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Concorre para esse estado de coisas, a inadequação do ensino superior, a falta de oportunidade de ingresso nos diversos cursos e, sobretudo, a distância que se esta beleceu entre estudantes e os em presários.
A Universidade Brasileira sem pre esteve voltada, quase que exelusivamente, para as funções de educação e formação de seu corpo discente, o que provocou seu dis tanciamento em relação aos pro blemas da empresa.
Atualmente, vê-se com dificulda de de adaptar-se a programas de nível setorial, quer por força de obstáculos institucionais, adminis trativos e financeiros, quer em de corrência da mentalidade de cer tos componentes, que julgam ser o dever da Escola apenas formar o aluno.-
Nos países adiantados, a Univer sidade se encontra na vanguarda dos avanços tecnológicos.
Instalações adaptadas e frequen temente inadequadas, sem dispor de laboratórios e outras facilida des imprescindíveis para o bom rendimento do ensino, tornam praíicamente impossível, não só ade quar o ensino, como seu própriofortalecimento.
reequipamento e
Certas matérias ministradas nas Universidades não participam da prática profissional, que exige rihecimentos não ensinados nas esPor sua vez, as empresas métodos operacionais e não constam dos curcocolas, empregam técnicos que rículos universitários.
A ação de um programa de pro- entre Universi- moção de pesquisa dade e Empresa se justifica pela necessidade de propiciar iniciatiinverter a tendên- vas que possam cia de evolução independente dos sistemas universitários e empresa riais, fazendo com que se verifique a abertura de caminhos convergen tes, através da integração de suas atividades, no sentido de ampliar e desenvolver o atendimento das mútuas necessidades nos campos da pesquisa tecnológica que possa executada por uma à outra.
No Brasil, existe uma profunda dissociação da estrutura e dos ob jetivos da Universidade com rela ção às exigências, cada vez maiodo desenvolvimento industrial. ser Universidade Brasileira não tem tradição de relacionamento Suas pesquisas
A res, Somente algumas unidades de en- dessa posição de com as empresas, se desenvolvem em sino desfrutam vanguarda.
“plano acadê, quer quanto à natureza da modo de con¬
do número de mico pesquisa, como no duzi-la, sem preocupação com pra-
O crescimento destituídos de qualquer cursos sentido prático, social ou economico, localizados em regiões sem zos, etc.

A execução cie projetos e progra- Vistos alguns aspectos diretamas deveria ser orientada com mente relacionados à área das base em estudos, levantamentos e Universidades, vejamos algims fa- pesquisas de interesse e de efeito tores que poderíam ser apontados direto nos meios universitários e na análise das causas do descomempresarial. passo relacionadas às sem dúvida, mais difíceis de detectados. empresas, serem ]É preciso que exista, embora re motamente, um usuário que cola bore e se interesse pelo resultado do estudo desenvolvido. De nada servirá uma excepcional possibili dade tecnológica se a mesma não se encaixar em um sistema global que o aceite e torne praticável.
A pesquisa pura, por não se en dereçar à solução de um proble ma imediato, facilmente identificá vel, é mais arriscada do que a pes quisa específica, que concentra seu enfoque num problema identifica do. Não podemos deixar de con siderar que a base da pesquisa aplicada é a pesquisa pura, la é dependente desta.
O porte da maioria de nossas empresas faz com que os proble mas de sobrevivência se tornem prioritários em relação aos demais. Este fator, se vê agravado pela sua débil estrutura financeira, pois sendo basicamente de pequeno e médio porte, enfrenta, além dos problemas comuns, a concorrência das multinacionais, financeiras for tes e, em sua maioria, beneficiadas pela transferência “integral” dos desenvolver pesquisas por si prósuas matrizes.
aque-
Porém, estamos falando em ter mos de um programa de desenvol vimento tecnológico voltado para o desenvolvimento. Este programa só terá chance se levar em conta a seleção de oportunidades junto a usuários interessados, a concep ção do projeto e sua exiquibilidade, a transferência, sob apoio mú tuo entre gerador-usuário-governo, e o processo de realimentação contínua.
Embora constituam a maioria, estas empresas não estão prepa radas e não têm condições para deesnvolver pesquisas por si pró prias.
Os técnicos de nível superior, a seu serviço, normalmente se dedi cam a problemas diários de pro dução, via de regra assoberbados com problemas administrativos.
Presentemente, países em desenvolvimento, crescente preocupação da relevân cia e da necessidade de estudos que levam em conta rações.
constata-se nos uma
Raramente desenvolvem produ tos ou novos processos. Como re gra, limitam-se a introduzir peque nos melhoramentos, em geral de improviso, e quando um novo pro cesso ou produto deve ser adotado, procuram junto às empresas de consultoria ou mesmo no exterior, a solução e adequação a seus pro- essas conside- blemas, a qual nem sempre leva em conta as peculiaridades locais.





















































ver
todos eles apresentam um ponto em comum: a faculdade extraor dinária que têm os homens de marketing de medir e de descremercados ou oportunidades co merciais dos quais fica dificil, no fim, provar a existência. Por mais bizarro que isto possa parecei, mercados considerados como sóüdos e substanciais, podem, quando testados, transformar-se em sim ples fantasmas do que eram apa rentemente. É aliás notável, considerando-se o estado avançado das técnicas de marketing, que a armadilha do mercado fantasma não tenha sido identificado mais cedo. O mercado fantasma é um conceito global que transcende o produto, o mercado e o tempo, é uma aparição provocada por uma falsa interpretação ou incompreen são fundamentais do mercado concernido.
Em matéria de marketing, exis tem de fato sete diferentes epécies de fantasmas, ou de situações eles assombram. Certas aproconcretas permitiríam homens de marketing se eles adotassem, reparar nestes fan tasmas, antes que eles se tornem nocivos.
0 POTENCIAL FANTASMA
revelam, à luz du
mercados cujo tamanho aumenta com 0 desenvolvimento de seu pro jeto, mas que se experiência, completamente iliieurios. A titulo de exemplo, nada es teve recentemente mais em moda no conjunto do mundo industrial do que o controle da poluição.
A preocupação às vezes obsessi va pelo meio ambiente c o desen- ^ - ● histéricos volvimento de cenários relativos a um apocalipse proxmio, conduziram muitos responsáveis a acreditar firmemente que os equi pamentos de controle da poluição constituíam um mercado destina do a um crescimento rápido. Como dizia um personagem de Lewis lhes digo tres 0 Carroll: vezes é verdadeiro”.
Portanto, se é dito, mais 300 ao controle da mercado O que eu que 3 vezes, que poluição deve ser muito importante”, muitos respon sáveis acreditarão e cavarão um verdadeiro cemitério das tentatide diversificação. Somas con-invest das o um vas que sideráveis foram assim concepção de pro- ximações na pesquisa, na duto, e na análise de um mercaoo desenvolveu tao rapredizem os aos as que nunca se pidamente como augúrios unânimes. o
Os pesquisadores, assim como os homens de negócio, ignoraram o fato, por mais deplorável e anti social que ele possa ser, de que empresas não compram produtos que implicam um investimento eni capital não rendável, e um mento dos gastos gerais, enquanto não-forem obrigados pda legis a-
Os homens de negócios, tão sus ceptíveis como 0 grande público das teorias e conceitos sem refleas de usarem em voga, precipitam-se tir no caminho que conduz direta mente ao mercado fantasma, ima ginam mercados consideráveis padeterminado produto ou s:rviço, aura
ção ou pela pressão do público. Nem o movimento consumerista, nem os grupos de pressão ecoló gicos, nem as sombrias previsões do Clube de Roma concernentes ao desaparecimento do ozônio e à po luição planetária tiveram, por si mesmos, o menor efeito sobre a demanda em matéria de equpamentos anti-poluição. Se tomamo.s o exemplo da Grã-Bretanha em 1974, o produto nacional bruto, que pode ser considerado como uma indicação da atividade indus trial era de 74 bilhões de libras (740 bilhões de francos). As des pesas concernentes aos equipa mentos contra a poluição do ar eram de 48 milhões de libras (480 milhões de francos), ou seja, me nos de um milésimo (6/10.000) do PNB, e para os equipamentos de depuração ou de tratamento das águas, de 287 milhões de libras (2,8 bilhões de francos), ou seja 4/1.000 do PNH. Mas estas despe sas por si mesmas superestimam amplamente o mercado verdadei ro dos equipamentos antipoluição. A Grã-Bretanha foi, com efeito o líder em matéria de legislação do controle antipoluição e as despe sas desse tipo são muito mais fra cas nos outros países industriali zados.
Há outros exemplos de tais fe nômenos. Um conjunto de fantas mas foi criado por uma das mo das mais constantes Üo mundo industrial, a saber, os ordenador s e sua aplicação. Esses fantasmas se originaram, em ampla medida, própria natureza do produto.
Com efeito, a capacidade técnica dos ordenadores para tratar dos volumes de informações nunca atingidos antes, com uma inten sidade e um nivel de detalhe in concebíveis, ultrapassou o desen volvimento de aplicações práticas, utilizando estas possibilidades teo ricamente enormes. Numerosas empresas investiram assim somas de dinheiro consideráveis em equi pamentos cujas capacidades são amplamente sub-utilizadas em vo lume ou em sofisticação.
Os fantasmas criados por esta moda manifestaram-se, primeirainformativos-mente nos serviços No fim dos anos sessenta, poucas atividades pareciam voltadas para futuro mais próspero do que o fornecimento de competências informática, quer um es¬ pecializadas em trate de materiais, de sistemas de exploração ou de conselhos es pecializados. Em 1969, na Grã-Bre tanha unicamente, o mercado atin gia aproximativamente 59 milhões de libras (590 milhões de francos). As previsões, confidenciais, indi que este montante deveria triplicar antes de 1975. Na Europa, alimentada pelo otimismo espon tâneo da indústria do ordenador, corrida aos serviços transfor mou-se em confusão.
E no entanto o boom desapare ceu antes mesmo de ter começado. A demanda por serviços informá ticos não se transformou em' um 'M se i cavam a grande mercado capaz de utihzar a soma considerável de capacida des em hardware e em software que tinha sido criada. Numerosas



































































