Revista Diretor Funerário, Março 2013

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Diretor Funerário Publicação do Centro de Tecnologia em Administração Funerária Órgão Oficial de Divulgação do Setor Funerário Nacional

LUTO NACIONAL Tragédia de Santa Maria inspira artigo sobre os cuidados nas situações de perda

ANO XVI Nº 203 MARÇO 2013

ctaf

®

Centro de Tecnologia em Administração Funerária

SEFESP Sindicato das Empresas Funerarias dos Estado de Sao Paulo

Associacao Brasileira de Empresas e Diretores Funerarios




ÍNDICE

ANO XVI Nº 203 MARÇO 2013

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ABREDIF

E Agora? Ou É Agora! O comportamento de cada Diretor Funerário pode decidir o futuro do setor.

FATOS DA FOTO

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Funexpo 96: primeira Feira e Congresso apresentaram inovações que transformaram o setor funerário brasileiro.

CAPA

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EXCELÊNCIA

Sistema Prever Maringá inova mais uma vez e apresenta “Capelas Parque”, moderno e elegante memorial velatório.

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CURIOSIDADES

Saiba de onde vem a expressão “Salvo pelo Gongo” e conheça as invenções para impedir que as pessoas fossem enterradas vivas.

Luto em Santa Maria: tragédia que ceifou a vida de centenas de jovens ao festejar o melhor da vida chocou o país. Na seção “Divã” um caminho que pode ajudar àqueles que perderam entes queridos ou a esperança.

NESTA EDIÇÃO •Clipping •Cartas •Marketing •Legislação •SóRindo!

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35 IMPOSTO DE RENDA Declarações do primeiro semestre de 2013 para PJ se encerram em março

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EDITORIAL

Muito trabalho e novidades nos dois primeiros meses de 2013 A Funexpo 2013 está lançada para os expositores. Isso significa que os fornecedores e fabricantes do setor funerário e de cemitérios já estão reservando e negociando seus espaços para receber o público no evento que vai movimentar a categoria no final de outubro. A Feira este ano chega a sua 10 ª edição e retorna à São Paulo, capital, ao Pavilhão de Exposições do Center Norte. Local que viu nascer a primeira Funexpo. Para conhecer ou relembrar o que aconteceu nos últimos 17 anos no setor, criamos a seção “Os Fatos da Foto”, que nesta edição mostra imagens e conta um pouco da Funexpo de 1996. Vale a pena conferir e já ir entrando no clima do evento que acontecerá de 25 a 27 de outubro e deve ocupar um pavilhão com o dobro do tamanho preenchido pela Funexpo 2011. O CTAF já trabalha também com as redes hoteleiras em São Paulo, com muito mais opções, mas muito competitiva também, já que na mesma data vários eventos importantes acontecem em São Paulo. Os tipos de acomodação atendem os quesitos conforto, localização e preço e são acessíveis para todos os tipos de públicos. Na próxima edição da Diretor Funerário este painel já estará formado e disponível para os nossos leitores. Foi-se o tempo que os brasileiros esperavam a quarta-feira de cinzas para iniciar projetos ou efetivamente começar o ano. Fevereiro passou com muitos empreendimentos sendo concretizados, como é o caso das “Capelas Parque”, o novo centro velatório construído pelo Sistema Prever Maringá. O conceito de prestação de serviços com nível de excelência implantado pela empresa em todo o Paraná, ganha agora um “up grade” com o conjunto de salas de velório de alto padrão, funcional e decorado com bom gosto. A ABREDIF – Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário – também se movimentou nos dois primeiros meses do ano e tem notícias importantes para o setor. Quando esta Revista estava na gráfica, acontecia em São Paulo uma reunião entre os dirigentes das principais entidades da categoria para estudar os próximos passos do intrincado jogo que decide o futuro de empresários, funcionários e clientes dos Planos de Assistência Funerária. É sobre isso o artigo escrito pelo presidente da ABREDIF, Lourival Panhozzi, sob o título "E agora? ou É Agora!" Na seção “Curiosidades” a explicação para o famoso ditado “Salvo pelo Gongo”. Acreditem a frase vem do medo de ser enterrado vivo, presente até hoje no imaginário popular, mas muito mais possível em tempos passados, quando medicina e tecnologia ainda engatinhavam. A informação pode até distrair, mas a matéria das páginas de Legislação irá colocá-los de novo de cabelos em pé. É sobre o Imposto de Renda, para quem é pessoa física e para quem é pessoa jurídica. Dele ninguém escapa! Observem as alterações e definições. Por fim, mas não menos importante a Diretor Funerário se irmana na dor coletiva, causada pela tragédia em Santa Maria, no RS. Na seção “Luto” recém batizada de “Divã”, um artigo sobre o assunto escrito pela Assistente Social Tassia Hostin. Na próxima edição traremos uma reportagem sobre o trabalho das empresas funerárias que atuaram no caso. Um Abraço e até Abril

A Redação

Diretor Funerário | Março2013

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EXPEDIENTE CARTA AO LEITOR Caros Leitores, Nesta edição temos um novo projeto gráfico para a Diretor Funerário e ao longo de 2013 vamos sentir algumas alterações na Revista, que é a primeira dedicada exclusivamente ao setor. As mudanças procuram ir ao encontro dos anseios dos leitores e também das novas tecnologias e formas de comunicação hoje disponíveis. Queremos muito saber a sua opinião e por isso estamos esperando seus comentários pelo e-mail revista@ctaf.com.br ou pelo telefone: (14) 3882-0595. Aproveite e acompanhe também o Hot Site da Funexpo 2013, que começa a ser alimentado com as informações do evento. O endereço é funexpo.com.br (assim mesmo, sem www) ANIVERSARIANTES: A coluna Registro, que traz os aniversariantes do mês e do mês seguinte, também sofreu modificações. Pretendemos que fique mais fácil de encontrar as pessoas e assim poder felicitá-las a tempo. Falando nisso o Diretor Funerário Henrique Dias Marinho, de Rio Grande da Serra – SP, comemorou aniversário no final de fevereiro – dia 26. E Osmar Faganelo também festejou idade nova em 04 de fevereiro. Ambos não estavam na lista do mês anterior. O CTAF deseja muitas felicidades e muitos anos de vida aos dois jovens empresários!

Diretoria CTAF Lourival Antonio Panhozzi loripzz@gmail.com

Diretoria CTAF Mario Fernando Berlingieri marinhob@hotmail.com

Diretoria CTAF Ilso Sanchez Parra lutopaulista@uol.com.br

Diretoria CTAF Wilson Martins Marques wilsoncov@hotmail.com

A Redação

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Redação - Jornalista Responsável Solange Serafim - MTB 23.860 solange@ctaf.com.br

Projeto Gráfico Joel Nogueira

NA INTERNET: www.funerarianet.com.br PARA ANUNCIAR: (55) (14) 3882-0595 REDAÇÃO: (55) (14) 3882-0595 - e-mail: revista@ctaf.com.br Jornalista Responsável Solange Serafim - Mtb - 23.860 IMPRESSÃO: GRAFILAR - www.grafilar.com.br A Revista Diretor Funerário é uma publicação mensal do Centro de Tecnologia em Administração Funerária, órgão oficial de divulgação do Setor Funerário Nacional

Assinaturas, Departamento Comercial e Treinamento Leandro da Silva Jerônimo leandro@ctaf.com.br

Relacionamento com o Cliente Luciene Medeiros atendimento@ctaf.com.br

A publicação não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados e em anúncios publicitários.

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Diretor Funerário | Março2013


CLIPPING Sindicato de Funerárias compõem movimento salarial no Pará Trabalhadores comerciários de todo o Estado do Pará estão mobilizados com a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP, para a campanha salarial 2013. O movimento, integrado por vários outros sindicados, incluindo o das funerárias, presidido por Jesiel Araújo Brito, propõe aumento salarial de 20% e piso de R$ 1.000,00 (Um mil Reais). Os trabalhadores pretendem ainda pedir durante as rodadas de negociações com os sindicatos patronais: Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas; Plano de Saúde; jornada semanal de 40 horas de trabalho; vales alimentação e refeição, além de folga semanal remunerada e respeito aos domingos e feriados de acordo com o que for acordado em cada convenção. ASCOM/UGT-PA | Jan 2013

Prefeitura de Cocal funciona na Funerária Em Cocal é uma cidade de 26 mil habitantes, que fica 300 Km ao Norte de Teresina, capital do Piauí. Lá o prefeito eleito, Rubens Vieira (PSDB) e todo o staf administrativo estão atendendo no prédio onde funciona a Funerária Municipal. Problemas de infraestrutura no prédio da prefeitura, o levaram à interdição. Em breve o local passará por reformas estruturais. Enquanto isso não acontece a funerária abriga o administrativo da cidade. "A prefeitura está caindo aos pedaços. Por isso foi interditada para reforma sob ameaça de desabamento", confirmou o prefeito, que tem reclamado das condições em que recebeu a prefeitura. A população tem achado a solução diferente, mas acha esquisito tratar de assuntos como IPTU dentro de uma funerária. 180 Graus.com | Jan 2013

NOTA O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais e outros veículos, em todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário.

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Licitação para serviço funerário é questionada no interior de SP O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) notificou uma Prefeitura no interior de São Paulo e solicitou esclarecimentos sobre o processo de licitação para contratar uma empresa funerária. A notificação ocorreu depois que a advogada de uma empresa funerária que disputou a administração dos serviços funerários, entrou com um processo junto ao TCE contestando as exigências do edital. De acordo com a reclamante, as cláusulas do edital tornaram inviável a participação das concorrentes, portanto, somente a empresa que já atua na cidade há mais de 50 anos tinha condições de participar do pregão. “Nós verificamos que, com todos os pedidos que estavam neste edital, somente uma empresa muito grande poderia participar. Inclusive, foi exigido que tivesse oito pontos funerários em 60 dias. Isso era impossível para qualquer funerária se instalar com oito pontos de velório nesta cidade. Outra razão importante para recorrer ao TCE é o valor estipulado para calção da funerária. Hoje seria algo em torno de R$ 1,7 milhão para que pudéssemos participar”, comenta. O Tribunal notificou a prefeitura em dezembro de 2012 e determinou um prazo de 30 dias para que o então prefeito prestasse esclarecimentos. O ex-secretário de Negócios Jurídicos disse que na época não tomou conhecimento do problema porque não chegou a receber o documento. Segundo ele, o processo licitatório foi legal. “Quando a notificação chegou à prefeitura, eu já havia deixado o cargo, mas a informação que tenho agora, é que o Tribunal quer apenas esclarecimentos sobre as fórmulas que aplicamos para o estabelecimento dos critérios e condições do edital”, comenta. O ex-secretário explicou ainda que as exigências descritas no edital foram elaboradas para garantir a qualidade do serviço funerário. “Em primeiro lugar, visamos a manutenção de toda a infraestrutura já disponibilizada em número e qualidade. Ou seja, se eu já tenho uma certa quantidade de velórios, eu não posso, em uma próxima licitação, diminuir esse número. Temos que ampliar. Outro aspecto importante diz respeito justamente a aplicação tarifária. Ela tem que estar de acordo com os valores médios praticados em cidades do mesmo porte. E, finalmente, a exigência da outorga de aproximadamente R$ 800 mil”, explica. Portal G1 | Jan 2013

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REGISTRO Agora, você assinante, também tem um espaço para comemorar seu aniversário. E, desde já, desejamos a todos os nossos votos de feliz aniversário.

MARÇO 01/03 02/03 03/03 03/03 03/03 03/03 03/03 04/03 04/03 04/03 05/03 06/03 06/03 07/03 09/03 09/03 09/03 09/03 09/03 09/03 09/03 10/03 11/03 13/03 13/03 13/03 14/03 15/03 16/03 17/03

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José de Souza Cezário de Campos Ferrari Alessandra Ribeiro Fernandes Carlos Alberto Notário Giancarlo da S. Cozza Luiz Cláudio Araújo Márcia Andreza Martins Garcia Ariane Carducci Rosane Carducci Somalio Vellardo Filho Cícero M. Xavier Martins Fátima Regina Barberi Viviane de Cássia Brasil Conti Ângelo José Panico Francisco Alves de Lima Luciana Ap.Tavares da Silva Luis Cláudio Araujo Marcelo José Bizarro Ramiro Rodrigues de Ávila Júnior Selma Alves de Lima Waldir Baessa Isabel Cristina Izatto Luiz Antonio D. Mandu Carlos Reis Geraldo Ângelo Mazer Jorge Luis Petroneri Orlando Luchetta Izadora Luzia Souza Martins Alberto José João Alberto Colnaghi

Brotas-SP Piracicaba-SP Campo Grande-MS Presidente Bernardes-SP Bauru-SP Santa Bárbara D'Oeste-SP Sud Menucci-SP Laranjal Paulista-SP Laranjal Paulista-SP Guarujá-SP Toledo-PR Itu-SP Belo Horizonte-MG Lençóis Paulista-SP Santana do Araguaia-PA Martinópolis-SP Santa Bárbara D'Oeste-SP Anaurilândia-MS Araguari-MG Santana do Araguaia-PA Lucélia-SP Jaú-SP Itapecerica da Serra-SP Cerqueira César-SP Sertãozinho-SP São Carlos-SP Ilha Solteira-SP Sud Menucci-SP Jaboticabal-SP Agudos-SP

18/03 19/03 19/03 20/03 20/03 23/03 23/03 23/03 24/03 27/03 27/03 28/03 28/03 29/03 30/03

José Cláudio Notário Dalva Thomas B. Athia Wilian José A. Panico José Roberto Martins Mozini Maria Magdalena S. Rosseto Hélio Fernando Córnea Maria José M.T. de Jesuz Vilson Vigolo Paulo Dias Fausto Caetano de Almeida Maria S. da Silva Monteiro Maria Ap. P. Marmirolli Marcos Correa da Silva Vinicius José A. Panico Victor Alexandre Angélico

Presidente Bernardes–SP Presidente Prudente-SP Lençóis Paulista-SP Pacaembu-SP Birigui-SP Peruíbe-SP S. João da Boa Vista-SP Sorriso-MT Araguari-MG Vinhedo-SP Pereira Barretos-SP Pedreira-SP Cabo Frio - RJ Lençóis Paulista-SP Lençóis Paulista-SP

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CARTAS À Diretor Funerário

Olá Samuel,

Boa noite, Eu me chamo Samuel F.Teles. Estou trabalhando nesta área há 12 anos e decidi compartilhar com vocês um pouco dessa experiência. Bom, conheci há - mais ou menos -3 anos a revista Diretor Funerário e a partir dai pude perceber que precisava ampliar meus conhecimentos sobre os assuntos que nunca tinha visto. Com a leitura da Revista e seguindo dicas e contatos, passei a dominar muito bem o tema e hoje estou com uma empresa Funerária no interior de Goiás. Ainda leio todo mês a revista Diretor Funerário, e posso confessar que muita inovação que inseri na minha empresa, foi por pesquisa feita nesta maravilhosa revista. A empresa foi fundada dia 28/03/2012, estou com muitas dificuldades de mão de obra, caso de vendedores (treinamentos). Vocês podem me ajudar, com vídeos motivacionais, explicações de como vender Planos de proteção Familiar - mais conhecidos como planos funerários? Tenho convênios bons, boas parcerias em diversas áreas, mas acredito que a população ainda não acredita na empresa. O que fazer? Agradeço e continuem com esse projeto maravilhoso.

Ficamos contentes por participar de sua trajetória de sucesso. Nossa missão é justamente essa: procurar inovações, difundilas, compartilhar exemplos – os bons e os maus também para que ninguém os repita. Sobre o treinamento da equipe de vendas, posso lhe adiantar algumas dicas que ouvi diretamente dos docentes de nossos cursos: o que vendemos é Plano Funerário – não plano de proteção familiar ou qualquer outra terminologia. Também posso lhe dizer que é necessário investir numa campanha que realce a imagem institucional de sua empresa perante a comunidade onde atua. Mostre suas competências, enfatize o trabalho de excelência que presta. Se for o caso, conte as ações sociais realizadas por sua empresa em prol da sociedade local e dê a ela a importância que merece no mercado (gera empregos, impulsiona o crescimento, etc). Tenha um bom material de apoio para seus vendedores (folhetos, publicidade em jornais e rádio, etc), mas cuidado ao elaborar esse material, pois ele é público. Você vai precisar de um treinamento específico para sua equipe. O CTAF tem um curso presencial. Já o material em vídeo está sendo atualizado, para melhor atender a realidade do mercado atual. Assim que tivermos algo, o CTAF entra em contato. Um grande abraço e sucesso!

Atenciosamente: Samuel F.Teles Funerária Caminho da Luz

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A Redação

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SEFESP

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: OBRIGATÓRIA PARA AS EMPRESAS Mesmo àquelas empresas que não são associadas aos sindicatos patronais de suas categorias precisam fazer o recolhimento

contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas. Possui natureza tributária e é recolhida pelos empregadores no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. O Art. 8º, IV, da Constituição da República prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato. Dessa forma, todas as empresas de um determinado setor estão obrigadas a recolher a contribuição para o Sindicato daquela categoria. No caso das Empresas

A

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funerárias do Estado de São Paulo, este sindicato é o SEFESP e mesmo aquelas que não são associadas devem recolher o tributo. Como é obrigatória, em caso de fiscalização do Ministério do Trabalho, a empresa deve apresentar a guia de recolhimento quitada. Os valores – Para as empresas com capital social igual ou inferior a R$ 20.580,00, o recolhimento da Contribuição Sindical é de R$ 164,64 . As empresas com capital social superior a R$ 219.520.000,01, recolherão a Contribuição Sindical máxima, que equivale a R$ 77.490,56 . As empresas de capital social entre 20.580,00 e 219.520.000,01 devem calcular o valor da contribuição segundo a tabela:

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Capital Social (em R$)

Alíquota

Parcela a Adicionar (em R$)

De 0,01 a 20.580,00

Contr. Mínima

164,64

De 20.580,01 a 41.160,00

0,8%

De 41.160,01 a 411.600,00

0,2%

246,96

De 411.600,01 a 41.160.000,000

0,1%

658,56

De 41.160.000,001 a 219.520.000,00

0,02%

33.586.56

De 219.520.000,01

Contr. Máxima

77.490.56

Fora do prazo O prazo de recolhimento é 31 de janeiro de cada ano, mas é possível fazê-lo nos meses subseqüentes. Porém, quando efetuado fora do prazo, os valores são acrescidos de multa de 10% (dez por cento) nos trinta primeiros dias, com adicional de 2% (dois por cento) por mês subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, sanções previstas no artigo 600 da CLT. Se sua empresa perdeu o prazo para o recolhimento, entre em contato com o SEFESP: Fone: (14) 3227-4448 ou sefesp@uol.com.br.

Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo

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-

Empresas estabelecidas depois de 31 de janeiro As empresas que venham a estabelecer-se ao longo do ano também devem fazer o recolhimento. Esse pagamento é feito no momento em que são requeridos às repartições o registro ou licença para o exercício da respectiva atividade. Rua Saint Martin, 35-65 - Jardim Aeroporto CEP 17043-081 - Bauru - SP Fone/fax: (14) 3227-4448 - sefesp@uol.com.br

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ABREDIF

E agora? ou É agora! Que tipo de empresário você quer ser? Aquele que espera ou aquele que faz acontecer? Bem, 2013 começou, os problemas não terminaram e nós estamos aqui, e enquanto estamos aqui temos que escolher um lado. Tem a turma do “e agora?” e a turma do “É AGORA”. Não existe terceira opção, o momento não nos permite e 2013 esta queimando as horas, os dias e as oportunidades. Na agenda do setor funerário o projeto de regulamentação dos planos, que tramita em Brasília; a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP - e o entendimento que ela tem dos planos funerários; a nova revista Diretor Funerário e a FUNEXPO do século a ser realizada em outubro de 2013 no Center Norte em São Paulo –SP; a adequação do setor as novas normas da vigilância sanitária e fiscal; a sua relação e participação junto a ABREDIF e união das entidades. Isto é só o café da manhã e quem não sentar nesta mesa, participar das discussões e decisões, certamente será o almoço ou a janta das adversidades. É certo que seremos vencidos pelo tempo, ele não

poupa ninguém, mas podemos fazer dele algo mais interessante do que ficar esperando. Não dá mais pra ser tolo o bastante a ponto de acreditar que outros irão resolver tudo. SURPRESA! Não irão. Agora é com você, e não diga “e agora?” grite: “É AGORA”, afinal do que valeu toda sua luta, conhecimento adquirido pelas perdas e responsabilidades advindas das vitórias? Somos acumuladores por natureza, passamos a maior parte de nossa vida buscando coisas, mas a melhor parte é quando aprendemos o verdadeiro valor de cada uma. Que tipo de Diretor Funerário é você? Se ainda é funerário, já posso te considerar um vitorioso. Não pelo número de funerárias que tem, pela quantidade de associados ou bens materiais que conquistou, mas pelo fato de atuar em um segmento tão emblemático. Mas ser vitorioso assim basta? Isto é realmente vitória? Vamos imaginar que o tempo - o seu tempo -

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Pioneirismo Científico em Tanatopraxia 12

Diretor Funerário | Março2013


aquele que não poupa ninguém, se esgotou. Você tem mais 15 dias, o que te falta fazer? Sua funerária e seu plano estão na mais perfeita ordem e revestidos da necessária blindagem jurídica e fiscal para que os seus (daqui 16 dias os novos funerários) tenham a tranquilidade necessária para conduzir o processo? Como está seu setor? Afinal não dá pra imaginar que sua empresa estará bem e o setor quebrado. Fazemos parte de um todo, ninguém é isoladamente o todo. Nesta grande bacia vamos ter que nos banhar e nos saciarmos. Estamos todos nela.

FUNERÁRIO”, aquele que se levanta é diz “É AGORA”, não te peço pra se inscrever na ABREDIF, peço para participar da ABREDIF, independentemente da entidade, associação ou grupo que já participe. Precisamos ter um ponto em comum, um norte e uma bandeira que seja de todos, nesta bandeira está escrito A B R E D I F – Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário. Hoje é o décimo quinto dia. O que me diz? “É AGORA” ou “e agora”.

Quando foi a última vez que se interessou pelo seu setor? Sem dúvida, todos os dias, cuida da sua empresa mãe, aquela que você conquistou pelo seu próprio esforço, mas você tem outra e talvez nem saiba, O SEU SETOR. O que acontecerá com ele, acontecerá com você, ou os seus, afinal seus 15 dias estão queimando, e rápido, lembra? Tem um ditado que diz: “quer ser feliz, faça outro feliz”. No nosso segmento não é diferente: “quer ser forte? ter uma empresa sólida? cuide do seu setor! Se ele cair vai ser em cima da sua empresa. Se ele vencer, você vai estar no topo se tiver dele participado. Você já é funerário, então te convido pra ser “O

Diretor Funerário | Março2013

Lourival Panhozzi Diretor Funerário Membro da ABREDIF “É AGORA”

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São José do Rio Preto - SP


TREINAMENTO Cursos do CTAF no primeiro semestre de 2013 Tanatopraxia e Coroas e Arranjos Florais são as próximas turmas. Em São Paulo o LEM/USP oferece curso de extensão em Morte e Luto Tanatopraxia O primeiro curso oferecido pelo CTAF em 2013 foi o de Tanatopraxia e aconteceu em meio ao Carnaval – de 05 a 09 de fevereiro, na cidade de Sorocaba, nas dependências do tanatório da OSSEL. Ministrado pelos professores, proprietários da Tanatus, e desenvolvedores da Técnica no Brasil, reuniu 16 participantes de vários estados brasileiros. A próxima turma já tem poucas vagas disponíveis e acontece de 03 a 07 de abril, também em Sorocaba –SP. Arranjos Florais Em maio acontece a primeira turma de 2013 do Curso de Coroas e Arranjos Florais. Chamado de “Oficina” por aliar teoria e prática em um único dia, o curso será realizado em 20 de maio, no velório Ângelus, em Marília –SP. O docente, Silvio Henrique Espadoto, florista há mais de 30 anos, 7 deles no setor funerário - Sistema Prever de Marília, promete novidades para este ano, pois também esteve se atualizando. A técnica hoje utilizada pelo profissional conquista o mercado por ser moderna, atrativa e sobretudo econômica. São apenas 25 vagas para esta turma. As inscrições para ambos os cursos podem ser feitas pelo fone: (14) 3882-0595 ou através do site www. funerarianet.com.br Morte e Luto Coordenado pela Professora Elaine Alves, do laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da USP, o curso de extensão “Morte e Luto”, acontece nos dias 16 de março e 13 e 20 de abril em São Paulo –SP. São 5 os professores convidados para as aulas, perfazendo um total de 24 horas/aula. As vagas são limitadas. Maiores informações e inscrições pelo e-mail: prestarcursosconsultorias@gmail.com

Diretor Funerário | Março2013

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MARKETING

Comunicação interna principal aliada na construção da imagem da empresa Não existe melhor estratégia de comunicação do que transformar seus funcionários em verdadeiros embaixadores de sua empresa

P

arece simples! Existe uma diferença marcante entre a teoria dos livros texto e a realidade do dia-a-dia das organizações. Nos livros texto, as organizações são descritas como se fossem umas máquinas bem azeitadas. Todos que trabalham na organização conhecem a visão e estão focados na implementação da missão. As pessoas estão sempre satisfeitas. A ansiedade é baixa e o moral é alto. As pessoas interagem entre si sem fricção alguma, formando equipes auto-sustentáveis. Não é poético? Por que então é comum, hoje em dia, encontrar empresas onde as pessoas vivem constantemente apagando incêndios, frustradas, estressadas e cansadas no seu ambiente de trabalho? A Revista Exame em matéria de capa da década 2000 ilustra bem o fato "Dois em cada três executivos já pensam em mudar de emprego - um problema para as pessoas e para as empresas?". Esses sintomas evidenciam que as organizações - hoje em dia - não têm uma estratégia de relacionamento com seus funcionários. E como diria o ditado "quando você não tem direção, qualquer estrada te leva a lugar nenhum". Outros estudos também fornecem mais evidência de que as lideranças das empresas precisam restaurar a credibilidade de seus esforços de comunicação com seus funcionários: * um estudo recente da Mercer Human Resource Consulting, mostra que somente um terço dos 2.600 trabalhadores pesquisados concorda com a afirmação "Eu posso confiar que a liderança de minha organização irá sempre se comunicar com honestidade". * outro estudo da Walker Information Group com funcionários de grandes organizações encontrou que somente 49% deles acreditavam que a direção de suas empresas era formada por "pessoas de alta integridade". 16

Quando analisamos o assunto da perspectiva das lideranças as sete justificativas mais freqüentes para problemas de comunicação são: 1) excesso de informação; 2) falta de envolvimento e participação das pessoas; 3) falhas na comunicação; 4) inconsistência das mensagens; 5) pouco de trabalho em equipe; 6) dificuldade em personalizar as mensagens para os diferentes níveis de funcionários; 7) integração da comunicação no processo de planejamento da empresa. Na realidade, estas desculpas são uma enorme hipocrisia na medida em que a principal razão reside no fato de que as lideranças não praticam seu discurso ou como diriam os americanos "Walk the Talk". Não existe hipocrisia maior do que um programa tipo "fale com o presidente", no qual a correspondência a ele dirigida é respondida por terceiros. Comunicação interna é como ser um pai na educação dos filhos: é preciso primeiro acreditar no discurso (credibilidade) dar o exemplo, (praticar) para poder influenciar o comportamento dos filhos (funcionários). Parte da solução está em entender que a comunicação interna é um esporte coletivo, ou seja, não pode ser função deste ou daquele departamento. É função de todos! Principalmente do profissional de Recursos Humanos e de treinamento. Da diretoria ao chão da fábrica, a comunicação interna deve ser considerada questão de "segurança nacional" e deve ser implementada por quem tem a responsabilidade de praticar, diariamente, os princípios de Recursos Humanos da organização. A comunicação interna é também um esporte de contato. Os programas e as ferramentas de comunicação existentes são apenas isso - ferramentas - que não podem nunca substituir o contato e a relação pessoal. Desde a primeira entrevista de orientação de um novo funcionário até à entrevista de desligamento Diretor Funerário | Março2013


de outro funcionário, o contato humano é fundamental e insubstituível. A comunicação interna é uma via de mão dupla, portanto, tão importante como comunicar é saber escutar. Escutar com sinceridade e genuíno interesse em agir sobre a informação recebida.

5C's

de uma comunicação interna eficaz

1

CLARA

2

CONSISTENTE

3

CONTÍNUA E FREQÜENTE

4

CURTA E RÁPIDA

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COMPLETA

Comunicação interna é ter foco em poucas mensagens, porque não se pode ser tudo para todos ao mesmo tempo! Comunicação é fator de satisfação. As pesquisas de satisfação e clima do público interno precisam medir necessariamente se as mensagens da organização estão gerando credibilidade e prática dos valores da organização. Somente assim, serão gerados o envolvimento, o compromisso e a prática das mensagens. As lideranças devem, portanto, liderar o processo de comunicação interna, motivar suas pessoas para que se engajem ao processo e acima de tudo, dar as ferramentas, os treinamentos e os recursos (tempo, gente e dinheiro) que irão construir o que eu chamo de uma caderneta de confiança, que como uma caderneta de poupança só deve receber depósitos. Ou seja, construir relacionamentos com seus funcionários: informar, persuadir, envolver e motivar funcionários constroem o negócio para os acionistas e deveria ser a prioridade n° 1 de qualquer líder empresarial, nos dias de hoje. Fonte: rh.com.br

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Curiosidades

Salvo pelo Gongo! Expressão usada naqueles momentos de apuro extremo, pode ter realmente salvo muitas vidas.

De acordo com os estudiosos o ditado é a tradução literal da frase em inglês: “Saved by the Bell". Seu uso, no entanto, é bem mais curioso. Já no século XVIII a Inglaterra era um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então as urnas eram abertas, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. Prática usada em vários lugares do mundo, incluindo o Brasil. Às vezes, ao abrirem as urnas, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, teria sido enterrado vivo.

Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar a urna, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito na urna e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the Bell", ou "salvo pelo gongo”. O número de histórias semelhantes a essa é enorme, o que causa até hoje um certo receio nas pessoas. Vários foram os artefatos inventados para driblar a possibilidade de alguém ser enterrado vivo, mas na realidade nenhum “pegou”. O uso de campainhas foi bastante difundido e, recentemente, virou moda ser sepultado com o celular. No caso de acordar, o cidadão poderia ligar para a emergência e ser salvo antes de morrer sufocado.

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A idéia parece boa, desde que a bateria esteja carregada, mas os especialistas em telecomunicações explicam que para o celular pegar dentro de um túmulo, depende, principalmente, da distância da antena mais próxima. Mas as chances não são boas. Além de algumas covas serem cobertas com cimento, as operadoras geralmente apontam as antenas para onde há mais usuários. E cemitério não é um desses lugares.

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Curiosidades

A doença dos enterrados vivos A catalepsia é um distúrbio que impede o doente de se movimentar. Os sentidos e as funções vitais continuam funcionando, porém desaceleradas.

Um caso de catalepsia recente aconteceu na Colômbia em 2010 e a mulher de 45 anos de idade “foi salva pelo Agente Funerário”, que percebeu que ela se movia.

A doença é rara e ocorre em determinados distúrbios nervosos, debilidade mental, intoxicação e alcoolismo ou pode se tratar de uma manifestação de esquizofrenia ou histeria, no segundo caso geralmente ligada a choques emocionais.

Nos séculos passados, confundir catalepsia com morte era muito comum. O uso de copos de estanho, um metal tóxico, por exemplo, aliado ao álcool poderia induzir o estado de catalepsia. A falta de equipamentos para atestar a morte, levou a população a se prevenir.

O ataque cataléptico pode durar de minutos a alguns dias e o que mais aflige quem sofre da doença é ver e ouvir tudo o que acontece em volta, sem poder reagir fisicamente. A pessoa fica parecendo uma estátua de cera e muitas vezes pode ser dada como morta.

Como ninguém queria ser enterrado vivo, teve início a prática de manter o corpo sobre uma mesa por alguns dias, com uma ou mais pessoas em vigília, para certificar-se que o individuo não acordaria. Essa é a origem dos velórios conhecidos hoje.

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Casos de Catalepsia 10 anos depois Mary Norah era uma adolescente de 17 anos em 1871, quando foi declarada morta por causa da cólera. Dez anos depois de sua morte a sepultura foi aberta, seu caixão foi encontrado aberto e metade do esqueleto para fora. Aparentemente Mary acordou de um transe induzido por veneno. Ela deve ter forçado a tampa para fora e quando conseguiu desmaiou e bateu a cabeça na estante de alvenaria, causando sua morte definitiva.

Depois daquela cachaçada Em 18 de janeiro de 1889 um homem, cuja identidade nunca ficou esclarecida, dormiu por mais de 20 horas. Seus amigos acreditaram que ele estava morto e o sepultaram. Quando um sacristão ouviu batidas vindas da sepultura chamou por ajuda, mas era tarde. O homem havia feito buracos no caixão para o ar entrar e depois tentou forçar a tampa, quando ela abriu o impacto foi tanto que ele se feriu gravemente na cabeça, morrendo logo em seguida. O caso foi notícia no Daily Telegraph e hoje acredita-se que ele pode ter sido vítima de uma catalepsia causada pelo álcool.

Um barulho estranho A Senhora Blunden ao morrer foi colocada no jazigo da família, em uma capela da Inglaterra. Depois do funeral alguns garotos que estavam por perto ouviram um barulho baixo e contaram a uma professora. Ao chegarem no local a tampa do caixão estava aberta e todos testemunharam o último suspiro da pobre senhora. Em sua agonia para sair do caixão ela tinha rasgado o rosto na madeira e assim perdido muito sangue.

Mãe e filho Madame Bobin chegou da África em 1901 aparentando ter febre amarela. Ela estava grávida e foi transferida para um hospital de tratamento de doenças contagiosas onde acabou “morrendo” e sendo sepultada. Uma enfermeira contou para os parentes da Madame que ela ainda estava quente e os músculos do abdômen tremiam quando o médico declarou a morte. O pai organizou a exumação do corpo e todos ficaram aterrorizados ao ver que o bebê havia nascido dentro do caixão e morrido por asfixia junto com a mãe. De fato, era mesmo o caso de se inventar mecanismos para impedir situações assim. Diretor Funerário | Março2013

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FUNEXPO

Funexpo 1996 – O Começo de tudo No ano da 10ª edição da Funexpo, recordamos os fatos mais marcantes dos eventos anteriores e resgatamos fotos que nos fazem sentirmos nostálgicos, mas felizes porque evoluímos!

Houve um tempo em que as funerárias eram pequenas lojas, portas localizadas nas calçadas e que expunham seus produtos – urnas funerárias – em vitrines voltadas para o publico, fosse ele um possível cliente ou algum pedestre a passar ali em frente. Estruturas pequenas, com poucos funcionários, em geral o proprietário, sua esposa e os filhos. Ninguém usava uniforme, não havia padronização - nem de lay out e nem de procedimentos operacionais. Os serviços eram bem específicos – urna, preparo do corpo com higienização e enfeites, traslado e preparação da sala de velório, cortejo até o cemitério - embora prestados com entusiasmo e dignidade. O veículo funerário era arcaico, às vezes velho mesmo. Já havia planos mútuos e a Funerária era mais um comércio, não uma empresa. A realização da primeira Feira Funerária no Brasil foi uma ruptura nesse padrão. Foi ali que se materializou possível as mudanças que aconteceriam a partir daquele ano e que moldam o atual cenário das empresas funerárias no país.

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A Funexpo 96 foi um evento arrojado e cercado de imensa expectativa. Seu sucesso pavimentou uma estrada que o setor trilha até hoje. Ela foi marcada pelas descobertas de serviços que poderiam compor o negócio funerário. Os planos – como o PREVER que já começava a fazer sucesso no interior de São Paulo, a tanotopraxia, a ênfase nos rituais de despedida. A Funexpo 96 foi a essência das novidades.

Como foi A primeira Feira Funerária realizada no Brasil aconteceu em 1996, no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, coração da capital paulista. O evento, promovido pelo SEFESP Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo - e ALPAR – Associação Latino Americana de Cemitérios Parque, reuniu 30 empresas expositoras e recebeu cerca de 600 visitantes vindos de vários Estados Brasileiros, mas

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principalmente da região Sudeste e de países sulamericanos – Argentina , Uruguai, Chile, Equador. A Mapfre – Então Vera Cruz Seguradora, foi a patrocinadora. A Funexpo movimentou os dias 28, 29 e 30 de novembro e o volume de negócios fechados na época girou em torno de R$ 870 mil. Os dirigentes e promotores vislumbravam na ocasião que o setor funerário brasileiro poderia estar na vanguarda da tecnologia e das tendências. Nos 17 anos que se seguiram pode-se dizer que essa visão foi concretizada: as empresas funerárias nacionais estão a frente de seus pares em muitos países do exterior, apesar das diferenças culturais, que impossibilitam maior intercâmbio. Com a primeira Feira Funerária, nasceu também o Congresso Funerária Brasil. Foram realizadas 8 palestras, com 374 participantes. Os temas eram: • Motivação e Sucesso – com Luis Almeida Marins Filho • Informatização no setor – com Marco Mezzena • A perda de um Ente Querido – pela psicóloga Gislaine Maria D´Assumpção • Os avanços do Sistema PREVER – pelo Diretor Funerário Mário Fernando Berlingieri, então secretário do SEFESP

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• A Tanatopraxia - pelo Diretor Funerário Mário Lacape • Exumações desnecessárias – pelo Dr. Carlos Delmonte, do IML de São Paulo • Mudanças no Ritual Funerário – pelo diretor funerário Bolívar Blanchard • O Plano Funerário – por Jorge Luis Tamayo, então presidente da ALPAR

Pesquisa mostrou acertos Na avaliação dos organizadores e dos visitantes da FUNEXPO 96, o evento foi um sucesso. Noticiado na grande imprensa, a Feira chamou a atenção pelo ineditismo e pelo caráter pouco explorado até então. Pesquisa feita na ocasião revelou que os participantes tiveram suas expectativas perante o evento plenamente satisfeitas (95% dos entrevistados) e os temas do Congresso eram os mais condizentes com o momento em que viviam para 87% dos participantes. A organização foi considerada boa e os Diretores Funerários preferiam que a Feira fosse realizada em novembro, num período de 3 dias. 70% dos entrevistados queriam a FUNEXPO realizada anualmente.

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O que foi dito a respeito da Funexpo 96 “Sua realização se tornou um divisor de águas no setor. Nós tínhamos uma posição empresarial antes do evento. Passamos a pensar diferente depois dele”, enfatizou Mário Fernando Berlingieri, Jaboticabal –SP “Foi uma excelente oportunidade para a troca de experiências. Esse evento é fruto de um trabalho de mais de 20 anos, que vem se consolidando e já atinge um grupo de 15 empresários paulistas do setor funerário” Oswaldo Graciani – São José do Rio Preto – SP “Entramos numa nova era. A Funexpo abre uma nova perspectiva de trabalho para todos nós. Quem participou sai daqui enriquecido com conhecimento e com a oportunidade de dialogar com outros empresários do setor” Jorge Rosa – Ribeirão Preto -SP “A FUNEXPO 96 e o Congresso Funerária Brasil são só o começo de um grande trabalho a ser feito. Apesar dos avanços o setor funerário ainda carece de crescer com profissionalismo. Esse é o desafio dos próximos anos” LourivalAntonio Panhozzi, Botucatu -SP

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REGISTRO ABRIL 01/04 01/04 01/04 01/04 01/04 02/04 02/04 02/04 02/04 03/04 03/04 03/04 03/04 04/04 04/04 04/04 05/04 05/04 06/04 06/04 06/04 06/04 06/04 06/04 07/04 07/04 07/04 07/04 08/04 08/04 08/04 08/04 09/04 10/04 10/04 10/04 10/04 10/04 12/04 12/04 13/04 13/04 14/04 15/04 15/04 15/04 16/04 16/04

Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa!

Lendro Dalque Almirante Tamandaré - PR João Baldan Guariba - SP Glória Marques A. Nobrega Iguape - SP Edna de Fatima P. Fernandes Duartina - SP Carlos Otavio Fratari Ituiutaba - SP Catia A. Teixeira Rodriguez Santos - SP Alex Borges Mosselin Campo Novo Parecis - MT Delvani Rodrigues Porto Feliz - SP Nilson Azevedo União Dos Palmares - AL Josilene Gomes Oliveira União Dos Palmares - AL Monica Regina Coutinho Rio De Janeiro - RJ Josué Junior Dos Santos Carambei - PR Denilson de Melo Lopes Caldas Novas - GO Francisco da Chagas Coura Sousa - PB Roberto Serra de Souza Capão do Leão - RS Claudio P. Marcal Alto Taquari - MT Mario Oswaldo Capellette Piracicaba - SP Valdir Ramos Machado Nova Granada - SP Elane Barcha Araraquara - SP Peterle Foffa Pirassununga - SP Lisiani Haas Kist Venancio Aires - RS Ronaldo Cadiano C.C. Nogueira Votuporanga - SP Ana Claudia Martins Jau - SP André Luis Babbri Três Lagoas - MS Luiz Carlos Batista Reis Rio de Janeiro - RJ Aurélio Santucci Jundiai - SP João Mazoti Santa Fé do Sul - SP Nelson Seixas Franco da Rocha - SP Dirlei Baccili Tietê - SP Samuel Pereira de Oliveira Jacareí - SP Luan Euclides D. Riva Mello Quedas do Iguaçu - PR Elvis Nogaroto Alta Floresta - MT Daniel Pereira Mambore - PR Maria José Martins Rogério Várzea Paulista - SP Alexandre dos S. Cazorla Rio Bonito - RJ Edson Alves Farias Guarapuava - PR José Luiz Schaumloeffel Dois Irmãos - RS Flávio Rogério Leitão São Luiz - MA Paulo Guilherme Nunes Patrocinio - MG Rolando César C. C. Nogueira Votuporanga - SP Felipe Muller Corupa - SC Agnaldo Rogério Juiz Tatui - SP Elias Luiz Corso Videira - SC Luiz Augusto R. Marcal Cachoeira do Sul - RS Adila Viviane Azevedo União Dos Palmares - AL Gilmar L. Muniz Barriquel Xanxerê - SC Celso Luiz Castrequini Rondonópolis - MT Amanda L. Leal Silva Alto Araguaia - MT

18/04 18/04 18/04 18/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 19/04 20/04 20/04 20/04 21/04 22/04 22/04 22/04 23/04 23/04 23/04 24/04 24/04 25/04 25/04 25/04 25/04 26/04 27/04 27/04 27/04 27/04 28/04 28/04 28/04 29/04 29/04 29/04 30/04 30/04 30/04 30/04 30/04

Antônio Carlos Cunha Rogério Marcos de Oliveira Antolino Souza Neto Lucas da Silva Ferreira Jurandy Soares Do Santos Renato Aparecido Bertoletto Severino Neri Mardoqueu Gonçalves Alessandra Ferreira Lima Sergio Luis Bignotto Larissa Azevedo Agostinho Lopes Carlos Aughusto P. de Souza Edgard Roberto dos Santos José Marcos Fontes Nicolau Baldan Caio M. Gomide Barbosa Nedi F. Cardoso Sabio Silva Nunes Francisca Wanderly Antônio Baessa Josenilton S. de Oliveira José Roberto A. Siveira Rogério Moreira Lázaro de Almeida Flores Luis Paulo Ferreira Ana Maria Mingote Michele Rau Vitor J. Rodrigues Torino Eduardo Todescato de Jesus Benedito Theodoro Elimar Schaffer Carlos Eduardo Rosa M. Lucia A. Cavalcanti Nilton Lourenço dos Santos Alessandro Araujo Resende Fernando de Oliveira Carvalho Maria Cícera dos Santos Alan Kardec de Souza Charliston Cordeiro dos Santos Reginaldo Czezacki Elaine Cristina de Carvalho Milton José Weber Rinaldo Crisóstomo Sorroche Mario Shiguemitsu Oba Olimpio Henrique Adam José Pedro Toledo

Uberlândia - MG Suzano - SP Itamaraju - BA Taguai - SP Ji Parana - RO Duartina - SP Bela V. do Paraiso - PR Bebedouro - SP Duartina - SP Araraquara - SP União Dos Palmares - AL Dores Do Indaia - MG Porto Velho - RO Meridiano - SP Ervalia - MG Guariba - SP Goiânia - GO Itaqui - RS Porteirinha - MG Itanhaem - SP Lucélia - SP Sta Maria D'vitoria - BA Franca - SP Inhumas - GO Santana - BA Barretos- SP Tatui - SP General Salgado - SP Sta Vitória do Palmar - RS S. João da Boa Vista - SP Lages - SC Três de Maio - RS Ribeirão Preto - SP Araripina - PE Ribas Do Rio Pardo - MS Jataí - GO Itaperuna - RJ Maceió - AL Santa Terezinha - GO Anicuns - GO Maringá - PR Urupa - RO Recife - PE Rinópolis - SP Guaira - SP Carazinho - RS Orlandia - SP

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DIVÃ

por Tássia Hostin

Tragédia de Santa Maria despertou o Luto Nacional

o

país se calou após a tragédia que arrebatou a vida de mais de 230 jovens. Aos que perderam de fato seus entes queridos há que cuidar-se da mente e da alma Começamos a nossa história mencionando a situação da tragédia de Santa Maria no Rio Grande do Sul, que está e estará por alguns dias, ou meses “no imaginário coletivo” como a pior tragédia dos últimos anos na região Sul do país. Por que a população está chocada? Por que tanta tristeza e sofrimento para quem perde e para quem de longe acompanha os noticiários? Algumas respostas até podemos encontrar, mas outras não, pois estamos falando de pessoas jovens, cheias de vida, estudantes de várias universidades, federais, estaduais e particulares, Jovens nascidos em Santa Maria ou que saíram da casa dos pais, de sua cidade, com o objetivo de estudar... enfim, suas histórias, seus objetivos e a forma como aconteceu o falecimento, é que nos deixam tão assustados. Embora, mesmo que dolorido, é natural os filhos enterrarem os pais, mas o que aconteceu foi o inverso, uma contradição da ordem natural da vida. Os pais agora ficaram órfãos de filhos. Muitos tiveram que

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sepultar o único filho. Alguns sepultaram mais de um. Outros além dos filhos se despediram de noras, genros, e muitos amigos. São famílias devastadas pela tristeza, dor da perda e a saudade que com o tempo aumentará. E o que fazer com estes pais, estes irmãos, estes amigos que estão enfrentando a dor da perda? Cada pessoa terá reações diferentes diante da situação e não existe receita mágica para todos os casos. O importante é deixar o enlutado desabafar, colocar a sua angústia e tristeza para fora. Se para ele o melhor é chorar, que chore. Se para o outro o melhor é gritar, que grite e se for melhor ficar em silêncio, que fique. Um amigo pode dar um abraço ao enlutado e perguntar: posso ajudar em algo? O outro pode orientar na parte burocrática de registro de óbito, seguro de vida, entre outros. Outro pode ser o motorista da família enlutada. O importante é que o enlutado não abafe ou camufle a dor da perda através de calmantes ou sedativos. Porém, se a pessoa tem orientação médica de fazer uso da medicação antes do falecimento do ente querido, deve continuar usando.

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É errôneo numa família, o esposo e a esposa agirem como se não tivesse ocorrido nada, de não tocarem no assunto, para ambos se “mostrarem fortes” um para o outro. Mas, como ser forte neste momento tão difícil? Realmente impossível cobrar que o enlutado seja forte, tenha fé. Para uma elaboração do luto saudável, é necessário tocar no assunto, tocar na ferida e deixar a pessoa falar. O assunto pode ser as características da pessoa que faleceu, ou os sonhos dela, enfim, como já mencionamos o importante para o enlutado é ter uma rede de apoio, seja familiar, de amigos, ou profissional, que compreenda esta dor e saiba como dar espaço que ele passe por esta fase. E como posso saber quando a pessoa está numa situação de luto normal? Segundo Kübler Ross (1996) há reações que são normais diante da perda de um ente querido, como: • Negação – o enlutado não acredita que isso seja verdade, que aconteceu com ele a perda do ente querido; Em Santa Maria, uma cena típica desse sentimento aconteceu quando os pais (mães principalmente) se negavam a entrar no local onde era feito o reconhecimento dos corpos. Era como se, não vendo o corpo houvesse a chance do filho estar vivo ... • Raiva – o enlutado sente raiva e revolta, até mesmo de Deus, fica agitado com ansiedade; • Barganha – o enlutado deixa claro que se a pessoa voltar, ele mudará, que as coisas serão melhores do que eram. É a moeda de troca, se ele(a) voltar, farei tudo diferente; • Depressão – o enlutado prefere ficar sozinho, relata que não merecia isso e nas datas comemorativas esta é uma reação que aparece mais veementemente; • Aceitação – E por último é o estágio da aceitação, ou seja, “a ficha caiu”e a pessoa sabe que ele(a) não voltará, que a saudade vai existir e que para o seu próprio bem e da sua família a vida terá que continuar. O sentimento de perda nunca desaparecerá por completo, mas deve ser administrado de forma que seja possível continuar, seguir em frente. Há de salientar, que existe o luto patológico ou o complicado e que os familiares e pessoas próximas devem ficar atentos. As reações são muito mais intensas, por exemplo: há mais de 1 ano o enlutado visita todos os dias o cemitério, ou não desfez o quarto da pessoa que faleceu, ou ainda não voltou a sua rotina normal de atividades e se isolou da sociedade. Sente reações físicas e emocionais muito fortes. Muitas pessoas vão se perceber com um luto complicado, somente quando novamente passar pelo momento da perda de outro ente querido. Hoje há vários especialistas em terapias do luto, estes profissionais são capacitados para atender e orientar pessoas que encontram-se num processo de luto complicado. Podem ser psicólogos, terapeutas, assistentes sociais ou pessoas que possuem alguma formação específica em processo de luto. Se você perceber que seu conhecido, amigo ou familiar tem alguma atitude que transpareça luto complicado, oriente-o a procurar ajuda profissional.

Colaborou: Tássia Hostin Coordenadora do Serviço Social Boa Vida – Blumenau - SC Assistente Social - CRESS 4237 Pós Graduada em Gerontologia Formação em Tanatologia pela Rede Nacional de Tanatologia E-mail: tassia.hostin@boavida.com.br Referência: KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes têm para ensinar aos médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. São Paulo, Martins Fontes, 1996.

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INFORME PUBLICITÁRIO Maringá recebe novo empreendimento do Sistema Prever Capelas Parque são opção inovadora para a realização das cerimônias fúnebres na cidade. Espaço prima pelo conforto e bom gosto na decoração, além de oferecer serviços modernos e ágeis

O cuidado com o ser humano definitivamente tem que ser a prioridade para o prestador de serviços. Pessoas especiais sempre merecem cuidados especiais. Pensando assim, fica fácil entender que cada ser humano merece o dispêndio de investimentos para que o respeito e a dignidade com que a comunidade deve ser tratada, seja garantido. É por esta razão que Reginaldo Czezacki, Wilson Martins Marques e Nilson Martins Marques se uniram para inovar. Através do Sistema Prever, esse trio de empreendedores visionários criaram um conceito ainda mais apurado de apoio e segurança às famílias quando mais precisarem, levando uma nova opção de local para realizar velórios na cidade de Maringá-PR. O novo empreendimento é um complexo de capelas de velório, chamado Capelas Parque, que fica anexo ao Cemitério Parque de Maringá. Nas Capelas Parque, além do já conhecido serviço funerário prestado pelo Prever, as famílias terão à sua disposição o Velório Online e o Velório Dia. VELÓRIO ONLINE Muitas famílias têm parentes e amigos que moram em outras cidades ou até mesmo em outros países e na ocasião do falecimento de um ente querido, essas pessoas apresentam dificuldade em deslocar-se até a cidade para participar do velório, mas desejaria estar junto. Por isso, o Sistema Prever 28

trás à Maringá o Velório Online. A família recebe um login e uma senha para acessar através do site do Sistema Prever, imagens do velório que está acontecendo. Só terá acesso a essas imagens quem a família desejar. É ela quem passa as informações necessárias para acessar o velório e ninguém mais. Dessa forma, mesmo à distância o amor com certeza falará mais alto, pois dar apoio a quem está passando por um momento difícil é fundamental. VELÓRIO DIA Além do Velório Online, as Capelas Parque também têm estrutura para realização do Velório Dia. Sabemos que o velório é um processo muito doloroso para as famílias, mais necessário para que todos tenham a oportunidade de prestar sua homenagem ao ente que se foi. Nas madrugadas, esse processo torna-se ainda mais penoso e desgastante, porque em muitos casos, ficam poucas pessoas revezando no cuidado com o corpo que está sendo velado. Pensando nisso, o Prever adaptou o serviço de hotelaria às Capelas Parque, oferecendo suítes equipadas com ar condicionado, frigobar, TV de plasma e camas confortáveis para as famílias que estão utilizando as capelas para que elas possam descansar, tomar um bom banho, dormir um pouco e depois Diretor Funerário | Março2013


Espaço comum "cafeteria"

Saguão comum

Apartamento para acomodação de familiares e amigos

Capela velatória

Cremart: obra de arte como última homenagem para os familiares e entes queridos.

retomarem o velório. Durante este período, o agente funerário fecha a sala de homenagem e o corpo ficará seguro. No início da manhã, a sala é reaberta e o velório reinicia-se normalmente. A família não precisa ficar com a sensação de que está abandonando o corpo, porque estará ali no mesmo local, só que com direito a um descanso para que também possa despedir-se com mais tranquilidade. CREMATÓRIO ANGELUS E CREMARTE Apesar do sepultamento tradicional ainda ser a primeira opção da maioria das famílias brasileiras, a cremação está sendo considerada cada vez mais viável. A conscientização é crescente e a tendência é de que, aos poucos, a cultura brasileira vá incorporando a cremação como algo natural, ecologicamente correto e financeiramente viável. Acreditando nessa tendência, há quase 3 anos o Grupo Prever investiu na construção do Crematório Angelus, localizado em Maringá-PR, também anexo ao Cemitério Parque da cidade. Mesmo que o conceito da cremação esteja sendo incorporado pela comunidade, observamos que há dúvidas Diretor Funerário | Março2013

sobre o que fazer com as cinzas. Por isso, estamos pesquisando constantemente opções para oferecer a quem utiliza o serviço de Cremação. A família pode lançar as cinzas em um rio, pode plantar uma árvore a partir das cinzas, pode deixar guardada em nichos no próprio cemitério etc. A novidade agora que o Crematório Angelus oferece é a Cremarte (marca já registrada pelo Grupo Prever), que consiste na arte de pintar um quadro com as cinzas do falecido. Firmamos convênio com um artista plástico de Maringá, o Boh, que pinta telas misturando as cinzas com a tinta. Pode-se pintar uma paisagem, um retrato do falecido ou qualquer outra imagem que a família queira. É uma forma delicada, bonita e especial de eternizar o amor que se tem por aquele que já partiu. De uma forma ou de outra, o que as famílias desejam mesmo é oferecer o melhor aos seus. Um serviço prestado com amor, dedicação e que prime pelos detalhes, faz a diferença naquele momento onde as pessoas não querem e nem podem preocupar-se com nada. O sofrimento da perda lhes basta. Ter sensibilidade para respeitar e iniciativa para ajudar é o que faz toda a diferença neste trabalho nobre e que, se bem feito, será lembrado com gratidão por aqueles que um dia, passaram por este momento difícil. 29


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LEGISLAÇÃO

IMPOSTO DE RENDA começa a temporada de apurações FONTE: Portal Tributário

Para a Pessoa Física o prazo de entrega das declarações encerra-se no último dia de abril. As empresas – Pessoa Jurídica, no entanto, têm até 31 de março para apuração sobre o primeiro trimestre

Em grande parte do país, com o final de março, encerram-se também as prestações do IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – e o IPTU ou já foi quitado ou o valor de sua parcela começa a se acomodar no orçamento. Porém, tanto para a Pessoa Física, como para a Pessoa Jurídica, vem aí a temporada do Imposto de Renda. De acordo com Banco Mundial Doing Business , em estudo realizado em 2011, naquele ano no Brasil o cidadão trabalhou 2.600 horas para o governo, ou seja, somando-se todos os impostos, mais ou menos o valor de ¼ do que ele ganha no ano vai para os tributos federais, estaduais e municipais. O mais triste é que essa proporção está aumentando e não seria de se espantar se, num futuro breve, passemos a dividir nossos ganhos meio a meio com os impostos. De qualquer forma não se pode fugir deles, a menos que você se mude para as Ilhas Maldivas – livre de impostos - ou para Emirados Árabes, onde o mesmo estudo revelou que se trabalha 12 horas para pagar os tributos. E tem mais, os juros e correções são assustadores e o não pagamento impossibilita o cidadão ou a empresa em transações importantes, como financiamentos de todos os tipos e até de viajar para outros países. Para a Pessoa Física (se você não é isento) o período para entregar as declarações começa no início de março e se estende até o último dia de abril. Já para a Pessoa Jurídica, ou seja, empresas não optantes pelo Lucro Real como forma de tributação, 31 de março é a data máxima de apuração sobre o primeiro trimestre do ano. O ano calendário é ainda composto das seguintes datas de apurações 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. Quem é optante do Lucro Real, pode fazer a apuração uma vez ao ano. Então vamos entender um pouco mais sobre o assunto. Diretor Funerário | Março2013

Imposto de Renda - Pessoa Jurídica As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não. As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/96, art. 60). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, art. 173 § 1º).

Formas de Tributação Por opção ou por determinação legal, a Pessoa Jurídica é tributada por uma das seguintes formas: a) Simples. b) Lucro Presumido. c) Lucro Real. d) Lucro Arbitrado. A grande maioria das empresas funerárias brasileiras já foi optante do SIMPLES. Mudanças e ajustes nas alíquotas, porém, fizeram com que Diretores Funerários e contadores pesquisassem e debatessem muito sobre os benefícios dessa forma de tributação. Em muitos casos foi mais interessante abandonar o SIMPLES e partir para as demais formas de tributação. Fique sempre atento e de tempos em tempos faça consultas a seus administradores e contadores para saber o que é mais vantajoso.

Base de Cálculo A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. A sistemática de tributação sob o Lucro Real é disciplinada pelos artigos 246 a 515 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99). Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto. 35


Alíquotas e Adicional A Pessoa Jurídica recolherá alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento. A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de 10% (dez por cento). O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da Pessoa Jurídica pelo encerramento da liquidação. O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.

Pessoas Jurídicas obrigadas ao Lucro Real A partir de 1999 (Lei 9.718/98, art. 14) estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas: I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002); Nota: o limite acima é válido a partir de 01.01.2003. Até 31.12.2002, a obrigação pela opção do lucro real era para as pessoas jurídicas cuja receita total no ano-calendário fosse superior a R$ 24.000.000,00, ou proporcionalmente, quando o número de meses de atividades fosse inferior a 12 meses.

Lucros Distribuídos Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no país ou no exterior.

III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior: Notas: com base no Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF: 1) Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior com receitas de exportação. As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido, desde que não estejam nas hipóteses de vedação. A restrição deste item alcança aquelas empresas que tenham lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no exterior, etc.). 2) A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da Pessoa Jurídica que lhes sejam assemelhadas) não obriga á tributação do lucro real.

II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

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IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o programa BEFIEX (isenção do lucro de exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, projetos incentivados pela SUDENE e SUDAM, etc. V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/96; Nota: o regime de estimativa é a opção de pagamento mensal, estimado, do Imposto de Renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual. VI – que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF 25/99). O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras.

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Obrigatoriedade só naquele ano calendário A Pessoa Jurídica que pagou o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração do lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.

Opção pelo Lucro Real As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis com base no Lucro Real. Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária (planejamento fiscal).

O que é Lucro Real É o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decreto Lei 1.598/77, art. 6). A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/95, art. 37, § 1º). O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é aquele definido no art. 191, da Lei 6.404/76, porém, sem as deduções do art. 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda).

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SóRINDO! O marido decide mudar de atitude. Chega em casa todo machão e ordena: - Eu quero que você prepare uma refeição dos deuses para o jantar e quando eu terminar espero uma sobremesa divina. Depois do jantar você vai me trazer um whisky e preparar um banho porque eu preciso relaxar. E tem mais: Quando eu terminar o banho, adivinha quem vai me vestir e me pentear? - O homem da funerária... Respondeu placidamente a esposa...

Na cama, o marido se vira para a jovem esposa e pergunta: - Querida, me diga que sou o primeiro homem da sua vida. Ela olha para o marido e responde: - Pode ser... Sua cara não me é estranha... Marido pergunta pra mulher: - Vamos tentar uma posição diferente essa noite? A mulher responde: - Boa idéia, você fica aqui em pé na pia lavando a louça e eu sento no sofá!!!

- Querida, vamos ter que começar a economizar. - Tudo bem... Mas como? - Aprenda a cozinhar e mande a empregada embora. - Tá legal... Então aprenda a fazer amor e pode dispensar o motorista. O cara pergunta para a mulher: - Querida, quando eu morrer, você vai chorar muito? - Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira... Um casal vinha por uma estrada do interior, sem dizer uma palavra. Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar o braço a torcer. Ao passarem por uma fazenda em que havia mulas e porcos, o marido perguntou, sarcástico: - Parentes seus? - Sim, respondeu ela. Cunhados e sogra....

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