ANO XVI Nº 211 NOVEMBRO 2013
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Centro de Tecnologia em Administração Funerária
SUCESSO! Funexpo 2013/Tanexpo Brasil feira reúne 5 mil visitantes e realiza mais de R$ 25 milhões em negócios
Leia Também: SEFESP: Entidade elege diretoria para o próximo triênio ABREDIF: Associados debatem temas da categoria em reunião exclusiva
COM OS PROFESSORES
PROGRESSO JOSÉ GARCIA E OISENYL J. TÂMEGA - TANATUS
Docentes: Prof. Dr. OISENYL JOSÉ TÂMEGA, diretor da Tanauts Prof. Dr. PROGRESSO JOSÉ GARCIA, diretor da Tanatus Professores Aposentados Depto. de Anatomia Humana do Instituto de Biociências da UNESP botucatu
rma u T a m Próxi ro e Janei d 22 a 26
ÍNDICE
ANO XVI Nº 211 NOVEMBRO 2013
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SEFESP
Entidade elege Diretoria para novo triênio.
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ABREDIF
Diretores Funerários associados à ABREDIF e SEFESP discutem PL dos Planos Funerários e outros assuntos.
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CAPA
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FUNEXPO 2013/Tanexpo Brasil conquista público e bate marca dos R$ 25 milhões em negócios. Relembre os melhores momentos!
INOVAÇÃO
Grupo Luto Pax, de Varginha - MG, inaugura laboratório de Tanatopraxia e segue com tradição de excelência no atendimento.
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DIVÃ
Psicóloga ensina a entender o precesso de luto.
NESTA EDIÇÃO •Clipping •Cartas •Marketing •SóRindo!
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SORTEIO
CTAF e Grupo Tanexport sortearam uma viajem à Itália. Veja quem ganhou!
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Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
EDITORIAL
Negócios, aprendizado e troca de experiência: FUNEXPO! Esta edição da Diretor Funerário chega mais tarde às mãos dos assinantes, mas vem recheada com os acontecimentos da Feira que movimenta o setor a cada 2 anos e é o mais importante evento do segmento no país e na América Latina. E como acontece sempre que termina uma Funexpo, a equipe do CTAF volta pra casa contagiada pela alegria, disponibilidade em aprender e capacidade de se reinventar que tem o setor funerário. Para montar uma Feira com essa dimensão e importância o trabalho é árduo. Há preocupação com tudo e com cada detalhe. Amor, carinho e responsabilidade por fazer um evento à altura da última edição são os ingredientes que rondam corações e mentes de cada profissional da equipe. A agitação é imensa, mas os resultados são compensadores. Não é só a sensação de dever cumprido, é também a impressão de que todo o esforço valeu realmente à pena. A realidade de cada Funexpo transforma a vida de muitas pessoas e durante a 10ª edição do evento foi possível flagrar essa mudança em vários sentidos, da maneira de vestir até à atitude ao negociar e participar das discussões. O setor está amadurecido e profissionalizado. É uma categoria de sucesso e capaz de alçar vôos ainda maiores. Os expositores também cresceram e investem na preparação para a Feira, levando muitas inovações e boas oportunidades de negócios. Em todos os estandes foi possível conhecer um novo produto, uma solução otimizada, uma boa oferta... Fornecedores tradicionais investiram em relacionamento, novos expositores agregaram valor ao negócio. Nos 3 dias de evento calcula-se que tenham sido fechados negócios na ordem dos R$ 25 milhões. O CTAF agradece todos: Diretores e Agentes Funerários, expositores, sindicatos e equipes de apoio e sabe que o sucesso só se faz com o esforço e a união. Fiquem atentos também a eleição que decidiu os diretores do SEFESP – Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo – para o próximo triênio e preparem-se porque o acordo coletivo da categoria no Estado já está negociado, detalhes nas próximas edições. Nas páginas da ABREDIF um pouco da movimentação em torno de uma possível atualização na Lei de Campos Machado, que regulamenta o traslado intermunicipal de cadáveres em São Paulo. Empresários do Estado de São Paulo se dividem entre favoráveis e contrários e devem se sentar para estudar uma saída que contemplem as necessidades de todos. Outra matéria que merece atenção é sobre a inauguração do laboratório de preparação de corpos do Grupo Luto Pax, de Varginha – MG. A empresa de 1973 evoluiu e se modernizou, oferecendo a seus clientes um serviço de excelência.
Um grande abraço A redação
Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
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EXPEDIENTE CARTA AO LEITOR Achados e Perdidos!
Diretoria CTAF Lourival Antonio Panhozzi loripzz@gmail.com
Caro Leitor, O Diretor Funerário Dedé Amor, da Procópio Limousines, perdeu sua pasta com pertences e muitas anotações feitas durante a Funexpo 2013. “Não sinto falta dos objetos de valor, mas perder os contatos que eu tinha anotado para dar retorno assim que voltasse à empresa está me tirando o sono. Não terei como dar um retorno aos que estiverem aguardando um contato meu”, conta Dedé. Assim, você que estava no “caderninho” e aguarda um retorno da Procópio Limousines ou do próprio Dedé, conecte-se a ele. VIVO (14) 99651.0072 TIM (15) 99785.0032 FIXO (15) 3531.4222 e-mail: dede.amor@uol.com.br Agora, quem encontrou a pasta, pode ficar com tudo que tem dentro, mas envie as anotações pessoais.
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Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
CLIPPING Prefeitura, Ministério Público e funerárias firmam TAC em Iperatriz
Barra Mansa vai investir R$ 100 mil na reforma de cemitério municipal
Com o objetivo de adequar os procedimentos de manipulação de restos mortais e corpos às normas ambientais e de saúde pública, o Ministério Público firmou com o prefeito, Sebastião Madeira, e representantes de sete funerárias da cidade de Imperatriz – MA o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). No documento as funerárias se comprometem a contratar, no prazo máximo de quatro meses, médico para atuar como responsável técnico dos estabelecimentos funerários. Além disso, os procedimentos de conservação de restos mortais poderão ser executados, somente, por profissionais com qualificação em tanatopraxia. No prazo de um ano, as empresas devem apresentar os alvarás ou licenças sanitárias expedidas pela Vigilância Sanitária Estadual/Municipal; licenciamento ambiental específico para a atividade funerária; Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Cabe ao município de Imperatriz, por meio da Vigilância Sanitária Municipal, fiscalizar os termos do acordo e comunicar o descumprimento das cláusulas. As empresas funerárias se comprometem a enviar relatórios ao MPMA, a cada 90 dias, demonstrando a evolução e o cumprimento do TAC. Em caso de descumprimento de qualquer cláusula, as empresas serão obrigadas a pagar multa de R$ 10 mil, por dia de atraso.
Conforme informado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Barra Mansa –RJ, as obras serão realizadas no cemitério municipal. “A reforma foi um dos compromissos assumidos pelo prefeito Jonas Marins durante a campanha e tem como objetivo facilitar o trabalho durante os sepultamentos e melhorar a qualidade do serviço funerário oferecido. Entre as reformas programadas estão o asfaltamento das vias, que atualmente são de paralelepípedos; instalação de cantoneiras nas gavetas, para evitar problemas na hora do lacre; reforma das estruturas danificadas pelo tempo; mutirão de limpeza e serviços de jardinagem, além de pintura. A secretaria informou, ainda, que a prefeitura pretende realizar melhorias nos cemitérios dos distritos de Floriano, Rialto e Amparo.
G1 | Outubro de 2013
FUNEXPO 2013 é destaque na Mídia A Maior Feira Funerária da América Latina foi destaque na mídia no mês de outubro. Entre os vários órgãos de imprensa que visitaram a Funexpo estão a Band News, a Revista Veja, o Portal IG (veja matéria: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2013-1025/com-caixao-gay-e-cortejo-em-limusine-feirafuneraria-tenta-suavizar-morte.html), Revista Feira e Negócios, TV Mix e o Video Show, que apareceu com a atriz Susana Adnet, a Adenoide do elenco do humorístico “Pé na Cova”. A reportagem foi sobre as novidades do setor, que deixam a fictícia funerária de Miguel Falabela e Marília Pêra na idade da pedra. O Programa foi ao ar no dia 30 de outubro e pode ser visto pelo link http://globotv.globo.com/redeglobo/video-show/t/programas/v/vinicius-valverdevisita-exposicao-para-procurar-caixoesbizarros/2922911/
A Voz da Cidade | Outubro de 2013
MP investiga fraude na remoção de corpos ao IML O Ministério Público de Venâncio Aires - RS recebeu denúncias de irregularidades no rodízio firmado para transporte de corpos até o Instituto Médico Legal (IML). Nos dois casos que chegaram ao conhecimento do MP, uma funerária teria se negado a entregar o corpo a outra empresa para a realização do funeral, incorrendo na quebra do acordo com o governo estadual para remoção de corpos. Atualmente todas as mortes por causas violentas, como acidentes de trânsito, são comunicadas a uma central de regulação em Porto Alegre. De lá os atendentes definem, por sistema de rodízio, qual funerária do município onde aconteceu a morte fará a remoção do cadáver até o IML. O serviço é oferecido por convênio entre governo do Estado e funerárias e por isso não pode ser cobrado da família. Após o transporte inicial, os parentes da vítima podem contratar outra empresa para realizar o funeral. “Houve denúncias de que eventualmente uma funerária teria feito o transporte até o IML e, diante da resistência da família em contratar seus serviços, teria se imposto, se negando a entregar o corpo a outra funerária”, explica o promotor público Pedro Rui da Fontoura Porto. De acordo com ele, a Justiça recebeu dois casos semelhantes, envolvendo a mesma empresa. Porém, as três funerárias serão chamadas para evitar que o problema volte a acontecer. Gazeta do Sul | Novembro de 2013
NOTA O Clipping é uma coletânea de notícias do setor funerário publicadas nos jornais e outros veículos, em todo o país. Ele é um painel do que está acontecendo no setor e chega para a Diretor Funerário através de um serviço especializado que rastreia tudo o que é publicado na imprensa. A redação apenas transcreve a notícia, dando os créditos dos órgãos de imprensa onde foram primeiramente veiculadas e a data. Não são reportagens realizadas pela redação da Diretor Funerário. Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
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REGISTRO DEZEMBRO
Antecipamos a relação dos aniversariantes para você não perder a festa!
01 Ana Laura de Souza 01 Emerson Romildo Vicente 01 Gustavo Cardassi 01 Heli Piva 01 Ligia Maria da Cunha 02 Sérgio Rubens de A. Salles 02 Silvestre Roveri 03 Marilúcia Santos Vicena Viana 03 Marlene Ap Pedrino Fernandes 03 Ramon Mazzarino 03 Rennê Alves da Silva 04 Adão Alex Vaz Kirst 04 Alonso Neves da Silva 04 Maria Ap. Esteves de Almeida 04 Ozório dos Anjos Oliveira 04 Reginaldo Rodrigues 04 Sônia N. Rocha do Nascimento 04 Wilson Martins Marques 05 Fábio Golveia 05 Márcia Pieroni Carducci 05 Messias Gonçalves 05 Simone Romero Sofilho 05 Tânia Cristina Bardella 06 Aldina Soares C. de Andrade 06 Ângela Queiroz B. da Silva 06 Wanderson de Lima Batista 07 Antonio Guedes da Silva Filho 07 Josemar Vicente da Silva 08 Niluzia Ap. Garcia 09 Célio Diomar Klein 09 Osni Pereira Cardoso 10 Isvan Serafim da Silva 10 Marizete de Souza Mello 11 Carla Graciela Pitol Uhlmann 11 Cleber Barbosa da Silva 11 Gilvan Paes da Silva 11 Odilon Nunes 11 Ronaldo Torquata 12 Eduardo Alves Pereira 12 Eva Marcia Vieira 12 Heraldo Antonio Carducci 12 Irene Martins 12 Janet Iaia Pizzo 13 Lucio Ap Ferrari 13 Marina Martins 14 Getulio Moreira Saraiva 14 Lindomar Firmiano Figueira 14 Marcia Marques Meudu 14 Miguel Luiz Santana
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Guaiçara-SP Bastos-SP Araçatuba - SP Bataguassu-MS Manaus-AM Itaporanga-SP Araraquara-SP Itororó-BA São Carlos-Sp Encantando-RS Juazeiro do Norte-CE Cangaçu-RS Colniza-MT Vinhedo-SP Paramirim-Ba Moreira Sales-PR Americana-SP Marilia-SP Cafelândia-SP Laranjal Paulista-SP Bebedouro - SP Piraju-SP Agudos-SP Anicuns-GO Martinopolis-SP Maceió-AL Pereira Barretos-SP Campina Grande-PB Foz do Iguaçú-PR Concórdia-SC Rio de Janeiro-RJ Arco Verde-PE São Gonçalo do Sapucaí-MG Ibirama-SC Munhoz-MG Campo Grande-MS Patos de Minas-MG Sta Maria do Suacui-MG Jequie-BA Imbuia-SC Laranjal Paulista -SP Imperatriz-MA Barra Bonita -SP Coronel Macedo-SP São Caetano do Sul-SP Exu-PE Bento Gonçalves-RS Alto Piquiri-PR Peabiru-PR
15 Airton José de Mendonça 15 Edson Miguel Halmenschager 15 Francielli Possato Ribeiro 15 Osmar Gonçalves Cordeiro 16 Aluisio B. Queiroz 16 Denílson D. Rosseto 17 Flávio Bonorino 17 Lea Baldocchi 18 Anderson da Silva Correa 18 Gianni Santos Marcal 18 Lourdes Portella Wollf 20 Arthur de Souza Garcia 20 Maria Angela Miranda 20 Neif Cavalcante Neto 20 Ozilda Reis de Oliveira 20 Washington Ubaldo Trápia 21 Maria Helena Siviero Lopes 22 Angela Bandeira 22 Edson Francisco de Pinho 22 João Dourado 22 Josue Saraiva de Souza 23 Gerson Alves Sobrinho 23 Marlysio Nogueira Coelho 23 Nara Helena Machado 23 Pâmela Garcia Lopes 25 Antonio Natal de Assis 25 Carlos L. Sysochi 25 Natal Manoel Tereza 25 Pedro Henrique C. Galhardo 26 James Tacin 26 Matheus Tacin 26 Orlando Rodrigues Borges 27 Emílio Pagnoça Moreno 27 Francisco Demontiez Dias 27 Genivaldo dos Santos Oliveira 27 Marcos Cardoso Leite 27 Roberta da Silva Garcia 27 Rosangela Santos da Silva 28 Cláudio Vitor Malta 28 Flávio Feliciano D. Gomes 28 Glicia de Santana 28 Marciel Vesco 28 Tadia E. de Carvalho 29 Joaquim de Freitas Dayrell 30 Cláudio Mariano 30 Eduardo Ribeiro da Silva Barbosa 31 Eliane dos Santos Brustelo 31 Ronaldo Edmundo Ritter 31 Rubens de Àvila Carrasco
Cuiabá-MT Sta Cruz Do Sul-RS Correia Pinto-SC Fortaleza - CE Fortaleza-CE Bilac-SP Itaqui-RS Ribeirão Preto - SP Volta Redonda-RJ Alto Taquari-MT Chapecó-SC Lajinha-MG São Simão-GO Paranatinga-MT Cerqueira Cezar-SP Belém do São Francisco-PE Tupã -SP Sta Cruz do Sul-RS Paranavaí - PR Redenção-PA Coxim-MS Bataguassu-MS Carmo do Cajuru-MG Barra do Ribeiro-RS Tupã-SP Getulina-SP Curitiba - PR Limeira -SP Palmital -SP Ibaté-SP Ibate-SP Palmeiras-GO Matão-SP Juazeiro do Norte-CE Dias Davila-BA Taubaté-SP Lajinha-MG Mesquita - RJ Rio Pomba-MG Porto Alegre-RS Biritiba Mirim-SP Socorro- SP Socorro - SP Diamantina-MG Porto Ferreira-SP Cajamar-SP Anaurilandia-MS Porto Alegre-RS Sta Vitória do Palmar - RS
Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
CARTAS Ao CTAF Cara Dra. Dulce, bom dia Estamos enfrentando um problema em relação aos funcionários de nossas empresas, situadas na Bahia e em Pernambuco. A questão refere-se especificamente à escala de trabalho diferenciada e ao regime de sobreaviso. Agradeço, se puder com sua experiência no setor, nos orientar. Nathan - Dep. Jurídico Olá Nathan, Essa questão é bastante complexa e, no Estado de São Paulo foi resolvida com a Convenção Coletiva de Trabalho, firmada entre os Sindicatos patronal e dos funcionários. A Convenção especifica as Jornadas de Trabalho (12X36 ou 12X24) e também determina as condições do regime de sobreaviso, que em São Paulo cessa quando o funcionário é convocado para o trabalho e passa a receber a hora extra pelo período trabalhado. Se nas regiões onde você atua não há Convenção Coletiva especifica do setor você deve seguir as diretrizes da CLT, que é mais genérica e pode deixar brechas para interpretações diferenciadas. Boa sorte e permaneço a disposição para outras orientações, Dulce Nascimento
Parabéns! Queria registrar que a FUNEXPO 2013 foi excelente. Essa Feira deve ser sempre realizada em São Paulo, que é muito mais acessível para todos do setor e onde há muitas opções. Nós mesmos, viemos um pouco mais cedo e fomos fazer compras no Bom Retiro e na 25 de março. A Feira foi ótima! A mais bonita de todas. A Melhor. Daiane e Robson Ferreira
Olá Daiane e Robson, Nós agradecemos o elogio. Sem querer parecer convencidos e modéstia à parte, também achamos que a Feira estava bem bonita. Os expositores se esmeraram e mostraram seus produtos com bom gosto! Os visitantes responderam à altura, aproveitando os bons negócios. Sobre ser em São Paulo, sabe que teve expositor achando que em Santos foi melhor? Agora é só esperar pela próxima Feira. Um grande abraço, A Redação
Dúvidas? Sugestões? Críticas? Entre em contato com a Diretor Funerário! (14) 3882 0595 e-mail: revista@ctaf.com.br
Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
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SEFESP
elege diretoria Associados da entidade escolhem dirigentes para o próximo triênio
No primeiro dia de outubro, os associados do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo se reuniram, na sede da entidade, para eleger os membros da diretoria para o mandato dos próximos 3 anos. Com poucas alterações, a chapa única no pleito contou com o reforço dos diretores funerários Abner de Oliveira, Luiz Claudio Araújo, Gustavo Cardassi e Sebastião Pereira da Cruz, delegados e membros do Conselho Fiscal. A eleição aconteceu no clima de descontração e muita cordialidade. “É um momento importante de democracia e para nós é também um momento para conhecer os anseios dos associados e da categoria como um todo. Aproveitamos para nos atualizar”, afirmou o presidente Mário Fernando Berlingieri, que segue para mais 3 anos como presidente da entidade. A maioria dos associados em condições de
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votar aproveitou a chance e exerceu o direito de escolha. Ao final a contagem dos votos apontou vitória da Chapa única com a totalidade dos votos válidos. Não houve nenhum voto em branco e nenhum voto nulo. A Diretoria segue a mesma linha de atuação, alinhada à ABREDIF, buscando soluções para problemas recorrentes do setor, como a regulamentação dos Planos de Assistência Funerária, a Lei de traslado de corpos no Estado de São Paulo, entre outros. O Sindicato atua ainda dado suporte a seus associados em questões trabalhistas e outras consultorias sobre a rotina das empresas funerárias e também negocia a Convenção Coletiva entre funcionário e empresários funerários. Os membros eleitos tomam posse oficialmente em 01 de novembro.
Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
A Diretoria 2013/2016 Presidente Mário Fernando Berlingieri Vice Presidente Wilson Martins Marques Secretário Geral Jorge Francisco Rodrigues Rosa Primeiro Secretário Luciane Maria Rosseto Tesoureiro Geral Ilso Sanches Parra Primeiro Tesoureiro Angelo José Panico Suplentes Accácio Rusca Junior Antonio Carlos Mineiro Angelo Rafael La Torre Daolio Ricardo Alfredo Bassio Haddad Jurandir do Carmo Rioli Dirlei Geraldo Baccili
CONSELHO FISCAL Efetivos Luciano Adenir Panhozzi Cezário de Campos Ferrari Oswaldo Gaciani
Suplentes Jefferson Martins Marques Angelo Geraldo Pereira Luiz Claudio Araújo
DELEGADOS Efetivos Gustavo Cardassi Abner Pereira de Oliveira
Suplentes Vlademir Vandique Souza Sebastião Pereira da Cruz
Sindicato das Empresas Funerárias do Estado de São Paulo
Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
Rua Saint Martin, 35-65 - Jardim Aeroporto CEP 17043-081 - Bauru - SP Fone/fax: (14) 3227-4448 - sefesp@uol.com.br
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ABREDIF
Seguradoras, Plataformas, Vigilância Sanitária e Regulamentação de Planos Funerários Vários assuntos foram tratados durante a Funexpo, em reunião especial, realizada na tarde de 25 de outubro, apenas para associados da ABREDIF e do SEFESP
Transporte de Cadáveres Um assunto que gerou muita polêmica foi a possível atualização da Lei Estadual que regulamenta o transporte intermunicipal de cadáveres, de autoria do Deputado Campos Machado e em vigor em São Paulo desde 1994. Com apenas dois parágrafos a Lei diz: “ ...O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei: Artigo 1.º - O serviço de transporte intermunicipal de cadáveres, inclusive a comercialização de caixões, urnas funerárias e a prestação de outros serviços a ele complementares, são livres à iniciativa privada, vedada a garantia de exclusividade em virtude da localização da empresa que o realize. Artigo 2.º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 29 de dezembro de 1994. ...” LUIZ ANTONIO FLEURY FILHO A menção de uma alteração movimentou empresários de diversas regiões, mas principalmente da grande São Paulo. Um grupo vestiu camisetas temáticas “Eu apoio a Lei 9055/94” e circulou pela Funexpo 2013. Recebidos pelo presidente da ABREDIF, Lourival Panhozzi, no estande da entidade, os manifestantes expuseram sua opinião e negociaram novos encontros para busca de uma alternativa que congregue todos os interesses. Para Panhozzi, a Lei atual deixa brechas para a atuação de empresas ilegais e não éticas, que agem em desacordo com o preconizado pela categoria, atuam coagindo as famílias em hospitais e IMLs e não estão totalmente aptas a prestar um serviço de qualidade com preço justo. Vigilância Sanitária Mais um assunto que gerou discussão durante o Encontro da ABREDIF com seus associados, foi a Resolução SS 28, da 12
Secretaria Estadual de Saúde, em vigor em São Paulo desde o primeiro semestre de 2013 e que a partir de março de 2014 irá autuar empresas funerárias em desacordo com suas determinações. Embora válida apenas para o Estado de São Paulo, a regulamentação certamente terá reflexos em outros Estados. Ela é rígida e prevê importantes alterações estruturais, principalmente no ambiente físico de tanatórios e velórios. A SS 28 também determina que a tanatopraxia deve ser supervisionada por um profissional de nível superior da área de saúde, não especificamente um médico. Para saber mais consulte o site: www.funerarianet.com.br e veja a íntegra da resolução. Planos Funerários O assunto que mais chamou a atenção foi o acompanhamento dos tramites do Projeto de Lei 7.888, do Deputado Mendes Thame. Em andamento desde 2010, o Projeto representa o que mais próximo se chegou até agora da regulamentação dos Planos Assistenciais Funerários no Brasil. Panhozzi e o presidente do SEFESP, Mário Fernando Berlingieri, explanaram todos os artigos do Projeto, que já passou pelas Comissões de Defesa do Consumidor (CDC); de Seguridade Social e Família (CSSF); Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) e está desde 29/10/13 na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ( CCJC ). Vale lembrar que o projeto tramita em regime de ordinário, que dispensa a votação em plenário. Outro assunto que encontrou eco nas manifestações dos empresários que lotavam o auditório na ocasião foi o tratamento dispensado por algumas seguradoras e plataformas assistenciais que intermediam o atendimento funerário. A carta nesta seção reflete o pensamento da categoria. Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
Assistências e intermediadoras de seguradoras dão calote no setor funerário. Empresas de assistências e intermediadores de seguradoras já acumulam débito de mais de R$ 4 milhões no setor funerário. Muitas Seguradoras estão usando intermediadores e empresas de assistência para contratar funeral. No Brasil, ao contrario dos demais países, as seguradoras contratam o serviço funerário sem respeitar o direito de preferência da família. Usam o valor da cobertura a seu critério, não raras vezes oferecendo um serviço de valor inferior ao da cobertura estipulada. Pior ainda, a contratação do serviço funerário não se dá por meio de uma relação direta entre a seguradora e a funerária. As seguradoras costumam usar empresas de assistência e intermediadores para que estes realizem a contratação do funeral. Negam este direito à família e elegem um terceiro que acaba ficando com boa parte do valor do beneficio. Isto, quando não deixam de repassar o valor para funerária, o que vem causando um prejuízo cada vez maior no setor. A SUSEP, órgão regulador das seguradoras, até o momento
não se manifestou a respeito. Já a ABREDIF - Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário - quer que o direito de preferência das famílias seja respeitado, bem como o recebimento integral dos valores das coberturas. Algumas assistências e intermediadoras chegaram ao absurdo de cobrar do setor funerário taxa de acionamento e exigir nota fiscal com valor superior ao recebido, sob pena de não mais ser acionado se assim não proceder. Muitas empresas funerárias, por necessidade, estão tendo que aceitar, já que as Seguradoras realizam venda casada e incluem o serviço funerário em vários de seus produtos. Esse “produto” tem proporcionado um aumento significativo nos casos atendidos pelas funerárias. A ABREDIF tem orientado as famílias para que exijam das seguradoras que seu direito de preferência seja observado, bem como, que estas garantam a cobertura no valor contratado. Contudo, o momento delicado e a dificuldade de comunicação entre o segurado e a seguradora acabam sempre favorecendo os intermediadores. Lourival Antonio Panhozzi Presidente ABREDIF
Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário
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Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
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MARKETING
Exposição da marca e boas vendas A Funexpo 2013 já passou. Os expositores agora planejam as ações pós Feira
Que as Feiras de Negócios se constituem em uma das ferramentas de marketing mais poderosas para a promoção de produtos e/ou serviços, para a ampliação da carteira de clientes e exposição direta para compradores potenciais, não há duvidas. É por isso que esses eventos se multiplicam no país (no exterior já estão bem difundidos) Entre as muitas vantagens de participar de Feiras, estão: • Ser instrumentos de promoção comercial; • Excelente forma de prospectar novos clientes; • Reúnem profissionais e empresários que acumulam conhecimento concentrado dos seus respectivos segmentos, possibilitando agilidade e eficiência nos contatos, troca de informações e aprendizado sobre importantes inovações de mercado, tendências e soluções; • Oferecem oportunidade única de apresentação ao vivo de produtos e serviços para um grande número de compradores; • Apresentam e/ou reforçam o nome da empresa no mercado; • Permitem uma rápida captação de cadastros e mailing. Passada mais uma Funexpo, a décima edição, os empresários que fornecem para o setor funerário brasileiro dedicam-se agora à organização do mailing (cadastro) de clientes e ao planejamento das ações pós Feira. A etapa merece o mesmo capricho e atenção aos detalhes dedicados à participação no evento. O que nós, visitantes, já constatamos que foi muito esmerada. Nesta etapa, pode ajudar o expositor, conhecer o que leva o visitante a uma Feira de negócios. Em geral as expectativas do visitante são: • Solucionar problemas específicos; • Conversar com especialistas; 14
• Obter conhecimento técnico; • Acompanhar o desenvolvimento da indústria e do mercado; • Gerar contatos de negócios e consolidar os relacionamentos existentes; • Discutir termos específicos / condições / preços; • Discutir necessidades de seu negócio em um ambiente neutro; • Examinar os produtos por eles mesmos e questionar as promessas dos fabricantes; • Fazer comparativos entre marcas distintas, de modo fácil e rápido; Sabendo disto, fica mais simples pensar nas próximas ações. Primeiramente ordene o registro de todos que passaram pelo seu estande. Quem optou pelo leitor ótico para capturar dados cadastrais já sai na frente. Seu papel na Feira não era apenas conquistar mais um visitante: foi imprescindível recepcionar, identificar, filtrar e registrar os contatos comerciais efetivados no estande. Depois de alimentar seu banco de dados, dê um retorno aos contatos iniciados no evento. Crie uma sistemática de contatos com os clientes prospectados para mantê-los em sua base. Aproveite que as informações estão fresquinhas na sua cabeça e faça um relatório de sua participação. Analise os resultados e faça um comparativo do Previsto x Realizado. O que deu certo X o que deu errado. Dados do evento, objetivos esperados e alcançados e fotos. Esse documento lhe permitirá estudar sua próxima participação na Feira e lhe dará condições de aproveitar ainda mais o evento.
Nos vemos na próxima! Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
Informe publicitário Grupo Luto Pax inaugura Laboratório de Tanatopraxia Empresa de Varginha – MG se destaca e conquista clientes com excelência de serviços prestados Ao longo de 30 anos de trabalho são muitas as conquistas do Grupo Luto Pax. A mais recente, no entanto, é a inauguração do moderno e funcional Laboratório de Preparação de Corpos, entregue à população no dia 22 de agosto de 2013. A obra, concebida pela arquiteta Ramsine Kézia de acordo com as necessidades do Diretor Funerário Clébio de Moraes, foi realizada em apenas 6 meses. Numa área de 400m2 foi edificada a construção que contempla o laboratório - inicialmente com 2 mesas de trabalho - e estrutura de apoio com vestiário e estoque; área administrativa e recepção para atendimento ao público. O conjunto é anexo ao complexo funerário do Grupo Luto Pax, que também agrega Capela Ecumênica, área administrativa, recepção e ainda a Floricultura. O Laboratório atende às necessidades do Grupo, além de prestar serviços para outras funerárias da região, recebendo em média 35 empresas da localidade. “È um sonho e também uma necessidade da nossa empresa. Pesquisamos e fizemos de acordo com o que há de mais moderno e funcional no país”, informa Clébio, que na cerimônia de inauguração recebeu amigos, clientes e autoridades locais.
Aceitação Na cidade o Grupo Luto Pax é unanimidade e referência de bom atendimento. A inauguração do Laboratório de preparação de corpos é quase uma extensão da excelência oferecida pela empresa e vem sendo bem aceita pela população. “Esse é um momento de fragilidade e de dor, de forma que tudo que a funerária pode fazer para atenuar os desgastes administrativos e burocráticos deve ser feito. Por isso investimos em melhorias, em qualidade e em treinamento”, afirma Clébio de Moraes. Agora o Grupo Luto Pax se prepara para a implantação de seu cemitério, previsto para ser entregue nos próximos 3 anos. Varginha, no Sul de Minas Gerais, é uma cidade turística e se destaca pela produção e exportação de café. Com aproximadamente 130 mil habitantes, tem 3 empresas funerárias e 2 cemitérios.
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Muitas conquistas num caminho trilhado com dedicação A Funerária Santa Cruz abriu suas portas em Varginha em 1973, atendendo o município e as cidades vizinhas. Uma década e meia depois, a Funerária passou a ser administrada pela Floricultura Viva o Verde, dirigida por Eunice Célia Jesus e Clébio de Ornellas Moraes. Na ocasião a nova direção buscou a excelência, iniciando pela qualidade no atendimento ao público. O trabalho sério e o respeito aos princípios da família trouxe reconhecimento e a procura de serviços cresceu. Hoje a empresa atende cerca de 80% óbitos locais. Sem velório municipal, na época, a população de Varginha precisava recorrer à salões particulares para velar seus entes queridos. O custo deste aluguel muitas vezes inviabilizava seu uso e os velórios eram realizados nas próprias residências. Veio da Funerária Santa Cruz a mobilização para a construção do conjunto velatório. O espaço, ao lado do cemitério municipal, foi cedido pelo Lar São Vicente de Paulo, mas a burocracia pública criou entraves para a construção. Atualmente as despedidas fúnebres são realizadas no velório municipal, construído na área inicialmente destinada a ele. A década de 90 trouxe crescimento e modernidade à empresa, que iniciou a comercialização do Plano Luto Pax. “Era um plano assistencial, que cobria todos os custos do funeral para a família associada, por um preço menor que um cafezinho ao dia”, explicam seus diretores. Em 1998, a Funerária Santa Cruz dava mais um passo importante, implantando um arrojado plano assistencial, de cobertura nacional, com mais de 80 empresas conveniadas. Surgia assim o Plano Familiar Pax Ouro, que também incluía entre suas coberturas a cremação. O Plano Especial veio em 2002 e além de ter todos os benefícios de seus antecessores, assegurava ao beneficiário o seguro de vida – inicialmente coberto pela AGF Seguros, hoje American Life. Mais um campeão de vendas, o Plano Popular, chegou em 2003. Além de todos os benefícios, chegava com o menor valor de comercialização e atingia definitivamente as classes menos favorecidas. Em 2004 foi lançado o Plano Empresarial, que também foi sucesso imediato em seu nicho de mercado. A empresa, já na década de 2000 arcava com os custos dos falecimentos assistidos pelo Serviço Social do Município, exercendo assim sua parcela de cidadania e responsabilidade social na comunidade onde atua. É nessa década também que passa a adotar a denominação “Grupo Luto Pax”, mais condizente com o estatus de empresa e com a grade de produtos oferecidos aos clientes. Diretor Funerário | NOVEMBRO2013
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DIVÃ
Esquivar-se da dor é prejudicial ao processo de luto “A dor é suportável quando conseguimos acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos que ela não existe” Allá Bozarth-Campbell O luto é um processo que ocorre imediatamente após a morte de alguém que amamos. Não é um sentimento único, mas sim um conjunto de sentimentos e emoções que requer um tempo para serem digeridos e resolvidos e que não pode ser apressado, cada um de nós tem um "tempo emocional" que deve ser respeitado. Apesar de sermos indivíduos com características próprias, a forma como vivenciamos o luto é, em geral, muito semelhante. Para tratar deste assunto a psicóloga Estela Noronha deu uma entrevista a Rit TV.
Rit TV - Quando o indivíduo está em processo de luto recebe uma enxurrada de emoções. Inicialmente como lidar com o luto assim que ele acontece? Estela Noronha: Vivendo o luto, não há outra forma. Segundo estudiosos do luto há 05 fases no processo da aceitação da morte e da vivência do luto: a negação, a raiva, a barganha, a depressão e finalmente, a aceitação ou a conciliação. Segundo Kluber-Ross, autora de vários livros sobre o tema, esses estágios não são necessariamente subsequentes um do outro e podem ser vividos ao mesmo tempo. Não há como passar pelo processo de luto sem se conscientizar da dor da perda. RTV - Um dos sentimentos mais recorrentes é a Culpa. Como lidar com ela? EN: A culpa segundo a filosofia dos nossos tempos é uma herança cultural herdada dos gregos e incorporada á cultura cristã ocidental (por conveniência teológica). Uma boa forma de se lidar com ela é conhecer sua origem. Se pensada e aceita como algo próprio da condição humana, e entendida como algo constituinte de nossas experiências as quais não escapa humano algum, ela por si já estará minimizada. No entanto, pode haver um segundo sofrimento: a dor da culpa autoinfringida. Ela nasce da interpretação que fazemos do nosso sofrimento primário ao trata-lo como algo injusto e imerecido – (autocompaixão, por exemplo). Ao proceder assim, atribuímos a nós mesmos a RESPONSABILIDADE por culpas e dores inevitáveis, como se fôssemos os CAUSADORES das infelicidades “naturais” que sobre nós se abatem. Desta forma, o que torna o sofrimento da culpa e da dor insuportável, doentio e “apequenador”, não é a culpa e as perdas, mas a interpretação que fazemos dessa culpa e dessas perdas. Do sofrimento da culpa e da dor, enquanto parcela da vida, não nos podemos “curar”, mas podemos libertar-nos de crenças doentias sobre o sofrimento, do sofrimento como má consciência, como sublimação, como desvalorização da experiência humana ou da vida. A culpa, neste instante e para a humanidade ainda é parte integrante de cada ser. A questão é como se conviver com ela. RTV - Após a dor da perda, como voltar a rotina e como se reestabelecer?
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EN - Através da superação e aceitação do fato ocorrido. Não há outro caminho. Mas, superar não é esquecer. Significa aceitar e continuar a viver. A superação só se dá a partir de um longo processo e ela não significa esquecer, fingir que não aconteceu ou ainda não sentir dor quando lembrar. Segundo Maria Helena Franco coordenadora do Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto, da PUC-SP, a literatura específica diz que o trabalho de luto, o tempo que a maioria das pessoas leva para lidar com a ausência do ente falecido, gira em torno de um a dois anos. Minha experiência demonstra que uma boa maneira de reestabelecer a rotina é trabalhando. Porque o trabalho impede a pessoa render-se a paralisia, ao desanimo e principalmente, a não justificar o fracasso pela ausência do ente querido. Mas, cuidado para não se enganar! Há pessoas que se entregam de uma forma tão profunda a rotina estafante de trabalho, que na verdade ela acaba por adiar e não viver o tempo do luto, tão necessário para superá-lo. Já tive um cliente “wokaholic” que julgava ter superado a perda do filho, quando na verdade ele sequer conseguia refletir sobre a perda. O trabalho deve entrar nesse contexto como uma tarefa que auxilia a pessoa a continuar a rotina de a sua vida, não como simples evitação da tomada da consciência da dor. Cada um demonstra a dor a seu modo. Retomar a sua vida não significa, necessariamente, que a pessoa já tenha superado, ma sim que ela continua a viver. O trabalho, bem dosado é uma forma de continuar a viver. RTV - Para as crianças: como lidar com a escola e com a dor da perca em uma fase tão prematura? EN - Embora não possam compreender o significado da morte antes dos três ou quatro anos, eles podem sentir a perda de parentes próximos da mesma forma que os adultos, podem chorar e sentir uma grande angústia. Porém, em crianças, diferentemente dos adultos, as fases do luto podem transcorrer mais rapidamente. Em idade escolar as crianças podem experimentar o sentimento da culpa mais intensamente, podem se sentir responsáveis pela morte de um parente próximo e, dessa forma, necessitar de uma atenção mais especial. Os jovens podem não falar ou se queixar de sua dor, com
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medo de adicionar sofrimentos aos adultos à sua volta. Assim, um apelo especial se faz sobre o sofrimento das crianças e adolescentes e de suas necessidades diante do luto. Em geral a recomendação psicológica é para que escolares e adolescentes sejam naturalmente incluídos na cerimônia funeral. RTV - Quando o luto passa a se tornar um problema? EN- Geralmente, as pessoas que me procuram devido ao luto, estão presas a um estado prolongado de sofrimento (no mínimo um a dois anos), ou ainda, preso numa das 04 fases no processo da aceitação da morte, que são: a negação, a raiva, a barganha e a depressão. Porque apesar dessas fases serem importantes no processo de luto, elas ainda demonstram uma ligação com um passado difícil de superar. Em outras palavras, torna-se um problema, quando a pessoa não entra na fase final do luto, chamada de aceitação ou conciliação que é, resumidamente, desapegarse da pessoa que morreu e iniciar um novo tempo de vida. É importante ressaltar que na fase de reconciliação o sentimento de perda não desaparece completamente, mas ele é atenuado e as crises de pesar, antes intensas, tornam-se menos frequentes e mais suaves. À medida que o enlutado começa a integrar-se a vida novamente, emerge a esperança de continuar a viver. É possível perceber que, embora a pessoa que morreu jamais virá a ser esquecida, a vida pode e deve continuar a ser vivida. RTV - Como a sociedade se comporta em relação ao luto? EN - Numa cultura hedonista, da busca do prazer pelo prazer, as pessoas enlutadas são encorajadas pela sociedade e pela impaciência da nossa cultura, a deixar para trás a experiência do luto. Como resultado, temos duas situações: ou o enlutado vive seu processo em silêncio e solitariamente, devido a pressão social ou força-se a abandona-lo, antes de ter completado o ciclo do luto. Aqueles que permanecem expressando tristeza por um determinado tempo, ou mesmo demonstram seu sofrimento através do choro são considerados fracos e inconvenientes. Amigos e familiares, bemintencionados, porém desinformados e inconformados com esse estado de espírito, tentam fazer com que o enlutado desenvolva autocontrole, através da sublimação da dor. Para enfrentar essa pressão, o enlutado passa a apresentar comportamentos socialmente aceitáveis que contrariam sua necessidade psicológica. Mascarar ou fugir do luto causa ansiedade, confusão e depressão. Já atendi pacientes com largos sorrisos no rosto, mas profundamente deprimidos. Nesse momento pode-se acentuar a depressão, e o perigo está na permanência prolongada desse estado. RTV - Quando procurar um psicólogo? EN - O luto vira o mundo da pessoa de cabeça para baixo e é uma das experiências mais dolorosas. Apesar disto, é uma parte da vida que todas as pessoas estão fadadas e geralmente não requer atenção profissional. A depressão pode fazer parte do processo. O perigo desse estágio é o tempo de permanência contínua e o agravamento do quadro depressivo. Um bom profissional ajudará o enlutado a ter senso de confiança e energia renovado, ajudará a desenvolver habilidade para reconhecer totalmente a realidade da morte e a capacidade de se tornar envolvido novamente. Fonte: Entrevista cedida pela psicóloga Estela Noronha para a Rit TV
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Funexpo
Feira chega a 10ª edição e comemora crescimento Os 17 anos que separam a primeira e a décima edição da Feira marcam a mudança de paradigmas no setor
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Empresários dos setores funerário e de cemitérios se reuniram entre os dias 25 e 27 de outubro para mais um evento edificado para troca de experiências e realização de bons negócios: a Funexpo. A pedido de expositores e visitantes a Feira voltou à São Paulo, mais especificamente ao Local onde começou, em 1996, no Expo Center Norte. No entanto, somente o local foi o mesmo, o setor está completamente modificado e a Funexpo tem uma enorme parcela nesta trajetória. O formato do evento se modificou, a qualidade dos produtos desenvolvidos e comercializados para o setor evoluiu, assim como a postura dos empresários funerários, muito mais amadurecidos, profissionalizados e conectados com a realidade global. Promovida pelo CTAF – Centro de Tecnologia em Administração Funerária, e apoiada pela ABREDIF e SEFESP, entidades de classe da Categoria, a Feira sempre cumpriu seu papel, fazendo com que as experiências circulem e as tendências possam ser difundidas mais e mais. O rompimento de paradigmas, fez com que os empresários do setor começassem a crescer e se solidificar, fazendo novos investimentos para atender uma clientela cada vez mais especial e exigente. A industria nacional acompanhou o crescimento e também investiu em novas técnicas e em modernização, para
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garantir qualidade, agilidade de produção e bons preços. O resultado dessa soma de bons fatores se traduziu nos números da FUNEXPO 2013. Foram mais de 70 empresas expositoras, entre nacionais e europeias; mais de 500 pessoas trabalhando, cerca de 5 mil visitantes em 3 dias de evento. Empresários vindos de todas as partes do país e também do Paraguai, Argentina, Bolivia, Colombia, Portugal, Espanha, África do Sul, França e Itália. A área escolhida para abrigar a Funexpo dobrou de tamanho em relação a 2011. Os stands foram maiores, mais bem montados e puderem receber melhor os visitantes. O grupo italiano Tanexport trouxe as melhores empresas locais para prospectar mercado no país. Os negócios fechados na Feira somaram mais de 25 milhões de Reais Mais de 5 mil pessoas se alimentaram, se divertiram, passearam e compraram na cidade de São Paulo entre os 3 dias do evento.
Sustentabilidade A Feira de 2013 revelou uma tendência que deve se fortalecer nessa década: a preocupação com a sustentabilidade. O CTAF contratou um ambientalista especialmente para gerir os resíduos gerados pelo evento, que foram entregues a uma cooperativa e reciclagem. A ação, comandada pela Agencia Nacional de Consultoria Ambiental – ANCA, representa uma evolução socioambiental. A FUNEXPO 2013 reuniu também um número maior de empresas que comercializam e até fabricam fornos crematórios. O crescimento é reflexo da preocupação com o meio ambiente e correta ocupação do solo, mas também traduz uma tendência no país: o aumento no número de crematórios.
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expositores nacionais e internacionais Empresas nacionais e estrangeiras marcaram presença, mostrando a direção dos investimentos do setor nesse início da segunda década do milênio
Se as primeiras edições da Funexpo eram dominadas pelas urnas, hoje veículos e fornos crematórios chamam atenção. De 1977 até o final dos anos 90 o Brasil possuía apenas um Crematório, o de Vila Alpina, em São Paulo – SP. Em pouco mais de uma década o número de Crematórios instalados ou em processo de instalação chega a 50. A abertura cultural, a falta de espaço físico, a preocupação com o Meio Ambiente e, sobretudo, a revitalização das crenças religiosas são fatores que contribuem para esse crescimento exponencial. A indústria de fornos crematórios está atenta a esse movimento. Todas as empresas expositoras do produto na Funexpo 2013, Matthews Cremation, AI Crematórios, Engeaplic, Ecotrend e ATI Environoment representantes internacionais, e Brucker e Jung, de tecnologia nacional, ficaram felizes com a participação e, se não realizaram
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vendas no local, engatilharam negócios futuros. “Os Diretores Funerários estão mais informados e já vieram para a Feira decididos pela instalação. Só procuraram pela melhor oportunidade”, afirmou um dos expositores, comemorando a venda de 3 equipamentos. Veículos A medida que as empresas funerárias passaram a investir nas construções de capelas velatórias e sede administrativas confortáveis, funcionais e bonitas, a exigência do público por veículos funerários à altura também cresceu. Ladeia Parque, de São José do Rio Preto –SP ; SAMB, Pelican, Plasvacuun de Botucatu –SP; Pick Up e Cia, de Marialva, e Da Vinci Montadora, de São José dos Pinhais, no Paraná; KG e Atena, de Santa Rosa – RS; e as transformadoras de veículos de luxo (Limousines) Procópio Limousines e Brucker Car mostraram novidades e efetuaram vendas na Feira e há expositor com produção fechada até março de 2014 só para atender os pedidos realizados na Funexpo. De acordo com as transformadoras de veículos, os clientes estão mais exigentes. Querem veículos de qualidade, com bom acabamento e que garantam durabilidade, sem dar problemas. A facilidade de pagamento vem em segundo plano. A opção pelos veículos de luxo cresce. Pignatário e Márcia Andrade, da Rosa Master, de Timbaúba – Pernambuco e outras 14 cidades em 3
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Estados brasileiros, levaram para casa 2 veículos entregues pela Procópio Limousines. “Compramos 3 carros. Estamos levando o Crysler – que é o nosso produto top luxo e a S10 para os cerimoniais tradicionais. Temos ainda mais um carro de luxo sendo produzido”, comemoram os empresários, que levaram para a Feira 16 funcionários de cargos estratégicos na empresa. Urnas A Bignotto e a Vale Verde voltaram a expor na Funexpo e se juntaram ao Grupo Bruschetta, Godoy Santos, Faurtil, CAS, ICA e Urnas Espírito Santo – tradicionais no segmento e na Feira. A Eberhard, de Cunha Porã – SC, foi a novata em 2013 e vendeu todas as peças expostas em seu estande. Artigos Funeart, Modial e Laidom, tradicionais parceiros do setor apresentaram novidades, fizeram promoções e receberam clientes com inovações. Na Laidom as urnas da Soft Line com decorações inusitadas, como a urna de oncinha o a multicolorida urna GLS chamaram a atenção, inclusive da imprensa que visitou a Feira. Nesse segmento a Heavens Flores, com artigos para funerárias, foi a novidade. Fornecedora do setor há anos, trouxe preços diferenciados que chamaram a atenção dos visitantes. Preparação de Corpos Tanatus, Tanart, Art Calhas e Pro Tanato, são
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fornecedoras do setor e têm espaço garantido em todas as Funexpos. As vendas nestes estandes é sempre certa e vem crescendo a medida que as funerárias investem em seus laboratórios para preparação de corpos. São do Nordeste os principais novos clientes dessas empresas. Para a Funexpo 2013, a AESP, de Guarulhos – SP, e a Mandu Tanato, de Taboão da Serra e Várzea Paulista, duas importantes clinicas de preparação de corpos especializadas em traslados nacionais e internacionais, montaram seus estandes e estabeleceram contatos. As empresas fortaleceram relacionamento e abriram novos contatos, atuando como prestadores de serviços para as funerárias de todo o Brasil. A Catherine Hill, empresa presente na maior parte das edições da Funexpo esteve presente juntamente com o Professor de Reparação Facial, João Luis Roveri. Os produtos de reconstituição e maquiagem foram expostos e puderam ser testados pelos visitantes, com a orientação profissional. “Esperávamos mais do último dia do evento, que tradicionalmente é quando vendemos melhor. Neste ano a visitação no domingo foi fraca”, avaliaram os expositores Paramentos Castiçais Araçatuba e Fundição Paiva, representaram os paramentos e acessórios em metais. Os produtos atendem todas as necessidades e foi possível encontrar desde os modelos mais tradicionais até os mais arrojados. A Da Vinci também levou paramentos com design contemporâneos, que andam fazendo sucesso nas novas salas velatórias do país. Sistemas Três empresas de Tecnologia da Informação – as mais conceituadas no setor – levaram seus produtos personalizáveis para a Feira. Tecnologia, segurança, agilidade, aplicabilidade e funcionabilidade eram os argumentos principais de vendas da MS Sistemas, NP Informática e Gold System. Novidades tecnológicas são marcas registradas das 3 empresas, mas o destaque ficou para o Sistema Pegasus, da Gold System, que seu executivo, Jean Daher, apresentou com orgulho de criador. Seguros Mapfre/Funseg, Polo Vida e Giareta foram os representantes do segmento na Funexpo 2013. A Mapfre, parceira do setor há mais de 15 anos, prestigiou o evento com a excelência de sempre e mostrou aos Diretores Funerários a captalização como forma de fidelizar clientes e reduzir a inadimplência. O produto já é sucesso entre as funerárias de norte a Sul do país. Polo Vidas e Giaretta também ficaram contentes com os resultados dos relacionamentos iniciados na Feira. Novos Com vontade de inovar e disposição para os negócios, algumas novas empresas estrearam na Funexpo. A EVX, que comercializa carros elétricos 26
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febre principalmente entre os proprietários de cemitérios - e a SIM Metálica, fabricante de estruturas para ossários e cemitérios verticais. A montagem de seus nichos e gavetas é muito rápida e o visual surpreende pelo bom gosto. A Placarte, arte em pedra, também está neste grupo, atraindo proprietários de funerárias e de cemitérios. Para arrematar a participação dos expositores na 10ª edição da Funexpo, não podemos deixar de citar a Metal Frios, com cadeiras de rodas e material de convalescença, avaliaram a Feira positivamente. Expositores estrangeiros anteciparam as tendências da TANEXPO 2014 Italiano, Inglês, Espanhol e até Francês: foram muitos os idiomas falados na Funexpo 2013, além é claro do Português. Interpretes traduziam perguntas e explicações e também comemoraram o fechamento de bons negócios entre brasileiros e estrangeiros. A Fiori, fabricante de Urnas, foi a mais procurada. A Valnico se esmerou no atendimento. A Vezzani, já conhecida dos brasileiros através da Anima Bronze, mostrou novidades num estande onde também estavam outras empresas italianas, como Valbrenta, Scacf, La Veneta, Facultatieve Technologies, Oscar Marta, Acmomad, Ceabis e Grupo Spazzio. Os italianos ainda marcaram presença com a Hygeco – fabricante de líquidos e produtos para preparação de corpos e a Biemme, de Veículos. A estrela, no entanto, foi a Pavoni Automazioni, que trouxe dois pantógrafos. O equipamento que “imprime” em pedra fez muito sucesso e, apesar do preço em Euro e dos tramites de nacionalização, arrematou interessados. “A procura maior foi de empresários que estão iniciando seus cemitérios. O equipamento se paga rapidamente, se fizermos os cálculos de sua utilização.”, afirmaram os expositores – pai e filho. As duas peças que estavam no estande para demonstrações foram vendidas. No pacote de estrangeiros ainda somou esforços a Love Urns, de urnas cinerárias. O casal de indianos falou em inglês, com interprete para o Português e gostou da experiência na Funexpo.
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A nacional Di Pace, com urnas cinerárias e de remoção, além de outros artigos para funerárias e cemitérios, esteve entre os expositores no bloco internacional. Na Itália Na Tanexpo é a maior Feira Funerária da Europa, acontece também bienalmente, em Bologna na Itália e já está em sua 12º edição. O grupo Tanexport, liderado por Nino Leanza – representado na Funexpo pelo Filho Alberto, veio prospectar mercado, mas também divulgar a Tanexpo, que acontece nos dias 21, 22 e 23 de março de 2014. A exemplo dos anos anteriores, o CTAF fará um grupo de viagem para Feira, com visitas técnicas a empresas italianas e direito a passeios pelo país da boa comida e do amor. Tanexport e CTAF sortearam uma viagem de uma semana à Itália, e o primeiro visitante da Feira Européia já foi contemplado (veja matéria nesta edição).
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Apresentações movimentaram o segundo dia do evento Como já é tradição, além da Feira, a FUNEXPO também traz um ciclo de apresentações com o objetivo de ampliar a troca de conhecimentos
Diferente de anos anteriores, as apresentações da Funexpo 2013, privilegiaram temas comerciais. Os encontros aconteceram num auditório especialmente montado para receber os visitantes, que não tiveram que desembolsar nada para assistir às palestras. O Encontro de Diretores Funerários, destinado apenas à associados da ABREDIF, e SEFESP, ministrado por Lourival Panhozzi e Mario Fernando Berlingieri – presidentes das duas entidades respectivamente – foi o mais concorrido. Filas se formaram e foi necessário fazer uma triagem na porta, para permitir o acesso à sala com 400 lugares. Os dirigentes do setor falaram sobre motivação, ética e desafios. Um vídeo de uma performance do Cirque Du Soleil mostrou o quanto a união, a coragem, a persistência, o aprendizado e a criatividade são importantes para se chegar a um resultado de excelência. Resultado esse perseguido há mais de 2 décadas pela categoria, que pela primeira vez está próxima de ver aprovado o projeto 7.888/10, que regulamentará os Planos Assistenciais Funerários. “Finalmente temos uma chance de regulamentar essa atividade. É importante que nos preparemos para isso”, enfatizou Panhozzi. A apresentação também mostrou um trecho da vida de Nick Vujicic. Deficiente físico (sem os braços e as pernas), Nick mostrar como escolheu ser feliz e como trabalha para superar seus limites.
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Diante das dificuldades de um homem sem nenhuma mobilidade, os desafios do setor parecem menores do que realmente são. Na pauta do Encontro, a nova Lei da Secretaria de Saúde de São Paulo, sobre as condições físicas, operacionais e trabalhistas de funerárias, velórios, crematórios e clinicas de preparação de corpos. Válida apenas para o Estado, a regulamentação exige transformações e investimentos das empresas locais. Todas as adequações devem estar implementadas no primeiro trimestre de 2014. O tema mais polêmico, no entanto, foi a atualização da Lei 9.055, de autoria do deputado estadual Campos Machado, em vigor desde 1994, que regulamenta o transporte intermunicipal de cadáveres no Estado de São Paulo. A ABREDIF defende a modificação da Lei, para que não permita a atuação dos chamados “papa defuntos”, que agem no momento de fragilidade das famílias enlutadas e desrespeitam os códigos éticos e morais seguidos pelos empresários sérios do setor. Um grupo de empresas, que de acordo com o líder da organização chega a 160 representantes, defende a permanecia da Lei da forma que está hoje. Favoráveis e contrários à mudança devem se reunir para encontrar uma redação única que atenda as duas partes. O Encontro de Diretores Funerários terminou com a apresentação de um vídeo da cantora Ana Carolina lendo um texto de Elisa Lucinda. Trata-se de um desabafo contra a corrupção e impunidade no Brasil, que Lucinda decidiu combater com honestidade. “Só de sacanagem, eu e meus amigos e parentes vamos ser mais éticos e mais corretos. Quando todos agirem assim, eles não terão mais espaço”, profetiza o vídeo deixado como exemplo para a categoria. Produtos sob medida para o mercado Eduardo Borel, consultor empresarial da Empresa Base, falou para Brasil Assistência sobre o seguro, um produto que agrega valor ao Plano Assistencial Funerário, comercializados pela maioria das empresas do setor. Renato Fernandes, Diretor de Serviços Financeiros do Grupo Mapfre, teve como tema a “Capitalização e Consórcio como formas de alavancar negócios”. Fernandes apresentou o produto que vem possibilitando que o sorteio fidelize seus clientes, baixe a inandimplencia e ainda revitalize a imagem institucional de suas empresas, oferecendo aos clientes um “show de prêmios”. O produto da Mapfre é utilizado em grandes da mídia nacional, como o “Avião de Prêmios do Faustão”, Globo, e “A Fazenda”, Record, e também por funerárias, como o Grupo Athia ou o Sistema Prever Maringá. Ele permite o sorteio de prêmios para associados em dia com suas mensalidades ou para comemorar datas especiais, como Dia das Mães, Natal, etc ... Para incentivar as vendas, há formas que premiam os vendedores / atendentes e também os associados. O produto deixou os presentes bem interessados. Jean Daher, executivo da Gold System, apresentou o Programa Pegasus, a evolução do software de gerenciamento administrativo, totalmente pensado para as empresas funerárias. Basicamente o Programa é ágil, interativo e bastante simples, armazena dados, emite 30
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relatórios, permite o compartilhamento de informações por níveis de usuários, relaciona-se com o financeiro e o estoque e ainda pode ser utilizado on line pelos vendedores. “Estou orgulhoso de apresentar este produto aqui na Funexpo. É praticamente um filho que eu concebi e fui lapidando para que ficasse como está”, anunciou Daher. A Boliviana Teresa Saavedra, presidente da ALPAR – Associação Latino Americana de Cemitérios Parques e Serviços Exequiais – encerrou o ciclo de apresentações do Dia 26 de outubro falando sobre o trabalho realizado pela entidade para unificar os procedimentos para o traslado e repatriamento de corpos no mundo. A palestra teve tradução simultânea do inglês para o português e contou com a participação efetiva de Brasileiros, Argentinos e Colombianos, que da platéia expuseram as principais dificuldades que enfrentam hoje no assunto. O presidente da ABREDIF, Lourival Panhozzi, se colocou a disposição para colaborar com o trabalho de Saavedra e afirmou que a unificação dos trâmites seria realmente importante para quem atua no setor. Sem cópias Nenhuma das apresentações realizadas durante a Funexpo 2013 foi gravada e, portanto, não serão disponibilizadas para o público. Apenas quem esteve nelas leva o conhecimento ali transmitido.
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Funexpo
E o sortudo é: Diretor Funerário que visitou a Funexpo vai para a Itália com 1 acompanhante
Marciel Vespo, da Funerária Carvalho, de Socorro – interior de São Paulo – foi o sorteado e levou o premio oferecido pelo CTAF e pelo Grupo Tanexport. Ele vai para a Itália, com 1 acompanhante, com viagem, hospedagem, traslado, ingresso para a Tanexpo e visitas técnicas pagos, no período de 20 a 28 de março de 2014. O passeio inclui a cidade de Bologna, onde será realizada de 21 a 23 de março, a maior Feira Funerária da Europa: a Tanexpo. Nos demais dias, Marciel e seu acompanhante - a esposa Dadia, podem conhecer empresas fornecedoras do setor e casas funerárias locais e, se desejarem, aproveitar as belezas da região norte da Itália, que entre outras localidades inclui Maranello – onde fica a legendária fábrica da Ferrari – Florença e Verona. Marciel administra o grupo funerário juntamente com a sogra, Eliane Salgueiro Rodrigues Carvalho. Está há aproximadamente 20 anos a frente das empresas e comemorou a sorte. “Estamos muito felizes com a oportunidade e vamos nos preparar para aproveitá-la muito! Esta será nossa primeira viagem à Europa”, anunciou o empresário. O SORTEIO – Aconteceu no domingo, 27 de outubro, às 15 horas, na entrada da Funexpo. Os cupons que concorriam ao premio, depositados em duas urnas foram misturados e espalhados pelo chão. Diretores da ABREDIF e SEFESP e Alberto Leanza, da Tanexpo agitaram o momento, acompanhado por centenas de visitantes e expositores. As crianças Luiza Graciane Reis e Gabriel Peres Graciane, netos do Diretor Funerário de São José do Rio Preto Oswaldo Graciane, realizaram o sorteio. Foram retirados 5 cupons, que tiveram 5 dias para comprovar o vinculo com empresa Funerária. O primeiro nome sorteado era de uma estudante da cidade de Santos, que visitou a Feira para colher informações para eu trabalho de fim de curso. O segundo sorteado foi Marciel Vespo.
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SóRINDO! DURANTE o jantar, a patricinha anuncia para toda a família: – Mamãe! Papai! Estou grávida! – Como? – pergunta o pai embasbacado. – Estou grávida! – repete a menina. – E quem é o pai?– pergunta a mãe atônita. – Sei lá! Vocês nunca me deixaram namorar firme com ninguém…
A JOVEM e bela senhora chega em casa e, ao trocar de roupa, percebe que está sem calcinha. Preocupada, liga então para a enfermeira do médico que tinha visitado naquela tarde: — Eu acho que esqueci uma peça de roupa aí no consultório. Por acaso você encontrou? — Lamento, dona Sônia, mas não encontrei nada. — Ah, meu Deus, então devo ter deixado no dentista!
APÓS UMA NOITE de amor, a mulher acende um cigarro e pergunta a seu parceiro: – Do que você mais gosta em mim? Do meu rosto angelical ou do meu corpo sedutivo? – Do seu senso de humor!
ADÂO chega tarde em casa e encontra Eva furiosa: — Arrá! Então você anda saindo com outra mulher, hein? – ela esbraveja. — Qual é, Evita? – Adão se explica. – Você é a única mulher sobre a face da Terra! Eva se cala, eles vão dormir. De madrugada, Adão acorda com alguma coisa cutucando o seu peito: é ela. — Ei, que diabo você está fazendo, mulher? – pergunta. — E o que é que você acha? Contando suas costelas, pô!
DOIS CANIBAIS estão andando na rua quando passa por eles uma moça sem um braço. Então, um se vira para o outro e diz: – Você viu essa moça que passou? – O que é que tem ela? – Estou comendo!
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