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O ser humano precisa se humanizar. A frase soa redundante, mas, na verdade, é um chamado à reflexão. Vivemos tempos em que a pressa, a indiferença e a busca desenfreada por resultados parecem sobrepor-se ao que é essencial: a capacidade de ser gente entre gente, de reconhecer no outro um irmão. A ausência da empatia, por exemplo, gera preconceitos, exclusões e feridas sociais difíceis de cicatrizar. Já sua prática abre caminhos de reconciliação e cria laços de fraternidade.
Esse desafio torna-se ainda mais visível quando se olha para a realidade das famílias que têm em seu meio pessoas com deficiência ou neurodivergências. O dia a dia delas é marcado por tratamentos, adaptações e, muitas vezes, por barreiras sociais que vão muito além das limitações físicas. Compreender essa realidade é fundamental para colaborar, enquanto comunidade, no despertar da fé da pessoa com deficiência. Portanto, a relação família e comunidade é direta. Foi esse o pedido do Papa Francisco, de saudosa memória, no sétimo ano de seu Pontificado. Ele convocou a Igreja a preparar “instrumentos idôneos e acessíveis para a transmissão da fé”. Sua mensagem foi clara, nesse sentido, para a comunidade paroquial que deve ser um espaço em que todos, sem exceção, se reconheçam par-



te viva do corpo eclesial. Um apelo que continua atual e necessário. A tarefa é inadiável. Humanizar-se é caminhar em direção a uma sociedade mais justa e cristãos fiéis ao Evangelho.
Na Diocese de Toledo, a Catequese junto à Pessoa com Deficiência é uma linha de ação da Animação Bíblico-catequética que prepara catequistas, promove reflexões e estimula a formação. Além disso, orienta os passos para o ingresso e acolhida com todo carinho e respeito à pessoa com deficiência. Muitas barreiras precisam ser vencidas, mas a inserção na comunidade é viável.
A reportagem de capa que tem como pano de fundo a pessoa com deficiência e a transmissão da fé conta com a colaboração da Lucimar Recalcatti Vieira, diretora da Escola Especial Bem-me-quer, e da presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Toledo, Neiva Lauer, e especialmente das famílias que aceitaram relatar as suas experiências, desafios e superações, as quais a Revista Cristo Rei agradece pela compreensão da proposta.
O desafio está posto: cabe a todos, enquanto comunidade de fé e sociedade, unir forças para derrubar preconceitos, cultivar empatia e promover a inclusão à luz do Evangelho. Que Nossa Senhora Aparecida ilumine essa caminhada. Boa leitura!
O desenvolvimento da empatia e o respeito mútuo são essenciais na vida humana
Lideranças leigas participam de formação sobre planejamento e sucessão pastoral
Fazenda da Esperança comemora Jubileu de Prata e convida você


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Sicoob Meridional realiza 1º Fórum das Cooperativas Mirins

Saúde alerta para problemas cardíacos em adolescentes e jovens

É possível a integração entre apicultura e sojicultura?
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A misericórdia é o coração do Evangelho. Em Jesus de Nazaré, Deus não se revela como um juiz distante, que espera do homem sinais prévios de arrependimento para oferecer perdão. Pelo contrário: Ele mesmo se faz próximo, parte ao encontro do pecador, oferece comunhão antes mesmo da mudança de vida e, justamente por esse amor gratuito, gera conversão.
A palavra “conversão” muitas vezes é associada apenas à mudança de comportamentos ou a um esforço moral para abandonar o pecado. Embora esses aspectos façam parte do processo, a raiz da verdadeira conversão é mais profunda: ela brota do encontro transformador com a misericórdia de Deus. O Papa Francisco, na Evangelii Gaudium, recordando o que disse o Papa Bento XIV, lembra que o núcleo do anúncio cristão não é uma doutrina ou um código de normas, mas o encontro com uma Pessoa que nos ama e nos salva: Jesus Cristo.

Na Bíblia, vemos que a misericórdia de Deus nunca é resposta às nossas virtudes, mas dom gratuito que nos alcança no meio das nossas fragilidades. “Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós, quando ainda éramos pecadores” (Rm 5,8). A conversão não nasce do medo da punição, mas da experiência do amor gratuito que perdoa, levanta e dá nova vida.
Na parábola do pai misericordioso (Lc 15,1132), o filho não volta por
arrependimento, mas por necessidade. Contudo, o pai não o interroga, não o examina, não exige penitência prévia: corre ao seu encontro, abraça-o e o reintegra na comunhão da casa. Diante da misericórdia sem limites do pai, o filho perdido entra em crise. O seu coração se converte ao amor de seu pai. O perdão é anterior ao arrependimento; é ele que abre o coração à conversão.
Quando Jesus decide se hospedar na casa de Zaqueu, ele, tocado pela misericórdia do Senhor, toma uma decisão pública: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres; e, se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19,8). A reparação acontece depois do encontro com Jesus. O perdão divino é dom, não conquista.
Se a verdadeira conversão nasce do encontro com a misericórdia, também a Igreja é chamada a ser “casa da misericórdia”. Isso significa que as nossas comunidades não podem ser lugares de condenação ou exclusão, mas de acolhida, perdão e recomeço. O Papa Francisco recorda que a Igreja deve ser “hospital de campanha”, onde os feridos encontram cuidado e não julgamento.
Converter-se não é um ato isolado, mas um caminho permanente. A vida cristã se faz de contínuos recomeços, porque somos frágeis. Cada queda não é o fim, mas uma oportunidade de se levantar com a ajuda de Deus. O cristão não mede a santidade por nunca cair, mas pela confiança em sempre se levantar em Deus.
A conversão se apoia na certeza de que Deus é fiel. Ele nunca nos abandona. Como o Pai do filho pródigo, espera de braços abertos e corre ao nosso encontro. A paciência de Deus é infinita: mesmo quando desistimos de nós mesmos, Ele não desiste de nós.
Muitas vezes pensamos na conversão como uma cobrança ou ameaça. Mas, na verdade, é boa notícia: Deus nos oferece um coração novo, uma vida reconciliada, a alegria de recomeçar. Converter-se é receber o dom da misericórdia que nos liberta da culpa e nos abre à esperança.


















Uma história sólida, construída na excelência acadêmica e em resultados de alta performance. O Colégio Incomar se orgulha de ser 1º lugar no Enem, um feito que reflete nosso compromisso com a preparação de cada estudante para um futuro brilhante.
No Incomar, o Ensino Médio é focado em resultados e aprovações. Nosso principal objetivo é que cada aluno saia preparado para ingressar na universidade e realizar seus sonhos. Para isso, oferecemos uma educação que vai além do conteúdo, com uma forte base de valores que formam cidadãos completos e conscientes.
Sabemos que o caminho para a aprovação exige dedicação e ferramentas eficazes. Por isso, a excelência acadêmica no Incomar é construída através de um processo rigoroso e diferenciado:
▪ Simulados: Nossos estudantes participam de simulados frequentes do Enem e da Federal, que reproduzem fielmente as condições dos exames. Isso ajuda a construir familiaridade com o formato das provas e a gerenciar a pressão.
▪ Redação: A redação é um diferencial em nosso colégio. Entendemos sua importância, por isso, nossos alunos têm a oportunidade de desenvolver suas habilidades de escrita de forma contínua.
▪ Correção especializada: Temos corretores que analisam as avaliações semanais dos estudantes, oferecendo um feedback detalhado e personalizado. Esse acompanhamento constante garante que cada aluno possa identificar seus pontos de melhoria e evoluir de forma consistente.
No Colégio Incomar, o sucesso não é uma promessa, mas uma realidade construída dia após dia. Junte-se a nós e prepare-se para ser o próximo a conquistar seus objetivos.
O ser humano precisa se humanizar. A frase parece ser redundante, mas ela remete a uma reflexão sobre novos comportamentos, ou quem sabe a retomada dos caminhos que levam à evolução da humanidade fraterna. O conceito de humanização ganha contornos mais acentuados nos dias de hoje o que implica em adquirir qualidades como ética, empatia e responsabilidade.
Reconhecer o outro é vê-lo como um ser humano em si, com suas dimensões físicas, mentais, emocionais e espirituais, e com limitações, visando tratá-lo com respeito e empatia. Aliás, vale lembrar que a empatia é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende. Nos dias de hoje, desenvolver a empatia exige uma sensibilidade importante entre as pessoas, a fim de entender a perspectiva do outro sem julgamentos.

A Igreja pode ser uma ponte para fortalecer os vínculos genuínos entre as pessoas que se reconhecem filhos de Deus e irmãos uns dos outros, independentemente se elas têm ou não todos os membros do corpo humano, se apresentam limitações cognitivas, motoras ou atípicas.
Exatamente isso! A reportagem de capa desta edição quer estimular você a ver na pessoa com deficiência um irmão ou uma irmã que é criatura de Deus, que tem família, que vive na comunidade embora, em alguns casos, ainda

não em sua plenitude, para que seja devidamente acolhido, reconhecido, amado e respeitado. Pela via da construção de conexões humanas, a Igreja quer contribuir para que dignidade de cada indivíduo seja protegida. É preciso, contudo, somar esforços pela eliminação de preconceitos e pela promoção da participação ativa de pessoas com deficiência como membros plenos da comunidade eclesial.
No sétimo ano de seu Pontificado, o Papa Francisco (de saudosa memória), pediu que as instituições eclesiais, sejam capazes de preparar “instrumentos idôneos e acessíveis para a transmissão da fé”. Na mesma mensagem, encorajou sacerdotes, seminaristas, religiosos, catequistas e agentes pastorais, para “uma formação ordinária sobre a rela-
ção com a deficiência e o uso de instrumentos pastorais inclusivos”. Pediu empenho das comunidades paroquiais para fazer crescer nos fiéis, o estilo acolhedor das pessoas com deficiência. “A criação duma paróquia plenamente acessível requer não só a eliminação das barreiras arquitetônicas, mas sobretudo atitudes e ações de solidariedade e serviço, por parte dos paroquianos, para com as pessoas com deficiência e suas famílias” (Mensagem do Papa Francisco por ocasião do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência - dezembro de 2020).
Portanto, esta edição é um convite a perceber o desafio de humanização em vista da transmissão da fé e como a Diocese de Toledo está atendendo essas pessoas.
Refletindo o texto de Francisco, a Revista Cristo Rei encontra dois personagens que são símbolos deste mês de outubro, a criança e Nossa Senhora Aparecida, para destacar como acontece a transmissão da fé aos pequenos. Durante este mês, são inúmeras as manifestações de devoção à Virgem Maria sob o título de Aparecida e, na mesma data, se comemora o Dia da Criança. Todos sabem que é constante o esforço de pais e mães em guiar seus filhos no caminho da fé, desde o ensinamento das primeiras orações em casa, aos encontros de Catequese e participação nas celebrações eucarísticas. É uma responsabilidade que os adultos têm com sua consciência de pais e com as futuras gerações.

‘faz o quê’, por que eu não sei? Ele disse: ‘Sabe! Dentro de você tem o tratamento, não é cura, mas tem o tratamento para o teu filho, que é amor. E é verdade”, diz a mãe.
Por isso, a Revista Cristo Rei dialoga com famílias que vivem realidades específicas quando o assunto é o despertar da fé na pessoa com deficiência. Este é um tema que exige coração aberto e sensibilidade para compreender os desafios que cada uma enfrenta e que, muitas vezes, passa pelo doloroso percurso do preconceito, da intolerância e da falta de respeito. Em outros casos, já uma compreensão melhor da importância de integrá-los e serem acolhidos na comunidade de fé.
Marcelo Kosako Tanzawa, 4 anos, é filho da Carolina e do Leandro. Ele foi diagnosticado com um ano e 11 meses pela suspeita do avô. “Meu pai é pediatra há mais de 50 anos, e nunca tinha dado um diagnóstico tão difícil na vida quanto o diagnóstico do neto. Ele chorou, e eu perguntei:
Até essa idade, o garoto apresentava desenvolvimento comum para a idade. “Só que tem uma coisa no autismo que chama-se ‘poda neural’, que é quando a criança para de desenvolver e desaprende tudo, como se desligasse os neurônios da cabeça. Aí que começou a aparecer mais as características”, conta Carolina que é médica.
Ela tem clareza de que a pessoa com deficiência e neurodivergentes vivem uma “realidade cruel”. “É muito difícil a situação na qual se encontram: é a falta de informação das pessoas, o preconceito, a falta de apoio em todos os aspectos, desde a parte escolar, numa loja, num restaurante, qualquer lugar. Às vezes deixamos de sair porque o pessoal olha ‘meio torto’. Ninguém está livre de nenhuma patologia, de nenhuma doença. Então, ninguém está livre de nada. Temos sim que viver o hoje, fazendo o bem, respeitando as pessoas. Penso que não adianta nada ir à igreja e fazer totalmente o oposto. Sou uma pessoa que não vai muito à Igreja,
por escolha, mas não deixo de ser cristã, não deixo de acreditar e rezo todos os dias. Agora, só ir à missa para mostrar para a sociedade, não serve de nada”, desabafa a mãe.
Todos os dias, pela manhã, o Marcelo faz sessões de terapia. No período vespertino, frequenta a escola regular e à noite, a família se reúne, onde ele brinca muito com a irmã Laura, de 9 anos.
Segundo Carolina, o filho apresenta um entendimento muito bom nas relações e sabe estabelecer confiança pela idade. “Percebo que ele é muito inteligente, mas como fala pouco, não sabemos o que acontece. Em relação a rezar, eu acho que ele não tem a dimensão do que é isso. Mas na escola, no momento da oração, a professora falou que de um tempo pra cá, ele faz o gesto da ‘mãozinha da oração’. E cada vez ele surpreende mais. A sociedade tem que desenvolver esse olhar mais atento, mais acolhedor. Isso que ele só é autista. Tem crianças que são autistas e tem uma outra síndrome, déficit intelectual, motor, câncer, enfim. Notamos o preconceito nas palavras das pessoas. Então, temos que tratar muito bem, acolher muito bem”, considera.
Carolina revela que como mãe atípica, chora muito, só que se fortalece ao pensar no filho. “Nós somos tudo o que ele tem. Estamos dando o melhor de nós a ele agora, para que tenha a maior independência futura. E o Marcelo tem um mundo bonito pela frente”, e assim Carolina encerra sorrindo a entrevista.

E assim, vamos conhecendo outras histórias de famílias que convivem na comunidade de fé e percebem de diferentes maneiras se é possível ou não integrar as crianças com deficiência. Os relatos servem como ponto de reflexão.
Por exemplo, a Helena Martins de Oliveira é a segunda filha da Elenice e do Antonio. Eles residem no território da Paróquia São Francisco de Assis. Ela é uma criança com Síndrome de Down e tem oito anos de idade. Desde o primeiro aninho de vida, frequenta a Escola Especial Bem-me-quer de Toledo, no período da manhã. A escola é mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Mas em algumas tardes, Helena tem atividades complementares, como por exemplo, no dia da entrevista com Elenice, a filha retornava das sessões de fisioterapia e de equoterapia.
Mesmo com deficiência motora, intelectual e de fala, sempre que pode, Elenice procura levar a filha à missa. “Vamos de carro ou de cadeirinha de roda. Geralmente, nós vamos aqui que é mais perto, na Capela Nossa Senhora Aparecida, do Fachini. Se vamos todos, meu marido gosta de ir na Igreja São Francisco”, afirma.
Além das celebrações, eles participam do grupo de aproximadamente dez famílias que se reúnem para rezar o terço toda segunda-feira, cada semana numa casa, e a Helena sempre está junto. “Ela é bem gritona, né? Daí sempre tem quem fala assim: ‘É o jeito dela rezar’”, diz. Segundo a mãe, Helena faz do seu jeito o Sinal da Cruz. “E na hora do Pai Nosso ela fica em pézinho e dá as mãos”, relata. “Na missa todo mundo já conhece. O meu marido fala que até o padre já se acostumou com ela”, diz a mãe sorrindo. Em casa, como mãe, todas as noites ela reza para a filha. “Na hora dela dormir, todas as noites eu rezo a Salve Rainha e o Santo Anjo, e outras orações. Dizem que é muito bom a mãe rezar para um filho”, diz com um olhar profundo.
No centro da cidade, pertencente ao território da Paróquia Cristo Rei (Catedral) vivem a Antonella Pereira


Frata, de 5 anos, e sua irmã Alice, de 12 anos, filhas de Isadora e Braian Ander. A Antonella tem Síndrome de Wolf-Hirschhorn, que lhe causa atraso motor, neurológico e complicações no rim e coração. “Mas ela está bem, graças a Deus”, diz a mãe que é enfermeira. “Depois da chegada da Antonella, eu falo assim, que a nossa fé aumentou. Nós vemos muito o cuidado de Deus com a gente, principalmente com a Antonella, e de escolher nossa família para recebê-la. Não é qualquer família que recebe uma criança especial, mas é uma família especial também”, afirma Isadora.
O casal reside em Toledo há quatro anos e sempre que possível leva a filha para a missa. “Não é tão fácil, porque criança não para quieta, mas sempre tentamos inseri-la. Não sei se ela entende tudo que acontece, por conta da deficiência intelectual também, mas importa levá-la”, afirma a mãe. Ela descreve como vê a reação das pessoas quando chegam no ambiente para rezar. “Não só na igreja, mas em todos os locais, sentimos um certo olhar pela fisionomia dela, por ser um rostinho um pouco diferente. Mesmo assim, não me sinto incomodada”, pondera. Em outros momentos, a família acompanha a missa online da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, onde morava em Assis Chateaubriand. Em casa,
procuram interagir com a filha ao fazer o Sinal da Cruz.
No território da Igreja Sagrada Família, do Jardim Panorama, vive a Isabella Soares Carlos, filha única de Rosana e Adriano. A menina, de 10 anos, tem a Síndrome Cri-du-Chat. “Chat”, repetiu Isabella enquanto a mãe falava em entrevista sobre o diagnóstico apresentado após os seis meses de vida. “Descobrimos pelo exame cariótipo (do conjunto de cromossomos). Quando ela nasceu estava tudo certo e descobrimos depois”, conta Rosana.
As limitações não impedem a família de oferecer o que podem para o bem-estar de Isabella. Todos os dias, ela acorda cedo e vai para a Escola Especial Bem-me-quer, onde permanece apenas no período matutino. “Ela gosta”, diz a mãe sorrindo e confirmado por Isabella que também sorri. Na parte da tarde, Rosana acompanha a filha em sessões complementares de fonoaudiologia.
Com relação a transmissão da fé, Rosana afirma que, em casa, procura ensinar Isabella a rezar a oração do Santo Anjo e do Pai Nosso. “Ela vai repetindo”, conta. Na igreja, não é sempre que leva Isabella, porque em algumas ocasiões ela estranha o local. “Às vezes fica mais quietinha ou também mais agitada por causa do som ou quando tem muita gente”, diz.
Como lido no começo desta reportagem, a mensagem do Papa Francisco, falecido em abril deste ano, faz ecoar os apelos para que dentro da Igreja e fora dela, na sociedade, sejam reunidos todos os esforços pelo acolhimento e inserção da pessoa com deficiência na comunidade de fé.
Na Diocese de Toledo, a Animação Bíblico-catequética estimula os catequistas a conhecerem melhor o serviço da Catequese Junto à Pessoa com Deficiência, ou que alguns conhecem por “Catequese inclusiva”. “É o próprio Jesus quem, através dos seus exemplos, nos convida, nos envia, enquanto Igreja, a acolher, a amar as pessoas que têm deficiência. E também a própria Igreja brasileira já demonstrou essa atenção, por meio da Campanha da Fraternidade em 2006”, diz a ministra da Catequese, Greicy Jenifer Tiz. Conforme ela, o grupo de catequistas que atualmente se dedica mais profundamente aos estudos da Catequese para pessoas com deficiência conta com cerca de 15 pessoas. São pessoas preocupadas tanto na instrução, como também na elaboração de materiais que sejam passíveis de utilização nas salas de Catequese.

Além disso, observa que nas deficiências tidas como ‘mais visíveis’ – deficiência física ou visual, por exemplo – o diálogo parece ser mais natural na comunidade. “Em contrapartida, quando nos deparamos com os transtornos, como déficit de atenção e hiperatividade, os pais têm uma tendência a se tornar um pouquinho mais esquivos e tem certa dificuldade de falar no momento da inscrição. Contudo, essa informação é importante para preparar e melhorar o processo catequético”, alerta a catequista.
Greicy conta que atendeu um catequizando que, segundo ela, foi quem lhe despertou ainda mais para essa missão. A tia do garoto procurou a secretaria dizendo que ele já havia chegado até a
1ª Eucaristia, mas que era cadeirante, e perguntou se poderia inscrevê-lo na Catequese. A catequista respondeu que sim, mas que o local dos encontros não tinha acessibilidade e que poderia atendê-lo na igreja. “Quando chega o primeiro dia da Catequese, eu pude perceber que, juntamente a deficiência física, ele também tinha parte de distrofia nos braços, hidrocefalia e déficit cognitivo”, lembra. Foi então que ela se sentiu mais desafiada para as devidas adaptações do encontro catequético. Em outro caso, uma mãe informou a condição autista do filho, que tem oito anos, para inscrevê-lo na Catequese e repassou todos os comportamentos, mas que pelo comportamento típico do autista vinha pouco na comunidade. A orientação dada foi de que era importante oferecer a rotina e enfrentar juntos o desafio, com envolvimento da catequese e da família. “No primeiro ano a mãe disse que sentia estar atrapalhan-
do. Eu falei: ‘Não, você e seu filho estão catequizando a comunidade’. E hoje ele está no terceiro ano e vai receber a 1ª Eucaristia”, comemora Grecy. “Não basta colocar a pessoa com deficiência em sala de Catequese. É preciso perceber se realmente ela está incluída. Os familiares de neurodivergentes, por exemplo, são pessoas que vêm de uma luta diária. Essa mãe, ela tem a semana inteira devotada a uma rotina de atividades multidisciplinares para que ele possa aproveitar as fases de desenvolvimento cognitivo. Além da criança que você acolhe com carinho, com amor, é preciso ver também pelo lado da família”, avalia. Embora o catequista tenha todo o conhecimento formal, é preciso ter sensibilidade na hora do atendimento à pessoa com deficiência.
Greicy considera que, da maneira como a Diocese de Toledo segue nos esforços do acolhimento e adaptações das formalidades dos encontros, e da maneira como as famílias podem contribuir, é perfeitamente viável a transmissão da fé para a pessoa com deficiência. “Basta querer, basta ter um olhar delicado e amoroso com essas pessoas. E, claro, formação e conhecimento das deficiências. Eles têm total condição de serem catequizados, de pertencer, e assim, de contribuir muito para a comunidade”, entende Greicy.
“Não é simplesmente fazer uma preparação dessa pessoa para que possa receber os Sacramentos, mas é também integrá-la dentro da vida da comunidade. Esse dado é importante. Nós percebemos que uma pessoa com deficiência, que vem para dentro da comunidade, ela também evangeliza com o seu próprio jeito de ser. No caso das crianças, para que elas possam aprender a se relacionar com o diferente. Isso é uma experiência comunitária de fé muito rica que educa para a vida em comunidade”, completa o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme.

A Diocese de Toledo está empenhada em construir com qualidade o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Para isso, investe muito forte na formação dos leigos que atuam nas comunidades nas diferentes pastorais e movimentos. O universo em constante transformação experimenta maior velocidade com os recursos disponíveis, e assim novas necessidades surgem entre a população. Para concentrar esforços no que é viável e possível, o professor Dr. Diogo Marangon Pessotto, da Diocese de São José dos Pinhais, conduziu a assessoria de um encontro de formação dos leigos da Diocese de Toledo, que atuam especialmente dentro dos Conselhos de



Pastoral Paroquiais, pautado no tema “Planejamento Pastoral”.
O professor pontuou que o serviço de evangelização exige planejamento, que nada mais é do que estruturar ações para alcançar objetivos específicos, colocando os recursos necessários de forma eficiente. Pessotto buscou na Sagrada Escritura para ilustrar esse conteúdo aos participantes do evento, mencionando o envio dos discípulos (Lc 10,1-9), o aumento do número de fiéis e surgimento de novos ministérios (At 6,1-7), a definição


e capacitação de pessoas e diferentes modos de agir para atender às necessidades do povo (1Cor 12,4-7).
Com base na Sagrada Escritura, Tradição e no Magistério da Igreja, o assessor provocou a reflexão nos participantes sobre o que se deseja alcançar e conquistar, observando o cenário em que as pessoas se encontram, ter foco de ação e as diretrizes para chegar até lá. O planejamento começa respondendo perguntas: “Por quê? Onde? Como fazer? E o que executar?” por meio de passos, ações e indicadores.
Planejar implica em comprometer-se, identificar conexões, em três níveis: estratégico, tático e operacional.
Uma das perguntas cruciais, bastante provocativa aos participantes, foi apresentada durante o encontro como forma de reflexão: necessitamos de tantas pastorais e movimentos? Por isso, é importante pensar se os ministérios estão sendo exercidos adequadamente para alcançar as pessoas. Essa formação serviu de base para lapidar os próximos passos estruturados da Ação Evangelizadora da Diocese de Toledo.

A comunidade católica de Vila Nova, Distrito de Toledo, vive intensamente este mês de outubro com as atenções voltadas às comemorações do 60º aniversário de criação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Um jantar dançante e uma missa solene estão programados no decorrer deste mês para celebrar a bondade de Deus, que tantos benefícios ofereceu a este povo, desde os primeiros momentos de formação da localidade, com a chegada das famílias ainda na década de 1950, e continua derramando bênçãos para o fortalecimento da fé.

A fé sendo cultivada no coração das crianças
Esta é a razão que leva a comunidade novamente se reunir em ação de graças. Sessenta anos de história como comunidade paroquial fazem recordar os pioneiros, que trabalharam arduamente para que Vila Nova se estabelecesse como um lugar digno para morar e que trouxeram consigo valores imprescindíveis: esperança, confiança, solidariedade e muita fé.


Pessoas que em 1953 somaram forças para a construção da igreja da comunidade e, a partir de então, testemunham as graças recebidas. Foi no dia 17 de outubro de 1965 que D. Armando Círio (1º bispo diocesano) emitiu o decreto que criou a Paróquia.
No contexto dos 60 anos da Paróquia, agora a comunidade tem, em suas mãos, a responsabilidade de continuar a edificar a Igreja nos corações das pessoas, com gestos de amor e serviço. Essas atitudes devem inspirar

Jantar Dançante
Dia 11/10 - Horário: 20h30
Missa Solene – 60 anos
Dia 19/10 - Horário: 9h
a perseverança na fé, e especialmente preparar o terreno para que as futuras gerações vivam plenamente o Evangelho de Jesus Cristo. Felizmente, isso já é visível, com incentivos que são dados aos jovens, coroinhas e acólitos, para que participem ativamente da vida da comunidade. Juntos, estão Pastorais e Movimentos que, com seus dons e talentos, reúnem em si as capacidades para a continuidade desta obra salvífica.
A missa solene, marcada para dia 19, quer apresentar essa riqueza, que se mostra na valorização do passado, para fortalecer o presente e o futuro da comunidade Paroquial.



Em nossa realidade, qual hoje a maior necessidade ministerial? A quantidade de serviços e atividades ofertadas está alinhada com a nossa necessidade? O que nos sobra e o que nos falta? Essas perguntas provocaram as reflexões dos participantes das reuniões do Conselho Ampliado da Ação Evangelizadora, cuja rodada transcorreu durante o mês de setembro nos quatro decanatos da Diocese de Toledo. Além de fortalecer a Pastoral de Conjunto, a participação das lideranças contribui com a construção dos próximos passos da Ação Evangelizadora.
Presbíteros, leigos e leigas, religiosos e religiosas tiveram a oportunidade de refletir e sugerir propostas para o serviço de evangelização na Diocese de Toledo, com base no tema central: “Planejamento Pastoral na perspectiva dos carismas e ministérios”.
Conduzidas pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e pelo coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, Pe. André Boffo Mendes, as reuniões partiram da pergunta “Onde

queremos chegar?”, considerando os passos já dados que dão pistas para o 15º Plano da Ação Evangelizadora.
Recordando a conferência inaugural da Assembleia Diocesana de 2024, quando o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, D. Antonio Luiz Catelan Ferreira, pontuou aos participantes a espiritualidade de comunhão a partir do Concílio Vaticano II, os membros do Conselho Ampliado da Ação Evangeli-


zadora conectaram este conteúdo ao que o professor Dr. Diogo Pessotto, da Diocese de São José dos Pinhais, trouxe no encontro de formação com o tema “Planos, projetos e sucessão pastoral”, realizado recentemente, em 31 de agosto último.
Com base no que refletiram os participantes da reunião, a coordenação diocesana da Ação Evangelizadora tem o trabalho de compilar as propostas e manter sob o olhar diocesano as possíveis metas e prioridades.





A Pastoral da Educação da Diocese de Toledo, com grande alegria, promove “Tarde de Formação para Educadores”, no dia 4 de outubro, no período das 13h30 às 18h, nas dependências do auditório do Colégio Incomar, em Toledo. O tema “Cuidar de quem cuida: o sentido da vida na missão do educador”, é voltado para professores e catequistas. O encontro será conduzido pela Dra. Caroline Schimidt, médica de Curitiba ligada à Pastoral Juvenil, e pelas psicólogas Dra. Viviana Christina do Prado e Dra. Vanessa Aparecida Barbieri, da Diocese de São José dos Pinhais, que trarão reflexões e práticas voltadas ao cuidado integral do educador. “Reconhecemos que, quanto mais o educador estiver

fortalecido e equilibrado, mais poderá oferecer cuidado, atenção e presença significativa aos colegas de trabalho e àqueles que lhe são confiados”, destaca Roque Cezar Barbosa, assessor Diocesano da Pastoral da Educação.
“Com a graça de Deus, damos os primeiros passos na retomada da Pastoral da Educação em nossa Diocese. Depois de um tempo de pausa, sentimos a alegria de reacender esta missão tão necessária, colocando novamente no centro o cuidado com aqueles que têm a nobre tarefa de educar e evangelizar”, considera.
Mesmo que a Pastoral da Educação ainda não esteja organizada em sua comunidade, este encontro é uma oportunidade para lançar sementes de um bonito trabalho de sensibilização e promoção da vida. “Contamos com sua presença e colaboração para que, juntos, possamos renovar este serviço tão essencial à vida da Igreja”, finaliza.
Católicos residentes no Município de Maripá celebram o 30º aniversário de criação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. É tempo de recuperar a história da formação e desenvolvimento desta comunidade de fiéis que, desde seus primórdios, com a chegada dos pioneiros, testemunham as graças alcançadas e celebram as conquistas no período. Conquistas que passam pela construção da primeira capela, mudanças de paróquias às quais a comunidade pertenceu, atuação de padres e irmãs religiosas, até a formalização da paróquia em 1995, por decreto do terceiro bispo diocesano de Toledo, D. Lúcio Baumgaertner (1983-1996).

Tudo começa com a chegada da família de Silvino Schmitz, em meio à floresta, que trouxe a primeira imagem de Nossa Senhora de Fátima e assim permaneceu como padroeira da comunidade. As pessoas se reuniam em uma escola para rezar. A primeira missa foi presidida pelo Pe. Aloísio Baumeister. Com a ajuda da comunidade, o terreno, a madeira de pinho e outros materiais foram cedidos para a construção da primeira capela.
Fé do povo mantém a comunidade unida em oração
trabalhos religiosos e pastorais para toda a comunidade, onde se realizaram batizados e casamentos.
Em março de 1970 a comunidade passou a fazer parte do território de atendimento da Paróquia Santa Rosa de Lima, da cidade de Nova Santa Rosa, que era administrada pelos padres beneditinos.
No ano de 1962 a comunidade passou a fazer parte da Paróquia São Vicente Pallotti, de Palotina. Por meio de uma missão do Pe. Sebastião Lovatto foram organizados


No ano seguinte, chegaram as Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição de Maria de Bolanden, e elas residiram por quatro meses nas famílias de Otilo Seefeld e Dorval Conci, até que a casa paroquial estivesse pronta. Elas realizaram um trabalho muito importante para o desenvolvimento da comunidade e ali ficaram até o ano de 1985.
A igreja de madeira deu lugar a uma nova feita de alvenaria, iniciada em dezembro de 1976. No dia 29 de novembro de 1979 a comunidade passou novamente a ser administrada pelos padres palotinos.
Foi então que, no dia 22 de abril de 1995, o Conselho de Presbitérios e o bispo D. Lucio Ignácio Baumgaetner formalizaram a criação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, da cidade Maripá. Assim formou-se uma comissão para preparar a instalação da Paróquia. Com grande alegria, no dia 18 de outubro daquele mesmo ano, portanto em seis meses, foi criada a Paróquia e também nomeado seu primeiro pároco, o Pe. Aloysio André Kasper, que tomou posse no dia 29 de outubro de 1995.
Durante os anos iniciais de criação da Paróquia foram organizadas pastorais, conforme as orientações da Diocese, e também foi construído o Centro Pastoral para atender as necessidades das diversas atividades pastorais, como por exemplo, da Catequese. Esta construção teve início em outubro de 1999 e foi inaugurada em 13 de outubro de 2002. Muitas pastorais se desenvolveram ao longo dos anos promovendo sempre a unidade entre a comunidade e a Igreja. Mesmo diante de muitos momentos difíceis vividos, como o período da pandemia, onde havia muitas restrições, inclusive das celebrações das missas, as Pastorais e Movimentos se mantiveram ativos e fortes na missão evangelizadora de servir e na propagação da fé.
Muitos momentos importantes aconteceram logo após a criação da Paróquia, como o 1º batizado e a primeira Missa com Crisma no mês de novembro do ano de 1995, assim como o primeiro casamento, em janeiro do ano de 1996.
A ordenação diaconal de quatro seminaristas da Diocese no ano de 2004, ocorrida no Centro de Eventos do Município, também marcou: sendo Pe. Jair Schaedler, Pe. Emerson Rafaeli, Pe. José Emanuel Beffa e Pe. Valdecir Trajano. O bispo ordenante foi D. Anuar Batisti, atual arcebispo emérito de Maringá.
SACERDOTES
O primeiro pároco da comunidade, Pe. André Kasper, esteve à frente da comunidade até janeiro de 2007. Logo após, assumiu o Pe. Lucas Sebastião Schwarz, tomando posse no mês de março de 2007. Como segundo pároco e filho da comunidade de Maripá, sua família sempre esteve presente desde o ano de 1961. Sua permanência na comunidade foi até o ano de 2014. Logo após vieram Pe. José Emanuel Beffa, Pe. Ademir Alves Teixeira, Frei Gabriel de Moura Lima e atualmente Frei Levi Jones Botke.
PAVILHÃO DE FESTAS
Outro momento importante no caminhar desta comunidade foi a construção do novo pavilhão de festas da Igreja. Ele foi construído no ano de 1975. Ao longo dos anos, por questões de segurança, decidiu-se no, ano de 2016, através do Conselho de Administração e Economia construir um novo Salão Paroquial que teve início em novembro de 2016 e término em maio de 2018. O ato solene de inauguração do novo Salão Paroquial aconteceu o almoço festivo no dia 6 de maio de 2018, que reuniu mais de mil pessoas para o grandioso evento.
ECUMENISMO
Destaca-se também um ótimo trabalho ecumênico realizado na cidade de Maripá, entre Igreja Católica e igreja evangélica, onde aconteceu o primeiro culto ecumênico na primeira escola de Maripá. Assim, ainda nos dias de hoje, acontecem celebrações ecumênicas no município, bem como reuniões dos ministros religiosos, Semana da Oração pela Unidade dos Cristãos, festas municipais e celebrações de finados.
No começo de outubro, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima vive intensamente as festividades alusivas ao seu 30º aniversário de criação. Nos dias 3 e 4, acontece a feira da cuca, com diversos sabores que serão vendidas no pavilhão da Igreja Católica. No dia 5, a programação religiosa se realiza com Santa Missa e logo após um delicioso almoço.
A comunidade da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, desde já, agradece a colaboração de todos os envolvidos nesses anosn desde sua criação até o presente momento. Que Deus seja sempre o centro da união desta comunidade na fé e no amor, lembrando que a força para seguir em frente ao servir vem de Cristo Nosso Senhor.

Nos dias 13 e 14 de setembro, a cidade de Arapongas, na Diocese de Apucarana, acolheu a 2ª Ampliada da Pastoral da Juventude do Regional Sul 2. Inspirada pela iluminação bíblica “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio” (Jo 20,21), o encontro reuniu jovens representantes das dioceses de todo o Paraná para refletir, avaliar e planejar os próximos passos da caminhada pastoral.
O encontro teve como objetivos atualizar as estratégias de evangelização, partilhar os frutos da 1ª Ampliada de 2025, definir as prioridades para o segundo semestre e iniciar a construção do calendário de 2026.
A Diocese de Toledo marcou presença na Ampliada, trazendo o testemunho da caminhada vibrante da PJ em seu território, partilhando experiências, desafios e conquistas vividas com os jovens. A participação também foi essencial para o planejamento conjunto das próximas ações e para o fortalecimento da missão da PJ Toledo no Regional.
Marcado por espiritualidade, escuta e comunhão, o evento reafirmou o compromisso da PJ com uma evangelização libertadora, com atenção especial aos jovens das periferias e àqueles que têm sede de Jesus.

A Igreja no Brasil celebra, de 1º a 8 de outubro, a Semana Nacional da Vida. A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe o tema “Cuidar de si, do próximo e da casa comum”. Na Diocese de Toledo, a Pastoral Familiar convida você, leitor da Revista Cristo Rei, a se envolver, participar e rezar, neste tempo tão belo que a Igreja oferece, para refletir sobre o cuidado com a vida. O lema que inspira as atividades deste ano é da primeira Carta de Pedro: “Lançai sobre Ele toda a vossa preocupação, pois Ele cuida de vós (1Pd 5,7)”.
Para dar visibilidade ao tema e demonstrar o engajamento das famílias, em toda a Diocese estarão sendo realizadas inúmeras iniciativas em cada dia desta Semana da Vida, com foco de atenção para o dia 8 de outubro, data em que se comemora o Dia do Nascituro. Essa data propõe a defesa da vida desde a concepção.
Joari Vieira, coordenador diocesano da Pastoral Familiar, convida para que nas paróquias, os agentes da Pastoral Familiar, com participação de todas as pastorais e movimentos, estejam presentes na celebração de abertura, evidenciando a importância do cuidado e valorização da vida em todas as suas fases. A coordenação diocesana sugere ainda que se promovam momentos de oração e celebração, inclusive procissões, terços luminosos, bênçãos das gestantes, visitas a idosos doentes e impossibilitados de participarem da caminhada da comunidade.
Sabe-se que algumas comunidades envolverão jovens e adolescentes em encenações teatrais que alertam para atitudes que prejudicam a saúde e põem em risco a vida humana ou animal. Neste período da Semana Nacional da Vida, a Pastoral Familiar chama atenção para a questão am-


biental, evidenciando a necessidade de preservação e orientando sobre a destinação correta do lixo e a importância de reciclar. Nesse quesito, algumas paróquias vão distribuir mudas de árvores e flores após a celebração para famílias que tenham espaço para plantá-las. De outro lado, a Pastoral Familiar quer envolver representantes dos órgãos públicos da área da saúde na realização de palestras sobre prevenção de doenças, cuidados com pessoas idosas e doentes, primeiros socorros, entre outras situações.
“A Igreja Católica, ao celebrar a Semana Nacional da vida, propõe a reflexão acerca da valorização da vida desde a concepção até o seu fim natural, bem como a relação das pessoas com o meio ambiente e ainda, nos conclama a compreendermos que as nossas atitudes e hábitos do dia a dia interferem nesta relação e podem contribuir para o bem, quando são assertivas, ou para o mal, quando são impensadas”, salienta o coordenador diocesano.
A realidade regional, no Oeste do Paraná, ainda vê cidades com alto
poder aquisitivo, mas com gestantes que precisam de apoio e bebês que chegam ao mundo recebendo o primeiro enxoval de roupas por ações de voluntárias em projetos sociais. Já a realidade brasileira mostra que as leis ainda não conseguiram dar conta do atendimento integral ao ser humano nas suas necessidades. Por sua vez, ao olhar para o mundo, as guerras estão matando crianças (inclusive de fome) e, aquelas que sobrevivem, carregam os traumas desse horror.
“Quando olhamos a história do bom samaritano, vemos que hoje ainda há bons samaritanos, que agem conforme sua condição e relacionam sua fé com espírito de partilha e solidariedade. O que fazemos hoje: vamos pegar como exemplo o livro Hora da Vida, que traz pelo menos sete sugestões de encontros para a Semana da Vida, oferecendo oportunidade para todos reverem e celebrarem o que já sabem sobre a importância da vida. Os portadores da mensagem de Jesus Cristo fazem muito, o problema é o tamanho da messe e os portadores são poucos”, considera.

Foz do Iguaçu recebeu o 1º Congresso Internacional de Migração e Refúgio da Cáritas Brasileira, com participação de várias entidades-membros do Brasil e de outros países, principalmente da América Latina. A Cáritas Diocesana de Toledo marcou presença no evento, pautado no tema “Esperança em movimento”, que propôs reflexão e debate sobre os fenômenos da migração, do refúgio e da apatridia no



contexto do Jubileu da Esperança, com ênfase nas dinâmicas contemporâneas agravadas pela crise climática e pelo tráfico de pessoas. O tema é relevante para compreender os impactos desses fatores na mobilidade humana forçada e na garantia dos direitos.
Além da Cáritas Diocesana de Toledo, também participaram membros da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social do Município Toledo e do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Toledo.
No Congresso: Eliana (presidente do Conselho da Igualdade Racial), Aline (assistente de integração da Cáritas Diocesana de Toledo), Pe. André Boffo Mendes (presidente-executivo da Cáritas Diocesana de Toledo, Lívia (assistente social da SDHS), Kessi (coordenadora de Políticas para Migrantes, da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social-SDHS de Toledo), e Rosane (assistente de integração da Cáritas Diocesana de Toledo)
A Escola Diocesana para Diáconos Permanentes realizou um encontro especial de convivência com as esposas dos candidatos ao diaconato permanente. O momento teve como objetivo fortalecer o vínculo familiar e espiritual, destacando a importância da presença e apoio das esposas no caminho vocacional de seus maridos.

Os temas abordados neste encontro foram “Administração Financeira”, com o casal Augusto Martins

e Ana Carolina Alves, da Arquidiocese de Cascavel, e “Espiritualidade Fami -
liar”, com o diácono Ronaldo e esposa Nádia, da Arquidiocese de Maringá.
A formação para o diaconato não é apenas uma missão individual, mas também um chamado que envolve toda a família, especialmente no testemunho de fé e serviço à comunidade.
Além do encontro, que faz parte de toda a programação formativa da Escola Diocesana, os candidatos ao diaconato permanente prosseguem seus estudos de Teologia.
Ação Social São Vicente de Paulo, a primeira entidade de Assistência Social de Toledo, comemora 64 anos com base no lema: “Amando, Educando e Promovendo”. Com base nesses princípios, a entidade já atendeu mais de 30 mil crianças e adolescentes em uma história de amor com esta cidade. Tendo como fundadora Ir. Luiza Menin e demais irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, que perceberam a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes em 1961, iniciaram a jornada da Ação Social, vivenciando o carisma vicentino onde a caridade é o pilar de suas ações.

Inspirada pelos valores cristãos e pela caridade, a história da Ação So -

cial iniciou com o acolhimento de 85 adolescentes em situação de vulnerabilidade. O que era um gesto de amor e compaixão tornou-se um movimento duradouro de transformação social que hoje atende 300 crianças e adolescentes

Participação em aulas de musicalização Conhecendo experiências profissionais
Para que esse trabalho continue, a Ação Social São Vicente de Paulo precisa de você. Contribua. Faça sua doação. Seja voluntário! Juntos é possível transformar o futuro de crianças e adolescentes. Veja as possibilidades de doações:
- PIX: CNPJ 76.578.137/0070-11
- Telemarketing Solidário: WhatsApp (45) 9-8817-9653
- Fatura de energia elétrica via Copel E-mail: asvpaulo@asvpaulo.org.br

gratuitamente de 6 a 17 anos.
A entidade já passou por muitas transformações, e neste momento oferece 23 cursos em contraturno, através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Os educandos se desenvolvem pelo esporte, cultura, arte e inserção ao mundo do trabalho, transformando-se em cidadãos de bem, éticos, humanizados que se destacam em muitas áreas da sociedade.
A Ação Social São Vicente de Paulo, da cidade de Toledo, é guiada pelo respeito, dignidade, cuidado e amor ao próximo, movidos pela solidariedade e pelo compromisso de transformar a esperança em realidade, trazendo felicidade e um futuro promissor às nossas crianças e adolescentes!


Atividades esportivas realizadas na entidade

Foi em 3 de julho de 1966 que o primeiro bispo da Diocese de Toledo, D. Armando Círio (1960-1978), determinou a criação da Paróquia Santo Inácio de Loyola, no Município de Jesuítas. De lá para cá, gerações tem participado do crescimento espiritual e fortalecimento de laços de fraternidade, solidariedade e amor ao próximo que sustentam a comunidade.
Para louvar e agradecer por tantas graças alcançadas, está aberta a programação alusiva ao 60º aniversário da Paróquia. A programação contemplará inúmeras atividades, como por exemplo, a visita da imagem do Padroeiro Santo Inácio de Loyola em celebrações eucarísticas nas comunidades.
O lema de reflexão escolhido para este período, que vai até julho do ano que vem, é inspirado no profeta Isaías: “Haverá aí uma estrada, um caminho, que chamarão de caminho santo” (Is 35,8). Ele é um convite a perceber que a promessa de Deus se realiza nos corações redimidos. Por isso, o tema “60 anos de caminhada e fé” indica essa trajetória que os fiéis realizam nestes anos.
Na missa solene, com abertura das comemorações, um baú partiu da entrada da igreja até chegar ao presbitério. Do idoso até sua bisneta,
de mão e mão, o objeto seguiu. Dentro dele, havia o livro histórico da comunidade. A imagem simbolizou a história da Paróquia que é escrita pelas gerações. E assim, a missa deu esse tom: leituras, preces e Salmo foram feitos por famílias que estão na 4ª geração, representando os 60 anos da caminhada da Paróquia.

Para celebrar essa história, cada capela tem em sua posse uma vela comemorativa, simbolizando a luz da fé que se acende neste tempo. E

O Centro Integrado de Comunicação, da Diocese de Toledo, com apoio da Pastoral do Dízimo e paróquias produz mais uma vez o Calendário Diocesano 2026. O material, que será entregue até dezembro, é produzido em dois formatos: para mesa ou parede. Além de ser uma expressão de unidade diocesana, o calendário contribui com a reflexão sobre o sentido do Dízimo na vida do povo cristão.
Em cada mês, ele apresenta o depoimento de dizimistas que expressam o


quanto este sinal de gratidão e fidelidade tem repercutido em suas vidas. A
ainda, um banner, que apresenta o tema e lema das comemorações, e compõe o ambiente celebrativo em cada comunidade.

espiritualidade do Dízimo é relatada nas frases mensais, assim como em vídeos gravados pelos próprios dizimistas, os quais poderão ser visualizados ao acessar o QR Code de cada mês.
A proporção que a experiência do Dízimo alcança na vida de cada fiel é admirável. Eles descrevem a paz e tranquilidade com sua consciência de responsabilidade cristã, assim como apresentam relatos fortes e emocionados nesta relação com Deus.
Em preparação às homenagens a São Lucas, padroeiro dos médicos, cuja memória é feita neste mês de outubro, a Pastoral da Saúde disponibilizou às paróquias os folhetos com a Oração própria para a ocasião. Ela é recomendada junto aos profissionais de saúde que se encontram nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais.
A entrega do material ocorreu durante o mês de setembro. Além disso, a coordenação diocesana da Pastoral da Saúde encaminhou documento à 20ª Regional de Saúde no sentido de apoiar a iniciativa, buscando igualmente a interação nesta proposta com as secretarias municipais de Saúde, cumprindo assim suas dimensões de atuação: solidária, comunitária e sociotransformadora.
A coordenadora diocesana, Célia Steim, informa que, em diálogo sobre o assunto, está recomendado o horário viável para as visitas às 7h30 nas UBS; às 7h30 e às 19h30, nas UPAs – aproveitando a troca dos plantões. “No hospital, devemos entrar em contato para viabilizar o horário”, afirma. Esta ação que celebra São Lucas se insere no contexto do 4º Sinal da Esperança do Ano Jubilar 2025 – “Esperança aos doentes”. Conforme pedido da Igre-



pároco da Paróquia São Pedro
ja: “que aconteçam visitas aos doentes com a participação dos Servidores do Altar, sobretudo motivando-os à realização das obras de misericórdia. E que se celebre o Dia do Profissional de Saúde (12 a 18 de outubro) com visita e bênção das UBS, UPAs e hospitais em cada um de nossos municípios”. A Diocese de Toledo tem área de atuação em 19 cidades da região.
Estão envolvidos neste 4º Sinal da Esperança a Pastoral da Criança, a Pastoral da Pessoa Idosa e a Pastoral da Saúde,



onde também participam os Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC). “Contamos, igualmente, com todos os párocos nesta missão”, salienta Célia.
Lucas é um dos quatro evangelistas. Era médico e fez da profissão uma missão, por isso foi muito querido por todos, inclusive por Paulo, que na Carta aos Colossenses (cf. 4,14) o chama de “querido médico”. Foi médico não apenas do corpo, mas também da alma, como atesta numa de suas passagens: “Quando entrardes numa cidade(...), curai os doentes que nela houver” (Lc 10,9).
Para relatar o amor e a misericórdia de Jesus, ele busca nos pobres e nos mais fragilizados os personagens. Narra a parábola do Bom Samaritano e a cura do leproso e, com isso, enfatiza a ação misericordiosa do Senhor que deve ser imitada pelos cristãos nos dias de hoje. Neste aspecto, seus escritos são provocadores, pois tratam da superação de barreiras sociais e religiosas no auxílio ao próximo.

Gratidão pelas graças alcançadas e novos apelos por seu auxílio. As diferentes situações particulares que vivem as pessoas levam milhares de devotos às celebrações em memória de Nossa Senhora Aparecida nas igrejas que compõem o território da Diocese de Toledo. A intensidade com que as pessoas se preparam para participar das novenas e missas neste período fortalece ainda mais essa devoção que é tão presente e ocupa um lugar privilegiado no coração de cada um. Participar das missas da Padroeira significa colocar-se no colo da Mãe para ouvi-la contar como a misericórdia alcança aquele que permite Deus agir em sua vida.
Esta devoção é uma das mais fortes na Diocese de Toledo. Atualmente, são cinco comunidades paroquiais dedicadas à Virgem de Aparecida, sendo em Toledo, Guaíra, Terra Roxa, Mercedes e Ouro Verde do Oeste, além das dezenas de capelas que se encontram em bairros das cidades e nas áreas rurais. Todos esses locais se tornam centros de visitação, oração e manifestações de carinho a Nossa Senhora Aparecida. Conheça a programação de algumas comunidades para essas comemorações.

Em Toledo, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com sede no Jardim Pancera, abre o período da Novena no dia 3, com a Oração do Terço. Todos as noites, a novena iniciará às 19h, seguida da Missa às 19h30.
Neste ano de 2025, a comunidade vive a alegria pela inauguração da ampliação do Centro Catequético e contemplará na Novena o tema proposto pelo Santuário Nacional de Aparecida: “Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da Vida”. Segundo o pároco, Pe. Roberto Lopes de Souza, esta escolha se deve ao fato de que ele está em profunda sintonia com o que a Igreja vive neste Ano Jubilar. Pe. Roberto motiva os devotos a participarem desse momento, com base na reflexão apresentada pelo reitor do Santuário Nacional de Aparecida, Pe. Eduardo Catalfo: “Podemos perceber que ‘conhecer Jesus’ e ‘cuidar da vida’ são dois polos que ligam a fé e a vida. ‘Conhecer Jesus’ não é simplesmente um conhecimento intelectual ou racional. Muito mais do que isso, é o conhecimento de quem experimenta a ação, a graça e a ternura

de Deus em nossas vidas. Dizer que Maria é Mãe da Esperança nos liga ao tema do Jubileu 2025. Assim como Maria nos inspira ao seguimento do seu filho Jesus, ela nos inspira também a viver as virtudes teologais, e a esperança é uma delas”.
A comunidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Toledo, quer cultivar a virtude da esperança através das diversas iniciativas de evangelização realizadas pelas pastorais e pelos movimentos eclesiais. E a novena da padroeira é uma maneira muito concreta de vivenciar isto.
Depois de conclui-la, os paroquianos vivenciam o momento mais importante: o Dia da Padroeira! No dia 12 de outubro será celebrada a Missa às 10h na Igreja Matriz, com a integração entre as três comunidades da Paróquia e o rito de coroação de Nossa Senhora Aparecida, momento em que as crianças têm um papel fundamental, afinal, é o dia delas. Terminada a Missa, os fiéis são convidados a se confraternizar no Salão da Associação de Moradores, ao lado da Igreja, com o almoço festivo e uma ação entre amigos.
nhora Aparecida, localizada no Jardim Europa – pertencente à Paróquia Santa Rita de Cássia, realiza o convite aos fiéis e devotos para a Novena e Solenidade da Padroeira. De 3 a 11 de outubro, sempre às 19h30, o Salão da Capela reunirá as pessoas para a Novena. E no dia 12, a Festa Solene acontecerá no Pátio da Capela. Ao lado, está sendo erguida a nova igreja, e as pessoas poderão ter uma dimensão de como está ficando linda. Às 9h, terá início da Procissão da Padroeira, saindo da Igreja Matriz da Paróquia São Pedro e São Paulo, na Vila Operária. A Missa Campal na Capela Nossa Senhora Aparecida, do Jardim Europa tem previsão de início às 10h30, ou conforme a chegada da procissão. Será um momento de oração, fé e devoção à Mãe Aparecida.
A Comunidade da Capela Nossa Se-
Nos dias 11 e 12 de outubro, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Terra Roxa, abre suas portas para celebrar uma das festas mais tradicionais e emocionantes da região. Com o tema “Com Maria, somos Peregrinos da Esperança”, a Festa da Padroeira promete ser um evento cheio de fé, cultura e alegria para toda a família.
A programação, cuidadosamente preparada, mistura espiritualidade e diversão.
A novena da Padroeira terá início no dia 3, sempre às 19h30, e será realizada nos Setores e Capelas, contemplando temas específicos, que vão desde a esperança de uma Nova Humanidade e o cuidado com a Casa Comum, além de enfatizar a espiritualidade da Comunhão Paroquial.
No dia 11, a celebração começa com o tradicional Terço das Rosas, a partir das 9h. À noite, o evento se aquece com a Noite dos Salgados, a partir das 20h30, onde você poderá saborear deliciosos salgados e bebidas enquanto desfruta de boa companhia e alegria.
No dia da Padroeira, a Missa Solene será às 8h30, na Igreja Matriz, com a Consagração das Crianças. Para quem gosta de uma boa comida, haverá almoço com churrasco, saladas e bebidas em geral, e promete ser um dos destaques da festa popular. A Festa da Padroeira em Terra Roxa também contará com o Leilão de Gado, às 13h30, e uma ação entre amigos da comunidade.
Verde do Oeste às 18h45. Os participantes trarão a imagem que peregrinou pelas capelas. Em seguida, haverá a Coroação, narrando a história da pesca milagrosa, encerrando com a Missa. Na sequência acontece a Quermesse no Parque de Rodeios. E no dia 12, haverá missa em dois horários na Igreja Matriz: 9h e 19h.
a consagração das crianças. PROGRAMAÇÃO FESTIVA
Além das celebrações religiosas, a comunidade também se reúne em momentos de confraternização. No dia 11 de outubro, após a procissão, haverá festejos no Salão Frei Angélico.
No 12 de outubro, a partir das 12h, acontece o aguardado Almoço da Padroeira, com churrasco e acompanhamentos. Às 15h, será realizada uma ação entre amigos da comunidade.
A fé brota no coração de cada pessoa e se propaga em gestos e ações. A presença de Nossa Senhora Aparecida junto aos devotos em Ouro Verde do Oeste se manifesta na participação das famílias na vida de comunidade, nos gestos de caridade, no engajamento nas diversas atividades da vida da Igreja, seja nas pastorais e movimentos ou nas ações coletivas que visam o bem comum. Este povo devoto a Nossa Senhora Aparecida celebra com alegria o Dia da Padroeira com a novena que, começa dia 3, seguida de missa na Matriz. Durante a semana, sempre no horário das 19h30. No fim de semana, será às 19h. As comemorações da Padroeira estarão concentradas no dia 11, com Cavalgada de Nossa Senhora Aparecida, às 15h, com chegada prevista na Igreja Matriz de Ouro
Outubro é um mês especial para a comunidade católica de Guaíra. Entre os dias 1 e 12 de outubro, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida celebra com fé, devoção e alegria a Novena e Festa da Padroeira, reunindo fiéis em momentos de oração, confraternização e tradição. Neste ano, a novena será vivida à luz do tema: “Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da Vida”.
O tema conduz os fiéis a aprofundar sua espiritualidade, contemplando Maria como exemplo de confiança em Deus e como guia segura para chegar a Jesus. Ao longo dos dias de oração, a comunidade é convidada a refletir sobre a importância de valorizar a vida em todas as suas dimensões, cuidar da criação e assumir, como cristãos, a missão de viver e testemunhar o Evangelho nos dias atuais.
A programação religiosa tem início no dia 1º de outubro, com a Peregrinação da Imagem nas Capelas e no dia 2 se inicia a Novena na Matriz, às 19h30, que contará com a presença de sacerdotes de nossa Diocese.
No dia 11 de outubro, a partir das 19h, acontece a tradicional Procissão, com saída da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, conduzindo os fiéis em caminhada de fé até a Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida.
Já no dia 12 de outubro, Dia da Padroeira, a programação se intensifica com a Celebração Solene, às 9h, marcada pela coroação de Nossa Senhora Aparecida e
Mais do que uma programação, a Novena e Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida é um convite para renovar a fé, agradecer as bênçãos recebidas e pedir a intercessão daquela que é Mãe e Padroeira do Brasil.
A programação em comemoração à Padroeira na cidade de Mercedes é marcada pela peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida que é tradição na Paróquia, visitando todas as nove capelas que a compõe. A peregrinação inicia dia 3, com a chegada da imagem da padroeira na Capela Santa Ana de Três irmãs. Quando a imagem chega às capelas, os devotos a recebem com celebração eucarística e muita emoção.
A Festa da Padroeira tem a seguinte programação: dia 11, Feira da Cuca, a partir das 9h30, no Pavilhão. Mas é no domingo, dia 12, o ponto alto da peregrinação, quando acontece no retorno da imagem à Igreja Matriz. Ela será recepcionada às 9h30, no Portal do Município, seguindo em procissão até a Igreja, sendo o percurso feito pelos devotos com pedidos de bênçãos e proteção. Na conclusão da procissão, todos são acolhidos para a Celebração Eucarística. Ao meio-dia, o tradicional almoço com frango recheado, churrasco bovino e suíno, cucas, saladas e bebidas. Uma ação entre amigos e matinê completam a tarde festiva em Mercedes.


Uma das mais tradicionais festas do calendário religioso da Diocese de Toledo acontece neste dia 19 de outubro. É a Festa do Padroeiro da Paróquia Menino Deus, na cidade de Toledo. A Igreja Matriz, localizada no bairro Jardim Porto Alegre, que é cartão postal na entrada do Município, reunirá os fiéis em uma grande celebração com a presença dos padroeiros e representações das comunidades. Esta é a 28ª edição da Festa do Padroeiro que este ano convida os fiéis à reflexão do tema “Menino Deus e o Ano Jubilar” e o lema “Com o Menino Deus somos peregrinos de esperança”.

A Missa Solene terá início às 9h30, seguida de almoço. Os interessados em adquirir os kits (churrasco ou de carne suína, com acompanhamentos), devem entrar em contato com a secretaria paroquial. Assim, terão mesa reservada



para a confraternização festiva. Após o almoço, por volta de 14h, será realizado o Desfile dos Reis e Rainhas da Festa, celebrando a participação das famílias e o incentivo às novas gerações na vida em comunidade. Em seguida, terá início a matinê.
Um aspecto muito bonito, em preparação para o dia da Festa, é que este ano, os Reis e Rainhas da Festa do Menino Deus estão mobilizados pela arrecadação de leite longa vida que será destinado ao Hospital Bom Jesus. A Campanha está em andamento. Você pode fazer a doação até o dia da Festa e colaborar com a entrega de 1 litro de leite nas missas ou no expediente da Secretaria Paroquial. Colabore!






Com as bênçãos de Deus e a participação dos fiéis, a Fazenda da Esperança Cristo Rei completa 25 anos de missão, acolhimento e transformação de vidas na Diocese de Toledo. Fé, esperança e oportunidade de recomeço chegaram a centenas de famílias neste período, um legado que merece ser celebrado com toda a comunidade.
Essa ação de graças já tem data e você é convidado a participar. Será dia 26 deste mês de outubro, com a promessa de ser uma data inesquecível, segundo informa o atual coordenador Fernandes Marques. Isso porque está sendo preparada com muito carinho a liturgia da Santa Missa, o cardápio do almoço festivo, uma apresentação de teatro, integração com os participantes, cultura e celebração da vida.
A trajetória da Fazenda da Esperança Cristo Rei em Toledo é marcada pela mão estendida da Igreja Católica a quem precisa ser resgatado do mundo das drogas. As negociações entre a Obra Social Nossa Senhora da Glória –


Dia: 26/10 - Missa: 10h
Almoço: porco à paraguaia, churrasco e acompanhamentos. Ficha a R$ 70,00 (levar prato e talheres)
Confirme sua presença: (22) 99828-7992, com Fernandes
Fazenda da Esperança e a Prefeitura de Toledo, foram intermediadas pela Diocese de Toledo e grupo de voluntários. A ação teve liderança do quarto bispo diocesano de Toledo, D. Anuar Battisti (1998-2004) – atual arcebispo emérito de Maringá, e do Pe. Hélio Bamberg, atual pároco da Catedral. Na Câmara de Vereadores, o projeto de doação de área foi aprovado e se transformou na Lei “R” nº 10, de 5 de maio de 2000, que repassou 193,6 mil metros quadrados de área destinada ao abrigo e à recuperação de pessoas que sofrem de dependência toxicológica, mediante o desenvolvimento de trabalho agrícola e de outras atividades pertinentes à finalidade social da iniciativa.
O método terapêutico da Fazenda engloba três pilares fundamentais para a recuperação: espiritualidade, trabalho e convivência.
Essa é a rotina vivenciada no local, como proposta de recuperação.
Pare e pense no quanto de bem a Fazenda da Esperança vem respondendo nestes 25 anos aos clamores da sociedade por socorro frente aos desafios impostos pela dependência do álcool e das drogas. A dependência química atinge, sim, primeiramente ao usuário, mas toda a comunidade sofre as consequências das drogas que se potencializam pela ação do narcotráfico, associações criminosas, tráfico de armas, roubos, assaltos, assassinatos, prostituição e a destruição de lares.

A Fazenda da Esperança Cristo Rei em Toledo é um sinal da graça de Deus. Ao abrir suas portas, ela oferece chance ao acolhido em reconquistar uma vida digna. Assim, mostra-se como local de esperança para mães e pais verem seus filhos resgatados da perversidade das drogas. Portanto, sempre que possível, colabore.

A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateaubriand, acolheu o Reencontro com o tema “Perdas e Viuvez”, promovido pela Pastoral Familiar – Setor Casos Especiais. O encontro, realizado no último dia 20 de setembro, deu continuidade à primeira etapa transcorrida em maio deste ano com 65 participantes. Desta vez, contou com a presença de 44 pessoas, que viveram momentos de espiritualidade, acolhida e partilha, sempre respeitando o tempo e o processo de cada um no luto e na dor da perda.

que trouxe reflexões profundas e cuidadosas sobre o tema.
A programação teve início com a Santa Missa presidida pelo pároco, Pe. Lucimar Castellani, idealizador dessa experiência na comunidade, seguida de palestra com o psicólogo Lucivaldo, de Guarapuava,
Durante o dia, diversos trabalhos foram conduzidos pelos agentes da Pastoral Familiar, que se dedicaram com amor e voluntariedade. A Paróquia ofereceu ainda café da tarde e jantar gratuitos, preparados com o apoio da comunidade
paroquial. Vários serviços foram somados para que tudo acontecesse: equipe de secretaria, canto, ministros, conselhos, zeladores, Pastoral da Acolhida e demais colaboradores.
Desde 2022, já foram realizados Encontros de Perdas e Viuvez em quatro edições, além dos Reencontros em 2024 e 2025, alcançando quase 200 pessoas. A certeza é de que, quando mesmo uma única vida é tocada e encontra conforto e esperança, a missão cumpre seu objetivo. Inspirados pela Exortação Amoris Laetitia, que convida a Igreja a olhar com misericórdia para todas as situações familiares, e firmes na missão indicada por suas Diretrizes, a Pastoral Familiar segue confiante de que este serviço é obra do Espírito Santo.
A secretaria de Pastoral da Diocese de Toledo, em espírito de comunhão eclesial, dá início ao planejamento das ações pastorais para o ano de 2026. Uma das maneiras de organizar todos os trabalhos da Ação Evangelizadora é por meio da construção coletiva do Cronograma Diocesano.
Para isso, as coordenações diocesanas já estão de posse dos instrumentais que servirão para registrar as atividades de sua Pastoral, Movimento ou organismo representativo no documento para o próximo ano.

Tratam-se de duas fichas que precisam ser preenchidas e remetidas à Secretaria Diocesana da Ação Evangelizadora impreterivelmente até o dia 24 deste mês de outubro. Basicamente

devem ser informadas as atividades diocesanas e decanais previstas e a atualização das informações, identificando as coordenações diocesanas e decanais das pastorais e movimentos. Este procedimento é igual ao do ano passado.
O planejamento é essencial para fortalecer a caminhada de discípulos missionários, com atividades e iniciativas previstas para sua concretização. Desta forma, o Cronograma Diocesano contribui para organizar a missão, reflexo do comprometimento e discipulado em Cristo Jesus. Além disso, ele pode suscitar iniciativas que configurem a ação prática de uma Pastoral de Conjunto, na medida em que seus agentes observem globalmente as atividades previstas e possam refletir formas de colaboração mútua para o bem da evangelização. Obviamente, cada coordenação de pastoral ou movimento pode, ao observar as atividades programadas, incentivar ainda mais a participação de seus membros nos eventos programados.


A 5ª etapa da Escola para Formação de novos Ministros Auxiliares da Comunidade (MAC) abordou um tema difícil e sensível, mas de suma importância para a caminhada de fé: a morte e as celebrações de exéquias. As despedidas a familiares ou pessoas queridas da comunidade são marcadas por uma intensidade de sentimentos no momento mais delicado da separação terrena. E os MAC precisam de preparação adequada para realizar este serviço eclesial, sempre pautado pelo respeito junto às famílias enlutadas.


deste mês, acontece a última etapa formativa, com a realização de um retiro. A celebração em que serão confe-
ridos os mandatos aos novos MAC está agendada para dia 21 de novembro, na Igreja Menino Deus, em Toledo, às 19h.
Esse conteúdo foi trabalhado com os participantes da Escola de formação pela doutora em Teologia, Sônia Sirtoli Färber. Ela trouxe a reflexão sobre a dimensão cristã da morte, a esperança na vida eterna e o papel da comunidade no acolhimento e consolo às famílias enlutadas. Destacou ainda os aspectos fundamentais da ação dos MAC neste momento de dor junto às famílias e comunidade de fé, alertando para expressões que devem ser evitadas nestas ocasiões.
Este ano, a Escola conta com 154 candidatos a MAC. Nos dias 18 e 19




O Movimento Mães que Oram pelos Filhos, presente na Diocese de Toledo, realizou em Guaíra o encontro chamado Paraná em Missão. Realizado na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, o encontro reuniu mais de 500 mães de toda a Diocese, numa demonstração de fé e devoção para o fortalecimento da sua espiritualidade.
Segundo Neyva Martini, coordenadora diocesana do Movimento, a quantidade de mães, o comprometimento com a realização do encontro em si, a atenção de todas ao evento, demonstraram que o que se passava ali, elas gostariam de levar para seus lares e partilhar com a família. “Mas o que mais nos tocou foi a imagem de La Salette na acolhida. Muitas pensaram fosse uma imagem de gesso, mas era uma mãe vestida de Nossa Senhora que ficou mais de duas horas acolhendo a nós e depois adentrou a Igreja e ficou até o momento do intervalo, na mesma posição de Salette, a mãe que chora por seus filhos. Depois elas vieram e partilharam isto conosco. Isto quer dizer que buscamos em Maria esta força para que possamos restaurar e transformar nossas famílias pelo poder da oração de intercessão”, comentou.


Mãe faz
Durante o encontro, o Pe. André Fatega, pároco da Paróquia Sagrada Família (Toledo), foi anunciado como novo assessor do Movimento. A partir de 2026, a coordenação diocesana estará a cargo de Elaine Volpatto, já que Neyva assumirá coordenação Provincial do Movimento, que tem atuação nas Dioceses de Toledo, Foz do Iguaçu, Palmas-Francisco Beltrão e Arquidiocese de Cascavel.
“Esse Movimento me ensinou muito, principalmente



como mãe e como serva amada de Deus. Ele me deu coragem, ânimo e força, porque o que nós temos visto as graças que vêm acontecendo com essas mães, isso cada vez mais nos impulsiona e nos fortalece para renovar o sim. Eu sei que esse sim não é só para o Movimento, mas é primeiramente para Deus. Como Provincial, é algo novo, assim como foi também quando eu entrei aqui como diocesana. Mas o importante é motivar essas mães. Só o fato delas estarem ali nos grupos e receberem um abraço, um bom dia, uma boa tarde, um boa noite, já vemos os olhos brilharem e as mudanças dessas mães e suas famílias. Então, isso não tem dinheiro que pague”.
O próximo encontro em nível diocesano já está agendado para o ano que vem, dia 19 de setembro, dia de Nossa Senhora da Salette, na Paróquia Sagrada Família, em Toledo.



A Diocese de Foz do Iguaçu recebeu a Assembleia dos Bispos do Paraná no período de 17 a 19 de setembro. O bispo diocesano de Toledo, D. João Carlos Seneme, participou da Assembleia realizada em espírito de colegialidade e comunhão, onde o episcopado paranaense refletiu temas que podem indicar os caminhos da missão evangelizadora no Estado, além de assuntos administrativos.
Em pauta estiveram projetos vocacionais – contemplando coroinhas e acólitos; acompanhamento de crianças e adolescentes no serviço pastoral; a Missão São Paulo VI e a situação da fome (África); preparação para o Congresso Missionário Americano (CAM7), que acontecerá em Curitiba (2029); políticas de saúde mental nos seminários; preparação do 9º Intereclesial das CEBs do Paraná, previsto para abril de 2026, em Curitiba; curso de pós-graduação em “Teologia pastoral numa Igreja em saída”, aberto para leigos; entre outros temas. Ainda durante a Assembleia,

houve um momento para a apresentação dos frutos e desafios da Pastoral da Ecologia Integral no Paraná. Ao concluir os trabalhos da Assembleia, os bispos permaneceram em Foz para juntos com coordenadores diocesanos da Ação Evangelizadora e
O encontro “Conversa sinodal e propostas pastorais inspiradas na Amoris Laetitia: um olhar sobre o cuidado com as famílias” tem uma avaliação altamente positiva e, pelas indicações apresentadas no evento, alimenta a esperança do serviço pastoral da Igreja junto aos fiéis. Realizado de 19 a 21 de setembro, na Diocese de Foz do Iguaçu, o encontro foi estruturado na apresentação de painéis e no diálogo próximo entre episcopado, clero e lideranças. A escolha dos bispos ao tomar esse tema mostra a “opção pastoral de uma Igreja que quer ser próxima, cuidadora, samaritana, inclusiva e sinal do Reino de Deus” às famílias, conforme disse em entrevista à CNBB-Regio -

lideranças da Pastoral Familiar e demais expressões eclesiais que atuam no cuidado com as famílias, refletirem o tema “Conversa Sinodal e Propostas Pastorais inspiradas na Amoris Laetitia : Um olhar sobre o cuidado com as famílias”.

a Exortação é lida com mais calma pelas pessoas e que passaram a compreender melhor o centro do capítulo 8, que apresenta três verbos essenciais: acompanhar, discernir e integrar. “Isso não tem nada a ver com relativização da doutrina, mas com o acompanhamento das realidades concretas de cada família para encontrar juntos um caminho de integração na comunidade”, afirmou na entrevista.
Por sinal, vale lembrar: na reportagem de capa da Revista Cristo Rei – edição maio de 2017, Pe. Nelton Hemkemeier – poucos meses após a conclusão de seu mestrado em Roma sobre “A família nos documentos da CNBB – Desafios e Perspectivas”, tonal Sul 2, o Dr. Diogo Pessoto, leigo da Diocese de São José dos Pinhais. Na assessoria de um dos painéis do evento, ele pontou que, prestes a completar dez anos de sua publicação,
mava a Exortação exatamente neste trecho do Capítulo 8º para compor suas reflexões em relação ao acompanhamento dos casais em segunda união, o discernimento que precisa ser feito pela Igreja e as possibilidades de integração na comunidade. Lembrava na época que a Diocese de Toledo já havia assumido
a setorização da Pastoral Familiar, contando inclusive com o Setor Casos Especiais, que seria a porta de entrada para esse acompanhamento eclesial.

e Milene Angeleli, da Diocese de Toledo, foram reeleitos coordenadores das Pastoral Familiar no Paraná – Regional Sul 2 para o próximo triênio. Acompanharam esse momento Carlos e Marisa Cardoso (vice-coordenadores diocesanos da Pastoral Familiar), D. João Carlos Seneme (bispo diocesano), Pe. André Boffo Mendes (coordenador diocesano da Ação Evangelizadora), Sueli e Joari Vieira (coordenadores diocesanos da Pastoral Familiar)
Um dos momentos mais aguardados foi a exposição do tema “Proposta pastoral de acompanhamento a casais em nova união”, feita pelo bispo de Ponta Grossa, D. Bruno Elizeu Versari, que também é presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família da CNBB. Ele apresentou o subsídio “Itinerário para casais em nova união” que aborda o caráter personalizado do processo de integração à comunidade e encaminhamentos, muitas vezes necessários, ao

Tribunal Eclesiástico. Os demais painéis trataram aspectos da misericórdia, moral e implicações canônicas da Exortação Amoris Laetitia. Por sinal, neste último, o bispo de Foz do Iguaçu, D. Sérgio de Deus, mencionou as realidades complexas de casais que vivem situações irregulares, em uniões apenas civis ou convivências informais, mas sublinhou que a Igreja tem uma palavra para todos. Da Conversa Sinodal, surgiram indicações dos 13 grupos que formaram uma síntese única para orientar a ação pastoral das dioceses do Paraná.

É admirável a participação do povo cristão da Diocese de Toledo nas atividades alusivas ao Jubileu 2025 – “Peregrinos da Esperança”. Nos encontros em que acontecem as pregações, esclarecendo o sentido jubilar para este Ano Santo, são registradas as presenças de crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas. Uma participação expressiva que revela o interesse em crescer na fé para transmitir a esperança.
As pregações jubilares acontecem na fase preparatória das peregrinações, onde é contextualizado o sentido do Ano Jubilar para os cristãos e as orientações necessárias em vista das indulgências que a Santa Sé possibilita.
Por sinal, peregrinar até uma igreja jubilar é um dos elementos necessários para alcançar a indulgência jubilar (para si ou para as almas do purgatório), sendo complementar às confissões e participação na Eucaristia.








Paróquia Santo Inácio de Loyola - Jesuítas




Confira a agenda e participe
Dia 5/10
Grupo de Peregrinos Igreja Jubilar Cidade
Paróquias Maria Mãe da Igreja e Sagrado Coração de Jesus Sagrado Coração de Jesus Marechal Cândido Rondon
Paróquia São Pedro – São Pedro do Iguaçu Catedral Toledo
Dia 19/10
Grupo de Peregrinos Igreja Jubilar Cidade
Paróquia Sagrada – Dez de Maio Catedral Toledo
Dia 26/10
Grupo de Peregrinos Igreja Jubilar Cidade
Paróquia Santo Antônio –Formosa do Oeste São Francisco de Assis Assis Chateaubriand
Paróquia São Cristóvão – Toledo Catedral Toledo
DIA 16/11
Grupo de Peregrinos Igreja Jubilar Cidade Catedral Catedral Toledo
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - Tupãssi











ADMINISTRAÇÃO
AGRONOMIA
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
BIOMEDICINA
DIREITO
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE SOFTWARE
FONOAUDIOLOGIA
GESTÃO INTEGRADA DE AGRONEGÓCIOS
MEDICINA
MEDICINA VETERINÁRIA
NUTRIÇÃO
PSICOLOGIA NOVO





Desde os primeiros séculos, a Igreja reconhece a importância dos catequistas como protagonistas na transmissão da fé. Não se trata apenas de mestres que ensinam doutrina, mas sim de homens e mulheres que, com simplicidade e testemunho, tornam-se verdadeiros mediadores do encontro entre Cristo e seus catequizandos. Foi assim nas comunidades apostólicas, nas casas das primeiras gerações cristãs, nas aldeias missionárias e continua sendo assim em nossas comunidades de fé. Ser catequista, no século XXI, é assumir um chamado que nunca perdeu sua atualidade: formar discípulos para o Senhor. Mais do que nunca, o mundo precisa de pessoas dispostas a anunciar Jesus com alegria, coragem e criatividade.

Vivemos em uma sociedade marcada por transformações rápidas e profundas; avanços tecnológicos, mudanças culturais e novas formas de comunicação mudaram a maneira como nos relacionamos, aprendemos e nos informamos. Contudo, em meio a tantas novidades, o coração humano permanece sedento de sentido, de esperança e de amor. Aqui está a missão essencial do catequista: mostrar que Cristo continua sendo a resposta. A Catequese não pode ser reduzida a um curso de preparação para sacramentos, mas precisa ser sempre um espaço de encontro vivo com Jesus, fonte de sentido e plenitude. Neste contexto, a Igreja inteira celebra o Ano Jubilar de 2025, sob o tema “Peregrinos da Esperança”, um tempo de graça, renovação, força espiritual e alegria missionária. Para os catequistas, o Jubileu é um convite especial a redescobrir a beleza da própria vocação. Somos todos chamados a caminhar como peregrinos, sustentados pela esperança que vem da fé. Cada catequista, ao dedicar tempo, energia e amor à missão, torna-se também um sinal concreto dessa esperança em nossas comunidades. O Jubileu recorda que a Catequese deve ser caminho de vida, fonte de consolação e lugar de comunhão.

“Evangelizar no século XXI não é tarefa impossível, mas oportunidade rica de anunciar o Evangelho de modo novo. O mesmo Espírito Santo que guiou a Igreja nos primórdios continua atuando hoje, sustentando os catequistas em sua missão”.
Mais do que preparar para ritos, ela prepara para a vida cristã. Mais do que formar para momentos, ela forma para um estilo de vida enraizado no Evangelho.
Com o Motu Proprio Antiquum Ministerium (2021), o Papa Francisco instituiu oficialmente o ministério de catequista, reconhecendo-o como serviço estável e fundamental para a Igreja. Destaca que o catequista é chamado, antes de tudo, a expressar a sua competência no serviço pastoral da transmissão da fé, que se desenvolve em suas diversas etapas: desde o primeiro anúncio até a instrução sacramental, para que a fé se torne vida concreta. Essa afirmação enriquece a identidade do catequista, que não atua de forma improvisada, mas é chamado a viver sua missão como vocação autêntica, sustentada pela oração, formação e testemunho coerente.
O que torna um catequista fecundo não são apenas seus conhecimentos, mas sua vida testemunhal. No século XXI, em meio a tantas vozes e informações, a coerência é o maior anúncio. O mundo escuta quem vive o que fala. O catequista é aquele que caminha junto, que escuta, que acolhe
as dores e as alegrias de cada catequizando. Torna-se amigo da fé, companheiro de jornada, verdadeiro irmão no discipulado. Assim, mais do que uma função, ser catequista é ser testemunha viva do Evangelho. Neste contexto, um dos desafios atuais da Catequese é unir fidelidade ao conteúdo da fé com criatividade pastoral. Isso significa utilizar novas linguagens, dialogar com as culturas digitais, valorizar a participação das famílias e abrir espaço para que a Catequese seja sempre um caminho comunitário. Este Ano Santo de 2025, convida todos a olhar para frente com esperança. Evangelizar no século XXI não é tarefa impossível, mas oportunidade rica de anunciar o Evangelho de modo novo. O mesmo Espírito Santo que guiou a Igreja nos primórdios continua atuando hoje, sustentando os catequistas em sua missão.
Se somos peregrinos, significa que estamos sempre a caminho. A Catequese não termina no dia da 1ª Eucaristia ou da Crisma: ela se prolonga em toda a vida. Por isso, o catequista é chamado a semear continuamente a Palavra, confiando que Deus a fará germinar no tempo certo. Cada encontro de Catequese, cada gesto de proximidade, cada explicação paciente ou sorriso acolhedor é parte de uma missão maior: fazer com que a esperança do Evangelho ilumine a vida das pessoas.
A Igreja valoriza seus catequistas como pilares da evangelização! São discípulos missionários que, em meio às mudanças do hoje da história, mantêm acesa a chama da fé. Que este Ano Jubilar renove em cada coração a coragem, a alegria e a ousadia de anunciar Cristo vivo e ressuscitado. Que possamos, como peregrinos da esperança, caminhar juntos, evangelizando e construindo uma Igreja cada vez mais próxima, misericordiosa e missionária.
Francisca Otilia Schons
Integrante da coordenação diocesana da Animação Bíblico-catequética




27º Domingo do Tempo Comum | 5 de outubro de 2025
Leituras: Hab 1,2-3.2,2-4; Sl 94(95),1-2.6-7.8-9; 2Tm 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10
A jaculatória “Senhor eu creio, mas aumenta a minha fé” nos conduz à uma profunda oração, reconhecendo nossa pequenez diante da providência Divina. É como uma pessoa que deseja entrar no mar, molhando os pés, caminhando lentamente, mas quando vêm as pequenas ondas, já retorna para a areia. Sabemos que Deus é nosso Pai, que tudo pode, mas optamos por racionalizar nosso agir, ou então, viver impulsionados por nossas necessidades vitais, deixando de viver uma espiritualidade cristã autêntica e eficaz.
Diante do ritmo frenético de nosso dia a dia, não poucas vezes nos deparamos com a afirmação: “O ano nem começou direito e já está acabando”; ou então, “Meu Deus, o que eu fiz esse ano”. Cumprir metas, superar desafios, crescer, são experiências que tem tudo para ‘dar certo’, como também tem tudo para ‘dar errado’. O que realmente importa: malhar e comer pouco para “ser um defunto com um corpo definido”, ou então postergar o que precisa ser feito, caindo no sedentarismo e sendo conduzido pelas postagens aleatórias das mídias sociais?
Sabemos que viemos de Deus e para Ele retornaremos, só não sabemos quando e como será. Por isso, o cuidado com o ativismo se faz necessário. Devemos administrar com sabedoria o nosso tempo, que é contado pelos dias. Ao término de cada dia, podemos contabilizar como sendo o mais vivido, ou um dia a menos para se viver. Nosso relógio biológico não para. Somos responsáveis pelas decisões que tomamos.
Paulo a Timóteo, que enfatiza o poder da graça de Cristo e o compromisso com o Evangelho.
São Paulo escreveu esta Carta um pouco antes de morrer, quando estava na prisão em Roma. A intenção de Paulo é encorajar o jovem discípulo Timóteo a perseverar na fé, defender a doutrina, permanecendo fiel frente as perseguições: “Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sobriedade” (2Tm 1,7). Assim também nós, somos motivados a fortalecer nossa esperança em Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo, e não focarmos unicamente nos acontecimentos do tempo presente.
O saudoso Papa Francisco, na Bula de Proclamação do Jubileu afirma que: “Os sinais dos tempos – que contêm o anelo do coração humano, necessitado da presença salvífica de Deus –pedem para ser transformados em sinais de esperança” (Spes non confundit, nº 7).

- Tenho me ocupado com quais realidades?
- Sou grato a Deus, ou sinto que poderia me amar mais?
- Permito que Deus seja o Senhor de minha vida?
Deus Pai nos criou para a felicidade e para vivermos na presença d’Ele. Porém, pelo mau uso do livre arbítrio, corremos o risco de escolher viver longe d’Ele, e como consequência, o sofrimento e a morte.
No livro de Habacuque, o profeta dialoga com Deus, questionando a injustiça e o sofrimento que existe no mundo, mas aceitando a soberania de Deus, mesmo sem compreender Seus planos. A grande frustração do profeta é achar que Deus permite que o mal triunfe, mas Deus responde que usará nações injustas como a Babilônia para punir seu povo, onde todos os opressores serão responsabilizados. Mesmo em meio às perdas e adversidades, a esperança se sobressai, pois “o justo viverá pela fé” (cf. Hab 2,4).
O Salmo 94 nos convida a ajoelharmos diante de Deus, não fecharmos os nossos corações, mas ouvir a voz de Deus. Na segunda leitura deste domingo, temos a Segunda Carta de São
Pedir a Deus que nossa fé aumente é pedir a graça de tomarmos consciência de quem é Deus e quem nós somos. A Ele, toda a honra, a glória e o louvor. Não somos o centro e não estamos em primeiro lugar. Todo sentimento de grandeza e busca por reconhecimento expressa a fragilidade na vida espiritual. Apesar de nossa pequenez, Deus nos ama com um amor infinito, não por merecermos, mas porque Ele é amor. Não nos cabe achar que, pelo pouco que fazemos, Deus tem obrigação para conosco diante de nossas preocupações, tristezas e sofrimentos. Assim como no mês da Bíblia, o mês Missionário também nos traz o tema da esperança: “Missionários da esperança entre os povos”. Somos peregrinos e portadores de esperança. A Esperança não decepciona, é transmitida através da oração, do sacrifício e da solidariedade. Como Papa Leão nos ensina a viver o amor, mesmo no meio do sofrimento (Vatican News). Com a intercessão da Sagrada Família, a bênção de Deus.
Leitura Diária
Dia 6: Jn 1,1-2,1.11; Jn 2,2.3.4.5.8; Lc 10,25-37
Dia 7 (Nossa Senhora do Rosário): At 1,12-14; Cânt.: Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Lc 1,26-38
Dia 8: Jn 4,1-11; Sl 85(86); Lc 11,1-4
Dia 9: Ml 3,13-20a; Sl 1; Lc 11,5-13
Dia 10: Jl 1,13-15;2,1-2; Sl 9A(9); Lc 11,15-26
Dia 11: Jl 4,12-21; Sl 96(97); Lc 11,27-28
Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida | 12 de outubro de 2025
Leituras: Est 5,1b-2;7,2b-3; Sl 44(45),11-12a.12b-13.14-15a.15b-16; Ap 12,1.5.13a.15-16a; Jo 2,1-11
Hoje a Igreja celebra solenemente Maria Santíssima, sob o título de Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida. É uma data particular para toda comunidade de fé, com romarias, novenas e graças que são alcanças pela intercessão da Mãe Aparecida. Todavia, para o Brasil, essa celebração é mais feliz, pois foi nas águas do Rio Paraíba do Sul, no ano de 1717, que esta imagem foi encontrada por pescadores. E anos depois, em 1930 o Papa Pio XI declarou a Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida como Padroeira do Brasil.
A primeira leitura nos mostra a docilidade da rainha Ester para com seu povo. Ela nos convoca a percebermos o quanto a vida humana é uma graça que supera tudo o que poderíamos desejar ou adquirir. Com isso, essa leitura nos faz olhar para Maria: ela que é proclamada como Rainha do Céu e da Terra.
Maria viveu em tudo pelo seu Filho Jesus e, ainda, vive por todos os seus filhos que somos nós. Para ela, a vida dos filhos tem primazia, por isso olha por nós com materna atenção, nos aponta o Cristo, leva nossas súplicas, alegrias e angústias diante do Mestre. Maria é a mãe que não cansa de ser chamada pelo Filho, que não cansa de olhar e interceder pelos filhos, como fez pelo próprio Filho (Jesus). Por isso, caros irmãos(as), tenham certo diante dos olhos, Maria não cansa de ser Mãe, pois, para ela, nossa vida importa. Isso é amor de mãe.
Caros fiéis, por quantas vezes assistimos ou presenciamos a vida ser desafiada, ofendida, maltratada, seja por ódio, violência, morte ou preconceitos? Hoje somos chamados a rezar e zelar pela graça de viver. Não devemos viver de qualquer modo, “deixando o vento levar”; devemos amar a vida. Não estaremos isentos dos desafios, mas sempre estaremos amparados por Jesus. Uma oração em especial pelas mães gestantes que, ao passarem por seus desafios, angústias e crises não desanimem e saibam que Maria Santíssima sempre será um auxílio certo.
Hoje o Evangelho nos exorta, por meio de Maria, a mudarmos de vida: a deixar o vinho velho para trás, as práticas antigas para trás, os nossos medos e, assim, escolher o vinho novo, a vida nova, uma conversão verdadeira. Dessa forma, além de Maria ser nossa intercessora, ela também nos leva a uma vida nova.
- Como estou hoje em relação à minha vida (valores, sentido, projetos, desafios etc)?
- Escolho por uma vida nova ou ainda estou apegado à vida antiga e velha?
- Hoje, como agradeço e louvo a Deus pelo dom da vida que recebi?
Refletindo hoje sobre o valor da vida, podemos ver que esta passa por duas dinâmicas. Primeiro, a vida é graça. Isto nos mostra que devemos zelar, cuidar e respeitar o nosso viver. Maria Santíssima é cheia de graça e, por isso, foi capacitada para gerar o Filho de Deus. Viver é Graça, porque fomos queridos por Deus. Aceitar isso como verdade de fé nos faz perceber que, antes de tudo, é Deus quem nos pensou e desejou. É por isso que todo atentado contra a vida não vai em concordância com o Evangelho e com os ensinamentos da Igreja.
De outro lado, viver também é desafio. A segunda leitura revela que a mulher é vestida de sol, e porque não dizer, “vestida de graça”. Todavia, esta é perseguida por um “dragão”.

Maria, no casamento em Caná, não intercedeu somente para suprir uma necessidade, mas intercedeu para que houvesse uma mudança de vida, uma nova esperança. Maria fez com que o casamento ganhasse outro significado, tudo isso porque foi capaz de revelar e conduzir todos a presença de seu Filho, nosso Salvador e Redentor. Quando rezamos e pedimos a intercessão de Maria, o fruto dessa oração deve ser a escolha mais intensa por Jesus, implicando em uma vida nova e escolha diferente. Que hoje, pelos méritos da Bem-aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida, possamos ser levados à vida nova, permeada pela alegria do Cristo.
Dia 13: Rm 1,1-7; Sl 97(98); Lc 11,29-32
Dia 14: Rm 1,16-25; Sl 18(19A); Lc 11,37-41
Dia 15 (Santa Teresinha do Menino Jesus): Rm 2,1-11; Sl 61(62); Lc 11,42-46
Dia 16: Rm 3,21-30; Sl 129(130); Lc 11,47-54
Dia 17 (Santo Inácio de Antioquia): Rm 4,1-8; Sl 31(32); Lc 12,1-7
Dia 18 (São Lucas): 2Tm 4,10-17b; Sl 144(145); Lc 10,1-9
29º Domingo do Tempo Comum | 19 de outubro de 2025
Leituras: Ex 17,8-13; Sl 120(121),1-2.3-4.5-6.7-8; 2Tm 3,14-4,2; Lc 18,1-8
A vida de fé nos convida constantemente a viver um valor fundamental: a perseverança. Muitas vezes, ela nos desafia e nos coloca diante de situações aparentemente impossíveis. Neste 29º Domingo do Tempo Comum, a Liturgia nos oferece uma mensagem sobre confiança em Deus, persistência na oração e fidelidade à sua Palavra, mesmo quando o mundo parece favorecer o oposto. As leituras de hoje nos apresentam exemplos de luta, esperança e responsabilidade, ajudando a nos lembrar que a fé cristã não é apenas um sentimento interior, mas uma prática que exige coragem, compromisso e perseverança diante das dificuldades da vida.
A primeira leitura, retirada do livro do Êxodo (17,8-13), nos apresenta o episódio em que Moisés, acompanhado de Arão e Hur, enfrenta o inimigo Amalec. Quando Moisés levanta as mãos, Israel prevalece, quando as abaixa, os inimigos ganham vantagem. Esse texto nos oferece uma primeira grande lição: a fé e a oração de intercessão, quando vividas em comunidade, possuem um poder concreto. Moisés sozinho poderia não resistir, mas com o apoio de Arão e Hur, sua força se mantém, e o povo é protegido.
que toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, corrigir, formar na justiça e preparar para toda boa obra.
Essa exortação tem grande importância para nós hoje. Ser cristão exige uma fidelidade contínua à Palavra de Deus, não apenas quando nos sentimos motivados ou confortáveis, mas também quando a vida nos desafia. A fé que Paulo propõe não é passiva, é uma fé ativa, que exige coragem para pregar, ensinar e agir segundo a verdade de Deus, mesmo quando isso não traz nenhum tipo de popularidade diante do mundo.
A vida de Timóteo, jovem discípulo de Paulo, nos inspira a perceber que a fidelidade à Palavra exige perseverança. Não é suficiente conhecer a verdade, é necessário vivê-la. E essa vivência se traduz em ações concretas, na forma como nos relacionamos com os outros, em nossas escolhas diárias e na maneira como enfrentamos os problemas próprios da vida. Cada cristão é chamado a ser testemunha da verdade, e essa missão só é possível quando permanecemos firmes naquilo que Deus nos ensinou.
- De que maneira minha fé se traduz em solidariedade?
- Quais as atitudes concretas que fortalecem a fidelidade?
- De que forma estou vivendo a minha fé na comunidade?
Esse relato não é apenas histórico ou militar. Ele nos lembra que a oração e a fé não são atos isolados. Assim como Moisés precisava do apoio de seus companheiros, nós também somos chamados a nos sustentar mutuamente na fé. A comunidade cristã é um espaço de intercessão e solidariedade, onde cada gesto de fé fortalece o outro. Hoje, muitas vezes, tendemos a viver a fé de forma individualista, como se nossa relação com Deus fosse uma experiência privada e isolada. Mas a Liturgia de hoje nos convida a perceber que a oração, a escuta da Palavra e a ação cristã ganham força quando compartilhadas, quando nos apoiamos, quando erguemos as mãos uns pelos outros. Além disso, este trecho nos ensina sobre perseverança. Moisés mantém suas mãos erguidas apesar do cansaço. Em nossa vida diária, enfrentamos batalhas que nos parecem grandes demais, sejam problemas familiares, doenças, injustiças ou crises. É exatamente nesses momentos que a perseverança e a oração de intercessão se tornam necessárias. Não se trata apenas de pedir a ajuda de Deus, mas também de ser um canal de apoio, oração e presença para os irmãos.
A FIDELIDADE A PALAVRA EM TEMPOS DE DESAFIOS
Na segunda leitura, da segunda carta a Timóteo (3,14-4,2), Paulo nos recorda a importância de permanecer firmes naquilo que aprendemos e cremos, mesmo diante de dificuldades, oposições ou períodos de crise espiritual. Paulo nos lembra

O Evangelho de Lucas (18,1-8) nos apresenta a parábola da viúva insistente, que recorre ao juiz para obter justiça. Apesar da demora e da aparente indiferença do juiz, a persistência da viúva prevalece.
Essa narrativa é profundamente importante para nossa vida espiritual. Jesus nos ensina que a oração não deve ser apenas uma formalidade, mas uma prática constante, movida pela confiança e pela perseverança. A viúva não desiste diante da dificuldade, mas ela insiste, mostrando que a fé é uma atitude que não se rende ao desânimo ou à demora aparente da resposta de Deus.
A parábola também nos ensina que Deus não demora injustamente, mas o faz para que possamos crescer na perseverança, para nos ajudar a crescer na confiança, na paciência e na intimidade com Ele. Deus sempre nos escuta, a nossa insistência na oração reflete nossa fé e o desejo sincero de comunhão com Ele.
Leitura Diária
Dia 20: Rm 4,20-25; Lc 1,69-70.71-72.73-75; Lc 12,13-21
Dia 21: Rm 5,12.15b.17-19.20b-21; Sl 39(40); Lc 12,35-38
Dia 22: Rm 6,12-18; Sl 123(124); Lc 12,39-48
Dia 23: Rm 6,19-23; Sl 1; Lc 12,49-53
Dia 24: Rm 7,18-25a; Sl 118(119); Lc 12,54-59
Dia 25 (Santo Antônio de Sant’Ana Galvão): Rm 8,1-11; Sl 23(24); Lc 13,1-9
30º Domingo do Tempo Comum | 26 de outubro de 2025
Leituras: Eclo 35,15b-17.20-22a; Sl 33(34),2-3.17-18.19.23; 2Tm 4,6-8.16-18; Lc 18,9-14
Em uma sociedade que exalta a autossuficiência, a Liturgia deste domingo nos revela a lógica de Deus: Ele não se deixa impressionar por méritos ou aparências, mas volta seu olhar para o coração humilde que reconhece suas fragilidades e se abre à misericórdia.
A Palavra mostra que a oração verdadeira não é ostentação, mas confiança. Enquanto alguns apresentam conquistas, é o clamor silencioso do pobre e do arrependido que alcança o coração divino. Deus é o juiz justo que se inclina para quem Lhe apresenta a verdade da própria vida, de mãos vazias. Paulo testemunha essa verdade: ao final de sua caminhada, não confia em realizações, mas na fidelidade do Senhor que o sustentou. Combateu o bom combate porque confiou na graça, não na perfeição.
Oração não é exibição, mas abertura ao amor transformador. É na pequenez reconhecida que se revela a grandeza de Deus. Quem se humilha em sua verdade encontra justificação e volta para casa renovado pela graça.
O texto do Livro do Eclesiástico nos recorda que Deus não se deixa impressionar por aparências ou por ritos vazios. Seu olhar não se prende à ostentação dos que se julgam grandes, mas se volta com ternura para os pequenos, os que reconhecem suas fragilidades e se apresentam diante d’Ele com simplicidade. A leitura afirma com clareza: “A oração do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso” (Eclo 35,21).
Esta palavra é fonte de esperança para os que sofrem dores que, muitas vezes, parecem não ter resposta. É também um alerta para todos nós: não é verdadeira a fé que se limita às promessas de ocasião, mas aquela que se traduz em compromisso concreto com a justiça, no respeito e no cuidado com os mais frágeis. Deus não pode ser “comprado” por quem vive de modo incoerente; Ele escuta, sim, a voz dos que sofrem, daqueles que encontram n’Ele a única esperança.

lado e deu-me força” (2Tm 4,17). A confiança de Paulo não está nos homens, mas em Deus, que nunca o abandona e que o livrará de todo o mal.
Paulo não foi um herói por não sentir medo, mas porque colocou sua missão acima do medo. Ele encerra com um hino: “Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Amém” (2Tm 4,18). Também nós somos convidados a terminar cada etapa da vida não contando perdas ou méritos, mas depositando no Senhor a nossa esperança.
No Evangelho de Lucas, Jesus dirige esta parábola aos que: “confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros” (Lc 18,9). Dois homens sobem ao templo para rezar: um fariseu, modelo de observância religiosa, e um publicano, considerado pecador público.
O fariseu, de pé, agradece a Deus por não ser como os outros homens. Sua oração é um catálogo de méritos: jejua, paga o dízimo, cumpre a Lei. É religioso e íntegro, mas sua prece é um monólogo que exibe conquistas e alimenta o desprezo. Não pede nada, pois acredita não precisar de nada. Sua religião se torna uma transação: ele cumpre e, por isso, espera que Deus lhe deve a Salvação.
O publicano, por sua vez, fica à distância. Não ousa levantar os olhos, apenas bate no peito e suplica: “Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador” (Lc 18,13). Ele não apresenta justificações e nem virtudes, se coloca diante de Deus com as mãos vazias e o coração aberto. Sua oração é despojada, fruto da confiança na misericórdia.
- Sou sensível ao clamor dos pobres, como Deus é, ou vivo apenas de aparências religiosas?
- O que significa para mim “combater o bom combate” da fé?
- Minha oração se parece mais com a do fariseu ou com a do publicano?
Quando nos apresentamos diante de Deus de mãos vazias, mas de coração aberto, descobrimos que é na humildade que a graça se manifesta com maior força.
COMBATER O
No final da vida, Paulo faz um balanço sereno e cheio de confiança. Preso em Roma e consciente do fim, não escreve com amargura, mas com a certeza de quem entregou tudo por aquilo que acreditou: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2Tm 4,7).
Palavras cheias de força que não são uma despedida. São o testemunho de uma vida inteiramente gasta pelo Evangelho. Paulo usa a imagem do atleta que deu tudo de si, e agora aguarda a “coroa da justiça”, não como prêmio, mas como dom gratuito do “justo juiz”.
Mas Paulo não esconde a fragilidade humana e reconhece: “Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu” (2Tm 4,16); mesmo ele conheceu a solidão e a desilusão. No entanto, é na fraqueza que resplandece a sua verdadeira força: “O Senhor esteve a meu
A conclusão de Jesus é desconcertante: “Este (o publicano) voltou para casa justificado, e o outro não”. A Salvação não é fruto de méritos acumulados, mas dom gratuito oferecido àqueles que se reconhecem necessitados. O fariseu, cheio de si, não tinha espaço para a graça; o publicano, em sua humildade, tornou-se capaz de recebê-la.
Esta parábola denuncia a tentação de transformar a fé em palco de exibição ou instrumento de exclusão, criando uma religião de “bons” e “maus”. Ela não desvaloriza a vida virtuosa, mas condena a soberba que nasce da autossuficiência. O convite de Jesus é à humildade radical: reconhecer que tudo é graça e que a verdadeira oração não é a que apresenta conquistas, mas a que, na simplicidade e no silêncio, deixa a misericórdia de Deus nos transformar.
Dia 27: Rm 8,12-17; Sl 67(68); Lc 13,10-17
Dia 28 (Santos Simão e Judas): Ef 2,19-22; Sl 18(19A); Lc 6,12-19
Dia 29: Rm 8,26-30; Sl 12(13); Lc 13,22-30
Dia 30: Rm 8,31b-39; Sl 108(109); Lc 13,31-35
Dia 31: Rm 9,1-5; Sl 147(147B); Lc 14,1-6
Dia 1º/11 (Solenidade de Todos os Santos): Ap 7,2-4.9-14; Sl 23(24); 1Jo 3,1-3; Mt 5,1-12a
Comemoração de todos os fiéis defuntos | 2 de novembro de 2025
Leituras: Jó 19,1.23-27a; Sl 23(24),1-2.3-4ab.5-6; 1Cor 15,20-24a.25-28; Lc 12,35-40
Recordar e rezar pelos falecidos, visitar os cemitérios, são atitudes muito mais do que tradicionais, pois fazem muito sentido humano e espiritual. São ritos necessários em tempos de luto, ajudam pacificar o coração e sustentar a esperança cristã. Neste ano, torna-se significativo também o fato de celebrar Finados em dia de domingo. Segundo os Evangelhos, Jesus ressuscitou dos mortos “no primeiro dia da semana”. Segundo o Catecismo: Enquanto “primeiro dia”, o dia da ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto “oitavo dia”, o que segue ao sábado, significa a nova criação, inaugurada com a ressurreição de Cristo. Este dia tornou-se para os cristãos o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor, “Dies Domini”, o Domingo (CIgC, 2174).
Meditando a Palavra de Deus e celebrando a Liturgia em comunidade, estaremos caminhando ao encontro do sentido mais profundo de nossa existência, do viver e do morrer. São momentos de reflexão e de saudade, mas também de ação de graças pelo dom da vida e de celebração da maior esperança cristã que é a vitória da vida sobre a morte. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,24). Na verdade Jesus está dizendo que não nascemos para morrer. Mas, morremos para viver eternamente. A morte, para os que têm fé, não interrompe a vida, pois a vida não é passageira ilusão.
sua glória. Tudo isso torna-se possível quando deixamo-nos conduzir pelo Espírito de Deus.
Portanto, no Dia dos Finados, somos convidados a celebrar a vida. A ressurreição de Cristo mostra que a morte perdeu seu domínio. Nosso Batismo nos configura a Cristo; como adesão total a Ele, nos faz participar de sua realidade gloriosa e celeste. O Espírito, então, gera uma forma nova de se relacionar na sociedade e um novo tipo de religião. O Espírito nos anima nos caminhos e lutas de cada dia. Ele nos ajuda a viver acreditando na vida e, assim, acreditando nele, viveremos sempre.

- O que as perdas e lutos me ensinam sobre a vida?
- O que significa dizer que “somos guiados pelo Espírito e que Ele habita em nós”?
- Como a fé me ajuda a dar sentido para a vida e para a morte?
DIANTE DAS PERDAS, ENTENDER O QUE FICA
O livro de Jó, no seu conjunto, apresenta o grande drama da existência humana, sobre o sentido do sofrimento do inocente. O ser humano sofre por seus fracassos, suas perdas, enfermidades, limitações e também diante da morte. Jó nos ensina que é preciso partilhar a dor, tomar consciência das coisas que acontecem, “dar tempo ao tempo” e buscar na oração a força necessária. Jó demonstra na passagem lida que ele gostaria que suas palavras e sua experiência fossem perpetuadas, e que ele tem esperança de que a justiça seja feita. Isto nos ensina que sempre devemos aprender com as experiências de vida, mesmo aquelas mais difíceis, e que Deus é sempre justo em tudo o que faz.
DEIXAR-SE
O capítulo 8 da Carta aos Romanos pode ser resumido numa expressão: a vida cristã no Espírito. A passagem de hoje nos fala da filiação divina. Jesus Cristo, por sua humanidade, torna todos os seres humanos filhos de Deus. E por esta filiação, nos tornamos também herdeiros de Deus, participantes de
O Evangelho de João nos relata a ressurreição de Lázaro. Ele estava morto havia quatro dias. Para o povo da Bíblia, o quarto dia significava definitivamente a morte de uma pessoa. Isto quer dizer que Lázaro estava realmente morto quando Jesus chegou. Jesus lhe devolve a vida. De fato, não se trata de uma ressurreição, como a de Jesus, porque para Jesus significa uma nova dimensão, transcendente, gloriosa. Enquanto que, no caso de Lázaro, ele não alcança uma dimensão transcendente, mas simplesmente volta ao estado que vivia anteriormente. Este é um milagre, um sinal. O amor de Jesus por ele vence a morte.
Jesus se apresenta como “a ressurreição e a vida”. Ele espera uma atitude de fé de seus discípulos. Ele pergunta a Marta e a cada um de nós hoje: “Crês nisto”? Ela confirma sua fé e, o próprio texto bíblico no final deste capítulo, conclui afirmando que muitos judeus creram n’Ele. É este um dos objetivos principais dos milagres: despertar para uma adesão de fé comprometida. Durante sua vida terrestre, Jesus foi ao encontro de Lázaro para restituir-lhe a vida. Após a Páscoa, Cristo ressuscitado doa a vida eterna a quem n’Ele confia. Ele que é a verdadeira Vida e que nos convida a crer n’Ele, a viver o amor que Ele viveu e a cultivar a esperança cristã, apesar da existência morte.
Dia 3/11: Rm 11,29-36; Sl 68(69); Lc 14,12-14
Dia 4/11 (São Carlos Borromeu): Rm 12,5-16a; Sl 130(131); Lc 14,15-24
Dia 5/11: Rm 13,8-10; Sl 111(112); Lc 14,25-33
Dia 6/11: Rm 14,7-12; Sl 26(27); Lc 15,1-10
Dia 7/11: Rm 15,14-21; Sl 97(98); Lc 16,1-8
Dia 8/11: Rm 16,3-9.16.22-27; Sl 144(145); Lc 16,9-15




Caro amigo, em mais um mês, seja bem-vindo! Para você que está chegando neste espaço, ou mesmo para você que acompanha nossos artigos há alguns anos, lembramos que o propósito da nossa coluna é oferecer uma abordagem direta e descomplicada sobre a realidade das finanças pessoais e nosso relacionamento geral com o dinheiro. A ideia deste espaço surgiu a partir da preocupação do Papa Francisco para que pudéssemos tratar destes assuntos de uma maneira simples, humanizada e profunda. O projeto, chamado “Economia de Francisco (e Clara)” busca inspirar uma nova geração de líderes e agentes de mudança que estão comprometidos em construir uma economia baseada na solidariedade, no respeito pela dignidade humana e no cuidado com o meio ambiente. O assunto de hoje é um tanto quanto curioso e desafiador. Vamos discutir sobre o que é o “Suficiente”. Lidar com dinheiro é uma jornada repleta de desafios emocionais e mentais. Um dos maiores obstáculos nesse percurso é a constante tentação de reajustar nossas metas financeiras para cima, de forma quase involuntária. A cada conquista, surge uma nova meta, um novo padrão de vida, um novo sonho de consumir ou de investir em algo maior. E, muitas vezes, essa busca por “mais” parece ilimitada. A sensação de que nunca estamos realmente satisfeitos nos impulsiona a seguir mirando além, criando uma relação de insatisfação contínua que pode nos afastar do que realmente importa: o já postulado “suficiente”.

Essa insatisfação, no entanto, é alimentada por uma comparação social cada vez mais elevada. O padrão de vida que percebemos nas redes sociais, nos meios de comunicação e até na vizinhança parece estar sempre um degrau acima. O “teto” da comparação social é tão alto que, em teoria, ninguém consegue alcançá-lo de verdade. Essa luta incessante, por parecer estar sempre um passo à frente, é uma batalha que, na maioria das vezes, já nasce perdida. Ela nos faz acreditar que, para sermos feli-
zes, precisamos de mais dinheiro, mais bens, mais status — mas acredite, essa percepção é uma ilusão que alimenta uma corrida sem fim.
ADMITA: O “SUFICIENTE” NÃO É POUCO!
Reconhecer que o suficiente não é pouco é um passo essencial nesse processo. Ter o suficiente não significa abrir mão de sonhos, de ambições legítimas ou de uma vida confortável. Pelo contrário: se entendermos que o suficiente é aquele ponto onde conseguimos viver com dignidade, segurança e tran-



quilidade, podemos evitar o desgaste emocional e o cansaço de uma busca incessante por algo que, na prática, nunca é atingido. Essa noção de suficiência é libertadora, pois nos ajuda a valorizar o que realmente importa: o tempo, a saúde, as relações, o bem-estar emocional. Pense nisso: o excesso de ambição, quando não controlado, pode nos levar a gastos impulsivos, a escolhas que colocam em risco nossa paz de espírito e até mesmo nossa liberdade. Investir demais na busca por “mais” pode transformar-se num ciclo destrutivo, levando ao arrependimento posterior — seja por uma oportunidade perdida, por um desperdício financeiro ou pelo esgotamento emocional. A liberdade de escolher o suficiente é, muitas vezes, a verdadeira riqueza: ela nos permite aproveitar o presente, sem as amarras de uma insatisfação constante.
Algumas coisas na vida, carregam um peso que nunca deve ser negligenciado. Reputação, liberdade, independência e o amor familiar são bens que não podem — e não devem — ser postos em
“No final das contas, a verdadeira riqueza está na capacidade de reconhecer o que é suficiente para viver bem — e que esse suficiente é, na verdade, mais do que suficiente. É essa sensação de plenitude que nos permite desfrutar o presente, construir uma vida com significado, sem o peso de desejos insaciáveis”.
risco por ganhos momentâneos. Essas são as âncoras que sustentam nossa integridade, nossa identidade e nossa felicidade genuína. Arriscar nossa reputação por uma oportunidade financeira, por exemplo, pode nos afastar do respeito dos outros; colocar em risco nossa liberdade por um desejo material pode nos aprisionar em dívidas ou em relações tóxicas; manipular o amor ou fingir ser alguém que não somos, só para manter um relacionamento, também tem um custo emocional enorme.
Por isso, a melhor maneira de proteger esses bens essenciais é entender a hora de parar de correr riscos que possam
comprometê-los. Ter clareza do que é suficiente e saber sair de uma corrida ao “mais” antes que ela se torne uma fonte de arrependimento é uma estratégia inteligente e corajosa. Cada decisão financeira deve estar alinhada com nossos valores, nossa liberdade e nossa paz de espírito.
No final das contas, a verdadeira riqueza está na capacidade de reconhecer o que é suficiente para viver bem — e que esse suficiente é, na verdade, mais do que suficiente. É essa sensação de plenitude que nos permite desfrutar o presente, construir uma vida com significado, sem o peso de desejos insaciáveis. Afinal, muitas vezes, menos é mais. Menos ansiedade, menos insatisfação, menos riscos desnecessários.
Viver com o suficiente é um ato de equilíbrio, de sabedoria e de respeito por si mesmo. Porque, quando sabemos o que realmente vale a pena, podemos focar no que importa de verdade.
Pe. André Boffo Mendes Equipe Educação Financeira para a Vida


Nos artigos anteriores tratamos da piedade popular ao longo da história. Uma piedade popular que alimentou a fé do povo por causa de uma Liturgia que havia se tornado inacessível e incompreensível ao povo. Um outro ponto ligado a esta questão está o chamado “Mês da Bíblia” que, na Liturgia, não carece de acréscimos, uma vez que, nas celebrações, a Palavra de Deus já se faz presente. Concluindo esta temática vamos aqui nos ater a abordagem da piedade popular e sua relação com a Liturgia, a partir da reforma promovida pelo Concílio Vaticano II e algumas propostas de atuação na pastoral da Igreja.

O Concílio Vaticano II tratou da relação entre Liturgia e piedade popular. O Papa São João XXIII estava incomodado com a situação que se encontrava a Igreja e, quando convocou o Concílio (1962) fez uma coisa maravilhosa, pois o povo não tinha acesso à Bíblia e a Liturgia.
A primeira finalidade do Concílio está na Constituição Sacrosanctum Concilium que trata sobre a Liturgia, mas não vai falar imediatamente da finalidade da Liturgia, mas da finalidade do Concílio que era “fomentar a vida cristã entre os fiéis” (cf. SC, nº 1). Visava revitalizar a fé católica e adequar a Igreja às condições modernas, buscando o crescimento da fé, a renovação dos costumes e a participação dos fiéis na vida e missão da Igreja. O Concílio procurou modernizar a Igreja, reconectando-a com os fiéis e atraindo novas pessoas, através de uma ação pastoral e evangelizadora mais eficaz. É importante destacar isso porque um Concílio geralmente é convocado para debater e deliberar sobre questões de fé, doutrina, moral e disciplina dentro da Igreja Católica. O Concílio Vaticano

II não tinha essa preocupação primeira, mas estava preocupado com o povo cristão, que estava carente do alimento espiritual da Escritura e, na Liturgia, é onde a Escritura pode ser ouvida e vivida.
A Constituição litúrgica Sacrosanctum Concilium afirma que para promover a vida cristã, é necessário reformar a Liturgia (cf. SC, nº 3), porque sem Liturgia, não é possível sustentar a vida cristã com consistência e profundidade. E, em seguida, ressalta que “a Liturgia é o cume e a fonte da vida cristã” (SC, nº 10) e reafirma, conforme a experiência das comunidades, que “a Liturgia é a primeira e a mais necessária fonte de espiritualidade” (SC, nº 14). O Concílio, com isso, estava resgatando algo que há muito tempo não se ouvia na Igreja. Essa é a palavra que teve grande repercussão e, até hoje, continua repercutindo. E talvez ainda não tenhamos tirado todas as consequências dessa expressão do Concílio Vaticano II: que a Liturgia é a reunião da comunidade cristã para ouvir a Palavra de Deus através da Escritura, das orações, de uma música inspirada
na Escritura. Isso é a Liturgia. O Concílio vai ainda dizer que a vida espiritual não se limita, porém, à participação da sagrada Liturgia (cf. SC, nº 12). Se quisermos dizer de outro jeito: a Liturgia não esgota toda a expressão da vida cristã. Aí se diz que a piedade popular tem algo a oferecer, daí “a importância de harmonizar a piedade popular com a Liturgia, de modo que nela se inspire e a ela conduza o povo cristão” (SC, nº 13). Ou seja, sem perder de vista a primazia da Liturgia que é a “primeira e mais necessária fonte da vida cristã” (SC, nº 14), esta orientação é muito preciosa: a piedade popular deve estar em sintonia com a Liturgia, inspirar-se nela e a ela conduzir o povo cristão. Este continua sendo um desafio para os dias atuais. Mas já temos sinais positivos dessa mútua interação entre Liturgia e piedade popular.
Atualmente temos um Diretório chamado Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia, um documento da Igreja,
da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Esse documento é importante e indispensável para quem estiver interessado em aprofundar o tema da piedade popular e Liturgia. Ele oferece princípios e orientações, justamente pensando nessa mútua fecundação entre Liturgia e piedade popular. O Concílio partiu do seguinte princípio: se durante mil anos, a piedade popular alimentou a fé das pessoas, mesmo com limitações, não pode ser simplesmente descartada.
O Concílio quer que a Liturgia volte a ser do povo, porque a Liturgia tem uma riqueza que a piedade popular não conseguiu acessar. A Igreja tem um dever moral e espiritual de devolver a Liturgia para o povo. Mas não se pode negar que a piedade popular tem algo a oferecer. Este Diretório reafirma isso.
A mútua fecundação entre piedade popular e Liturgia não é uma relação de oposição: de um lado a Liturgia e, de outro, a piedade popular. Por vezes, encontram-se pessoas que só acham bom quando é só Liturgia, e outros que só acham bom quando é só piedade
popular. Essa relação também não é de substituição. Esta é uma outra tentação: querer substituir a Liturgia pela piedade popular ou vice-versa. Mas talvez a tentação maior seja querer substituir a Liturgia pela piedade popular.
A mútua fecundação entre piedade popular e Liturgia também não é uma relação de equiparação, ou seja, considerar que ambos têm o mesmo valor. A Liturgia tem uma riqueza que foi negada ao povo e que não pode ser equiparada a qualquer outra forma de expressão de fé da Igreja. É preciso fazer uma aproximação, valorizando os valores da piedade popular, sem perder do horizonte a primazia da Liturgia.
A relação entre Liturgia e piedade popular encontra-se, por vezes, abalada e até mesmo rompida por certos tipos de devocionismos emergentes, não raros, presentes em nossas comunidades. Compreendemos por “devocionismo” a prática das devoções de formas equivocadas, exageradas e depreciativas.
Uma das características dessas práticas é o hibridismo com a Liturgia, ou seja, quando, na Liturgia, são acrescentas práticas estranhas à sua natureza. Isso prejudica tanto a Liturgia quanto a piedade popular. Polui a Liturgia enquanto fonte genuína de espiritualidade cristã e descaracteriza as devoções enquanto práticas que, por si próprias, são mais espontâneas e subjetivas.
Outro perigo recorrente do devocionismo é a apropriação das devoções para finalidades distintas das quais se propõem. Isso acontece porque sendo as devoções uma prática muito arraigada e querida pelas pessoas de modo geral, infelizmente se faz mau uso de elementos presentes nas devoções para fins diversos, tais como reunião de grande número de fiéis, bênçãos de objetos, entre outros recursos utilizados para sensibilizar e atrair o maior número de pessoas.
Caracteriza ainda o devocionismo: a distorção das Pessoas Divinas, ou seja, atribuir a Maria e aos santos e santas funções que pela fé da Igreja não lhes cabe; a instrumentalização dos ritos e da Sagra-

da Escritura, com escolha aleatória de leituras e reprodução de ações simbólicas previstas em outras celebrações; a introdução de gestos estranhos aos que estão previstos nos livros litúrgicos (cf. IGMR 95-96); a devoção eucarística dentro da Missa; a descaracterização do Ano Litúrgico, ou seja, mudança aleatória de datas, festas, desrespeito ao domingo e outros dias de precedência, introdução de memórias não previstas, meses temáticos, festas de padroeiro fora do dia previsto, “tríduos de padroeiros”, novenas e outras práticas.
O Encontro Regional de Liturgia Sul 2 da CNBB, que envolve todas as Arqui/ dioceses do Paraná, tratou desta relação entre Liturgia e piedade popular. Sem a pretensão de esgotá-las, foram apresentadas algumas sugestões para iluminar as práticas existentes na tentativa de harmonizar Liturgia e piedade popular:
- As novenas dos padroeiros poderiam ser uma celebração da Palavra ou de cunho mais devocional, porém sem a Missa. A Missa poderia ser o ponto alto da celebração do Padroeiro(a) a ser celebrada solenemente na sua memória/ festa/solenidade.
- Quando se faz Novena por ocasião da festa dos padroeiros(as), esta não deve estar dentro da Missa. Algumas comunidades têm feito a experiência de realizá-la antes ou depois. Desse modo a novena ganha maior liberdade para sua celebração e a celebração litúrgica permanece com a dignidade que lhe é própria.
- Sabemos ser muito querida em nossas comunidades a entrada da imagem do Padroeiro(a), porém ela não tem lugar na missa. O ideal é que se fizesse antes com cantos apropriados e tudo

“Sabemos ser muito querida em nossas comunidades a entrada da imagem do Padroeiro(a), porém ela não tem lugar na missa. O ideal é que se fizesse antes com cantos apropriados e tudo aquilo que é próprio desse momento devocional. Uma vez iniciada a missa não deve haver interrupções”.
aquilo que é próprio desse momento devocional. Uma vez iniciada a missa não deve haver interrupções.
- Tem se tornado comum nas comunidades o que se denomina “Dia devocional”, ou seja, se faz uma celebração em honra do santo no dia do mês em que ele é comemorado. Onde se tem esse costume, os textos bíblicos, eucológicos e os cantos não sejam mudados.
- Em se tratando de Liturgia, é muito importante cultivar a sobriedade que lhe é própria. Evitar toda espécie de exagero na composição dos espaços celebrativos, sobretudo na sua ornamentação, tais como os andores e lugares onde se coloca a imagem do santo entre outros arranjos que se fazem.
- Que a participação da assembleia seja sempre valorizada nos cantos. Evitar que os corais ou grupos ampliados, que normalmente cantam essas celebrações, intimidem a participação da assembleia tornando-a espectadora nessas datas tão importantes para a vida da comunidade.
- Ter presente que os meses temáticos não são exclusivos para a Liturgia tampouco devem ocupar a precedência do Ano Litúrgico. Os meses temáticos devem animar a ação evangelizadora como um todo, nas pastorais e movimentos, como oportunidade para enriquecer as atividades pastorais, mas em relação à Liturgia, que envolve a ritualidade, música e espaço, eles não devem se sobrepor.





- Os momentos devocionais em torno ao Santíssimo Sacramento sigam as orientações da Igreja no que diz respeito ao Ritual do Culto Eucarístico fora da Missa. Importante prever roteiros condizentes com a ação sagrada
evitando dispersões, textos e cantos de cunho intimista e/ou que acentuam apenas uma característica do mistério eucarístico, por exemplo: cantos que acentuam apenas a dimensão da “presença real” nas espécies consagradas. Em relação às práticas devocionais acreditamos ser importante alguns pontos de atenção:
- Que os textos das orações e os cantos tenham qualidade teológica e litúrgica. Sejam enraizados na Sagrada Escritura, segundo a fé da Igreja.
- As novenas e tríduos dos padroeiros(as) poderiam beber na Liturgia das Horas e no Ofício Divino das Comunidades elementos que os ajudem a ser momentos celebrativos com qualidade teológica e litúrgica.
- Evitar as “celebrações” do tipo “jogral” que empobrecem a oração e se tornam maçantes. A piedade popular se caracteriza justamente por valorizar os gestos, os cantos e a oração. Os jograis depõem contra a natureza própria das devoções à medida que se tornam demasiado racionalistas e catequéticos.
- Que as devoções sejam verdadeiras experiências de oração. Um “estar diante do Senhor” e não apenas ocasiões de “pedidos” de favores às Pessoas Divinas ou experiências corporais dissociadas do sentido espiritual.
- Ter presente a diferença entre devoções genuínas que nascem no coração do povo de certas “devoções localizadas”, que muitas vezes são impostas pelos meios de comunicação e mídias sociais.
- Colaborar com a formação das comunidades em relação às “devoções online”. Ajudar as pessoas a discernirem entre o real e o virtual, como por exemplo: velas virtuais, lives e outras práticas.
Obviamente esse artigo não encerra a reflexão acerca de temas tão complexos. Que seja o despertar de uma reflexão sobre temas tão importantes e tão urgentes, a fim de que a Liturgia seja, de fato, uma fonte abundante onde possamos beber o espírito genuinamente cristão (cf. SC, nº 14).
Pe. Sérgio Augusto Rodrigues Assessor diocesano da Pastoral Litúrgica

Mais do que ensinar, nosso compromisso é acolher, estimular e preparar cada aluno para os desafios do futuro, unindo excelência acadêmica, valores humanos e inovação. Com uma equipe dedicada e responsável, realizamos um trabalho pautado na seriedade e na qualidade. No Colégio Cecília Meireles, cada conquista é celebrada, cada talento é incentivado e cada sonho encontra espaço para florescer.

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Vivemos em um mundo onde a quantidade de informações que recebemos e se espalham, sejam elas verdadeiras ou falsas, causam medo e desestabilizam emocionalmente as pessoas. Com isso, geram mudanças de comportamento, levando a situações muitas vezes desesperadoras nas famílias. Esse medo causado por tais informações, provocam atos e desenvolvem síndromes que precisam ser acompanhados de perto por profissionais capacitados buscando sanar esses problemas.

A conscientização sobre a depressão e suicídio deve ser levada a sério. O trabalho de orientação com crianças, jovens e adultos deve ser feito em parceria com escolas e pastorais. Nosso compromisso com a vida deve promover hábitos saudáveis de autoestima, dialogando sempre sobre a saúde integral e deve gerar confiança para que todos busquem ajuda e não omitam que estão passando por situações difíceis.
Os pais devem sempre educar os filhos com sabedoria, fazendo com que eles consigam enxergar a realidade, dando-lhes um sentido correto a sua vida.
A convivência com pessoas mais velhas é muito saudável, pois as experiências de vida que elas trazem, contribuem muito para o crescimento e desenvolvimento de todos os membros da família. Outro ponto muito importante que deve ser destacado, quando tocamos no assunto referente ao cuidado e respeito a vida, é que devemos ter um olhar especial às pessoas idosas.
Muitas pessoas acabam por encaminhar os idosos para os lares de acolhi-

“A obra predileta de Deus é a família. Cabe a família o dever de proteger e cuidar de todos os seus membros e de tudo mais que seja necessário ao seu bem-estar, e isso inclui o cuidado com o meio ambiente e o bom uso dos recursos naturais. A missão de cuidar, promover e defender a vida é continuada”.
mento. Vale salientar que na, maioria das vezes, não se trata de abandono, mas sim por não terem a disponibilidade de tempo para o devido cuidado que eles demandam.
Embora os abrigos desempenhem um papel importante, promovendo oportunidades valiosas referente ao bem-estar dos idosos, com atividades sociais, culturais, recreativas e cuidados médicos e psicológicos, o convívio familiar proporciona aos idosos um senso de pertencimento, amor, segurança, elementos essenciais para uma vida plena e feliz. A família deve proteger e não desprezar os idosos.
A valorização de todos aqueles que trabalham no cuidado com os enfermos e idosos é visto com muita admiração pela igreja. É Deus usando as pessoas
no cuidado e dignidade da vida humana. No trabalho que esses profissionais da saúde desempenham, eles estão participando da missão de Cristo, que veio trazer a vida em abundância. Neste ano, também somos convidados a olhar com carinho e pensar no cuidado com a proteção e preservação da vida, olhando para nossa casa comum. Nos chama atenção para a responsabilidade que devemos ter para com as gerações futuras.
O Papa Francisco, no parágrafo 6º da Laudato Si, citando Bento XVI, destaca que é preciso reconhecer que o ambiente natural está cheio de chagas causadas pelo nosso comportamento irresponsável. Esquece-se que o homem não é apenas uma liberdade que se cria por si próprio. “O homem não se cria a si mesmo. Ele é espírito e vontade, mas também é natureza” (LS, nº 6).
A obra predileta de Deus é a família. Cabe a família o dever de proteger e cuidar de todos os seus membros e de tudo mais que seja necessário ao seu bem-estar, e isso inclui o cuidado com o meio ambiente e o bom uso dos recursos naturais.
A missão de cuidar, promover e defender a vida é continuada. Por isso, não nos deixemos desanimar pelas dificuldades e empecilhos que surgirem. Esta talvez seja nossa missão mais desafiadora, mas também uma das mais importantes. Para exercê-la é preciso estar sempre bem informado e preparado, tanto de forma espiritual quanto intelectual.
Euclides e Shirlei Angeli Casal coordenador da Dimensão Vida e Família da Pastoral Familiar



A missão de qualquer cristão na Igreja surge a partir de seu Batismo. Essa é uma condição indispensável e fundamental da vida cristã. Primeiro é preciso fazer a experiência de discípulo, que atento às palavras do Mestre se esforça por moldar a sua história a partir dessa referência. Depois, quando a identidade já estiver bem forjada, é que vem o momento indispensável de tornar Jesus conhecido e amado às outras pessoas. Nossas comunidades de fé, com suas pastorais, movimentos, conselhos e serviços de evangelização são estes espaços onde se vive o discipulado e se experimenta a missionariedade.

do Espírito Santo o alimento e a força necessários para realizar essa missão. Ser discípulo de Jesus significa viver em comunhão com Deus Pai, com Jesus e no Espírito Santo.
OS DESAFIOS DA MISSÃO HOJE
A Igreja Católica enfrenta vários desafios e isso é uma realidade desde o seu nascimento. Atualmente alguns exemplos são: o enfraquecimento da prática religiosa, a diminuição da busca pelos Sacramentos e a redução do número de católicos. Isso sem falar no pluralismo religioso, que leva as pessoas a acreditarem que todas as religiões são iguais ou que é possível “chegar até Deus sem passar pela Igreja”. Todo esse contexto reforça para a Igreja Católica que ela precisa continuar a ser missionária e atuante na transmissão da fé.
Ao observar a nossa realidade, reconhecemos os desafios pastorais. É importante entender os sinais dos tempos e ouvir as chamadas de Deus através da nossa experiência e da Palavra, para encontrar caminhos que realmente tenham efeito.
Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.

“A missão se faz com ação! Se permanecermos fechados em nossa experiência pessoal e não comunitária, alheios ao que acontece ao nosso redor, só contribuiremos para o esfriamento da fé comunitária. É preciso que se vivencie a fé de forma contínua, buscando sempre evangelizar e fortalecer a caminhada de discípulo de Jesus e a caminhada daqueles que se fazem próximos pelo caminho”.
O centro da missão cristã é o mistério salvífico, que nasce na comunhão de Deus, na Trindade. Jesus, encarnado e salvador, revela o amor do Pai por toda a humanidade. A sua missão foi trazer o Reino de Deus, oferecer salvação e restaurar nossa amizade com o Criador.
Jesus entregou aos seus seguidores a continuidade dessa missão. Como Ele, somos chamados a anunciar o Evangelho com amor, misericórdia e esperança. Nosso compromisso é lutar por um mundo mais justo, acolhedor e solidário, ajudando os mais sofridos e promovendo a dignidade de cada pessoa. O maior desejo de Jesus é que sejamos seus anunciadores, levando a salvação a todos. Para isso, recebemos
A missão nasce do amor de Deus por nós, que quis compartilhar sua vida. Jesus, o rosto humano de Deus, veio ao mundo para nos mostrar a verdadeira vida, a felicidade plena. Seguir Jesus é fazer suas mesmas opções: amar, servir e acolher. Assim, estaremos em comunhão verdadeira com Ele e faremos brilhar o amor de Deus na nossa vida e no mundo.
Conscientes de que devemos anunciar Jesus Cristo, sendo esta uma condição fundamental de nosso ser cristão, temos muitos pontos simples em nossa vida que podem ser ajustados ou fortalecidos. Comecemos por alimentar o nosso “ser discípulo”, através da prática da oração diária e a leitura da Palavra de Deus. Afinal de contas, ninguém pode anunciar aquilo que não conhece e testemunha.
Participar ativamente da comunidade e envolver-se na evangelização e pastoral são os pontos seguintes. A missão se faz com ação! Se permanecermos fechados em nossa experiência pessoal e não comunitária, alheios ao que acontece ao nosso redor, só contribuiremos para o esfriamento da fé comunitária. É preciso que se vivencie a fé de forma contínua, buscando sempre evangelizar e fortalecer a caminhada de discípulo de Jesus e a caminhada daqueles que se fazem próximos pelo caminho.
Pe. André Boffo Mendes Coordenador diocesano da Ação Evangelizadora



O mês de outubro é celebrado em toda a Igreja como o Mês Missionário, tempo de intensificar a vivência do Evangelho por meio do anúncio, da solidariedade e do compromisso com a vida. Para a Pastoral da Juventude (PJ) esse período assume um significado ainda mais profundo, pois a missão é parte essencial de sua identidade. Ser jovem da PJ é ser chamado a testemunhar Cristo na vida, no serviço e na esperança, especialmente junto das realidades mais vulneráveis.

A importância da Pastoral da Juventude no Mês Missionário está no modo como ela mobiliza as juventudes a viverem concretamente o chamado à missão. A PJ faz com que a fé ganhe rosto jovem, repleto de entusiasmo, criatividade e coragem profética. Os grupos de base, espaços onde os jovens se encontram para rezar, partilhar a vida e organizar ações, tornam-se também núcleos missionários, irradiando luz e esperança para suas comunidades.
O Mês Missionário é celebração que une memória e profecia. A memória recorda a trajetória de tantos jovens que, ao longo dos anos, entregaram sua vida em favor da construção do Reino de Deus. A profecia aponta para o futuro, inspirando novas gerações a continuar essa caminhada com ousadia e compromisso. É sinal de que a juventude não é apenas o futuro da Igreja, mas também seu presente missionário, ativo e transformador.
Durante o Mês Missionário, os grupos de base intensificam suas atividades. Entre elas, ganham destaque os retiros espirituais, nos quais os jovens se recolhem para fortalecer a espiritualidade, aprofundar o seguimento a Jesus e

renovar sua disposição em servir. Esses momentos de oração e reflexão ajudam a compreender que a missão começa no encontro pessoal com Cristo e se expande no compromisso comunitário. Outro gesto concreto são as visitas missionárias a hospitais, casas de repouso e instituições de acolhida. Nelas, os jovens levam palavras de carinho, cânticos, orações e, sobretudo, escuta atenta. Mais do que oferecer algo material, eles oferecem presença fraterna, solidariedade e esperança. Esses encontros revelam o rosto compassivo de uma juventude que, inspirada pelo Evangelho, se coloca ao lado dos que sofrem.
“Durante o Mês Missionário, os grupos de base intensificam suas atividades. Entre elas, ganham destaque os retiros espirituais (...). Outro gesto concreto são as visitas missionárias a hospitais, casas de repouso e instituições de acolhida. Nelas, os jovens levam palavras de carinho, cânticos, orações e, sobretudo, escuta atenta. Mais do que oferecer algo material, eles oferecem presença fraterna, solidariedade e esperança”.
Além disso, a PJ promove ações sociais e culturais, como campanhas de arrecadação de alimentos, atividades de conscientização, momentos de integração com outras pastorais e celebrações temáticas que despertam para a missão. Cada gesto, mesmo simples, tem profundo valor, porque reafirma o compromisso de construir uma Igreja em saída, próxima do povo e comprometida com a transformação da realidade.
O Mês Missionário na Pastoral da Juventude é, portanto, mais do que uma série de eventos. É um tempo de graça que fortalece a caminhada e reafirma a identidade missionária da juventude. Ele lembra que a missão não se restringe a lugares distantes, mas começa no cotidiano, nas pequenas atitudes de solidariedade, no cuidado com o próximo e no compromisso com a vida.
Assim, a PJ mostra que os jovens, quando se unem em nome de Cristo, tornam-se uma força viva na Igreja e na sociedade. O mês missionário renova esse chamado: ser discípulos missionários, levar esperança onde há desânimo, construir pontes onde existem muros e anunciar com alegria que a vida em Cristo é fonte de transformação. O Jubileu das Juventudes, os retiros, as visitas e as ações comunitárias testemunham que a missão está no coração da Pastoral da Juventude, fazendo da juventude sinal concreto do Reino de Deus no mundo de hoje.
Mariana Cruz
Integrante da Coordenação Decanal da Pastoral da Juventude






Quando pensamos no Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) a primeira lembrança costuma ser a força de um encontro que marca a vida. De fato, o encontro de Cursilho é esse espaço onde Cristo se deixa encontrar de maneira intensa, transformando histórias e despertando corações. Mas seria pouco se ele fosse apenas isso, um abrigo de memórias ou uma experiência guardada no passado. O MCC é casa que acolhe, sim, mas não existe para nos deixar acomodados, existe para nos preparar e nos enviar. É fácil cair na tentação de enxergar o Cursilho apenas como um abrigo seguro. Ali encontramos irmãos, celebramos a fé, renovamos o coração e isso é essencial, mas não é suficiente. O Cursilho não pode se resumir a encontros que aquecem o coração. Ele existe para enviar discípulos ao mundo real, aos ambientes onde a fé é colocada à prova. Se nos contentamos em viver apenas do acolhimento, esquecemos que nossa vocação é o anúncio.
São Paulo, patrono do MCC, é exemplo claro. O encontro pessoal com Cristo derrubou sua vida antiga, mas não o deixou paralisado. O “sim” de Paulo o levou às estradas, às cidades pagãs, às comunidades que precisavam de esperança. Ele não viveu da lembrança do encontro com Cristo; ele viveu para multiplicá-lo. Essa é a medida do verdadeiro cursilhista: não aquele que fala de um retiro passado, mas o que faz do presente o lugar da missão.
A casa que acolhe é necessária, e todos precisamos ser fortalecidos na fé, curados em nossas fragilidades, sustentados por uma comunidade, mas se essa casa não se abre em portas, janelas e saídas, corre o risco de se tornar um refúgio confortável e estéril.
O MCC só é fiel à sua origem quan-



“O MCC só é fiel à sua origem quando acolhe para enviar. Quando alguém participa de um cursilho não é chamado a ser frequentador de eventos, mas testemunha viva de Cristo em todos os espaços da vida”.
do acolhe para enviar. Quando alguém participa de um cursilho, não é chamado a ser frequentador de eventos, mas testemunha viva de Cristo em todos os espaços da vida.
Evangelizar os ambientes significa ser presença transformadora no trabalho, na família, na sociedade. O mundo de hoje não precisa apenas
de cristãos que se reúnem, mas de cristãos que se unam e se espalham. O MCC é essa ponte entre o encontro e o envio, entre a graça recebida e a missão assumida.
Talvez essa seja a pergunta incômoda que precisamos nos fazer: o que tenho feito com a graça que recebi no meu Cursilho? Ela se transformou em vida nova que inspira outros ou ficou guardada como lembrança de um tempo bonito? Se o movimento não se move, deixa de ser movimento. Se o cursilhista não sai, deixa de ser discípulo.
O MCC continua sendo uma grande graça para a Igreja, porque acolhe quem chega e envia quem decide caminhar. Mas essa graça só floresce quando não nos deixamos aprisionar pelo conforto. Ser cursilhista é aceitar a alegria e a responsabilidade de levar Cristo aos ambientes onde estamos. É viver como Paulo: apaixonado pelo encontro, incansável na missão.
O Cursilho é casa que acolhe, mas sobretudo, é espaço que envia. E se não estamos saindo, é porque esquecemos para que um dia entramos.
Rafael Hirata Cursilhista de Toledo

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Um dos temas que foi amplamente debatido no Congresso Internacional de Migração e Refúgio da Cáritas (que aconteceu entre 22 e 25/09, em Foz do Iguaçu), foi a questão dos “Migrantes do Clima” ou “Refugiados Climáticos”. Já falamos nesta coluna sobre esses temas: Migração e Mudanças Climáticas. Contudo, este mês, queremos trazer à nossa reflexão a união destes temas, que muitas vezes se apresentam como um fenômeno catastrófico, de pessoas que são forçadas a tornarem-se migrantes por conta do clima e dos seus eventos. Falaremos, pois, dos refugiados climáticos.

“Migrantes do Clima” ou “Refugiados Climáticos” são termos que definem as pessoas que são forçadas a deixar suas casas devido a eventos relacionados ao clima. Recordemos de quantas pessoas do Rio Grande do Sul que foram forçadas a sair de sua cidade por conta das fortes chuvas e enchentes que assolaram o estado, foram mais de 300 mil pessoas desalojadas em 446 municípios atingidos. Ou de quantas pessoas fogem do nordeste brasileiro devido ao calor e a seca extrema. E mais perto de nós, em União da Vitória-PR, quantas pessoas tiveram suas casas inundadas pela cheia do Rio Iguaçu. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR/ ONU), apesar do termo “refugiado climáticos” estar ser tornando amplamente popular, a forma mais correta de definir esse processo é a terminologia de “Migrantes do Clima” ou “Deslocados Internos em Razão das Mudanças Climáticas” (quando a migração acontece dentro do mesmo país).
Em linhas gerais, nosso planeta passa por mudanças constantes, e à medida que os eventos climáticos se tornam extremos e as condições ambientais favorecem um

“Constantemente nos deparamos com secas, chuvas e inundações, ciclones, ondas de calor extremo, furacões, processos de desertificação e aumento do nível do mar, que colocam em xeque a sobrevivência e impossibilitam a vida no local de origem”.
aumento da temperatura global e crises climáticas ameaçam o direito humano, mortes são causadas, acontece um aumento da pobreza, com perda de patrimônio e dos meios de subsistência, tornam-se as relações comunitárias mais tensas e favorecem-se os deslocamentos forçados. Constantemente nos deparamos com secas, chuvas e inundações, ciclones, ondas de calor extremo, furacões, processos de desertificação e aumento do nível do mar, que colocam em xeque a sobrevivência e impossibilitam a vida no local de origem.
Segundo dados da ACNUR, em 2022 houve quase 32 milhões de deslocamentos motivados por conta do clima, que é um aumento de 41% com relação à década anterior. Nos últimos dez anos, foram registrados mais de 220 milhões de deslocamentos, que resultam em quase 60 mil por
dia. Ainda, a OIM (Organização Internacional de Migrações), estima que 2023, os deslocamentos causados por crises climáticas superaram as migrações causadas pelas guerras.
Todos esses dados chamam a atenção para a necessidade de proteção internacional aos refugiados climáticos, bem como políticas de proteção às vítimas e ao meio ambiente. Se a humanidade não mudar o jeito com que lida com a natureza, cada vez mais encontraremos pessoas deslocando-se em virtude do clima. Dados apontam que, dentre os nove limites da terra, a humanidade conseguiu superar seis deles, incluindo mudanças climáticas, perda de biodiversidade, alteração dos ciclos de nitrogênio e fósforo, degradação de sistemas terrestres, uso excessivo de água doce e contaminação química, que causam um colapso com rupturas abruptas e irreversíveis nos sistemas naturais.
Conclui-se que, cada vez nos depararemos com Migrantes do Clima ou Refugiados Climáticos. Este é um fenômeno que se tornará cada vez mais frequente, dado as dimensões da crise terrestre e climática que estamos enfrentando.
Contudo, resta-nos saber que, nosso dever cristão de acolher os necessitados continua ativo e mais urgente do que nunca. Tenhamos empatia. Quantos de nós, numa situação de desastre, não gostaríamos de uma mão amiga pronta para ajudar? Além disso, temos a missão cristã de cuidar da Casa Comum. Por isso, tomemos as rédeas dessa situação, para que possamos ter vida em abundância e com dignidade.
Marcus Vinicius de Jesus Sanita
Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo

O Sicoob Meridional realizou no dia 20 de agosto, em Toledo/PR, o 1º Fórum das Cooperativas Mirins, que reuniu as 21 Cooperativas Mirins, totalizando mais de 560 crianças e adolescentes cooperados, em um grande encontro de aprendizado, troca de experiências e valorização da cooperação. Participaram estudantes das cidades paranaenses de Terra Roxa, Palotina, Ouro Verde do Oeste, Guaíra, Toledo e Santa Helena, além de autoridades e os presidentes das cooperativas de Toledo e região.
Durante o evento, os participantes puderam vivenciar uma programação diversificada, com dinâmicas cooperativas e apresentações culturais, todas voltadas ao fortalecimento dos princípios do cooperativismo entre crianças e adolescentes. O objetivo do Fórum foi incentivar a liderança, o protagonismo jovem e a consciência coletiva desde cedo, promovendo o desenvolvimento de cidadãos mais engajados e cooperativos.

O presidente do Sicoob Meridional, Sonir Dalla Barba, destaca a importância do trabalho realizado pelas Cooperativas Mirins. “Estamos plantando a semente do cooperativismo desde a infância. Essas crianças são o futuro das nossas comunidades, e é fundamental que cresçam entendendo os valores da união, da ajuda mútua e da responsabilidade social”, afirmou.
O superintendente do Instituto Sicoob para o Desenvolvimento Sustentável, Luiz Edson Feltrim, ressalta a importância de mostrar as boas ações desde a infância. “Essa troca, essa intercooperação que acontece com as cooperativas mirins, é um exemplo que o Sicoob mostra para o Brasil todo”, disse.
Já o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, lembrou da sua trajetória no cooperativismo e a importância de
Com a presença de professores, pais, alunos, autoridades e representantes da cooperativa Sicoob, aconteceu na noite de 4 de setembro, a constituição da 22ª Cooperativa Escolar Mirim do Sicoob Meridional, no município de Ouro Verde do Oeste/PR. Esta é a segunda cooperativa mirim da Escola Municipal do Campo São Sebastião. Os 21 sócios fundadores da Coopercampo realizarão as atividades no turno vespertino, com o objeto aprendizagem: pão doce (cuca). A professora orientadora, Ivone Ferreira de Almeida, que está responsável pelas duas cooperativas mirins da escola, ressalta a relevância do projeto para o desenvolvimento das crianças e da comunidade. “A cooperativa é um grande laboratório de aprendizagem. Estou muito honrada em fazer parte deste grande projeto”, ressalta.
ter iniciado ainda na escola. “Foi na escola que conheci o cooperativismo e me apaixonei. Até hoje trabalho para mais pessoas conheçam essa forma de viver e se desenvolver. E este evento é um exemplo maravilhoso para essas crianças e suas famílias”, sublinhou.
As Cooperativas Mirins são formadas dentro de escolas, com o apoio das instituições de ensino e do Sicoob Meridional, e têm como missão proporcionar aos estudantes uma vivência prática dos valores cooperativistas. Por meio delas, os alunos participam de assembleias, tomam decisões coletivas e administram, de forma lúdica, a própria organização.
A responsável pelo programa Cooperativas Mirins no Sicoob Meridional, Loni Dupont, explica que o sucesso do 1º Fórum das Cooperativas Mirins reforça o compromisso do Sicoob Meridional com a educação cooperativa e abre caminho para novas edições do evento nos próximos anos. “A expectativa é que o fórum se torne parte do calendário anual da cooperativa, ampliando ainda mais o impacto positivo nas comunidades atendidas”, declara.


O curso de Filosofia da Unioeste, criado em 1º de agosto de 1980, é fruto de uma história marcada pelo encontro entre fé, razão e compromisso social. Sua origem remonta à atuação da Diocese de Toledo e à criação da Facitol, com apoio direto de D. Geraldo Majella Cardeal Agnelo (2º bispo diocesano) e, desde o início, esteve aberto à comunidade.
Ao longo de 45 anos, o curso consolidou-se como referência no ensino de Filosofia no Oeste do Paraná, especialmente na formação de professores para a educação básica. Com mais de 1.500 diplomados, muitos dos quais atuam em escolas públicas, movimentos sociais, comunidades religiosas, instituições culturais e acadêmicas, a Filosofia da Unioeste contribuiu decisivamente para ampliar o acesso ao pensamento filosófico na região, formando sujeitos mais comprometidos com a justiça social.

A forte ênfase na licenciatura se expandiu com o tempo para a pesquisa e pós-graduação. Iniciativas como o PIBID, o projeto “Escrileituras”, o PET-Filosofia e as Revistas Diaphonia, Alamedas e Aoristo evidenciam o esforço contínuo de articular docência, investigação e prática. A criação do Programa de Pós-graduação em Filosofia, com mestrado (2005) e doutorado (2015), ambos com conceito 5 da CAPES, firmou Toledo no cenário nacional da Filosofia.
A extensão universitária é outro pilar fundamental dessa trajetória. Projetos como “Universidade, Escola e
Cidadania”, “Filosofia e Cinema”, “Arte na Praça”, “Coral Unioeste”, “Rede de Saberes” e as Web Rádios escolares deram corpo a uma Filosofia viva, capaz de dialogar com a realidade, promover protagonismo e resgatar a dignidade onde ela mais se faz necessária. Do canto gregoriano – coro Vox Viva – ao Clube de Xadrez, da atuação na APAC à formação ética nas escolas, a Filosofia encontrou caminhos diversos para se fazer presença concreta na vida das pessoas. Eventos como a Semana Acadêmica, as Jornadas do PPGFIL e, em especial, o Simpósio de Filosofia (XVIII edição em 2025), constituem espaços privilegiados de encontro entre saberes, gerações e instituições.
Celebrar os 45 anos do curso é reconhecer a força silenciosa de uma formação integral, que alia excelência acadêmica, compromisso público e sensibilidade humana. A Filosofia da Unioeste se espalhou por Toledo e pela região como uma semente fecunda:
está nas escolas, nas paróquias, nos sindicatos, nos conselhos, nos palcos, nas rodas de leitura, nos movimentos populares. Como se diz com carinho na cidade: “Quem não tem um filósofo na família?”
PERSPECTIVAS
Em 2025, com a criação do Bacharelado em Filosofia, a Unioeste ampliou ainda mais suas possibilidades formativas, voltadas à pesquisa, à produção teórica e à pós-graduação. A partir de 2026, tanto o Bacharelado quanto a Licenciatura serão ofertados nos turnos da manhã e da noite, favorecendo o acesso de estudantes que trabalham durante o dia.
Com corpo docente altamente qualificado e uma trajetória consolidada, o curso convida novos estudantes a viverem a Filosofia como ferramenta viva de transformação. Venha fazer parte dessa história: vestibular no próximo dia 7 de dezembro. Venha viver a Filosofia!


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A Secretaria de Saúde do Paraná faz uma alerta para problemas cardiovasculares em adolescentes e jovens adultos, de 15 a 30 anos, um perfil que não se enquadra no grupo considerado de risco para esse tipo de doença, mas que, muitas vezes, tem adotado comportamentos que podem levar a essa condição.
Entre eles, alimentação pobre em nutrientes, sedentarismo e o uso indiscriminado de bebidas energéticas e medicamentos como tadalafila, indicado para disfunção erétil, mas utilizado com a intenção de ganho de massa muscular, algo que não tem qualquer comprovação científica.
“É preciso ter cuidado com o consumo exagerado de energéticos, pois além de arritmia, ele pode causar ansiedade e insônia, o que vai afetar todo o organismo. Já os medicamentos, só devem ser utilizados por solicitação de um médico. Jamais devemos fazer a automedicação”, destaca o secretário de Saúde, Beto Preto.
O consumo excessivo de cafeína, ingrediente das bebidas energéticas, pode provocar problemas cardíacos, como o coração bater mais rápido, palpitação, aumento da pressão arterial e infarto. Pesquisa recente realizada pela empresa Kantar indica um aumento no consumo, alcançando 38% dos lares brasileiros. Essa alta também é registrada fora dos domicílios, como em bares, com 22% do público.

Da mesma forma, o consumo irregular e sem prescrição médica de medicamentos como tadalafila pode causar queda de
Seu filho ou filha tem entre 15 e 24 anos?
Em 2024, a secretaria estadual da Saúde registrou atendimento hospitalar de 1.183 pacientes entre 15 e 30 anos por questões cardiovasculares, sendo 566 com idade entre 15 e 24 anos. No primeiro semestre de 2025, foram 759 atendimentos entre o público de 15 e 30 anos, o que corresponde a 64% de todo o ano anterior. Destes, 390 na faixa etária de 15 a 24 anos, o que equivale a 70% dos registros em 2024. Foram constatados problemas como insuficiência cardíaca, arritmias, crise hipertensiva e, até mesmo, infarto. No ano passado, houve 107 atendimentos de na faixa etária de 15 a 30


O consumo exagerado reflete as consequências no serviço de saúde
anos com arritmia cardíaca. No primeiro semestre de 2025 foram 68 – 65% dos casos de todo o anterior.
Os casos de crise hipertensiva (aumento da pressão arterial) foram responsáveis por 220 atendimentos no ano passado. Em 2025 já são 160 casos no primeiro semestre, o equivalente a 73% dos registros de 2024.
Considerando o perfil entre 15 e 24 anos, foram 75 atendimentos de crise hipertensiva no primeiro semestre de 2025, o que corresponde a 80% de todo o ano anterior, quando 95 atendimentos foram feitos.
pressão e severos riscos cardiovasculares. “Esse medicamento está sendo utilizado por muitos jovens de forma recreativa, como pré-treino em academias. Eles esperam o aumento da massa muscular, algo que não tem comprovação científica e que pode causar dependência e riscos severos à saúde”, reforçou Beto Preto.
O que diz a indústria?
A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) apresenta posicionamento sobre o assunto em seu site. Em síntese, a entidade destaca que no Brasil, as bebidas energéticas são regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por meio da Resolução RDC 273/2005 que versa sobre “Compostos Líquidos Prontos para o Consumo”. Primando pela segurança do produto e respaldada por pesquisas e padrões internacionais, a regulação nacional estabelece limites referentes às quantidades de cafeína (350mg/L) e taurina (400mg/100ml), bem como avisos sobre o consumo de bebidas energéticas por grupos específicos que podem ser mais sensíveis ao consumo de cafeína.
Por conta do seu forte compromisso com a expansão física e o desenvolvimento de comunidades em diferentes portes de municípios, o Sicredi está presente onde muitas instituições financeiras não estão e, é por esse motivo, que consegue transformar realidades e contribuir com o crescimento dessas regiões e pessoas.
No meio desse cenário, a história da associada da Sicredi Progresso PR/SP, Nelci Dalla Costa, moradora de Vila Nova, distrito de Toledo/PR, chama atenção.

Ela que já tinha intimidade com a terra por conta da vivência com a família dentro do sítio, optou por deixar o emprego de carteira assinada e iniciar seu empreendimento no ramo de flores, em 2009.
Inicialmente, em sociedade com uma amiga, o acerto recebido foi o pontapé inicial para a compra de uma floricultura que já existia no distrito. “Começamos no espaço alugado. Depois de um tempo, amigavelmente, resolvemos seguir cada uma com sua loja. Acabei cedendo um cômodo da minha casa para sair do aluguel e fazer os atendimentos. Fiz muitos cursos, fui aprendendo, o negócio crescendo e ganhando espaço.”
Nika, como é mais conhecida, atuava em diversas frentes, desde decoração de festas à jardinagem e venda das flores. “Nesse começo não contava com nenhuma instituição financeira, mas aos poucos fui percebendo a necessidade. Nesse tempo, convidei meu filho para vir trabalhar comigo e começamos algumas mudanças”, conta.
O filho, Pablo Luan Ely, auxiliou a mãe a encontrar o foco do negócio e equilibrar o ritmo da rotina de trabalho. Definiram por atuar com paisagismo, jardinagem e a floricultura, deixando de lado a decoração.
Não muito tempo depois, ele conta que receberam na loja a visita de uma gerente do Sicredi que apresentou o modelo de negócio cooperativista. “Gostamos muito, nos associamos e começamos esse relacionamento tendo um suporte financeiro e um ótimo atendimento”, destaca.
Com o crescimento, mãe e filho sentiram a necessidade de aumentar a loja e buscaram o primeiro crédito na instituição. “Já estávamos com uma poupança, mas não era suficiente. Levamos a necessidade para o gerente e conseguimos o crédito para construir nosso primeiro espaço no mesmo terreno em que morávamos e, assim, concluímos o primeiro sonho.”
Esse foi só o começo de uma caminhada de sucesso. Após o primeiro crédito, veio o segundo e com ele a ampliação da loja, capital de giro para a compra de mercadorias, fluxo de caixa com maquininha de cartão, financiamento para compra de veículo, seguro empresarial, seguro de veículo, seguro de vida e, ainda, consórcio de serviço, este último, conta Pablo, para concluir o próximo passo: a fachada da loja.
“Hoje o Sicredi é nossa única instituição financeira. Sempre fomos muito bem atendidos, recebendo consultorias e não apenas oferta de serviços, nos tornando amigos. O diferencial do Sicredi é essa proximidade, sabem quem somos.”
Hoje, a Nika Flores é uma loja de 400 m² com estufa em um terreno de 800m² e comercialização de em torno de 1.000 vasos de flores por mês. “A Cooperativa sempre foi muito importante para nossa família, sem ela não teríamos impulso para chegar até aqui.”
Para o futuro, Nika e Pablo preveem mais crescimento e investimentos. “Queremos concluir detalhes da loja e trabalhar com produtos importados. Contaremos com o Sicredi para isso”, conclui o associado.



Pe. Juliano Dutra, reitor do Seminário São Vicente Palotti (Palotina), celebrou mais um ano de vida ao lado dos irmãos no sacerdócio e seminaristas (17/09)

Encontro vocacional para coroinhas da Paróquia São Vicente Palotti (Palotina), conduzido pelo Pe. Juliano Dutra, com participação de voluntários (31/08) – Foto: Adriana Weber


Lopes de Souza e Pe. Nelton
marcaram presença no Encontro Regional de Presbíteros, promovido pela Comissão Regional de Presbíteros do Regional Sul 2 na Diocese de Ponta Grossa. No período de 25 a 29/08, eles acompanharam oito conferências, com base no tema central do evento “O Presbítero e a cultura digital”, que propuseram a compreensão do presbítero como alguém que vive em meio a um universo cada vez mais digital e quais atitudes a serem tomadas, e as consequências do bom ou mau uso das mídias sociais



Do encontro Paraná em Missão – Guaíra, do Movimento Mães que Oram pelos Filhos: Neyva Martini (coordenadora diocesana), Ângela Rejaille, de Curitiba (mãe Serviço de Formação), Pe. Jauri Strieder (pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes) e Ana Paula Trevison (coordenadora Estadual)



























Paolo e Cláudia trouxeram ao Jubileu dos Catequistas o testemunho de adesão à comunidade, por meio do filho na Catequese, Sacramentos e pertencimento à comunidade

Catequista Matilde e seu esposo Gentil trouxeram um testemunho de conversão e discipulado na missão catequética
O Ano Santo ainda está em andamento, mas já proporciona belas recordações do Jubileu dos Catequistas. Em meio aos testemunhos de vida e homenagens, destacamos a sua missão evangelizadora, com dedicação e empenho na educação da fé de nossas comunidades.

Apresentadora Márcia e o elenco da peça teatral “Missão do Amor”, que prestou homenagem aos catequistas: Bianca Schneider Maiczuk, Laura Pappen, Adriele Sementino, Mariana Braggio Franz, Pedro Braggio Franz e Felipe Francisco Padilha, com o diretor Márcio Franz (Formiga)

Catequista Odilon do Nascimento apresentou seu testemunho de conversão e discipulado na missão catequética
































As comemorações alusivas aos 20 anos de criação do 19º Batalhão de Polícia Militar em Toledo incluíram celebração eucarística na Catedral Cristo Rei. Além dos Oficiais e Praças, familiares e a comunidade em geral rezaram juntos na missa presidida pelo pároco, Pe. Hélio José Bamberg, para que Deus ampare na profissão, que é também uma missão. São pais e são mães que, muitas vezes, se deparam diante de riscos da atividade. “Que Deus os proteja para não sofrerem situações difíceis de decisões em que está em jogo a vida de um ou de outro, e para que possam realizar o seu trabalho”, afirmou Pe. Hélio. Ao final, rezaram a Consagração a Nossa Senhora.
Grupo das Mães que Oram pelos Filhos reunido no Santuário Nossa Senhora da Salette, em Palotina, recebido pelo pároco, Pe. Moacir Piovesan. As mães se reúnem toda segunda-feira para rezar pelos filhos na Igreja Matriz da Paróquia São Vicente Palotti e, desta vez, o encontro foi no Santuário (15/09) –Foto: Adriana Weber





Agentes da Pastoral do Dízimo da Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo), com o pároco, Frei Gabriel de Moura Lima (FMM), após a celebração diocesana pelos dizimistas


Celebração pelos dizimistas na Igreja Nossa Senhora de Lourdes


Grupo de acólitos da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), com seu pároco, Pe. Inácio Scherer, na missa conclusiva à peregrinação realizada até a Igreja Jubilar São Francisco de Assis (Toledo)




Cumprimentos ao Frei Levi Jones Botke, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá), e assessor diocesano das Equipes de Nossa Senhora, que neste dia 12 de outubro comemora o 29º aniversário de sua ordenação presbiteral. Frei Levi também é presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) – Núcleo Toledo

Parabéns ao Pe. Dionisius Ragga, da congregação da Sociedade do Verbo Divino (SVD), que comemora 11 anos de sua ordenação presbiteral (1º/10). Ele é pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Mercedes)

Grupo de novos coroinhas da Paróquia São Cristóvão Toledo. Incentivados por seus pais, eles passam a servir o altar e ganham a oportunidade de crescer na fé








Os aspectos econômicos, sociais e ambientais presentes na convivência entre sojicultura e apicultura precisam de harmonia. O desequilíbrio de qualquer um desses pilares pode trazer consequências para ambos os lados: quem investe na apicultura, quem já está na sojicultura e, principalmente, os danos ao meio ambiente.
Estudos da Embrapa indicam que a produtividade da soja pode ser, em média, 13% maior na presença de abelhas no entorno da lavoura. “Em alguns casos, obteve-se até 18% mais de produtividade”, afirma o pesquisador Décio Gazzoni, da Embrapa Soja. Além da melhoria na produção de soja, o pesquisador aponta também vantagens para a apicultura. “A média de produtividade de uma colmeia de abelhas, no Brasil, é inferior a 20 kg/ ano. Porém, apicultores que migraram seus apiários para as proximidades de lavouras de soja mencionam colheitas duas ou três vezes superiores a esta quantidade, apenas durante o período de floração da soja”, relata Gazzoni.
Para o pesquisador, a adoção de boas práticas agrícolas evita ainda a ocorrência de efeitos adversos das tecnologias utilizadas no sistema de produção de soja – incluindo as aplicações de defensivos agrícolas – sobre as abelhas. “Como as abelhas constituem um indicador de saúde ambiental, estimamos que o efeito positivo se amplie para o conjunto da biodiversidade que circunda as áreas de agricultura, como as matas e outras formações de espécies silvestres, e os cursos de água”, destaca Gazzoni. “O aspecto mais sensível para uma integração harmônica entre essas atividades é a correta aplicação de medidas fitossanitárias, por isso, abordamos muito essa temática na cartilha”, explica Gazzoni.
A polinização é um serviço ecossistêmico responsável pela reprodução e variabilidade genética de populações
de plantas, assim como é essencial para o fornecimento de frutos, sementes e mel.
A Embrapa, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a BASF Soluções para Agricultura lançaram a Cartilha “Boas Práticas para Integração entre Apicultura e Sojicultura”. O documento tem 105 páginas com instruções para auxiliar na integração entre as atividades agrícolas e apícolas, ou seja, a produção de soja e de mel. Para ter acesso é preciso fazer um cadastro no Portal do Senar Play (acesse pelo QR Code).

Dentre as principais orientações da Cartilha estão a não aplicação de pesticidas durante o período de floração ou quando as abelhas estão forrageando e, especialmente, informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto. “Com isso, um conhecerá as atividades do outro, evitando surpresas ou mal-entendidos. O diálogo entre as partes deve envolver, tanto o sistema de produção utilizado pelo agricultor quanto o manejo das abelhas usado pelo apicultor, especialmente quando uma dessas ações impacta a outra”, explica o pesquisador Décio Gazzoni.
A Cartilha recomenda ainda a manutenção de registros atualizados do apiário na instituição de defesa agropecuária. Outra ação importante é o produtor rural conhecer os conceitos, técnicas e aplicações do Manejo Integrado de Pragas na Soja (MIP).
*Com informações da Embrapa Soja
A Cartilha aponta as abelhas como os insetos polinizadores mais importantes na produção de alimentos em escala global, uma vez que as abelhas polinizam cerca de 90% das plantas com flores. “A soja não é considerada uma planta melífera clássica, porém, nossos estudos demonstram que as abelhas forrageiam nas lavouras de soja, especialmente para coleta de néctar”, explica Gazzoni.
O valor anual da polinização para a produção de alimentos é estimado entre US$ 235 bilhões e US$ 577 bilhões, globalmente, sendo que no Brasil as estimativas são de US$ 12 bilhões. Os números da valoração econômica do serviço ecossistêmico de polinização estão no Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimento no Brasil, lançado em 2019, pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) e pela Rede Brasileira de Interações Planta Polinizador.
CONHEÇA A CARTILHA

Outubro é mês de oração. Invoque o ser que quiser. Eu rezo o santo Rosário, Que louva certa mulher. Falo da Mãe de Jesus, Não de pessoa qualquer.
Vendo a Sagrada Escritura, O livro de Lucas diz, Por voz da prima, Isabel, Tu és bendita e feliz, Pois vão se realizar
Os fatos, como Deus quis.
A prece que murmuramos, Nos faz, cada vez, mais santos. Se escrevemos, todo dia, Poemas e versos tantos, Ajudamos às pessoas
Em suas dores e prantos.
Mês a mês nos reunimos Pra cultivar poesia.
Com palavras, espalhamos Neste mundo em agonia, As benfazejas sementes De uma perene alegria.
Pensemos, no mês de outubro, Com guerras e confusão, Na meta de congregar
A todos, sem distinção, De modo que volte a paz, A cada sofrido irmão.
Não há melhor empreitada Para enriquecer a vida, Que ser lenitivo a muitos, Não ver demanda perdida. E, ao final, ouvir de Deus Que a missão está cumprida.
Albano Bracht
Integrante do Clube da Poesia de Toledo
Paróquia Cristo Rei – Catedral




Eu levanto os meus olhos para os montes: de onde pode vir o meu socorro?
“Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra”!
Ele não deixa tropeçarem os meus pés, e não dorme quem te guarda e te vigia. Oh! não! ele não dorme nem cochila, aquele que é o guarda de Israel!

O Senhor é o teu guarda, o teu vigia, é uma sombra protetora à tua direita. Não vai ferir-te o sol durante o dia, nem a lua através de toda a noite.

O Senhor te guardará de todo o mal, ele mesmo vai cuidar da tua vida! Deus te guarda na partida e na chegada. Ele te guarda desde agora e para sempre! (Salmo 121)











No La Salle Toledo, estudantes do Turno Integral criam e administram sua própria cooperativa. Da escolha do nome ao desenvolvimento de produtos, praticam valores como democracia e cooperação, enquanto fortalecem habilidades essenciais como liderança e trabalho em equipe.
Cooperativismo: união de forças, pensamento coletivo e prática da autogestão.
Educação financeira: noções de gestão econômica aplicadas ao dia a dia da cooperativa.
Empreendedorismo: criatividade e inovação na criação de soluções para a comunidade escolar.
Um aprendizado que vai além da sala de aula, preparando as crianças para os desafios da vida.
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