Revista Cristo Rei - Julho 2025

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A fé faz florescer o sentido da vida

Neste Ano Santo da Esperança, voltamos o olhar para as juventudes –crianças, adolescentes e jovens – que atravessam momentos marcados por incertezas, inseguranças e um sentimento de solidão silenciosa, muitas vezes escondido atrás das telas e algoritmos. A hiperconexão tecnológica não resolve o vazio existencial. Pelo contrário: o exagero pode isolar e distanciar ainda mais do encontro verdadeiro com o outro e consigo mesmo.

Esse é um terreno de atuação para todos aqueles que sentem a responsabilidade de guiar as juventudes para o bom caminho, aquele que é aberto por Jesus, todos os dias, nas alegrias e dificuldades do cotidiano. A fé aponta para um horizonte de amor, paz, solidariedade e comunhão que preenchem a existência humana e dão sentido à vida. Jesus, ao anunciar o Reino, revelou que viver com sentido é amar, perdoar, servir. E esse caminho não se percorre sozinho.

O Ano Santo – Jubileu 2025 – Peregrinos de Esperança tem o sopro do Espírito Santo, o qual tem feito emergir importantes iniciativas em favor a esse público juvenil. Muitas vezes é mais cômodo apontar erros ou desesperanças em relação ao comportamento das juventudes. No

entanto, o questionamento é para si, antes de mais nada. É preciso rever o comportamento adulto se quiser dar bons exemplos.

A Diocese de Toledo tem se mostrado um lugar fecundo onde essa esperança se torna visível: grupos de coroinhas e acólitos, a Infância e Adolescência Missionária, o Setor Juventude e pastorais e movimentos de expressão jovem que acolhem com ternura e protagonismo essa galera em suas buscas existenciais. Hoje, esses são espaços vivos, onde a Igreja se abre, escuta e caminha junto. Em diferentes faixas etárias, todos estão em busca do sentido da vida. Conscientes ou não, caminham nesta direção. E um caminho possível é pela via da fé, pois ela é capaz de guiar e orientar.

Pais, catequistas e comunidades têm, sim, um papel indispensável na apresentação da fé. Mas é no íntimo de cada jovem que nasce o “sim” verdadeiro. E quando ele brota, sem dúvida, transforma realidades e gera esperança. As juventudes vivem inquietações, mas também estão sedentas de verdade. E onde houver uma juventude acolhida e orientada pela fé, ali estará o sentido da vida florescendo. Essa é a esperança que não decepciona. Boa leitura.

As juventudes passam por incertezas, mas encontram a segurança da fé

Colaboradores das paróquias recebem formação profissional

Corpus Christi: um chamado à missão

Cidades da região realizam as Conferências Municipais de Políticas para Mulheres

Herói silencioso: fígado desempenha mais de 500 funções essenciais todos os dias

Apicultores buscam reconhecimento e qualificação do mel de Guaíra

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Ano XXIX - nº 315 - Julho de 2025 Revista mensal da Diocese de Toledo

O ser humano em busca de Deus

“Como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minha alma por vós, ó meu Deus” (Sl 42,2). Essas palavras do salmista expressam, com beleza e profundidade, a experiência do ser humano que tem sede de Deus. A imagem da corça sedenta revela uma busca intensa e vital: ela não está apenas desejando água – ela a procura com urgência, com necessidade. Assim também é o nosso coração diante do mistério de Deus: sedento, inquieto, faminto de sentido e de amor verdadeiro. Vivemos em um mundo que oferece muitas fontes, mas nem todas saciam. Podemos buscar consolo em prazeres passageiros, em bens materiais, em reconhecimento ou poder. Porém, tudo isso, no fim das contas, revela-se insuficiente. O coração humano é vasto demais para ser preenchido por coisas pequenas. E então percebemos: há uma sede que só pode ser saciada por algo eterno, algo absoluto, algo que não muda – e esse algo é Deus. Santo Agostinho, um dos grandes mestres da alma cristã, disse com palavras que atravessam os séculos: “Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti” (cf. Confissões, 1,1).

Esse ensinamento não é apenas fruto da razão, mas da experiência profunda de alguém que buscou, por muito tempo, a verdade em outros lugares e só a encontrou ao abrir o coração para Deus.

A inquietude do coração humano é, portanto,

um sinal de que fomos feitos para mais. Não estamos destinados apenas às realidades deste mundo. Dentro de nós habita o desejo do Eterno. Mesmo quando não sabemos nomear esse desejo, mesmo quando não temos palavras para expressá-lo, ele grita em nosso interior. É como uma saudade de Deus, uma lembrança do paraíso perdido, uma esperança de plenitude.

O Salmo continua: “Minha alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo. Quando terei a alegria de ver a face de Deus?” (Sl 42,3). Aqui, o salmista revela o clamor mais íntimo da alma: ver a face de Deus, estar em sua presença, encontrar aquele que é a fonte de toda vida. Essa não é uma busca abstrata, mas profundamente pessoal. O coração não quer apenas saber sobre Deus – ele deseja encontrar-se com Ele.

Nos momentos de dor, quando nos sentimos perdidos, abatidos ou cansados, esse Salmo nos lembra que não estamos sozinhos em nossa sede. Deus está próximo, atento, e Ele mesmo colocou em nós esse desejo para que O busquemos e O encontremos. A sede que sentimos é, de certo modo, um dom: é ela que nos mantém em movimento, que nos impede de nos contentar com migalhas, que nos chama à profundidade.

Por isso, não devemos temer nossa sede, nem fugir da inquietude do coração. Pelo contrário, devemos acolhê-la como um chamado à comunhão com Deus. Quando reconhecemos nossa sede mais profunda e a direcionamos ao Senhor, abrimos espaço para que Ele nos sacie com sua graça, sua paz e seu amor. Ele é a fonte que não seca, a água viva que renova e dá sentido a toda a nossa existência.

No fim, todo ser humano, mesmo sem saber, caminha com essa sede no coração. E feliz é aquele que descobre que só em Deus encontrará repouso. Que possamos, como a corça, correr ao encontro da fonte, com confiança, com esperança, com amor.

D. João Carlos Seneme, CSS
Bispo da Diocese de Toledo

AS JUVENTUDES PASSAM POR

INCERTEZAS, MAS ENCONTRAMA SEGURANÇADAFÉ

Certamente, você que é leitor(a) atento da Revista Cristo Rei já tem percebido a maior presença de coroinhas e acólitos nas celebrações. Este é um dos espaços de presença para adolescentes e jovens na Igreja. Incentivados pelos pais, eles participam da comunidade como servidores do altar. É um grupo que tem mais proximidade com os temas da fé, pois ainda estão na Catequese ou concluíram há pouco o período da Iniciação à Vida Cristã.

Essa presença crescente não é fruto do acaso: é resultado de uma mobilização intensa realizada nas paróquias, com o apoio das famílias. Há de se registrar o trabalho dedicado de catequistas, que têm reforçado junto aos pais a importância da vivência comunitária e do serviço litúrgico.

Para organizar e fortalecer essa ação, a Diocese criou uma coordenação diocesana para os Servidores do Altar, encarregada de acompanhar e oferecer suporte às comunidades, garantindo que a experiência de fé destes seja profunda, constante e significativa. Esta é uma ação é um sinal vivo de esperança, especialmente neste tempo do Jubileu 2025. Aos poucos, esse trabalho abre caminhos para que eles se sintam ainda mais acolhidos em outros serviços pastorais, desde que ofertadas essas possibilidades.

DESAFIOS

DA JUVENTUDE

Essa visibilidade juvenil, presente nas paróquias, é sinal de alegria. No entan-

to, existe um desafio maior que é alcançar o grande universo de adolescentes e jovens que estão afastados da fé e, pior, angustiados ou em sofrimento e que não estão sendo vistos nos seus lares. Há uma realidade complexa que parte das mudanças culturais, as novas linguagens, pressões sociais e uma profunda busca de sentido.

Os pais relatam as angústias dos adolescentes, seja em relação ao futuro, à escolha de uma vocação ou profissão, ao desempenho escolar, ou ainda às exigências do mundo do trabalho. A ansiedade tem se tornado companheira de muitos. Somado a isso, as redes sociais “pintam o quadro” de uma vida perfeita, plena e resolvida, quando, na verdade, por trás de cada sorriso postado pode haver dor, inse-

gurança e solidão.

Então, como contribuir com as famílias e este público? Que respostas a fé cristã pode oferecer aos adolescentes e jovens de hoje? Como apresentar, de maneira atraente e verdadeira, o Evangelho como fonte de sentido da vida? O imediatismo das aparências tem aberto uma lacuna em suas vidas e hoje, só a profundidade do encontro com Deus pode preenchê-la.

Essa reportagem de capa propõe uma reflexão à luz da fé, a partir da compreensão de como vivem, quais são seus questionamentos e o que pensam sobre o futuro. Ao mesmo tempo, celebra as belas experiências que a Diocese de Toledo construiu com o passar dos anos e que já produzem frutos. Afinal, qual é o sentido da vida?

Percorrer a linda trajetória da vida, guiado pela luz do Senhor

VIVÊNCIA E TESTEMUNHO

Os jovens que ilustram a capa desta edição da Revista Cristo Rei são oriundos da Paróquia Santo Inácio de Loyola. A Paróquia completa, em 3 de julho, 59 anos de criação e tem sua área de atuação nos municípios de Jesuítas (sede) e Iracema do Oeste. Eles são participativos nos serviços pastorais da comunidade, seja em grupo de jovens ou na Liturgia. Colaboram admiravelmente para o sustento da fé na comunidade.

Por exemplo, o Andrey Natan Tasarz de Souza, 22 anos, deu uma pausa na pintura de cadeiras do salão paroquial – em preparação para a festa da comunidade – para conceder esta entrevista. Sorrindo, ele falou: “Tem mesa pra caramba. E ainda vêm as cadeiras depois”. Já a Beatriz Fabrício Marcon, 19 anos, estava entre estudos e trabalho, e dedicou um tempinho para a entrevista. Assim como o Andrei Piekarczik da Trindade, 22 anos, participando de um curso de formação, e a Kelli Naiara Barbosa Tonelli, de 27 anos, também em trabalhos profissionais, que estão envolvidos em pastorais e falam de suas expectativas nesta reportagem.

Em Jesuítas residem 10.860 pessoas e ao menos 67% da população está em área urbana. Já em Iracema do Oeste a população é estimada pelo IBGE em 2.344 habitantes com 77% do total vivendo na área urbana. Em ambas as cidades, praticamente 33% da população tem rendimento nominal mensal per capita de até meio salário mínimo (IBGE, 2010). Esse breve perfil social expressa um pouco dos desafios socioeconômicos que cada cidade enfrenta.

Entre receios com o futuro, que é próprio de todas as gerações, os jovens nutrem expectativas. É isso que a Revista Cristo Rei busca com eles neste momento em que se aproxima o Jubileu das Juventudes, marcado para o dia 3 de agosto, em Toledo (veja a programação na página 16). As atividades propostas para este evento giram em volta do tema

“Sentido da vida: olhar o futuro com esperança”.

CONHECENDO OS JOVENS

A Kelli Naiara participa da equipe Liturgia e canto na Igreja. Ela e o marido são da Equipe Executiva de Administração e Economia da Capela São João Batista, de Iracema do Oeste, com participação no Grupo de Jovens Juventude Ação Mariana (JAM) e reativando o Movimento Reviver. No seu dia a dia, Kelli conta que busca sustento em Deus, seja para os momentos difíceis ou de tranquilidade. “Sinto a presença de Deus me guiando. Quando passo por momentos difíceis, tento entender o propósito daquela situação. Fico pensando: isso aconteceu por quê? Acredito que Deus tem uma missão para cada um de nós”, diz.

Já a Beatriz Fabrício Marcon trabalha no setor administrativo da secretaria paroquial, onde está a Capela Santa Luzia, conta que tem sim receios do futuro. “Receio eu tenho de muita coisa. Mas procuro buscar força participando de um momento da Igreja, toda quinta-feira, que é não deixar Maria (Nossa Senhora) sozinha. Sempre tem alguém por lá

e eu procuro ir para rezar um pouco, pedir a Deus para continuar seguindo esse caminho; agradeço por tudo que Ele me dá, pela minha família. É o que me ajuda”, afirma Beatriz, que reside com os pais e um irmão de 12 anos em um sítio que fica no interior de Jesuítas, e cursa Farmácia em Toledo. Todos os dias, ela toma o ônibus para seguir nos estudos. Faltam dois anos para conclusão, mas ela já pensa na especialização em Perícia Criminal. Por sua vez, o Andrei Piekarczik da Trindade, tem 22 anos e está no penúltimo ano – o quarto ano – do curso de Fisioterapia. Ele é da Capela São Valentim, faz parte da coordenação do grupo de jovens da Capela, participo da Pastoral Litúrgica e também da equipe de canto. Nos seus desafios diários, conta com Deus ao seu lado por meio da oração. “Jesus, o Verbo encarnado, está sempre de braços abertos, à nossa espera, pronto para nos receber, nos abraçar e nos acolher, sempre que precisamos. E a minha família que tenho como base, que sempre me acolhe e me apoia nos desafios. Isso é o que realmente me impulsiona e me dá forças para seguir em frente quando os obstáculos aparecem”, revela.

Os jovens: Kelli Naiara Barbosa Tonelli, Andrey de Souza, Andrei Piekarczik da Trindade e Beatriz Fabrício Marcon

ENTRE PROJETOS, ALGUMAS INSEGURANÇAS

Já é possível perceber que estes jovens têm seus projetos traçados com clareza e que buscam Deus para o sustento de suas atividades e superação de desafios diários. Mas ainda assim, dúvidas podem surgir. Como o Andrey de Souza, que reza pela confiança em Deus. “Nós contamos com a providência divina. Eu digo aos meus amigos que estou em processo de discernimento vocacional, sabe. Há poucos dias até falei com uma amiga que terminarei a faculdade de Educação Física, vou atuar por um tempo, e se eu sentir que o chamado de Deus está mais forte, aí vou ter que estudar mais oito anos”, afirmou indicando uma

possível busca de um acompanhamento vocacional no seminário. O que ele conta não é algo exclusivo, mas muitos jovens passam pelas mesmas indecisões. A Kelli Naiara, por sua vez, tem preocupações em relação ao futuro e que o mundo precisa ainda conhecer o amor de Deus. Já a Beatriz tem receio das guerras, conflitos e das consequências que da pobreza. “Tenho muito medo do futuro, principalmente por essas guerras. Às vezes evito até ficar sabendo de tudo, porque me assusta. Acredito que, por enquanto, podemos fazer o possível, rezar, cuidar dos que estão perto da gente. As decisões maiores cabem aos governantes, mas

PENSAR SOBRE O SENTIDO DA VIDA

Quando foram realizadas as reflexões sobre o tema para o Jubileu, uma realidade muito presente chamou a atenção. O isolamento social “das crianças, adolescentes e jovens das telas”, as consequências da solidão e a necessidade de interação. Mais que isso: a abertura para os valores morais e éticos, familiares e comunitários. Assim, o evento surge como oportunidade de oferecer aos participantes o questionamento sobre o sentido da vida à luz da fé. Os jovens dizem o que pensam sobre o assunto. “O sentido da vida está em amar e servir a Deus. É amar, ajudar o próximo, a família, é Deus”, diz a Kelli Naiara. “Eu tenho noção de que estamos aqui neste mundo só de passagem e a gente tem que fazer o máximo para chegar ao Reino do Céu. É também ter clareza de que, para isso, tem que deixar algumas coisas de lado. E o sentido é, na verdade, servir” acrescenta Andrey de

nós também temos responsabilidade no que está ao nosso alcance”, avalia.

Com a graduação se aproximando do fim, o Andrei Trindade, também vê preocupações com carreira, trabalho, relacionamentos. “O medo muitas vezes nos deixa aflitos, e temos receio do que está por vir. Acho que nossa geração sofre muito com o que ainda virá. Mas, apesar disso, eu sempre procuro entregar tudo nas mãos de Deus, confiando que tudo está sendo preparado. Faço a minha parte e nunca perco a confiança e a esperança de que algo muito melhor está por vir. E que entregando tudo nas mãos de Deus, dará tudo certo”, comenta.

Souza. A Beatriz completa: “O sentido da vida é ser feliz. Todo mundo busca isso. Cada pessoa tem seus sonhos. E também acho que o sentido da vida é ajudar as pessoas”.

Soneiva Feix de Souza, que integra a equipe organizadora do Jubileu das Juventudes, explica porque é o momento de falar sobre sentido da vida. “Hoje a gente vê que muitos se envolveram em questões de desesperança e até de suicídio. Então, somos nós, a Igreja, buscando esse tema do sentido da

vida para trazer em relevância. Sabemos do grande potencial desses jovens e vamos mostrar a eles que são capazes, são a esperança desse nosso mundo em que vivemos. E assim, cada um de nós vai contribuindo para esse desenvolvimento pessoal e também coletivo”, comenta.

O Jubileu das Juventudes, em agosto, quer ser esse momento da tomada de consciência dos valores humanos para as juventudes que estão em formação. Tudo o que foi elaborado e será conversado com eles durante o evento, é uma contribuição da Diocese de Toledo para o futuro desses jovens e, com a graça do Espírito Santo, os fortalecerá nas suas decisões.

“O Jubileu das Juventudes quer ajudar os jovens a planejar, formar, ter um projeto de vida. Esse é o objetivo maior. Organizar o seu passo a passo e perceber que a Igreja caminha com as juventudes e que elas não estão so-

Há um significado para a existência humana: as juventudes precisam de apoio

zinhas. A Igreja se coloca à disposição para caminhar junto com o jovem e ele vem buscando cada vez mais. Enquanto Igreja, devemos nos colocar à disposição, ouvir o que ele está trazendo, entendendo esse movimento da sua parte para crescermos juntos em comunidade. É um novo olhar para essa realidade de dialogar com as juventudes”. Pensamos assim em contribuir para que o jovem possa escolher a sua vocação, de repente um seminário, ou sua profissão, mas no caminho de Deus. Essa é a nossa esperança”, acredita Soneiva.

A VIDA É UMA DÁDIVA

Andrei Trindade completa que “a vida, na verdade, é uma dádiva”. “Estar vivo, poder respirar, andar (...), mas o que dá sentido à vida, acredito que a gente vai descobrindo aos poucos. Digo isso porque, em geral, as pessoas pensam muito no extraordinário e Deus está nas pequenas coisas: na família, nos momentos simples vividos juntos, nas

alegrias, nos dias em que precisamos de força nós confiamos e nos entregamos. Essa é a balança da vida: conviver com pessoas, aprender, crescer. A vida é um eterno aprendizado. Acredito que é isso que dá sentido à nossa vida: os pequenos detalhes, os gestos simples do dia a dia, que muitas vezes passam despercebidos porque estamos esperando que algo extraordinário aconteça. Mas são justamente essas pequenas coisas que nos movem diariamente”, avalia.

No Jubileu das Juventudes os participantes serão convidados a perceber esses valores humanos e sociais que dão o sentido da vida, que orientam a caminhada da juventude. Em todos os tempos, o jovem é muito suscetível àquilo que está ao seu redor: se ele é acompanhado bem, as coisas são boas, e ele será suscetível a um bom comportamento. Deste modo, o convite do Jubileu é que os jovens participem e celebrem a vida, pois em tempos de solidão, este evento é um chamado ao

jovem conviver em comunidade, num evento que seja possível rezar junto, ter uma palavra de estímulo, principalmente sobre o conhecimento de Deus, e depois celebrar a Eucaristia.

A Bula “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), exorta a atenção à juventude como 5º Sinal da Esperança. A Diocese já trilha esse caminho há algum tempo e mais recentemente, nos últimos quatro anos tem incentivado a formação dos coroinhas, acólitos, grupos de Infância e Adolescência Missionária, entre outras formas, de organização e expressões juvenis. O Jubileu vem fortalecer ainda mais, dar ânimo para que eles saibam o quanto são capazes e são a esperança da Igreja. O Jubileu das Juventudes é coordenado pelo Pe. Juarez Pereira de Oliveira, e que conta com o envolvimento dos Servidores do Altar, Infância e Adolescência Missionária, grupos de jovens e de adolescentes, Setor Juventude, pastorais e movimentos que atuam com expressões juvenis, catequistas, entre outros.

JUBILEUDOSCATEQUISTAS:CELEBRAÇÃODAALEGRIAE

DAESPERANÇA

Quem também se programa para viver um momento muito especial são os catequistas. No dia 20 deste mês de julho, o Colégio Incomar de Toledo receberá o Jubileu dos Catequistas. A expectativa é que milhares deles participem para celebrar essa presença viva da Igreja por meio destas pessoas que se dedicam à educação da fé nas comunidades. A programação prevê recepção, adoração ao Santíssimo, e a formação sobre o tema “Catequistas, peregrinos de esperança”, com o Pe. Jordélio Siles Ledo (CSS), reconhecido escritor de textos catequéticos. Na parte da tarde, a programação contempla um Momento Cultural e a procissão até a Igreja Jubilar, a Catedral Cristo Rei, às 16h, onde acontecerá a missa de envio às 16h30.

“É um Jubileu pensado para celebrar a vocação dos catequistas. Será um dia de muita oração, de louvor, de animação, e também de reflexão.

O tema que vamos refletir fala sobre a importância de estarmos sempre pre-

parados nas diversas situações da nossa vida, inclusive nos momentos de tribulação. Precisamos manter a perseverança, manter a força e cultivar a alegria, cultivar sempre um espírito de alguém que quer fazer a diferença no mundo e fazer a diferença para melhor. Desejamos que esse Jubileu seja um momento onde todos os catequistas sintam o valor da sua vocação, como são importantes dentro da Igreja e como a Catequese faz a diferença na vida das pessoas. Vamos celebrar a alegria, a esperança de um mundo melhor através da Catequese. Não será um dia de lamentações por aquilo que, às vezes, gostaríamos de fazer e não conseguimos. Pelo contrário, será um dia de celebrar as diversas conquistas que nós temos e que muitas vezes nem nos damos conta”, afirma o assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética, Pe. Roberto Lopes de Souza.

Colaboradores das paróquias recebem formação profissional

Em maio, a Comissão de Secretárias e Secretários Paroquiais da Diocese de Toledo realizou com sucesso o Encontro Anual de Formação, que reuniu colaboradores responsáveis pelo atendimento direto aos fiéis e encaminhamentos das suas necessidades cotidianas nas paróquias. Secretários, secretárias, assisten-

Bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, prestigiou o encontro formativo das secretárias e secretários paroquiais tes administrativos das paróquias, funcionários da Cúria Diocesana, seminários e do Centro Integrado de Comunicação participaram do evento

que teve como foco a capacitação e aprimoramento profissional. A formação abordou dois temas fundamentais: o Projeto de Vida, conduzido pela psicóloga Maria José Andreacci, e as atualizações sobre os sistemas de gerenciamento administrativo-pastoral, com destaque para o Sistema Cúria Online e demais orientações do Eco Contabilidade. O primeiro tema, apresentado pela psicóloga, teve como objetivo

ajudar os participantes a refletirem sobre seus próprios projetos de vida, alinhando as práticas pessoais às demandas e ao propósito pastoral de suas funções. Já as palestras sobre os sistemas de gerenciamento administrativo-pastoral enfatizaram orientações práticas para a rotina das paróquias.

Esse programa anual de qualificação visa a integração dos participantes e troca de experiências, assim

como promove a atualização da rotina administrativa que está centrada na acolhida e encaminhamento das necessidades dos fiéis. Tudo isso contribui no fortalecimento da missão evangelizadora da Diocese de Toledo. Ao final do evento, a Comissão de Secretários e Secretárias das Paróquias acolheu novos colaboradores que ingressam nos quadros da Mitra Diocesana para o atendimento dos fiéis.

Acolhida aos novos colaboradores das paróquias
Atividade prática durante o encontro formativo

Diocese de Toledo promove reflexão sobre o cuidado pastoral das novas gerações

Ciente dos desafios e particularidades das novas gerações no que se refere à fé, a Diocese de Toledo reúne leigos e leigas, que atuam nas pastorais com formação cristã de crianças, adolescentes e jovens, para uma reflexão profunda e detalhada sobre o acompanhamento do desenvolvimento da fé nesta fase da vida. A iniciativa é da Pastoral Vocacional e da Comissão Diocesana de Coroinhas e Acólitos, em parceria com o Setor Juventude.

Ao reunir os animadores vocacionais, coordenadores de Servidores do Altar e coordenadores de grupos e movimentos de jovens, a Diocese quer refletir com os participantes o tema “A acolhida e cuidado pastoral das novas gerações”. Este é o objetivo do Encontro Diocesano de Formação Humano-Vocacional, agendado para os dias 5 e 6 deste mês de julho, com assessoria de Pe. Valdecir Ferreira, doutor em Teologia e Evangelização (PUCPR, 2022).

sidade de realizar este novo encontro”, comenta.

ENTENDER AS NOVAS GERAÇÕES

PARA ACOLHER A COMPANHAR

Pe. Marcelo Ribeiro da Silva, assessor diocesano da Pastoral Vocacional, explica que a relevância de atenção da Diocese de Toledo neste campo é crucial, pois visa capacitar e qualificar todas as coordenações e pessoas envolvidas no acompanhamento de grupos infanto-juvenis. O objetivo é fornecer ferramentas para que esses evangelizadores saibam como acolher e lidar com as particularidades de uma geração que se apresenta com novas demandas e características.

O mais recente encontro com esta característica de formação humano-vocacional, em abril 2022, já havia conseguido sensibilizar a Diocese sobre a importância de cuidar das novas gerações. “Foi o encontro que fundamentou o trabalho com coroinhas e acólitos, aproximou pastorais, Setor Juventude, Pastoral Vocacional e Catequese. E agora, sentimos a neces-

A principal motivação para este novo encontro, contemplando essa modalidade, segundo Pe. Marcelo, é a emergência de uma nova geração com desafios distintos. Diferente das anteriores, esta juventude e adolescência enfrentam questões como a ansiedade, transtornos diversos, apatia e uma profunda imersão no universo das mídias e redes sociais. “São várias situações que nos provocam a pensar

Participe

Encontro Diocesano de Formação

Humana-Vocacional

Local: Centro de Formação Instituto

São João Paulo II (Toledo)

Data: 5 e 6/07

Horário: Início – 8h30 (Sábado); Término 13h (Domingo)

Assessoria: Dr. Pe. Valdecir Ferreira

como vamos acolher esses grupos”, afirma.

Ele ressalta que, apesar do grande desejo de acolher, muitos se sentem limitados diante do perfil e dos problemas que surgem. Por isso, o encontro abordará esse tema, buscando uma compreensão aprofundada de quem são esses jovens, suas belezas e seus limites, e as potencialidades que trazem consigo.

Além da acolhida, o tema do “cuidado pastoral” se faz essencial, conforme explica Pe. Marcelo. Isso implica, conforme ele, em pensar uma pedagogia integrada dentro da Diocese de Toledo, de como cuidar destas gerações, desde a infância passando pela adolescência e que chega à juventude.

“A Diocese de Toledo busca, com este encontro, oferecer recursos necessários para acolher as diversas situações e oferecer um trato não apenas cristão, mas também pedagógico. O objetivo final é auxiliar os adolescentes e jovens a amadurecer como pessoas humanas e como cristãos”, destaca.

Novo encontro de formação humano-vocacional visa qualificar leigos que atuam nas suas atividades pastorais

Presentes Criativos

Lembranças para datas especiais Personalizados em geral

Artigos religiosos artesanais

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Mais um Guia é enviado pelas Oficinas de Oração e Vida

No dia 16 de junho de 2025, aconteceu a Missa de Envio de mais um Guia das Oficinas de Oração e Vida: Reginaldo Vezaro. A celebração foi realizada na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Panorama II, pertencente à Paróquia Sagrada Família. De acordo Prissita Theisen Schneiders, coordenadora diocesana das Oficinas de Oração e Vida, a missão do Guia é ensinar a orar.

Na missa presidida pelo Pe. Luiz Carlos Franzener, o novo guia Reginaldo contou com apoio e participação de Guias locais, além de Guias da Coordenação Nacional Brasil Oeste 9 (NBO 9), de Cascavel, que estiveram presentes para testemunhar e incentivar este importante momento na missão.

“O Guia contribui a implantar o Deus vivo na alma de seus irmãos em Cristo e, ao mesmo tempo, a abrir um manancial de paz, de fortaleza e de alegria em seus corações, ali onde o divino e o humano caminham de mãos dadas. Sua missão é transformar os oficinistas (participantes da Oficina) em amigos e discípulos

Guaíra

do Senhor. É povoar a solidão humana com a presença infinitamente consoladora do Pai. É promover os valores evangélicos como o respeito à vida, o amor fraterno, a misericórdia, a compaixão, a caridade aos mais necessitados” explica Prissita.

Como preparação espiritual, no dia 8 de junho, Solenidade de Pentecostes, os Guias Locais participaram da missa celebrada por Pe. Luiz Carlos Franzener, na Igreja São Pedro e São Paulo, em Toledo, para louvar a Deus pelo Dia Universal do Guia das Oficinas de Oração e Vida.

receberá encontro “Paraná em Missão”, do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos

Já tem data marcada: 30 de agosto. Neste dia, Guaíra receberá o encontro “Paraná em Missão”, do Movimento das Mães que Oram pelos Filhos. E a anfitriã será a Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes.

A informação é da coordenadora diocesana do Movimento, Neyva Martini. O programa do evento está praticamente concluído, com as últimas definições acontecendo no decorrer deste mês de julho.

Neyva anuncia com alegria a realização da Missão que acontece em nível de Diocese de Toledo. “Teremos esse encontro

maravilhoso com as mães da Diocese no dia 30 de agosto, e já está confirmada a presença do nosso bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e do Pe. André Boffo Mendes, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora. Será uma tarde de muitas graças”, destaca.

A Padroeira do Movimento Mães que Oram pelos Filhos é Nossa Senhora de La Salette, e a copadroeira é Santa Mônica. O Movimento possui Decreto de Reconhecimento pela Diocese de Toledo desde 29 de julho de 2021.

Grupo de Guias das Oficinas de Oração e Vida que atua na Diocese de Toledo
Reginaldo Vezaro no rito de envio conduzido por Pe. Luiz Carlos Franzener

Assis Chateaubriand tem Festa da Padroeira

Nossa Senhora do Carmo

“Maria é sinal de esperança e consolo para o povo peregrino”. Contemplando essa inspiração, no contexto do Jubileu 2025, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo realiza a Festa da Padroeira, neste mês de julho. Após a visita ao comércio, realizada em junho, a novena é o primeiro momento devocional, que acontece no período de 3 a 11 de julho. E assim, a programação se intensifica com o objetivo de reunir a comunidade de fé nas comemorações que levam ao devocional mariano, muito forte em Assis Chateaubriand, e às celebrações eucarísticas. Confira a programação da Festa da Padroeira.

Programação religiosa

12/07

19h – Missa com Coroação de Nossa Senhora 13/07

9h30 – Missa da Unidade e Consagração a Nossa Senhora do Carmo 15/07

19h30 – Ofício Solene com presença do Coral Cristo Rei 16/07

19h30 – Missa Solene do Dia da Padroeira com presença do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme

Programação Festiva

10 e 11 de julho: Feira de Cucas e Pães 12/07 – Bingo do Dizimista 13/07 – Festa da Padroeira

- 8h – Carreata e bênção dos veículos

- 12h – Almoço festivo

- 13h30 – Leilão de animais

- 15h – Show de prêmios

- Vendas de salgados durante a tarde 14/07 – Feriado Municipal: 16h – Mate-Baile

Pároco, Pe. Lucimar Castellani, leva a imagem da Padroeira às empresas
Diácono Joaquim Cardoso participa das visitas ao comércio
Pe. Jociel Cristiano de Almeida (São Pedro do Iguaçu) participa das festividades
Pe. Milton Wermann, vigário paroquial, na visita com a imagem peregrina

Diocese se prepara para o Jubileu das Juventudes

Falta pouco! O dia 3 de agosto pretende ficar na história das crianças, adolescentes, jovens e até nos adultos da Diocese de Toledo. Para aquele dia está prevista uma programação especial aos Servidores do Altar (Coroinhas e Acólitos) a partir dos 9 anos, bem como aos jovens das paróquias.

Às 8h15, os participantes serão recepcionados nos colégios Incomar, Funet, Alfa, Integral e na Unipar –Câmpus I, de acordo com sua faixa etária.

A lista com os nomes e os locais serão disponibilizados após o encerramento das inscrições, ou seja, após o dia 17 deste mês julho. Tendo em vista o café da manhã e o lanche no almoço, será cobrada uma taxa de R$ 25,00 de inscrição. Durante toda a manhã haverá momentos de animação, espiritualidade e oficinas.

O tema do Jubileu das Juventudes é: “O Sentido da Vida: olhar o futuro com esperança”, e o lema: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). Para participar pela manhã é preciso fazer a inscrição através da secretaria da sua paróquia.

JOVENS EM PEREGRINAÇÃO ATÉ A CATEDRAL

Ainda no dia 3 de agosto, após o almoço haverá uma peregrinação até a Catedral, onde toda a comunidade está convidada para a celebração da Santa Missa, às 15h e, na sequência, às 16h30, acontecerá o Show com o cantor católico Diego Fernandes.

“Portanto, fiquem atentos aos prazos de inscrição, em sua paróquia. Quem tiver entre 9 e 17 anos, vai precisar da autorização dos pais ou responsáveis. Os jovens poderão se inscrever, tanto na sua paróquia, como através de um QR Code disponível aqui nesta reportagem, ou mesmo num cartaz e marca-páginas que circula nas paróquias e universidades”, salienta Pe. Juarez Pereira de Oliveira, coordenador do Jubileu das Juventudes.

LEMBRETE AOS PAIS

Na conclusão da peregrinação até a Catedral, as crianças e adolescentes serão entregues aos pais ou responsáveis antes da missa. “Visto que a missa, às 15h, e show, às 16h30, serão a céu aberto, sugerimos que levem cadeiras para sentar e, também, aproveitar os lanches que estarão disponíveis para a venda”, recomenda Pe. Juarez. Diego Fernandes é um cantor e compositor de música católica. Ele é conhecido por suas músicas inspiradoras e emocionais que falam de amor, fé e esperança. Algumas das músicas mais populares de Diego Fernandes incluem: Templo Vivo; Dança do Avivamento; Livre Acesso; O melhor pra mim; Folha em branco; Já deu certo; entre outras. Conheça mais músicas do artista digitando o nome dele no YouTube ou no Spotify. Para encontrá-lo no Instagram basta digitar @ diegofernandes1.

Fotos: Sandra Moreira

Começa a Jornada de Oração pelas Vocações

A partir do dia 31 deste mês de julho, as comunidades de fé da Diocese de Toledo entram em sintonia espiritual em mais uma edição da Jornada de Oração pelas Vocações, organizada pela Pastoral Vocacional Diocesana, em sintonia com o Serviço de Animação Vocacional e Pastoral Vocacional (SAV-PV) do Regional Sul 2 da CNBB.

Durante todo o mês de agosto, conhecido como Mês Vocacional, cada paróquia assume um dia de compromisso para se reunir e rezar especialmente

Confira a data do Terço pelas

Vocações na sua comunidade

Jesuítas

pelo despertar das vocações sacerdotais e religiosas. Os horários são escolhidos pelas próprias paróquias.

A proposta é simples: por meio da oração do Terço pelas Vocações, a Paróquia motiva a reunião da comunidade para rezar ao Senhor da Messe que envie operários dispostos a servir com amor à Igreja e ao povo de Deus. Essa jornada é um chamado às famí-

lias, pastorais, movimentos e grupos de oração, para que se unam com entusiasmo e fé. Participe!

acolhe grupo de mulheres “Florescendo em Cristo”

A Paróquia Santo Inácio de Loyola, de Jesuítas, dá um passo importante no incentivo à unidade das mulheres no fortalecimento da sua espiritualidade de fé e na autodescoberta feminina. A partir de agora, está formado o grupo “Florescendo em Cristo” que no seu primeiro encontro contou com a presença de 95 participantes. Inspirado no Grupo Dons Elas, da Paróquia Sagrada Família, de Toledo, ele é incentivado pelo pároco, Pe. Valdecir Caires Trajano. Assim como ocorreu em Toledo, uma iniciativa paroquial, nasce da mesma forma em Jesuítas. “A partir de conversas com as mulheres da comunidade local, surgiu o interesse em abordar temas próprios do universo feminino. Isso inspirou a criação do grupo Florescer também em Jesuítas, com o apoio do pessoal de Toledo. A Juliana Moura, uma das líderes do grupo Dons Elas, de Toledo, esteve presente para conversar e apoiar a iniciativa aqui em Jesuítas”, comenta Pe. Valdecir.

que buscam nutrir sua espiritualidade e redescobrir a beleza de seu ser. O próprio lema quer refletir esse desejo da essência do grupo: “Assim como uma flor precisa de luz, nós precisamos da luz de Cristo”.

UM ENCONTRO SÓ PARA ELAS

O encontro “Florescendo em Cristo” oferece um espaço para as mulheres

O primeiro encontro, realizado em 9 de maio, foi bastante acolhedor. Com música e um belo cenário, que dedicava um espaço de destaque para a imagem de Nossa Senhora Aparecida, as participantes foram chegando e fazendo o registro fotográfico. Uma cruz decorada com flores completou o cenário. O evento já demonstrou a leveza e a profundidade que o grupo pretende oferecer. O tema inaugural, “Espiritualidade”, pre-

parou o terreno para os próximos passos. O segundo encontro já atraiu 125 participantes.

De acordo com Pe. Valdecir, tem sido uma experiência maravilhosa para a comunidade. “O grupo Florescer oferece um espaço onde as mulheres podem refletir sobre temas como afetividade, protagonismo feminino e espiritualidade — reconhecendo o papel central e importante da mulher na vida comunitária”, destaca. Destinado a mulheres com mais de 16 anos, o grupo terá encontros mensais na primeira semana de cada mês, com data a ser definida conforme disponibilidade do auditório e de palestrante. De todo modo, os encontros contarão com palestras e momentos de oração, focados em temas relevantes para o desenvolvimento feminino e espiritual. Essa jornada é abraçada por um dedicado time de mulheres que abraçou a missão: Patrícia Furlaneto Pelissari, Josilaine Zanachi Raizi, Daniely França, Diovanna Bortoletto, Jéssica Vales, Arieli Belmar Ferreira da Silva, Aline Almeida da Costa dos Santos, Carla Tesky e Vilma Furlaneto.

Grupo de mulheres Florescendo em Cristo em encontro assessorado pelo diácono Joaquim

“Mães de Fé que Rezam pelos Filhos” realiza encontros na Catedral de Toledo

A Paróquia Cristo Rei (Catedral), acolheu com alegria, no dia 14 de setembro de 2022, o Movimento de Oração “Mães de Fé que Rezam pelos Filhos”, um grupo formado por mães que se unem em oração confiando a Deus a vida, a missão e o futuro de seus filhos. O grupo de mães realiza encontros semanais, às quartas-feiras, das 15h às 16h, na Capela do Santíssimo da Catedral. Reconhecido como um movimento de oração no âmbito paroquial, ele vem sendo acompanhado pelo pároco, Pe. Hélio José Bamberg. O carisma do Movimento está centrado na oração. Mães se reúnem para rezar, refletir a Palavra, partilhar suas vivências e suplicar os dons necessários para cumprir, com amor e confiança, a missão divina de educar seus filhos. O manual que o grupo segue é elaborado por Ir. Maria Ivone Kroth (MSSPS) e Micheli Tonet Popiolek, ambas da Arquidiocese de Cascavel.

Durante os encontros, o Evangelho do dia é meditado e confrontado com a realidade das participantes. A oração se torna ponte entre o coração materno e o coração de Deus, que escuta e transforma. O lema que inspira o grupo é profundo e cheio de fé: “O amor de mãe triunfa no mundo. Mães de joelhos, filhos de pé”.

Mais do que um grupo, o Movimento é uma experiência de fé: um encontro

com o Deus da Vida, por meio do louvor, adoração e escuta da Palavra. É também espaço para descobrir e valorizar o dom da maternidade como vocação e bênção.

A oração é o instrumento que sustenta a missão das mães, tornando-as intercessoras firmes na batalha espiritual em favor de seus filhos e das famílias.

“Tudo pode ser mudado pela força da oração” (cf. Jr 31,16-17). A maior alegria de uma mãe é ver seus filhos felizes e em paz, e o Movimento nasce da fé de que Deus pode transformar realidades a partir da súplica de corações maternos confiantes.

A raiz deste movimento de oração das mães vem desde 1996 na Inglaterra, por iniciativa de duas mães, as cunhadas Verônica Williams e Sandra Williams. No Brasil, chegou em 2002.

Grupo das Mães de Fé que Rezam pelos Filhos da Catedral Cristo Rei
Pe. Hélio conduziu um momento de oração com o Grupo de Mães
Mães se reúnem na Capela do Santíssimo, da Catedral Cristo Rei
Ir. Maria Ivone Kroth (MSSPS), e Pe. Filipus Tulus (SVD – Arquidiocese de Cascavel) recebidos em Toledo por Pe. Hélio (pároco da Catedral) e Marli Zanuzzo (coordenadora paroquial do Movimento)

Encontro mostra o vigor das Vozes Católicas

A Igreja São Cristóvão, localizada em Toledo, recebeu o 1º Encontro de Vozes Católicas, numa iniciativa do leigo José Antonio Ferrari Borges. Corais das cidades de Toledo, São Pedro do Iguaçu e Jesuítas protagonizaram belíssimas apresentações de cantos tradicionais da comunidade de fé. Borges idealizou o projeto, reuniu a comunidade e colocou em prática este projeto que certamente terá continuidade. Afinal, conseguiu reunir vozes variadas e de diferentes idades, e estimulou a unidade entre os coralistas de suas respectivas comunidades.

Familiares dos coralistas e músicos prestigiaram as apresentações, aplaudindo cada interpretação feita com muita emoção, vista pela entonação das vozes e acompanhamento dos instrumentos.

O Encontro de Vozes Católicas, realizado em 30 de maio último, foi acolhido pelo Pe. Marcos Denck da Silva, pároco da Paróquia São Cristóvão, bem como pelo vigário paroquial Pe. André Boffo Mendes, que ofereceram o apoio necessário para a realização do evento que fortalece a missão evangelizadora por meio da música.

A música sacra é o meio pelo qual o ouvinte tem a possibilidade de refletir a letra que se fortifica com a melodia proposta. Ela tem a capacidade de mexer com profundos sentimentos de fé e devoção.

Grupos de coralistas mostraram o potencial para eventos da música sacra
Além das vozes, crianças e adolescentes assumiram instrumentos e melodias
A música sacra mostra sua espiritualidade no evento Presença de coralistas da região mostra adesão ao projeto
Fotos: Franciele Bock

No sábado, 07 de junho, realizamos a nossa tão aguardada Festa Junina do Colégio Incomar – e que tarde inesquecível tivemos! Foi um momento especial, repleto de alegria, música boa, comidas típicas irresistíveis e, claro, muita animação!

Ver nossas famílias, estudantes, professores e toda a comunidade reunidos para celebrar uma das tradições mais queridas da nossa cultura foi emocionante. Cada detalhe – das danças às barraquinhas – foi preparado com muito carinho e dedicação.

Nada disso teria sido possível sem o envolvimento e a colaboração de todos. Nosso agradecimento especial a cada pessoa que esteve presente, prestigiando o evento e tornando essa festa tão marcante. Que venham os próximos encontros!

Corpus Christi: um chamado à missão

Em mais um ano, as celebrações deste Corpus Christi foram expressão viva do espírito de comunhão e entrega. Em cada uma das 32 Paróquias da Diocese de Toledo, foram momentos belíssimos, marcados pelo envolvimento generoso de tantos voluntários: mãos que trabalharam, corações que rezaram, talentos que se doaram na confecção dos tapetes, na organização das procissões, na preparação da Liturgia. Cada detalhe foi sinal visível de um povo que crê, que celebra e que deseja viver aquilo que proclama: ser alimento, o corpo de Cristo, a quem precisa. É o sentido da doação, da entrega e do amor ao próximo.

Corpus Christi é celebração, sim. Mas é sobretudo provocação: de que vale adorar o pão do altar se é negado o pão ao irmão? Que a beleza das celebrações inspire a transformar fé em atitude, e a Eucaristia em missão.

Na Catedral Cristo Rei, a celebração foi presidida pelo bispo diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme, e concelebrada pelo pároco, Pe. Hélio Bamberg.

Catedral Cristo Rei Toledo
Fotos: Revista Cristo Rei
Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Vila Nova
Paróquia Menino Deus Toledo
Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Maripá
Fotos: Pascom
Fotos: Fábio Cembrani
Fotos: Pascom
Paróquia Santa Margarida
Vila Margarida – Marechal Cândido Rondon
Seminário Santa Mônica
Toledo
Fotos: Pascom
Fotos: Seminário

Paróquia São Luiz Gonzaga

Paróquia Sagrado Coração de Jesus

Paróquia São Francisco de Assis

Paróquia Nossa Senhora do Carmo e Paróquia São Francisco de Assis

Pato Bragado
Assis Chateaubriand
Marechal Cândido Rondon
Toledo
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom

Paróquia São Pedro

São Pedro do Iguaçu

Paróquia Santa Rita de Cássia Toledo
Paróquia Sagrada Família Dez de Maio
Paróquia Nossa Senhora Aparecida Guaíra
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom

QUANDO A VESÍCULA BILIAR DEIXA DE SER ALIADA:

ENTENDA A CIRURGIA DE COLECISTECTOMIA

A vesícula biliar, localizada abaixo do fígado, armazena a bile — substância que auxilia na digestão de gorduras. Em alguns casos, esse pequeno órgão pode causar problemas como cálculos, inflamações ou dores recorrentes, exigindo a sua retirada.

A cirurgia de colecistectomia é segura e, geralmente, feita por videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva que facilita a recuperação e reduz o desconforto.

E sim, é possível viver bem sem a vesícula. O fígado continua produzindo bile, que vai direto para o intestino. Alguns ajustes na alimentação podem ser necessários, mas o alívio dos sintomas costuma ser rápido e a qualidade de vida melhora consideravelmente.

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Toledo - Paraná

Paróquia São Pedro e São Paulo

Toledo

Apresentação

Católicos e luteranos rezam o Pai-Nosso
Bispo diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme
Pe. Luiz Carlos Franzener, pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo
A oração dos cristãos: o Pai-Nosso
Culto ecumênico pela Paz na Igreja São Pedro e São Paulo, de Toledo
Coral da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
ao final do culto encantou os fiéis
Pe. Luiz, Pr. Marlon, Pr. Afonso Weimer, D. João Carlos, Pra. Rosângela e Pe. André Kasper

Sinal de Esperança: unidos pela paz!

A graça de celebrar o Ano Santo se faz presente nas comunidades de fé. A presença de Deus é visível pelo envolvimento marcante dos fiéis que estão se dispondo a colocar em prática os apelos motivados pela convocação das comemorações do Jubileu 2025 – “Peregrinos de Esperança”. Desde o começo deste ano, você tem acompanhado aqui na Revista Cristo Rei que estão, igualmente, sendo visíveis os Sinais da Esperança. Esta vivência acontece de diversos meios com a participação

indistinta dos católicos, desde o clero aos leigos.

Por ocasião da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, a Diocese de Toledo preparou Cultos Ecumênicos pela Paz. Para marcar este Sinal da Esperança pela Paz, uniram-se em oração as lideranças da Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil. Em única voz, nas diferentes cidades de abrangência da Diocese de Toledo, rezaram juntos pela paz no

mundo, “para que os governantes das nações e todo o povo manifestem o desejo sincero de promover e testemunhar a Paz do Senhor Jesus, e que enfim sejamos todos construtores da paz verdadeira no mundo”.

Os cultos ocorreram na Igreja Nossa Senhora Aparecida, de Mercedes (4/06); Igreja Santa Rosa de Lima, de Nova Santa Rosa (4/06); Igreja São Francisco de Assis, de Assis Chateaubriand (5/06); Igreja São Pedro e São Paulo, de Toledo (6/06); e Igreja Nossa Senhora de Fátima, de Maripá (11/06).

Paróquia Santa Rosa de Lima
Nova Santa Rosa
Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Maripá
Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Mercedes
Paróquia São Francisco de Assis - Assis Chateaubriand
Pe. Jairo (vigário paroquial) e Pe. Leonardo (pároco), da Paróquia São Francisco de Assis, Pastora Andréia Stallbaum Halberstadt (IECLB) e Pe. Lucimar Castellani (pároco da Paróquia Nossa Senhor do Carmo)
Pr. Rodrigo Dreissig (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil), Frei Levi Botke e Pr. Sidiney Saibel (Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil)
Culto Ecumênico ocorrido em Mercedes
Pe. Neimar fala sobre o Jubileu 2025 na Igreja Católica
Coral marca presença no culto ecumênico pela paz
Culto ecumênico em Nova Santa Rosa
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom

Sinal de Esperança: a visita aos idosos e doentes

Muitas vezes, as pessoas se perguntam sobre as práticas cristãs possíveis de serem realizadas no dia a dia. Essa reflexão é mais intensa no tempo da Quaresma, mas não deve ser só lá! O cristão é interpelado todos os dias acerca do que pode fazer para o bem coletivo.

E estão ocorrendo lindas manifestações de prática da fé neste Ano Santo de 2025, o Jubileu da Esperança. Sim, ele é um chamado ainda mais forte e

intenso para que os cristãos realmente caminhem no sentido de levar a Palavra e sejam Esperança na vida das pessoas, justamente nos momentos mais frágeis em que se encontram. A beleza deste Ano Santo está nos gestos concretos dos católicos da Diocese de Toledo que estão exercendo a sua fé ao rezar com idosos, pessoas acamadas e seus familiares.

Neste 4º Sinal do Jubileu 2025 – Esperança aos doentes – muitos fiéis já estão

fazendo a sua parte. Motivados por este chamado do Ano Santo, tomam consciência destas realidades que os interpelam, provocam e tiram do comodismo. As diferentes realidades convidam cada homem e mulher a ser presença viva de Jesus. Esta é uma experiência altamente positiva que o Ano Santo tem despertado entre os católicos. É tempo de cultivar tais gestos, que brotam neste Jubileu, para que continuem produzindo frutos nos próximos anos.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida Mercedes
Paróquia Sagrada Família Dez de Maio
Coroinhas e Ministra Auxiliar da Comunidade (MAC) em visita do Jubileu
Foto: Pascom
Fotos: Pascom
Idosas recebem flores em visita
oração e o gesto afetuoso da visita aos idosos Na visita não pode faltar o Terço e a imagem da Padroeira
Envio de Ministros Auxiliares (MAC), acólitos e coroinhas para a missão

Paróquia Menino Deus Toledo

Paróquia Nossa

Pregação Jubilar: conhecer, rezar e participar

O calendário das peregrinações prossegue neste mês de julho. As peregrinações são um meio oferecido aos fiéis para que possam alcançar as indulgências previstas neste Jubileu 2025 – Ano Santo da Esperança. Mas antes, os fiéis participam da Pregação Jubilar. Trata-se de um encontro em que participam desde as crianças aos adultos. Neste encontro, os partici-

pantes refletem sobre o significado do Jubileu, o que é o Ano Santo e acompanham a apresentação de um teatro. Na peça é encenada a caravana guiada por Moisés (Livro do Êxodo), o soar da trombeta que anunciava o ano

festivo e Jesus, como enviado do Pai, que inaugura o “jubileu perfeito”. Os participantes conhecem a fundamentação do tema da Esperança, próprio para este Jubileu, e recebem as orientações básicas para as peregrinações.

Senhora de Lourdes - Tupãssi
Participantes penduram os barquinhos na Cruz, como reflexão da vida em Cristo e sinal de esperança Pregação Jubilar na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Mercedes)
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Visitas realizadas levam carinho, atenção e afeto cristão às pessoas
Acólita conduz reflexão da Palavra
Ministros Auxiliares (MAC) são recebidos com a frase no quadro: “Ao entrar nesta casa, Deus te abençoe. Ao sair, Deus te acompanhe”
Cristãos colocam em prática o Sinal da Esperança nas visitas
A Eucaristia chega aos idosos da comunidade de fé
Alegria estampada no rosto de quem é visitado

Peregrinações: da preparação ao caminho

Os registros das peregrinações que ocorrem no Jubileu 2025 em toda a Diocese de Toledo deixam muito claro que os católicos compreenderam o chamado deste Ano Santo. Peregrinar para alcançar a indulgência jubilar, sim, é uma meta. Mas refletir a vida, peregrinar entre irmãos, contemplar o lugar em que se vive, e caminhar rumo ao encontro com o Santíssimo na Igreja jubilar é, realmente, uma inspiração e motivação para cada um, inclusive você que lê esta notícia.

Se você tem o desejo de viver essa experiência e aproveitar bem o Ano Santo 2025, confira as datas das pere-

UNIDAS EM PEREGRINAÇÃO

As Paróquias Nossa Senhora Aparecida (Mercedes), Santa Rosa de Lima (Nova Santa Rosa) e Santa Margarida (Vila Margarida, Marechal Cândido Rondon), realizaram na mesma data a Peregrinação Jubilar. Ao final, os participantes se encontraram na Igreja Jubilar Sagrado Coração de Jesus, onde participaram de confissões, adoração ao Santíssimo Sacramento e a celebração eucarística.

grinações. A próxima será dia 26 deste mês de julho, envolvendo os fiéis da Paróquia São Francisco de Assis, de Assis Chateaubriand.

Por que peregrinar? “A peregrinação evoca o caminho de nossa vida e de sua orientação fundamental para Deus”, resume o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, na Carta Pastoral deste Ano Santo (p. 12). E continua: “O próprio da peregrinação cristã é o seu caráter espiritual. Quem peregrina deseja compreender e acolher a sua condição errante neste mundo e se deixa guiar por Aquele que se fez pastor e guia da humanidade, e orienta sua vida para

uma meta, um horizonte que valha todas as fadigas e lágrimas, todas as lutas e esforços. Todos somos chamados a fazer a experiência de peregrinos”.

Durante o mês de agosto, haverá a preparação para as Peregrinações. Esse encontro é chamado de Pregação Jubilar, onde são repassadas todas as orientações. As pregações acontecerão nas Paróquias: Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova-Toledo); Nossa Senhora Aparecida (Ouro Verde do Oeste); Cristo Rei (Entre Rios do Oeste); São Luiz Gonzaga (Pato Bragado); Santo Inácio de Loyola (Jesuítas); Menino Deus (Toledo); e Sagrada Família (Toledo).

Peregrinos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Mercedes)
Grupo exibe Credencial completa que confirma passagem pelas Estações da Peregrinação
Peregrinos da Paróquia Santa Margarida chegam à Igreja Jubilar
Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon
Pe. Dionisius Rangga (Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Mercedes), Pe. José Emanuel Beffa (Paróquia Santa Margarida, de Vila Margarida – Marechal Cândido Rondon, e Pe. Neimar Troes (Paróquia Santa Rosa de Lima, de Nova Santa Rosa), com os fiéis que realizaram a Peregrinação à Igreja Jubilar Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon

Fiéis das Paróquias Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora dos Navegantes, ambas de Guaíra, e da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá), decidiram realizar na mesma data a Peregrinação Jubilar. No dia 22 de junho, eles tomaram o ônibus de madrugada em direção a Palotina, onde fizeram o trajeto previsto de peregrinação à Igreja Jubilar, no caso o Santuário Nossa Senhora da Salette. Alegria, disposição e muita fé durante a peregrinação que foi realizada com tempo chuvoso.

Paróquia Nossa Senhora do Carmo Assis Chateaubriand

Peregrinos de Guaíra e Maripá em Palotina
Paróquia São Vicente Pallotti Palotina
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Fotos: Pascom
Grupo de peregrinos segue à Igreja Jubilar São Francisco de Assis
Presença da Infância e Adolescência Missionária na Peregrinação
Cada Estação certifica passagem de peregrinos
Peregrinos seguem para a próxima Estação
Garoto tem credencial de peregrino certificada em uma das Estações
Peregrinos em direção à Igreja Jubilar Santuário Nossa Senhora da Salette, em Palotina
Estação para atendimento aos peregrinos em Palotina
Equipe pronta para receber os peregrinos
Trajeto é feito com alegria e disposição

Paróquia São Pedro e São Paulo Toledo

Chegada com alegria à Igreja Jubilar
Peregrinos mostram a Credencial completa na chegada à Igreja Jubilar São Francisco de Assis
Manual do Peregrino traz todo o conteúdo para o trajeto
Grupo recebe boas-vindas à Igreja Jubilar

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Os Avós: catequistas naturais e missionários do amor

O pensamento de ser avós talvez nem passe pela cabeça de muitos enquanto ainda jovens. No entanto, com o passar do tempo e, especialmente, após o nascimento dos filhos, esse pensamento começa a ganhar forma e, com ele, uma missão especial é revelada: a de serem catequistas naturais na vida dos netos.

Os avós desempenham um papel fundamental na transmissão da fé e dos valores cristãos às novas gerações. Com sua experiência de vida, sabedoria e ternura, são exemplos vivos de amor, paciência e perseverança, características fundamentais para a formação moral e espiritual das crianças. Ter nos braços o filho de uma filha é uma emoção indescritível, mas mais ainda, é poder oferecer a esse pequeno ser um legado de fé.

“Nada ocultaremos a seus filhos, narrando à geração futura os louvores do Senhor, seu poder e suas obras grandiosas” (Sl 77,4). A missão dos avós cristãos vai além do carinho e dos mimos. Existe uma sabedoria silenciosa que floresce com a idade e que se revela poderosa na vida dos netos. A máxima popular “os avós foram feitos para estragar os netos” pode até arrancar risos, mas a verdade é que os avós foram chamados a algo muito maior: colaborar com os pais na formação da fé.

Transmissão da fé não exige metodologias formais. Ela se dá no cotidiano: nas brincadeiras, nas historinhas antes de dormir, nos passeios à missa, nas orações antes das refeições, nos momentos de silêncio e nos olhares de ternura. Cada instante vivido com os netos pode se tornar uma oportunidade para colocar um pouco de Deus em seus corações.

“Com sua experiência de vida, sabedoria e ternura, os avós são exemplos vivos de amor, paciência e perseverança, características fundamentais para a formação moral e espiritual das crianças. Ter nos braços o filho de uma filha é uma emoção indescritível, mas mais ainda, é poder oferecer a esse pequeno ser um legado de fé”.

“Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não há de se afastar” (Pr 22,6). Avós presentes são sementes vivas da fé. Ir com os netos à missa, celebrar com eles as festas da Igreja, viver momentos de fé em família... tudo isso cria memórias espirituais que marcarão para sempre suas vidas. Quando os

netos fazem perguntas, como o pequeno Bento – curioso e ávido por explicações –, é aí que se abrem portas preciosas para a catequese viva e informal, aquela que brota do coração e da vida.

TESTEMUNHO DA FÉ

“Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Cor 11,1). Mais do que falar, os avós devem testemunhar. O exemplo arrasta. A conduta, os gestos, a serenidade diante das dificuldades, a confiança em Deus – tudo isso fala mais alto do que longas explica-

A experiência da vida fortalece a caminhada das novas gerações

ções. Um avô ou avó que vive com coerência sua fé, influencia poderosamente o coração de seus netos, tornando-se verdadeiramente um reflexo do Cristo para eles.

“Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor” (Ef 6,4). No entanto, os avós precisam exercer essa missão com equilíbrio e respeito. Os pais dos netos – seus filhos – continuam sendo os principais responsáveis pela educação das crianças. A missão dos avós é auxiliar, apoiar e respeitar. Que o Espírito Santo conceda aos avós a graça de serem sábios, prudentes e amorosos com seus filhos, sem jamais usurpar sua autoridade, mas antes, sendo um esteio e apoio discreto.

“Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância...” (Ef 6,18). Um papel insubstituível dos avós é o de intercessores. Rezar pelos netos, desde o ventre materno até seus dias mais longínquos, é um ato de amor, que toca o coração de Deus. A oração

Sugestão de atividade na Catequese

Para fortalecer essa vivência na Catequese, aqui está uma sugestão de atividade simples e cheia de significado. Materiais: papel cartão, papel colorido e canetas. Os passos são os seguintes.

- Reflexão: peça aos catequizandos que pensem e partilhem como os avós influenciaram sua fé.

- Mensagem: convide-os a escrever uma carta ou bilhete de agradecimento aos avós.

dos avós é poderosa, pois nasce da experiência, do amor maduro, da entrega confiante. Não há proteção maior do que aquela que nasce da súplica diária de um avô ou avó por seus netos.

O Pe. Marcelo Rossi ensina uma bela prece para os avós: “Senhor Jesus, abençoe meus netos, livre-os de todos os males espirituais e carnais, também os proteja das amizades erradas. Que eles cresçam em sabedoria e estatura”.

Deus abençoe nossas famílias! Que

- Desenho: podem ilustrar com um desenho ou montar um cartão criativo. ´

- Compartilhamento: encoraje a leitura das mensagens em grupo.

- Entrega: oriente os catequizandos a entregar os cartões aos avós ou guardá-los como homenagem.

- Conclusão: finalize com uma oração em agradecimento aos avós e um convite a rezar por eles.

os avós sejam sempre luz no caminho dos netos, espelhos de fé e pontes que os conduzam ao Senhor.

Catequista

Adriana Delabio

Paróquia Cristo Rei (Catedral)

Catequista

Solange Goulart Correa

Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo)

O Senhor também chama você e o envia

14º Domingo

do Tempo Comum | 6 de julho de 2025

Leituras: Is 66,10-14; Sl 65(66),1-3a.4-5.6-7a.16.20; Gl 6,14-18; Lc 10,1-12.17-20

A escuta da Palavra neste domingo assume uma perspectiva vocacional e missionária. O ponto chave é a própria experiência com o Senhor (1ª leitura). É Ele quem chama, instrui e envia para servir (Evangelho). Este serviço, como testemunho de fé, precisa ser coerente e focado no mistério pascal (2ª leitura). Enfim, a Igreja é, na sua essência, uma Igreja missionária, uma Igreja “em saída”, que acolhe e abençoa seus membros como “peregrinos de esperança”.

“COMO

UMA MÃE QUE ACARICIA O FILHO”

Estes últimos capítulos do livro do profeta Isaías (56-66) são um convite a reconstrução de Jerusalém e da própria identidade do povo de Deus, que retorna dos dias de exílio na Babilônia. Recomeçar não é fácil! Existe desânimo da parte de alguns, outros sentem-se abandonados por Deus. As palavras do profeta vêm trazer esperança, alegria e consolo.

“Eis que farei correr para ela a paz como um rio”. A iniciativa é do Senhor, pois é Ele quem renova todas as coisas, é Ele quem continua sustentando seu povo, é Ele quem dá vida àqueles quase sem vida. E para demonstrar esta estreita relação de ternura e saudável dependência, o profeta usa ricas analogias. São imagens marcantes para tocar profundamente seus ouvintes e a nós também.

Isso porque entre os Gálatas apareceram os “Judaizantes”, ou seja, alguns pregadores que queriam obrigar a eles a observarem as prescrições da Lei de Moisés como a circuncisão. Na prática, os judeus eram mais aceitos pelo Império Romano e ser cristão significava assumir o risco de perseguição. Neste sentido, ao mesmo tempo que Paulo exorta para que se mantivessem fiéis ao seguimento de Cristo, ele também nos ajuda perceber que precisamos sempre ter discernimento espiritual diante das “tendências do momento”.

O ENVIO MISSIONÁRIO DOS SETENTA E DOIS DISCÍPULOS

A partir do fato de que “a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”, o Senhor escolhe setenta e dois discípulos e os envia como “novos missionários”, como trabalhadores para a colheita. O evangelista desenvolve amplamente o texto aconselhando sobre como eles deveriam se comportar, o que teriam que falar e como deveriam reagir diante das diferentes reações dos interlocutores.

- Como realmente sinto e cultivo a dimensão mais afetiva da própria fé?

Desta forma, Deus é como uma mãe que cuida dos seus filhos, que os acaricia, que os consola, que os alimenta, que lhes oferece vida abundante. O amor de mãe não falha; o amor de Deus também não falhará. Segundo alguns estudiosos, os textos com esta linguagem, representam um dos pontos altos e humanizadores da revelação de Deus do Antigo Testamento.

- Por que às vezes as coisas mais simples, como seguir o exemplo de Jesus, torna-se um problema?

- Em que sentido esta palavra meditada encoraja e ilumina meu serviço na comunidade?

Jesus encontra-se a caminho para Jerusalém. Entende-se que ele conta com o “sim” livre e comprometido das pessoas que se dispõem a servir ao Reino de Deus. Os discípulos são aqueles que abraçam os valores do Reino. O número dos enviados indica que a proposta de Jesus é uma proposta universal, destinada a todos os povos da terra. Eles foram enviados dois a dois indicando que não se faz o caminho sozinho e nem se evangeliza sem estar em comunhão fraterna com o outro.

OS CRISTÃOS SEGUEM CRISTO CRUCIFICADO

A comunidade dos Gálatas, fundada por Paulo, atravessa certa crise de identidade, pois alguns anos após terem acolhido a Boa-Nova de Cristo crucificado e ressuscitado, existem algumas tendências de retorno aos costumes judaicos ou pagãos que eles haviam deixado para trás. É comum quando ainda não se alcançou uma certa maturidade e profundidade, algumas tendências religiosas sincréticas, ou seja, quem ainda não está plenamente convencido daquilo que acredita e que serve de base essencial para sua vida, facilmente acaba “misturando” várias “crenças” e tornando-se “influenciável” seja por coisas passadas como por novidades.

O apóstolo inicia dando seu testemunho de que é a cruz de Jesus Cristo o fundamento de toda sua pregação e vivência: “Quanto a mim...” Ou “eu trago em corpo as marcas de Jesus”.

Para tornar-se discípulo missionário é necessário estar desapegado dos bens materiais, sem preocupações com o bem-estar ou com a própria segurança, liberto da ansiedade sobre a forma como vai ser acolhido, pois os enviados de Jesus devem estar completamente disponíveis para servir o Reino de Deus. E a alegria sentida não deve alimentar a vaidade, o orgulho ou a soberba, mas é a alegria de quem se sente colaborador de Deus na obra da salvação.

Leitura Diária

Dia 7: Gn 28,10-22a; Sl 90(91); Mt 9,18-26

Dia 8: Gn 32,23-33; Sl 16(17); Mt 9,32-38

Dia 9 (Santa Paulina): Gn 41,55-57;42,5-7a.17-24a; Sl 32(33); Mt 10,1-7

Dia 10: Gn 44,18-21.23b-29;45,1-5; Sl 104(105); Mt 10,7-15

Dia 11 (São Bento, abade): Gn 46,1-7.28-30; Sl 36(37); Mt 10,16-23

Dia 12: Gn 49,29-32.50,15-26a; Sl 104(105); Mt 10,24-33

O caminho do amor que conduz à vida eterna

15º Domingo do Tempo Comum | 13 de julho de 2025

Leituras: Dt 30,10-14; Sl 68(69),14.17.30-31.33-34.36ab.37; Cl 1,15-20; Lc 10,25-37

A Liturgia deste Domingo nos conduz ao centro da fé cristã: o amor a Deus e ao próximo. Mais do que teoria ou um simples rito, trata-se de uma vivência concreta e transformadora, que abre caminho para a vida plena a todos os que se dispõem a amar com o coração de Deus.

Não é uma espiritualidade distante ou desencarnada, mas um amor que “desce à estrada”, que se faz próximo, toca as feridas do mundo e as transforma com misericórdia e justiça. A caridade é a virtude que nos leva a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo por amor a Deus. Esse amor exige conversão, pessoal e social, à luz do Evangelho.

Lucas nos apresenta a parábola do Bom Samaritano: um chamado radical a viver a compaixão. Deus se faz próximo de quem sofre e convida cada um de nós a fazer o mesmo. A verdadeira espiritualidade cristã se manifesta no cuidado, na presença e na solidariedade.

A PALAVRA QUE SE APROXIMA DO CORAÇÃO

Na primeira leitura, Moisés recorda ao povo que o mandamento de Deus não está distante, nem inacessível, mas próximo: “Em tua boca e em teu coração, para que a possas cumprir” (Dt 30,14). A voz do Senhor é viva e plantada no íntimo de cada um, esperando ser acolhida com liberdade e responsabilidade. “Converte-te para o Senhor teu Deus” (Dt 30,10) é um chamado urgente e amoroso. A conversão não se reduz a um ato exterior, mas é um movimento radical do coração e da alma para Deus.

Essa fé interior, porém, não é intimista: ela se traduz em vida coerente e compromisso com a justiça. Escutar a Palavra é deixar-se transformar por ela, assumindo gestos concretos de solidariedade e defesa da dignidade humana.

de. Ele dá sentido às nossas escolhas e força à nossa missão. Quando tudo gira em torno d’Ele, a vida ganha paz e direção. Pois, como nos ensina a Escritura: “Nele tudo subsiste” (Cl 1,17).

O AMOR QUE SE FAZ PRÓXIMO: A IGREJA EM SAÍDA

O Evangelho deste domingo nos coloca diante de um espelho poderoso: a parábola do Bom Samaritano, que não é apenas uma história, mas um chamado à conversão do nosso olhar e das nossas mãos. Tudo começa com uma pergunta que ecoa até hoje: “Quem é o meu próximo?” (Lc 10, 29). Jesus responde com uma cena que desmonta nossas certezas.

Enquanto o sacerdote e o levita, homens da religião, passam adiante, é o samaritano, o estrangeiro desprezado, quem se torna ícone do amor de Deus. Ele não pergunta de onde vem o ferido, não calcula riscos, não pensa em liturgias ou doutrinas. Simplesmente vê, se compadece e age. Com azeite e vinho, símbolos de cura e alegria, trata das feridas. Com suas próprias mãos e recursos, garante a vida daquele desconhecido.

Esta narrativa corta o coração de qualquer discípulo. Quantas vezes conhecemos os mandamentos, as orações, os ritos, mas falhamos no essencial? Jesus não está interessado numa fé de aparências, mas num “amor que suja as mãos”. O próximo não é aquele que escolhemos amar, mas todo aquele que Deus coloca em nosso caminho, especialmente o diferente, o excluído, o que não pode retribuir.

- Quais são as outras “vozes” que calam a voz de Deus?

- Como sua vida demonstra que Cristo é o centro da sua história pessoal?

- Quem são os “feridos à beira do caminho” que precisam da sua compaixão?

Em tempos de tanta dispersão e desencontro, essa Palavra vem nos recentrar. Mostra que Deus não está longe: Ele está próximo, fala conosco, guia-nos e nos confia sua Lei não como imposição, mas como dom de liberdade. Cabe a nós escutá-Lo com atenção, acolhê-Lo com amor e colocá-Lo em prática com generosidade. Assim, o coração se torna morada de Deus e a vida, sinal da sua aliança.

CRISTO, PLENITUDE DA CRIAÇÃO

A Carta aos Colossenses nos apresenta um belíssimo hino à centralidade de Cristo. Ele é a “imagem do Deus invisível” (Cl 1,15), o princípio de toda a criação e aquele em quem tudo encontra sentido. Em Jesus, Deus se fez próximo, visível e humano. Nele, tudo foi criado, e por meio d’Ele, tudo é reconciliado. Cristo não é um detalhe na vida de fé, mas o centro. Ele é a cabeça da Igreja, fonte de unidade e vida para todos os seus membros. Sua cruz, sinal de aparente fracasso, torna-se fonte de paz e reconciliação para o mundo. Por meio dela, Deus oferece a todos a chance de recomeçar.

Colocar Cristo no centro é encontrar a verdadeira liberda-

Papa Francisco já nos advertia: “Quantos cristãos vivem como se fossem ‘anestesiados’, incapazes de compaixão” (Homilia, 2020). O samaritano nos ensina que a verdadeira religião se mede pela capacidade de inclinar-se sobre as feridas do mundo. Ao final, Jesus não diz: “Reze pelo ferido”. Ele ordena: “Vai e faz o mesmo” (Lc 10,37). A vida eterna não é um prêmio distante: começa hoje, quando decidimos descer da nossa indiferença e tocar a carne sofredora de Cristo no próximo. O samaritano da parábola é o próprio Jesus, que continua a se inclinar sobre a humanidade ferida. “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), que Nossa Senhora do Bom Conselho nos guie na construção de um mundo onde o amor não seja exceção, mas a regra.

Leitura Diária

Dia 14: Ex 1,8-14.22; Sl 123(124); Mt 10,34-11,1

Dia 15 (São Boaventura): Ex 2,1-15a; Sl 68(69);Mt 11,20-24

Dia 16 (Nossa Senhora do Carmo): Zc 2,14-17; Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Mt 12,46-50

Dia 17: Ex 3,13-20; Sl 104(105); Mt 11,28-30

Dia 18: Ex 11,10-12.14; Sl 115(116B); Mt 12,1-8

Dia 19: Ex 12,37-42; Sl 135(136); Mt 12,14-21

“Porém, uma só coisa é necessária”

16º Domingo

do Tempo Comum | 20 de julho de 2025

Leituras: Gn 18,1-10a; Sl 14(15),2-3ab.3cd-4ab.5; Cl 1,24-28; Lc 10,38-42

Em nossa catequese Litúrgico-Dominical, após termos vivido o Tempo do Advento, Natal, Quaresma e Tempo Pascal, já estamos no 16º Domingo do Tempo Comum. Jesus Cristo Ressuscitado ao retornar para junto de Deus Pai, nos envia o Espírito Santo, permitindo-nos professar a fé na Santíssima Trindade. Como Peregrinos de Esperança, somos interpelados a responder com nossa experiência pessoal, quem é Jesus Cristo para nós. Em comunhão com o Santo Padre, o Papa, pedimos ao Senhor que envie mais trabalhadores para o Reino, atentos ao que devemos fazer para alcançar a vida eterna, sem reduzir a nossa Ação Pastoral ao ativismo, mas sim, determinando momentos para estar aos pés do Mestre, que nos ensina a rezar.

NÃO PROSSIGAS VIAGEM, SEM PARAR JUNTO A MIM, TEU SERVO

A Sagrada Escritura nos revela que Deus Pai não esquece sua promessa, vindo ao nosso encontro, em nossas necessidades. A realização da promessa de uma grande descendência e terra, feita a Abraão, realizou-se não conforme as expectativas humanas, mas sim no tempo de Deus. Eis a eficácia de uma vida de oração que proporciona o devido discernimento para não desanimar e nem desviar do caminho, apesar do julgamento alheio.

Após sua experiência pessoal com Cristo, foi capaz de mudar sua conduta, passando agora a ser perseguido e preso. Eis aqui um testemunho digno para nossa meditação, pois uma fé vivida pelo ritmo automático dos hábitos e costumes, busca a aprovação das pessoas e evita a reprovação, ao passo que nossa fé em Jesus só pode ser bem vivida se tiver como base a convicção que nasce da experiência pessoal com Cristo.

TU TE PREOCUPAS E ANDAS AGITADO POR MUITAS COISAS

Com as transformações constantes e aceleradas que o momento presente nos proporciona, diante das diversas possibilidades e compromissos que temos de cumprir, logo ouviremos: “Já é tempo de colocar pinheirinho, de novo, na Igreja”.

Essa é uma realidade que nos desafia. Não podemos cultivar uma fé no automático, vivendo o Tempo da Quaresma como que se fosse qualquer época do ano e, vivendo o Tempo Pascal como que se fosse Quaresma. Peçamos ao Espírito Santo a graça de agirmos com sabedoria e motivação, canalizando nossas energias para o que realmente importa.

- Minhas ações são movidas pelo amor ou pela expectativa do cumprimento da promessa?

- O quanto estou disposto a me sacrificar pela realização do Reino de Deus?

- Com quais atividades mais tenho me ocupado?

A exemplo do causo que contam a respeito de Charlie Chaplin que ao participar, de forma anônima, de um concurso de sósia dele mesmo, o próprio ficou em terceiro lugar. Por isso, devemos ter clareza que se dependermos da opinião dos outros para vivermos nossa fé, não conseguiremos ser cristãos de fato.

Mesmo que para o julgamento alheio, a promessa feita a Abraão, poderia não se realizar, ele, no cultivo de sua fé, ao acolher prontamente os enviados do Senhor, recebeu o anúncio de que o cumprimento da promessa se aproximava.

O AMOR A CRISTO

O Apóstolo São Paulo vive a experiência de amar profundamente a Cristo, a ponto de não medir esforços para ser fiel a missão de anunciar o Ressuscitado. Reconhece com gratidão a ação do Espírito Santo nas comunidades que estão se formando, onde se multiplicam os sinais da presença de Deus. Mas ao mesmo tempo, tem diante de si a realidade da dureza da missão que lhe traz perseguições, prisões e até mesmo ameaça de morte. Em vez de temor e tremor, sente alegria por ser um instrumento de Deus, podendo dar continuidade a obra iniciada por Jesus.

Uma das características deste Apóstolo é a convicção em seu agir. Antes da conversão, perseguia e prendia os cristãos por acreditar que o que fazia, correspondia à vontade divina.

Em conformidade com a intenção de oração, tradicionalmente dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, para este mês: “Rezemos para que aprendamos, cada vez mais, a discernir, a saber escolher caminhos de vida e a rejeitar tudo o que nos distancie de Cristo e do Evangelho”.

Papa Leão XIV, em seu primeiro discurso apresentou a seguinte fala: “Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e entre nós, sigamos em frente. Somos discípulos de Cristo. Cristo nos precede. O mundo precisa de sua luz. A humanidade precisa dele como ponte para ser alcançada por Deus e seu amor. Ajudai-nos também vós, e depois uns aos outros, a construir pontes, com o diálogo, com o encontro, unindo-nos a todos para sermos um só povo, sempre em paz”. Com a intercessão da Sagrada Família, Deus abençoe a todos.

Leitura Diária

Da 21: Ex 14,5-18; Ex 15,1-2.3-4.5-6; Mt 12,38-42

Da 22 (Santa Maria Madalena): Ct 3,1-4a; Sl 62(63); Jo 20,1-2.11-18

Da 23: Ex 16,1-5.9-15; Sl 77(78); Mt 13,1-9

Da 24: Ex 19,1-2.9-11.16-20b; Dn 3,52.53-54.55.56-57; Mt 13,10-17

Da 25 (São Tiago): 2Cor 4,7-15; Sl 125(126); Mt 20,20-28

Da 26 (Santos Joaquim e Ana): Eclo 44,1.10-15; Sl 131(132); Mt 13,16-17

Uma oração que brota da intimidade com Deus

17º Domingo do Tempo Comum | 27 de julho de 2025

Leituras: Gn 18,20-32; Sl 137(138),1-2a.2bc-3.6-7ab.7c-8; Cl 2,12-14; Lc 11,1-13

A Liturgia deste domingo nos convida a refletir sobre um dos pilares fundamentais da vida cristã: a oração. O Evangelho de Lucas nos apresenta uma cena profundamente reveladora, que é Jesus em oração. Esse momento íntimo do Mestre com o Pai despertou nos discípulos um desejo profundo: “Senhor, ensina-nos a rezar”. Essa súplica revela uma verdade essencial: a oração não nasce espontaneamente em nós, mas é um dom que se aprende na escola de Jesus, no caminho da fé.

COM JESUS APRENDEMOS

A REZAR E A VIVER

Quando Jesus ensina o Pai Nosso aos discípulos, Ele não está simplesmente transmitindo uma fórmula mágica, mas abrindo as portas de uma relação completamente nova com Deus. A simples invocação “Pai” representa uma revolução na espiritualidade. No judaísmo do tempo de Jesus, ninguém ousava tratar Deus com tamanha intimidade. Ao nos ensinar a chamar Deus de Pai, Jesus nos revela nossa verdadeira identidade – não somos servos distantes, mas filhos amados.

A ORAÇÃO COMO FONTE DE VIDA NOVA

- A minha oração tem sido um diálogo sincero com Deus?

- Na minha vida, quem hoje mais precisa da minha intercessão diante de Deus?

Na Carta aos Colossenses, São Paulo nos lembra do dom extraordinário que recebemos no Batismo: fomos mergulhados na morte e ressurreição de Cristo. Essa união com o Senhor não é apenas uma lembrança do passado, mas uma realidade viva que deve marcar nosso presente. A oração é o oxigênio dessa vida nova, o que nos mantém conectados à fonte de toda graça. Paulo nos exorta a “buscar as coisas do alto”, e essa busca se realiza, principalmente, através da oração perseverante. Quando rezamos, permitimos que o Espírito Santo, transforme nosso coração, nos conformando cada vez mais a Cristo. A oração não é fuga da realidade, mas mergulho na verdadeira realidade, a presença amorosa de Deus que nos sustenta em cada passo de nossa jornada.

- De que forma a oração tem mudado o meu modo de ver o mundo, a minha relação com os outros, comigo mesmo e com Deus?

O Pai Nosso que Jesus nos deixou é muito mais que uma oração – é um programa de vida. Quando dizemos “Santificado seja o Vosso Nome”, assumimos o compromisso de testemunhar a santidade de Deus em nossas ações. Ao pedir “O pão nosso de cada dia”, reconhecemos nossa dependência radical do Criador. A oração do Senhor nos ensina que a verdadeira espiritualidade não consiste em fugir do mundo, mas em transformá-lo a partir do amor do Pai.

A ORAÇÃO COMO

INTERCESSÃO CORAJOSA

A primeira leitura nos apresenta Abraão em um diálogo extraordinário com Deus. Diante da iminente destruição de Sodoma, o patriarca não se cala. Com ousadia filial, ele intercede pela cidade, negociando com Deus como quem conhece profundamente seu coração misericordioso. “E se houver cinquenta justos? E se forem quarenta? E trinta?”, pergunta Abraão, revelando uma fé que não tem medo de discutir com Deus pelo bem dos outros.

A intercessão de Abraão nos ensina que a verdadeira oração nunca é egoísta. O patriarca não pede por si mesmo, mas se coloca em diálogo com Deus pelos habitantes de Sodoma. Sua oração revela um coração compassivo, capaz de se solidarizar pela vida do outro. Hoje, somos chamados a ter a mesma coragem de Abraão, a interceder pelas “Sodomas” de nosso tempo: pelas vítimas da violência, pelos que sofrem com a fome, pelos que perderam a esperança.

A vida de oração nos configura a Cristo, o grande intercessor que vive sempre para interceder por nós. Quando aprendemos a rezar com Jesus, descobrimos que toda nossa vida pode se tornar uma oferenda agradável ao Pai. Nas alegrias e nas dores, no trabalho e no descanso, podemos viver em constante diálogo com Aquele que nos ama com amor eterno. Esta é a verdadeira escola da oração: não a que nos ensina belas palavras, mas a que nos transforma em homens e mulheres capazes de amar como Cristo amou.

Na Carta aos Colossenses, Paulo nos lembra de uma dimensão fundamental da fé: pelo Batismo, fomos unidos à morte e à ressurreição de Cristo. Essa união nos liberta do pecado e nos concede uma vida nova. Esse dom, porém, não nos isenta da responsabilidade. A vida em Cristo exige conversão, renovação interior e o cultivo constante da comunhão com Deus. A oração ocupa um papel central nesse processo, pois nos mantém ligados à fonte da vida e nos fortalece na missão.

A fé cristã tem a capacidade de transformar o modo como nos relacionamos com Deus, conosco mesmos e com os outros. E isso não é fruto de esforço apenas humano, mas do agir de Deus em nós, especialmente por meio do Espírito Santo.

Leitura Diária

Dia 28: Ex 32,15-24.30-34; Sl 105(106); Mt 13,31-35

Dia 29 (Santos Marta, Maria e Lázaro): 1Jo 4,7-16; Sl 33(34); Jo 11,19-27 ou Lc 10,38-42

Dia 30: Ex 34,29-35; Sl 98(99); Mt 13,44-46

Dia 31 (Santo Inácio de Loyola): Ex 40,16-21.34-38; Sl 83(84); Mt 13,47-53

Dia 1º/08 (Santo Afonso Maria de Ligório): Lv 23,1.4-11.15-16.27.34b-37; Sl 80(81); Mt 13,54-58

Dia 2/08: Lv 25,1.8-17; Sl 66(67); Mt 14,1-12

Saciai-nos com vosso Amor

18° Domingo do Tempo Comum | 3 de agosto de 2025 – Dia do Padre

Leituras: Ecl 1,2.2,21-23; Sl 89(90),3-4.5-6.12-13.14 e 17; Cl 3,1-5.9-11; Lc 12,13-21

Caros irmãos, no decorrer do Tempo Comum, Jesus é o grande Catequista que nos revela os mistérios do Reino de Deus e como devemos levar uma vida voltada a Deus mediante a fé verdadeira, eficaz e consciente. Hoje, a Liturgia nos convida a voltar nosso olhar ao que realmente é a essência em nossa vida de fé, sem perdemos tempo com aquilo que é supérfluo e não nos projeta à eternidade. O convite é para que nossa fé e adesão a Cristo sejam mais intensas, que saibamos o que realmente permanece e o que nos aproxima de Jesus. É uma verdadeira experiência de mudança de vida e conversão.

A VERDADEIRA HERANÇA É O REINO DE DEUS

Iluminados pelo livro do Eclesiastes, somos convidados a nos desapegar das vaidades que nos afastam do Cristo; as vaidades que tomam o lugar de Deus. Com isso, devemos entender que a chamada de atenção do livro é para que a vaidade não tome o lugar do Outro, ou seja, quando nosso esforço está voltado somente para o zelo e o cuidado das coisas que ficam e são perecíveis. A vaidade é o contrário do zelo, a vaidade é o pecado, ou seja, ela é o extremo.

Por isso, quando somos convidados a escolher pelas coisas celestes, não estamos respondendo aos apelos do humano, mas estamos respondendo aos apelos da nossa alma que é eterna e deseja pelo eterno, por aquilo que é de Deus. Dessa forma, quando escolhemos mais pelas coisas terrestres e do mundo, é a pura vontade humana a quem estamos respondendo e, ainda mais, a vontade do inimigo. Mas quando somos mais desejosos pelas coisas celestes, é a vontade de Deus que habita em nossa alma a quem nossa reposta é dada.

O DESAPEGO PROVIDENTE

- Pelo o que tenho vivido?

O Evangelho nos convida ao “desapego providente”. Longe de ser um conceito teológico ou espiritual, é uma simples forma de olharmos para nossa vida de fé com mais liberdade e nos voltar aos bens eternos, e a estabelecer uma relação de confiança nesse Deus providente, que nos deu tudo e jamais nos deixará perecer.

- Que desejos tenho alimentado em minha espiritualidade?

- O que tenho buscado em meu relacionamento com Jesus?

O cristão vaidoso na fé, não é zeloso, mas é fraco é suscetível a escolher mais pelo poder dominar e conseguir, do que pela eternidade e por Deus. Por isso, hoje somos convidados a sermos zelosos na fé, um cuidado que não é voltado para as coisas que podemos aqui possuir, mas somos chamados a zelar por aquilo que Jesus Cristo veio nos oferecer. Jamais esqueçamos que o caminho nos ajuda e nos leva ao objetivo e finalidade, mas o caminho não tem fim em si mesmo, mas é o instrumento para nos conduzir a meta final, ou seja, a Deus.

O VERDEIRO DESEJO DA ALMA É PELA ETERNIDADE

Paulo nos convida a olhar para o essencial de nossa vida de fé, a nossa meta, a finalidade de nossa vida: “Aspirai as coisas celestes e não as coisas terrestres”. Esse é o sentido primeiro e último como peregrinos neste mundo: saber que logo mais estaremos diante de Jesus, onde todos seremos um. Paulo nos convida a colocar a eternidade e as coisa celestes em primeiro lugar. Meus amigos, quando olhamos para leitura vemos que algo tem precedência em nossa vida de fé, que somos projetados a vivermos do que é eterno e não das coisas deste mundo. Devemos criar a consciência apurada de que algumas coisas têm finalidades terrestres e mundanas, enquanto outras têm finalidade eterna. Essa é a chamada de atenção para nossa vida de fé. Muitas vezes, em nosso interior, existe uma luta de forças: por um lado, escolher entre o que passa (terrestre) e, por outro, aquilo que permanece (eternidade).

Ao refletimos o Evangelho de hoje, devemos ter claro que Jesus nos exorta para que não caiamos na ganância, ou seja, no desejo exclusivo de querer possuir os bens e colocar nossa esperança naquilo que possuímos. O desapego providente, é saber que nosso esforço, trabalho e os bens que possuímos devem nos santificar e nos levar ao encontro dos que mais necessitam. É viver na certeza que nada temos, mas que tudo é dom, ou seja, graça de Deus, para que assim participemos do que o Criador começou.

Por fim, o desapego providente, nos ajuda a perceber que o conceito de teologia da prosperidade não tem fundamento, pois devemos viver e confiar que os bens não nos garantem a segurança da vida divina, ou seja, o que é do humano pode falhar, estragar, falir, mas o que é divino permanece eternamente. Dessa forma, por mais ou menos bens que possuímos, vivamos sob o olhar providente de Deus, que nos garante a recompensa que não é mundana, mas eterna e espiritual.

Leitura Diária

Dia 4/08 (São João Maria Vianney): Nm 11,4b-15; Sl 80(81); Mt 14,13-21

Dia 5/08: Nm 12,1-13; Sl 50(51); Mt 14,22-36

Dia 6/08 (Transfiguração do Senhor): Dn 7,9-10,13-14 ou 2Pd 1,16-19; Sl 96(97); Lc 9,28b-36

Dia 7/08: Nm 20,1-13; Sl 94(95); Mt 16,13-23

Dia 8/08 (São Domingos): Dt 4,32-40; Sl 76(77); Mt 16,24-28

Dia 9/08: Dt 6,4-13; Sl 17(18); Mt 17,14-20

Discernimento inaciano e as decisões financeiras

Na coluna deste mês do Educação Financeira para Vida refletiremos sobre o discernimento inaciano (Santo Inácio de Loyola) e quais os ensinamentos que dele podemos aprender para tomar boas decisões em nossa vida financeira.

Você já para pensar em quantas decisões tomamos por dia? Pense agora em um número? Serão dezenas? Centenas? Os neurocientistas desenvolveram anos e mais anos de estudos até descobrirem que o ser humano toma, em média, 30 mil decisões em um dia. É isso mesmo que você leu. Praticamente tudo o que fazemos em nosso dia a dia são decisões, grandes ou pequenas. E, obviamente muitas dessas decisões são financeiras: o que ou não comprar, quanto economizar, quanto investir, será que devo pedir um empréstimo?

Muitas vezes, o nosso cérebro está tão sobrecarregado com outras informações que não sabemos como decidir sobre o que fazer ou não com o dinheiro. É necessário parar, respirar e discernir para não tomar atitudes erradas com o dinheiro. Todos já experimentamos o arrependimento por escolhas financeiras mal pensadas, ou dizemos por impulso.

O SANTO DO DISCERNIMENTO

Justamente nesse sentido que a espiritualidade pode mais uma vez nos ajudar, mais especificamente o exemplo da vida dos santos. Santo Inácio de Loyola (que comemoramos no dia 31/07), o fundador da Companhia de Jesus, os nossos queridos Jesuítas têm uma história muito inspiradora nesse sentido. Antes de sua conversão, Inácio foi um guerreiro (militar) que acabou sendo atingido na perna por uma bala de canhão, o que fez ele ficar convalescente. Após ler muitos livros começou a ler sobre a vida dos santos (chamou-lhe muita atenção a vida de São Francisco de Assis, que também foi um comerciante/cavaleiro que esteve em duas guerras e se converteu em um apaixonado pelo Evangelho de

“O importante é despertar para a necessidade de tomar melhores decisões financeiras em vista do Magis, palavra muito utilizada por Inácio de Loyola, para se referir ao ‘mais ou maior’. Isto é, decisões que nos ajudem a servir mais e melhor a Deus”.

Jesus Cristo, vivendo em fraternidade e pobreza). A partir daí, ele começou uma busca incessante pelo sentido da vida e nesses processos humanos (conversão) passou a escrever os chamados exercícios espirituais, muito utilizados em retiros. Mais tarde, Santo Inácio de Loyola seria considerando o santo do discernimento.

Mas afinal, o que é o discernimento? Esta palavra tem origem no latim discernere que significa, dividir, separar, distinguir. No dicionário vemos que discernir significa fazer uma apreciação em relação a algo, isto é, conhecer, avaliar e fazer distinção entre duas ou mais coisas diferentes.

Retomando a contribuição de Santo Inácio, ao escrever os exercícios espirituais, ele estabeleceu etapas para o auxílio

na tomada de decisões. Veremos agora quais são essas etapas.

1) Escuta Interior: Santo Inácio nos convida a ter atenção aos sentimentos, pensamentos e emoções que surgem diante de uma escolha. Nesse sentido é importante identificar se há consolação – paz, alegria profunda, esperança e clareza – ou desolação – desânimo, confusão, tristeza e sentimentos semelhantes.

2) Oração e Diálogo com Deus: em clima de oração devemos pedir a Deus luz e sabedoria para perceber o melhor caminho.

3) Exame das Motivações: nessa etapa somos convidados a olhar para os nossos desejos e entender quais as suas intenções e pelo que são motivados.

4) “Indiferença Inaciana”: aqui compreende-se que é necessário estar livre de apegos desordenados ao tomar uma decisão.

5) Análise das Alternativas: momento de análise racional sobre os prós e contras de cada uma das opções disponíveis para a escolha.

6) Tomada de Decisão e Confirmação:

Muitas vezes, a melhor decisão não está nos mapas, mas no reencontro consigo mesmo

após todas as outras etapas é o momento de concretizar a sua decisão. Mas, você deve estar se perguntando: “Como irei aplicar todas essas etapas do discernimento inaciano na minha vida real, em meu contexto”? Bem, esse discernimento completo pode ser realizado pessoalmente, em família, na comunidade de fé, na empresa que você trabalha, com certa periodicidade, talvez não semanalmente, mas mensalmente ou a cada semestre. O importante é despertar para a necessidade de tomar melhores decisões financeiras em vista do Magis, palavra muito utilizada por Inácio de Loyola, para se referir ao ‘mais ou maior’. Isto é, decisões que nos ajudem a servir mais e melhor a Deus, colocando-se numa postura de constante crescimento (conversão e reforma) pessoal e comunitário, em vista do bem comum.

ESCUTAR MAIS

Para tomar melhores decisões financeiras precisamos aprender a escutar mais, dialogar mais, planejar mais, estudar sobre nossos comportamentos e

PodCast sobre Santo Inácio de Loyola

impulsos que, muitas vezes, nos levam a situações delicadas. Estudar também sobre os nossos direitos financeiros (cidadania financeira); como sair de uma situação de endividamento (que é passageira); como aprender sobre investimentos de forma segura e sem buscar fórmulas mágicas de enriquecimento rápido que na sua imensa maioria são extremamente perigosos.

Retomando, para bem discernir as finanças em nossas famílias é preciso abertura pra escutar sem julgamentos e acusações prévias, e falar com uma comunicação não-violenta, pois, muitas vezes, o tema finanças em nossos lares é motivo de brigas, discórdias, divisões porque não aprendemos a dialogar sem acusar o outro ou fazer juízo de valor de suas decisões que por vezes pode ter

sido precipitada. Porém, se juntos aprendemos um caminho de reconciliação, ajuda mútua, colaboração, acolhida, as alternativas e soluções vão aparecendo. Por fim, você que está lendo esta Revista Cristo Rei, pode se perguntar:

- Tenho tomado boas decisões financeiras?

- Aprender a discernir poderia me ajudar nas minhas escolhas?

- Como tenho discernido as melhores decisões financeiras em minha vida pessoal, na família, na comunidade e no trabalho?

Para te ajudar, indicamos um episódio de podcast sobre Santo Inácio de Loyola que preparamos para vocês (#10). Basta acessar o QR Code ou procurar @ edufinvida (Educação Financeira para a Vida – EFV) em qualquer plataforma de áudio. E, lembre-se sempre: Educação Financeira é Educação para a Vida!

Ana Carolina Alves e Augusto Martins Equipe Educação Financeira

Critérios para escolher adequadamente o repertório litúrgico

A música sempre desempenhou um papel fundamental na expressão da fé cristã. Dentro da Liturgia, o canto cumpre uma parte integrante e vital do culto, capaz de elevar a alma e unir os corações em louvor a Deus. Para atingir tal finalidade, a escolha adequada e a execução dos cantos durante as celebrações litúrgicas precisam de formação e espiritualidade. Em visto disso, a Pastoral Litúrgica da Diocese de Toledo, empenhada na articulação e animação da vida litúrgica na Diocese, realizou o Encontro Diocesano de Canto Litúrgico com o tema: “O canto litúrgico: elementos bíblicos, teológicos, pastorais e estéticos”, ainda apresentou cantos para as partes fixas da missa, cantos de comunhão conforme os evangelhos do ano C e cantos para a louvação na celebração da Palavra.

A constituição Sacrosanctum Concilium, do Concílio Vaticano II, esclarece que o canto, associado ao texto, é parte necessária ou integrante da Liturgia (cf. SC 112). A partir dessa afirmação, pode-se deduzir que a música utilizada no contexto celebrativo não pode estar sujeita a critérios subjetivos de escolha, tais como: ser mais conhecida, ser mais animada etc. Em vez disso, o repertório litúrgico deve ser consequência do trabalho de uma pastoral litúrgica orgânica e eficiente, que pressupõe o “respeito pelas normas e as competências, como significativo fruto de uma formação litúrgica adequada” (João Paulo II, Quirógrafo sobre a Música Sacra).

A seguir, buscaremos enumerar e detalhar alguns dos principais elementos que caracterizam uma música litúrgica.

POSSUIR FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA

Os textos a serem cantados são a própria Palavra de Deus ou inspirados nela e nas fontes litúrgicas. Pode-se compreender como fontes litúrgicas o Missal Romano, os Lecionários, a Liturgia das Horas, o Ofício Divino das Comunidades, o Gradual Romano etc. Esses materiais, além de trazerem a Palavra de Deus em seu conteúdo, apresentam antífonas, orações e hinos com profundo enraizamento bíblico, que podem

ser tomados como referências para a composição e escolha do repertório litúrgico.

SER ACESSÍVEL

À ASSEMBLEIA

A Liturgia não é uma ação privada, mas sim da Igreja, povo de Deus que se reúne para celebrar (cf. SC 26). Por esse motivo, entende-se que na Liturgia não existe nenhum tipo de subordinação, e que se deve promover sempre uma participação plena, consciente e ativa de todos (cf. SC 14). Assim, é necessário que o repertório seja pensado em função da realidade sociocultural da comunidade, tendo em vista suas capacidades e limites. Um repertório acessível, porém, não significa carência de critérios artísticos elementares, tanto no texto (poesia) quanto na música. Trata-se, em outras palavras, de adequar o repertório à realidade pastoral de cada lugar e às suas possibilidades.

ADEQUAR-SE AO TIPO DE CELEBRAÇÃO

Em geral, quando se fala em música litúrgica, pensa-se na celebração eucarística. No entanto, vale ressaltar que outras celebrações também têm a sua música ritual própria: celebração da Palavra, Matrimônio, Batismo, Exéquias etc. Uma celebração da Palavra, por exemplo, possui especificidades que a diferenciam da celebração eucarística. Isso exige, portanto, uma atenção, por parte dos ministérios de música, quanto ao repertório a ser utilizado.

CORRESPONDER AO MOMENTO RITUAL

Tomando a celebração eucarística como referência, nota-se que cada momento

ritual possui características próprias. O que se canta na entrada, por exemplo, segue critérios de escolha diferentes do que se canta na apresentação dos dons ou na comunhão. Há momentos em que a música acompanha o rito, como é o caso do canto das oferendas, que acompanha a procissão dos dons e a preparação do altar. Ainda, há momentos em que o próprio canto constitui o rito, como é o caso do Glória, que não acompanha nenhuma ação ritual. Para os cantos que constituem o próprio rito, em geral, canta-se conforme os textos previstos no Missal Romano.

ESTAR DE ACORDO COM O TEMPO LITÚRGICO

A música litúrgica canta a própria Liturgia celebrada. Por esse motivo, ela sempre está em sintonia com os diversos tempos litúrgicos e suas festas e solenidades. O que se canta na Quaresma, obviamente, é distinto daquilo que se canta no Tempo Pascal. Há também cantos que são utilizados uma vez ao ano, pois são específicos de uma solenidade, como São Pedro e São Paulo ou Assunção de Maria. Mas o que não se pode jamais perder de vista é a centralidade cristológica de qualquer celebração litúrgica, elemento central da nossa fé e que a música litúrgica ajuda a explicitar. O Ano Litúrgico, em seu itinerário pedagógico e catequético, apresenta-nos o mesmo Mistério de Cristo, sob os mais diferentes aspectos.

POSSUIR DIMENSÃO COMUNITÁRIA E ORANTE

No que diz respeito aos textos, a música litúrgica preza sempre pela dimensão comunitária, visto que o louvor e a súplica pertencem à Igreja, e não a indivíduos em particular. Mesmo quando se utiliza um texto em primeira pessoa do singular, como é o caso do canto de Maria – “A minha alma engrandece o Senhor” –, deve-se ter bem claro que o “eu” presente no canto é a própria Igreja, a assembleia reunida, que canta na sua vida as maravilhas operadas por Deus. A mesma interpretação pode ser

Participantes do encontro diocesano de música litúrgica (junho/2025)

feita também em relação aos salmos responsoriais, muitos deles também escritos em primeira pessoa do singular. Essa concepção, portanto, difere de um conteúdo intimista e subjetivo, que busca transmitir uma experiência de fé particular, o que deve ser evitado em uma celebração.

Quanto à forma orante, entende-se que é sempre preferível um canto dirigido a Deus, que dialoga com o Senhor, em vez de cantos explicativos, catequéticos ou doutrinais.

NÃO UTILIZAR MELODIAS DE CANÇÕES POPULARES

A inspiração na música popular e/ou folclórica de cada país ou região é positiva e incentivada pelo Concílio Vaticano II (cf. SC 118), desde que não haja prejuízo às normas e orientações litúrgicas. Há inúmeros exemplos bem-sucedidos de composições litúrgicas inspiradas na música brasileira e sua diversidade de gêneros, como por

Conheça o Hinário

Litúrgico Digital

Sugestões diárias de repertório litúrgico

“Cantar a Liturgia deriva de uma atitude de humildade e serviço que tem por finalidade conduzir o canto da comunidade. A postura de um grupo de cantores ou coral jamais deve ser a mesma de um show ou concerto, que visa exclusivamente o espetáculo”.

exemplo o baião, o xote, o samba, a toada sertaneja etc. Se é possível celebrar em nossa própria língua, nada mais natural do que também cantar conforme a nossa própria cultura. Porém, o que não deve ser feito é utilizar melodias que já revestiram outros textos não sacros e adaptar a elas um conteúdo religioso, para fins litúrgicos. Além do problema jurídico que essa prática pode gerar, uma vez que é crime alterar a obra de um artista sem prévia autorização, o fato de tais melodias já estarem consagradas no cancioneiro popular pode gerar mais um clima de entretenimento do que de oração. Inspirar-se para criar algo inédito é bem diferente de copiar!

CONCLUSÃO

Um ministério de música que se preze

prescinde de formação litúrgica permanente, que resulta em uma Liturgia cada vez mais bem preparada e bem celebrada, à qual a assembleia tem direito.

Cantar a Liturgia deriva de uma atitude de humildade e serviço que tem por finalidade conduzir o canto da comunidade. A postura de um grupo de cantores ou coral jamais deve ser a mesma de um show ou concerto, que visa exclusivamente o espetáculo.

A própria celebração prevê alguns momentos em que a assembleia não canta, mas participa ouvindo e meditando. Contudo, a regra geral a ser observada deve ser a de fomentar o canto de todos os fiéis reunidos, com um repertório litúrgico devidamente preparado a partir de critérios teológicos, litúrgicos, pastorais e estéticos.

Por fim, é fundamental manter sempre fidelidade à Tradição da Igreja, bem como às prescrições litúrgicas, mas com a devida sensibilidade e capacidade de adequar-se às realidades e necessidades do nosso tempo.

Adenor Leonardo Terra Regente e compositor, doutor em Teologia, membro da Associação dos Liturgistas do Brasil (ASLI)

Pastoral Familiar “em saída”: a esperança junto aos idosos, acamados e doentes

O Papa Francisco em suas pregações sempre indagava sobre a necessidade da Igreja tornar-se um ‘hospital de campanha’, ressaltando a necessidade de que seus membros se coloquem a serviço, indo ao encontro de quem dela precisar, o que faz com que ela seja uma Igreja em saída.

Em nossa compreensão, a exortação do Papa Francisco nada mais é do que o convite para que nós, batizados, tenhamos a preocupação em levar a oração aos que não têm condições de vir à Igreja. Ele se refere que sejamos uma Igreja mais aberta, missionária e mais próxima das pessoas, especialmente daquelas que estão à margem da sociedade. É um chamado para a Igreja deixar de lado as diversidades e ir ao encontro dos mais necessitados, levando a mensagem do Evangelho e praticando a misericórdia.

“Em nossas comunidades também temos muitas dessas pessoas que passam pela dor de não ter a condição humana e digna, as quais precisam de apoio material, espiritual e palavras que salvam e que levem a esperança aos que não têm esperança em suas vidas”.

das pessoas saírem do seu comodismo para viverem a fé na vida cotidiana, sendo presença de Cristo na vida das pessoas que estão próximas de nós no dia a dia. No mês de maio, na nossa Capela São Miguel Arcanjo, da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateaubriand, temos o costume de rezar o santo terço na casa dos Ministros Auxiliares da Comunidade. Mas neste ano foi diferente.

Em nossas comunidades temos muitas dessas pessoas, que passam pela dor de não ter a condição humana e digna, as quais precisam de apoio material, espiritual e palavras que salvam e que levem a esperança aos que não têm esperança em suas vidas.

A missão da Igreja no mundo é levar

Cristo a todas as pessoas. Ao pensarmos uma Igreja em saída, muitas vezes, pensamos que temos que realizar coisas estupendas, que apareçam nos holofotes das mídias, mas acreditamos que não seja isso, pois pensamos que não se trata de fazer coisas novas, mas sim de uma forma

Procurando viver esta realidade que mencionamos, de levar Cristo às pessoas, fizemos algo diferente, pois nos propusemos a rezar o terço na casa das pessoas idosas, doentes e acamadas. Aquelas pessoas para quem levamos a Santa Comunhão, receberam nossa visita para levar a Comunhão Eucarística, como de costume, mas também realizamos um momento mais intenso de oração. A cada dia, rezamos em uma casa destas pessoas necessitadas de oração. Iniciamos no dia 2 de maio e finalizamos no dia 6 de junho, rezando de segunda a sexta feira. Foi muito gratificante ver em seus rostos e a cada olhar a alegria e a felicidade em nos receber em suas casas. Para nós foi emoção pura proporcionar momentos de fé e esperança a todas essas famílias, e poder ver a fé transbordando em suas palavras de gratidão.

Nosso propósito não acaba aqui, mas sim continua com essa a missão evangelizadora.

Genilson Aparecido dos Santos e Cirlene Pequim da Silva Santos Casal tesoureiro da Equipe Diocesana da Pastoral Familiar

Pastoral Familiar e MAC em oração nas residências
Grupo que leva a Palavra, fé e esperança com o pároco, Pe. Lucimar Castellani

O serviço de liderança na perspectiva do Evangelho

A liderança cristã, inspirada pelo Evangelho, não se define por técnicas de gestão ou estratégias de poder, mas por uma profunda transformação interior que reflete o modo de ser e agir de Jesus Cristo. O trecho do Evangelho de Marcos nos apresenta uma autêntica “novidade evangélica”, onde o Senhor ressignifica o conceito de liderança, rompendo com a lógica mundana do poder e dos privilégios para estabelecer o paradigma do serviço (cf. 10,35-45).

Na perícope, o pedido dos filhos de Zebedeu para se sentarem à direita e à esquerda de Jesus revela uma compreensão distorcida do seguimento cristão, marcada pela busca de status e reconhecimento (quantas vezes temos a mesma atitude e compreensão…) Jesus, porém, responde com uma “contradição” decisiva: “Quem quiser tornar-se grande entre vós, seja aquele que vos serve; e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja o servo de todos” (Mc 10,43-44). A verdadeira grandeza está em servir, não em ser servido.

Cristo não apenas ensina com palavras, mas com a própria vida. Ele é o Servo por excelência, que veio “para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). O gesto do lava-pés (Jo 13,3-10) é um símbolo eloquente deste novo modo de liderar: a autoridade que se curva para lavar os pés dos irmãos, promovendo a dignidade e o crescimento de cada um. No contexto da comunidade diocesana, a liderança não é um privilégio, mas uma missão e um serviço. Ser chamado a liderar é, antes de tudo, um convite a crescer na capacidade de amar e servir. O modo como exercemos essa função reflete nossa compreensão do discipulado e nossa abertura à graça de Deus.

Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.

O exercício da liderança está no testemunho de comunhão

“No contexto da comunidade diocesana, a liderança não é um privilégio, mas uma missão e um serviço. Ser chamado a liderar é, antes de tudo, um convite a crescer na capacidade de amar e servir. O modo como exercemos essa função reflete nossa compreensão do discipulado e nossa abertura à graça de Deus”.

Existem tipos diferentes de liderança. A liderança autoritária: baseada em ordens e regras rígidas, pode ser necessária em situações de crise ou quando é preciso garantir a segurança e a ordem. Contudo, seu uso excessivo pode sufocar os carismas e dificultar o crescimento da comunidade. Em contraposição está a liderança permissiva: caracterizada pela falta de direção clara, pode gerar confusão e falta de compromisso. Embora possa parecer um espaço de liberdade, corre o risco de criar comunidades frágeis e desmotivadas.

A liderança cristã não pode estar ligada a estes extremos, está chamada a ser uma liderança participativa que valoriza o diálogo, a corresponsabilidade e a escuta. O líder participativo promove a partilha de ideias, o discernimento comunitário e a formação de novos líderes. Esse estilo reflete mais de perto a

dinâmica do Reino de Deus, onde cada um tem um papel importante.

DESAFIO DA LIDERANÇA

O desafio da liderança cristã é viver a autoridade como um dom a serviço da comunhão. Não basta ser eleito ou nomeado; é preciso cultivar uma espiritualidade do serviço, fundamentada na oração, no discernimento e na busca constante da vontade de Deus. O líder cristão é chamado a ser ponte, não muro; a ser fermento que faz crescer, não peso que oprime a comunidade.

Jesus nos ensina que a verdadeira autoridade brota da capacidade de amar até o fim, de se doar sem reservas, de colocar-se no último lugar para elevar o irmão. Liderar, portanto, é um modo privilegiado de viver o Evangelho, testemunhando que é possível construir relações fraternas baseadas na justiça, na paz e no amor. Que nossas comunidades possam cultivar líderes segundo o Coração de Jesus, capazes de servir com humildade, discernir com sabedoria e animar com esperança. Assim, seremos sinal vivo do Reino de Deus no meio do mundo.

Fernando da Rocha Secretário diocesano de Pastoral

Transmitir os ensinamentos de Cristo que recebemos dos avós

Em 2021, o Papa Francisco determinou que, sempre no 4º Domingo do mês de julho, a Igreja Católica comemore o Dia Mundial dos Avós e Idosos. A escolha da data tem uma motivação especial: tradicionalmente, é também nesta semana, mais especificamente no dia 26, que celebramos liturgicamente Sant’Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus.

É essencial pensarmos nos idosos para podermos falar sobre juventude. O próprio Francisco nos disse que “os idosos são como as raízes da árvore e os jovens são como flores e frutos. Se a seiva não vier, os jovens nunca poderão florescer”.

de outrora e de ver o sorriso que se irradia pela nossa simples presença.

Nossos avós um dia foram jovens também, mesmo que em outro momento e em outras dinâmicas. Se o contexto em que vivemos hoje exige um mundo cada vez mais acelerado e uma cultura cada vez mais imediatista – onde tudo parece rápido demais – a figura presente de nossos avós ou de um idoso de nossa comunidade passa a ser um exemplo sobre como dar às coisas o seu devido tempo.

É possível aprender com a calma e a serenidade de quem já trilhou o caminho da vida, passando por suas incertezas e expectativas, tristezas e alegrias e, lidando com elas, encontrando ali a resposta para muitas das perguntas que hoje nos geram angústia.

A VIDA SENTIDA É ‘ANALÓGICA’, E NÃO DIGITAL

São ensinamentos simples que vêm da observação de que a vida sentida é analógica, e não digital; de que o Amor é transmitido através do toque de um abraço, do cheiro e do gosto de um bolo quentinho, das histórias

Em um mundo onde a inteligência artificial nos traz, em segundos, as respostas para o que buscamos, fica evidente o valor e o significado da tradição oral, das vivências e das lembranças, muitas vezes não documentadas, onde mesmo que as palavras utilizadas sejam diferentes para cada vez que são ditas, a mensagem permanece a mesma. Da mesma forma, Sant’Ana e São Joaquim educaram a Virgem Maria através das orações e tradições de fé do povo de Israel, trazidas de geração em geração, e que foram a base, posteriormente, também para a educação de Jesus.

O tempo urge, então, para nos sentarmos e ouvirmos, não apenas para aprendermos, mas para que busque-

“Entre as mais diversas relações possíveis entre filhos, pais e avós, o amor é o elemento comum que sempre estará presente, mesmo que expresso de formas diferentes. Que possamos, enquanto juventude, ser guardiões dos sonhos de nossos avós, coroando assim toda a dedicação à vida e ao caminho que percorreram”.

mos ser a continuidade dos sonhos, das histórias e dos ensinamentos de nossos pais e avós, sendo pontes para as próximas gerações que também virão, na transmissão da sabedoria que recebemos.

AVÓS E NETOS

O livro de Provérbios, escrito por Salomão – um jovem que encontrou sabedoria, pois ouviu o ensinamento de seus pais –, nos diz que “os filhos dos filhos são a coroa dos velhos, e a glória dos filhos são os pais”.

Da mesma forma, aos idosos, o Papa Francisco dirigiu a mensagem de que os jovens são a resposta de Deus a seus pedidos, o fruto daquilo que semearam e o sinal de que Deus não abandona seu povo, mas sim, o rejuvenesce com a criatividade do Espírito Santo, pedindo que a ponte forte entre idosos e jovens seja restabelecida. O Amor, mandamento que nos foi dado pelo Cristo, é esta ponte, presente no zelo, no cuidado, na conversa, no estar presente, no ato de pedir a bênção, no abraço, nas palavras de carinho e no respeito. Entre as mais diversas relações possíveis entre filhos, pais e avós, o amor é o elemento comum que sempre estará presente, mesmo que expresso de formas diferentes.

Que possamos, enquanto juventude, ser guardiões dos sonhos de nossos avós, coroando assim toda a dedicação à vida e ao caminho que percorreram. Que possamos nos orgulhar das partes deles em quem hoje nos tornamos e, através desse Amor, transmitir também os ensinamentos de Cristo que recebemos.

Carinho recíproco entre neta e avô: o ensinamento para as novas gerações

Seu evento é único, nosso Show também.

Irreverencia carisma e musica pra todos os gostos Seja em casamentos formaturas ou eventos corporativos azer cada momento ser inesquecıvel

Estrutura audiovisual de alto nıvel com tecnologia som e luz assinados pela Fine Art Eventos do jeito que os grandes eventos pedem

Cursilho

Esperança não é otimismo: é luta espiritual

Vivemos tempos em que a esperança virou quase um slogan. Está em frases de calendário, postagens com pôr do sol e discursos que parecem dizer: “Tudo vai dar certo”.

Mas a esperança cristã não é isso. Ela não nasce de circunstâncias, nem se sustenta em previsões otimistas. Ela é uma virtude teologal, portanto, vem de Deus, e só pode ser sustentada por quem vive em estado de combate espiritual.

Esperança não é esperar que tudo melhore. É confiar, mesmo quando tudo piora. Quem tem esperança de verdade não é alguém ingênuo, que ignora a dor do mundo. É alguém que já desceu ao vale escuro da alma, já conheceu o silêncio de Deus, já viu promessas não se cumprirem e mesmo assim, permanece. A esperança verdadeira não mascara a realidade; ela mergulha nela. E, mesmo lá no fundo, continua dizendo: “Eu sei em quem coloquei minha confiança” (2Tm 1,12).

ESPERANÇA NÃO É EMOÇÃO, É FIDELIDADE.

Mas afinal, o que é esperança? Se fôssemos explicar para uma criança de 12 anos, diríamos assim: “Esperança é quando você acredita que Deus está com você, mesmo quando tudo parece dar errado. É como continuar segurando a mão d’Ele no escuro, mesmo sem enxergar nada. Não porque você sente, mas porque você confia”.

E mais ainda: esperança cristã é acreditar que a nossa vida não termina aqui. Que existe um Céu, uma eternidade feliz junto de Deus, que Ele prometeu para quem permanece fiel. É como estar numa longa viagem cheia de dificuldades, mas saber que, no final, você vai chegar em casa, onde tudo fará sentido. Essa certeza da salvação é o que nos sustenta quando tudo parece ruir.

Por isso, quem vive a esperança cristã autêntica, trava uma guerra diária contra o desânimo, contra a tentação do abandono. Contra a descrença camuflada de racionalidade. Contra a vontade de desistir da fé, das pessoas, da missão. Esperar em Deus é, muitas vezes, continuar ca-

“Estamos dispostos a lutar para continuar crendo, mesmo quando tudo nos empurra para o contrário? Esperança é resistência. É perseverança. É fidelidade apaixonada a um Deus que, muitas vezes, não se explica, mas sempre sustenta”.

minhando com os pés feridos e os olhos sem visibilidade, sustentado apenas pela certeza interior de que Ele está, mesmo quando não parece estar.

Como cursilhistas, precisamos resgatar essa visão adulta da esperança. Se quisermos ser um sinal de esperança no mundo, como nos propõe o lema deste Ano Santo (Jubileu 2025), não podemos cair na armadilha do romantismo. Precisamos formar homens e mulheres de fibra espiritual, capazes de permanecer quando a empolgação acaba, quando a equipe desanima, quando a estrutura não responde, quando os frutos não aparecem. Gente que não vive de emoção, mas de decisão.

Não há esperança verdadeira sem cruz. E não há cruz carregada até o fim sem esperança. A esperança cristã é escandalosa porque desafia a lógica humana. Ela faz com que um prisioneiro cante na cadeia; um doente terminal evangelize do

leito; um pai, de joelhos, interceda por um filho perdido há anos. A esperança cristã faz com que um cursilhista permaneça servindo, mesmo sem reconhecimento. Isso não é otimismo, é graça. É força que vem do alto. É maturidade espiritual.

Portanto, neste Ano Santo da Esperança, a pergunta que devemos nos fazer não é se temos sentimentos positivos sobre o futuro. A pergunta é: estamos dispostos a lutar para continuar crendo, mesmo quando tudo nos empurra para o contrário?

Esperança é resistência. É perseverança. É fidelidade apaixonada a um Deus que, muitas vezes, não se explica, mas sempre sustenta. Esperança é uma vela acesa na escuridão, e quem já tentou manter uma chama viva no vento sabe: isso exige esforço, sacrifício e vigilância constante.

Sigamos, pois, como peregrinos da esperança. Mas conscientes de que este caminho se faz em meio a batalhas interiores. Porque esperar em Deus não é apenas bonito. É profundamente exigente. E gloriosamente libertador.

Rafael Hirata Cursilhista da Diocese de Toledo

Para manter a esperança viva, é preciso se apoiar na oração

Cáritas em Ação

O direito de migrar e o dever de acolher

No mês de junho, comemoramos a Semana do Migrante e do Refugiado. Vivenciarmos essa Semana é um convite a refletir e agir contra a xenofobia, aprender a integrar os irmãos estrangeiros em nossa sociedade, e entender nosso dever, como cidadãos e como cristãos, de acolher.

Migração é uma realidade muito presente em todo o mundo, e nota-se um movimento migratório muito expressivo no território de nossa Diocese de Toledo nos últimos anos. São diversos os fatores que fazem uma pessoa migrar, mas em especial a possibilidade de recomeço de vida e novas oportunidades, que torna o Oeste do Paraná um destino para muitos. Na Cáritas Diocesana de Toledo, entre seus atendimentos habituais, já passaram mais de 23 nacionalidades diferentes nos últimos anos.

“A regulamentação dos fluxos migratórios, segundo critérios de equidade e de equilíbrio, é uma das condições indispensáveis para conseguir que as inserções sejam feitas com as garantias exigidas pela dignidade da pessoa humana. Os imigrantes devem ser acolhidos enquanto pessoas e ajudados, junto com as suas famílias, a integrar-se na vida social” (CDSI, 298).

Antes de mais nada, convém diferenciarmos conceitos, que muitas vezes englobamos em ‘migrantes’. Esses conceitos são basicamente: Migrantes, Refugiados e Apátridas. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), um migrante é “uma pessoa que se mude ou se desloque através de uma fronteira internacional ou dentro de um Estado longe do seu local habitual de residência”.

Segundo a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania do Paraná, ‘Refugiado’ é um conceito que provém das Convenções de Genebra – tratados internacionais que estabelecem leis internacionais relativas ao Direito Humanitário Internacional (DIH), limitando a barbárie da guerra e protegendo vítimas de conflitos armado – que diz respeito àqueles que, temendo risco de vida, sendo perseguidos por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, se encontram fora do país de sua nacionalidade. E ‘Apátridas’ são as pessoas que não

possuem vínculo de nacionalidade com qualquer nação, seja por motivos legais ou porque não há um consenso sobre qual nação deva reconhecer a cidadania dessas pessoas.

O DEVER DA IGREJA – E DO ESTADO – DE ACOLHER

Olhar para esse tema e essa realidade é um tanto complicado. São diversos os argumentos que existem por aí, tanto a favor como contra. O fato é que todas as pessoas têm o direito de migrar e refugiar-se, quando este for o caso. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) assegura isso a todas as pessoas: “Art.13: 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado; 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse regressar. Art. 14: 1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países”.

O olhar da Igreja não é diferente. A criação da Pastoral do Migrante, o serviço da Cáritas, e outros diversos segmentos refletem essa preocupação. A Bíblia, o Catecismo da Igreja Católica, a Doutrina Social da Igreja, e alguns documentos pontifícios nos exortam a atuar sobre esse tema.

O Catecismo da Igreja diz: “As nações mais abastadas devem acolher, tanto quanto possível, o estrangeiro em busca da segurança e dos recursos vitais que não consegue encontrar no seu país de origem. Os poderes públicos devem velar pelo respeito do direito natural que coloca o hóspede sob a proteção daqueles que o recebem. As autoridades políticas podem, em vista do bem comum de que têm a responsabilidade, subordinar o exercício do direito de imigração a diversas condições jurídicas, nomeadamente no respeitante aos deveres que os imigrantes contraem para com o país de adoção. O imigrante tem a obrigação de respeitar com reconhecimento o patrimônio material e espiritual do país que o acolheu, de obedecer às suas leis e de contribuir para o seu bem” (CIC, 2241).

A Doutrina Social complementa: “A regulamentação dos fluxos migratórios, segundo critérios de equidade e de equilíbrio, é uma das condições indispensáveis para conseguir que as inserções sejam feitas com as garantias exigidas pela dignidade da pessoa humana. Os imigrantes devem ser acolhidos enquanto pessoas e ajudados, junto com as suas famílias, a integrar-se na vida social” (CDSI, 298).

Dessa maneira, vimos que temos o dever de acolher nossos irmãos. Trataremos mais desse tema nas edições seguintes. Até a próxima!

Marcus Vinicius de Jesus Sanita

Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo

A acolhida atenua as diferentes preocupações iniciais da migração

Comitê Mulher do Sicoob Meridional realiza

roda de conversa sobre ‘vida de mulher’

Na noite de 17 de junho, o Comitê Mulher do Sicoob Meridional realizou uma roda de conversa no auditório da Unioeste, em Toledo/ PR, com o objetivo de abordar os temas relacionados a maternidade e a vida da mulher.

Com a participação de 240 participantes, o encontro teve como convidadas a médica especialista em reprodução assistida, Tania Balcewicz; a médica ginecologista Naura Tonin Angonese; e a mãe de quadrigêmeos, Lurdes Giaretta.

A presidente do Comitê Mulher do Sicoob Meridional, Lisanha Schwengber, conta que a realização deste evento vem de encontro com os objetivos do Comitê, que é proporcionar espaços de

conhecimento e disseminação de informações que sejam importantes para a comunidade. “Em suas falas médicas elucidaram muitas questões que, em geral, a população tem dúvidas, além de

ouvirmos os relatos da convidada Lurdes, uma grande mãe e profissional”, conta.

O evento reuniu estudantes, professores, empresárias, cooperadas e não cooperadas. No encerramento todas as presentes participaram de sorteio de brindes.

COMITÊ MULHER

O Comitê Mulher do Sicoob Meridional foi constituído em abril de 2023 e conta hoje com cerca de 25 cooperadas que desenvolvem atividades formação em cooperativismo, promovendo a equidade de gênero em todas as esferas da cooperativa, incluindo posições de liderança.

Roda de conversa é espaço de conhecimento

Cidades da região realizam as Conferências Municipais de Políticas para Mulheres

Cidades da região já realizam as Conferências Municipais de Políticas para Mulheres, espaços democráticos voltados à escuta e ao debate das demandas específicas do público feminino. O tema central é “Mais Democracia, Mais Igualdade e Mais Conquistas para Todas”, conforme proposta nacional. Em Toledo, por exemplo, a 4ª edição da Conferência, no dia 4 deste mês de julho, acontece na PUCPR. Marechal Cândido Rondon finalizou a programação ainda em junho.

As conferências são momentos importantes para consolidar diagnósticos locais e construir propostas que representem a diversidade de situações enfrentadas pelas mulheres em seus territórios. As contribuições aprovadas nas etapas municipais seguirão para análise na Conferência Estadual e, posteriormente, poderão ser encaminhadas para a Conferência Nacional, prevista para acontecer entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em Brasília.

Entre os temas debatidos, ganha destaque a igualdade de gênero, especialmente em aspectos como a disparidade salarial entre homens e mulheres – realidade persistente, mesmo com a adoção de compromissos por parte de alguns setores empresariais. Em diversos segmentos, tanto o poder público quanto a sociedade ainda carecem de uma compreensão mais profunda sobre as necessidades específicas das mulheres.

As propostas de hoje podem contribuir para um futuro de melhores oportunidades

Um exemplo disso está nas condições de trabalho para gestantes e lactantes, que demandam políticas mais justas e sensíveis à realidade da maternidade. A igualdade passa pela análise destas especificidades.

C.Vale busca Copel para plano de investimentos da cooperativa

A equipe técnica da Copel conclui ainda este mês, o planejamento para atender as demandas apresentadas pela cooperativa C.Vale, de Palotina. A ação estratégica inclui visitas a campo para verificar as demandas. Entre os pedidos apresentados pela cooperativa estão o reforço do sistema de alta tensão para atendimento a um abatedouro de peixes, como parte de um plano de ampliação que será executado nos próximos

A programação das conferências segue a reflexão de três eixos temáticos. Um deles aborda a Política Nacional para as Mulheres, observando avanços e desafios, bem como o papel do Estado na gestão das políticas públicas direcionadas às mulheres. Outro eixo temático cinco anos. Além disso, entre curto e médio prazo, a C.Vale pretende instalar 96 novos aviários no Oeste do Paraná.

Conforme divulgado pela Agência de Notícias do Paraná, de imediato, já está disponível para o atendimento à C.Vale o aporte de 3 MW (megawatts) extras de energia, ampliando de 35 MW para 38 MW a oferta, segundo o diretor-geral da Copel Distribuição, Marco Antônio Villela de Abreu. Ele destacou o investi-

trata do Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres, com foco na estruturação, interrelações, instrumentos de gestão, recursos, formação, estratégias de institucionalização, regulamentação e implementação do sistema. Por fim, as Políticas Públicas Temáticas para as Mulheres fazem parte dos debates, envolvendo temas como enfrentamento às violências, saúde integral, trabalho, autonomia econômica, participação em espaços de poder e decisão, além da educação voltada à igualdade. mento de R$ 2,5 bilhões na ampliação e reforço da infraestrutura energética em todo o Paraná em 2025, com importantes obras na região da cooperativa. O diretor da C.Vale, Marcelo Riedi, considera que há espaço para um trabalho conjunto, capaz de viabilizar investimentos estratégicos que beneficiam não apenas a cooperativa, mas também o desenvolvimento sustentável do Oeste do Paraná.

A Novena e Festa da Padroeira é a mais amada do Brasil!

9º Prêmio 2025

mio PublishNews,

A Novena e Festa da Padroeira 2024 recebeu o prêmio de 2º lugar na categoria Livros Mais Vendidos (Não Ficção) no renomado 9º Prêelevando a devoção à Mãe Aparecida a patamares inéditos.

Muito mais que o recorde de número de exemplares vendidos, celebramos as vidas transformadas pelo poder da oração e da intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

Com o lançamento da Novena deste ano,

Com o lançamento da Novena deste ano, desejamos ultrapassar esta marca e unir todo o Brasil para celebrar a nossa Padroeira!

Nas compras a partir de 10 unidades, ganhe este livro infantil

Plano Safra 2025/2026: Sicredi prevê liberação de R$ 22 bilhões para produtores rurais do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro

Com expectativa de atender mais de 140 mil produtores nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, o Sicredi prevê liberar R$ 22 bilhões em crédito rural no Plano Safra 2025/2026 — montante que representa um aumento de aproximadamente 20% em relação ao ciclo anterior, quando disponibilizou R$ 18,4 bilhões em recursos. Com 9 milhões de associados em todo o país — mais de 2,3 milhões apenas nesses três estados —, a instituição consolida sua posição como o principal agente privado de crédito rural no Brasil. Na safra 2024/2025, já foram concedidos R$ 53,1 bilhões em âmbito nacional até o mês de maio, por meio de 289 mil operações. A carteira agro do Sicredi alcança atualmente um saldo de R$ 102,5 bilhões, refletindo o compromisso da instituição com o desenvolvimento do setor.

“Nosso DNA vem do campo. Por isso, este é um momento de escuta ativa e planejamento, no qual buscamos compreender com profundidade as necessidades dos produtores. Queremos estar preparados para, assim que o novo Plano Safra for anunciado, oferecer respostas ágeis e soluções alinhadas à realidade de cada região”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Farias. “Entender as particularidades locais é essencial para desenvolver iniciativas que promovam o crescimento sustentável das comunidades rurais”, completa.

EXPANSÃO DO AGRONEGÓCIO NO PAÍS

Responsável por cerca de 35% do PIB do Paraná, o agronegócio posiciona o estado como o maior polo de industrialização do setor no país, além de destacar sua liderança no cooperativismo rural brasileiro. Nesse contexto, o Sicredi está presente em 85% dos municípios paranaenses

e é a única instituição financeira em 62 deles, alcançando uma parcela expressiva da população economicamente ativa. No estado, são mais de 480 agências, sendo a maior rede de atendimento financeiro, de acordo com o Banco Central do Brasil (Bacen).

Para o Plano Safra 2025/2026, os recursos serão direcionados prioritariamente às linhas de custeio, investimento, comercialização e industrialização da produção, em sintonia com as demandas dos associados nas regiões atendidas. “O levantamento dessas necessidades já está em andamento, o que deve garantir rapidez na liberação dos créditos assim que o Plano Safra for oficialmente anunciado pelo governo federal. Com o crescimento projetado, o Sicredi reafirma seu compromisso como parceiro estratégico do setor, que segue sendo um dos pilares da economia brasileira e peça-chave para a segurança alimentar do país”, finaliza Farias.

Conferência de Assistência Social indica ampliação de serviços e estrutura

A ampliação dos serviços de assistência social, melhoria das estruturas físicas e reforço no quadro de profissionais foram algumas das principais demandas apresentadas pelos participantes da 16ª Conferência Municipal de Assistência Social de Toledo, realizada com o tema “20 anos do SUAS: construção, proteção social e resistência”. As solicitações refletem o crescimento do município, que já ultrapassa os 150 mil habitantes, e evidenciam a necessidade de planejamento e expansão da rede de atendimento.

A conferência foi precedida por oito pré-conferências, realizadas em territórios com Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), Centros da Juventude e Centros de Revitalização da Terceira Idade (Certi), envolvendo mais de 500 participantes. Os encontros reuniram usuários do sistema, entre idosos, mulheres, famílias, mas também profissionais da área, servidores e trabalhadores, que discutiram as condições de trabalho, estruturas disponíveis, direitos garantidos em lei e as principais carências da população. Ao todo, foram elaboradas 150 propostas que buscam fortalecer o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e garantir sua efetividade para quem mais precisa.

Desafios da Assistência Social

“Essas propostas são extremamente importantes porque representam a voz das pessoas. Elas integram o planejamento da política de assistência e ajudam o governo a buscar meios de viabilizá-las”, afirmou Simone Ferrari, secretária municipal de Assistência Social. Ela destacou ainda que a conferência é um espaço de troca entre população, servidores e trabalhadores, fundamentado na corresponsabilidade e no compromisso com o direito à assistência social.

O SUAS organiza estruturas, serviços, programas, projetos e benefícios com o objetivo de oferecer atendimento qualificado e acessível, por meio de profissionais preparados. Entre os temas abordados nas propostas, estão desde a organização de metodologias até a implementação de novos serviços.

Os desafios que se apresentam estão concentrados na aplicabilidade das propostas apresentadas na Conferência por meio da formatação de projetos, programas e iniciativas que se transformem em políticas públicas que atenda as demandas da população.

Os desafios mais complexos no campo de atuação do profissional em Assistência Social envolvem questões estruturais, institucionais e sociopolíticas. Mas, fundamentalmente, quem atua na assistência social se depara com demandas sociais das mais diferentes, sobretudo ao lidar com situações de pobreza, violência, violações de direitos, famílias em situação de insegurança alimentar, dependência química e conflitos familiares. Geralmente, as situações estão interligadas com outras áreas, tais como saúde, educação, moradia e justiça, o que exige a articulação com outras políticas públicas.

Por isso que as Conferências se solidificam como instrumentos importantes para evitar a descontinuidade de políticas públicas ao passo em que ocorre mudanças na gestão pública, que podem paralisar programas ou ignorar propostas construídas com a comunidade.

A política de Assistência Social é feita para alcançar famílias e indivíduos com vínculos familiares e comunitários fragilizados ou rompidos. Pessoas em situação de rua também formam um grupo de atenção do SUAS. A Assistência Social dos municípios atende pessoas que, devido à pobreza, desconhecimento ou outras barreiras, não conseguem acessar saúde, educação, moradia e outros direitos básicos. Na região de Toledo, soma-se a esse público a população migrante que se insere nessa meta de atendimento.

O olhar da Assistência Social está sempre voltado para o acolhimento

Herói silencioso: fígado desempenha mais de 500 funções essenciais todos os dias

O fígado executa mais de 500 funções vitais todos os dias para nos manter vivos. A maior glândula do corpo humano faz tudo isso silenciosamente. Enquanto você come, trabalha, se diverte, faz uma atividade física, lá está ele, firme e forte nas suas funções. Por isso, é bom conhecer para contribuir com o processo saudável deste herói do organismo.

O corpo humano se mantém vivo diante de uma complexa série de reações químicas e o fígado tem papel fundamental nisso, que é chamado de metabolismo. Ele está envolvido “dos pés à cabeça” com o processo metabólico da glicose, proteínas, vitaminas e minerais e até dos medicamentos. Seu papel é central na desintoxicação e também na digestão. Dentre suas funções, destacam-se a eliminação toxinas e a produção de proteínas, fatores de coagulação, triglicerídeos, colesterol e bile, além de atuar na regulação da coagulação sanguínea.

Por isso, uma alimentação saudável é essencial. O Controle do sobrepeso, diabetes, hipertensão e colesterol é essencial para evitar o acúmulo de gordura e inflamação no fígado. A dica é priorizar frutas, verduras, cereais e proteínas magras e moderar nas gorduras e açúcares. Considere na dieta, conforme orientação do seu médico, alimentos ricos em colina e betaína (como ovos, legumes, grãos integrais) para evitar o acúmulo de gorduras no fígado. Vale lembrar que o consumo excessivo de álcool está diretamente ligado a doenças no fígado.

PREVENÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE DOENÇAS HEPÁTICAS

Resgatar a preocupação com a saúde hepática (do fígado) é fundamental, ainda mais quando é possível aproveitar a campanha “Julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais” para alertar a população dos cuidados básicos. Historicamente, a campanha visa reforçar as ações de vigilância, prevenção e

controle destas doenças hepáticas. O Ministério da Saúde alerta que é preciso ter muito cuidado com as infecções que atingem o fígado, pois elas podem ser leves, moderadas ou graves.

A Hepatite C, por exemplo, pode ter consequências sérias como cirrose e câncer, além da necessidade de transplante, mas ela também pode levar à morte.

As hepatites virais são contraídas por vírus ou uso de medicamentos, álcool e outras drogas, por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Além dos cuidados básicos de higiene, outro meio de prevenção é a vacinação.

Adultos também devem manter a caderneta atualizada. Uma das vacinas recomendadas a partir dos 18 anos é da Hepatite B, a depender dos esquemas iniciados na infância ou adolescência. A vacina deve ser tomada no esquema completo de três doses. As

vacinas contra Hepatites A e B estão disponíveis no SUS, como parte da rotina das Unidades Básicas de Saúde.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 400 milhões de pessoas em todo o mundo estejam infectadas pelos vírus da Hepatite B e C e que apenas uma em cada 20 pessoas com hepatite viral sabe que está doente. Só uma em cada 100 está recebendo tratamento. A rede pública de saúde oferece os exames, bem como possíveis tratamentos. É extremamente importante manter os devidos cuidados e incluir esse exame na rotina de consultas médicas.

TOLEDO E REGIÃO AGORA CONTAM COM UM ESPAÇO GASTRONÔMICO E CULTURAL ÚNICO!
Cuidados na alimentação são necessários para proteger o fígado

Cumprimentos ao pároco da Catedral, Pe. Hélio José Bamberg, que neste dia 12/07 completa 39 anos de sacerdócio. Pe. Hélio é também vigário geral da Diocese de Toledo, presidente da Casa de Maria – Unidade de Toledo e assessor diocesano da Pastoral do Auxílio Fraterno

Felicidades ao pároco da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi), Pe. Vanderlei Rivelino Ghelere, que comemora 23 anos de sacerdócio neste dia 27/07

Felicidades ao Pe. Inácio Afonso

Scherer, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova) que comemora 46 anos de ordenação presbiteral neste dia 28/07

Parabéns ao Frei Gabriel de Moura

Lima (FMM), pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo), que comemora 24 anos de ordenação presbiteral (8/07)

Felicitações ao Pe. Gervásio Piveta (SAC), vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Terra Roxa), que chega ao 65º aniversário de sua ordenação presbiteral (3/07)

O pároco da Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo), Pe. Luiz Carlos Franzener, recebe felicitações pelo 29º aniversário de sua ordenação presbiteral (13/07). Pe. Luiz é também assessor diocesano do Movimento do Cursilho de Cristandade (MCC), do Apostolado da Oração, da Pastoral do Ecumenismo e Diálogo Interreligioso e da Comissão Diocesana de Animação Bíblica

Cumprimentos ao Frei Gelson Briedis (OAD), do Seminário Santa Mônica (Toledo), que comemora o 28º aniversário de ordenação (26/07)

Pe. Roberto Lopes de Souza, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Toledo), celebra 22 anos de sua ordenação presbiteral, neste dia 19 de julho. Pe. Roberto também é assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética, da Pastoral Carcerária, e membro da Comissão da Animação Bíblica Diocesana

Parabéns ao Pe. Valdecir Caíres Trajano, pároco da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), que celebra o 21º aniversário de ordenação presbiteral (10/07). Ele também é assessor diocesano da Pastoral da Criança, da Pastoral da Pessoa Idosa, e da Congregação Mariana

Grupo de participantes do 4º Encontro da União do Apostolado Católico no Brasil, realizado em Palotina, com o tema “Com Cristo nossa esperança” – Foto: Otávio Dias Fotografias

18 ANOS DA PARÓQUIA MARIA MÃE DA IGREJA

A comunidade de fé celebrou os 18 anos de criação da Paróquia Maria Mãe da Igreja, em Marechal Cândido Rondon. No período de 28 de maio a 5 de junho, os fiéis se reuniram para a novena, com celebrações eucarísticas presididas por diversos padres da Diocese de Toledo. Nas festividades da Padroeira, as crianças entraram representando os santos padroeiros dos 35 setores e das capelas. Uma linda e emocionante festa a todos que ajudam a construir esta comunidade de fé – Fotos: Pascom

Momento da coroação da imagem da Padroeira

Crianças depositam flores aos pés da imagem da Padroeira

CRISMAS NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Representação dos padroeiros dos setores e capelas

A recepção do Sacramento da Crisma não é o encerramento de uma fase de responsabilidade e estudos sobre a fé. Ao contrário, é a abertura de inúmeras possibilidades de participação ativa na comunidade de fé. Agora crismados e conscientes do campo de atuação, adolescentes da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Novo Sarandi) podem escolher os serviços de evangelização que mais se aproximam das suas realidades. O público juvenil gosta de atividades práticas. Então, a hora é agora de demonstrar a perseverança no seguimento de Jesus. Para a comunidade, é o momento do chamado, da acolhida e do incentivo aos confirmados na fé – Fotos: Eliz Rosa

Integrantes da Associação e Oficinas de Caridade Santa Rita de Cássia com Frei José Valnir da Silva e Frei Adelcio Vultuoso, do Seminário Santa Mônica (Toledo) –Foto: Leonan Costa/Pascom
Coralistas da Paróquia São Cristóvão com o vigário paroquial, Pe. André Boffo Mendes, e o idealizador do Encontro de Vozes Católicas, José Antonio Ferrari Borges – Foto: Franciele Bock
Acolhida aos crismandos em Novo Sarandi
O Serviço do Altar é um entre tantos outros campos de atuação para os adolescentes na evangelização
Bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e o pároco, Pe. Angelo Virgílio Pellá, com os adolescentes que receberam o Sacramento da Crisma

Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Vila Nova

DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Na Solenidade da Ascensão do Senhor, as paróquias lembraram o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com a participação dos agentes da Pastoral da Comunicação, comunidade de fé e convidados que atuam em jornais, rádios e mídias sociais. Os pasconeiros compartilham essa celebração com os leitores da Revista Cristo Rei.

Paróquia Nossa Senhor das Graças – Novo Sarandi

Paróquia São Francisco de Assis – Toledo
Paróquia São Cristóvão – Toledo
Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Guaíra Paróquia Nossa Senhor de Fátima – Maripá
Paróquia Sagrada Família – Dez de Maio
Paróquia Cristo Rei – Catedral

Crismas na Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Vila Nova

Os dons do Espírito Santo sobre os crismandos da Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Vila Nova. Esse grupo recebeu o Sacramento da Crisma que o confirma na fé, assim como convida a se integrarem ainda mais na comunidade, nos diferentes serviços eclesiais aos quais os jovens são chamados.

FELICIDADES

Com as bênçãos de Deus e o carinho da família, Levina Ferreira e João Ferreira recebem as felicitações pelos 50 anos de Matrimônio. As bodas de ouro foram celebradas no dia 21 de junho. O casal pertence à Capela Maria Mãe da Igreja – Paróquia São Pedro e São Paulo

(Toledo)
Garotada da Infância e Adolescência Missionária, da Paróquia
Santo Inácio de Loyola – Jesuítas em homenagem às mães
Devotos de Nossa Senhora de Fátima, junto da imagem da Padroeira, na Igreja Santo Inácio de Loyola, em Jesuítas
Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Marechal Cândido Rondon
Paróquia São Francisco de Assis – Assis Chateaubriand

CRISMAS NA CATEDRAL

Oitenta e um adolescentes e 12 adultos receberam o Sacramento da Crisma em celebração presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, na Catedral Cristo Rei (8/06). Um acontecimento marcante para a vida de cada um deles e suas famílias, afinal são confirmados na fé pela unção do Espírito Santo no rito conduzido por D. João. Que sejam perseverantes e continuem sua caminhada de comunidade, participando das pastorais e movimentos. A Igreja tem espaço para os jovens! – Fotos: Pascom

D. João e o catequista Eliseu com os participantes da Catequese de Adultos

Catequistas da Crisma da Paróquia Cristo Rei (Catedral) com o bispo djocesano, D. João Carlos

D. João e a catequista Matilde com seu grupo da Catequese de Adultos
Crismando acende a vela no Círio Pascal
Seneme
D. João e as catequistas Graziela Elba e Graziela Sales com os adolescentes que receberam o Sacramento da Crisma
D. João e o catequista Conrado com os adolescentes que receberam o Sacramento da Crisma
D. João e os Catequistas Adry, Geraldo e Suzan com os adolescentes que receberam o Sacramento da Crisma

diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme,

Pe. Ricardo Pioner, com a equipe executiva de administração e economia da Paróquia, e a dupla sertaneja Álvaro e Daniel

FESTA DE SANTO ANTÔNIO EM FORMOSA DO OESTE

A Festa do Padroeiro Santo Antonio, em Formosa do Oeste, enalteceu a devoção popular, sim. Entretanto, deu o sentido de pertencimento à comunidade de fé, a partir do envolvimento de muitos voluntários na preparação dos festejos e, sem dúvida, na presença dos fiéis nas celebrações. O bispo diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme, participou das festividades – Fotos: Pascom

Pe. Solano Tambosi, da Paróquia Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes) conduz o rito de bênção dos pães de Santo Antônio em Formosa do Oeste

PADROEIRO SÃO LUIZ GONZAGA

A comunidade católica de Pato Bragado realizou a festa do padroeiro no final de junho. Pouco antes, o pároco, Pe. Antonio Carlos Pereira da Silva, levou a imagem do Padroeiro às empresas para uma oração e rito de bênção aos proprietários e funcionários. As demais imagens da celebração e dos festejos populares você confere na próxima edição.

Bispo
com o garoto Pedro que conta com maestria a história de Santo Antônio no rito de bênção dos pães
Festa em Formosa do Oeste com a queima da fogueira

Bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e o pároco, Pe. Angelo Virgílio Pellá, com Acólitos da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Novo Sarandi) que atuaram na celebração eucarística com Crismas

Sandra Cardoso, Amélia Cardoso e Claudemir Pimenta, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Terra Roxa), com o Pe. Antonio Diogo (presidente nacional da União do Apostolado Católico no Brasil), no 4º Encontro da UAC, em Palotina – Foto: Otávio Dias Fotografias

Grupo de 70 homens da cidade de São Jorge do Patrocínio que percorreu um trajeto de aproximadamente 90 km até chegar ao Santuário Nossa Senhora da Salette, em Palotina. O grupo foi recebido pelas famílias e pelo pároco, Pe. Moacir Piovesan, onde celebraram a Eucaristia (15/06)

Comemoração pelo 10º aniversário do Terço dos Homens na Paróquia São Vicente Pallotti, de Palotina. O grupo teve início no dia 16 de junho de 2015, com cinco homens, numa iniciativa e animação do Pe. Égide Coradine que celebrou com seus membros esta primeira década – Foto: Adriana Weber

Suely e Lúcio Rodrigues, da Paróquia São Vicente Pallotti (Palotina), com o Pe. Antonio Diogo (presidente nacional da União do Apostolado Católico no Brasil), no 4º Encontro da UAC realizado em Palotina – Foto: Otávio Dias Fotografias

Equipe do churrasco em festa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá) – Foto: Sandra Moreira
Equipe de cozinha em festa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá) – Foto: Sandra Moreira

TUICIAL

que serviram

Pe. Geraldo com os bispos, D. João e D. Anuar, e membros do clero da Diocese de Toledo

Pe. Geraldo e seus familiares na celebração de seu Jubileu de Prata sacerdotal

Homenagem das lideranças da Paróquia Menino Deus

Participantes da escola de formação do Movimento Reviver, de Assis Chateaubriand, receberam o seminarista Antonio Aparecido de Souza Junior. Ele conduziu a reflexão sobre a Constituição Dogmática “Sobre a Revelação Divina” (Dei Verbum)

Coroinhas da Paróquia Menino Deus com Pe. Geraldo

JUBILEU DE PRATA DO PE. GERALDO FERREIRA

Pe. Geraldo Marino Ferreira comemorou o 25º aniversário de ordenação presbiteral cercado de amigos. Uma celebração eucarística, seguida de jantar, marcou as comemorações com presença do bispo diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme, do arcebispo emérito de Maringá, D. Anuar Battisti, demais membros do clero diocesano e lideranças da comunidade de fé. Pe. Geraldo ingressou no seminário em 1991, quando cursava o ensino médio. Concluiu Filosofia em 1995 e a Teologia em 1999. Em fevereiro de 2000 foi ordenado diácono, e a ordenação presbiteral ocorreu em 17 de junho de 2000, durante celebração na Catedral Cristo Rei. Carrega o lema de ordenação “Em tudo a Caridade” (1Cor 13,8) – Fotos: Pascom

Os acólitos também participaram das comemorações Seminaristas diocesanos com Pe. Geraldo

Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC) com Pe. Geraldo

Coroinhas
na Missa Solene de Pentecostes na Igreja São Vicente Pallotti, de Palotina – Foto: Adriana Weber

Apicultores buscam reconhecimento e qualificação do mel de Guaíra

Um grupo de apicultores de Guaíra, no Oeste do Paraná, trabalha para ampliar sua presença no mercado estadual de mel. Com uma produção anual de aproximadamente 200 toneladas, os produtores enfrentam agora o desafio de regularizar a atividade e criar condições estruturais que sustentem o crescimento da cadeia apícola na região.

Com o apoio do Sebrae/ PR, 16 famílias de apicultores ligadas à Associação Municipal de Apicultores da Ilha Grande (Amaig), fundada em 2019, unem esforços para tornar Guaíra mais competitiva na cadeia do mel. A meta é fortalecer a produção local e posicionar a região ao lado de outros polos consolidados no Estado.

Demetrios Luis Pereira é presidente da Amaig e se dedica há mais de 18 anos a esta cultura, produzindo 9 toneladas anualmente. Ele entende que esse é o momento de firmar parcerias para vislumbrar um reconhecimento do mel de Guaíra. “Estamos em busca de melhorias, trabalhamos junto ao Município, na busca pela estrutura adequada da produção e inspeção de saúde, para posteriormente alcançarmos o selo de qualidade, que nos colocará em um caminho de agregação de valor do nosso produto”, explica Demetrios.

MEL DE GUAÍRA

O mel de Guaíra possui características próprias responsáveis por dar autenticidade ao produto oferecido.

O Sebrae/PR chega para dar suporte, principalmente na organização da atividade, como explica o consultor da instituição, Emerson Durso. “Vamos promover o associativismo e oferecer consultorias para aumentar a produtividade e a produção de um alimento seguro ao consumidor, ampliando a competitividade do segmento”, detalha Durso.

A concentração de esforços para impulsionar a atividade vem ao encontro de um interesse real de evolução, que existe entre as autoridades regionais. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Emprego de Guaíra, Marcelo Ronnie Silva, explica a ação do Município para que a cadeia da apicultura se torne referência. “Trabalhamos na estrutura da associação, aquisição de equipamentos específicos, contratação de empresa (médicos veterinários) para dar suporte e orientações necessárias, e agora o Sebrae foi escolhido por estar intrinsicamente voltado ao desenvolvimento

sustentável em especial dos pequenos negócios, fomentando o empreendedorismo e sendo este grande parceiro, próximo das instituições”, diz o secretário.

FUTURO

O trabalho que começa a ser realizado pelo Sebrae/PR e os apicultores associados busca a formalização da identificação do mel produzido e certificações importantes como Serviço de Inspeção Municipal (SIM); Serviço de Inspeção Municipal e Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (SUSAF), essenciais para o reconhecimento do produto.

Para que isso aconteça, o consultor do Sebrae/PR Emerson Durso reforça que a apicultura de Guaíra deve introduzir práticas essenciais. “Cada produtor precisa conhecer na prática as técnicas do tripé da alta produtividade, que consiste em: manejo adequado de colmeias; alimentação continuada, em que os apicultores se tornam conhecedores de todas as castas e fases de vida das abelhas; além de melhoramento genético, com apicultores aprendendo a emparelhar e padronizar os enxames, as diversas formas de trocas de rainha, que podem ocorrer de forma natural ou por aquisição externa”, finaliza Durso.

A expectativa é que, com essas ações direcionadas, agreguem valor ao mel de Guaíra, o que deve interferir diretamente na economia do Município, assim como na rentabilidade dos produtores que irão se regularizar para também ampliarem suas propriedades.

Demetrios Luis Pereira é apicultor há 18 anos
Foto: Divulgação

Educação

Socioemocional: desde cedo, protagonistas da própria vida.

No La Salle Toledo, os estudantes são incentivados a construir sua identidade, reconhecer suas emoções e compreender seu papel no mundo.

A educação socioemocional faz parte do nosso dia a dia e está integrada às atividades pedagógicas por meio de:

Momentos de aprendizado ao ar livre, que favorecem o bem-estar físico e emocional.

Atividades que estimulam a expressão individual e o respeito às diferenças.

Acompanhamento próximo e individualizado, que permite desenvolver estratégias de acordo com as necessidades de cada estudante.

Esse cuidado é parte essencial da nossa proposta pedagógica, pois sabemos que os desafios do futuro exigem mais do que conhecimento técnico: exigem sensibilidade, equilíbrio e relações saudáveis.

Agende uma visita e conheça nosso colégio!

(45) 98812-5448

lasalletoledooficial

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