


Em um mundo de ruídos constantes, onde tantas vozes competem pela atenção de cada um – especialmente em meio aos algoritmos das redes sociais – é fácil se perder. São tantas opiniões, tendências e até informações manipuladas que, por vezes, você pode se perguntar: “O que realmente une os cristãos? O que aproxima uns dos outros e dá segurança em meio às tempestades”?
A resposta está na Palavra de Deus. Ela é o ponto de equilíbrio que sustenta a jornada. Pense na Bíblia não apenas como um livro antigo, mas como a voz viva de Deus, que sussurra aos seus ouvidos de maneira bem atual. Cada versículo, cada passagem, é um convite para uma trajetória de transformação. Quando ela é acolhida com amor e vivida na sua totalidade, desperta em cada um a paz e a serenidade que tanto se busca. O pequeno Benício Ferrari, que ilustra nossa capa, na sua simplicidade, já demonstrou na sua família o quanto a Palavra tem esse poder revelador e transformador. Neste Mês da Bíblia, todos são convidados a dar um passo adiante na maturidade da fé. Não se contente em ter a Bíblia na estante. Tenha-a nas mãos e, acima de tudo, no coração. Muitas pessoas têm encontrado gru-
pos de estudo, participado de escolas bíblicas e outras atividades formativas que favorecem esse conhecimento.
O Apóstolo Paulo, em suas Cartas, já dizia que nada pode separar do amor de Cristo (cf. 8,38-39); nem a morte, nem a tribulação, porque esse amor já foi dado. Essa é a beleza da fé ao se revelar não como um caminho solitário, mas uma experiência pessoal e, ao mesmo tempo, comunitária. A Palavra une em uma comunhão profunda, onde as opiniões e gostos individuais dão lugar a algo maior. Não importa as diferenças, porque a Palavra é a mesma para todos.
Cada leitura revela uma novidade, pois a criatividade de Deus se manifesta da forma mais inesperada. Esteja sempre preparado! A espiritualidade séria não se resume a ouvir, mas a praticar.
Que a Carta aos Romanos, com sua mensagem da esperança que não decepciona (Rm 5,5), impulsione-o a buscar uma fé mais profunda e sincera. Lembre-se: a salvação já é uma realidade presente, mas a sua plenitude se dá no empenho em viver a fé em comunidade, juntos, sob a mesma Palavra e no mesmo Jesus. Que a sua jornada seja um testemunho vivo daquilo que a Palavra de Deus é capaz. Boa leitura!
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O mistério da Palavra de Deus é que ela se fez próxima, acessível, “à maneira humana”. Assim como Cristo se encarnou, também a Palavra divina se revestiu da fragilidade das palavras humanas, para que pudéssemos compreendê-la e acolhê-la. Isso nos recorda que a Sagrada Escritura não é apenas um livro, mas um encontro vivo entre Deus e o ser humano. Por isso, aproximar-se da Bíblia exige humildade: reconhecer que Deus quis falar em nossa língua, mas também responsabilidade: buscar compreender com atenção o sentido que o Espírito inspira. Ler a Palavra é sempre se deixar tocar pelo mistério de um Deus que se faz próximo para nos salvar. Deus, por meio de sua Palavra, fala ao ser humano, chama-o à vida e à comunhão. A Sagrada Escritura é testemunha desse diálogo de amizade, no qual Deus se revela ao homem e, ao mesmo tempo, o homem descobre a verdade sobre si mesmo. É um diálogo de amor que envolve profundamente, transformando-se em aliança, em caminho de vida, em chamado e em compromisso.
Esse dinamismo de diálogo faz com que, de um lado, a Palavra de Deus se aproxime da linguagem humana, mas, de outro, se distinga dela, pois a Palavra divina tem a força e a autoridade de oferecer o sentido último da existência. Refletir sobre esses dois aspectos — proximidade e transcendência — é indispensável a quem se dedica a interpretar a Bíblia.
A Palavra de Deus penetra não só os ouvidos, mas o coração. Toca a nossa vida, ilumina as nossas experiências, revela os nossos caminhos. Ela é viva e
eficaz (cf. Hb 4,12). Os Padres da Igreja comparavam-na a uma taça cheia do sopro divino: quando a lemos ou a escutamos, é como se o próprio Espírito Santo derramasse em nós esse sopro de vida que aquece, anima e transforma.
O Evangelho de João nos recorda que, “no princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1,1). A Palavra não é apenas um som, um conjunto de letras, mas uma Pessoa: o Filho de Deus, que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Por isso, a Palavra não é apenas ouvida, mas também contemplada, tocada, vivida. Em Jesus, a Palavra ganhou rosto humano, história concreta, carne e sangue. Ele mesmo nos prometeu que, após a sua Páscoa, seria para nós uma casa com muitas moradas (cf. Jo 14,2). E São Paulo nos ensina que é o Espírito Santo quem nos insere nessa vida nova, tornando-nos participantes da humanidade do Filho.
Por isso, ao lermos a Bíblia, não apenas refletimos com a mente, mas nos deixamos envolver por inteiro. A Palavra torna-se o espaço onde descobrimos nossa identidade mais profunda, onde percebemos nossa vida inserida no grande plano de Deus. Ler a Escritura é também ler a própria história à luz do amor divino. Não somos apenas leitores: somos lidos, interpretados e iluminados pela Palavra que nos transforma. Essa experiência não é privilégio de alguns estudiosos. A Sagrada Escritura foi entregue à Igreja como alimento para todos. Cada homem e cada mulher é chamado a aproximar-se dela com humildade e confiança. Não importa se se começa com um pequeno trecho diário ou com uma leitura mais prolongada: o essencial é permitir que Deus fale, que a Palavra respire em nós, que penetre em nossas escolhas, em nossa vida familiar, em nossas relações.
O convite, portanto, é simples e decisivo: abra a Bíblia em sua casa, em sua comunidade, em seu coração. Leia, medite, reze. Deixe que o Senhor fale a você, porque a sua Palavra é “lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos” (Sl 119,105). Ao estudarmos, lermos e meditarmos a Escritura, entramos na comunhão com o próprio Cristo, a Palavra viva do Pai, que nos revela quem somos e nos conduz à vida em plenitude.
A Palavra de Deus surge na vida humana como uma semente, pronta para germinar e gerar frutos. Ao acolher e meditá-la, a pessoa permite que esse processo aconteça em seu interior. De dentro para fora, a Palavra desperta atitudes de alegria, conforto e sabedoria, ajudando a enfrentar os desafios diários. Ela abre os olhos para a vivência do amor de Cristo, revelando tanto a paz e a serenidade que Ele oferece, quanto as responsabilidades que surgem ao assumir as virtudes de um verdadeiro cristão.
Setembro é um mês que convida todos ao aprofundamento da espiritualidade bíblica sobre temas essenciais da fé. Entretanto, mais do que um momento acadêmico de estudos, o Mês da Bíblia tem a finalidade se estimular a reflexão sobre a vida cristã e o despertar para a conversão pessoal e comunitária. Todas as pessoas são destinatárias da Palavra de Deus e nas diferentes circunstâncias pelas quais estejam passando.
É isso que explica, por exemplo, a história do pequeno Benício Galhardo Ferrari, que na capa desta edição da Revista Cristo Rei toma a Bíblia em suas mãos. Ele carrega muito mais do que uma coleção de livros. Estão em suas mãos infantis as formas, meios, atitudes e gestos de como Deus age na vida das pessoas. Assim como agiu na vida de sua família, que tem uma linda história de proximidade com a Palavra de Deus. Foi Benício que trouxe seu pai Wesley ao encontro da luz nas suas aflições e angústias. As repostas que ele precisava, encontrou-as na Bíblia. Com o coração aberto, ele deixou a Palavra iluminar seus caminhos e fazer compreender como a graça de Deus é gratuita e reveladora. Deus age por diferentes maneiras para alcançar o coração humano, e foi por meio de uma criança que Ele quis se revelar. E na sua vida, como Deus se revela?
Aliás, você já permitiu Deus se revelar? Abriu seu coração; foi em busca? Às vezes, alguém pode ler, reler e ainda perceber que falta alguma coisa para compreender o que a Palavra quer transmitir no tempo vivido. Daí, vem a importância de que este processo seja contínuo na vida do cristão.
Talvez seja justamente nesse movimento de busca e abertura interior que
Benício apresenta a Bíblia como fonte de vida e inspiração humana a Sagrada Escritura encontre espaço para tocar o coração, cumprindo sua missão de alimentar espiritualmente o Povo de Deus. Na linguagem escrita está traduzida a história da Salvação, pois no princípio era o Verbo, que se fez carne. Seus discípulos deixaram esses relatos pela inspiração do Espírito Santo para que a humanidade tivesse a oportunidade de conhecer, viver e rezar
a presença de Deus todos os dias.
Nesta reportagem, a Revista Cristo Rei conta com a experiência do especialista em Sagrada Escritura, Pe. Luiz Carlos Franzener, assessor da Comissão Diocesana da Animação Bíblica, para guiar este percurso de aprendizado e conhecimento dos aspectos de fé que entrelaçam a relação do cristão com a Palavra de Deus escrita pelos homens e inspirada pelo Espírito Santo.
Qualquer texto bíblico, vale salientar, é uma comunicação escrita da vivência de um povo, de uma comunidade. “Todas as vezes que temos acesso a esta linguagem, a esse texto, é interessante perceber que é o próprio Deus que nos fala através do Espírito Santo”, afirma.
A PALAVRA CRESCE NO CORAÇÃO
O texto destaca a importância de uma leitura bíblica que vá além do
estudo acadêmico, buscando uma verdadeira espiritualidade. Segundo Pe. Luiz, embora o método histórico-crítico continue relevante, desde o Concílio Vaticano II se valoriza cada vez mais a leitura da Bíblia feita no mesmo Espírito em que foi escrita — com fé, simplicidade e humildade. Assim, a Palavra de Deus cresce e amadurece no coração daquele que se abre à sua ação.
Com o tempo, muitos fiéis percebem uma compreensão mais profunda das Escrituras, pois a ação de Deus transforma o interior de quem lê com fé. A Palavra se torna luz para a vida, oferecendo discernimento diante das situações do dia a dia. Por isso, ao celebrar o Mês da Bíblia, é essencial lembrar que seu verdadeiro valor está na experiência espiritual e na comunhão com Deus, e não apenas no entendimento intelectual.
Um dos movimentos suscitados a
Neste Ano Santo 2025, o Mês da Bíblia é mais uma oportunidade de conhecimento sobre um dos temas fundamentais da vida cristã e de crescimento na espiritualidade: a Esperança. A escolha desta reflexão se conecta diretamente com o tema Jubilar – “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), importante leitura para catequistas, Ministros Auxiliares da Comunidade, membros das pastorais e movimentos que precisam e devem se abastecer a Palavra para seus serviços na comunidade de fé. Para guiar esta espiritualidade, é necessário aprender o que o texto escolhido apresenta.
Pe. Luiz explica que a Carta aos Romanos tem algumas particularidades. Mesmo sendo a primeira das Cartas colocadas na Bíblia – logo após os Evangelhos e Atos dos Apóstolos – ela foi uma das últimas a ser escrita. Considera-se que ela expressa a maturidade de Paulo na fé, quando já no final desta que foi a sua terceira viagem – tradicionalmente se diz que Paulo tenha feito três grandes viagens missionárias – quando já no final dos anos 50, ele está se preparando para conhecer Roma. “Ele escreve
partir do Concílio Vaticano II, na década de 60, foi trazer a Palavra de Deus, por meio da Bíblia, muito mais acessível, tanto na Liturgia, que já era comum pela escuta da Palavra, e muito mais próxima da vida do povo. Isso ocorreu no mundo todo, e cada país adaptou às suas realidades. No Brasil, a partir do início dos anos 70, se começou a dar destaque, apresentando o mês de setembro como mês especial, com o objetivo de colocar em prática aquilo que o Concílio dizia para a Igreja do mundo. É o que explica Pe. Luiz, mas ressalvando que o destaque à Bíblia neste mês não significa criar um momento novo, mas aproveitar melhor o momento da Liturgia da Palavra para seja bem vivenciado na celebração eucarística. “E depois, fora da Liturgia, temos vários outros momentos que você pode usar da Palavra e incentivar o seu estudo”, acrescenta.
essa Carta muitos anos depois da sua conversão. Por isso se pensa até que essa Carta seja assim fruto da sua maturidade”, sustenta Pe. Luiz.
Ele considera que esta é uma Carta aos moldes de uma apresentação ou uma ‘porta de entrada’ para se aproximar da comunidade de Roma. “É comum nas Cartas de Paulo que ele tenha conhecido as suas comunidades e tenha um motivo mais específico para escrevê-las. Assim
acontece com as Cartas aos Coríntios, aos Gálatas, aos Tessalonicenses, por exemplo. São comunidades que ele conhecia ou que ele fundou. Contudo, a Carta aos Romanos é colocada num sentido mais teológico-doutrinal, porque ele não esteve em Roma antes de escrevê-la. Ele faz como um projeto de vida, como uma carta de apresentação e tentativa de estreitar um laço com essa comunidade”, comenta.
Tendo consciência de que a Carta aos Romanos deve ser lida, segundo Pe. Luiz, na perspectiva do tema central de toda a fé, que é a Salvação dada mediante a Paixão, morte e ressurreição do Senhor, é importante conhecer algumas palavras-chave nos escritos do Apóstolo, como por exemplo, a “justificação”.
“O que nos torna justos? O que é que nos torna Santos? Paulo vai dizer que o que nos torna Santos, justos, amigos de Deus, reconciliados com Deus, é a fé. É preciso ter fé, e é por ela que seremos salvos. Essa expressão é bem nítida, é bem forte nessa Carta aos Romanos. E ele dá como exemplo a fé de Abraão, mas não uma fé passiva, mas como caminho para a esperança e alcançar a Salvação”, destaca Pe. Luiz. Ele explica que, neste sentido, aquilo que se crê e que se espera em Jesus produz no crente e na comunidade a esperança, produz maturidade de fé.
Para entender o sentido da esperança cristã, antes Pe. Luiz relembra o contexto da Carta de Paulo aos Romanos, que também menciona as tribulações e a perseverança. Por que ele fala desse contexto? Porque aquela comunidade representava a política e a cultura que existiam em todo o Império Romano. Paulo não esteve em Roma, mas conhecia a política imperial de Nero que perseguia os cristãos. Tanto que depois Paulo se torna vítima dessa mesma perseguição.
Mas Nero não perseguia só os cristãos, ele perseguia todos aqueles que iam contra ele. “Inclusive os judeus, nesse período, eram proibidos de frequentar as sinagogas. Os cristãos nem igrejas tinham e se reuniam nas casas, nas catacumbas, e os judeus, que tinham até então uma certa estabilidade e um status de respeito, começaram a ser vistos como ameaça. Então, tanto judeus como cristãos, incomodavam o império romano”, explica.
Após sua conversão ao cristianismo, Paulo passou a ser visto com desconfiança pelos cristãos e odiado pelos judeus. Antes, acreditava no cumprimento da lei como meio para a salvação, mas abriu os olhos para a fé é admitiu que a Salvação é por meio de Jesus Cristo. Paulo também sofreu por isso. “Importante notar esse sentido porque o encontro com Jesus nos faz descobrir caminhos como a di-
mensão do testemunho, da caridade, das obras em uma outra linguagem, que não tem jeito de fazer uma experiência forte de Jesus Cristo se não olharmos para os outros como nossos irmãos”, completa o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme.
CONVERSÃO E ENCORAJAMENTO
Neste sentido, a Carta de Paulo ganha o contorno de uma mensagem de encorajamento, segundo Pe. Luiz, pois coloca como conteúdo que aquele que crê e espera em Jesus, encontra n’Ele a fortaleza para perseverar diante dessas políticas imperiais.
Entretanto, o ponto central está em perceber uma crítica que Paulo faz e se torna uma questão de doutrina. “Ele faz uma certa crítica aos judeus que achavam que seriam salvos pelas suas obras. Paulo vai dizer que é a fé que salva. Santo Agostinho, que desenvolve a teologia da graça e da fé, lê a Carta aos Romanos e diz que somos salvos pela fé. No tempo de Agostinho, a heresia chamada de pelagianismo entendia que se salvava pelo esforço pessoal de viver a fé pelas obras. Mais tarde, Martinho Lutero, sendo agostiniano, também lendo a Carta aos Romanos, reafirmou que seremos salvos pela fé e não pelas obras”, ensina.
Sendo assim, a Carta de Paulo aos Romanos deve ser lida como um ponto de equilíbrio: “De que forma a fé nos salva, se não pressupõe as obras entendidas como méritos nossos”? Pe. Luiz fundamenta: “Quem salva é Jesus, que espera de nós o testemunho. Por isso, ao final da Carta, Paulo fala bastante da vida de um bom cristão, ou como o cristão deve viver a partir da sua fé. E aí sim, a partir do que Abraão mesmo fez, o povo de Deus viveu, nós hoje temos a caridade como distintivo da fé cristã”, esclarece. Para compreender este aspecto da Carta de Paulo e o tema da Esperança é preciso fazer uma linha de raciocínio a partir da fé, que todos os cristãos devem buscar, porém vivendo na maturidade da esperança em Deus, a partir do amor ao próximo, “porque o amor é a única dívida – Paulo vai dizer no final dessa Carta – que temos com os irmãos, com o próximo”, diz Pe. Luiz, que ressalva: “Quem pega só um versículo ou dois é capaz de pensar que quem tem fé já está salvo. E isso muitos pensavam. Por isso houve até algumas heresias a partir do estudo dessa Carta. Por isso uma visão bem equilibrada nos ajuda a perceber que todos seremos salvos, não pelas obras como méritos, mas pelas obras como testemunho de vida”.
Pensando no modo confortável para que você possa ler com facilidade e colocar, aos poucos, dentro do seu coração a Carta de Paulo aos Romanos, a Comissão da Animação Bíblica da Diocese de Toledo oferece um guia prático que facilita essa aproximação e experiência com a Palavra de Deus no Mês da Bíblia. Um dos meios é você ter em mãos o roteiro diário, no formato de um folder que está à sua disposição na Secretaria Paroquial, tendo sido distribuído nas missas do mês de agosto.
Esse folder contém um trecho da Carta, como sugestão de leitura, para cada dia do mês de setembro. “Isso facilita para que a nossa comunidade diocesana possa ler toda
Diferentemente do que muitos poderiam interpretar, ao isolar a palavra esperança ela pode significar algo estático ou parado. “Eu tenho esperança em ganhar na loteria”; “Eu tenho esperança que vai sair aposentadoria”. Ao contrário, a esperança cristã produz atitude de movimento. Esse é outro aspecto essencial para compreender a esperança na perspectiva cristã.
Pe. Luiz Carlos Franzener explica que todo cristão, em Deus, deve viver a esperança de uma forma bem ativa, porque “ela nos coloca em movimento”. “Quem espera algo não fica de braços cruzados, mas contribui para aquilo que espera aconteça de fato na sua vida. Muitas vezes, a esperança é vista como uma boa intenção, apenas algo positivo que se quer. Outra vezes, é ligada às coisas materiais, e esperar é acreditar que aconteçam, sim, essas coisas materiais, pois querendo ou não, tudo contribui para o bem dos que amam a Deus. Mas a esperança cristã parte daquilo que nós buscamos em Cristo no futuro. Ela sempre tem um olhar para frente, ela nos impulsiona para frente”, destaca. De modo muito simples e possível, o que ajuda na compreensão desse movimento é perceber a esperança cristã pelas três virtudes teologais: a fé, a partir daquilo que já aconteceu; a caridade, o amor, a partir daquilo que está aconte-
cendo; e a esperança, a partir daquilo que ainda não aconteceu, mas se crê que vai acontecer. “Lembro que o eixo é a Salvação: fruto da fé em Cristo, que é a base de tudo. E quando vivemos a fé, nós amadurecemos e despertamos para algo que, às vezes, antes nós não tínhamos. Despertamos para aquilo que ainda não é e não está, mas que pode ser. Ou seja, Deus presente na nossa vida. Então, a esperança cristã é a Salvação em movimento. E essa Salvação em movimento, que é uma linguagem bastante simples, mas que se usa muito, é dizer que ela ‘é o já e o ainda não’. O Reino de Deus já é presente, já está no meio de nós, porém ainda não de maneira plena, porque ainda nós aguardamos muita coisa. Portanto, a nossa esperança em Deus é isso”, pontua.
A Carta aos Romanos propõe uma reflexão teológica bastante forte sobre a questão humana que, por sua natureza, filhos de Adão e Eva, é frágil. “Vivemos no pecado, porque muitas vezes negamos Deus”, afirma Pe. Luiz. Contudo, muitas vezes as pessoas usam essa terminologia da fragilidade para desmerecer a humanidade, acentuando o pecado, o mal e que ‘tudo é do mal’. A Carta aos Romanos mostra sim, essa natureza
Obs.: Com interação dos participantes “ao vivo”.
Datas: 1º, 8, 15 e 29 de setembro
Horário: 19h30
a Carta aos Romanos durante o mês, com um pouquinho de dedicação”, salienta Pe. Luiz, assessor diocesano da Comissão da Animação Bíblica, que é formada por padres e leigos. “Se talvez um dia você não consiga ler aquele texto sugerido, no dia seguinte você lê os dois textos. Não é muita coisa não, é bem tranquilo. São só 16
capítulos a Carta toda, então são 10, 15, 20 versículos cada dia”, convida.
Pe. Luiz lembra também que a Bíblia tem leitura e meditação no seu conjunto, e tem unidade. “Não só um versículo nos inspira, mas o texto todo é Palavra de Deus. Por isso esse folder está à sua disposição”, salienta.
Outra maneira para auxiliar a sua compreensão é participar da formação bíblica online, transmitida pelo canal oficial da Diocese de Toledo no Youtube (@DiocesedeToledo).
A Comissão da Animação Bíblica salienta que estão sendo motivadas gincanas bíblicas para catequizandos e jovens, encontros de grupos de famílias e vídeo explicativos para redes sociais.
humana, mas também que “somos filhos da graça de Deus pela fé”. “É essa comparação: filhos de Adão e filhos da fé em Cristo. Porque em Cristo todos somos renovados, a esperança não é uma iluminação para um pequeno grupo, mas ela é universal: todos são chamados a participar. Quando Paulo escreve aos Romanos, ele tem em vista todos: aqueles que são judeus, aqueles que são gentios, pagãos, aqueles que ainda não conhecem a fé; e aqueles cristãos que já vivem ali, mas que precisam dar um passinho a mais, precisam fazer um ‘segundo grau’ da fé (sorri). Uma linguagem que eu uso: ‘Ter esperança é viver uma maturidade espiritual’. É não se contentar com pouca coisa, mas buscar realmente uma espiritualidade séria, profunda e acreditar e estar com Jesus, porque Ele está conosco”, ensina.
Participando desta reportagem, D. João Carlos Seneme lembra que o Apóstolo Paulo diz que não ter mais nada que nos separa do amor de Cristo, nem mesmo a morte, nem a tribulação. “Mas saber isso em nível intelectual é fácil. Agora, colocar isso em prática na vida é algo muito diferente. Por isso, vamos nos empenhar, até os últimos minutos da nossa vida, em tentar viver dessa forma, colocar no coração Cristo para que isso nos leve realmente à prática da nossa fé”, convida o bispo diocesano.
No mês de julho do ano 2000, um grupo de leigos da comunidade idealizou a construção de uma gruta, ao lado do prédio do Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja, no Jardim La Salle, em Toledo. Foi constituída uma comissão e, com o apoio do bispo da época, D. Anuar Battisti, conseguiram doações da comunidade para a execução da obra. Finalmente, no dia 6 de maio de 2001 a gruta foi inaugurada.
Ao longo de 22 anos, foram inúmeras visitas de fiéis, não somente de Toledo, que vinham rezar e testemunhar sua fé. Também eram celebradas missas semanais.
“Mas, ao final do ano de 2023, as pedras da gruta começaram a desmoronar. Foram chamados dois engenheiros, os quais apresentaram laudos e, ambos concluíram que a mesma deveria ser
interditada e, posteriormente, demolida. O ferro havia oxidado e, por isso, toda a construção ficou comprometida e permanece interditada até hoje. Com a interdição, muitas pessoas questionaram o motivo”, esclarece o reitor do Seminário, Pe. Juarez Pereira de Oliveira.
Por isso, em 2025, um grupo da comunidade, devotos de Nossa Senhora, procurou o reitor e, com o apoio do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, se prontificou a ajudar o Seminário a reconstruir a gruta. “A motivação principal é de que, desde a sua construção, foi um local de manifestação de Fé e de Esperança para muitas pessoas que, por vezes desorientadas, corriam ao encontro da Mãe que, com seu Filho nos braços, apresenta-o à Igreja, isto é, ao povo de Deus. Inclusive com relatos de graças alcançadas, por meio de novenas realizadas”, salienta Pe. Juarez.
Diante disso, está formada uma Comissão que já trabalha com apoio de arquitetos e engenheiros para viabilizar
o projeto e, posteriormente, apresentar à comunidade.
“O próximo passo será discutir os meios de angariar recursos para torná-la realidade, na qual queremos contar com o apoio de todos. Inclusive, se alguém teve uma graça alcançada, poderá contactar o Seminário para testemunhar, através do WhatsApp (45) 3277-1186”, convida Pe. Juarez.
No primeiro final de semana de setembro, dias 6 e 7, a Diocese de Toledo convida você a participar das celebrações e render ações de graças pelos dizimistas: pessoas conscientes no seu testemunho de fé. A adesão livre e espontânea, mas comprometida do dizimista, é sinal de maturidade cristã e cresce na medida em que cada um conhece melhor o que é o Dízimo na Igreja Católica e faz essa experiência.
Nas celebrações, a comunidade reunida é convidada a renovar a vivência do Dízimo como uma expressão concreta do amor de Deus, além de rezar por todos os que ainda não realizaram a experiência de ser dizimista. Ao contribuir com generosidade, o dizimista participa das quatro dimensões que sustentam a missão da Igreja: religiosa, eclesial, missionária e caritativa. O Dízimo é sinal de gratidão, partilha e corresponsabilidade com a evangelização e com a promoção da vida.
NOVA REALIDADE DOS FIÉIS
Em Nova Santa Rosa, uma nova maneira de devolução do Dízimo está sendo aplicada. Quem conta é o pároco, da Paróquia Santa Rosa de Lima, Pe. Neimar Troes, que também é assessor diocesano da Pastoral do Dízimo. A Paróquia adotou o aplicativo Legacy Fiel.
O aplicativo foi adotado porque o processo de contribuição nas comunidades tem se transformado com o passar do tempo. “Cada vez mais percebemos que as pessoas carregam menos dinheiro em espécie, e preferem o uso do Pix e do cartão
de crédito ou débito. Isso nos leva a buscar alternativas para atender os fiéis nesta necessidade e facilitar a devolução do Dízimo e outras doações”, comenta.
No mais recente encontro regional de presbíteros, ele conheceu o Aplicativo Legacy Fiel, desenvolvido na região da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, e que já se expandiu para Minas Gerais. “Trata-se de um aplicativo gratuito que permite ao fiel realizar sua contribuição por Pix, cartão ou boleto, conforme sua preferência. Por envolver o vínculo direto com contas bancárias, é fundamental que o processo seja seguro, claro e
objetivo. O aplicativo é totalmente integrado ao Cúria On-line, sistema de contabilidade da Diocese. Assim que a contribuição é realizada, o fiel recebe o comprovante, e os dados são automaticamente registrados no sistema da Diocese. O recurso pode ser usado tanto para o Dízimo quanto para outras contribuições”, explica Pe. Neimar.
Essa é mais uma ferramenta que vem como auxílio para os fiéis e consequentemente para suas respectivas comunidades. “Em Nova Aurora, por exemplo, desde 2018 já experimentávamos a devolução programada do Dízimo via cartão de crédito, o que trazia regularidade à contribuição”, acrescenta. Por fim, em Nova Santa Rosa, após diálogo com a comunidade, muitas pessoas solicitaram a possibilidade de contribuir via Pix.
A implementação desse recurso teve resultado imediato, segundo Pe. Neimar. “Houve um aumento de 25% na participação logo no primeiro mês. A nova forma se mostrou prática, ágil, fácil de usar e, o mais importante: facilita a fidelidade na devolução mensal do Dízimo, uma de suas principais características”, destaca.
O aplicativo oferece outras funcionalidades, como acesso ao Evangelho, leituras diárias, Liturgia, programação de eventos da paróquia (reuniões, cursos, encontros formativos) e outros conteúdos pastorais, fortalecendo o vínculo do fiel com a vida da Igreja. Trata-se de uma inovação que está ajudando a manter viva a missão evangelizadora por meio da fidelidade no Dízimo.
Já está em ritmo de preparativos a comemoração do Jubileu de Prata de fundação da Fazenda da Esperança Cristo Rei, na Diocese de Toledo. Os trabalhos estão em pleno andamento para deixar tudo pronto para dia 26 de outubro, quando se desenvolverá uma bela programação para celebrar os 25 anos da unidade local.
O Fernandes Marques, coordenador da Fazenda da Esperança em Toledo, informa que a equipe já está mobilizada com os preparativos para esta Festa Jubilar.
“Estamos organizando a estrutura do evento, incluindo palco, som, decoração, logística de acolhimento dos participantes e voluntários, além da divulgação”, afirma.
Por isso mesmo, você já pode se preparar para viver esse evento de alegria, congraçamento, fé e muita emoção, porque já estão confirmadas as celebrações religiosas,
momentos de testemunho, apresentações culturais e o tradicional almoço comunitário. Também haverá espaço para exposição de projetos da Fazenda e atividades para crianças.
No dia 26 de outubro, a missa será às 10h na Capela Jesus Bom Pastor, na própria Fazenda, e contará com a presença do Coral Cristo Rei, que em agosto completou 77 anos. “Logo após a missa, teremos os momentos de testemunho, que prometem ser muito especiais”, destaca. Na parte cultural, será encenado um teatro
A realidade atual da Fazenda da Esperança em Toledo é formada por 55 acolhidos em processo de recuperação. Esse número não é a capacidade máxima. “A capacidade total da Fazenda é de 70 pessoas, 60 acolhidos e 10 voluntários, então ainda temos vagas disponíveis para acolhimento”, informa Fernandes.
O coordenador conta que apesar das trajetórias individuais, muitos compartilham experiências de dor familiar, exclusão social, perda de vínculos afetivos e busca por sentido de vida. “A maioria chega à Fazenda em busca de uma nova oportunidade, apoio espiritual e reconexão com valores que foram perdidos durante o período de dependência”, pontua.
que tem como tema o carisma e atividades da Fazenda da Esperança. “Vai ser um dia cheio de fé, partilha e beleza”, garante Fernandes.
Como a programação está ainda em estruturação, estão sendo aguardadas confirmações de algumas atrações musicais e palestrantes convidados, e os últimos detalhes com fornecedores e parceiros para garantir uma experiência acolhedora e bem organizada aos participantes.
E uma bonita Festa de 25 anos precisa de um almoço com um cardápio especial: Porco à Paraguaia, churrasco bovino, arroz, maionese e salada. Em breve, as fichas do almoço estarão disponíveis para aquisição. Mas já se sabe que o valor para adultos será de R$ 70,00 e crianças a partir 10 anos R$ 30,00. O almoço será servido em formato de buffet
Fernandes conta que ainda que estão em andamento algumas reformas nas casas, ampliação da área de convivência e implantação de novos espaços para oficinas terapêuticas. Também há projetos voltados à capacitação profissional e reinserção social dos acolhidos.
A Fazenda da Esperança se mantém por meio de doações da comunidade, eventos beneficentes como a Festa Jubilar, parcerias com empresas locais, venda de produtos artesanais, bolachas, pães, doce de leite, ovos, queijo feitos pelos acolhidos e apoio de voluntários. “Toda ajuda é essencial para garantir a continuidade do trabalho de recuperação e acolhimento”, conclui o coordenador.
A Coordenação Diocesana da Pastoral da Saúde tem se dedicado, nos últimos meses, à missão de fortalecer e implantar a Pastoral da Saúde em nossas paróquias e decanatos. Com espírito de serviço e evangelização, foram realizadas visitas às comunidades paroquiais localizadas nos municípios de Jesuítas, Formosa do Oeste, Nova Aurora, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa e Palotina. Nessas visitas, a coordenação dialogou com os párocos, Ministros Auxiliares da Comunidades (MAC) e lideranças locais, buscando sensibilizar e animar as comunidades para a vivência concreta do Evangelho, por meio do cuidado com os enfermos e da promoção da saúde integral. Destacam-se os encontros de formação realizados nos municípios de Jesuítas, São Pedro do Iguaçu e Palotina, que contaram com a participação ativa dos Ministros Auxiliares da Comunidade e lideranças comunitárias. Esses momentos formativos têm sido fundamentais para a revitalização do serviço pastoral junto aos doentes e suas famílias.
A Coordenação Diocesana conclama todos os MAC e lideranças das comunidades a se unirem na realização do 4º Sinal do Jubileu 2025: Esperança aos Enfermos, programado para o mês de outubro, por meio do Rito de Visita e Bênção às Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais, com especial atenção aos profissionais da saúde que tanto se doam no cuidado da vida. Esse gesto pastoral e missionário visa levar alento, oração e esperança aos ambientes de cuidado e sofrimento, reforçando a presença da Igreja junto aos que mais necessitam.
A Pastoral da Saúde atua em três dimensões: Solidária, visitando e acompanhando os enfermos; Comunitária, promovendo a saúde nas comunida-
des; e Sociotransformadora, defendendo o direito à saúde e humanização dos serviços. É um serviço de amor, escuta, compaixão e presença, que expressa a ternura de Cristo junto aos que sofrem.
As paróquias que ainda não receberam a visita da Coordenação Diocesana serão contempladas nos próximos meses, conforme planejamento pastoral em andamento, garantindo que todas as comunidades tenham a oportunidade de fortalecer a vivência da Pastoral da Saúde.
Se você sente o chamado a servir nesta missão de misericórdia e solidariedade, procure a sua paróquia para mais informações e participe da Pastoral da Saúde. Seja sinal do amor de Deus na vida dos irmãos enfermos!
Celia de Sá Steim
Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde
Vitor Gabriel
Verediano Nabão
Membro da Coordenação Diocesana da Pastoral da Saúde
Apresentação para as famílias em reuniões que acontecem a cada quatro meses para explicar como estão os trabalhos, atividades desenvolvidas e evolução de cada criança
A Casa de Maria – Unidade II é uma bênção para Marechal Cândido Rondon. Com apenas quatro anos de atividades, comemorados no último mês de agosto, ela sintetiza o sentido do acolhimento e carinho, que fundamentam o amor ao próximo, ainda mais aos pequeninos. A Casa também é sinal de unidade dos fiéis e da sociedade civil, que abraçam a causa e apoiam sua sustentação para que os projetos de desenvolvimento humano, no campo educacional, social, cultural e esportivo, cumpram a sua finalidade. Vida longa à Casa de Maria na cidade de Marechal Cândido Rondon. Viva!
Seguindo o cronograma e os ritos da Catequese para Adultos de inspiração catecumenal, a Paróquia São Francisco de Assis (Toledo), realizou a entrega da Bíblia ao grupo de 14 catequizandos que se preparam para os Sacramentos. O rito de entrega da Palavra de Deus foi realizado em celebração no último dia 2 de agosto, e foi conduzida pelo pároco, Pe. Laudemir da Rocha.
Durante a celebração, os catequistas entregaram a Bíblia aos catequizandos, como parte do processo de iniciação à vida cristã. Pe. Laudemir destacou a importância do momento, reforçando que receber a Sagrada Escritura é um passo essencial na caminhada de fé. “A Bíblia não é apenas um livro, mas o alimento da alma e guia para a vida de todo cristão. É nela que encontramos a presença de Deus que nos orienta e fortalece”, afirmou o sacerdote.
A entrega da Bíblia simboliza o compromisso dos catequizandos com o aprofundamento da fé, a escuta da
Palavra e a vivência dos ensinamentos de Cristo.
A Catequese de Adultos é uma das frentes pastorais desenvol-
recebem o Sacramento do Matrimônio em Assis
Dia de festa na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Assis Chateaubriand, com nove casais que receberam o Sacramento do Matrimônio em uma linda celebração comunitária, assistida pelo pároco, Pe. Lucimar Antonio Castellani, e pelo vigário paroquial, Pe. Milton Wermann. Cada família inicia uma nova caminhada de fé, no amor e na graça de Deus.
vidas em toda a Diocese de Toledo, visando oferecer formação cristã a pessoas que buscam os Sacramentos.
O dia 1º de setembro é uma data muito querida para a toda a Diocese de Toledo, quando em 1985 (há 40 anos), ocorreu a inauguração da primeira parte das edificações do Centro de Formação – Instituto São João Paulo II. Naquela data, esteve em Toledo o então Núncio Apostólico D. Carlo Furno (1921-2015), para a bênção à construção, juntamente com D. Lúcio Ignácio Baumgaertner (1931-2023), bispo diocesano de Toledo de 1983-1996. O Instituto foi idealizado pelo Cardeal Geraldo Majella Agnelo (1933-2023), quando bispo de Toledo, tendo iniciado a obra em 1982.
Em Toledo, o regente do Coro da Capela Sistina (Vaticano), Monsenhor Marcos Pavan, deixou um rastro de encantamento pelo reencontro dos cristãos da Diocese de Toledo com o canto gregoriano. O evento mostrou que existe público apreciador deste estilo da música sacra. No encontro
“A alma canta”, que reuniu cerca de 1 mil pessoas, na Igreja Menino Deus, em agosto, Marcos Pavan contou da sua experiência vocacional, seu ministério na Santa Sé e provocou reflexões acerca da música litúrgica da Igreja.
O integrante do Coral Vox Viva –Projeto de extensão da Unioeste,
Câmpus de Toledo, Kevin Kerber, conta como foi possível a presença do Monsenhor Marcos Pavan em apresentação única na Diocese de Toledo.
“O primeiro contato aconteceu por meio da Capela Musical Pontifícia, na qual buscamos verificar a possibilidade de uma participação remota do
Monsenhor em nosso evento. Para nossa surpresa, poucos dias depois ele mesmo respondeu, informando que estaria de férias no Brasil e que poderia vir pessoalmente até Toledo. Algo simplesmente incrível, que marcou desde o início este encontro tão especial”, diz.
“A alma canta” contou com apoio da Diocese de Toledo e dos seminários católicos da cidade. “No evento, que uniu conferência e concerto, fomos conduzidos a compreender a
música como expressão de fé e via de encontro com Deus. Sua presença simples e atenta revelou não apenas o regente do Coro da Capela Sistina, mas sobretudo o pastor que reconhece, na beleza do canto, um caminho de evangelização”, acrescentou.
Kevin confirma que a passagem do Monsenhor Pavan deixou uma certeza: “A música, quando vivida com espírito de oração, é capaz de transformar corações e abrir horizontes para a experiência do Sagrado”.
Foi, sem dúvida, um marco para a vida cultural e eclesial de nossa cidade”, completa.
Em tempos de incerteza, com propostas algumas vezes contrárias ao Evangelho, é preciso buscar referências seguras. Estas se encontram na comunhão da Igreja, a qual, marcada por diferentes formas de ser, busca incessantemente a unidade. Dentre essas propostas encontra-se o contato com a Palavra de Deus, contato levado a efeito na vida da comunidade, de modo especial, pela celebração. Em vista de orientar os que atuam na Pastoral Litúrgica, foram realizados os encontros de formação nos Decanatos Assis, Toledo, Rondon e Palotina/Guaíra.
A Dra. Sonia Sirtoli Färber, Phd (teóloga, tanatóloga e escritora), conduziu a série de encontros a partir do tema “A Palavra de Deus como expressão da unidade da Igreja”. “A Palavra de Deus é centro da vida cristã, alimento da espiritualidade, fundamento do ensino eclesial, luz dos Sacramentos e elemento vital na Liturgia. ‘Por meio da Palavra de Deus, transmitida por escrito, Deus continua falando a seu povo’ (SC, 33), e a Palavra que celebramos é a mesma proferida e vivida por Jesus, que reúne seus discípulos e os mantêm na unidade, pois ‘a Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela’ (VD 3)”, explicou.
da Sagrada Escritura é um exercício de voltar o olhar para a origem, a fim de perceber a continuidade e a unidade da fé cristã professada. A Proclamação, a meditação e a explicação homilética da Palavra de Deus une a Igreja e se faz expressão da vida cotidiana da comunidade que celebra suas vitórias, busca consolo e recebe esperança para seus desafios, e professa fé no conteúdo da Sagrada Escritura, como meio de seguir como peregrinos rumo à casa definitiva.
A Palavra de Deus é a presença do próprio Senhor na comunidade, que o celebra na Liturgia, por isso, ‘a Igreja
sempre venerou as divinas Escrituras como venera o Corpo do Senhor’ (Catecismo da Igreja Católica, nº 103) e, com a mesma veneração dos cristãos desde a origem, atravessando os séculos e milênios, de todos os lugares da Terra. Este é o vínculo da unidade da Igreja que se perpetua na história cristã e que somos chamados a guardar com fidelidade. Estudar os fundamentos Litúrgicos
A mesma Palavra que habitou entre nós (Jo 1,14) leva a questionar: ‘Senhor, quem habitará em sua casa?’ (Sl 15,1). E, encoraja ao ouvir do Senhor: ‘Se alguém me ama, guardará a minha Palavra e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada’ (Jo14,23), porque ‘na casa de meu Pai há muitas moradas. Virei novamente e vos levarei comigo’ (Jo 14,2s). Esta é a certeza da fé que leva o povo a dizer com o salmista ‘Habitarei na casa do Senhor eternamente’ (Sl 23 (22)6).
“A Palavra, o Verbo, o próprio Deus quis habitar conosco, para, na eternidade, nós habitarmos como ele. Esta é a motivação para neste ano jubilar: nos ‘debruçarmos gostosamente sobre a Palavra de Deus’ (DV 25) na formação Litúrgica Diocesana”, destaca Pe. Sérgio Augusto Rodrigues, assessor diocesano da Pastoral Litúrgica.
“Tudo é por Deus, é graça d’Ele”. Essa foi a primeira manifestação, profundamente emocionada, do neo-sacerdote Pe. Joaquim José da Silva Cardoso, ao confirmar seu sim perante Cristo, sua Igreja, seu bispo diocesano e comunidade de fé no ministério ordenado. Com lotação completa, a Igreja Nossa Senhora do Carmo, de Assis Chateaubriand, se encheu de fiéis e das bênçãos de Deus ao ver mais um de seus filhos, gerado pelo Batismo, assumir a missão que se inicia com o lema “O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10,11b).
A celebração de ordenação, no último dia 23 de agosto, revelou o chamado que Jesus faz a cada um: “Vem e segue-me”. Seus colegas do Seminário Maria Mãe da Igreja lembraram os 12 anos de caminho formativo, de renúncias e entregas desta vocação. Seus pais, Madalena e Joaquim, e sua irmã Janislene, revelaram a primeira vez que disse que
queria ser padre, aos 4 anos de idade; que repetia quando questionado na Catequese e na escola; e que confirmava no dia 25 de agosto de 2007, na ordenação do Pe. André Fatega, quando tinha 9 anos. Com a foto do padre, na lembrança da ordenação, em suas mãos infantis, disse aos pais: “Daqui a alguns dias, serei eu”.
O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, salientou que Pe. Joaquim
é inserido no presbitério, partilhando da mesma missão e espírito, em favor do povo de Deus. “Que seu ministério seja fecundo pela força do Espírito que hoje repousa sobre você. A partir de hoje, será padre em todas as circunstâncias – lágrimas e alegrias; conquistas e noites escuras –, mas não estará só. O Bom Pastor caminha com você. Ele o carregará nos ombros e renovará a força do Espírito. Que a Virgem Maria ensine a responder diariamente o seu sim, e que o Bom Pastor sustente sua fidelidade, sendo sinal de Sua presença no Povo de Deus”, declarou ao neo-ordenado. E assim, Pe. Mauro Cassimiro, coordenador da Pastoral Presbiteral, o acolheu no presbitério: “Bem-vindo Pe. Joaquim”. Para a comunidade de fé, especialmente pais e mães, o mais importante é refletir o que Deus é capaz de fazer na vida daqueles que se abrem à ação da sua graça.
Assis Chateaubriand foi o centro de uma profunda manifestação de fé no último dia 17 de agosto, com a realização do 20º Congresso Diocesano do Apostolado da Oração e Movimento Eucarístico Jovem (MEJ). A Paróquia Nossa Senhora do Carmo abriu suas portas para receber mais de 1 mil participantes, unindo a Diocese de Toledo.
O fio condutor de toda reflexão do Congresso foi a Encíclica do Papa Francisco, “Ele nos amou” (Dilexit nos), escrita como sinal de preocupação para um “mundo que parece ter perdido o coração”.
O Congresso teve início com o “Oferecimento”, simbolizando a entrega e o serviço ao Sagrado Coração de Jesus. A devoção, que celebra 350 anos em 2025 desde sua manifestação para Santa Margarida Alacoque, foi lembrada durante o evento.
Pe. Luiz Carlos Franzener, assessor diocesano do Apostolado da Oração e MEJ, conduziu uma reflexão inspiradora sobre a devoção ao Sagrado Coração e a espiritualidade do movimento. “Somos amigos do coração de Jesus
A coordenadora diocesana do Apostolado da Oração, Lourdes de Assis, com o coordenador do MEJ, Hudson de Lima, e o assessor diocesano, Pe. Luiz
Carlos Franzener
e dos corações dos irmãos e irmãs, que caminham conosco como Jesus, de coração compassivo, misericordioso e amoroso”, afirmou. Ele também recordou as publicações da Revista Cristo Rei pela retomada de valorização do domingo como Dia do Senhor, como “dia do cristão”.
O coordenador diocesano do MEJ, Hudson de Lima, anunciou a presença de dois jovens que foram consagrados no mês anterior, simbolizando a renovação
e a vitalidade do Movimento.
O Apostolado da Oração, que completa 181 anos, é reconhecido como a Rede Mundial de Oração pelo Papa. Seus membros se comprometem a rezar pelas vocações sacerdotais, pelas famílias, pelos seminaristas e, de forma especial, pelas intenções do Santo Padre.
O evento foi encerrado de forma solene com a celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme.
Com mistura esperança e amor ao próximo no coração, Toledo se prepara para um momento crucial em sua jornada de cuidado com a infância e a adolescência. Está agendado para o dia 8 de outubro, o lançamento da Campanha Legal 2025, na sede da Aldeia Infantil Betesda, um lugar que por si só já simboliza o acolhimento e o futuro, onde todas as entidades que atendem crianças e adolescentes estarão reunidas neste sinal de unidade e de motivação. A cerimônia será realizada pela manhã e, a partir daí, cada cidadão é convidado a se tornar um agente de transformação na vida de crianças e adolescentes.
O coração da Campanha Legal reside em um princípio simples, mas poderoso: a escolha que o contribuinte tem em suas mãos de enviar todo o seu Imposto de Renda para os cofres do Governo Federal ou destinar parte do imposto devido (até 6%) ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Para ajudar nessa decisão, a classe contábil de Toledo está preparada para orientar. É uma oportunidade prevista em lei que dá segurança ao contribuinte de fazer a coisa certa. Este ano, o prazo encerra em 30 de dezembro.
A mobilização de toda a Campanha é da sociedade civil. Pe. Hélio Bamberg, coordenador dos trabalhos neste ano, salienta que o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), une forças de diversos setores para alcançar os objetivos. Por isso, estão mobilizadas as Organizações da Sociedade Civil (OSC), contadores, cooperativas de crédito, comércio e a imprensa, com apoio da Prefeitura. Contadores ampliam o convite a mais escritórios para aderir à campanha. Paralelamente, os setores de marketing de cooperativas parceiras – como Sicredi e Sicoob, e outras – estão reforçando seus planos de divulgação para alcançar um público ainda maior. O objetivo é claro:
aumentar o número de participantes e, consequentemente, os recursos disponíveis para as entidades que tanto necessitam.
Maria Inês Mânica, gestora geral da Casa de Maria – Unidade de Toledo, destaca que o sucesso da Campanha é diretamente proporcional à parceria e à confiança depositada pelos contribuintes.
A segurança e a transparência são os pilares que sustentam a confiança do contribuinte. O projeto, amparado por lei federal, oferece total visibilidade sobre a aplicação dos recursos. O CMDCA, responsável pela coordenação, define os critérios de forma extremamente transparente para que as entidades credenciadas tenham acesso aos recursos colocados em Chamamento Público, organizado pela Prefeitura. Quando chega ao caixa das entidades, o dinheiro é aplicado em reformas, compra de equipamentos e manutenção das despesas, contribuindo para a melhoria contínua dos serviços oferecidos.
A possibilidade de os cidadãos visitarem e conhecerem o trabalho dessas instituições cria um vínculo ainda mais forte e uma certeza palpável de que sua
contribuição está realmente fazendo a diferença.
A Campanha Legal mostra que a população tem o poder de construir um futuro melhor. Ao destinar parte do seu Imposto devido, o contribuinte não apenas cumpre uma obrigação fiscal, mas assume um papel ativo na transformação social, fortalecendo a rede de apoio que protege e educa as futuras gerações.
A história da campanha é marcada por um espírito de dedicação. Maria Inês recorda com carinho as primeiras mobilizações, quando duplas de voluntárias “desbravaram” a cidade para conquistar a adesão da sociedade. O que começou com um pequeno grupo de visionários, transformou-se em uma arrecadação significativa, mobilizando mais parceiros e trazendo esperança e dignidade para as crianças e adolescentes de Toledo. A primeira Campanha ocorreu em 2003. Em 22 anos, os contribuintes destinaram ao Fundo o montante de R$ 10.679.943,98, uma média de R$ 485 mil/ano. A primeira Campanha arrecadou R$ 46.516,09 e a mais recente (2024) chegou a R$ 1.130.750,96 em destinações feitas até dezembro.
A equipe da Cáritas Diocesana de Toledo marcou presença no 4º Seminário Internacional sobre o Combate ao Tráfico de Pessoas, realizado dia 30 de julho último, no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Toledo. Além de sua participação, a Cáritas foi uma das parceiras que ajudou na realização do evento, que foi encabeçado pela Embaixada Solidária, em comunhão com a Cáritas Diocesana de Foz do Iguaçu, e Prefeitura de Toledo, através da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, e Fiasul.
Com o tema “Organizar a sociedade para desorganizar o crime”, este Seminário se constituiu numa ferramenta de conscientização social para defesa da
vida e da dignidade humana. No cerimonial de abertura, o bispo diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme, chamou a atenção para esta realidade, pedindo para que Deus conserve os cristãos sempre firmes na defesa da vida.
Cerca de 300 participantes ouviram diferentes palestrantes que atuam no
combate ao crime de Tráfico Humano, entre eles, o Ministério Público do Paraná, Ministério Público do Trabalho, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Polícia Civil, pesquisadores da área, entre outros. Destaca-se que, neste dia, houve a apresentação do projeto “Um lugar para recomeçar”, que acompanha e monitora casos deste crime.
Nova Aurora e Mercedes acolhem Documentário “Chegadas - O rosto da migração”
Documentário é exibido para a comunidade de Mercedes
Documentário apresenta realidade da migração na última década
Nos meses de julho e agosto, a equipe da Cáritas Diocesana de Toledo, em parceria com a Embaixada Solidária, deslocou-se até Nova Aurora, na Paróquia São Roque; e Mercedes, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, para a exibição do Documentário “Chegadas: o rosto da migração no Oeste do Paraná”. A iniciativa fez parte da vivência do 6º Sinal da Esperança deste Ano Jubilar de 2025. Neste evento, estiveram presentes membros da comunidade paroquial, lideranças e catequizandos adultos, que se emocionaram ao ver a realidade de tantos migrantes que habitam a região.
Na Bula de Convocação do Jubileu da Esperança 2025 –“A Esperança não decepciona” (Rm 5, 5), o Papa Francisco apresentou sete sinais de esperança, ou seja, realidades que
Leigos das
carecem de olhares e gestos concretos. Escreveu o Papa: “Possa a comunidade cristã estar sempre pronta a defender os direitos dos mais débeis. Generosamente abra de par em par as portas do acolhimento, para que nunca falte a ninguém a esperança duma vida melhor. Ressoe nos corações a Palavra do Senhor que, na grande parábola do juízo final, disse: “Era estrangeiro e acolhestes-me”, porque “sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes” (Mt 25,35.40).
Assim, foram realizadas as exibições, seguidas de um momento de partilha com a comunidade paroquial, que se mostrou atenta ao pedido do Papa, de acolher os mais necessitados.
A convite da Renovação Carismática Católica (RCC), Pe. Chrysthian Shankar esteve na Associação da Primato Cooperativa Agroindustrial no último dia 6 de agosto, onde conduziu uma reflexão profunda sobre o tema “Com Maria renovar a casa e o coração”, onde enfatizou a essência da família cristã e as responsabilidades dos pais na educação das novas gerações. Na “Noite para as famílias”, sublinhou que as pessoas precisam chegar às paróquias e formar comunidade para perceber as suas necessidades. Mas uma surpresa ocorreu durante o evento.
Pe. Chrystian se encantou com uma criança: a Maria Isabela, de 9 anos, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon. A criança auxiliou o sacerdote com algumas anotações durante a pregação, até que manifestou o desejo de ser religiosa e de conhecer o Instituto Hesed das Irmãs da Santa Cruz e da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.
A mãe, Vânia Oliveira Urban, contou para a Revista Cristo Rei que vem acompanhando a filha desde os 4 anos, quando disse pela primeira vez que queria ser “médica de almas”. Mas o que faz uma “médica de almas”? De onde vem esse desejo pela vida religiosa que Maria Isabela tem com tão pouca idade? Quanto os
pais podem auxiliar no discernimento vocacional dos filhos? Respostas que você confere na próxima edição da Revista Cristo Rei.
Com a esperança renovada, a comunidade católica acompanha mais um passo decisivo na caminhada vocacional de três jovens seminaristas que, com fé e dedicação, se prepararam para o Sacramento da Ordem. Carlos Kauan de Oliveira Pereira e Vinicius Eduardo dos Santos Soares, jovens acompanhados no seu discernimento vocacional junto ao Seminário Maria Mãe da Igreja, foram admitidos às Ordens Sacras, como um sinal claro de que esses seminaristas estão cada vez mais dispostos a responder ao chamado de Deus, com generosidade e coragem.
Na mesma celebração, realizada
na Igreja Matriz
Maria Mãe da Igreja, em Marechal Cândido Rondon, em agosto último, o seminarista
Lucas Eduardo Teixeira Barbosa recebeu o Ministério de Leitor, que o coloca ainda mais próximo da Liturgia da Palavra. Como Leitor, Lucas se compromete a
celebração de instituição aos ministérios: Pe. Mauro Cassimiro (diretor
do Seminário Maria Mãe da Igreja), Carlos Kauan, Lucas Eduardo, D. João Carlos
Vinícius Soares, Pe. Juarez Pereira de Oliveira (reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja) e Pe. Marcelo Ribeiro da Silva (reitor do Seminário São Cura d’Ars e assessor diocesano da Pastoral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional)
cultivar um amor profundo pela Sagrada Escritura, para que sua vida se conforme cada vez mais à imagem de Cristo.
Que esta confiança diocesana e a esperança em Cristo acompanhem o crescimento vocacional desses jovens, e assim se fortaleçam no dom do serviço à Igreja e às necessidades espirituais do Povo de Deus.
Dando continuidade ao processo formativo, os candidatos ao Diaconato Permanente da Diocese de Toledo participaram de retiro de espiritualidade, conduzido pelo Pe. Reginaldo Teruel, da Arquidiocese de Maringá. A Diocese de Toledo conta com 20 candidatos em preparação para este serviço que a Igreja oferece aos leigos indicados pelas paróquias. Eles já passaram por um ano de formação na chamada etapa Propedêutica, onde conheceram em linhas gerais as características deste ministério ordenado, e agora prosseguem na formação de Teologia (2º ano), cumprindo ainda um cronograma de eventos de convivência, aprofundamento da missão e fortalecimento da espiritualidade.
A Semana Nacional da Família encheu de alegria casais e filhos que puderam, juntos, rezar e participar das demais programações comemorativas deste tempo tão bonito que a Igreja proporciona. Os valores da família e seus princípios ganharam destaque no Mês Vocacional. As iniciativas foram diversas, desde as celebrações, palestras e reflexões do tema – “É tempo de júbilo em nossa vida” –, e até mesmo uma apresentação do cantor católico Antonio Cardoso, na Catedral Cristo Rei. Ele fez contato com o pároco, Pe. Hélio Bamberg, pois
estava de passagem pelo Paraná, que prontamente permitiu sua apresentação. Antonio Cardoso trouxe testemunhos de vida, rezou e cantou para religiosos, Representando as famílias na missa, Desireé, Fabian e o filho receberam homenagem do cantor Antonio Cardoso famílias e sacerdotes. Para quem participou da celebração foi um “presentão” exatamente na missa de encerramento da Semana Nacional da Família.
Aproveitando o
Com a graça da união entre irmãos e irmãs, de comunidade que reza ao Senhor da Messe, a Diocese de Toledo celebrou a Jornada de Oração pelas Vocações. O calendário proposto pela Pastoral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional (PV/SAV) reavivou em cada comunidade de fé a importância de contribuir com o despertar de vocações. Em cada um dos dias do Mês Vocacional, adultos, crianças, jovens e idosos, com sacerdotes e religiosos/as empunharam o Terço e ergueram as mãos para o céu com este propósito. Inspirados pelo tema nacional “Peregrinos de esperança: o dom da vida”, neste
Jubilar, a Jornada formou os fiéis na compreensão de que a vocação é um dom precioso de Deus e responsabilidade partilhada por toda a comunidade cristã.
Novas formações reforçam o compromisso com a inovação, o cuidado humano e o desenvolvimento da região Oeste do Paraná
O Câmpus Toledo da PUCPR sai na frente mais uma vez na oferta de ensino superior de qualidade em toda a região. Para além do novo curso de Medicina, que já chega à terceira turma, cinco novas Graduações passam a ser ofertadas na Universidade a partir de 2026.
São três cursos na área da saúde - Biomedicina, Fonoaudiologia e Nutrição - e dois em tecnologiaAnálise e Desenvolvimento de Sistemas e Engenharia de Software.
Com metodologias ativas, proposta de ensino inovadora e conectada às transformações do mundo do trabalho, a Universidade amplia o acesso ao ensino superior de excelência e fortalece a vocação da região como um polo de conhecimento, pesquisa e formação humana.
O crescimento do Câmpus Toledo reflete nosso compromisso com o desenvolvimento humano e social da região. Estamos conectados às necessidades do mercado e aos sonhos dos nossos estudantes. A cada novo curso, fortalecemos nosso propósito de formar líderes capazes de transformar a sociedade, alinhados aos valores que fazem da PUCPR uma das melhores Universidades do Brasil
Destaca Ricardo Lopes, diretor do Câmpus Toledo.
Os cursos terão quatro anos de duração, no período noturno, com aulas presenciais e inte gração prática desde os primeiros períodos, em laboratórios equipados e por meio de parcerias com instituições de saúde.
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Os cursos tecnológicos, também no período noturno, têm ênfase prática e conexão com o mercado e empresas de tecnologia do estado e região.
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Com os novos cursos, o Câmpus passa a oferecer 13 graduações presenciais, incluindo Administração, Agronomia, Direito, Engenharia de Produção, Gestão Integrada de Agronegócio, Medicina, Medicina Veterinária e Psicologia.
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Em Toledo, a PUCPR transforma o presente, constrói o futuro e impulsiona a região.
O Ano Jubilar 2025 tem sido marcado por diversos e encontros que se tornam testemunho de Esperança ao mundo. Essa esperança, viva, aqueceu os corações das crianças, adolescentes e jovens de nossa diocese que obedeceram ao chamado da Igreja com entusiasmo, reunindo-se no dia 3 de agosto para expressar unissonamente: a Igreja é jovem!
Contando com a presença de catequizandos, coroinhas e acólitos servidores do altar, infância e adolescência missionária, seminaristas e grupos de adolescentes e jovens, o Jubileu das Juventudes da Diocese de Toledo acolheu as novas gerações para refletir sobre o tema: sentido da vida: olhar para o futuro com esperança!
O encontro teve início pela manhã onde os participantes foram recepcionados em três ambientes, de acordo com a idade. Com acolhida calorosa, música e dança, animação e oração, participaram de três oficinas que refletiram aspectos importantes da vida pessoal e comunitária: Espiritualidade, Projeto de Vida e Experiência Sensorial. No período da tarde iniciou-se a peregrinação rumo a Catedral Cristo Rei, onde a caminhada, embora marcada pelo cansaço físico, não foi capaz de tirar a alegria dos jovens que espontaneamente canta -
vam: “que bom seria se tivesse Jubileu todos os dias!”
Se por um lado esse desejo não pode se realizar, por outro, as marcas que este
encontro proporcionou no coração dos participantes, serão guardadas para sempre! Foi também sobre isso que refletiu Dom João, na homilia da Missa campal celebrada em frente à Catedral. Encorajando os jovens a encontrarem em Cristo a resposta aos anseios que trazem, nosso bispo deixou aos jovens o desafio de acolher o chamado de Jesus: “vinde e vede!”, percorrendo o caminho de santidade e testemunhando a Esperança ao mundo!
O encontro se encerrou com show do Diego Fernandes que, com uma
linguagem jovial, acolheu e animou as juventudes e famílias presentes, inspirando em todos o desejo de ser “templos vivos” do amor de Cristo, levando-o ao mundo! Rendendo graças a Deus, renovamos a nossa missão: viver a alegria de ser uma Igreja viva e jovem, cheia de Esperança e pronta para testemunhá-la a todos!
Vitor Gustavo Ito Mazorana Seminarista Assistente no Seminário São Cura d’Ars Membro da coordenação do Jubileu das Juventudes 2025
Em atenção ao Ano Santo 2025 e as recomendações para celebrar o Jubileu “Peregrinos da Esperança”, a liderança das comunidades tem promovido momentos que representam os Sinais da Esperança. Um deles é a Esperança aos Idosos. Além das tradicionais visitas aos idosos e doentes, em que urge levar a palavra de esperança, de maneira criativa, surgiram outras iniciativas como os chás da terceira idade.
Luci Mayer, coordenadora do Jubileu na Paróquia Sagrada Família, de Dez de Maio, promoveu esse momento para idosos e avós. “É importante reconhecer a importância dos idosos em nossas famílias e comunidades, dedicando tempo e atenção a eles. Celebramos a vida e a sabedoria do idoso e dos avós, valorizando seu conhecimento e capacidade de amar,
oferecendo a oportunidade de uma tarde festiva, muito animada e um momento de espiritualidade e fé”, conta. Cerca de 150 idosos participaram do encontro que teve sorteio de brindes, dança, atividades físicas e Santa Missa.
Em Tupãssi, a celebração eucarística
pelos avós reuniu Pastoral da Pessoa Idosa e grande número de fiéis. Muitos tiveram a oportunidade de participar da comemoração, com delicioso lanche, brincadeiras, brindes e alegria.
Em Marechal Cândido Rondon, a Paróquia Sagrado Coração viveu um momento especial com os idosos que participam do Apostolado da Oração. Foi uma tarde marcada por reflexão, espiritualidade e convivência fraterna, e teve até apresentação teatral cheia de significado. Mais do que uma atividade, foi um gesto concreto de cuidado e valorização da vida, onde cada sorriso e cada oração se tornaram sinais vivos da presença de Deus.
O Ano Santo está sendo uma experiência marcante na vida dos cristãos. Além de participarem das Pregações Jubilares, que são necessárias para melhor conhecimento do sentido celebrativo do Jubileu 2025, os fiéis se envolvem e participam nas peregrinações que acontecem nos quatro decanatos da Diocese de Toledo.
Nesta edição, estão regis-
tradas as pregações jubilares, que são o ponto de reunião da comunidade de fé para uma compreensão detalhada dos motivos que levam os cristãos a celebrar um Jubileu e o que ele representa. Nas imagens, a participa -
ção das capelas e matriz da Paróquia Cristo Rei, de Entre Rios do Oeste, neste tempo de oração e graça que a Igreja oferece a todos por meio das pregações, assim como da Paróquia São Luiz Gonzaga, de Pato Bragado. Por sua vez, as Peregrinações Jubilares sintetizam o desejo do cristão em cumprir um propósito de conversão, que passa pelo Sacramento da Reconciliação, adoração ao Santíssimo e comunhão eucarística. Assim, cada um tem a oportunidade de agradecer as graças alcançadas por meio da misericórdia divina. Registram-se as peregrinações dos fiéis da Paróquia São Francisco de Assis, de Assis Chateaubriand, e da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Terra Roxa. As próximas peregrinações, estarão registradas na Revista Cristo Rei.
23º Domingo do Tempo Comum | 7 de setembro de 2025
Leituras: Sb 9,13-18; Sl 89(90); Fm 9b-10.12-17 e Lc 14,25-33
Esta liturgia dominical ensina uma série de condições para que a fé seja mais comprometida. Trata-se de se dispor, e até rever, como está o seguimento pessoal e comunitário a Jesus. De fato, a busca da vontade do Senhor conduz à sabedoria (1ª leitura). Jesus catequiza as multidões para que, dentre muitos, alguns se tornem discípulos dele (Evangelho). Os convertidos testemunham novas relações sociais, baseadas na amizade e na fraternidade (2ª leitura).
SABEDORIA É VIVER SEGUNDO OS DESÍGNIOS DIVINOS
Como conhecer a vontade de Deus? Como entender os mistérios da vida? São questões bastante complexas e que certamente já nos fizemos. Existem dois perigos: um deles é colocar tudo como sendo vontade de Deus e, neste caso, tiramos as nossas responsabilidades; ou achar que os desígnios de Deus são inatingíveis. Embora seja preciso reconhecer que existe uma distância entre o Criador e as criaturas, o ser humano é capaz de relacionar-se com Deus e aprender qual é a sua vontade. Esta humildade para aprender o sentido da vida, a partir da ótica divina, constitui a verdadeira sabedoria, e é por ela que seremos salvos. De fato, o Livro da Sabedoria surgiu no período do desenvolvimento da cultura grega e seus costumes pagãos tornavam-se cada vez mais atrativos. É considerado, na ordem cronológica, um dos últimos livros do Antigo Testamento. Os judeus fiéis não queriam perder de vista suas tradições religiosas. Em nome da Sabedoria, refletiam sobre a observância dos antigos costumes. Estes representariam a vontade de Deus, estariam resumidos fundamentalmente na Lei e possibilitariam às pessoas atingir a Salvação.
renúncia de tudo: é necessário exercitar-se na partilha e na vivência solidária.
A segunda parte do Evangelho apresenta duas pequenas parábolas que ilustram que seguir Jesus é fruto de decisão ponderada, amadurecida e coerente até o fim. Talvez possamos reconhecer aqui as crises de fé de tantos que aderiram a Jesus, mas desanimaram durante o caminho. A primeira parábola relata a construção de uma torre. A vivência cristã é como uma torre a ser construída, requer planejamento e muitos recursos.
A outra parábola retrata a necessidade dos preparativos para a guerra. É preciso prudência, análise e estratégia para buscar o Reino de Deus. Jesus fala em “sentar-se e calcular”. O discípulo de hoje precisa assumir e reassumir sempre sua decisão de seguir Jesus, buscando ter clareza das razões de sua fé.
Paulo, enquanto estava na prisão, encontra-se com Onésimo, que era um escravo que havia fugido de seu patrão Filêmon. É na cadeia que Paulo evangeliza Onésimo e leva-o à fé em Jesus Cristo.
- Como reconheço a vontade de Deus na minha vida?
- O que as parábolas de Jesus ensinam hoje?
- Se a Carta de Paulo fosse dirigida a você, o que faria? Quem seria o Onésimo?
Esta é uma carta de recomendação para que Filêmon receba seu escravo convertido de volta, sem castigá-lo ou matá-lo. Todos os que se unem a Cristo tornam-se irmãos uns dos outros. Aquele que era um simples escravo, a partir de agora deve ser recebido como irmão. Paulo soube estabelecer uma nova relação humana onde havia desigualdade e opressão, pois o amor gerado pela fé supera as barreiras sociais.
CONDIÇÕES PARA SE TORNAR DISCÍPULO DE JESUS
O Evangelho destaca que uma grande multidão seguia Jesus enquanto Ele caminhava para Jerusalém. Jesus se volta para ela e a orienta sobre o que significa o seu discipulado. Quem não estiver disposto a identificar-se com Ele e a empenhar-se através de práticas corajosas não poderá ser seu discípulo. Jesus elenca três condições fundamentais que devem ser tidas em conta por todos aqueles que se propõem seguir o “caminho do discípulo”. Todas elas implicam a renúncia a qualquer coisa, a fim de centrar a própria vida em Jesus e na sua proposta do Reino de Deus.
Em primeiro lugar, o desapego afetivo: nada deve nos prender ou atrapalhar para servir a Deus; também deve haver disponibilidade para a cruz, isto é, estar preparado para a incompreensão e a perseguição, tomando o mesmo caminho do Mestre; por fim, o seguimento de Jesus pressupõe radical
Assim como espera-se que Filêmon acolha Onésimo num espírito fraterno, espera-se que nossas comunidades sejam sempre acolhedoras e generosas, pois esse é o caminho para ajuda a vencer as indiferenças e o individualismo que tanto ferem a dignidade das pessoas. De fato, queremos aprender quais são as atitudes que fortalecem e confirmam o discipulado de Jesus.
Leitura Diária
Dia 8 (Natividade da Bem-aventurada Virgem Maria): Mq 5,1-4a ou Rm 8,28-30; Sl 70(71); Mt 1,1-16.18-23
Dia 9: Cl 2,6-15; Sl 144(145); Lc 6,12-19
Dia 10: Cl 3,1-11; Sl 144(145); Lc 6,20-26
Dia 11: Cl 3,12-17; Sl 150; Lc 6,27-38
Dia 12: 1Tm 1,1-2.12-14; Sl 15(16); Lc 6,39-42
Dia 13 (São João Crisóstomo): 1Tm 1,15-17; Sl 112(113); Lc 6,43-49
Exaltação da Santa Cruz | 14 de setembro de 2025
Leituras: Nm 21,4b-9; Sl 77(78),1-2.34-35.36-37.38; Fl 2,6-11; Jo 3,13-17
Em nossa catequese litúrgico dominical, seguimos avançando na reflexão e caminhando como Peregrinos de Esperança rumo ao Reino Definitivo. A Liturgia, recentemente, nos levou a celebrar a glória de Maria Assunta ao céu, orientando-nos ao esforço para entrar pela porta estreita, sem a pretensão de querer ocupar os primeiros lugares, mas sim, abraçando nossa cruz, conscientes de que Deus enviou seu Filho para salvar e não para condenar o mundo. A Festa que celebramos hoje, nos leva a compreender que, mais do que um objeto, a cruz representa o sacrifício de Jesus que, por amor, se entregou para a salvação da humanidade.
Jesus Cristo, o Verbo encarnado, origem de toda a criação (cf. Jo 1,1-4), é a Palavra de Deus revelada a nós, fonte de bênção e proteção. Pelo livre-arbítrio recebemos a capacidade de acolher ou não. Pela nossa vivência sabemos o quanto nossa palavra tem poder e revela nossa escolha. Se proferimos palavras de bênção como: ‘Deus abençoe’, ‘eu consigo’, ‘sou grato’, ‘eu te amo’, causamos determinado efeito; ao passo que ao proferirmos palavras de maldição: ‘não vou conseguir’, ‘que burro que sou’, ‘não vai dar certo’, ‘eu odeio isso’, atraímos graves consequências.
No livro de Números, temos a passagem onde os filhos de Israel murmuraram a Moisés contra Deus (cf. Nm 21,5). Murmuração é palavra de maldição, que traz maldição. Sem considerar Deus castigador, devemos olhar para o Salmo 77, que nos convida a ‘não esquecermos das obras do Senhor, que quando feria o povo de Israel, eles então O procuravam’. Eis o que levou o povo a dizer a Moisés: “Pecamos, falando contra o Senhor e contra ti. Roga ao Senhor que afaste de nós as serpentes” (Nm 21,7). Mesmo que o arrependimento e o pedido de perdão partam do medo e não do coração, Deus, permanece sempre fiel a sua Palavra e envia sinais ao povo de Israel, para que se voltem para Deus verdadeiramente.
HUMILHOU-SE
grande alegria, que será também a de todo o povo” (cf. Lc 2,10). Na primeira Exortação Apostólica do saudoso Papa Francisco, publicada em 2013, com o título “Alegria do Evangelho” (Evangelii Gaudium), somos convidados a uma nova etapa evangelizadora, marcada pela alegria que surge do encontro com Jesus Cristo e pela partilha do Evangelho com todos: “A Palavra de Deus ouvida e celebrada, sobretudo na Eucaristia, alimenta e reforça interiormente os cristãos e torna-os capazes de um autêntico testemunho evangélico na vida diária. Superámos a velha contraposição entre Palavra e Sacramento: a Palavra proclamada, viva e eficaz, prepara a recepção do Sacramento e, no Sacramento, essa Palavra alcança a sua máxima eficácia” (EG, nº 174).
A Festa da Exaltação da Santa Cruz, historicamente remete ao Século IV, em Jerusalém, quando Santa Helena encontrou a Cruz de Cristo e também a dedicação das Igrejas do Santo Sepulcro e do Gólgota. Liturgicamente, nos insere no mistério de nossa fé, que apresenta Jesus Cristo como nosso Mestre e Senhor, a Quem rendemos toda honra, gloria e louvor. Pois, Ele assumiu a nossa condição fazendo-se igual a nós em tudo, menos no pecado, mostrando-nos o caminho que leva ao Pai. Tanto que a cruz, que antes era um instrumento de morte, tornou-se, através de Jesus, um sinal de esperança, salvação e vitória sobre o pecado e a morte.
- Quais são e como reconheço as serpentes que me atacam?
- Como posso descrever a alegria que sinto por ser cristão?
- Tenho amado a Cristo a ponto de carregar minha cruz com alegria e sem murmurações?
Ao celebrarmos a Festa da Exaltação da Santa Cruz, nos voltamos para o sacrifício oferecido uma única vez para a salvação de todos. Na homilia do Jubileu da Santa Sé, dia 9 de junho de 2025, Papa Leão enfatizou: “A fecundidade da Igreja é a mesma de Maria; e realiza-se na existência dos seus membros na medida em que eles revivem, em menor dimensão, o que a Mãe viveu, isto é, amam segundo o amor de Jesus. Toda a fecundidade da Igreja e da Santa Sé depende da Cruz de Cristo. Caso contrário, é só aparência, se não pior.” Com a intercessão da Sagrada Família, a bênção de Deus.
OBEDIENTE ATÉ A MORTE DE CRUZ
São Paulo, em sua Carta aos Filipenses, nos leva a proclamar Jesus Cristo como Senhor, ao qual todo joelho deve se dobrar (cf. Fl 2,10-11). Sendo Ele, o Verbo Encarnado, que existindo em condição divina, esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de escravo, tornando-se igual aos homens (cf. Fl 2,6-7).
Jesus é a Boa Nova que os Discípulos foram enviados para proclamar. Boa nova é Palavra de Bênção que deve gerar alegria, não medo, nem tristeza. Como encontramos no relato do nascimento de Jesus Cristo: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma
Leitura Diária
Dia 15 (Nossa Senhora das Dores): Hb 5,7-9; Sl 30(31); Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35
Dia 16 (Santos Cornélio e Cipriano): 1Tm 3,1-13; Sl 100(101); Lc 7,11-17
Dia 17: 1Tm 3,14-16; Sl 110(111); Lc 7,31-35
Dia 18: 1Tm 4,12-16; Sl 110(111); Lc 7,36-50
Dia 19: 1Tm 6,2c-12; Sl 48(49); Lc 8,1-3
Dia 20: 1Tm 6,13-16; Sl 99(100); Lc 8,4-15
25º Domingo do Tempo Comum | 21 de setembro de 2025
Leituras: Am 8,4-7; Sl 112(113),1-2.4-6.7-8; 1Tm 2,1-8; Lc 16,1-13
Neste 25º Domingo do Tempo Comum, a Liturgia nos desafia a olhar com profundidade para a relação entre nossa fé e os bens materiais. As leituras nos interpelam sobre justiça, oração, fidelidade e discernimento espiritual diante das coisas do mundo. A Palavra de Deus revela que, diante do dinheiro e do poder, o cristão é chamado não a fugir, mas a usar tudo com sabedoria, justiça e fidelidade. Há uma consequência teológica neste tema: Deus nos confia a administração dos bens, sejam eles matérias ou de outra natureza. Podemos pensar quais são esses bens que Deus me confiou e como estou cuidando e usando eles para o bem ou para o mal.
A primeira leitura (Am 8, 4-7) traz uma denúncia poderosa e atual. O profeta Amós, porta-voz da justiça divina, clama contra aqueles que enriquecem à custa dos pobres. Ele denuncia comerciantes que mal esperam o fim do sábado para manipular os preços, diminuir medidas e lucrar com balanças injustas. É uma crítica à ganância que desumaniza e explora os vulneráveis. Essa profecia revela que Deus não é indiferente ao sofrimento dos pobres. Ao contrário, Ele está atento às estruturas que oprimem e aos sistemas que marginalizam.
tudo isso, existe uma falha mais silenciosa e profunda: a má administração dos bens que Deus nos dá. Toda vez que um dom de Deus é mal usado, negligenciado ou distorcido, surge um desequilíbrio que gera injustiça.
O Evangelho deste domingo nos apresenta a imagem do administrador infiel, e Jesus conclui dizendo: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito” (Lc 16,1-13). Essa frase simples revela um princípio espiritual essencial: Deus nos confia coisas: dons, talentos, pessoas, tempo, oportunidades e espera que administremos tudo isso com fidelidade e sabedoria.
Mas como temos administrado? Deus nos dá tempo: como usamos? Passamos horas em redes sociais, mas dizemos não ter tempo para escutar quem mora conosco. Deus nos dá palavras: como falamos? Às vezes usamos a língua para criticar, ferir, fazer comentários ácidos e depois nos calamos quando poderíamos consolar, elogiar, encorajar.
- Em minhas atitudes pessoais, tenho sido justo? Como trato o outro, especialmente o mais vulnerável?
- Estou atento às injustiças ao meu redor? Como uso o que tenho – bens, tempo, influência – para promover a vida e não a opressão?
- Dedico tanto planejamento, empenho e estratégia à vida espiritual quanto à vida financeira ou profissional?
O juízo de Deus é anunciado e isso nos provoca a perguntar: Como lidamos com os bens que temos? E mais: ignoramos os mais necessitados? Compactuamos com injustiças ou nos beneficiamos delas? Ele enxerga por trás das aparências, conhece as intenções mais ocultas, e se entristece com a injustiça que tantas vezes passa despercebida ou até disfarçada de virtude.
Um dos maiores perigos da vida cristã é viver de olhos fechados, mesmo frequentando a Igreja. É possível rezar, cantar, comungar, participar de grupos e, ainda assim, passar pela dor do outro como se ela não existisse. O Evangelho nos alerta contra uma espiritualidade que não se compromete com os sofrimentos reais do mundo.
INFIDELIDADE NAS PEQUENAS COISAS: A RAIZ ESCONDIDA DAS INJUSTIÇAS
Muitas vezes olhamos para as injustiças do mundo ou mesmo as que acontecem dentro da nossa casa, da comunidade, da família e pensamos que elas são fruto apenas da maldade, do egoísmo ou da indiferença. E de fato são, mas por trás de
A Palavra de Deus nos lembra de uma verdade essencial, que ressoa desde os profetas até o próprio Cristo: a verdadeira esperança não nasce de promessas humanas nem de mudanças externas, mas da conversão do coração. Quando alguém se volta sinceramente para Deus, uma nova esperança começa a brotar, não como ilusão, mas como fruto de uma vida renovada na graça. Antes de tudo, é preciso reconhecer que a esperança cristã não é otimismo barato nem fuga da realidade. Ela nasce da fé num Deus que age na história, que caminha conosco e que nos promete vida plena. A esperança não está em que tudo dê certo do nosso jeito, mas em que Deus jamais nos abandona, mesmo quando tudo parece dar errado. Esperar em Deus é um ato de coragem, de humildade e, sobretudo, de conversão.
Dia 22: Esd 1,1-6; Sl 125(126); Lc 8,16-18
Dia 23 (São Pio de Pietrelcina): Esd 6,7-8.12b.14-20; Sl 121(122); Lc 8,19-21
Dia 24: Esd 9,5-9; Tb 13,2.3-4.5.8; Lc 9,1-6
Dia 25: Ag 1,1-8; Sl 149; Lc 9,7-9
Dia 26: Ag 1,15b-2,9; Sl 42(43); Lc 9,18-22
Dia 27 (São Vicente de Paulo): Zc 2,5-9.14-15a; Jr 31,10.11-12ab.13; Lc 9,43b-45
26º Domingo do Tempo Comum | 28 de setembro de 2025
Leituras: Am 6,1a.4-7; Sl 145(146),7.8-9a.9bc-10; 1Tm 6,11-16; Lc 16,19-31
O Evangelho deste domingo (cf. Lc 16,19-31) nos apresenta a parábola do rico sem nome e do pobre chamado Lázaro. À primeira vista, pode parecer apenas uma advertência sobre a justiça que se inverte após a morte. No entanto, ela revela o olhar de Deus sobre o ser humano e nos interpela quanto à forma como vivemos neste mundo. É impressionante perceber que o rico não é acusado de roubo, violência ou exploração. Seu pecado foi viver fechado em si mesmo, indiferente ao sofrimento do outro. Vestia-se de luxo, banqueteava-se todos os dias, mas nunca enxergou o homem ferido à sua porta. Por outro lado, o pobre é nomeado: Lázaro, que significa “Deus ajuda”. Ele é ignorado pelos homens, mas conhecido e amado por Deus. Tanto que Jesus o chama pelo nome, enquanto o rico permanece anônimo. O rico é lembrado apenas por sua ostentação, mas seu nome desaparece. O pobre, abandonado e desprezado, entra para a eternidade como alguém reconhecido pelo próprio Senhor.
alegrar-se com os que se alegram (cf. Rm 12,15). Significa reconhecer a dignidade de cada pessoa como filho amado de Deus. A fé não pode se reduzir a ritos ou palavras: ela exige olhos abertos, ouvidos atentos e mãos estendidas.
Ser cristão não é apenas “não fazer o mal”. É cultivar uma sensibilidade que se traduz em gestos concretos, assumindo a dor dos irmãos como nossa e tornando visível a compaixão de Deus no mundo.
- Quem são os “Lázaros” que hoje estão próximos de mim e que, muitas vezes, não consigo enxergar?
- Como posso viver meu chamado batismal de maneira íntegra e fiel no dia a dia?
Santo Ambrósio, ao comentar este Evangelho, diz: “O nome do rico não é lembrado, porque Deus não o conhece. Mas o pobre é chamado pelo nome, porque está escrito no coração de Deus”. Essa parábola nos ensina que, diante de Deus, não são a riqueza ou a posição social que contam, mas a capacidade de amar, de ser solidário, de reconhecer no próximo um irmão.
A segunda leitura recorda o encorajamento de Paulo a Timóteo: “Tu que és homem de Deus, foge das coisas perversas e procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão. Combate o bom combate da fé. Guarda o teu mandato íntegro e sem mancha até a manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo” (cf. 1Tm 6,11-16).
- Minha fé se traduz em gestos de solidariedade, justiça e mansidão, ou corre o risco de se perder na indiferença?
Esse chamado vale para todos nós. Cada cristão recebeu uma vocação no Batismo e na fé professada diante da comunidade. Somos homens e mulheres de Deus no meio do mundo, convidados a combater o bom combate da fé. Guardar o mandato significa não nos deixarmos vencer pela indiferença, mas viver a caridade no cotidiano, na política, nas escolhas pessoais e comunitárias.
O profeta Amós já denunciava a insensibilidade daqueles que viviam cercados de luxo sem se importar com a dor dos outros (cf. Am 6,1-7). A mesma denúncia ressoa nos lábios de Jesus, pois a indiferença diante do sofrimento humano é um pecado grave, que fere o coração de Deus. Sobre isso, o Papa Francisco advertia: “Não podemos mais confiar nas riquezas, não podemos mais crer que a vida seja apenas um acumular de bens. A indiferença diante dos pobres é um grande pecado contra o Evangelho” ( Evangelii Gaudium, 54).
O Papa Francisco alertava muitas vezes para o risco da “globalização da indiferença”, quando as tragédias humanas deixam de nos sensibilizar e nos acostumamos à miséria, à fome, à exclusão. De fato, a sociedade contemporânea, marcada pelo excesso de informações e pela pressa, corre o risco de perder a sensibilidade diante da dor. Muitas vezes passamos de carro por alguém em situação de rua e, para não nos incomodarmos, desviamos o olhar. Vamos ao mercado e já não percebemos a mãe aflita que não consegue comprar o básico para os filhos. A sensibilidade, que deveria ser natural ao coração humano, vai sendo sufocada pelo egoísmo, pelo consumismo e pela indiferença. Para o cristão, porém, recuperar a sensibilidade é essencial. Significa deixar-se tocar pela dor do outro, chorar com os que choram,
O Catecismo da Igreja Católica recorda: “O amor preferencial pelos pobres está implícito na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós para nos enriquecer com sua pobreza” (CIC, nº 2448).
Isso significa que não basta professar a fé com palavras. É preciso deixar que ela se traduza em atitudes concretas: justiça, mansidão, solidariedade, acolhimento. E tudo isso começa com um coração sensível, capaz de escutar, de perceber, de se aproximar. Recuperar a sensibilidade humana é condição indispensável para viver a fé cristã em plenitude. É assim que nos preparamos para a manifestação gloriosa de Cristo, quando colheremos os frutos de uma vida entregue a Ele.
Dia 29 (Santos Miguel, Gabriel e Rafael): Dn 7,9-10.13-14; Sl 137(138); Jo 1,47-51
Dia 30 (São Jerônimo): Zc 8,20-23; Sl 86(87); Lc 9,51-56
Dia 1º/10 (Santa Teresa do Menino Jesus): Ne 2,1-8; Sl 136(137); Lc 9,57-62
Dia 2/10 (Santos Anjos da Guarda): Ex 23,20-23; Sl 90(91); Mt 18,1-5.10
Dia 3/10: Br 1,15-22; Sl 78(79); Lc 10,13-16
Dia 4/10 (São Francisco de Assis): Br 4,5-12.27-29; Sl 68(69); Lc 10,17-24
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para enfatizar a importância da Bíblia, que deve ser o texto principal de toda pregação eclesiástica, dentre elas a Catequese. Essa escolha se deu porque em 30 de setembro comemoramos o dia de São Jerônimo, um grande biblista que, a pedido do Papa Dâmaso, traduziu a Bíblia do hebraico, aramaico e grego para o latim.
O conteúdo que conduz o caminho catequético é a História da Salvação, cujo centro é Jesus Cristo. Sendo assim, a Bíblia tem, particularmente, os Evangelhos como textos principais. A Catequese é cristocêntrica, por isso ela educa para a vivência do mistério de Jesus Cristo que nos revelou o Pai, no Espírito Santo, e ao seu seguimento (Diretório Nacional de Catequese, nº 13).
Contato com a Sagrada Escritura anima a fé do texto bíblico e nos ajudam a ouvir o que Deus quer nos dizer: “Ler um texto bíblico é aprofundar o sentido da vida. A própria Bíblia é uma mediação para a sublime Revelação divina. Quanto mais experiência de vida e vivência de fé, mais a pessoa penetra a mensagem bíblica” (DNC, nº 109.
A Catequese se coloca a serviço do anúncio da Palavra de Deus, que deve ser comunicada pelo catequista, que é profeta de hoje, com dinamismo e eficácia, na força do Espírito Santo. Nesse sentido a leitura da Bíblia deve ter o princípio da interação entre fé e vida, gerando uma leitura vital e orante da Palavra e tendo o cuidado de sempre fazê-la em clima de oração, buscando entender o que Deus quer nos dizer no hoje de nossas vidas, e evitando tirar conclusões precipitadas ou descontextualizar alguma parte das Escrituras para satisfazer expectativas pessoais. O Diretório nos diz que “A Palavra de Deus é exigente, mas traz também estímulo, confiança, alimento para a fé. Ela é fonte de alegria mesmo em momentos difíceis” (DNC, nº 110). Podemos buscar métodos exegéticos que possibilitam melhor compreensão
levando a melhor discernir o sentido da vida a partir do encontro com Deus.
Para uma boa Leitura
Orante devemos iniciar com um silenciamento, ou se preferir, pode-se colocar uma música instrumental para favorecer a prática, e rezar pedindo ao Espírito Santo que ilumine a nossa leitura. Estando em clima de oração fazemos a leitura do texto bíblico buscando entender o que o texto diz, buscando uma compreensão sem interpretações precipitadas. Em seguida devemos meditar a Palavra, tentando entender o que Deus está me falando com esse texto hoje, diante da realidade vivida. Na sequência vem a oração pessoal, é a nossa resposta para Deus a partir do texto meditado. Finalizando temos a contemplação, que é um novo olhar, um novo agir, para a nossa vida pessoal e comunitária a partir da Palavra rezada.
A metodologia catequética tem como fio condutor a Lectio Divina, mais conhecida como Leitura Orante, que é considerada uma das formas mais valiosas de trato com a Palavra de Deus, pois leva as pessoas a uma escuta atenta e a um diálogo filial com o Pai. Essa prática deve ser aplicada ao nosso cotidiano, pois nela encontramos orientação para a vida e fortalecimento da nossa fé, nos
“Para uma boa Leitura Orante devemos iniciar com um silenciamento, ou se preferir, pode-se colocar uma música instrumental para favorecer a prática, e rezar pedindo ao Espírito Santo que ilumine a nossa leitura. Estando em clima de oração fazemos a leitura do texto bíblico buscando entender o que o texto diz”
Com o objetivo de bem viver o mês da Bíblia propomos a prática da Leitura Orante de maneira pessoal ou familiar. Uma sugestão para quem for iniciar a Leitura Orante é o Evangelho de Lucas, que compara a escuta e a prática da Palavra a dois construtores que construíram suas casas, um com alicerce e o outro sem (Lc 6,47-49).
Compartilhe conosco a sua experiência de Leitura Orante! Está começando essa prática, ou essa já é uma prática constante em sua vida? Queremos saber mais sobre essa escolha orante e os frutos que tem produzido.
Vânia Salete Klein de Oliveira
Membra da coordenação diocesana da Animação Bíblico-catequética
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O artigo deste mês da coluna EFV vai abordar um tema bastante sensível e necessário: a realidade dos vícios em jogos e apostas. Pedimos aos amigos leitores lerem com calma, atenção e cuidado. Se você está passando por uma situação de dependência, seja qual for, ou você que está aprendendo a acompanhar alguém neste processo de reabilitação, estamos juntos! Vamos aqui dar algumas pistas de como ajudar a encontrar caminhos, evitar atalhos perigosos e compreender alguns comportamentos humanos que nos auxiliarão a lidar com este tema. O diálogo sobre este tema é fundamental em nossas famílias e comunidades, pois ele pode estar mais presente em nossas realidades do que costumamos imaginar. Questione-se agora: você conhece alguém que joga ou jogou no “tigrinho” ou nas “bets esportivas”? Acreditamos que a maioria respondeu “sim” à essa pergunta. Os dados confirmam essa situação. Se observamos por exemplo, pesquisas realizadas pela BigDataCorp, empresa de datatech, o número de empresas de apostas online no Brasil saltou entre 2021 a 2024, com um crescimento de 153%, de 840 para 2,1 mil. Há ainda outros dados mais alarmantes: o Raio-X do investidor brasileiro, estudo realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), divulgado no fim de maio, mostrou que 23 milhões de brasileiros apostaram em 2024 (15% da população). Esses números superam os dos investidores, acendeu um sinal de alerta para esse comportamento.
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) reconhece o vício em jogos de azar como uma condição patológica, denominada ludomania. Esta situação caracteriza-se por uma condição mental em que um indivíduo possui um desejo incontrolável de jogar, mesmo sabendo que este comportamento traz consequências negativas para a sua vida e dos que convivem com ela. Mesmo que pareça inofensiva, a “ludomania” é uma dependência comportamental que se assemelha ao abuso de substâncias como o cigarro ou o álcool, por exemplo. Todo esse cenário, revela dados preocupantes e expõe situações complicadas decorrentes desses comportamentos de apostas na população brasileira. Hoje vemos muitas pessoas e famílias afetadas pelos “tigrinhos” e “bets” que vendem promessas de diversão associadas ao ganho financeiro, mas na verdade acabam gerando ou potencializando problemas diversos. Quando pensamos na saúde, vemos
problemas como a ansiedade, a depressão, podendo chegar até a ideação suicida, em alguns casos. No campo das finanças vemos que o vício em jogos pode gerar ou aumentar o endividamento das famílias, a perda do patrimônio construído ao longo de uma vida ou até mesmo comportamentos ilegais de furtos ou fraudes para sustentar o vício. Todas essas situações podem afetar as relações familiares e profissionais. Mas, porque mesmo sabendo de tantas consequências negativas, as pessoas apostam e realizam jogos de “azar”? Muitos são os motivos que podem levar alguém a desenvolver o vício em nesse tipo de jogos. Por exemplo, a paixão que temos pelo futebol associada a possibilidade de obter algum lucro, são os ingredientes perfeitos. Há também o efeito manada, não queremos nos sentir de fora, parece que todos estão jogando e ganhando (este é um detalhe: ninguém conta o que perdeu). Aqui
também aparece como motivador um componente psicológico conhecido como viés do otimismo: “Ah, eu entendo de futebol e conheço meu time, então tenho muita chance de ganhar”. Soma-se a isso situações extremas em que alguém, ao passar por um período de dificuldade financeira, como um caso de doença na família, ou até mesmo um processo de endividamento, pode se desesperar para conseguir ‘algum dinheiro’ e acabar arriscando a sorte nesses jogos.
A falta de uma educação financeira para a vida também pode contribuir para esse cenário, tendo em vista que, por falta de compreensão sobre esses temas, ainda há pessoas que acreditam que os jogos de azar assemelham-se e devem ser tratados como investimentos. E isso não é real. Os rendimentos dos investimentos são baseados em fatores diversos como juros, inflação, setor de atuação, câmbio e outros índices econômicos e de mercado. Enquanto esses jogos
“Ludomania é a condição mental em que um indivíduo possui um desejo incontrolável de jogar, mesmo sabendo que este comportamento traz consequências negativas para a sua vida e dos que convivem com ela. Mesmo que pareça inofensiva, a ludomania é uma dependência comportamental que se assemelha ao abuso de substâncias como o cigarro ou o álcool, por exemplo”.
são baseados em estatísticas manipuladas para que uma grande maioria de pessoas perca dinheiro para gerar lucro para as empresas internacionais que gerenciam essas plataformas de apostas. Vale destacar que toda ‘fofurice’ do “tigrinho”, a interatividade dos aplicativos das bets, com suas luzes, brilhos e estímulos diversos são construídos sob arquiteturas psicológicas, que favorecem o desenvolvimento de dependência e vício. Sendo assim, todo e qualquer tipo de jogo e aposta não são investimentos.
Por isso, o trabalho de educação financeira é fundamental. Juntamente com a pressão política contra o projeto de Lei 442/1991 que tramita no Senado Federal, para legalização e regulamentação de jogos de azar no Brasil. A Igreja Católica é contra, pois conhece os males e perigos que deles provêm. Destacamos aqui a fala do Papa Francisco, durante o 10º Encontro Mundial dos Movimentos Populares (EMMP) em Roma (2024): “Fico muito triste ao ver partidas de futebol e estrelas do esporte promovendo plataformas de apostas, isso não é um jogo; é um vício (...) desespero e os suicídios causados pelo fato de que em cada casa há um cassino através do celular”. Vale a pena conhecer a nota oficial da CNBB sobre este assunto e o trabalho da Pastoral da Sobriedade. Lembre-se sempre: Educação Financeira é Educação para a Vida!
Ana Carolina Alves e Augusto Martins Equipe Educação Financeira para a Vida
No artigo anterior tratamos da Liturgia e sua relação com a piedade popular. Um dos pontos ligados a esta questão estão os meses temáticos, assim denominados “agosto: mês vocacional”; “setembro: mês da bíblia” e “outubro: mês missionário”. Em setembro, está presente a necessidade da Palavra de Deus para o nosso discipulado. Não há como anunciar Cristo, que está presente na santa Palavra de Deus, sem nos apaixonarmos pelas maravilhas contidas nesta Palavra que é o próprio Cristo.
Estes meses temáticos devem animar a ação evangelizadora da Igreja nas pastorais e movimentos, como oportunidade para enriquecer as atividades pastorais, mas em relação à Liturgia (ritualidade, música e espaço) eles não devem se sobrepor, pois não foram criados especificamente para a Liturgia da Igreja, mas para a evangelização em outros momentos e grupos. Não sendo exclusivos para a Liturgia, tampouco, devem ocupar a precedência do Ano Litúrgico, pois a Liturgia da Igreja não celebra temas e, sim, o acontecimento mais importante da nossa fé, o mistério da nossa salvação, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, o Mistério Pascal.
algumas orientações importantes para bem valorizar a Palavra de Deus; não só neste mês, mas em todas as celebrações da Igreja.
Estamos no mês de setembro, o chamado “Mês da Bíblia”. Quando se fala em “Mês da Bíblia”, o que se vê na prática litúrgica das paróquias é uma vontade enorme de se dar destaque a Bíblia, vontade esta legítima, mas acaba sendo realizada de maneira desastrosa.
Pela proximidade que a Palavra de Deus apresenta com a Liturgia seguem
A Constituição Sacrosanctum Concilium, do Concílio Vaticano II, reconhece que a presença de Cristo na vida eclesial encontra, nas celebrações litúrgicas, o momento privilegiado (SC, nº 7). Ainda diz o mesmo documento que a Igreja dê a Palavra o devido lugar: “É de suma importância a Sagrada Escritura nas celebrações litúrgicas. Pois delas são tomadas as leituras que serão explicadas na homilia, e os salmos que serão
cantados (SC, nº 24).
Na Constituição Dei Verbum, o Concílio expressa uma exigente orientação: “As divinas Escrituras sempre foram veneradas como o próprio Corpo do Senhor pela Igreja que, sobretudo na sagrada liturgia, não cessa de tomar e distribuir aos fiéis o Pão da vida, tanto da mesa da Palavra de Deus quanto da mesa do Corpo de Cristo” (cf. DV, nº 21).
“Liturgia da Palavra” é a expressão que se tornou comum somente depois do Concílio Vaticano II para indicar tanto a primeira parte das mais variadas celebrações litúrgicas dos Sacramentos e Sacramentais (cf. IGMR, nº 28), cuja parte central estão as leituras da Sagrada Escritura e os cânticos que ocorrem entre elas, ou seja, o Salmo responsorial e o Aleluia; seu desenvolvimento pela homilia e sua conclusão pela profissão de fé em determinadas celebrações e a oração universal ou dos fiéis (cf. IGMR, nº 55).
A Palavra de Deus está no centro da vida da Igreja (cf. DV, nº 21). A Igreja a acolhe (cf. DV, nº 1), a interpreta (cf. DV, nº 10; 12) e a celebra na ação sagrada, por excelência, como parte constitutiva da própria celebração. Portanto, em todas as celebrações litúrgicas da Igreja a Palavra de Deus está sempre presente. Quer valorizar a Palavra de Deus? Escute com atenção e guarde a Palavra de Deus, proclamada nas celebrações, pois é o próprio Deus que fala a seu povo, e Cristo, em sua Palavra, anuncia o Evangelho quando se leem as Sagradas Escrituras na Igreja. Por isso, todos devem escutar com veneração as
leituras da Palavra de Deus, elemento de máxima importância da Liturgia (cf. IGMR, nº 29).
Elemento importante para a valorização da Palavra é o livro utilizado para a sua proclamação nas celebrações. A este livro damos o nome de Lecionário, que contém um sistema organizado de leituras bíblicas para uso nas celebrações litúrgicas. A princípio, a comunidade cristã lia diretamente da bíblia, com ampla liberdade de seleção, “enquanto o tempo o permite”, como dizia São Justino, pelo ano 150. Mas depressa se viu a conveniência de uma seleção de leituras para os diversos tempos e festas.
Todos os Lecionários contêm o Elenco das Leituras da Missa ou Ordo Lectionum Missae (OLM), uma introdução geral que apresenta a importância da Palavra de Deus na Liturgia e os critérios para a escolha das leituras. Esta introdução é de grande importância para a formação dos leitores da Palavra de Deus. As comunidades, em muito ganhariam, se conhecessem e estudas-
sem esta introdução para todos os que atuam nas celebrações, principalmente os que proclamam a Palavra.
Na reforma do Concílio Vaticano II, um dos elementos que mais riqueza trouxe à celebração foram os novos Lecionários. Antes, tínhamos um “missal plenário”, com leituras e orações juntas. Agora, o Missal Romano consta de dois livros: o Missal, que é o livro do altar ou das orações, e o Lecionário, o Ordo Lectionum Missae (OLM). Este último está dividido em vários volumes: o Lecionário Dominical, em três ciclos (Ano A, B e C); o Semanal, em dois ciclos (ano par e ímpar); o Lecionário para as Missas dos Santos, dos Comuns, para Diversas Necessidades e Votivas e o do Pontifical Romano, seguindo assim a orientação do Concílio de oferecer ao povo cristão uma seleção mais rica e variada da Palavra de Deus (cf. SC, nº 51). A primeira edição latina do novo Lecionário apareceu em 1969. Em 1981, ao publicar-se a segunda, enriqueceu-se notoriamente a sua introdução, que aqui estamos recomendando como fonte de espiritualidade e formação dos leitores
e leitoras.
O Lecionário usado na celebração litúrgica deve ser digno, decoroso, que manifeste, na sua própria aparência, o respeito que à comunidade cristã lhe merece ao seu conteúdo: a Palavra que Deus nos dirige (cf. OLM, nº 35-37). O Evangeliário, que contém o texto do Evangelho, ponto alto da Liturgia da Palavra, é rodeado de sinais de apreço: o que proclama o Evangelho beija o livro, que antes pode ser levado em procissão, no início da Missa, e incensado, nos dias festivos.
O Lecionário proclamado, domingo após domingo, ou dia após dia, à comunidade cristã, é o melhor catecismo aberto, que continuamente alimenta e ajuda a aprofundar a fé (cf. OLM, nº 61).
Em vista do que foi exposto, proíbe-se a proclamação da Palavra de Deus nas celebrações diretamente de uma bíblia ou mesmo de um folheto ou livreto, a fim de manifestar devidamente a dignidade da Palavra de Deus proclamada na Liturgia, reservando-lhe um livro específico, e para que não se proclamem leituras com eventuais erros de tradução. Os folhetos
ou livretos servem para as reuniões em preparação das celebrações e também dos leitores e leitoras.
Chama-nos a atenção recomendar o uso da Bíblia para acompanhar as leituras nas celebrações. Tal indicação não está prescrita em nenhum documento da Igreja. É de inciativa particular e equivocada, pois, em primeiro lugar, a Palavra de Deus é para ser ouvida e qualquer subsídio utilizado para acompanhar as leituras mais distrai do que ajuda. Segundo que a Bíblia, enquanto livro, serve para leitura, estudo, meditação e preparar a celebração e não é recomendada para ser usada em celebrações. Em terceiro lugar, as versões são diferentes, sua fonte é, por vezes, pequena e localizar um texto requer certo tempo, o que prolongaria a celebração. E, por fim, os textos indicados na celebração nem sempre são contínuos. Quer valorizar a Palavra de Deus? Leia e estude a introdução ao Lecionário.
Outro elemento de valorização da Palavra de Deus é de onde se dá a sua proclamação. A este lugar dá-se o nome de Ambão. A palavra latina ambo vem do grego, anabaino (subir), e designava um lugar elevado, a tribuna, próxima da nave, de onde se proclamava a Palavra ao povo. Com a reforma litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II, a Palavra de Deus e a sua proclamação na assembleia retoma a sua importância. Por isso, o ambão volta a ser considerado como um dos três polos simbólicos e de atenção na celebração, junto com o altar e a sede do presidente. A dignidade da Palavra de Deus requer que haja, na Igreja, um lugar adequado para a sua proclamação e para o qual, durante a liturgia da Palavra, se volte espontaneamente a atenção dos fiéis. Em princípio, este lugar deve ser um ambão estável e não uma simples estante móvel (cf. IGMR, nº 309).
A Introdução ao Lecionário recomenda que o ambão ocupe um lugar elevado, que seja fixo, dotado de conveniente disposição e nobreza, que corresponda à dignidade da Palavra de Deus e, ao mesmo tempo, recorde com clareza aos fiéis que, na missa, se prepara tanto a mesa da Palavra de Deus como a mesa
do Corpo de Cristo (OLM. nº 32).
O Missal especifica que do ambão sejam proferidas somente as leituras, o Salmo responsorial e o precônio pascal; também se podem proferir a homilia e as intenções da oração universal ou oração dos fiéis (cf. IGMR, nº 309). Desaconselha-se, portanto, que, a partir dele, se profiram outras palavras. Para as monições, ensaios, direção dos cânticos e para os avisos, seria melhor que se encontrasse outro lugar menos destacado do que para a Palavra.
Por vezes, vemos comunidades que preparam uma mesa ou estante para expor a Bíblia no espaço celebativo. O seu lugar é o ambão e o livro é o Lecionário e o Evangeliário, que conferem a dignidade requerida pela Palavra de Deus. Quer valorizar a Palavra de Deus? Use o ambão como o lugar de proclamação.
“Estes meses temáticos (...) não foram criados especificamente para a Liturgia da Igreja, mas para a evangelização em outros momentos e grupos. Não sendo exclusivos para a Liturgia, tampouco, devem ocupar a precedência do Ano Litúrgico, pois a Liturgia da Igreja não celebra temas e, sim, o acontecimento mais importante da nossa fé, o mistério da nossa salvação, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, o Mistério Pascal”.
Um outro elemento é uma boa preparação dos leitores e leitoras. De nada adianta um livro digno e um ambão que valorizem a Palavra de Deus se ela não for proclamada por pessoas bem preparadas. A introdução ao Lecionário (nº 55) alerta que “para que os fiéis cheguem a adquirir uma estima viva da Sagrada Escritura pela audição das leituras divinas, é necessário que os leitores que desempenham esse ministério, embora não tenham sido oficialmente instituídos nele, sejam realmente aptos e estejam cuidadosamente preparados”. Continua a introdução ao Lecionário (nº 55) dizendo que tal preparação deve ser em primeiro lugar espiritual, mas é necessária também a preparação técnica. A preparação espiritual supõe pelo menos dupla instrução: bíblica e
litúrgica. A instrução bíblica deve encaminhar-se no sentido de que os leitores possam compreender as leituras em seu contexto próprio e entender, à luz da fé, o núcleo central da mensagem revelada. A instrução litúrgica deve facilitar aos leitores certa percepção do sentido e da estrutura da liturgia da Palavra e a relação entre a liturgia da Palavra e a liturgia Eucarística. A preparação técnica deve capacitar os leitores para que se tornem sempre mais aptos na arte de ler diante do povo, seja de viva voz, seja com a ajuda de instrumentos modernos para a amplificação vocal. Quer valorizar a Palavra de Deus? Prepare bem os leitores e leitoras que a proclamam nas celebrações.
ALGUNS DESAFIOS
Diante do que foi exposto ficam algumas interrogações: escutamos a Palavra de Deus quando nos é proclamada nas celebrações? Como é o ambão em nossas comunidades e sua importância como lugar da proclamação da Palavra? Utilizamos em nossas comunidades o Lecionário ou Evangeliário para proclamar a Palavra de Deus? Como preparamos nossas celebrações? Como preparamos nossos leitores e leitoras? Conhecemos e estudamos a introdução do Lecionário? Esta Introdução nos fala da preparação espiritual que se dá por meio da formação bíblica e litúrgica. Promovemos formação bíblica e litúrgica não só para os leitores e leitoras, mas para todos os que atuam nas celebrações? Favorecemos a formação técnica que torne os leitores e leitoras mais aptos na arte de ler diante do povo? Para que tais desafios sejam superados é imprescindível uma equipe de coordenação da Pastoral Litúrgica nas paróquias. Que se promova o encontro da equipe para preparar as celebrações pela leitura e meditação da Palavra que será proclamada. Um bom caminho é a Leitura Orante da Palavra de Deus. Evite-se, a todo custo, a simples distribuição de tarefas pelos grupos de Whatsapp. Assim deve ser celebrado o “Mês da Bíblia” em nossas comunidades. Não só neste, mas em todos os meses do ano.
Pe. Sérgio Augusto Rodrigues Assessor diocesano da Pastoral Litúrgica
Continuamos nossa reflexão sobre a liderança cristã. O papel de um líder na comunidade cristã, especialmente no contexto dos conselhos da comunidade e paroquial, é fundamental para o fortalecimento da missão e do testemunho do Evangelho. O líder cristão não busca apenas coordenar atividades, mas inspirar, servir e construir relações autênticas baseadas na fraternidade e no amor. Para exercer bem essa missão, é importante reconhecer tanto as qualidades que devem ser cultivadas quanto os defeitos que precisam ser evitados. Algumas características precisam ser evitadas no serviço da liderança, como a baixa autoestima, pois um líder que não confia em suas próprias capacidades tende a se sentir inseguro, o que pode afetar negativamente a equipe. A baixa autoestima limita a criatividade, gera medo de tomar decisões e dificulta o crescimento pessoal e comunitário. A liderança também não pode partir da agressividade, pois liderar com agressividade significa impor-se pelo medo, pelo confronto desnecessário e pelo desrespeito. O líder agressivo pode criar um ambiente hostil, desmotivar a equipe e prejudicar a harmonia da comunidade.
O exercício da liderança não pode ser afetivamente dependente, pois o líder que necessita constantemente
de aprovação e apoio dos outros para tomar decisões demonstra fragilidade emocional. Isso o torna vulnerável a influências externas e dificulta o exercício da autonomia necessária para conduzir a comunidade com firmeza. Também deve controlar o desejo de exibicionismo, pois o desejo de ser o centro das atenções pode desvirtuar o verdadeiro sentido da liderança cristã, que é o serviço. O exibicionismo transforma a liderança em um palco para o ego, em vez de um espaço de partilha e colaboração. Mais uma característica a ser evi-
tada é a constante busca de gratificação pessoal, pois quando o líder utiliza suas funções para obter vantagens pessoais, ele compromete a integridade de seu ministério. O foco deve estar no bem comum, e não em ganhos individuais.
CARACTERÍSTICAS POSITIVAS DA LIDERANÇA CRISTÃ
Fazendo contraponto com essas características não desejáveis, temos outras que são necessárias, são positivas e caracterizam a liderança cristã em nossas comunidades. O
líder cristão deve ser capaz de construir relações fraternas, baseadas na colaboração e no respeito mútuo. O companheirismo fortalece a unidade da comunidade e promove um ambiente de confiança.
O líder cristão deve, acima de tudo ter um espírito de serviço, porque a liderança cristã é, antes de tudo, um chamado para servir. O verdadeiro líder é aquele que se coloca a serviço dos outros, especialmente dos mais vulneráveis, oferecendo apoio, consolo e orientação. O planejamento e a organização também são características importantes. Um bom líder sabe planejar, estabelecer prioridades e organizar o trabalho de forma eficaz. A capacidade de sistematizar atividades e tomar decisões embasadas promove a eficiência e o bom andamento das ações comunitárias.
A liderança cristã não é exercida a partir da imposição, por isso, saber ouvir é extremamente importante. Saber ouvir é uma das virtudes mais importantes
“O líder cristão não busca apenas coordenar atividades, mas inspirar, servir e construir relações autênticas baseadas na fraternidade e no amor. Para exercer bem essa missão, é importante reconhecer tanto as qualidades que devem ser cultivadas quanto os defeitos que precisam ser evitados”.
da liderança. Escutar com atenção, empatia e sem julgamentos cria um espaço de diálogo autêntico, permitindo compreender as necessidades e anseios da comunidade. O líder atento está sempre vigilante às necessidades dos outros, demonstrando interesse genuíno pelo bem-estar da equipe. Pequenos gestos de atenção e acolhida fortalecem os laços de comunhão e promovem a paz.
Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.
Por último, mas não menos importante, destacamos a característica da ternura, pois nossas comunidades eclesiais são formadas por pessoas que necessitam de carinho e cuidado e neste contexto a ternura é um sinal de maturidade emocional e espiritual. Liderar com ternura significa agir com delicadeza, respeito e amor, criando um ambiente acolhedor e inspirador para todos.
O chamado à liderança na comunidade cristã é um convite ao serviço humilde e dedicado. Um líder é aquele que, inspirado pelo exemplo de Cristo, guia com amor, escuta com atenção, organiza com sabedoria e serve com generosidade. Reconhecer seus próprios limites e trabalhar para superá-los faz parte do processo de crescimento pessoal e espiritual, essencial para quem deseja liderar com autenticidade e compromisso com o Reino de Deus.
Fernando da Rocha Secretário Diocesano de Pastoral
A Palavra de Deus é fonte viva que transmite a fé e nos conduz à salvação. Por ela nos aproximamos do Pai e do seu Filho, que nos envia como testemunhas. Quando a Escritura arde no peito, nasce a coragem do anúncio; por isso, guardamos no coração: “Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho” (Sl 119,105).
Nós, jovens, somos chamados a partilhar a Palavra com outros jovens, porque dividimos sonhos, dores e esperanças. Conhecemos as dificuldades dentro e fora da Igreja, no grupo de base e na vida concreta. Nossa juventude não é obstáculo; é dom, impulso e criatividade. A Bíblia nos pergunta: “Como o jovem manterá puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua Palavra” (Sl 119,9).
ricamente em vós” (Cl 3,16). É urgente testemunhar com a vida, servindo os pobres, promovendo a justiça e cuidando da Casa Comum.
Fomos escolhidos para semear na nossa geração os ensinamentos de amor e justiça que as Escrituras revelam. Evangelizamos porque “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela Palavra de Cristo” (Rm 10,17). Quando abrimos a Bíblia, a esperança se acende e a missão ganha direção.
Podem surgir dúvidas sobre nossa capacidade de evangelizar, mas não desanimamos. A Igreja confia em nós: somos continuidade e futuro. Temos sensibilidade para acolher, ousadia para anunciar e paciência para escutar. Falamos ao coração de quem ainda não encontrou na Palavra o sentido e a paz que busca. “A Palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4,12); ela cura feridas, ilumina escolhas e reconcilia.
Vivemos um tempo de comunicação veloz; com responsabilidade, usamos as redes, a arte, a música, a poesia e a roda de conversa para proclamar a Boa-Nova. “Que a palavra de Cristo habite
Nos encontros da Pastoral da Juventude, buscamos sempre a iluminação bíblica que fale sobre o momento que vivemos. Quem conduz, prepara com oração e cuidado este momento do encontro, para que a mensagem seja alimento e luz. A Bíblia é nosso manual de caminhada. Nela, encontramos memória, profecia e compromisso. Quando a realidade fere, abrimos as páginas e discernimos os sinais de Deus na história.
“Fomos escolhidos para semear na nossa geração os ensinamentos de amor e justiça que as Escrituras revelam. Evangelizamos porque “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela Palavra de Cristo” (Rm 10,17). Quando abrimos a Bíblia, a esperança se acende e a missão ganha direção”.
O carisma da PJ é claro: protagonismo juvenil na evangelização. A missão é “jovem evangelizando jovem”, tecendo amizades, construindo comunidades e partilhando a vida. Organizamos visitas, círculos bíblicos, celebrações e ações solidárias para que a Palavra se torne carne na periferia da existência. “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós” (1Jo 2,14).
Transmitir a fé pela Bíblia é um processo de escuta e partilha. Começa na casa, continua na comunidade e floresce na missão. Lemos, meditamos, rezamos e praticamos. Em cada roda de conversa, perguntamos: o que o Senhor nos diz hoje? “Não ardia o nosso coração quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32). Diante das dúvidas, repetimos com Pedro: “Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68). Se você teme anunciar, lembre: “Não digas: sou apenas um jovem” (Jr 1,7-8).
Ao transmitir a Palavra, obedecemos ao Mestre: “Ide e fazei discípulos” (Mt 28,19). Respondemos como Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). Então, jovem, vamos juntos! Com a Bíblia na mão, os pés no caminho e o coração em Cristo, sigamos firmes. A estrada é longa, mas a esperança é maior; o Evangelho é a nossa alegria, e a juventude, o agora de Deus. “Prega a palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir.” (2Tm 4,2).
Eloisa Meinerz da Silva Coordenadora de Comunicação da Pastoral da Juventude
A Bíblia é o livro que mais detém recordes literários, é o mais vendido e lido de todos os tempos, com mais de 5 bilhões de cópias, segundo o Guinness World Records, além de ser o mais traduzido e o mais distribuído em todo mundo. Com todos esses números impressionantes, surge uma questão importante: o que as pessoas realmente buscam ao ler a Bíblia?
Primeiramente, precisamos entender que a Bíblia não é apenas “um” livro, e sim uma coletânea de 73 livros, sendo que 46 formam o Antigo Testamento, que nos preparam para a vinda do Messias, e dos 27 restantes falam de Jesus e seus ensinamentos entre os primeiros cristãos, formando o Novo Testamento. O centro da mensagem da Bíblia está nos primeiros quatro livros do Novo Testamento, que descreve a própria história do homem Jesus, denominados de Evangelhos, que significa “a Boa Notícia”.
“Como a mensagem do Evangelho impacta cristãos do século XXI atualmente? Estamos realmente compreendendo a Bíblia de forma que ela transforme nossa mente e nosso coração? Para isso, a Igreja Católica nos propõe a Leitura Orante da Bíblia e a participação em grupos de Estudo e de Liturgia”.
Como a mensagem do Evangelho impacta cristãos do século XXI atualmente? Estamos realmente compreendendo a Bíblia de forma que ela transforme nossa mente e nosso coração? Para isso, a Igreja Católica nos propõe a Leitura Orante da Bíblia e a participação em grupos de Estudo e de Liturgia.
A Leitura Orante da Bíblia ( Lectio Divina ), exercitada desde o início da Igreja e difundido por São Bernardo (1090-1153) – um dos 37 doutores da nossa Igreja – consiste não só na leitura, mas na meditação em busca do que a Palavra de Deus está “falando para mim nesse momento”, na oração que é a minha resposta a essa Palavra de Deus, e finalmente na contemplação,
que é o encontro pessoal com Deus através de Jesus, o Verbo encarnado. Nunca devemos esquecer que na celebração da missa, antes da Liturgia Eucarística, temos a Liturgia da Palavra, onde é proclamada e atualizada pelo sacerdote durante a sua homilia. Ambas as liturgias são fundamentais para sairmos “abastecidos” em missão após a bênção final!
E EXPERIÊNCIA DE FÉ
Nós, cursilhistas, aprendemos que a Bíblia é uma das principais fontes de formação/estudo, um dos tripés junto com a Oração e a Ação, que nos mantêm de pé na nossa peregrinação terrestre. Como cursilhistas, temos o privilégio de participar mensalmente das Escolas e dos encontros de Grupo, onde partilhamos da Palavra de Deus. Se você ainda
não teve oportunidade em fazer o Cursilho da nossa Diocese, o próximo será de 23 a 26 de outubro (masculino) e de 30 de outubro a 2 de novembro (feminino). Venha viver essa experiência transformadora! Procure informações em sua paróquia e faça parte dessa caminhada conosco.
Finalmente, devemos destacar que as escrituras nasceram de experiências humanas vividas com Deus. Essas experiências foram, primeiro, anunciadas oralmente e, depois, escritas sob a inspiração do Espírito Santo. Não podemos esquecer que essas experiências com Deus continuam através da história da Igreja e de seus Santos, até a nossa vida. Jesus hoje, através de Seu corpo Místico, que somos nós, Igreja, nos convida, conforme São Mateus: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). E proclama, conforme São Paulo na sua carta à Igreja de Coríntio: “De fato, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti. Na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: ‘Isto é o meu corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de mim’” (1Cor 11,23-24).
Nesse mês da Bíblia, roguemos a Deus a graça para sermos o que Ele sempre sonhou de seu povo, Igreja: “Vós sóis a luz do mundo... assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,14-16).
Shalom!
Conrado Bissoli
Cursilhista da Diocese de Toledo
Voltando para nossas áreas de atuação externa, especificamente da Migração, Refúgio e Apatridia, falaremos, nesta edição, de uma situação que muito preocupa e sempre fere: a xenofobia. Vale recordar, logo no início, que a xenofobia é crime, segundo a Lei Nº 9.459/97, com punição de reclusão de entre um e três anos, além de multa, para quem praticar atos de discriminação ou preconceitos com base em raça, cor, etnia, religião ou origem nacional. É fato que, nesta nossa realidade mundial (crises políticas, crises climáticas, crises sociais - fomes, guerras, perseguições, furacões, terremotos, enchentes, secas, entre várias outras circunstâncias), o fenômeno da migração é crescente. Este é um direito de todos os seres humanos, assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. É fato, também, que nossas sociedades se encontram como pontos de inserção dessas pessoas, que buscam uma melhor condição e dignidade de vida.
“É necessário recordar os ensinamentos de Cristo e pensar em ações de combate a xenofobia e de integração de migrantes na sociedade. (...) Devemos lembrar do Evangelho, segundo Marcos (Mc 2,13), em que a Sagrada Família se tornou migrante; ou do Evangelho, segundo Mateus (Mt 25,3536), quando Jesus diz: ‘Eu era estrangeiro e me acolheste’”.
ou repúdio e até mesmo ódio aos estrangeiros; e pode, ou não, estar sustentado em fatores históricos, culturais e religiosos.
Apesar de, muitas vezes, a receptividade de migrantes na sociedade ser considerada boa, – pois contribui como mão de obra, aumenta o giro comercial, fomenta a economia, entre outros – um outro problema surge de encontro, que é a xenofobia. Esse conceito pode ser definido como um tipo de preconceito que se traduz numa aversão, ou hostilidade,
Se voltássemos aos tempos antigos, no começo das civilizações, já encontraríamos situações de preconceito. Segundo estudiosos da área, na Grécia antiga via-se um sentimento de superioridade dos nativos em relação aos outros povos, com o conceito de húbris (em grego, ὕβρις, “hýbris”), que nos alude a uma confiança excessiva, arrogância, presunção, orgulho exagerado; na Alemanha nazista,
com sua hostilidade, perseguição e aversão, e a sua ideia de superioridade da raça pura ariana é um exemplo bem claro da xenofobia.
No Brasil não é diferente. Nas últimas décadas recebemos ondas migratórias enormes. Na região da Diocese de Toledo, principalmente haitianos, venezuelanos, paraguaios, além de muitos outros. Essa onda migratória causa o medo, que pode se tornar preconceito por muitas pessoas. Relatos dos últimos anos apontam acampamentos de migrantes recém-chegados, que aguardam os documentos, sendo atacados e destruídos na fronteira do Brasil, e instituições de apoio sofrendo represálias.
Diante deste cenário, é necessário recordar os ensinamentos de Cristo e pensar em ações de combate a xenofobia e de integração de migrantes na sociedade.
Os ensinamentos de Cristo são a base para nossas ações, por isso, devemos lembrar do Evangelho, segundo Marcos (Mc 2,13), em que a Sagrada Família se tornou migrante; ou do Evangelho, segundo Mateus (Mt 25,35-36), quando Jesus diz: “Eu era estrangeiro e me acolheste (...)”; e diversas outras passagens que nos recordam dessa condição.
Algumas formas para combater
esse mal incluem:
1) Educação e Conscientização: a educação é a principal ferramenta para o combate deste crime. Trabalhar com as crianças os conceitos de globalização, migração, acolhimento, empatia, entre outros são um pontapé inicial de combate. Fazer ações contínuas de conscientização, com rodas de conversa, discussões, formações, em nossas atividades comunitárias. Tratar na
catequese da condição de Jesus migrante, do povo Hebreu migrante, e de toda essa realidade e do nosso dever cristão de acolher;
2) Promoção Cultural: fazer feiras e exposições da cultura dos migrantes para os brasileiros e da cultura local para os estrangeiros é uma forma das pessoas conhecerem as
raízes de cada um, e assim combater a esse crime. Quando nos tornamos familiares com o diferente, aprendemos a respeitar e acolher;
3) Usar dos meios de evangelização diários que temos para nos recordar dessa missão cristã de acolher e respeitar, de que somos todos irmãs e irmãs e que somos todos migrantes.
Existem muitas outras formas de combater esse mal, basta ser criativo. Dessa maneira, lançamos o convite para que, juntos, possamos lutar contra essa barbárie, que afeta milhares de pessoas todos os dias.
Marcus Vinicius de Jesus Sanita Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo
O município de Toledo ganhará um novo colégio estadual, com obras já em andamento. Em fase de terraplenagem, a futura unidade terá 4.400 m² de área construída para receber cerca de 800 estudantes. Ela atenderá os bairros Santa Clara IV e Pinheirinho, que cresceram nos últimos anos, aumentando a demanda de alunos.
O prédio contará com 14 salas de aula em espaço projetado para atender às necessidades pedagógicas e administrativas, quadra poliesportiva coberta, cozinha e refeitório, pátio de convivência, laboratórios, biblioteca, além de instalações administrativas, sanitárias e estacionamento. A previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2026.
“O modelo de educação que nós adotamos no Paraná é o de expansão. Expandimos a estrutura física, o atendimento à comunidade, os investimentos e, por consequência, expandimos a qualidade do ensino público do Estado”, destacou o secretário de Educação, Roni Miranda.
O investimento para construção ultrapassa os R$ 22 milhões, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do Programa Educação para o Futuro, do Governo do Estado, cujo principal objetivo é aumentar a taxa de estudantes que concluem o Ensino Médio no Paraná.
Outras cidades da Região Oeste recebem investimentos do Governo do Estado em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), e serão concluídas entre o fim deste ano e início do próximo.
Em Palotina, está em construção um novo prédio do Colégio Estadual Domingos Francisco Zardo, que atualmente funciona em dualidade administrativa com a Escola Municipal Celino da Rocha de Araújo, dividindo a estrutura física de um prédio de propriedade do município.
A nova unidade do Francisco Zardo, para atender os alunos da rede estadual, contará com 14 salas de aula, quatro laboratórios, módulos administrativos, biblioteca, refeitório, área de serviços gerais, ginásio coberto com arquibanca-
da e vestiário, anfiteatro descoberto com arquibancada, quadra descoberta com arquibancada, entre outros ambientes administrativos e pedagógicos. O investimento passa de R$ 27 milhões.
A nova edificação é feita com um sistema construtivo pré-fabricado e modular, o que permite uma construção moderna, sustentável e em tempo recorde. As obras começaram há cerca de um mês e já estão 15% executadas, com previsão de entrega para dezembro deste ano. A unidade terá área construída de quase 5 mil metros quadrados, com capacidade para atender mais de 1.200 alunos.
Voltando a Toledo, outros dois colégios da cidade recebem investimentos para reformas. O Colégio Estadual Attílio Fontana já está com cerca de 70% das obras concluídas, com previsão de entrega para setembro deste ano. Já a reforma do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre terá início em breve, com previsão de entrega para abril de 2026. Por sua vez, em Marechal Cândido Rondon, também acontecem reformas no Colégio Estadual Eron Domingues, sendo 50% executadas até o momento, com previsão de entrega para maio de 2026.
Esses três colégios receberão pintura completa, troca de pisos, adequação para acessibilidade e diversos outros reparos – o Jardim Porto Alegre ainda ganhará uma cozinha nova com refeitório. Juntas, as obras recebem investimentos de quase R$ 10 milhões.
A Primato Cooperativa Agroindustrial, com sede em Toledo, entregou ao Projeto Pequeno Amor uma doação especial de itens de higiene destinados à UTI Neonatal do Hospital Bom Jesus, referência SUS para a 20ª Regional de Saúde. Mais do que produtos, a entrega simboliza esperança e estreita o elo entre a comunidade e a equipe que diariamente luta pela vida de recém-nascidos prematuros.
As doações foram arrecadadas por meio de uma campanha realizada nas unidades da Primato, onde clientes, cooperados e colaboradores puderam contribuir com fraldas, lenços umedecidos e outros produtos de higiene. O engajamento da comunidade foi fundamental para o sucesso da ação. O projeto de arrecadação teve início em julho, mês escolhido simbolicamente por representar o sétimo princípio do cooperativismo. O presidente da Primato Cooperativa, Anderson Sabadin, destacou que as cooperativas trabalham para
Para doar itens de higiene: basta entregar na recepção do Hospital Bom Jesus e informar que a doação é para a UTI Neonatal. Os itens mais necessários são fraldas Recém-nascido (RN) ou P, lenços umedecidos, shampoo e sabonete neutro líquido, algodão e pomada (Bepantol ou genérica). Se não puder entregar pessoalmente, entre em contato pelo Instagram que os voluntários vão até você.
o desenvolvimento sustentável de suas comunidades através de políticas aprovadas pelos seus membros. “O sétimo princípio do cooperativismo nos lembra que o interesse pela comunidade deve guiar nossas ações. A Primato é feita por pessoas e para pessoas, e apoiar um projeto como o Pequeno Amor é investir diretamente na vida”, ressalta.
Ele fez questão de expressar a gratidão a cada um que participou da campanha. “Nosso agradecimento especial vai para todos os clientes, cooperados e colaboradores que doaram nas unidades da Primato. Cada gesto de solidariedade fez parte dessa corrente do bem. É muito gratificante saber que, de alguma forma, podemos contribuir para que esses pequenos guerreiros tenham mais chances de vencer seus primeiros de-
safios”, disse.
Por mês, são utilizadas cerca de 3 mil fraldas, além de lenços umedecidos, shampoos e outros itens de higiene. Mesmo que os equipamentos necessários e medicamentos sejam enviados pelo SUS, os produtos de higiene representam um alto custo e consumo diário.
“Quero agradecer a gentileza da Primato por estar aqui nos presenteando. Por meio dessas doações conseguimos tornar a UTI mais eficiente e cada vez mais capaz de resolver o problema do bebê prematuro que vem de toda a região”, destacou Dr. João Pedro Pontes Camara, médico pediatra e coordenador da UTI Neonatal. Com a missão de apoiar continuamente a UTI Neonatal do Hospital Bom Jesus, o Projeto Pequeno Amor nasceu em 2017. Composto por cerca de 30 voluntários ativos, o grupo organiza eventos, vendas e campanhas, revertendo todo o valor arrecadado para a compra de equipamentos e melhorias na estrutura do setor. Entre as conquistas, destacam-se duas incubadoras, avaliadas em aproximadamente R$ 170 mil cada, além de ar-condicionado, móveis, cadeiras, troca de piso e outros itens essenciais para o conforto e segurança dos pequenos pacientes e da equipe.
Seguros são sinônimo de proteção e tranquilidade para momentos adversos e inesperados. Foi com esse intuito que nosso associado, Manoel Gomes Ferreira, procurou seu gerente de negócios para oficializar a proteção.
Ele, que é proprietário da MGF Construções, quis assegurar a proteção para si e aos seus quatro funcionários, mas sem se apegar às possibilidades de contemplação com os sorteios semanais da parceria entre Sicredi e Icatu.
“Contratei na época porque é uma necessidade, mas nem fiquei pensando que poderia ser sorteado. Fiquei muito emocionado, com certeza, é uma surpresa e excelente notícia que veio em boa hora”, confessa o associado da Agência do Jardim Porto Alegre, em Toledo/PR.
A convite do gestor da conta, Manoel foi até a agência para uma “atualização cadastral” e acabou surpreendido com o prêmio de R$ 50 mil no sorteio semanal do Seguro Vida Empresa.
“Para nós é uma alegria poder fazer essa entrega em que não ganha somente o associado, mas todos nós sabendo que, além da proteção com o seguro, ele tem esse valor para usar como quiser”, ressalta o presidente da Sicredi Progresso PR/SP, Inácio Cattani,
que também participou da surpresa.
O Sicredi oferece opções de seguros pessoal, para empresas ou agronegócio, com coberturas diversas e que garantem o uso em vida, além de contar com parcerias que garantem sorteios em dinheiro, mensais ou semanais.
Minimizar perdas, zelar pelo patrimônio e cuidar dos familiares ou funcionários sem comprometer o orçamento são alguns dos motivos pelos quais a contratação de seguros é positiva.
Mais informações podem ser obtidas por meio do site https://www.sicredi.com.br/site/seguros/.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no Brasil, e a Doença de Alzheimer é a principal causa. Além disso, são diagnosticados aproximadamente 100 mil novos casos de demência por ano no País. É o que diz o Relatório Nacional sobre a Demência (2024).
É importante notar que esses dados são estimativas, já que muitos casos de demência (e de Alzheimer) não são diagnosticados. Um estudo de 2024 aponta que cerca de 8,5% da população idosa no Brasil convive com alguma forma de demência, com a maior prevalência entre as mulheres (9,1%) em comparação aos homens (7,7%).
“A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato” (Ministério da Saúde – Saúde de A a Z).
O envelhecimento da população brasileira sugere que esses números continuarão a crescer nas próximas décadas, o que torna a conscientização e o diagnóstico precoce ainda mais cruciais.
O “NOVO DESAFIO” DA LONGEVIDADE
Com o aumento da expectativa de vida em todo o mundo, a população de idosos está crescendo. Isso significa que, naturalmente, o número de pessoas em maior risco de desenvolver Alzheimer e outras demências também cresce.
Em países como o Brasil, onde a população idosa está em rápido crescimento, a Doença de Alzheimer se
torna um dos maiores desafios de saúde pública para as próximas décadas, demandando mais recursos para diagnóstico, tratamento e cuidado. É importante notar que a idade não é o único fator. A Doença de Alzheimer tem outros aspectos que influenciam o risco, como a genética.
Portanto, vale concentrar as atenções no estilo de vida, já que é uma forma de prevenção. Fatores como sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada, obesidade, hipertensão e diabetes, especialmente na meia-idade, podem contribuir para o risco futuro de demência.
O Ministério da Saúde aponta que, para inibir a doença ou sua manifestação, as indicações são participar de atividades em grupo, fazer uso de jogos inteligentes, não fumar e não consumir bebida alcoólica. É importante ter uma alimentação saudável e regrada e ter a prática de atividades físicas regulares. Mas também é importante manter a mente sempre ativa (estudar, ler, pensar).
O hábito de manter o cérebro ativo, lendo, aprendendo novas habilidades,
por exemplo, ao longo da vida cria uma “reserva cognitiva” que pode retardar o aparecimento dos sintomas do Alzheimer.
Pesquisadores no mundo todo realizam estão em busca de novos medicamentos, terapias e até novas moléculas e alvos para auxiliar no tratamento. O uso de recursos da Inteligência Artificial tem sido considerado nessa área para contribuir com diagnóstico precoce e previsão de Alzheimer. Para isso, a IA consegue analisar imagens cerebrais por meio de algoritmos que identificam padrões sutis em ressonâncias magnéticas, prevendo progressões, assim como por meio de analisar mudanças na fluidez da fala, na escolha de palavras e na estrutura das frases.
Quando deve-se procurar ajuda médica especializada? É preciso ficar atento aos sinais, tais como: falta de memória para acontecimentos recentes; repetição da mesma pergunta várias vezes; dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas.
Aconteceu nos dias 2 e 3 de agosto, o 1º Retiro para Casais na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Maripá. O Grupo de Oração Sagrada Família de Nazaré se encarregou da organização. O retiro foi conduzido pelo casal Jair e Solange, que incentivaram a oração, a proximidade com a Eucaristia e o diálogo sincero a fim de edificar famílias sobre a rocha firme que é Jesus.
Consagração da Infância e Adolescência Missionária (IAM) na Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas)
Aconteceu nos dias 2 e 3 de agosto, o 1º Retiro para Casais na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Maripá. O Grupo de Oração Sagrada Família de Nazaré se encarregou da organização. O retiro foi conduzido pelo casal Jair e Solange, que incentivaram a oração, a proximidade com a Eucaristia e o diálogo sincero a fim de edificar famílias sobre a rocha firme que é Jesus.
CATEQUESE MATRIMONIAL
A Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas) concluiu mais uma turma, com 20 casais, da Catequese Matrimonial, iniciativa que tem contribuído decisivamente para que estes que buscam o Sacramento do Matrimônio –Fotos: Patrícia Furlaneto Pelissari
ENCONTRO
Realizado anualmente, o encontro dos padres e seus pais tem como propósito valorizar e agradecer o papel das famílias na formação e sustentação da vocação sacerdotal. O evento contou com Santa Missa, partilha de experiências, almoço festivo e momentos de convivência fraterna, que favorecem a espiritualidade e a comunhão entre as famílias e o clero diocesano – Fotos: Pascom
O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, presidiu a celebração eucarística com o Sacramento da Crisma para um grupo de crismandos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Terra Roxa). Que o Espírito Santo suscite em seus corações o desejo de servir e sejam estimulados pela própria comunidade de fé
Rito de unção com o óleo do Crisma
Conferência e concerto “A alma canta”: Pe. Juarez Pereira de Oliveira (reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja), Pe. Geraldo Marino Ferreira (pároco da Paróquia Menino Deus), Monsenhor Marcos Pavan (regente do Coro da Capela Sistina - Vaticano), D. João Carlos Seneme (bispo diocesano de Toledo) e Frei Amarildo Cupertino Pereira (reitor do Seminário Nossa Senhora de Fátima – FMM)
Parabéns a Nelson e Genilde Gafuri, da Paróquia Cristo Rei (Catedral), que celebraram os 50 anos de Matrimônio (26/07), com o carinho de familiares e amigos – Fotos: Studio da Imagem/Toledo
Gafuri com filhas, genros e netos
A Ana Célia, coordenadora dos Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC), da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra), enviou as fotos de uma celebração que reuniu MAC, acólitos e coroinhas, em memória de São Tarcísio – padroeiro dos Servidores do Altar. Foi um momento marcante, especialmente, na vida da garotada que dá seus passos ainda mais próximos nos serviços que a Igreja oportuniza para seu amadurecimento na fé. O pároco, Pe. Vadeci Gaias, animou todos os envolvidos nesta caminhada e seguiu com o rito de bênção
Pastoral da Pessoa Idosa celebra Dia dos Avós e dos idosos: na foto, dona Tarci Kleinubing, uma senhora atendida pela PPI da Paróquia São Francisco de Assis, de Toledo, com as agentes desta Pastoral Lídia Muller, Pe. Laudemir (pároco), Marilza Ito e Ana Beatriz Kleinubing, e Adriana Schmidt Schneider (Catequese) – Foto: Pascom
Maria Crepusculli Roos canta com o avô Edward Crepusculli, em celebração que prestou homenagens ao Dia dos Avós na Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis, de Toledo. Quem assistiu, se emocionou – Foto: Pascom
Celebração na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Tupãssi, celebrou as vocações: sacerdote, representação dos pais, catequistas e dos serviços à comunidade – Foto: Pascom
50 anos das Irmãs Franciscanas da Beata Angelina em Toledo: benfeitores, admiradores e amigos das Irmãs Terciárias Franciscanas da Beata Angelina participaram da celebração com a comunidade da Paróquia Menino Deus em que foram recordados os 50 anos de presença da congregação na Diocese de Toledo – Foto: Fábio Cembrani
Luiz Carlos Penaseki e Valdete Rosa Pereira Penaseki são Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC), da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand). Aqui, numa bela imagem com seus netos Nicolas Rafael, Ana Júlia, Lorenzo Gabriel e Pedro Henrique
Investidura de 33 novos acólitos (servidores do altar) da Paróquia São Vicente
(16/08)
Diretoria renovada: participantes da Assembleia Geral da Casa de Maria – Unidade de Toledo, que foi convocada pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme – diretor-presidente do Centro Assistencial da Diocese de Toledo, e pelo presidente da Casa de Maria Toledo, Pe. Hélio José Bamberg
Cumprimentos ao pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Novo Sarandi), Pe. Angelo Virgílio Pellá, que comemora 36 anos de sacerdócio (2/09)
Felicitações ao Pe. Jauri Strieder, pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes (Guaíra), que neste dia 8/09 comemora 13 anos de sacerdócio
Albina Donassolo da Paroquia são Francisco de Assis – Toledo, completa 92 anos (09/09) e recebe as homenagens dos filhos, noras, genros, netos e bisnetos
Parabéns ao Pe. Jociel Cristiano de Almeida, pároco da Paróquia São Pedro (São Pedro do Iguaçu), pelo 9º aniversário de sua ordenação presbiteral (3/09)
Pe. José Roberto Garcia, vigário paroquial da Paróquia São Roque (Nova Aurora), completa 30 anos de sacerdócio (2/09)
Jovens receberam o Sacramento da Crisma na Paróquia São Pedro (São Pedro do Iguaçu), em celebração presidida pelo arcebispo emérito de Maringá, D. Anuar Battisti – Fotos: Fábio Cembrani
DA
NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
Quatro Pontes
Festividades em honra a Padroeira Nossa Senhora da Glória, em Quatro Pontes, reuniu a comunidade para missa e a confraternização com delicioso almoço, numa programação envolvente e participativa. Mais uma vez, gratidão a todos pela participação, apoio, incentivo e orações na realização deste evento –Fotos: Pascom
A Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá) marcou presença no Encontro Diocesano do Apostolado da Oração, realizado na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateaubriand
A produção de rações para aves, suínos e bovinos vive um momento de transformação, impulsionado por tecnologias que aliam nutrição de precisão, saúde intestinal e sustentabilidade. Para Natália Vicentini, zootecnista e diretora de marketing da Kemin Saúde e Nutrição Animal na América do Sul, a mudança no setor vai além de fornecer energia e proteína. “A formulação de rações evoluiu para um modelo mais funcional e estratégico. Hoje, ela oferece suporte à imunidade, à integridade intestinal e ao microbioma, o que impacta diretamente no desempenho e bem-estar animal”, explica.
Segundo a especialista, soluções como aditivos naturais, minerais orgânicos, probióticos e enzimas ganharam protagonismo nos últimos anos. “Entre as inovações de maior destaque está o uso de soluções convencionais como enzimas em ensaios de digestibilidade, biossurfactantes ligados a nutrigenômica, probióticos ligados a análises de microbioma e óleos essenciais naturais e sintéticos com ação múltipla”, completa.
ARTIFICIAL NO CAMPO
A digitalização do campo e o uso crescente de inteligência artificial (IA) também estão mudando a forma como decisões nutricionais são tomadas. “Vemos um movimento crescente de digitalização no campo e a adoção de tecnologias baseadas em IA e dados, que permitem uma formulação mais precisa, preditiva e alinhada aos desafios específicos de cada propriedade”, diz Natália. Softwares de formulação e plataformas que integram dados de consumo, desempenho e sanidade
já são realidade em diversas operações, permitindo mais agilidade e personalização. No entanto, a adoção ainda exige preparação. “A IA oferece grande potencial, mas exige coleta de dados de qualidade e mudança de mentalidade para uma gestão mais preditiva. Também é fundamental demonstrar, com clareza, o retorno econômico das novas
A nutrição animal corresponde a praticamente 70% do custo de produção. Mas é importante destacar que a aplicação da Inteligência Artificial assume papel significativo “antes da porteira”. Além do sistema produtivo em granja, vale lembrar o componente agroindustrial na composição dos alimentos que serão enviados às granjas. Isso porque a utilização destes materiais que apresentam inovação, somente é colocada em campo após a validação de todos os processos adotados pelas agroindústrias ou cooperativas.
tecnologias”, destaca.
Embora a base tecnológica seja compartilhada, a aplicação das inovações varia de acordo com cada espécie. “Em aves, as soluções são mais voltadas à maximização da conversão alimentar e ao controle de enterites. Em suínos, o foco está no suporte imunológico na fase de pós-desmame. Já em bovinos, especialmente ruminantes, o avanço está em melhorar a eficiência da fermentação ruminal e reduzir a emissão de metano”, detalha.
Para os próximos anos, Natália projeta uma nutrição cada vez mais conectada com saúde e tecnologia. “A inteligência artificial terá papel fundamental, transformando dados em decisões em tempo real. Veremos mais ingredientes funcionais, soluções com múltiplos benefícios e sistemas que recomendam formulações personalizadas com base em variáveis ambientais e zootécnicas. A nutrição será um vetor-chave para sustentabilidade, produtividade e bem-estar animal”, conclui.
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