












Peça, batizada de Magmassauro, foi oferecida ao Museu por meio de uma parceria
O Museu Aberto de Geociências, Mineralogia e Astronomia, MAGMA Museu, passou a contar com uma nova presença em sua paisagem: uma escultura de dinossauro que agora recepciona os visitantes logo na entrada do espaço. A peça, batizada de Magmassauro, foi oferecida ao Museu por meio de uma parceria com o Instituto Arte e Ciência de Itu.
A iniciativa foi viabilizada graças à colaboração dos parceiros Cláudia Madella-Aurichio e Paulo Aurichio, do Instituto, que mantêm uma longa relação de diálogo e incentivo ao trabalho desenvolvido pelo MAGMA. A inserção da escultura no ambiente externo reforça a proposta do Museu em oferecer experiências educativas que aliam conhecimento científico ao lúdico. De acordo com a curadora e diretora do MAGMA, Berenice Balsalobre, 0 Magmassauro é mais um motivo para as pessoas visitarem o Museu.
“A presença do Magmassauro tem grande simbolismo para nós. Além de compor visualmente o cenário, ele funciona como um ponto de interesse que desperta curiosidade de crianças, adolescentes e adultos para as grandes transformações que a Terra já vivenciou ao longo do tempo geológico Ele é
EXPEDIENTE
mais um motivo para as pessoas visitarem o Museu”, declarou Berenice Balsalobre.
Para os interessados, o MAGMA Museu fica aberto ao público às sextas e sábados, das 13h às 17h (Notícias.Botucatu)
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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O deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixou na madrugada deste sábado (26), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal , o acampamento que havia iniciado horas antes na Praça dos Três Poderes.
Ainda na tarde da sexta, Lopes levou uma barraca para a praça e anunciou que ficaria ali em greve de silêncio em protesto contra as medidas do tribunal.
Bolsonaro e ex-assessores são réus no STF por tentativa de golpe de Estado. Há uma semana, Moraes mandou o ex-presidente usar uma tornozeleira eletrônica para evitar fuga do país durante o processo judicial.
O protesto de Lopes na praça atraiu alguns aliados, como o também deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO).
Um grupo se formou e atraiu a atenção da polícia. O entorno da praça foi cercado por grades e houve reforço da segurança, com efetivo da Força Nacional, da PMDF e de equipes do DF Legal.
Na virada da noite de sexta para a madrugada deste sábado, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente à praça para notificar os manifestantes. Ele afirmou que havia sido intima-
do por Moraes a cumprir uma ordem de desocupação, expedida no âmbito do inquérito das fake news.
Em 2023, Ibaneis ficou 90 dias afastado do governo, por ordem de Moraes, que entendeu que o governador se omitiu nos ataques contra a democracia em 8 de janeiro daquele ano
Neste sábado, acompanhado do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, Ibaneis dialogou com os deputados e seus advogados. Após a leitura da decisão judicial, os
parlamentares decidiram sair de forma pacífica.
Após m um vídeo gravado no local, Chrisóstomo afirmou: “Recebemos uma intimação, que veio o governador do DF pessoalmente notificar, com ordem do ministro — já sabem qual — para que pudéssemos desocupar. Estamos aqui com o Hélio Negão também. Vamos tratar com o nosso desembargador e advogado, Dr. Sebastião Coelho. Nós somos obedientes, mas vamos seguir orientação jurídica ”
Maria De Lourdes Camilo Souza
Era sonho ou realidade?
Era pesadelo?
Abri um olho, e estava tudo escuro.
Virei-me na cama acendi a luz do abajour na mesinha de cabeceira.
Olhei o relógio e eram 3 horas.
Apaguei a luz suspirando, e virei na cama e me cubri aconchegando-me nas cobertas, fechei os olhos e respirando fundo por 3 vezes lentamente.
Ajeitei o travesseiro e apaguei de novo.
Vi-me novamente andando por aquela mesma rua, em uma noite chuvosa desviando das rajadas de chuva que caia.
Um trovão estremeceu tudo e o raio veio rápido e ensurdecedor.
Fechei os olhos estremecendo e fiquei suspensa no ar por minutos, coração disparado.
Minutos depois abri de novo, voltei a respirar e tentei enxergar e me localizar em meio ao temporal.
Vi um homenzinho vindo na minha direção e fiquei imaginando: será que voltei no tempo?
Quem é esse gnomo de roupas verdes com listras vermelhas, cabelo crespo vermelho, gorrinho de pompom verde?
E o homenzinho ria e cantava.
Será um personagem do Sítio do Pica-pau Amarelo?
Quem sabe um daqueles personagens japoneses?
Ele chegou até mim e falou: “O que está olhando? Dou um minuto para responder e depois vou te desmaterializar.”
Bizarro!
Quando pensei que ia sumir numa nuvem, continuei ouvindo sua risada rouca e irritante.
Enquanto isso ele seguia cantando e rindo.
A chuva continuava fria e com vento e ainda faltavam quatro longos quarteirões até minha casa.
Nos meus sonhos sempre estou voltando para a minha casa que é longe e preciso de um uber e o celular não funciona.
A direção da casa sempre é um lugar aonde já morei, mas atualmente não existe, já foi derrubada ou totalmente reformada e a sensação é de angústia.
E definitivamente eu sei.
Não pertenço a este lugar.
Enquanto caminho em meio á tempestade, outra figura patética cruza meu caminho, só que é mais ambígua que a anterior.
Também faz questão de chamar a minha atenção.
É um personagem de Cosplay?
Maquiada e vestida como algum personagem de algum desenho japonês assustador.
Como sempre acontece continuo no caminho ansiando pela minha casa e seu interior aquecido.
Quando vou acordar desse sonho?
Nos meus tempos de criança nós tínhamos na cidade algumas figuras assustadoras , Mário Punga, Zé Pulinho, os Bartanha; que na verdade eram as pessoas mais vulneráveis!
Tenho que temê-los ou ajudá-los?
E me pego pensando...sorrio e inverto medo em acolhimento!
Pego de surpresa, corresponde ao sorriso e vai embora olhando para trás.
“ No calor do seu carinho, sou menino passarinho com vontade de voar.”
Luiz Vieira
Hélio Lopes, Deputado Federal (PL-RJ)*
Brasília, julho de 2025
Fui retirado da Praça dos Três Poderes.
Com dezenas de viaturas, dezenas de policiais armados e ameaça de prisão.
Mas o que carregava comigo não pode ser removido:
Minha fé, minha convicção, meu silêncio.
O jejum permanece.
A oração continua.
A resistência está viva.
Porque o que nasceu diante dos homens, foi selado diante de Deus.
Minha presença era pacífica, silenciosa e constitucional.
Estava amparado por direitos que não podem ser ignorados:
Artigo 5º da Constituição Federal, incisos:
IV — é livre a manifestação do pensamento;
VI — é inviolável a liberdade de consciência e de crença;
IX — é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
XVI — todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização.
Artigo 53 da Constituição Federal — garante a inviolabilidade dos parlamentares por suas opiniões, palavras e votos, estendendo a proteção a atos simbólicos de manifestação.
Artigo 1º, parágrafo único — “Todo poder emana do povo”, e é a ele que devo minha voz — e meu silêncio.
Não estava armado.
Não incitei ninguém.
Não ofendi qualquer autoridade.
Estava apenas exercendo meu direito como cidadão e parlamentar.
Luto contra a injustiça.
Contra a covardia institucional.
Contra o silêncio que sufoca a nossa liberdade.
Continuo com:
– A Bíblia na mão
– A Constituição no coração
– O esparadrapo na boca
– E a mesma coragem que me levou até lá
Me arrancaram da praça, mas não do propósito.
Não se afasta o homem de suas convicções, nem com o uso da força.
O que fiz foi só o começo.
O Brasil não será calado — nem pela força, nem pelo medo.
Seguimos em silêncio, mas não em omissão. Seguimos com Deus.
E com Ele, não se recua.
Hélio Lopes
Deputado Federal (PL-RJ)