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17 de dezembro de 2014 a 7 de janeiro de 2015 | www.arquidiocesedesaopaulo.org.br

Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO

Cardeal Scherer presidiu no sábado, 13, na Catedral da Sé, a ordenação de 9 diáconos permanentes e de 2 diáconos transitórios para a Arquidiocese Daniel Gomes

danielgomes.jornalista@gmail.com

Casados há 41 anos, Elisabeth Maria e João Carlos de Franco de Barros Fornari caminharam juntos pelo corredor central da Catedral da Sé, no sábado, 13, em direção ao presbitério. Pais de seis filhos e avós de sete netos, o casal é atuante na Paróquia Santa Francisca Xavier Cabrini, na Região Sé, e agora estará ainda mais a serviço da Igreja, pois João Carlos, 65, foi um dos nove diáconos permanentes ordenados naquele dia pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, em celebração em que também foram feitos diáconos transitórios os seminaristas João Henrique Novo do Prado, 25, e Wellington Laurindo dos Santos, 31. “Foi mais fácil o discernimento do João Carlos para servir um pouco mais à Igreja, depois que os filhos cresceram e casaram. Ele começou a pensar e eu dei meu apoio para que pudesse alcançar o objetivo. Hoje, nos sentimos felizes por esse momento”, disse Elisabeth ao O SÃO PAULO.

Vocação com o apoio da família João Carlos, assim como os demais homens casados ordenados diáconos naquele dia – Antonio Ferreira Junior, 47,

Pela imposição das mãos do Cardeal Scherer são feitos diáconos nove homens casados e dois seminaristas, no dia 13

Diaconato: serviço à Igreja amparado na família Benedito José da Silva, 59, Francisco Eduardo Leme Nogueira, 66, Francisco Jandui Gonçalves, 50, Gilmar Freire Rodrigues, 46, José Donizeti Leonel, 58, José Jindarley Santos da Silva, 40, e Marcelo Brito, 44 – tiveram seis anos de estudos na Escola Arquidiocesana São José para o Diaconato Permanente, e realizaram um ano de vivência pastoral. Para esse período de preparação foi indispensável o apoio da família, como apontou o diácono Ailton Machado Mendes, 53, um dos formadores da Escola Diaconal. “Sem o apoio da família, da esposa, não é possível ser diácono, pois ela acaba sendo a pessoa que permite o estudo. Sempre precisa haver o discernimento do casal, especialmente da esposa, pois os diáconos trabalham bastante”, afirmou.

‘Apontamos para aquele que é a luz’ O rito de ordenação teve início após a leitura do Evangelho com a apresentação e o chamado dos 11 ordenandos, com a participação dos padres Cícero Alves de França, reitor do Seminário de Teologia da Arquidiocese, e Fernando José Carneiro Cardoso, reitor da Escola Diaconal. Na sequência, Dom Odilo proferiu sua homilia, em que expressou alegria pela vocação dos ordenandos e lembrou que diáconos, padres e bispos têm a missão de testemunhar Cristo. “Nós não temos brilho próprio, nem a Palavra própria, apontamos para aquele que é a luz, somos servidores daquele que é a Palavra, Jesus Cristo, luz do mundo”. Após a homilia, houve a sequência do rito de ordenação, com o propósito dos eleitos (em que

afirmaram o desejo de desempenhar o ministério diaconal), Ladainha, prece de ordenação e imposição das mãos do Arcebispo sobre os ordenandos, momento central da celebração, em que foram feitos diáconos. Posteriormente, os neodiáconos foram revestidos por seus padrinhos da estola e da veste dalmática, receberam do Cardeal o Livro dos Evangelhos, e foram acolhidos no clero da Arquidiocese com o abraço da paz que receberam do Arcebispo, bispos auxiliares e padres.

Comprometidos a servir a Igreja “O diácono é este que serve ao povo de Deus na liturgia, na palavra e na caridade, em comunhão com o bispo e seu presbitério”, apontou o neodiácono transitório João Henrique, na mensagem final em que também agradeceu o apoio,

confiança e orientação do Cardeal Scherer, bispos auxiliares, padres formadores e familiares. “A família é o nosso primeiro seminário”. Sentada nos primeiros bancos da assembleia, Maria Cileide Policarpo, mãe do neodiácono Wellington, se emocionou com Sim dado a Deus por seu filho. “Como mãe e alguém que pertence à Igreja, estou muito feliz hoje. Só peço a Deus que o Wellington seja convicto na vocação que escolheu para bem servir o povo de Deus”. Ao final da celebração, também o neodiácono permanente Francisco Eduardo agradeceu em nome dos demais ordenados. “Nossos estudos de Teologia e nossas práticas pastorais nos recordam a convocação do querido Papa Francisco, para todos vivermos a vocação eclesial e diaconal de uma Igreja em saída missionária”.

PARA ONDE IRÃO DIÁCONOS PERMANENTES Região Belém Diácono Benedito José da Silva Diácono Francisco Jandui Gonçalves Diácono Gilmar Freire Rodrigues Diácono Marcelo Brito Região Santana Diácono Antonio Ferreira Júnior Diácono Francisco Eduardo Leme Nogueira Região Lapa Diácono José Donizeti Leonel Região Brasilândia Diácono José Jindarley Santos da Silva Região Sé Diácono João Carlos Franco de Barros Fornari DIÁCONOS TRANSITÓRIOS Região Ipiranga João Henrique Novo do Prado Região Belém Wellington Laurindo dos Santos

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