Revista Diretor Funerário março 2012

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ANO XV Nº 191 MARÇO 2012

Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional

Papelada em Ordem A DIFÍCIL TAREFA DE GUARDAR, ORGANIZAR E ENCONTRAR DOCUMENTOS NOS ARQUIVOS E PASTAS DAS EMPRESAS

Leia também CAPACITAÇÃO:

CURSO DE TANATOPRAXIA DO CTAF VOLTA AO CALENDÁRIO EM MARÇO E SERÁ REALIZADO EM SOROCABA-SP

LEGISLAÇÃO:

EMPRESAS FUNERÁRIAS PODEM ANOTAR OFICIALMENTE O ÓBITO, MAS É NECESSÁRIO FAZER UM ACORDO LEGAL.


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SUMÁRIO

Ano XV Nº 191 MARÇO 2012

EDITORIAL

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SEFESP

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Benefícios ao Trabalhador: Saiba o que são e como funcionam o Vale Transporte e o Vale Refeição

NEGÓCIOS

18

CAPA

24

Tanatus, pioneira no desenvolvimento da Tanatopraxia no Brasil, completa 18 anos, amplia instalações e multiplica capacidade de produção

Papelada em Ordem: Empresas investem

CAPACITAÇÃO

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em treinamentos e até terceirização para manter o

Curso de Tanatopraxia volta à grade de programação do CTAF em março e, entre as novidades, acontecerá em Sorocaba-SP

arquivo organizado e funcional

Nesta edição • Clipping.......................................... 07 • Cartas............................................ 09 • Abredif........................................... 12 • Luto............................................... 15 • Marketing....................................... 16 • Curiosidades.................................. 30 • Legislação...................................... 34 Ariosto Bruschetta, fundador da Indústria de Urnas Santa Rita

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• Humor&Tal..................................... 38 Diretor Funerário | Março2012


EDITORIAL SOLANE SERAFiM

Período de Reflexão No Brasil, o mês de março marca o real início do ano. Apesar de todo o trabalho e todas as contribuições pagas nos dois primeiros meses do ano, é somente agora que as coisas realmente “pegam”. Antes disso tem o Carnaval, que já foi a festa da alegria brasileira e agora anda meio apagadinha e cheia de mesmices - só a roupa das mulheres continua diminuindo. Para os cristãos, estamos agora num período de reflexão, que é a Quaresma. Com início na quarta-feira de cinzas e término na sexta-feira santa, que antecede a comemoração da Páscoa. São 40 dias reservados para a reflexão e conversão espiritual. É na verdade a preparação para um novo começo (significado principal da Páscoa = passagem) um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. Deixando as tradições religiosas, é possivel aproveitar esse período para também nos prepararmos. A Associação Brasileiras de Empresas e Diretores do Setor Funerário - ABREDIF - está conclamando a categoria para ficar atenta a Regulamentação dos Planos Funerários. “Continuamos acreditando e defendendo que o serviço funerário e os planos de assistência merecem uma legislação especifica e temos trabalhado ao longo dos anos na busca deste ideal, agora mais próximo da realidade”, afirmou Lourival Antonio Panhozzi, presidente da ABREDIF, que se reuniu com os dirigentes das demais entidades da classe no país para discutir este e outros temas importantes para o setor. O resultado está nas páginas desta Revista. Para que o setor possa também continuar se preparando, o Centro de Tecnologia em Administração Funerária - CTAF disponibilizou para o final de março a maioria dos cursos de sua grade. Tem capacitação para confeccionar arranjos florais e coroas fúnebres; para se comunicar adequadamente e vender melhor; para estruturar uma cerimônia fúnebre com ritos especiais e ainda para promover a qualidade dentro da empresa. A novidade é a volta do curso de Tanatopraxia, cuja primeira turma de 2012 acontece em março, na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo. Para esse curso as vagas já se esgotaram, mas estão previstas mais turmas ao longo do ano. Outra matéria desta revista, para quem quer se reciclar, fala sobre a importância do correto arquivamento de documentos. O assunto é tão complexo e afeta tanto as empresas que existe até cursos para ensinar as técnicas apropriadas. Tem também empresas especializadas na guarda e gerenciamento dos arquivos, tanto físicos como eletrônicos. A terceirização da papelada tem sido adotada por muitos segmentos no país. Registramos, com pesar, o falecimento do Sr. Ariosto Bruschetta, ocorrido no dia 17 d edezembr, fundador da Indústria Santa Rita de Urnas, de Bilac-SP. O empresário era pai de Bendito Bruschetta, figura muito querida no meio. Com alegria, registramos o crescimento de outra empresa do setor, a Tanatus, pioneira na aplicação da Tanatopraxia no Brasil. Com 18 anos de existência a Tanatus passou por uma grande ampliação e multiplicou em 5 vezes sua capacidade de produção. Um grande abraço e até abril A Redação Março2012 | Diretor Funerário

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EXPEDIENTE CARTA AO LEITOR Falecimento de Ariosto Bruschetta Caros Leitores, Lamentamos informar o falecimento do Sr. Ariosto Bruschetta, em 17 de dezembro passado. Pai do empresário José Benedito, do Grupo Bruschetta, de Bilac-SP, dedicou-se ao setor funerário com amor e profissionalismo de 1970 até 1994, período em que implementou a Industria de Urnas Santa Rita, hoje parte do conglomerado Bruschetta, sob a direção do filho caçula, Benedito. À frente da empresa, desenvolveu produtos inovadores e abriu várias frentes de comércio, ampliando sua carteira de clientes. Aficionado pela Indústria e pela inovação nos processos fabris, investia em equipamentos e tecnologia, o que garantiu a qualidade e competitividade da empresa. Nos últimos anos, Ariosto dedicava-se a pecuária, outra paixão, e à família, formada pela esposa Zaíra Martinelli, 5 filhos, noras e genros e 9 netos. Natural de Birigui, mudou-se ainda menino para Bilac, cidade que seus pais ajudaram a fundar. Seu primeiro emprego foi aos 13 anos, mas ainda precocemente, aos 15, Ariosto já fundava sua própria selaria, em PiracatuSP. Viveu por 10 anos no Paraná e retornou à Bilac em 1970 para fundar a industria de móveis e estofados, que logo passou a produzir urnas funerárias. Rotariano por mais de 30 anos, presidiu o Rotary Club de Bilac.

Diretoria CTAF

Lourival Antonio Panhozzi loripzz@gmail.com

Diretoria CTAF

Mario Fernando Berlingieri marinhob@hotmail.com

Diretoria CTAF

Ilso Sanchez Parra lutopaulista@uol.com.br

Aos 81 anos, Ariosto Bruschetta, submeteu-se a segunda cirurgia na coluna. “A dor era muito forte e o fez optar pela cirurgia, mesmo arriscada em razão de sua idade avançada”, conta o filho Dito.

Diretoria CTAF

Pela cirurgia passou muito bem, mas não agüentou a recuperação e faleceu de insuficiência cardíaca. Foi sepultado no cemitério municipal de Bilac-SP.

Wilson Martins Marques wilsoncov@hotmail.com

Ao amigo Benedito Bruschetta, o CTAF e todo o setor funerário, deixam o sentimento de pesar. A Redação

SERVIÇOS ASSINATURAS IMPRESSAS: Para novas assinaturas. Disque para fone/fax: (55) (14) 3882-0595, envie pedido pelo correio para: Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasil, e-mail para assinatura@ctaf.com.br ATENDIMENTO AO ASSINANTE: Fone/fax: (55) (14) 3882-0595 Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu - SP - Brasil e-mail: atendimento@ctaf.com.br NA INTERNET: www.funerarianet.com.br PARA ANUNCIAR: (55) (14) 3882-0595 REDAÇÃO: (55) (14) 3882-0595 - e-mail: revista@ctaf.com.br Jornalista Responsável Solange Serafim - Mtb - 23.860 IMPRESSÃO: GRAFILAR - www.grafilar.com.br A Revista Diretor Funerário é uma publicação mensal do Centro de Tecnologia em Administração Funerária, órgão oficial de divulgação do Setor Funerário Nacional. A publicação não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados e em anúncios publicitários.

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Diretora Administrativa

Dulce Cristina C. Nascimento dulce@ctaf.com.br

Redação - Jornalista Responsável Solange Serafim - MTB 23.860 solange@ctaf.com.br

Projeto Gráfico, DTP, Web, Marketing e Publicidade Henrique Teixeira henrique@ctaf.com.br

Assinaturas, Departamento Comercial e Treinamento Leandro da Silva Jerônimo leandro@ctaf.com.br

Cobrança

Luciene Medeiros atendimento@ctaf.com.br

Diretor Funerário | Março2012


CLIPPING Livre escolha de funerárias em Curitiba Tramita na Câmara de Curitiba –PR, um Projeto de Lei que visa regulamentar o serviço funerário em Curitiba. De autoria do vereador Jairo Marcelino, o PL prevê o direito à livre escolha na contração das funerárias. Atualmente, o serviço é oferecido através de rodízio de empresas. Segundo o vereador, o projeto não prejudicaria o rodízio que existe, mas daria liberdade de escolha para quem tem preferência por alguma funerária. O projeto já está aos cuidados das Comissões de Legislação e Justiça, de Saúde e de Serviço Público e deve ser votado em plenário nos próximos meses. “Eu vejo que o projeto não prejudica o sistema atual, antigamente existia um esquema de compra de defuntos nos hospitais e hoje isso não existe mais”, afirmou o vereador. Paraná Online - Fevereiro / 2012

“Quando eu morrer quero um caixão rosachoque”

A frase é da cantora Preta Gil, que interpreta a Dona de uma Funerária, no filme Billi Pig, de José Eduardo Belmont, em cartaz no país. O personagem cômico se encaixou perfeitamente com a personalidade dela: “A Dona Generosa herdou a funerária do marido e ela nem gosta daquilo. Não precisei fazer laboratório, mas se precisasse eu teria ido porque lido muito bem com a morte, já frequentei muitas funerárias na minha vida, por ter de enterrar muitos entes queridos. Como tenho essa relação tranquila, sempre sobra para eu escolher o caixão”. Preta Gil brincou que quando partir para um outro mundo, quer uma urna com estampa de oncinha e rosa-choque. “Isso, para mim, nunca foi fúnebre. Acho natural da vida. Todos nós vamos morrer um dia e alguém vai ter de escolher o caixão de vocês. Se eu estiver viva posso dar um toque!” Sobre sua personagem no filme, afirma que o fato de Dona Generosa trabalhar em funerária não é o mais importante, mas sim a história de uma mulher sofrida e amargurada. “A funerária é um cenário para uma mulher amargurada, que precisa ganhar dinheiro e sem ter o menor tino comercial. Na redondeza, tem morrido pouca gente e quem morre, os traficantes botam no ‘micro-ondas’. D. Generosa fica decepcionada e falida. Mídia News Fevereiro / 2012

Casa funerária foi tema de carnaval Portugal registrou aumento anormal do número de mortes no mês de fevereiro O presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), Nuno Monteiro, declarou que houve um “pico” no registro de falecimentos no mês de fevereiro deste ano. Os números estão sendo comparados ao mesmo período em 2011 e o aumento maior aconteceu entre 13 e 19 de fevereiro. “As principais vítimas são idosos”, adiantou o presidente da ANEL, associação que representa os profissionais dos serviços fúnebres portugueses. O Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade do Instituto Nacional de Saúde (INSA) informou que há óbitos por “todas as causas”. Apenas na semana citada, foram contabilizadas mais de três mil mortes em Portugal. Vale ressaltar que o período sucedeu a onda de frio que assolou a Europa no início de fevereiro. Jornal de Notícias - Portugal fevereiro / 2012

Março2012 | Diretor Funerário

Quando chega a Quarta-Feira de Cinzas, muitos foliões estão mortos de cansados. Para quem ainda está ‘vivo’ e com vontade de brincar o carnaval, o bloco Papa Defunto desfila pelo bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. A agremiação, fundada pelo dono de uma funerária e por moradores do bairro em 1997, desfilou no dia 22 de fevereiro. A animação foi feita pelas bandas Nó na Madeira, Quinteto Pernambucano, Z4 e Bonde do Frevo. No repertório, músicas de Alceu Valença e Capiba, além de frevos do próprio bloco como “Papo até Donzela” e “Alegria do Papa”, canções compostos por Ivanildo Queiroz, interpretadas pelo cantor pernambucano Almir Rouche. O bloco surgiu devido à ausência de folia na noite da quarta-feira. “A gente estava no bar da esquina e não tinha nada para fazer na noite da Quarta de Cinzas. Os amigos me pediram para fazer comida, para a gente beber e ouvir música. Na primeira tentativa o bloco não saiu, mas no outro ano, mesmo sem dinheiro, alugamos um trio elétrico e uma banda. Conseguimos arrastar uma boa quantidade de gente e arrumamos bons patrocinadores”, relembra o presidente do Papa Defunto, Antônio Alves. O caixão é o principal estandarte do bloco, e um homem vai dentro dele. O coveiro Antônio Pereira, mais conhecido como Guaiamum, é o defunto “oficial” da agremiação. “Faz quase nove anos que eu só vou no caixão. A gente só morre no dia, por isso é bom brincar. Eu fico alegre quando vejo o pessoal atrás, naquela alegria”, disse Antônio. Até mesmo o nome original da funerária foi modificado por conta do bloco. “Antigamente, o nome era Casa Forte, mas, por conta do bloco, muita gente começou a dizer que ia fazer o serviço funerário no ‘Papa’ e nós mudamos o nome para Funerária Papa Serviço”, acrescentou o dono do estabelecimento. “O carnaval de Pernambuco começa com o Galo da Madrugada e acaba com o Papa Defunto. As pessoas que não foram brincar carnaval nenhum dia e as que viajaram podem vir para o Papa. No bloco, a gente sai arrastando tudo o que é de ruim.”, concluiu o presidente da agremiação. G1 - Fevereiro / 2012 7


REGISTRO

MARÇO

25/02 01/03 03/03 03/03 03/03 03/03 04/03 04/03 04/03 04/03 06/03 06/03 07/03 07/03 08/03 08/03 09/03 10/03 10/03 10/03 11/03 11/03 11/03 11/03 11/03 11/03 12/03 12/03 13/03 13/03 13/03 13/03 13/03 15/03 16/03 17/03 17/03

João Osmar Duarte........................................Lucélia-SP Pedro Paulo de Carvalho..........................................Itaí-SP Ezequiel José Cooper.......................................Curitiba-PR Fabiano Imperial............................................ Cambará-PR Jones Ravasi....................................................Miläo - Itália Regiane dos Santos.................Vargem Grande do Sul-SP Adriano Nagano...................................................Bauru-SP Anita Maria T. Barriquel.................................... Xanxerê-SC Luiz Antonio Gonçalves Engrázia . .......... Porto Alegre-RS Rogério Rodrigues................................................ Serra-ES Edson Petry................................................... Rio Pardo-RS Kenner Grings............................................Cunha Porã-SC Elson Antonio de Mello........São Gonçalo do Sapucaí-MG Patricia Mayer......................................... Ponta Grossa-PR Cassius Lineu Cravo Roxo...................... Embu Guaçú-SP Maria Edir Martins......................................... Rio Verde-GO Silmara Tarsitano de Campos.....................Catanduva-SP Dimar Eustaquio Barcelos..............................Barreiras-BA Tais Travessoni Martins Pires...................... Borborema-SP Valmir Gustavo Zirke.................................... Guabiruba-SC Alessandro Munhoz Neri............Bela Vista do Paraiso-PR Cláudio Brac................................... Mirassol do Oeste-MT Cornélia Maria Marcondes Lemos................... Guapé-MG Dayana dos Santos.............................................. Serra-ES Maria José Chiesa Ribeiro...............................Barretos-SP Marielza Cristina Tomaz............Santa Rosa do Viterbo-SP Jair Machado......................................Barra do Ribeiro-RS Marcelo Silvestre Dayrell.................................Curvelo-MG Dilermando Modesto Teixeira.............................Arcos-MG Gilberto Queiroz................................................. Capela-AL Jorge Luis Petroneri.................................... São Carlos-SC Luis Carlos Teixeira.............................................................. Maria Eduarda Gandolfi Leme..................................Itaí-SP José Barbosa Nunes..........................Patos de Minas-MG Manoel Geraldo Lages.........................Novo Cruzeiro-MG José Antonio Pereira................................. Mangaratiba-RJ Ricardo de Santis.................................... Morro Agudo-SP

18/03 18/03 18/03 18/03 18/03 19/03 19/03 20/03 20/03 21/03 21/03 21/03 21/03 22/03 23/03 24/03 24/03 24/03 24/03 25/03 25/03 25/03 25/03 26/03 26/03 26/03 27/03 27/03 27/03 28/03 29/03 29/03 29/03 29/03 30/03 31/03

Adriano José Bochnia............................. Ponta Grossa-PR Alexandre Gomes Daniel..........................Alta Floresta-MT Aparecida Cad......................................... Tupaciguara-MG Gustavo Vaz de Oliveira..................... Barra do Garças-MT Sebastião Ribeiro da Silva........... Presidente Prudente-SP Alessandro Caldato...........................................Brasília-DF Pedro Henrique Garcia.....................................Lajinha-MG Elias do Carmo Souza...................................Ji Paraná-RO Olmar Zottas..................................................Soledade-RS Domingos Márcio Leme........................................Tatuí-SP Gilberto Luis Gomes.......................................... Bastos-SP Marcos Genésio Uhlmann................................ Ibirama-SC Zenaide Nogueira Fabbri..........................Três Lagoas-MS Márcio Roberto Dourado.............................. Redenção-PA Jacel Pereira da Silva.................................. Ariquemes-RO Danilo Lima Santana.................................Pilão Arcado-BA Fábio Simas Brandão......................................... Niterói-RJ Ivani Rodrigues............................................ Promissão-SP José Ataíde Cândido Pinto............Cacimba de Dentro-PB Ana Laura Ribeiro Marçal..........................Alto Taquari-MT Edwardes Cezar Santana...................Dores do Indaiá-MG Janilde Cardoso dos Santos........................... Altamira-PA Orestes Carlos S. de Carvalho.....São Caetano do Sul-SP José Lázaro Cad...................................... Tupaciguara-MG Marcos Aurélio Cardoso.............. Presidente Prudente-SP Nelci Diniz Marçal......................................Alto Taquari-MT Maria Ap. M Lopes............................................ Lucélia-SP José Miranda Chaves................................. Rio Casca-MG Simone Cristina do Nascimento.................. Americana-SP Marcos Correa da Silva.................................Cabo Frio-RJ Camilo de Lelis Amaorin...........................Cataguases-MG Gilmar Pereira da Silva......................................Brasilia-DF Roberto Carlos Garcia......................................Lajinha-MG Sidnei Braz...........................................................Jarinu-SP Ednalva Alves Roberto...................................... Piritiba-BA Ricardo Costa Sandes..................................... Aracuai-MG

ABRIL

Agora, você assinante, também tem seu espaço para comemorar seu aniversário. E , desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário.

01/04 01/04 01/04 01/04 02/04 05/04 06/04 06/04 06/04 07/04 07/04 07/04 07/04 08/04 08/04 10/04 10/04 12/04 13/04

Carlos Otávio Fratari.......................................Ituiutaba-MG Edna de Fatima P. Fernandes.......................... Duartina-SP Gloria Marques A. Nobrega................................ Iguape-SP João Baldan...................................................... Guariba-SP Catia A. Teixeira Rodriguez................................Santos-SP Mario Oswaldo Capellette............................ Piracicaba-SP Ana Claudia Martins............................................... Jaú-SP Lisiani M. Haas Kist............................... Venâncio Aires-RS Peterle Foffa.............................................Pirassununga-SP Aurélio Santucci................................................. Jundiaí-SP Dirce Graciani Araújo....................................... Mirassol-SP João Mazoti......................................... Santa Fé do Sul-SP Nelson Seixas.................................... Franco da Rocha-SP Dirlei Baccili........................................................... Tiete-SP Samuel Pereira de Oliveira................................ Jacareí-SP Alexandre dos Santos Cazorla..................... Rio Bonito-RJ Maria José Martins Rogério................. Várzea Paulista-SP Rolando César Castrequini Nogueira....... Votuporanga-SP Felipe Muller......................................................Corupá-SC

17/04 18/04 18/04 19/04 19/04 19/04 19/04 20/04 20/04 22/04 22/04 23/04 24/04 25/04 25/04 27/04 27/04 29/04 30/04

Angelita G. Oliveira Corrêa............................Comboriú-SC Antonio Carlos Cunha................................ Uberlândia-MG Rogério Marcos de Oliveira...............................Suzano-SP Alessandra Ferreira Lima................................. Duartina-SP Mardoqueu Gonçalves................................Bebedouro-SP Renato Aparecido Bertoletto........................... Duartina-SP Sérgio Luis Bignotto.................................... Araraquara-SP Caio Marcelo Gomide Barbosa........................Goiânia-GO Nicolau Baldan.................................................. Guariba-SP Antonio Baessa...................................................Lucélia-SP Francisca Wanderly Mota...............................Itanhaém-SP José Roberto Alves Silveira................................Franca-SP Ana Maria Mingote.................................................Tatuí-SP Eduardo Todescato de Jesus... São João da Boa Vista-SP Michele Rau........................................General Salgado-SP Carlos Eduardo R. Rosa.........................Ribeirão Preto-SP Maria Lúcia Arruda Cavalcante.......................Araripina-PE Reginaldo Czezacki..........................................Maringá-PR Mario Shiguemitsu Oba...................................... Guairá-SP

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Diretor Funerário | Março2012


CARTAS À Revista Diretor Funerário

Olá Gostaria de parabenizar a matéria de Saúde e Segurança da Edição n° 189. Nós profissionais do ramo funerário sempre temos muitas dúvidas quanto aos riscos de contagio de doenças com a preparação dos corpos. Há uns dias atrás estava até procurando algo na internet sobre o risco de contagio pós-morte destas pessoas que ficam muitos dias em UTI e estão contaminadas com “Bactérias resistentes”. Não encontrei nada que pudesse nos esclarecer sobre estas bacterias contagiosas de UTI, então fica aí uma sugestão de matéria ainda ligada a esta que já foi publicada. Temos Funerária no Interior de Santa Catarina e também nos preocupamos com a saúde dos profissionais de nossa área. Att Ana Paula F. Butzke Funerária Santa Cruz Ltda Olá Ana Paula, Que bom que atendemos sua expectativa. Essa matéria fez mesmo bastante sucesso entre os leitores. Gostei bastante de sua sugestão e estamos contatando profissionais da área e estudando sobre o assunto para produzir uma matéria para as próximas edições. Obrigada por escrever e se tiver outras sugestões, entre em contato. Um abraço, A Redação

Olá Solange Bom Dia, Venho agradecer a linda reportagem que você colocou na Revista Diretor Funerário. Todos os colaboradores da empresa adoraram a reportagem, foi muito importante ter nos citado e também descrever como surgiu os Doutores da Alegria, acho que muitos dos leitores desta revista ainda não conheciam esse projeto e acredito que muitos diretores funerários irão se interessar em implantar nas suas empresas. Quando falei com alguns fornecedores de outros estados para tratar de negócios, recebi muitos elogios por esse projeto. Fico feliz que estamos no caminho certo de fazer algo mais as pessoas que realmente precisam de um simples sorriso ou o seu um minuto de atenção, quando estão hospitalizadas, em asilos, etc. Esse tipo de projeto só vem a acrescentar sentido à vida de cada um que participa deste projeto. Quem ganha com isso é a empresa também, como o nosso ramo lida com perdas, faz com que o colaborador, na hora de atender uma família, fique mais compreensível ao que as pessoas estão passando naquele momento, aumentando o grau de satisfação na qualidade do atendimento. Agradeço muito a sua atenção e simpatia nos contatos que tivemos. Um grande abraço a você e toda a equipe da revista diretor funerário. Edney Arakaki Olá Edney, Só tenho a agradecer suas palavras, sempre gentis, e dizer que o mérito de tudo isso é seu e de sua equipe. O trabalho é maravilhoso e inspirador e merece ser retratado e servir de modelo para outras empresas no caminho do bem. Sempre que tiver novidades, sei que você sempre têm, nos contate. Um grande abraço Solange Serafim Jornalista Março2012 | Diretor Funerário

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SEFESP

Benefícios do trabalhador do Setor Funerário Saiba o que são e como funcionam o Vale Transporte e o Vale Refeição oferece a seus trabalhadores, por meios próprios ou contratados, o deslocamento residência-trabalho-residência. O beneficio precisa ser abrangente, e sua utilização deve ser possível em todas as formas de transporte coletivo público urbano, intermunicipal e interestadual. O Empregador pode descontar do funcionário, parcela equivalente a 6% de seu salário básico, para fornecer o vale-transporte. A empresa paga o restante.

O

vale transporte é um direito do trabalhador brasileiro assegurado pela lei n° 7.418, de 16 de dezembro de 1985, com a alteração da Lei n° 7.619, de 30 de setembro de 1987. Só está isento de conceder o valetransporte o empregador q u e

Outra observação importante: a Lei não permite que o vale transporte seja pago em dinheiro e não pode ser pós-pago, ou seja ele tem que ser entregue ao colaborador, para ser utilizado durante o mês que será trabalhado. O benefício não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos; não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e não se configura como rendimento tributável do trabalhador. Vale-refeição - Diferentemente do que ocorre com o vale-transporte, a concessão do valerefeição ou do vale-alimentação não é uma obrigação legal para todo empregador, a menos que esteja previsto no contrato de trabalho ou na convenção coletiva. Uma vez concedido pelo empregador e, quando não descontada nenhuma po rc e n t a g e m do t r a ba l h ado r, o benefício passa a ter natureza salarial, sendo incorporado ao salário para todos os efeitos legais, ou seja, refletindo no pagamento das obrigações tributárias (INSS, FGTS etc) e das verbas trabalhistas. Isso porque, segundo o Artigo 458 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), “além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato

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Diretor Funerário | Março2012


Sindicato das Empresas Funerárias do Estsado de São Paulo

ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado”. Quando o vale-alimentação ou vale-refeição não é fornecido gratuitamente pelo empregador, isto é, quando o empregador desconta alguma porcentagem do salário do trabalhador, o benefício é considerado

Rua Saint Martin, 35-65 - Jardim Aeroporto CEP 17043-081 - Bauru-SP - fone/fax: (14) 3227-4448 - sefesp@uol.com.br

como parcela de natureza indenizatória, e não salarial, não podendo, assim, ser incorporado ao salário. Vale lembrar que a lei não estipula um valor mínimo de desconto do salário do trabalhador, isso vem estipulado na convenção coletiva da categoria. Por isso, mesmo quando o desconto é “simbólico”, o benefício deixa de ser incorporado ao salário do trabalhador para efeitos legais. Refeição ou alimentação? Outro aspecto importante para o entendimento do benefício é a diferença entre vale-refeição e vale-alimentação. O valerefeição, seja ele fornecido tíquete ou por meio de cartão magnético, é aquele utilizado para o pagamento de refeições na rede conveniada da prestadora de serviços, ou seja, restaurantes, lanchonetes, padarias e similares.

de gêneros alimentícios em redes como supermercados e mercearias, não sendo aceito em restaurantes e similares. Algumas empresas oferecem a opção para o trabalhador da modalidade a qual melhor lhe convier. Vale dizer também que, no caso de a concessão do benefício de alimentação estar prevista em contrato de trabalho ou em acordo coletivo, o empregador pode fornecer um valor superior ao estipulado nestes documentos, mas nunca, em hipótese nenhuma, um valor inferior, estando neste caso sujeito a multas e sanções. O empregador, pode também, oferecer cestas-básicas.

Já o vale-alimentação é aceito apenas para a compra

indeterminado

Março2012 | Diretor Funerário

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ABREDIF

Reunião da ABREDIF discute Microsseguro, CREMESP e Plataformas Encontro realizado em 31 de janeiro deliberou também pela formação do Conselho Nacional de Entidades Funerárias

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Diretores da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do setor Funerário – ABREDIF – e representantes de sindicatos e associações funerárias de várias regiões do país, se reuniram em Botucatu no início de 2012 para discutirem vários assuntos importantes para a categoria. Foi o primeiro encontro do setor neste ano e entre os assuntos em pauta estavam o Microsseguro e o Marco Regulatório que o normatiza; a resolução do CREMESP – Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, que proíbe médicos de estabelecerem vínculos com empresas funerárias e atenderem pacientes destas empresas com condições diferenciadas; a atuação das empresas intermediárias ou plataformas, que estão entre as seguradoras e as funerárias na negociação dos funerais; e a Regulamentação dos Planos Funerários. “O sucesso das deliberações do encontro depende da participação de todos”, salientou Lourival Antonio Panhozzi, presidente da ABREDIF, que em busca de maior entrosamento da categoria e do engajamento dos Diretores Funerários à causas importantes do setor, criou mais um canal de comunicação e informação, o Blog do Diretor Funerário,

Diretor Funerário | Março2012


Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário

Av. Paulista, 2006 - 9º andar- conj. 903/904 CEP 01310-200 - São Paulo-SP - fone/fax: (11) 3283-3384 - abredif@terra.com.br

no ar desde novembro de 2011, e deve aumentar o numero de reuniões nacionais da entidade. Acompanhe o que foi decidido sobre cada assunto da pauta na primeira reunião de 2012: SUSEP A categoria protocolou um oficio junto à entidade solicitando suas considerações sobre os modelos de planos funerários hoje comercializados no Brasil. A definição oficial balizará o setor para posicionamento que se fará necessário. A SUSEP se comprometeu a responder até o final de fevereiro inicio de março. CREMESP E CFM O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, com base em uma resolução do Conselho Federal de Medicina, editou uma resolução própria onde além do setor de planos funerários serem discriminados, os associados deste são lesados e os médicos intimidados. As entidades funerárias já apresentaram suas considerações e um pedido de revisão da resolução do CREMESP, que se comprometeu a reavaliar e apresentar uma resposta em breve. Caso isto não ocorra as entidades funerárias de todo Brasil irão, conjuntamente, tomar as medidas legais necessárias. INTERMEDIÁRIOS E PLATAFORMAS As ações de alguns intermediários e plataformas têm lesado não empresas funerárias e prejudicado milhares de famílias. O Conselho Nacional de Entidades Funerárias elaborará um documento conjunto, a ser enviado às Seguradoras. A expectativa é que as Seguradoras tomem conhecimento do fato e providencias para coibir este tipo de ação. O Conselho pede que todas as empresas funerárias que enfrentam o problema o relatem formalmente, para que seja usado como prova futuramente. REGULAMENTAÇÃO DO PLANO FUNERÁRIO: – O projeto que regulamenta o Plano Funerário, maior luta e reivindicação do setor, segue seu tramite legal. Espera-se o empenho e comprometimento de toda a categoria para acelerar o processo de regulamentação. Conselho Nacional de Entidades Funerárias Outro assunto importante debatido e aprovado na Reunião da ABREDIF foi a constituição do Conselho Nacional de Entidades Funerárias, composto pelos representantes de todas as associações e sindicatos de funerárias regularmente constituídos. O novo Conselho deve deliberar sobre as questões gerais da categoria, que necessitam de uma ação conjunta e coordenada. “O Foco do Conselho são as decisões macro, que afetam toda a categoria”, explicou Panhozzi. Este e outros assuntos podem ser debatidos no Blog do Diretor Funerário. Acesse, informe-se e deixe sua opinião. Participe!! Atenção para o novo telefone da ABREDIF: (14) 3814 9500

Março2012 | Diretor Funerário

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REGISTRO

Abril

Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa. 01/04 01/04 01/04 02/04 02/04 02/04 03/04 03/04 03/04 03/04 04/04 04/04 04/04 05/04 06/04 06/04 06/04 07/04 08/04 08/04 09/04 10/04 10/04 10/04 12/04 12/04 13/04 14/04 15/04 15/04 15/04

Ernani Grings.............................................. Cunha Porã-SC Leandro Dalque........................... Almirante Tamandaré-PR Marcio R. Ficagna...................................... Cunha Porã-SC Delvani Rodrigues........................................ Porto Feliz-SP Celso Eduardo............................................... Campinas-SP Nilson Azevedo.............................. União dos Palmares-AL Josilene Gomes Oliveira................ União dos Palmares-AL Josué Junior dos Santos...............................Carambeí-PR Denilson de Melo Lopes........................ Caldas Novas-GO Monica Regina Coutinho.........................Rio de Janeiro-RJ Francisco da Chagas Coura............................... Sousa-PB Claudio P. Marçal........................................Alto Taquari-MT Roberto Serra de Souza....................... Capão do Leão-RS Valmir Ramos Machado......................... Nova Granada-SP Ronaldo Cadiano C. C. Nogueira.............Votuporanga-SP Andre Luis Fabbri...................................... Três Lagoas-MS Elane Barcha................................................Araraquara-SP Luiz Carlos Batista Reis..........................Rio de Janeiro-RJ Elvis Nagaroto...........................................Alta Floresta-MT Luan Euclides Dalla Riva Mello....... Quedas do Iguaçú-PR Daniel Pereira.................................................Mamboré-PR José Luiz Schaumloeffel............................ Dois Irmãos-RS Edson Alves Farias.....................................Guarapuava-PR Flávio Rogério Leitão.......................................São Luis-MA Paulo Guilherme Nunes............................... Patrocínio-MG Rolando Cesar C. C. Nogueira.................Votuporanga-SP Agnaldo Rogério Juiz............................................. Tatuí-SP Elias Luiz Corso.................................................. Videira-SC Adila Viviane Azevedo................... União dos Palmares-AL Luiz Augusto Ribeiro Marçal......................Alto Taquarí-MT Gilmar Luiz Muniz Barriquel............................. Xanxerê-SC

16/04 16/04 17/04 18/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 20/04 21/04 21/04 22/04 23/04 23/04 24/04 25/04 25/04 26/04 27/04 27/04 28/04 28/04 28/04 28/04 29/04 29/04 30/04 30/04

Celso Luiz Castrequini........................... Rondonópolis-MT Amanda Luma Leal Silva......................... Alto Araguaia-MT Cesar Rodrigues Panstein................................ Tupassi-PR Antolino Souza Neto...................................... Itamaraju-BA Agostinho Lopes.................................Dores do Indaiá-MG Carlos Aughusto P. de Souza..................... Porto Velho-RO Edgard Robertodos Santos.......................... Meridiano-SP Jurandy Soares do Santos............................. Ji Paraná-RO Larissa Azevedo............................ União dos Palmares-AL Severino Neri.................................... Bela V. do Paraiso-PR Nedi F. Cardoso.....................................................Itaqui-RS Esdras Rodrigues Neto................................ Promissão-SP Sabio Silva Nunes.......................................Porteirinha-MG Josenilton S. de Oliveira................Sta. Maria da Vitória-BA Rogério Moreira...............................................Inhumas-GO Lázaro de Almeida Flores................................. Santana-BA Luis Paulo Ferreira............................................Barretos-SP Vitor Joaquim Rodrigues Torino........Sta Vitória Palmar-RS Benedito Theodoro...............................................Lages-SC Elimar Schaffer..........................................Tres de Maio-RS Nilton Lourenco dos Santos......... Ribas do Rio Pardo-MS Alessandro Araujo Resende.................................. Jataí-GO Fernando de Oliveira Carvalho.......................... Itápolis-SP Maria Cicera dos Santos.................................... Maceió-AL Fernando de Oliveira Carvalho.......................Itaperuna-RJ Alan Kardec de Souza......................... Santa Terezinha-GO Elaine Cristina L. de Carvalho............................. Urupá-RO Charliston Cordeiro dos Santos.......................Anicuns-GO Olimpio Herique Adam.................................. Carazinho-RS José Pedro Toledo............................................ Orlândia-SP

jan a dez/2012

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Diretor Funerário | Março2012


LUTO

Homenagem: uma ótima aliada na construção do luto

Homenagens

Quando perdemos alguém temos a necessidade recorrente de falar sobre a pessoa, contar fatos e momentos que achamos importante na sua vida, ou até mesmo lembrar coisas simples e bobas do diaa-dia.

não trazem ninguém de

volta, mas talvez

Isso acontece porque temos a necessidade de manter a pessoa viva na nossa vida e na nossa mente. E isso fica ainda mais forte quando é possível realizar homenagens que mostrem a importância dela na vida de alguém, da família, ou até da comunidade.

ajudem a nós, os que ficamos, a curtir mais,

As homenagens são uma ótima aliada na elaboração do luto.

e melhor, o que temos por perto, em lampejos

contemplação. Lya Luft (Veja 15.02.2012)

de silêncio e

Elas podem ser simples, como vestir uma camiseta com a foto, ou mais complexa, como a criação de um projeto que lute para que mais pessoas não percam a vida como essa que você tanto amava. Cissa Guimaraes é um exemplo de Mãe que faz dos rituais e homenagens uma fonte de força para sua dor. Ela sempre cria movimentos que agrupem pessoas amigas para homenagear e lembrar seu filho Rafael. Outro exemplo é o de pais e mães que convertem seus lutos em ações generosas. Uma matéria postada no blog ONG Alerta, escrita por Nilson Mariano, fala sobre a dor que vira generosidade, e diz que eles (os Pais) acharam forças para criar entidades, fundações e Organizações NãoGovernamentais (ONGs), de perfis diferenciados, para evitar que outros jovens sofram o mesmo destino dos filhos que perderam. Alguns exemplos dessa atitude são, a mãe de Igor, Maria Isabel Santos, se insurge contra as festas com bebidas alcoólicas liberadas. O pai de Max, Luiz Fernando Oderich, se bate contra a criminalidade. Mãe de Alessandra e mulher do vicegovernador Paulo Feijó, Lisette (criadora do ONG Alerta) se preocupa com a segurança das estradas e a formação dos motoristas. Em

Março2012 | Diretor Funerário

Erechim, Marilene Rigo, mãe de Luciano, auxilia pacientes de câncer. Esses pais e essas mães encontram certo alívio às mortificações que o luto impõe. Acreditam que as entidades são como extensões dos filhos. É um jeito de manter os sonhos deles, continuar uma vida interrompida por tiros, acidentes de trânsito ou doenças. Paralelamente, trabalhar pela sociedade ajuda a conviver com a separação. “Enquanto ela (a ONG) existir, é como se o meu filho estivesse vivo” - dizem os Pais que passaram por essa experiência tão difícil. O que eles mais desejam é tentar impedir que outras famílias também sejam sentenciadas à eterna aflição de perder um filho. Os rituais também são uma forma de homenagem e também importante para a superação do luto. O funeral, por exemplo, é a oportunidade da despedida. É o momento que acontece a conscientização da perda, o que ajuda dar o “start” ao processo de luto. Nos casos em que não há o corpo para velar, o processo de luto se complica pois a realidade da perda não se concretiza. Não há a oportunidade da despedida. Por isso, os rituais de homenagens são muito importantes. Pudemos ver exemplo disso no caso da queda do avião da Gol quando pétalas de rosas foram expargidas de helicóptero no local do acidente por familiares das vítimas. Seja em datas comemorativas ou em dias comuns qualquer forma de ritual ou homenagem traz sentido para o enlutado, deixando acesa a lembrança e a memória do ser amado que perdeu. Esses rituais também podem ser feitos no coletivo. As Empresas Funerárias podem criar momentos para isso que envolvam a comunidade e seus associados proporcionando esse espaço e esse momento de homenagens e lembranças. Taisa Lúcia Berlingieri - Psicóloga Especialista em Intervenções em Perda e Luto Prever Santa Isabel - Jaboticabal-SP taisa@preverjaboticabal.com.br 15


MARKETING “Estamos falando de comunicação e do poder que esta ferramenta do marketing tem de potencializar o esforço das empresas em posicionar-se no mercado”

Ainda dá tempo de planejar

Luis HS

V

ocê conhece Joshua Bell? É um grande violinista norte americano. Bell começou as suas lições de violino com quatro anos de idade, tendo sido um estudante brilhante. Fez sua estréia no Carnegie Hall em 1985 com a Orquestra Sinfônica de Saint Louis. Realizou o solo da trilha sonora do filme O Violino Vermelho, de John Corigliano, ganhador de Oscar. Bell também fez uma aparição no filme Music of the Heart, uma história sobre o poder da música, com outros notáveis violinistas. Em julho de 2009, o jornal Washington Post fez uma experiência interessante. Em horário de grande movimento, colocou o jovem músico para executar diversas obras clássicas no metrô de Nova York, utilizando um raríssimo violino Stradivarius de 1713, cujo valor é estimado em mais de 3 milhões de dólares. A história pode ser facilmente encontrada pela internet, contando inclusive com vídeos sobre a apresentação no metrô, onde se vê diversas pessoas passando pelo músico, simplesmente ignorando-o. Ao longo da apresentação inusitada, recebeu apenas alguns trocados. Ninguém, absolutamente ninguém, 16

percebeu que estava diante de um dos maiores músicos do mundo. Podemos tirar diversos aprendizados desta experiência, entre elas que certas coisas só têm valor dentro de um contexto. Ou que as pessoas só dão valor ao que está evidente na mídia. Para exemplificar, o mesmo músico fez uma apresentação alguns dias antes, aonde os ingressos chegaram a custar mil dólares. Eu imagino quantas situações semelhantes ocorrem nas empresas. Há investimentos em treinamento, aquisição dos melhores equipamentos, contratação dos profissionais mais qualificados, desenvolvimento de diversas técnicas de atendimento e fidelização, entre tantas outras ferramentas indispensáveis para conquistar um lugar no coração dos clientes. Mas o que temos são pessoas passando e simplesmente ignorando tanto esforço. Acredito que, se o mesmo jornal tivesse feito algumas publicações informando que em determinado dia e horário, Joshua Bell, o grande violinista, estaria realizando uma apresentação gratuita no metrô de Nova York, o resultado teria sido bem diferente. Estamos falando então de comunicação, e do poder que esta ferramenta do marketing tem de potencializar o esforço das empresas em posicionar-se no mercado. Mas como ainda estamos em fevereiro, e o carnaval ainda não passou, e o Brasil ainda está em marcha lenta, é um momento bom para falarmos também de

planejamento. Planejar é traçar metas, apontar caminhos, saber aonde se quer chegar. Planejar é construir uma base sólida e organizada. Planejar é, por fim, preparar uma estratégia. Vale à pena sentar com sua equipe, avaliar os erros de 2011, observar os concorrentes e o que o mercado tem de novo. Verificar quais são as mudanças, o que pode acontecer no cenário em que se vai atuar. Pensar algum tempo sobre o que sua empresa pode oferecer de novo neste ano que está apenas começando. Se você finalizou 2011, pensando no que iria fazer em 2012, e já traçou alguns objetivos, parabéns. Concentre-se agora em cumprir seu planejamento, mantendo sua equipe motivada. Mas se o ano mudou e tudo continua como estava, ainda dá tempo de planejar. Sua empresa pode estar recheada de profissionais maravilhosos, executando trabalhos magníficos, utilizando ótimos equipamentos, assim como o músico na estação de metrô, mas se não houver um planejamento sobre o que será comunicado, como será feita esta comunicação e quem será o público mais indicado para receber as notícias, então o resultado poderá ser o mesmo da experiência: apenas algumas migalhas.

Luis HS é consultor em Marketing e Comunicação Empresarial, atuando há mais de dez anos na área funerária. Contato: luishs.consultoria@gmail.com Diretor Funerário | Março2012


Marรงo2012 | Diretor Funerรกrio

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NEGÓCIOS

TANATUS: 18 anos dedicados à Tanatopraxia

seguir uma rígida legislação sanitária, mas, além disso, nos preocupamos com a qualidade das condições de trabalho oferecidas aos nossos funcionários e com a preservação do meio ambiente”, explicou o Dr. Oisenyl José Tâmega, que dirige a TANATUS. As obras de ampliação da empresa aconteceram em 2011 e englobam terraplenagem, construções em alvenaria e instalação de novos equipamentos. Agora a empresa está estruturada em quatro blocos operacionais e uma área administrativa. O Bloco IV foi todo construído e equipado para

Empresa amplia capacidade de produção em 5 vezes e começa 2012 com novidades

A

TANATUS, e m p r e s a botucatuense pioneira no desenvolvimento da técnica de Tanatopraxia no Brasil, está completando 18 anos e anuncia novidades. No ano que passou a empresa investiu na ampliação física de suas instalações, dobrando a área construída, equipando-a e automatizando a produção. Os investimentos permitiram que a TANATUS multiplicasse por 5 sua capacidade produtiva, o que possibilita atender com maior agilidade seus clientes, espalhados por todo o território nacional e ainda em países da Europa, África e América do Sul. A empresa fez questão de adequar sua ampliação às exigências sanitárias e ambientais. “Trabalhamos com produtos químicos e por isso temos que 18

armazenagem de matéria prima e a preparação de produtos em pó e gel. Câmaras isoladas e estruturas especiais para acondicionamento dos produtos compõem o setor, dotado ainda de instalações para os funcionários. Na câmara para mistura dos produtos tudo é automatizado e o funcionário não precisa entrar em contato com as substâncias. Um sistema de filtros depura o ar antes de direcioná-lo para o meio ambiente. UM NOVO LOCAL Bloco III - foi construído para armazenar componentes líquidos em grandes tanques, especiais para cada produto. Tanto o abastecimento destes reservatórios quanto a saída dos líquidos é feito por tubulações subterrâneas, utilizando o bombeamento por caminhões tanque ou a diferença de níveis. Diretor Funerário | Março2012


O Bloco II, maior prédio construído, é destinado à produção de produtos líquidos - tanatofluidos. Esta área contém um laboratório químico para

e enfim estocados ou disponibilizados para expedição. Os produtos não permanecem em estoque por mais de 20 dias e suas embalagens contém todas as informações exigidas, como lote, datas de produção, validade, composição, cuidados, químico responsável, além de lacre, para total segurança do cliente. Todo o processo, da chegada dos produtos in natura, até o envase e estoque, é feito de maneira automatizada, com pequenas interferências dos funcionários.

análise e controle da produção, estoque de produtos sólidos e líquidos e 14 tanques de 1000L cada, para a mistura e produção da matriz dos tanatofluidos. Após controle de qualidade este produto segue por canalização subterrânea até o Bloco I, para envasamento. Anteriormente todas as fases descritas acima eram realizadas no Bloco I, que agora foi ampliado e equipado. Nele os produtos, utilizados em Tanatopraxias no país todo, são envasados em embalagens de 1L ou de 20L,

O ambiente na empresa é limpo, arejado e claro. “Nem parece que estamos num local que opera com produtos químicos. N ã o h á c h e i r o ”, exclamou a Dra. Telma Masuko, presidente da Sociedade Brasileira de Anatomia, que visitou a TANATUS no início de fevereiro com o objetivo de ampliar os laços e difundir ainda mais esta técnica

de embalsamamento nos laboratórios da Anatomia e no meio acadêmico. CONTROLE RÍGIDO Os produtos da TANATUS possuem a supervisão de um químico responsável, que atua na empresa. Todos os lotes fabricados são rigidamente controlados. “Cada lote de produto qu e f a b r i c a m o s t e m uma amostra guardada para nosso controle interno e para análise dos órgãos reguladores. Esse processo nos dá segurança e per mite transparência na relação com nossos clientes”, afirma o Dr. Oisenyl. A TA N AT U S e m p r e g a diretamente 6 funcionários. Tem uma equipe administrativa e outra operacional para a produção, envase, expedição e logística. Está estruturada para vendas pelo site, por telefone e aberta para receber seus clientes.

Hagáteixeira

indeterminado

www.tanatus.com.br

Karla Santana Mamona Portal Guia Trabalhista

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Pioneirismo Científico em Tanatopraxia Março2012 | Diretor Funerário

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INFORME PUBLICITÁRIO inchaços e vazamentos mudaram as cerimônias fúnebres, que hoje merecem destaque nas principais casas funerárias do Brasil. A TANATUS oferece, desde o início da técnica no país, toda a infraestrutura necessária para sua implantação, fornecendo equipamentos, instrumentais e produtos químicos de comprovada qualidade e garantia, assim como assessorando na montagem de Tanatórios, na preparação de corpos. Seu Diretor Presidente, Dr. Oisenyl, professor aposentado de anatomia humana, ministrou aulas por mais de 30 anos dos cursos de medicina, biologia, enfermagem e nutrição na Unesp de Botucatu-SP, com os mais altos títulos da carreira universitária em Anatomia Humana e com especialização em Tanatopraxia nos Estados Unidos e na Europa, buscam constantemente trazer as últimas novidades para o empreendedor dos setores funerário e cemitérios.

PIONEIRA NA INTRODUÇÃO DA TÉCNICA NO PAÍS

A TANATUS surgiu no início de 1994 trazendo para o setor Funerário a técnica reconhecida mundialmente, para a preparação de corpos, conhecida por Tanatopraxia. Os professores doutores,Oisenyl J. Tâmega e Progresso J. Garcia foram os pioneiros na apresentação da técnica, trazida da Guatemala e Colômbia, juntamente com o Diretor Funerário Lourival A. Panhozzi. Importante para a higienização, conservação e apresentação do corpo em boas condições, a Tanatopraxia revolucionou o setor funerário, permitindo que o corpo preparado pudesse permanecer por mais tempo no velório. Melhor apresentação e a eliminação de sinais como jul/2011 a jun/2012

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Diretor Funerário | Março2012


Marรงo2012 | Diretor Funerรกrio

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CAPACITAÇÃO

Tanatopraxia: novo curso acontece em março CTAF oferece primeira turma de 2012 em Sorocaba-SP

O

Curso de Tanatopraxia, oferecido pelo CTAF Centro de Tecnologia em Administração Funerária - há mais de 15 anos, está com novo formato e a primeira turma de 2012 acontece no final de março, na cidade de Sorocaba-SP. Muitas novidades acompanham essa nova turma do curso mais consagrado do CTAF. A primeira delas é o novo local para as aulas práticas, agora o laboratório de Tanatopraxia da funerária OSSEL, em Sorocaba. A empresa, parceira do CTAF na nova fase do curso, tem 23 anos de atuação e mais de meio milhão de clientes no interior paulista. Seu laboratório, um dos mais modernos e atuantes do país, tem o volume ideal de corpos para as aulas práticas, fator de sucesso e excelência do curso. A cidade, de 560 mil habitantes, fica a aproximadamente 1 hora de São Paulo, via Castelo Branco, e possui excelente infraestrutura hoteleira e recursos como shoppings e boa rede de alimentação. Essas 22

características são essenciais para recepcionar os alunos do curso, vindos de várias partes do país. “Pensamos num local de fácil acesso e que oferece segurança e conforto aos alunos. A boa estrutura também foi fundamental para manutenção do valor do investimento, praticamente o mesmo praticado há 2 anos”, revelou a Dra. Dulce C. Nascimento, diretora do CTAF. Com mesma carga horária, dividida em aulas teóricas e práticas, e muita interatividade, o Curso de Tanatopraxia do CTAF para 2012, continua com a parceria com a empresa Tanatus, pioneira no desenvolvimento da técnica no Brasil. Os docentes, professores doutores em Anatomia Humana dos cursos de medicina, biologia, enfermagem e nutrição da Universidade Estadual Paulista - UNESP, possuem mais de 30 anos de atuação, e foram os primeiros profissionais a estudar e desenvolver a Tanatopraxia no país, mantendose atualizados através de diversos cursos profissionalizantes no exterior. ESCOLA CTAF Outro diferencial do Curso de Tanatopraxia 2012 é a certificação, que passa a ser emitida pela Escola CTAF. A entidade é devidamente regulamentada e é também a certificadora dos demais cursos oferecidos pelo CTAF. “Os cursos são o embrião de um projeto maior e mais antigo de toda a categoria, que é uma escola para formação do profissional que atua na Funerária. Provavelmente, esta formação, ampla e completa, seja uma realidade no próximo ano”, explica a direção do CTAF. Desde seu início, até fevereiro de 2011, os certificados do Curso de Tanatopraxia eram emitidos pela UNESP - Botucatu. Profissionalmente as duas qualificações possuem a mesma representatividade. Os cursos continuam com idêntica metodologia, infraestrutura e conteúdo programático e com os mesmos docentes. PORQUE INVESTIR NA FORMAÇÃO A TANATOPRAXIA é uma técnica de preparação do corpo, que permite sua conservação por período maior de tempo. Ela evita inchaços, vazamentos e elimina ou ameniza sinais mais evidentes da morte, como, por exemplo, o escurecimento da pele, no caso de infarto. Bastante comum em países de clima tropical, chegou ao Brasil no inicio dos anos 90, quando o Diretor Funerário Lourival Panhozzi buscava inovações para o setor no país. A higienização do corpo através de procedimentos e produtos químicos conquistou as empresas funerárias e a população, que passou a reverenciar seus mortos com mais tranqüilidade, em cerimônias mais longas e mais elaboradas. A técnica, aliada a outras, como a reparação facial e a necromaquiagem, Diretor Funerário | Março2012


revolucionou a exposição do corpo no velório e reconduziu os funerais à suas tradições mais antigas. A preparação do corpo através da Tanatopraxia é uma das funções do Agente Funerário, de acordo com o Código Brasileiro de Ocupações. Para exercer a Tanatopraxia é fundamental ter o curso de formação. Antes a técnica representava um diferencial entre as funerárias. Hoje é uma necessidade. Há inclusive empresas que investem apenas no laboratório de Tanatopraxia, prestando serviços

para outras funerárias, o que o consolida como um negócio viável.

• Prática de Tanatopraxia, em cadáveres humanos.

VAGAS SÓ EM MAIO O curso que acontece em março já está com a turma completa. Novas vagas, agora somente para maio de 2012.

O investimento no curso é de R$ 2.100 (dois mil e cem Reais). O valor pode ser pago de várias formas (boleto, cartão de crédito, cheque, depósitos, etc) e também pode ser dividido, porém deve estar quitado até dez dias antes do evento.

Os objetivos do curso são: Apresentar noções de Anatomia Humana e de Dissecação; orientação para o uso de técnicas de injeção arterial e de drenagem, visando o retardamento do processo biológico de decomposição prevenindo o extravasamento de líquidos, odores e alterações anatômicas. As aulas contemplam: • Anatomia dos Sistemas Esquelético, Muscular, Respiratório e Digestório; • Anatomia dos Sistemas Circulatório e Nervoso; • Dissecação das artérias e veias existentes nas regiões mais utilizadas para a injeção e a drenagem;

No valor estão inclusas as diárias de hotel em Sorocaba e as despesas de translado até o laboratório de tanatopraxia para as aulas práticas. O aluno deve se preocupar com despesas de alimentação e deslocamento de sua cidade até Sorocaba. Para maiores informações ou inscrições: (14) 3882-0595, com Leandro, ou através do site: www.funerarianet.com. br

abr a jun/2012

Março2012 | Diretor Funerário

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ESPECIAL Gestão de Documentos

Arquivo de Documentos Você sabe o que guardar? Onde? De que forma? quanto tempo e de que forma, é fundamental para qualquer empresa, de qualquer porte. Até o cidadão comum, a chamada pessoa física, deveria conhecer um pouco do assunto, para administrar melhor sua rotina. O primeiro passo é saber que tipo de documento sua empresa produz e o que é interessante manter bem arquivado. De acordo com o Código Civil, o prazo mais comum de prescrição de dívidas no Brasil é 05 anos, mas há comprovantes que devem ser guardados por mais tempo:

H

á anos, quando o computador finalmente invadiu as organizações empresariais, a expectativa era que a quantidade de papel ou de documentos impressos diminuiria drasticamente. A previsão não se confirmou e, em alguns casos, aconteceu exatamente o contrário, pois com a facilidade dos arquivos digitais, mais e mais cópias de um mesmo documento são produzidas. A conseqüência disso é que a maioria das empresas acumulou um arquivo físico imenso e ainda um arquivo digital desorganizado. Guardar documentos, portanto, ficou mais complicado. Encontrálos então, as vezes, é impossível. A dificuldade não é só para pequenas empresas e não demorou para que surgissem soluções tecnológicas e interessantes. Além de espaço físico e tecnologia, no entanto, é importante conhecer o assunto. Saber o que guardar, onde, por 24

Guardar por três anos: a) os recibos de pagamentos de aluguel: b) recibos de diárias de hotéis: c) recibos de pagamento de restaurante: Guardar por cinco anos: a) os tributos (IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outros); c) recibos de assistência medica e plano de saúde; d) recibos escolares; e) pagamento de cartões de créditos; f) recibos de pagamentos a profissionais liberais; g) pagamento de condomínios; Guardar por vinte anos: a) documentos comprobatórios para aposentadoria junto ao INSS Outros prazos: a) Seguros em geral (vida, veículos, saúde, residência etc) - 1 ano após o término da vigência b) Extratos bancários - 1 ano; c) Notas fiscais - até o término da garantia do produto; d) Declaração de Imposto de Renda e documentos anexados - 6 anos; e) C o m p r o v a n t e s d e p a g a m e n t o d e financiamentos de bens como carros e imóveis - até o término do pagamento de todas as parcelas ou após a entrega da escritura definitiva (imóveis) e/ou documento que oficialize a quitação (consórcio). Fique atento para as contas que, obrigatoriamente, precisam declarar anualmente a quitação de débitos anteriores. Nesse caso, Diretor Funerário | Março2012


despreze todas as contas anteriores, e conserve somente a que contém a declaração. Para guardar os documentos em casa, é interessante ter uma gaveta só para isso. Os documentos devem ficar em pastas, identificadas com etiquetas. Passado o ano corrente os documentos devem ser guardados em envelopes - identificados por assunto e por ano. Na empresa - Já que acabamos de falar nisso, lembre-se, as empresas funerárias também precisam enviar para seus associados, anualmente, a declaração de débitos anteriores. Voltando ao assunto do arquivamento de documentos, aqui a quantidade é muito maior e os prazos mais elásticos. Veja tabelas: DOCUMENTOS TRABALHISTAS DOCUMENTO

Março2012 | Diretor Funerário

TEMPO DE GUARDA

INÍCIO DA CONTAGEM

Acordo de compensação de horas

5 anos

Retroativo à data da extinção do contrato de trabalho

Acordo de prorrogação de horas

5 anos

Retroativo à data da extinção do contrato de trabalho

Atestado de Saúde Ocupacional

Tempo de validade

CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

36 meses

Primeiro dia do exercício seguinte

Carta com Pedido de Demissão

5 anos

Retroativo à data da extinção do contrato de trabalho

CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - livros de atas

Indeterminado

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - processo eleitoral

5 anos

Próximo processo eleitoral

COFINS - Contribuição Financiamento da Seguridade Social (inclusive DARF)

5 anos

Data do recolhimento

Comprovante de entrega da GSP (Guia da Previdência Social) ao sindicato profissional

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Comprovante de pagamento de benefícios reembolsados pelo INSS

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Comunicação do Aviso Prévio

5 anos

Retroativo à data da extinção Contrato de trabalho

Contrato de trabalho

Indeterminado

DARF´s - PIS (Programa de Integração Social)

10 anos

Data do recolhimento

Depósitos do FGTS

30 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Documentos das entidades isentas de contribuição previdenciária (Livro Razão, balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício etc.)

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Livro Diário

Permanente

Ficha de Acidente do Trabalho e Formulário Resumo Estatístico Anual

03 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

FINSOCIAL – Fundo de Investimento Social

10 anos

Data do recolhimento

Folha de pagamento

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte 25


ESPECIAL Gestão de Documentos GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social

30 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

GPS (Guia da Previdência Social) - original

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

GRCS - Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical

5 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

GRE - Guia de Recolhimento do FGTS

30 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

GRFP – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e Informações à Previdência Social

30 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Histórico clínico do contrato de trabalho

20 anos

Data da extinção

Informações prestadas ao INSS

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Lançamentos contábeis de contribuições previdenciárias

Permanente

1. Livro Diário 2. Livro Razão

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Livro “Registro de Segurança”

Existência do equipamento

Livro de Inspeção do Trabalho

Indeterminado

Livros ou fichas de Registro de Empregados

Indeterminado

Livros, cartão ou fichas de ponto do contrato de trabalho

5 anos

Retroativo à data da extinção

Mapa de avaliação dos acidentes do trabalho (SESMT)

5 anos

Data do comprovante de entrega

PIS-Programa de Integração Social PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público

10 anos

Data do recolhimento

RAIS - Relação Anual de Informações Sociais

10 anos

Data da entrega

RE - Relação de Empregados do FGTS

30 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Recibo de entrega do formulário Declaração de Instalação

Indeterminado

Recibo de entrega do vale-transporte do contrato de trabalho

5 anos

Retroativo à data da extinção

Recibos de pagamentos de férias

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Recibos de pagamentos de salários

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Recibos de pagamentos do 13º salário

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Recolhimentos previdenciários do contribuinte individual

Indeterminado

Registros PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

20 anos

Planejamento anual seguinte

Salário-educação – documentos relacionados ao benefício

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Salário-família – documentos relacionados ao benefício

10 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

26

M

uito bem, é mesmo uma quantidade i m e n s a de papel. As empresas funerárias, possuem ainda uma série de outros documentos importantes a serem armazenados o que eleva exponencialmente o volume do arquivo físico. Soma-se a isso equipamentos que deixam de ser utilizados, móveis, e uma série de outros pertences patrimoniados que não podem ser dispensados sem formalidades e, enfim, precisamos de muito espaço para armazenar organizadamente tudo isso. Na maior parte dos casos os papéis estão armazenados aleatoriamente em diferentes lugares, tornando o acesso difícil e moroso. Grande parte desta documentação é desconhecida, o que gera duplicidade desnecessária, gastos excessivos e perda de tempo e espaço. O assunto é tão complexo que há empresas especializadas em cursos para ensinar como arquivar documentos. A Acervo – Organização de Documentos, com sede em São Paulo é uma delas e promete auxiliar empresários e gestores na organização de Arquivos ou Centros de Documentação. Para dar cabo da tarefa, a empresa tem consultores com formação em Arquivologia e Biblioteconomia. É POSSÍVEL TERCEIRIZAR O ARQUIVO De acordo com as estatísticas, um papel custa, em média, R$ 200,00 /ano para ser arquivado. No valor estão computados espaço físico ocupado; mão-deobra para arquivamento; m ã o - d e - o b r a p a r a re arquivamento e deterioração do documento. Além disso, não encontrar um documento tem prejuízos variáveis de acordo com sua natureza, mas em 100% dos casos gera perdas. Em muitos casos, é menos Diretor Funerário | Março2012


dispendioso contratar uma empresa terceirizada para cuidar do arquivo, que dispor de espaço físico para guardá-lo e ainda manter funcionários para geri-lo. Geralmente as soluções são oferecidas por especialistas em gestão da informação, que operam em diversos níveis: A) orientam os contratantes na triagem e classificação de documentos; B) propõem a digitalização do acervo e soluções para acesso; C) promovem a destruição do que é desnecessário; D) mantêm a guarda dos documentos físicos em ambientes controlados e seguros, específicos para evitar deterioração; E) Possuem soluções para manutenção da ordem estabelecida. Quem opta pela terceirização do arquivo tem que pensar em praticidade e combinar uma forma de acessar a cópia física com facilidade. Muitas Seguradoras trabalham dessa maneira. As empresas terceirizadas digitalizam as apólices e arquivam os papeis, em muitos casos, quando é necessário apresentar documentação, na ocorrência de sinistros por exemplo, somente a cópia digitalizada é suficiente. Quando as autoridades fazem questão do documento original é só ligar para o arquivo, que o entrega rapidamente. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO Para quem pensa no assunto, as vantagens são muitas: • Redução drástica do espaço físico ocupado com documentos. • Localização instantânea da informação desejada. • Segurança de acesso a pessoas autorizadas. • Segurança de bloqueio de Março2012 | Diretor Funerário

SEFIP – Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social

30 anos

Primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Seguro Desemprego – Comunicado de Dispensa do contrato de trabalho

5 anos

Data da extinção

Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho

5 anos

Retroativo à data da extinção do contrato de trabalho

Documento

Início da contagem

Início da contagem

Arquivo em meio magnético (sistema de processamento de dados para registrar negócios e atividades econômicas, escriturar livros ou elaborar documentos)

5 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Auditores independentes (documentos, relatórios, pareceres etc)

5 anos

Data da emissão de seu parecer

Compensação mercantil

20 anos

Comprovantes da Escrituração (Notas Ficais e recibos)

5 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Comprovantes de deduções do Imposto de Renda (despesas e receitas de projetos culturais, obras audiovisuais etc.)

5 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Contrato de Seguros – informação de valores

20 anos

Término da vigência

Contratos de seguros de bens – documentos originais

5 anos

Término da vigência ou prazo prescricional, o que for maior

Contratos de seguros de pessoas – documentos originais

20 anos

Término da vigência

Contratos Previdenciários Privados

20 anos

Término da vigência

DECORE – Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos

5 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte

DIPJ – Declaração Integrada de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica

5 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte

DIRF – Declaração de imposto de Renda Retido na Fonte

5 anos

Data da entrega à SRF

Extinção das debêntures

5 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte

Imposto de Renda – documentos relativos à declaração (geral)

5 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte

Imposto sobre Produtos Industrializados (pessoa jurídica) – comprovantes de escrituração

5 anos

Ocorrência do fato gerador, do primeiro dia do exercício seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Livros obrigatórios de escrituração fiscal e comercial 1. Livro Diário 2. Livro Razão

5 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte ou data de anulação da constituição do crédito anteriormente efetuado

Novação mercantil

20 anos

Pagamentos mercantis

20 anos

S/A – Títulos ou contratos de investimento coletivo

8 anos

Pr i m e i r o d i a d o e x e r c í c i o seguinte

Títulos de capitalização - documentos originais

20 anos

Término da vigência ou do resgate, o que for maior

Títulos de capitalização – informação de valores

20 anos

Término da vigência

COMPETÊNCIA FEDERAL II - Comercial e Fiscal

permanente 10 anos

27


ESPECIAL Gestão de Documentos COMPETÊNCIA ESTADUAL III - Fiscal DOCUMENTO

TEMPO DE GUARDA

INÍCIO DA CONTAGEM

Conhecimento aéreo Conhecimento de Transporte Aquático de Cargas Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas

Primeiro dia do exercício seguinte

Documentos fiscais e formulários não emitidos – Desenquad. ME/ EPP

5 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Livro de Registro de Saídas

Cupom Fiscal emitido por ECF

Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque

Despacho de Transporte

Livro de Registro do Selo Especial de Controle

Manifesto de Carga Nota Fiscal de Serviço de Comunicação

5 anos

Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações de

5 anos

Livro de Registro de Entradas

Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas

Nota Fiscal de Transporte

Carnê de recolhimento - ME e EPP anterior regime de estimativa

Serviço

Primeiro dia do exercício seguinte

Livro de Registro de Impressão de Documentos Fiscais Livro de Registro de Utilização de Docs Fiscais e Termos de Ocorrências

Livro de Registro de Apuração do IPI

Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A

Livro de Registro de Apuração do ICMS

Ordem de Coleta de Cargas

Primeiro dia do exercício seguinte

Livro de Registro de Inventário

Nota Fiscal de Venda a Consumidor

Nota Fiscal/Conta de energia elétrica

5 anos

Livro de Movimento de Combustíveis

Resumo de Movimento Diário fev/12 a jan/13

28

Diretor Funerário | Março2012


COMPETÊNCIA MUNICIPAL IV - Fiscal DOCUMENTO Documentos em geral 1. Nota Fiscal de Serviço 2. Nota Fiscal - Fatura de Serviço

TEMPO DE GUARDA

5 anos

INÍCIO DA CONTAGEM Primeiro dia do exercício seguinte

Depois é necessário definir a freqüência da pesquisa aos documentos. O recomendado é que a digitalização comece do fim para o começo, ou seja dos documentos mais novos para trás. Tudo que entra a partir da implantação deve ser digitalizado.

Livro de Registro de Notas Fiscais de Serviços Prestados Livro de Registro de Notas FiscaisFaturas de Serviços Prestados a Terceiros Livro de Registro de Movimento Diário de ingressos em Diversões Públicas

O primeiro passo é identificar de que forma a informação chega ao departamento (fax, e-mail, papel, telefonemas, etc). Em seguida é necessário priorizar a chegada dessas informações por meio magnético, informando todos os envolvidos.

5 anos

Primeiro dia do exercício seguinte

Livro de Registro de Recebimento de Impressos Fiscais e Termos de Ocorrências Livro de Registro de Impressão de Documentos Fiscais

informações por pessoas não autorizadas. • Manutenção permanente da qualidade do documento (o documento digital não envelhece) • Eliminação do re-arquivamento Os especialistas no assunto ensinam que a implantação deve ser lenta e gradual e deve começar pelo departamento da empresa que é mais “cooperativo” e mais organizado.

Outra dica de quem já iniciou o processo de digitalização é manter o arquivo semelhante ao arquivo físico, no que diz respeito a forma de pesquisa, assim, quem já está familiarizado com o arquivo físico, não terá muitos transtornos durante a transição. É importantíssimo, na digitalização dos arquivos, criar um campo para registrar onde está guardado o documento original. Obviamente pensando em agilizar uma busca. Mais um fator que precisa ser estudado, é a mídia em que esses arquivos serão mantidos: softwares específicos para esse fim, servidores próprios, servidores terceirizados, CDs graváveis..., mas isso já é assunto para outra matéria.

fev a jul/2012

Março2012 | Diretor Funerário

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CURIOSIDADES

Arte após a morte Escultura mostra corpo em posição fúnebre, dentro de uma geladeira de refrigerantes a escultura retrata o General Francisco Franco, fardado, em posição de funeral, dentro de uma geladeira de refrigerante. Junto ao corpo na geladeira, Merino expõe escultura da cabeça do Ditador, num aparato de fiação. A Fundação Franco, que faz campanha para preservar o legado do ditador, disse que vai processar Merino, bem como os organizadores da feira de arte sobre a escultura, que está à venda por 30.000 euros (US$ 40.000). O artista explicou que escolheu Franco como tema de sua obra, porque o caudilho continua sendo notícia.

A

obra “Always Franco”, do artista plástico português Eugenio Merino não deixa de ser uma homenagem póstuma. Exposta e m f e v e re i ro n a F e i r a Internacional de Arte Contemporânea, em Madri,

30

Na mesma Feira, o artista espanhol Fernando Sanches Castillo, expôs dois pelos, supostamente da sobrancelha do ditador. Castillo, recentemente adquiriu um iate que pertencia a Franco. Em estado de sucata foi derretido e o metal se transformou em pequenas esculturas, à mostra numa galeria espanhola. O ditador espanhol governou a Espanha do final da Guerra Civil, 1939, até sua morte, em 1975 e até hoje é extremamente presente na cultura do país.

Diretor Funerário | Março2012


Cremação Química O assunto ocupou as páginas da Revista Veja, em fevereiro, e já foi matéria na Diretor Funerário O processo é chamado de hidrólise alcalina e o corpo se liquefaz. Trata-se de um tratamento químico corrosivo que destrói os cadáveres com a utilização de dióxido de sódio, calor de trezentos graus e pressão de sessenta libras por polegada quadrada. O resíduo final é um líquido com cor de café e cheiro de amônia, que pode ser dispensado da maneira que for mais conveniente aos familiares. De acordo com os ambientalistas a hidrólise química é a opção ecologicamente mais correta que o sepultamento ou a cremação.

jan a dez/2012

Março2012 | Diretor Funerário

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CURIOSIDADES

Homem ouve médicos o declararem morto

T

omografia cerebral, realizada 36 horas após um acidente de carro, mostrou que jovem não tinha nenhum fluxo sanguíneo no cérebro e, portanto, estava com morte cerebral. “Não havia qualquer atividade cerebral”, disse

o pai do rapaz depois de conferir os exames. Os aparelhos foram mantidos ligados apenas para que seus órgãos fossem retirados para doação. Enfermeiros, no entanto, acharam que seu aspecto não era de morto. Eles fizeram um teste passando suavemente a ponta de uma faca na sola do pé do jovem, que respondeu, mas um especialista disse que aquilo era apenas um reflexo.

Cinco dias depois o jovem acordou e afirmou ter ouvido os médicos declararem sua morte. “Estou me sentindo bem… Só preciso ter mais paciência. Estou querendo dirigir de novo desde que saí da reabilitação”, disse o rapaz à rede de televisão NBC dos EUA.

Casamento após a morte

U

m jovem tailandês se casou com a namorada morta numa cerimônia transmitida por um canal de televisão da Tailândia. Ele quis provar seu amor, tomando a namorada Anne Kamsook em matrimônio. Anne, que faleceu num acidente automobilístico, já estava morta há quatro dias quando o casamento foi realizado. A cerimônia foi realizada na província de Surin e o convite da celebração foi distribuído pelo Facebook. Cerca de 50 mil pessoas

acompanharam o acontecimento. O casal estava junto há 10 anos e com o casamento marcado, segundo o noivo, tinha feito uma promessa de que estariam juntos por toda vida. “Nosso amor foi algo muito grande, mas por lástima não podemos viajar ao passado e mudá-lo. A vida é curta, e hoje realizo meu desejo e agradeço a todos os que estão presentes”, disse o noivo.

casamento com a namorada morta, o noivo divulgou fotos no Facebook de Anne vestida de noiva e com uma flor no peito, enquanto lhe colocava a aliança no dedo e lhe beijava a testa.

O casamento foi realizado numa cerimônia budista, com o objetivo de manter as almas dos jovens unidas, mesmo após a morte. Depois da cerimônia de

out/11 a set/12

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Diretor Funerário | Março2012


Veículos

FUNERAL SHOPPING

MONTANA DA VINCI

2009/2010 - Funeral - Motor 1.4 Flex - Preta - D.H. Ar Condicionado - 5.355 km - Estado de 0km Valor: R$ 52.000,00 Contato: Guido (47) 3222-9900 e-mail: guido.haas@h1.net.br

FORD GALAXIE 1968 Ano 1968 - Ótimo Estado Gasolina / GNV - 59.900 km Valor: R$ 15.000,00 Contato: Mauro: (47) 8866-9294 e-mail: mauro@nettrustti.com.br

VW KOMBI 1.4

SANTANA QUANTUM

SAVEIRO FUNERAL

AMBUL. FIORINO

Ano 2009 - Standard - total Flex, 8V - Branca Com mesa para 2 urnas, revisada; Valor: R$ 35.000,00 Contato: Eugênio F. Filho - (12) 3653.3584; email: uniplanassistencia24hs@hotmail.com

2005/2006 - Motor 1.8 City Flex Preta, Super Conservada; Direção Hidráulica Valor: R$ 35.000,00 Contato: Marcelo - (11) 4223-3999 - 7542-4545 e-mail: contato@abcel.com.br

Março2012 | Diretor Funerário

Ano 2000/2000 - Alongada ELMAZ Veículos; Mesa em Inox, homologada pelo Inmetro; Valor: a combinar Contato: Adailton - (64) 3641-1268; email: paxreal2@hotmail.com

Ano 2006 - Ótimo estado - temos outros modelos; Valor: a combinar Contato: Rodrigo Schittini (32) 3753-1702 - paxjoseschittini@hotmail.com 33


LEGISLAÇÃO

Registro de Óbito

Em São Paulo o Documento pode ser anotado oficialmente pelo Serviço Funerário cartórios de registro civil, de todos os 645 municípios do Estado, responsáveis pelos principais atos da vida civil de uma pessoa: os registros de nascimento, casamento e óbito. Neste contexto, o Registro de Óbitos tem a função de atestar o falecimento de uma pessoa perante aos órgãos competentes, mediante a uma declaração de óbito. O registro de óbito, bem como a primeira certidão, é gratuito (Lei Federal 9.534/1997).

R

ecentemente iniciamos uma série de reportagens sobre registro de óbito, certidão de óbito, serviços, profissionais e entidades que devem emití-los. O assunto, que é de domínio da grande maioria dos Diretores Funerários e colaboradores do setor, chamou muita atenção e teve repercussão positiva, com muitos leitores solicitando cópias das matérias para exibir para os clientes, já que, estes sim, desconhecem os trâmites legais e muitas vezes culpam as funerárias por uma demora que não é dela. Continuando nesta linha, para enfim esgotar o assunto e auxiliar nossos leitores, esta Revista traz mais uma matéria sobre o tema. Aqui o foco principal é a parceria que possibilita que as empresas funerárias anotem os óbitos oficialmente. Em São Paulo a prática é bastante utilizada. Os dados são da ARPEN - Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo, fundada em 1994 e que representa os 802 34

COMO É FEITO? A declaração do óbito deverá ser feita no Oficial de Registro Civil da circunscrição do local do óbito. O assento de óbito será lavrado pelo Oficial do Registro Civil, a vista do atestado médico, se houver no local, ou em caso contrário, mediante declaração de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte. Nos locais onde houver o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), as declarações de óbitos serão prestadas junto a estes órgãos, sendo que se faz necessária à apresentação do competente atestado médico. SÃO OBRIGADOS A FAZER A DECLARAÇÃO DE ÓBITO - O chefe de família, a respeito de sua mulher, filhos, hóspedes, agregados e fâmulos; - A viúva, a respeito de seu marido, e de cada uma das pessoas indicadas no número antecedente;O filho, a respeito do pai ou da mãe; irmão, a respeito dos irmãos, e demais pessoas de casa, indicadas no Nº. 1; - O parente mais próximo maior e presente; - O administrador, diretor ou gerente de qualquer estabelecimento público ou particular, a respeito dos que nele faleceram, salvo se estiver presente algum parente em grau acima indicado; - Na falta de pessoa competente, nos termos dos números anteriores, a que tiver assistido aos últimos momentos do finado, o sacerdote, o médico ou vizinho que do falecimento tiver notícia; A autoridade policial, a respeito de pessoas encontradas mortas. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS O declarante terá que apresentar pelo menos um dos seguintes documentos do falecido:Número de registro de Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor;- Número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); Número de Registro de Nascimento, com informação do livro, da folha e do termo; Número do Título de Eleitor; Número de inscrição no Instituto Nacional de

Seguro Social - INSS, se contribuinte individual; Número de inscrição do PIS/PASEP; Número de benefício previdenciário-NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; Número e série da Carteira de Trabalho. INFORMAÇÕES AO PODER PÚBLICO SEADE/IBGE - A Lei de Registros Públicos estabelece que os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais devam encaminhar trimestralmente ao IBGE, um mapa dos nascimentos, casamentos e óbitos ocorridos no trimestre anterior. No Estado de São Paulo essas informações são primeiramente remetidas ao SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados Estatísticos, que as repassa ao IBGE. Com base nessas informações, são elaboradas estatísticas vitais da população. INSS - Com advento da Lei Federal 8.212/1991, os Oficiais de Registro Civil de Pessoas Naturais são obrigados a comunicar o INSS até o dia 10 de cada mês, sendo necessário o fornecimento de um dos documentos da pessoa falecida. JUSTIÇA ELEITORAL - Os oficiais, até o dia 15 de cada mês, devem comunicar à Justiça Eleitoral os óbitos ocorridos no mês anterior, para o cancelamento das inscrições. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - Os oficiais devem remeter mensalmente ao Ministério da Justiça, cópia dos registros de casamento e de óbito de estrangeiros. MINISTÉRIO DA DEFESA - Os oficiais devem encaminhar mensalmente ao Ministério da Defesa, a relação dos óbitos ocorridos entre pessoas do sexo masculino com idade entre 17 e 45, para a atualização de cadastro de reservistas das Forças Armadas. SECRETARIA ESTADUAL DA FAZENDA Para fins tributários, cumprindo a Lei Estadual 10.705/2000, os Oficiais de Registro Civil devem remeter todo mês à repartição fiscal da sede da Comarca, a relação completa dos óbitos registrados juntamente com a declaração da existência ou não de bens a inventariar. INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO - O registrador civil também é obrigado a comunicar para o Instituto de Identificação “Ricardo Gumbleton Daunt”, nome e o número de Registro Geral da carteira de identidade, para atualização de cadastros civis e criminais da Polícia Civil. CAPÍTULO XVII DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo Seção VI - Do Óbito Subseção I Das Disposições Gerais 88. O assento de óbito será lavrado em vista do atestado de médico, se houver no lugar, Diretor Funerário | Março2012


ou em caso contrário, de 2 (duas) pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a morte. 88.1. Antes de proceder ao assento de óbito de pessoa de menos de 1 (um) ano, o Oficial verificará se houve registro de nascimento, o qual, se inexistente, será previamente feito, na mesma Unidade de Serviço competente para a lavratura do assento de óbito. 88.2. Os Oficiais de Registro Civil dos municípios onde haja Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) não registrarão os óbitos cujo atestado se refira a moléstia mal definida, encaminhando os interessados ao SVO. Após a necropsia, ainda que a moléstia não seja esclarecida, o óbito será registrado com amparo no atestado expedido pelo Serviço de Verificação de Óbitos ou pelo Instituto Médico Legal. 88.3. Nos municípios em que inexista o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), o registro dos Óbitos louvar-se-á no respectivo atestado, não dependendo, necessariamente, de eventual necropsia para o esclarecimento de moléstia tida como mal definida. 88.4. Arquivar-se-ão as segundas vias dos atestados de óbito na Unidade de Serviço, observada ordem cronológica. 89. Na impossibilidade de ser feito o registro dentro de 24 (vinte e quatro) horas do

falecimento, pela distância ou por qualquer outro motivo relevante, o assento será lavrado depois, com a maior urgência, sempre dentro do prazo máximo de 15 (quinze) dias, ou até dentro de 3 (três) meses para os lugares distantes mais de 30 (trinta) quilômetros da sede da Unidade de Serviço. 89.1. Ultrapassados os prazos acima estipulados para o registro do óbito, o Oficial deverá requerer autorização do Juiz Corregedor Permanente. 90. As declarações de óbito serão feitas pelas seguintes pessoas: a) pelo homem, pela mulher, filhos, hóspedes, agregados e fâmulos; b) a viúva, a respeito de seu marido e de cada uma das pessoas indicadas na letra antecedente; c) o filho, a respeito do pai ou da mãe; o irmão, a respeito dos irmãos, e demais pessoas da casa, indicadas na letra “a”; o parente mais próximo maior e presente; d) o administrador, diretor ou gerente de qualquer estabelecimento público ou particular, a respeito dos que nele faleceram, salvo se estiver presente algum parente em grau acima indicado;

e) na falta de pessoa competente, nos termos das alíneas anteriores, a que tiver assistido aos últimos momentos do finado, o médico, o sacerdote ou vizinho que do falecimento tiver notícia; f) a autoridade policial, a respeito de pessoas encontradas mortas. 90.1. A declaração poderá ser feita por meio de preposto, autorizado pelo declarante em escrito de que constem os elementos necessários ao assento do óbito. 90.2. O Oficial deverá observar a ordem das pessoas obrigadas a declarar o óbito. 91. O assento de óbito deverá conter: a) a hora, se possível, o dia, o mês e o ano do falecimento; b) o lugar do falecimento, com a sua indicação precisa; c) o prenome, o sobrenome, o sexo, a idade, a cor, o estado civil, a profissão, a naturalidade, o domicílio e a residência do morto;

avulso

Março2012 | Diretor Funerário

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LEGISLAÇÃO d) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mencionando-se a c i rc u n s t â n c i a q u a n d o separado judicialmente ou divorciado, se viúvo, o nome do cônjuge prédefunto, e a Unidade de Serviço do casamento em ambos os casos; e) o s p r e n o m e s , o s sobrenomes, a profissão, a naturalidade e a residência dos pais; f) s e f a l e c e u c o m testamento conhecido; g) se deixou filhos, nome e idade de cada um, mencionando se entre eles há interditos; h) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes; i) o lugar do sepultamento; j) se deixou bens;

l) se era eleitor;

declaração do óbito, pela autoridade policial.

m) pelo menos uma das informações a seguir arroladas; número de inscrição do PIS/ PASEP; número de inscrição no Instituto Nacional de Seguro Social - INSS; se contribuinte individual; número de benefício previdenciário NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro de Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número de registro de nascimento, com informação do livro, da folha e do termo; número e série da Carteira de Trabalho.

93.1. A utilização do cadáver para estudos e pesquisa só ficará disponível após a lavratura do assento de óbito correspondente.

92. Quando não for possível fazer constar do assento de óbito todos os elementos referidos no item anterior, o Oficial fará menção, no corpo do registro, de que o declarante ignorava os elementos faltantes. 93. Sendo o finado desconhecido, o assento deverá conter declaração de estatura ou medida, se for possível, cor, sinais aparentes, idade presumida, vestuário e qualquer outra indicação que possa auxiliar seu futuro reconhecimento; e no caso de ter sido encontrado morto, serão mencionados essa circunstância e o lugar em que se achava e o da necropsia, se realizada. Nesse caso, será extraída a individual datiloscópica, se no local existir esse serviço, o que deverá ser confirmado pelo Oficial, à ocasião da

93.2. Encaminhados cadáveres para estudos ou pesquisa científica, a escola de medicina deverá requerer a lavratura do assento de óbito junto à Unidade do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais, apresentando, obrigatoriamente, os documentos atestatórios da morte e da remessa do cadáver. 93.3. O requerimento mencionado no subitem anterior será autuado e sua autora promoverá a expedição de editais, publicados em jornal de grande circulação, em dez dias alternados e pelo prazo de trinta dias, onde deverão constar todos os dados identificatórios disponíveis do cadáver e a possibilidade de serem dirigidas reclamações de familiares ou responsáveis legais ao Oficial delegado. 93.4. Comprovada a expedição dos editais, mediante a apresentação dos originais da publicação, os autos serão remetidos ao MM. Juiz Corregedor Permanente para o julgamento de reclamações e a eventual concessão de autorização para lavratura do assento de óbito, onde ficará consignado o destino específico do cadáver e será observado o disposto no item 93.

out/2011 a mar/2012

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Diretor Funerário | Março2012


93.5. Após a lavratura do assento de óbito, o sepultamento ou a cremação dos restos do cadáver utilizado em atividades de ensino e pesquisa deverão ser comunicados à Unidade do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais, para a promoção de ato averbatório. 93.6. É proibido o encaminhamento de partes do cadáver ou sua transferência a diferentes instituições de ensino ou pesquisa. 94. O assento deverá ser assinado pela pessoa que fizer a declaração, ou por alguém a seu rogo, se não souber ou não puder assinar.

94.1. Quando o assento for posterior ao enterro, faltando atestado de médico ou de 2 (duas) pessoas qualificadas, assinarão, com a que fizer a declaração, 2 (duas) testemunhas que tiverem assistido ao falecimento ou ao funeral e puderem atestar, por conhecimento próprio ou por informação que tiverem colhido, a identidade do cadáver. 95. O assentamento do óbito ocorrido em hospital, prisão ou outro qualquer estabelecimento público será feito, em falta de declaração de parentes, segundo a da respectiva administração, observados os itens supra. O relativo à pessoa encontrada acidental

ou violentamente morta, será feito segundo a comunicação, de ofício, das autoridades policiais, às quais incumbe fazê-la logo que tenham conhecimento do fato. 96. O assento de óbito de pessoa desaparecida em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe será feito em cumprimento de mandado judicial, expedido nos autos de justificação, quando esteja provada a presença daquela pessoa no local do desastre e não for possível encontrar-se o cadáver para exame.

Quando o óbito pode ser anotado pela empresa funerária Subseção II Da Declaração de Óbito anotada pelo Serviço Funerário 97. Nas Comarcas onde as declarações de óbito são anotadas, oficialmente, pelo Serviço Funerário do Município, mediante atestado médico que comprove o falecimento, serão observados os procedimentos administrativos e cartorários desta seção. 97.1. Independentemente da intervenção do Serviço Funerário, as Unidades de Serviços de Registro Civil de Pessoas Naturais poderão lavrar assento de óbito, desde que o declarante manifeste essa vontade. 97.2. O sepultamento, tanto de recémnascido como de natimorto, poderá ser feito sob autorização do Serviço Funerário do Município, que se encarregará, no primeiro dia útil, de promover os registros na Unidade de Serviço competente. 97.3. Ocorrendo falecimento de pessoa com idade inferior a 1 (um) ano, que não tenha sido registrada, o Serviço Funerário procederá à coleta dos dados na declaração de óbito (impresso padronizado), nos termos do artigo 80 da Lei nº 6.015/73 e a remeterá à Unidade de Serviço de Registro Civil competente para os assentamentos de nascimento e óbito. 98. O preenchimento das declarações de óbito, no Serviço Funerário, será feito por funcionários qualificados e credenciados pela própria Funerária, respondendo civil, criminal e administrativamente pelos atos que praticarem. 99. As declarações serão formalizadas em impresso próprio, em 5 (cinco) vias, contendo todos os requisitos referidos no art. 80, da Lei nº 6.015, de 31/12/73, com indicação e endereço da Unidade de Serviço de Registro Civil de Pessoas Naturais do lugar do falecimento, onde se Março2012 | Diretor Funerário

processará o registro. 99.1. Deverá, ainda, o impresso conter: a) observação inserida na segunda via (guia de sepultamento) de que a declaração é válida para fins de sepultamento e, se necessário, remoção do corpo para fora do Município, fazendo remissão a estas Normas; b) qualificação do declarante, seu endereço, número da Cédula de Identidade ou de outro documento equivalente. 100. Às vias que compõem a declaração de óbito será dada a seguinte destinação: 30 a) primeira via: será retirada, duas ou três vezes por semana, pela Unidade de Serviço de Registro Civil de Pessoas Naturais competente para o registro, juntamente com o atestado médico respectivo; b) segunda via: será entregue ao declarante e servirá de documento hábil para o sepultamento e, se necessário, remoção do cadáver para fora do Município; c) terceira via: na Comarca da Capital, será encaminhada diariamente ao Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária - DIPO, para reprodução, com devolução imediata 32 para arquivamento no Serviço Funerário Municipal, para efeito de fiscalização. Nas comarcas do Interior, ficará arquivada na Funerária ou no Cartório Judicial da Corregedoria Permanente; d) quarta via: ficará com o declarante, para fins de comprovante e conferência dos dados constantes da declaração de óbito. Eventuais erros ou omissões deverão ser comunicados ao Serviço Funerário, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a fim de ser evitada futura retificação ou complementação do assento de óbito. 101. A Unidade de Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais competente deverá proceder ao registro do óbito no prazo

de 24 (vinte e quatro) horas, contado do recebimento da primeira via da declaração. 101.1. Na lavratura do assento deverá constar do termo que “o registro é feito de conformidade com as declarações prestadas junto ao Serviço Funerário do Município de São Paulo, pelo Sr. (qualificar), que subscreveu a declaração nº...., a qual se encontra arquivada nesta Unidade de Serviço”. 102. O Serviço Funerário do Município receberá as declarações de óbito, ininterruptamente, nos postos de atendimento, em locais indicados e previamente divulgados para o conhecimento do público. 103. O atendimento será feito por funcionários qualificados e credenciados pelo Serviço Funerário do Município. 104. Quando da implantação desse serviço, nas Comarcas do Interior, após ser baixada a Portaria respectiva, deverá ser firmado o Termo de Adoção Conjunta entre a Corregedoria Permanente, a Prefeitura Municipal, a Unidade de Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais e o Serviço Funerário. 104.1. O Termo de Adoção Conjunta de Procedimentos Administrativos e Cartorários será lavrado com observância, no que couber, do modelo acostado no Proc. CG. 49.779/78 - 2º volume, fls. 548/552, assim como a respectiva Portaria, cujo modelo está acostado a fls. 553/558, que poderão ser obtidos no Departamento da Corregedoria - DEGE. 105. Os casos omissos serão solucionados, nos termos da Lei nº 6.015/73, pela Unidade de Serviço de Registro Civil ou pela Corregedoria Permanente. 37


HUMOR&TAL

Mãe é Mãe... O rapaz chega em casa muito animado e diz para sua mãe que se apaixonou e quer se casar. A mãe inicia uma série de perguntas e ele faz a seguinte proposição: - Mãe, por brincadeira, vou trazer aqui amanhã três mulheres e vocêirá tentar adivinhar com qual delas eu irei me casar. A mãe acaba por concordar com o teste.

No dia seguinte, ele traz à sua casa três mulheres lindíssimas.

- Com a do meio. O rapaz fica surpreso e pergunta:

Elas sentam-se no sofá e ficam conversando com a mãe do rapaz durante um bom tempo. Depois de horas de conversa entre elas, o rapaz chega e pergunta: - Então mãe, você é capaz de adivinhar com qual eu vou me casar? A mãe responde imediatamente:

- É incrível mãe. Você acertou! Mas como é que adivinhou? A mãe responde: - Não gostei dela..

Colaboração: Graziela Munuera Botucatu-SP

Anjos mineiros Dois caipiras foram assaltar a Igreja à noite. O padre percebeu o barulho, acendeu as luzes e perguntou: - Quem está aí?

Os dois caipiras ficaram calados. Então o padre perguntou de novo: - Quem está aí? Um dos caipiras respondeu: - Nóis é anjo!

O padre então já desconfiado diz: - Então vôa! O outro caipira, sem titubear, responde: - Nóis é fiote!!! Colaboração: Julio Cesar Rodrigues São Manuel-SP

Piadas Cubanas Fidel Castro morre e chega no céu, mas não estava na lista. Assim, São Pedro o manda ao inferno. Quando chega lá, o diabo em pessoa o recebe e diz: - Olá, Fidel, seja bem-vindo. Eu estava à sua espera. Aqui você vai se sentir em casa.

- Não se preocupe. Vou enviar dois diabinhos para pegar suas coisas.

- Obrigado, Satanás, mas estive primeiro no céu e esqueci minhas malas lá em cima, na portaria.

- Olha, é melhor pularmos o muro. Aí pegamos as malas sem ninguém nos perturbar.

Os dois diabinhos chegam às portas do céu, mas as encontram fechadas, porque São Pedro tinha saído para almoçar. Um dos diabinhos diz ao outro:

O IBGE e o Minerim... Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozinho. - Essa terra dá mandioca? - Não, senhora. - responde o roceiro. - Dá batata? - Também não, senhora! - Dá feijão? - Nunca deu! - Arroz? 38

- De jeito nenhum! - Milho? - Nem brincando! - Aqui não adianta plantar nada? - Ah! ... Se plantar é diferente..

Colaboração: Valdemar Cunha do Carmo Botucatu-SP

Os dois diabinhos começam a escalar o muro mas dois anjinhos passavam por ali e, ao verem os diabinhos, um comenta com o outro: - Não faz nem dez minutos que Fidel está no inferno, e já temos refugiados!!!

Colaboração: Valdemar Cunha do Carmo Botucatu-SP

PARTICIPEM ENVIE VOCÊ TAMBÉM SUAS PIADAS Rua Dr. Rodrigues do Lago, 464 CEP 18602-091 - Botucatu-SP Fax para: (14) 3882-0595 Envie seus e-mails para: revista@ctaf.com.br Diretor Funerário | Março2012


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