Jornal No Meio de Nós - Edição 238 - junho de 2018 by Pascom Marília

NO MEIO DE NÓS INFORMATIVO DA DIOCESE DE MARÍLIA Ano 20 | Edição 238 | Junho de 2018

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Dom Odilo prega Retiro do Clero 2018 Foto: Diácono Tiago Barbosa | Diocese de Marília

Católicos e luteranos oram pela Unidade Cristã Do dia 14 ao dia 19, foi celebrada a Semana de Oração pela Unidade Cristã e na cidade de Marília, uma iniciativa reuniu a Igreja Católica e a Igreja de Confissão Luterana. Esta foi a segunda vez que se reúnem, porém foi o primeiro ano que celebram juntas esse evento. A abertura ocorreu na Catedral Basílica Menor de São Bento Abade, quando falaram o bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Ciponini, e a pastora Paula Trein, e o encerramento ocorreu no tempo da Igreja Luterana, com a oração ao estilo de Taizé. Página 8

Fiéis celebram o Corpus Christi nas paróquias

Participantes do Retiro do Clero posam para foto oficial na capela do Seminário Santo Antônio, em Agudos

O Seminário Santo Antônio, em Agudos (SP) novamente sediou o Retiro do Clero da Diocese de Marília. Estiveram lá os bispos Dom Luiz Antonio Cipolini, Dom Osvaldo Giuntini, 58 sacerdotes diocesanos, nove padres religiosos e nove diáconos, sendo um permanente e os oito recentemente ordenados.

Para pregar o retiro deste ano, o bispo diocesano, Dom Luiz, convidou o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer. Ele esteve em Agudos para falar sobre o “Mistério da Fé”. Além das reflexões, o Retiro também teve momentos de deserto, adoração ao Santíssimo

Sacramento, momento mariano e celebração penitencial, com confissões. Quem ficou responsável pela preparação do evento foi a Pastoral Presbiteral. O objetivo do retiro é renovar a energia dos padres para a caminhada. Página 10

ESPIRITUALIDADE

FORMAÇÃO

Dom Paulo Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), fala sobre o Dia de Oração pela Santificação Sacerdotal

A Semana de Oração pela Unidade Cristã foi o tema abordado pelo assessor da Comissão para o Ecumenismo da CNBB

Rose Bersi, de Marília, fala sobre sua atuação no Apostolado da Oração e como começou sua obra

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Foto: Érica Montilha | Diocese de Marília

Fiéis recebem a bênção do Santíssimo Sacramento

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ENFOQUE

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A Solenidade de Corpus Christi ocorreu no dia 31 de maio e reuniu milhares de fiéis nas cidades que formam a Diocese. Na cidade de Marília, foi retomada uma tradição depois de muitos anos, que foi o enfeite das ruas com desenhos e mensagens. Cerca de 800 fiéis se dedicaram a embelezar o trajeto por onde foi conduzido o Santíssimo Sacramento.

Dom Luiz visita caminhoneiros em Marília e reza com eles No mês de maio, o país passou por momentos delicados com a paralização nacional dos caminhoneiros. Em Marília, o bispo diocesano visitou os motoristas, solidarizou-se e rezou com eles.

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| Ao Leitor |

NO MEIO DE NÓS

Junho de 2018

Editorial Corações ao alto!

uem nunca embalou suas preces e louvores ao Sagrado Coração de Jesus com aquele belo e conhecido canto, tão entoado em nossas comunidades: “Coração Santo, Tu reinarás! Tu nosso encanto sempre serás”? Trata-se de um simples refrão que expressa sentimentos profundos a respeito de nossa fé: acima de

todas as realidades do mundo reina o Coração justo e misericordioso do Senhor! Do lado aberto pela lança resplandece o mistério de amor pelo qual fomos salvos. Deus se deixa ferir para que os homens sejam curados. Em toda Missa, a Igreja faz memória daquele único sacrifício capaz de inserir a humanidade na vida de Deus. No diálogo que abre

o Prefácio da Oração Eucarística, o sacerdote convida a assembleia a elevar os corações, ao que esta responde: “O nosso coração está em Deus”! A Eucaristia que recebemos faz o nosso coração pulsar a partir do Coração divino. No último dia de maio, milhares de fiéis demonstraram pelas ruas de nossas cidades sua fé na presença real de Cristo nas es-

pécies eucarísticas. Neste novo mês, olhando para o Coração de Jesus, pedimos a santificação dos sacerdotes, a fim de que possam crescer diariamente no amor e na fidelidade e perseverar na missão de curar os corações feridos e nos alimentar com o Pão do Céu. A Eucaristia e o sacerdócio são, sem dúvida, dons do Sagrado Coração de Jesus!

Enfoque Oração pela Santificação Presbiteral Ilustração: Alex Augusto

DOM JAIME SPENGLER

vida presbiteral é vocação divina! É o Senhor que escolhe: “não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16). Essa realidade requer discernimento para acolher o mistério do Senhor e aprender, com Ele, a amar, cuidar, animar, sustentar e promover o ministério presbiteral. Deus continua operando entre nós, através da ação dos presbíteros que vivem segundo a forma da Santa Igreja Católica. A cultura factualista, marcada pelos princí-

pios da produtividade e da eficiência, mais interessada em exterioridades que sondar e buscar o cerne da vida presbiteral, não compreende essa opção de vida, cujo fundamento é a vida, paixão, morte e ressureição de Jesus Cristo. O seguimento de Cristo e o empenho de a Ele configurar-se, tendo como referência a figura do Bom Pastor, orienta a vida pessoal de cada presbítero. Os homens escolhidos pelo Senhor não vivem a partir de si, mas Daquele que os conquistou com seu sangue. Servindo as comunidades, lá onde a Igreja indicar, esses homens são sustentados

pela graça do Senhor, pelo empenho pessoal em ser testemunhas de salvação por meio de uma vida íntegra e pura, e pela oração de quem cultiva a própria pertença ao Corpo de Cristo, que é a Igreja. Não é a prepotência humana que realiza o Reino de Deus, mas é o Senhor que opera por meio da fragilidade humana. Como bom ministro, portanto, o presbítero se confia ao Senhor como frágil ‘vaso de barro’, e conta com a solidariedade da comunidade, sobretudo pela oração. Dom Jaime Spengler é arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

EXPEDIENTE BISPO DIOCESANO: Dom Luiz Antonio Cipolini | BISPO EMÉRITO: Dom Osvaldo Giuntini | CÚRIA DIOCESANA: Av. Nelson Spielmann, 521 - Marília/SP - CEP 17500-970 - Fone/fax: (14) 3401-2360 - E-mail: curia@diocesedemarilia.org.br | CENTRO DIOCESANO DE PASTORAL: R. José Bonifácio, 380 - Marília/SP - CEP 17509-004 - Fone/fax: (14) 3413-3124 - E-mail: cdp@diocesedemarilia.org.br | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Márcia Welter - MTB n° 35.160-DRT-SP - Fone: (14) 99195-5452 (MW Editora) - E-mail: jornalnomeiodenos@yahoo.com.br | DIAGRAMAÇÃO: Danilo Cordeiro Silva | REVISÃO: Tiago Barbosa - MTB n° 79971/SP | ORIENTAÇÃO PASTORAL: Pe. Ademilson Luiz Ferreira | CONSELHO EDITORIAL: Tiago Barbosa e Márcia Welter | VERSÃO ELETRÔNICA: www.diocesedemarilia.org.br | IMPRESSÃO: Jornal da Cidade de Bauru LTDA - Fone: (14) 3223-2844 | TIRAGEM: 13.000 exemplares | AUTORIZAÇÃO: Permite-se a reprodução de matérias desta edição, desde que sejam mencionadas as fontes | Envie notícias para o Informativo (jornalnomeiodenos@yahoo.com.br) e para o Portal (pascom.marilia@gmail.com).

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| Nosso Pastor |

Palavra do Bispo Retiro Anual do Clero de Marília

pós o encerramento do nosso Retiro Anual, pedimos a Deus que nos ajude a guardar e viver o que meditamos durante estes quatro dias. Na missa de abertura do Retiro, na segunda-feira, dia 21, comecei agradecendo a Deus por mais esta oportunidade que Ele nos concede e lembrei a todos que o retiro anual, para nós, é uma peculiar oportunidade de busca da santidade. Portanto, comecei agradecendo e desejo terminar agradecendo. Agradeço, em primeiro lugar, aos membros da Pastoral Presbiteral pelo convite enviado aos padres, pelo contato com o pregador antes do retiro, pela acolhida fraterna, organização dos horários, atendimento personalizado e distribuição dos quartos. Obrigado ao Pe. Anderson pela organização da liturgia das horas, concelebrações eucarísticas e demais momentos de oração. Agradeço a todos pela participação. Embora sabendo que somos “obrigados a participar dos retiros espirituais, de acordo com as prescrições do direito particular” (Cf. CDC cân. 276), não é nosso costume impor o retiro a ninguém. Por isso, faz-se oportuno agradecer a todos pela presença livre e consciente. Agradeço, igualmente, a participação de Dom Osvaldo Giuntini. Sua presença em quase todos os eventos de nossa Igreja Particular, apesar das limitações da idade e da sua saúde, é verdadeiro testemunho para nós. Agradeço novamente ao Monsenhor Achiles, que reside atualmente em Campos do Jordão, mas não deixa de brindar-nos com sua participação no retiro do clero, todos os anos. Lembro também os padres religiosos que participam pela primeira vez: Pe. Gilmar, religioso de São Vicente de Paulo; Frei Lucas, da Ordem dos Frades Menores; Pe. Lelis, Oblato de Cristo Sacerdote; e Pe. Rogério, Passionista. Quero lembrar, também, a participação do Pe. Paulo Joaquim de Souza (Quinzinho), que retorna ao presbitério depois de um tempo de discernimento vocacional, junto à Congregação de Jesus Sacerdote, em Barretos. Bem Vindo! Agradeço a participação ativa dos diáconos

DOM LUIZ ANTONIO CIPOLINI

recém-ordenados. Deus lhes pague! Penso que este retiro é parte fundamental para a preparação de vossa próxima ordenação presbiteral. Lembro também, em oração, dos padres que não vieram participar, por tantos e variados motivos. Finalmente, agradeço imensamente a presença de Dom Odilo, nosso pregador. Nestes últimos cinco anos tivemos uma feliz caminhada, que merece memória. Em 2014, tudo estava preparado para o retiro anual, quando recebemos a notícia da morte de nosso pregador: Dom Aloísio Roque Oppermann, SCJ, arcebispo emérito de Uberaba, então, na rapidez do tempo que passa, Dom Celso Queiroz, bispo emérito de Catanduva, nos socorreu, dando-nos o testemunho de sua vida totalmente dedicada ao serviço do Reino de Deus. Depois recebemos Dom Milton Kenan Junior, Bispo de Barretos, no Ano da Misericórdia, com toda sua pregação voltada para a parábola do Pai Misericordioso.

Em 2016, tivemos entre nós Dom Leonardo Steiner, que centrou a sua pregação sobre o encontro com Deus, em Jesus Cristo e com os irmãos. No ano passado, Dom Júlio Endi Akamine foi o nosso pregador. Apesar de haver sido nomeado como Arcebispo de Sorocaba naqueles dias, fez questão de não desmarcar o compromisso assumido conosco. Suas primeiras palavras foram: “Eu desejei estar com vocês. Eu quis vir aqui, desde o momento em que fui chamado”, referindo-se também à atitude divina para conosco e à atitude correta de nossa parte para com Deus. Contou-nos a história de Urashima Taro, e tantas outras. E, neste ano, tivemos a alegria de acolher Dom Odilo que, com disposição, nos ensinou a cultivar um espírito agradecido por termos recebido o dom da fé e o dom do sacerdócio, que nos consagra inteiramente ao serviço do Reino de Deus. Rogo ao Senhor que retribua a Dom Odilo todo o bem realizado entre nós.

AGENDA DO BISPO 01/06 – Missa na Catedral. 02/06 – Missa com Servas de Jesus Sacerdote, em Ribeirão Preto. 03/06 – Missa na Trezena a Santo Antônio, em Marília. 04/06 – Missa na Catedral. 05 a 07/06 – 81ª Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em Itaici. 08/06 – Dia de Santiﬁcação do Clero, em Adamantina | Jubileu de Ouro de Vida Consagrada, da Irmã Lilian, em Dracena. 09/06 – Escola Diaconal, em Adamantina. 10/06 – 2º Encontro Diocesano das Pastorais Sociais, em Adamantina. 11/06 – Missa na Catedral. 12/06 – Missa na Catedral | Reunião dos Bispos e Formadores, no Itra. 13/06 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral. 14 a 17/06 – Visita Pastoral à Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Pacaembu. 16/06 – 2ª Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, em Tupã. 21/06 – Terço Junino no Lar São Vicente de Paulo, às 15h. 23/06 – Fundo Diocesano de Solidariedade. Entrega das doações às Entidades, na Cáritas. 26/06 – Reunião do Conselho de Presbíteros, em Tupã | Missa no Tríduo a São Pedro, em Tupã. 27/06 – Missa na Catedral. 28/06 – Reunião com Região Pastoral II, em Lucélia | Vigília da Festa de São Pedro, em Garça. 29/06 – Missa na Catedral.

| Vida Cristã |

NO MEIO DE NÓS

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Assessoria Litúrgica

Espiritualidade

O Ofício das Leituras

Sobre a Semana de Oração pela Unidade Cristã

PE. ANDERSON MESSINA PERINI

Ofício das Leituras é a celebração da Liturgia das Horas que pode ocorrer durante a noite, ou a madrugada ou antes da oração das Laudes. Entretanto, a instrução geral sobre a Liturgia das Horas (n. 59) diz que pode-se rezar a qualquer hora do dia e mesmo da noite anterior, após as Vésperas. Além disso, para domingos, e solenidades e certas festas, pode-se prolongar a oração à noite com as vigílias. Nesta hora, a Igreja vive o Mistério Pascal de Cristo. No início, esta hora monástica tratava-se de uma vigília noturna em três momentos de oração a noite, chamado de três noturnos. A tradição de rezar à noite parte do próprio Jesus, que vigiava em oração quando se retirava para os montes ou no Jardim das Oliveiras. Hoje, a Igreja não insiste tanto no caráter noturno do Ofício das Leituras. A hora apropriada, no entanto, para esta oração continua sendo de manhã, antes das Laudes, e a hora noturna, depois das Vésperas. O Ofício das Leituras apresenta ao Povo de Deus de que estão consagrados ao Senhor mediante a meditação das Sagradas Escrituras e das melhoras páginas dos autores espirituais. Esta hora é marcada, como em outras horas, com hino e a oração dos salmos, mas a particularidade do Ofício é a meditação semi-contínua da Palavra de Deus e a meditação e reflexão dos Santos Padres, grandes doutores espirituais. Em dias de solenidades, festas e domingos o Ofício encerra com um hino de louvor chamado Te Deum, que louva a Deus Uno e Trino, sua santidade e sua glória nas criaturas e nos santos. Em dias solenes e domingos, pode-se ainda, antes do Te Deum, prolongar o Ofício com a Vigília que encontra-se no apêndice da Liturgia das Horas. Vigília significa não querer dormir ou ficar acordado, como também remete a palavra vigilância, que remete a cuidar da segurança de uma cidade ou lugar, estar de guarda. Em alguns monastérios ainda existe a tradição da vigília em oração. O fundamento para isso é bíblico, a

qual expressa por meio da vigília a espera contínua do Senhor que vai voltar: “no meio da noite ouve-se o grito: O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!” (Mt 25,6). “Vigiai, porque não sabeis quando o dono da casa vem; à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo” (Mc 13, 35-36). Participar da oração noturna é participar da oração de Jesus, de quem Lucas afirma: “Passou a noite toda em oração a Deus” (Lc 6,12b). A vigília é o tempo mais demorado de oração. Recitando os salmos e medita-se sobre como penetrar no mistério da vida diante de Deus. Enquanto todos dormem, o que está em vigília cuida para que o mundo não se afunde no inconsciente, mas seja despertado pelo Espírito de Deus e enfrente a realidade de olhos abertos. Segundo São Bento, a noite é o melhor momento para que a experiência divina deixa se encarnar em nós por meio da Palavra, pois quando tudo ao redor é silêncio, Deus pode alcançar o nosso ouvido o mais facilmente possível. Assim sendo, o Ofício das Leituras constitui este momento privilegiado da meditação da Palavra de Deus que constitui uma verdadeira experiência pascal. Por meio da oração da Sagrada Escritura estabelece um diálogo entre Deus e o ser humano, pois, como diz Santo Ambrósio, “a Ele falamos quando oramos, a Ele escutamos quando lemos seus oráculos divinos”.

Pe. Anderson Messina Perini é assessor diocesano da Pastoral Litúrgica

PE. MARCUS bARBOSA gUIMARÃES

esde o início do século XX, as Comunidades Cristãs e os homens e mulheres de boa vontade são convidados a se colocarem em abertura a Cristo para rogar-lhe o dom da Unidade. A Unidade Cristã é vontade de Cristo e Compromisso nosso de Cristãos. No desejo de que possamos chegar à unidade visível do Reino de Deus tal como Cristo a quer, pelos meios que ele quiser e no tempo que o Espírito Santo conceder, todos os anos o Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos e o Conselho Mundial de Igrejas, nos convidam para a Semana de Oração pela Unidade Cristã, um momento privilegiado de vivenciarmos o ecumenismo espiritual, base de todo movimento ecumênico, num clima de oração comum, acolhida e convivência. No hemisfério Norte, a Semana de Oração pela Unidade Cristã acontece em Janeiro entre as Festas da Cátedra de São Pedro e a Conversão de São Paulo. No hemisfério Sul acontece na Semana entre as Festas da Ascenção e Pentecostes. Motivados no Brasil pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, nos reunimos das formas mais diversificadas em nosso imenso Brasil para Celebrar a Comunhão que nossas Igrejas já atingiram e para orar juntos por uma unidade cada vez maior entre nós, pois este é o desejo do próprio Cristo: “Para que todos sejam um” (Jo 17,21). Atualmente, todas as Igrejas envolvidas na causa ecumê-

nica têm consciência de que é preciso superar a divisão, mas a diversidade é boa e pode ser mantida quando há respeito e busca de caminhar juntos, olhando mais o que nos une do que o que nos divide. Temos consciência de que só haverá paz no mundo quando houver paz entre as Igrejas. Ninguém deseja a uniformidade. A oração e o trabalho entre as Igrejas auxiliam-nos para que haja unidade na diversidade e a serviço de toda humanidade, sobretudo dos mais fragilizados e vulneráveis. Nesse ano, o tema da Semana de Oração é tirado do livro do Êxodo que diz: “A mão de Deus nos une e liberta” (Ex 15,1-21). Os subsídios para as celebrações e estudos foram preparados pelas Igrejas do Caribe. Todas as reflexões e meditações sobre a unidade propõem também unir as Igrejas na defesa dos migrantes e refugiados, violados nos seus direitos humanos. A Semana de Oração pela Unidade Cristã fortalece a nossa comunhão para a edificação do Reino de Deus e sua justiça! A unidade é um dom de Deus. Precisamos pedi-la, insistentemente, e nos abrir, generosamente, para recebê-la de Deus e vivenciá-la em nossas palavras, gestos e ações. “De mãos dadas a caminho. Porque juntos somos mais. Para cantar um novo hino. De Unidade, Amor e Paz!”

Pe. Marcus Barbosa Guimarães é assessor da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso da CNBB

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| Vida Cristã |

Teologia e Pastoral Apostolado da Oração: a alegria de servir!

Foto: Site da Diocese de São João del Rei (MG)

ROSE BERSI

uando ingressei no Apostolado da Oração foi interessante: sempre respeitei as primeiras sextas-feiras do mês porque minha avó paterna e minha querida mãe pertenciam ao grupo das senhoras de ‘fita vermelha’. Um dia, na missa, as senhoras estavam todas de um lado da igreja com suas camisetas brancas e com a fita vermelha e eu ficava do outro lado. Senti uma vontade enorme de sentar perto delas; fui toda feliz e aí logo pensei: será um chamado para mim? Naquela ocasião, as leituras próprias do dia evidenciavam Deus chamando os profetas e, no Evangelho, o convite de Jesus para formar o grupo dos apóstolos. Percebi, novamente, a ação divina em minha vida! Na época, o Pe. Sidnei de Paula Santos, na homilia, disse assim: “precisamos estar atentos para ouvir a voz de Jesus nos chamando”. Assim, no momento do ofertório, minha madrinha do Apostolado, assim a chamo até hoje, fez-me o convite para

Participantes do Apostolado da Oração: vivência do amor de Deus e ao próximo

ficar na reunião e entrar no grupo. Como não responder aos apelos de Deus tão evidentes? Mesmo assim, fiquei de pensar porque já tinha outros compromissos na comunidade paroquial. Terminada a missa, o padre iniciou a reunião e, neste momento, levantei-me para ir embora e ele falou lá da frente: “Rose, fica para a reunião”. Respondi que não e ele insistiu dizendo que não demoraria e eu fiquei. No final, fui me despedir e ele me fez novamente o convite: “Entra no Apostolado e continua a obra iniciada por tua mãe”. Não tinha como não entrar! Na missa seguinte, ele me chamou no presbitério e me ofertou com a fita vermelha. A partir de então, fui crescendo cada

dia mais na espiritualidade e na intimidade com a Palavra e com a pessoa de Jesus. Mais tarde, ocorreu mudança de padre e, depois de um tempo, nosso grupo ﬁcou sem coordenação. Fiquei triste e pensava numa maneira de continuar o trabalho. Visitava as veteranas, convidava novas senhoras para se juntar ao nosso grupo e, aos poucos, fomos crescendo em número e na intimidade com Nosso Senhor. O Apostolado da Oração me ajuda, e muito, na vivência do amor a Deus e ao próximo, servindo a Jesus nos irmãos e buscando fazer a vontade Dele nos ambientes em que vivo. Essa espiritualidade cria em nós um gosto maior pelas coisas

do Reino e, obviamente, esse exemplo de vida pode fazer com que mais pessoas sejam tocadas a experimentar esta alegria e satisfação que sentimos nesta procura de intimamente com Deus, buscando, em tudo, fazer a vontade do Pai na nossa vida. Ser sal da Terra e luz do mundo ao meu ver se resume nisto: viver no amor de Deus, fazer tudo por amor a Ele e buscar ter uma vida espiritual profunda, com mais intimidade. Por meio do Apostolado de Oração de minha paróquia, levo a alegria que sinto de servir a Deus, o prazer que faço nossos encontros nas primeiras sextas, o carinho que tenho pelos participantes do grupo. Em tudo isso sinto a responsabilidade de passar sempre tudo que recebi de graça do Senhor, desde quando comecei minha caminhada. Partilho, em nossos encontros, a leveza da Palavra de Deus, mostrando de onde vem a luz, a graça e a coragem para seguir a vida com os olhos ﬁxos no Sagrado Coração de Jesus. Rose Bersi é do Apostolado da Oração da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Marília.

Os fundamentos do espaço sagrado cristão PE. IVÃ LUIS DE OLIVEIRA BAISSO

O ser humano, situado nos mais diversos lugares, tempos e culturas, “tem em si uma sede de inﬁnito, uma saudade de eternidade, uma busca de beleza, um desejo de amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o impelem rumo ao Absoluto; o homem tem em si o desejo de Deus” (Bento XVI). É, pois, a partir dessa busca que compreendemos o fenômeno da religião, que nos conduz ao Sagrado. Ora, cada religião possui seu modo de cultuar o Sagrado, que inclui a necessidade de um espaço sagrado. Os cristãos, por sua vez, possuem seu espaço sagrado para

cultuar a Deus. A fundamentação do espaço cristão está na Sagrada Escritura e, sobretudo, no Mistério de Nosso Senhor. Da Sagrada Escritura, destacamos a inﬂuência das culturas egípcias e babilônicas ao povo da Antiga Aliança – Israel – que reconhece Yahweh como único Deus, cuja presença de sua glória se dá na nuvem que preenche o espaço sagrado – a Tenda e o Templo. A novidade do cristianismo é esta: Deus se encarna, morre e ressuscita. A partir deste Mistério, compreendemos o Novo Templo como o próprio Corpo do Ressuscitado: n’Ele se inaugura o novo culto, em Espírito e Verdade. Assim, os cristãos, enquanto membros do Corpo Místico de

Cristo – a Igreja – tornam-se Templos do Espírito, pedras vivas que ediﬁcam esse Novo e Deﬁnitivo Templo. Essa unidade se expressa, sobretudo, na reunião da assembleia dos convocados – Ekklesía – se reúne no santuário para a celebração dos sacramentos, em especial a Eucaristia. Por esse motivo, o caminhar do cristão em direção a uma igreja deve expressar seu anseio de encontro com o divino, pois do mesmo modo, sua vida é um constante peregrinar à morada do Pai, a Jerusalém Celeste. Pe. Ivã Luis de Oliveira Baisso é administrador paroquial em São João do Pau D’Alho e Nova Guataporanga.

ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO NATALÍCIO 07/06 — Pe. Miguel João Borro - Tupã; 08/06 — Pe. Clécio Ribeiro - Marília; 09/06 — Pe. Diego Luiz Carvalho de Souza - Lucélia; 09/06 — Pe. Mauricio Pereira Sevilha - Marília. ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO 02/06 — Pe. Marcelo Henrique Gonzalez Dias - Pauliceia/ Santa Mercedes; 08/06 — Pe. Marcos Roberto Marques Ortega - Vera Cruz; 15/06 — Pe. Danilo Nobre dos Santos - Marília; 19/06 — Pe. Diego Luiz Carvalho de Souza - Lucélia; 20/06 — Pe. Claudinei de Almeida Lima - Panorama; 24/06 — Pe. Gabriel Fortier, RSV - Marília; 27/06 — Pe. Pio Milpacher, CJS - Marília; 29/06 — Pe. Fernando Canomanuel Abárzuza, SM - Marília; 30/06 — Côn. João Carlos Batista - Marília.

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ERA UMA VEZ...

A importância das borboletas na vida “E nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam” (Rm 8,28) Era uma vez... durante a Segunda Guerra Mundial, na Checoslováquia, um trem noturno que estava correndo em alta velocidade, bem lotado. O maquinista e seu ajudante, atentos, olhavam a estrada iluminada pelos faróis do trem. De repente, os dois viram à frente uma sombra, como se fosse uma grande mão fazendo sinal para parar. Bastante assustados, frearam o trem e desceram para ver o que estava acontecendo. Quando descobriram, respiraram aliviados. O que acontecera? Uma borboleta entrara no farol do trem e batia as asas diante da lâmpada, criando uma imagem de mão. Mais tranquilos, foram andando para frente pelos trilhos e a mais ou menos 30 metros, pararam aterrorizados: a ponte sobre a qual deveriam passar não existia mais, fora totalmente destruída por uma bomba. REFLEXÃO Se observarmos com atenção, nossa vida está repleta de sinais: uns nos indicam passagem livre, outros nos colocam em estado de alerta, outros ainda nos mandam parar. Hoje vivemos correndo pela vida, na maioria das vezes em alta velocidade e não nos damos conta de quanta coisa ao nosso redor nos fala. Muitas vezes, para nos fazer parar um pouco o Senhor da vida vai semeando “borboletas” em nosso caminho. Pense nisso.

Diocese Equipes da Pascom promovem reﬂexão no Dia Mundial das Comunicações

52º Dia Mundial das Comunicações Sociais foi celebrado em 13 de maio e o tema proposto pelo Papa Francisco este ano foi “A verdade vos tornará livres (Jo 8, 32). Fake news e jornalismo de paz”, que trata de um problema da atualidade, com a ascensão da comunicação em redes sociais, que é a propagação de notícias falsas. Na Diocese de Marília, a equipe da Pastoral da Comunicação (Pascom) enviou aos comunicadores e equipes paroquiais o material desenvolvido pela Pascom do Regional Sul I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Enviamos a mensagem do Papa, uma reflexão e também sugestão de missa, para que celebrassem individualmente, de acordo com sua realidade paroquial”, comentou Gustavo Uriel, coordenador da Pascom diocesana. Em Vera Cruz, na Região I, a equipe da Pascom comemorou a data com uma missa em ação de graças, no dia 12, que foi presidida pelo pároco, Pe. Marcos Roberto Marques Ortega. Um cenário com equipamentos utilizados na realização do trabalho da Pastoral foi montado à frente do altar, com a transmissão simultânea da celebração. Mensagens especiais com foco no tema foram lidas no decorrer da missa. No ofertório, o trabalho da Pascom foi representado por equipamentos, como notebook e câmera fotográfica e o jornal “Comunicando”, produzido pela Pascom. Após a comunhão, foi projetada a oração pelo Dia Mundial das Comunicações, lida em conjunto com a assembleia. E ao final da missa, o Pe. Marcos Ortega

direcionou uma bênção especial à equipe pelo trabalho que vem sendo realizado. Na Região II, em Osvaldo Cruz, a equipe da Pascom é bastante atuante e o grupo refletiu o tema proposto pelo Papa. No dia 13 de maio, Dia de Nossa Senhora de Fátima, foi celebrada uma missa em uma capela dedicada à Santa. Na oportunidade, o pároco, Pe. Rogério de Lima Mendes, CP, lembrou aos fiéis que aquele era o Dia Mundial das Comunicações Sociais e reforçou o trabalho dos agentes da Pascom. E em Junqueirópolis, na Região III, uma missa especial foi celebrada no dia 13 e todos os 16 integrantes da Pascom se envolveram em sua preparação. “No ofertório, entramos com algumas coisas nossas, como câmera, banner da Pascom, monitor do computador, microfone, filmadora e, é claro, a Bíblia. Por ser o Dia das Mães, também fizemos nossa homenagem, entregando a elas botões de rosas”, contou Osvaldo Nogueira Santana, que faz parte da equipe. ESCOLA DE COMUNICAÇÃO A Escola de Comunicação Paulo Apóstolo terá mais um módulo neste mês de junho. No dia 16, às 14h, haverá aulas nos polos de Osvaldo Cruz, na Região II, e em Dracena, na Região Pastoral III. Os temas serão, respectivamente, “Oratória”, com Alcyr Netto, e “Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil”, com o Diácono Tiago Barbosa. E no dia 23 de junho, será a vez do polo de Marília refletir o tema “Produção de texto”, com Geraldo Laperuta Júnior. Foto: Santuário Sagrado Coração de Jesus | Vera Cruz

Pe. Valdo Bartolomeu Santana é pároco da Paróquia Santo Antônio, de Junqueirópolis Pe. Marcos preside missa que celebrou Dia Mundial das Comunicações, com transmissão ao vivo pela internet

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Marianos participam de encontro diocesano em Sagres A cidade de Sagres sediou, em 20 de maio, o Encontro Diocesano dos Marianos, que foi promovido pela Federação Mariana da Diocese de Marília, em comemoração ao Dia Nacional do Congregado Mariano. Participaram do encontro 132 pessoas, sendo 96 marianos e 36 marianinhos. Estiveram presentes, no Centro de Convivência do Idoso (CCI), as Congregações Marianas de Sagres, Osvaldo Cruz, Parapuã e as três congregações da cidade de Marília, das paróquias São João Batista, São Miguel Arcanjo e Sagrada Família. Os marianinhos foram das comunidades de Sagres, Salmourão e Parapuã. Após a oração inicial, os ﬁéis ouviram a mensagem do Pe. Rogério de Lima Mendes, CP, pároco em Osvaldo Cruz, Salmourão e Sagres. Quem atendeu ao convite da Federação Mariana da Diocese de Marília foi Manoel Donizetti Conceição, de São

José do Rio Preto, que é presidente da Coordenação Estadual das Congregações Marianas (Coresp) e também transmitiu sua mensagem. O encontro teve como tema “Congregados Marianos: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’ (Jo 2,5)” e o lema “Que Maria acompanhe os congregados a serem ‘Sal da Terra e luz do mundo’” e foram reﬂetidos por Matilde Françozo, que é membro da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Paróquia São José, de Osvaldo Cruz. Em seguida, houve uma caminhada até a Igreja Matriz São Benedito, onde o Pe. Rogério presidiu a Santa Missa. Na oportunidade, foi realizada a consagração temporária de sete congregados marianos, sendo três de Osvaldo Cruz e quatro de Sagres. Após a missa, os marianos voltaram ao CCI, onde foi servido um almoço. Depois, eles tiveram um Momento Mariano. Às 14h, houve o

Terço Encenado, preparado e apresentado pelos Congregados Marianos de Marília. E às 15h, foi feita a oração ﬁnal e a entoação da Consagração a Nossa Senhora e o Hino Oﬁcial das Congregações Marianas do Brasil. Antes de retornarem aos seus lares, os marianinhos de Sagres distribuíram lembrancinhas a todos os participantes. TESTEMUNHOS Um dos participantes foi Selmo Oliveira Souza, congregado mariano de Sagres, que participa do Movimento Mariano há 35 anos. “Tudo começou com a primeira reunião da Comunidade de Marianinhos Imaculada Conceição, de Parapuã, que foi fundada por minha tia Ana Hernandes, em novembro de 1982. Eu tinha 11 anos de idade. Participei e fui coordenador da Comunidade de Marianinhos e depois da Congregação Maria-

na, em Parapuã”, lembrou ele, que fundou, em 2014 e 2016, a comunidade de marianinhos e a congregação mariana, ambas em Sagres. “Congregação Mariana: opção de vida”, resumiu Selmo. Outra participante foi Beatriz Aparecida Caetano Rodrigues, de 12 anos, que participa da Comunidade de Marianinhos Nossa Senhora Aparecida, de Sagres, desde sua fundação. “O Movimento Mariano entrou em minha vida através de meu falecido avô paterno, Antônio Teodoro Rodrigues (o Nico), que participava da Congregação Mariana do Bairro Guarani, no município de Salmourão, onde meu pai, Rogério Aparecido Rodrigues, era marianinho. “Assim, chegou minha vez de participar da Família Mariana. Neste último encontro diocesano, realizado em minha paróquia, pude aprofundar ainda mais minha experiência mariana”, concluiu a adolescente.

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Junho de 2018

Destaque Católicos e luteranos se reúnem pela unidade dos cristãos Igreja Católica e Igreja de Confissão Luterana de Marília se reúnem desde setembro do ano passado para preparar a Semana de Oração pela Unidade Cristã. Neste ano, o tema de reflexão foi “A mão de Deus nos une e liberta (Ex 15, 1-21)”. Abertura ocorreu na Catedral Basílica e encerramento no Templo Luterano. Fotos: Igreja de Confissão Luterana de Marília

Acima, abertura na Catedral, e abaixo, encerramento na luterana

Igreja Católica celebrou, do dia 14 ao dia 19 de maio, a Semana de Oração pela Unidade Cristã. Neste ano, o tema refletido foi “A mão de Deus nos une e liberta (Ex 15, 1-21)”. Na Diocese de Marília, este foi o primeiro ano em que a Igreja Católica celebrou o evento juntamente com a Igreja de Confissão Luterana de Marília. A abertura da Semana ocorreu com um culto ecumênico na Catedral Basílica Menor de São Bento Abade, e o encerramento se deu no templo da Igreja Luterana. A cerimônia de abertura reuniu novamente o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, e a pastora luterana Paula Trein. O primeiro encontro dos dois ocorreu em dezembro do ano passado, por ocasião da celebração dos 500 anos da Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero, cuja data foi 31 de outubro de 2017. A aproximação entre as duas denominações cristãs ocorreu graças ao esforço da Pa. Paula, que fez contato com a Cúria Diocesana de Marília, assim que veio a Marília, perguntando se havia algum grupo ecumênico na cidade. Foi assim que ela conheceu o Pe. Willians Roque de Brito, assessor da Dimensão Ecumênica da Diocese de Marília. A partir de então, em setembro do ano passado, foi criado um grupo, de cinco pessoas, com católicos e luteranos, que tem se reunido mensalmente para discutir as ações ecumênicas na cidade de Marília e para preparar a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Na abertura da Semana, Dom Luiz destacou a passagem do Êxodo e disse que “a mão de Deus nos une, liberta e envia em missão”, fazendo menção ao tema da Semana deste ano. Já a Pa. Paula fez referência à “vida que está por vir”, quando mencionou a Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos. “A nova vida é Palavra e Promessa de Deus (cf. Mt 24.3-14). Presenciar isto é um anseio de Paulo e deve ser o anseio de todo aquele que é nascido espiritualmente”, afirmou ela. A Semana de Oração teve outras iniciativas, como um evento ocorrido na Faculdade de Medicina de Marília (Famema), quando o professor doutor Antônio Mendes da Costa Braga falou

sobre os lugares da religião e da religiosidade no mundo contemporâneo. No dia 17, todos os membros da Equipe Ecumênica participaram de uma entrevista ao jornalista Wilson Matos, no Canal 9 de Marília. A Semana de Oração também foi oportunidade para o grupo UniCristo realizar um momento de confraternização na Universidade de Marília (Unimar). O grupo é uma iniciativa livre de alunos cristãos, ligados a diversas comunidades religiosas e que se reúnem nos intervalos das aulas para celebrar a fé e discutir atividades sociais com a finalidade de ajudar entidades que auxiliam pessoas carentes. “Esse movimento nasceu sozinho e são todos cristãos. Inclusive, os professores os vêem com bons olhos”, comentou o Pe. Willians. No encerramento da Semana, dentro do templo da Igreja de Confissão Luterana, o grupo de leigos marianistas, orientados pelo Irmão Victor Augusto Ferreira de Aguiar, da comunidade marianista de Marília, preparou uma oração ao estilo de Taizè. Segundo o religioso, esta oração teve a sua origem na Comunidade de Taizè, na França, e visa exatamente um momento de oração pela unidade e pela paz no mundo. “A semana foi um momento intenso que nos fez descobrir a importância de nos darmos as mãos e realizarmos um esforço conjunto para a superação de diversas formas de intolerância religiosa”, concluiu o Pe. Willians. No Hemisfério Norte, a Semana de Oração é celebrada de 18 a 25 e janeiro por causa de São Paulo, considerado o Apóstolo das Nações, pois pregava a todos os povos. Aqui, no Hemisfério Sul, foi escolhida a data da Ascenção até a Festa de Pentecostes. A primeira Oitava de Oração, como também é conhecida, começou em 1908, por iniciativa dos protestantes. A Igreja Católica começou a participar em 1968, após o Concílio Vaticano II. “Antes, é claro, já havia um movimento ecumênico e o desejo de dialogar”, disse o sacerdote. Na avaliação dele, a Semana foi uma oportunidade não só para celebrar, mas para estreitar os laços, criar uma amizade. “Deixou um legado, no sentido de haver um trabalho em comum entre as duas Igrejas para o bem da sociedade”, finalizou o Pe. Willians.

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Junho de 2018

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Corpus Christi reúne fiéis em toda a Diocese Em Marília, após muitos anos, as ruas voltaram a ser enfeitadas, o que é tradição em muitas cidades na Diocese. Ao todo, foram decorados 10 quarteirões, por onde o bispo diocesano conduziu o Santíssimo Sacramento. A solenidade começou na Catedral Basílica e foi encerrada na igreja Santo Antônio.

o último dia de maio, milhares de fiéis católicos de diversas paróquias da Diocese de Marília se reuniram para a Solenidade de Corpus Christi, manifestando publicamente sua fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. A mobilização, no entanto, começou na véspera em várias cidades, pois muitos cristãos se empenharam na confecção de tapetes para a passagem do Santíssimo Sacramento. Em muitas paróquias, ainda se mantém a tradição de enfeitar as ruas para a procissão de Corpus Christi. Em Marília, neste ano, os fiéis retomaram essa tradição, o que já não ocorria há algumas décadas. Aproximadamente 800 fiéis se dedicaram a enfeitar dez quarteirões e começaram o trabalho já na madrugada da quinta-feira. Centenas de quilos de material de diversas cores foram utilizados para criar inúmeros desenhos religiosos. Em princípio, os desenhos foram feitos com moldes e giz e, posteriormente, foram preenchidos com material colorido. Na Solenidade de Corpus Christi, cerca de

nove mil fiéis se reuniram em frente à Catedral Basílica Menor de São Bento Abade, em Marília, para a primeira parte da celebração. A celebração foi conjunta e reuniu sacerdotes e também fiéis de todas das 17 paróquias e também duas pró-paróquias da cidade. O tema escolhido para a reflexão deste ano foi “A Eucaristia nos faz Igreja”, e em sua homilia, o bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, afirmou que a presença de Jesus Eucarístico impede que os fiéis tenham atitudes de divisão. “Cristo presente no meio de nós, no sinal do pão e do vinho, exige que a força do amor ultrapasse todas as desuniões e, ao mesmo tempo, que se torne comunhão inclusive com os mais pobres”, ressaltou o bispo. Dom Luiz também alertou os fiéis sobre o comodismo, que prejudica o bom andamento da sociedade. “Fixemos o nosso olhar em Jesus, saciemo-nos na sua fonte, a fim de sermos preservados do risco da corrupção. Nós não precisamos de um salvador da pátria, porque nós já temos um sal-

vador que é Jesus Cristo. O que nós precisamos é de união e trabalho para o bem comum”, finalizou o bispo diocesano de Marília, motivando os fiéis da Diocese a exercerem a cidadania com amor e coragem. Após a celebração na Catedral, os fiéis seguiram Jesus Eucarístico, que foi conduzido por Dom Luiz por um trajeto de um quilômetro pelo centro comercial da cidade, em direção à igreja matriz de Santo Antônio. Lá, os cristãos receberam a bênção com o Santíssimo Sacramento. O bispo não esqueceu de agradecer aos fiéis que se dedicaram na confecção do material utilizado nos tapetes e também àqueles que os confeccionaram. A celebração de Corpus Christi é a única oportunidade do ano em que o Santíssimo Sacramento sai dos templos para os fiéis professarem publicamente sua fé na Eucaristia. Todas as paróquias da Diocese celebraram o Corpus Christi e reuniram milhares de fiéis, que homenagearam Jesus Eucarístico. Confira, abaixo, imagens da festividade em algumas paróquias.

Em Marília, cerca de 800 fiéis se envolveran na preparação

Procissão saiu de frente à Catedral Basílica São Bento

Encerramento foi na Paróquia Santo Antônio, com bênção

Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Paulópolis

Paróquia São Pedro e Santuário de Lourdes, em Garça

Paróquia São Luiz Gonzaga, em Iacri

Tupã reuniu suas quatro paróquias no Corpus Christi

Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Pacaembu

Paróquia São João Batista, em São João do Pau D’Alho

Fotos: Divulgação

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Junho de 2018

Retiro do Clero tem Dom Odilo Scherer como pregador

Retiro do Clero é um evento anual e tem sido realizado no Seminário Santo Antônio, em Agudos (SP). Para os sacerdotes, trata-se de uma oportunidade para se retirar do dia-a-dia, reabastecer-se da Palavra e da Eucaristia e renovar as energias para continuar a caminhada, segundo explicou o Pe. Luiz Henrique de Araújo, responsável pela preparação do evento, juntamente com a Pastoral Presbiteral. “É um tempo de convívio fraterno entre o clero”, complementou. Além dos bispos diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, e emérito, Dom Osvaldo Giuntini, o retiro, realizado do dia 21 ao dia 25 de maio, também contou com a participação de 58 sacerdotes diocesanos e nove padres religiosos, além de nove diáconos, sendo eles um diácono permanente e os oito recém-ordenados. Neste ano, foi convidado a pregar o retiro o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer. Ele aceitou o convite feito pelo bispo diocesano de Marília e refletiu o tema “Mistério da Fé”. “Estamos mergulhados neste mistério, em diversas dimensões. A fé é base para que nós nos compreendamos, como cristãos, como padres. Para que compreendamos também nosso ministério, nosso serviço na Igreja. Se não tivermos fé, tudo isso perde o sentido”, afirmou o arcebispo, em entrevista ao Informativo NO MEIO DE NÓS.

Fotos: Diácono Tiago Barbosa | Diocese de Marília

Dom Odilo Pedro Scherer atendeu ao convite de Dom Luiz para pregar o Retiro do Clero

Segundo Dom Odilo, a dimensão da fé também é a base da Pastoral Presbiteral, que em suas palavras, é um instrumento, um meio para ajudar a construir a fraternidade presbiteral. “O laço da unidade sacerdotal é sobrenatural; mais profundo do que o laço de sangue. E é

uma exigência do exercício do sacerdócio que nós desenvolvamos a convivência fraterna. Mais do que simplesmente serem irmãos de sangue... A fraternidade presbiteral é a fraternidade em Cristo Sacerdote e que naturalmente une a comunidade sacerdotal em uma nova família.

Ninguém exerce o sacerdócio sozinho”, reforçou. Em suas reflexões, Dom Odilo também exortou a importância da formação permanente do clero. “O sacerdote é chamado a assumir a formação como um processo contínuo, desde o seminário até o resto da vida. Ela é importante para que o padre possa continuar vivendo bem seu sacerdócio e também exercer o ministério sacerdotal pelo bem dos fiéis”, afirmou. A avaliação dos sacerdotes foi positiva e dentre os participantes esteve o Monsenhor Achiles Paceli de Oliveira Pinheiro, que é do clero diocesano, mas reside na Fundação Santa Cruz, uma obra social que acolhe idosos, inclusive sacerdotes, em Campos do Jordão (SP). “Este foi um dos melhores retiros dos últimos anos. É claro que a expectativa em relação ao pregador era grande e ele correspondeu, embora o retiro não seja só a pregação. Tivemos um clima fraterno, de muita amizade e oração, tanto comunitária, quanto pessoal”, comentou o sacerdote, que reside fora há dois anos, mas faz questão de participar de todos os retiros do clero. Durante o evento, os participantes tiveram missas e também a oração da Liturgia das Horas. Na terça-feira, houve um momento penitencial, com confissões. Na noite seguinte, os padres adoraram o Santíssimo Sacramento e na noite da quinta-feira, participaram de um momento mariano.

Dia de Santificação Sacerdotal será celebrado em 8 de junho No mês de junho, a Igreja Católica celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Neste ano, a data da comemoração será 8 de junho e nesse dia também é celebrado o Dia de Oração pela Santificação Sacerdotal. A Diocese de Marília, como de costume, fará uma manhã de espiritualidade para o clero. O evento ocorrerá na Casa Pastoral Diocesana Dom Osvaldo Giuntini, em Adamantina. “Nosso encontro será conduzido pelos religiosos da Congregação de Jesus Sacerdote”, informou o Pe. Valdo Bartolomeu, membro da Pastoral Presbiteral e responsável pela preparação da manhã de espiritualidade. De acordo com a programação do encontro, a chegada está prevista para

as 8h30. Às 9h, haverá a Hora Média e, em seguida, uma reflexão será conduzida pelo Pe. José Antônio de Sousa, CJS, pároco da Paróquia São Judas Tadeu, de Marília. Os sacerdotes terão um momento de deserto e, antes do encerramento do momento de espiritualidade, participarão de uma celebração eucarística com adoração ao Santíssimo Sacramento. Depois, será servido o almoço e o clero terá um momento de confraternização. O Dia de Oração pela Santificação do Clero foi uma inspiração do Pe. Mário Venturini, que é fundador da Congregação de Jesus Sacerdote. Depois de pedir inspiração divina e obter a autorização e apoio de amigos de sacerdócio e superio-

res, ele lançou, em 1947, o folheto onde trazia as razões da celebração da primeira Jornada de Santificação Sacerdotal, que começou, assim, na Itália: “Não seria oportuno propor ao clero que dedique também um dia, todos os anos, à intercessão junto a Deus para que conceda sempre mais aos seus ministros grandes e copiosas graças de santidade? A congregação Sacerdotal dos Filhos do Coração de Jesus, surgida com a intenção de ajudar os ministros do Senhor a conseguir a santidade de seu estado, abraçou esta ideia”. Na Diocese de Marília, já é uma tradição o clero se reunir em oração no dia do Sagrado Coração de Jesus. Há alguns anos, eram somente os

sacerdotes da Região Pastoral I que se reuniam na Casa de Jesus Sacerdote, em Marília, única cidade da Diocese que conta com a presença dos religiosos. Lá, eles passavam uma manhã de oração e depois missa ou adoração ao Santíssimo Sacramento. Posteriormente, o Dia de Oração pela Santificação Sacerdotal começou a reunir, também, os padres das Regiões II e III em outro evento. Por fim, agora é realizado um encontro único, reunindo os padres das três Regiões Pastorais. O encontro continua sendo motivado pela Congregação de Jesus Sacerdote e a Pastoral Presbiteral garante a organização e logística para a realização do evento.

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Junho de 2018

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Cenáculo de Pentecostes reúne 2.000 fiéis na Diocese Promovido pela RCC, o Cenáculo de Pentecostes foi celebrado nas três Regiões Pastorais da Diocese. Marília, Sagres e Dracena reuniram cerca de 2.000 fiéis. Neste ano, o tema de reflexão foi “Necessário vos é nascer de novo”, uma proposta da coordenação nacional da RCC.

o dia 27 de maio, a Renovação Carismática Católica (RCC) da Diocese de Marília promoveu o Cenáculo de Pentecostes nas três Regiões Pastorais. Na Região I, a cidade de Marília sediou o encontro, na Região Pastoral II os fiéis se reuniram em

Sagres e o Cenáculo da Região III ocorreu em Dracena. De acordo com os organizadores, cerca de 2.000 pessoas prestigiaram os encontros nas três Regiões. Para este ano, o tema escolhido foi “Necessário vos é nascer de novo”, uma proposta da RCC nacional. O Cenáculo teve música, Fotos: Renovação Carismática Católica

Na Região Pastoral I, os fiéis se reuniram na cidade de Marília

Sagres sediou o Cenáculo de Pentecostes da Região Pastoral II

E na Região III, a RCC promoveu o encontro na cidade de Dracena

oração, pregação e também a Santa Missa. O roteiro foi o mesmo nas três cidades. Os pregadores foram, respectivamente, Huanderson da Silva Leite, da Diocese de Campo Limpo (SP); Aparecido José Santana, da Diocese de São José do Rio Preto (SP); e Fernando Gomes dos Santos, da Diocese de São João da Boa Vista (SP). Todos os pregadores fazem hoje parte do Conselho Estadual da RCC. Na Região II, o Cenáculo ainda contou com a presença do Pe. Diego Luiz Carvalho de Souza, de Lucélia, que conduziu um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. As missas foram presididas, respectivamente, pelo Pe. Adeflor Xavier Pereira Júnior, diretor espiritual da RCC; pelo Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva, vigário episcopal da Região II; e pelo Pe. Valdemar Cardoso, vigário episcopal da Região III. “É necessário dizer que este ano o Senhor moveu toda RCC a chamar o Seu povo a uma conversão sincera e autêntica. A sairmos da mornidão e nos aproximarmos deste Deus, que está tão próximo de nós, e que tem Se deixado encontrar na Eucaristia, na Palavra, na oração, na vivência em comunidade e na unidade, como nos apresentou a liturgia deste domingo, solenidade da Santíssima Trindade, quando celebramos a unidade dos cristãos”, disse Ivan Tonini, coordenador diocesano da RCC Marília. A coordenação diocesana, em entrevista ao Informativo NO MEIO DE NÓS, agradeceu a participação de todos fiéis e também dos sacerdotes que estiveram nas três cidades que sediaram o Cenáculo. O agradecimento também foi estendido aos servos da RCC e de outras pastorais, que auxiliaram na realização dos eventos. “Temos a plena certeza que todos que estiveram reunidos nesta celebração, participando ou servindo, experimentaram da graça que somente o Senhor Deus pode nos oferecer através do Espírito Santo”, concluiu Tonini.

Jovens vocacionados têm encontro no Seminário Diocesano São Pio X O Seminário Diocesano São Pio X, na cidade de Marília, receberá jovens para uma vivência vocacional no mês de junho. O evento, também conhecido como Retiro Vocacional Diocesano, está marcado para os dias 9 e 10. Segundo o coordenador do Serviço de Animação Vocacional - Pastoral Vocacional (SAV-PV), Pe. Luciano Pontes, este encontro é voltado para rapazes maiores de 17 anos, que estão fazendo o acompanhamento vocacional e sentem o desejo de ingressar no seminário. “É uma oportunidade de eles conhecerem o seminário diocesano, aprofundar o sentido da vocação sacerdotal e tirar dúvidas a respeito do dia-a-dia de uma casa de formação”, informou o sacerdote. A partir dessa vivência vocacional, esses jovens terão maiores informações para fazer seu discernimento vocacional. A vivência vocacional é proporcionada aos jovens todos os anos e auxilia-os na decisão de iniciar, ou não, a caminhada rumo à ordenação sacerdotal. A chegada dos participantes está prevista para as 15h do sábado e o encerramento deverá ocorrer por volta das 14h30 do dia seguinte. Segundo o Pe. Luciano, a expectativa é de que participem dessa vivência vocacional de 15 a 20 jovens. “No ano passado, foi mais ou menos este o número de participantes”, lembrou o sacerdote. De todos os participantes desse primeiro encontro, alguns decidem ingressar no propedêutico e no início de 2018, entraram no Seminário Diocesano 10 jovens, que continuam, até a atualidade, cursando essa primeira fase da formação sacerdotal. No dia 22 de abril, foi celebrado o 55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. E o tema escolhido pelo Papa tem a ver com a experiência que esses jovens farão no Seminário Diocesano: “Escutar, discernir e viver o chamado do Senhor”. Foto: Arquivo

Jovens vocacionados reunidos na Vivência Vocacional realizada no ano passado, no Seminário Diocesano São Pio X.

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Junho de 2018

Pastorais Sociais têm evento diocesano em Adamantina A Diocese de Marília está preparando o 2º Encontro Diocesano das Pastorais Sociais para o dia 10 de junho. São convidadas a participar pessoas ligadas às pastorais, movimentos e organismos que fazem parte da Urgência 5, “Igreja a serviço da vida plena para todos”. Segundo o Pe. José Carlos Vicentin, assessor da Urgência 5, o convite é para três pessoas por paróquia, sendo elas integrantes dos grupos e pastorais que fazem parte dessa urgência do Plano Diocesano de Pastoral (PDP). “Mas, se houver pessoas que representam a paróquia em Conselhos Municipais de Direitos, solicitamos que uma delas componha o trio que participará por sua comunidade paroquial”, esclareceu o sacerdote. Fazem parte da Urgência 5 do PDP a Campanha da Fraternidade (CF), Cáritas Diocesana, Comissão de Justiça e Paz (CJP), Conselho Diocesano de Leigos (CDL), Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS), Pastoral Carcerária, Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), Pastoral da Criança, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Saúde e Pastoral da Sobriedade. O 2º Encontro Diocesano das Pastorais Sociais ocorrerá na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Adamantina, no dia 10 de junho, das 8h30 às 15h, com chegada prevista para as 8h. Em um primeiro momento, haverá uma reflexão sobre Fé e Política, que será conduzida por Fátima Aparecida Ferre, presidente do Conselho Nacional de Leigos (CNL) do Estado de São Paulo. E a reflexão sobre a participação nos conselhos municipais de direitos será conduzida por José Henrique Rossi, de Junqueirópolis. O Pe. Vicentin lembrou que as motivações do PDP ressaltam que é necessário apontar caminhos para a transmissão e vivência da fé. “Assim, conscientes da missão da Igreja na promoção da dignidade humana, promovemos este segundo encontro”, disse. O primeiro Encontro Diocesano das Pastorais Sociais ocorreu em 9 de julho do ano passado. Na oportunidade, estiveram reunidas, em Tupã, 93 pessoas, representando 28 paróquias e algumas coordenações diocesanas das pastorais sociais. De acordo com o sacerdote, este segundo evento também vem atender aos anseios do Encontro Diocesano de Assessores e Agentes de Pastoral, realizado em fevereiro deste ano. “O evento proporcionará reflexão e orientação para a atuação dos cristãos

leigos e leigas neste campo tão desaﬁador para a ação evangelizadora, que é a integração entre Fé e Política e a participação dos cristãos na implantação de políticas públicas favoráveis à vida, em especial dos irmãos menos favorecidos”. Essa participação social e política dos cristãos leigos e leigas é proposta pelas Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019: “que colaborem e ajam em parceria com outras instituições privadas ou públicas, com os movimentos populares e entidades da sociedade civil, em favor da implantação e da execução de políticas públicas voltadas para a defesa e a promoção da vida e do bem comum” (Cf. Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade - Doc. CNBB 105, nº 264).

Foto: Arquivo

Primeiro encontro das Pastorais Sociais, realizado em Tupã, em julho do ano passado

FIQUE DE OLHO BISPOS DO SUL 1 O Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu a 81ª Assembleia dos Bispos entre 5 a 7 de junho. O evento ocorreu no Centro de Espiritualidade Inaciana, em Itaici, município de Indaiatuba (SP) e participaram bispos das dioceses e arquidioceses do Estado de São Paulo. O tema central deste evento em Itaici foi a formação dos presbíteros, com especial atenção à formação permanente. Além dos bispos, também participaram os padres coordenadores diocesanos de pastoral, subsecretários das Sub-Regiões Pastorais, membros do Conselho Presbiteral e representantes de alguns organismos vinculados ao Regional. A Diocese de Marília esteve representada pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini; o coordenador diocesano de pastoral, Pe. Ademilson Luiz Ferreira; os representantes do Conselho de Presbíteros, padres Valdo Bartolomeu de Santana e Rui Rodrigues da Silva, o secretário da Sub-Região Pastoral de Botucatu, Pe. Carlos Roberto dos Santos, de Tupã; e o diácono Tiago Barbosa, que foi convidado pelo setor de imprensa do Sul 1. O evento foi encerrado antes do encerramento desta edição do Informativo NO MEIO DE NÓS e mais detalhes poderão ser conferidos no próximo mês.

TEOLOGIA PARA LEIGOS Os Cursos de Teologia para Leigos das três Regiões Pastorais farão suas tradicionais semanas intensivas de estudo neste ﬁnal do primeiro semestre de 2018. Na Região I, os estudos intensivos terão como tema central o “Ano do Laicato”. Os alunos regulares do curso e outros leigos estarão reunidos de 11 a 15 de junho, das 19h30 às 22h, no auditório do Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos (Itra). O tema central será apresentado pelo coordenador diocesano de pastoral, Pe. Ademilson Luiz Ferreira, pelo diácono Rafael Lopes Ciuffa, e pela coordenadora do Conselho Nacional dos Leigos (CNL) do Regional Sul 1, Fátima Aparecida Ferre. Na Região II, a Semana Intensiva de Estudos ocorre nos dois núcleos. Em Adamantina, o evento ocorreu do dia 28 ao dia 30 de maio, na Casa Pastoral Diocesana Dom Osvaldo Giuntini, e em Tupã, o evento ocorrerá de 19 a 21 de junho, no Centro de Convivência Monsenhor Afonso Haffner. O tema escolhido foi o Documento 105 da CNBB e o palestrante convidado foi o Pe. Marcelo Feltri, de Tupã. Finalmente, na Região III, os estudos serão do dia 26 a dia 28 de junho. O tema, “Ano do Laicato”, será apresentado pelo Pe. André Luiz Martins dos Santos. Os leigos estarão reunidos no salão paroquial do Santuário Diocesano Nossa Senhora de Fátima, em Dracena.

ENCONTRÃO DA PJ Está marcado para o 17 de junho o Encontrão Diocesano da Pastoral da Juventude (PJ). O evento tem como objetivo refletir o Ano do Laicato e o protagonismo juvenil e ocorrerá na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, em Santa Mercedes. Segundo os organizadores, o objetivo é estimular os jovens a pensar o seu papel evangelizador no meio juvenil. O tema e o lema do Encontrão serão, respectivamente “Jovens, mantenham viva a alegria” e “Estou aqui; envia-me (Is 6,8)”. ADVOGADOS Em 20 de maio, advogados de Tupi Paulista, participaram de missa na matriz, em honra a Santo Ivo, padroeiro dos advogados. Além desses profissionais, também estiveram presentes estudantes de Direito. A missa foi presidida pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória, Pe. Valdemar Cardoso, e foi organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 171ª Subseção de Tupi Paulista. No final da missa, eles receberam a bênção especial pelo dia do patrono e o pároco pediu que o santo fosse exemplo inspirador para os juristas e magistrados. Santo Ivo, Padroeiro dos Advogados nasceu em 17 de outubro de 1253 e faleceu em 19 de maio de 1303, com 50 anos de idade. Ele é chamado “O advogado dos pobres”.

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Junho de 2018

| Atualidade |

Atualidade Pré-Sínodo tem participação de jovens em redes sociais Durante a reunião pré-sinodal com jovens de todo o mundo, realizada no mês de março, pela primeira vez na história da Igreja a juventude pôde se expressar através do Facebook. Para isso, foram criados grupos linguísticos, em que os jovens puderam se inscrever e responder a perguntas on line. O resultado desta participação consta no documento final distribuído aos padres sinodais. Os voluntários que mediaram esta participação on line se reuniram no final de maio, no Vaticano, para fazer a primeira avaliação desta experiência. Um dos três voluntários de língua portuguesa foi a brasileira Letícia Carneiro. Em entrevista à Rádio Vaticano, ela falou dos sucessos, dos desafios e das novidades em relação ao Sínodo e às redes sociais. “Foi a primeira vez, na história da Igreja, que teve uma participação pela internet e tão ativa nas re-

Foto: ACI Digital

Jovens na reunião pré-sinodal, realizada em março deste ano, no Vaticano

des sociais. Todos nós reconhecemos que foi um sucesso enorme. O Papa Francisco ficou muito feliz com a participação dos jovens. Reconhecemos as oportunidades dessa rede que foi construída”, afirmou Letícia, que informou que os grupos do Facebook continuarão ativos, sendo alimentados com notícias sobre o Sínodo.

A jovem lembrou que o grupo de língua portuguesa — que não contou somente com brasileiros, mas também com pessoas de países como Portugal, Angola e Moçambique — foi o segundo em número de participantes e o terceiro em número de respostas. “Eu, que li as respostas, fiquei muito contente com a sincerida-

de e em ver que eles queriam mesmo é ser escutados”, comentou Letícia. A síntese está disponível on line no site do Sínodo, www.synodo2018. va. O próximo Sínodo dos Bispos está marcado para o período de 3 a 28 de outubro, no Vaticano. O tema de reflexão proposto pelo Papa Francisco é “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Segundo a Santa Sé, esse tema pretende destacar a importância pastoral que a Igreja dá aos jovens, seguindo o caminho percorrido pela última assembleia sinodal, sobre a família, e pela exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia. “Trata-se de uma proposta para acompanhar os jovens em seu caminho existencial para a maturidade. O objetivo é que, através de um processo de discernimento, eles possam descobrir seu projeto de vida e realizá-lo com alegria, abrindo-se ao encontro com Deus e os homens”, indica o texto do Santo Padre.

Crianças e adolescentes celebram 175 anos de criação da IAM A Infância e Adolescência Missionária (IAM) celebrou, em 19 de maio, 175 de fundação. A criação se deu em 1843, em Paris, na França, onde era chamada Santa Infância. Quem a fundou foi Dom Carlos Forbin-Janson, Bispo de Nancy, na França. O aniversário de fundação foi lembrado, no Brasil, no dia 27 de maio, Solenidade da Santíssima Trindade. Na oportunidade, foi celebrada a 6ª Jornada Nacional da IAM, que teve como tema “Infância Missionária: 175 anos fazendo discípulos missionários para o mundo”. Crianças e adolescentes fizeram memória da história da criação da IAM. Naquela época, a proposta era crianças cristãs ajudarem crianças não-cristãs, doando uma moeda por mês e rezando uma oração todos os dias. De acordo com as Pontifícias Obras Missionárias (POM), era a primeira vez, na história da Igreja,

Foto: Paróquia Santa Antonieta | Marília

Membros da IAM da Paróquia Santa Antonieta, de Marília, na celebração da Jornada

que se confiava às crianças um papel missionário específico: salvar as crianças inocentes, para fazer delas pequenos apóstolos. Na Diocese de Marília, cada comunidade da IAM se reuniu e as crianças e adolescentes realizaram

sua consagração, comprometendose com esta obra, tendo como compromisso o sacrifício e a oração. As crianças e adolescentes que participam da IAM há mais tempo, fizeram a renovação da sua consagração e as que entraram há um ano, fizeram sua

primeira consagração. Nas missas daquele domingo, elas entregaram seus cofrinhos missionários, sendo que esta oferta será encaminhada às POM, que, por sua vez, direcionará os recursos para as obras e trabalhos missionários envolvendo crianças e adolescentes pelo mundo. Neste ano, a coordenação nacional da IAM criou um novo lenço, em caráter comemorativo. Algumas paróquias da Diocese fizeram a aquisição destes lenços, que foram entregues para as crianças e adolescentes neste dia. Na Diocese de Marília, a IAM está presente nas paróquias Nossa Senhora Auxiliadora, de Avencas; Sagrada Família, Sagrado Coração de Jesus, Santa Antonieta, Santa Rita de Cássia e São João Batista, de Marília; São Pedro Apóstolo, de Tupã; Santo Antônio, de Junqueirópolis; e Nossa Senhora Aparecida, de Dracena.

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NO MEIO DE NÓS

Junho de 2018

Região I Festa de Santa Rita de Cássia tem novena e tríduo preparatórios

Paróquia Santa Rita de Cássia, de Marília, encerrou, em maio, a comemoração dos seus 35 anos de criação com a celebração do dia da padroeira. A nona paróquia criada na cidade de Marília comemorou seu aniversário no dia 11 de fevereiro. Na ocasião, o pároco, Pe. Luiz Eduardo Cardoso de Sá, abriu as comemorações, que foram encerradas com a celebração de Santa Rita de Cássia, em 22 de maio. A festividade começou no dia 10 de maio, com uma novena, que trouxe à paróquia os padres José Roberto Souza Silva, CSS, de Marília; Willians Roque de Brito, de Marília; Frei Lucas Lisi Rodrigues, OFM, de Garça; o bispo emérito de Marília, Dom Osvaldo Giuntini; os padres Ivã Luis de Oliveira Baisso, de São João do Pau D’Alho; Adeflor Xavier Pereira Júnior; Guilherme Massoca Baptista; André Luiz Martins dos Santos; e Danilo Nobre dos Santos, todos de Marília. Cada um destacou um tema distinto e os fiéis se reuniram para a Novena sempre às 20h. Do dia 19 ao dia 21, foi a vez de os cristãos participarem do Tríduo de Santa Rita. No primeiro dia, o tema de reflexão foi “Oração pelos casais”, no segundo “Oração pelos filhos” e no último dia de tríduo, o tema foi “Oração pela família”. Quem esteve na paróquia foi o bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, que celebrou a eucaristia e deu a bênção aos casais no primeiro dia. No dia de Santa Rita, a paróquia recebeu fiéis de toda a cidade de Marília e também da região.

Conhecida como a Santa das Causas Impossíveis, Santa Rita de Cássia tem muitos devotos dentro da Igreja Católica e, segundo o Pe. Eduardo, no dia 22 de maio devem ter passado pela igreja cerca de três mil pessoas. Muitas passaram por lá para fazerem suas orações e acenderem velas pedindo a intercessão da santa. No dia da padroeira, houve a recitação do Terço de Santa Rita às 8h e às 10h, com a bênção individual. Ao meiodia, às 15h e às 20h, houve a celebração da Santa Missa. O Pe. Eduardo presidiu a primeira e a última missa, e o vigário paroquial, Pe. Francisco, celebrou a outra. À noite, depois da missa, houve uma procissão por algumas ruas do bairro Nova Marília. O dia 22 foi dedicado somente para celebrar liturgicamente a padroeira. No domingo, dia 27, houve um tarde de lazer com show de prêmios. Segundo o Pe. Eduardo, foram vendidas cerca de 1.300 cartelas. O pároco, que já está na Paróquia Santa Rita de Cássia há cinco anos, comentou que a participação dos ﬁéis vem aumentando a cada ano. “O pessoal corresponde bastante aos nossos anseios. É uma honra e uma grande alegria estar aqui. Existem desaﬁos por ser uma paróquia grande. Mas as pessoas participam de coração e abraçam o que propomos com muita alegria e determinação”, disse ele. Outro evento tradicional na paróquia é a Festa das Rosas, que lembra o primeiro milagre de Santa Rita de Cássia. Neste ano, a festa ocorrerá de 7 a 9 de setembro, com uma quermesse. Foto: Nelson Cândido | Pascom Santa Rita de Cássia

Bispo Dom Luiz esteve na Paróquia Santa Rita no primeiro dia do tríduo reparatório

Frades são instituídos leitores e acólitos em Marília No dia 16 de maio, em uma missa celebrada na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Fragata, em Marília, quatro jovens frades foram instituídos nos ministérios de leitor e acólito. Carlos Eduardo de Sousa, João Paulo Gabriel Mendes de Moraes, Luciano Souza da Cruz e Suelton Costa de Oliveira foram instituídos em cerimônia presidida pelo custódio provincial, Frei Flaerdi Silvestre Valvassori, OFM, de Ribeirão Preto (SP). Estiveram presentes, na cerimônia, os confrades das fraternidades de Marília e Garça e alguns amigos de vida religiosa consagrada. A Casa Custodial dos Frades Menores Franciscanos ﬁca

em São José do Rio Preto (SP). Segundo o Frei Carlos Eduardo, um dos instituídos, antigamente o leitorato e o acolitato eram chamados de ordens menores, que dentro do processo hierárquico do ministério eclesiástico eram previamente necessários para o recebimento das chamadas ordens maiores, que são o diaconato, presbiterado e episcopado. “Com estas ordens, podemos continuar servindo a Ordem, a Igreja e todo o Povo de Deus. O grande sentido desse ministério é poder chegar onde os padres e bispos não alcançam devido à abrangência da comunidade cristã local”, disse o frei, que reside na comunidade de Marília. Foto: Paróquia Nossa Senhora de Fátima | Marília

Carlos Eduardo, Luciano, João Paulo e Suelton foram instituídos leitores e acólitos

Missa comemora 110 anos da imigração japonesa no Brasil O Círculo Católico Estrela da Manhã, que coordena a Pastoral Nipo-Brasileira (Panib) em Marília, comemorará os 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil, com a missa em ação de graças no dia 24 de junho. A celebração será presidida pelo Pe. Elizio Pereira da Anunciação Filho, CSS, pároco da Paróquia Santo Antônio, de Marília. Os primeiros japoneses chegaram no Brasil em 18 de junho de 1908. Foram 165 famílias, em um total de 786 pessoas, que estavam a bordo do navio a vapor “Kasato Maru”. Hoje, são mais de um milhão e

duzentos mil descendentes, radicados em quase todos os Estados do Brasil e que estão totalmente integrados à sociedade brasileira. Um dos membros da Panib é Pedro Onichi, que lembrou que os imigrantes japoneses encontraram excepcional acolhida em Marília, que na década de 40 era considerada o maior núcleo de japoneses do Brasil. Fatos como este e também a vinda do Monsenhor Domingos Nakamura, que pode ser beatiﬁcado, serão lembrados na missa em ação de graças, que será celebrada às 11h, na capela do Círculo Católico Estrela da Manhã.

NO MEIO DE NÓS

Junho de 2018

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Região II Adamantina tem Lual da Misericórdia no feriado de 1º de maio

Casa de Missão da Comunidade Alpha e Ômega promoveu, no feriado do Dia do Trabalho, 1º de maio, o Lual da Misericórdia. O evento, realizado pelo segundo ano consecutivo, ocorreu na Casa Pastoral Diocesana Dom Osvaldo Giuntini, em Adamantina, onde a comunidade atua há alguns anos. Em 2017, o número de participantes foi de 300 e este ano subiu para 500 ﬁéis. Todos contribuíram com um quilo de alimento não perecível. Após o evento, foi realizada a entrega de cestas básicas às famílias carentes e também uma doação à Pastoral Social “Pão de Santo Antônio”. O objetivo do Lual, segundo os consagrados da comunidade, foi levar as pessoas a um encontro com a misericórdia e o perdão de Deus. O encontro teve momentos de oração, louvor, dança,

Foto: Milton Ura | No Click com o Senhor

Cerca de 500 ﬁéis se reuniram na Casa Pastoral Diocesana este ano para o Lual

ﬂash mob (ação inusitada e previamente combinada, comum nas redes sociais), e também confraternização. A palavra que inspirou esta segunda edição foi a Parábola da Grande Ceia, do Evangelho de Lucas: “Deus convida todos a participarem do seu banquete e experimentar da sua misericórdia”.

Para conduzir as reﬂexões, participou do evento Rodrigo Ferreira, da Missão Louvor e Glória, de Marília. “Uma experiência de evangelização com uma proposta diferente e ousada, mas muito eﬁcaz. Surpreendente em todos os sentidos. A participação foi um ponto positivo, tanto na quantidade, quanto na qualidade.

Todos com muito fervor, entusiasmados e receptivos. Uma noite de muitas bênçãos, com uma beleza divina, e muita ação de Deus. Um evento para ﬁcar na história da Diocese e que deixou um gostinho de ‘quero mais’”, avaliou Rodrigo. Além dele, o Lual também teve o apoio de vários grupos e movimentos da cidade de Adamantina. O evento terminou à meia-noite, com um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento e a benção do Pe. Quinzinho (Paulo Joaquim de Souza), administrador paroquial da Pró-paróquia São Francisco de Assis, de Adamantina. “Foi muito bom o Lual. Participei do primeiro e este foi igualmente maravilhoso. A participação do Rodrigo foi um diferencial. Seu jeito de falar chamou a atenção de todos”, contou Daniele Cristina Laurindo, da pró-paróquia de Adamantina.

Região III Irmã Lilian comemora 50 anos de vida religiosa em Dracena No dia 8 de junho, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Paróquia São Francisco Assis, de Dracena, terá uma missa, às 19h30, em ação de graças pelos 50 anos de vida consagrada da Irmã Lilian do Nascimento. A religiosa, que é Apóstola do Sagrado Coração de Jesus, mora em Dracena com a família, e ajuda nos trabalhos da paróquia. Segundo o pároco, Pe. Ângelo José Bifﬁ, a Irmã Lilian ajuda em diversos grupos e pastorais da paróquia de Dracena. “Ela é muito presente. Tem uma dedicação extraordinária à paróquia. É muito zelosa com tudo. Sua presença dá ﬁrmeza à comunidade. Como pároco, não consigo estar presente em tudo e ela me auxilia bastante”, garantiu o sacerdote. O bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, foi convidado e deverá presidir a missa em ação de graças.

Foto: Paróquia São Francisco Assis | Dracena

Irmã Lilian tem atuação ativa na paróquia de Dracena e auxilia o pároco, Pe. Ângelo

BIOGRAFIA Nascida em 5 de julho de 1945, em Andradina, Lilian mudou-se com a família para Dracena aos dois anos de idade. Ela sentiu o chamado de Deus aos nove anos, quando fez a Primeira Eucaristia. O aprofundamento da vocação foi adquirido com as participações frequentes às

missas. Aos 13 anos, ingressou em um colégio religioso, em Cafelândia, e foi aspirante das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. Depois, foi para o postulado em São Paulo, capital, e para Espírito Santo do Pinhal (SP), onde fez o noviciado.

Os primeiros votos foram professados há 50 anos, em 1968, e sua proﬁssão perpétua ocorreu em dezembro de 1973, já em Marília. Na cidade, ela trabalhou no Colégio Sagrado Coração de Jesus e também auxiliou os trabalhos na Catedral Basílica Menor de São Bento Abade. Devido à doença da mãe, Irmã Lilian pediu licença ao Instituto das Apóstolas para cuidar dela, em Dracena. Isso foi em 1992 e sua mãe, já idosa, faleceu em 2010. Mesmo com seu dever cumprido, a religiosa continua em Dracena. Questionada sobre como se sente após 50 anos de vida religiosa, ela aﬁrmou: “Sinto-me realizada, alegre e compromissada com o Reino de Deus. Sou muito feliz por ter dedicado minha vida ao Coração de Jesus. Faço tudo com grande amor”, garantiu a Irmã Lilian, que tem como lema “Em tudo amar e servir, fazendo sempre a vontade de Deus e dar glória ao Coração de Jesus, que é o meu tudo”.

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NO MEIO DE NÓS

Junho de 2018

Bispo diocesano manifesta solidariedade aos caminhoneiros

Brasil viveu onze dias de paralização no final de maio. O movimento grevista foi encabeçado pelos caminhoneiros e teve adesão em todo o país. A consequência foi o desabastecimento de combustível e também de alimentos, com a consequente alta de preços, por todos os Estados. Na Diocese de Marília, o reflexo da paralização foi o cancelamento de alguns eventos, pois o racionamento de combustível atrapalhou a logística dos encontros e desestimulou a adesão dos participantes. Foi o caso do 6º Encontro de Mulheres, que estava marcado para 3 de junho, em Bastos. Uma nova data ainda não foi divulgada pelo Centro Diocesano de Pastoral (CDP), que estava organizando o evento. A paralização dos caminhoneiros objetivava a redução no preço do diesel e também outras reivindicações para melhores condições de trabalho. O movimento teve o apoio de grande parte da população brasileira, que se sensibilizou com a categoria e protestou também em causa própria; basicamente pelo fim da corrupção no país. Diversos sacerdotes se manifestaram favoráveis aos caminhoneiros em redes sociais e o próprio bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, foi ao encontro deles. Ele esteve no Posto Gigantão, onde os motoristas se concentraram e receberam alimentos da população. “Estamos aqui como cidadãos e para

Foto: Diácono Tiago Barbosa | Diocese de Marília

Bispo conversa com caminhoneiros, reunidos no Posto Gigantão, em Marília

dizer que acreditamos na luta de cada brasileiro, de cada cidadão, para o fim da corrupção e para um Brasil mais justo e humano”, afirmou. Dom Luiz disse aos manifestantes: “Vocês, caminhoneiros, têm muitas coisas para nos ensinar. Estão nos ensinando a arregaçar as mangas, sofrendo consequências, por um Brasil melhor. Uma sociedade mais humana, mais justa, onde a riqueza seja dividida. Que a riqueza não fique na mão de poucos, enquanto a maioria sofre com a falta de saúde, de educação e de segurança”. O bispo também conclamou todos a rezarem. “Viemos aqui porque também acreditamos na oração. Queremos rezar um pouco com vocês para pedir a Deus que encaminhe essa situação para algo melhor, algo mais justo para toda a na-

ção, para todos os brasileiros. Queremos mesmo é agradecer a fortaleza de vocês, caminhoneiros. Vocês estão de parabéns!”, concluiu. NOTA OFICIAL DA CNBB A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, no dia 30 de maio, nota sobre o momento vivido no país. A entidade se solidarizou com os caminhoneiros, trabalhadores e trabalhadoras, e demonstrou preocupação com as consequências, que sempre recaem sobre os mais pobres. A CNBB conclamou a sociedade para o diálogo e para a não violência. “Reconhecemos a importância da profissão e da atividade dos caminhoneiros. A crise é grave e pede soluções justas. Nenhuma solução que se utilize

da violência ou prejudique a democracia pode ser admitida como saída para a crise”, afirmou a nota. A Conferência dos Bispos também chamou a atenção para a aproximação das eleições: “É preciso assegurar que sejam realizadas de acordo com os princípios democráticos e éticos, para restabelecer nossa confiança e nossa esperança. Propostas que desrespeitam a liberdade e o estado de direito não conduzem ao bem comum, mas à violência”. Às vésperas da Solenidade de Corpus Christi, os bispos também lembraram que quem participa da Eucaristia não pode deixar de ser artífice da unidade e da paz. “O Pão da unidade nos cure da ambição de prevalecer sobre os outros, da ganância de entesourar para nós mesmos, de fomentar discórdias e disseminar críticas; que desperte a alegria de nos amarmos sem rivalidades, nem invejas, nem murmurações maldizentes”, afirmaram os bispos, fazendo referência às palavras do Papa Francisco, proferidas na Festa do Corpus Christi do ano passado. “O Pão da Vida nos motive a cultivar o perdão, a desenvolver a capacidade de diálogo e nos anime a imitar Jesus Cristo, que veio para servir, não para ser servido”, finalizou a nota da CNBB, assinada pelo presidente, Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF); pelo vice-presidente, Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ, arcebispo de São Salvador (BA); e pelo secretário-Geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM, bispo auxiliar de Brasília (DF).