicas? Pe. Alan: Nas celebrações litúrgicas temos o encontro maior de fiéis dentro de nossas comunidades e, sendo assim, a oportunidade deste trabalho de conscientização. Além disto dízimo é partilha e compromisso. Lembramo-nos em nossas liturgias o nosso encontro com Deus que nos chama à conversão e a uma vida de fraternidade e compromisso com a comunidade e com os irmãos. Esta integração nos ajuda a pensar o dízimo como ação concreta, pois além da manutenção do culto, cuidamos da evangelização, dos trabalhos sociais e outros caminhos que a liturgia nos convida a viver. Agradeço aqui ao Pe. Kleber Rodrigues, assessor diocesano da Pastoral Litúrgica de nossa diocese, que com muito carinho preparou um material litúrgico com sugestões para este mês.

O LÁBARO:Como compreender as dimensões do Dízimo? Pe. Alan: A partir do documento 106 elaborado pela CNBB, o dízimo passou a ter quatro dimensões, sendo elas: religiosa, eclesial, missionária e caritativa. A religiosa tem a ver com a relação do cristão com Deus, sendo que, contribuindo com parte de seus bens, o fiel cultiva e aprofunda sua relação com Ele, como sinal de gratidão por aquilo que temos. A dimensão eclesial nos leva à consciência de que somos membros da Igreja e pela qual somos corresponsáveis. Na dimensão missionária, olhamos não somente para nossas comunidades, mas também para tantas pessoas e comunidades que precisam de nossa ajuda e colaboração. E, por fim, a dimensão caritativa, que se manifesta no cuidado com os pobres, por parte da comunidade.

Pe. Alan: Muitos pensam que a missão da pastoral do dízimo é cuidar do dinheiro. Errado. O grande objetivo da pastoral é cuidar das pessoas. Creio que deveria até se chamar pastoral do dizimista. Sua missão é estar atenta à necessidade do fiel, dando um encaminhamento às necessidades espirituais e materiais do mesmo. É uma pastoral que tem por objetivo levar os fiéis ao verdadeiro sentido de participação na sociedade cristã, a Igreja. Além disto, também ajuda muito às paróquias na conscientização, organização, trabalhos e esclarecimentos sobre a importância da contribuição do dízimo na comunidade.

Julho é um mês dedicado à conscientização do Dízimo na Diocese de Taubaté. Neste ano, em consonância com o Sínodo, aborda o tema “Comunhão, Participação e Missão”. Pe. Alan Rudz, assessor diocesano da Pastoral do Dízimo, fala da importância deste mês e de como está sendo celebrado nas paróquias.

Dízimo: um ato de fé que promove a comunhão, a participação e a missão

Pe. Jaime Lemes, msj

Alan: Estas três dimensões (comunhão, participação e missão) estão profundamente interrelacionadas. Elas são os pilares vitais de uma Igreja que caminha junto. A dimensão do dízimo visa uma comunhão e participação dos fiéis buscando a vivência missionária e caritativa. Dízimo é doação e missão! A missão pede entrega, doação, generosidade, mas também tudo isto pede ajuda, colaboração, e passa também pelo lado da partilha dos bens. Temos despesas, e a comunidade necessita de recursos em seus trabalhos.

O LÁBARO:Como tem sido esse tempo à frente da Pastoral do Dízimo na Diocese? Quais os desafios? Quais as perspectivas?

O LÁBARO:Uma mensagem final: Pe. Alan: O dízimo devolvido com amor, faz-nos mais generosos e isso agrada a Deus. Nos ajuda a ser mais desapegados dos bens terrenos e faz-nos menos egoístas. O dízimo quando manifesta a bondade do coração do fiel, contribui diretamente para a nossa salvação. Reflita: Você já é dizimista? Você se sente corresponsável pelo crescimento da igreja? Faça esta experiência.

A Diocese de Taubaté despediu-se do Padre Osmar Cavaca no dia 19 de junho de 2022 quando veio a falecer em decorrência de uma pneumonia.Ovelório ocorreu em Jambeiro na matriz da paróquia Nossa Senhora das Dores, na qual padre Osmar estava como administrador paroquial desde 2018. Duas missas de corpo presente foram celebradas, com significativa participação do clero e do povo, uma das celebrações foi presidida por Dom Wilson Angotti, bispo diocesano de Taubaté. Padre Osmar foi incardinado na Diocese de Taubaté em 2005, mas desde de 1999 já colaborava com a formação dos padres, pois vivia em uma comunidade, por ele formada, na cidade de Santo Anônio do Pinhal. O corpo do padre Osmar foi transladado para sua cidade natal, Cândido Mota-SP, onde ocorreu o sepultamento após a missa das 11h do dia 20 de junho de 2022. Confira o documento “In memoriam” completo sobre a trajetória de vida do Padre Osmar Cavaca.

O mundo só é mundo porque se movimenta, inventa um destino para si, cava no tempo um ventre onde semeia sua prole. E tudo se multiplica, se diversifica. Somos iguais. Carecemos das mesmas dinâmicas. Fora delas, não sobrevivemos.

11Julho 2022O LÁBARO

O que nos mantém vivos é o movimentoEspiritualidade

A nossa evolução espiritual depende da disposição em desbravar veredas, abrir estradas que nos façam andar os caminhos de dentro. O autoconhecimento é o resultado que tais caminhos nos entregam. Somos o mundo que Deus criou, mas na pequena parte, na célula que nos diz respeito. Estamos na comunhão do fluxo criacionista, movimentados pela graça evolucionista, e o resultado é o florescimento do ser que somos. A regra do universo serve para cada um de nós. Quando não evoluímos, morremos.

Diocese de Taubaté despede-se do padreOsmar CavacaIn memoriam Pe. Fábio de Melo

A serviço da evangelização! Caminho não havendo, inventa-se. A vida não retém os que querem chegar. A fé sobrenatural consiste em colocar os pés, acreditando que Deus colocará o chão. A estagnação não é uma possibilidade para os que creem. Somos semelhantes ao rio, fluxo que gera refluxo, movimento que nos leva e nos transforma.Avidamística é sinônimo de remanso. Quem nos comanda é Deus. É Ele quem renova em nós a força nascente que cria os motivos que nos movem. Ele nos alinhou aos inícios, quando o Cosmos se angustiou em dores de parto, dando à luz o mundo que conhecemos. A criação continua evoluindo, orbita numa atmosfera sagrada que não se adapta à desistência. Tudo o que Deus criou está sempre começando, arfando nos braços do Espírito, sofrendo o desconforto de deixar de ser, tornando-se outro, pondo rosto na novidade que muito em breve também terá de envelhecer, ceder lugar ao futuro.

Procissão de Corpus Christi paróquia São Francisco das Chagas. Foto: Pascom. Celebração de Corpus Christi paróquia Espírito Santo em Taubaté. Foto: Pascom. Paróquia N. S. da Saúde em Campos do Jordão leva o Santíssimo Sacramento em procissão pelas ruas da cidade. Foto: Janaína Oliveira. Paróquia Nossa Senhora do Rosário -Santuário Santa Teresinha em Taubaté realiza procissão de Corpus Christi. Foto: Pascom. A paróquia São Luís de Tolosa retomou a procissão de Corpus Christi pelas ruas da cidade de São Luiz do Paraitinga. Foto: Pascom. Em Caçapava, procissão de Corpus Christi contempla paróquia Nossa Senhora d’Ajuda. Foto: Pascom

Procissão de Corpus Christi em Caçapava parte da paróquia Santo Antônio de Pádua. Foto: Pascom. Grande procissão de Corpus Christi em Caçapava termina na Igreja de São Benedito da paróquia São Pio X. Foto: Pascom

• Concessão de Uso de Ordem para o Revmo. Pe. José Eliomar de Almeida Soares, sjc;

• Provisão de Pároco da Paróquia S. Vicente de Paulo de Moreira César em Pindamonhangaba: Pe. Gabriel Henrique de Castro;

O LÁBARO A serviço da evangelização! 12 Julho 2022 Depois de dois anos, paróquias retomam a tradicional procissão de Corpus ChristiCorpus Christi

• Decreto de Criação e Constituição da Comissão Diocesana para promoção e cuidado de menores e pessoas vulneráveis;

• Carta de Agradecimento à Equipe de Nossa Senhora – SuperRegião Brasil;

• Decreto de Admissão ao Presbiterato do Diácono Eduardo Miguel da •SilvaAnuência ao CAEP: Paróquia São Bento em São Bento do Sapucaí;

• Declaração para fins de Arquivamento de Ata de Posse junto ao Cartório: Par. S. Benedito de Campos do Jordão;

• Provisão de Administrador Paroquial para a Paróquia S. Miguel Arcanjo: Pe. José Amarildo Rangel Junior;

• Anuência ao CAEP: Paróquia Nossa Senhora das Graças em Pindamonhangaba.

Foram 31 os documentos expedidos pela Cúria Diocesana no período de 12 de maio a 09 de junho de 2022. Dentre estes se destacam:

• Provisão de Pároco para a Paróquia N. Sra. das Dores: Pe. Cipriano Alexandre de Oliveira;

• Provisão de Vigário Paroquial para Paróquia Sant´Ana: Frei Acácio Cruz Romão Giovanelli;

Após dois anos suspensas, devido a pandemia da Covid-19, as tradicionais procissões pelas ruas ornamentadas por tapetes feitos de areia colorida ou pó de serra, foram retomadas pelas paróquias da Diocese de Taubaté.

A procissão em Caçapava envolve todas as paróquias da cidade e conduz Jesus Eucarístico por expressivo território do município. Em Taubaté, na Catedral de São Francisco das Chagas, Dom Wilson Angotti, bispo diocesano, presidiu uma celebração campal e também conduziu o Santíssimo Sacramento em procissão pelas ruas do centro da cidade. Nas demais paróquias, seguiu-se também a liturgia deste dia com a tradição dos tapetes, conforme costume da comunidade e envolvimento dos paroquianos.

• Despacho Paróquia São Pedro Apóstolo: inclusão de novos membros do CAEP;

Tapetes de Corpus Christi paróquia Nossa Senhora do Belém em Taubaté. Foto: Pascom.

• Nota: In memoriam Pe. Osmar Cavaca; Despacho Paróquia N. Sra. D´Ajuda: isenção do pagamento da décima•Procuração ao Pe. Décio Luiz da Silva Santos – Representar a Paróquia N. Sra. das Dores. Validade 3 meses;

• Decreto de nomeação do Assessor Diocesano da Associação do Apostolado da Oração e Movimentos Marianos – Pe. Álvaro Mantovani;•Decreto de Nomeação da Assessoria para a Pastoral da Educação;

Atos da Cúria

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