Revista Cristo Rei - Novembro de 2025

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Peregrinamos em nosso Ano 30

É, caros leitores (as). O tempo passa! E com esta edição de novembro, inauguramos o Ano 30 da Revista Cristo Rei. A Revista da Comunidade Católica caminha em direção ao seu 30º aniversário que comemorará em novembro de 2026. Assim como a primeira edição inaugurou o Ano 1, todos seguimos confiantes no amparo, guia e proteção de nosso Padroeiro. Abrem-se as portas de um ano com profundas reflexões até completarmos três décadas de circulação, período em que superamos desafios, vencemos barreiras e, humildemente, contribuímos com os textos informativos e formativos na missão de comunicar o Evangelho.

A Revista Cristo Rei agradece a você por nos permitir ser presença na sua casa ou no trabalho, seja naquele momento em que ganhamos exclusividade da sua atenção ou na singela companhia até você ser atendido na consulta médica ou no comércio. Somos gratos porque você aproveita esses momentos para se conectar aos assuntos da fé que a Revista Cristo Rei prepara com muito carinho. Nosso conteúdo impacta na vida pessoal por meio da escrita direta e interpretativa

que nossos colaboradores oferecem todos os meses para estar junto contigo o mês todo, basta ver a seção com as reflexões das leituras dominicais que estão no centro da Revista, assim como a Palavra de Deus quer estar no seu coração.

Iniciamos a “peregrinação” rumo ao nosso Ano 30. Que, assim como o Jubileu 2025 está sendo concluído, possamos construir pontes de diálogo contigo em vista da esperança, encarando o respeito mútuo, percebendo os detalhes que nos formam enquanto comunidade de fé. Até novembro do ano que vem, vamos registrar muitos fatos que denotam a certeza das pessoas na proteção do Senhor que nos fez chegar até aqui e nos guiará até o encontrarmos face a face.

Lidar com o tempo não é fácil, compreendê-lo, então (...). Mas alcançar a longevidade, neste caso da publicação diocesana, é uma dádiva que o Bom Deus nos proporciona e, por isso mesmo, motivo de louvor por todas as bênçãos derramadas nesta atividade de comunicação.

Boa leitura!

As gerações têm muito o que conversar

“Viva

Cristo Rei! A Ele Louvor

e Glória Eternamente”

Clero e leigos participam de formação sobre o Sacramento do Matrimônio 06 12 28

Cidades da região se preparam para o Natal e festividades de fim de ano 64

Diabetes: conheça os fatores de risco e formas de prevenção 79 68

Sistema de bioflocos torna produção de tilápia mais sustentável e econômica em uso de água

Ano XXX - nº 319 - Novembro de 2025
Revista mensal da Diocese de Toledo

A fé, a esperança e a caridade nos impulsionam a caminhar

O mês de novembro nos convida a mergulhar no mistério profundo da vida à luz da fé cristã. Nele, a liturgia nos faz celebrar a comunhão dos santos, recordar os fiéis defuntos e proclamar a realeza de Cristo – Senhor da vida e da história. Cada uma dessas celebrações ilumina, de modo particular, o sentido último da existência humana e a certeza de que a vida encontra sua plenitude no amor misericordioso de Deus.

A Solenidade de todos os santos e santas recorda que a santidade é vocação universal. Não é privilégio de alguns, mas caminho aberto a todos os batizados. São homens e mulheres que viveram o Evangelho com radicalidade, tornando-se sinais luminosos do amor de Deus no mundo. Neles contemplamos o projeto de Deus realizado em plenitude: a comunhão com Ele e com os irmãos. A vida dos santos é o espelho no qual a Igreja se reconhece chamada a viver o amor sem medidas.

Ao recordar os fiéis defuntos, entramos no coração do mistério pascal. A fé nos assegura que a morte não tem a última palavra. Cristo ressuscitado venceu o poder das trevas e nos abriu o caminho da vida eterna. Celebrar a memória de nossos entes queridos é afirmar que, em Cristo, a vida é transformada, não suprimida. Somos peregrinos de esperança, e nossa meta é

a plenitude da vida em Deus.

A Solenidade de Cristo Rei, padroeiro de nossa Diocese, encerra o Ano Litúrgico e nos coloca diante da realeza paradoxal de Jesus. Ele reina servindo e salva entregando-se. Seu trono é a cruz, e sua coroa, a do amor. O reinado de Cristo é o de um Deus que se inclina para lavar os pés, que perdoa, que abraça o pobre e o pecador. Celebrar Cristo Rei é assumir o compromisso de seguir o mesmo caminho: o do amor que se doa até o fim.

Celebrar o Jubileu é fazer memória agradecida da fidelidade de Deus e renovar o desejo de caminhar com Ele. Ser “peregrinos da esperança” significa reconhecer que a vida é uma travessia sustentada pela fé: não caminhamos sozinhos, mas guiados pela luz de Cristo, que nunca se apaga.

Redescobrir o dom da fé, neste tempo jubilar, é se deixar tocar novamente pela graça do primeiro encontro com o Senhor, aquele que dá sentido à existência e enche o coração de alegria. A fé é um presente que se renova quando é vivido e partilhado; é confiança firme no amor de Deus que nos chama a ser testemunhas da esperança em meio às incertezas do mundo.

A fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé amadurece quando se torna encontro com o amor de Cristo que nos impele a sermos missionários, testemunhas da esperança que não decepciona.

Novembro é o mês que nos lembra o essencial: somos chamados à santidade, sustentados pela fé e impulsionados pelo amor de Cristo. Que ao celebrar os santos, lembrar os defuntos e reconhecer Cristo como Rei, possamos renovar nossa adesão a Ele e testemunhar, com palavras e gestos, que Deus não quer nada mais do que amor e vida, sempre e para todos.

D. João Carlos Seneme, CSS
Bispo da Diocese de Toledo

QUEM SOMOS?

• Somos Escola, pois o coração de nosso trabalho é a educação;

• Somos Católica, pois orientamos nossa ação educativa em comunhão com os princípios cristãos testemunhados pela Igreja Católica;

• Somos Vicentina, ou seja, temos um modo próprio de compreender e realizar a tarefa educativa, a partir do Carisma Vicentino.

Trabalhamos em sintonia com mais de 11 mil Irmãs Filhas da Caridade e milhares de educadores presentes em todo o mundo.

AS GERAÇÕESTÊM MUITOOQUECONVERSAR

A Diocese de Toledo está prestes a concluir a programação de atividades alusivas ao Jubileu 2025 – “Peregrinos de Esperança”. A expressão “parece que foi ontem” soa como clichê ao lembrar do momento em que as lideranças diocesanas iniciaram a reflexão, ainda em 2024, e declararam seu sim em se dedicar ao longo do ano seguinte pela realização plena do que havia sido proposto. Imagine: um ano inteiro de estudos, preparação, pregações, peregrinações, a prática dos Sinais da Esperança, está se concluindo! Embora pareça um fim, a beleza cristã sobrepõe esse sentimento na perspectiva da continuidade. Sabe como? Pela realização do Fórum Rostos de Esperança que, certamente, trará pistas de ação para a evangelização.

Nos dias 14 e 15 deste mês, a sociedade civil e lideranças católicas estarão reunidas em momentos distintos para uma profunda reflexão que contempla o tema deste Jubileu – “A Esperança” – e o que ele pode inspirar diante das preocupações mais latentes no momento: polarização social e política; migração e cultura; modelo produtivo em larga escala acompanhando a preservação ambiental; e o desafio de convivência entre as gerações. O caráter propositivo do evento, sem dúvida, simboliza a marca da esperança.

tecnologias digitais de comunicação instantânea e os algoritmos das redes sociais têm afetado as relações na medida em que criam mundos paralelos.

A Revista Cristo Rei elege a vertente da convivência harmônica entre as gerações para conduzir a reportagem de capa deste mês, sem demérito aos demais temas do Fórum que expressam em si a pertinência do debate. A promoção de espaços saudáveis de diálogo e a troca de opiniões são extremamente importantes para reconectar as gerações e, consequentemente, afastar as

situações conflitivas que desencadeiam intolerância, discriminação e ódio. Ao contrário, pela via do diálogo, as relações são capazes de produzir os bons frutos da paz e da solidariedade em meio ao desenfreado ritmo competitivo que vem gerando efeitos danosos para a própria sociedade.

A educadora socioambiental, Moema Viezzer, que será uma das participantes da mesa redonda do Fórum Rostos de Esperança, debatendo os desafios de convivência entre gerações, considera que a instabilidade da convivência entre pais e filhos, idosos e jovens, tem uma razão: no mau uso dos recursos tecnológicos comunicacionais disponíveis. As

A seletividade dos conteúdos é outro problema, segundo a educadora, porque as gerações não estão refletindo juntas sobre os grandes temas da existência humana. As pessoas perdem a capacidade de filtrar as informações e “consomem” conteúdos superficiais como plenos e verdadeiros. Muitas vezes, a manipulação de tais postagens e o impulsionamento destas publicações levam o usuário a acreditar em determinado conteúdo, porque ele vê replicado nas redes dos colegas. A contraposição feita por um familiar ou por qualquer outra pessoa gera conflito. Os tons de vozes se exaltam e ninguém conversa mais. Está criada a barreira entre gerações. Somado a isso, vem o descompasso entre a velocidade do mundo virtual e o tempo real da vida. “Para eles (jovens), o tempo é outro. É tudo curto, é tudo rapidinho e, ao mesmo tempo, temos tantas coisas que são importantíssimas que já estudamos, já vivenciamos, que já acertamos e já erramos para ensinar”, observa. Infelizmente, na rapidez das coisas, surgem as pressões, crises de ansiedade, isolamento, e outras situações que interferem a formação humana.

O QUE FAZER?

Dialogar sobre as experiências de vida, trocar ideias, é essencial para a preservação da história das famílias e da própria sociedade. Valores sociais, morais e éticos devem ser transmitidos para os mais novos. Moema Vizzer considera necessária a promoção de espaços para

Moema defende a abertura de espaços para o diálogo

oportunizar esse diálogo, um investimento que ela considera fundamental para contornar o cenário de ruptura na comunicação entre gerações. “Precisamos investir muito na criação de espaços de aprendizado, de diálogo, primeiro com quem quer e, pouco a pouco, ir buscando os demais. Isso é urgente, porque nas escolas já está sendo muito difícil para os professores, que aliás estão num sistema que só os obriga a responder metas. É preciso reavaliar, pois, muitas vezes, não só do ponto de vista pessoal, mas pela estrutura que a sociedade criou e as instituições em geral acabam dando esse novo contorno na formação jovem”, afirma Moema alertando para as responsabilidades dos adultos. “Na

saúde, outro exemplo, quem manda são os algoritmos. Tudo é o sistema. Por isso o diálogo interpessoal, o diálogo coletivo, está cada vez mais difícil. Joga tudo para a máquina e está resolvido? Não é assim”, critica.

CO-EDUCADORES

A educadora socioambiental compreende que as igrejas também exercem um papel fundamental como co-educadoras e, portanto, podem igualmente criar esses espaços de diálogo intergeracional, onde as pessoas adultas se colocam para ensinar e igualmente para aprender. “Qualquer espaço que reúne coletivos pode tentar fazer essa co-educação entre gerações: que sejam

nas igrejas, nas famílias, nas escolas”, sugere. Bem aproveitados, estes espaços, conforme Moema, podem oferecer contribuições positivas na formação de novos líderes com pensamento coletivo. “Penso que é nosso dever de nos sentirmos ligados a essas juventudes que serão os líderes de amanhã e ajudá-los a se formar num espírito de liderança mais participativa em contraponto ao pensamento individualista e da promoção pessoal. Temos que ‘teimar’ um pouquinho nessa questão do diálogo intergeracional, sabendo que nós também temos que aprender um monte”, considera.

DIÁLOGOS PARA UM MUNDO MELHOR

O diálogo é essencial para avançar nas condições de um mundo melhor. Como pensar um futuro mais humano e solidário sem o estabelecimento de relações saudáveis, pacientes e compreensivas a partir dos grandes temas existenciais? É missão do cristão se empenhar intensamente na tarefa de criar pontes intergeracionais.

Não por ser educadora socioambiental, mas Moema considera a importância de vários diálogos que precisam ser realizados. É o caso de uma conversa madura entre adultos e jovens sobre a água e sua preservação, para tê-la com qualidade para o consumo humano. Conversar também sobre o uso dos meios de comunicação. Fã da educomunicação, ela acredita que essa forma de construir o conhecimento pode promover maior participação popular, ligando as gerações. “Pessoas mais jovens e com mais idade ensinando um ao outro e ambos ensinando todos”, comenta. “Eu vejo que adquirimos tanto conhecimento, vimos tanta coisa na prática da vida que foram acontecendo e percebemos que foram erros. É bom dizer para os jovens ‘se não tivesse acontecido tal coisa, hoje não teria que gastar tanto dinheiro para limpar

os rios, porque teria conservado’. Essa atitude de regenerar, ‘confessando os nossos pecados’, é que precisamos dialogar com os jovens”, salienta. Por fim, a educadora afirma ter muita esperança de que o clima de egoísmo se diluía e que as gerações sejam inspiradas mais no sentido do coletivo. “As crianças estão aí, precisando viver. Elas são o rosto da esperança pro-

priamente dita. Como gostaria que todas elas pudessem não ter mais esses rostos de criança com fome, doente, e tudo isso por conta de falta de cuidados em casa e também de políticas públicas.

As opiniões de Moema são como uma ponta de lança para o futuro. O diálogo de hoje, bem fundamentado, coeso, livre de preconceitos, pautará uma sociedade com menores dificuldades de compreender o forte fluxo migratório que o Oeste do Paraná vem experimentando. “A minha bisavó veio da Itália, num tempo em que lá estava realmente a zero. Ela não veio aqui de turista. Começou tudo de novo. Agora, é a nossa vez de acolher pessoas que têm que começar tudo de novo. Sobre os haitianos que estão aqui e demais nacionalidades, eu acho que esse é outro diálogo que precisamos amadurecer”, pondera.

“Há muitos rostos que poderiam aparecer mais, assim como lembro com carinho da doutora Zilda Arns (fundadora da Pastoral da Criança): quanta esperança esta senhora conseguiu criar em tantas famílias que se perpetua nas gerações! Eu acho que tudo isso são rostos de esperança”, destaca.

A bisavó Terezinha e o bisneto Vitor

ESPAÇODEREFLEXÃOEDIÁLOGO

O Fórum Rostos de Esperança busca ser este espaço de reflexão e diálogo na construção coletiva de caminhos para manter viva a esperança. A proposta é reunir representantes dos 19 municípios da Diocese de Toledo, além de integrantes do Judiciário, Legislativo e Executivo, gestores e servidores públicos, organizações da sociedade civil (OSC), conselhos de direitos, conselhos tutelares, instituições de ensino superior e a sociedade civil em geral.

De acordo com Jennifer Teixeira, representante da Cáritas Diocesana na comissão de coordenação e organização do Fórum, juntamente com membros do

FÓRUM ROSTOS DE ESPERANÇA

DIA14/11

Evento para membros de organizações da sociedade civil, servidores públicos e demais interessados

Valdir Galante – Doutor em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. É docente na Graduação do Curso de Ciências Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio-PGDRA.

POLARIZAÇÃOPOLÍTICAESOCIAL

Walter de Souza Fernandes – Advogado, pós-graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela EMATRA/TRT. Professor em cursos de graduação e pós-graduação. Membro das Comissões de Direito do Trabalho e de Liberdade Religiosa da OAB-Subsecção de Maringá.

MIGRAÇÃOECULTURA

José Roberto Moreira – Promotor de Justiça no Estado do Paraná na Comarca de Toledo. Áreas de atuação: assistência social, consumidor, direitos humanos, juizado especial cível, juizado especial criminal, juizado especial da fazenda pública, pessoa com deficiência e saúde pública). Professor universitário.

Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) – Núcleo de Toledo, cada tema do evento visa estabelecer conexões pela via do diálogo. No tema “Polarização social e polícia” o diálogo será sobre os desafios e modos de sobrepor esse sistema que compromete a esperança. “Teremos pessoas que podem ter pontos de vista diferentes sim, mas que dialogam, porque nós entendemos que a esperança pode ser cultivada a partir do diálogo”, diz. Outro eixo do debate é o desafio de convivência entre as gerações, já mencionado na entrevista com a educadora socioambiental Moema Viezzer. O Fórum vai tratar ainda sobre mi-

Conferencista

Dom Andherson Franklin Lustoza de Souza

Bispo auxiliar da Arquidiocese de Vitória (ES)

Local: Auditório da PUCPR – Câmpus de Toledo Horário: 9h às 16h30

Rodimar Soares – Engenheiro Agrônomo. Atua como consultor do campo. Análises Químicas do Solo e Nutrição Vegetal.

Paulo Nogas – Doutor em Administração, mestre em Tecnologia, fundador da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços Brasil-Ucrânia (CICBU), membro da comunidade ucraniana em Curitiba.

Jacqueline Glasmeyer Bonato –Assistente de Proteção Legal. Advogada e mestre em Ação Humanitária Internacional. Atua na Cáritas Regional Paraná na garantia e defesa de direitos de pessoas migrantes e refugiadas.

Pe. Marcelo Ribeiro da Silva –Membro do Clero diocesano. Doutor na área de Filosofia Contemporânea pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Atualmente é Reitor do seminário menor São Cura d’Ars (Quatro Pontes).

Pe. Roberto Lopes de Souza –Mestre em Ciência Política, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Toledo), assessor de Pastorais Sociais.

Pe. Luiz Carlos Franzener – Membro do Clero diocesano de Toledo. Mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico. Atualmente é pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo em Toledo, e assessor de pastorais e movimentos.

Jennifer: “A esperança pode ser cultivada a partir do diálogo”

gração e cultura. A Cáritas Diocesana registrou atendimentos a pessoas de 38 nacionalidades. Como acolher e conviver com diferentes costumes, hábitos, comportamentos, idiomas, religião, culturas e superar o preconceito? “Acredito que o maior desafio é, enquanto cristãos, seremos esperança de uma vida digna para eles, independente da nacionalidade, da etnia, e quebrar as barreiras do preconceito. O Fórum vai colocar também luz sobre esse assunto. Precisamos olhar para o outro como um ser humano”, pontua. Por sua vez, o 4º eixo do evento propõe reflexões sobre o modelo produtivo em larga escala e preservação ambiental. Toledo e municípios vizinhos são conhecidos pelo grande potencial na produção de alimentos e o desafio de manter a sus-

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nos colocou nesse jardim para que, de fato, cuidemos como quem ama, quem aprecia, cultiva. Em nenhum momento o Fórum vem com a ideia de chocar ideias, mas para pensarmos como é possível tratar do assunto para que tenhamos um cuidado ainda maior com essa terra que nos foi dada”, destaca.

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tentabilidade ambiental é imprescindível. “A terra é uma só. Fomos convidados a cuidar da terra (Gênesis). Deus

Moema Viezzer – Socióloga, educadora popular, escritora. Ativista social pela defesa dos direitos humanos. Reconhecida por sua contribuição significativa à educação popular, especialmente voltada para mulheres e comunidades marginalizadas.

DIA15/11

A Diocese de Toledo apresenta esses temas no formato de mesas redondas e oficinas para justamente propor soluções aos desafios que a sociedade enfrenta, e os cristãos igualmente, na compreensão de que a esperança não decepciona (cf. Rm 5,5). “Nós buscamos que haja um consenso de ideias e, se esse consenso não for total e pleno, que a gente consiga colher ideias para melhorar a vida das pessoas”, conclui.

Ismael Giachini Frare – Assistente social, especialista em Juventude no Mundo Contemporâneo, mestrando de Serviço Social e Política Social –UEL. Membro do Centro de Direitos Humanos de Londrina e da Rede Caminho de Esperança. Foi assessor da Pastoral da Juventude do Paraná.

Evento para lideranças católicas, membros de pastorais, movimentos e organizações juvenis

SUSTENTABILIDADEEPRODUÇÃO EM LARGA ESCALA

CONVIVÊNCIAENTREGERAÇÕES MIGRAÇÃOECULTURA

Aílton Martins Lima – Tecnólogo em gestão ambiental com ampla experiência em políticas públicas ambientais. Ex-secretário de Meio Ambiente de Cascavel

Clefaude Estimable – Psicólogo terapeuta, especialista em mediação intercultural. Intérprete de seis idiomas. Integrante da Cáritas Paraná e Rede Internacional no acolhimento a imigrantes e refugiados na América Latina e Caribe.

Ir. Mary Carmem Pauletto – Formação em Magistério e Filosofia. Formadora da congregação das Irmãs Franciscanas Terciárias da Beata Angelina. Educadora de espiritualidade na Casa de Maria –Unidade de Toledo.

Local: Centro de Formação Instituto São João Paulo II Horário: 7h30 às 17h

POLARIZAÇÃOPOLÍTICAESOCIAL

Augusto Martins - Professor de Doutrina Social da Igreja e Introdução aos Documentos do Concílio Vaticano II no Seminário Propedêutico da Arquidiocese de Cascavel. Mestrando em Teologia Pastoral pela UPB, fundador do Educação Financeira para a Vida (EFV)

CONVIVÊNCIAENTREGERAÇÕES

Cassandre Pierre – Agente da Cáritas pela ACNUR, estudante de medicina da UFPR-Toledo. Atuação com mulheres haitianas vítimas de violência doméstica. Professora de idiomas, conhecimento de seis idiomas.

Ismael Giachini Frare – Assistente social, especialista em Juventude no Mundo Contemporâneo, mestrando de Serviço Social e Política Social – UEL. Membro do Centro de Direitos Humanos de Londrina e da Rede Caminho de Esperança. Foi assessor da Pastoral da Juventude do Paraná.

Comunidade Nossa Senhora da Esperança: apoio e espiritualidade

A Comunidade Nossa Senhora da Esperança (CNSE), movimento de apoio espiritual, religioso e vivencial para viúvas, viúvos e pessoas sós, aproveita este mês de novembro – em que recordamos os falecidos – para se apresentar aos fiéis como um meio possível de fortalecimento na fé. O Dia de Finados faz com que cada um lembre das pessoas tanto amaram e tanto deixam saudades. Com a graça de Deus, a Comunidade Nossa Senhora da Esperança, presente na Diocese de Toledo, testemunha as exigências cristãs de acordo com a realidade própria de quem vive esse estado de viuvez,

Grupo Comunidade Nossa Senhora da Esperança de Toledo

contemplando os ensinamentos deixados por Jesus, sobretudo o amor. Com os Grupos de Convivência, que dão um sentido novo à vida, as participantes se unem, alegram e se permitem aceitar, com determinação e fé, os desafios que vêm pela frente.

A fundadora deste Movimento foi Nancy Cajado Moncau, em 2003. De saudosa memória, ela era participante das Equipes de Nossa Senhora, também movimento de espiritualidade conjugal católico. Ao ficar viúva, viu a necessidade de acompanhar as pessoas que passavam por este momento doloroso. Por fazer parte da Igreja, a Comunidade Nossa Senhora da Esperança, de Toledo, oferece essa comunhão de amor e carismas a quem busca.

A PRÁTICA DA COMUNIDADE

Neste Movimento, as reuniões mensais acontecem na residência de cada participante, sempre com a

Convite

A Comunidade Nossa Senhora da Esperança (CNSE) convida todas as pessoas que se encontram em estado de viuvez ou vivem sós, para fazer parte do Movimento, com todo o empenho para que sejam muito bem recebidas. O contato pode ser feito com a Maristela (47) 9931-4602 (WhatsApp).

presença de um conselheiro espiritual para dar sentido a Igreja. O diretor espiritual pode ser um sacerdote, um teólogo, religioso(a) ou seminarista. Nas reuniões, além de meditar a Palavra, os participantes estudam um tema anual, que é distribuído a todos os grupos CNSE do Brasil e, também, participam da convivência

fraterna, bate papo, lanche, passeios na fé e na alegria.

Recentemente, o grupo de Toledo participou do retiro anual, que atendeu a uma verdadeira renovação da intimidade com Cristo. Foi o que aconteceu em 27 de setembro, juntamente com dois grupos da Arquidiocese de Cascavel. O pregador foi Pe. Sérgio (missionário da Consolata), animado pelo leigo Marcio Pagani, que conduziram a reflexão intitulada “A Palavra nos aquece o coração e a Eucaristia nos lança, com Maria, na Missão”. A Comunidade Nossa Senhora da Esperança salienta que a Palavra vem como um abraço invisível de Deus, que enxuga as lágrimas e se torna presença constante na vida. Além disso, contempla, na Virgem Maria, sua fidelidade à Palavra. Maria é companheira e guia, que caminha no dia a dia e intercede por cada um dos participantes da Comunidade.

“Viva Cristo Rei! A Ele

Louvor e Glória Eternamente”

A Diocese de Toledo vive um clima de alegria e fé pelas comemorações do dia de seu Padroeiro, Cristo Rei, celebrado no encerramento do Ano Litúrgico que, este ano, se dá no dia 23 de novembro. Católicos de duas cidades, em especial, celebram com muito carinho esta data: Entre Rios do Oeste e Toledo.

A Paróquia Cristo Rei (Catedral), por exemplo, já tem sua programação definida. É o que conta o pároco, Pe. Hélio Bamberg. Ele destaca que a oração “Viva Cristo

Podemos mais, com a graça de Deus!

Este trecho, escrito pelo Pe. Hélio Bamberg, é como um Salmo que dá graças ao Senhor pelas maravilhas realizadas na comunidade de fé, ao mesmo tempo que joga luz sobre os acontecimentos que expressam na prática como o ‘ser Igreja’ se realiza no dia a dia e, talvez, pouco se perceba. Ao ler cada um dos itens, complete com: “Podemos mais, com a graça de Deus”!

1) Na Liturgia, sacramentos e na caminhada das pastorais;

2) Na Catequese, com as 650 crianças e 40 adultos conhecendo, celebrando e vivenciando a fé, esperança e caridade, juntamente aos pais e 71 catequistas e na Pastoral dos Adolescentes;

3) No atendimento e acolhimento dos idosos, com 300 pessoas visitadas quinzenalmente pelos agentes;

4) Na pastoral dos enfermos, com 98 visitados mensalmente recebendo a Eucaristia;

5) Na assistência aos pobres, com 110 cestas básicas, com o acolhimento individualizado e na visita familiar como ponto inicial do trabalho;

6) Na caminhada da Pastoral Familiar, no acolhimento, na preparação e na espiritualidade de cada casal;

7) Na Pastoral do Batismo, com a sua nova forma de preparação;

8) Nos 17 setores com duas celebrações, uma missa e um culto anuais e o maravilhoso trabalho das 183 Zeladoras de Capelinhas, levando Nossa Senhora aos lares;

9) Nos movimentos de espiritualidade: RCC, Cursilho, Mães que oram pelos filhos e Equipes de Nossa Senhora; 10) Na Pastoral do Dízimo e no Dízimo como oferta agradável; 11) No Conselho Paroquial de Pastoral (CPP);

12) No Apostolado da Oração; 13) Nos Servidores do Altar, que se empenham no cuidado da Liturgia de nossas celebrações e são berço de vocações sacerdotais e religiosas; 14) Na Pastoral da Comunicação, transmitindo o Evangelho pelos meios de comunicação; “Podemos mais com a graça de Deus”!

Rei! A Ele Louvor e Glória Eternamente” é a expressão marcante das mentes e corações dos fiéis da Catedral ao longo deste mês de novembro, desde o Dia de Todos os Santos.

“Somos filhos de Deus em peregrinação, construindo a eternidade a partir do aqui e agora. Inspirados no Jubileu da Esperança, a Paróquia fará a sua peregrinação no dia 16 de novembro e terá um sentido espiritual do peregrinar até a Festa de Cristo Rei no dia 23 de novembro”, explica. Neste contexto de caminhada em direção à Festa do Padroeiro, haverá tríduo com os seguintes temas: 1) Peregrinar na esperança com ênfase no recomeço, com conversão e busca da santidade; 2) Ao encontro de Cristo Rei, com o próximo, num processo real e concreto da inclusão espiritual e social de todos - “Irmãos de todos” (Papa Francisco), e inspirados no hino de São Francisco: “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz”; 3) O encontro com Cristo Rei: na oração e no canto “A Ele louvor e glória eternamente”.

A Solenidade de Cristo Rei, na Catedral Diocesana, ganha este sentido de uma comunidade paroquial que quer peregrinar, louvar, agradecer e pedir forças para ser mais cristã.

Programação na Catedral

- Tríduo: nos dias 18, 19 e 20 de novembro.

- Missa Solene no domingo, dia 23 de novembro, às 8h.

- No dia 23, às 11h, a parte social e gastronômica acontece com o Drive-Thru. Fichas podem ser adquiridas na Secretaria Paroquial. O resultado será investido na substituição do telhado da igreja.

Louvor a Cristo Rei do Universo

Última peregrinação do Ano Santo será para a Catedral

A última peregrinação deste Ano Jubilar – “Peregrinos de Esperança” –será em direção à Catedral Cristo Rei, em Toledo, neste dia 16 de novembro. Portanto, esta é também, em toda a Diocese, a última oportunidade aos fiéis que desejam, igualmente, alcançar as indulgências neste período jubilar de 2025. As indulgências podem ser alcançadas para si ou para uma pessoa já falecida, cumprindo-se os requisitos.

Por que buscar a indulgência? Quando uma pessoa recebe o Sacramento da Reconciliação, ela é perdoada dos pecados. No entanto, as consequências dos erros deixam marcas no mundo e na alma. A indulgência plenária é um dom de Deus concedido, por meio da Igreja, aos fiéis, para curar as marcas que os pecados deixaram. Para recebê-la é necessário cumprir algumas condições: confessar os pecados; participar da Missa e comungar; rezar pelo Santo Padre e suas intenções; e estar desapegado de todo pecado, inclusive dos veniais; participar de uma peregrinação; e praticar obras de mi-

sericórdia, como por exemplo: visitar os doentes; apoiar os necessitados; confortar os aflitos; ajudar os pobres; entre outras formas.

Para realizar a peregrinação, é importante que os participantes tenham em mãos o Manual do Peregrino e o smartphone (com rede de dados disponível) para acessar o QR Code e ouvir as meditações propostas para o caminho.

Paróquia Nossa Senhora das Graças

Catedral Cristo Rei é Igreja Jubilar para peregrinação
Novo Sarandi

Paróquia Sagrada Família

Paróquia Sagrado Coração de Jesus e

Paróquia São Pedro

São Pedro do Iguaçu

Toledo
Paróquia Maria Mãe da Igreja
Marechal Cândido Rondon
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Paróquia Nossa Senhora da Glória Quatro Pontes
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes Tupãssi
Foto: Pascom
Foto: Pascom

Como a comunicação pode contribuir para a difusão da Ecologia Integral?

A Diocese de Toledo esteve representada no 14º Mutirão Brasileiro de Comunicação, realizado em Manaus, a partir do tema “Comunicação e Ecologia Integral: Transformação e Sustentabilidade Justa”. O coordenador diocesano da Pastoral da Comunicação, Carmo Follmann, traz do evento uma reflexão fundamental sobre o papel da comunicação na compreensão do que é a “sustentabilidade justa” – pautada no tripé que envolve as questões sociais, econômicas e ambientais – e a difusão dos conceitos da ecologia integral.

A pertinência da temática proposta no Muticom ganha sentido na medida em que inspira os comunicadores católicos a aproveitarem os instrumentos da sua atividade, capazes de transformar, construir e aproximar as pessoas, das grandes reflexões enquanto sociedade, contemplando suas relações e o cuidado com a Casa Comum.

“Por isso, é importante debater, aprofundar e aprender sobre o tema ecologia. É preciso comunicar ações que reduzam impactos diretos ou indiretos no meio ambiente, que priorizam práticas, como reuso da água e a

O bispo referencial para a Pastoral da Comunicação no Paraná, D. Amilton Manoel da Silva, o coordenador da Pastoral da Comunicação da Diocese de Toledo, Carmo Follmann, e Pe. Adilson Naruishi, assessor da Pascom no Regional Sul 2

reciclagem. A comunicação tem muito a contribuir com impactos positivos para sustentabilidade, agindo por meio da educação. As pessoas devem entender o que acontece para, depois, utilizar os recursos naturais com inteligência. A comunicação tem a capacidade de mobilizar a opinião pública, de ajudar as pessoas a compreenderem o contexto e, neste caso, a ecologia integral. O discurso de sustentabilidade justa é importante para a manutenção da nossa qualidade de vida e para a existência de todos no planeta”, considera. Carmo participou do evento que reuniu comunicadores de todo o Brasil, de 25 a 28 de setembro, em um espaço de partilha, aprendizado e compromisso com uma comunicação a serviço da vida e do cuidado com a Casa Comum. Ele acredita que o Muticom oferece contribuições importantes para a Pascom diocesana, quando lança a perspectiva cristã sobre um tema de relevância para a humanidade: a sustentabilidade.

Agostinianos Descalços com o Papa Leão XIV

Os freis Agostinianos Descalços (OAD) estiveram reunidos na Cúria Geral da Ordem, em Roma, onde se realizou o Congresso “As Fontes da Nossa Espiritualidade”, evento desejado pelo último Capítulo Geral e inserido no contexto das celebrações do Jubileu da Vida Religiosa. Ao menos dois frades conhecidos dos católicos de Toledo participaram do Congresso, realizado de 6 a 10 de outubro, sendo Frei Doriano Ceteroni e Frei Moacir Chiodi. No dia 8 de outubro, estava previsto um encontro com o Papa Leão XIV na Praça de São Pedro. No final da Audiência Geral, o grupo agostiniano teve o privilé-

Agostinianos Descalços com Papa Leão XIV

gio de registrar com exclusividade esse momento com o Papa, que é religioso da Ordem de Santo Agostinho (OSA).

O Prior Geral da OAD, que abriu o

Frei Doriano cumprimenta o Papa Leão XIV

Congresso, é Frei Nei Márcio Simon. Em 2006, ele foi ordenado sacerdote em celebração na Igreja Nossa Senhora de Fátima (Maripá).

Pasconeiros do Paraná no Muticom 2025 em Manaus (AM)

2º Sinal da Esperança: “Esperança da abertura à vida”

Atendendo ao apelo do Papa Francisco (saudosa memória), quando lançou a Bula “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), a Diocese de Toledo elencou um roteiro para a vivência dos Sinais da Esperança. Dentre eles a Esperança da abertura à vida, como 2º Sinal para a vivência do Ano Jubilar. E assim, na Semana Nacional da Vida, em comemoração ao Dia do Nascituro, foram realizadas rodas de conversa em que a Pastoral Familiar, por exemplo, pautou o tema com grupos de jovens que aceitaram o convite em participar. Juntos, estabeleceram um diálogo importante e necessário entre as gerações, à luz do Jubileu da Esperança.

Pastoral da Saúde mobiliza profissionais da saúde no 6º Sinal da Esperança

A Pastoral da Saúde empenhou-se intensamente na prática do 6º Sinal da Esperança – “Esperança aos doentes” proposto para este Ano Jubilar. A mobilização, realizada em setembro, culminou no mês de outubro com a visita e bênção na maioria das Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento e hospitais que estão no território da Diocese de Toledo. O empenho dos agentes da Pastoral da Saúde em realizar este gesto de esperança nos locais mencionados foi coroado pela receptividade e oração em conjunto. O gesto contou com a participação de profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, bem como as equipes administrativas.

Na Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand), a Pastoral Familiar promoveu uma Roda de Conversa, transmitida pelas redes sociais, com reflexões, testemunhos e respostas a perguntas dos internautas
Pastoral Familiar e Grupos de Jovens JAM, da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), dialogam sobre os temas da Semana Nacional da Vida
Pastoral Familiar e jovens dialogando na Semana Nacional da Vida – Capela São João Batista (Iracema do Oeste)
Jesuítas

Cáritas de Toledo promoveu Ofício Divino sobre migração

A Cáritas Diocesana de Toledo, atendendo os pedidos que o Papa Francisco deixou expresso na Bula do Jubileu 2025, em vista da acolhida aos irmãos migrantes, promoveu o Ofício Divino em algumas paróquias sobre o tema. Na Bula, o Santo Padre (de saudosa memória), mencionou: “Possa a comunidade cristã estar sempre pronta a defender os direitos dos mais débeis. Generosamente abra, de par em par, as portas do acolhimento, para que nunca falte a ninguém a esperança duma vida melhor”.

O momento orante refletiu a realidade de tantos irmãos e irmãs que se encontram nes-

sa situação de migração e estão no território da Diocese de Toledo, e se assemelham com os antepassados de famílias que habitam esta região e que outrora foram migrantes.

A atividade foi realizada em Guaíra, na

Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes; em Terra Roxa, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida; e em Assis Chateaubriand, na paróquia São Francisco de Assis que também acolheu fiéis da Paróquia Nossa Senhora do Carmo.

Participação do Auxílio Fraterno em Terra Roxa
Ofício Divino provocou a reflexão sobre um dos temas do Jubileu
Toledo
Palotina
Ouro Verde do Oeste
São Pedro do Iguaçu

Paróquia São Pedro do Iguaçu: rumo ao Jubileu de Ouro

A Paróquia São Pedro, de São Pedro do Iguaçu, já vivencia, com alegria e fé, o período de comemorações alusivas ao seu 50º aniversário de criação. Seu Ano Jubilar, em curso até agosto do ano que vem, marca uma convocação aos fiéis para que testemunhem, na vida cotidiana, os frutos da fraternidade e solidariedade alcançados pela graça de Deus ao longo do tempo. A criação da Paróquia ocorreu em 1976, por decreto do bispo diocesano da época, D. Armando Círio, que percebia a organização dos fiéis e as necessidades pastorais.

A abertura do Ano Jubilar, ocorrida em setembro, marcou o início de uma caminhada especial de fé, memória e renovação, reunindo a comunidade paroquial em momentos significativos.

Com Santa Missa, presidida pelo pároco, Pe. Jociel Cristiano de Almeida, no último dia 13 de setembro, representantes das capelas pertencentes à paróquia receberam o Ícone de São Pedro, que passa a se fazer presente em cada comunidade como sinal de unidade e missão. Esse gesto reforça os laços entre as capelas e a sede paroquial, fortalecendo a vivência comunitária e espiritual.

No dia seguinte, 14 de setembro, as comemorações tiveram continuidade

com um almoço festivo, reunindo fiéis e lideranças em clima de confraternização. Na mesma ocasião, foi realizada a inauguração do Salão Paroquial, após a conclusão da primeira etapa da reforma. O novo espaço representa uma conquista importante para a comunidade, e anima a vivência intensa deste Ano Jubilar Paroquial.

A celebração dos 50 anos da Paróquia São Pedro será marcada por diversas atividades ao longo do ano, envolvendo espiritualidade, formação, cultura e serviço. Toda a comunidade é convidada a participar e celebrar essa história de fé, que continua viva e frutífera.

Representantes das comunidades que formam a Paróquia recebem o ícone do Padroeiro
Participantes do 102º Cursilho da Diocese de Toledo para homens, realizado de 16 a 19 de outubro em Palotina
Católicos rezam pela conclusão da primeira etapa de reformas do Salão Paroquial
Pe. Jociel administra o rito de bênção aos ícones do Padroeiro
Fotos: Pascom

Parte do seu Imposto de Renda pode ficar aqui

Nestes últimos dois meses do ano de 2025, o contribuinte Pessoa Física pode exercer sua liberdade de escolha: se no ano que vem vai recolher o valor integral do Imposto de Renda (IR) aos cofres do Governo Federal ou destinar parte dele diretamente para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Essa é uma possibilidade prevista em lei que vem sendo estimulada em diversas cidades, mas especialmente em Toledo, onde as Organizações da Sociedade Civil (OSC’s), que atendem crianças e adolescentes, somam forças em uma ampla mobilização que envolve a classe contábil e cooperativas de crédito na Campanha Legal 2025 – Vire Amigo do Leão”.

Com o tema “Declare seu carinho”, a campanha visa estimular os contribuintes que, ao preverem a declaração do Imposto de Renda, informem ao contador que desejam deixar no município até 6% do imposto devido. Isso mesmo: sem retirar nada mais do bolso, apenas informando ao profissional contábil que você deseja contribuir. Esse dinheiro vai direto para a manutenção das entidades assistenciais que têm feito um bem enorme na vida de crianças e adolescentes por meio de seus projetos sociais, culturais, esportivos, nutricionais, entre outros. Por sua vez, as empresas podem destinar até 1% do Imposto de Renda.

“Eu considero uma sociedade saudável quando os idosos estão sendo cuidados, quando as crianças estão sendo cuidadas e os doentes amparados. Por isso, vamos atuar fortemente para que essa campanha alcance seus objetivos, afinal ela é um verdadeiro exemplo de solidariedade comunitária”, salienta o coordenador da Campanha Legal 2025, em Toledo, Pe. Hélio Bamberg, que representa as Organizações da

Sociedade Civil nesta atividade anual. Durante o lançamento da Campanha, no começo de outubro, o juiz da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Toledo, Sérgio Laurindo Filho, ressaltou que ela é a expressão concreta do compromisso coletivo com a infância e a adolescência. “Toledo incorporou, de forma exemplar, o espírito comunitário que deve nortear a proteção integral, fruto de uma transformação histórica e jurídica, na forma como o país encara seus deveres com as novas gerações”, pontou.

Criada em 2003, a Campanha Legal

chega à sua 23ª edição, consolidando-se como um dos mais bem-sucedidos instrumentos de fomento às políticas de proteção à infância e à adolescência em Toledo.

Com o andamento da Campanha Legal 2025, a mobilização inclui o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Prefeitura de Toledo, Câmara Municipal, Associação Comercial e Empresarial, Associação de Imprensa e empresas parceiras.

Os resultados demonstram a força da solidariedade toledana: a edição de 2024 arrecadou R$ 1.130.750,96. Somados aos demais recursos do Fundo da Infância e Adolescência, a quantia chegou a R$ 2.076.999,27, distribuídos a seis instituições que atendem 1.106 crianças e adolescentes, selecionadas por meio de edital de chamamento público supervisionado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social. São beneficiárias a Casa

Mascote da Campanha com organizadores da campanha e representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de Toledo
Pe. Hélio faz pedido para esforço dos parceiros na Campanha Legal
Foto: Amanda Camargo

de Maria – Unidade Toledo, Ação Social São Vicente de Paulo, Centro Social e Educacional Aldeia Infantil Betesda, Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Toledo e Centro Beneficente de Educação Infantil Ledi Maas Lions.

Crismas em Guaíra

Com a Igreja repleta de familiares, catequistas e a comunidade de fé, 58 adolescentes e jovens da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Guaíra, receberam o Sacramento da Crisma, em celebração eucarística presidida

“Quando falamos de Campanha Legal, falamos de algo que vai muito além de números e recursos. Falamos de oportunidades reais que transformam vidas, fortalecem sonhos e impactam profundamente crianças e adolescentes da nossa comunidade. Por isso, é gratificante ver o resultado dessa união

pelo bispo diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme, e concelebrada pelo pároco, Pe. Valdeci Gaias. Este dia marcou, de modo especial, a vida de cada um, pois pelo dom do Espírito Santo são fortalecidos na fé e enviados

entre poder público, organizações civis e sociedade, porque cada projeto representa um gesto coletivo de cuidado e compromisso com o futuro das nossas crianças e adolescentes”, agradece a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Roseli Borges Procksch.

a testemunhar o Evangelho com coragem e alegria. A Paróquia permanece de portas abertas para que estes confirmados na fé se empenhem nos diferentes serviços pastorais e contribuam para o fortalecimento da comunidade.

Zeladoras de Capelinhas elegem coordenadora diocesana

A Diocese de Toledo se une pela alegria do sim da leiga Geralda Bauermann, da Paróquia São Francisco de Assis (Assis Chateaubriand), ao assumir a coordenação diocesana do Movimento das Capelinhas de Nossa Senhora. O primeiro encontro diocesano, que também atendeu a esta finalidade, contou com a participação

na Santa Missa, um momento de espiritualidade, partilha e fortalecimento da devoção mariana.

Mesmo com o passar dos anos e a mudança de comportamento da sociedade, o Movimento das Capelinhas de Nossa Senhora é muito presente e reúne pessoas que se tornam missionárias ao acolher

e levar a imagem de Nossa Senhora em visita aos lares.

Pe. Leonardo Ribeiro Castro é o assessor diocesano deste Movimento e compartilha a alegria do encontro, que testemunha a missão evangelizadora da Igreja, por meio da Mãe de Deus que convida para a oração em família.

Participantes do 1º Encontro Diocesano das Zeladoras de Capelinhas, realizado em Assis Chateaubriand
Fotos: Pascom
Adolescentes e jovens receberam o Sacramento da Crisma
Rito da Crisma realizado pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme
Crisma não é despedida, mas a convicção da caminhada na fé
Foto: Pascom

Capela Santa Teresinha do Menino Jesus: um local de devoção à Padroeira das Missões

As pessoas vivem experiências únicas de proximidade com Deus e as manifestam de diferentes maneiras, seja pelas obras de caridade ou mesmo pelo cuidado com a “casa do Senhor”. A inauguração da Capela Santa Teresinha do Menino Jesus, em Toledo, pertencente à Paróquia Menino Deus, revela este ato de fé e a atitude devotada de tantas pessoas que se empenharam para a concretização desta obra,

entregue oficialmente no dia 5 de outubro, em celebração solene presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e concelebrada pelo pároco, Pe. Geraldo Marino Ferreira, Pe. Frei Antônio Francisco da Silva Lima (FMM) e Pe. Frei Leonardo Viccioli (FMM). A emoção tomou conta das equipes de Liturgia e cantos, servidores do Altar, Ministros Auxiliares da Comunidade e membros das pastorais e movimentos,

que se dedicaram na celebração, e não deixou de ser forte igualmente naqueles que adentraram ao espaço pela primeira vez e se encantaram, dentre os quais, famílias de pioneiros. A apresentação da relíquia da Padroeira e a bênção das rosas marcou profundamente esse ato devocional e confirma que a comunidade que reza unida, produz o bem e o transmite em gestos e atitudes práticas.

Fotos: Pascom
Bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, administra o rito de bênção das rosas
Fiéis em ação de graças pela inauguração da capela
Devotos se aproximam da relíquia de Santa Teresinha
D. João Carlos Seneme conduziu o rito de bênção das portas da Igreja
Devoção vale o registro fotográfico
Pe. Geraldo apresenta relíquias da Padroeira
Devota carrega consigo uma rosa na celebração

O valor e a dignidade da vida humana desde a concepção

A Semana Nacional da Vida e do Dia do Nascituro (1º a 8 de outubro), foram comemorados na Diocese de Toledo com participação dos fiéis nas celebrações e oração do Terço. A data é uma referência para os católicos que estão atentos na oração e na prática da defesa do valor da vida humana desde

a concepção. Nas missas, em especial, houve a bênção das gestantes e aos nascituros (o feto em desenvolvimento no ventre materno). Em Tupãssi, por exemplo, sob coordenação da Pastoral Familiar, a Igreja Nossa Senhora de Lourdes recebeu-as para marcar as comemorações, reforçando o compromisso com a vida, desde seu início e fim natural.

Chefe do escritório do Acnur visita Cáritas de Toledo

A Cáritas Diocesana de Toledo teve a honra de receber, nos dias 25 e 26 de setembro, a visita da chefe do escritório de São Paulo do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Maria Beatriz Nogueira. Ela participou do Congresso Internacional de Migração e Refúgio da Cáritas Brasileira, realizado em Foz do Iguaçu durante os dias 22 a 25 daquele mesmo mês e, ao final do Congresso, acompanhou a equipe de Toledo para visita e cumprimento de agenda com

o Sistema Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Durante sua visita, ela participou de uma reunião com a equipe Cáritas de Toledo para conhecer a realidade local e os atendimentos prestados aos migrantes e refugiados. Após essa reunião, tanto ela como a equipe, deslocaram-se até a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social de Toledo (SDHS) para um diálogo e alinhamento de ações na integração de refugiados.

Fotos: Pascom
Oração do Terço na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi)
Grávidas participam de celebração com bênção para a gestação em Tupãssi Gestantes participam de celebração na Igreja Santo Inácio de Loyola, em Jesuítas
Bênção das gestantes na Igreja Santo Antônio, de Formosa do Oeste

Pequenas Irmãs da Sagrada Família comemoram 50 anos de presença no Brasil

Neste ano de 2025, em que a Igreja Católica vive o Jubileu da Esperança, as Pequenas Irmãs da Sagrada Família abriram as comemorações do Ano Jubilar de presença da congregação no Brasil. As comunidades que compõem a Região Madre Maria organizaram nas Paróquias que participam, nas escolas e instituições, atividades que marcarão este período celebrativo. As comemorações convergirão na grande celebração jubilar “50 Anos de amor, dedicação e serviço ao Reino”, marcada para 19 de abril de 2026, na cidade de Santa Izabel do Oeste, no Sudoeste do Paraná.

A Ir. Rosanette Vieira, que reside atualmente no Noviciado São José, localizado no território da Paróquia São Cristóvão – Diocese de Toledo, envia a mensagem jubilar da congregação para marcar esta data, recordando a frase do fundador, Pe. José Nascimbeni: “Daquela semente, quanta vida”!

“Nossos corações transbordam de alegria e gratidão, pois reconhecemos a mão de Deus a nos guiar, na entrega incondicional de cada irmã, no compromisso assumido para promover a vida na vivência dos valores humanos e cristãos em nossas instituições, numa ação educativa integral; cultivar a espiritualidade

e despertar para a solidariedade as nossas lideranças, em uma vida cristã autêntica, profunda e perseverante; favorecer a todos para que conheçam, amem e vivam a proposta de Salvação oferecida por Deus, na pessoa de Jesus Cristo. É, de fato, uma oportunidade para enriquecermo-nos em nossa caminhada de fé, regada pela calorosa fraternidade universal, em que somos e nos sentimos todas/os irmãs/os”, destaca.

A gratidão que as Pequenas Irmãs da Sagrada Família expressam, neste contexto, se estendem a todos que

se dedicaram na organização desse momento tão especial e que, de corações abertos, se uniram às religiosas para celebrar as maravilhas que Deus tem realizado, “especialmente tantos irmãos e irmãs que conosco estão abraçando o carisma na Pequena Casa de Nazaré - Associação de Leigos que vivem o carisma e espiritualidade da Pequenas Irmãs no estado laical presentes em: Toledo, Cascavel, Santa Izabel do Oeste, Enéas Marques, Palmas, Francisco Beltrão, Tibagi e no Mato Grosso do Sul, Itaquiraí e Bataguassu”.

Noviciado São José, na cidade de Toledo
1976: recordação da primeira Casa de Formação da congregação na cidade de Santa Izabel do Oeste Grupo de irmãos e irmãs da Pequena Casa de Nazaré

“Almejamos que este Ano Jubilar nos inspire a continuar semeando amor, esperança e solidariedade seguindo os passos de Jesus Cristo e dando continuidade aos ideais de nossos Fundadores para que novas vocações surjam e a família carismática seja fortalecida no carisma da Santa Família de Nazaré! Vamos cantar, juntos celebrar este Jubileu, que é também a história de cada um que faz parte desta trajetória. Que o Espírito nos guie e que mantenhamos acesa a chama da Esperança que nos conduz”, finaliza a mensagem.

Marca comemorativa

Para celebrar o Jubileu, a marca comemorativa produzida pela Ir. Rosemari Cichock, tendo como designer Mauro Bogheti Junior, traz presentes os elementos que compõem a história da congregação. São ao menos nove elementos, dentre os quais a faixa dourada com a frase “1976–2026 - Daquela semente, quanta vida”, do fundador Pe. José Nascimbeni, e a imagem de Santa Maria Domenica Mantovani, a primeira Madre Geral da Congregação, reconhecida como Santa, em 2022. Nela, as religiosas se inspiram para uma vida de entrega, doação, amor ao próximo, na busca de santidade. A logomarca celebra a história da Congregação e das vidas transformadas ao longo dos 50 anos, expressando fé, missão e esperança no caminho que ainda está por vir. Os demais símbolos nela representados, remetem à espiritualidade, missão e trajetória neste percurso histórico.

Devoção a Jesus das Santas Chagas e São Padre Pio de Pietrelcina em Guaíra

A Capela Santa Rita de Cássia, pertencente à Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Guaíra, foi tomada por um clima de fé, devoção e alegria espiritual com a presença de grande número de fiéis reunidos em torno da devoção a Jesus das Santas Chagas, unida ao encerramento do novenário em honra a São Padre Pio de Pietrelcina, grande santo da Igreja que trouxe ao mundo o testemunho vivo da misericórdia de Deus, através dos estigmas de Cristo. A celebração contou com a presença especial dos Mensageiros da Capela de Jesus das Santas Chagas, que se uniram aos fiéis para viver este momento de graça. Em cada oração e cântico, a comunidade renovou sua confiança em Jesus, que pelas Suas Santas Chagas derra-

ma cura, esperança e misericórdia. O novenário de São Padre Pio, vivido intensamente ao longo das semanas anteriores, foi marcado por terços, reflexões e testemunhos de fé, convidando todos a crescerem no amor a Deus e no compromisso com a vida cristã. O santo capuchinho, conhecido por sua profunda espiritualidade, humildade e dedicação à oração, foi lembrado como exemplo de entrega e confiança total no Senhor. Com grande participação da comunidade, e forte clima de espiritualidade, a celebração não apenas encerrou um ciclo de oração, mas também inaugurou uma nova etapa de devoção à presença viva de Jesus das Santas Chagas, na Capela Santa Rita de Cássia. Um momento histórico para os fiéis, que guardam no coração a certeza de que, unidos na fé, seguirão fortalecidos no caminho da oração e da misericórdia.

Participantes de retiro da Pequena Casa de Nazaré
Noviciado São José, em Toledo, recebe adolescentes para retiro de Crisma
Fotos: Pascom
Devotos de Jesus das Santas Chagas da Capela Santa Rita (Guaíra)

Clero e leigos participam de formação sobre o Sacramento do Matrimônio

Com a finalidade de capacitar ainda mais os agentes de pastorais e movimentos que atuam com casais, como a Pastoral Familiar, Encontro de Casais com Cristo e demais iniciativas, a Diocese de Toledo oportunizou o encontro de formação permanente sobre o tema: “Aspectos canônicos do Sacramento do Matrimônio”. A oferta deste conteúdo vem de encontro às necessidades de preparação dos leigos diante dos desafios contemporâneos que pairam sobre os casais e famílias, os quais buscam orientações na Igreja para as diferentes realidades. O assessor da formação permanente, Pe. Márcio Ramos, vigário judicial do Tribunal Diocesano de Jundiaí (SP), sustentou que o Matrimônio é indissolúvel e que existem aspectos que podem levar ao entendimento da sua nulidade.

Em seguida, Pe. Márcio e Pe. Marcos Rogério, este do Instituto de Filosofia e Teologia São João Paulo II (IFITEO), da Arquidiocese de Cascavel, conduziram a Formação Permanente do clero da Diocese de Toledo, contemplando o tema: “Sacramento do Matrimônio – aspectos

morais e canônicos”. No período de 6 a 9 de outubro, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar a compreensão pastoral e canônica do Matrimônio, favorecendo a atuação dos padres no acompanhamento das famílias e na administração deste Sacramento. O evento serviu como atualização dos conhecimentos sobre o Matrimônio, à luz do Magistério da Igreja e da legislação canônica vigente, a fim de que possa ser oferecida orientação clara e consistente aos fiéis.

Coordenação diocesana do Acampamento

Está agendada para dia 25 deste mês de novembro, a próxima reunião diocesana da coordenação do Acampamento - serviço de evangelização. Ela será no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Toledo, para encaminhamentos relativos às atividades do ano que vem. Um calendário de atividades já está pré-definido e possibilita melhor organização dos trabalhos. Em Toledo estão previstos cinco acampamentos e outros 12 em Terra Roxa.

Clero aprofunda compreensão pastoral e jurídica do Matrimônio
Composição da 1ª coordenação diocesana dos Acampamentos Assessor do encontro, Pe. Márcio, da Diocese de Jundiaí (SP)
Tema do encontro possibilita atualizações de conteúdo
Dinâmica proposta no encontro torna o evento mais envolvente
Conteúdo amplia conhecimento pastoral sobre o Matrimônio

As comemorações de Nossa Senhora Aparecida na Diocese de Toledo

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Ela tem uma força incrível de chamar e atrair os devotos em torno de seu Filho Jesus. Com sua mensagem simples e direta – “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5) – ensina o gesto humilde de quem se coloca diante do Senhor e confia que seja feita a Vossa vontade. Mesmo que o desejo seja diferente, como um apelo por cura de doença, os devotos de Nossa Senhora Aparecida sabem esperar e se entregar aos desígnios de Deus, no consolo e proteção do seu manto. Este ano, o Dia de Nossa Senhora Aparecida registrou chuva torrencial em várias cidades da Região Oeste, o que não impediu inúmeros devotos de participarem das procissões da Padroeira. Em Toledo, numa delas, os devotos seguiram com capa, guarda-chuva e até mesmo sem proteção, com água à meia canela, até chegar ao local da celebração na igreja dedicada à Padroeira, que está em construção no território da

Paróquia Santa Rita de Cássia, seguindo o exemplo de fidelidade de Nossa Senhora Aparecida que acompanhou Jesus até a cruz. Esta é a essência de uma devoção mariana que se traduz em gestos concretos na comunidade de fé.

Toledo
Terra Roxa
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Coroação da imagem da Padroeira
Participação de coroinhas em uma das celebrações da Padroeira
Interpretação de canto mariano anunciando a coroação da imagem
Jovens anunciam a entronização da imagem na celebração
Rito de bênção às crianças e ao povo em geral
Homenagens à Padroeira em Terra Roxa

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Mercedes

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Guaíra

Infância e Adolescência Missionária lembra a pesca que originou a devoção
Interpretação do manto protetor de Nossa Senhora sobre os devotos
Fotos: Pascom
Fotos: Gustavo Boeing/Pascom
Em pé, devotos acolhem a imagem da Padroeira
Devotos depositam flores diante da imagem da Padroeira
Jovens no rito de coroação de Nossa Senhora
Acolhida da imagem da Padroeira em celebração
Em meio à celebração, certamente muito a agradecer
A devoção em evidência no toque à imagem

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Ouro Verde do Oeste

Capela Nossa Senhora Aparecida

Distrito de Brasiliana - Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi)

Paróquia Nossa Senhora das Graças

Capela Nossa Senhora Aparecida

Paróquia Santa Rita de Cássia – Toledo

Novo Sarandi
Fotos: Karin Fotografias
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Procissão com devotos animados no dia da Padroeira
Canto mariano e flores para a Padroeira na celebração
Adolescentes e jovens apresentam a imagem da Padroeira na celebração
Devotos rezam a Consagração a Nossa Senhora
Fotos: Alessandro Teixeira
Tempo chuvoso não impediu devotos de rezar juntos
Rito de bênção dos pães distribuídos ao final da celebração
Em cavalgada, devotos apresentam a imagem de Nossa Senhora
Crianças anunciam a chegada da imagem na celebração Apresentação de rosas no rito de coroação da Padroeira

Formação diocesana reúne professores, catequistas e jovens

A retomada dos encontros formativos da Pastoral da Educação e a continuidade das formações do Setor Juventude são demonstrações inequívocas da atenção da Diocese de Toledo com estas pessoas. De um lado, aqueles que estão à frente dos trabalhos em sala de aula e na Catequese; de outro, os jovens que coordenam grupos e se reúnem periodicamente para reflexões de temas variados. Em comum, a preocupação com a saúde mental de educadores e estudantes.

No dia 4 de outubro, a Pastoral da Educação recebeu a médica Caroline Schmidt e a psicóloga Viviana Prado, ambas da Diocese de São José dos Pinhais, para abordagem do tema “Cuidar de quem cuida: o sentido da vida na missão do educador”. O encontro de formação marcou a retomada dos trabalhos desta Pastoral na Diocese, reacendendo esta missão tão necessária de atenção e cuidado com aqueles que têm a nobre tarefa de educar e evangelizar.

No dia seguinte (5), foi a vez do Setor Juventude Diocesano reunir os participantes na “2ª Formação Diocesana para Coordenadores de Grupos de Jovens”. A atividade, que contou com a participação de coordenadores e representantes dos quatro decanatos, também foi conduzida por Caroline e Viviana, abordando o tema “saúde mental”. Ambos os eventos de formativos foram recepcionados no Colégio Incomar, em Toledo.

“Nosso objetivo, enquanto Setor Juventude Diocesano, foi, em primeiro lugar, conscientizar aqueles que trabalham com a juventude nas paróquias da nossa Diocese, acerca dos dramas existenciais, próprios da juventude do nosso tempo e, com base nisso, formar nos nossos líderes juvenis um olhar sensível de pastor, que, para além dos problemas, sabe acolher e escutar aqueles que muitas vezes sofrem em silêncio”, resume o coordenador diocesano do Setor Juventude, seminarista Matheus Orlando.

Quer saber mais sobre o assunto?

Durante o evento, as assessoras apresentaram o Projeto “Cuidar da Vida”, uma iniciativa divulgada no Encontro Regional Sul 2 da Pastoral Juvenil, em março deste ano, que formou mais de 200 multiplicadores do projeto para chegar às dioceses de todo o Paraná. “Ao compartilhar com nossos líderes juve-

nis este bonito projeto, demonstramos nosso caminho de unidade com o Plano Trienal, proposto pela Pastoral Juvenil do Regional Sul 2. Esperamos que todo este trabalho renda muitos frutos em nossas comunidades, gerando ambientes seguros e espaços de diálogo, tão fundamentais, inclusive, no amadurecimento da fé e no caminho da santidade”, almeja o coordenador.

Matheus Orlando frisa que o Setor Juventude compreende que é exigente a missão dos coordenadores e representantes das pastorais e movimentos juvenis, “mas é preciso recordar que o Deus que os chamou é o mesmo que os sustenta nesta caminhada, por isso, perseverem sempre”. “A Igreja só será jovem quando o jovem for Igreja; não desanimem jamais, nem tenham medo de ser santos. Que Deus siga abençoando os passos de cada um”, conclui.

Aponte a câmera do seu celular e você será direcionado para a entrevista com a médica Caroline Schmidt, da Diocese de São José dos Pinhais, na Voz

Pastoral da Educação retoma atividades formativas a professores e catequistas
Fotos: Setor Juventude e Revista Cristo Rei
Participantes da formação oferecida aos coordenadores de grupos de jovens
da Diocese de Toledo.

3º Festival de Música Católica São Francisco de Assis emociona e evangeliza pela arte

O Salão Paroquial da Paróquia São Francisco de Assis, de Assis Chateaubriand, foi palco de um encontro inesquecível de fé, arte e comunhão: a 3ª edição do Festival de Música Católica São Francisco de Assis, realizada em 4 de outubro, durante os festejos do padroeiro. O evento reuniu 20 apresentações vindas de paróquias de Assis Chateaubriand e de cidades da região, transformando o salão em um verdadeiro cenário de louvor e inspiração.

Consolidado no calendário paroquial, o festival tem como propósito valorizar os talentos locais e fortalecer a evangelização por meio da música, capaz de tocar corações e aproximar as pessoas de Deus. Nesta edição, sete apresentações integraram a ca -

Vencedores 2025

CATEGORIA ADULTA

1º Lívia Castro, Matheus Novais e Pedro Henrique

2º Júlia Aleixo

3º Mariana Castro

INFANTOJUVENIL

1º Allana Marcelo

2º Sophia Beraldo

3º Marcio Tasarz

tegoria infantojuvenil e 13 a categoria adulto, evidenciando a diversidade e a beleza da música católica na comunidade.

A abertura ficou por conta do Ministério Seráfico e do Coral Santa Clara e São Francisco, ambos da Paróquia São

Intérpretes surpreenderam positivamente os jurados

Francisco de Assis, que conduziram o público a um momento de profunda oração e emoção. A organização do festival foi por conta de uma comissão constituída por membros da Paróquia, e a avaliação das apresentações foi realizada por jurados convidados de outras cidades, escolhidos por sua experiência no meio musical católico, garantindo imparcialidade e credibilidade ao evento.

Mais do que uma competição musical, o Festival reafirmou seu verdadeiro sentido: ser instrumento de evangelização, boa cultura, comunhão e alegria, mostrando que a música, quando nasce da fé, tem o poder de transformar vidas e aproximar, ainda mais, o coração humano do amor de Cristo.

Lívia Castro, Matheus Novais e Pedro Henrique faturaram o 1º lugar Adulto
Marcio Tasarz ficou com o 3º lugar no infantojuvenil
Sophia Beraldo obteve o 2º lugar na categoria infantojuvenil
Allana Marcelo conquistou a preferência dos jurados no Infantojuvenil
Apresentação de crianças do Coral
Fotos: Pascom

São José de Anchieta, catequista

Os catequistas brasileiros têm um padroeiro e é São José de Anchieta, professo da Companhia de Jesus que foi, antes de tudo, um catequista exemplar e um incansável evangelizador no Brasil colonial. Em sua missão, soube compreender o modo de ser, e de viver, das pessoas com quem convivia, isso inclui os povos originários, que o levou a valorizar suas tradições e buscar caminhos adequados para anunciar o Evangelho. Com sensibilidade e criatividade, escreveu peças teatrais, poemas e textos simples que ajudavam a transmitir a fé cristã aos povos da Terra de Santa Cruz. A finalidade essencial da Catequese, tanto ontem como hoje, é a mesma: levar o conhecimento do Evangelho aos corações, despertando o encontro pessoal com Jesus Cristo. É anunciar, pela primeira vez ou de novo (o querigma é permanente), a Boa Nova, para que os catequizandos possam acolher, celebrar e viver o mistério do amor de Deus, revelado em seu Filho.

Quem se encontra verdadeiramente com Jesus não consegue permanecer em silêncio, pois sente o impulso de anunciá-lo e segui-lo. Catequistas e catequizandos, juntos, aprendem e crescem na fé, ajudando-se mutuamente a viver como discípulos-missionários. É nesse convívio fraterno, no diálogo e no testemunho, que a Catequese se torna vida e comunhão, como acontecia entre Jesus e seus discípulos. Anchieta inaugurou no Brasil uma nova forma de evangelizar, unindo fé e cultura. Em meio aos desafios do seu tempo, ele soube anunciar o Evangelho com linguagem simples e acessível, utilizando recursos pedagógicos e artísticos para comunicar as verdades da fé cristã. Seu trabalho, profundamente educativo e humano, buscava formar corações sensíveis

à presença de Deus e comprometidos com o bem, cumprindo o mandato do Senhor: “Fazei discípulos entre todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” (Mt 28,19)

Durante a homilia da missa em ação de graças pela canonização de São José de Anchieta, o Papa Francisco destacou justamente essa alegria que marcou sua missão: “Anchieta soube comunicar o que ele mesmo experimentara com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido dele. (...) Era tão grande a alegria que ele sentia, era tão grande o seu júbilo, que fundou uma Nação: lançou os fundamentos culturais de uma Nação em Jesus Cristo. (...) Sentiu sobre si mesmo o olhar de Jesus Cristo e deixou-se encher de alegria, escolhendo a luz. Esta foi e é a sua santidade. Ele não teve medo da alegria” (24/04/20214).

do da santidade e do ardor missionário de Anchieta: a alegria que nasce do encontro com Cristo. Uma alegria contagiante, que não se esconde, mas se transforma em anúncio e testemunho.

Essas palavras do Papa revelam o segre-

“Sua vida lembra que a Catequese não é apenas ensinar doutrinas, mas testemunhar o amor de Cristo com criatividade, alegria e entrega. Assim como ele, nós catequistas somos chamados a semear esperança e a transmitir os valores do Evangelho aos novos habitantes desta mesma Terra de Santa Cruz (...)”.

Mais de quatro séculos depois, o exemplo de José de Anchieta continua inspirando os catequistas de hoje. Sua vida lembra que a Catequese não é apenas ensinar doutrinas, mas testemunhar o amor de Cristo com criatividade, alegria e entrega. Assim como ele, nós catequistas somos chamados a semear esperança e a transmitir os valores do Evangelho aos novos habitantes desta mesma Terra de Santa Cruz, sem medo da alegria que brota da fé viva e do encontro com o Senhor Ressuscitado.

Airton Fernandes Baliero

Membro da coordenação diocesana da Animação Bíblico-catequética

Testemunho dos Santos é inspiração para evangelizar

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Construídos no amor para ser Igreja

Festa da Dedicação da Basílica de Latrão | 9 de novembro de 2025

Leituras: Ez 47,1-2.8-9.12; Sl 45(46) ,2-3.5-6.8-9; 1Cor 3,9c-11.16-17; Jo 2,13-22

A Festa que celebramos neste domingo tem sua raiz histórica no ano de 313, no Império Romano sob Constantino. Até esta data, os cristãos eram perseguidos e, para que pudessem celebrar, reuniam-se às escondidas. Com o Edito de Milão, assinado pelo imperador, garante-se a liberdade de culto e as comunidades, cheias de alegria, não medem esforços para erigir as igrejas, dentre as quais uma primeira, chamada “Mãe de todas as igrejas”: a Basílica de São João de Latrão, primeira Catedral de Roma, cátedra do Papa e sinal visível da unidade da Igreja. Sua dedicação (em 324) marca uma importante passagem histórica: a Igreja sai das catacumbas e passa a mostrar sua fé ao mundo no esplendor das basílicas! Desse evento sucedem-se muitas conversões e a Igreja torna-se cada vez mais universal: Católica.

VÓS SOIS CONTRUÇÃO DE DEUS

Celebrando tal Festa, somos convidados a refletir sobre o “mistério do templo”. Para isso, Ezequiel apresenta uma bonita imagem: templo é o lugar de onde jorra uma fonte que, como um rio, corre pelo mundo, passando por desertos e chegando ao mar. Nesse caminho, transforma tudo o que toca: a secura e morte em frutos e vida! Esse mistério é alargado pela segunda leitura, onde o apóstolo, olhando para a comunidade afirma: “vós sois construção de Deus” (1Cor 3,9), portanto, templos do Espírito. Assim, a missão do templo de levar vida e transformar as realidades é missão daqueles que formam o templo: cada um de nós!

DEUS É AMOR E NÃO COMÉRCIO

Cordeiro, Cristo) que enfrenta sua Paixão para nos dizer: Deus é amor e quer nos salvar, mesmo que custe a vida!

OS

SACRAMENTOS SÃO FORÇA PARA MISSÃO

Deste templo, Cristo, nasce aquele rio (como da visão de Ezequiel), que invade os desertos de nossas vidas, os locais de secura e as realidades de morte, trazendo salvação. Como aquele sangue e água que brotam do lado aberto de Jesus, este rio encontra nossas misérias e nos cura por dentro, fazendo de nós, pela força do Batismo e da Eucaristia, templos do Espírito.

Como tais, assumimos o compromisso de levar a salvação que recebemos a todas as pessoas, tornando-nos impulsionadores do rio da graça. O caminho é dado pelo próprio Cristo: “quero misericórdia e não sacrifícios” (Mt 9,13). Somos, assim, convidados a ser canais dessa misericórdia, que não coloca empecilho, como os comerciantes do Evangelho, mas facilita o acesso de todos a Deus. Assim, transformaremos as realidades.

Certamente os cristãos dos primeiros séculos encarnaram esta lógica e, se a dedicação da basílica de Latrão foi ocasião de muitas conversões, muito mais o foi pelo modo como a comunidade viveu sua vocação de ser templo de Deus, levando-o para toda sociedade e cristianizando-a.

- Tenho deixado o amor gratuito de Cristo habitar em mim ou ainda tento “comprar” o favor de Deus com minhas obras?

- Tenho levado a vida que brota de Cristo às realidades secas do mundo ou tenho sido canal de julgamento e fechamento?

-Minha comunidade tem testemunhado a comunhão e misericórdia ou tem sido causa de escândalo?

A humanidade, contudo, deturba a vocação do templo-edifício e do tempo-coração humano, que deixa de ser lugar de salvação para tornar-se comércio: é o contexto do Evangelho. De fato, se o templo é “casa de Deus”, o que vai determiná-lo como “comércio” ou “salvação” é a imagem que temos de Deus.

Os comerciantes o veem como aquele que avaliza suas explorações, fazendo, também de Deus, comércio: nós pecamos, oferecemos animais em sacrifício e compramos seu perdão. Vale olhar para nosso coração e perceber se também nós não pensamos merecer os favores de Deus pelo suposto bem que fazemos. O Evangelho, contudo, vai no caminho oposto: Deus é amor e o amor é gratuito, não se compra!

De fato, jamais mereceremos o amor que Deus tem por nós. E é Jesus quem nos mostra isso: Ele é o verdadeiro templo, Deus conosco que, já no início do seu ministério, aponta profeticamente para cruz: “destruí este templo e o reconstruirei em três dias”. Este é o sinal! A lógica se inverte: o homem continua pecando, mas a remissão não pode vir pelo esforço pessoal (dos sacrifícios de bois e pombas), mas unicamente pela iniciativa divina (do sacrifício do

Assim, cresce o povo de Deus, que se une pelo vínculo do Espírito e forma a Igreja, maior que a “construção” que vemos. A comunidade, unida pelo Amor, vínculo da perfeição, encontra no templo-edifício sinal visível dessa união. Desse modo, a basílica de Latrão (bem como nossa paróquia), adquire importância não apenas pela sua beleza ou esplendor, mas por ser lugar da comunhão da comunidade cristã.

Que também nós possamos viver cada vez mais a comunhão que nos faz comunidade e testemunha o amor ao mundo, rendendo graças a Deus por podermos celebrar em nossas igrejas, jamais nos esquecendo daqueles cristãos que não podem fazê-lo pelos diversos contextos de perseguições que ainda hoje existem. Façamos nossa prece por eles.

Leitura Diária

Dia 10 (São Leão Magno): Sb 1,1-7; Sl 138(139); Lc 17,1-6

Dia 11 (São Martinho de Tours): Sb 2,23-3,9; Sl 33(34); Lc 17,7-10

Dia 12 (São Josafá): Sb 6,1-11; Sl 81(82); Lc 17,11-19

Dia 13: Sb 7,22-8,1; Sl 118(119); Lc 17,20-25

Dia 14: Sb 13,1-9; Sl 18A(19); Lc 17,26-37

Dia 15: Sb 18,14-16.19,6-9; Sl 104(105); Lc 18,1-8

Firmes na esperança de vida plena para todos

33º Domingo do Tempo Comum – Dia Mundial dos Pobres | 16 de novembro de 2025

Leituras: Ml 3,19-20a; Sl 97(98),5-6.7-8.9a.9bc; 2Ts 3,7-12; Lc 21,5-19

A liturgia da palavra deste domingo apresenta um forte apelo à perseverança e paciência como formas de testemunhar a fé, sobretudo diante de situações adversas. Na expectativa do novo céu e da nova terra, é necessário superar a acomodação e o desânimo. Vivemos também a Jornada Mundial dos Pobres, com o tema: “Tu és a minha esperança”. Esta é uma oportunidade não apenas para ajudar, mas também para ouvir e aprender com todas as pessoas que foram empobrecidas no processo histórico, tantas vítimas de violência, preconceito e que vivem nas periferias das cidades e nas periferias existenciais.

A PROFECIA DE MALAQUIAS

O nome Malaquias significa “meu enviado” ou “meu mensageiro”, referindo-se ao Senhor que prepara e envia seus profetas para falar em seu nome e realizar sua vontade. Este é o último livro do Antigo Testamento na atual disposição canônica das nossas Bíblias. O contexto em que vivia o profeta é o pós-exílio da Babilônia, quando o povo volta para Jerusalém e aos poucos reconstrói sua vida e suas tradições. O Templo já havia sido reconstruído e os cultos já tinham sido retomados, porém, de modo geral, pairava o desânimo por ver que antigas promessas de Deus, veiculadas por Ezequiel e pelo Deutero-Isaías, não tinham se cumprido.

O profeta fala do amor de Deus e que Ele não esquece os seus “fiéis”. O assunto principal é o Dia do Senhor, que virá como resposta às esperanças deste povo. Algo positivo, mas também como um sério apelo à conversão e à purificação (ardente como uma fornalha), sobretudo dos cultos vazios e da espiritualidade sem compromisso com o próximo. O Senhor virá como o “sol da justiça”, trazendo a salvação. De fato, se esperava a intervenção de Deus na história, para oferecer ao seu povo a salvação definitiva, com o triunfo da justiça, aquela que é misericordiosa e existencial porque vem do próprio coração do Pai.

Paulo usa uma linguagem com certa dureza, num sentido profético de apelo à mudanças urgentes no modo de viver a fé. Ele condena a preguiça e o comodismo, e exorta àqueles que querem comer, mas não querem trabalhar. Que cada um se dedique para comer seu pão, seguindo o exemplo de Paulo que se esforçou para não se tornar um peso para ninguém. De fato, a ociosidade de uns, torna mais pesado o fardo de outros.

OCASIÃO PARA O TESTEMUNHO

O Evangelho nos coloca em Jerusalém, diante do Templo, de sua beleza e grandiosidade. Era uma construção magnífica e que estava sendo reformada por Herodes. Vive-se os dias que precedem a prisão, condenação e morte de Jesus na cruz. Esse tempo é marcado por diversas controvérsias entre Jesus e os líderes judaicos. Jesus adverte a todos quando diz: “Admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”.

Esses textos fazem parte do discurso escatológico de Jesus e expressam um estilo chamado “apocalíptico”. Esta forma literária se baseia na simbologia, usando imagens fortes, que surpreendem e desafiam a lógica. O objetivo não era assustar, mas animar, encorajar e oferecer resistência diante das perseguições. Desta maneira, ensinava importantes lições sobre o futuro e trazia esperança.

- Como vivo a esperança de dias melhores para todos?

- O que fazer para vencer o desânimo e esforçar-me mais nas “coisas de Deus”?

- A presença de Jesus e de seu Espírito renova todas as coisas. Como vivo a alegria de ser um bom discípulo de Jesus?

TODO ESFORÇO E TRABALHO PARA SERVIR E AMAR

A comunidade Tessalônica foi catequisada por Paulo na sua segunda viagem missionária. O apóstolo Paulo reconhece que aqueles discípulos de Jesus, com o passar do tempo, teriam enfraquecido sua fé e não mais se empenhavam tanto nas “coisas de Deus”. A promessa da Parusia, na plenitude dos tempos, com a segunda vinda do Senhor, não havia acontecido. Muitos, por isso, se deixaram levar pela ociosidade, falta de participação e de envolvimento.

Jesus não está interessado naquilo que chamava atenção, mas buscava ensinar o sentido mais profundo do Templo na vida das pessoas, pois o coração da maioria dos que o frequentavam não estava em Deus.

Encontramos, portanto, nas palavras do Senhor, motivo de ânimo e encorajamento para testemunhar a esperança e o amor, mesmo diante de situações adversas. Enfim, como Jesus disse: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”

Leitura

Diária

Dia 17 (Santa Isabel da Hungria): 1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64; Sl 118(119); Lc 18,35-43

Dia 18: 2Mc 6,18-31; Sl 3; Lc 19,1-10

Dia 19: 2Mc 7,1.20-31; Sl 16(17); Lc 19,11-28

Dia 20: 1Mc 2,15-29; Sl 49(50); Lc 19,41-44

Dia 21 (Apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria): Zc 2,14-17; Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Mt 12,46-50

Dia 22 (Santa Cecília): 1Mc 6,1-13; Sl 9A(9); Lc 20,27-40

“Ainda hoje estarás comigo no paraíso”

Cristo, Rei do Universo | 23 de novembro de 2025

Leituras: 2Sm 5,1-3; Sl 121(122),1-2.4-5; Cl 1,12-20; Lc 23,35-43

A catequese litúrgica dominical tem ressaltado a necessidade de rezar sempre, sem desistir e sem a pretensão de exaltar os méritos pessoais, querendo ser superior aos outros. É próprio do ser cristão acreditar em Cristo, colocando n’Ele toda a confiança, conscientes de que todas as realidades materiais são passageiras. A Palavra de Deus nos alerta quanto às diversas armadilhas que levam a outros caminhos, porém, ao mesmo tempo, nos transmite a certeza de que somos templo de Deus, morada do Espírito Santo e Peregrinos de Esperança. Sejamos fiéis ao nosso Batismo, seguindo os passos de nosso Mestre e Senhor, Jesus Cristo, Rei do Universo.

TU APASCENTARÁS O MEU POVO ISRAEL E SERÁS O SEU CHEFE

Na Liturgia deste Domingo, temos o segundo Livro de Samuel, o qual nos traz a gratidão e a fidelidade das tribos de Israel para com Davi e a aliança que fizeram, marcando o início de seu reinado sobre eles. A dedicação que Davi teve para com o rei Saul o capacitou para estar à frente do povo.

É verdade que nossa certeza deve estar em Deus e não nos homens, pois, por mais reta que seja a nossa intenção e o empenho no cumprimento dos compromissos, sempre tendemos a frustrar em algum aspecto de nossa vida. É como aquele casal que suportou difíceis situações para criar e educar os filhos, e agora, que superaram tais dificuldades, se dispersam por atrativos do mundo, em muitos casos, chegando a desonrar o compromisso conjugal assumido.

revisão de nossa ação evangelizadora, como São Paulo escreve aos Colossenses: “Com alegria dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de participar da luz, que é a herança dos santos” (Cl 1,12). Para além das limitações e frustrações enfrentadas nesta jornada de Peregrinos de Esperança, tendo o olhar voltado para Cristo, Rei no Universo, vivamos o amor cristão: “O amor é sobretudo uma forma de conceber a vida, um modo de a viver. Assim, uma Igreja que não coloca limites ao amor, que não conhece inimigos a combater, mas apenas homens e mulheres a amar, é a Igreja de que o mundo hoje precisa” (Dilex Te, nº 120). Com a Solenidade de Cristo Rei, celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. É o Amor que nos liberta das trevas.

LEMBRA-TE DE MIM, QUANDO ENTRARES NO TEU REINADO

- Quais motivações conduzem meu agir?

- Tenho tomado o mandamento do amor a Deus e ao próximo como norma de vida?

- Penso e falo a partir de uma vida de oração ou apenas repito o que ‘todo mundo está falando’?

A ação dos fiéis na vida da Paróquia não é diferente. Temos templos, santuários, casas de formação que no passado foram construídos ao custo de muito sacrifício e empenho, assim como a própria evangelização das comunidades. Hoje sentimos o quanto é desafiador manter e atualizar nossas estruturas físicas e, até mais desafiador ainda, é evangelizar, mantendo vivo o ardor dos discípulos e missionários. Assim como para o casal que, enquanto tinha o foco voltado para os filhos e a situação pela qual passavam, o agir deles fazia sentido. A partir do momento em que voltam o olhar para si mesmos, as motivações diminuem, podendo chegar a faltar sentido.

Davi ganhou a simpatia e chegou ao governo do povo, pelo esforço e dedicação que teve enquanto servia. E quando voltou o olhar para si, permitiu-se cair no pecado. Somos Igreja viva e cada um tem sua importância, havendo funções e afazeres para todos. É Deus quem nos capacita, como também a sucessão de lideranças é um bem precioso a ser exercido com maturidade e tranquilidade.

ELE NOS LIBERTOU DO PODER DAS TREVAS

Concluir um ciclo litúrgico é momento oportuno para uma

Uma vida de oração, com momentos de silêncio, leva-nos a sentir a presença de Deus. Experiência essa que determina nosso posicionamento diante dos acontecimentos cotidianos. Assim como aquele homem, movido pelo ‘calor do momento’, e até mesmo frustrado com as decisões que tomou em sua vida, não consegue reconhecer Jesus, Salvador, o outro homem, que está na mesma situação, tem uma postura diferente diante de Nosso Senhor. A oração tem poder de nos transformar, motivar e dar sentido ao nosso ser e fazer. É fato que nem tudo o que acontece em nossa vida, depende de nós, mas o modo como reagimos sim.

Na visão de muitos, Jesus seria o “Cristo de Deus” se Ele usasse seu poder para salvar a si mesmo. Independente dos acontecimentos externos, busquemos pela oração a força interior, que nos vem de Alto, para colocarmos nossa vida a serviço do Reino de Deus. Com a intercessão da Sagrada Família, pedimos a benção para vivermos intensamente nesse mundo, fiéis aos ensinamentos de Jesus, de modo que alcancemos a graça de um dia, no céu, contemplarmos a Cristo, Rei do Universo. Amém.

Leitura Diária

Dia 24: Dn 1,1-6.8-20; Dn 3,52.53-54.55.56-57; Lc 21,1-4

Dia 25: Dn 2,31-45; Dn 3,57-59.60-61; Lc 21,5-11

Dia 26: Dn 5,1-6.13-14.16-17.23-28; Dn 3,62-63.64-65.66-67; Lc 21,12-19

Dia 27: Dn 6,12-28; Dn 3,68-70.71-72.73-74; Lc 21,20-28

Dia 28: Dn 7,2-14; Dn 3,75-77.78-79.80-81; Lc 21,29-33

Dia 29: Dn 7,15-27; Dn 3,82-83.84-85.86-87; Lc 21,34-36

Esperar confiante a vinda do Senhor

1º Domingo do Advento | 30 de novembro de 2025

Leituras: Is 2,1-5; Sl 121(122),1-2.4-5.6-7.8-9; Rm 13,11-14a; Mt 24,37-44

Iniciamos neste domingo um novo Ano Litúrgico, com o Tempo do Advento, e a Liturgia nos apresenta um apelo à vigilância. A caminhada do cristão começa com o forte desejo de fugir do comodismo, caminhando atento e se preparando para acolher o Senhor, que vem ao seu encontro, dando uma nova perspectiva de vida e convidando a abrir o coração para que nossa existência seja transformada.

VINDE E DEIXEMOS-NOS GUIAR PELA LUZ DO SENHOR

Na primeira leitura, o Profeta Isaías descreve a visão do que acontecerá: o Monte onde está a Casa do Senhor será estabelecido no ponto mais alto das montanhas (Is 2,2), e todas as nações caminharão ao encontro de Deus. “Vamos subir ao Monte do Senhor, à Casa de Deus” (Is 2,3).

Esse encontro convida a voltar-se para o Senhor, cumprindo seus preceitos e vivendo na luz. Indo ao encontro de Deus, o povo compreende que não há mais necessidade do uso de armas, pois não haverá guerra. Do encontro com Deus e com sua Palavra brota o desejo de conversão, de uma vida plena e abundante, com mudança de mentalidade baseada no respeito, no amor e na paz entre as nações, reinando o perdão, sempre guiados pela luz do Senhor (Is 2,5).

Também nós somos chamados a voltar-nos para o Senhor, com o olhar fixo na santidade, vivendo o amor e a harmonia, caminhando sempre à luz de Deus.

A SALVAÇÃO ESTÁ

MAIS

PERTO DE NÓS

apresenta como tema central a segunda vinda do Filho do Homem, um dos títulos atribuídos ao Messias.

O evangelista estava preocupado com os sinais de abandono, acomodação e esfriamento da fé que sua comunidade vivia, e sentiu a necessidade de renovar o compromisso de seguimento a Cristo. Por isso, inicia seu discurso com o exemplo dos tempos de Noé: “Nos dias anteriores ao dilúvio, todos comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento” (Mt 24,38). Ou seja, viviam uma vida descomprometida, sem espaço para compromissos sérios com Deus.

Também hoje vemos muitos que não reservam tempo para celebrar a fé em comunidade; vivem obcecados pelo trabalho, festas ou lazer exagerado, e acabam se esquecendo do essencial: a família, a comunidade e os irmãos que sofrem.

O Papa Leão XIV, na exortação apostólica Dilexi Te, afirma: “Ao ouvir o clamor do pobre, somos chamados a identificar-nos com o coração de Deus, que está atento às necessidades de seus filhos, especialmente os mais necessitados” (DT, nº 8).

Neste tempo de conversão e preparação para a vinda do Senhor, somos chamados a uma mudança plena e verdadeira. Como recorda o Evangelho: “Ficai atentos, porque não sabeis em que dia o Senhor virá” (Mt 24,42).

-O que significa para mim: “estar vigilante”, “estar atento”, “estar preparado” para acolher o Senhor?

-Como viver plenamente os valores Cristãos?

Na Carta aos Romanos, São Paulo exorta os cristãos a despertarem do sono, pois a salvação está próxima. Ele convida a “abraçar a fé” em Jesus Cristo e perceber que já vivemos no tempo da graça. Ao abraçar a fé, somos chamados a expressá-la concretamente, por meio da caridade.

-O que tenho buscado e priorizado em minha vida?

Enquanto aguardamos sua vinda gloriosa – como professamos no Credo: “virá julgar os vivos e os mortos” –precisamos estar vigilantes, atentos e preparados, vivendo de acordo com os ensinamentos do Mestre. O verdadeiro discípulo, como um servo sentinela, deve estar sempre pronto para acolher o Senhor.

Antes do Batismo, vivíamos nas trevas, marcados por ações egoístas como gula, bebedeiras, devassidão, libertinagem, discórdia e ciúmes. Mas, agora, pelo Batismo, renascemos para uma vida nova, revestidos em Cristo, vivendo o amor e o serviço.

A proposta deste 1º Domingo do Advento exorta toda a comunidade a expressar o amor mútuo e permanecer vigilante até a “vinda de Cristo”, momento em que Ele mesmo concluirá a história da Salvação no fim dos tempos. Somos convidados, portanto, a dar testemunho de fé e esperança neste tempo de espera.

FICAI ATENTOS E PREPARADOS

O Evangelho deste domingo traz um dos últimos discursos de Jesus antes de sua paixão e morte em Jerusalém. Mateus

Neste tempo de preparação, a Igreja nos convida a olhar para dentro de nós mesmos e focar no que é essencial. Devemos prestar atenção às oportunidades que o Senhor nos oferece a cada dia para nos prepararmos melhor, vivendo acima de tudo o amor e a caridade, dons de Deus a serviço do bem comum.

Leitura Diária

Dia 1º/12: Is 4,2-6; Sl 121(122); Mt 8,5-11

Dia 2/12: Is 11,1-10; Sl 71(72); Lc 10,21-24

Dia 3/12 (São Francisco Xavier): Is 25,6-10a; Sl 22(23); Mt 15,29-37

Dia 4/12: Is 26,1-6 Sl 117(118); Mt 7,21.24-27

Dia 5/12: Is 29,17-24; Sl 26(27); Mt 9,27-31

Dia 6/12: Is 30,19-21.23-26; Sl 146(147A); Mt 9,35-10,1.6-8

A disciplina financeira como aliada para toda a vida

Estimado amigo, continuamos empenhados em levar até você provocações fortes para ajudá-lo a construir um pensamento forte sobre finanças pessoais, capaz de torná-lo atento e resistente às investidas do mundo capitalista que “cobra caro” de quem não se prepara e, principalmente, age com impulsividade diante do dinheiro.

Lembro que nossa proposta nasceu a partir da preocupação do Papa Francisco para que pudéssemos tratar destes assuntos de uma maneira simples, humanizada e profunda. O projeto chamado Economia de Francisco (e Clara) busca inspirar uma nova geração de líderes e agentes de mudança que estão comprometidos em construir uma economia baseada, entre outras coisas, na solidariedade e no respeito pela dignidade humana. Uma dica: Se é a primeira vez que você lê um artigo nosso, lhe recomendo fortemente a leitura de nossos textos anteriores. Vamos lá para o capítulo de hoje.

CONTEXTO

Em nossa cultura contemporânea, o sucesso financeiro frequentemente se associa à ostentação. Carros, roupas de marcas famosas, viagens e festas exclusivas tornaram-se símbolos visíveis de prosperidade; sinais palpáveis de uma vida de privilégios, principalmente por conta da forte influência das mídias sociais e, principalmente entre os mais jovens. No entanto, essa busca por reconhecimento muitas vezes mascara uma verdade mais profunda: o que realmente constitui o sucesso financeiro não é o que se mostra ao mundo, mas aquilo que permanece invisível aos olhos externos. Pessoas financeiramente bem-sucedidas, na maioria das vezes, possuem um patrimônio acumulado que não é perceptível. Eles optam por não ostentar seu sucesso nem gastar impulsivamente, preferindo manter uma postura de moderação e prudência. Essa postura pode até ser uma questão de austeridade, mas está mais ligada ao que chamamos de

“inteligência financeira” — esses sabem que o verdadeiro patrimônio está na soma do que conseguem guardar, investir e proteger ao longo do tempo. Essa reserva silenciosa revela uma visão de longo prazo e uma compreensão de que a segurança financeira não vem do brilho imediato, mas da consistência e disciplina na gestão de recursos. Por exemplo, imagine um profissional que ganha bem, mas evita ostentar com compras extravagantes a cada mês. Em vez disso, ele investe parte do seu salário, constrói uma reserva de emergência sólida e prioriza uma aposentadoria confortável. Essa pessoa pode parecer comum para quem não acompanha sua rotina, mas, na prática, ela está construindo uma estabilidade invisível que, com o tempo, poderá garantir uma liberdade financeira que muitos só sonham em alcançar.

O PODER DA DISCIPLINA FINANCEIRA

A essência dessa estabilidade invisível reside na disciplina financeira. A capacidade de poupar regularmente, mesmo

em pequenas quantidades, e de evitar o consumo desmedido são estratégias que constroem uma base sólida. Isso é o que reafirmamos mês a mês aqui em nossa coluna. Cada decisão de adiar uma compra supérflua é uma contribuição para o patrimônio que, invisível na maior parte do tempo, serve de respaldo em momentos de crise ou imprevistos. Ademais, essa disciplina cria um espaço mental e emocional que permite resistir às tentações do consumo imediato que, muitas vezes, leva à destruição de anos de esforço financeiro.

Considere, por exemplo, uma pessoa que opta por morar em um apartamento modesto, mas digno, mesmo tendo condições financeiras de comprar um imóvel que demonstre maior ostentação. Com essa decisão simples, ela consegue economizar uma quantia significativa ao longo dos anos, investindo essa sobra em ativos que para ela façam sentido. Seus amigos, por outro lado, podem estar ostentando bens, mas, na prática, gastaram mais do que ganharam, acumulando dívidas ou mal posicionando seu patrimô-

Cada um define sua estratégia, mas a disciplina é a chave

nio. Essa pessoa, ao manter a disciplina, constrói uma estabilidade que só ela conhece e que crescerá silenciosamente, protegendo-a de incertezas econômicas. Contudo, a construção de uma verdadeira estabilidade financeira não repousa apenas na poupança, como também já discutimos no passado. O controle emocional e a paciência desempenham papéis cruciais nesse processo. Em uma sociedade que valoriza a gratificação instantânea, cultivar a serenidade diante das oscilações do mercado, das dificuldades econômicas ou das tentações de gastos impulsivos é desafiador, mas fundamental. Pessoas que conseguem manter o foco no planejamento de longo prazo, mesmo diante de obstáculos ou momentos de dúvida, são as que, ao final, colhem os frutos de uma estabilidade financeira realmente duradoura.

PACIÊNCIA E CONSTÂNCIA

SÃO AS CHAVES

A paciência é uma das maiores virtudes na jornada de quem visa construir um patrimônio. Investimentos que crescem com o tempo, escolhas financeiras

“Em uma sociedade que valoriza a gratificação instantânea, cultivar a serenidade diante das oscilações do mercado, das dificuldades econômicas ou das tentações de gastos impulsivos é desafiador, mas fundamental. Pessoas que conseguem manter o foco no planejamento de longo prazo, mesmo diante de obstáculos ou momentos de dúvida, são as que, ao final, colhem os frutos de uma estabilidade financeira realmente duradoura”.

que resistem às fases de instabilidade e uma postura constante de disciplina representam uma estratégia comprovada para construir uma base sólida e resistente às intempéries. Um exemplo clássico é o daquele que, ao invés de tentar fazer dinheiro com operações rápidas e duvidosas, opta por uma estratégia de longo prazo, utilizando meios diversificados e sustentáveis. Mesmo em momentos de turbulência, ele mantém sua postura, e ao longo dos anos, vê seu patrimônio crescer de

forma consistente, invisível ao olho de quem busca resultados rápidos.

Outra história comum é a de alguém que, depois de anos de trabalho árduo, consegue se aposentar cedo, graças à disciplina de poupar regularmente enquanto ainda estava na fase produtiva da vida. Essa pessoa, muitas vezes, vive de forma simples e tranquila, livre das preocupações financeiras, enquanto muitos continuam lutando com dívidas e consumos desmedidos, tentando recuperar o tempo perdido. Sua verdadeira fortuna é o investimento contínuo e a paciência, que construíram uma segurança invisível, presente nos bastidores de sua vida.

Por fim, é importante refletir: o que realmente importa na trajetória de sucesso financeiro não é aquilo que as pessoas veem, mas aquilo que elas, geralmente, não percebem. O verdadeiro sucesso financeiro é aquele que se constrói silenciosamente, com esforço, paciência e autocontrole.

Pe. André Boffo Mendes Equipe Educação Financeira para a Vida

Preparando o Natal do Senhor

Após trinta e quatro semanas, chegamos ao final do Tempo Comum e vamos iniciar no domingo, dia 30 de novembro, o Tempo do Advento, com duração de quatro semanas. Por sua brevidade, tem-se a impressão de ser apenas um tempo de passagem, um tempo que nos prepara para o Natal. Mas, o que caracteriza esse Tempo do Advento?

A ESPIRITUALIDADE DO ADVENTO

Quando falamos de Advento, a Liturgia primeiramente nos coloca diante da realidade última, ou seja, do Senhor que virá em sua glória, como nós rezamos no Creio que, passando pelo mistério de sua Páscoa, Jesus foi exaltado à direita do Pai e, glorioso, virá para julgar os vivos e os mortos, para renovar todas as coisas: “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5).

O início do Advento, nas primeiras semanas e nos primeiros domingos, nos ajuda a olhar para esta vinda gloriosa do Senhor no fim dos tempos. O final do Ano Litúrgico já nos apontava para esta realidade. Por isso, não há uma interrupção na espiritualidade litúrgica entre os últimos domingos do Tempo Comum e o início do Tempo do Advento. Há uma continuidade. Isso é pedagógico, porque é muito perigoso continuarmos com uma visão de Liturgia como um círculo fechado sobre si mesmo, como se nós estivéssemos sob o domínio do cronos, da repetição, e não no tempo da graça, do Kairós, que vai renovando a nossa vida, dando-nos oportunidades segundo a graça de Deus e a nossa abertura a ela.

temos uma piedosa e alegre espera (cf. Normas Universais do Ano Litúrgico e Calendário Litúrgico, nº 39). Esperamos com amor e, assim como Maria, nós acolhemos a Cristo como nossa feliz salvação, do encontro com o Cristo glorioso, celebrando o mistério da sua encarnação no Natal.

a sua ressurreição, enquanto esperamos a sua nova vinda: vinde, Senhor Jesus. Os nossos corações, portanto, se voltam para o mistério da encarnação, o nascimento do Senhor no Natal, mas não podem se fechar neste mistério, é preciso abertura do nosso espírito para que o Espírito Santo nos ajude a compreender a beleza do encontro com o Cristo Salvador, a nossa feliz salvação.

O primeiro prefácio do Advento, antes do Santo, vamos rezar justamente assim: “Revestido da nossa fragilidade, Ele (Jesus) veio a primeira vez para realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação. Revestido de sua glória, Ele virá uma segunda vez, para conceder-nos em plenitude os dons prometidos que hoje vigilantes esperamos”. Dois pequenos textos que nos ajudam a compreender a dupla característica do Advento: revestido da nossa fragilidade Ele veio nascido de Maria e realizou o plano de Deus: nos salvar, abrindo-nos o caminho da salvação e, revestido de sua glória, Ele virá para nos conceder em plenitude os dons da salvação que estamos aguardando. Só depois de rezar isto é que podemos cantar o Santo na celebração eucarística.

O Tempo do Advento é, marcadamente, abertura ao Cristo glorioso que virá no final dos tempos e abertura ao Cristo que nasce no mistério de sua encarnação. Assim, a experiência do Advento faz com que nós experimen-

É importante recordar que nem todos os domingos do Tempo do Advento falarão sobre o Natal. Há uma primeira característica que é olhar para a vinda gloriosa do Senhor, como rezamos no Pai-Nosso: “Venha a nós o vosso reino”, seguido daquela parte que o padre reza, no desenvolvimento do Pai-Nosso, que chamamos de embolismo: “enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo”; a aclamação, depois da narrativa da instituição da Eucaristia ou consagração, que diz que nós anunciamos a morte do Senhor e proclamamos

Quantas coisas que, às vezes, na celebração, passam despercebidas por nós. Não percebemos o sentido e a riqueza da Liturgia e suas orações. Este Tempo do Advento é um convite a ficarmos mais atentos e abertos, nos deixar conduzir pelo mistério que estamos celebrando. Todas as palavras que são ditas na Liturgia são importantes, nada se perde, nada é em vão. Isto é espiritualidade litúrgica. Estamos falando de uma participação ativa, consciente e frutuosa em tudo na Liturgia: no silêncio, no gesto, na Palavra dita, na palavra cantada e rezada. A Liturgia nos toma pela mão e nos educa. Mas é preciso que nos deixemos educar por

A espiritualidade do Advento significa o tempo de espera

ela. Todos os gestos e palavras que compõem o rito são fonte de nossa vida espiritual.

O PRESÉPIO E A COROA DO ADVENTO

A Liturgia da Igreja é rica de conteúdos e símbolos. É importante conhecer o sentido que tem os símbolos na Liturgia para, assim, melhor celebrar. A nossa atenção no Advento, normalmente, está mais voltada para a coroa do Advento. Mas é preciso recordar que o principal símbolo deste tempo é ir preparando o presépio. Como bem nos fala o saudoso Papa Francisco, na sua belíssima carta apostólica, o Admirável Sinal do Presépio: representar o acontecimento da natividade de Jesus, do seu nascimento, equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus. É preciso pensar como nós preparamos o presépio. Que seja em lugar adequado, que ele não ocupe o centro e jamais no presbitério, cujo centro continua a ser o altar, o altar da Palavra, o altar da Eucaristia. Eles são o centro. A centralidade e unidade desses dois alta-

“Dois pequenos textos que nos ajudam a compreender a dupla característica do Advento: revestido da nossa fragilidade Ele veio nascido de Maria e realizou o plano de Deus, nos salvar abrindo-nos o caminho da salvação e, revestido de sua glória, Ele virá para nos conceder em plenitude os dons da salvação que estamos aguardando”.

res é porque o Pão da Vida que é Cristo, nos é dado seja da Mesa da Palavra, seja da Mesa da Eucaristia. Mais que tudo é preciso concentrar nossas atenções em preparar bem as orações eucarísticas, os cantos, os leitores, o anúncio e a pregação do Evangelho.

No Advento temos a coroa, que é algo muito característico deste tempo, com as quatro velas que vão sendo acendidas a cada domingo. Mas qual é o seu sentido? As cores das velas utilizadas na coroa são importantes? Esse é um assunto que muitas pessoas e equipes de Liturgia têm dúvida: a cor das velas da coroa e como ela deve ser feita.

A coroa do Advento é um simbolismo que existe entre o círculo e o quadrado. O círculo é sempre sinal do divino, do perfeito. O quadrado tem cantinhos onde se bate o dedo; a cabeça naquele canto do armário; o joelho no canto da cama. Esse quadrado, formado pelas quatro velas mostra a nossa vida, é o humano presente na coroa do Advento, que é sempre circular, mas marcada por esse quadrado das quatro velas. O acendimento da coroa do Advento não integra os ritos da missa, não está prescrito no Missal Romano, mas acabou por ser incorporado em nossas celebrações em preparação para o Natal. Por isso uma boa dica é que não se acenda a vela interrompendo o rito da missa, ou seja, acender as velas do Advento dentro da missa já começada. Antes do canto de abertura, se faça um momento de recolhimento, ao mesmo tempo alegre, para acender a vela daquele domingo: se é o primeiro domingo uma só; se é o segundo domingo, as duas; no terceiro domingo, a terceira vela e, no quarto domingo, a quarta vela. Este gesto nos ajuda, antes de começar a celebração, a já ir nos colocando no

clima alegre e piedoso daquele domingo. Importante destas velas é que elas tenham uma boa chama. Que elas, de fato, iluminem, pois o Advento nos direciona para Jesus, que é a luz do mundo, como rezamos no prefácio: “Ele veio para realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação”. Ir acendendo as velas é ir fazendo esse caminho de salvação, ir ao encontro da luz verdadeira que é Jesus, que veio ao mundo como luz para iluminar a nós que andávamos nas trevas e que, muitas vezes pelo pecado, ainda estamos submetidos à escuridão. Não vale uma vela de sete dias que ninguém vê a sua chama. Precisa ser uma vela que se consuma, que tenha uma boa chama.

Outro ponto são as cores das velas que, por causa do fator econômico e da criatividade que nunca tem limites, entrou o costume de se colocar velas de diferentes cores. Não há que se preocupar com isto. Quanto as cores, o melhor é que sejam únicas. Não dá para pensar as cores da Liturgia, porque as cores da Liturgia, além de serem muitas, são muito variadas. Teríamos que ter uma vela branca, vermelha, roxa, verde e rosa e suas variantes. O ideal é usar velas de cor natural, amarela ou branca, conforme a cor da cera que está sendo usada, ou três roxas e uma rósea ligando-as a cada um dos domingos do Advento.

A ÁRVORE DE NATAL

Não se pode esquecer da árvore do Natal. Deve ser uma árvore viva porque a árvore nasceu justamente nos países europeus onde se tinha um pinheiro resistente ao frio. Essa árvore viva no livro do Apocalipse é Jesus, Ele é o Vivente. Ele nunca morre. Ele é o ressuscitado. A árvore do Natal é árvore para proclamar Cristo vivo no nosso meio. Este simbolismo é importante e precisa ser valorizado. Quanto mais vivo for o verde na coroa do Advento, que nós colocamos no círculo das quatro velas,

“Persiste ainda o desafio dos que atuam na Liturgia conhecer a Instrução Geral do Missal Romano e a Introdução ao Lecionário, um trabalho precioso do Concílio Vaticano II. Se você nunca leu, leia. Prepare-se bem com esse texto. Esse texto diz como está pensada a Liturgia da Palavra desse tempo”.

quanto mais vivo for o verde da árvore do Natal, mais estaremos proclamando a vida e Cristo, o Vivente.

O que foi dito para o presépio serve também para a árvore de Natal, cujo local adequado não é no presbitério, respeitando, assim, a centralidade do altar.

OS TEXTOS BÍBLICOS A SEREM PROCLAMADOS

Outro elemento importante nas celebrações de cada tempo litúrgico é a Palavra de Deus, pois apresenta a tônica do tempo que estamos celebrando. Neste Tempo do Advento o que é próprio da Palavra de Deus?

Esse é um dos elementos fundamentais. Primeiro porque nós estamos na Igreja procurando aquele sentido da animação bíblica de toda a pastoral. Não podemos esquecer que, na animação bíblica de toda pastoral, o anúncio litúrgico da Palavra de Deus é importantíssimo. Nós bebemos da Palavra de Deus anunciada. A responsabilidade do anúncio é tal que a Igreja diz que quem anuncia, o leitor e leitora, deve fazê-lo de tal forma que quem ouve se sinta encantado e comece a gostar da Palavra de Deus. Veja que grande desafio. Anuncia-se para que a outra pessoa ame a Palavra mais do que ouvir.

Persiste ainda o desafio dos que atuam na Liturgia conhecer a Instrução Geral do Missal Romano e a Introdução ao Lecionário, um trabalho precioso do Concílio Vaticano II. Se você nunca leu, leia. Prepare-se bem com esse texto. Esse texto diz como está pensada a Liturgia da Palavra desse tempo. O número 92 da organização das leituras da missa diz que o elenco das leituras da missa foi pensado para que se use de forma viva e com prove ito dos fiéis. Isto foi dito para

que as equipes de celebração, equipes de canto, presidentes de celebração, usem as leituras de forma viva e proveitosa.

Na distribuição das leituras do domingo, ao longo do Ano Litúrgico, é importante considerar o quadro dos anos A, B e C, ou seja, a Liturgia da Palavra depois do Concílio Vaticano II tem uma organização que segue um evangelista a cada ano. O Advento dá início a um novo Ano Litúrgico na Igreja, neste próximo será o ano A, com a leitura do Evangelho de São Mateus a ser proclamado ao longo dos domingos. O Evangelho de São Marcos para o ano B e São Lucas, como foi ao longo deste ano C.

As leituras dos Evangelhos para cada domingo apresentam uma característica própria: referem-se a vinda do Senhor no final dos tempos. Isto está presente sempre no primeiro domingo do Advento. O segundo e o terceiro domingo do Advento referem-se a João Batista, aquele que prepara o caminho do Senhor e nos ajuda na preparação para essa chegada do Senhor. O quarto domingo se refere ao anúncio a Maria, os últimos acontecimentos que preparam de perto o nascimento do Senhor.

As leituras do Antigo Testamento são profecias sobre o Messias e o tempo messiânico. Se usa de modo especial, segundo uma antiquíssima tradição na Igreja, o livro do profeta Isaías para esse Tempo do Advento. A segunda leitura, leitura dos Apóstolos, vão falando de aspectos da vida cristã: como estamos vivendo o momento presente, nós que queremos encontrá-lo em sua glória.

Durante a semana temos duas séries de leituras, uma desde o princípio até o dia 17, em que se lê o profeta Isaías e o Evangelho relacionado com esta leitura. A outra série vai do dia 17 ao dia 24, com leituras próprias que falam dos acontecimentos que preparam imediatamente o nascimento do Senhor.

A Liturgia da palavra do Advento não se trata de uma colcha de retalhos. Ela foi cuidadosamente pensada para conduzir o coração de cada um de nós ao mistério da vinda do Senhor e ao mistério da sua encarnação, do seu nascimento.

Pe. Sérgio Augusto Rodrigues Assessor diocesano da Pastoral Litúrgica

O cuidar do bem mais precioso: a família

O cuidado com as famílias em situações especiais pode ser considerado um setor dos mais complexos e, portanto, um dos mais importantes dentro da caminhada pastoral da Igreja, pois é este setor que, cujo nome já diz, cuida de casos especiais que existem dentro das famílias. Várias situações especiais podemos encontrar nas famílias e na sociedade como um todo.

Na Pastoral Familiar, o Setor Casos Especiais é o ramo que acolhe e acompanha famílias que vivem em situações familiares não usuais, ou que precisam de atenção pastoral diferenciada. O objetivo é integrar, evangelizar e apoiar esses casais e famílias, ajudando-os a viver a fé e a comunhão com a Igreja, mesmo diante de realidades desafiadoras.

Também é muito importante que o agente da pastoral esteja bem preparado para fazer uma escuta atenta e personalizada, bem como ter o discernimento de ouvir a história da família e não julgar, mas sim orientar, acompanhar, integrar as pessoas a famílias de alguma maneira. Além disso, ver e analisar em qual pastoral ela se encaixa, e sempre motivar a participar de algum movimento ou serviço pastoral.

É de suma importância as Paróquias estarem sempre fazendo formação de novos agentes e, também, liberando seus agentes para quando a Diocese oferecer formação pastoral, pois este Setor exige agentes bem preparados e com bom conhecimento. Afinal, não é fácil lidar com tais problemas que acontecem, principalmente, no ambiente familiar.

Este Setor, em especial, tem a essência e a missão da Igreja, de ser uma

“É preciso ajudar a integrar, novamente na vida comunitária, as famílias feridas e ser presença evangelizadora, rezando com e pelas famílias. É necessário oferecer momentos de espiritualidade, retiros e celebrações temáticas e, principalmente, testemunhar a alegria de viver o amor de Deus mesmo nas fragilidades”.

casa que acolhe a todos, em especial aqueles que precisam de um olhar misericordioso. Os agentes pastorais devem mostrar o amor de Deus, por mais complicada que seja a realidade particular de cada família. A Igreja está sempre pronta a ajudar.

O Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar tem um papel muito bonito e importante dentro da Igreja, que é de ser presença de acolhimento, escuta e misericórdia junto às famílias que vivem situações difíceis ou irregulares.

Além disso, deve ser ponte para

outras pastorais, no trabalho conjunto com a Pastoral da Saúde, Pastoral do Dízimo, Catequese e Pastorais Sociais para atender melhor às necessidades concretas das famílias. É preciso ajudar a integrar, novamente na vida comunitária, as famílias feridas e ser presença evangelizadora, rezando com e pelas famílias. É necessário oferecer momentos de espiritualidade, retiros e celebrações temáticas e, principalmente, testemunhar a alegria de viver o amor de Deus, mesmo nas fragilidades.

Testemunhar, não é apenas falar, pois o mais forte testemunho vem da vida. Quando uma pessoa que passou por sofrimento ainda sorri, serve, perdoa e ama, ela mostra que Deus age nas feridas. “A força se aperfeiçoa na fraqueza” (2Cor 12,9).

Lourival Rubio Fanegas e Maria dos Santos Fanegas

Casal coordenador diocesano do Setor Casos Especiais

Todo cuidado e atenção com a família passa primeiro pela acolhida

A missão da Igreja: comunidade de discípulos-missionários

Continuamos a reflexão sobre os conselhos paroquiais na perspectiva da missão da Igreja. A Igreja é, por sua natureza, uma comunidade de discípulos de Jesus Cristo, chamada a viver e testemunhar o Evangelho no mundo. Conforme o Documento de Aparecida, a finalidade essencial do discipulado é a missão, tanto que é de Aparecida que nasce o binômio discípulo-missionário. Jesus, ao iniciar seu ministério público na Galileia, não agiu de forma isolada: reuniu discípulos para prepará-los teoricamente e, sobretudo, na experiência concreta da vida, para que fossem continuadores de sua obra. Assim, a Igreja existe para evangelizar, ser sinal vivo da presença de Cristo e anunciar a Boa-Nova a todas as nações.

O discipulado não se limita ao aprendizado teórico, mas implica em um encontro pessoal com Jesus Cristo que transforma a vida. Esse encontro é o coração da experiência cristã: é ele que gera a conversão e impulsiona o cristão a testemunhar a fé de forma autêntica. A missão da Igreja, portanto, é levar cada pessoa a essa experiência transformadora com Cristo, como aconteceu com a Samaritana (Jo 4, 1-26) e Zaqueu (Lc 19,1-10), cujos encontros com Jesus resultaram em uma mudança radical de vida.

No contexto da América Latina, a missão da Igreja está profundamente enraizada na história dos povos e culturas. O primeiro missionário é o próprio Espírito Santo, que precede toda ação humana, preparando corações e espalhando as sementes do Verbo nos mais diversos contextos culturais. Esses germes do Evangelho manifestam-se nos anseios humanos por justiça, paz, fraternidade e na sede de Deus, presentes em todas as culturas.

VIDA E PROMOÇÃO HUMANA

A missão da Igreja também está marcada pelo compromis-

“A missão da Igreja é ser sinal do amor de Deus no mundo, promovendo a vida em todas as suas dimensões e conduzindo todos a um encontro pessoal e transformador com Jesus Cristo. Esse é o compromisso de cada batizado: ser, em todos os lugares e situações, um autêntico discípulo-missionário do Senhor ressuscitado”.

so com a vida e a promoção humana. Anunciar o Evangelho é, ao mesmo tempo, denunciar as injustiças e promover a dignidade de cada pessoa, especialmente dos mais pobres e vulneráveis. O testemunho cristão, em muitos casos, envolve o martírio, entendido não apenas como o derramamento do sangue, mas também como o ato de gastar a própria vida pelo Evangelho, em um compromisso diário e constante com o Reino de Deus.

A Eucaristia ocupa um lugar central na vida missionária da Igreja. Ela

Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.

é fonte e cume da vida cristã, pois é nela que a comunidade dos discípulos se encontra com Cristo ressuscitado, alimenta-se de sua Palavra e de seu Corpo e Sangue, e é enviada ao mundo para ser sal e luz. O episódio dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35) ilustra bem essa dinâmica: é no partir do pão que seus olhos se abrem, reconhecendo o Senhor e retornando com entusiasmo para anunciar a Boa-Nova.

O DISCÍPULO-MISSIONÁRIO

Ser discípulo-missionário significa viver uma intimidade profunda com Jesus Cristo e, a partir dessa relação, sentir-se chamado a partilhar a alegria da fé. O Batismo é a porta de entrada para essa vocação missionária, conferindo a todos os fiéis a missão de evangelizar. Evangelizar é mais do que transmitir uma doutrina; é partilhar uma experiência de encontro com o Ressuscitado que transforma vidas e comunidades.

Hoje, a missão da Igreja enfrenta novos desafios e oportunidades. Em um mundo marcado por profundas transformações culturais, sociais e tecnológicas, a Igreja é chamada a ser criativa na ação evangelizadora, buscando novos métodos e linguagens para anunciar o Evangelho de forma eficaz. No entanto, o essencial permanece: a missão nasce do encontro pessoal com Jesus Cristo, é sustentada pela vida comunitária e alimentada pela Eucaristia.

A missão da Igreja é ser sinal do amor de Deus no mundo, promovendo a vida em todas as suas dimensões e conduzindo todos a um encontro pessoal e transformador com Jesus Cristo. Esse é o compromisso de cada batizado: ser, em todos os lugares e situações, um autêntico discípulo-missionário do Senhor ressuscitado.

Fernando da Rocha Secretário diocesano de Pastoral
A Eucaristia fortalece a missionariedade cristã

O protagonismo juvenil e a luta pela erradicação da pobreza

Neste mês, no 33º Domingo do Tempo Comum, a Igreja nos convida a olharmos com cuidado para uma realidade dolorosa da nossa sociedade: a pobreza. Mais que a falta de dinheiro, a pobreza se revela na exclusão social, na falta de acesso à saúde, educação e moradia, tirando a dignidade das pessoas. O “Dia do Pobre”, instituído em 2016 pelo Papa Francisco (em memória), ao final do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, é um convite à comunidade católica para repensar suas prioridades e agir de forma mais humana, um verdadeiro chamado ao amor concreto. O Papa Francisco nos recordou que a caridade verdadeira não se limita a esmolas ocasionais, mas exige compromisso, proximidade e justiça. Afinal, a fé sem obras é morta, e o cristão que fecha os olhos ao pobre, fecha os ouvidos à voz de Deus.

Em concordância ao trabalho iniciado por Francisco em seu Pontificado, Papa Leão XIV, em sua Exortação Dilexi Te (Eu te amei - Sobre o amor para com os pobres), nos transmite falas como ‘‘a opção preferencial pelos pobres gera uma renovação extraordinária tanto na Igreja como na sociedade, quando somos capazes de nos libertar da autorreferencialidade e conseguimos ouvir o seu clamor” e “a proximidade com os pobres é um caminho de santidade e fidelidade ao Evangelho”. Tais reflexões trazem de volta essa temática e fazem recordação da vida de Cristo, nosso Evangelho, com seu olhar bondoso aos que mais necessitavam d’Ele.

O AMOR É A MELHOR FORMA DE EVANGELIZAR

De fato, o chamado à Igreja em saída

“A Pastoral da Juventude, em sua opção pelos pobres e marginalizados, sabe que levar dignidade às pessoas vai muito além das ações de arrecadação e distribuição de mantimentos (...). Então, além desse tipo de trabalho, desenvolvemos projetos para a formação integral da juventude, almejando formar jovens protagonistas em seus meios sociais, que consigam olhar para a realidade com olhos atentos e usar dos seus espaços de fala para dar voz e representar quem nunca é ouvido”.

sempre serviu de incentivo e impulsionou os trabalhos pastorais protagonizados pelos jovens da Diocese de Toledo. Compreendemos que amar as pessoas é a melhor forma de evangelizá-las e temos trabalhado para espalhar esse amor que vem do próprio Deus. Nesse sentido, o viés social se torna algo norteador quando falamos de Pastoral da Juventude e é através dele que conseguimos alcançar os que mais precisam, sendo continuidade do Evangelho de Cristo.

A Pastoral da Juventude, em sua opção pelos pobres e marginalizados, sabe

que levar dignidade às pessoas vai muito além das ações de arrecadação e distribuição de mantimentos; que apesar de ser um trabalho muito importante não resolve a raiz do problema. Então, além desse tipo de trabalho, desenvolvemos projetos para a formação integral da juventude, almejando formar jovens protagonistas em seus meios sociais, que consigam olhar para a realidade com olhos atentos e usar dos seus espaços de fala para dar voz e representar quem nunca é ouvido. Somos muitos, estamos espalhados por diversos lugares e acreditamos em um mundo melhor possível, um lugar que permita a todos desfrutarem de vida plena. Esse lugar utópico, para cada um de nós, vem sendo construído em nossas relações, nos cargos de poder que assumimos na sociedade, nas profissões que escolhemos e desempenhamos com amor e respeito ao próximo.

Que a Igreja sempre seja esse lugar de reflexão; que, além de nos suprir espiritualmente e nos trazer para perto do Pai, nos conduza no caminho da verdade, do amor e da justiça que vem de Deus. Que esse dia de memória aos pobres (33º Domingo do Tempo Comum, 16 de novembro) nos ensine a estender a mão com dignidade, e não com piedade, denunciando as estruturas de pecado que geram exclusão e, dessa forma, sermos sinal da misericórdia do Senhor no mundo.

Coordenadora diocesana da Pastoral da Juventude

Há muito o que fazer por aqueles que estão à margem da sociedade

Cursilho

Você vive como se acreditasse no Céu?

A pergunta que está no título desta reflexão incomoda, porque todos nós, de algum modo, dizemos acreditar no Céu. Falamos sobre ele, cantamos sobre ele, rezamos esperando um dia chegar lá. Mas, na prática, vivemos como se tudo terminasse aqui. Como se a eternidade fosse apenas uma ideia bonita e não uma certeza real, que deveria mudar completamente a forma como olhamos para a vida.

A verdade é que, para muitos cristãos, o Céu virou sinônimo de consolo. Um lugar distante, reservado “para depois”. Só que acreditar no Céu não é esperar um futuro melhor, mas é viver o presente com outro olhar.

Quando alguém realmente crê na vida eterna, nada mais tem o mesmo peso: as dores não desesperam, o tempo não assusta, o sucesso não cega. Tudo ganha uma nova medida.

São Paulo dizia que “nossa cidadania está nos Céus” (Fl 3,20). Essa não é uma frase simbólica. É um lembrete de que pertencemos a algo maior e que, por isso, o modo como vivemos aqui revela o quanto acreditamos no que virá.

Crer no Céu não nos afasta da realidade, mas nos ensina a vivê-la com serenidade, gratidão e propósito. A esperança cristã é ativa. Não é ficar esperando o paraíso acontecer, é começar a vivê-lo agora, com gestos simples que antecipam o eterno: perdoar, servir, amar, recomeçar.

Quando vivemos com os olhos na eternidade, passamos a dar valor ao que realmente importa. As pequenas vitórias e derrotas do dia a dia deixam de ser o centro. O que passa, deixa de nos prender. O que é eterno, passa a nos guiar.

Crer no Céu é lembrar que cada atitude aqui tem um reflexo lá. É entender que o que fazemos – ou deixamos de fazer – constrói o tipo de eternidade que estamos escolhendo.

No Movimento de Cursilhos, falamos muito em “evangelizar os ambientes”, e isso significa viver com coerência onde estivermos, deixando que a esperança que carregamos fale mais alto do que qualquer discurso.

Um cursilhista que vive como se acreditasse no Céu não precisa dizer muito: sua postura, sua paciência, sua maneira de lidar com os outros já evangeliza. É no ambiente social, profissional, familiar, nas conversas, nas escolhas e até nos silêncios que essa fé se manifesta.

Acreditar no Céu é viver sabendo que o tempo não é inimigo, mas caminho. É fazer o bem sem esperar retorno, é suportar com amor o que não se pode mudar, é continuar plantando mesmo quando não se vê a colheita.

Quem crê no Céu entende que a vida

“Crer no Céu não nos afasta da realidade, mas nos ensina a vivê-la com serenidade, gratidão e propósito. A esperança cristã é ativa. Não é ficar esperando o paraíso acontecer, é começar a vivê-lo agora, com gestos simples que antecipam o eterno: perdoar, servir, amar, recomeçar”.

não é curta – é profunda. E que cada instante vivido em comunhão com Deus já é um pedaço de eternidade acontecendo aqui.

Talvez o grande desafio de hoje não seja falar mais sobre o Céu, mas voltar a viver como quem acredita nele. Porque quem acredita no Céu não vive correndo atrás do que passa. Vive com paz, porque sabe onde quer chegar. O Céu não é o fim da vida. É o sentido dela. E se o mundo olhasse a forma como vivemos, será que enxergaria que acreditamos no céu? Decolores. Viva a vida!

Cristo acolhe quem chega e envia quem decide caminhar

Cáritas em Ação

Integração e interculturalidade: convivendo na diversidade

Nesta edição, que nos apresenta o Fórum Rostos de Esperança, gostaria de trazer à tona um tema muito relevante quando falamos de migração: a integração e a interculturalidade. De antemão, precisamos ter em mente que nossa sociedade é formada por muitos rostos que expressam e, ao mesmo tempo, necessitam de esperança.

O mundo atual é marcado por diversas questões de mobilidade humana, devido aos processos de globalização e ao encontro entre diferentes povos, culturas e tradições. Por isso, o tema da integração e da interculturalidade assumem grande relevância para nosso contexto cristão, e para a Cáritas de modo particular. Nossas raízes de trabalho e serviço dizem respeito à promoção da dignidade humana, a solidariedade e ao bem comum. Vivendo em meio a diversidades, somos convidados a reconhecer no outro um irmão, não uma ameaça, mas uma oportunidade de crescimento mútuo e de comunhão. Quando retornamos aos mestres da espiritualidade cristã, podemos perceber que, desde sempre, somos portadores de uma mensagem universal: a de que todos somos irmãos e que fazemos parte de uma grande família humana. Sobre isso, dizia o Papa Francisco (em

O processo de integração e interculturalidade inspira a comunhão

“Quando nos dedicamos ao atendimento de migrantes, refugiados e apátridas, promovemos ações que reconhecem e valorizam identidades culturais, que fortalecem o protagonismo dos sujeitos. A interculturalidade é, assim, um eixo transversal de uma missão caritativa, que nos convida à escuta, à empatia e ao compromisso com uma sociedade plural, justa e inclusiva”.

memória), na Carta Encíclica Fratelli Tutti (2020, n. 128): “como seres humanos, somos irmãos e irmãs”, e mais, a fraternidade e a amizade social devem romper com as fronteiras da indiferença e da exclusão. Jesus nos ensina que: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). Dessa maneira, a integração assume um papel de acolhimento recíproco, di -

álogo e enriquecimento mútuo entre culturas. Interculturalidade, portanto, é um processo que sobressai a simples coexistência, mas é uma convivência ativa, pautada no respeito e na partilha. Nós da Cáritas, tendo como missão “testemunhar e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, defendendo e promovendo toda forma de vida e participando da construção solidária da sociedade do Bem Viver, sinal do Reino de Deus, junto com as pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social”, e observando os ensinamentos da Igreja, entendemos a interculturalidade como um caminho de transformação social. Quando nos dedicamos ao atendimento de migrantes, refugiados e apátridas, promovemos ações que reconhecem e valorizam identidades culturais, que fortalecem o protagonismo dos sujeitos. A interculturalidade é, assim, um eixo transversal de uma missão caritativa, que nos convida à escuta, à empatia e ao compromisso com uma sociedade plural, justa e inclusiva. Quando promovemos processos de integralização de pessoas na sociedade, não é um processo de

Partilha cultural enriquece as relações pessoais

Expressões culturais das diferentes nacionalidades em Toledo uniformização, mas sim de criação de espaços para que as diferenças se encontrem e fecundem em acolhimento e amor fraterno.

Em meio a toda essa diversidade aprendemos que o Reino de Deus é uma construção composta por muitos

rostos, idiomas e expressões culturais (afinal já atendemos, apenas na Diocese de Toledo, próximo de 30 nacionalidades diferentes). Somos convidados a sermos sinais vivos da unidade em meio a diversidade, testemunhando o amor de Jesus, que não é de exclusão.

A verdadeira integração é parte do encontro e da partilha, onde cada pessoa pode oferecer o melhor de si e receber o dom das diferenças pessoais. E esse é um movimento evangelizador, pois revela o rosto misericordioso, bondoso e compassivo de Cristo, que se faz próximo de todos.

Falar, portanto, de integração e interculturalidade, é falar de comunhão e missão. É firmar, novamente, um compromisso com a defesa da dignidade da pessoa humana, com a promoção da justiça e com o fortalecimento de um tecido social diverso. Em um mundo marcado ainda por muitos muros de preconceitos e indiferenças, queremos ser um testemunho profético de esperança (sobretudo neste ano santo), de um mundo mais acolhedor, possível de reconhecermo-nos parte de uma mesma Casa Comum e de uma mesma família.

Marcus Vinicius de Jesus Sanita Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo

Cidades da região se preparam para o Natal e festividades de fim de ano

As cidades começam a ser enfeitadas para Natal e o clima de fim de ano vai tomando conta da sociedade em geral. As prefeituras da região intensificam neste mês de novembro os preparativos para estas comemorações, que incluem decorações com os dizeres e “Feliz Natal” e “Boas Festas”, e instalação de formatos variados de estrelas, anjos, corações, pinheiros, renas e o Papai Noel.

Palotina terá luzes de Natal na Praça Central Amadeo Piovesan, no Lago Municipal e nas principais ruas e avenidas. No começo de dezembro a cidade também comemora do Dia do Pioneiro, lembrando a emancipação de Palotina, ocorrida em 3 de dezembro de 1960.

Na licitação aberta em outubro, a Prefeitura lançou edital para contratação de empresa especializada para a locação, montagem, manutenção e desmontagem de decoração natalina, a ser instalada nos pontos estratégicos do município. Ela integra a programação cultural e turística do Natal de 2025, com o objetivo de promover o fortalecimento das ações culturais e turísticas de Palotina. A decoração quer fomentar o comércio local e criar um ambiente encantador, que desperte o espírito natalino entre moradores locais e visitantes. Trenó, com abertura lateral para registros fotográficos, Casa do Papai Noel, e outros atrativos farão parte da decoração que, no global, tem previstos gastos de R$ 572,7 mil.

Marechal Cândido Rondon terá a decoração da “Praça do Natal”. A Secretaria da Cultura organiza apresentações de entidades, grupos e artistas. A decoração com as luzes também ganha forma na programação, sendo um convite ao passeio e muitas fotos.

PREMIAÇÃO PARA DECORAÇÃO DE NATAL

Toledo, por sua vez, firma no calendário da instalação da Vila de Natal, concurso de decoração natalina e shows para o fim de ano. Aliás, a decoração natalina tem prazo de inscrição. Tanto imóveis residenciais quanto empresas poderão participar, sem pagar nada de inscrição. Mas todos devem ficar atentos para o prazo em que a decoração deve estar concluída: até dia 17 deste mês de novembro. O período de julgamento da decoração será entre os dias 18 de novembro e 9 de dezembro. Os itens que serão avaliados: criatividade, originalidade, harmonia estética, iluminação, integração ao espaço e impacto visual.

Os critérios contemplam a fidelidade à temática natalina e ao espírito do Natal, com uso coerente de símbolos tradicionais, como árvores, guirlandas, presépios, anjos, cores típicas, e a sustentabilidade, com o emprego de materiais recicláveis, reaproveitados ou de baixo impacto ambiental, bem

Pe. Reginado Manzotti em Toledo

A programação festiva de fim de ano, promovida pela Prefeitura e parceiros, contará com shows musicais, viradinha cultural para crianças, madrugada cultural, espetáculos de danças, batalha de rima no mês de dezembro.

Porém, no dia 23 deste mês de novembro, retorna ao palco do Teatro Municipal, o cantor Almir Sater. Quem está sendo bastante aguardado para as festividades de fim de ano em Toledo é o Pe. Reginaldo Manzotti, que se apresentará dia 10 de dezembro, no Parque Ecológico Diva Paim Barth. Os sertanejos César Menotti e Fabiano tomam conta do palco no dia 14 de dezembro, com distribuição do bolo de aniversário de Toledo, também no Parque Ecológico Diva Paim Barth. E no dia 31, o show pirotécnico da virada de ano.

Praça Willy Barth em Toledo terá novamente a Casa do Papai Noel
Foto: Imprensa/Acit

como práticas que minimizem desperdícios e respeitem o meio ambiente. Além disso, a comissão julgadora avaliará a interatividade e inclusão, isto é, a inserção de elementos que incentivem a participação da comunidade, promovam acessibilidade e permitam a inclusão de pessoas com deficiência.

A premiação é bastante atrativa, sendo conferida do 1º ao 3º lugar em cada categoria. Mas o vencedor da categoria residência receberá prêmio de R$ 8 mil. Já o vencedor categoria comércio receberá R$ 23 mil.

A instalação pública da decoração pública será em pontos do centro, bairros, distritos, Parque Ecológico Diva Paim Barth e prédios públicos. A Casa do Papai Noel será montada na Praça Willy Barth. Aliás, o “bom velhinho” atenderá a partir do dia 14 de novembro até 23 de dezembro, das 19h às 22h.

Coamo presta homenagens pelos talentos no “Tempo de Casa”

A dedicação de um funcionário pela empresa em que trabalha também se mede pelo tempo que serviço. Na trajetória profissional, cada um carrega consigo os desafios e conquistas para alcançar a longevidade no emprego. A valorização deste esforço faz parte do programa “Tempo de Casa”. Idealizado pela diretoria da Coamo Agroindustrial Cooperativa, ele reconhece o talentoso quadro pessoal que se empenha diuturnamente em prol dos cooperados.

Em 2025, nada menos que 468 funcionários são reconhecidos por colocar suas habilidades e competências nos diferentes setores da cooperativa ao longo de décadas. Somente na unidade da Coamo em Toledo, que centralizou a cerimônia regional no dia 7 de outubro, 41 funcionários, acompanhados de familiares e diretores da Coamo, se reuniram para esta celebração do Tempo de Casa com almoço de confraternização.

Dezessete funcionários completaram 10 anos na cooperativa, outros sete alcançaram a marca de 20 anos

e 17 trabalhadores chegaram aos 30 anos de atividades. Os homenageados de 2025 estão nas unidades da Coamo em Brasilândia do Sul (2), Paulistânia (1), Brasiliana (1), Ouro Verde do Oeste (3), São Pedro do Iguaçu (4), Toledo (6), Dez de Maio (4), Toledo II (1), Dois Irmãos (2), Nova Santa Rosa (2), Vila Nova (6),

Bragantina (4), Nova Santa Rosa (1) e Tupãssi (3), além da Credicoamo Toledo (1).

Por fim, vale destacar que a cerimônia em Toledo teve a ilustre presença de Antonio Sérgio Gabriel, diretor Administrativo Financeiro: o primeiro funcionário a completar 50 anos de trabalho na Coamo.

Decoração Natalina ganha força neste mês
Funcionários comemoram o Tempo de Casa na Coamo
Foto: Eduardo Rian/Prefeitura de Toledo

Sicoob Meridional constitui mais uma Cooperativa Mirim

Em assembleia de constituição realizada no dia 6 de outubro, foi marcado o início oficial da primeira cooperativa mirim no município de Vera Cruz do Oeste, base de atuação do Sicoob Meridional, que tem sede em Toledo. A cooperativa mirim está localizada na Escola Municipal Geraldo Batista Chaves. Os 21 sócios fundadores da Cooperativa Mirim “Sementes do Amanhã” irão realizar as atividades no turno vespertino, com o objeto aprendizagem: produção de chaveiros.

O presidente do Conselho de Administração da Central Sicoob Unicoob, Jean Rodrigues, que esteve presente no ato de fundação, comenta a importância das cooperativas mirins para a continuidade do cooperativismo. “Temos que incentivar nossas crianças e o Sicoob Meridional tem feito muito bem esse papel. Esperamos que as cooperativas mirins contribuam com a formação dos futuros profissionais que irão estar à frente das cooperativas. Tem um mundo à disposição de todas as crianças e adolescentes envolvidas”, afirma.

O conselheiro Khaled Nakka ressaltou a importância do momento. “Minha gratidão a todos os envolvidos na construção dessa cooperativa mirim:

professores, alunos, profissionais do Sicoob. Essa cooperativa mirim é um marco para Vera Cruz do Oeste e para a história de cada um dos associados”, destaca.

Já o gerente da agência madrinha, Anésio José dos Santos, ressaltou emocionado, a longa caminhada até a constituição da Cooperativa Mirim “Sementes do Amanhã”. “Foram anos sonhando com esse projeto na cidade e hoje ver se concretizando é muito

emocionante. Temos orgulho em fazer parte do Sicoob Meridional que tanto se preocupa com as comunidades nas quais está inserido”, pontua. O Sicoob Meridional conta com 23 Cooperativas Mirins, em escolas públicas e privadas nos municípios de Toledo, Outro Verde do Oeste, Palotina, Terra Roxa, Vera Cruz do Oeste, Guaíra e Santa Helena, totalizando 645 crianças e adolescentes envolvidos no programa.

Plano de prevenção orienta em caso de sinistros

A Secretaria Municipal de Educação de Assis Chateaubriand promoveu atividades relacionadas ao Plano de Abandono, conforme previsto no Calendário Escolar. O Plano prevê simulações para evacuação do prédio escolar em caso de sinistro. São quatro treinamentos realizados ao longo do ano. O último ocorreu em setembro. A iniciativa abrangeu todas as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da rede municipal, com o objetivo de garantir a segurança e a integridade física de alunos, professores e demais profissionais em situações de emergência.

O Plano de Abandono tem como propósito principal preparar a comunidade escolar para agir de forma organizada e eficiente diante de possíveis riscos, como incêndios, desas-

tres naturais ou outras situações que demandem evacuação imediata. Para isso, são estabelecidas rotas de fuga, pontos de encontro seguros e funções específicas para cada pessoa envolvida no processo. A medida busca evitar o pânico, minimizar acidentes e preservar vidas.

Nos CMEIs, onde as crianças são mais novas e dependem diretamente dos adultos, o Plano de Abandono assume ainda maior relevância. A equipe é treinada para agir com rapidez e responsabilidade, garantindo a proteção dos pequenos em situações adversas. “Trata-se de um esforço conjunto para assegurar que os espaços educacionais sejam não apenas locais de aprendizado, mas também ambientes seguros e acolhedores”, afirmou a secretária.

Dirigentes do Sicoob Meridional com estudantes fundadores da Cooperativa Mirim “Sementes do Amanhã”
Foto: Imprensa/Sicoob

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Diabetes: conheça os fatores de risco e formas de prevenção

O Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, é uma data escolhida pela Federação Internacional de Diabetes e pela Organização Mundial de Saúde para conscientizar sobre a doença e, especialmente, a importância da prevenção. Precisamos conhecer como ela se manifesta para atuar com medidas preventivas. Nós, que atuamos como líderes da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI), aproveitamos este espaço da Revista Cristo Rei, para trazer algumas dicas para as pessoas idosas e seus familiares.

Somamos esta ação com o Lions Clube da cidade de Toledo, que reafirma o seu compromisso no Dia Mundial do Diabetes por meio da conscientização a respeito desta doença silenciosa, que significa dizer que se não forem feitos exames, a pessoa pode não ter consciência de que tem esta condição.

Segundo os dados do Ministério da Saúde, o Diabetes afeta cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo. E estas enfrentam desafios diários para lidar com sua condição em casa, no trabalho e na escola. Elas precisam ser resilientes,

organizadas e responsáveis, o que afeta seu bem-estar físico e psicológico, em especial nas pessoas idosas.

O diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não utiliza a insulina produzida de forma eficaz. O resultado do diabetes descontrolado é a hiperglicemia (alto nível de açúcar no sangue).

TIPOS DE DIABETES

O Diabetes Tipo 1 (anteriormente chamado de diabetes insulino-dependente ou juvenil) é caracterizado pela ausência de síntese de insulina.

O Diabetes Tipo 2 (anteriormente chamado de diabetes não dependente de insulina ou diabetes do adulto) resulta da incapacidade do corpo de usar insulina de forma eficaz. Porém, nos últimos anos, vem acometendo muitas crianças.

Diabetes Gestacional é a hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez.

FATORES DE RISCO

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são: excesso de peso e obesidade; ingestão de açúcar e gordura em excesso; sedentarismo; herança genética; idade; estresse e alcoolismo, dentre outros fatores.

Os sintomas do diabetes podem aparecer repentinamente. No Diabetes Tipo 2, os sintomas podem ser leves e levar

muitos anos para se manifestarem. Por isso, é considerada uma doença silenciosa.

Os sintomas da diabetes são: sede, necessidade de urinar com mais frequência do que o habitual, visão turva, fadiga, cansaço, perda de peso sem motivo aparente, formigamento ou dormência nas mãos e pés.

Com o tempo, o Diabetes (excesso de glicose no sangue) pode danificar os vasos sanguíneos do coração, olhos, rins e nervos. O Diabetes pode causar perda permanente da visão, devido a danos nos vasos sanguíneos dos olhos.

Pessoas com Diabetes correm maior risco de problemas de saúde, como ataques cardíacos, derrames e insuficiência renal.

Muitas pessoas com Diabetes apresentam problemas nos pés devido a danos nos nervos e fluxo sanguíneo insuficiente. Isso pode levar a úlceras nos pés e à amputação desses membros.

O QUE FAZER

Para controlar a doença é necessário adotar uma vida saudável, com alimentação equilibrada (evitando gorduras, açúcar e consumir mais frutas, vegetais e fibras), mantendo o peso corporal saudável; praticar exercícios físicos regularmente, monitorar periodicamente os níveis de glicemia no sangue e tomar a medicação corretamente quando prescrita pelo médico.

Como vimos, independente da idade, é necessário ter cuidado com os fatores de risco e sintomas, mas fundamentalmente manter atenção para a prevenção. Aos idosos, em especial, vale a pena realizar periodicamente os exames de sangue e observar os hábitos alimentares.

Márcia Fátima K.Utzig Farmacêutica, coordenadora Paroquial da Pastoral da Pessoa Idosa - Catedral Cristo Rei e integrante do Lions Clube Toledo Cidade

Coordenadoras paroquiais do Decanato Toledo e integrantes do Lions
Palestra do Lions Toledo Cidade para as líderes da Pastoral da Pessoa Idosa (2024)

Presidente da Sicredi Progresso PR/SP

recebe título de Cidadão Mogiano pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes/SP

O presidente da Sicredi Progresso PR/SP, Inácio Cattani, foi homenageado no dia 20 de outubro, com o título de Cidadão Mogiano, em cerimônia realizada na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes/SP.

O reconhecimento que concede o título de “Cidadão Mogiano” foi oficializado em sessão ordinária que aprovou o Projeto de Decreto Legislativo nº 270, de autoria do presidente da Câmara de Vereadores Francimário Vieira (Farofa) e do vereador Pedro Komura.

O reconhecimento se dá em virtude da contribuição ao desenvolvimento da cidade

O evento reuniu autoridades políticas, representantes da sociedade organizada, lideranças e colaboradores da Sicredi Progresso PR/SP, além de amigos e familiares do homenageado. O título de Cidadão Mogiano é considerado uma das maiores distinções concedidas pelo município, reconhecendo a contribuição, o estreitamento de laços e os serviços relevantes prestados à comunidade.

O vereador Pedro Komura, um dos propositores da honraria, salientou que o título concedido é reflexo do papel da forte atuação do presidente e da Cooperativa na região. “A Cooperativa realiza um trabalho diferenciado na cidade com apoio às entidades e associações, como Bunkyo, Sincomércio, Festa do Divino, Akimatsuri entre outras, além de investimentos locais fortalecendo nossa economia. Essa integração, inclusive da liderança, participando das atividades sociais, esportivas e culturais, fortalece vínculos, refletindo um dos princípios fundamentais do cooperativismo ‘o interesse pela comunidade’ e, por consequência, gera esse reconhecimento”, afirmou Komura.

O presidente da Sicredi Progresso PR/SP, Inácio Cat-

tani, enfatizou que o reconhecimento é um dos mais marcantes da sua trajetória profissional e pessoal. “Considero este momento um dos mais marcantes e inesquecíveis da minha trajetória. Me sinto honrado, abençoado e profundamente emocionado. Não apenas pelo título oficial em si, mas por ser reconhecido pelas pessoas daqui, por ser considerado um conterrâneo. Aprendi a valorizar e admirar essa cidade e reitero meu compromisso de continuar envolvido e, junto com a Sicredi Progresso, continuar levando prosperidade e crescimento para Mogi das Cruzes.”

O evento foi marcado por discursos de agradecimento e, após a cerimônia, um coquetel de confraternização. A esposa do presidente, Marilde Cattani, também foi presenteada com um buquê de flores.

TRAJETÓRIA

Cattani atua dentro do Sistema Sicredi há 38 anos. Tendo atuado em outras cooperativas do Sistema e na Central Sicredi PR/SP/RJ, em Curitiba. De 2007 a 2011 assumiu o cargo de superintendente regional do Sicredi, em Toledo/PR. Ainda em 2011, assumiu como diretor executivo na Sicredi Progresso PR/SP, cargo que esteve por 12 anos. Em todas essas cadeiras, Cattani esteve à frente da estratégia nas operações, negócios e expansão do modelo para o Alto Tietê, o que o credenciou para ser eleito como presidente da Cooperativa em 2024, responsabilidade que executa com base em sua vasta experiência e seu comprometimento com o cooperativismo.

Inácio Cattani recebe título de Cidadão Mogiano em Mogi das Cruzes/SP
Foto: Divulgação
Crianças e adolescente que participaram do rito de coroação da Padroeira da Capela Nossa Senhora Aparecida, da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo) – Foto: Alessandro Teixeira
Pastoral dos Adolescentes com a imagem da Padroeira da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra) – Foto: Pasco
Coroinhas e Acólitos da Capela Santa Teresinha do Menino Jesus –Paróquia Menino Deus (Toledo), recém-inaugurada – Foto: Pascom
Catequistas da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas) – Foto: Patrícia Furlaneto Pelissari
Crianças que participaram do rito de coroação da imagem da Padroeira da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Toledo) – Foto: Pascom
Suzana Guedes nas comemorações da Padroeira da Capela Nossa Senhora Aparecida, da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo) – Foto: Alessandro Teixeira

Devoção de adultos e crianças, com flores, na novena da Padroeira da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra) – Foto: Pascom

Fotografia é sensibilidade de quem registra. A foto de Gustavo Boeing retrata o exato momento em que ângulo e direção produzem uma composição da imagem de Nossa Senhora Aparecida com o Cristo crucificado acima. Gustavo é da Pascom da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Mercedes

Cinquenta e oito catequizandos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra) que receberam o Sacramento da Crisma. Mas antes, eles participaram de um retiro conduzido pelos seminaristas do Seminário Maria Mãe da Igreja de Toledo – Foto: Pascom

No dia 19 de outubro, os Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC), da Paróquia Sagrado Coração de Jesus (Marechal Cândido Rondon), participaram de um retiro de espiritualidade, conduzido pela Ir. Beatriz, da Congregação das Irmãs Franciscanas Angelinas, de Cascavel. Com a temática “Servir com alegria”, o encontro foi marcado por momentos de oração, reflexão e renovação do compromisso com o serviço pastoral – Fotos: Pascom

Encontro com participação de 63 coroinhas da Paróquia São Vicente Pallotti (Palotina) realizado em outubro

A PALAVRA NA CATEQUESE

Catequistas e catequizandos envolvidos na Gincana Bíblica da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra) que este ano teve como inspiração a Carta de São Paulo aos Romanos, convidando os participantes a mergulharem nas riquezas da Palavra de Deus e a compreenderem mais profundamente os ensinamentos de fé e perseverança que o apóstolo transmite. Em clima de alegria

e fraternidade, participaram de desafios, perguntas, dinâmicas e reflexões. Além de promover a integração entre as crianças, adolescentes e catequistas, a gincana reforçou a importância de ler, meditar e viver a Sagrada Escritura no dia a dia, reconhecendo que é pela Palavra que Deus continua a falar e orientar sua Igreja – Fotos: Pascom

Catequizandos Adultos – Turma 2025, com a catequista Sônia, da Paróquia

Santa Rita de Cássia (Toledo), receberam o Mandamento do Amor na celebração eucarística de 19 de outubro

de

Carolina, Soraya Maria Schneider Rossoni e André Luiz Rossoni na Peregrinação

Paróquia São

Pascom

Fatima Pedroso, Eliana Cavalari, Pe. Hélio e Luiz Pedroso com o cantor Antonio Cardoso em sua apresentação na Catedral para as famílias
Grupo
Acólitos da Capela Nossa Senhora Aparecida, da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo), nas comemorações da Padroeira – Foto: Alessandro Teixeira
Anny
Jubilar da
Pedro (São Pedro do Iguaçu) – Foto:
Larissa e Daniel, Rose e Marcos, Pe. Hélio, Clamir e Zelir Rios, da Pastoral Familiar com o cantor católico Antonio Cardoso, em apresentação para as famílias na Catedral

FESTA DO PADROEIRO

Celebração presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, nas festividades do Padroeiro da Paróquia São Francisco de Assis (Toledo). No último dia do Tríduo, a participação das comunidades Nossa Senhora da Saúde e Santa Maria, com bênção para os pais e mães no final da celebração –Fotos: Dayana Sott/Pascom

Batizado de Luiz Rafael Gonçalves de Oliveira, na Igreja Santa Rita de Cássia (Toledo) – Foto: Fabio Cembrani
Batizado de Sophia dos Santos da Silva , na Igreja Santa Rita de Cássia (Toledo) – Foto: Fabio Cembrani
Batizado de Caio Henrique Cremon Pelogia , na Igreja Santo Antônio (Formosa do Oeste) – Foto: Maria Crivelari

Parabéns ao Pe. Frei Itacir Fontana (FMM) que neste dia 19/11 chega ao 36º aniversário de sua ordenação

Cumprimentos ao Pe. Frei Leonardo Hildebrandt Viccioli (FMM) que neste dia 24/11 completa o 1º ano de sua ordenação presbiteral

Cumprimentos ao pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima (Nova Santa Rosa), Pe. Neimar Troes, pelo 17º aniversário de sua ordenação presbiteral (15/11)

CELEBRAÇÃO PELO DIA DO GAÚCHO, EM QUATRO PONTES

Fiéis incluíram nas comemorações do Dia do Gaúcho, em setembro, uma missa na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Quatro Pontes. Devidamente pilchados, adultos e crianças trouxeram para a missa alguns objetos que retratam as origens sulistas – Fotos: Pascom

Felicidades ao Pe. Solano Tambosi, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes) e orientador Espiritual do Seminário Menor São Cura d’Ars, que neste dia 29/11 completa 39 anos de sacerdócio

Batizado de Davi Rossato de Araújo, na Igreja Santo Antônio

do Oeste)

Bênção dos animais nas comemorações a São Francisco de Assis, realizada na Rua Coberta, em Quatro Pontes, com o rito administrado pelo Pe. Solano Tambosi Fotos: Pascom

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Talita Emanuely Neves Duarte e Myleide Graciele Neves na Peregrinação Jubilar da Paróquia São Pedro (São Pedro do Iguaçu) – Foto: Pascom
Batizado de Bento Araújo Rodrigues de Almeida, na Igreja Santo Antônio (Formosa do Oeste) – Foto: Maria Crivelari
(Formosa
–Foto: Maria Crivelari
No dia 5 de outubro, devotos participaram das comemorações da Padroeira da Capela Nossa Senhora do Rosário, no Distrito de Dois Irmãos (Toledo),
pertencente à Paróquia Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes). A missa foi presidida pelo pároco, Pe. Solano Tambosi – Fotos: Pascom
FESTA D Quatro Pontes
Festividades em honra a Padroeira Nossa Senh
Frei Levi Jones Bo

Sistema de bioflocos torna produção de tilápia

mais sustentável e econômica em uso de água

Estudo coordenado pela Embrapa Meio Ambiente (SP) em parceria com a Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR), demonstrou que o sistema de bioflocos (BFT) permite uma produção intensiva com mínimo uso de água, alto aproveitamento de nutrientes e menor potencial de contaminação ambiental, consolidando-se como uma tecnologia estratégica frente aos desafios da produção de proteína animal. A pesquisa atual é uma continuidade de trabalhos iniciados há três anos que já havia comprovado vantagens dessa tecnologia.

Tainara Blatt, técnica agrícola da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Agricultura de Foz do Iguaçu, explica que, durante 70 dias de cultivo experimental em tanques circulares de 4,2 m³ cada, foram produzidos quase 5 mil alevinos de tilápia em cada tanque. A produção foi mantida em alta densidade: cerca de 395 peixes por metro cúbico. Ao fim do período de cultivo, foram observados taxa de sobrevivência de 98%, peso médio final de 20,4 gramas e conversão alimentar aparente de apenas 1,05, o que significa que corresponde ao consumo de 1,05 kg de ração para converter em 1kg de peso. “Esses índices demonstram não só o bom desempenho zootécnico, como também a eficiência alimentar das tilápias no sistema BFT, que estão relacionadas com o consumo do floco microbiano com alimento complementar, que além de apresentar alto teor de proteína, possui também bactérias probióticas”, relata Blatt.

Os pesquisadores utilizaram a análise do balanço de massa — baseada na lei da conservação de massa — para estimar as entradas (ração, água e biomassa de peixes inicial) e saídas de nutrientes (biomassa de peixes final, efluentes líquidos e sólidos), além de perdas ao longo do processo. “Esse tipo de abor-

dagem permite avaliar com precisão a retenção de carbono, nitrogênio e fósforo e estimar o potencial de poluição”, destaca Alex Cardoso, pesquisador colaborador do projeto.

De acordo com a pesquisa, o BFT reteve 45,4% do nitrogênio, 46,3% do fósforo e 29,7% do carbono fornecidos principalmente pela ração.

Ao fim do ciclo, a carga residual de nutrientes por tonelada de peixe, foram de 10,24 kg de fósforo, 46,63 kg de nitrogênio e 442,47 kg de carbono. “Esses valores são muito inferiores aos observados em sistemas tradicionais, como tanques-rede, que podem liberar até 18,25 kg de fósforo, 77.50 kg de nitrogênio e 700 kg de carbono por tonelada de tilápia produzida”, compara o pesquisador da Embrapa Hamilton Hisano.

Essa eficiência se deve à principal característica do BFT: a reciclagem de nutrientes pela ação de microrganismos que formam os bioflocos. O BFT utiliza

apenas 135 litros de água por quilo de tilápia. A baixa necessidade de renovação hídrica e o reaproveitamento da água de cultivo reduz o risco de contaminação de corpos d’água e amplia a biossegurança, como também potencializa a utilização do BFT em regiões de escassez hídricas e também em regiões urbanas e periurbanas.

DESAFIO:

ELEVADO CONSUMO DE ENERGIA

Para André Watanabe e Celso Buglione, da Itaipu Binacional, o principal desafio identificado foi o elevado consumo energético, estimado em 114,6 megajoules por quilo de peixe produzido — valor associado à necessidade de aeração contínua e manutenção das condições do sistema.

Para ampliar a adoção do BFT, os pesquisadores apontam a urgência de investir em fontes de energia renováveis e no aprimoramento da eficiência dos equipamentos utilizados.

Cristina Tordin, da Embrapa Meio Ambiente
Foto: Gabriel Pupo Nogueira
Tilápia foi a espécie de peixe usada no cultivo experimental

TUICIAL

Certi 18 anos Deus olha o humilde

Cada vida guarda uma história. Cada acontecimento uma novidade. Histórias boas e também algumas não tão agradáveis. Mas não vamos falar das que não foram tão boas. Deixemos lá num cantinho, bem guardadas. Vamos falar de coisas boas.

Há dezoito anos, alguém teve a ideia e foi criado um projeto que envolvia a terceira idade, ou como costumam dizer, a melhor idade. Foi criado o Centro de Revitalização da Terceira Idade, o conhecido Certi.

Esse foi um acontecimento que trouxe novidades. Mas o que esse projeto trouxe de novo? Tudo de bom! Aqui tem tantas coisas boas para nós idosos, que tem que pensar bem para lembrar de tudo.

Aqui tem atendimento médico muito competente, tem vários tipos de ginásticas, exercícios, tem diversões, festas, apresentações, ensinamentos e muitas atividades para escolher.

E não só isso, também tem empregos, onde tantas pessoas ganham seu pão de cada dia.

Não sei quem é mais grato ao Certi, se são os que aqui trabalham ou se somos nós, os atendidos. Às vezes acho que são os colaboradores, porque eles trabalham com tanta dedicação, que nem parece que estão trabalhando, parece mais que estão se divertindo, tal a disposição deles. Mas quando penso em tudo o que é oferecido, para nós idosos, ah... já não sei mais quem está levando vantagem.

Por isso temos muito para comemorar nesses dezoito anos da criação do Certi. Devemos agradecer todos os dias para quem, lá atrás, teve essa ideia, e agradecer àqueles que a colocaram em prática. Agradecer a todos que já se dedicaram, e ainda se dedicam até hoje, nesse lugar maravilhoso de encontro.

Nesse ambiente não existe superior ou inferior, melhor ou pior. Não tem um mais bonito que o outro, pois a beleza está no coração de todos que frequentam esse lugar abençoado, seja como servidor ou servido.

Por isso peço para unir nossas vozes, e com muito orgulho e gratidão dizer bem alto: “Viva o Certi”!

Gonçala Bracht Há oito anos, usuária do Centro de Revitalização da Terceira Idade “Dr. Ernesto Dall’Oglio” Jardim Coopagro – Toledo | PR

Eu te agradeço, meu Deus, de todo o coração. Na presença dos anjos eu canto para ti. Eu me prostro em direção ao teu santuário, e a gradeço ao teu nome, por teu amor e fidelidade, pois a atua promessa supera a tua fama. Quanto eu gritei, tu me ouviste, e aumentaste a força em minha alma.

Cantem os caminhos de Deus, porque a glória do Senhor é grande! Deus é sublime, mas olha para o humilde e conhece de longe o soberbo. Quando eu caminho entre perigos, tu me conservas a vida. Estendes o braço contra a ira do meu inimigo, e a tua direita me salva.

Aponte a câmera do celular e envie seu POEMA DE FÉ ou RELATO DE DEVOÇÃO

Salmo 138

Educação que amplia horizontes

No Colégio La Salle, o estudante é protagonista do próprio aprendizado e vive experiências que unem teoria e prática. Conheça alguns dos nossos diferenciais:

Laboratórios de Ciências e Maker: espaços que despertam a curiosidade, a experimentação e a inovação.

Aprendizado por meio de projetos: práticas que fortalecem a autonomia, o pensamento crítico e o trabalho em equipe.

Mostra Científica e Tecnológica: iniciativa que incentiva a pesquisa e a busca de soluções para desafios locais e globais.

Olimpíadas do Conhecimento: atividades que estimulam a superação, a dedicação e as conquistas ao longo do ano.

Programa Bilíngue e intercâmbios: vivências que ampliam horizontes culturais e formam lideranças para contextos globais.

Matrículas abertas!

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