Jornal No Meio de Nós - Edição 211 - Março de 2016

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ANO XVIII - Nº 211 - MARÇO/2016

17 anos IMAGEM PEREGRINA VOLTA A APARECIDA Diocese de Marília esteve na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida para devolver imagem que percorreu todas as paróquias nos últimos 17 meses.  páginas 9 e 16

Assessores e agentes definem: Plano Diocesano de Pastoral terá continuidade pelos próximos anos  página 13

Diocese completa 64 anos com missa na Catedral São Bento  página 5

Willians é ordenado sacerdote em Inúbia Paulista  página 8


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Palavra

Março/2016

Assessoria

do bispo

Misericórdia e Maria

Igreja: um povo que celebra

Dom Luiz Antonio Cipolini

Pe. Anderson Messina Perini

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nossa diocese retornou ao Santuário Nacional em peregrinação, para louvar e agradecer a Deus pelas bênçãos e graças recebidas, por ocasião da visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida. Desde setembro de 2014, quando nossa diocese recebeu a Imagem Peregrina, pequena no tamanho e grande em prodígios, temos alcançado inúmeras graças, a exemplo do que aconteceu em Caná da Galileia (cf. Jo 2, 1-12). "Eis ai tua mãe..." (Jo 19,27). Esta palavra de Cristo exprime bem dois dos principais aspectos da devoção mariana. É o Senhor que dá a Maria um lugar único no seu plano de salvação, e um papel para representar na nossa própria vida. Isto não depende de nós. Temos, por conseguinte, de ver Maria, antes de tudo, à luz da fé. De nós depende acolher o dom que nos é feito, isto é, tentar viver, com a maior intensidade possível, a nossa relação filial com Maria, a fim de que Ela possa, com seu amor maternal, com sua intercessão, fazer-nos crescer todos os dias como filhos e filhas de Deus, como irmãos e irmãs de Jesus, no Espírito Santo. A filiação divina não é vivenciada isoladamente, mas comunitariamente, na Igreja. Assim, as aparições de Maria são um testemunho da Sua presença ativa na vida da Igreja.

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São uma manifestação particular deste amor maternal que "A faz cuidar dos irmãos de Seu Filho, que caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada" (cf. LG 62). A afirmação do papel maternal de Maria para com a Igreja, me faz crer que não foi obra do acaso o fato da Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, coincidir com a promulgação do nosso Primeiro Plano Diocesano de Pastoral. Acredito que o seu amor maternal vem ao nosso encontro para nos alegrar, animar e incentivar a colocar em prática, o nosso Primeiro Plano Pastoral, unindo nossas três Regiões Pastorais, num só compromisso de fé em Jesus Cristo, e nos ajudar a continuar, no mundo, sua ação salvadora. Elevemos nosso Magnificat ao Senhor Misericordioso, juntamente com Maria, pela nova evangelização em Nossa Igreja Particular de Marília!

egundo o Concílio Vaticano II, a Igreja é o povo de Deus, convocado e reunido por Jesus Cristo no Espírito Santo. Desta maneira, todos os batizados são membros de Cristo e participantes do seu ministério sacerdotal, profético e régio: o chamado sacerdócio comum dos fiéis. A Liturgia é uma ação da Igreja. É na Assembleia Litúrgica reunida a cada Eucaristia ou para qualquer ação litúrgica se expressa uma ação de comunhão entre Deus e seu Povo. A Igreja é Sacramento de Cristo. Ela não é apenas uma instituição ou realidade social, mas é também uma realidade espiritual. Na Sagrada Escritura existem diversas imagens para representar a Igreja: Corpo de Cristo (Cl 1,18); Templo do Espírito Santo (1 Pd 2,4-5); e Esposa de Cristo (Ap 19,7-9; 21-2). Igreja e Cristo formam uma realidade de comunhão tão íntima que sua expressão máxima se realiza na Eucaristia. Nesta Igreja não há desigualdades e diferenças na dignidade de seus membros. É uma Igreja ministerial, dividida pelas funções que cumprem. Existe o sacerdócio comum dos fiéis (do qual participa todo batizado) e o mistério ordenado (bispos, presbíteros e diáconos). Neste está presente o sacerdócio ministerial. Na Liturgia, o sacerdócio ministerial está na função de serviço do sacerdócio comum, sobretudo, na presidência das celebrações. O sacerdócio comum não está na liturgia numa atitude de passividade e expectador, ao contrário, sua função é de participação nos diversos ministérios litúrgicos e na participação plena, cônscia e ativa das celebrações litúrgicas. Cada fiel é chamado a ser sujeito e celebrante na liturgia, de forma que entenda e tenha consciência plena do que se realiza enquanto se celebra. A participação do sacerdócio de Jesus

Cúria diocesana: Avenida Nelson Spielmann, 521 Marília/SP - CEP 17500-970 Fone/fax: (14) 3401-2360 e-mail: curia@diocesedemarilia.org.br Centro Diocesano de Pastoral: Rua José Bonifácio, 380 Marília/SP - CEP 17509-004

Cristo faz com que todo cristão participe igualmente da missão de Jesus profética e régia, dando continuidade a essa missão na atualidade. Somos um povo sacerdotal, profético e régio chamados a viver e expressar a fé na diversidade cultural às quais pertencemos. Como sacerdotes, somos chamados a expressar na liturgia, de maneira pública, a nossa comunhão com o Deus. Como profetas, somos chamados a estar atentos à escuta da Palavra proclamada na Liturgia e a perceber os sinais que Deus realiza em nossa história, proclamando o Evangelho com a vida. Como povo de reis, somos chamados a imitar Cristo, servo de todos, para colaboração na construção do Reino, do projeto de Deus, vivendo cada dia aquilo que ouvimos e celebramos. A plena, consciente e ativa participação dos fiéis nas celebrações litúrgicas é desejo da Igreja, exigência da natureza da liturgia e direito e obrigação, por força do batismo (SC 14). Pe. Anderson Messina Perini é assessor diocesano da Pastoral Litúrgica.

Editora-responsável: Márcia Welter (MTb Tiragem nº35.160-DRT-SP). 12.000 exemplares. Redação e Editoração: Márcia Welter. Revisão: Pe. Ademilson Luiz Ferreira. Autorização Permite-se a reprodução de matérias Horários de atendimento: VERSÃO ELETRÔNICA desta edição, desde que sejam men­ Segunda a sexta-feira das 8h às 17h. cionadas as fontes. Está disponível no site da diocese: www. diocesedemarilia.org.br Produção Editorial Envie notícias de sua paróMW Editora quia, pastoral ou movimento Rua Barão do Rio Branco, 234 - sobreloja Impressão para o jornal diocesano (jornalJornal da Cidade de Bauru Ltda Garça (SP) - CEP 17.400-000 nomeiodenos@yahoo.com.br) e Rua Xingu 4-44 - Higienópolis Fone/Fax: (14) 99195-5452 para o site da diocese (pascom. e-mail: jornalnomeiodenos@yahoo.com. Bauru (SP) - CEP 17013-510 marilia@gmail.com). Fone: (14) 3223-2844 br Fone/fax: (14) 3413-3124 e-mail: cdp@diocesedemarilia.org.br Website: www.diocesedemarilia.org.br

EXPEDIENTE Bispo diocesano: Dom Luiz Antonio Cipolini Bispo emérito: Dom Osvaldo Giuntini Vigário Geral: Cônego João Carlos Batista Coordenador diocesano de Pastoral: Pe. Ademilson Luiz Ferreira

litúrgica


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horas com o senhor

Igrejas ficarão 24 horas abertas à visitação dos fiéis

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m conformidade com o Ano da Misericórdia, a Diocese de Marília terá, nos dias 4 e 5 de março, as 24 horas com o Senhor. A proposta é que todas as igrejas em território diocesano fiquem abertas e em oração por um período de 24 horas. Como orientação para as paróquias, o coordenador diocesano de pastoral, Pe. Ademilson Luiz Ferreira, enviou mensagem com um esquema previamente discutido. A proposta é que às 19h30 seja celebrada a missa de abertura. Em seguida, o padre ou diácono expõe o Santíssimo

Sacramento e dá-se início aos horários de Adoração, sendo que o primeiro horário se estende até as 22h e um grupo seria escalado para este horário. Das 22h às 18h do dia seguinte, seriam escalados outros grupos, que rezariam de hora em hora diante de Jesus Eucarístico, exposto no ostensório. O último grupo encerra às 19h e, na sequência, acontece a bênção do Santíssimo. As paróquias receberam um roteiro de adoração para rezar durante as 24 horas para o Senhor. "O roteiro servirá de apoio para a oração nas paróquias que terão a liberdade de adaptar a proposta. Se a paróquia

quiser, pode antecipar ou atrasar um pouco o horário de início e término, desde que sejam mantidas as 24 horas de oração, incluindo a missa de abertura", comentou o Pe. Ademilson. Durante as horas em que a igreja permanecerá aberta, a proposta é que os fiéis também tenham momentos de confissões. Segundo o coordenador de pastoral, os padres podem determinar horários para as confissões, de preferência no período do dia e também da noite, para facilitar a participação de todos. Os fiéis deverão ficar atentos à programação em sua paróquia.

01/03 – Reunião Geral do Clero, em Adamantina. 04 e 05/03 – Ano da Misericórdia: 24 horas para o Senhor. 04 e 06/03 – Escola Diaconal. 08/03 – Reunião do Sub Regional de Botucatu, no Itra. 10/03 – 2ª Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral, em Adamantina. 12/03 – 1ª Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, em Tupã. 13/03 – Missa na Igreja Santo Antônio, de Marília, às 10h. Aniversário de 80 anos da paróquia. 20/03 – Domingo de Ramos. 22/03 – Missa dos Santos Óleos e Renovação das Promessas Sacerdotais, em Tupã. 25/03 – Paixão do Senhor. 27/03 – Páscoa da Ressurreição.

Religiosos passam pela Porta Santa da Misericórdia

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primeiro jubileu em comemoração ao Ano Santo da Misericórdia na Diocese de Marília foi celebrado pelos consagrados, no dia 2 de fevereiro. Na mesma data, o Papa Francisco, em Roma, acolheu milhares de Consagrados do mundo todo, para marcar a conclusão do Ano Santo a eles consagrado. O evento em Marília teve início com a celebração penitencial no Colégio Sagrado Coração de Jesus. Em seguida, os religiosos e consagrados seguiram em procissão até a Catedral Basílica de São Bento, onde o bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, presidiu a celebração. Antes do início da cerimônia, houve a passagem pela Porta Santa da Misericórdia, com orações rituais para a obtenção da Indulgência Plenária. O presidente da CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil), núcleo de Marília, Pe. Angelo Fornari, destacou a graça desta celebração. "Os Consagrados foram os primeiros a serem chamados a viver o dia da Mi-

Fotos: Érica Montilha / Pascom / Diocese de Marília

sericórdia. O Coração de Jesus queria que eles, antes de todos, experimentassem em profundidade o perdão e a riqueza da Misericórdia do Pai, para se tornar, no meio dos irmãos, testemunhas e missionários deste

grande amor que perdoa, renova e cria sempre novas possibilidades de crescimento e de serviço", ressaltou o sacerdote religioso. Em sua homilia, o bispo diocesano, comentando a Pala-

vra de Deus, destacou a missão de Maria para com Jesus e para com todos. "Ele convidou os consagrados a invocar, com confiança, Maria e imitá-la no serviço aos irmãos", lembrou o sacerdote da

Congregação de Jesus Sacerdote. Após a missa, Dom Luiz se reuniu com os religiosos e religiosas para uma confraternização no salão da Catedral São Bento.


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Ano

Março/2016

da misericórdia

Ano Santo e as obras da Misericórdia Guilherme Massoca Baptista

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or meio da Bula de proclamação do Ano Santo da Misericórdia, "Misericordiae Vultus" (O Rosto da Misericórdia), o Papa Francisco manifestou o seu grande desejo de que todos os cristãos católicos reflitam e pratiquem as obras de misericórdia. É muito importante, então, conhecermos o que são tais obras para que possamos praticá-las em nosso dia-a-dia. São Mateus, em seu Evangelho, nos relata o apelo de Jesus: "Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes". (cf. Mt 25, 40). Deste modo, a Igreja define as obras de misericórdia como sendo as ações de caridade pelas quais vamos ao encontro de nossos irmãos, socorrendo-os em suas necessidades corporais e espirituais. As obras de misericórdia cor­­porais são encontradas, em sua maioria, na Bíblia, nos tre­chos onde o Senhor anuncia uma espécie de lista para descrever o julgamento final. Deste modo, dar de comer aos que têm fome, dar de beber aos que têm sede, dar pousada aos peregrinos, vestir os nus, visitar os enfermos, visitar os presos e enterrar os mortos são as sete obras de misericórdia corporais. Já as obras de misericórdia espirituais são

E retiradas de diversos trechos da Sagrada Escritura e, sobretudo, das atitudes e ensinamentos do próprio Cristo. As sete obras de misericórdia espirituais são: ensinar os ignorantes, dar bons conselhos a quem precisa, corrigir os que erram, perdoar quem nos ofende, consolar os tristes, suportar com paciência os defeitos do próximo e rezar a Deus pelos vivos e pelos que já faleceram. Deve ficar claro para nós que a prática das obras de misericórdia comunica graças para aqueles que as exercem. Jesus nos garantiu: "Dai, e vos será dado". (cf. Lc 6, 38). Por esse motivo, todas as vezes que realizamos as obras de misericórdia estamos fazendo a vontade de Deus, tendo a certeza de que da mesma forma que estamos doando aquilo que é nosso, o Senhor também nos dará tudo aquilo que mais necessitamos. Vale ressaltar que dentre todos os gestos de misericórdia, a esmola e o cuidado que doamos

Aniversário Natalício 01/03 07/03 15/03 27/03

O crédulo e o incrédulo

– Pe. José Valdir Grisante – Marília. – Pe. Sidnei de Paula Santos – Marília. – Pe. Roger Hermínio Souza Rodrigues – Marília. – Pe. Pio Milpacher, CJS – Marília.

Aniversário Ordenação Presbiteral 13/03 – Pe. José Valdir Grisante – Marília. 15/03 – Pe. Domingos de Jesus – Marília.

aos pobres e excluídos são um dos principais testemunhos da caridade fraterna, bem como uma verdadeira prática de justiça que agrada a Deus. Assim sendo, é muito interessante meditarmos as palavras de Jesus no Sermão da Montanha: "Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os corroem e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam; pois onde está o teu tesouro aí estará também teu coração". (cf. Mt 6, 19-21). Logo, percebemos facilmente que o verdadeiro tesouro que devemos ajuntar é aquele que brota como fruto do bem e da caridade que realizamos em favor das outras pessoas. As obras de misericórdia, portanto, quando exercidas com reta intenção, fazem com que nos tornemos mais parecidos com Nosso Senhor Jesus Cristo, que passou pela terra fazendo o bem e nos ensinando a maneira que devem ser as nossas atitudes para com nossos irmãos e irmãs. Quando descobrimos o verdadeiro sentido e significado das obras de misericórdia, sem dúvida alguma, acordamos a nossa consciência que muitas vezes encontra-se adormecida diante da pobreza e de inúmeras formas de injustiças que atingem aqueles que estão à nossa volta. Peçamos ao Senhor a graça de, ao longo deste Ano Santo, penetrarmos ainda mais

ra uma vez dois exploradores que encontraram uma clareira na selva. Nela, cresciam muitas flores de beleza sem par. Um dos exploradores disse: — Há, sem dúvida, um jardineiro que mantém este jardim. O outro não concordou: — Não há nenhum jardineiro. Assim sendo, eles montaram suas tendas e se puseram a vigiar. Nenhum jardineiro é visto em nenhum momento. Será que se trata de um jardineiro invisível? Os dois exploradores fazem, então, uma cerca de arame farpado e a eletrificam, guardando-a com sabujos... Mas nenhum grito sugere que algum intruso tenha tentado entrar no jardim. Apesar disso, o primeiro explorador ainda não se convence: — Mas existe um jardineiro invisível, intangível, insensível às descargas elétricas, um jardineiro que não tem cheiro nem faz barulho, um jardineiro que vem secretamente cuidar do jardim. No final, o cético se desanima: — Mas o que resta da sua primeira afirmação? E em que precisamente isso que você chama de jardineiro invisível, intangível, eternamente inapreensível, difere de um jardineiro imaginário ou até de um jardineiro absolutamente inexistente? O primeiro explorador vai, então, colher uma flor e, sem nada dizer, a oferece com um sorriso ao cético, que não se

na mensagem e no coração do Evangelho, nos tornando, assim, verdadeiros e convictos discípulos de Cristo. Em nossas orações diárias, peçamos ao Senhor que nos inspire para que, percebendo as necessidades de nossos irmãos e irmãs, tenhamos atos e gestos

afasta um minuto da cerca: — Por que este gesto de afeição? — pergunta surpreso. — Para lhe perguntar se você consegue ver a velha amizade que nos une há tantos anos. E o outro responde: — Lógico que não! — O essencial é invisível aos olhos (como dizia o Pequeno Príncipe). Só conseguimos ver bem com o coração! — Será que não é isso o que acontece com "Aquele" que com tanto amor cuida deste jardim. Reflexão Dai-nos, Senhor, a sensibilidade para Te encontrar no inefável da vida: o frescor da natureza, o sorriso de uma criança, a labuta do dia a dia, a alegria do dever cumprido, o suor do trabalho, o profeta que clama, a ternura da amizade. Pe. Valdo Bartolomeu de Santana (padre.valdo@ uol.com.br).

que façam com que, de fato, sejamos misericordiosos como o Pai. Guilherme Massoca Bap­­ tis­ ta é seminarista do 4º ano de Teologia e natural da Paróquia São Judas Ta­ deu, de Tupã.


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de fevereiro

Diocese celebra missa para comemorar seus 64 anos Celebração reuniu centenas de pessoas na Catedral Basílica de São Bento. Na oportunidade, os fiéis também prestaram homenagens aos bispos falecidos, Dom Hugo Bressane de Araújo e Dom Frei Daniel Tomasella.

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a noite do último dia 16 de fevereiro, terça-feira, em missa especial realizada na Catedral Basílica Menor de São Bento, fiéis comemoraram o aniversário de fundação da Diocese de Marília que, na ocasião, completou 64 anos. A cerimônia, presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, reuniu centenas de pessoas. Além dos devotos, o even-

to contou com a presença do bispo emérito, Dom Osvaldo Giuntini, de padres, religiosos e seminaristas. Em sua homilia, retomando o trabalho pastoral dos bispos que o antecederam, Dom Luiz lembrou toda a história diocesana, desde a criação, com o então bispo de Lins, Dom Henrique Gelain, que atuou como Administrador Apostólico entre os anos de 1952 e 1954, até o bispo emé-

rito que governou a diocese de 1992 a 2013. Dirigindo-se ao seu antecessor, Dom Luiz manifestou sua gratidão: "Dom Osvaldo, pelos inúmeros serviços prestados, com humildade e mansidão, ao longo de mais de 30 anos, todos nós lhe somos profundamente agradecidos". O bispo diocesano motivou que o clero e os leigos rezem e trabalhem diariamente em favor da diocese e, por meio de uma prece, os encorajou para que abracem, como prioridade, o Primeiro Plano Diocesano de Pastoral. "Devemos ter sempre diante de nós o exemplo de Cristo e assumir o autêntico espírito de serviço evangélico para com a porção do povo de Deus que nos foi confiada", concluiu. Ao final da celebração, os presentes recitaram a Oração pela Diocese de Marília e, com ofertas de flores, prestaram homenagens aos primeiros bispos diocesanos, Dom Hugo Bressane de Araújo e Dom Frei Daniel Tomasella, que estão sepultados na cripta da catedral (Tiago Barbosa).

Fotos: Érica Montilha / Pascom / Diocese de Marília

Setor Juventude discute Rota300 e Jubileu da Juventude em outubro

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cidade de Rinópolis sediou, no dia 28 de fevereiro, a Assembleia Anual do Setor Juventude. Cerca de 60 jovens, de diversas paróquias, participaram do evento, realizado na Chácara Paroquial. O evento ocorreu das 8h30 às 15h30 e foi encerrada com uma missa, presidida pelo Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva, assessor diocesano do Setor Juventude. O sacerdote conduziu todo o encontro e no período da manhã tratou do tema "Rota300", que está em consonância com a celebração dos 300 anos de aparição da imagem de Nossa Senhora

Aparecida. Segundo ele, os eixos deste projeto são Missão, a importância do assessor adulto no acompanhamento juvenil e a estrutura desse acompanhamento. No período da tarde, foi discutida e formada a comissão para o Jubileu da Juventude, que está marcado para 16 de outubro. Nessa data, os jovens peregrinarão aos santuários regionais da Misericórdia — Vera Cruz, São Pedro, de Tupã, e Nossa Senhora Aparecida, de Dracena —, onde passarão pela Porta Santa da Misericórdia, a fim de obterem a indulgência.


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Evento

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diocesano para pastoral litúrgica

Coordenadores de liturgia terão encontro em Tupã

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Pastoral Litúrgica Diocesana realizará, no dia 12 de março, o Encontro de Coordenadores Paroquiais de Liturgia. O evento terá início às 14h, no Centro de Convivência Monsenhor Afonso Hafner, em Tupã. Segundo o assessor diocesano da Pastoral Litúrgica, Pe. Anderson Messina Perini, todas as paróquias da Diocese de Marília estão convidadas a participar. Os assuntos da pauta são a Pastoral de Liturgia, os encontros para este ano e a Missa dos Santos Óleos. "Pedimos que participem três representantes das paróquias: o coordenador da Pastoral de Liturgia, o coordenador do Mesc (Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão) e um representante das Equipes de Canto por Paróquia", informou o sacerdote.

Oriente realiza primeira assembleia paroquial do ano

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Missa dos Santos Óleos Neste ano, a Missa dos Santos Óleos ocorrerá em Tupã, na terça-feira da Semana Santa, dia 22 de março. Sacerdotes de toda da Diocese de Marília estarão na igreja São Pedro Apóstolo, às 19h30. Na celebração, além do bis-

po Dom Luiz Antonio Cipolini fazer bênção dos óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos e a consagração do óleo do Crisma, os padres também farão a renovação das promessas sacerdotais. Por esse motivo, a celebração também é conhecida como Missa da Unidade.

Bioética e defesa da vida são temas de formação da Pastoral Familiar

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Pastoral Familiar promoverá, no dia 13 de março, uma formação na Casa Pastoral Diocesana Dom Osvaldo Giuntini, em Adamantina. Os agentes estarão reunidos das 8h às 12h, na companhia de um assessor do Estado do Paraná. O Pe. Luiz Antônio Bento é da Paróquia

Nossa Senhora do Rosário, de Maringá, e ele falará sobre o tema "Bioética, defesa da vida e Método Billings". De acordo com a coordenação diocesana da Pastoral Familiar, a expectativa é que participem aproximadamente 100 pessoas. "Os participantes serão agentes da Pastoral Familiar e

também das pastorais e movimentos que atuam junto às famílias. Por isso, estendemos nosso convite a todas as paróquias", comentou Jaime Piassa, coordenador diocesano da Pastoral Familiar. As inscrições deverão ser feitas até o dia 7 de março, junto aos coordenadores paroquiais.

Formação da Pastoral da Sobriedade ocorrerá no Seminário São Vicente

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Pastoral da Sobriedade realizará, nos dias 12 e 13 de março, seu Encontro de Formação Permanente. Os agentes estarão reunidos no Seminário São Vicente, em Marília.

Segundo o coordenador diocesano da Pastoral da Sobriedade, Manoel Otre, são aguardadas em torno de 60 pessoas da Diocese de Marília, agentes ou não, ligados à pastoral. "No encontro, teremos mo-

mentos de espiritualidade e de estudos sobre questões relacionadas às ações dos agentes da pastoral, fundamentadas na misericórdia, tema especial que envolve a Igreja Católica neste ano", adiantou.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Oriente, realizou no dia 7 de fevereiro, sua 1ª Assembleia Paroquial de 2016. A Santa Missa, às 7h30, marcou o início das atividades com a participação dos coordenadores de pastorais, movimentos e setores, com grande parte dos seus membros. A assembleia dividiu-se em dois momentos. O primeiro ficou sob a responsabilidade da equipe paroquial da Campanha da Fraternidade para a apresentação do tema deste ano, "Casa comum, nossa responsabilidade", bem como dos objetivos e da arte do cartaz da CF, que este ano é ecumênica. O segundo momento foi para a entrega do Calendário Paroquial 2016, sendo que esta programação foi planejada e entregue pelas pastorais e movimentos na última assembleia de dezembro de 2015.

Estiveram presentes na primeira assembleia do ano aproximadamente 150 pessoas, que muito alegraram o Pe. Sidnei de Paula Santos e a coordenação do CPP (Conselho Paroquial de Pastoral). "Foi possível perceber o quanto as pastorais e movimentos estão assumindo, com responsabilidade e comprometimento, os trabalhos em prol da comunidade e do anúncio do Reino de Deus, atendendo com prontidão ao mandato de Jesus: 'Estou aqui. Envia-me'", afirmou Edna Maria Costa Rodrigues, coordenadora do CPP. A 1ª Assembleia Paroquial foi encerrada com um almoço de confraternização entre os paroquianos. (Texto enviado pela coordenação do CPP da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Oriente).


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Movimento

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familiar cristão no estado de são paulo

Casal de Tupã foi eleito para coordenação estadual

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dão Rosa e Maria José Gomes Rosa, a Lia, fazem parte da coordenação do MFC (Movimento Familiar Cristão) da cidade de Tupã e no dia 12 de fevereiro, participaram de um encontro em Santo André, onde foram eleitos para a coordenação do Estado de São Paulo. Em seu lugar, foi empossado o novo casal, coordenador do MFC em Tupã, Renato Quiqueto e Elaine Pacola. "Fomos coordenadores do MFC de Tupã por cinco anos e, mesmo agora, na coordenação estadual, continuaremos com nossa atenção voltada também para a Diocese de Marília, onde o desafio é implantar o movimento em outras paróquias, pois ele existe somente em Tupã, há 47 anos", explicou o casal Adão e Lia.

O Movimento Familiar Cristão trabalha com as famílias na realidade de hoje. São famílias completas, incompletas, casais em segunda união, viúvas, mães sozinhas. "Trabalhamos com as famílias em todas as suas necessidades, principalmente na parte espiritual. Procuramos catequizar as famílias, especialmente aquelas que estão mais marginalizadas. Já fazemos isso há muito tempo, antes mesmo da abertura do Papa Francisco. Muito antes, já trabalhávamos com todas as famílias", comentou Lia. Segundo o regulamento do movimento, os objetivos do MFC são humanizar as pessoas a partir da família, completa ou incompleta; evangelizar as pessoas da família para evangelizar a comunidade; promover a família e a educação de seus

membros, capacitando as pessoas para o desenvolvimento e vivência dos valores humano-cristãos, a fim de que possa cumprir a sua missão de formadora de pessoas, educadora na fé e promotora do bem comum. No Estado de São Paulo, o Movimento Familiar Cristão tem o Infa (Instituto da Família) e a ideia é implantá-lo, também, na Diocese de Marília. "O Infa trabalha com famílias em espécie de cooperativa e elas têm atendimentos de todos os tipos de profissionais. Quem pode mais, paga mais; quem pode menos, paga menos. Mas todos têm o mesmo atendimento. Queremos trazer o Infa para Tupã e por isso queremos implantar o movimento em outras cidades para ter ainda mais força", afirmou a coordenadora estadual.

Adão, Lia (que assumiram Estado), Pe. Ademilson, Renato e Elaine

Segundo o casal, o primeiro passo para a implantação do movimento é a aceitação e o apoio dos padres. Adão e Lia já marcaram, também, uma reunião com o coordenador diocesano de pastoral, Pe. Ademilson

Luiz Ferreira, para apresentar o trabalho do MFC. "Ele é que nos dará o aval para prosseguirmos. Precisamos divulgar o Movimento Familiar Cristão, que ainda é pouco conhecido", concluíram.

Conhecendo um pouco dos documentos do Concílio Pe. Ademilson Luiz Ferreira

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o iniciar o Vaticano II, foram preparados 72 esquemas conciliares (mais de duas mil páginas) para debater os temas do Concílio. Os esquemas reproduziam a mentalidade da Cúria Romana e, em sua maioria, estavam ainda ligados a uma imagem da Igreja não mais correspondente ao momento presente. Todo o material foi condensado em 17 esquemas e depois em 16 documentos conciliares, sendo que o esquema sobre a Virgem Maria tornou-se o capítulo VIII da Lumen Gentium. No primeiro período (1962), os bispos e demais padres conciliares rejeitaram todos os esquemas, sugerindo mudanças, adaptações ou elaboração de novo esquema. Apenas o esquema sobre a liturgia contava com seu apoio. Mesmo assim, este es-

quema foi aprovado apenas no segundo período conciliar. A maioria dos esquemas necessitou de várias redações. Olhando as estatísticas do Concílio, verificamos que os documentos conciliares foram aprovados pela quase unanimidade dos membros do Concílio, alguns chegando a contar com apenas dois, três ou quatro votos contrários. Um dado interessante consiste no fato de que documentos que exigiam posição de maior diálogo em relação ao mundo e às religiões sofreram maior rejeição, porém sempre representando posição minoritária. Houve, portanto, aprovação de dois documentos no segundo período, três no terceiro e onze no quarto período conciliar. Os documentos, cujo texto oficial era escrito em latim, recebem como título as primeiras palavras. Acontecia o mesmo com os esquemas. Por exemplo, antes de se tornar Lumen Gentium, o esquema conciliar intitulava-se De Ecclesia ("sobre

a Igreja"). Assim, o esquema De Ecclesia, quando chegou à sua versão definitiva, recebeu o nome de Consituição Dogmática Lumen Gentium. O texto latino inicia-se assim: "LUMEN GENTIUM cum sit Christus..." ("A luz dos Povos é Cristo..."). A mesma coisa ocorre com os outros textos. Ao citar cada documento, fazemo-lo por meio de sua sigla (Gaudium et Spes – GS, Lumen Gentium – LG e assim por diante) e um número

que representa um ou vários parágrafos. Podemos também dividir este número em a, b e c e acrescentar o capítulo do texto conciliar. Para exemplificar, citamos LG III, 23d, correspondente ao quarto parágrafo do número 23 do terceiro capítulo da Constituição Dogmática Lumen Gentium. De acordo com sua importância ou peso doutrinal, os documentos dividem-se em: Constituições (4), Decretos (9)

e Declarações (3). Lumen Gentium (LG) e Dei Verbum (DV) são chamadas "Constituições Dogmáticas". Gaudium et Spes é uma "Constituição Pastoral" e o texto sobre a liturgia é chamada de "Constituição Sacrosanctum Concilium". Os Decretos têm normalmente um papel de orientação, como no caso do Decreto Christus Dominus, que trata do múnus pastoral dos Bispos na Igreja ou do Decreto Presbiterorum Ordinis acerca do ministério e da vida dos Presbíteros. Outros textos receberam o nome de "Declaração", consistindo numa palavra da Igreja acerca de determinado tema, como no caso da Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae). Pe. Ademilson Luiz Ferreira é coordenador diocesano de Pastoral e pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Marília.


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Ordenação

Março/2016

em inúbia paulista

Pe. Willians é o novo membro do clero da diocese

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Diocese de Marília esteve em festa na noite de 20 de fevereiro, pois acolheu mais um membro em seu clero. Willians Roque de Brito foi ordenado sacerdote pelas mãos do bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini. A cerimônia ocorreu no ginásio municipal de Inúbia Paulista e contou com a presença de fiéis de diversas cidades, por onde Willians passou. Dezenas de sacerdotes também estiveram presentes e os principais concelebrantes foram os padres Ademilson Luiz Ferreira, Luiz Eduardo Cardoso de Sá, Carlos Roberto dos Santos, José Ferreira Domingos, Marcos Roberto Cesário da Silva e Luciano Pontes. Willians esteve acompanhado de seus familiares. Além dos pais e irmãs, também estiveram presentes sobrinhos, tios, primos e seu avô materno. O jovem comentou que se manteve sereno durante praticamente toda a celebração. "Tinha uma grande alegria dentro de mim por estar ali, naquele momento, consagrando a minha vida completamente a Deus. Ele conhece profundamente as minhas limitações e, mesmo assim, chamou-me para a missão", disse, feliz. Segundo o novo sacerdote, todo rito de ordenação é emocionante. "Mas destaco a hora em que apresentei as minhas mãos, ungidas com o santo Crisma, para a assembleia. Naquela hora, eu não pude controlar o choro, pois estava ali, apresentando a eles as mãos que foram ungidas para abençoá-los, interceder por cada um que estava presente, pelos não

MAARÍLIA Primeira missa

Fotos: Érica Montilha / Jornal Diocesano / No Click com o Senhor

presentes e em favor de todo o mundo. Naquele momento, pareceu que tomei consciência que, de fato, estava já consagrado", emocionou-se. Como lema, Willians escolheu "O bom pastor dá a vida por suas ovelhas" (cf. Jo 10,11) e Dom Luiz o mencionou em sua homilia. "Fiquei muito feliz da instrução de Dom Luiz. O que mais me tocou foi a associação do lema com a entrega de Cristo na Cruz, da configuração de meu coração ao coração de Jesus e a necessidade de viver no último lugar, como servidor de todos. Estes aspectos destacaram-se, pois, embora sejam muito exigentes, sempre rezei a Deus pedindo essa graça. Quero não

esquecê-la para nunca perder de vista o ideal do ministério sacerdotal no decorrer de minha caminhada. Certamente, haverá momentos em que vou necessitar compreender com atenção e fé o mistério da Cruz em minha vida, principalmente quando o exercício fiel de meu ministério for incompreendido", comentou. Primeiras missas A primeira missa celebrada pelo novo sacerdote ocorreu ainda em Inúbia Paulista, às 19h do dia 21. Para os dias seguintes, foram marcadas outras missas: na Paróquia Santa Rita de Cássia, no dia 27, onde foi apresentado como vigário paroquial. Também em Parnaso, às 19h30 do dia 4 de março; na Paróquia São Judas Tadeu, de Tupã, às 9h do dia 6; e, às 19h do mesmo dia, na Paróquia São Pedro Apóstolo, também em Tupã. O Pe. Willians celebrou, ainda, na comunidades Alfa e Ômega, em Adamantina, e com a Congregação de São José de Cluny, em Lucélia. "Já pude experimentar, no dia seguinte à ordenação, a graça de celebrar a minha primeira missa. Primeiro, sou imensamente grato a Deus que resolveu me chamar

para o exercício do ministério sacerdotal. É verdadeiramente graça muito grande poder presidir a assembleia dos fiéis na celebração da eucaristia, levando Cristo a cada um deles. Agradeço a Deus

por tudo. Agradeço a todas as pessoas que rezaram por mim durante todo o período de formação", concluiu o mais novo sacerdote do clero da Diocese de Marília.


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Diocese

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presente na basílica nacional

Imagem de Aparecida é devolvida ao Santuário Em missa celebrada no Altar Central da Basílica de Aparecida, o bispo de Marília entregou a Imagem Peregrina da Padroeira do Brasil que, durante um ano e cinco meses, percorreu o território da diocese. "A mãe de Deus foi tocada e invocada pelo nosso povo", disse Dom Luiz.

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bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, esteve no Santuário Nacional de Aparecida no dia 28 de fevereiro, para devolver a Imagem Jubilar de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dom Luiz Antonio presidiu a missa das 8h, celebrada entorno do Altar Central da Basílica e, no início da celebração, entregou a Imagem Peregrina ao Pe. João Batista de Almeida, reitor do Santuário. O bispo emérito, Dom Osvaldo Giuntini, e uma romaria

composta por centenas de fiéis das paróquias Santa Rita de Cássia, de Marília; Nossa Senhora Aparecida, de Quintana; e Nossa Senhora das Graças, de Pacaembu, também acompanhou o bispo diocesano. Alguns padres, religiosos e seminaristas também estiveram presentes no momento da devolução da Imagem Jubilar. Em sua homilia, Dom Luiz Antonio destacou que Maria intercede por todos os devotos e a sua peregrinação representa que os fiéis nunca estão sozinhos na caminhada da vida: "A imagem percorreu a Diocese de Marília

Érica Montilha / Pascom / Diocese de Marília

durante um ano e cinco meses e ela traz as marcas desta peregrinação em suas mãos, no seu rosto, nas suas vestes. A mãe de Deus foi tocada e invocada pelo nosso povo". A imagem da Mãe Aparecida foi enviada à Diocese de Marília no dia 30 de setembro de 2014 e peregrinou em todas as paróquias até ser conduzida novamente ao Santuário Nacional. Sua estada no território diocesano compõe as festividades dos 300 anos de aparição da santa aos pescadores no Rio Paraíba. "É uma imensa alegria estar aqui no Santuário em oração agradecendo a Deus nosso Pai pelos prodígios e graças que nós alcançamos através da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida", concluiu o bispo. (Tiago Barbosa).

"Fomos até sua casa para agradecer"

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missa em que foi devolvida a imagem peregrina foi transmitida, ao vivo, pela TV Aparecida e pelo portal de notícias A12, do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. A Basílica esteve repleta de peregrinos e centenas deles vieram de caravanas da Diocese de Marília.Uma dessas peregrinas foi Elisabete de Souza Silva, da Paróquia Santa Rita de Cássia, de Marília. Ela comentou que sentiu a presença de Cristo e a acolhida materna. "Foi um momento de bênçãos e muitas graças", afirmou. "Fomos com ela até sua casa para dizer: obrigada, Mãe Aparecida, por ter nos visitado; por ter abençoado nossa diocese", disse Lucilene Melo, leiga consagrada da Ordem das Virgens. Além dos bispos Dom Luiz Antonio Cipolini e Dom Osvaldo Giuntini, também estiveram presentes o Cônego João Carlos Batista, os padres Ademilson Luiz Ferreira, Luiz Eduardo Cardoso de Sá, Luciano Pontes, Diego Luiz Carvalho de Souza, Wagner An-

tonio Montoz, Tony Funabashi Takuno, Claudinei de Almeida Lima, Roger Hermínio Souza Rodrigues e Willians Roque de Brito. O Monsenhor Achiles Paceli de Oliveira Pinheiro, que faz parte do clero mariliense, mas atualmente reside na Fundação Santa Cruz, em Campos do Jordão, também participou da romaria. "Foi algo bonito e emocionante celebrar no altar principal da Basílica e sentir a presença de Nossa Senhora e de todo aquele povo de Deus", comentou o Pe. Eduardo. A homilia proferida por Dom Luiz também chamou a atenção dos fiéis presentes. "Ele

nos encantou com uma homilia perfeita para aquela ocasião", observou Lucilene. Em entrevista ao jornal diocesano, Dom Luiz afirmou que o encerramento da visita da imagem peregrina, em Aparecida, superou as expectativas. "A missa em Aparecida, no início deste ano de 2016, foi a ocasião propícia para renovarmos nosso ardor missionário e darmos mais um passo na evangelização em nossa diocese. Que Maria caminhe conosco, no renovado esforço de vivermos o nosso Primeiro Plano Diocesano de Pastoral", afirmou o bispo diocesano de Marília.


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Pascom

Comunicar é co-criar Pe. Valdemar Cardoso

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ser humano carrega dentro de si um poder capaz de criar universos. Esse poder chama-se mente. A mente é o poder criador que o ser humano ganhou do Criador. Esse poder faz dele um ser co-criador. Aqui nessa faixa de universo, tudo o que existe é criação da mente. A existência é fruto da criação da mente. Não há nada aqui que não seja criação mental. Quando se olha uma pedra depara-se primeiro com um ser. A mente chama esse ser de pedra e dá a ele toda uma realidade pedra. E desde, então, a pedra entra na história como pedra, fazendo aparecer a história da pedra. Todos os seres têm história e a história de cada ser tem sua fonte na criação da mente humana. A mente faz do ser humano um ser co-criador. Ou seja, com o Criador, o ser humano co-cria tudo que compõe a existência. O Criador cria a essência, o ser. O ser humano co-cria a existência, a história. Não é à toa que no livro do Gênesis (livro que narra a origem e não o começo) fala que Deus fez os animais

desfilarem na frente de Adão, para ver que nome lhes daria (Gn 2,19-20) Esse paradigma desafia cada ser humano a repensar sua existência porque ele põe fim naquelas crenças que afirmam que tudo já está escrito, ou o que um tem que passar, outro não passa; é o destino... a lista vai longe! Acabou! Cada ser humano existe na existência que co-criou ou que está co-criando, seja de modo particular e isolado, seja obedecendo a um padrão estabelecido. De qualquer maneira, a existência que está existindo aqui e agora é de total responsabilidade de seu co-criador. Pe. Valdemar Cardoso é membro da equipe da Pascom (Pastoral da Comunicação).

Escola Diaconal O primeiro encontro deste ano da Escola Diaconal ocorreu de 12 a 14 de fevereiro, em Adamantina, e os alunos estiveram reunidos na Casa Pastoral Diocesana Dom Osvaldo Giuntini. Segundo o coordenador da Escola, Pe. Wagner Antônio Montoz, as disciplinas do curso começam agora, sendo que neste semestre serão ministradas as matérias "Teologia Bíblica I", com o Pe. Sidnei de Paula Santos, "Teologia Sistemática I", com o Pe. Edson de Oliveira Lima, "Teologia Pastoral I", com o Pe. André Luiz Martins dos Santos, e "História da Igreja I", com o Pe. Tony Funabashi Takuno. "O Encontro transcorreu muito bem, com boa participação dos alunos e dos professores", contou o sacerdote. O bispo Dom Luiz Antonio Cipolini também participou do evento.

Casamento em Álvaro de Carvalho A Paróquia Santa Cecília, de Álvaro de Carvalho, teve, na noite de 6 de fevereiro, a celebração de um casamento coletivo. O evento foi promovido pela Pastoral Familiar e faz parte do calendário de ações da pastoral, voltadas para o resgate e a valorização das famílias. "Quatro casais disseram sim ao sacramento do matrimônio, numa celebração cheia de emoções. A celebração foi presidida pelo administrador paroquial, Cônego José Carlos Dias Toffo-

li. Ao final, foi feita uma recepção aos casais no Centro Pastoral Padre Eugênio Ceroni", relatou

Antônio Carlos Marques Rodrigues, coordenador da Pastoral Familiar na paróquia.

Santo Antônio comemora jubileus

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este ano de 2016, a Paroquia Santo Antônio, de Marília, completará 80 anos de criação e também 70 anos da chegada dos padres estigmatinos à Diocese de Marília. Para celebrar os jubileus, a paróquia aniversariante realizará, de 5 a 13 de março, uma animação missionária com o tema "Igreja em saída", com a presença de 50 missionários, leigos e sacerdotes estigmatinos, que virão de cidades como Itararé, São Caetano do Sul, Campinas, Rio Claro, Ribeirão Preto e Praia Grande. Eles visitarão as famílias da comunidade e realizarão celebrações diariamente, às 19h30, na matriz e nas comunidades da paróquia. A abe r t ur a o co r re r á à s 19h30 do dia 5, com a santa missa na matriz e em todas as comunidades. Do dia 6 ao dia 12, o período do dia será destinado à visitação das residências. Também ficará disponível, no salão paroquial, um memorial com fotos de toda a história da Paróquia Santo Antônio na cidade de Marília. A exposição estará aberta à visitação de toda a população. O encerramento da animação missionária ocorrerá com uma missa às 10h30 do dia 13, na matriz Santo Antônio. História A paróquia Santo Antônio

foi a segunda paróquia da cidade de Marília, criada em 29 de setembro de 1936, através de decreto assinado por Dom Henrique César Fernandes Mourão, bispo de Cafelândia. A construção da atual igreja, com três grandes torres, foi iniciada em 1946 e concluída em 1958. Naquele ano da década de 40, os sacerdotes da congregação dos Santos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (CSS)

foram convidados a dirigir a paróquia. Sua chegada foi em 9 de março de 1946. "Muitos missionários estigmatinos passaram pela paróquia nesses 70 anos e deixaram registrado na vida dos fiéis o jeito estigmatino de ser. Missão é tempo de rever que Igreja nós queremos ser", escreveu o diácono Alexsandro Silva Ferreira, CSS, que trabalha na paróquia ani­ versariante.


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Novo

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ano

Leigos voltam às aulas nos Cursos de Teologia N

o mês de fevereiro, ocorreram as aulas inaugurais dos Cursos de Teologia para Leigos. A primeira aula foi na Região Pastoral I, em Marília, no dia 1º. A aula inaugural foi ministrada pelo seminarista Guilherme Massoca, que falou sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica, que traz como tema "Casa comum, nossa responsabilidade. Segundo o coordenador do curso, Pe. Anderson Messina Perini, neste ano, cerca de 60 alunos se matricularam no curso. "Contamos com cerca de 110 alunos em todo curso", informou. No dia seguinte, ocorreu a aula inaugural da Região III,

em Dracena. Segundo os coordenadores, o curso teve 72 novos inscritos, totalizando 135 alunos. A abertura foi feita pelo Pe. Ivã Luís de Oliveira Baisso, o novo coordenador do Curso de Teologia. As aulas desse semestre serão ministradas pelo Pe. José Ferreira Domingos, que abordará os módulos Eclesiologia" e "História da Igreja". Na Região II, existem dois núcleos do Curso de Teologia para Leigos e as aulas foram iniciadas no dia 16. Em Tupã, o curso terá este ano 150 alunos, que estudarão "Sacramentos", com o Pe. Miguel Borro, e em Adamantina, 90 leigos se inscreveram e terão aulas de "Liturgia" neste semestre, com o Pe. Sérgio Luiz Roncon.

Bispos em Boraceia Os bispos da Província de Botucatu estiveram reunidos do dia 22 ao dia 27 de fevereiro, para seu encontro anual de confraternização e descanso. Nove bispos, sendo seis diocesanos e três eméritos, encontraram-se na Casa Anchieta, ligada aos Jesuítas, em Boraceia (SP). Além de Dom Luiz Antonio Cipolini, também viajou para lá o bispo emérito da Diocese de Marília, Dom Osvaldo Giuntini. O encontro foi organizado por Dom Maurício Grotto de Camargo, arcebispo de Botucatu.

Coleta da Solidariedade 2016 Pe. Edson de O. Lima

C MAAMarília

MAARÍLIA Adamantina

MAARÍLIA Dracena

oncomitante à Quaresma, a Igreja no Brasil desenvolve a Campanha da Fraternidade, aproveitando a sensibilidade do tempo à conversão, à oração e às necessárias mudanças de atitudes. Quaresma é, ainda, um oportuno tempo para uma escuta privilegiada da Palavra de Deus e uma maior intencionalidade em corresponder com aquilo que é requerido da vida cristã: configurar-se ao Cristo. Nesse tempo quaresmal, a Campanha da Fraternidade tem suscitado temas de reflexão que, pensados coletivamente, podem gerar transformações sociais significativas. Esse ano, com a proposta de meditar a "Casa comum, nossa responsabilidade", é posto em discussão a urgente e necessária política de saneamento básico, propiciando um mais rápido acesso a serviços prioritários como acessibilidade à água potável e correto afastamento e tratamento de esgoto, bem como uma melhor coleta e destinação dos lixos domésticos. Estabelecer uma consciência das responsabilidades de todos e de cada um dos cidadãos é uma realidade que urge acontecer. Por conseguinte, é preciso criar meios, de cobrar das autoridades constituídas planos de políticas públicas de saneamen-

to. Sem políticas eficientes, se corre o risco de diminuir a qualidade de vida e se coloca em condição de vulnerabilidade a saúde da população, sobretudo os mais sensíveis, como crianças e idosos. É preciso que cada comunidade descubra o modo mais eficaz de se organizar e encaminhar soluções. Por isso mesmo, o tema é posto em pauta, para que novas ideias e novas criatividades possam ajudar nas soluções dos problemas. Na dinâmica da Quaresma, no Domingo de Ramos, que esse ano ocorrerá em 20 de março, acontece a Coleta da Solidariedade. Nesse dia, cada comunidade, urbana ou rural, cada igreja, oratório, faz de diferentes modos suas coletas, mediante "pedágios" de rua, coletas no comércio e, sobretudo, por meio da oferta solidária trazida nas missas. Esse gesto solidário faz com que o generoso esforço de cada um se transforme, a cada ano, numa soma substancialmente significativa, que coloca nossa diocese entre as mais solidárias entre mais de 200 dioceses deste Brasil. Até o ano passado, a Diocese de Marília se destacava entre as 12 melhores dioceses em arrecadação no Brasil e no Estado de São Paulo Marília era a 6ª melhor coleta econômica. Essas posições nos orgulham muito, porque realmente é um testemunho grandioso para uma diocese cuja população não é maior que 650 mil

habitantes. O que faz a diferença? Sem dúvida, somos movidos por generosidade e solidariedade fraternal! Com essas palavras, aprendemos a dar de nossa pobreza, porque sabemos que o pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada. Portanto, amigos e irmãos, cada um a seu modo, faça suas abstinências e renúncias quaresmais e no Domingo de Ramos, transfor­memos nossas orações e sacrifícios em doação concreta, mediante­ oferta alegre e generosa, saída do coração. Recordemos, no final, que o que o­ferecemos fica no segredo, entre Deus e cada um de nós. Ninguém precisa saber quanto foi a nossa doação, somente Deus sabe, pois, Ele tudo sabe, tudo vê e tudo recompensa. Amigos, que a Quaresma e Campanha da Fraternidade cumpram seu papel dentro de nós e nos renovem no amor e na verdade, que Cristo nos ama e nós também somos chamados a ser suas testemunhas nesse mundo. Deus nos ajude sempre mais a multiplicar aquilo que é dado com alegria de coração. Boa Quaresma e muita generosidade e piedade para todos. Pe. Edson de Oliveira Lima é coordenador do FDS (Fundo Diocesano de Solidariedade).


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Pastoral

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da criança

Encontro dará formação para articulador de saúde

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Pastoral da Criança da Sub-Região de Botucatu, realizou, nos dias 27 e 28 de fevereiro, um encontro de capacitação de articuladores em Tupã. Líderes de Araçatuba, Ourinhos, Assis, Presidente Prudente, Registro e da Diocese de Marília estiveram reunidos no Hotel Tamoios. Segundo o coordenador­ diocesano da Pastoral da Criança, Ademir Aparecido Munhoz, o Biba, o articulador tem a função de ponte entre a comunidade e a sociedade, ou seja, o Conselho de Saúde. "Ele tem de ter um perfil dotado de muito carisma e amor, pois, assim, ele se torna um membro da família comunidade. E dessa maneira, ele descobrirá quais as necessidades e propostas que podem trazer benefícios à população, principalmente as mais carentes", disse. O articulador deve participar do Conselho Municipal de Saúde e pertencer a um Ramo (paróquia). "O articulador é um colaborador da comunidade e não um investigador. Ele será um multiplicador das ações da Pastoral da Criança", esclareceu Biba. Espiritualidade A Pastoral da Criança da Diocese de Marília também já está preparando os encontros de espiritualidade, que serão realizados por Região Pastoral. Na Região II, a Paróquia São José, de Osvaldo Cruz, acolherá os agentes no dia 13 de março. No dia 17 de abril, o encontro ocorrerá na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Pacaembu, para agentes da Região III. E na Região I, o encontro está marcado para 1º de maio, na Paróquia Santa Rita de Cássia, em Marília. O tema a ser refletido nos três encontros de espiritualidade será "O Ano da Misericórdia".

São José, esposo de Maria e Patrono da Igreja Universal Pe. Marcos Cesário

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Igreja reserva o dia 19 de março para celebrar a Solenidade de São José, Esposo de Maria. Na dinâmica da Quaresma, retiramos o roxo e nos apropriamos do branco, enfatizando a importância do "Simples José" na história da Salvação que, em sua humildade, é escolhido por Deus para ser o Pai "adotivo" de Jesus. José homem do silêncio; silêncio que fala, que testemunha. Nas Sagradas Escrituras, não encontramos José pronunciando discursos. Ele apenas é mencionado como alguém com presença incisiva e atuante. A Igreja e a devoção popular, no decorrer do tempo, atribuíram-lhe vários títulos,co­mo: Pai Adotivo, Patrono Universal da Igreja, Patrono das Famílias, Padroeiro dos trabalhadores, santo da boa morte e tantos outros. Esses títulos retratam a

popularidade de São José e a sua referência na vida do povo. Olhemos para dois aspectos: primeiro, como Patrono das Famílias. Em uma época em que os valores familiares vêm sendo atacados, somos convidados a olhar para José e encontrar nele a virtude da Paternidade. Homem que protegeu a família de Nazaré fugindo para o Egito, tornou-se um refugiado com Jesus e Ma-

ria, a fim de escapar de Herodes. Concedeu o sustendo a partir do seu ofício de carpinteiro. Homem que transmitiu os valores religiosos ao Filho de Deus. José, sendo judeu, com certeza não se furtou aos deveres de transmitir a Fé. Por isso, com certeza, conduziu Jesus na Sinagoga aos sábados. José, no seu silêncio, juntamente com a Virgem Maria, educou, acompanhou o desenvolvimento de seu filho. Desta forma, criou Jesus e tornou-se um modelo de Pai e esposo. Segundo aspecto importante é identificá-lo como Patrono da Igreja. O Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1870, declarou o glorioso São José como Padroeiro da Igreja Católica, acolhendo o pedido do episcopado, reunido no Concílio Vaticano I. Neste período, a Igreja passava por grandes turbulências, fruto da Revolução Francesa. Se outrora José havia zelado pela família de Nazaré, a primeira comunidade, nada mais jus-

to de confiar a ele a Igreja de seu Filho "adotivo". Desta forma, este reconhecimento reafirma paternidade responsável de José. Providencialmente no dia 19 de março de 2013, o Papa Francisco iniciava o seu ministério Petrino sob a Intercessão do Beatíssimo José. Caros irmãos, a missão de José é única: guardião de Jesus e de sua Igreja. Homem do silêncio e homem atuante. São Jerônimo dizia que "José foi escolhido para ser esposo de Maria, a mais santa de todas as mulheres, porque ele era o santo dos homens". Esta santidade lhe concedeu tantos títulos. Confiemos aos cuidados do Glorioso São José as nossas famílias e toda a nossa Igreja. São José, Rogai por nós! Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva é pároco da Paróquia São José Operário, de Tupã.

Paróquias fazem caminhada penitencial na Quaresma Inúbia Paulista MAARÍLIA

Tupi Paulista MAARÍLIA

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urante o período da Quaresma, algumas paróquias realizam procissão penitencial durante as sextas-feiras. Em clima de oração e penitência os fi-

éis saem em caminhada nas primeiras horas da manhã, em silêncio ou fazendo algumas orações. Como a Quaresma é um período de jejum e penitência, os católicos, nestes dias,

privam-se do sono e se colocam em oração. Nas fotos acima, o evento realizado nas paróquias Nossa Senhora da Glória, de Tupi Paulista, e na Paróquia Imacu-

lado Coração de Maria, de Inúbia Paulista. As duas procissões ocorreram na primeira sexta-feira da Quaresma, dia 12 de fevereiro, e foram concluídas com missas.


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Encontro

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de assessores e agentes de pastoral

Fiéis optam por continuidade e renovação do PDP Após a avaliação da caminhada e dos desafios do PDP, os assessores e agentes de pastoral optaram por dar continuidade ao Plano. Dom Luiz Antonio chamou a atenção para a necessidade de uma saída missionária e evangelizadora.

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cidade de Tupã mais uma vez sediou um evento da Diocese de Marília. O 33º Encontro Diocesano de Assessores e Agentes de Pastoral foi realizado no dia 21 de fevereiro, no Instituto Federal de Educação. Neste ano, os participantes fizeram a avaliação do PDP (Plano Diocesano de Pastoral), à luz do Ano da Misericórdia e também considerando os magistérios do Papa Francisco e da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). O evento foi organizado pela equipe que elaborou o Plano e conduzido pelo coordenador diocesano de pastoral, Pe. Ademilson Luiz Ferreira. Os assessores e agentes de pastoral também foram acompanhados de perto pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, que presidiu a missa de abertura, participou das atividades e ficou até o final do evento. Após a celebração de abertura, o Pe. José Ferreira Domingos falou sobre o espírito do Plano e da caminhada pre-

tendida. Em seguida, Sandro José Fonseca Manzano falou sobre como o plano está sendo desenvolvido e quais são os avanços e limites. Os dois membros da equipe que elaborou o PDP prepararam os participantes para, em seguida, responderem a três questões, sendo a primeira sobre como o Plano está sendo vivido e colocado em prática; e a segunda sobre os impactos do pontificado do Papa Francisco, e de sua proposta da celebração do Ano da Misericórdia, considerando que o Santo Padre assumiu seu governo pouco antes do lançamento do PDP. O terceiro questionamento foi acerca da possibilidade de elaboração de um novo Plano Diocesano a partir de 2017 ou a renovação de sua vigência, com as devidas atualizações. Os fiéis presentes, divididos em grupos de discussão, optaram, por unanimidade, pela continuidade do atual PDP. Quanto à aplicação, os participantes consideraram que o ritmo é diferenciado, de acordo com as diferentes realidades locais. Também foi

avaliada positivamente a realização das Santas Missões Populares e do Projeto Paróquias Irmãs entre algumas cidades, duas das propostas do PDP. No que diz respeito às dificuldades, um dos aspectos comentados foi a resistência à visita às casas durante as missões e o diálogo entre paróquias. Os agentes também consideraram que é necessário um maior comprometimento em algumas comunidades. Com relação ao pontificado do Papa Francisco, os grupos destacaram que a proposta do Santo Padre, da Igreja servidora e em saída, vem ao encontro do que propõe o próprio PDP. Além disso, os fiéis consideraram que a Igreja se tornou mais popular, indo ao encontro dos mais necessitados e que a "Alegria do Evangelho" combate o consumismo e o individualismo. Ao todo, as três questões foram refletidas, debatidas e respondidas por doze grupos. Igreja de saída Em sua fala de encerramento, Dom Luiz lembrou do encontro que teve com o Papa, logo após ser nomeado bispo, em 2013. "Estávamos em 102 bispos, do mundo todo, e Francisco nos disse que queria bispos de saída,

uma saída missionária, evangelizadora", afirmou. E foi essa palavra, "saída", que Dom Luiz pediu que todos levassem para casa e que lembrassem de colocar em prática. Avaliação Em entrevista ao jornal diocesano "No Meio de Nós", o bispo também fez sua avaliação sobre o Plano Diocesano de Pastoral. "Quando cheguei na diocese, na primeira visita que fiz, em 28 de maio de 2013, Dom Osvaldo (Giuntini, hoje bispo emérito), entregou-me o Plano de Pastoral e disse 'Eu não o publiquei porque o senhor está chegando'. Levei, fiz uma leitura e propus sugestões para a equipe. E o plano foi publicado no dia 24 de novembro de 2013, na 38ª Assembleia Diocesana", relembrou Dom Luiz. Segundo ele, a existência do Plano já é algo positivo, pois ele une as forças vivas da diocese. "A estrutura material e física da Igreja nós conhecemos. Mas existe também a estrutura espiritual.

E faz parte dessa estrutura ter um plano em comum. Ele une as forças vivas para que caminhemos rumo ao que o Evangelho nos pede", considerou o bispo. Dom Luiz reforçou, no entanto, que ainda há muito que caminhar na aplicação desse Plano Diocesano de Pastoral. O coordenador diocesano de pastoral avaliou positivamente o 33º Encontro Diocesano, dizendo que foi dinâmico e bem participado. Sobre os encaminhamentos daqui para frente, o Pe. Ademilson disse que, a partir da proposta de renovação e atualização do plano, a equipe voltará a se reunir, a fim de possivelmente apresentar um pré-projeto de atualização do PDP na próxima Assembleia Diocesana, marcada para 25 de setembro. Quanto à vigência do Plano, ele continuará acompanhando as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, atualizadas e prorrogadas pela CNBB pelo período de 2015 a 2019.


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Ministério

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sacerdotal em campos do jordão

Monsenhor Achiles se despede da Diocese de Marília

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epois de muitos anos de dedicação à Diocese de Marília, o Monsenhor Achiles Paceli de Oliveira Pinheiro mudou para Campos do Jordão (SP). Lá, ele exercerá seu ministério sacerdotal na Fundação Santa Cruz, uma instituição que atende idosos, entre eles, padres, e pessoas com deficiências. "Vou atender a própria instituição e também a comunidade, seja pela orientação espiritual, confissões e também celebração de missas", afirmou o sacerdote. A missa de envio do Monsenhor Achiles foi celebrada no último dia de janeiro, na Paróquia Sagrada Família, em Marília, onde ficou por 10 anos, inclusive como pároco. Na oportunidade, ele esteve na companhia do atual pároco, Pe. Edson de Oliveira Lima, jovem que acompanhou de perto, em seu discernimento vocacional, ainda na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe. A igreja Sagrada Família ficou lotada, inclusive com a presença de comunidades por onde o Monsenhor Achiles passou, como a São Pedro Apóstolo, de Garça, onde foi vigário paroquial desde janeiro de 2014. Os fiéis presentes à missa saudaram e aplaudiram o Monsenhor Achiles com muita alegria e também lágrimas. O sacerdote, que a­cabou de completar 77 anos de idade (no dia 26 de fevereiro) foi homenageado com a apresentação de um vídeo, com imagens de sua atuação na paróquia. Um dia antes do seu aniversário, o Monsenhor Achiles conversou com o jornal diocesano "No Meio de Nós" e disse que está muito feliz em Campos do Jordão. "Fui muito bem acolhido pelos irmãos e irmãs mercedários, que cuidam com muito zelo desta fundação. São duas comunidades de religiosos, uma femi-

Confira mais imagens da formação dos catequistas

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jornal "No Meio de Nós" recebeu mais fotos da formação dos catequistas, realizada no final de janeiro. Abaixo, confira imagens de algumas paróquias da Região Pastoral III.

Dracena - N. Sra. Fátima MAARÍLIA Flórida Paulista MAARÍLIA

Pacaembu MAARÍLIA

nina e outra masculina. Tanto eles, quanto os funcionários me receberam muito bem", contou. O sacerdote revelou que sua vida mudou bastante. "Não estou mais naquele ritmo de vida paroquial. Tenho 52 anos de padre e sentia que já não estava mais aguentando o ritmo da vida da paróquia. Aqui é mais tranquilo e até a vida de oração melhorou. Estou muito contente. A cidade é linda e eu gosto do clima frio. Deus me indicou o caminho certo", comentou. Mesmo estando em Campos do Jordão, o Monsenhor Achiles assumiu o compromis-

so, com o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, de fazer, anualmente, o esforço de participar do Retiro do Clero, que em 2016 está marcado para o período de 16 a 20 de maio. "Pretendo ir a Marília e viajar para o Retiro junto com o Pe. Edson", disse. Em 28 de fevereiro, o sacerdote também esteve em A­parecida, concelebrando com Dom Luiz, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na ocasião da devolução da imagem peregrina da padroeira do Brasil, que passou por todas as paróquias da Diocese de Marília (leia páginas 9 e 16).

Junqueirópolis MAARÍLIA

Tupi Paulista MAARÍLIA

Segundo avaliação da coordenação, os encontros corresponderam às expectativas e os catequistas gostaram muito da formação, que teve como tema o documento "Ministério do Catequista".


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Artigo

A Páscoa: tão inesperada e tão grandiosa! Marcelo Henrique Gonzalez Dias

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celebração da Páscoa do Senhor é ocasião para refletirmos sobre a gran­ diosidade e a singularidade de nossa fé cristã, que põe toda a sua esperança na Paixão, Morte e Ressurreição do Deus feito homem. Em geral, temos a tentação de viver a Páscoa de modo dis­ traído e automático, como se não fosse impressionante e per­ turbador o mistério de Deus que assume nossa humanidade, nossas dores e nos vivifica jus­ tamente por Sua morte e res­ surreição: "Por suas chagas, nós fomos curados" (1Pd 2,24), afirma São Pedro. A nossa pas­ sagem da morte para a vida se dá pelo mergulho de Deus no mistério de nossa miséria e nossa morte. Isto estava longe da perspectiva de qualquer ju­ deu ou de qualquer pagão, e estaria longe de nossa perspec­ tiva também, não fosse a Divina Providência nos ter chamado para professar a fé cristã, sem merecimento algum de nossa parte. Desta forma, a profissão de fé na morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo sempre foi pedra de tropeço para os ho­ mens. São Paulo teve pouco su­ cesso em sua pregação na cidade de Atenas, justamente porque falou de ressurreição dos mor­ tos, coisa impensável e absurda para a mentalidade grega: "Ao ouvirem falar de ressurreição dos mortos, alguns começaram a zombar, enquanto outros di­ ziam: 'A respeito disto te ou­ viremos outra vez'" (At 17,32). Desde os primeiros anos de Cristianismo, surgiram heresias que negavam a humanidade de Cristo, sua verdadeira morte e, portanto, sua ressurreição. Os cristãos tiveram de encarar a re­ sistência dos pagãos, seja no Im­ pério Romano, seja em outras regiões, à ideia de um Deus que passa pela morte, ainda mais voluntariamente. Os muçulmanos, além de não acreditarem na Trindade (professam que Deus é uma Pessoa apenas), afirmam que Je­

sus, que para eles é um simples profeta, foi salvo da condenação à morte e que alguém semelhante a ele morreu na cruz. Para eles, nós cristãos não passamos de adoradores do patíbulo". Somos condenáveis e desprezíveis. Nossa sociedade pós-moder­ na, em vias de secularização, vê com simpatia o Natal, consegue tirar uma grande movimentação econômica e social a partir do nascimento do Deus Menino em Belém, mas não encara com a mesma facilidade o mistério da Ressurreição. Afinal, que coisa mais normal e mais humana do que o nascimento de uma crian­ ça, que facilidade para simpatizar com um bebê nascido na sim­ plicidade da manjedoura! Mas a vitória de um homem sobre a morte parece, no fundo, uma grande maluquice, porque não é o que acontece na realidade de cada dia. Mesmos nós, cristãos, parece­ mos encarar melhor o Natal e até mesmo a Sexta-feira Santa. A Vigília Pascal e o Domingo da Ressurreição costumam não ser tão concorridos como eles. Talvez isto se deva ao fato de que caminhamos na penumbra da fé, não temos a visão plena da salvação e da ressurreição que começaram a operar em nós a partir do Batismo e que são ali­ mentadas na Santa Eucaristia. A nossa experiência simplesmente humana está mais ligada ao nas­ cimento e à morte física, não à ressurreição e à vida nova ofere­ cidas por Nosso Senhor. Mas Cristo ressuscitou e nele temos as primícias da nossa res­ surreição. Nesta Páscoa, somos chamados a meditar e interiorizar aquela categórica afirmação de São Paulo: "Se Cristo não res­ suscitou, ilusória é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados" (1Cor 15,17). Somos chamados a considerar como é verdadeiro e digno de fé o testemunho apos­ tólico, como aqueles homens, outrora medrosos e cheios de interesses humanos, passaram a ser ardorosos e corajosos pre­ gadores do mistério da morte e ressurreição do Senhor. Depois daquela manhã de domingo, das experiências com Jesus Ressus­ citado e da efusão do Espírito

Santo, eles encararam a tudo e a todos para dar ao mundo inteiro a graça da fé na vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte. Somos chamados a recuperar o estupor por este mistério, tal qual os antigos eslavos que saíam pelos caminhos na manhã de Páscoa a abraçar os passantes e a gritar com alegria: "Cristo res­ suscitou", ao que se respondia: "Sim, ressuscitou verdadeira­ mente". Há um hino dos cris­ tãos norte-americanos que canta: My Lord, what a mornig!" (Meu Senhor, que manhã!), como que não encontrando palavras ante o

mistério do amor insondável de Deus por nós. Vivamos a Páscoa com in­ tensidade, inflamados de amor a Deus e ao próximo, esperançosos de que o Senhor está à frente de Sua Igreja e de nossa história, pois nossa vida está escondida, guardada, com Cristo em Deus (cf. Cl 3,3). Marcelo Henrique Gonzalez Dias já concluiu toda formação no seminário e atualmente faz estágio pastoral em Oriente, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Paróquias se preparam para fazer memória da Paixão de Jesus Cristo

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m algumas paróquias da Diocese de Marília, é tradição a encenação tea­ tral da Paixão, Morte e Ressur­ reição de Cristo. É o caso das paróquias Santa Rita de Cássia, de Marília, e São Pedro Apósto­ lo e São José, de Tupã.

Marília Na sede da diocese, esta será a 22ª edição da apresentação te­ atral. A encenação terá um total de 60 atores com falas, 100 fi­ gurantes e 80 pessoas fazendo parte da equipe de apoio. O evento ocorrerá no Par­ que do Povo, no Bairro Nova Marília, e terá início às 19h30 do dia 25 de março, com o ter­ ço iluminado. Em seguida, às 20h, começará a apresentação. Segundo a coordenadora, San­ dra Farias, em anos anteriores a Sexta-Feira da Paixão era dia somente da encenação da Pai­ xão e Morte de Cristo. "A ence­ nação da Ressurreição ocorria na manhã do domingo. Mas como muitas pessoas acabavam não participando, resolvemos encenar tudo em apenas um dia", comentou. Segundo ela, a expectati­ va é que o teatro conte com a participação de cerca de 10 mil pessoas. "O bispo Dom Luiz Antonio Cipolini foi convidado

MAATupã e disse que virá até o Parque para nos acompanhar. Apro­ veitamos esta oportunidade, para convidar Marília e região para virem partilhar conosco esse momento de grande es­ piritualidade. Evangelizamos através do teatro. É uma forma simples, mas que comove as pessoas. É o momento maior de nossa fé", afirmou Sandra. Tupã A e n c e n a ç ã o e m Tu p ã ocorrerá nas escadarias da Igreja São Pedro Apóstolo, a partir das 20h do dia 25. Este é o sétimo ano seguido que o trabalho ocorre, enca­ beçado pela Cia. Ágora de Teatro, em conjunto com as Paróquias São Pedro Apóstolo e São José. Segundo os orga­ nizadores, a encenação conta com cerca de 70 pessoas, en­ tre atores e equipe de apoio, sendo jovens e adolescentes do

Ágora, das paróquias e também do Grupo Ágape de Teatro, outra equipe de teatro da cidade. "A encenação passa rapida­ mente por alguns momentos da vida de Jesus, como a Anuncia­ ção, Nascimento e Sermão da Montanha. A partir daí, são re­ tratadas as últimas horas da vida de Jesus, passando pela Santa Ceia, a angústia e a prisão no Monte das Oliveiras, a Conde­ nação no Sinédrio, o Flagelo e a Condenação por Pilatos, a Cru­ cificação, Morte e Ressurreição", relatou Fábio Andrade Dias, da equipe de coordenação. Durante a Semana Santa, to­ das as paróquias realizam ativi­ dades para envolver seus fiéis no mistério da Paixão, Morte e Res­ surreição de Cristo. A encenação é apenas uma das expressões de fé dos católicos da Diocese de Marília. Informe-se sobre a pro­ gramação em sua paróquia e par­ ticipe!


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Março/2016

peregrina de nossa senhora aparecida

Diocese cria revista para marcar visita às paróquias

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ara registrar esse momento histórico, que foi a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida pela Diocese de Marília, foi elaborada uma revista, com um total de 36 páginas. Ela foi entregue para a comissão organizadora da comemoração dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora, no Santuário Nacional, na mesma ocasião em que foi devolvida a imagem peregrina (matéria na página 9). Sob a coordenação do bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, e do coordenador diocesano de pastoral, Pe. Ademilson Luiz Ferreira, o trabalho foi desenvolvido pelos seminaristas Tiago Barbosa e Danilo Cordeiro, que fizeram um resumo desses 17 meses em que a imagem esteve em peregrinação pelo território diocesano. Além de trazer imagens da passagem por cada Região Pastoral, a revista apresenta um clipping da cobertura jornalística da chegada e também uma sessão com testemunhos dos leigos, que falam sobre a emoção e das graças obtidas. A diocese imprimiu 100 exemplares da revista, sendo que cada paróquia e casa religiosa receberá uma cópia gratuitamente. Quem se interessar pela compra de um exemplar, deverá entrar

em contato com o Centro Diocesano de Pastoral, por meio do telefone (14) 34133124. Conforme a procura, serão impressas novas cópias.


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