Jornal No Meio de Nós - Edição 221 - Janeiro de 2017

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NO MEIO DE NÓS INFORMATIVO DA DIOCESE DE MARÍLIA Ano 19 | Edição 221 | Janeiro de 2017

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Foto: Érica Montilha | Pascom | Diocese de Marília

Morre Pe. Manoel Cirino aos 48 anos Faleceu no último dia 27 de dezembro o Pe. Manoel Cirino de Souza, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Flórida Paulista. Desde o dia 23, quando sofreu um grave acidente na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP294), o sacerdote foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Marília e, em

decorrência de um trauma craniano, veio a óbito. Nascido em Guaimbê, na juventude, Pe. Manoel, ingressou no Seminário dos Padres Redentoristas, em Sacramento (MG) e, em seguida, na cidade de Aparecida (SP), para o estudo colegial. Ainda estudante, o sacerdote residiu em Garça e permaneceu como missio-

ENFOQUE

TRANSFERÊNCIAS

Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, companheiro de faculdade e amigo do Pe. Manoel Cirino, escreve sobre “a inesperada visita da irmã morte”

Bispo diocesano divulgou, em Circular, as mudanças no clero para este ano de 2017. Decisões foram tomadas após consultar sacerdotes

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nário redentorista até 1993, quando, ao estudar Teologia no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos, de Marília, tornou-se seminarista diocesano. Ordenado presbítero em 1997 pelo então bispo diocesano, Dom Osvaldo Giuntini, o Pe. Manoel atuou nas cidades de Lucélia, Pracinha, Inúbia Paulista, Quintana, Herculândia, Parapuã e Flórida

Paulista. Nos últimos 17 anos, ele também colaborava com a Rede Vida de Televisão. Mensalmente, o sacerdote celebrava para o ‘Canal da Família’ em São José do Rio Preto (SP). A colisão aconteceu quando ele e um casal de paroquianos retornavam para casa após missa que foi transmitida em todo o país. Páginas 8 e 9

Pastoral Carcerária de Irapuru festeja Natal com presos em Penitenciária Durante quatro dias no início de dezembro, os agentes da Pastoral Carcerária da Paróquia Santa Genoveva, de Irapuru, estiveram na Penitenciária para celebrar o Natal do Senhor com os detentos. Para as visitas, a comunidade paroquial preparou um subsídio de celebração com músicas, Palavra de Deus e orações. Um dos 12 visitadores foi o próprio

pároco, Pe. Adriano dos Santos Andrade, que também é agente da Pastoral Carcerária. “Fiquei muito feliz com a recepção de todos”, disse. A pastoral em Irapuru foi fundada em julho de 2016 e a expectativa é de que o trabalho atraia novos agentes. Atualmente, as visitas são feitas todas as semanas, às quintas-feiras. Página 14


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| Ao Leitor |

NO MEIO DE NÓS

Janeiro de 2017

Editorial Desejamos 365 dias de bênçãos

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ão poderá existir verdadeiro ano novo sem renovação de nossa fé. O tempo litúrgico nos oferece esse presente de todos os anos caminharmos com Jesus, desde a preparação de seu nascimento, passando pela sua Paixão, Morte e Ressurreição, até proclamá-Lo Rei do Universo, e assim, como comunidade, e também individualmente, podermos reafirmar as verdades da fé sempre com renovado vigor. Por ocasião dos 300 anos de aparição da imagem

da Imaculada Conceição no Rio Paraíba, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos convida a vivermos o Ano Nacional Mariano. Assim, queremos, com esta iniciativa, renovar nosso compromisso de seguirmos Nosso Senhor Jesus Cristo sob os passos de Sua Mãe, que intercede e cuida de nós com amor. Em 2016, muitos males assombraram o mundo: ataques terroristas, catástrofes naturais, corrupção e desuniões. Nos últimos dias, a Diocese de Marília sofreu com o

trágico acidente que matou quatro pessoas, dentre elas o Padre Manoel Cirino de Souza, e hospitalizou a agente de pastoral Alessandra Zafanelli Oquiali, de Flórida Paulista. Todos estes motivos devem nos conduzir a professarmos com consciência cada vez maior a nossa fé e nos fazem rezar juntos com Nossa Senhora que, do céu, intercede por nós. Em prece, a Virgem Imaculada une sua voz às nossas vozes para que 2017 seja um ano de esperança, paz e solidariedade.

Caro leitor, que nos comprometamos, com Maria, a levarmos, durante este ano, vida em plenitude a todos que precisarem de nós. De janeiro a dezembro, o objetivo da equipe do Informativo NO MEIO DE NÓS será proporcionar formação e informação de qualidade a todos. Vamos, juntos, construir mais uma página na história de nossa Diocese. Desejamos 365 dias de bênçãos e de fé renovada no amor de Deus, que se manifesta no nascimento de Jesus. Feliz Ano Mariano!

Enfoque A inesperada visita da irmã morte Foto: Arquivo Pessoal

DOM ARNALDO CARVALHEIRO NETO

A inesperada despedida do Pe. Manoel Cirino de Souza surpreendeu a todos nós. A irmã morte, como gostava de dizer São Francisco de Assis, veio ao encontro desse nosso irmão tão querido como um ladrão que chega sem nunca precisar nem o dia e a nem hora. Sentia-se feliz na companhia do casal que comemorava mais um aniversário de matrimônio. Retornava de mais uma missão: a alegria de vê-lo celebrando a sua última Eucaristia no Santuário da Vida, foi seguida da terrível notícia daquele acidente fatal.

Pelo batismo foi-nos concedida a graça de sermos herdeiros do céu. Unimo-nos a Cristo de uma tal maneira que a nossa existência humana se torna o lugar privilegiado da presença do Emanuel, o Deus Conosco. Essa presença jamais cessa e nos acompanha em cada momento da nossa caminhada, quer estejamos alegres ou tristes; saudáveis ou enfermos; nascendo ou morrendo. Somos do Senhor! Neste Natal em que celebramos com alegria o intercâmbio dos dons do céu e da terra, renovamos a certeza de que Deus nasceu em meio à nossa humanidade fragilizada para que nós renascêssemos na sua di-

vindade. Pela fé sabemos de antemão que nosso destino derradeiro é o nascimento para o Corpo Místico de Cristo. Deste modo, o falecimento do Pe. Manoel Cirino uniu o Natal do Senhor à sua Páscoa. Que o Senhor dê aos nossos irmãos Pe. Manoel Cirino, Reginaldo Oquiali e Adriano Cesar Bazzo, o eterno descanso entre os esplendores da luz perpétua. Que descansem em paz! Amém!

Dom Arnaldo Carvalheiro Neto é bispo diocesano de Itapeva (SP) e, enquanto seminarista, estudou Teologia com o Pe. Manoel Cirino de Souza, entre 1993 e 1996, no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos

EXPEDIENTE BISPO DIOCESANO: Dom Luiz Antonio Cipolini | BISPO EMÉRITO: Dom Osvaldo Giuntini | CÚRIA DIOCESANA: Av. Nelson Spielmann, 521 - Marília/SP - CEP 17500-970 - Fone/fax: (14) 3401-2360 - E-mail: curia@diocesedemarilia.org.br | CENTRO DIOCESANO DE PASTORAL: R. José Bonifácio, 380 - Marília/SP - CEP 17509-004 - Fone/fax: (14) 3413-3124 - E-mail: cdp@diocesedemarilia.org.br | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Márcia Welter - MTB n° 35.160-DRT-SP - Fone: (14) 99195-5452 (MW Editora) - E-mail: jornalnomeiodenos@yahoo.com.br | EDIÇÃO GRÁFICA: Danilo Cordeiro Silva | REVISÃO: Tiago Barbosa - MTB n° 79971/SP | ORIENTAÇÃO PASTORAL: Pe. Ademilson Luiz Ferreira | VERSÃO ELETRÔNICA: www.diocesedemarilia.org.br | IMPRESSÃO: Jornal da Cidade de Bauru LTDA - Fone: (14) 3223-2844 | TIRAGEM: 12.500 exemplares | AUTORIZAÇÃO: Permite-se a reprodução de matérias desta edição, desde que sejam mencionadas as fontes | Envie notícias de sua paróquia, pastoral ou movimento para o jornal diocesano (jornal-nomeiodenos@yahoo.com.br) e para o site da diocese (pascom.marilia@gmail.com).


NO MEIO DE NÓS

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| Nosso Pastor |

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Palavra do Bispo

Comunicador de Deus DOM LUIZ ANTONIO CIPOLINI

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Diocese de Marília está de luto pela partida do Pe. Manoel Cirino de Souza, nosso irmão e amigo; mas, ao mesmo tempo, nos confortamos por oferecer a Deus o dom valioso de sua vida consagrada. Cremos que de junto de Deus ele será nosso intercessor. Consagrado para seguir Jesus, ele o seguiu com radicalidade, no sacerdócio vivido com generosidade e fidelidade: sua última missa, celebrada no Santuário da Vida, evidencia sua entrega de amor. Diante do falecimento de Lázaro, Jesus chorou e, em conversa com as irmãs de seu amigo, Marta e Maria, Ele deseja que Marta não se deixe fixar no horizonte limitado da morte física, mas se abra à fé na Ressurreição. É isto,

Papa nomeia novo bispo de Assis A Nunciatura Apostólica no Brasil informou, no dia 14 de dezembro, a indicação do Papa Francisco para bispo da vacante Diocese de Assis (SP): o Monsenhor Argemiro Azevedo, até então pároco da Paróquia Imaculado Coração de Maria, em Araçatuba (SP). No dia da nomeação, os bispos da Sub-Região de Botucatu estavam reunidos em uma confraternização, realizada em Botucatu. O futuro irmão no episcopado também participou do encontro. O bispo eleito nasceu em 3 de dezembro de 1952, em Fernandópolis (SP), e foi ordenado sacerdote em 1980, por São João Paulo II, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Ele é sacerdote religioso da Congregação dos Filhos do Imaculado Coração de Maria, mais conhecidos como Missionários Claretianos. “A presença do Mons. Argemiro foi grande alegria para todos nós”, disse o bispo de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, que participou da confraternização.

Foto: Arquivo pessoal

queridos irmãos e irmãos: diante da morte devemos pensar na vida eterna e não fixar-nos na perda. Em nossa Diocese, o Padre Manoel fez seu itinerário de fé: foi um bom missionário que serviu a Igreja em Lucélia, Pracinha, Inúbia Paulista, Quintana, Herculândia, Parapuã e Flórida Paulista. Estava disponível para o trabalho onde dele fosse preciso, tendo como projeto de vida o seu lema presbiteral: “Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado” (1Pd 5, 2). Ultimamente preparava-se, por decisão própria, para uma experiência missionária na Diocese de Ji-Paraná, em Rondônia. Possuidor de um carisma próprio para a comunicação, celebrou mensalmente durante 17 anos na Rede Vida de Televisão, soube sentir

com a Igreja e com seu bispo. E, por fim, viveu seus dias de Calvário na Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa de Misericórdia de Marília e, após a sua Páscoa, escutou do próprio Cristo: “Vem servo bom e fiel” (Mt 25, 21). Rezemos pelos nossos irmãos Pe. Manoel Cirino, Reginaldo Oquiali e Adriano Cesar Bazzo, e peçamos para que tenhamos a mesma fé de Marta e Maria, fé capaz de ver além da morte. Quem crê em Jesus não morrerá para sempre. Pode passar pela sombra da morte, mas não morre, entra na vida: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11, 25). Nesta esperança de vida em plenitude que Nosso Senhor nos garante, desejo a todos um feliz 2017. Bom Ano Nacional Mariano!

AGENDA DO BISPO 01/01 – Dia Mundial da Paz. Santa Maria, Mãe de Deus. 02 a 15/01 – Visita a Familiares. 18/01 – Missa na Catedral. 19/01 – Missa na Catedral. Terço no Lar São Vicente às 15h. 20/01 – Missa na Catedral. Missa e Procissão na Paróquia São Sebastião, de Marília, às 19h. 21/01 – Posse do Pe. Valdemar Cardoso, em Tupi Paulista. 22/01 – Posse do Pe. Evandro César Batista Ribeiro, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Marília. 24 a 29/01 – Semana Missionária em Herculândia. 28/01 – Posse do Pe. José Ribeiro da Silva, em Flórida Paulista. 29/01 – Posse do Pe. Anderson Messina Perini, na Paróquia São Pedro, em Garça. 30/01 – Missa na Catedral. 31/01 – Missa na Catedral.

Mons. Argemiro (abaixo à direita), junto com os bispos

Posse do Côn. José Carlos Dias Tóffoli na Paróquia Santa Antonieta, em Marília.


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| Vida Cristã |

NO MEIO DE NÓS

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Assessoria Litúrgica

Espiritualidade

Santa Maria, Mãe de Deus

Epifania do Senhor

PE. ANDERSON MESSINA PERINI

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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, iniciado em 12 de outubro de 2016 e a ser concluído em 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer. Para favorecer a piedade cristã, foi reeditada a Coletânea de Missas de Nossa Senhora e seu respectivo Lecionário. Esta coletânea de missas foi editada pela primeira vez em 1987, como apêndice do Missal Romano a pedido do Papa São João Paulo II. A coletânea apresenta formulários marianos que acompanham o Ano Litúrgico e possuem títulos atribuídos a Nossa Senhora pelo Concílio Vaticano II e a piedade popular, fundamentados na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja. Neste Ano Nacional Mariano, vamos publicar uma série de artigos a partir destes títulos marianos que nos ajudarão a aprofundar na espiritualidade litúrgica a partir de Maria. A festa de Santa Maria, Mãe de Deus, é celebrada no tempo do Natal a 1º de janeiro. Esta missa celebra o mistério admirável pelo qual o Pai de Misericórdia enviou seu Filho ao mundo por meio da Virgem Maria, no propósito de ser para nós o nosso Redentor. Ao mesmo tempo, esta festa comemora a fé e a humildade, com que a Virgem Maria recebeu a Palavra Eterna no coração e o carregou no seu ventre para que, seguindo-a, “recebamos Cristo com ela, conservando no coração suas palavras e celebrando com fé os mistérios da salvação”. O texto da missa presente na coletânea tem fundamento nos sermões dos Santos Padres e de antigas expressões da liturgia. Baseado em Santo Agostinho, afirma que a Santíssima Virgem recebeu primeiro Cristo na mente antes que em seu seio. Em Maria são exaltadas sua fé e obediência e mostra a sua afinidade espiritual com o seu Filho. Conforme ensina São Bernardo de Claraval, a Santíssima Virgem agradou a Deus pela virgindade e concebeu pela humildade. Esclarecemos ainda alguns pontos:

Maria é Mãe de Deus, não porque em seu seio gerou a divindade. Todavia, porque em seu seio, o Verbo, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, fez-se homem. A concepção de Jesus no seio de Maria foi virginal, sem a contribuição de um varão. Jesus nasceu de Maria por obra do Espírito Santo. Para os Santos Padres, a virgindade de Maria é sinal específico da divindade de Cristo, como atesta a Sagrada Escritura (Lc 1,28-2,20; Mt 1,1-25; Jo 1,1-18). Afirmar, portanto, a maternidade virginal de Maria significa superar os nossos racionalismos e afirmar um elemento importante a respeito de Jesus Cristo. Assim, a maternidade virginal e divina de Maria fala-nos de Cristo. Recordamos que a maternidade virginal e divina de Maria foi proclamada no Concílio de Éfeso (ano 431), que a declarou como primeiro dogma mariano, conhecido em grego como Theotókos ou, em latim, Deipara, que significa que Maria é a Mãe de Deus. Santa Maria gozou, assim, de dois privilégios: concebeu virgem e a alegria de dar a luz ao Salvador. A maternidade virginal e divina de Maria é exclusiva obra de Deus e nos esclarece quem é a pessoa de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Esta festa, portanto, destaca a humildade de nosso Deus que se fez homem para que o homem fosse digno de Deus, e a humildade de sua serva Maria, instrumento precioso e bendito pelo qual Deus veio ao mundo e exaltou a mais humilde de suas criaturas.

Pe. Anderson Messina Perini é assessor diocesano da Pastoral Litúrgica

PE. ELIZIO ANUNCIAÇÃO FILHO

Todos os anos, iniciamos o Ciclo do Natal, abrindo um novo ano litúrgico e, com ele, a vivência de um tempo para a manifestação do Senhor. Este ciclo começa com o Tempo do Advento, que nos introduz na expectativa da dupla vinda do Messias. Culminamos na solenidade do Natal do Senhor, celebrando a manifestação da glória de Deus em Cristo e os inícios da nossa redenção. No prolongamento do Ciclo e encerrando-o, portanto, a Solenidade da Epifania tem o seu lugar privilegiado. Nela celebramos a manifestação do Filho de Deus a todos os povos e o encontro salvífico destes com o seu Senhor e Salvador. Conforme São Leão Magno, o único objeto da Epifania é a adoração dos Magos, nos quais é contemplado “o início do chamado à fé de todos os povos”. Assim, a liturgia conserva a vinda dos Magos como tema presente, sobretudo nos textos da celebração eucarística. As leituras, por exemplo, dão destaque à experiência de Deus que os povos são chamados a fazer: o profeta Isaías realça o esplendor do povo, cujo brilho não provém de outro lugar senão da glória de Deus; a leitura de Efésios ressalta o crescimento da Igreja com a participação dos pagãos, que “são admitidos à mesma herança e associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho” (3,6). Nos textos bíblicos e na oração litúrgica, torna-se evidente a presença de um grande símbolo: a Luz, elemento fundamental na liturgia natalina e enfocada particularmente na Epifania como reza o prefácio: “Revelastes, hoje, o mistério de vosso Filho como luz para iluminar todos os povos no caminho da salvação”. Isso nos ajuda a refletir em sentido Cristológico o texto de Isaías: “os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua glória”. No Evan-

gelho, onde os Magos, guiados pela estrela –símbolo messiânico – buscam o Menino, notamos a presença dessa luz cósmica que aponta para a Luz que é o Cristo. Assim, entendemos a finalidade primeira da natureza, que é conduzir ao Criador, pois nela O contemplamos por analogia (Cf. Sb 13,5). A Epifania celebra a manifestação de Deus no meio dos homens encontrando-os para salvá-los. É um ato de fé, pois a riqueza de Deus que nos enche de dons se torna um convite a renovar nossa disposição naquele que se revela como Redentor. As orações da Santa Missa aludem para essa experiência renovadora ao afirmar que já “conhecemos pela fé” o Filho de Deus e mais adiante, a oração conduz a inteligência a “acolher com fé” o grande mistério celebrado. No Ofício das Leituras do dia reza que a Epifania é “o primeiro chamado dos povos pagãos à fé” e se concretizou quando “os magos, chamados de seu longínquo país, foram conduzidos por uma estrela, para irem conhecer e adorar o Rei do céu e da terra” e nos presentes entregues, testemunhar aquilo que acreditavam com o coração. A Epifania é, assim, um chamado a fazermos o caminho dos Magos. Enfrentar as noites escuras da vida e da alma, os desejos e as dúvidas, as esperanças e as incertezas. Enfrentar com serenidade o desinteresse dos “escribas e sacerdotes” e a maldade dos “Herodes” do tempo presente que ocultam e matam as verdadeiras intenções humanas. É preciso tomar o caminho dos Magos e deixar-se possuir por um coração inquieto pela verdade e pelo amor que só se realizará naquele encontro último da alegre adoração, que é a entrega do dom de si mesmo. “Só assim nascemos Nele e Ele em nós”.

Pe. Elizio Anunciação Filho, CCS, é pároco da Paróquia Santo Antônio, de Marília


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| Vida Cristã |

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Teologia e Pastoral A verdadeira devoção a Nossa Senhora Foto: Internet

DIÁCONO MARCELO HENRIQUE GONZALEZ DIAS

É inegável: prestam culto à Mãe de Deus não só os católicos mais conscientes de sua fé, que participam da vida da Igreja, mas também os que estão distantes da prática da religião. Por vezes, tal devoção a Nossa Senhora é a única coisa que resta de catolicismo na vida de muitas pessoas. Contudo, há muito joio misturado no trigo da devoção mariana. Como distinguir o que é bom e ruim? O Concílio Vaticano II nos apresenta um excelente critério de discernimento: “Os fiéis lembrem-se de que a verdadeira devoção não consiste numa emoção estéril e passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar filialmente a nossa mãe e a imitar as suas virtudes” (LG 67). A verdadeira devoção a Nossa Senhora consiste, pois, em reconhecer que Deus fez grandes coisas em favor d’Ela, tornando-a Sua Mãe e o ser humano que mais participa da obra da

Devoto mostra sua imagem Nossa Senhora da Conceição Aparecida

salvação eterna da humanidade. Sendo assim, somos conduzidos a pedir a materna intercessão de Maria e a imitar Suas virtudes, dentre as quais se destacam a humildade, obediência, fé e, sobretudo, ardente amor por Deus e pelo próximo. Tal devoção, se bem vivida, nos levará a desejar cada vez mais a santidade e a praticar os mandamentos da

Lei de Deus. Isto porque Maria deu a humanidade ao Filho de Deus e, certamente, Jesus se parecia fisicamente com Ela. Maria se parecia espiritualmente com Jesus, pois Ela quis em tudo fazer a vontade de Deus: “faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1,38). Desta forma, quem ama de verdade Maria e imita Suas virtudes entra no

Deus habita na cidade! TIAGO APARECIDO DE SOUZA BARBOSA

Deus vive na cidade: uma Igreja em saída que comunica vida plena em Jesus Cristo Em tempos de conectividade se faz necessário tecer a contextualização da comunicação social como via eficaz para que a Igreja exerça sua ação pastoral nos grandes centros urbanos, mesmo que eles, muitas vezes, pelos efeitos do capitalismo, tornam-se hostis à atividade eclesial. Neste cenário, a pastoral urbana e a espiritualidade comu-

nitária precisam de uma renovação para anunciar o Evangelho na cidade? Quais os contributos do Concílio Ecumênico Vaticano II no que tange a comunicação social? Alguns teólogos, como Carlos María Galli e José Comblin, bem como inúmeros documentos da Igreja, respondem estas inquietações e apontam que, de fato, as admiráveis invenções da técnica contribuem para que a mensagem evangélica seja proclamada sobre os telhados (Cf. Mt, 10, 27) da contemporaneidade. Deste modo, à luz da evangelização e do magistério de Francisco, é urgente uma estruturação eclesial de saída ca-

paz de difundir a Boa Nova do Evangelho por meio dos instrumentos comunicacionais. Assim, surge a necessidade de pensar o Cristianismo nos tempos de rede, o que o teólogo Antonio Spadaro afirma como uma possível Ciberteologia que, em linhas gerais, apresente as mídias digitais não como uma via de evangelização, mas, antes de tudo, como um lugar teológico que, por isso, requer a presença preparada e acolhedora da Igreja. Tiago Aparecido de Souza Barbosa é seminarista do quarto ano de Teologia no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos

processo de se assemelhar cada vez mais a Jesus, de modo que possa dizer com São Paulo: “Não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Ao contrário, a devoção estéril consiste em algumas práticas isoladas, tais como procissões, peregrinações, novenas, vividas somente em alguns períodos do ano ou quando surge uma necessidade ou tribulação. Por vezes, algumas pessoas acreditam que essas práticas são suficientes para agradar a Deus, sem conversão e sem integração na vida da Igreja. É óbvio que isso já é um bom começo. Pastoralmente, precisamos aproveitar essas centelhas de fé católica para conduzir as pessoas a uma devoção mais viva à Mãe de Deus. É a grande necessidade de integrar fé e vida, um dos grandes caminhos que temos pela frente em nossa Igreja. Que o Ano Nacional Mariano produza muitos frutos nesse sentido. Diácono Marcelo Henrique Gonzalez Dias exerce seu ministério na Paró quia São Francisco Xavier, de Bastos

ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO NATALÍCIO 06/01 – Pe. Narcyso Jordan, CSS - Marília; 07/01 – Pe. José Carlos Vicentin - Marília; 10/01 – Pe. Cleber Polizer, RSV – Marília; 10/01 – Pe. Pedro Léo Ducharme, RSV - Marília; 18/01 – Pe. Edson de Oliveira Lima - Marília; 20/01 – Pe. Fernando Canomanuel Abárzuza, SM - Marília; 22/01 – Pe. Antônio de Pádua Dias - Queiroz; 25/01 – Pe. Jurandir Fernando Noronha - Tupã; 26/01 – Pe. Ademilson Luiz Ferreira - Marília; 31/01 – Pe. Luciano Ruiz Talarico – Marília. ORDENAÇÃO PRESBITERAL 03/01 – Pe. Luciano Pontes – Marília; 04/01 – Pe. Vanderlei Gomes Mendonça (Dom Estêvão, MDM) - Lucélia; 07/01 – Pe. Clécio Ribeiro - Marília; 09/01 – Pe. Narcyso Jordan, CSS – Marília; 15/01 – Pe. Cleber Polizer, RSV – Marília; 16/01 – Pe. Marcos Leite Azevedo, CP – Osvaldo Cruz/Sagres/Salmourão; 17/01 – Pe. Raphael Nunes Dias da Cunha, CJS – Marília; 21/01 – Pe. Luiz Eduardo Cardoso de Sá – Marília; 21/01 – Pe. Rafael Octávio Garcia - Iacri; 22/01 – Pe. André Luiz Martins dos Santos - Marília; 22/01 – Pe. Valdo Bartolomeu de Santana - Tupi Paulista; 23/01 – Pe. Antônio Padula - Marília; 25/01 – Pe. Jacinto Sebastião da Silva - Marília; 27/01 – Pe. Marcelo Antonio dos Santos - Adamantina; 28/01 – Pe. Rui Rodrigues da Silva - Adamantina; 29/01 – Pe. Ademilson Luiz Ferreira - Marília; 30/01 – Pe. Adeflor Xavier Pereira Junior - Marília/Avencas; 30/01 – Côn. José Carlos Dias Tóffoli - Marília/Álvaro de Carvalho; 30/01 – Pe. Wilson Luís Ramos - Dracena; 31/01 – Pe. Adriano dos Santos Andrade - Irapuru/Flora Rica.


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| Notícias |

NO MEIO DE NÓS

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ERA UMA VEZ... A senhora que vivia na eternidade Era uma vez uma senhora idosa que era muito prestativa. Um dia, ela estava fazendo almoço e apareceu-lhe um anjo que disse: — Chegou a sua hora. Vim buscá-la para a eternidade. Ela respondeu: — Por favor, sr. Anjo, espere um pouco. Preciso, antes, terminar este almoço, senão muitas pessoas vão ficar sem comer! O anjo concordou. Deu um sorriso e foi embora. Meses depois, ela estava no jardim, plantando flores, e lá veio o anjo outra vez: — Vim buscar a senhora, disse ele. Ela respondeu: — Tudo bem, mas daria para o senhor esperar uns dias, até eu deixar este jardim bem bonito? O anjo concordou, deu um sorriso e se afastou. Depois de um bom tempo, o marido dela ficou doente, de cama, e precisava dela para tudo. De novo lhe apareceu o anjo e lhe falou: — Está pronta agora? Ela ficou sem jeito, mas disse: — Querido Anjo, agora não. Veja meu esposo como está. Ele iria sofrer muito. O anjo deulhe um belo sorriso e retirou-se. Passaram-se dez anos. O marido já havia morrido. Ela, velhinha,

andava apoiada em uma bengala. E sempre pensando: — Se aquele anjo aparecer, agora eu aceito. Mas nada de anjo. Então, um dia, ela rezou: — Anjo amigo, por que não vem me buscar para a eternidade? Não vê que agora não tenho mais nada a fazer? Na mesma hora, o anjo lhe apareceu e disse: — Querida, não se preocupe. Desde a primeira vez que a visitei, a senhora já estava na eternidade. Poucos dias depois, aquela admirável senhora fechou calmamente os olhos e passou para a outra vida. REFLEXÃO De fato, o amor nos realiza, nos plenifica, nos preenche. Quem ama de verdade é puro, já está com Deus, mesmo antes de morrer, porque Deus é amor. Pense nisso!

Pe. Valdo Bartolomeu Santana é pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória, de Tupi Paulista

Diocese

Ano começa com mudanças em algumas paróquias da Diocese

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odo início de ano, algumas paróquias da Diocese de Marília passam por uma reestruturação, com as transferências no clero. Essas mudanças estão de acordo com o Código de Direito Canônico e a legislação complementar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo o bispo diocesano, Dom Luiz Antônio Cipolini, para fazer as transferências são levados em consideração o tempo em que os párocos e administradores estão à frente dos trabalhos nas paróquias. O bispo ressaltou que antes de decidir e confirmar as nomeações e transferências, o Conselho de Presbíteros e os próprios padres e diáconos envolvidos são consultados. “As transferências, em nenhum momento, são arbitrárias ou determinadas unicamente pelo bispo. As decisões, colegiadas e marcadas pela fraternidade, visam cumprir o mandato do Senhor: ‘Ide e anunciai’ (Mc 16,15)”. Na Região Pastoral I, haverá mudança em cinco paróquias. Em Garça, na Paróquia São Pedro Apóstolo, o pároco nomeado foi o Pe. Anderson Messina Perini, que deixará a Paróquia Santa Antonieta, de Marília. Os fiéis de Garça também terão como vigário paroquial o Pe. Tony Funabashi Takuno. O sacerdote será, ainda, administrador paroquial da Paróquia Santa Cecília, em Álvaro de Carvalho. O antigo pároco de Garça, Pe. Evandro César Batista Ribeiro, foi nomeado pároco na Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Marília. Já a Paróquia Santa Antonieta será conduzida pelo Côn. José Carlos Dias Tóffoli, nomeado o novo pároco. No lugar do Pe. Tony, que desempenhava a função de vigário paroquial da comunidade paroquial Sagrado Coração de Jesus, de Marília, foi nomeado o Pe. Adeflor Xavier Pereira Júnior. O sacerdote também continua a desempenhar a função de administrador paroquial da Nossa Senhora Auxiliadora, de Avencas. Na Região II, duas paróquias terão novas nomeações. Pe. Luciano Ruiz Talarico foi nomeado pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Queiroz, substituindo o Pe. Antônio de Pádua. Já a Paróquia São Francisco Xavier de Bastos, que é conduzida pelo Pe. Sérgio Roncon, contará também com o auxílio do Diácono Marcelo Henrique Gonzales Dias. Por fim, na Região Pastoral III, quatro paróquias terão mudanças, envolvendo também nomeação de novos vigários paroquiais. Em Tupi Paulista, assumirá como pároco o Pe. Valdemar Cardoso, que deixará a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Marília. O sacerdote será auxiliado pelo Pe. José João de Chico, da Diocese de Santo Amaro (SP), que, por motivo de saúde na família, residirá por algum tempo na Diocese. Ele

foi cedido pelo seu bispo, Dom José Negri, e será o vigário paroquial. O Pe. Valdo Bartolomeu de Santana, que até então era pároco em Tupi Paulista, assumirá, agora, a Paróquia Santo Antônio, de Junqueirópolis. Esta, por sua vez, tinha à frente o Pe. Ângelo José Biffi, que conduzirá os trabalhos da Paróquia São Francisco de Assis, de Dracena. A paróquia de Junqueirópolis também terá a atuação do Pe. Diego Luiz Carvalho de Souza, como vigário paroquial. E o Pe. José Ribeiro da Silva, que era pároco da Paróquia São Francisco de Assis, de Dracena, foi nomeado pároco em Flórida Paulista. Esta paróquia, Nossa Senhora Aparecida, era conduzida pelo Pe. Manoel Cirino de Souza, que faleceu em 27 de dezembro, cinco dias após sofrer um grave acidente automobilístico. Ele estava se preparando para deixar a paróquia e realizar uma experiência missionária na Diocese de Ji-Paraná, em Rondônia, juntamente com o bispo diocesano, Dom Bruno Pedron. “Somos agradecidos a Deus pela disponibilidade dos padres que acolhem o pedido da Igreja para assumirem uma nova missão em nossa Igreja Particular. Aos leigos, leigas e consagrados, fiéis colaboradores e protagonistas na ação evangelizadora, nosso desejo de que continuem solícitos aos padres transferidos”, disse Dom Luiz em sua Circular nº 06/2016. NOVOS DESAFIOS Faz parte do ministério sacerdotal a mudança de paróquia de tempos em tempos. A comunidade da Paróquia Santa Antonieta, de Marília, aguarda ansiosa a chegada do Cônego José Carlos, segundo revelou o Pe. Anderson. “Rezo para que ele colabore mais do que eu na evangelização desta paróquia. Despeço-me em 22 de janeiro e tomo posse em Garça no dia 29 de janeiro, às 9h30. É uma comunidade que já conheço, pois fiz estágio pastoral. Espero fazer um bom trabalho na Paróquia São Pedro Apóstolo”, disse o sacerdote, que esteve na Paróquia Santa Antonieta desde janeiro de 2011. Depois de 23 anos residindo em Marília, onde esteve à frente de duas paróquias, o Pe. Valdemar retorna para a Região III, onde trabalhou logo após sua ordenação, em 1989. Ele já atuou como pároco em Flórida Paulista e também em Pacaembu. Agora, assume a Paróquia Nossa Senhora da Glória, de Tupi Paulista. “Dentro de mim reina uma alegria muito grande diante da oportunidade em poder fazer essa nova experiência. Junto com essa alegria existe medo e insegurança. Não espero nada. Apenas confio Naquele que me conduz e rezo dizendo: Meu Pai, a vós eu me abandono. Fazei de mim o que quiser. O que fizer de mim, eu aceito...eis-me aqui”, afirmou.


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Diocese terá Escola de Comunicação Paulo Apóstolo Recentemente, a Diocese de Marília propôs a criação da Escola de Comunicação Paulo Apóstolo. Segundo o projeto apresentado, “o objetivo é formar agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) e também de outras pastorais e movimentos para que sejam, em suas comunidades paroquiais, protagonistas da evangelização e que respondam, com vigor, ao mandato missionário de Cristo”. A Escola de Comunicação será estruturada nas três Regiões Pastorais, para promover uma cultura comunicacional homogênea em toda a Diocese de Marília. “O objetivo é que esta capacitação seja um requisito necessário para que o leigo se torne um integrante da Pastoral da Comunicação em sua realidade paroquial”, disse Tiago Barbosa, seminarista do quarto ano de Teo-

logia, que faz parte do corpo docente e foi um dos idealizadores da Escola. A iniciativa pretende reunir membros das equipes paroquiais da Pascom e também agentes de pastoral que, em suas comunidades, dedicam-se a trabalhos como tirar fotografias e administrar mídias digitais da paróquia, e também secretários paroquiais e equipes responsáveis pelas projeções durante as celebrações. Durante esse ano de curso, os alunos terão as disciplinas “Pastoral e Comunicação”, “Produção de textos”, “Igreja e redes sociais”, “Fotografia”, “Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil” e “Marketing Católico e produção de conteúdo”. De acordo com o programa, cada disciplina será desenvolvida em três horas presenciais e uma hora não-pre-

CF 2017 tem encontros preparatórios Neste mês de janeiro, já começam os encontros preparatórios da Campanha da Fraternidade (CF). O primeiro está marcado para 29 de janeiro, para as paróquias da Região Pastoral II. Será em Adamantina, na Casa Pastoral Diocesana Dom Osvaldo Giuntini. Uma semana depois, em 5 de fevereiro, o encontro preparatório será em Dracena, para a Região III, e na Região I, os fiéis se reunirão no dia 12, em Marília. O tema da CF deste ano é “Fraterni-

dade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida” e o lema é “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15). O objetivo geral da CF 2017 é cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho. Durante os encontros, os fiéis refletirão o Ver, o Julgar e o Agir na realidade da Diocese de Marília. Em seguida, as reflexões serão multiplicadas nas paróquias. Foto: Divulgação

Parte do cartaz da Campanha da Fraternidade 2017, que fala sobre os biomas

sencial. “As aulas presenciais serão expositivas, com a possibilidade de oficinas que ficarão a cargo do professor a partir da temática desenvolvida. A aula não-presencial corresponderá a uma síntese do conteúdo apreendido na apresentação do professor, que deverá ser enviada para o e-mail da secretaria de cada polo no prazo de 15 dias após a aula ministrada”, explicou Tiago. As aulas ocorrerão aos sábados, simultaneamente em cada Região Pastoral, sendo que haverá variação das disciplinas, pois para cada uma haverá um professor. Os polos para a Escola de Comunicação também já estão definidos: na Região I, os leigos se reunirão no Centro Diocesano de Pastoral, em Marília; na Região II na Paróquia São José, em Osvaldo Cruz; e na Região Pastoral III

na Paróquia Santa Genoveva, em Irapuru. Segundo o cronograma do curso, a primeira aula está marcada para o dia 18 de fevereiro, com um encontro único reunindo as três Regiões. O tema abordado será a Mensagem do Papa para o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a ser comemorado em maio. A aula será ministrada pelo Pe. Marcos Vinícios, do Clero de Guarulhos (SP). O sacerdote é o coordenador estadual da Pastoral da Comunicação. Nos meses de abril, junho, julho, agosto, outubro e novembro os encontros ocorrerão simultaneamente nos polos. A previsão é de que a entrega de certificados e credenciais “Pascom Diocese de Marília” para as turmas de 2017 ocorra no dia 24 de fevereiro de 2018, início da segunda turma.

Pascom

Amor ego ou amor consciência? PE. VALDEMAR CARDOSO

Falemos primeiramente do amor ego porque ele é mais conhecido e o mais experimentado pelo ser humano. O amor ego faz a pessoa escolher quem ela vai amar, por um tempo ou para sempre. O amor ego quer a outra pessoas para si, porque deseja amar de modo exclusivo. Ou seja, a pessoa é o único amor da vida e mais ninguém. O amor ego espera ser correspondido. Caso contrário... o amor acaba. Todo mundo tem amor ego. Uns mais, outros menos, mas o amor ego está em todos. Atualmente a impressão que se tem é que já existe pessoas se despertando para uma outra realidade de amor. Tem gente descobrindo a arte do amor consciência. O amor consciência é o Todo. O Todo Amor. Esse Todo é o criador de tudo. O Todo criou tudo em amor, com amor e tudo agora é expressão desse amor. Na religião o Todo Amor é também chamado de Deus. Deus é a consciência de tudo. Tudo provém dessa consciência de amor. Tudo é expressão do Todo Deus. Cada ser tem consciência desse amor e é amor consciente. Dentre

os seres criados está a criatura humana, uma das mais belas expressões de amor. Por isso, ele não precisa de amor. Ele é amor. Sua vocação é amar. Sendo amor, o ser humano está aqui para partilhar e compartilhar amor em tudo e com todos. Não há outra coisa a fazer. Só amar com amor consciência. Amor consciência não é algo que se tem. É algo que se é. Amor consciência é eterno porque é porção e expressão do Todo Amor.

Pe. Valdemar Cardoso é membro da Pascom diocesana


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Padre Manoel Cirino morre após cinco dias na UTI O sacerdote, que exercia seu ministério presbiteral em Flórida Paulista, estava há cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Marília e morreu em decorrência de um trauma craniano Fotos: Érica Montilha | Pascom | Diocese de Marília

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TIAGO BARBOSA

aleceu na tarde da última terça-feira de 2016, dia 27 de dezembro, o Pe. Manoel Cirino de Souza, de 48 anos, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Flórida Paulista. O sacerdote ficou gravemente ferido em um acidente na madrugada do dia 23, sexta-feira, na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294). O padre permaneceu internado durante cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Marília e veio a óbito em decorrência de um trauma craniano.

Imagens das missas, cortejo e sepultamento do Pe. Manoel

FUNERAL O corpo do Pe. Manoel foi velado, a pedido da família, na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, de Marília, e sepultado no final da tarde do dia 28, no Cemitério da Saudade, na mesma cidade. Para a melhor participação dos fiéis, três missas foram celebradas ao longo do funeral. Na missa exequial, presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, padres, diáconos e centenas de fiéis prestaram a última homenagem ao Pe. Manoel. “Nossa Igreja Particular de Marília está de luto pela perda deste presbítero, nosso irmão e amigo, mas, ao mesmo tempo, oferecemos a Deus o dom valioso desta vida consagrada”, ressaltou o bispo. Chamando-o de ‘comunicador de Deus’, por celebrar mensalmente, durante 17 anos, na Rede Vida de Televisão, Dom Luiz Antonio afirmou que o Pe. Manoel sempre foi possuidor de um autêntico carisma para a comunicação e completou: “consagrado para seguir Jesus, ele o seguiu com radicalidade, no sacerdócio vivido com generosidade e fidelidade”. Ao longo do dia, o bispo emérito de Marília, Dom Osvaldo Giuntini, que ordenou o Pe. Manoel presbítero, o bispo diocesano de Franca, Dom Paulo Roberto Beloto, que é do clero de Marília, e milhares de fiéis católicos passaram pela igreja para a despedida do religioso. “Ele sempre foi muito companheiro. Enfrentar essa situação inesperada foi um grande choque. Perde-lo e participar da dor dos familiares e amigos foi muito difícil. Sepultá-lo foi sepultar seus sonhos e anseios, partilhados comigo ao longo desses anos”, disse o seminarista Marcos Maciel que, nos últimos dois anos, recebeu as orientações pastorais do Pe. Manoel.

ACIDENTE A colisão aconteceu na madrugada do dia 23, sexta-feira, e envolveu dois carros e um caminhão, nas proximidades de Lucélia. Os motoristas dos dois carros, o paroquiano de Flórida Paulista, Reginaldo Oquiali, de 39 anos, e Adriano Cezar Bazzo, de 44 anos, motorista do outro veículo, morreram no local do acidente. No automóvel, com o padre e uma das vítimas fatais, estava a senhora Alessandra Zafanelli Oquiali, de 36 anos, que até o fechamento da edição segue internada na UTI do Hospital das Clínicas, em Marília. “A perda do Reginaldo e do Pe. Manoel é algo irreparável, uma tristeza sem fim. O que tem nos confortado é a comoção e solidariedade das pessoas: todos abalados pela morte, mas unidos em oração pela recuperação da minha irmã”, relatou Aline Zafanelli Cardoso, irmã da Alessandra, ao dizer que a visita de Dom Luiz Antonio à casa de seus familiares trouxe-lhes conforto e paz de espírito, e finalizou: “percebemos que não estamos sozinhos”. LUTO OFICIAL O prefeito municipal de Flórida Paulista, Sidnei Gazola, decretou luto oficial durante os dias 28, 29 e 30 de dezembro em sinal de pesar pelo falecimento do sacerdote que, há três anos, exercia seu ministério na cidade. A Prefeitura Municipal de Parapuã, cidade onde o Pe. Manoel atuou como sacerdote entre os anos de 2007 e 2013, em decreto assinado pelo prefeito municipal Samir Alberto Pernomian, também declarou luto oficial de três dias. REPERCUSSÃO A morte do sacerdote gerou comoção nas redes sociais. A nota de falecimento e as postagens com as informações sobre o funeral e o sepultamento, publicados na página da Diocese de Marília no Facebook, até o fechamento da edição já havia alcançado mais de meio milhão de usuários. Um vídeo homenagem ao Pe. Manoel, com imagens de sua última celebração eucarística, feito pela Rede Vida de Televisão, viralizou nas mídias digitais e no aplicativo Whatsapp. Agradecendo-o, os fiéis postaram mensagens ressaltando o ministério do sacerdote sempre colocado a serviço. “Obrigada por tudo, Pe. Manoel Cirino, por todo apoio em nossas vidas”, dizia uma delas.


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Sacerdote foi ordenado em 1997 e atuava na Rede Vida Durante seu ministério sacerdotal, o Pe. Manoel Cirino de Souza trabalhou nas paróquias de Inúbia Paulista, Lucélia, Pracinha, Quintana, Herculândia, Queiroz, Parapuã e Flórida Paulista. Nos últimos meses, planejava realizar três anos de experiência missionária na Diocese de Ji-Paraná (RO).

Manoel Cirino de Souza nasceu em Guaimbê (SP), no dia 22 de novembro de 1968. Filho de Joana Emília de Souza e José Cirino de Souza. No seu batizado, dias depois, o padre nos bracelebrante o tomou ços e disse: “Manoel será padre”. Ainda pequeno, já em Marília, ele foi coroinha por seis anos na Paróquia São Sebastião, acompanhando os padres Pio Milpacher e Angelo Fornari. Depois, foi catequista, marianinho e membro de um grupo vocacional. Seu despertar vocacional ocorreu através de contatos com os padres redentoristas de Aparecida (SP). Em 1985, esses religiosos conduziam a Paróquia São Pedro Apóstolo, de Garça. Foi lá que ele participou de uma convivência vocacional. Em fevereiro de 1986, aos 17 anos, ingressou no Seminário Redentorista, em Sacramento (MG), e depois, em Aparecida (SP). Em 1989, retornou para Garça e estudou filosofia em Marília, na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Em 1992, pediu para ser admitido na diocese, onde, posteriormente, cursou teologia no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos (Itra). Sua ordenação diaconal ocorreu em 3 de janeiro de Foto: Júnior Mattos

1997 e, em julho daquele mesmo ano, no dia 25, foi ordenado sacerdote pelo então bispo diocesano, Dom Osvaldo Giuntini, na Paróquia Sagrada Família, de Lucélia. Como lema de seu ministério presbiteral, o Pe. Manoel escolheu o versículo retirado da Primeira Carta de São Pedro: “Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado” (5,2). Como padre, Manoel começou

seu ministério como vigário paroquial da Paróquia Imaculada Conceição, de Inúbia Paulista, Santa Luzia, de Pracinha, e também da Sagrada Família, de Lucélia. No ano de 1999, o Pe. Manoel começou a celebrar missas na Rede Vida de Televisão e passou por três paróquias: Quintana, Herculândia e Queiroz, onde ficou até 2007. Posteriormente, ele foi para Parapuã, onde ficou até 2013, quando assumiu a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Flórida Paulista. No final de 2016, o sacerdote pediu licença ao bispo D o m L u i z Antonio Cipolini, para sair da Diocese de Marília. Sua intenção era fazer três anos de experiência missionária na Diocese de Ji-Paraná, em Rondônia. O acidente na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) interrompeu seus planos e deixou duas dioceses enlutadas. As cidades de Flórida Paulista e Parapuã decretaram luto oficial de três dias. A Rede Vida, onde

o Pe. Manoel atuava há 17 anos, fez a cobertura da morte do sacerdote. E, por ter celebrado inúmeras missas para a emissora televisiva, Dom Luiz o chamou de “Comunicador de Deus” na missa exequial. O bispo de Ji-Paraná divulgou nota de pesar: “Esta Igreja particular que o esperava de braços abertos está em luto e faz chegar suas mais sentidas condolências aos seus familiares, amigos e a todas as comunidades eclesiais da Diocese de Marília que tiveram o privilégio de conviver com o Pe. Manoel Cirino”, disse Dom Bruno Pedron. MISSA EM FLÓRIDA PAULISTA Dois dias após o falecimento do Pe. Manoel, Dom Luiz, acompanhado do coordenador diocesano de pastoral, Pe. Ademilson Luiz Ferreira, esteve em Flórida Paulista e visitou a família enlutada de Reginaldo Oquiali, e também de sua esposa, Alessandra Zafanelli Oquiali. “Vi dor, mas não vi revolta, nem acusação. Saudade, sim; tristeza, não”, relatou Dom Luiz sobre as visitas. À noite, o bispo presidiu a missa em sufrágio da alma do pároco. A celebração também foi pelo sétimo dia de Reginaldo e Adriano Cesar Bazzo, que morreram no momento do acidente. Os fiéis, familiares e amigos rezaram, ainda, na intenção da saúde de Alessandra, envolvida na colisão, que, até o fechamento desta edição, permanecia internada, correspondendo ao tratamento, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de Marília. Segundo Dom Luiz, a missa uniu as famílias e trouxe esperança. “Foi, de fato, um momento de comunhão, um momento de Igreja. Todos sofrendo com a tragédia, mas se fortalecendo com a Eucaristia”, lembrou o bispo diocesano.


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São João Batista recebe dedicação do altar

Coleta das Missões

No dia 8 de dezembro, ocorreu a dedicação da igreja São João Batista, de Marília. A cerimônia, realizada boa parte na penumbra, foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, e concelebrada pelo pároco, Pe. Mauricio Pereira Sevilha, pelo Mons. Nivaldo Resstel, de Marília, Pe. Adeflor Xavier Pereira Júnior, de Avencas, Pe. Roger Hermínio Souza Rodrigues, de Lucélia, e pelos padres Luiz Eduardo Cardoso de Sá e Willians Roque de Brito, de Marília. A cerimônia ocorreu em um dia especial, quando a paróquia celebrava seus

A Cúria Diocesana divulgou o resultado da Coleta das Missões, realizada nos dias 22 e 23 de outubro. O montante arrecadado nas 62 paróquias da Diocese de Marília foi de R$ 93.149,21. A coleta é realizada todos os anos, no Mês Missionário.

nove anos de criação. “A igreja estava tomada pelos fiéis que acompanharam emocionados a dedicação. Um dos momentos marcantes da celebração foi a unção do altar e das paredes da igreja”, contou a paroquiana Mônica Vasconcelos. Na oportunidade, o bispo também abençoou o Centro de Catequese da paróquia, que conta com seis salas, decoradas de acordo com orientação diocesana. Ao final da cerimônia, os fiéis participaram de uma confraternização no salão paroquial. Foto: Mônica Vasconcelos

Dom Luiz Antonio Cipolini unge o altar da igreja São João Batista

Marcelo Henrique é ordenado diácono em Pacaembu, por Dom Luiz O bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, presidiu a celebração de ordenação diaconal de Marcelo Henrique Gonzalez Dias. A cerimônia ocorreu no dia 2 de dezembro, na igreja matriz Nossa Senhora das Graças, de Pacaembu. O lema do ministério diaconal escolhido por Marcelo foi “Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade” (Jo 17,19). Para ele, os momentos mais tocantes da cerimônia foram a Ladainha de Todos os Santos, enquanto estava prostrado no chão, a imposição das mãos do bispo, a oração consecratória e a imposição das vestes diaconais. “Naquele momento percebia como Deus

estava agindo e me configurando para o ministério em Sua Igreja. No momento em que acabou a oração consecratória pensei: ‘agora sou diácono, definitivamente sou ministro de Deus’”, revelou. Outro momento que marcou o novo diácono foi a entrega do livro dos Evangelhos. Nesse momento, Dom Luiz lhe disse: “transforma em fé viva o que leres e põe em prática o que ensinares”. Como diácono, Marcelo Henrique trabalhará na Paróquia São Francisco Xavier, em Bastos, onde auxiliará o Pe. Sérgio Luiz Roncon. Na Diocese, ele será o assessor da Pastoral do Batismo.

CIDADE | PARÓQUIA

VALOR (R$)

Adamantina | Santo Antônio de Pádua Adamantina | Nossa Senhora de Fátima Álvaro de Carvalho | Santa Cecília Arco-Íris | Senhor Bom Jesus Avencas | Nossa Senhora Auxiliadora Bastos | São Francisco Xavier Dracena | Nossa Senhora de Fátima

3.616,00 2.326,50 618,65 67,25 117,00 2.522,80 1.390,00

Dracena | Nossa Senhora Aparecida Dracena | São Francisco de Assis Flora Rica | São José Flórida Paulista | Nossa Senhora Aparecida Garça | São Pedro Apóstolo Garça | Nossa Senhora de Lourdes Herculândia | Sant’Ana Iacri | São Luiz Gonzaga Inúbia Paulista | Imaculado Coração de Maria Irapuru | Santa Genoveva Junqueirópolis | Santo Antônio Lucélia | Sagrada Família Mariápolis | Imaculada Conceição Marília | São Judas Tadeu Marília | Maria Mãe da Igreja Marília | São Bento Marília | Nossa Senhora da Glória Marília | Santo Antônio Marília | Nossa Senhora de Fátima Marília | Santa Isabel Marília | São Sebastião Marília | São Miguel Arcanjo Marília | Sagrada Família Marília | Santa Rita de Cássia Marília | Nossa Senhora de Guadalupe Marília | Santa Antonieta Marília | Sagrado Coração de Jesus Marília | Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Marília | São João Batista Marília | Nossa Senhora de Fátima (Jóquei) Monte Castelo | Santa Cecília Nova Guataporanga | Nossa Senhora Aparecida Oriente | Nossa Senhora Aparecida Osvaldo Cruz | São José Ouro Verde | Nossa Senhora Aparecida Pacaembu | Nossa Senhora das Graças Panorama | São José Parapuã | Imaculada Conceição Paulicéia | São Pedro Apóstolo Paulópolis | Nossa Senhora Aparecida Pompéia | Nossa Senhora do Rosário Pracinha | Santa Luzia Queiroz | Nossa Senhora Aparecida Quintana | Nossa Senhora Aparecida Rinópolis | Nossa Senhora Aparecida São João do Pau D'Alho | São João Batista Sagres | São Benedito Salmourão | São João Batista Santa Mercedes | Nossa Senhora das Mercês Tupã | São Pedro Apóstolo Tupã | São Judas Tadeu Tupã | Nossa Senhora Auxiliadora Tupã | São José Operário Tupi Paulista | Nossa Senhora da Glória

1.000,00 300,01 207,05 217,40 645,75 435,60 1.420,10 255,75 336,01 2.266,34 5.733,25 4.347,10 507,20 1.505,70 1.193,60 5.332,00 1.695,50 1.527,25 1.100,00 3.464,75 1.053,00 2.604,00 1.815,00 2.875,00 1.968,85 3.009,55 1.824,00 1.585,25 1.109,20 501,00 708,20 656,00 724,20 4.111,05 620,00 653,45 905,50 970,00 1.170,00 351,60 4.378,50 137,10 111,30 255,75 310,00 483,10 752,60 209,50 456,00 2.484,00 450,00 2.300,60 1.875,35 3.982,00

Vera Cruz | Sagrado Coração de Jesus TOTAL

1.600,00 93.149,21


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CTLC forma novas turmas Neste final de ano, aconteceu a formatura de novas turmas dos Cursos de Teologia para Leigos e Consagrados (CTLC). A primeira turma de formandos foi da Região Pastoral II. Os leigos dos dois núcleos, de Adamantina e Tupã, formaram uma única turma de 70 formandos. Esta foi a oitava turma da Região a se formar. Eles receberam seu certificado no dia 29 de novembro, em uma cerimônia presidida pelo Pe. Marcos Roberto Cesário da Silva, de Tupã, vigário episcopal da Região. Os leigos estiveram reunidos na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Adamantina e, em seguida, participaram de uma confraternização no salão paroquial. Na Região III, a formatura ocorreu no dia 6 de dezembro, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Dracena. Os certificados foram entregues aos 14 formandos, cuja turma recebeu o nome do Papa Francisco.

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Coleta do Ano Santo

Esta foi a décima turma, que cursou teologia nos anos de 2014 a 2016. A missa de formatura foi presidida pelo Pe. Ivã Luis de Oliveira Baisso, coordenador do curso. O padrinho da turma, Pe. Ângelo José Biffi, também esteve presente. A 14ª turma de leigos da Região I teve sua formatura no dia 16 de dezembro, na Catedral Basílica de São Bento, em Marília. Esta turma teve como patrono o Pe. Edson de Oliveira Lima e o Pe. Mauricio Sevilha como paraninfo. Após a missa, presidida pelo vigário episcopal, Pe. Luiz Eduardo Cardoso de Sá, houve a entrega dos certificados, seguida de uma recepção no salão paroquial. INSCRIÇÕES Informe-se em sua paróquia sobre o período de inscrições do Curso de Teologia para Leigos e Consagrados de sua Região Pastoral. Foto: Nelson Cândido

Foto: Milton Ura

Foto: Osmar Omodei

De cima para baixo, turmas de formandos dos Cursos de Teologia para Leigos das Regiões I, II e III

A Cúria Diocesana divulgou o resultado da Coleta para o Encerramento do Ano Santo, ocorrida em 12 e 13 de novembro. A contribuição obtida nas paróquias somou R$ 72.738,98, e este valor será destinado à construção do Monumento da Misericórdia, um asilo para idosos em Irapuru. CIDADE | PARÓQUIA Adamantina | Santo Antônio de Pádua Adamantina | Nossa Senhora de Fátima Álvaro de Carvalho | Santa Cecília Arco-Íris | Senhor Bom Jesus Avencas | Nossa Senhora Auxiliadora Bastos | São Francisco Xavier Dracena | Nossa Senhora de Fátima Dracena | Nossa Senhora Aparecida Dracena | São Francisco de Assis Flora Rica | São José Flórida Paulista | Nossa Senhora Aparecida Garça | São Pedro Apóstolo Garça | Nossa Senhora de Lourdes Herculândia | Sant’Ana Iacri | São Luiz Gonzaga Inúbia Paulista | Imaculado Coração de Maria Irapuru | Santa Genoveva Junqueirópolis | Santo Antônio Lucélia | Sagrada Família Mariápolis | Imaculada Conceição Marília | São Judas Tadeu Marília | Maria Mãe da Igreja Marília | São Bento Marília | Nossa Senhora da Glória Marília | Santo Antônio Marília | Nossa Senhora de Fátima Marília | Santa Isabel Marília | São Sebastião Marília | São Miguel Arcanjo Marília | Sagrada Família Marília | Santa Rita de Cássia Marília | Nossa Senhora de Guadalupe Marília | Santa Antonieta Marília | Sagrado Coração de Jesus Marília | Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Marília | São João Batista Marília | Nossa Senhora de Fátima (Jóquei) Monte Castelo | Santa Cecília Nova Guataporanga | Nossa Senhora Aparecida Oriente | Nossa Senhora Aparecida Osvaldo Cruz | São José Ouro Verde | Nossa Senhora Aparecida Pacaembu | Nossa Senhora das Graças Panorama | São José Parapuã | Imaculada Conceição Paulicéia | São Pedro Apóstolo Paulópolis | Nossa Senhora Aparecida Pompéia | Nossa Senhora do Rosário Pracinha | Santa Luzia Queiroz | Nossa Senhora Aparecida Quintana | Nossa Senhora Aparecida Rinópolis | Nossa Senhora Aparecida São João do Pau D'Alho | São João Batista Sagres | São Benedito Salmourão | São João Batista Santa Mercedes | Nossa Senhora das Mercês Tupã | São Pedro Apóstolo Tupã | São Judas Tadeu Tupã | Nossa Senhora Auxiliadora Tupã | São José Operário Tupi Paulista | Nossa Senhora da Glória Vera Cruz | Sagrado Coração de Jesus TOTAL

VALOR (R$) 3.678,25 1.869,55 270,40 82,00 150,00 1.863,90 700,00 1.500,00 500,00 480,70 152,25 400,75 425,90 731,75 320,00 255,00 2.313,60 10.000,00 2.663,75 355,30 1.673,00 2.975,80 1.671,75 1.524,70 1.500,00 600,00 2.806,25 248,48 1.495,90 1.315,90 1.733,00 1.190,40 1.265,35 963,53 1.043,35 656,50 700,00 436,50 40,00 500,00 1.167,55 830,00 2.291,35 1.247,20 1.593,65 680,25 47,00 700,00 70,50 109,25 223,35 411,00 90,80 194,30 194,95 234,25 964,50 963,40 2.383,85 1.722,10 1.706,22 1.860,00 72.738,98


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Fiéis celebram a Sagrada Família em Marília e Lucélia Anualmente, no domingo após o Natal, a Igreja Católica celebra a Festa da Sagrada Família. Esta celebração, que é móvel, serve para que todas as famílias se lembrem da Família que mudou o rumo da humanidade. Na Diocese de Marília, duas paróquias são dedicadas à Sagrada Família: uma em Marília, na Região I, e outra em Lucélia, na Região Pastoral II. Em Marília, uma missa festiva foi celebrada no dia 30. A missa da padroeira teve a presença do cantor Marcelo Franco, que fez uma apresentação em dois momentos da celebração. “Junto com as

famílias, ele cantou músicas que fizeram refletir sobre o significado e a importância de nossas famílias”, contou o pároco, Pe. Edson de Oliveira Lima. A celebração contou com a presença de todas as pastorais e movimentos e, no final, foi servido um bolo para toda a comunidade. Em Lucélia, a celebração da padroeira começou no dia 11, quando ocorreu um Encontro de Espiritualidade e Confraternização, que teve a presença de cerca de 500 pessoas. O pároco, Pe. Roger Hermínio Souza Rodrigues, fez uma reflexão sobre o sentido do Natal e a graça de viver a

fé cristã em comunidade, testemunhando a presença de Jesus ao mundo, a exemplo da Sagrada Família. Na sequência, foi servido um café comunitário para os participantes. E no último dia do ano, foi celebrada, em Lucélia, uma missa solene em louvor à Sagrada Família. “Antecipamos a missa para o dia 31, pois o dia 1º é Solenidade de Maria Mãe de Deus e também o Dia Mundial da Paz. “Louvamos a Deus por todos os trabalhos realizados na missão evangelizadora da paróquia”, concluiu o pároco.

Foto: Paróquia Sagrada Família, de Marília

Em Marília, fiéis participaram da celebração no dia 30 de dezembro

Foto: Paróquia Sagrada Família, de Lucélia

Pe. Roger conduziu um momento de espiritualidade para fiéis em Lucélia

FIQUE DE OLHO PASTORAL DA SAÚDE Durante a confraternização da Pastoral da Saúde da Região I, a coordenação diocesana recebeu sabonetes e cremes dentais, a serem entregues no Hospital das Clínicas e no Materno Infantil, de Marília. Ao todo, foram arrecadados 148 sabonetes e 24 pastas de dente. O encontro ocorreu no dia 3 de janeiro e reuniu, na Paróquia Maria Mãe da Igreja, em Marília, cerca de 90 agentes de pastoral. Na oportunidade, eles também assistiram à palestra “Ano Mariano, 300 anos de graças e bênçãos”, ministrada por Michel Guerra Arielo,

da própria paróquia anfitriã. SEMANA MISSIONÁRIA Do dia 24 ao dia 29 de janeiro, será realizada a III Semana Missionária com os Seminaristas, que conta com a participação do bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini. Neste ano, a paróquia escolhida foi a de Sant’Ana, de Herculândia, e a semana terá como tema “Igreja em saída: a missão de evangelizar com alegria” e o lema “Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte” (Mc 16,20). Ao todo, serão 28 seminaristas que, em 2016, residiram nos seminários Propedêutico, de Filosofia e de Teolo-

gia. Todos são seminaristas da Diocese de Marília. Durante esse período, eles ficarão hospedados na casa de paroquianos. De acordo com o seminarista Tiago Barbosa, do quarto ano de Teologia, o objetivo geral dessa Semana Missionária é proporcionar aos futuros padres um contato missionário com o povo visitado, com a paróquia e o pároco que acolhe a iniciativa e também com o bispo diocesano. A ideia, segundo ele, é visitar as casas previamente agendadas pela comunidade paroquial. Durante a semana, além das visitas, também haverá diversas missas nos setores e com grupos específicos da paróquia.

A missa de encerramento da Semana Missionária com os Seminaristas está marcada para as 19h do dia 29 de janeiro. Para marcar esse momento, foi elaborada uma logomarca. A cor utilizada foi o verde, pois Herculândia é considerada a Capital Nacional das Mudas. “A logo é redonda porque a ação missionária da Igreja é permanente e não se esgota. Nossa missão é sempre evangelizar. Em destaque, está a Cruz de Nosso Senhor, já que é em resposta ao mandado missionário que ele fez aos apóstolos e também por Ele e com Ele que evangelizamos”, afirmou Tiago.


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Atualidade “A não violência” é tema do Dia Mundial da Paz Todos os anos, os fiéis católicos têm uma mensagem para refletir em 1º de janeiro, Dia Mundial da Paz. Para 2017, o tema escolhido pelo Papa Francisco foi “A não violência, estilo de uma política para a Paz”. Este será o 50º Dia Mundial da Paz e a quarta mensagem escrita pelo Papa Francisco. “Sejam a caridade e a nãoviolência a guiar o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais”, clama o Santo Padre no início da mensagem. Segundo ele, a violência e a paz estão na origem de dois modos opostos de construir a sociedade. Ele lembrou que o século passado foi arrasado por duas guerras mundiais devastadoras. “Hoje, infelizmente, encontramo-nos a braços com uma terrível guerra mundial aos pedaços. Não é fácil saber se o mundo de hoje seja mais ou menos violento que o de ontem, nem se os meios modernos de comunicação e a mobilidade que caracteriza a nossa época nos tornem mais conscientes da

Foto: L’Osservatore Romano

Papa Francisco na praça em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano

violência ou mais rendidos a ela” O Papa afirmou que hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus, significa aderir também à sua proposta de não-violência. “No mundo existe demasiada violência, demasiada injustiça e, portanto, não se pode superar esta situação, exceto se lhe contrapuser algo mais de amor, algo mais de bondade. Este ‘algo mais’ vem de Deus”, disse ele fazendo refe-

rência ao seu predecessor, o Papa Bento XVI. Ele também lembrou Madre Teresa, que ao receber o Prêmio Nobel da Paz, em 1979, declarou claramente qual era a sua ideia de não-violência ativa: “Na nossa família, não temos necessidade de bombas e de armas, não precisamos de destruir para edificar a paz, mas apenas de estar juntos, de nos amarmos uns aos outros. E poderemos superar todo o mal

que há no mundo”. Para o Papa Francisco, as políticas de não-violência devem começar dentro das paredes de casa para, depois, se difundir por todo o globo. Na mensagem, o Santo Padre também assumiu um compromisso: “Asseguro que a Igreja Católica acompanhará toda a tentativa de construir a paz inclusive através da não-violência ativa e criativa. No dia 1º de janeiro de 2017, nasce o novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que ajudará a Igreja a promover, de modo cada vez mais eficaz, ‘os bens incomensuráveis da justiça, da paz e da salvaguarda da criação’ e da solicitude pelos migrantes, ‘os necessitados, os doentes e os excluídos, os marginalizados e as vítimas dos conflitos armados e das catástrofes naturais, os reclusos, os desempregados e as vítimas de toda e qualquer forma de escravidão e de tortura’. Toda a ação nesta linha, ainda que modesta, contribui para construir um mundo livre da violência, o primeiro passo para a justiça e a paz”.

Morre o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns O arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, faleceu na manhã do dia 14 de dezembro, aos 95 anos de idade. Ele estava internado no hospital paulistano Santa Catarina desde 28 de novembro, devido a uma broncopneumonia. O comunicado da morte de Arns foi feito pelo arcebispo metropolitano de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer. “Louvemos e agradeçamos ao ‘Altíssimo, onipotente e bom Senhor’ pelos 95 anos de vida de Dom Paulo, seus 76 anos de consagração religiosa, 71 anos de sacerdócio ministerial, 50 de episcopado e 43 anos de cardinalato”. “Ele entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos neste mundo”, complementou. Em nota de pesar do Conselho Episcopal do Regional Sul I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),

os bispos transmitiram seus sentimentos cristãos ao arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo. “Mesmo sofrendo com sua partida, não queremos mais retê-lo entre nós. Agora Dom Paulo pertence totalmente ao Senhor. De esperança em esperança, desejamos, um dia, nos reencontrar com ele quando nos reunirmos de novo no Reino dos Céus”, afirmaram Dom Airton José dos Santos, presidente do Conser – Sul I; Dom Pedro Luiz Stringhini, vice-Presidente; e Dom Júlio Endi Akamine, secretário-geral. O velório de Dom Paulo foi na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Assunção e São Paulo, na Praça da Sé, no centro da capital paulista, durante dois dias e reuniu diversas autoridades religiosas e civis. Uma multidão de fiéis também se reuniu na catedral para se despedir do “Cardeal dos Direitos Humanos”, como ficou conhecido.

Dom Paulo recebeu diversas homenagens. O presidente da CNBB, Sérgio da Rocha, recentemente nomeado cardeal, disse que o legado de Dom Arns é um dom, mas ao mesmo tempo tarefa, graça e responsabilidade, pois estimula os fiéis a seguirem seu exemplo. “Sentimo-nos chamados a sermos uma Igreja viva, servidora, profética e misericordiosa. Ele nos ensinou a assumir a missão profética com esperança e com coragem; a promover a justiça e a paz através de gestos concretos com os pobres, os pequenos e os sofredores”, afirmou. Dom Paulo foi sepultado na cripta da catedral. Ele era irmão da Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança, que morreu em 2010, durante o terremoto que devastou o Haiti. Quinto de 13 filhos de imigrantes alemães, ele nasceu em 14 de setembro de 1921, em Forquilhinha (SC).

Foto: Arquidiocese de São Paulo

Corpo foi velado na Catedral Metropolitana


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Região I Santa Antonieta inicia Jubileu de Prata com inauguração A Paróquia Santa Antonieta, localizada na região norte da cidade de Marília, abriu oficialmente, no dia 8 de dezembro, as comemorações do seu Jubileu de Prata. Na mesma data, Solenidade da Imaculada Conceição, há 25 anos, o então bispo diocesano, Dom Frei Daniel Tomasella, já falecido, criou a paróquia. A celebração eucarística foi presidida pelo Pároco, Pe. Anderson Messina Perini, que está na paróquia desde sua ordenação sacerdotal, em 2010, quando foi nomeado vigário paroquial. Alguns anos depois, foi empossado pároco. Concelebraram a missa os padres André Luis Martins dos Santos, vigário paroquial, e Tony Funabashi Takuno. O pároco destacou os benfeitores que ajudaram a erigir a igreja de Santa Antonieta, fazendo referência à Família Altenfelder, na pessoa da Sra. Maria Antonieta, bem como todos aqueles que também hoje são falecidos e colaboram para o

crescimento desta paróquia. Os agradecimentos se estenderam também a todos seus antecessores párocos, vigários paroquiais, paroquianos e agentes de pastoral e movimentos. A missa fez memória dos 25 anos de caminhada e, ao final, houve a inauguração do Centro Catequético Irmã Maria de Lourdes Silva Souza, Serva de Jesus Sacerdote já falecida, que contribuiu muito no início da comunidade Santa Antonieta, quando ainda pertencia à Paróquia São Miguel Arcanjo. Os fiéis saíram em procissão da igreja ao centro catequético. A homenagem teve a presença de outras religiosas do Instituto Secular das Servas de Jesus Sacerdote. Uma delas foi a Irmã Delfina Galbiati, que falou sobre a Irmã Lourdes, como era conhecida. Ela lembrou que visitou a região onde hoje é a paróquia e que naquela época era uma região inabitada.

“Hoje, posso ver essa maravilha que se tornou esta comunidade. Este era um sonho da Irmã Lourdes e ela está feliz”, afirmou a religiosa. A cerimônia de inauguração também contou com a presença de alguns familiares da homenageada. O Pe. Anderson abençoou o local e logo após houve uma queima de fogos e o descerramento da placa. Além do pároco, também participaram deste momento o Pe. André, o coordenador do Conselho Paroquial Pastoral (CPP), Mário Sérgio Canhete, e do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial (CAEP), Ideval Jacão. Em seguida, os fiéis puderam conhecer o local. “O Centro Catequético era um sonho da comunidade”, afirmou o Pe. Anderson. Segundo ele, as comemorações do Jubileu de Prata se estenderão ao longo do ano de 2017.

Foto: Paróquia Santa Antonieta, de Marília

Descerramento da placa de inauguração

Região III Encarcerados de Irapuru celebram Natal do Senhor Fotos: Pascom Paróquia Santa Genoveva

Agentes da nova pastoral, que foi criada no ano passado, fizeram visitas para o Natal

A Penitenciária de Irapuru recebeu agentes da Pastoral Carcerária para a celebração do Natal. Nos dias 6 e 7 de dezembro, eles estiveram reunidos com uma parte dos detentos e, uma semana depois, voltaram para comemorar o nascimento do Menino Jesus com os demais encarcerados. De acordo com Maura Saldeira de Souza Machado, uma das agentes, a missão desta Pastoral é levar a presença de Cristo e sua Igreja no mundo do cárcere. Para as visitas, a Paróquia Santa Genoveva preparou um subsídio de celebração com músicas, Palavra de Deus e orações. O pároco de Irapuru, Pe. Adriano dos Santos Andrade, acompanhou os agentes na penitenciária. Ele mesmo é um membro da Pastoral Carcerária. Além do sacerdote, outros 11 agentes fazem parte desse trabalho de visita

ao cárcere. A pastoral em Irapuru foi fundada em julho de 2016, após uma formação realizada na cidade de Tupi Paulista. Por ter pouco tempo de caminhada, a expectativa é de que novos agentes se sintam chamados para esse serviço no futuro. De acordo com a coordenação da Pastoral Carcerária, as visitas ao presídio ocorrem todas as quintas-feiras, no período da tarde. Nessas visitas, os agentes se dedicam a ouvir os detentos em suas solicitações e levam a eles a Palavra de Deus. “A minha experiência foi de muita satisfação de visitar pessoas que são tão discriminadas pela sociedade e poder levar um pouco de esperança e ânimo para todos esses jovens. Fiquei muito feliz com a recepção de todos. Foi uma grande festa de Natal que realmente valeu a pena”, comentou o Pe. Adriano.


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Região II Associação de Adamantina distribui cestas básicas A Associação Assistencial Pão de Santo Antônio é uma associação de fiéis vinculada à Paróquia Santo Antônio, de Adamantina, e tem por finalidade auxiliar famílias carentes com o fornecimento mensal de cestas básicas. Ela existe desde 1980 e, no início, 25 famílias recebiam ajuda em suas dificuldades materiais. Atualmente, são, em média, 70 famílias assistidas, totalizando mais de 200 pessoas, que vivem em situações de grande pobreza, enfermidade ou desemprego. As cestas básicas são fornecidas enquanto perduram as condições que impedem as famílias de melhorarem seu estado de vida. Elas são formadas prioritariamente com os alimentos entregues nas ofertas das missas da caridade, que acontecem uma vez por mês aos finais de semana. As situações de dificuldade das famílias são verificadas periodicamente por visitadores que constatam se elas devem continuar recebendo auxílio ou não. A Associação é formada por 90 voluntários, que mensalmente montam as

cestas com as doações recebidas e as entregam às famílias assistidas, ou doam parte do seu tempo na realização de trabalhos manuais. NOVA SEDE No dia 22 de novembro de 2016, a Associação ganhou uma nova sede da Paróquia, um local mais amplo, onde se pode reunir melhor os voluntários, organizar os materiais utilizados e acomodar melhor as cestas. Além das visitas e entregas de cestas, a associação realiza, ao longo do ano, trabalhos de bordados em toalhas, guardanapos, acessórios de cozinha, que no final do ano são vendidos no Bazar Solidário. A renda obtida tem por finalidade quitar as despesas mensais da instituição. Periodicamente, são realizados também momentos de espiritualidade e evangelização com as famílias assistidas e, mensalmente, a Associação auxilia na realização da tradicional “Missa do Pão”, que acontece toda primeira terça-feira do mês, com a bênção e distribuição de pães. Fotos: No Click com o Senhor

Bastos celebra padroeiro com tríduo, missa e almoço festivo A comunidade católica de Bastos festejou, no início de dezembro, seu padroeiro, São Francisco Xavier. Para preparar os fiéis, foi realizado um tríduo, nos dias 1º, 2 e 3. No primeiro dia, quem esteve em Bastos foi o ex-pároco, Pe. Roger Hermínio Souza Rodrigues, de Lucélia, que presidiu a missa na matriz. No dia seguinte, o tríduo foi celebrado pelo Pe. Claudinei de Almeida Lima, de Quintana. No dia 3, o bispo diocesano, Dom Luiz Antonio Cipolini, esteve em Bastos e crismou 202 jovens da paróquia. No dia 4, a comemoração começou com uma carreata da capela de Nossa

Senhora de Guadalupe até a matriz, onde o pároco, Pe. Sérgio Roncon presidiu a missa em ação de graças pelo padroeiro. No dia 11 de dezembro, a comunidade realizou o 1º Almoço do Padroeiro São Francisco Xavier e comemoração aos 76 anos de criação da paróquia, que completou seu aniversário em 26 de setembro. Cerca de 1.500 pessoas estiveram reunidas no Recinto de Exposições de Bastos. A renda obtida com a venda de convites do almoço, segundo os organizadores, foi revertido em prol da manutenção da Paróquia São Francisco Xavier.

Fiéis de Pracinha homenageiam Santa Luzia com missa e bêncão dos olhos A Paróquia Santa Luzia, de Pracinha, celebrou, em 13 de dezembro, o dia de sua padroeira. Para festejar a data, o pároco, Pe. Jorge Ricardo Cintra da Silva, presidiu missa com a presença do Pe. Murilo Aparecido Dias, que é natural da cidade e foi ordenado há um ano. Na homilia, o pároco ressaltou o exemplo heroico de Santa Luzia e mencionou Diocleciano, perseguidor dos cristãos. Ao lembrar que Luzia rejeitou a oferta de casamento, o pároco também disse aos fiéis que ela doou seus bens aos pobres e, “acusada” de ser cristã, sofreu tortura moral, sendo colocada

em um prostíbulo. E por se recusar a perder a castidade, foi decapitada por volta do ano 304 dC. “Toda a vida de Luzia foi uma constante saída em favor do próximo para a glorificação do nome de Jesus”, afirmou o Pe. Jorge Ricardo. Um dos momentos de destaque da celebração foi a bênção dos olhos dos fiéis. Isso porque, segundo lembrou o pároco, o nome Luzia vem do latim e significa “portadora da luz”. A padroeira de Pracinha é invocada como “protetora dos olhos”. No sábado anterior à missa festiva, os paroquianos participaram de uma quermesse na cidade. Foto: Paróquia Santa Luzia

Nova sede tem mais espaço para realização dos trabalhos

Pe. Jorge Ricardo fez a bênção dos olhos dos fiéis presentes à missa


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Fajopa oferece curso à distância e mestrado Fotos: Divulgação

Em 2017, além da graduação à distância em Teologia, a Faculdade João Paulo II (Fajopa) oferecerá o mestrado eclesiástico em Direito Canônico. O curso é destinado a clérigos, religiosos e religiosas, leigos, profissionais da área de Direito, e a quem pretende exercer ou já exerce atividades nas Câmaras e Tribunais Eclesiásticos. O curso tem duração de três anos e é reconhecido pela Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo, de São Paulo (SP). O corpo docente é formado por mestres e doutores, da Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo, da Fajopa e convidados de outras instituições. Para fazer a inscrição, os interessados deverão apresentar cópia autenticada do diploma de graduação em ensino superior e também cópia dos documentos pessoais e do histórico escolar. As inscrições se iniciaram em

outubro e irão até 15 de janeiro de 2017. As aulas, todas presenciais, começarão em 20 de março de 2017, e serão mensais e em forma de módulo. O investimento mensal será de R$ 880,00 com desconto de R$ 80,00 para quem pagar pontualmente até o dia 12 de cada mês. ENSINO À DISTÂNCIA Já o curso de Teologia é o bacharelado na modalidade à distância e terá encontros presenciais nos polos credenciados, que são em Marília, Bauru, Lins e São José do Rio Preto. Para iniciar o curso, que é autorizado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). O curso terá duração de seis semestres, ou seja, três anos, e terá um investimento mensal de R$ 250,00, com 5% de desconto para pontualidade no pagamento. Os encontros ocorrerão aos sábados, uma vez por mês. O processo seletivo ocorrerá de 18 de janeiro até 3 de fevereiro e a aula inaugural, presencial, está marcada para o dia 4.


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