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O ano começa da melhor maneira possível para a Diocese de Toledo no quesito vocações. A expressão vocacional é muito forte neste início de 2025 com a ação de graças por conta de comemoração jubilar de ordenação sacerdotal e a aproximação de ordenação diacional. Duas datas representativas neste ano que revelam a constante presença do Senhor como luz para a comunidade de fé.
O calendário é aberto com a celebração dos 50 anos de ordenação presbiteral do Pe. Aloysio André Kasper, homem de fé em Deus e fidelidade à vocação que abraçou ainda adolescente no antigo seminário do município de Bom Princípio (RS). Pe. André, como é mais conhecido, tem uma trajetória presbiteral de atuação em quatro paróquias ao longo de seu ministério, tendo deixado marcas nos lugares que passou e na formação das pessoas com as quais conviveu. Fiel ao Evangelho e com leitura das realidades onde viveu, sempre defendeu a atenção e olhar aos pobres, tanto que foi pioneiro ao estimular na Diocese a criação da Pastoral da Criança.
Atualmente vive a sua “emeritude”. Mas, antes da chegada desse momento, exerceu seu ministério ainda como ecônomo e chanceler da Cúria Diocesana e assessorou a Administração Pastoral do Instituto São João Paulo II em momentos decisivos deste centro de formação diocesano. Exerceu ainda
outras atividades como assessoria em pastorais e participação em conselhos diocesanos. Um perfil vocacional que certamente serve de inspiração para as novas gerações.
E falando em novas gerações, a Diocese já vive a expectativa da ordenação diaconal de Joaquim José da Silva Cardoso, um rapaz que também ingressou adolescente na vida seminarística e recebeu formação nas duas casas diocesanas que acolhe vocacionados. Ele, sua família e a Diocese, junto com todos os fiéis, rezam para que seu ministério consiga oferecer as respostas que os fiéis pedem diante de suas diferentes situações de vida.
Na espiral das vocações, Deus age e o ciclo formativo continua com a chegada de novos seminaristas nas casas de formação da Diocese de Toledo, tanto no Seminário São Cura d’Ars, em Quatro Pontes, quanto no Seminário Maria Mãe da Igreja, em Toledo. É a vida vocacional que se renova nas casas de formação. Isso tudo faz lembrar que a oração e o diálogo sobre as vocações são fundamentais na rotina da comunidade de fé, mas especificamente nas famílias. Oferecer essa oportunidade para adolescentes e jovens é uma forma de colaborar com a obra do Senhor e contribuir para a formação da sociedade. Rezar nunca será demais. Aproveite e se conecte com o Criador!
O editor
A espiritualidade de comunhão fortalece o anúncio da esperança
“Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações” (cf. 1 Pd 3, 15-16)
O Ano Santo é para todos!
Pesquisa busca dados sobre orçamentos familiares
Mosquito infectado com bactéria não transmite dengue
Cooperativa firma acordo para fortalecer cadeia produtiva da piscicultura
No dia 29 de dezembro de 2024 nossa família se encontrou como povo de Deus para, juntos, iniciarmos o caminho de conversão e de graça que nos vem do Ano Santo 2025 – Jubileu da Esperança. Juntos nos colocamos como caminhantes, peregrinos no seguimento de Jesus Cristo.
A Igreja nos dá este Ano Santo como uma oportunidade de reorientar nossas vidas, nossas famílias, nossas comunidades, nossos corações para a única coisa que realmente importa: o Senhor Jesus Cristo, nossa Esperança, que não decepciona. “Chegou agora o momento de um novo Jubileu”, escreve o Papa Francisco, “um novo Jubileu no qual se abre mais uma vez a Porta Santa para oferecer a experiência viva do amor de Deus, que desperta no coração a esperança certa da salvação em Cristo!”.
A experiência viva do amor de Deus. Este é o objetivo do Jubileu: encontrar de modo vivo, pessoal e comunitário o Senhor Jesus, a “porta” da salvação” (cf. Jo 10,7.9). Ele é a nossa esperança. O verdadeiro encontro com o Senhor, a conversão incessante a Ele, a experiência contínua do seu amor, a consequente decisão de orientar toda a nossa existência e as nossas escolhas para Ele, são momentos que nos transfiguram e nos tornam cada vez mais semelhantes a Cristo. Ou seja, eles nos fazem participantes da sua Páscoa e nos oferecem o fundamento de uma esperança certa. A esperança para a qual a vida nova em Cristo se revela como realidade de uma humanidade que, vivida por Ele com amor total, também na cruz, se renova, floresce em plenitude. Eis a boa notícia, a esperança que não tem fim: Jesus Cristo, o
menino na manjedoura, envolto em panos, o crucificado, envolto em um sudário, ressuscitou! Ele é o Vivente, em sua divindade e em sua gloriosa humanidade. Estamos caminhando como peregrinos na direção Senhor Jesus, que está gloriosamente sentado à direita do Pai.
Palavra antiga e sempre presente, ela expressa muito bem a condição prévia para sermos sinais de esperança, protagonistas de esperança. A palavra é conversão! O Papa Bento XVI ensinou que se converter significa mudar de direção no caminho da vida: não, porém, com um pequeno ajuste, mas com uma verdadeira reviravolta. Conversão é ir contra a corrente, onde a “corrente” é o estilo de vida superficial, incoerente e ilusório que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna escravos do mal ou, em todo caso, prisioneiros da mediocridade moral. Com a conversão, a pessoa busca vida espiritual e transcendente, e se entrega ao Evangelho vivo e pessoal.
O dom da graça que nos é continuamente dado, através da Igreja, não pode permanecer inerte, isolado, “privado”, apenas preservado. O amor de Cristo é um fogo ardente, é um dinamismo que nos põe em movimento: não nos deixa indiferentes, nos mobiliza para o bem, para a justiça, para a paz. Somos chamados “à medida alta da vida cristã”, à santidade, a nos redescobrir como discípulos missionários para ajudar o mundo a não ser dividido, vítima de guerras fratricidas, destruído pela negligência. Estar vivo em Cristo encarnado, morto e ressuscitado é a razão fundamental da peregrinação: exige tempo, planejamento, esforço físico, silêncio, companhia, oração, adoração, a alegria de chegar juntos. Aqui encontramos os elementos essenciais para uma vida de fé encarnada, que hoje precisa recuperar a força e ser estimulada a seguir novos caminhos, para chegar à única Porta que dá a salvação, ouvindo a voz do único Pastor, que verdadeiramente nos conhece e nos chama. Acolhamos o desafio do Jubileu: é uma oportunidade para responder ao Amor do Senhor, para nos pôr a caminho, para reconhecer e compreender melhor para onde Ele nos quer conduzir.
Iniciemos com fé este “ano da graça” e da superabundante misericórdia de Deus. Tomemos como modelo de vida para o Ano Jubilar, a querida Mãe de Deus e Mãe da Igreja.
A ação evangelizadora da Igreja é uma linha constante, como o horizonte, que não tem fim, mas dá variadas possibilidades para chegar até lá. A fonte é Jesus Cristo e seus ensinamentos; já a meta é promover o bem comum, o bem entre as pessoas, onde a dignidade humana seja preservada e a harmonia prevaleça para que “todos tenham vida” (cf. Jo 10,10). Para alcançar tais propósitos, é necessário o entendimento de alguns elementos, como o sentido do pertencimento à comunidade de fé e, principalmente, o espírito de comunhão.
É difícil imaginar que o ano de 2025 será apenas de “águas mansas”. Mas a superação diante das tempestades e da agitação das ondas, certamente ocorrerá perante a certeza de que Jesus Cristo está no comando. Ao mesmo tempo que cada cristão é passageiro deste barco, por força de seu convite –“Vem e segue-me” – e por sua ressurreição, Ele torna cada um – deste tempo atual – um corresponsável nesta missão “ide evangelizar”.
E nada melhor que evangelizar sendo “Peregrinos da Esperança”, a mesma esperança que Jesus lançou para a humanidade ao anunciar o Reino de Deus. Ele é possível de acontecer aqui e agora. Neste tempo que se celebra o Jubileu de Cristo, o Ano Santo é um convite pela unidade, assim como ilustra nossa capa na comunhão de lideranças da Paróquia São Francisco de Assis, de Toledo, que este ano celebra seus 25 anos de criação.
A Igreja, que está localizada no bairro Jardim Coopagro, é um local de peregrinação deste Jubileu. A imagem reforça que por força da comunhão se realiza a evangelização, capaz de levar esperança às pessoas. “Nosso Plano Paroquial da Ação Evangelizadora quer ser um sinal de esperança. Desde o ano passado, aplicamos a metodologia da conversa espiritual e as pessoas gostaram porque todas têm possibilidade de falar, expor suas ideias, suas dificuldades e propor sugestões. Muito fizemos em 2024 e esse ano
não será diferente. O que as lideranças definirem é o que será trabalhado na ação evangelizadora deste ano, em sintonia com a caminhada da Diocese. Por força do Ano Santo, temos grandes expectativas que a comunidade se envolva bastante porque é uma bênção de sermos igreja jubilar, local de peregrinação. Viver este tempo de esperança é também se aproximar do que Jesus nos propôs (vida em abundância)”, sintetiza Adriana Schneider, secretária paroquial da Catequese, vice-coordenadora paroquial de Liturgia e membro do Grupo de Reflexão da Ação Evangelizadora Paroquial, junto da colega de Graep, Arlete Susana Dalmazo Kescher. E espiritualidade de comunhão é isso: entender que todos fazem parte das soluções para superar os desafios da evangelização.
Como a Adriana mencionou, se a paróquia segue o que é refletido na Assembleia Diocesana, também a Diocese está em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Esse processo se configura como um ponto de unidade dos cristãos em todo o território nacional para “avançar a águas mais profundas” (cf. Lc 5,4). Afinal, diante da apuração dos desafios, urgências e necessidades do povo, as respostas provêm dos referenciais do Evangelho – pautados pela comunhão – para que assim seja possível alcançar as distintas realidades.
Em 2025, deveria ser iniciado um novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, o 15º na história da Diocese de Toledo. Isso não ocorre imediatamente por conta de dois elementos, sendo o primeiro deles as consequências da pandemia, pois ela influenciou diretamente nas atividades e iniciativas que estavam previstas no período 2019-2023, tendo como base os 4 Pilares (Pão, Palavra, Caridade e Ação Missionária), advindos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil. O segundo elemento nesse período foi a convocação do Sínodo dos Bispos, que teve duas Seções Gerais e que produziu, em outubro do ano passado, o Documento Final. “Todos esses elementos estão ‘florescendo’. Então, agora em 2025, nós trabalhamos com as Diretrizes 2019-2023, estamos com o 14º Plano da Diocese de Toledo em atividade, mas esperamos com bastante
entusiasmo a definição das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil que, provavelmente, serão deste ano 2025 até 2029. Em posse desse Documento, que é comum para todas as 278 dioceses do Brasil, iremos objetivar sob a forma de Plano, o 15º Plano da Ação Evangelizadora da Diocese de Toledo”, informa o coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, Pe. André Boffo Mendes, orientando os próximos passos.
As novas Diretrizes devem ser conhecidas a partir da Assembleia dos Bispos do Brasil que será de 30 de abril e 9 de maio de 2025, em Aparecida. Alguns estudos já estão num documento provisório trabalhado nos conselhos permanentes da CNBB e que passará por aprovação. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, salienta que essas novas Diretrizes vão contribuir para a elaboração do Plano Diocesano que, por sua vez, vai nortear a caminhada evangelizadora
Há uma compreensão muito forte entre a hierarquia da Igreja local e suas lideranças leigas de que, para construir o novo Plano Diocesano e para a Ação Evangelizadora acontecer na prática, é preciso ter unidade a partir das perguntas: “Quem é a fonte evangelizadora? O que é necessário fazer? Como fazer? E com quem é possível contar”?
Não dá para imaginar “várias dioceses” dentro da Diocese de Toledo. Existem, sim, as paróquias com suas comunidades que possuem realidades próprias. Do mesmo modo, assim como a Diocese segue as Diretrizes Gerais, cada paróquia formulará futuramente seus planos paroquiais com base no Plano Diocesano. Portanto, o significado da unidade deve estar muito claro a todos que se colocam a serviço no atendimento a esse propósito.
na região para um período de quatro anos. Já há uma Comissão Diocesana que vai contribuir na agilidade desse trabalho para que toda a Diocese possa chegar em 31 de agosto deste ano de 2025 e, possivelmente, em Assembleia Diocesana da Ação Evangelizadora, eleger o novo Plano.
Mesmo assim, a Diocese de Toledo não ficou “parada” no tempo. Na preparação do novo Plano Diocesano, o bispo diocesano D. João Carlos Seneme, a coordenação diocesana da Ação Evangelizadora, clero e lideranças da comunidade entenderam por bem que é importante aguardar as novas Diretrizes Gerais e, enquanto isso, a comunidade diocesana fez sua reflexão, levantou as necessidades e deu foco para sua ação prática, compreendendo fundamentalmente que a unidade das ações é o que fará o Plano acontecer e a caminhada evangelizadora render bons frutos.
ponto de vista como comunidade, o princípio que deve inspirar todo planejamento da Ação Evangelizadora é a espiritualidade da comunhão”, afirmou.
O bispo auxiliar do Rio de Janeiro, D. Antonio Luiz Catelan Ferreira, conduziu com primazia essa reflexão na realização da Assembleia Diocesana
da Ação Evangelizadora, realizada em novembro do ano passado, no Centro de Formação Instituto São João Paulo II, em Toledo. Ao falar sobre a espiritualidade de comunhão, ele sublinhou aos 175 participantes que a verdadeira missão da Igreja e de sua espiritualidade está no viver em comunhão, refletindo o amor de Cristo às pessoas e, assim, sendo testemunha desse amor para o mundo. O Evangelho, a sinodalidade e a vida comunitária são essenciais para o cumprimento dessa missão. “Do
Jesus Cristo é a fonte e centralidade da comunhão. D. Antonio Catelan destacou que Deus se faz presente de diversas formas, tais como: na Liturgia, na Palavra anunciada, na Eucaristia e nos encontros fraternos, incluindo naqueles com os mais necessitados. A presença de Cristo também se manifesta através dos missionários, que levam a Palavra e compartilham a experiência do encontro com Ele. A amizade com Cristo, que se faz no cotidiano das pessoas, amadurece o caminho missionário, gera o ardor por compartilhar a fé. Assim, a espiritualidade de comunhão se reflete na vida fraterna da Igreja e no testemunho do Evangelho. “O cristianismo não começa com lei ou com uma grande ideia, mas começa num encontro, no acontecimento vivo de quem dá para
a vida um rumo. O Plano Diocesano é um instrumento para cultivar esse encontro e construir esse caminho, esta missão de evangelizar”, comentou. Uma das maneiras que as pessoas enxergam o Evangelho se realizando na prática é pelo testemunho dos cristãos, não pelas ações pontuais de caridade, mas pela vida fraterna autêntica. Por sinal, essa característica de comunhão e de comunidade é o que fez Tertuliano (século II) descrever como os pagãos se sentiram atraídos pelo cristianismo: “Vede como se amam e estão disposto a dar a vida pelos outros”. Aliás, no contexto de polarização, divisão, violência, isolamento, o “ser comunidade” em si é uma grande profecia, capaz de anunciar ao mundo que existe outro jeito de viver. “Essa forma do testemunho de comunhão é a raiz do ser Igreja”, completou D. Catelan. Ele ainda alertou para uma realidade muito presente na vida das pessoas que são as atitudes dos ‘influencers’ dos meios de comunicação. Se tratam com agressividade os problemas, desconfie. “E se priorita-
riamente o foco é o erro, ou o mal, para sua saúde espiritual caia fora. Isso não promove comunhão. O bem é o nosso foco”, sustentou.
A espiritualidade de comunhão também permeia o que é a sinodalidade, outro elemento que gera unidade na Igreja, Diocese, Paróquia ou comunidade. A Constituição Dogmática Lumen Gentium – que descreve a natureza e a constituição da Igreja, não só enquanto instituição, mas também como corpo místico de Cristo, é resultado do Concílio Vaticano II. Essa Constituição ajuda a compreender a forma de comunhão e participação na Igreja. “Se a Igreja, na base, a partir dela, existem Sacramentos, que materialidade da Igreja, que somos nós, indicam o que ela é? A Igreja é sacramento de comunhão. Para ser sacramento de comunhão com Deus, temos a dimensão litúrgica e a dimensão comunitária, das pessoas entre si. A vida comunitária da Igreja manifesta este ‘ser Sacramento’.
Para demonstrar que a comunhão cristã não é uma moda ou um acaso, vale recordar o que a Constituição Lumen Gentium pontua como essência: a relação com a Trindade Santa. A Igreja é o povo reunido pela comunhão do Pai, Filho e do Espírito Santo. Ela que se reflete na Igreja e constitui a essência da Igreja. D. Catelan interpretou na Assembleia Diocesana que essa é uma comunhão vertical – povo com Deus – entrelaçada com a comunhão horizontal, que é comunhão entre os irmãos e irmãs. “E a vertical é que sustenta a nossa. É como a imagem da Cruz. Mas é também o que nos diz São Paulo, aos Coríntios, que ‘formamos um só corpo’ (cf. 1Cor 12,12). É a imagem que ele usa para falar da nossa comunhão com Deus e entre irmãos: formamos porque recebemos
Daí a importância da comunhão. Se não houver comunhão, deixa de ser Sacramento. E, então, perderia seu sal. Ela deve ser testemunho de comunhão que convida as pessoas”, pontuou. Num convite para que as lideranças contribuam na configuração do Plano Diocesano, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro convida para que a inspiração seja o Mandamento ‘Assim como Eu vos amei’. “O empenho na ação evangelizadora é para viver o encontro com Ele, ter a experiência de discípulos missionários – pecadores, limitados na esfera pessoal ou coletivo, mas também com virtudes e qualidades, e com compromisso de se renovar e crescer em santidade. Contemplando o rosto de Cristo, com suas consequências, vemos o mais elementar do planejamento pastoral que é a construção e cuidado com a comunhão eclesial. É o sinal que damos ao mundo, pois a nossa comunhão na vida comunitária, na pastoral, no movimento, encarna e manifesta a essência do mistério da Igreja”, completa D. Catelan.
o mesmo Batismo; porque bebemos o mesmo Espírito; porque comemos do mesmo pão”, destaca.
É por isso que a relação entre os cristãos é muito mais do que uma associação de amigos, mas é uma comunhão capaz de gerar a vida e de se empenhar radicalmente – assim como é radical do Evangelho – pela construção do Reino de paz, fraternidade e justiça.
A comunhão na vida comunitária tem
como fonte a Trindade Santa. Por isso, na realidade do cotidiano é preciso ter o olhar do coração trinário para diferentes situações. Por exemplo, como ser presença de Cristo nos pobres, no irmão que está ao lado, seja em casa ou no trabalho? “É o olhar do coração voltado para Trindade que habita em nós, e também percebida no rosto dos irmãos que estão à nossa volta. A Trindade habita em nós e o olhar permite ver o sinal da presença de Deus no outro. Podemos entender que a comunhão é essa capacidade de perceber que o irmão faz parte de mim e nós fazemos parte do corpo místico, como diz São Paulo. Somos membros da Igreja. Devemos dar suporte uns aos outros para carregar os fardos e rejeitar a tentação do egoísmo”, disse D. Catelan.
As pastorais, movimentos, serviços eclesiais, casas de formação, enfim, os vários segmentos diocesanos têm preocupações comuns e toda a caminhada precisa estar alinhada. Por isso, são elaborados os Planos Diocesanos da Ação Evangelizadora (PDAE). O atual, em execução na Diocese de Toledo, é o 14º PDAE (2020-2023), que sofreu influência dos elementos já citados no início desta reportagem. Mesmo assim, a Ação Evangelizadora de 2024 esteve forte, atuante e presente nas reflexões propostas, com iniciativas possíveis para animar a caminhada de fé nas comunidades e em 2025 não será diferente, pois num esforço conjunto, as iniciativas, atividades e projetos de evangelização estarão acontecendo, ao mesmo tempo em que, permeadas pela espiritualidade de comunhão, surgirão novas possibilidades, ideias, espaços de comunhão e lugares de evangelização.
e clero da Diocese, com quase quatro vezes mais do que qualquer outra incidência, está a notória atuação das pessoas leigas na evangelização. “Essa é a nossa principal força: é o povo cristão que realmente abraça e que realmente quer uma Igreja que seja o rosto de Jesus Cristo”, salienta Pe. André. Somam-se a esse item, as expressões juvenis. Porém, são força e também desafio. “Temos muitas práticas nascentes, mas conscientes de que a massa jovem ainda não está concentrada dentro da Igreja”, pondera.
É muito bem observada a presença dos leigos e participação nos Conselhos Pastorais Paroquiais (CPP) que, junto com seu pároco, conduzem a comunidade de fé. “No entanto, acompanhamos com muita maturidade um certo cansaço das nossas lideranças. Por isso que trabalhamos muito, desde o ano passado, no processo sucessório para as lideranças”, completa Pe. André.
Desde agosto do ano passado, nas reuniões com as lideranças da Diocese de Toledo, o desafio foi construir um mapa da realidade a partir de quatro perguntas pautadas nas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. “Quando falamos em forças e fraquezas, estamos falando no interno, naquilo que a Igreja tem. Quando falo em ameaças e oportunidades, não estou falando só do interno da Igreja. Eu estou falando do externo”, contextualiza o coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, Pe. André Boffo Mendes.
Dentre as principais forças, citadas pelas lideranças leigas
Como destaque das oportunidades identificadas pelas lideranças, estão as novas tecnologias: mídias sociais, estudo on-line, transmissão de missas, a rápida comunicação por meio de grupos. “Tudo isso como uma oportunidade muito grande, da qual exploramos muito pouco ainda”, considera o coordenador diocesano. Por isso, uma oportunidade para crescer nesse campo é a mobilização e interesse das pessoas pelo Ano Santo que está em curso.
Porém, ao mesmo tempo que o mundo cresce em tecnologia, também cresce em desinformação. “Precisamos ter cuidado para não disseminar algo que nos afaste enquanto irmãos ou nos divida enquanto comunidade”, alerta Pe. André.
Neste ano de transição, em que a Diocese está construindo o novo Plano, estão sendo apresentados três valores da Ação Evangelizadora que testemunham a espiritualidade de comunhão. O primeiro deles é a “Escuta Ativa e Sinodalidade”. A Igreja não pode se esquecer nunca de que ela só vai agir se antes escutar todos os seus membros. A Diocese de Toledo insiste que nesse ano seja praticado nas comunidades de fé esse espírito da escuta ativa. “Já utilizamos o método da conversa espiritual por duas ocasiões e isso tem feito com que clero e lideranças leigas possam igualmente falar e ouvir as necessidades da Ação Evangelizadora”, destaca o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme. “Nós queremos que a Escuta Ativa seja exercitada nesse ano por nós padres, nas pastorais e movimentos e nas nos-
sas famílias”, complementa Pe. André. O segundo valor para o ano é o senso de “Pertença à Comunidade”. Constatou-se que a pandemia gerou novos comportamentos e muitas pessoas perderam os vínculos comunitários. “Para a experiência religiosa, o pertencer é fundamental. O senso de pertença à comunidade é algo que precisamos valorizar e resgatar. Afinal, Jesus se preocupou em formar uma comunidade e não espectadores”, comenta o coordenador da Ação Evangelizadora. O terceiro valor é a “Acolhida Fraterna”. Notam-se vários públicos novos que estão ao redor e chegando para integrar a comunidade de fé, como por exemplos os migrantes. “Não são somente os migrantes. Estamos falando também de públicos vulneráveis, que precisam da nossa atenção – crianças, adolescentes e juventude”, acrescenta.
Em síntese, “Escuta”, “Senso de pertença” e “Acolhida” são as três palavras de ordem para a evangelização na Diocese de Toledo que caminha para a composição do seu 15º Plano da Ação Evangelizadora e que está muito atenta e consciente do seu papel na atualidade. “Não estamos esperando por uma evangelização depois do 31 de agosto, data da nossa Assembleia Diocesana este ano. A nossa evangelização já tem os seus passos marcados desde já”, conclui Pe. André.
“A Pastoral de Conjunto é um grande desafio nas nossas comunidades e paróquias. Perguntem-se sempre se a pastoral ou o serviço eclesial tem Jesus Cristo ao centro das ações. É a partir d’Ele que tomamos essas decisões. É Ele que vai nos determinar esse caminho”, afirma do bispo diocesano D. João.
“Partilhai com mansidão a esperança
(cf.
1 Pd 3, 15-16)
A Mensagem do Papa Francisco para o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais 2025 já está sendo conhecida na Diocese de Toledo. Inspirada na 1ª Carta de Pedro “Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações” (cf. 1Pd 3,15-16), ela foi apresentada em celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, na Igreja Nossa Senhora das Graças, em Novo Sarandi. A apresentação de trechos da Mensagem coube ao assessor diocesano da Pastoral da Comunicação, Pe. André Boffo Mendes, e foi realizada no último dia 24 de janeiro, dia de São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas e escritores. O eixo central da Mensagem do Santo Padre é um apelo os comunicadores cristãos para o cuidado e atenção quanto a autorreferencialidade: “evitar o risco de falarmos de nós mesmos”. Ensina o Papa que o bom comunicador faz com que quem ouve, lê ou vê se torne participante nas histórias contadas. “Comunicar deste modo ajuda a tornarmo-nos ‘peregrinos de esperança’”, destaca numa alusão ao Ano Santo.
O Papa Francisco sugere aos comunicadores vigilância para “não permitir que reações instintivas guiem a vossa comunicação, mas semeiem a esperança; pratiquem a comunicação que saiba curar as feridas da humanidade e difundam a cultura do cuidado”.
A Mensagem está nas mãos dos coordenadores da Pascom nos Decanatos para melhor reflexão. Está prevista a realização de um novo encontro com comunicadores, no dia 24 de maio, para que este conteúdo alcance os profissionais que atuam neste segmento na região. O Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado pela Igreja, acontece na liturgia do Domingo da Ascensão do Senhor, que este ano será comemorado em 1º de junho.
A Diocese de Toledo, por meio das pastorais e movimentos com atenção à juventude, promove o “Carnaval com Cristo” onde as mais diversas expressões juvenis se unirão com alegria para momentos de louvor, anúncio da Palavra, adoração e show. Este evento convoca toda juventude a ser sinal de esperança na Igreja e no mundo. A Palavra de Deus que norteará este evento encontra-se no Evangelho de São João: “Senhor, a quem iríamos nós”? (Jo 6,68a).
A presença dos jovens depende muito do incentivo das famílias e, é claro, do seu incentivo leitor (a) ao convidar os amigos para participar do evento tradicional na Diocese, mas que ganha um novo impulso.
O Carnaval com Cristo acontece no âmbito do Jubileu 2025 – Ano Santo “Peregrinos da Esperança”. Por conta disso,
Data: 1º de março
Local: Seminário Nossa Senhora de Fátima
18h30 – Missa com a Juventude
20h – Animação com louvor
20h – Pregação (Douglas) – “Senhor, a quem iremos nós?” (Jo.6,68a)
21h40 – Adoração
22h40 – Show, bandas e DJ 0h40 – Encerramento Haverá praça de alimentação.
o evento contempla o 5º Sinal do Jubileu, convocado pelo Papa: “Esperança às novas gerações”. O Papa pede que “o Jubileu seja, na Igreja, ocasião para um impulso a favor deles: com renovada paixão, cuidemos dos adolescentes, dos estudantes, dos namorados, das gerações jovens! Mantenhamo-nos próximos dos jovens, alegria e esperança da Igreja e do mundo”! (Spes non confundit, nº 12).
O Carnaval com Cristo –Carnaval da Juventude será no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Toledo, a casa de
formação dos Frades Menores Missionários (FMM). Estão envolvidos nesta iniciativa, além da RCC, a Pastoral da Juventude, Movimento Eucarístico Jovem, Movimento de Cursilhos de Cristandade e Acampamentos.
Na vivência do Jubileu, espera-se que este seja um ano de graças, repleto de bênçãos. No convite a você, os organizadores destacam: “É tempo de aumentarmos a nossa fé e nos aproximarmos do Senhor. Um dos pedidos do Papa Francisco nesse ano, é que se dê mais atenção para a juventude. Por isso, a Diocese de Toledo te convida para o Carnaval da Juventude”.
Os bispos e arcebispos das dioceses e arquidioceses, bem como da eparquia ucraniana, se reúnem de 8 a 12 deste mês de fevereiro, em Apucarana. No período, acontecerá a Assembleia de Bispos do Regional Sul 2. A finalidade é dialogar sobre a evangelização no Estado do Paraná. Em pauta, estarão assuntos pastorais e administrativos. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, participa do
evento que inclui muita partilha sobre iniciativas, atividades e projetos que estão sendo realizados nas dioceses e arquidioceses, notadamente em vista do Ano Santo “Peregrinos da Esperança”. Cada uma está com programação própria. A Diocese de Apucarana foi escolhida para sediar esta Assembleia por viver o 60º aniversário de sua instalação, que se comemora no mês que vem.
É uma ação de graças para a Diocese de Toledo ver a chegada do momento de ordenação diaconal de Joaquim José da Silva Cardoso, que realizou sua formação nos dois seminários diocesanos (São Cura d’Ars e Maria Mãe da Igreja) e agora está mais próximo de uma etapa decisiva na sua vocação. Além da Diocese, a alegria é dele, particularmente, e de seus familiares que estiveram muito presentes ao longo desta caminhada vocacional. Joaquim, 26 anos, é nascido em Assis Chateaubriand. Sua família tem origens no bairro Jardim Araçá, junto da comunidade católica São Bento, lugar de vida simples que ainda não conta com uma capela própria, mas se reúne no salão comunitário. O rapaz é primogênito do casal Joaquim Martins Cardoso e Madalena Gonçalves da Silva Cardoso. Tem uma irmã, a Janislene. Seu ingresso no Seminário se deu por meio da participação de vários encontros vocacionais que ele recorda com muito carinho. “Eu lembro de uma missa vocacional que veio o convite para jogar bola no seminário. Eu peguei a bicicleta, fui até a secretaria e fiz a inscrição, bem independente. E assim foi nos demais eventos. Havia encontros para os que iam entrar e eu já estava lá no meio. O padre falava ‘mas Joaquim não precisa agora’, e eu dizia ‘mas eu gosto de vir aqui’. Foi assim: escutando os padres falando nas missas e fui participando. Na conta do meu pai eu tenho 15 anos de seminário porque eu tenho uns três anos de participação em encontros (risos), domingos vocacionais, e outras programações”, lembra.
Foram 12 anos de formação seminarística, com estudos desde o ensino médio às graduações em Filo-
sofia e Teologia. No período ainda houve a admissão às ordens sacras. Joaquim também foi instituído nos ministérios de Leitor e Acólito. Para sua ordenação diaconal, escolheu uma passagem do
Evangelho de São João como seu lema: “Nisso é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos” (Jo 15,8).
“Estou vivendo esse momento em que, realmente, agora é hora de partir para outra missão. O Seminário nos dá a formação inicial e, digo com propriedade, uma formação muito completa, desde o básico da vida nos comportamentos, até o que específico do ministério. Bate um pouco de nostalgia porque ‘parece que foi há poucos dias’ e, de repente, estou às portas da ordenação. A sensação é de que passou muito rápido”, afirma.
Para Joaquim, que é oriundo da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, embora a liberdade dada pelos pais para seguir a vocação e o apoio recebido de ambos, é uma resposta da graça de Deus. “É Ele que faz acontecer. As dificuldades que passamos vão sendo superadas e, de repente, quando você vê, está aqui podendo dar essa resposta um pouco mais concreta. Deus foi
Data: 22 de fevereiro
Horário: 15h
Local: Igreja Santo Inácio de Loyola Município de Jesuítas
impulsionando e eu fui dando esses passos”, salienta. O futuro diácono tem clareza de que também chegarão até ele as pessoas que vão precisar da Palavra de apoio que um dia recebeu, do ombro amigo, do apoio, da motivação. Ele se diz disposto para essa missão. “No mundo, a Igreja significa para nós alcançar a graça de ter Jesus próximo de nós constantemente. A presença de Deus se dá por meio da atividade da Igreja-comunidade”, pontua.
“Esse é um momento de alegria, de fé, onde a nossa comunidade diocesana se reúne para poder, por meio da oração, por meio do ministério, pela imposição das mãos do bispo, termos ali mais um para nos ajudar nessa missão. E, claro, meus irmãos, continuo contando com o apoio e a oração de vocês. A oração das pessoas nos ajuda na caminhada vocacional”, conclui Joaquim.
Fiel à sua vocação, anunciador da Palavra e direto em suas homilias. Essas características não sintetizam nem 1% do que representa o ministério presbiteral do Pe. Aloysio André Kasper que completa 50 anos de sua ordenação presbiteral. Cercado de familiares, amigos e admiradores do seu ministério, Pe. André escolheu a Paróquia Nossa Senhora da Glória, de Quatro Pontes, para marcar essa data especial na sua biografia. Afinal, foi nesta região que sua família se radicou em 1961, após a vinda do Rio Grande do Sul.
Nascido em São José da Hortência, município de São Sebastião do Caí (RS), o garoto Aloysio, com 12 anos, ingressou no Seminário São João Vianney, em fevereiro de 1959, na cidade de Bom Princípio (RS). Nesta cidade fez a “admissão ao ginásio”, como era chamada a prova para ingressar, no que se conhece hoje por 2º ciclo do ensino fundamental. Em Gravataí fez o 1º ano ginasial até a transferência da família para o Oeste do Paraná.
Com uma “carta de recomendação” foi falar com D. Armando Círio, primeiro bispo de Toledo, que o enviou para o Seminário São José, em Curitiba, onde cursou o Ginásio e o Científico, entre 1961 e 1966. No Seminário Rainha dos Apóstolos e na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, cursou Filosofia, e
ainda na capital do Estado fez Teologia no Studium Theologicum. Trabalhou como assistente no Seminário São José, em Cascavel, por um ano e, em 1974 retornou a Curitiba para o último ano da Teologia, realizado no Seminário dos Padres Oblatos, de São José de Asti, no bairro Xaxim da capital.
Na conclusão dos estudos, chegara o momento da ordenação diaconal, ocorrida em 20 de outubro de 1974, na Catedral Cristo Rei, em Toledo. No ano seguinte, disse o seu sim ao ministério presbiteral, em celebração eucarística na Igreja Matriz de Quatro Pontes, no dia 1º de fevereiro de 1975, sendo ordenante o bispo D. Armando. Já no dia seguinte, estava atuando como vigário paroquial na Catedral, em Toledo. Viveu um dos momentos mais decisivos da comunidade de fé quando da demolição da antiga estrutura física da Catedral para dar
lugar ao novo projeto mais moderno. Pouco tempo depois, foi empossado pároco na Paróquia São Pedro e São Paulo, em Toledo, no final de 1978. A partir desta paróquia assessorou algumas pastorais, contribuindo com a implantação da Pastoral da Criança, e foi ecônomo e chanceler da Diocese. Acompanhou a construção do Seminário Maria Mãe da Igreja, junto com os leigos João Leonardi e Ivo Welter, e com a nomeação D. Geraldo Majella Agnello como bispo em 1978, iniciava-se a construção do Instituto João Paulo II sob a coordenação do leigo Lino Pizzatto. Coordenou a transformação da antiga casa das irmãs, em Quatro Pontes, para Seminário Diocesano. E acompanhou a construção da Cúria Diocesana e da residência episcopal. Em sua trajetória presbiteral, é importante destacar que a partir de 1991, deixou os trabalhos de administração na Cúria para se dedicar mais intensamente aos trabalhos pastorais e construções das comunidades. Quatro anos depois, foi designado para assumir a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Maripá, onde realizou a caminhada ecumênica, assessorou a Pastoral da Criança, emprenhou-se na Pastoral Presbiteral na Diocese e Regional Sul 2. Mais adiante, em fevereiro de 2007, assumiu como pároco a Paróquia São Francisco de Assis, de Toledo. Assessorou a coordenação Diocesana dos grupos de famílias e passou a integrar a Coordenação Ampliada das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Regional Sul 2.
Em fevereiro de 2022 deixou o ofício
de pároco e se tornou “padre emérito”, residindo em Toledo e colaborando com os colegas do presbitério para celebrar e visitar pessoas idosas e doentes. Hoje, prestes a completar 79 anos (13/06), é dono de uma biografia que vale a pena ser conhecida, pois está fundamentada no lema escolhido para guiar seu ministério: “Que todos sejam um... eles sejam um em nós” (Jo 17,21). Toda sua vida presbiteral foi a favor dos ministérios leigos, abertos desde o Concílio Vaticano II. “Os leigos têm
muita capacidade para evangelizar, para serem discípulos missionários”, disse em entrevista há 15 anos, acrescentando como grande desafio a Pastoral Urbana “das periferias para o centro”. No ano passado, salientou a importância de investir na formação bíblica dos leigos, formação catequética e de prática de fé. “Penso que esse seja o grande desafio: formar seguidores de Jesus a partir da reflexão, do conhecimento do Evangelho”.
O ano seminarístico está começando nas casas de formação dos futuros padres da Diocese de Toledo. A acolhida aos ingressantes, e àqueles que já estão sendo acompanhados, acontece em momentos programados pelas direções das respectivas casas.
Em Quatro Pontes, o Seminário São Cura d’Ars programou a acolhida aos seminaristas para este dia 15 de fevereiro, com missa às 18h. Participam a equipe de formadores, seminaristas e seus familiares. Reunidos ao redor da Palavra e da Eucaristia, celebra-se a Santa Missa, fonte e ápice de toda caminhada cristã e formativa. Em
seguida, os familiares conhecem a equipe de formadores e aproveitam a ocasião para um bate-papo descontraído. Também são repassadas informações e orientações para o decorrer do ano para os estudos dos garotos que frequentam o ensino médio.
Por sua vez, no Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja residem os seminaristas que estão cursando o Ensino Superior, nas graduações em Filosofia e Teologia. Ao todo, nesta etapa são 20 seminaristas, sendo que 19 moram no próprio seminário e 1 no Seminário São Cura d’Ars, em Quatro Pontes, para auxiliar na pastoral.
Seminário São Cura d’Ars
Quatro Pontes
Reitor: Pe. Marcelo Ribeiro da Silva
Diretor espiritual: Pe. Solano Alcioni Tambosi
Seminarista Assistente: Vitor Gustavo Ito Mazorana
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Pedro Henrique Merline BozaskiParóquia Nossa Senhora de Lourdes – Tupãssi
Vitor Hugo Rodrigues Beilke - Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Vila Nova
José Miguel Rubi - Paróquia Sagrada Família – Toledo
Igor Henrique Almeida Andrade - Paróquia São Pedro e São Paulo – Toledo
Kawan Felipe Alves Ferreira - Paróquia Sagrada Família – Toledo
Matheus Francisco Campos - Paróquia Sagrada Família – Toledo
Tiago Miguel Klolm Fischer - Paróquia Maria Mãe da Igreja – Marechal
Cândido Rondon
Matheus Forgiarini Kleszcz - Paróquia
Menino Deus – Toledo
Luciano Cristhofer Eggers - Paróquia
São Luiz Gonzaga - Pato Bragado
Cassiano Fernandes - Paróquia Sagrada Família – Toledo
Djornes Rafael Sehn Schneider - Paróquia São Luiz Gonzaga – Pato Bragado Gustavo Caio Lima de Souza - Paróquia Sagrada Família – Toledo
Mateus Manieri Sodeiro - Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Assis Chateubriand
Pedro Henrique Piuco - Paróquia Nossa Senhora de Lourdes – Tupãssi
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
Matheus de Souza Donega - Paróquia Santo Inácio de Loyola – Jesuítas
Seminário Maria Mãe da Igreja Toledo
Reitor: Pe Juarez Pereira de Oliveira
Orientador espiritual: Pe. Mauro
Cassimiro
1º ANO DO DISCIPULADO (FILOSOFIA)
Bruno Gabriel Gobbi - Paróquia Menino Deus – Toledo
Evandro Luis Bianchetti - Paróquia
São Luiz Gonzaga – Pato Bragado
Kauan Eduardo Winkler de SouzaParóquia Nossa Senhora de Fátima – Vila Nova – Toledo
Matheus Augusto Brixner Biscaro - Paróquia Cristo Rei – Entre Rios do Oeste
2º ANO DO DISCIPULADO (FILOSOFIA)
Daniel André Bianchetti - Paróquia
São Luiz Gonzaga – Pato Bragado
Erick Antonio Mathias - Paróquia Santo Inácio de Loyola – Jesuítas
Kevin Benevento Kerber - Paróquia Santa Rita de Cássia – Toledo
Lucas Marcelo Troes Wickert - Paróquia São Vicente Palotti – Palotina
3º ANO DO DISCIPULADO (FILOSOFIA)
Bred Patrik Oliveira Mugnol - Paróquia Menino Deus – Toledo
Carlos Eduardo Motta Antunez - Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Marechal Cândido Rondon
1º ANO DA CONFIGURAÇÃO (TEOLOGIA)
Carlos Kauan de Oliveira Pereira - Paróquia São Francisco de Assis – Toledo
Rafael Ribeiro de Souza Castro - Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Assis Chateaubriand
Vinicius Eduardo dos Santos SoaresParóquia Sagrada Família – Toledo
Vitor Gustavo Ito Mazorana - Paró-
quia São Roque – Nova Aurora (Residente em Quatro Pontes, como assistente do Seminário São Cura d’Ars)
2º ANO DA CONFIGURAÇÃO (TEOLOGIA)
Lucas Eduardo Teixeira BarbosaParóquia Maria Mãe da Igreja – Marechal Cândido Rondon
3º ANO DA CONFIGURAÇÃO (TEOLOGIA)
Gabriel Crome dos Santos - Paróquia São Francisco de Assis – Assis Chateaubriand
4º ANO DA CONFIGURAÇÃO (TEOLOGIA)
Antonio Aparecido de Souza JuniorParóquia São Roque – Nova Aurora
Matheus Orlando - Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Assis Chateaubriand
Matheus Thim - Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Maripá
Mayron Fabricio de Oliveira - Paróquia São Pedro e São Paulo – Toledo
Para facilitar a experiência vocacional, o Seminário Maria Mãe da Igreja divulga o calendário de realização dos encontros vocacionais para rapazes. O primeiro deles começa dia 8 de março, às 13h30, e se estenderá até 13h30 do dia 9, sendo concluído com almoço. Se você tem interesse ou conhece alguém na família que já manifestou o desejo
Outras datas dos Encontros Vocacionais
17 e 18 de maio
06 e 07 de setembro
08 e 09 de novembro
de participar de um encontro vocacional no seminário, essa é a oportunidade.
Para participar é necessário cursar o 3º Ano do Ensino Médio, ou que já tenha concluído, e ter o desejo em conhecer e aprofundar seus conhecimentos sobre a vida sacerdotal. Universitários ou já graduados também são bem-vindos para o evento. Além disso, é preciso ter interesse no acompanhamento para discernir sua
vocação. Informações sobre inscrições podem ser feitas pelo WhatsApp do Seminário (45) 3277-1186.
As comunidades católicas de Nova Aurora, Guaíra e de São Pedro do Iguaçu recebem com alegria o bispo diocesano D. João Carlos Seneme para juntos celebrar a acolhida dos novos párocos. As celebrações estão agendadas e, nas respectivas datas, os fiéis se reunirão para este momento festivo e de unidade.
São Pedro do Iguaçu acolhe seu novo Pároco: Pe. Jociel Cristiano de Almeida, que exerceu seu ministério até o fim do ano passado como vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateuabriand. A celebração eucarística com o rito próprio para sua nova missão junto à comunidade são-pedrense será neste dia 5 de fevereiro, às 19h.
Pe. Jociel está no seu 8º ano de ministério presbiteral. Antes de Assis Chateaubriand, foi vigário paroquial na Paróquia Sagrada Família e na Paróquia São Pedro e São Paulo, ambas de Toledo. O lema que inspira seu ministério sacerdotal é do Evangelho de João: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30).
Já em Nova Aurora, Pe. Nelton Hemkemeier assume como novo pároco da Paróquia São Roque. A cerimônia acontece em celebração eucarística neste dia 16 de fevereiro, às 9h. Na mesma ocasião, o bispo diocesano administrará o Sacramento da Crisma para aqueles que concluíram sua jornada catequética ainda no ano passado.
Pe. Nelton completará 26 anos de sacerdócio em 2025 e é atual assessor diocesano da Pastoral Familiar. Já exerceu seu ministério presbiteral em Guaíra, Assis Chateaubriand e Toledo. Seu lema de ordenação é “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).
Já a comunidade de fé da Paróquia
Nossa Senhora Aparecida, de Guaíra, contará com seu novo pároco. É Pe. Valdeci Gaias, que até o fim do ano passado esteve como pároco em São Pedro do Iguaçu e agora assume essa nova missão na fronteira. Ele completará 14 anos de sacerdócio em agosto. Iniciou seu ministério presbiteral junto dos fiéis do Mato Grosso do Sul, atuando nas cidades de Dourados, Maracaju, Caarapó, Aral Moreira e Ponta Porã. Em 2021, quando chegou à Diocese de Toledo, atuou como vigário paroquial nas Paróquias Maria Mãe da Igreja e Sagrado Coração de Jesus, ambas de Marechal Cândido Rondon. Em seguida, foi vigário paroquial na Paróquia São Francisco de Assis.
Dia 1º de fevereiro de 2025, a Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, de Guaíra, completa 70 anos de criação. Vale lembrar que, em 1955, período da criação da paróquia, a Diocese de Toledo sequer existia.
A então Vila de Guaíra pertencia à Prelazia de Foz do Iguaçu, com importante ação missionária dos padres do Verbo Divino. Durante 32 anos de existência da Prelazia de Foz do Iguaçu, teve grande atuação dos padres verbitas. Em Guaíra, dois prelados se destacam: Pe. Guilherme Thiletzek, que inaugurou a capela Nosso Senor del Perdón, a Igrejinha de Pedra, em 1934. Já, Pe. Manuel Koenner, foi o responsável pela criação da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em 1955.
A instalação e criação da paróquia aconteceu em 1º de fevereiro de 1955,
com uma missa presidida pelo Pe. Manuel Koenner. Neste momento assumia a
paróquia o Pe. Hermogenio Borin, da Sociedade do Apostolado Católico. Desde
então, os padres palotinos ficaram à frente da paróquia por dez anos. Em seguida, padres da Diocese de Caxias do Sul foram enviados a esta paróquia para socorrer a falta de padres na época, motivado pelos imigrantes italianos de Caxias do Sul que se instalaram em Maracaju dos Gaúchos.
Em 1971, a paróquia foi assumida pelos padres franciscanos conventuais, que permaneceram nela por 22 anos.
Desde 1983 a paróquia voltou a ser administrada pelo clero diocesano, com os seguintes párocos: Pe. Milton Wermann, Pe. José Carlos Rodrigues (em memória), Pe. Antônio Carlos Pereira da Silva, Pe. Daniel Hemkemeier (em memória), Pe. Neimar Troes, Pe. Ademir Teixeira, Pe. Anderson Sgarbossa e, atualmente, Pe. Jauri Strieder.
A Paróquia conta com a presença das religiosas da Congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã, que chegaram em Guaíra no dia 5 de fevereiro de 1960. Elas continuam com a importante missão educativa através do Colégio Franciscano Nossa Senhora do Carmo.
“A Paróquia vive com alegria e gratidão este momento. Foram muitas mãos e corações que construíram essa bela história, e sempre com a proteção materna de Nossa Senhora dos Navegantes. Deus continue derramando suas bênçãos so-
bre Guaíra e sobre as comunidades que fazem parte desta história de fé e evangelização”, comenta o pároco, Pe. Jauri.
Para as festividades dos 70 anos da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, os católicos partilham o lema “Com Jesus e Maria, Navegando na Esperança!”, em sintonia com o Ano Santo de 2025. A programação religiosa e popular contemplou missas diárias no fim de janeiro e, na virada do calendário, Corrida e Caminhada da Padroeira (1º/02); Missa em Ação de Graças no dia 02/02, presidida pelo bispo diocesano D. João Carlos Seneme, às 10h00, seguido de grande almoço festivo.
O Tempo da Quaresma está chegando e com ele se renova o propósito de conversão dos cristãos. Mas conversão de que? A resposta está em cada um, individualmente, e no coletivo. Olhar para dentro de si e perceber como está a relação com o outro. Um dos meios para auxiliar nesse processo é a Campanha da Fraternidade (CF) que, integrada aos exercícios quaresmais da oração, jejum e caridade, convida à reflexão do tema “Fraternidade e Ecologia Integral”. A Cáritas Diocesana é a articuladora da Campanha para as 32 paróquias e suas capelas.
A leiga Marinês Bettega, que integra a Cáritas, destaca que neste mês de fevereiro, serão realizadas transmissões no canal oficial da Diocese de Toledo no Youtube tratando do tema. E ainda, durante o mês, acontece a distribuição de material informativo que visa contribuir com o conhecimento e práticas possíveis para os cristãos por meio de “tarefas diárias” no período quaresmal. São ao menos 40 iniciativas pensadas para envolver ainda mais a comunidade de fé.
Ela salienta que a propositura dessas atividades está pautada no tema da ecologia integral que, antes de mais nada, é preciso esclarecer, vai muito além da proteção ambiental, árvores, rios, animais. “Estamos falando do ser humano na sua casa comum.
A Cáritas convida você, leitor (a), a mudar o mundo em 40 dias. Por isso, 40 propostas são sugeridas e que vão desde a substituição do copo descartável por uma garrafinha nas atividades diárias (trabalho, escola, academia, reuniões) até o esforço para reduzir o consumo de combustíveis (uso da bicicleta, transporte coletivo ou da carona solidária). A conscientização sobre a separação dos resíduos e reutilização de embalagens de vidro, por exemplo, para armazenar alimentos, é outra proposta. Neste período, outro desafio é desconectar-se das telas por uma hora e passar o tempo na natureza para contemplação e assim, pra-
Como transformar o mundo em 40 dias
Implica na natureza, nas nossas relações, o respeito e cuidado com o outro e o cuidado que favoreça uma vida digna para todos. É um convite ao cuidado, ao recolhimento, à oração e ao conhecimento do que está para cuidar”, sublinha. O tema tem como base de orientação a Encíclica do Papa Francisco Laudato Si’ – Sobre a Casa Comum, que completa seus dez anos de publicação. “É uma Encíclica que nos convida a pensar, estudar e rezar essa situação para que desperte nossos talentos para cuidar da casa comum e para os serviços no processo de evangelização”, acrescenta.
Esta Campanha da Fraternidade recorda que o ser humano é o guardião da natureza, conforme está no Livro do Gênesis. E como se cuida da criação e da casa comum na contemporaneidade, com os recursos tecnológicos disponíveis, o conforto do ar-condicionado e o consumo de produtos prontos disponíveis a um clique?
A Campanha, como o próprio nome diz, é um meio de conscientização. Existem outras formas de manifestação desse tema nas leituras da Palavra, nos momentos de oração durante a Quaresma, e na proposta de conversão. Mas também propostas iniciativas simples e possíveis de realizar.
ticar o silêncio durante um momento do dia e cultivar a paz interior. Como propósito da campanha na Quaresma, convide amigos ou familiares para uma atividade sustentável, como uma limpeza coletiva de uma praça ou parque e, principalmente, cuidar do próprio quintal. São tantas
as iniciativas que você conhecerá durante esta Campanha e que, certamente, poderá contribuir com a divulgação sobre como conseguiu cumprir esses ‘desafios’ de conversão no decorrer dos 40 dias, marcando @caritastoledopr nas redes sociais.
Acesse o canal Youtube.com/diocesedetoledo e acompanhe as transmissões sobre a Campanha da Fraternidade deste ano. Confira os temas, datas e horários.
1ª LIVE: VER/OUVIR
“Deus viu que tudo era muito bom!’’ (Gn 1,31)
Dia 11/02, às 19h – Ecologia Integral e toda a criação, tudo está interligado
2ª LIVE: ILUMINAR/DISCERNIR
“Este é o sinal da aliança que faço entre mim e toda a carne sobre a terra’’ (Gn 9,17)
Dia 18/02, às 19h – A Palavra de Deus é luz para o nosso caminho
3ª LIVE: AGIR/PROPOR
“Para cultivá-lo e guardá-lo” (Gn 2,15)
Dia 25/02, às 19h – A CF reflete uma Igreja Sinodal que está a caminho
Durante este mês de fevereiro será lançada a Festa do Seminário Maria Mãe da Igreja, que neste ano completa 46 anos de existência. A informação é do reitor, Pe. Juarez Pereira de Oliveira. Esta será a 44ª edição da Festa do Costelão assado ao fogo de chão, prato apreciado pelos participantes do evento e que é preparado, juntamente com seus acompanhamentos, pelos dedicados integrantes das equipes de assadores e de cozinha.
A motivação principal para o evento, segundo Pe. Juarez, é render graças a Deus por tudo e que Ele realizou no decorrer destes anos, sobretudo, agradecer pelas vocações geradas nesta instituição.
A Festa, que será no dia 4 de maio, tem também como objetivo, reunir as famílias, os amigos, os trabalhadores e as empresas para confraternizar a passagem do Dia do Trabalhador. “Por isso, programe-se e venham festejar conosco. As fichas para o Kit Coste-
lão poderão ser adquiridas através do WhatsApp do Seminário (45) 32771186, nas secretarias paroquiais, e com
os organizadores da Festa”, convida. A Festa do Seminário será realizada no Centro de Eventos Ismael Sperafico.
Com a graça de Deus, está em andamento a Escola de Formação de Diáconos Permanentes da Diocese de Toledo, num ritmo satisfatório e dentro do cronograma previsto. Tanto é verdade que os participantes avançam para o 2º ano da faculdade de Teologia, de um total de três anos de estudos. Ao todo são 21 alunos.
Os candidatos ao diaconato permanente cumprem com rigor o cronograma formativo que, além das aulas, inclui orientações da equipe diocesana de formação, encontros periódicos em oito sábados do ano e demais programações.
O assessor eclesiástico para a Escola
Diaconal Diocesana, Pe. Marcos Denck da Silva, já dispõe de um programa de conteúdos com os candidatos para os próximos anos. Para 2025, um dos temas que será trabalhado trata sobre o Direito Matrimonial, para que possam
conhecer os diversos documentos, dentre eles os libelos de nulidade que chegam ao Tribunal Eclesiástico Diocesano. Inclui nesse programa formativo o tema da administração paroquial porque, como clérigos, os diáconos podem assumir a administração de uma Paróquia, se for essa a necessidade diocesana, sendo para tal designado pelo bispo. Um diácono, conforme o Direito Canônico, pode ainda assumir funções curiais, como a chancelaria.
Além dessas formações, haverá ainda um encontro com esposas dos candidatos, abordando temas como finanças familiares e administração do lar, e um retiro só para os candidatos.
Para você que está cheio de expectativas com as atividades do Ano Santo “Peregrinos da Esperança” fique atento: em fevereiro acontecem dois eventos de repercussão para a vivência deste tempo que, certamente, vão contribuir na sua experiência de fé. Eles estão inseridos no projeto do Jubileu 2025, que já está em pleno andamento e que conta com a sua participação para que seja possível testemunhar a esperança nos lugares onde a dignidade da pessoa é afrontada.
Para que seja possível fazer esse caminho, são várias iniciativas. Dentre as quais estão os eventos “Sinais da Esperança”, recomendados na Bula de Proclamação do Jubileu, as catequeses, as peregrinações e as indulgências. E você é convidado (a) a participar dessa grande ação da Igreja.
Dia 16, nos decanatos da Diocese de Toledo, acontecerão encontros com as equipes paroquiais do Jubileu. E nos dias 26 e 27, haverá formação para o clero sobre as indulgências.
Esta formação será conduzida pelo Frei Luis Felipe Marques, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais, doutor em Teologia Sacramental pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo, de Roma. As reflexões sobre o “Sacramento da Reconciliação”, com foco na concessão das Indulgências neste Ano Jubilar.
Frei Luis falará sobre essa concessão do Papa aos fiéis, arrependidos e penitentes, como uma singular ajuda na luta contra o pecado e às consequências do mal cometido. É que se chama de “Indulgência Jubilar”. Os fiéis arrependidos, no decurso do Ano Santo, poderão alcançar indulgência, para si ou para as almas do purgatório, na realização de uma obra enriquecida da indulgência e cumprindo as três condições: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice (Indulgentiarum doctrina, § 18). Os padres vão aprofundar essa reflexão durante o encontro que acontecerá no Centro de Formação – Instituto São João Paulo II, em Toledo, afinal é desta maneira que você receberá orientações sobre as obras de penitência e misericórdia para alcançar a indulgência.
O Ano Santo está só começando e será de uma programação intensa na Diocese de Toledo para a família, jovens, idosos, doentes, pessoas que atuam no cuidado de outras, encarcerados, entre tantos para quem a esperança precisa chegar. Portanto, alcançar a indulgência e participar das atividades e iniciativas propostas pela Diocese, significa animar a caminhada com a esperança do Cristo Ressuscitado. É o melhor que cada cristão pode fazer por seu irmão e sua irmã neste Ano Jubilar. Contemple os belos momentos registrados na abertura do Ano Jubilar e as primeiras vivências do Jubileu nas comunidades paroquiais que já estão acontecendo.
O Encontro Nacional da Pastoral da Juventude, realizado em São Luís, no Maranhão, contou com participação da Diocese de Toledo. A coordenadora diocesana da Pastoral da Juventude, Kaliny Cruz, a articuladora provincial Eliane Leal, e o assessor leigo Daniel Nascimento, marcaram presença nesta 13ª edição do evento que teve como tema central “Na toada do grupo de jovens, o guarnicê da esperança”. Guarnicê é uma expressão do povo maranhense que significa “reunir, preparar e concentrar”, normalmente usada para aqueles que vão brincar o “Bumba meu Boi” no período de festas juninas. No caso específico da juventude, é um convite para que pratiquem a esperança.
“Com grande alegria pude represen-
tar a juventude pejoteira da Diocese de Toledo no 13º ENPJ. Eu, Eliane e Daniel seguimos em romaria para São Luís do Maranhão, onde pudemos encontrar centenas de jovens de todos os cantos do País. Ali, celebramos a Pastoral da
Juventude e seus 51 anos de luta. Como irmãos e irmãs, partilhamos o Pão da vida e também a vida em volta do Pão, sendo espaço acolhedor para as diversas realidades da juventude no Brasil. Muito mais que celebrar a PJ, no solo sagrado de São Luís, gritamos a utopia do Reino desejando que nosso grito ecoe por toda parte. Aos jovens da Diocese de Toledo, prometo levar ainda mais entusiasmo para persistirmos, sendo jovens que lutam juntos por um mundo melhor e assim construir a tão sonhada civilização do amor. Bora Guarnicê”, relata Kaliny. O encontro nacional ocorreu de 12 a 19 de janeiro, provocou reflexões sobre a realidade juvenil e vocações. Além disso, uma Feira Vocacional integrou a programação.
Uma reflexão sobre suas origens, suas terras, suas raízes e suas expectativas. Essa foi a proposta do encontro “Vivencial Raízes”, realizado pela Pastoral da Juventude na Paróquia Menino Deus, em Toledo. Por meio da dinâmica das Quatro Estações, os participantes compartilharam o resultado desta reflexão seguindo o modelo: Estação do Acolhimento (Verão), Estação da Contemplação (Inverno), Estação da Gratidão (Outono) e Estação do Serviço (Primavera). Muito embora tenha
sido realizado com características de encerramento do ano de 2024, ele proporcionou aos participantes um olhar para o futuro, afinal promoveu a reunião de grupos de base em atividade na Diocese de Toledo, e como eles podem fortalecer sua atuação na comunidade de fé.
O Vivencial começou com a Santa Missa, na Igreja Matriz, seguido do café partilhado. A reflexão foi conduzida pelos assessores leigos Cleyton, Thaís e Karol. O evento foi encerrado com uma Romaria, como forma de apresentar as diversas maneiras que a Pastoral da Juventude reza, que partiu da Igreja rumo à gruta Nossa Senhora de Lourdes, do Convento das Irmãs Franciscanas da Beata Angelina. No caminho, os jovens rezaram o terço, e na gruta fizeram a a Consagração e cantos em homenagem a Nossa Senhora.
A Cáritas Diocesana de Toledo recebeu um carro Fiat Siena seminovo da Itaipu Binacional. O presidente executivo da Cáritas, Pe. André Boffo Mendes, e os assistentes de integração Marcus Vinicius Sanita e Mariane Heck, participaram da
A Cáritas Diocesana de Toledo tem nova contratada. É Mariane Ester Heck que desde janeiro de 2025, passa a integrar a equipe na função de Assistente de Integração. Sua contratação ocorre por meio de convênio com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur/ONU) que procurou a Cáritas para ampliar o trabalho de monitoramento de fronteiras, com atenção à atividade migratória. Mariane salienta que a Cáritas tem como foco de atuação o auxílio na documentação para legalização da situação do migrante no País, um apoio
para questões emergenciais e, depois disso, abrir caminhos para sua empregabilidade. Para isso, ela destaca o projeto da Escola de Língua Portuguesa para migrantes que tem contribuído com um dos elementos básicos para qualquer ser humano: a comunicação. Acredita-se que com melhor conhecimento no idioma local, podem surgir novas oportunidades no mercado de trabalho. Agora a Cáritas Diocesana de Toledo conta com os trabalhos dos assistentes Marcus Vinicius de Jesus Sanita, Aline da Rocha e Mariane Heck.
A Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (Osib) esteve reunida em Foz do Iguaçu onde realizou sua 44ª Assembleia anual em nível Regional (Paraná). As reflexões propostas para este evento gravitaram pelo tema “A pessoa do vocacionado: dimensão antropológica”, assessorado pelo Frei Nilo Agostini (OFM), da Arquidiocese de Florianópolis. Dom Sérgio de Deus Borges, bispo de Foz do Iguaçu e referencial do Regional Sul 2 para os seminários e institutos de formação, esteve presente, juntamente com padres, diáconos e seminaristas, somando aproximadamente 65 participantes oriundos das dioceses paranaenses.
cerimônia realizada no Centro Executivo da Binacional, em Foz do Iguaçu, no último dia 20 de janeiro. A doação incluiu 12 associações que operam em diferentes setores, desde a agricultura até a assistência social, todas sem fins lucrativos e com objetivos de desenvolvimento comunitário, humanitário e social.
O veículo doado integrava a frota da Itaipu, com a manutenção em dia e baixa quilometragem, mas que já cumpriu sua função e, agora, é destinado para uma nova finalidade.
A Cáritas é beneficiária desta ação da Itaipu por sua atuação nos atendimentos a migrantes. Somente entre 2023 e 2024, uma média de 2 mil migrantes passaram pelos atendimentos.
Além da Cáritas Diocesana também recebeu um veículo da Itaipu Binacional o Centro de Apoio, Reabilitação e Terapia ao Dependente Químico (Carta), em Palotina (PR), que é mantido pelo Movimento de Cursilhos de Cristandade.
A Diocese de Toledo esteve representada pelo reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja, Pe. Juarez Pereira de Oliveira, e
pelos seminaristas Matheus Orlando e Daniel André Bianchetti. A Assembleia ocorreu de 20 a 23 de janeiro último.
Organizada pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica (RCC), a 21ª edição da Missão Jesus no Litoral, reuniu este ano cerca de 400 jovens, oriundos de todas as dioceses do Paraná. O local de encontro foi a praia de Matinhos, no litoral do Paraná, e a partir dali, eles partiram em missão para uma experiência missionária transformadora.
Segundo as informações da Taís Maria da Hora Santana, da Paróquia São Pedro
(São Pedro do Iguaçu), que participou da programação, esses jovens abriram mão das festividades de fim de ano em família e de viagens para, literalmente, despo-
jar-se do conforto e das comodidades e abraçar uma verdadeira missão de amor. Foram dez dias de intensa evangelização no litoral paranaense, no período
de 27 de dezembro e 5 de janeiro, com diversas frentes de missão, incluindo: evangelização nas praias, orlas e porta a porta; promoção humana e acolhimento de pessoas em situação de rua; missão noturna; flash voice e serenatas nos prédios; tenda fixa na praia; e grupos de oração em trio elétrico.
Além de Matinhos, a missão se estendeu para outras cidades, como Paranaguá, Morretes, Pontal do Paraná, Praia de Leste e Ilha do Mel. Cada ação
foi marcada pelo desejo de levar o amor de Deus às pessoas, alcançando corações com simplicidade, alegria e dedicação.
Taís destaca que a Missão Jesus no Litoral é um exemplo vibrante de como a juventude pode ser protagonista de uma Igreja em saída, levando a mensagem do Evangelho para além das fronteiras e transformando realidades com o poder do amor e da fé.
No período de 28 de fevereiro a 5 de março, data em que inicia a Quaresma, os seminaristas pertencentes às etapas do Discipulado (Filosofia) e Configuração (Teologia) do Seminário Maria Mãe da Igreja, estarão reunidos no Centro de Formação Instituto São João Paulo II, para vivenciar momentos de deserto e oração.
O retiro, através do método inaciano dos Exercícios Espirituais, será conduzido pelo padre jesuíta, Franklin Alves Pereira, de Belo Horizonte (MG). Estes momentos espirituais fazem parte do projeto formativo dos futuros padres, a fim de que eles desenvolvam, cada vez mais, a dimensão espiritual e, assim, busquem configurar-se, cada vez mais a Jesus Cristo. O retiro será vivenciado junto com os seminaristas da diocese de Foz do Iguaçu e da arquidiocese de Cascavel. “Pedimos a todos os fiéis, para que estejam unidos em oração durante estes dias e que rezem sempre pelas vocações”, destaca o reitor do Seminário, Pe. Juarez Pereira de Oliveira.
A Diocese de Toledo conta com todo o entusiasmo e força da vocação dos recém-instituídos Ministros da Catequese nas atividades do Ano Santo, pois farão parte deste grande universo de lideranças das pastorais e movimentos já empenhados em fazer o melhor para que a mensagem da esperança alcance os corações da sociedade. O ano começa com esta marca importante para a Diocese que conta com estes 94 novos ministros, os quais participaram de um período intenso de formação complementar e confirmam a sua missão no servir ao próximo.
Na sua mensagem aos Ministros da Catequese, o assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética, Pe. Roberto Lopes de Souza, anota esta tarefa dos “Peregrinos da Esperança” no Jubileu 2025 que proporcionará uma nova experiência da comunhão (leia sobre o assunto na página da Catequese
nesta edição)
Em celebração realizada em dezembro do ano passado, na Igreja São Cristóvão, em Toledo, eles receberam
a Bíblia, que contém a forma escrita da Palavra, e a Cruz, como sinais deste ministério instituído pelo Papa Francisco.
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Na Solenidade do Santo Natal, sua santidade, o Papa Francisco, deu abertura oficial ao Jubileu dos 2025 anos do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ao proclamar este Jubileu, o Papa nos convidou a refletir, celebrar e viver a virtude da Esperança em todos os ambientes em que nos encontramos. Não poderia ser diferente também, no seio de nossas famílias, pois a Igreja sempre acreditou e pregou que a família é o bem mais precioso que temos e que precisa ser valorizada sempre mais. Desta forma, creio que celebrar este Jubileu, no seio de nossas famílias, é renovar na mente e no coração de cada membro a esperança de construir a santidade em nossos lares. Ao participar do 12º Congresso Mundial das Famílias, realizado em Chisinau (Moldávia), de 14 a 16 de setembro, o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, assegurou que as famílias cristãs são “um sinal profético de esperança no mundo de hoje”. Segundo ele, “as famílias, cuja natureza é dada por Deus e cuja vocação é o amor, são chamados hoje – talvez mais do que nunca – a ser um farol de esperança, um raio de luz em nosso mundo”. Como Igreja, somos chamados a gritar para o mundo que “a coisa mais linda que Deus fez – assim nos diz a Bíblia – foi a família. Ele criou o homem e a mulher. E lhes deu tudo, pois no Matrimônio, vemos um reflexo desse amor alegre que é a vida da Santíssima Trindade. É a alegria de amar e ser amado, a alegria de dar e receber, a alegria da entrega recíproca, que é a fonte da nossa
“A família é uma ponte para o mundo! Por isso, respeitamos aqueles que não compartilham a visão cristã do Matrimônio e da família, mas nunca esmoreçamos no nosso dever de cristão em sermos corajosos e alegres ao proclamar ‘o Evangelho da família’, como sinal de esperança para o mundo de hoje”.
realização como indivíduos e como uma família humana” (Papa Francisco).
Ao recordar o recente Encontro Mundial das Famílias, realizado em Dublin (Irlanda) em agosto do ano passado, o Cardeal Parolin assinalou que os testemunhos “convergiram em um ponto indiscutível, pois as relações dentro da família
precisam ser firmemente sustentadas no Evangelho da família, se vão falar efetivamente para a cultura dos nossos dias. Apesar dos desafios, muitas vezes, “esmagadores”, muitas famílias “continuam oferecendo um testemunho convincente da beleza do amor conjugal e do poder redentor do sacrifício de Cristo na cruz”.
Na bula que instituiu o Ano Jubilar, o Papa Francisco convida-nos a ser sinais de esperança junto aos jovens desesperançados em assumir a missão de transmitir a vida, muitas vezes porque se deixam levar pelo ritmo frenético da vida que levam, pelo medo do futuro e da falta de esperança das garantias mínimas para o cuidado da vida, como por exemplo o emprego e
a assistência social, bem como a falsa ilusão de que filhos atrapalham a liberdade dos casais. Diante desta realidade, Papa Francisco nos convida a renovar nossa esperança na família, como responsável pelo projeto de Deus, como transmissora do amor de Deus, pois, segundo ele, “a abertura à vida, com uma maternidade e uma paternidade responsáveis, é o projeto que o Criador inscreveu no coração e no corpo dos homens e das mulheres, uma missão que o Senhor confia aos cônjuges e ao seu amor” (Spes non confundit, nº 9).
Sem a geração da vida, a família estará morta. Daí a importância de ouvirmos a voz de nosso pastor e evidenciarmos nossos esforços na defesa dos valores essenciais para o bem-estar de nossas famílias. O que será de fundamental importância para que se revitalize, no coração dos jovens, o desejo de gerar novos filhos e filhas, o que terá como fruto a garantia do futuro a toda a sociedade? Esta é uma questão de esperança, pois depende da esperança e gera esperança. Desta forma, destaca Papa Francisco, “a comunidade cristã não pode ficar atrás de ninguém no apoio à necessidade duma aliança social
em prol da esperança, que seja inclusiva e não ideológica, e trabalhe por um futuro marcado pelo sorriso de tantos meninos e meninas que, em muitas partes do mundo, venham encher os demasiados berços vazios” (Idem).
Olhando para este alerta dO Papa Francisco, somos convidados a refletir mais profundamente a imagem que a Igreja nos apresenta da Aliança matrimonial, que representa a Aliança do próprio Deus com a humanidade, de Nosso Senhor Jesus e a sua Igreja, pois, analogamente, se não houver famílias dispostas a gerar a vida, a própria Igreja estará fadada à morte, bem como a sociedade como um todo. Desta forma, urge a necessidade de encorajar as famílias a serem generosas e responsáveis na conservação dos valores humanos e cristãos, especialmente no que diz respeito à geração da vida, como colaboração na obra do Criador, servindo assim como uma fonte de sabedoria e fortaleza para toda a sociedade”. Assim, vemos neste Ano Jubilar uma ocasião
para renovar a nossa confiança no plano de Deus para a família, o amor e a fertilidade do testemunho da vida familiar, e colaborar no seu desenho amoroso para toda a família humana. Esta é a nossa esperança, esta é a base sólida sobre a qual devemos avançar.
Tenhamos confiança e carreguemos esta certeza em nossas mentes e corações: A família é uma ponte para o mundo! Por isso, respeitamos aqueles que não compartilham a visão cristã do Matrimônio e da família, mas nunca esmoreçamos no nosso dever de cristão em sermos corajosos e alegres ao proclamar ‘o Evangelho da família’, como sinal de esperança para o mundo de hoje. Que a Sagrada Família de Nazaré seja nosso amparo e inspiração e olhe por nossas famílias, para que revigorem, em seu seio, a esperança de que é na família que se encontra o futuro da humanidade. Que o Deus da Esperança abençoe nossos lares.
Pe. Nelton Hemkemeier Assessor diocesano da Pastoral Familiar
“Meus
4º Domingo do Tempo Comum – Festa da Apresentação do Senhor | 2 de fevereiro de 2025
Leituras: Ml 3,1-4; Sl 23(24),7.8.9.10; Hb 2,14-18; Lc 2,22-40
Caros irmãos, ao começarmos mais um ano, somos chamados a renovar o desejo de Salvação. Iniciar um novo ciclo não é somente fazer propósitos para o nosso bem-estar que, muitas vezes, se limita ao aspecto material. É também fazer propósitos que visem o bem da nossa alma, a nossa vida de fé e, consequentemente, a nossa Salvação. É isso, portanto, que a liturgia deste fim de semana quer nos mostrar. Ela convida a nos alegrar pela vinda do Messias, pela vinda do Filho de Deus ao nosso encontro; um encontro com a humanidade pecadora que precisa de Salvação.
A leitura nos mostra que virá aquele que purificará os filhos de Levi e os deixará como ouro, como oferta agradável a Deus. Lendo, à luz do mistério da encarnação de Cristo, vemos que a promessa do Messias se cumpriu. Jesus, ao vir ao encontro a humanidade deixa claro que a grande promessa de nos fazer Filhos de Deus foi realizada. Por isso, Deus nos olha com bons olhos, vê-nos como filhos diletos, como homens e mulheres capazes de experimentar e anunciar a presença de Deus.
Dessa forma, a festa que celebramos hoje nos convida a proclamar a maior maravilha que Deus fez por nós: ser presença em nosso meio por meio do seu único Filho. Não existe, portanto, momento mais sublime na história da humanidade do que a certeza de que Jesus, Deus feito homem, esteve entre nós. E, é claro, presença essa que continuar viva e operante por meio da Igreja, da Palavra e dos Sacramento.
a natureza humana, essa não poderia ser salva; é a natureza ferida pelo pecado que precisa ser salva; e a natureza ferida pela ação do mal que agora é marcada pela presença de Deus. Caros irmãos e irmãs, isso nos mostra que a possibilidade de nos fazer próximo de Deus é graça primeira da parte Dele para conosco, no qual se fez homem como nós, ou seja, Deus entra em nossa realidade e a santifica e salva.
A grande verdade é exclamada pelo velho Simeão: “Meus olhos viram a tua Salvação” (v. 30). Essa é a verdade que deve ecoar constantemente em nossa vida: a certeza de que fomos salvos, que a Salvação é uma realidade.
Nosso relacionamento com Cristo passa pela certeza de que é possível estar junto de Deus na eternidade; a certeza de que nossa vida é toda permeada pela graça e presença de Deus. A vida de fé exige, portanto, uma busca constante pela Salvação; uma busca que é, fundamentalmente, seguir a Cristo e viver como Ele viveu. Além disso, o Evangelho nos ensina que ‘o ver a Salvação’ permitiu ao velho Simeão partir em paz, deixando-o seguro na certeza de que Deus está presente junto ao seu povo.
- Sou capaz de perceber a graça da Salvação agindo em minha vida?
- Querer ser salvo é uma opção em minha vida? Minhas atitudes são pela Salvação?
Como sabemos, Jesus tem duas naturezas: humana e divina. Assim, é fato, que em sua natureza humana, se fez tudo semelhante a nós, exceto no pecado. E, em sua natureza divina, Jesus é o verbo de Deus, que não é criado, mas gerado e consubstancial ao Pai, como nos apresenta o Creio Niceno-Constantinopolitano. Com isso, a segunda leitura nos mostra esta grande realidade, no qual para vencer o diabo e o poder da morte o Filho de Deus assumiu a nossa condição em carne e sangue. Com isso, para que a nossa humanidade fosse redimida, Jesus assumiu o ser do homem, todas as vicissitudes que perpassam a realidade humana: fome, frio, calor, sentimento e até a morte. Dessa forma, é basilar o que dizem os Padres da Igreja com a afirmação: “O que não foi assumido não foi redimido”. Essa verdade de fé nos mostra que se Jesus não assumisse
- Busque perceber que nossa humanidade é algo sagrado, que dever ser zelado, pois foi assumida pelo Verbo que é Jesus, Deus Filho!
Caros irmãos e irmãs, a verdadeira paz que precisamos não é somente um sentimento de tranquilidade, mansidão ou a impressão de que “tudo está bem”. A verdadeira paz é fundada na verdade de que Deus olha para cada um de nós, olha para nossa vida, olha para nossa história. Ou seja, Deus não está distante, mas se torna próximo de nós. Assim é Jesus: nosso irmão, nosso Deus, que se dignou amar a todos, incondicionalmente. Por fim, que diante dos nossos desafios, crises, angústias e pecados, não nos sintamos sozinhos. Que possamos deixar ecoar esta verdade de fé: “Meus olhos viram a tua Salvação”.
Dia 3: Hb 11,32-40; Sl 30(31); Mc 5,1-20
Dia 4: Hb 12,1-4; Sl 21(22); Mc 5,21-43
Dia 5: Hb 12,4-7.11-15; Sl 102(103); Mc 6,1-6
Dia 6 (São Paulo Miki e companheiros mártires): Hb 12,18-19.21-24; Sl 47(48); Mc 6,7-13
Dia 7: Hb 13,1-8; Sl 26(27); Mc 6,14-29
Dia 8: Hb 13,15-17.20-21; Sl 22(23); Mc 6,30-34
5º Domingo do Tempo Comum | 9 de fevereiro de 2025
Leituras: Is 6,1-2a.3-8; Sl 137(138),1-2a.2bc-3.4-5.7c-8; 1Cor 15,1-11; Lc 5,1-11
A primeira leitura, do profeta Isaías, descreve a visão grandiosa do profeta no templo, onde ele é chamado por Deus para ser seu mensageiro. Este é um dos textos mais conhecidos do Antigo Testamento, repleto de significado teológico e espiritual. Esta narrativa é fundamental na teologia bíblica, pois destaca a santidade de Deus, a condição pecadora do ser humano, a purificação e o chamado para a missão. A experiência de fé vivida pelo profeta Isaías nos convida a refletir sobre nossa própria relação com Deus: considerar sua santidade, admitir nossas falhas, aceitar sua purificação e responder com prontidão ao seu chamado e confiando que Ele nos capacitará para a missão.
A segunda leitura, da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, é uma das mais importantes do Novo Testamento, pois apresenta o Evangelho da ressurreição de Cristo como o fundamento da fé cristã. Nesta seção, São Paulo reafirma a essência do Evangelho que ele pregou e que os coríntios aceitaram, enfatizando a centralidade da ressurreição na vida cristã. A passagem destaca os elementos centrais do Evangelho: a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, todos segundo as Escrituras. A ressurreição é apresentada como um fato histórico, confirmado por muitas testemunhas. A salvação e o ministério de Paulo são atribuídos à graça de Deus, sublinhando a dependência de todos os cristãos da graça divina.
em seus contextos diários e usa o que está disponível para levar sua mensagem de Salvação.
Porém, após ensinar as multidões, Jesus desafia, de modo particular, a Pedro o chamando para ir além de sua zona de conforto, a avançar para águas mais profundas. Pedro, um pescador experiente, expressa sua frustração pela noite infrutífera, mas decide obedecer a Jesus. Este é um momento de fé e obediência. Pedro confia na palavra de Jesus, mesmo quando a lógica humana sugere o contrário. Este é um convite para todos nós: confiar em Jesus e obedecer à sua palavra, mesmo quando parece ilógico ou difícil. A obediência de Pedro resulta em uma captura milagrosa de peixes, simbolizando a abundância da graça de Deus quando confiamos e obedecemos. Este milagre não só resolve o problema imediatamente da falta de peixe, mas também aponta para a plenitude da vida que Jesus oferece. A presença de Jesus transforma a escassez em abundância.
- Como estou respondendo ao chamado de Deus?
Para Pedro, Jesus era o seu mestre. Mas, diante da pesca milagrosa, que não se explica por causas naturais, Pedro descobre que Jesus não é um simples mestre ou profeta comum. Já o vê como seu Senhor, nome reservado exclusivamente a Deus. Foi um grande passo na descoberta da verdadeira identidade de Jesus. A admiração atrai Pedro a Jesus; a consciência de seu estado de pecador afasta-o d’Ele.
- Consigo atende ao chamado de Jesus em atenção à sua Palavra?
- Tenho avançado para águas mais profundas?
Apesar das diferentes testemunhas e pregadores, a mensagem do Evangelho permanece a mesma e é essa unidade que fortalece a fé cristã. Portanto, esta passagem nos convida a reafirmar nossa fé no Evangelho sincero e a considerar a importância da renovação em nossa vida cristã, lembrando sempre da graça de Deus que nos transforma e nos capacita a servir.
Neste 5º Domingo do Tempo Comum, o evangelista Lucas narra o chamado dos primeiros discípulos, especificamente Simão Pedro, Tiago e João, em um episódio cheio de simbolismo e ensinamentos profundos sobre a fé, a obediência e o chamado. Este relato é conhecido como a “Pesca Milagrosa” e destaca o encontro transformador entre Jesus e os pescadores que se tornarão seus apóstolos e passaram a ser “pescadores de homens”.
Jesus começa seu ministério público pregando a Palavra de Deus às multidões, que se aglomeram ao seu redor. Ele entra no barco de Simão Pedro e começa a ensinar a todos que ali se encontravam, mostrando que Ele vem ao encontro das pessoas
Pedro registra sua pecaminosidade diante da santidade de Jesus e se prostra em humildade. A ocorrência de Pedro mostra que ele entende que este milagre é um sinal de presença divina. Jesus, em vez de se afastar, chama Pedro para uma missão maior: ser um “pescador de homens”. Este é um momento de transformação e chamado. Jesus não só perdoa, mas também confia a Pedro uma nova identidade e propósito.
Os discípulos responderam ao chamado de Jesus com um ato de obediência radical. Eles deixam tudo para seguir a Jesus. Este é um chamado para todos nós: que deixemos nossas seguranças e confortos, e sigamos Jesus com um coração íntegro e decidido.
Dia 10 (Santa Escolástica): Gn 1,1-19; Sl 103(104); Mc 6,53-56
Dia 11: Gn 1,20-2,4a; Sl 8; Mc 7,1-13
Dia 12: Gn 2,4b-9.15-17; Sl 103(104); Mc 7,14-23
Dia 13: Gn 2,18-25; Sl 127(128); Mc 7,24-30
Dia 14 (São Cirilo e São Metódio): Gn 3,1-8; Sl 31(32); Mc 7,31-37
Dia 15: Gn 3,9-24; Sl 89(90); Mc 8,1-10
6º Domingo do Tempo Comum |16 de fevereiro de 2025
Leituras: Jr 17,5-8; Sl 1,1-2.3.4.6; 1Cor 15,12.16-20; Lc 6,17.20-26
A Liturgia da Palavra deste domingo assume uma perspectiva sapiencial, isto é, viver segundo a graça de Deus é uma questão de sabedoria. Confiar nas próprias forças e não esperar em Cristo, nosso Salvador, seria ignorância, viver sem sentido, esterilidade espiritual. A busca constante de cada pessoa está em fazer escolhas acertadas para construir uma vida com sentido. De fato, será mais feliz quem a Deus se confia, como diz o refrão do Salmo Responsorial. “Confiar” é mais do que professar a própria fé. Trata-se de um movimento da alma em direção ao Deus de amor. Deus se compromete em “permanecer nos corações retos e sinceros”.
O profeta Jeremias vive numa época de grande instabilidade política e social. Ele assumiu sua missão profética um pouco anterior ao exílio da Babilônia, vive um tempo de esperança, de possibilidades de reformas religiosas, mas logo percebe que o povo é rebelde, que multiplica suas infidelidades e, por isso, haverá de presenciar momentos difíceis como a destruição de Jerusalém.
As autoridades do povo buscavam proteção e segurança social fazendo alianças perigosas com exércitos estrangeiros. Isso significava também um certo sincretismo religioso, pois enquanto se faziam parcerias políticas, pouco a pouco se deixavam levar pelas suas crenças religiosas, perdendo sua identidade.
A profecia de Jeremias é sem rodeios: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana”, isto é, são condenados aqueles que se apoiam na força dos exércitos, no poder das autoridades, nas armas ou no dinheiro. Eles não vão prosperar. Por outro lado, “bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor”, isto é, são elogiados aqueles que reconhecem, honram e esperam em Deus. Isso não significa acomodar-se, mas deixar-se orientar pelos valores espirituais. Uma pessoa assim será “como a árvore plantada junto às águas... nunca deixa de dar frutos”.
ressuscitarão. O inverso também é verdadeiro: não esperar a ressurreição dos mortos equivale a não acreditar na ressurreição de Cristo. E se nossa existência seria apenas limitada à nossa sobrevivência terrena, se nossa esperança seria apenas ligada às questões da vida material, teríamos uma vida vazia e seríamos dignos de compaixão.
O anúncio de Jesus por vezes se choca com os interesses comuns de nossa sociedade. Existem tantos contrastes que distanciam as pessoas entre si, e também as distanciam do Reino de Deus. Quando Jesus proclama as bem-aventuranças pensa em oferecer aos discípulos d’Ele uma proposta de vida. Segundo o evangelista Lucas, diferentemente de Mateus, as bem-aventuranças inserem-se num contexto social. Os destinatários são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos. Pertencem a este grupo, pessoas privadas de bens e à mercê da prepotência e da violência de alguns poderosos. São os desprotegidos, os explorados, os pequenos e sem voz, as vítimas da injustiça, que com frequência são privados dos seus direitos e da sua dignidade.
- Como podemos “confiar no homem” sem deixar de “confiar e esperar no Senhor”?
- Por que a ressurreição de Cristo é a base de nossa fé e vivência cristã?
- Quem são os elogiados e quem são os advertidos por Jesus? Por quê?
A segunda parte do Evangelho de hoje, denuncia aqueles que têm em abundância, mas a origem de suas fortunas é questionada e suas atitudes desprezam o seu próximo. Esses “ais” são alertas que precisamos estar atentos para não desprezar ninguém, ou ter o coração cheio de orgulho, de vaidade e autossuficiência. Essa advertência aos “ricos” não significa que Deus não ofereça para eles a salvação, mas significa que eles são chamados a não persistirem na lógica do egoísmo, da prepotência e da injustiça.
Corinto era uma importante cidade portuária, situada às margens do Mediterrâneo, com várias tendências culturais e vivências religiosas. A comunidade cristã fundada ali por Paulo, em sua segunda viagem missionária, possuía valores muito diferentes daqueles que os coríntios conheciam. O assunto sobre a ressurreição dos mortos e a vida eterna trouxe muitas resistências. Como fazer, então, se este é um tema fundamental da fé cristã?
O apóstolo não se deixa enganar pelo dualismo da filosofia grega que separa o corpo e a alma. Os coríntios até que admitiam a ressurreição de Cristo porque Ele era Deus. Então, Paulo argumenta que, assim sendo, é preciso também admitir a ressurreição dos homens. A fé em Cristo ressuscitado, portanto, conduz necessariamente à esperança de que também os cristãos
Portanto, Jesus nos convida hoje a participarmos do seu Reino. Isto significa superar certos apegos, abandonar vícios, mudar maus hábitos para, como um todo, confiar mais em Deus e assim orientar nossas vidas segundo ideais cristãos. Quando o Reino de Deus for nossa prioridade, seremos bem-aventurados, santos no amor e encontraremos a verdadeira alegria da Boa-Nova de Jesus.
Dia 17: Gn 4,1-15.25; Sl 49(50); Mc 8,11-13
Dia 18: Gn 6,5-8;7,1-5.10; Sl 28(29); Mc 8,14-21
Dia 19: Gn 8,6-13.20-22; Sl 115(116B); Mc 8,22-26
Dia 20: Gn 9,1-13; Sl 101(102); Mc 8,27-33
Dia 21: Gn 11,1-9; Sl 32(33); Mc 8,34-9,1
Dia 22 (Cátedra de São Pedro): 1Pd 5,1-4; Sl 22(23); Mt 16,13-19
7º Domingo do Tempo Comum | 23 de fevereiro de 2025
Leituras: 1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23; Sl 11(12),2-3.4-5.7-8a; 1Cor 15,45-49; Lc 6,27-38
O Evangelho deste domingo continua o discurso de Jesus iniciado na semana passada, quando Ele proclamou as bem-aventuranças. Quem são os bem-aventurados? São aqueles que, por amor ao Senhor e ao Evangelho, enfrentam situações difíceis: a pobreza, a fome, o pranto e até a rejeição. Esses discípulos experimentam que, mesmo nas adversidades, Deus é o sustento e a verdadeira alegria. Unidos a Cristo, descobrem que Ele é o único capaz de preencher suas vidas e dar sentido às provações.
Hoje, Jesus dirige-se novamente a nós, seus discípulos, com uma mensagem desafiadora e revolucionária: “Amai os vossos inimigos, fazei o bem a quem vos odeia, bendizei os que vos amaldiçoam e rezai pelos que vos caluniam”. Essa proposta parece impossível, mas é um convite para vivermos em sintonia com o coração de Deus. Mesmo sofrendo pelo Evangelho, somos chamados a manter a doçura, a misericórdia e a bondade, sem ceder à amargura ou ao julgamento.
Jesus nos exorta: “Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados”. Ele pede que vivamos uma misericórdia ativa, refletindo o amor do Pai. Não basta suportar as dificuldades, é necessário transformá-las em oportunidade para amar.
nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). É essa experiência do amor divino que torna possível amar os inimigos, perdoar as ofensas e manter um coração misericordioso.
Um exemplo dessa atitude está na história de Davi, narrada na primeira leitura. Mesmo sendo perseguido por Saul, Davi escolhe poupar a vida de seu inimigo, reconhecendo nele o ungido do Senhor. Se Davi, com um coração cheio de fé, foi capaz de agir assim, quanto mais nós, que conhecemos o amor pleno de Deus em Jesus Cristo, somos chamados a refletir essa bondade em nossas vidas!
- Como tenho buscado a presença de Deus e seu amor?
Jesus nos convida a viver como homens e mulheres novos, transformados pelo Espírito Santo. Não somos mais como o antigo Adão, guiados pelo egoísmo, pela inveja e pela lógica do mundo. Pelo Batismo, fomos recriados à imagem do novo Adão, Cristo Jesus. Ele nos dá Seu Espírito de mansidão, humildade e amor, para que possamos refletir Sua imagem em nossa vida cotidiana.
- Deus me perdoa sempre! Eu tenho perdoado as pessoas que me ofenderam?
- Tenho deixado o amor e a misericórdia de Deus guiarem meus passos?
Mas como viver esse amor incondicional? Como conservar a bondade e a paz diante da incompreensão e da injustiça? A resposta está no próprio Cristo e na ação do Espírito Santo. Não se trata de cumprir uma obrigação moral, mas de responder ao amor de Deus, que nos amou primeiro. Quando experimentamos a profundidade desse amor, somos transformados. Santo Agostinho expressa essa transformação de forma poética: “Imagina que Deus quer te encher de mel. Se o jarro está cheio de vinagre, como Ele poderá preenchê-lo? É preciso esvaziá-lo, limpá-lo, ainda que com esforço, para que seja usado para outro fim”. Assim, quando deixamos Deus agir em nós, Ele nos purifica e preenche com Seu Espírito, capacitando-nos a amar gratuitamente, como Ele nos amou. Esse amor não é apenas um sentimento, mas uma força que transforma a nossa vida e as nossas relações. Ele nos dá alegria e coragem para fazer o bem, mesmo sem retorno. Como São Paulo afirma: “O amor de Deus foi derramado em
Como São Paulo ensina: “O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do Céu. Assim como refletimos a imagem do homem terrestre, assim também refletiremos a imagem do homem celeste”. Essa vida nova é uma antecipação da plenitude que viveremos na ressurreição, quando seremos totalmente conformados a Cristo, o Homem Novo. Aos olhos do mundo, esse chamado pode parecer tolice ou idealismo, mas para quem experimentou a doçura do amor de Deus, é uma verdade que transforma tudo. O amor de Deus nos impulsiona a uma lógica diferente, onde o perdão substitui o rancor e a misericórdia supera o julgamento. É um caminho exigente, mas profundamente libertador. Deus nos dá a força para vivê-lo, porque Ele nos ama incondicionalmente e deseja que sejamos sinais vivos do Seu amor no mundo.
Dia 24: Eclo 1,1-10; Sl 92(93); Mc 9,14-29
Dia 25: Eclo 2,1-13; Sl 36(37); Mc 9,30-37
Dia 26: Eclo 4,12-22; Sl 118(119); Mc 9,38-40
Dia 27: Eclo 5,1-10; Sl 1; Mc 9,41-50
Dia 28: Eclo 6,5-17; Sl 118(119); Mc 10,1-12
Dia 1º/03: Eclo 17,1-13; Sl 102(103); Mc 10,13-16
8º Domingo do Tempo Comum | 2 de março de 2025
Leituras: Eclo 27,5-8; Sl 91(92),2-3.13-14.15-16; 1Cor 15,54-58; Lc 6,39-45
A catequese litúrgica dominical é momento favorável para nós, cristãos, fortalecermos nossa esperança. No Domingo, dia do Senhor, nossa Páscoa semanal, somos orientados pela Palavra e alimentados com a Eucaristia. Deus Pai, por amor, envia seu Filho ao mundo, que nos envia o Espírito Santo, e revela a Misericórdia Divina a cada um de nós. Jesus nos encoraja a avançarmos para águas mais profundas, ensinando-nos a partir das bem-aventuranças e a vivenciarmos um intenso processo de conversão pessoal.
É próprio do ser humano criar laços familiares e sociais, convivendo com o outro. Apesar de ser algo natural, não é simples, nem fácil. Jesus resumiu os Mandamentos em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (cf. Mt 22,37-39). Deus, eu e o outro. Amar a Deus em primeiro lugar, e amar a outra pessoa, como eu amo a mim mesmo. Só consigo, verdadeiramente amar o outro, se amo a mim mesmo, e se amo a Deus acima de tudo. Quando a vivência familiar/social foge dessa ordem, não há uma relação de amor, mas sim instinto de sobrevivência e manifestações do ego, na busca pelo reconhecimento e fuga das reprovações. Conhecer os Mandamentos, saber qual deve ser o comportamento de um cristão, não basta para alcançarmos a verdadeira conversão, pois até os demônios sabem isso (cf. Mc 1,24); Lembro aqui a passagem bíblica que Jesus, referindo-se aos escribas e fariseus, orienta a multidão a fazer o que eles dizem, mas não o que eles fazem (cf. Mt 23,3); também quando ensina aos discípulos a oração do Pai Nosso, orienta a não usarem muitas palavras (cf. Mt 6,7).
conversão. Pois a Palavra de Deus incomoda, coloca em crise, exige movimento de mudança. Emocionar, arrepiar e chorar são manifestações de sentimentos que nos aliviam e relaxam, mas por si só, não nos mudam. É pela labuta, pela vivência diária, que vamos nos transformando e caminhamos em direção de nossa santificação. Somos filhos da Luz e não das trevas (cf. 1Ts 5,5), portanto, não devemos ficar dormindo ou fingindo, como que se nada estivesse acontecendo, sem o comprometimento efetivo na construção do Reino de Deus.
Como afirma o Papa Francisco: “Com efeito, a esperança nasce do amor e funda-se no amor que brota do Coração de Jesus trespassado na Cruz: “Se quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Ele pela morte de seu Filho, quanto mais agora, estamos já reconciliados, seremos salvos mediante sua vida! (Rm 5,10). E a sua vida manifesta-se na nossa vida de fé, que começa com o Batismo, desenvolve-se na docilidade à graça de Deus e é por isso animada pela esperança, sempre renovada e tornada inabalável pela ação do Espírito Santo” (Spes non confundit, nº 3).
- Quais os assuntos mais recorrentes em minhas conversas?
- A conversão que busco passa pela totalidade do meu ser ou apenas pelos sentimentos?
- Pauto minha vida na sabedoria Divina ou nas seguranças humanas?
A Deus, que tudo vê e tudo sabe, não conseguimos enganar, porém, isso não se dá da mesma forma em nossa relação conosco mesmo e com os outros. Quantas vezes passamos a acreditar que somos aquilo que os outros acham que nós somos. Ou então, autoafirmamos para manter nossas máscaras e posturas. Porém, em nosso falar, revelamos quem de fato somos, uma vez que a boca fala daquilo que o coração está cheio (cf. Mt 12,34).
O Sacramento do Batismo nos concede a graça de sermos chamados filhos de Deus, e de fato o sermos (cf. 1Jo 3,1). Povo de Deus, Peregrinos da Esperança. Porém, assim como o mundo não acolheu o Verbo Encarnado (cf. Jo 1,11), continua não acolhendo e nem aceitando os filhos da Luz.
Um bom termômetro para saber se estamos de fato sendo fiéis à Palavra de Deus ou se estamos coniventes com as realidades passageiras, é perceber nossa aceitação. Elogios e tapinhas nas costas não refletem o verdadeiro processo de
PODE UM CEGO GUIAR OUTRO CEGO?
Nos diversos papéis que ocupamos em nossa vivência familiar/social, diante do ativismo, acabamos nos valendo de máscaras, na família, na Igreja, no trabalho, no lazer. Com frequência, o excesso de atividades, somado com a falta de tempo, leva a um esgotamento. Neste contexto, para nos relacionarmos com Deus e com o próximo, necessitamos olhar dentro de nós mesmos; cada um voltar-se para o seu eu.
Deus se faz presente em nosso peregrinar, nos caminhos de nossa vida. Devemos nos esvaziar de nós mesmos para que Ele encontre espaço em nosso coração.
Com a intercessão de Nossa Senhora, que na vida de cada Batizado, Deus esteja acima das convicções, projetos e buscas pessoais, de modo que vejamos com clareza o caminho pelo qual devemos seguir, independente do trajeto. Sagrada Família, rogai por nós.
Dia 3/03: Eclo 17,20-28; Sl 31(32); Mc 10,17-27
Dia 4/03: Eclo 35,1-15; Sl 49(50); Mc 10,28-31
Dia 5/03 (Quarta-feira de Cinzas): Jl 2,12-18; Sl 50(51); 2Cor 5,20-6,2; Mt 6,1-6.16-18
Dia 6/03: Dt 30,15-20; Sl 1; Lc 9,22-25
Dia 7/03: Is 58,1-9a; Sl 50(51); Mt 9,14-15
Dia 8/03: Is 58,9b-14; Sl 85(86); Lc 5,27-32
A Animação Bíblico-catequética da Diocese de Toledo pretende vivenciar o ano de 2025 com entusiasmo e responsabilidade, tendo consciência de que este Ano Jubilar deverá ser marcado pelo sentimento de gratidão a Deus, diante da sua infinita misericórdia. Sendo assim, é preciso viver a novidade do Ano Santo, sem deixar de fazer aquilo que já faz parte da Catequese em todas as paróquias.
Iniciamos este ano com a alegria de termos atingido uma meta importante em 2024: a instituição do Ministério de Catequista para 94 catequistas de toda a Diocese! Estes Ministros da Catequese, certamente estão ansiosos para vivenciar o seu ministério. É claro que todos já eram catequistas há pelo menos cinco anos e continuarão fazendo muito do que já faziam, mas agora com uma motivação nova, sentindo-se vocacionados e enviados pela Igreja.
aberta a outras necessidades de nossa Diocese. Portanto, este ano de 2025 será marcado também pelo estudo e reflexão da coordenação diocesana em prol deste grande objetivo.
Neste Ano Jubilar em que somos convidados a sermos “Peregrinos da Esperança” muitos de nossos Ministros da Catequese farão a experiência de visitar outras comunidades e paróquias para falar sobre o Jubileu. Será uma experiência nova, marcada pelo espírito missionário e pelo desafio de navegar em águas mais profundas. Por outro lado, terão a oportunidade de trabalhar junto com pessoas de outras pastorais e de outros ministérios da Igreja, o que proporcionará a experiência da comunhão, tão importante para os discípulos de Jesus.
O QUE FAREMOS EM 2025
Em virtude da programação específica do Jubileu, neste ano de 2025 não teremos a Escola Companheiros de Emaús e nem a preparação para novos Ministros da Catequese. Pretendemos reformular a Escola Companheiros de Emaús para retomar no próximo ano, provavelmente com o objetivo de preparar novos Ministros da Catequese e também estar
O que vamos continuar em 2025, em nível diocesano, é o Grupo de Reflexão da Catequese (Grecat). No ano passado, iniciamos uma metodologia nova, juntando a novidade do estudo online e a experiência da vivência grupal. Cada paróquia reuniu seus catequistas em um local adequado, com acesso à internet para participarem juntos da transmissão feita através do Google Meet, não apenas para assistir palestra, mas para estudar e refletir, respondendo perguntas, fazendo exercícios e partilhando. Neste ano, continuaremos com a mesma metodologia, dando continuidade ao estudo sobre o Evangelho de Mateus. Queremos avançar, incentivando a participação de mais
“Queremos que a espiritualidade do Jubileu marque a Catequese neste ano de 2025. Jubileu significa o ‘ano da graça’, o ano do perdão. Deus continua sendo sempre o mesmo, porém queremos ressaltar, de modo especial neste ano, o seu coração indulgente e bondoso. Portanto, a Catequese precisa ser um lugar onde catequistas e catequizandos façam a experiência do amor de Deus”.
gente e instruindo às coordenações paroquiais sobre a metodologia a ser utilizada. Cada paróquia continuará com a sua programação específica da Catequese, dando início à Catequese a partir do mês de março. Continuaremos utilizando o subsídio “Crescer em Comunhão” com crianças e adolescentes e o subsídio “Tenho Sede” com jovens e adultos. Todos os catequizandos, crianças, adolescentes, jovens e adultos, são convidados a participar das celebrações litúrgicas e, ao longo do ano, participarão de modo ainda mais ativo dos diversos ritos de entregas, como a entrega da Bíblia, a entrega do Creio, a entrega do Pai Nosso, a entrega da Ave Maria, a renovação das promessas batismais e outros ritos, seguindo a metodologia da Iniciação à Vida Cristã. Estes momentos precisam ser bem vivenciados e valorizados em cada comunidade de nossa Diocese.
Queremos que a espiritualidade do Jubileu marque a Catequese neste ano de 2025. Jubileu significa o “ano da graça”, o ano do perdão. Deus continua sendo sempre o mesmo, porém queremos ressaltar, de modo especial neste ano, o seu coração indulgente e bondoso. Portanto, a Catequese precisa ser um lugar onde catequistas e catequizandos façam a experiência do amor de Deus. Os catequizandos, junto com os seus familiares, precisam ser convidados a participar da programação do Ano Santo, seja em nível paroquial ou diocesano, sobretudo participando dos Sacramentos da Confissão e da Eucaristia, realizando obras de caridade e fazendo peregrinações. Que o Espírito Santo nos inspire e nos motive para viver bem este propósito!
Pe. Roberto Lopes de Souza
Assessor diocesano da Animação Bíblico-catequética
A Quaresma, que iniciaremos em 5 de março, é tempo favorável para a vivência da fé em Jesus, o compromisso com a fraternidade e as relações pautadas na alegria do Evangelho, que nos impulsionam a fazer uma revisão de vida e de práticas, em vista de um mundo melhor. Neste ano, a Campanha da Fraternidade nos convida à conversão ecológica e integral: exorta-nos à cultura do cuidado.
Estamos em um decênio decisivo para o planeta: ou mudamos, nos convertemos, ou provocaremos com as nossas atitudes individuais e coletivas um colapso planetário. Já estamos experimentando seu prenúncio nas grandes catástrofes que assolam o nosso país. E não existe um planeta reserva: só temos este! Embora ele viva sem nós, nós não vivemos sem ele. Ainda há tempo, mas o tempo é agora, precisamos parar de contemplar a Terra como um reservatório sem fim de recursos e começar a ver a nossa Casa Comum como nossa responsabilidade de cuidado.
guagem popular; e, por fim, a ecologia do cotidiano (LS, nº 147-155), que compreende a planificação urbana que escuta a população, cria espaços de convivência, acesso à moradia, transporte público digno, entre outros.
A Ecologia Integral não é apenas a ecologia verde, ou seja, o cuidado com a natureza, com as florestas, com os rios, e o combate à sua degradação. É também, e sem dúvida, o cuidado com o meio ambiente ou seja, com o ambiente em meio ao qual nós vivemos e nos relacionamos: da cidade, do trabalho, da família, da espiritualidade, enfim, o cuidado com todas as relações humanas e sociais que compõem a nossa vida nessa Casa Comum.
Na Carta Encíclica Laudato Sí, o Papa Francisco nos apresentou os diversos componentes dessa Ecologia Integral: a ecologia ambiental, que estuda as relações entre os organismos vivos e o meio ambiente onde se desenvolvem; a
“A Ecologia Integral não é apenas a ecologia verde, ou seja, o cuidado com a natureza, com as florestas, com os rios, e o combate à sua degradação. É também, e sem dúvida, o cuidado com o meio ambiente ou seja, com o ambiente em meio ao qual nós vivemos e nos relacionamos: da cidade, do trabalho, da família, da espiritualidade, enfim, o cuidado com todas as relações humanas e sociais que compõem a nossa vida nessa Casa Comum”.
ecologia econômica, pois o crescimento da economia deve incluir a proteção ao meio ambiente do qual fazemos parte (LS, nº 138-141); a ecologia social, que diz respeito à atuação de grupos organizados que defendem o meio ambiente e a qualidade de vida humana (LS, nº 142); a ecologia cultural (LS, nº 143-146), que inclui o cuidado com as riquezas culturais da humanidade, atenção às realidades locais e valorização da lin-
“Para nós, a Ecologia Integral também é espiritual. Professamos com alegria e gratidão que Deus criou tudo com seu olhar amoroso. Todos os elementos materiais são bons, se orientados para a salvação dos seres humanos e de todas as criaturas. Assim, ‘Deus viu que tudo era bom!’ (Gn 1,31)” (Pe. Jean Poul Hansen, secretário executivo de Campanhas da CNBB).
A Quaresma, que viveremos intensamente a partir do começo do mês que vem, é um período propício para intensificar o empenho no seguimento de Jesus, a relação fraterna com as pessoas e o mundo à nossa volta. Por isso, precisamos nos converter, contribuindo para restabelecer a harmonia quebrada e continuamente ameaçada. A interdependência das criaturas é querida por Deus, precisamos uns dos outros! Cremos que todas as criaturas “avançam, juntamente conosco e através de nós, para a meta comum, que é Deus, numa plenitude transcendente onde Cristo ressuscitado tudo abraça e ilumina” (LS, nº 83).
O desafio proposto a nós na Quaresma, que já se aproxima, é cuidar da casa: da casa interior de cada de nós (espiritualidade), da casa em que habitamos (família), e da nossa Casa Comum (o planeta Terra), pois nela está tudo interligado.
Eloisa Meinerz da Silva
Coordenadora de Comunicação da Pastoral da Juventude
É com muita alegria que iniciamos o 5º ano da nossa coluna e esperamos que vocês, que a acompanham mensalmente, sintam-se convidados a continuar conosco neste ano, na busca por novos conhecimentos, dicas e experiências que permeiam o tema “Educação Financeira para a Vida”.
Para abrirmos bem o ano, se faz necessário iniciarmos com o básico: sabe aquele básico que sempre funciona? Aquilo que é primordial para qualquer início de ano? Para o bem da nossa saúde financeira, não é diferente, pois temos também o básico que precisa ser feito, e que logo percebemos que é essencial.
Aqui em nossa coluna, no caminho percorrido até nesse momento, esse assunto já foi apresentado, mas por ser a base para a construção do conhecimento sobre educação financeira em nosso dia a dia, sempre é necessário ser relembrado: é preciso planejar.
Na Bíblia, dentre tantas orientações e lindas passagens que encontramos, há duas que gostaria de citar, por serem exemplos do quanto o planejamento e a criação de objetivos e metas podem nos ajudar.
No Antigo Testamento encontramos em Provérbios o seguinte: “Todo homem prudente age com base no conhecimento, mas o tolo expõe a sua insensatez” (Pr 13,16). Já no Novo Testamento, a parábola do filho pródigo (Lc 15,11-32), tão conhecida e cheia de significado para muitos de nós, também pode nos dizer muito sobre o porquê da importância de listarmos nossos propósitos.
Sobre a parábola é fácil lembrar que
ao pedir a parte de sua herança ao pai, o filho sai de casa e passa a viver uma vida desregrada, buscando prazer e tentando “aproveitar a vida ao máximo”, passando um tempo sem nenhuma preocupação financeira. Observando esse viés da vida do filho pródigo, se pode observar que um dos problemas principais, foi o gasto com coisas fúteis e a não preocupação com o amanhã; gastou como se a herança fosse inacabável e sem saber quais eram, ou deveriam ser, seus objetivos com o dinheiro.
Muito possivelmente a vida do filho pródigo teria sido diferente, caso ele tivesse, ao pedir a parte de sua herança, um objetivo e metas a serem alcançadas. Como não tinha, foi vivendo cada dia conforme sua vontade.
Essa lição é de fácil associação com o nosso dia a dia, pois ao agirmos como pessoas prudentes, sabemos que o planejamento nos mais diversos âmbitos de nossa vida é importante, e aqui levaremos nossa conversa para a questão do nosso planejamento financeiro para esse ano que se inicia.
NÃO DESANIME: PLANEJE
Não importa como tenha sido o seu ano financeiro em 2024: se todos os seus planos financeiros foram concretizados, se você conseguiu organizar seus controles financeiros mensais e atingiu todos os pontos necessários para uma vida financeira controlada: ganhar, gastar, poupar e investir; ou se por acaso você não teve o ano que gostaria por,
talvez, ter tido gastos indesejáveis, por ter deixado o consumismo desenfreado fazer parte de sua vida, ou por chegar em 2025 com dívidas. Independentemente de quem seja você nesse momento, é chegada a hora de olhar para o novo. Para esse ano, indico uma frase a ser sempre lembrada: “Planejar para realizar”! O planejamento é importante para transformar sonhos em realidade. Ele ajuda a definir objetivos, mapear recursos e criar um cronograma de ações. Tire um momento, sente, olhe para a sua situação financeira e planeje, crie objetivos e metas financeiras.
A definição de objetivo é aquilo que se pretende alcançar quando se realiza uma ação; propósito. E a definição de meta, um pouco mais abrangente, são atos, atitudes, tarefas específicas para alcançar nossos objetivos, sendo que elas são temporais, ou seja, têm prazos específicos para acontecerem.
Os nossos objetivos financeiros podem ser divididos em objetivos de curto, médio e longo prazo. O que distingue cada um é o tempo médio de realização. Especialistas da área apresentam que os
“O planejamento poderá nos garantir a possibilidade de analisar o quanto somos fiéis aos nossos projetos. Os resultados, tanto positivos como os negativos de nosso planejamento, sempre nos darão a chance de traçar novos planos, além é claro de termos uma possibilidade maior de adquirir bens sem a necessidade de endividamento e, pensando no futuro, de garantir uma renda mensal na terceira idade, para um bom plano de saúde, para alguns passeios e até mesmo para realizar sonhos”.
objetivos de curto prazo podem levar de seis meses a um ano para serem realizados; os de médio prazo, de um a cinco anos; e os de longo prazo, mais de cinco anos para ser alcançados.
Mas o que precisamos ter claro é que,
Artigos religiosos artesa
ao tirarmos um tempo para analisar e identificar quais são nossos objetivos e traçar as metas que teremos que seguir para atingi-los, estamos dando um grande passo para uma vida financeira equilibrada, pois vamos saber para o que estamos buscando: levar uma vida financeira saudável.
Assim, essa etapa do planejamento poderá nos garantir a possibilidade de analisar o quanto somos fiéis aos nossos projetos. Os resultados, tanto positivos como os negativos de nosso planejamento, sempre nos darão a chance de traçar novos planos, além é claro de termos uma possibilidade maior de adquirir bens sem a necessidade de endividamento e, pensando no futuro, de garantir uma renda mensal na terceira idade, para um bom plano de saúde, para alguns passeios e até mesmo para realizar sonhos.
Jéssica Karine de Oliveira Gomes
Mestre em Contabilidade (Unioeste), integrante da Equipe EFV
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Terminadas as celebrações do Natal, iniciamos o Tempo Comum que começa no dia seguinte à Festa do Batismo do Senhor e vai até a terça-feira de Carnaval. Na Quarta-feira de Cinzas dá-se início, com a Quaresma, ao Tempo Pascal, em que se celebra a Páscoa, centro da nossa fé, e se encerra com a celebração de Pentecostes. Na segunda-feira, depois do Domingo de Pentecostes, retoma-se o Tempo Comum, que termina no sábado anterior ao 1º Domingo do Advento.
Dividido nesses dois blocos, o Tempo Comum tem duração de 33 ou 34 domingos. Nele, somos convidados a celebrar, não um acontecimento especial de nossa Salvação, mas todo o mistério de Cristo em sua plenitude e globalidade. O fato de se denominar “comum” não significa menos importante. Aliás, antes mesmo de se organizarem as festas anuais, com seus tempos de preparação e prolongamento, a Igreja já celebrava a cada domingo a Páscoa de Jesus. Todo culto tinha uma forte dimensão de expectativa da vinda do Senhor. Quando mais tarde se organizaram os ciclos da Páscoa e do Natal, era para celebrar com mais intensidade, num tempo determinado, o que já fazia parte do cotidiano das comunidades.
Nos domingos do Tempo Comum, o mistério da Páscoa do Senhor nos é revelado pelo cotidiano de sua vida: suas palavras, ensinamentos, trabalhos, amizades, sonhos, conflitos e desafios. Os primeiros domingos têm uma ligação maior com o mistério da Epifania e nos convidam a adorar o Senhor que se manifesta, anunciando a sua missão e chamando os primeiros discípulos. Nos outros domingos, fazemos memória dos fatos que marcaram a missão de Jesus. Os últimos domingos acentuam a dimensão escatológica do Reino e nos renovam na esperança da vinda do Senhor.
Em alguns domingos, a memória da
missão de Jesus cede espaço à celebração de algum mistério da vida do Senhor, de Maria e dos Santos, como é o caso do domingo da Santíssima Trindade, de Pedro e Paulo, da Assunção de Maria, da festa de Todos os Santos ou, quando coincidem com o domingo, as festas da Apresentação e da Transfiguração do Senhor, a Natividade de João Batista, a Exaltação da Santa Cruz, Nossa Senhora Aparecida e a memória dos fiéis falecidos.
O Tempo Comum é longo, e suas expressões litúrgicas são mais discretas, se comparadas às dos tempos especiais. Por isso, os ritos devem ser revestidos de permanente autenticidade para poderem ter força de novidade. Trata-se de prolongar, ao longo do Ano Litúrgico
a ternura da festa pascal, de modo que a Páscoa possa unificar todas as celebrações do ano numa mesma experiência mística do coração. Essa tarefa de “impregnar de Páscoa o ano inteiro” é mais difícil do que celebrar a própria festa anual. Mas pouco adiantaria festejar com exuberância uma vez por ano se o resto dos dias fossem sem graça e vazios.
ESPIRIRITUALIDADE DO TEMPO
O cotidiano é o chão de onde brota a espiritualidade do Tempo Comum. Um tempo que pode tornar-se tempo especial de graça, pois se encontra sob a proteção do Espírito que pousou sobre Jesus na festa do seu Batismo, e que nos foi dado na solenidade de Pentecostes. É o Espírito nos conduzindo à comunhão da Trindade e à verdade plena, recordando-nos e ensinando-nos tudo o que o Senhor Jesus disse e fez.
Partimos do Batismo do Senhor, celebramos a festa do seu Corpo e Sangue, caminhando com Ele rumo à sua Realeza, no último domingo desse Tempo, na solenidade de Jesus Cristo, Rei do universo. Nessa caminhada, contamos com a celebração de momentos significativos de sua vida, por exemplo, a Transfiguração e a Exaltação da Santa Cruz. Temos a presença forte de Maria quando celebramos a sua Assunção, sua Natividade e sua presença materna e intercessora junto ao povo brasileiro quando celebramos a Bem-Aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida. Ainda celebramos a vida dos Santos, seus amigos que nos precederam na caminhada de fé, entre eles, João Batista, Pedro e Paulo, Apóstolos, Mártires, enfim, Todos os Santos e Santas.
A espiritualidade do Tempo Comum se inspira sobretudo nos Evangelhos si-
nóticos proclamados nesses domingos. Este ano, denominado C, o Evangelho de Lucas será proclamado em nossas celebrações.
O Evangelho de Lucas é a primeira parte de uma obra, continuada nos Atos dos Apóstolos, que narra a história das origens do cristianismo, desde a infância de Jesus até a chegada do apóstolo Paulo a Roma por volta do ano 60 d.C. Lucas conta no Evangelho o caminho de Jesus; em Atos, o caminho da Igreja e, nos dois livros, o caminho da Salvação. Lucas é um cristão de língua grega, talvez convertido por Paulo, que escreve onde, hoje, é a Síria ou a Turquia, cerca de 50 anos depois da morte e ressurreição de Jesus. A Igreja cristã já não é mais apenas composta de judeus, e não se restringe mais à Palestina, espalhando suas comunidades por todo o Império Romano. Neste contexto, Lucas sente a necessidade de um novo relato para uma nova geração, em circunstâncias diferentes, para mostrar que os novos membros das comunidades estavam incluídos no caminho de salvação desde o começo.
Os escritos de Lucas são um legado para a fé cristã. Por meio de suas palavras e ações, conhecemos mais Jesus. Daí a sua importância como discípulo missionário de Jesus Cristo. Era médico e fez da profissão uma missão, por isso foi muito querido por todos, inclusive por Paulo, que na Carta aos Colossenses (cf. 4,14) o chama de “querido médico”. Foi médico não apenas do corpo, mas também da alma, como atesta numa de suas passagens: “Quando entrardes numa cidade(...), curai os doentes que nela houver” (Lc 10,9).
O seu Evangelho tem como tema fundamental a admissão de todos os povos à salvação (Lc 3,6; 7,1-9; 13,2830) e a participação no Reino de todas as categorias de pessoas que a antiga Lei
“O Tempo Comum é longo, e suas expressões litúrgicas são mais discretas, se comparadas às dos tempos especiais. Por isso, os ritos devem ser revestidos de permanente autenticidade para poderem ter força de novidade. Trata-se de prolongar ao longo do Ano Litúrgico a ternura da festa pascal, de modo que a Páscoa possa unificar todas as celebrações do ano numa mesma experiência mística do coração”.
excluía do culto: os pobres, os pecadores, os fracos, as mulheres e os pagãos (Lc 5,29-32; 7,36-50; 8,1-3; 10,21-22).
Por esta sua preocupação, Lucas é conhecido como o evangelista do carinho de Deus e de sua amizade para com os excluídos. É o Evangelho da salvação para todos, da misericórdia e do perdão sem medidas. Nele, Jesus aparece rodeado por pastores, profissão desprezada naquele tempo (10,30-37), como amigo das mulheres (8,1-3), comendo e bebendo junto com os mais pobres e esquecidos, buscando a hospitalidade de um coletor de impostos (19,1-10), admirando mais os samaritanos que os judeus (10,30-37), posicionando-se a favor mais do filho que gastou tudo do que daquele que ficou em casa (15,1132), elogiando mais o publicano pecador do que o zeloso fariseu (18,9-14).
Este jeito de agir de Jesus já é anunciado nas narrativas da infância, nos quais Jesus é apresentado como “o sol que nasce do alto e que nos visita para iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte, para guiar nossos passos no caminho da paz” (1,78-79). O primeiro ato de Jesus, na sinagoga de Nazaré (4,16-22), explicita esta sua missão: “O Espírito me consagrou com sua unção para anunciar a boa notícia
aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos, a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano de graça ao Senhor”. As diversas ações e palavras de Jesus confirmam esta proposta. Na parte central do Evangelho (9,51-19,44), Jesus vai da Galileia para Jerusalém, onde se realizará sua morte e ressurreição e onde seu Espírito será dado aos discípulos.
Pelo grande destaque que dá ao Espírito na história da Salvação, o Evangelho de Lucas ficou conhecido como o evangelho do Espírito Santo. É o único a descrever o Espírito Santo em forma visível. No Batismo de Jesus em forma de pomba. Assim como em Atos desce em forma de línguas de fogo. Lucas é muito ligado nestas manifestações visíveis do Espírito Santo.
Outro elemento favorito de todo o Evangelho de Lucas é a oração. Somente Lucas menciona que Jesus, no Batismo, enquanto rezava, o céu se abriu. Vemos Jesus rezando durante toda a sua vida pública. Antes dos momentos chaves do seu ministério público, como na transfiguração ou tentação no deserto, sendo conduzido pelo Espírito Santo, rezando e jejuando, para se preparar para a missão. Lucas mostra o quanto a oração é um elemento importante na vida e missão de Jesus.
Ao ouvir em nossas celebrações o Evangelho de São Lucas, sentimos o espírito missionário nos impulsionar para a missão. Como “Peregrinos da Esperança”, tema do Jubileu deste ano, caminhemos em direção a um futuro melhor, baseado na esperança, na misericórdia e na fraternidade.
Pe. Sérgio Augusto Rodrigues
Assessor diocesano da Pastoral Litúgica
O mês de fevereiro marca o início de um novo ano pastoral em nossas comunidades. Nossas lideranças, depois de um merecido tempo de recesso para comemorar as festividades de final de ano e as férias de verão, retomam sua caminhada de participação e coordenação em nossas pastorais, movimentos e organismos diocesanos. Nossa Diocese caminha com passos seguros, pois acreditamos na força de nossas bases. Lideradas pelos presbíteros, os pastores, nossas paróquias contam com estruturas comuns que fortalecem um processo orgânico e homogêneo de promoção e divulgação da fé cristã-católica. Neste sentido, os Conselhos Diocesanos de Pastoral (CPP) têm um destaque acentuado. Ao longo de 2025, nesta coluna, continuaremos a refletir essa estrutura importante e nos formaremos juntos, em sinodalidade, com nossa Igreja e com nossa Diocese. Já sabendo que os Conselhos Pastorais são a base de nossa organização evangelizadora nas paróquias, é preciso estar ciente dos compromissos que devem assumir aqueles que os compõem. Para que os Conselhos de Pastoral dinamizem as ações pastorais, espirituais, litúrgicas, sociais e econômicas da Paróquia ou comunidade, é necessário que se forme um conselho dinâmico, entusiasta, com senso de realidade e que assuma as decisões tomadas. Para isso, as pessoas que o integram devem ter espírito de liderança e capacidade para ouvir e compreender com caridade o outro; expor claramente o que pensam para todo o grupo; sentir-se livre para concordar com as propostas ou discordar delas sempre mediante argumentação convincente; participar e ser corresponsável pelo bom andamento e realização das atividades propostas; ter espírito positivo e entusias-
“A vivência dos Conselhos Diocesanos de Pastoral representa um pilar fundamental na consolidação de nossa missão evangelizadora. Ao cultivar um ambiente de diálogo aberto, respeito mútuo e compromisso com o bem comum, os membros são capazes de transformar não apenas suas comunidades, mas também a si mesmos, na busca por uma fé viva e atuante”.
ta; demonstrar fortes convicções cristãs e humanitárias; ter a capacidade de compreensão da realidade e relacionar-se madura e adequadamente com os demais membros do conselho.
Vamos à reflexão: “Como deve ser o relacionamento entre os membros dos Conselhos de Pastoral”? Todas as atividades do conselho devem ser planejadas para que se tornem proveitosas e produtivas. Cada membro deve saber desenvolver atitudes e comportamentos fundamentais para que as diversas atividades da Ação Evangelizadora se tornem produtivas.
Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.
É necessário o cultivo de uma fé viva com vida de oração e seriedade no agir. Também, que se tenha uma mentalidade aberta e criativa, não fechada e rígida, juntamente com espírito fraterno e preocupação pela causa. Além disso, a participação no conselho deve ser qualitativa e não apenas numérica. Precisa-se cultivar o propósito de “não ter medo de discordar, quando necessário”. Que haja igualmente interesse no diálogo, suscitando também o interesse dos outros membros.
É necessário aos membros que desenvolvam senso crítico, participem efetivamente nas reuniões, das dinâmicas de grupo; discutam para esclarecer, não insistam em coisas secundárias; não tenham pressa em tomar decisões importantes com equilíbrio emocional e comportamental. Por fim, e não menos importante, que os membros do conselho assumam juntos as decisões aprovadas no coletivo, em espírito de fraternidade e unidade.
Concluindo, a vivência dos Conselhos Diocesanos de Pastoral representa um pilar fundamental na consolidação de nossa missão evangelizadora. Ao cultivar um ambiente de diálogo aberto, respeito mútuo e compromisso com o bem comum, os membros são capazes de transformar não apenas suas comunidades, mas também a si mesmos, na busca por uma fé viva e atuante. Que, ao longo deste Ano Santo, possamos fortalecer esses laços e trabalhar juntos em sintonia, garantindo que nossas decisões sejam guiadas pelo amor cristão e pela responsabilidade compartilhada. Assim, caminharemos em unidade, sempre prontos para ouvir, aprender e agir em prol do Reino de Deus.
Pe. André Boffo Mendes Coordenação diocesana da Ação Evangelizadora
Seja bem-vindo ao Ano Jubilar! Sim. Já estamos vivendo o Jubileu da Esperança: uma oportunidade, um período especial de perdão, reconciliação com Deus e renovação espiritual.
O Papa Francisco, na Bula de Proclamação do Jubileu da Esperança, fala que este será o momento “para oferecer a experiência viva do amor de Deus, que desperta no coração a esperança segura da Salvação em Cristo”.
O bispo D. Jailton de Oliveira Lino, da Diocese de Teixeira de Freitas-Caravelas (BA), em artigo publicado no Portal da CNBB, escreveu que o conceito de Jubileu, presente no Livro de Levítico, vai além de um tempo de festa: “É um chamado à libertação, ao perdão das dívidas, à reconciliação e ao restabelecimento de uma ordem mais justa”.
O Movimento de Cursilho de Cristandade, em a sua missão evangelizadora, alinha-se ao convite do Papa Francisco a sermos fiéis promotores da esperança, especialmente em tempos de desafios e incertezas, e se comprometer a ser uma luz, um farol, levando esperança através do testemunho de vida cristã, como peregrinos que caminham na busca de uma renovação constante.
Em sinodalidade com a Igreja e após um processo de consulta e discernimento, foram escolhidos para o triênio 2025-2027, o tema “MCC, um sinal de esperança no mundo” e o lema bíblico “Não vos conformeis com este mundo,
“A ideia de ser “peregrinos de esperança” evoca a missão contínua de caminhar lado a lado com a humanidade, levando o amor de Cristo aos lugares onde há sofrimento, exclusão e perda de sentido. A busca pela dignidade humana, intrinsecamente ligada ao Evangelho, será o eixo norteador das ações e iniciativas do Movimento”.
mas transformai-o pela renovação do vosso espírito” (Rm 12,2) para guiar a missão do Movimento nos próximos três anos.
Este tema e lema serão referência para todas as assembleias, encontros e Escolas Vivenciais que o MCC promoverá, inspirando os cursilhistas a serem agentes de transformação, vivendo a fé de maneira ativa e comprometida. A escolha reflete o desejo de renovação espiritual e de um testemunho con -
creto de esperança em meio às adversidades do mundo atual. Este triênio será um tempo de reflexão, ação e renovação, motivando os membros do MCC a não se conformarem com as realidades que contradizem o Evangelho, mas a serem instrumentos de mudança. Que cada assembleia, encontro e atividade do MCC seja marcada pelo chamado à esperança e pela renovação do espírito. Para o ano de 2025, a dimensão profética escolhida é “Peregrinos de esperança no Amor, em busca da dignidade humana”. Essa dimensão guiará os trabalhos do MCC com foco na promoção da dignidade de cada pessoa, especialmente dos mais vulneráveis e marginalizados. A ideia de ser “peregrinos de esperança” evoca a missão contínua de caminhar lado a lado com a humanidade, levando o amor de Cristo aos lugares onde há sofrimento, exclusão e perda de sentido. A busca pela dignidade humana, intrinsecamente ligada ao Evangelho, será o eixo norteador das ações e iniciativas do Movimento.
Nosso movimento nasceu na estrada, peregrinar faz parte de nosso existir. Que São Paulo Apóstolo nos abençoe e ilumine, para que sejamos verdadeiramente peregrinos da Esperança.
Josiane Bucalão
Coordenadora diocesana do Movimento de Cursilhos de Cristandade
O processo assemblear 2025 da Sicredi Progresso PR/SP teve início em 28 de janeiro, com a Reunião Preparatória. Este é o pontapé inicial, em que participam membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, os Coordenadores de Núcleos das agências do Paraná e São Paulo e a Diretoria Executiva.
Na Reunião Preparatória, os Coordenadores de Núcleos validam as pautas das Assembleias que serão levadas aos associados com a apresentação dos resultados e as ações do exercício anterior (2024), além do associado ter a oportunidade de votar em pautas como a distribuição dos resultados financeiros da Cooperativa, a eleição dos membros do Conselho Fiscal e outras decisões.
Assembleia Geral Ordinária com Coordenadores de Núcleo, no
dia 21 de fevereiro, encerrando o processo.
DA SICREDI PROGRESSO NO PARANÁ: de Maio, Toledo/PR
10/02/25 – às 19h30, em Vila Nova, Toledo/PR
10/02/25 – às 19h30, Toledo – Agências Pioneiro e Panorama
As assembleias são o ápice do modelo cooperativista e é nessa ocasião que o associado coloca em prática o seu papel de dono, por meio do voto, nas definições pautadas para o ciclo.
Ao todo serão realizadas 19 Assembleias de Núcleo e, ainda, a
11/02/25 – às 19h30, em São Pedro do Iguaçu/PR
11/02/25 – às 19h30, em Nova Santa Rosa/PR
12/02/25 – às 19h30, em Ouro Verde do Oeste/PR
12/02/25 – às 19h30, em Dez
13/02/25 – às 19h30, em Tupãssi/PR
13/02/25 – às 19h30, Toledo –Agências Conceito e Plataforma PJ 14/02/25 – às 19h30, Toledo –Agências Centro e Porto Alegre
14/02/25 – às 19h30, Novo Sarandi, Toledo/PR
17/02/25 – às 19h30, Toledo –Agências Agro e Coopagro
O ano de 2025 promete ser um ano repleto de bençãos. Diversas ações estão sendo preparadas para atender bem a população que conta com o trabalho da Cáritas. Além de ser o Ano Jubilar – em que nossos olhares se voltam para os sinais da esperança, que o Papa Francisco propõe (entre eles o fenômeno migratório) – é também um ano em que se pretendem celebrar novos convênios, destacando para a contratação de mais uma Assistente de Integração para atendimentos aos migrantes, fruto da parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo que está sendo preparado para esse ano tem como plano de fundo as ações ocorridas em 2024, como veremos a seguir. Certas ações da Cáritas fizeram parte de todo o ano, sendo consideradas como que um marco da Cáritas Diocesana de Toledo. São elas: Escola de Língua Portuguesa para Migrantes, atendendo mais de 180 alunos, e a Escola de Formação Cidadã para Migrantes, atendendo 30 alunos. Além disso, atendemos diariamente migrantes que procuravam a Cáritas, participamos de reuniões em níveis municipais e estaduais, para alinhar nossas ações, e promovemos muitas ações que não entraram nesta coluna, devido ao nosso espaço. Destacamos algumas ações durante o ano passado, como em janeiro/2024, onde a Cáritas Regional Paraná assumiu o Projeto “Todos os Povos”, em parceria com a Itaipu Binacional, para atendimento aos migrantes, de onde recebemos recursos, por exemplo, para a contratação de um Assistente de Integração e para os cartões vale-alimentação para migrantes;
Fevereiro/2024: A Cáritas e a Diocese de Toledo lançaram para a imprensa a Campanha da Fraternidade, que teve como tema “Fraternidade e Amizade Social”; Março/2024: Fora realizada uma campanha de arrecadação de materiais de higiene num evento privado. Com as arrecadações, foram montados 58 kits de higiene para serem distribuídos aos migrantes. Tivemos, também, a Conferência Livre Regional de
Um dos grandes projetos do ano passado foi a
Portuguesa, realizado em três ciclos
Migração, Refúgio e Apatridia (II Comigrar);
Abril/2024: Iniciamos as mobilizações da Escola de Formação Cidadã para migrantes. Foi o momento de fazer reuniões de recrutamento com parceiros e estruturar a escola;
Maio/2024: Realizamos uma formação para os voluntários que atuam na Cáritas, para expor sua missão, explicar os referenciais do voluntariado e motivar para continuarem no trabalho;
Junho/2024: A Cáritas recebeu fardos de roupas para realização de bazar. Mais de 1.600 quilogramas de roupas foram colocados à disposição do público. Ainda em junho, tivemos a Semana do Migrante, onde foram realizadas palestras para os migrantes a respeito da violência contra a mulher;
“Buscamos sempre melhorar, para atender bem a população que nos procura. Ainda existe um longo caminho para ser percorrido, diversas pessoas necessitam dos serviços da Cáritas. Por isso, peçamos a Deus que nos guie na missão, olhando para o passado como referência para projetar o futuro”.
Julho/2024: Participamos do Seminário Internacional contra o Tráfico de Pessoas. Um evento composto por várias falas de órgãos de fronteira que atuam no combate ao tráfico de pessoas, dando indicativos para cuidarmos, durante os atendimentos, com relação ao tráfico de pessoas;
Agosto/2024: Começamos a integrar os Núcleos de Cooperação Socioambiental da Itaipu Binacional, com o objetivo de cuidar do meio ambiente e das pessoas que o compõem; Setembro/2024: Realizamos o recrutamento de projetos que se enquadram na área de atuação Economia Popular Solidária, presentes na Diocese; Outubro/2024: Recebemos um treinamento do ACNUR para refugiados, para realizarmos o atendimento e cadastrar os migrantes na plataforma PROGRESS. Além disso, tivemos a parceria com a Droga Raia, para contratação de migrantes, nos mais diversos serviços; Novembro/2024: Participamos dos eventos dos Núcleos de Cooperação Socioambiental da Itaipu, em Foz do Iguaçu, e do encontro de avaliação dos trabalhos realizados pela Cáritas Paraná, em Ponta Grossa; Dezembro/2024: Recebemos a certificação de que a Cáritas Diocesana de Toledo está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, num evento em Curitiba. Todas essas ações nos fazem refletir para as atividades de 2025. Buscamos sempre melhorar, para atender bem a população que nos procura. Ainda existe um longo caminho para ser percorrido, diversas pessoas necessitam dos serviços da Cáritas. Por isso, peçamos a Deus que nos guie na missão, olhando para o passado como referência para projetar o futuro. E para acompanhar mais os trabalhos da Cáritas, nos siga no Instagram: @ caritastoledopr
Marcus Vinicius de Jesus Sanita Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo
O Ministério das Comunicações tornou público o Edital Nº 223/2024/ MCOM, de Seleção Pública, para inscrição das entidades interessadas em executar o serviço de radiodifusão sonora em Frequência Modulada (FM), com finalidade exclusivamente educativa em vários municípios brasileiros, inclusive na Região Oeste do Paraná.
Podem participar as pessoas jurídicas de direito público interno (art. 41 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada (art. 15 do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017) e as fundações de direito privado (inciso III do art. 44 da Lei nº 10.406, de 2002).
A entidade interessada terá o prazo até o dia 21 de março de 2025 para efetuar sua inscrição e encaminhar a documentação exigida para cada localidade de interesse pela Plataforma. Após a publicação do Decreto Legislativo referente à apro-
vação da outorga do serviço de radiodifusão, com fins exclusivamente educativos, a entidade será notificada para realizar o procedimento de solicitação do licenciamento da estação de radiodifusão.
O ano de 2025 será marcado por grandes avanços na infraestrutura das escolas estaduais do Paraná. O Governo do Estado, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), está investindo R$ 686 milhões em um conjunto de obras de construção, ampliação e modernização das estruturas. Desse montante, está em andamento o investimento de cerca de R$ 73,8 milhões em construções, reformas e ampliações de escolas estaduais em municípios abrangidos pelo Núcleo Regional de Educação de Toledo, no Oeste do Paraná. Também estão incluídos nesse valor projetos de melhoria das estruturas dentro dos programas
Escola Mais Bonita e de substituição de salas de madeira por construções sustentáveis.
Dentro do programa Escola Mais Bonita foram destinados R$ 3,1 mi-
lhões para melhorias em 39 unidades escolares da região. Os recursos permitem pequenas obras de infraestrutura física que contribuem para um ambiente de estudo mais acolhedor e seguro para alunos e professores. Entre as principais obras estão as dos colégio estaduais Domingos Francisco Zardo, em Palotina, que recebe R$ 27,4 milhões, com previsão de término em junho de 2026, a do colégio Pinheirinho, em Toledo, que conta com R$ 22,9 milhões e deve ser finalizada até agosto de 2026, e do colégio do Jardim Gisella, também em Toledo, que recebe R$ 3,8 milhões e deverá estar pronto em dezembro de 2024.
A Copel realiza a instalação de medidores inteligentes em Toledo e Santa Tereza do Oeste. A iniciativa faz parte da terceira fase do Programa Rede Elétrica Inteligente, que abrange 50 municípios do Oeste e irá instalar 661 mil medidores inteligentes na região, um passo significativo na modernização da infraestrutura elétrica paranaense.
A instalação dos novos medidores traz vantagens diretas ao consumidor, como menor tempo de interrupção no fornecimento de energia e
maior agilidade na detecção e solução de falhas por parte da distribuidora.
Até o final de 2025, a previsão é alcançar a marca de 1,7 milhão de me
didores instalados em 152 municípios das regiões Sudoeste, Oeste, Centro-Sul e Metropolitana de Curitiba – o que representa mais de 30% dos consumidores da Copel no Estado.
A troca é realizada sem custos ao consumidor. Em Toledo, a instalação é feita pela empresa contratada Eleng, que conduz o serviço em cerca de 30 minutos por unidade consumidora.
Os medidores inteligentes transmitem informações em tempo real para as centrais da Copel, o que gera uma leitura remota e detalhada de parâmetros essenciais para a gestão do sistema elétrico e para o acompanhamento do consumo pelos usuários.
Os dispositivos registram a potência máxima em intervalos predeterminados, permitindo a identificação de picos de consumo. Monitoram também variações de tensão e corrente, que podem indicar falhas na rede ou em equipamentos, além de alterações na frequência, úteis para detectar instabilidades. Com um
histórico detalhado de consumo, os dados ficam disponíveis para análises futuras, contribuindo para a eficiência energética.
A tecnologia permite à Copel identificar automaticamente a extensão de falhas na rede e localizar sua origem com mais precisão, agilizando o tempo de restabelecimento do fornecimento.
Para os consumidores, os medidores oferecem a conveniência de monitorar o consumo em tempo real
Assis Chateaubriand, Entre Rios do Oeste, Formosa do Oeste, Guaíra, Iracema do Oeste, Jesuítas, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Mercedes, Nova Aurora, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Pato Bragado, Quatro Pontes, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa, Tupãssi e outros 31 municípios.
pelo aplicativo da Copel, acessível em smartphones e outros dispositivos móveis.
A modernização elimina ainda a necessidade de visitas mensais para leitura – um incentivo a mais para a adesão à fatura digital, que tem a mesma validade legal da impressa e pode ser utilizada como comprovante de endereço. O cadastro da fatura digital é simples e pode ser feito diretamente no site da Copel (www. copel.com).
Outra vantagem é a funcionalidade bidirecional dos medidores inteligentes, essencial para projetos de geração de energia solar. Eles permitem medir tanto a energia consumida quanto a excedente, enviada de volta à rede pelos sistemas de geração distribuída.
A tecnologia também prepara a rede para a adoção de modalidades tarifárias variáveis, que se mostram como uma tendência de futuro para o setor elétrico.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia neste mês de fevereiro a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Ela tem como objetivo levantar informações que possibilitem um conhecimento amplo da realidade socioeconômica e da qualidade de vida no Brasil. A pesquisa, realizada a cada cinco anos, será aplicada em Toledo.
Um pesquisador, devidamente credenciado pelo IBGE, fará as visitas aos domicílios em Toledo para uma entrevista presencial e assim para apurar informações sobre educação, trabalho, despesas, alimentação e aspectos da qualidade de vida das famílias, entre outros temas.
A chefe da Agência do IBGE em Toledo, Cristina Sakata, se reuniu com o prefeito Mario Costenaro, para explicar como a pesquisa por amostragem em domicílios será realizada em Toledo. “O objetivo principal dessa pesquisa é compor a cesta básica de consumo das famílias. Esta pesquisa é feita para atualizar o que é consumido pelos moradores e pega todo o consumo durante o ano, em todo Brasil”, explica a Cristina.
Ainda de acordo com ela, os dados coletados são encaminhados a outros setores para auxiliar na formação de algumas políticas públicas. Ela cita o
itens menos saudáveis.
Importante ressaltar que todos os pesquisadores do IBGE estarão devidamente identificados, com crachá, colete e um tablet para a coleta dos dados, além do veículo que é do próprio IBGE com o logotipo. “Mesmo assim, se a pessoa ficar em dúvida se o pesquisador é mesmo do IBGE, ela pode entrar em contato pelo 0800 e informar a matrícula que está no crachá do pesquisador. Também é possível entrar em contato pelo telefone da Agência Toledo: (45) 99941-1500”.
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está realizando a ampliação do sistema de esgoto em Palotina, com a construção de uma nova estação de tratamento, unidade de bombeamento e coletores que vão ligar as redes existentes à nova estação. Para modernizar o sistema da cidade, a empresa vai investir mais de R$ 39 milhões. Nesta obra, a Companhia adotou um sistema de tratamento mais moderno e eficiente – o sistema de lodos ativados. Este método é o mais utilizado em estações de médio porte dos países mais
exemplo do Ministério da Saúde, que utiliza estas informações para fazer um planejamento em cima daquilo que vem sendo consumido pelas famílias na alimentação. “Por exemplo, há um tempo atrás, no levantamento de 2008/2009, o poder aquisitivo das pessoas aumentou, mas chegou-se ao resultado que as pessoas não estavam com a alimentação melhor, mas começaram a comer mais”, destaca a chefe do IBGE em Toledo ao citar um aumento no consumo de embutidos, refrigerantes, cervejas, entre outros desenvolvidos. Nele, o tratamento é feito por um processo biológico com bactérias que utilizam o oxigênio para depurar o efluente.
A maior vantagem desta tecnologia é a redução do odor nas unidades e mais eficiência na purificação do esgoto, que pode ultrapassar os 90%. Além da estação de tratamento, que terá capacidade de depuração para 54 litros de esgoto por segundo, as obras compreendem uma unidade de bombeamento, além de 6,8 quilômetros de tubulações. A unidade será construída próximo ao Ar-
roio Santa Fé e a Cerealista Tresbomm. A previsão é a de que as obras terminem no segundo semestre de 2025.
Outra obra de grande porte acontece em Nova Aurora, com a ampliação do sistema de esgoto sanitário. Os investimentos são de R$ 3,8 milhões para atingir, em agosto de 2025, 71% no índice de atendimento com a rede coletora de esgoto. Quase 13 mil metros de redes e coletores estão sendo instalados na cidade, permitindo a interligação de 493 novas ligações à rede pública de coleta e tratamento do esgoto.
Em visita à Biofábrica do Método Wolbachia, em Foz do Iguaçu (PR), o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Cunha, destacou um dos objetivos do plano de ação para redução dos impactos das arboviroses: a ampliação do método Wolbachia, uma das ações do Eixo 3 - Controle Vetorial.
“Foz do Iguaçu é uma das cidades que já tem o método Wolbachia - os mosquitos com a bactéria Wolbachia que se tornam incapazes de transmitir dengue, Zika e chikungunya -, mas, uma das metas do Ministério da Saúde é expandir para mais 40 cidades em 2025”, ressaltou o secretário.
Para enfrentar a doença, que há 40 anos ameaça o país, a Pasta vem apostando nas novas tecnologias para reduzir os impactos das arboviroses. Niterói (RJ) foi a primeira cidade brasileira a ter 100% do território coberto pelo método e vem apresentando redução nos números da doença. Em 2021, quando a cidade tinha 75% do território coberto, o método apontou uma redução de 69,4% dos casos de dengue, 56,3% dos casos de chikungunya e 37% dos casos de Zika. Atualmente, o método Wolbachia está presente em 11 cidades brasileiras, sendo Foz do Iguaçu e Londrina, no Paraná. Além da ampliação do método para mais 40 municípios até o final do ano, o Ministério também está implementando novas tecnologias, como: as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs), os Insetos Estéreis, ampliação da Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI).
A Biofábrica do método Wolbachia
iniciou os trabalhos em Foz do Iguaçu (PR) em julho de 2024. A primeira liberação dos mosquitos com a bactéria - os wolbitos - foi em agosto passado. Em torno de 1,3 milhão de wolbitos são liberados por semana no município, cobrindo uma área de aproximadamente 128 mil pessoas. O objetivo é cobrir 50% do território até abril de 2025.
No ano passado, foram registrados 15.469 casos de dengue e dez óbitos no município. Já em 2023, o município registrou 46.559 casos e 21 óbitos por dengue, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses. Em relação às outras arboviroses, em 2024: dois casos e nenhum óbito por Zika, oito casos e nenhum óbito por chikungunya, um caso e nenhum óbito por Oropouche.
A Wolbachia é uma bactéria encontrada em cerca de 60% dos insetos, incluindo alguns tipos de mosquitos,
mas não ocorre naturalmente no Aedes aegypti. Quando introduzida nesse mosquito, a bactéria impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya se desenvolvam, contribuindo para a redução dessas doenças.
O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti infectados com Wolbachia, que se reproduzem com os mosquitos locais, formando gradualmente uma nova “população”, todos portadores da bactéria. Com o tempo, a proporção de mosquitos que contêm Wolbachia aumenta até atingir um nível estável, eliminando a necessidade de novas liberações. Esse efeito torna o método autossustentável e viável a longo prazo.
Os Wolbitos, como são chamados os mosquitos infectados pela bactéria, não são organismos transgênicos e, portanto, não sofrem modificação genética, além de não transmitirem doenças. A Wolbachia não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos.
Pe. André Mendes (assessor da Pascom), Michele Matsuo, Vitor Pinheiro, Ir. Viviani Moura, Alice Zanini e Paulo Weber Junior (Revista Cristo Rei)
O Mutirão de Comunicação, iniciativa da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Diocese de Toledo, está contribuindo para a formação daqueles que sentem o chamado a este serviço de evangelização na Igreja. Enquanto evento formativo, a 2ª edição do Muticom cumpriu seus objetivos ao reunir profissionais da comunicação que trouxeram conteúdos, dicas e orientações práticas numa bonita troca de experiências com os pasconeiros. O ano de 2025 mostrará um pouco desse conhecimento adquirido no Muticom da Diocese de Toledo – Fotos: Regiane Zanutto
Carmo Follmann (coordenador diocesano da Pascom) com Ir. Viviani Moura, assessora da conferência do 2º Muticom da Diocese de Toledo
Rone e Marcia, da Paróquia São Cristóvão (Toledo), comemoram aniversário de casamento e recebem os cumprimentos de familiares e amigos
As lembranças do Natal 2024 simbolizam a disposição, o serviço e a dedicação dos leigos para que a fé seja transmitida de diversas maneiras. Na Capela Nossa Senhora Aparecida – Paróquia Santa Rita de Cássia (Toledo) as imagens evidenciam os ensaios para uma representação do nascimento de Jesus, mostrando que é possível unir as pessoas pela fé, arte e cultura popular
Jovens do grupo JURAC, de em Assis Chateaubriand, muito animados com a comunidade pela evangelização. No fim do ano passado, eles se empenharam na “Serenata de Natal”. Participaram dos encontros da novena de Natal nos setores da comunidade, levaram musicalidade e, em especial: a encenação do encontro de Maria e o Anjo. Com essa atividade, a juventude unida se alegra em levar a mensagem de amor que é o próprio Cristo e partilhar momentos de fé com a comunidade
Integrantes da coordenação diocesana da Escola de Ministros
Auxiliares da Comunidade (MAC) com o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme: Rosana Melim, Marli Heiss e Rosane Ribas
Assim se faz a comunidade, pelas mãos de muitas pessoas dedicadas, como as voluntárias na cozinha que se empenham na realização das festas, como ocorrido no dia da Festa de Nossa Senhora Aparecida, em Guaíra
“Deu serviço”, mas a turma não perdeu a alegria na Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida, em Guaíra
O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e Pe. Moacir Piovesan, com os Acólitos (Servidores do Altar) da Igreja São Vicente Palotti (Palotina). Que ao longo do ano possamos celebrar mais momentos como este de encontro dos adolescentes com nossos pastores –Foto: Adriana Weber
Cena que representa “o anúncio do anjo” e o sim da Virgem Maria
Interpretação do nascimento de Jesus
A Paróquia Sagrada Família (Dez de Maio) proporcionou uma celebração natalina inesquecível, com a encenação do nascimento de Jesus Cristo realizada por cerca de 40 voluntários. Sob a coordenação da Pastoral da Comunicação (Pascom), o grupo ensaiou e preparou uma performance repleta de dedicação e beleza. Com efeitos de luzes, figurinos cuidadosamente elaborados e um cenário encantador, a encenação trouxe à vida a história do Salvador. A Paróquia expressou sua gratidão a todos os envolvidos, destacando o esforço e a união que tornaram esse momento possível – Fotos: Pascom
O ano começa bem na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá) com o ingresso de novos acólitos e coroinhas da Capela Imaculada Conceição de Maria
Sofia Ferreira da Silva faz parte da Infância e Adolescência Missionária (IAM) na Paróquia Sagrada Família – Toledo. Na foto, com Pe. Vagner que assume a secretaria nacional da IAM (Brasília-DF)
É assim que aprende: pais incentivam os filhos à participação nas celebrações em comunidade. Neste caso, elas participaram os encontros de Natal nas casas das famílias. É o Grupo Santa Agda, da Linha Alves – Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Ouro Verde do Oeste
Homenagem prestada pelos adolescentes que receberam o Sacramento da Crisma aos seus catequistas – Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi) – Foto Studio Tupãssi/Sidney Neves
Incentivadas pelos pais, as crianças da Paróquia São Francisco de Assis (Toledo) encantaram os fiéis nas celebrações do Natal – Foto: Juan Matoso
Esse é o grupo de catequizandos que recebeu a 1ª Eucaristia em celebração presidida pelo Pe. Vanderlei Ghelere, na Igreja Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi) - Pascom
Quem está dando um show em produções de curtametragens católicos é o Grupo de Jovens JUNF, da Capela São Valentim, que faz parte da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas). Tradicionalmente, o Grupo produz a Via-Sacra, com participação da comunidade de fé. Desta vez, eles se dedicaram nas gravações do Nascimento de Jesus. A originalidade da produção é um dos destaques. Para assistir, acesse o QR Code. Nas câmeras e nos bastidores estão Gustavo (Anjo); Thainara (Virgem Maria); Andrei (São José); Lucilene (Ana, mãe de Maria); Rita (prima Isabel); Mikaelly (amiga de Maria). Os figurantes são Edvan, João Felipe, Guilherme, Gustavo, Bruna. Filmagens: Gustavo, Mikaelly e Andrei. Já a edição de vídeo feita por Andrei e Vinicius. As cenas foram gravadas no Distrito de Carajá. O filme foi apresentado na véspera de Natal na missa da Capela São Valentim.
com a disposição
Adalto José de Souza e Maria Aparecida Dias de Souza, da Paróquia São Francisco de Assis (Toledo), comemoram 40 anos de casados (2/02), período sustentado pela graça de Deus. Que Ele continue derramando bênçãos infinitas sobre suas vidas. Com carinho, dos familiares e amigos
o grupo de catequizandos da Capela de Brasiliana que recebeu a 1ª Eucaristia - Pascom
Olha a quantidade de coroinhas! Que bênção para a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi) para este Ano Santo 2025 - Pascom
No dia 19 de janeiro, foi realizado no pátio da Igreja Nossa Senhora de Fátima, de Vila Nova, o 1º Encontro do Grupo de Jovens ABC do ano de 2025, que contou com a presença do seminarista Matheus Orlando, coordenador do Setor Juventude da Diocese de Toledo
Na Solenidade da Imaculada Conceição, o vigário paroquial da Paróquia Sagrada Família (Toledo), Pe. Lucas Schwarz , comemorou o 40º aniversário de ordenação sacerdotal – Foto: Pascom
* 13/03/1938
+ 16/12/2016
Terezinha Colombo Tasca
* 16/06/1937
+ 03/10/2013 Elesir Tasca
Homenagem da família
PARÓQUIA SÃO PEDRO - São Pedro do Iguaçu
Realizada a caminhada catequética, nos primeiros passos de conhecimento da fé, crianças e adolescentes recebem a 1ª Eucaristia. É um momento singular para elas que, acompanhadas de seus pais ou responsáveis, têm a oportunidade de receberem o “Pão vivo descido do céu”. Sublinhe-se a disposição de pessoas comunidade de fé que se colocam a serviço neste processo de educação da fé: os valorosos catequistas. Os grupos de catequizandos que receberam a 1ª Eucaristia são de capelas da Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo), com fotos de Fábio Cembrani/Juliano Kelniar, e da Paróquia São Pedro (São Pedro do Iguaçu), com fotos da Pascom.
CAPELA SÃO VICENTE DE PAULO
Vila Boa Esperança
CASAMENTO NA IGREJA MENINO DEUS
A busca pelo Sacramento do Matrimônio manifesta o desejo do homem e da mulher de que Deus abençoe a união. Trata-se de um ato de fé que fortalece o amor e a santidade dos noivos. Nas imagens de Fábio Cembrani, casais receberam o Sacramento do Matrimônio na Igreja Menino Deus, em Toledo.
ORDENAÇÃO PRESBITERAL EM FORMOSA DO OESTE
O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, presidiu a ordenação presbiteral de Cristoffer Fernando Ribeiro de Jesus, da Congregação dos Padres Marianos. A celebração eucarística com o rito de ordenação foi realizada na Igreja Santo Antônio, de Formosa do Oeste, onde foi coroinha, participou de grupo de jovens e da Renovação Carismática Católica (RCC).
CRISMAS EM FORMOSA DO OESTE
O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, presidiu a celebração eucarística em que 14 adultos e 42 crianças receberam o Sacramento da Crisma. A celebração foi na Igreja Santo Antônio, de Formosa do Oeste. Familiares e catequistas louvaram a Deus por esse momento na vida de seus catequizandos.
A Primato Cooperativa Agroindustrial formalizou uma nova parceria com a família Becker, de Quatro Pontes (PR). Com quase 50 anos de experiência na suinocultura, Inez e Milton Becker, casados desde 1977, proprietários da premiada Granja Becker, passam a fornecer tilápias para a marca premium da Primato. Na produção de suínos, a granja é campeã nacional há nove anos – sendo sete vezes em primeiro lugar e duas vezes em segundo lugar como granja com mais de 3 mil matrizes – possui atualmente 5.300 matrizes, com produtividade de 36,7 leitões por matriz por ano. E agora, entra forte na produção de tilápias.
Durante cerimônia realizada para selar o acordo, Anderson Léo Sabadin, presidente da Primato, detalhou os termos da colaboração. “Iniciamos uma parceria com a piscicultura do senhor Milton Becker, sua esposa dona Inez e sua família, incluindo o filho Michel, a nora Bruna, e seu genro Rômulo, esposo da Cristiane. A cooperativa fornecerá a ração e faremos a aquisição das tilápias para o nosso frigorífico”, explica Sabadin, destacando o compromisso da Primato com a produção sustentável e o fortalecimento da cadeia produtiva local.
Becker, que tem uma longa história com a Primato, compartilha sua satisfação com a nova fase, especialmente no setor da piscicultura. “Tenho uma admiração grande pela Primato, e não é de hoje. Fomos parceiros anos atrás por meio de uma fábrica de ração, e a parceria foi tão boa que, na época, a Primato, dentro da Frimesa, estava em último lugar. Quando passou a usar a nossa ração, ocupou o primeiro lugar em desempenho”, recorda o produtor. Ele destaca ainda o momento atual da sua produção. “Hoje, temos a engorda e um projeto de alevinos, que é da minha esposa, junto com minha nora Claudia e meu filho Marcelo. Além disso, estou desenvolvendo um projeto de juvenis. No momento, o contrato é para a área de engorda, mas temos planos de, futuramente, fazer negócio nos alevinos e nos juvenis”, complementa. A parceria com a Primato traz ainda mais segurança ao trabalho da família Be-
cker. Milton salienta o impacto positivo do apoio da cooperativa: “Estou muito feliz porque percebemos, inclusive, nesse encontro, que a Primato é praticamente uma família. Não apenas dos familiares presentes, mas também dos colaboradores como um todo. Isso demonstra a importância tanto da cooperativa quanto do espírito familiar. Estávamos um pouco perdidos no mercado livre e nos sentíamos inseguros pelo volume de peixe que temos. Agora, com a Primato, ficamos muito mais seguros” afirma.
O plano para o futuro é promissor. De acordo com Sabadin, existe um projeto para a construção de uma nova fábrica de ração dedicada a piscicultura e o frigorífico próprio, o que representa uma perspectiva ainda mais próspera para a união com o produtor quatropontense. “Com a terceirização do frigorífico por enquanto, mas com o projeto de construção de um próprio, podemos ver um futuro cada vez melhor”, afirma Becker, demonstrando confiança no crescimento
contínuo da colaboração. “A nossa parceria com certeza vai crescer e isso ficou explícito com a relação, com a assinatura do contrato, com a confraternização familiar. Essa cooperação será a longo prazo. Vamos crescer juntos nessa atividade”, projeta Milton.
Anderson Sabadin também evidencia sua satisfação com o acordo: “É um grande produtor, uma grande parceria. O Milton é uma referência para nós, seja com sua família ou em sua produtividade na suinocultura. Agora, com muita honra, ele se une a nós na piscicultura. Estamos muito felizes”, conclui o presidente da Primato.
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