Revista Cristo Rei - Novembro 2024

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Francielly
Empresária e associada do Sicredi

Portadores de esperança

O Jubileu de 2025 enche a Diocese de Toledo de alegria, entusiasmo, coragem e determinação para viver plenamente o Ano Santo com o tema de reflexão “Peregrinos da Esperança”. Após lida e devidamente acolhida pelo bispo D. João Carlos Seneme, clero, religiosos e religiosas, seminaristas e lideranças das pastorais e movimentos, a Bula (documento em que o Papa Francisco descreve a proposta para o Jubileu) inspira uma série de iniciativas que, certamente, envolverão os fiéis na feliz compreensão de que cada batizado, por suas atitudes diárias nos diferentes ambientes, é mensageiro da esperança a quem mais precisa. Este é um momento muito especial para as pessoas renovarem sua fé e viverem uma experiência profunda de conversão.

rega dentro de si o que é mais adequado para fazer florescer na vida humana. O impacto que cada um tem a oferecer por meio da mensagem cristã às pessoas vai muito além do que o ser humano pode compreender. Práticas simples de esperança dentro de casa, no trabalho, na escola, nas entidades da sociedade civil, nos mais diversos lugares, são esses sinais que a humanidade precisa para continuar sua jornada em paz e harmonia. A responsabilidade de cultivar um ambiente de esperança é de cada um, especialmente de quem é cristão.

Ser esperança para alguém contempla vários elementos, como oferecer palavras certas de consolo e encorajamento, gestos práticos de solidariedade e empatia, de justiça e fraternidade. Se puder simplificar uma tradução, é o mesmo que comprometer-se de maneira ativa na vida das pessoas que estão ao redor. Ser esperança implica estar ao lado destas pessoas em momentos difíceis e criar um ambiente onde elas possam se sentir seguras e motivadas a seguir em frente. Se a escuridão toma a frente, Jesus é a luz; se a tempestade surgir, Jesus acalma; se ilicitude parece ocupar espaço, Deus é justo.

Cada batizado, que fez sua caminhada catequética, é sinal de esperança e car-

Para que cada um tenha a oportunidade de viver plenamente essa jornada de esperança, está sendo preparada a celebração de abertura do Jubileu na Diocese de Toledo, bem como o roteiro para alcançar as indulgências, tão sagradas e queridas por todos. Mas esta programação somente alcançará seus objetivos se você, individualmente, em família e em comunidade, se dedicar de coração neste propósito, tendo consciência de que os efeitos práticos da fé são traduzidos pelas obras de misericórdia que se efetivarem em prol de alguém. Jesus ofereceu o amor de Deus pelo ser humano do jeito mais radical possível para que ele pudesse se multiplicar. O cristão, em si, é portador de esperança e a quem oferecerá? Entender isso tudo é a grande chance que a comunidade de fé tem pela frente no Ano Santo.

Boa leitura!

Diocese de Toledo prepara programa para celebrar o Jubileu “Peregrinos da Esperança”

O editor

Dez de Maio se prepara para celebrar a Festa da Padroeira

Sagrada Família

Devotos celebram a Mãe

Aparecida na Diocese de Toledo

Campanha de Vendas do Natal em Toledo já tem sorteio em novembro

O risco real do aumento do número de casos de câncer e a urgência por estudos

Projeto Tilápias do Oeste do Paraná trabalha para impulsionar o setor

Ano XXIX - nº 308 - Novembro de 2024 Revista mensal da Diocese de Toledo

O Espírito Santo quer fazer de nós semeadores de esperança

A esperança não decepciona (Spes non confundit) é o título escolhido pelo Papa Francisco com a bula que anuncia o Jubileu de 2025. A citação é tirada de uma das passagens mais fascinantes da Carta aos Romanos: “A esperança não decepciona porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).

Como podemos cultivar a esperança hoje, em tempos que nos parecem tão sombrios, entre guerras, crises climáticas e outras catástrofes que afligem a humanidade? E que “face” concreta tem a esperança? Quem e o que podemos esperar? Para responder a estas perguntas que habitam em nós, precisamos de testemunhas que “incorporem” a esperança, que sejam sinais de esperança e, ao mesmo tempo, apelos de esperança para a nossa vida. O cristianismo não é uma doutrina abstrata, é a fé da encarnação. Somos auxiliados por tantos testemunhos de pessoas que vivem ao nosso lado e anunciam a esperança. Pessoas muitas vezes provadas pela vida, mas que acreditam movidas pela fé.

Fomos salvos pela esperança e ela nos coloca em uma dinâmica de peregrinação até o encontro final na ressurreição.

São Paulo usa a metáfora de corrida que se conclui com a coroa incorruptível como prêmio. “De minha parte, eu corro, mas não à toa; luto, mas não dando golpes ao vento. Ao contrário, treino meu corpo e o submeto, para que não aconteça que, depois de proclamar aos outros, eu seja desclassificado” (1Cor 9,25). Quando é real, a esperança é partilhada, a

ponto de os outros se tornarem “a nossa esperança, a nossa alegria e a coroa do orgulho”. A alegria da criação que geme e sofre enquanto espera ser libertada da corrupção para entrar na glória dos filhos de Deus (Rm 8,21). Há uma coincidência entre os gemidos humanos e as dores de parto da natureza. O texto paulino estabelece um encadeamento entre os gemidos da terra, os gemidos da humanidade e os gemidos do Espírito. A humanidade é convidada a participar ativamente desse processo de aperfeiçoamento progressivo do universo, em vista do cuidado ecológico global. Então os gemidos da criação, inclusive daqueles que não acreditam, se unem aos fiéis que aguardam o cumprimento da sua filiação divina. Para se contrapor a uma visão egoísta da esperança, típica do nosso tempo, o Espírito vem em auxílio de cada fraqueza humana, transformando-a em poder.

Não devemos ficar satisfeitos em ter esperança apenas para nós mesmos. O Espírito Santo quer fazer de nós semeadores de esperança. Não há dom mais belo do que espalhar a esperança em casa, na comunidade, na Igreja local e universal. Sobre “como” ser testemunhas da esperança que está dentro de nós vamos acompanhar as palavras simples e concretas do Papa Francisco: “Tenhamos mais cuidado em “falar palavras de encorajamento, que confortam, que dão força, que consolam, que estimulam, em vez de palavras que humilham, que entristecem, que irritam, que desprezam”. Às vezes, para dar esperança, basta ser “uma pessoa gentil, que deixa de lado as suas preocupações e as suas urgências para prestar atenção, para dar um sorriso, para dizer uma palavra de encorajamento, para tornar possível um espaço de escuta no meio para tanta indiferença”.

O Senhor é um Deus eterno e criou os confins do mundo. Não se cansa, não se afadiga, sua inteligência é insondável. Ele dá força ao cansado, acrescenta vigor ao inválido; mesmo os jovens tropeçam e vacilam; mas os que esperam no Senhor renovam suas forças, estendem asas como as águias, correm sem cansar, andam sem fatigar (Is 41,28-31).

D. João Carlos Seneme, CSS Bispo da Diocese de Toledo

DIOCESE DE TOLEDO PREPARA PROGRAMA PARA CELEBRAR OJUBILEU “PEREGRINOS DAESPERANÇA”

“A Esperança não decepciona”. A certeza bíblica contida na Carta de Paulo aos Romanos é o que inspira todas as atividades para a comunidade de fé celebrar o Jubileu 2025. Ouvindo o que diz o Papa Francisco direto de Roma, a Diocese de Toledo acolhe a motivação completa deste evento eclesial que reacende – e até desperta em alguns – a consciência de retomar um olhar internamente para si e pensar como está praticando a sua fé: se mais afastado ou mais próximo dos ensinamentos de Jesus para que isso seja sinal de esperança a quem já não encontra mais forças próprias para superar os desafios impostos pela natureza humana. O Ano Santo, como tema “Peregrinos da Esperança”, já tem data para ser aberto, com toda a solenidade própria para o momento, mas especialmente com o objetivo de arrebanhar novamente os fiéis para Deus. Individualmente e coletivamente, será possível alcançar a graça deste tempo tão belo que se abrirá aos cristãos do mundo todo e, por conseguinte, da Diocese de Toledo em cada uma das 32 comunidades paroquiais. “Vamos sonhar juntos porque a

esperança move o mundo. Nós estamos nos empenhando para que cada pessoa, como diz o Papa, seja alcançada pelo sonho da Esperança”, afirma o coordenador da Comissão do Jubileu 2025, Pe. Marcelo Ribeiro da Silva.

Para vivenciar com toda força o Jubileu 2025, esta edição de Cristo Rei

O QUE É UM JUBILEU?

Jubileu é uma comemoração antiquíssima que a Igreja celebra há muitos séculos. Aliás, na antiguidade hebraica, tratava-se de uma solenidade pública, celebrada a cada 50 anos, quando as dívidas e penas eram perdoadas e os escravos libertos. A motivação para todo jubileu tem inspiração bíblica, no sonho do ano da graça e da restauração, em que o perdão abundante reaviva a centelha da santidade e o desejo de reconquista da

condição originária para todos e todas as coisas. Era o ano 1300 quando o Papa Bonifácio VIII declarou o primeiro Jubileu, acolhendo o pedido do povo.

“A nossa fonte para pensar o Jubileu é Jesus Cristo. Quando lemos o Evangelho de Lucas, vemos que Jesus vai a Nazaré, entra na Sinagoga, pega o livro do profeta Isaías e lê: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim’. Em seguida, faz o discurso para evangelizar os pobres, para restituir

está dedicada em apresentar a você leitor (a) os passos que a Diocese de Toledo vem percorrendo para oferecer aos fiéis as melhores oportunidades de experimentar a graça de viver este tempo. Um ano inteiro que será marcado por atividades e iniciativas para envolvimento da comunidade de fé.

Logo, é importante que você, sua família e membros da comunidade de fé passem a ficar atentos para algumas datas e contextos celebrativos do Jubileu “Peregrinos da Esperança” que constam nesta reportagem e outras que serão divulgadas nos canais oficiais da Diocese de Toledo a fim de que essa oportunidade jubilar seja bem aproveitada. Um desses momentos já acontece no dia 1º de dezembro, que será o 1º Domingo do Advento, com a divulgação da Carta Pastoral – “Viu uma grande luz” (Is 9,2), assinada pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme. Esse documento conterá a recordação do sentido de um Jubileu e motivação para a preparação pessoal e comunitária de vivência do Ano Santo. Demais atividades, acompanhe nesta edição.

a vista aos cegos, para proclamar o ano da Graça do Senhor. A missão de Jesus se mostra como a realização do sonho de Deus. Quando vivemos um Jubileu é para que possamos pôr em prática o programa de vida de Jesus que, o Papa Francisco interpretou para nós, que a sociedade mais precisa hoje é de Esperança”, comenta Pe. Marcelo. Deste modo, o Jubileu é um período em que os fiéis são convidados a viver de maneira diferenciada este tempo.

PEREGRINOS DA ESPERANÇA

O convite do Jubileu 2025 é muito simples, mas com um sentido profundo do ponto de vista da missão. Todos são peregrinos neste mundo em vista do Reino do Céu. Porém, o peregrino não está sozinho, pois ele depende de pessoas para alcançar a graça. E como alcançá-la? Por meio de obras de caridade/misericórdia. A sociedade vive em constantes desafios, com maior ou menor intensidade. Mas o ponto central que tem despertado maior atenção da Igreja é para a semente da esperança no coração das

ITINERÁRIO DO ANO SANTO

Para bem testemunhar o Ano Santo, a Igreja oferece um programa celebrativo que começa dia 24 de dezembro deste ano e se prolongará até 6 de janeiro de 2026. Ele prevê pregações, peregrinações, orações, obras de misericórdia e confissões para alcançar a indulgência jubilar.

A abertura do Jubileu se dará em Roma, com o Papa Francisco, conduzindo esse momento para toda a Igreja no mundo. Na Diocese de Toledo, o mesmo gesto acontecerá no domingo seguinte, dia 29 de dezembro. E, a partir daí, as atividades prosseguirão com intensidade.

pessoas. E Jesus é a Esperança na essência, capaz de animar, motivar, impulsionar, reerguer as pessoas nas suas angústias e aflições. É por isso que o cristão tem esse convite no Jubileu para que seja esperança para alguém. “Nós somos peregrinos e temos uma experiência de esperança (Jesus) que alimenta nosso caminho. Devemos ter esse horizonte da esperança para visualizarmos a direção da vida”, acrescenta Pe. Marcelo, coordenador da Comissão Diocesana do Jubileu 2025.

Na prática, a experiência do Ano Santo na Diocese envolverá o povo católico que está nas 32 paróquias com um período mais intenso que é chamado de Mês Jubilar com roteiro próprio que visa atender as pessoas que desejam alcançar as indulgências jubilares. Afinal, é comum na Igreja que no Ano Santo sejam oferecidas as indulgências para

aqueles que cumprirem o roteiro previsto. Os meses jubilares acontecerão de maio até outubro de 2025, contemplando a participação de, no mínimo, cinco paróquias em cada um deles.

“Esse planejamento, passou por consulta a todos os padres e os leigos da Diocese que estão nas pastorais e movimentos. Percebemos que há uma alegria muito grande de poder fazer esse percurso e experimentar a presença de Deus nas nossas vidas, celebrando a

encarnação de Jesus Cristo no meio de nós. Temos certeza que será para nós uma presença amorosa de Deus nos ajudando a concretizar esse espaços e essas tarefas que programamos”, comenta o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme. Para as pregações sobre o tema Esperança, a Diocese de Toledo ofertará formação aos leigos. Padres, religiosos e religiosas, seminaristas e catequistas, além dos candidatos ao diaconato, também fazem parte deste grande universo de pessoas desejosas em contribuir para uma experiência única do Jubileu. O coordenador da comissão diocesana do Jubileu acredita que, aos moldes do que foi a Missão Vocacional nas paróquias, será possível contar com mais de 120 pregadores da Esperança. O período de inscrições está em andamento e vai até janeiro 2025. Em março, haverá a formação diocesana. As paróquias também terão uma coordenação paroquial para o Jubileu responsável pelo Mês Jubilar.

LOCAISDEPEREGRINAÇÃOEASINDULGÊNCIAS

O roteiro para alcançar as indulgências requer participação nas pregações sobre a Esperança, um dia de peregrinação (no domingo) a uma igreja jubilar e um dia de confissões, além da participação na celebração da Eucaristia. As pregações acontecerão no mês jubilar de participação das paróquias conforme programação que será divulgada.

Para indicar aos fiéis os locais de peregrinação, a Diocese de Toledo aproveita a sua organização administrativo-pastoral regionalizada por Decanatos. Assim, as pessoas poderão participar do Ano Santo buscando as indulgências, com programações específicas que acontecerão em igrejas escolhidas nos Decanatos para o Jubileu.

Estas igrejas são os referenciais para a peregrinação. “A peregrinação tem mística de encontro, de pensar na vida, pedir perdão e sentir a misericórdia de Deus”, pontua o bispo diocesano.

AS PEREGRINAÇÕES

No dia determinado, os fiéis poderão fazer percursos de 20, 15, 10 ou 5 km

Fiéis devem se reunir para rezar pela paz

– conforme sua condição, realizando reflexões, testando seus limites físicos, exercitando sua espiritualidade – até chegarem às igrejas jubilares onde serão recebidos pela organização local, onde poderão se confessar e participar da Eucaristia. “Mas quem não estiver bem fisicamente para peregrinar, vá para a celebração. A sua intenção, o seu desejo, com certeza Deus conhece e Ele sabe o que você quer”, pondera Pe. Marcelo. O conjunto “peregrinação e indulgência” significa a pessoa que se move em direção a Deus, que O busca e que deseja a Sua misericórdia. “Esse esforço vale a pena porque representa se encontrar com a misericórdia de Deus num domingo do Ano Santo que teremos na Diocese de Toledo”, convida.

CONFISSÕES

KIT PEREGRINO

a peregrinação pessoal e comunitária, exercícios de penitência e obras de misericórdia e as rotas do peregrino.

“A Peregrinação é uma obra que alcança a indulgência, não a única. Podemos pensar em outras situações: naqueles que estão doentes acamados, aqueles que não podem sair, a oração de um doente, as obras de Misericórdia feitas a alguém, as obras de Penitência. Mas fiquem tranquilos: essas informações sobre as formas de alcançar as indulgências estarão na Carta Pastoral que será divulgada em dezembro”, observa Pe. Marcelo.

AS INDULGÊNCIAS

Para as confissões, ele lembra que existem duas possibilidades. Nas paróquias que são maiores, os padres acordaram que as confissões serão realizadas na semana em que se prepara a peregrinação. No entanto, existe a possibilidade de atendimento a confissões no dia da peregrinação. Na medida em que os peregrinos chegam à Igreja jubilar, até o horário da celebração, haverá confissões, adoração eucarística e outras atividades.

IGREJASJUBILARES

Diocese de Toledo

DECANATO ASSIS

DECANATO TOLEDO

Os peregrinos contarão com kits próprios para identificá-los, inclusive com material para sua participação ativa no percurso, com meditações bíblicas sobre a esperança cristã, como se preparar para peregrinação, locais das “estações” para

A penitência representa uma forma de vencer o mal que continua agindo no ser humano. Na confissão, o padre, antes de dar absolvição, diz ao fiel que deverá fazer essa obra de Penitência. “No Ano Santo quando a gente fala em indulgência significa sobretudo a força que nos ajuda a vencer o mal, e não existe indulgência do nada. Indulgência é sempre ligada a uma obra de Misericórdia: assistir os doentes, rezar; ou a uma obra de Penitência, como jejum, abstinência (...)”, comenta.

DECANATO RONDON

DECANATO GUAÍRA/PALOTINA

Igreja São Francisco de Assis, em Assis Chateaubriand
Santuário Nossa Senhora da Salette, em Palotina
Igreja Sagrado Coração de Jesus, em Marechal Cândido Rondon
Catedral Cristo Rei
Igreja São Francisco de Assis, em Toledo

“SINAIS DAESPERANÇA”

Vividos em sinodalidade diocesana

Um Jubileu não é feito somente de celebrações, mas é também um momento para as pessoas revisarem a vida e criar esperança. O Papa Francisco, na Bula do Jubileu, afirma que gostaria muito –olhando aquilo que ele chama Sinais dos Tempos ou as situações que precisam de mais esperança – que a Igreja vá até lá e derrame sua esperança nesses ambientes ou situações. Pensando no envolvimento dos cristãos, na Diocese de Toledo, os leigos poderão assumir alguns “Sinais da Esperança” em propostas práticas como essas que seguem, para as quais determinadas pastorais e movimentos já assumiram a mobilização. Confira:

1º Sinal: desejo de paz, incentivar os espaços de negociação em vista da paz. Celebração de cultos ecumênicos pela Paz, com envolvimento das igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), em cada município de nossa Diocese.

2º Sinal: a abertura à vida, apoiar o desejo dos jovens de gerar filhos, apoiar uma aliança social em prol da esperança. Rodas de Conversa sobre a vida em família e planejamento familiar.

3º Sinal: sermos sinal palpável de esperança para os presos: coragem para pedir condições dignas aos reclusos, respeito aos direitos humanos, abolição da pena de morte. Celebração da Páscoa com os presos das cadeias públicas de nossa Diocese.

4º Sinal: sermos sinal da esperança pelas obras de misericórdia aos doentes e que a gratidão chegue aos profissionais de saúde; atenção inclusiva aos deficientes. Visitas aos doentes atendidos em casa com a entrega da Santa Comunhão. Cada doente por turma de Servidores do Altar que leve uma oração, um canto e esteja lá para um momento de partilha; visitas e bênção às UBS, UPAs e hospitais

JUBILEU“PEREGRINOS DAESPERANÇA”

Algumas datas importantes

ANO 2024

Dia 24/12 – Abertura da Porta Santa – Basílica de São Pedro (Roma)

Dia 29/12 – Início do Ano Santo 2025 na Diocese de Toledo (Catedral Cristo Rei)

ANO 2025

De 24 a 26/01 – Jubileu do Mundo das Comunicações

Dia 16/02 – Encontro com as coordenações paroquiais do Jubileu 2025

Dias 26 e 27/02 - Formação do Clero: “O Sacramento da Reconciliação e a Indulgência no contexto do Ano Jubilar”

Dias 8 e 9/03 - Formação para os Pregadores da Esperança

De 30/05 a 1º/06 – Jubileu das famílias, avós e dos idosos

De 25 a 27/06 – Jubileu dos Sacerdotes

De 28/07 a 3/08 – Jubileu dos Jovens

Dia 3/08 – Jubileu das Juventudes (Toledo)

De 26 a 28/08 – Jubileu dos Catequistas

Dia 15/09 – Jubileu da Consolação (Nossa Senhora das Dores)

Dias 8 e 9/10 – Jubileu da Vida Consagrada

Dia 16/11 – Jubileu dos Pobres

Dia 14/12 – Jubileu dos Reclusos

Dia 28/12 – Conclusão Diocesana do Ano Santo 2025

com foco na celebração com os profissionais da Saúde. 5º Sinal: cuidarmos com renovada paixão das novas gerações. Visitas às universidades (entrada e saída), entrega de material e promoção de momentos de oração (adoração) fazendo com que os jovens se sintam amados pela Igreja que se preocupa com seu futuro.

6º Sinal: defesa do direto dos migrantes e acolhimento dos mais débeis. Tornar a figura do migrante mais conhecida e incluída nas nossas comunidades católicas; Festival da diversidade conhecendo as culturas que convivem em nosso meio social.

7º Sinal: valorizar os idosos e trabalhar em prol de uma aliança entre as gerações. Celebrar o dia Internacional do Idoso e dos avós com uma mobilização paroquial (Missa e tarde festiva).

Dia 6/01/2026 - Conclusão do Ano Santo 2025 em Roma

ATIVIDADES DE CONCENTRAÇÃO DIOCESANA

Dia 3 de agosto de 2025 – Jubileu dos Jovens – Evento diocesano com as novas gerações (Catequese, Infância e Adolescência Missionária, Pastoral Vocacional, Servidores do Altar e Setor Juventude”. Peregrinação da juventude. Dia com Catequese Jubilar e confissões em algumas paróquias da cidade de Toledo, itinerário de peregrinação, terminando com a concentração na Catedral Diocesana.

De 14 de novembro de 2025 – Jubileu dos Pobres – Fórum “Rostos da Esperança” – Reunião da Sociedade Civil Organizada de nossos municípios, discutindo formas de construir uma sociedade mais fraterna e solidária.

Dez de Maio se prepara para celebrar a Festa da Padroeira Sagrada Família

A comunidade católica de Dez de Maio está em clima de expectativa para a realização da tradicional Festa da Padroeira da Paróquia Sagrada Família. Fé, devoção e confraternização motivam toda a comunidade à participação. Afinal, é ocasião especial para agradecer a Deus pelas graças alcançadas ao longo de mais um ano. A grande festa, com almoço de confraternização, será no dia 24 deste mês

Igreja Matriz de Dez de Maio se prepara para receber fiéis na celebração da Padroeira

de novembro (confira a programação), mas no período de 14 a 22, acontecerá a novena com missas, contemplando temas de reflexão voltados à família.

A devoção à Sagrada Família em Dez de Maio está ligada aos antepassados da família Dewes, imigrantes da Europa, que trouxeram para o Brasil um quadro da Padroeira que ficou com eles por muitos anos. Quando iniciou a colonização do Distrito de Dez de Maio, Miguel Dewes doou este quadro à comunidade. O quadro permanece até hoje na Paróquia, tendo inspirado o atual painel da Sagrada Família na igreja, que teve a bênção da pedra fundamental em 18 de maio de 1969. Pe. Ademir Alves Teixeira, pároco desta comunidade paroquial, salienta que devoção à Sagrada Família está ligada ao fato de que Jesus, o Filho de Deus, desceu do céu e viveu em uma família comum. “Seus pais, Maria e José, eram pessoas simples e trabalhadoras, como muitas outras famílias na comunidade e ao redor do mundo. Quando a Sagrada Família é invocada no lar, a caridade e a virtude são promovidas através do seu exemplo, exercendo uma boa influência sobre a conduta dos membros da família. Isso ajuda a mitigar as dificuldades da vida cotidiana, tornando-as mais simples de suportar”, destaca.

A Paróquia é constituída pela comunidade Matriz e quatro capelas, sendo elas Nossa Senhora de Fátima (Vila Ipiranga), São Pedro (Cerro da Lola), São José (Km 41), Cristo Rei (São Salvador) e pela gruta de Nossa Senhora da Salette (Linha Real Santo Antônio).

Programação

De 14 a 22/11: a novena e missas com temas específicos relacionados à família

Confraternização entre as famílias no dia 22/11, na Praça central, após a missa

Dia 24/11: a grande festa em honra a Padroeira Sagrada Família com:

Bênção dos veículos e maquinários agrícolas, a partir das 8h;

Santa Missa às 9h30 na Igreja Matriz, com a presença dos padroeiros das capelas;

Delicioso almoço festivo a partir das 12h;

- Matinê a partir das 15h com escolha do Rei e Rainha.

Assembleia Diocesana dá prosseguimento ao novo Plano da Ação Evangelizadora

A realização de mais uma Assembleia Diocesana da Ação Evangelizadora, em 3 de novembro, é sinal de unidade da Igreja Particular da Diocese de Toledo. A reunião de bispo, clero, religiosos e religiosas, seminaristas, lideranças das pastorais e movimentos e de organismos diocesanos, é a expressão deste desejo de caminhar juntos, seguindo os passos de Jesus. Mas é preciso buscar constantemente a comunhão. Afinal, é por meio dela que os cristãos se identificam com Deus e com os irmãos e irmãs, e tornam visível a harmonia de ações e iniciativas no serviço aos outros, reconhecendo neles o rosto de Cristo.

A construção do 15º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora deve traduzir os ensinamentos de Jesus nas suas definições. O Plano tem por base a espiritualidade de comunhão, reflexão tão bem desenvolvida durante a Assembleia do Povo de Deus pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro, D. Antonio Luiz Catelan Ferreira, manifesto igualmente para a Assembleia Diocesana.

Recordando a Carta Apostólica do Grande Jubileu do ano 2000 ( Novo Millennio Ineunte), de São João Paulo II, é possível compreende que “antes de programar iniciativas concretas, é preciso promover uma espiritualidade da comunhão, elevando-a ao nível de princípio educativo em todos os lugares onde se plasma o homem e o cristão, onde se educam os ministros do altar, os consagrados, os agentes pastorais, onde se constroem as famílias e as comunidades”. “Sem esta caminhada espiritual (de comunhão), de pouco servirão os instrumentos exteriores da comunhão”, reforça o texto.

A construção das diretrizes e prioridades da ação evangelizadora diocesana, a partir da espiritualidade de comunhão, consideram a capacidade de sentir o irmão de fé para saber partilhar as suas alegrias e os seus sofrimentos, para intuir os seus anseios e dar remédio às suas necessidades, para oferecer-lhe uma verdadeira e profunda amizade. Implica ainda a elaboração de iniciativas que determinem a capacidade de ver, antes de mais nada, o que há de positivo no outro, para acolhê-lo e valorizá-lo como dom de Deus. O desafio, conforme D. Catelan, é fazer Igreja “casa e escola comum” (NMI, nº 43) e corresponder a expectativa do mundo para a missão da Igreja.

As reflexões sugerem alguns elementos essenciais no processo de construção da espiritualidade de comunhão, e passam pelos meios para acolher e integrar as pessoas, especialmente os mais vulneráveis. Alguns membros da comunidade ainda enfren-

tam dificuldades nesse aspecto, e por isso fica clara a necessidade anterior de um caminho de conversão. A promoção do convívio entre as pessoas, a prática da pedagogia da confiança nos dons que os outros já receberam e que podem ajudar na vida comunitária também são meios a considerar na ação evangelizadora, assim como o respeito, diálogo e treinamento da escuta (colocar-se no lugar do outro).

O novo Plano Diocesano em construção deve inspirar ações para que a vida comunitária seja uma profecia diante do individualismo e da sociedade fragmentada. É por isso que a ação evangelizadora, que tem como destinatário o ser humano presente na Diocese de Toledo, deve trabalhar no aprofundamento espiritual paroquial para vivenciar e sentir isso dentro da comunidade, mas ainda o fortalecimento da Pastoral de Conjunto e dos Conselhos de Pastoral (CPP/CPC) para que a comunidade caminhe em unidade pastoral e em unidade diocesana.

Assembleia Diocesana é expressão da unidade e comunhão

Tudo pronto para o 2º Mutirão de Comunicação

Já está tudo pronto para a acolhida dos participantes do 2º Mutirão de Comunicação (Muticom) da Diocese de Toledo. O evento será dia 30 deste mês de novembro, com uma programação envolvente visando o máximo de aproveitamento pelos “pasconeiros” – como são chamados os integrantes da Pastoral da Comunicação. Eles formam um grande time de cristãos que estão na missão de promover a comunicação nas suas respectivas comunidades paroquiais.

O Muticom Diocesano é uma proposta da Pastoral da Comunicação que tem por finalidade reunir, promover e capacitar as pessoas que estão vinculadas à Pastoral da Comunicação. Por isso, o evento ganha relevância na medida em que oferece a oportunidade de difundir conhecimento na forma de atividades práticas para contribuir na dinamização dos processos comunicacionais nas comunidades de fé.

Esta 2ª edição, que acontecerá no Centro de Formação Instituto São João Paulo II, será aberta com uma conferência principal sob assessoria da Ir. Viviani Moura, religiosa da Congregação das Irmãs Paulinas. Ela é diretora do portal de conteúdo “Universo Pau-

Programação

13h15 – Recepção e credenciamento

13h45 – Espiritualidade de Abertura

14h30 – Conferência: “Como desenvolver o Eixo da Espiritualidade na Pascom”. Assessora: Ir. Viviani Moura

16h – Intervalo

16h20 – Foto oficial do evento

16h30 – Roda de Conversa/Partilha de Experiências

17h30 – Oficinas simultâneas:

a) Comunicação assertiva a serviço da Igreja/ Prática de texto para agentes

Está nascendo uma capela

O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, celebrou a eucaristia com a comunidade da Paróquia São Francisco de Assis, em Toledo, que vive a expectativa de criação da Capela São José, Esposo de Maria. A celebração ocorreu

linas” e vice-coordenadora da Pascom da Arquidiocese de São Paulo (SP). O tema da conferência abordará a espiritualidade na Pascom, entendida como fonte para a atuação dos voluntários e que pode levar à pergunta sobre o que os move à comunicação na Paróquia? “Espiritualidade” é um dos eixos de trabalho da Pascom no Brasil.

Além da conferência, a programação do Muticom Diocesano reserva ainda um espaço para oficinas em que serão trabalhados alguns instrumentos da comunicação: texto, imagens e recursos tecnológicos disponíveis. Serão quatro oficinas, com conteúdo sendo assessorado por jornalistas profissionais.

da Pascom (Jornalista Paulo Weber Junior)

b) Prática de Fotografia para o trabalho pastoral (Fotógrafo Vitor Pinheiro)

c) Planejamento e estratégia de conteúdo para o Instagram (Jornalista Michele Matsuo)

d) Canva: aprenda a criar arte do zero (Jornalista Alice Oliveira Zanini)

19h30 – Missa de encerramento do 2º Muticom Diocesano

20h30 – Jantar

no Loteamento Cristo Rei, com a presença de moradores próximos e da família doadora dos terrenos para a construção do templo religioso. O pároco, Pe. Laudemir da Rocha, concelebrou.

Ir. Viviani Moura (Paulinas) conduzirá a conferência principal do evento
D. João e o rito de bênção dos pães, com a família Eidt
Apresentação da imagem do Padroeiro da Paróquia São Francisco
Fotos: Juan Matoso
Fotos: Juan Matoso

Com etapas formativas concluídas, Ministérios serão confiados a leigos

A Diocese de Toledo vive a graça pela conclusão dos ciclos formativos de novos Ministros Auxiliares da Comunidade e dos catequistas que passaram para etapa complementar em vista do Ministério conferido pela Igreja Católica. São leigos das comunidades de fé que compõem a Diocese que se abriram ao chamado e se dispuseram a conhecer, estudar, meditar e se comprometer com a missão e suas consequências. A alegria diocesana é imensa ao ver essas pessoas perseverantes que receberão o mandato em celebrações marcadas para este mês de novembro e dezembro.

de Catequista será instituído pelo bispo diocesano

Novos Ministros Auxiliares da Comunidade

Celebração de conferência de mandatos

Data: 22/11

Horário: 19h

Local: Igreja Sagrada Família

(Jardim Panorama) – Toledo

Os Ministros Auxiliares da Comunidade, aos quais serão conferidos os mandatos pelo bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, colaboram diretamente com seus párocos em atividades específicas nas celebrações e em outros momentos de necessidades dos fiéis.

Por isso mesmo, como é bonito quando a comunidade de origem os recebe após o período formativo para que possam se sentir acolhidos nesta missão que, todos sabem, é de grande responsabilidade. O Ministro Auxiliar é aquele que se coloca à disposição para servir na celebração da Palavra, na visita sistemática aos doentes, na distribuição da Eucaristia, nas exéquias e na colaboração junto às

Instituição do Ministério de Catequista

Celebração

Data: 13/12

Horário: 19h

Local: Igreja São Cristóvão (Vila Industrial) – Toledo

celebrações litúrgicas. São pessoas preparadas para oferecer o ombro amigo da Igreja e acolher generosamente os fiéis como Jesus Cristo.

Já os catequistas que se preparam para receber o Ministério, instituído pelo Papa Francisco em 2021, são educadores da fé que também se lançam pelo bem da comunidade na atenção às diferentes faixas etárias, desde os pequeninos aos adultos. Independentemente da idade, eles anseiam por conhecer e estudar a vida de Jesus e os grandes temas da fé, e o catequista é aquele que acompanha, orienta e contribui na formação da comunidade no caminho da vida cristã.

Durante este ano, a Diocese de Toledo investiu na escola complementar de formação aos catequistas que atendiam aos critérios apresentados pela Igreja em vista do Ministério. São rostos conhecidos das comunidades por já terem vivenciado a Escola Catequética Companheiros de Emaús, e porque têm mais de cinco anos de atuação e experiência com a Catequese. Este grupo se desafiou ao encarar nova etapa de formação e assim passou a compreender ainda mais a sua vocação. O Ministério de Catequista será confiado, em rito litúrgico, sob presidência do bispo diocesano.

Novos Ministros Auxiliares da Comunidade em processo formativo
Ministério

Leigas da Diocese de Toledo contam detalhes da experiência missionária em Angola

A experiência missionária vivida pelas catequistas Maria Fedel e Marinês Bettega, em Angola (África), foi o tema de partilha que prendeu a atenção de lideranças da Paróquia São Cristóvão (Toledo) e convidados de outras comunidades. Elas revelaram como sentiram o chamado, contaram como foram as etapas de preparação, a superação da burocracia, a viagem e a missão propriamente dita, além-fronteiras.

A missão nasceu do desejo de “fazer algo a mais”, segundo contou Maria que, por sua vez, convidou a amiga Marinês. Prontamente elas passaram a se preparar, conversando no Noviciado São José, da Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família que mantém sua missão em Angola. Muitos percalços apareceram no caminho, sobretudo no trâmite de documentações para que pudessem embarcar.

Partilha missionária mostra possibilidades da ação católica

Conheça

outras histórias da Missão

Aponte a câmera do seu celular e assista as entrevistas de Maria Fedel e Marinês Bettega à Voz da Diocese de Toledo, onde elas revelam as história da missão católica que realizaram na África.

Felizmente conseguiram, viajaram e exercitaram seus conhecimentos sobre a fé em território desconhecido. Viveram uma experiência significativa de ação cristã na prática por três meses. Com essa bagagem de conhecimento, as duas expuseram como deve ser a preparação para a missão cristã em outro país. Elas deixaram claro que

não basta apenas a vontade de ser missionário, mas é preciso ter consciência de que existem etapas a serem vencidas. O Fundo Missionário da Diocese de Toledo apoiou a viagem das leigas.

A partilha realizada por Maria Fedel e Marinês Bettega torna visível, para a comunidade de fé, que é possível doar-se para a missão. Uma dessas possibilidades é ser missionário no Projeto Igrejas-irmãs, que existe entre a Diocese de Toledo e a Diocese de Brejo (Maranhão). Por meio dele, atualmente a Diocese de Toledo envia para sua Igreja-irmã até 1% do Dízimo (dimensão missionária). Mas há muito o que fazer em se tratando de missão, pois ela não se faz somente com a contribuição monetária de cada um, mas também em atitudes concretas de visitas, diálogos, conversas e educação da fé neste processo.

Catequizandos recebem Sacramento

Um grupo de 43 catequizandos, entre eles adolescentes, jovens e adultos, da Paróquia São Vicente Palotti (Palotina), recebeu o Sacramento do Batismo em celebração presidida pelo pároco Pe. Moacir José Piovesan. A perseverança destes no itinerário catequético contou com o acompanhamento da equipe de coordenação da Catequese, catequistas e seus familiares.

Foto: Adriana Weber
Maria Fedel e Marinês expuseram alguns objetos oriundos da missão
Lideranças conhecem como se realiza a missão além-fronteiras
Fotos: Regiane Zanutto
Lideranças que atenderam ao convite e prestigiaram a partilha

Guaíra celebra 90 anos da Igrejinha de Pedra

Guaíra celebra dia 10 deste mês de novembro os 90 anos da Igreja de Nosso Senhor do Perdão, mais conhecida por Igrejinha de Pedra. Para os guairenses, a construção abarca em si muita história da devoção do povo, especialmente dos colonizadores da região, mas também contempla arte e tradições na região para as gerações. Ela foi construída em 1933 pela Companhia Matte Larangeira (escrito com ‘g’), “como parte de sua contribuição para a comunidade local”, conforme os registros da Secretaria Municipal de Cultura, e assim “foi um presente que se tornou um símbolo duradouro de fé e identidade para os habitantes de Guaíra”. A Matte Larangeira era uma empresa que explorava a erva-mate na região.

Como estrutura de templo, ela tem 112m² e capacidade para 82 pessoas. É feita de pedra bruta, inspirada nas reduções Jesuíticas, com traços contemporâneos. Possui vitrais de origem hispano-argentino, nos quais estão imagens de Santo Inácio de Loyola, São Francisco Xavier, São Roque González e companheiros mártires Pe. São João Del Castilho e Pe. São Affonso Rodrigues, além de uma imagem do Relicário do Coração de São Roque González.

Sua parte física, portanto, chama a

DIA 10/11

8h – Missa em Latim

9h30 – Missa dos Casais que celebraram o Matrimônio na Igrejinha de Pedra

11h – Missa com Batizado

19h – Missa em comemoração aos 90 anos da Igrejinha de Pedra, presidida pelo arcebispo emérito de Maringá, D. Anuar Battisti. Após a missa procissão até o Centro Náutico Marinas (concha acústica)

21h – Show com a Banda Colo de Deus Programação

atenção de turistas. Mas é sob o aspecto da espiritualidade que ela tem seu destaque, pois neste local várias pessoas continuam recebendo o Sacramento da Eucaristia nas celebrações semanais e, com frequência, casamentos e batizados ali são realizados.

Conforme o registro da ata de inauguração, a cerimônia ocorreu em 11 de novembro de 1934, com a presença do Monsenhor Guilherme Maria Thiletzeck, missionário da Sociedade do Verbo Divino (SVD), então designado como primeiro prelado da recém-criada prelatura católica de Foz do Iguaçu. Disse na ocasião: “A Igreja é o lugar onde se

escutará a verdade e a casa da oração e bênção”. Na mesma missa, comungaram pela primeira vez cerca de 80 crianças, também de acordo com o que está descrito na ata exposta no local. A igreja é dedicada a Nuestro Señor Del Perdón, uma devoção que surgiu na Espanha no século XVI e se espalhou pela América Latina. A imagem do Senhor do Perdão, que representa Jesus Cristo crucificado com os braços abertos, é uma demonstração do seu amor e perdão pela humanidade.

“A Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, que é a paróquia-mãe em Guaíra e no Decanato, se alegra com essas comemorações. Realizaremos as celebrações em ação de graças, unindo as Paróquias Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora Aparecida em torno dessa igrejinha que possui um significado profundo para Guaíra, do ponto de vista turístico, mas sobretudo em termos de fé e devoção”, destaca o pároco, da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, Pe. Jauri Strieder.

Vitral com a imagem do mártir jesuíta Pe. Roque Gonzalez
Igrejinha de Pedra, em Guaíra, completa 90 anos
Fotos: Leigos
Rito da Palavra na Igrejinha de Pedra
Fotos: Secretaria Municipal de Turismo Esporte e Cultura

A Ministerialidade na Igreja e a presença dos diáconos permanentes na Diocese

É tradição na Diocese de Toledo reunir leigos e clero, ao menos uma vez no ano, para um encontro de formação com um tema específico. Desta vez, a “Ministerialidade da Igreja” ocupou a agenda dos participantes e por uma razão muito especial. É que está em andamento, a Escola Diocesana de Formação de Diáconos Permanentes. Portanto, em breve, as comunidades contarão com esta presença no seu meio e precisam conhecer como é a atuação do diácono permanente na paróquia ou capela e sua inserção no cotidiano.

Para falar sobre o assunto, foi convidado o bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre, D. Juarez Destro. Ele conduziu a reflexão, primeiramente para os leigos que lotaram o auditório do Centro de Formação São João Paulo II, em Toledo. Assim, sublinhou a riqueza do ministério diaconal permanente, que é ainda uma novidade na Diocese de Toledo. No segundo momento, ao clero, foi comentada a

composição eclesial a partir da inclusão dos diáconos permanentes.

Nessa perspectiva, D. Juarez apresentou uma visão ampla da estrutura ministerial aos participantes e comparou à videira (cf. Jo 15,4-5) para deixar mais claro que cada membro da comunidade é convidado a permanecer unido a Cristo e assim chamado a testemunhá-lo, pois Ele é a fonte que alimenta os ramos da videira. Desta forma, ao mesmo tempo que é destinatária dos ensinamentos do

Evangelho, a comunidade cristã se torna expressão da vida em Jesus no serviço ao próximo, o que a faz gerar frutos.

Ele destacou ainda a missão do ministro ordenado numa Igreja ministerial e conceituou os ministérios dentro do Magistério da Igreja, lembrando das especificidades e a necessidade do ministério ordenado e do ministério não-ordenado na Igreja, sejam estes reconhecidos, instituídos ou confiados.

D. Juarez Destro conduziu a reflexão da formação permanente
Formação permanente também envolveu os padres
Em grupos, lideranças partilham as reflexões sobre o tema

DNJ é o belo de ser jovem na vida em Cristo

Além de belas imagens que mostram a alegria e vitalidade dos jovens, o Dia Nacional da Juventude – comemorado em nível diocesano no mês de outubro na Paróquia São Roque (Nova Aurora) – produziu lindas mensagens. Mostrando que os jovens estão atentos a pensamentos de espiritualidade cristã e frases motivadoras, escreveram e colaram em uma coluna alguns dizeres: “Jesus te ama”; “Eu amo Deus do meu coração”; “Às vezes, a pessoa de quem ninguém espera nada é a mesma pessoa que fará coisas que ninguém imagina”; “Que Nossa Senhora sempre esteja contigo em seu caminho”; “Juventude avante em Deus”. Dentre os mais de 800 participantes, alguns aproveitaram a disponibilidade de padres para as confissões. Muita música marcaram o DNJ na Diocese de Toledo. Este ano o DNJ foi pautado no tema “Juventudes na Cultura do Encontro”, com o lema “O diálogo nos aproxima e ajuda na construção de um

mundo novo”. As fotos são de Carmo Follmann, da Pastoral da Comunicação. Confira outras imagens na seção “Comunidade Viva”.

Fotos: Carmo Follmann

Sua decisão é parte de um futuro melhor

O ano está terminando e o prazo para a tomada de decisão é menor que dois meses. Mas não se trata da troca de um carro, da compra de uma viagem ou para aproveitar uma promoção. É o prazo para você conversar com o contador de confiança e manifestar seu desejo de participar da Campanha Legal, que visa fazer com que até 6% do imposto devido pelo contribuinte Pessoa Física e até 1% do imposto devido pela Pessoa Jurídica sejam destinados aos projetos de entidades assistenciais que atendem crianças e adolescentes em Toledo. Realizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, a Campanha Legal deste ano está sob coordenação geral do Pe. Hélio José Bamberg, pároco da Catedral e presidente da Casa de Maria – Unidade de Toledo. Os envolvidos na Campanha acreditam que é possível alcançar R$ 1,5 milhão em destinações. São beneficiárias dos recursos a Casa de Maria, Ação Social São Vicente de Paulo, Centro Social e Educacional Aldeia Infantil Betesda, Associação Be-

neficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp); e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Toledo (Apae).

Cada uma dessas entidades possui desafios para a manutenção dos atendimentos, bem como trabalham com planos de investimentos de curto e médio prazo, os quais dependem boa parte desses recursos do Imposto de Renda.

Para participar da Campanha, o contribuinte não doa mais dinheiro do que o imposto devido. Ao contrário, é como se ele dissesse ao Governo Federal: “Esse ano, não vou mandar todo o imposto, mas vou deixar até 6% do

imposto devido aqui”. É isso mesmo! Quem participa da Campanha Legal não paga nada a mais, apenas destina uma pequena parte do que foi calculado e é devido. Essa apuração é feita pelos contadores, por isso eles são parceiros de primeira hora desta ação.

Contudo, é você contribuinte que precisa tomar essa decisão e “Declarar seu carinho” (conforme o tema da Campanha deste ano). Essa atitude é parte de um futuro melhor para a nova geração da sociedade. Afinal, é esse dinheiro que mantém as estruturas e projetos diários de atendimento a crianças e adolescentes em entidades assistenciais idôneas e com décadas de atividades. Os benefícios são para todos!

Fazem parte da mobilização pela conscientização dos contribuintes do Imposto de Renda o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, as Organizações da Sociedade Civil (OSC), contadores, cooperativas de crédito, órgãos de imprensa, associação comercial, Câmara Municipal e Prefeitura.

Esse é o time que convida você para participar da Campanha Legal para que parte do seu Imposto de Renda fique em Toledo
Apresentação infantil simboliza lançamento da Campanha
Fotos: Divulgação

Missa e jantar integram festividades dos 50 anos do Grupo de Jovens Juja, em Toledo

O Grupo de Jovens Juja, da Paróquia Menino Deus, em Toledo, está desenvolvendo a programação comemorativa ao seu cinquentenário que, vale destacar, é marcado por uma trajetória de fé e compromisso com a comunidade e com a formação de lideranças. O Juja é reconhecido por sua relevância na vida comunitária e religiosa.

Para dar sequência aos festejos desta data especial, serão realizados uma missa e um jantar de confraternização, com o objetivo de reunir os atuais

integrantes do grupo e aqueles que já passaram por ele em oração na missa da comunidade.

Esta ação de graças será no dia

9 deste mês de novembro, às 19h, na Igreja Menino Deus, seguida do jantar no salão paroquial. As fichas para o jantar estão à venda por R$ 50,00 e podem ser adquiridas com a coordenação do grupo pelo WhatsApp (45) 98826-3830. A confraternização contará com um cardápio especial e animação de Érico e Rodrigo.

O Juja teve início quando um grupo de jovens, amigos do bairro, filhos de lideranças comunitárias, decidiram formar uma equipe esportiva para representar a região em competições. Com o apoio de diversas pessoas, incluindo Frei Alceu Richetti (em memória), o grupo expandiu suas atividades além do esporte, consolidando-se como uma importante referência para a juventude local.

Agora, 50 anos após sua criação, o grupo mantém o compromisso de reanimar os jovens à participação nos encontros e demais programações comunitárias, tendo como objetivo a missão de evangelizar, além de formar católicos comprometidos e cidadãos conscientes.

O Grupo de Jovens Jurac realizou no dia 12 de outubro o evento chamado “Molecada Cristã”. Os jovens fizeram arrecadação de brinquedos e promoveram várias atividades recreativas para as crianças em celebração ao Dia da Criança e de Nossa Senhora Aparecida na Paróquia São Francisco de Assis (Assis Chateaubriand).

Atividade esportiva no Seminário Maria Mãe da Igreja integrou programação festiva
Luau com adoração eucarística fez parte das comemorações em setembro
Molecada Cristã
Talento dos jovens para animar as crianças
Jovens com líderes da Pastoral da Criança

36ª Semana de Liturgia reflete o tema “Liturgia, Oração da Igreja”

Nos dias 14 a 18 de outubro aconteceu em Belo Horizonte (MG), a 36ª Semana de Liturgia, com o tema “Liturgia: Oração da Igreja”. Pe. Sérgio Augusto Rodrigues, assessor da Pastoral Litúrgica da Diocese de Toledo participou deste evento e apresenta um pouco do que veio a ser a temática estudada.

A Igreja celebrará em 2025 o Jubileu, convocado pelo Papa Francisco que propõe um tempo de preparação, em torno das quatro Constituições Conciliares do Concílio Vaticano II e, para o ano de 2024, se propôs um ano da oração.

Aberto em 11 de outubro de 2022, o “Ano do Concílio” iniciou-se com a solene Liturgia Eucarística, presidida pelo Santo Padre, em comemoração aos 60 anos do aniversário da abertura do Concílio Vaticano II. Era o desejo do Papa que as comunidades cristãs de todo o mundo trilhassem caminhos e momentos de reflexão sobre as constituições Dei Verbum (Sobre a Palavra de Deus), a Sacrosanctum Concilium (Sobre a Liturgia), a Lumen Gentium (Sobre a Igreja) e a Gaudium et Spes (Sobre a Igreja no mundo atual). Conforme afirmou, as Constituições, juntamente com o magistério destes decênios, continuarão a orientar e guiar o santo povo de Deus, a fim de que progrida na missão de levar a to -

dos o jubiloso anúncio do Evangelho. Para isto, foram publicados em todo o mundo, pelo Dicastério para a Evangelização, e no Brasil por meio das Edições CNBB, 34 volumes intitulados “Cadernos do Concílio”, dos quais nove volumes são dedicados à Liturgia.

Além da motivação oferecida para a preparação do jubileu, ainda ressoa a comemoração dos 60 anos da Sacrosanctum Concilium e a publicação da 3ª edição do Missal Romano. O Missal é o livro “oracional” por excelência de todo o Povo de Deus. Por isso, é oportuno tratar da oração litúrgica na Semana de Liturgia, pois não apenas a missa, mas toda a liturgia se constitui, em sentido máximo, como a Oração da Igreja. Tudo isso coincide com a proposta do Papa para 2024, como uma grande “sinfonia” de oração, em vista do jubileu.

O ENCONTRO

O Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard e a Rede Celebra, cumprindo a missão de recepcionar o Concílio Vaticano II e a reforma litúrgica nos

anos subsequentes, se associa ao convite do Papa e tratou como tema da Semana deste ano a “Liturgia, a Oração da Igreja”. Segundo o nosso Papa, a Liturgia pós conciliar é única Lex Orandi da Igreja: aquela Oração do Cristo inteiro, cabeça e membros, da qual nasce a Igreja e a fé cristãs. Por ela, os fiéis são impulsionados ao seguimento de Jesus, à missão evangelizadora e ao cuidado com os empobrecidos e com a criação.

Conforme Pe. Sérgio, a 36ª Semana de Liturgia teve como finalidade proporcionar aos participantes um reencontro com essa dimensão orante de todo o Povo de Deus, expressão do único sacerdócio de Cristo. A comunhão no ato de orar, o louvor e a súplica, o silêncio e a adoração dispõem a riqueza da tradição cristã no ato celebrativo, situa a comunidade diante do Pai, em Cristo, e reaviva o amor e a esperança diante de um mundo cansado e sedento de Deus. Cada gesto e cada oração conduziu os participantes ao núcleo da fé, o Mistério Pascal de Cristo e promoveu, a partir da celebração, o reencontro com a vocação filial própria de cada batizado e batizada.

Participantes da 36ª Semana de Liturgia realizada em Belo Horizonte (MG)
Representantes do Regional Sul 2 (Paraná), presentes no evento

Casais relatam experiências marcantes em curso das Oficinas de Oração e Vida

As Oficinas de Oração e Vida promoveram um curso para casais, com o objetivo de acompanhá-los em sua peregrinação para o “ideal” conjugal. Não se trata de um curso teórico, mas prático, no estilo de uma Oficina, em que “trabalhando se aprende a trabalhar”. Com um movimento de comunicação e diálogo, de interior a interior, de coração a coração, em que se estabelece uma corrente de abertura e acolhida, o casal se esclarece, se entende, se compreende, se perdoa, se aceita, entra em harmonia e suscita um gozo recíproco de amor e paz. O Curso para Casais foi realizado na Paróquia São Cristóvão, no período de 26 de agosto a 30 de setembro, num total de seis encontros. Ao final, os casais expressaram o que de bom os encontros proporcionaram.

Alexandre e Rosilene disseram que o curso foi de grande aprendizado e fez com que “olhássemos para nós mesmos, para os pequenos detalhes que, com o passar do tempo, vão sendo deixados para trás”. Eles aproveitaram “dicas de ouro” para viver em união. “Para nós foi como reviver ao início do nosso relacionamento e encontrar aquele amor que nos fez tomar a decisão de dar o passo para o Matrimônio”, afirmaram.

Rafael e Estela se inscreveram com o intuito de fortalecer o relacionamento. “Com as bênçãos de Deus, podemos dizer que colhemos bons frutos. Sentimos um fortalecimento em nossa relação, pois questões mal resolvidas vieram à tona e foram curadas. Percebemos a importância do diálogo, da mútua atenção diária e da oração conjunta para vivermos o melhor da nossa união”, garantem. Por sua vez, André e Adriely, percebe-

Participantes do curso realizado pelas Oficinas de Oração e Vida

ram a importância de praticar a paciência um com o outro – como diz Frei Ignácio Larrañaga, “uma paciência infinita”. “Melhorou demais a nossa comunicação, nossa forma de pensar e falar com o outro em certas situações (conflitos com trabalho, familiares, etc). Outra questão importante para nós é ter todos os dias o momento em que rezamos juntos, pois como é comentado nos encontros, uma base forte e estruturada, firme em Cristo, é muito mais difícil derrubar e desestabilizar. Agradecemos pela Pri e pelo Paulinho por ministrar o curso para nós”, destacam. Diego e Alice também tiveram uma experiência bonita na superação de discussões por coisas pequenas. “A grandiosidade dos encontros nos fizeram crescer novamente, nos fizeram enxergar o real problema e resolvê-lo, curar as feridas que se abriram e jamais deixar que se abram novamente. Realmente mudou nosso casamento, mudou nosso destino

enquanto casal”, afirmam. Diego e Alice comentaram a serenidade dos assessores Prissita e Paulinho “a ponto de nos passar tranquilidade e nos dizer ‘vai ficar tudo bem’”.

Já Daniel e Keren salientaram a metodologia aplicada no curso, que possibilita superar desafios a cada encontro, e a encarar assuntos profundos do relacionamento. “As perguntas de cada semana eram cruciais para a nossa evolução”, observam. Eles disseram ainda que aprenderam a entender melhor a necessidade um do outro, a corrigir com doçura e exercitar paciência e silêncio. Para eles, já foi possível observar a evolução na relação conjugal, e resgatar o amor, a cumplicidade, o respeito, carinho, bem como dar atenção aos pequenos detalhes. “Pequenos detalhes, que fazem toda a diferença na vida a dois. Com eles, resgatamos o que há de mais belo em um relacionamento que é o cuidado”, pontuam.

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Devotos celebram a Mãe

Aparecida na Diocese de Toledo

É belíssima e fervorosa a devoção a Nossa Senhora Aparecida. A cada ano, surpreende o número de fiéis que, independente da sua motivação, participam das celebrações que acontecem na Diocese de Toledo. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, presidiu a celebração eucarística na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Pancera, em Toledo. Na homilia, D. João provocou a reflexão dos devotos: “Os pescadores a encontraram ou ela veio ao encontro dos pecadores”? Sobretudo, um encontro que faz bem para as pessoas, pois a ação da Virgem Maria é reconhecida como grande mediadora dos pedidos do povo. “Atenta, ela leva ao Filho os apelos do povo e revela o amor abundante de Jesus. Ela olha para Ele e pede que olhe para cada um de nós”, disse ao recordar as Bodas de Caná (cf. Jo 2,3-10). “Quando aparecem as coisas difíceis da vida, Jesus revela o amor de Deus. Por isso, perto de Maria viemos pedir que cuide de nós. Vamos oferecer nossa vida a Maria, nossas comunidades, uma nação que viva na harmonia cuide do povo que sofre”, disse.

PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA TOLEDO

Comunidade se une em oração
Criança faz interpretação de canção mariana
Crianças estendem as mãos para a Consagração
Garotada atenta ao rito de coroação da imagem
Momento da coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida
Fotos: Pascom
Pe. Nelton conduz rito de bênção das crianças
Flores são colocadas aos pés da imagem da Padroeira
Emoção toma conta de devota ao conduzir a imagem da Padroeira
Procissão noturna da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes à Igreja Nossa Senhora Aparecida, em Guaíra
Peregrinação da imagem da Padroeira às capelas em Guaíra
Devotos se aproximam da imagem da Padroeira que é apresentada com alegria
Recepção à imagem da Padroeira na Igreja Matriz
Devotos participam fervorosamente das comemorações da Padroeira Nossa Senhora Aparecida, em Guaíra

PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA

TERRA ROXA

CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA – TOLEDO

As festividades da Padroeira da Capela Nossa Senhora Aparecida, do bairro César Park, em Toledo, cumpriram a tradição de realizar a procissão dos devotos. A capela faz parte da Paróquia Sagrada Família. Os devotos começaram a procissão na Capela Sagrado Coração de Jesus (BHN

São Francisco), passando pela Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Panorama II). Ela seguiu até a Igreja Matriz (Jardim Panorama) e finalizou a caminhada até a Capela Nossa Senhora Aparecida, no César Park, com a Santa Missa.

Fotos: Regiane Zanutto
Fotos: Valdemar Artmann Junior
Momento da consagração a Nossa Senhora
Bênção das crianças
Padres palotinos reunidos junto da imagem da Padroeira
Fotos: Pascom
Apresentação da imagem da Padroeira
Pe. Erno no rito de bênção das crianças

PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA

OURO VERDE DO OESTE

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LOURDES TUPÃSSI

Esse é o primeiro grupo de Sementinhas (iniciação ao Serviço do Altar) na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi). A investidura ocorreu na Solenidade de Nossa Senhora Aparecida

de gerações

A Solenidade da Bem-Aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida reuniu devotos em Tupãssi, num momento muito forte de gratidão a Deus e orações para renovação da fé e devoção. Em celebração eucarística na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, houve a participação da Catequese, Coroinhas e Acólitos com a entronização da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e das Capelinhas de Oração da Catequese. Na ocasião, também foi realizada a investidura dos Sementinhas, simbolizando o início da caminhada dessas crianças no serviço à Igreja.

Cavalgada da Padroeira encerra no pátio da Igreja
Fotos: Pascom
Coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida
Encontro
apresentam manto e coroa para Nossa Senhora
Foto: Larissa Geraldeli/Moon Fotografias
Foto: Lucas Willian Heck
Foto: Larissa Geraldeli/ Moon Fotografias
Peregrinos que saíram da Matriz Nossa Senhora de Lourdes, às 5h30, até a Capela Nossa Senhora de Aparecida, de Brasiliana. Cerca de 210 pessoas (à pé e algumas a cavalo) participaram desta 4ª Caminhada da Fé
Bênção às gestantes no dia de Nossa Senhora Aparecida

PARÓQUIA SANTO INÁCIO DE LOYOLA JESUÍTAS

Peregrinação de devotos de Nossa Senhora Aparecida seguem em procissão da Igreja Santo Inácio de Loyola (Jesuítas) até a capela da Padroeira na estrada Itaguajé

PARÓQUIA SÃO PEDRO SÃO PEDRO DO IGUAÇU

Após a peregrinação da Igreja Santo Inácio de Loyola até a Capela Nossa Senhora Aparecida (Estrada Itaguajé – Jesuítas), jovem canta para a Padroeira seguida por pais e seus filhos

Um gesto devocional muito bonito na Paróquia São Pedro, de São Pedro do Iguaçu, com participação de devotos de toda as capelas e Matriz: durante a celebração, foi estendido um tecido azul que representou o manto de Nossa Senhora encobrindo os devotos, na medida em que ocorria a entronização da imagem no ambiente celebrativo.

PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS TOLEDO

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

VILA NOVA

encantaram

Gruta para Nossa Senhora Aparecida é inaugurada em Itaguajé
Crianças e pais aguardando o rito de bênção
Crianças
devotos de Nossa Senhora Aparecida
Crianças deixam flores aos pés da imagem
Fotos: Pascom
Crianças com o pároco, Pe. Vadeci Gaias, para o rito de bênção
Fotos: Pascom
Fotos: Patrícia Furlaneto Pelissari

Maternidade Espiritual

Bem sabemos que as vocações sacerdotais e religiosas nascem do seio da família. Muito além dos pais respeitarem a decisão dos filhos para a vida sacerdotal ou religiosa, estes precisam rezar incessantemente pelas suas vocações para que sigam o que está no coração de Deus; rezar continuamente pelas vocações, pedindo que Deus as suscitem para o serviço do seu Reino. Enquanto pais, precisamos ensinar aos nossos filhos, através do exemplo da oração, que não podemos deixar de pedir a Deus por novas vocações e, principalmente, rezar pelos nossos sacerdotes, religiosos e seminaristas pela sua vocação e santificação. Na família, os pais procuram imitar o exemplo de São José; os filhos, o de Jesus; e as mães, o de Maria. Ela intercede também pelos seus filhos. Segundo Bento XVI: “os sacerdotes são filhos prediletos de Nossa Senhora por dois motivos: são mais semelhantes a Jesus, amor supremo de seu coração; e porque também eles, como Ela, estão emprenhados na missão de proclamar, testemunhar e dar Cristo ao mundo” (Audiência Geral, 12 de agosto de 2009). Maria é o modelo do amor materno que deve animar todos os que cooperam na missão da Igreja. “Os fiéis, dirigindo o olhar a Maria, são chamados a imitar a primeira discipula, a Mãe, à qual cada discípulo foi confiado, na pessoa do apostolo João, aos pés da cruz, e assim, tonando-se seus filhos, aprendem com Ela o verdadeiro sentido da vida em Cristo” (Devocionário da Maternidade Espiritual). A maternidade espiritual é uma forma sobrenatural de cuidar das almas, neste caso, das almas dos sacerdotes, portadoras de um grande tesouro em vaso de barro (cf. 2Cor 4,7).

APOSTOLADO DAS MÃES ESPIRITUAIS

No Brasil, um Apostolado dedi -

cado a rezar, interceder pelos sacerdotes está surgindo sob a direção espiritual do Pe. Fábio Vanderlei, do Instituto do Verbo Encarnado (IVE), que se baseia no documento elaborado pela Congregação para o Clero em 2007 – “Adoração Eucarística pela santificação dos sacerdotes e maternidade espiritual”.

Você pode estar se perguntando do que se trata este Apostolado? De acordo com a presidente do Apostolado Mães dos Sacerdotes (AMAS), Adriana Falcão do AMAS Recife (PE): “A vocação das mulheres que rezam pelos sacerdotes ou mães espirituais, é um chamado específico em favor dos ministros ordenados da Igreja, aberto a todas as mulheres católicas que sentem o desejo de dedicar parte de sua vida à oração e ao cuidado espiritual dos sacerdotes. Essa vocação se manifesta de maneira profunda e transformadora, tanto para as Mães

espirituais, quanto para os próprios sacerdotes.

Essas mulheres, movidas por um amor incondicional pela Igreja, veem sua vocação como uma expressão de amor a Deus, refletido no cuidado com os sacerdotes. Esse amor se manifesta de várias maneiras, começando pela compreensão profunda da identidade e missão da Igreja. A vida de oração é o alicerce dessa vocação. Comprometidas com uma profunda conexão com Deus, essas mulheres se dedicam à intercessão pelos sacerdotes, oferecendo orações de súplica, sacrifícios diários e participando de práticas como as Horas Santas de Adoração, a Via-Sacra e o Rosário. Através dessas práticas, elas não apenas intercedem pelos sacerdotes, mas também se unem ao sacrifício de Cristo, oferecendo consolo ao Seu Coração e buscando a santificação dos sacerdotes.

A prática da re -

A prática da oração é um gesto de caridade com o próximo Saiba mais

paração pelos sacerdotes é uma dimensão central dessa vocação. Movidas pela compaixão, essas mulheres oferecem suas orações, jejuns, abstinências e atos de caridade em nome dos sacerdotes, com o desejo sincero de contribuir para a cura espiritual e a renovação da Igreja. Elas reconhecem que, embora os sacerdotes sejam líderes espirituais, também são humanos e precisam de apoio para manter sua santidade e fidelidade à sua vocação.

É importante notar que qualquer mulher pode responder a essa vocação, independentemente de seu estado de vida. Seja solteira, casada ou consagrada, cada mulher pode oferecer seu apoio espiritual aos sacerdotes, seja individualmente ou em comunidade. A vocação para rezar pelos sacerdotes não requer necessariamente pertencer a uma ordem religiosa ou grupo específico, mas pode ser vivida de acordo com a inspiração pessoal e o chamado de Deus em cada coração.

“Enquanto pais, precisamos ensinar aos nossos filhos, através do exemplo da oração, que não podemos deixar de pedir a Deus por novas vocações e, principalmente, rezar pelos nossos sacerdotes, religiosos e seminaristas pela sua vocação e santificação”.

Em última análise, a vocação das mulheres que rezam pelos sacerdotes é uma manifestação poderosa do amor de Cristo e um testemunho vivo do poder da oração e da intercessão na vida da Igreja. Através de suas orações, sacrifícios e atos de amor, elas contribuem para a cura espiritual da Igreja e para a restauração da santidade no ministério sacerdotal, fortalecendo toda a comunidade de fé e promovendo a glória de Deus.

AMAS EM TOLEDO

Ser mãe espiritual é um convite aberto a todas as mulheres católi-

cas, independentemente da idade, estado civil ou vocação. A Sagrada Congregação para o Clero, diz: “A vocação de ser mãe espiritual para os sacerdotes é muito pouco conhecida e insuficientemente compreendida; portanto, pouco vivida, apesar de sua vital e fundamental importância. Essa vocação, muitas vezes, está escondida, invisível ao olho humano, mas voltada a transmitir vida espiritual”. Já temos em Toledo algumas mães que aceitaram este chamado. O Apostolado está iniciando e, com a graça de Deus, podemos interceder por nossos sacerdotes diocesanos. Caso sinta este chamado em seu coração para ser uma mãe espiritual de sacerdotes, una-se a nós. Basta fazer contato pelo site do Apostolado, na aba “Seja Mãe Espiritual”, que será acolhida por uma de nossas mães espirituais.

Edvaldo e Lucineide Nascimento

Casal diocesano do Setor Pós-matrimônio

O que oferecer a Deus? E o que oferecer ao próximo?

32º Domingo do Tempo Comum | 10 de novembro de 2024

Leituras: 1Rs 17,10-16; Sl 145(146),7-10; Hb 9,24-28 e Mc 12,38-44

Esta liturgia dominical nos aproxima da realidade essencial do Evangelho, do anúncio fundamental de Jesus que é a caridade cristã. A fé manifestada no amor generoso e acolhedor se expressa nas atitudes que iluminam e inspiram a vida. Não pode nos faltar coerência e reta intenção em nossa relação com Deus e com o próximo.

ELIAS E A VIÚVA DE SAREPTA

O primeiro livro dos Reis apresenta a missão do profeta Elias. É ele que luta contra a idolatria que desvia o povo dos ensinamentos do Deus libertador do Êxodo. Ele também denuncia o abuso de poder dos reis e autoridades de seu tempo. Outras vezes, como no texto de hoje, Elias assume uma perspectiva universalista indo ao encontro dos estrangeiros e demonstrando como Deus se mostra providente em relação a todas as pessoas de boa vontade, sobretudo aos mais sofredores e às vítimas das catástrofes, sejam elas naturais ou causadas pela maldade de alguns.

O profeta se encontra na região pagã de Sidônia, que vive um período de carestia, e conversa com uma viúva da cidade de Sarepta. A seca que estava atingindo toda a região é aqui apresentada por dois motivos: primeiramente como um castigo pelos pecados cometidos pelo rei Acab e, também, como uma forma de mostrar que é o Senhor, o Deus de Israel, que faz crescer, cada ano, os campos e reproduzir os rebanhos. Muitos da época confiavam em Baal, o deus cananeu das colheitas e da fertilidade, cujo culto foi favorecido por Jezabel, esposa de Acab.

Eis alguns ensinamentos podem ser tirados desta história bíblica: 1º) A mulher soube partilhar de seu pouco com aquele que tinha menos ainda. A solidariedade é sinal de bênção e multiplicação; 2º) Na luta entre Deus e os ídolos, Deus se mostra providente; Ele vem em socorro dos fracos e injustiçados; 3º) A viúva era estrangeira, mas a graça de Deus é universal e se destina a todos os povos, sem distinção de raças, de espaço geográfico ou de crenças religiosas. Elias disse: “Não te preocupes!” porque sabia que faltava a ela confiar em Deus e acreditar na vida. Ou como diz o apóstolo Paulo: “A única dívida que temos uns com os outros é a caridade” (Rm 13,8).

conclama-os à conversão.

No segundo momento do Evangelho, Jesus acompanha aqueles que fazem suas ofertas no Templo. Ele percebe a atitude de uma pobre viúva que doa duas pequenas moedas em contraste com aqueles ricos que ofereciam grandes quantias. A partir disso, Jesus ensina os discípulos sobre a essência do verdadeiro culto a ser prestado a Deus. De qualquer maneira, é preciso fugir da hipocrisia, ou daquele modo de se comportar, soberbo e desonesto, dos doutores da lei, ou daqueles que achavam que podiam negociar com Deus porque tinham mais dinheiro. A viúva torna-se um exemplo na sua relação com Deus e com suas posses porque ela “ofereceu tudo o que tinha”, foi sincera e coerente no pouco que possuía, não doou o que sobrava, não se preocupou com as aparências, foi generosa, não foi desonesta e egoísta, nem quanto a origem de seus dividendos e nem quanto ao seu uso.

CRISTO É O SACERDOTE DE UMA NOVA ALIANÇA

Em continuidade com os domingos passados, a leitura da Carta aos Hebreus mostra que Cristo é o sacerdote perfeito porque Ele é o próprio Filho de Deus, mediador de uma Aliança superior. O autor explica em que consiste essa perfeição e quais as suas consequências para a vida dos fiéis.

- Por que a viúva de Sarepta, embora sendo estrangeira, torna-se um exemplo?

- Em que sentido você percebe que os exemplos do anúncio de Jesus indicam também a necessidade de nossa conversão? O que você oferece ao Senhor Deus?

- Que situações e personagens desta liturgia mais lhe inspiraram hoje? Por quê?

Enquanto que o sumo sacerdote da antiga Aliança tinha que entrar no Santuário todos os anos, Cristo entrou uma só vez no santuário perfeito, no próprio céu, não feito por mãos humanas, e obteve a redenção de toda a humanidade. A entrega de Cristo, o seu sacrifício consumado no dom da sua vida, teve uma eficácia total e universal. A humanidade fica definitivamente salva e reconciliada! Cristo veio a este mundo para libertar o ser humano das cadeias de egoísmo e de pecado que o prendiam.

A Palavra ouvida e acolhida no coração nos desperta a uma vivência mais autêntica e alegre. Nossas práticas religiosas urgentemente precisam ser renovadas em Cristo. Confiança, generosidade, acolhimento, coerência devem nos inspirar sempre, para também nós entrarmos no verdadeiro santuário da graça.

O QUE OFERECER A DEUS?

Na primeira parte do Evangelho, Jesus ensina a multidão tratando do assunto sobre o comportamento dos doutores da Lei. Eles eram responsáveis por interpretar e ensinar o que dizia na Palavra de Deus. Eles eram estimados, admirados e até adulados pelo povo. Mas os doutores da Lei também tinham suas falhas que precisavam ser corrigidas. Jesus os condena porque “gostam de se exibir e de ocupar os primeiros lugares”. Eles são acusados de hipócritas e incoerentes, vivem sua devoção só de fachada. Tudo isso é contrário ao Reino de Deus e Jesus

Leitura Diária

Dia 11 (São Martinho de Tours): Tt 1,1-9; Sl 23(24); Lc 17,1-6

Dia 12 (São Josafá): Tt 2,1-8.11-14; Sl 36(37); Lc 17,7-10

Dia 13: Tt 3,1-7; Sl 22(23); Lc 17,11-19

Dia 14: Fm 1,7-20; Sl 145(146); Lc 17,20-25

Dia 15: 2Jo 1,4-9; Sl 118(119); Lc 17,26-37

Dia 16: 3Jo 1,5-8; Sl 111(112); Lc 18,1-8

Manifestação gloriosa do Filho do Homem

33º Domingo do Tempo Comum | 17 de novembro de 2024

Leituras: Dn 12,1-3; Sl 15(16),5.8.9-10.11; Hb 10,11-14.18; Mc 13,24-32

A primeira leitura da profecia de Daniel faz parte da conclusão da visão que ele obtém sobre o fim dos tempos, abordando eventos futuros, a ressurreição e o destino eterno das pessoas. Esses versículos descrevem um tempo futuro de grande tribulação, ressurreição e o destino eterno dos justos e dos ímpios. O Arcanjo Miguel desempenha um papel significativo na proteção do povo de Deus. Esta passagem enfatiza a esperança de ressurreição e vida eterna para os justos. Portanto, Daniel fala sobre o fim dos tempos e a ressurreição dos mortos, trazendo esperança de salvação para todos os que têm fé em Deus. Eles ressaltam a justiça divina, o julgamento final e a promessa de glória para os justos. Essa visão aponta para a soberania de Deus sobre a história e o destino final da humanidade.

LEVOU À PERFEIÇÃO DEFINITIVA

OS QUE ELE SANTIFICA

Na segunda leitura, da Carta aos Hebreus, o autor compara o antigo sistema de sacrifícios levíticos com o sacrifício perfeito e único de Jesus Cristo. A passagem trata da superioridade de Cristo como o sumo sacerdote da nova aliança. Este trecho enfatiza a supremacia do sacrifício de Jesus sobre o antigo sistema de sacrifícios.

Com esses sinais cósmicos, o autor pretende ilustrar como são comuns na literatura apocalíptica as poderosas intervenções de Deus na história que, neste caso, referem-se à vinda do Filho do Homem como Salvador e Juiz, precedida por esses fenômenos. Não é algo para causar medo. Pelo contrário, o anúncio da intervenção salvífica de Deus deve animar, encorajar e fortalecer a esperança dos eleitos.

Jesus utiliza a figura da figueira como uma ilustração simples, para explicar que, assim como as pessoas sabem que o verão está perto quando veem as folhas brotando, também devem estar atentos aos sinais que Ele descreveu. Esses sinais indicarão que o tempo da sua vinda está próximo. Isso se refere à proximidade da volta de Jesus. Ele usa uma imagem cotidiana (a figueira) para ensinar vigilância e discernimento. Assim como podemos prever as estações, devemos estar atentos aos sinais do tempo final.

- Como estou vivendo a minha missão de anunciador do Reino de Deus?

Enquanto os sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam sacrifícios contínuos que não podiam resolver o problema do pecado, Jesus, com seu único sacrifício, trouxe redenção completa e perfeita. Ele aperfeiçoa os que creem e está aguardando a consumação final da vitória sobre o mal. O perdão é pleno e definitivo, e não há mais necessidade de sacrifícios adicionais. Isso demonstra a graça de Deus em Cristo, que oferece salvação completa e eterna para aqueles que n’Ele confiam.

- Consigo compreender o que é ser vigilante nos dias de hoje, conforme o Evangelho nos fala?

- Tenho percebido os sinais do Reino Deus em vida?

ELE REUNIRÁ OS ELEITOS DE DEUS

Neste 33º Domingo do Tempo Comum, o evangelista Marcos fala em tom apocalíptico, abordando essencialmente dois temas: a destruição do Templo de Jerusalém, que serve como alerta para as tribulações futuras, e o destino da comunidade cristã na história e diante da vinda do Filho do Homem. A vinda do Filho do Homem representa tanto salvação quanto julgamento: salvação para aqueles que lutam pelo projeto de Deus; e julgamento para os que se opõem a ele. O objetivo principal do capítulo não é prever o futuro, mas preparar a comunidade para o presente, incentivando uma vigilância ativa, pois Jesus descreve um período de grande tribulação, seguido por sinais cósmicos e a revelação da sua volta gloriosa.

Portanto, a parábola da figueira traz dois ensinamentos principais: afirma a presença do Reino na vida da comunidade, através dos acontecimentos e conflitos da história e, ao mesmo tempo, a proximidade do fim enquanto salvação para os eleitos. O evangelista Marcos busca alertar a todos sobre o fim dos tempos, a segunda vinda de Cristo e os sinais que a precederão. Jesus adverte os seus seguidores a estarem atentos e preparados, pois embora os sinais possam ser reconhecidos, o momento exato do seu retorno permanece um mistério. O chamado à vigilância é claro quanto ao presente, quanto ao hoje da história: devemos viver em constante preparação, sabendo que o Filho do Homem virá em poder e glória para estabelecer o seu reino e julgar o mundo. Porém estar vigilante não se trata de acomodação, espera passiva ou especulação, mas engajamento, atividade, exercício apostólico e missionário, trabalho concreto para a realização do projeto de Deus. Senhor Jesus Cristo, peço-vos que eu seja guiado por tuas palavras, e mantenha-me vigilante, na caridade, à tua espera.

Leitura Diária

Dia 18: Ap 1,1-4.2,1-5a; Sl 1; Lc 18,35-43

Dia 19 (Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castillo): Ap 3,1-6.14-22; Sl 14(15); Lc 19,1-10

Dia 20: Ap 4,1-11; Sl 150; Lc 19,11-28

Dia 21 (Apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria): Zc 2,14-17; Lc 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55; Mt 12,46-50

Dia 22 (Santa Cecília): Ap 10,8-11; Sl 118(119); Lc 19,45-48

Dia 23: Ap 11,4-12; Sl 143(144); Lc 20,27-40

O Reinado de Cristo é a eternidade

34º Domingo do Tempo Comum - Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo | 24 de novembro de 2024

Leituras: Dn 7,13-14; Sl 92(93),1ab.1c-2.5; Ap 1,5-8; Jo 18,33b-37

É com fé e gratidão a Deus que chegamos, mais uma vez, ao encerramento do Tempo Comum, o domingo que a Igreja celebra Solenemente Jesus Cristo, Rei do Universo. Este domingo torna-se particular pelo fato de nos colocar diante do maior título já dado as pessoas ao longo da história, o de Rei. E Jesus, Nosso Senhor, também recebeu este título, não por mãos humanas, mas por eleição divina. E o mais incrível é que este reinado não é marcado por guerras, mortes e divisões; ao contrário, é marcado pelo amor, pela bondade, pela misericórdia e, ainda mais, um reinado eterno.

SEU PODER É UM PODER ETERNO

A visão do profeta Daniel deixa claro que o poder de Cristo perpassa toda a história da salvação e, com certeza, toda a história da humanidade. Dessa forma, esta passagem deve nos levar a perceber a sempre presente ação de Deus em nossa vida, na história e, principalmente, por meio da Igreja. O poder eterno diz de uma presença real de Deus entre os homens, presença esta que tem seus diversos modos, seja por meio dos profetas, dos reis ou dos mandamentos. Algo é certo: Deus sempre quer falar e estar junto do seu povo.

eterno quer que estejamos sempre voltados a Ele, e ainda mais, que estejamos junto d’Ele no reino futuro.

Dessa forma, caros irmãos (as), vivamos consciente de que a Igreja, os Sacramentos e o Espírito Santo são quem nos garantem a presença atual de Cristo em nosso meio. E, além disso, também nos projetam à eternidade, à plenificação do Reino que já é presente, mas que ainda vai se consumar com a segunda vinda de Cristo. Por isso, tenhamos a clareza da fé que se o Rei é eterno, foi porque sempre esteve conosco, até antes de nós existirmos e, ainda mais, se fez a conhecer e salvou a humanidade de seus pecados por amor e cuidado a ela.

O VERDADEIRO REINO É A ETERNIDADE

- Compreendo que minha vida é voltada para a eternidade?

- Tenho desejo pela vida eterna?

- O que hoje cultivo na minha vida, gera frutos para o mundo que passa ou para o Reino eterno?

Além disso, a leitura também fala de um reino que não se dissolverá; um reino que foi edificado, anunciado e logo será plenificado. Este reino é processo, ou seja, ele foi começado por Deus Pai com os profetas que anunciaram a vinda do Messias e, também, com os verdadeiros reis do povo de Israel, em destaque o rei Davi. Dessa forma, este reino ganha destaque com a pessoa de Cristo, que nunca deixou de anunciar que o Reino de Deus está no meio deles. Cristo é o sinal visível da chegado do Reino, que faz da humanidade capaz de Deus. Contudo, também mostra que o Reino definitivo é a vida eterna, junto d’Ele.

O GRANDE REI ETERNO

Com o livro do Apocalipse percebemos que, primeiramente, este Rei eterno nos ama. Um Rei que ama e dá a vida pelo seu povo. Uma soberania que não escraviza ou mata, mas que oferece a eternidade, a felicidade e o amor pleno. Ao olharmos para a celebração de hoje, devemos nos alegrar na certeza que Cristo sempre nos teve diante de seus olhos. Ele nasceu por nós, viveu e morreu por nós, mas não em nível romântico ou simbólico, mas desde sempre, desde a criação. Com isso, devemos ter claro que este Rei

Hoje a palavra-chave da Liturgia é “eternidade”, algo que parece longe, impossível e até mesmo pouco compreendido por cada um de nós. Contudo, é por meio de Cristo que podemos compreender e almejar a vida eterna. O Evangelho deste fim de semana deixa claro para nós algo primordial para nossa vida de fé, aquilo que deve estar sempre diante de nossos olhos, isto é, a finalidade da vida humana que é o encontro definitivo com Deus na vida ou melhor, no reino eterno. Por isso, quando Cristo diz que seu “Reino não é deste mundo”, revela para cada de nós que tudo o que realizamos na vida terrena deve ser movido pelo desejo de eternidade, estamos no mundo, mas não somos do mundo.

Caros irmãos(as), sejamos desejosos por participar do reino eterno de Cristo, reino da verdade; reino do encontro, reino da vida plena; reino do amor pleno que já começa aqui, mas que tem como meta o encontro com Deus. Portanto, que a liturgia de hoje nos ajude a proclamar Cristo como Rei do universo, Rei do que permanece, Rei do que é eterno, e Rei da vida que não termina, mas que se plenifica para o encontro definitivo com o Cristo, Rei do Universo.

Dia 25: Ap 14,1-3.4b-5; Sl 23(24); Lc 21,1-4

Dia 26: Ap 14,14-19; Sl 95(96); Lc 21,5-11

Dia 27: Ap 15,1-4; Sl 97(98); Lc 21,12-19

Dia 28: Ap 18,1-2.21-23.19,1-3.9a; Sl 99(100); Lc 21,20-28

Dia 29: Ap 20,1-4.11-21,2; Sl 83(84); Lc 21,29-33

Dia 30 (Santo André): Rm 10,9-18; Sl 18(19A); Mt 4,18-22

Leitura Diária

“Peregrinos da Esperança”

1º Domingo do Advento | 1º de dezembro de 2024

Leituras: Ez 33,14-16; Sl 24(25),4bc-5ab.8-9.10.14; 1Ts 3,12-4,2; Lc 21,25-28.34-36

A espiritualidade do Tempo do Advento nos prepara para celebrarmos o nascimento de Cristo, e neste ano, nos traz a inspiração do Ano Santo. Papa Francisco, na Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário de 2025, enfatiza que “no coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e expectativa do bem, apesar de não saber o que trará consigo o amanhã. Porém, esta imprevisibilidade do futuro faz surgir sentimentos, por vezes, contrapostos: da confiança ao medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida. Muitas vezes, encontramos pessoas desanimadas que olham, com ceticismo e pessimismo, para o futuro como se nada lhes pudesse proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança!” (Bula do Jubileu 2025, nº 1).

VOSSA VERDADE ME

ORIENTE E ME CONDUZA

Jeremias exerceu sua missão profética durante o período conturbado que viveu Judá, quando foi invadido pelos babilônios. Grande era o sofrimento, fonte de desânimo e pessimismo. É neste contexto que Jeremias, sendo um ‘Peregrino da Esperança’, acredita e anuncia que somente em Deus é que é possível manter viva a esperança: “Eis que virão dias, diz o Senhor, que farei cumprir a promessa de bens futuros para casa de Israel e para casa de Judá” (Jr 33,14).

escreve: “Gloriamo-nos também das tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, a paciência a firmeza, e a firmeza a esperança” (Rm 5, 3-4). Para o Apóstolo, a tribulação e o sofrimento são as condições típicas de todos aqueles que anunciam o Evangelho em contextos de incompreensão e perseguição (cf. 2 Cor 6, 3-10). Mas em tais situações, através da escuridão, vislumbra-se uma luz: descobre-se que a evangelização é sustentada pela força que brota da cruz e da ressurreição de Cristo. Isto faz crescer uma virtude, que é parente próxima da esperança: a paciência.

- Diante dos desafios, mantenho viva a “Esperança Cristã” ou busco as “vontades pessoais”?

- Quais áreas, ou partes da minha vida, exigem maior purificação?

Habituamo-nos a querer tudo e agora, num mundo onde a pressa se tornou uma constante. Já não há tempo para nos encontrarmos e, com frequência, as próprias famílias sentem dificuldade para se reunir e falar calmamente. A paciência foi posta em fuga pela pressa, causando grave dano às pessoas; com efeito sobrevêm a intolerância, o nervosismo e, por vezes, a violência gratuita, gerando insatisfação e isolamento” (Bula do Jubileu 2025, nº 4).

- Minha vida de oração é constante ou ocasional?

A esperança em Deus é para todos. É a Palavra de Deus que deve orientar e conduzir e não as opiniões individuais. Somos integrantes do ‘Povo de Deus’, estamos a caminho do Reino de Deus, porém, sendo tentados constantemente a cairmos no engano e na confusão. Jeremias profetiza que Deus “fará brotar de Davi a semente da Justiça, que fará valer a lei e a justiça na terra” (Jr 33,15).

Jesus Cristo, o Verbo encarnado, é a Verdade que nos orienta e conduz para o Pai. Todo batizado é chamado a cumprir a lei e a justiça de uma maneira viva e eficaz, não se limitando a uma fé ‘fria’ e automática. Tanto a lei quanto a justiça não são subjetivas, a partir do ‘eu acho’, mas sim, fundamentada na Palavra de Deus.

UMA SANTIDADE SEM DEFEITO

São Paulo, na carta aos Tessalonicenses, deseja que “Deus confirme os corações em uma santidade sem defeito” (cf. 1Ts 3,13) exortando a comunidade, que já deu passos significativos rumo ao Reino de Deus, a fazer progressos ainda maiores (cf. 1Ts 4,1).

Papa Francisco ressalta que: “São Paulo é muito realista. Sabe que a vida é feita de alegrias e sofrimentos, que o amor é posto à prova quando aumentam as dificuldades e a esperança parece desmoronar-se diante do sofrimento. E, no entanto,

FICAI ATENTOS E ORAI A TODO MOMENTO

A Liturgia deste 1º Domingo do Advento convida-nos, como “Peregrinos da Esperança” a nos colocarmos em pé com a cabeça erguida, pois a nossa Salvação está próxima (cf. Lc 21,28).

Assim como o Papa Francisco declarou o ano de 2024 como Ano da Oração, convocando a Igreja presente no mundo inteiro, que o Jubileu de 2025, “‘nos ajude a reencontrar a confiança necessária, tanto na Igreja como na sociedade, no relacionamento interpessoal, nas relações internacionais, na promoção da dignidade de cada pessoa e no respeito pela criação. Que o testemunho crente seja fermento de esperança genuína no mundo, anúncio de novos céus e nova terra (cf. 2Pd 3,13), onde habite a justiça e a harmonia entre os povos, visando a realização da promessa do Senhor’ (Bula do Jubileu 2025, nº 25). Com a intercessão da Sagrada Família de Nazaré, Deus vos abençoe.

Leitura Diária

Dia 2/12: Is 2,1-5; Sl 121(122); Mt 8,5-11

Dia 3/12 (São Francisco Xavier): Is 11,1-10; Sl 71(72); Lc 10,21-24

Dia 4/12: Is 25,6-10a; Sl 22(23); Mt 15,29-37

Dia 5/12: Is 26,1-6; Sl 117(118); Mt 7,21.24-27

Dia 6/12: Is 29,17-24; Sl 26(27); Mt 9,27-31

Dia 7/12 (Santo Ambrósio): Is 30,19-21.23-26; Sl 146(147A); Mt 9,35-10,1.6-8

A Santidade: chamado universal e caminho de comunhão com Deus

A santidade é uma vocação universal e essencial na vida cristã. Não é um ideal reservado a poucos, mas um chamado dirigido a todos nós batizados. Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica: “Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade” (CIC 2013). Esse chamado à perfeição é uma resposta ao convite de Jesus: “Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

A santidade, como o Catecismo ressalta, é uma resposta ao chamado amoroso de Deus, que deseja que cada pessoa viva em plena comunhão com Ele. O caminho para essa comunhão exige perseverança e abertura ao Espírito Santo, que é o verdadeiro agente da santificação. Essa jornada é marcada pela luta constante contra o pecado e pela busca incessante de viver de acordo com a vontade de Deus.

Esse chamado à santidade inclui não apenas momentos extraordinários de vida espiritual, mas também a santificação das pequenas ações do dia a dia. Seja no trabalho, nas responsabilidades familiares, ou nas interações sociais, o cristão é convidado a ser uma testemunha viva da presença de Cristo no mundo. Assim, a santidade se torna visível em atos simples como a caridade, paciência, justiça e perdão.

A SAGRADA ESCRITURA INSPIRA SANTIDADE

A Bíblia define a santidade como um

estado de pureza e dedicação a Deus, que vai além da ausência de pecado, envolvendo uma busca contínua por união com Ele. São Pedro nos recorda o chamado de Deus: “Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1,16). A Sagrada Escritura também ensina que a santidade é a vontade de Deus para todos: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4,3).

Ser santo, portanto, é viver de acordo com os padrões divinos, não se conformando aos valores mundanos. Paulo nos exorta: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12,2). Mesmo diante de nossas limitações, a busca pela santidade é possível com a graça divina, pois, como diz a Escritura: “Tudo posso naquele que me

fortalece” (Fl 4,13) e “Nada é impossível para Deus” (Lc 1,37).

A santidade, portanto, está profundamente conectada ao conhecimento de Deus e à busca por uma vida de intimidade com Ele. O profeta Oséias nos alerta sobre a importância de conhecer a Deus: “Meu povo se perde por falta de conhecimento” (Os 4,6).

O SANTO CATEQUISTA

Além do estudo da Palavra, outro caminho seguro para a santidade é o exemplo dos santos. Quem não se inspira no desapego de São Francisco de Assis, na caridade de Santa Teresa de Calcutá ou na coragem de Santa Joana d’Arc? Assim como São José de Anchieta, esses santos são faróis que iluminam nosso caminho, mostrando

A busca pela santidade aponta para os ensinamentos de Jesus Cristo

que, com fé e perseverança, é possível alcançar a união com Deus.

No Brasil, milhares de mulheres e homens dedicam suas vidas à Catequese em todos os cantos do país, inspirados por São José de Anchieta, o padroeiro dos catequistas brasileiros. Em 2015, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, atendendo ao pedido da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), declarou São José de Anchieta como patrono dos catequistas do Brasil. Este título não foi dado por acaso, pois Anchieta, jesuíta, nascido nas Ilhas Canárias, chegou ao Brasil aos 19 anos e desde então dedicou sua vida à evangelização, principalmente dos povos indígenas.

O jovem missionário logo se destacou por seu zelo apostólico. Para transmitir a fé católica aos indígenas, ele escreveu uma gramática da língua tupi, a mais falada no Brasil da época. Dessa forma, facilitou a comunicação e o ensino da doutrina cristã aos nativos. Nomeado por Manuel da Nóbrega como professor na Escola de Piratininga — que viria a se tornar a cidade de São Paulo —, Anchieta se dedicou ao ensino e à evangelização, criando também manuais de catequese em tupi para orientar outros missionários que chegavam ao Brasil.

Além de seu trabalho linguístico,

PROPOSTA DE ATIVIDADE

“Esse chamado à santidade inclui não apenas momentos extraordinários de vida espiritual, mas também a santificação das pequenas ações do dia a dia. Seja no trabalho, nas responsabilidades familiares, ou nas interações sociais, o cristão é convidado a ser uma testemunha viva da presença de Cristo no mundo. Assim, a santidade se torna visível em atos simples”.

São José de Anchieta usou seus talentos artísticos para transmitir a fé de maneira mais eficaz. Ele escrevia e encenava peças de teatro por todo o Brasil, utilizando essas produções para evangelizar e catequizar de forma criativa e envolvente. Sua paixão pelo anúncio do Evangelho o fez, como afirmou o Papa Francisco, “lançar os fundamentos culturais de uma Nação em Jesus Cristo” (cf. Homilia, 24/04/2014). O exemplo de Anchieta permanece atual, inspirando os catequistas de hoje que, como ele, se dedicam com criatividade e fervor à transmissão dos valores cristãos.

Sem dúvida, São José de Anchieta continua a inspirar os catequistas de hoje, que, com criatividade e paixão, dedicam suas vidas à transmissão de

Exposição sobre a vida dos santos brasileiros

Que tal explorar a vida inspiradora dos Santos brasileiros através de uma exposição interativa? O objetivo é proporcionar a catequistas, catequizandos e suas famílias a oportunidade de conhecer a história, as virtudes e os exemplos de fé daqueles que dedicaram suas vidas à santidade em nosso País. A exposição pode incluir painéis informativos, imagens e vídeos, destacando a trajetória de santos como Santa Dulce dos Pobres, conhecida por sua incansável caridade; São Frei Galvão, símbolo de humildade e simplicidade; e São José de Anchieta, o primeiro catequista do Brasil e exemplo de dedicação missionária.

Além dos Santos canonizados, a exposição também poderá apresentar beatos como a Beata Francisca de Paula

de Jesus, mais conhecida como Nhá Chica, o Beato Francisco de Paula Victor e a Beata Lindalva Justo de Oliveira, ressaltando suas virtudes e a fé que inspirou suas ações. Veneráveis como Odette Vidal Cardoso e Frei Damião também poderão ter seu espaço, além dos Servos de Deus, D. Hélder Câmara e Pe. Léo, que estão com o processo de canonização em andamento.

A exposição também pode lembrar os “Santos do dia a dia”, pessoas comuns que, mesmo sem alcançar os altares, vivem e espalham a santidade em suas comunidades. O propósito desta atividade é inspirar os participantes a seguir o exemplo dessas mulheres e homens que, com virtudes heroicas e fé inabalável, deixaram marcas de Deus por onde passaram.

Jesus Cristo e dos valores do Evangelho aos habitantes desta Terra de Santa Cruz.

O Catecismo reafirma que a santidade é fruto da graça divina e se manifesta na vida de oração, nos sacramentos e na prática das virtudes. A vida cristã é uma jornada contínua de conversão, marcada pela aceitação da cruz e pela vivência do Evangelho no dia a dia. A santidade se revela tanto em grandes feitos quanto nas pequenas ações cotidianas: amar o próximo, ser justo, paciente e perdoar.

A SANTIDADE EM COMUNIDADE

Essa jornada não é solitária; ela se vive em comunidade, na Igreja, onde os Sacramentos, a Palavra de Deus e a convivência fraterna nos fortalecem. A comunhão dos santos, a intercessão da Virgem Maria e o apoio mútuo entre os fiéis são elementos essenciais nesse caminho. A santidade, portanto, é uma meta acessível a todos, um reflexo da nossa resposta ao amor de Deus. A santidade se manifesta em pequenas ações como amar de forma genuína e com uma caridade que transcende. O que realmente importa não é a magnitude da ação, mas sim a autenticidade e o amor que estão presentes nela. Ser gentil com os outros, ouvir com atenção, sem emitir julgamentos e respeitar as diferenças são algumas atitudes que nos conduzem à santidade. Embora o caminho da santificação enfrente desafios, é fundamental que busquemos esse objetivo diariamente. Deus deseja a santificação de todos os seus filhos, pois essa é a sua vontade. A santidade nos conduz à união plena com Deus. Acreditamos que os que perseveram até o fim alcançarão essa comunhão total, onde experimentaremos a plenitude da felicidade e da realização. Até lá, somos chamados a viver uma contínua transformação pela graça de Deus, permitindo que ela toque cada aspecto de nossa vida e nos conduza ao amor perfeito que Ele nos oferece.

Adriana Delabio, Solange A. Goulart Correa e Vera Lúcia Lazzari

Integrantes da Animação

Bíblico-catequética da Diocese de Toledo

Black Friday: época do “oba!” ou do “vixe”!

Amigos leitores que acompanham nossa coluna mensalmente, o título deste nosso artigo traz uma dualidade proposital envolvendo a atraente época da Black Friday, tradição norte-americana que caiu nas graças do povo brasileiro há algum tempo, mas que merece sempre atenção. Neste ano de 2024, a época de prometidos bons preços acontece nas imediações do dia 29 de novembro.

A ORIGEM DA BLACK FRIDAY

A origem da literalmente traduzida como “Sexta-feira Negra” remonta ao dia seguinte do Thanksgiving, ou Dia de Ação de Graças, que é comemorado na quarta quinta-feira de novembro nos EUA e em outras partes do mundo. A expressão “Black Friday” começou a ser usada nas décadas de 1960 e 1970 pela polícia da Filadélfia para descrever o caos e o trânsito intenso que ocorria na cidade devido à enxurrada de compradores que invadiam as lojas para aproveitar as promoções que marcavam o início da temporada de compras natalinas.

Com o passar do tempo, os comerciantes começaram a adotar a expressão de uma maneira mais positiva. Acredita-se que a “Black” se refira ao momento em que as contas das lojas saem do vermelho (perdas) para o preto (lucros), refletindo a transição das finanças de uma empresa em dificuldades para o saldo positivo, que ocorre com o aumento das vendas durante o evento.

A Black Friday evoluiu de um evento local na Filadélfia para uma celebração

comercial nacional, se espalhando rapidamente por todo o país e pelo mundo. Com o advento do comércio eletrônico, o evento também ganhou notoriedade online, atraindo consumidores para comprar de forma virtual, o que contribuiu para sua popularização em outros países, incluindo o Brasil, onde começou a ganhar força a partir de 2010. Atualmente, a Black Friday é considerada um dos maiores eventos de compras do ano, com varejistas oferecendo grandes descontos e promoções em uma ampla variedade de produtos.

ÉPOCA DE OPORTUNIDADES, MAS TAMBÉM DE ATENÇÃO

Apesar das aparentes vantagens, é preciso ter precauções, visto que a

Black Friday pode apresentar armadilhas comerciais que enganam até mesmo os consumidores mais experientes. Primeiramente, é comum que alguns varejistas aumentem os preços dos produtos alguns dias ou semanas antes da data do evento, para então anunciarem uma redução que, na prática, pode não ser tão significativa quanto parece. Por isso, é crucial fazer uma pesquisa prévia sobre os preços dos produtos desejados. Uma prática útil é acompanhar o histórico de preços por meio de sites e aplicativos que comparam valores ao longo do tempo, ajudando a identificar se a oferta realmente representa uma economia ou se é apenas uma estratégia de marketing. Outra dica importante é evitar compras por impulso. O ambiente de

O consumo deve ser equilibrado e consciente, respeitando limites e valores pessoais

urgência e a pressão das “ofertas por tempo limitado” podem levar os consumidores a adquirir produtos que não necessitam. Para evitar isso, elabore uma lista de compras com antecedência e defina quais itens são realmente necessários. Além disso, tenha um limite de gastos em mente e busque respeitá-lo, para não cair na tentativa de estourar o orçamento.

Comparar preços entre diferentes lojas é outra estratégia vital. Muitas vezes, um mesmo produto pode ser encontrado a preços diferentes em sites diferentes. Portanto, antes de concluir uma compra, é aconselhável abrir várias abas no navegador e verificar se outros varejistas estão oferecendo melhores condições, além de observar também a política de negociação da loja escolhida.

Outro ponto que merece destaque é a necessidade de ler atentamente as condições de entrega e devolução dos produtos. Em épocas como a Black Friday, as lojas costumam aumentar a

“No contexto do consumo consciente, é importante considerar que as armadilhas comerciais serão sutis e, portanto, é crucial permanecer alerta. Lembrando sempre que “tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém” (cf. 1Cor 6,12). Conforme nos ensina a visão cristã, devemos refletir sobre nossas escolhas de compra”.

demanda, o que pode impactar prazos de entrega e disponibilidade de estoque. Para entender como funciona, verifique a política de devolução, para que, caso o produto não satisfaça suas expectativas, você tenha um caminho claro para fazê-lo regressar à loja.

BLACK FRIDAY E ATENÇÃO AO CONSUMO CONSCIENTE

No contexto do consumo consciente, é importante considerar que as

armadilhas comerciais serão sutis e, portanto, é crucial permanecer alerta. Lembrando sempre que “tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém” (cf. 1Cor 6,12). Conforme nos ensina a visão cristã, devemos refletir sobre nossas escolhas de compra. Podemos e devemos sonhar e realizar nossos desejos, mas é igualmente importante sermos prudentes e seguros em nossas aquisições, evitando excessos que possam levar a dificuldades financeiras ou frustrações.

O consumo pode ser parte da nossa realização pessoal, mas sempre deve ser feito de maneira equilibrada e consciente, respeitando nossos limites e valores pessoais. Dessa forma, ao participar da Black Friday, cultivamos não apenas a satisfação imediata, mas também a responsabilidade e a harmonia em nossas finanças.

Pe. André Boffo Mendes Colaborador EFV – Educação Financeira para a Vida

A homilia na missão evangelizadora da Igreja

A Igreja nos apresenta importantes e profundas reflexões em relação a Palavra de Deus, com indicações importantes para a celebração e vivência da fé do povo. O Concílio Vaticano II é referência quando afirma que no contexto celebrativo está sempre presente a Palavra de Deus, proclamada em nossas celebrações pela Liturgia da Palavra, onde está presente a homilia, e que a pregação faça parte da ação litúrgica. Este ministério deverá ser exercido com fidelidade e exatidão, tendo como fonte a Escritura proclamada e a ação litúrgica celebrada (cf. SC, nº 35,2).

Esse princípio geral é reafirmado pela Constituição Sacrosanctum Concilium quando trata da Eucaristia e de sua celebração: “É vivamente recomendada a homilia, parte integrante da própria Liturgia” (SC, nº 52). Na homilia, nunca se deve esquecer a centralidade do texto sagrado.

A pregação que tem como fonte a Palavra de Deus e o mistério celebrado, auxilia na missão evangelizadora da Igreja, que se alimenta da Palavra de Deus (Ez 3,1) e a compartilha com a humanidade faminta (Mt 15,32; Am 8,7.11).

CRISTO,

CENTRO DA HOMILIA

O Papa Bento XVI, na Verbum Domini, usa sábias palavras sobre a necessidade de melhorar a qualidade da homilia. De fato, esta constitui parte integrante da ação litúrgica, uma atualização da mensagem da Sagrada Escritura. Portanto, deve levar à compreensão do mistério que se celebra, convidar para a missão, preparando a assembleia para a profissão de fé, a oração universal e a liturgia eucarística.

Deve ficar claro aos fiéis que aquilo que o pregador tem como objetivo é mostrar Cristo, que deve estar no centro de cada homilia (VD, nº 59). Por isso, é de se esperar que os pregadores façam com que “a homilia coloque a Palavra de Deus proclamada em estreita relação com a celebração sacramental e com a vida da comunidade, de tal modo que a palavra de Deus seja realmente apoio e vida da Igreja” (Sacramentum Caritatis, nº 46). Portanto, a homilia deve

levar em conta a Palavra proclamada, o mistério celebrado e a ligação com a vida pessoal e comunitária. Dessa forma, alimenta e fortalece a missão evangelizadora da Igreja.

A EXORTAÇÃO DO PAPA FRANCISCO

O Papa Francisco apresenta na exortação Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), nos números 135 a 159, uma detalhada e exigente análise sobre a identidade e a execução da homilia. É um convite a todos os fiéis para uma nova etapa evangelizadora marcada pela alegria que o contato com a Palavra proporciona e será um indicador dos caminhos a serem percorridos pela Igreja.

Nesta exortação, apresenta a necessidade de uma séria avaliação da homilia por parte dos Pastores, por causa das muitas reclamações relacionadas com este ministério importante, e não podemos fechar os ouvidos. A homilia é o ponto de comparação para avaliar a proximidade e a capacidade de encontro de um Pastor com o seu povo. De fato, sabemos que os fiéis lhe dão muita importância e, muitas vezes, tanto eles como os próprios ministros ordenados sofrem: uns a ouvir e os outros a pregar.

É triste que assim seja. E ainda, vê nela um precioso meio para evangelizar: “Renovemos nossa confiança na pregação, que se funda na convicção de que é Deus que deseja alcançar os outros através do pregador e de que Ele mostra o seu poder através da palavra humana” (EG, nº 136). A homilia pode ser, realmente, uma experiência intensa e feliz do Espírito, um consolador encontro com a Palavra, uma fonte constante de renovação e crescimento.

O Papa Francisco, recordando os ensinamentos de São João Paulo II, define a homilia como o “diálogo de Deus com o seu povo” (EG, nº 137), e deve “dar fervor e significado à celebração” (EG, nº 138). A homilia não pode ser um espetáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração. É um gênero próprio, já que se trata de uma pregação no quadro de uma celebração litúrgica. A homilia deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição (cf. EG, nº 138).

Lembra-nos que a Igreja é mãe e prega ao povo como uma mãe fala ao seu filho, sabendo que o filho tem confiança de que tudo o que se lhe ensina é para seu bem, porque se sente amado. Deve

Homilia do Papa Francisco
Foto: Vatican News

ser um “manancial de água viva” (EG, nº 139). É um diálogo do Senhor com o seu povo, que deve ser cultivado através da proximidade cordial do pregador, do tom caloroso da sua voz, da mansidão do estilo das suas frases, da alegria dos seus gestos (cf. EG, nº 140).

Recorda dos recursos empregados pelo Senhor para dialogar com o seu povo e cativar as pessoas comuns com ensinamentos tão elevados e exigentes. Creio que o segredo de Jesus esteja escondido no seu jeito de olhar o povo: “Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino” (Lc 12,32). Jesus prega com este espírito. O Senhor se alegra verdadeiramente em dialogar com o seu povo, e compete ao pregador fazer sentir este gosto do Senhor ao seu povo (cf. EG, nº 141).

Um diálogo é muito mais do que a comunicação de uma verdade. Realiza-se pelo prazer de falar e pelo bem concreto que se comunica através das palavras entre aqueles que se amam. É um bem que não consiste em coisas, mas nas próprias pessoas que mutuamente se dão no diálogo. A pregação puramente moralista ou doutrinadora e, também a que se transforma numa lição de exegese reduzem esta comunicação entre os corações que se verifica na homilia e que deve ter um caráter quase sacramental: “A fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo” (Rm 10,17).

O desafio de uma pregação inculturada consiste em transmitir a síntese da mensagem evangélica, e não ideias ou valores soltos. O pregador tem a belíssima e difícil missão de unir os corações que se amam: o do Senhor e os do seu povo (cf. EG, nº 143).

Na homilia, a verdade anda de mãos dadas com a beleza e o bem. Não se trata de verdades abstratas ou de ideias frias, porque se comunica também a beleza das imagens que o Senhor utilizava para incentivar a prática do bem. A memória do povo fiel, como a de Maria, deve ficar transbordante das maravilhas de Deus. O seu coração, esperançado na prática alegre e possível do amor que lhe foi anunciado, sente que toda a palavra na Escritura, antes de ser exigência, é dom (cf. EG, nº 142).

Outra significativa recomendação do Papa: “Falar com o coração implica mantê-lo não só ardente, mas também iluminado pela integridade da Revelação

“A homilia deve levar em conta a Palavra proclamada, o mistério celebrado e a ligação com a vida pessoal e comunitária. Dessa forma, alimenta e fortalece a missão evangelizadora da Igreja”.

e pelo caminho que essa Palavra percorreu no coração da Igreja e do nosso povo fiel ao longo de sua história” (EG, nº 144).

A PREPARAÇÃO DA HOMILIA

Surge um questionamento: como é a qualidade das homilias em nossa realidade eclesial? Com certeza, em muitas paróquias, os fiéis experimentam alimento sólido e gostoso que proporciona um impacto positivo em suas vidas. Também nas redes digitais, circulam propostas de reflexão que se destacam pela sua qualidade. Porém, não podemos deixar de falar que ainda deixam a desejar homilias de quem preside até nas TVs católicas e nas redes digitais, como já observam nossas comunidades, nas quais parte dos fiéis tem se queixado sobre essa insuficiência nas homilias. Assiste-se, às vezes, à banalização desse serviço da Palavra de Deus, quando o homiliasta discursa de tudo, mas sem respeito e fidelidade pela Palavra proclamada. Que dor quando se usa desse momento tão precioso para contar historinhas e fazer piadas, enquanto a Palavra se torna pretexto para entreter espectadores ou para dar orientações de ordinário moralismo.

O Papa Francisco insiste na preparação da pregação para evitar o que foi dito acima. Para isso, dedica vários números da exortação Evangelii Gaudium a esta realidade e reconhece que é uma tarefa tão importante que convém dedicar-lhe um tempo longo de estudo, oração, reflexão e criatividade pastoral. “Com muita amizade, quero deter-me a propor um itinerário de preparação da homilia. Trata-se de indicações que, para alguns, poderão parecer óbvias, mas considero oportuno sugeri-las para recordar a necessidade de dedicar um tempo privilegiado a este precioso ministério. Alguns párocos sustentam frequentemente que isto não é possível por causa de tantas incumbências que devem desempenhar. Todavia, atrevo-me a pedir que todas as semanas se dedique a esta tarefa um tempo pessoal

e comunitário suficientemente longo, mesmo que se tenha de dar menos tempo a outras tarefas também importantes” (EG, nº 145).

Sendo “tarefa difícil, mas bela” (EG, nº 144), a homilia requer muitos cuidados e prolongada preparação, feita de “estudo, oração, reflexão e criatividade pastoral” (EG, nº 145), em “atitude de humilde e vislumbrada veneração da Palavra, máximo cuidado e com um santo temor de a manipular, paciência, interesse e dedicação gratuita (cf. EG, nº 146).

São João Paulo II, lembra Francisco, pedia ao pregador para “se abeirar da Palavra com o coração dócil e orante, a fim de que ela penetre a fundo em seus pensamentos e sentimentos e gere nele uma nova mentalidade” (EG, nº 149).

Enfim, visando a fidelidade à Palavra para uma verdadeira evangelização, o Papa escreve: “O Senhor quer servir-se de nós como seres vivos, livres e criativos, que se deixam penetrar pela sua Palavra antes de a transmitir, a sua mensagem deve passar realmente através do pregador, e não só pela sua razão, mas tomando posse de todo o seu ser” (EG, nº 151).

De acordo com o Papa, “uma forma de ler espiritualmente a Palavra de Deus é através da lectio divina, ou seja, da Leitura Orante da Palavra de Deus. Ela consiste em dedicar algum tempo do dia à leitura pessoal e meditativa de uma passagem da Escritura (cf. EG nº 152).

O que se pede e espera é que as insistentes orientações do Papa Francisco sejam acolhidas e praticadas por todos os homiliastas. Em nossos dias, torna-se indispensável estabelecer e fortalecer em nossas comunidades e nas pessoas, o vínculo entre a Palavra de Deus e a vida, tornando a ação pastoral, cada vez mais alicerçada no contato fecundo com a Escritura Sagrada. As celebrações que acontecem em nossas comunidades são o momento privilegiado do encontro com o Senhor Ressuscitado que, na força do Espírito, conduz a Igreja, comunidade dos discípulos e das discípulas, e torna essa grande comunidade sempre mais missionária na vivência e no anúncio da Palavra de Deus.

Pe. Sérgio Augusto Rodrigues

Assessor diocesano da Pastoral Litúgica

A luz da fé: a busca pelo sentido da vida na juventude

Em meio a um mundo repleto de incertezas e desafios, é natural que muitos jovens se questionem sobre o sentido da vida. As perguntas sobre propósito, futuro e o verdadeiro significado da existência emergem com força nesse período de transição e descobertas. Para muitos, essas inquietações trazem dúvidas profundas: Qual é o meu lugar no mundo? O que realmente importa? Como posso ser feliz e encontrar paz em meio a tanta confusão? Essas são questões universais, mas que se tornam especialmente presentes durante a juventude, fase marcada pela busca de identidade e sentido.

mas que fazem parte de algo maior, a família de Deus. Através do apoio mútuo, do aprendizado sobre a fé e do serviço ao próximo, os jovens são chamados a viver com um propósito autêntico e a fazer a diferença no mundo.

A busca pelo sentido da vida não é algo novo. Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre buscou compreender o propósito de sua existência. O filósofo e psiquiatra Viktor Frankl, por exemplo, argumentava que a principal motivação da vida humana é a busca por um sentido. No entanto, no contexto da fé católica, essa busca encontra sua plenitude em Jesus Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida, e nos revela que a verdadeira felicidade e realização estão em viver segundo a vontade de Deus. Para os jovens, isso significa viver com um propósito maior, sabendo que suas vidas têm valor e significado, mesmo em meio às dificuldades e crises.

FELICIDADE NASCE DO ENCONTRO COM DEUS

O Papa Francisco, em diversas ocasiões, destacou a importância da fé para os jovens que estão em busca de sentido. Ele nos lembra que “a verdadeira felicidade nasce do encontro com Deus”, e é

“(...) a vivência comunitária e o engajamento em pastorais e movimentos da Igreja, como a Pastoral da Juventude, são maneiras concretas de os jovens encontrarem sentido e propósito em suas vidas. Na caminhada em comunidade, eles descobrem que não estão sozinhos em suas dúvidas e desafios, mas que fazem parte de algo maior, a família de Deus”.

esse encontro que dá sentido a tudo o que fazemos.

Ao confiar em Deus, nós podemos enxergar além das circunstâncias imediatas e compreender que, mesmo em meio às incertezas, suas vidas têm um propósito divino.

Além disso, a vivência comunitária e o engajamento em pastorais e movimentos da Igreja, como a Pastoral da Juventude, são maneiras concretas de os jovens encontrarem sentido e propósito em suas vidas. Na caminhada em comunidade, eles descobrem que não estão sozinhos em suas dúvidas e desafios,

A fé católica, portanto, não apenas responde às perguntas existenciais dos jovens, mas também os convida a viver de maneira plena e comprometida. Jesus nos chama a uma vida abundante, e essa vida se manifesta na relação com Ele e com o próximo. A busca pelo sentido da vida não é um caminho solitário; ela se dá na comunhão com Deus e com a Igreja. E é nesse encontro que os jovens podem encontrar as respostas que tanto procuram.

APOIO EMOCIONAL E ESPIRITUAL

A Pastoral da Juventude desempenha um papel crucial na formação dos jovens, proporcionando um espaço onde eles podem explorar sua fé e suas inquietações. Esse espaço é onde aprendemos a importância do autoconhecimento, da solidariedade e a vivência comunitária, que é essencial para a formação de laços e a construção de um senso de pertencimento. Em um mundo onde o individualismo é cada vez mais predominante, essa conexão com outros jovens proporciona um apoio emocional e espiritual que é fundamental para a saúde mental e o bem-estar. Juntos, compartilhamos desafios, sonhos e esperanças, formando uma rede de solidariedade que fortalece a nossa caminhada dentro da pastoral.

Vinicius Pinheiro Membro da Pastoral da Juventude

A luz da fé dá o sentido da vida aos jovens

NOVOS AMBIENTES,

UMA OBRA PARA ATENDER

AINDA MELHOR NOSSOS

ESTUDANTES VICENTINOS!

As reuniões do CPP ou CPC devem ser apenas para resolver problemas?

Cada dia mais, percebemos que tempo é um dos ativos mais importantes que temos (se não o mais importante!). Ninguém está disposto a perdê-lo com coisas inúteis ou pouco importantes. Até mesmo em nossa organização eclesial, saber otimizar e valorizar o tempo de todos é, em primeiro lugar, sinal de respeito e educação, e também sinal de organização e afeto pastoral. Com base nesse argumento, introduzimos o assunto das reuniões dos nossos Conselhos de Pastoral: sejam elas do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) ou do Conselho de Pastoral de uma Comunidade (CPC).

As reuniões dos Conselhos devem ter como objetivo refletir e encontrar os melhores meios para o desenvolvimento pastoral da própria comunidade. Sem dúvida, os problemas que surgirem devem ser resolvidos e, geralmente, eles acabam tomando a dianteira na ordem das prioridades de pauta; mas, deve-se usar o tempo precioso das reuniões, com a presença de pessoas que representam a comunidade também para rezar, aprender mais sobre a própria fé, refletir sobre a vida pastoral da comunidade, investir na formação das mesmas e provocar o entrosamento entre os membros.

COMO ORGANIZAR A REUNIÃO DO CPP OU CPC?

Para que uma reunião seja produtiva, desperte interesse e compromisso nos participantes, além do coordenador e

do secretário, deve-se primeiramente escolher um grupo de três a quarto pessoas que auxiliará o pároco nos preparativos, na organização e coordenação da mesma. Este grupo pode ser a própria coordenação do CPP ou CPC ou o Grupo de Reflexão da Ação Evangelizadora Paroquial (GRAEP). Esse pequeno grupo se preocupará em: a) Ouvir e perceber, com cuidado, os anseios da comunidade; b) Providenciar local adequado, ornamentação, um chá, água ou suco para a reunião; c) Convocar os membros do CPP ou do CPC para o encontro, mediante um convite, um aviso no final das missas ou uma mensagem; d) Esquematizar a pauta para a reunião que não deverá ultrapassar duas horas.

As reuniões são conduzidas pelo coordenador do CPC ou CPP, dependendo da modalidade, cabendo ao pároco orientar, animar e assessorar quando necessário. O coordenador será eleito pelo próprio Conselho, devendo ser aprovado pelo Pároco. Impossibilitado de estar presente numa determinada reunião, o coordenador poderá delegar um dos membros do Conselho para substituí-lo.

Um modelo sugestivo para reuniões mais assertivas e dinâmicas:

1) Acolhida – uma acolhida cordial facilitará a participação e o engajamento dos componentes do grupo (feita em cinco minutos).

2) Espiritualidade - este momento

Reflexão da Palavra nas reuniões inspira as ações dos Conselhos

é insubstituível, dada a tonalidade do encontro. Reservar dez ou quinze minutos para um momento de reflexão e cultivo espiritual. Um grupo fortalecido e enriquecido pela espiritualidade, terá força, coragem e determinação para administrar fraternalmente até os assuntos comunitários mais conflitivos. Uma dica: cuidado com modelos de oração que não podem ser bem feitos nesse tempo estipulado. Para esta ocasião de trabalho, orações curtas, geralmente utilizando o Evangelho proposto pela Liturgia Diária, são sempre bem-vindas.

3) Leitura e aprovação da ata da reunião anterior. O secretário do Conselho deve estar atento a este momento;

4) Formação – preparar um assunto a ser estudado para que os participantes saiam da reunião enriquecidos (mais ou menos quinze minutos). Essa formação pode levar em conta algum documento do Magistério da Igreja, ou mesmo algum acontecimento relevante da história atual da Evangelização diocesana ou

“Sem dúvida, os problemas que surgirem devem ser resolvidos (...); mas, deve-se usar o tempo precioso das reuniões (...) também para rezar, aprender mais sobre a própria fé, refletir sobre a vida pastoral da comunidade, investir na formação das mesmas e provocar o entrosamento entre os membros”.

nacional. Os próprios textos, publicados aqui mensalmente nesta coluna, tem a destinação de munir os conselhos com bons temas de formação.

5) Pauta de trabalho: sugerimos uma ordem de apresentação dos assuntos a serem discutidos nas reuniões dos conselhos: 1º) Grandes questões pastorais;

Para saber mais sobre os Conselhos de Pastoral Paroquiais, não deixe de baixar as Normas diocesanas para os CPPs, apontando a câmera do seu celular para o QR Code.

Formação

2º) Realidade das pastorais e movimentos eclesiais; 3º) Assuntos Econômicos; 4º) Assuntos diversos da realidade local (social, política e cultural), propostos pelos presentes ou por outros. Algumas últimas observações: a pauta da reunião poderá ser entregue com antecedência para cada membro. Cada assunto deve ser tratado com a devida atenção e preocupação de todos. Reserve-se para cada assunto um tempo para os necessários esclarecimentos, debates e conclusões que deverão ser simples, claros e viáveis. Deixar sempre claro: O que fazer? Como fazer? Quem vai fazer? Por fim, esgotados os assuntos, elaborar uma síntese e uma breve avaliação da reunião com a participação de todos; distribuir tarefas para a próxima reunião (acolhida, espiritualidade, formação) e concluir com uma mensagem, oração ou canto final. Acredite: esse é o simples que funciona!

Pe. André Boffo Mendes Coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora

Sicredi Progresso: Agência Agro completa três meses em nova estrutura

Ainda em agosto, a Sicredi Progresso PR/SP inaugurou a nova Agência Agro em estrutura própria localizada na Av. Ministro Cirne Lima, em Toledo/PR, próximo ao Sindicato Rural - agência esta que se localizava anteriormente na rua Barão do Rio Branco.

A inauguração marcou um momento significativo para a Cooperativa, tanto pela ocasião do seu 43º aniversário quanto pela inauguração histórica. A razão é que a nova agência, a primeira em estrutura própria, além de ter um atendimento focado aos associados do agronegócio, também foi projetada para estar localizada no mesmo bairro e avenida onde nasceu a Cooperativa como uma forma de homenagear as raízes da Sicredi Progresso, assim como os 23 sócios-fundadores.

todas as regiões em que atua.

Na cerimônia de inauguração, foi realizada uma homenagem aos sócios- fundadores presentes e aos representantes daqueles que já faleceram, reforçando a coragem e visão dos agricultores que acreditaram no cooperativismo e perseveraram para o nascimento e crescimento da Sicredi Progresso, hoje, consolidada em

No espaço, também foi inaugurado o Memorial dos Pioneiros. Inspirado nos sete princípios do cooperativismo, o monumento está representado pelas sete pás do cata-vento do Sicredi, cada uma em altura diferente e materiais específicos, reforçando o passado, o presente, o futuro, a ascensão e o progresso contínuo da Cooperativa, o que reflete em melhores soluções para os associados e a prosperidade das comunidades onde está inserida. Os sócios-fundadores receberam como presente uma réplica do Memorial.

A nova Agência Agro conta com atendimento especializado ao segmento por meio de 18 colaboradores, possui 750m², estacionamento próprio com 30 vagas e é de fácil acesso. Além disso, destaca-se em seus diferenciais o uso de materiais sustentáveis e regionais na construção.

Todos os associados da Agência Agro, e que já eram atendidos no antigo espaço, foram migrados para a nova agência. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira das 9h às 16h30.

Agência Agro Sicredi Progresso

A alegria pelo 100º Cursilho

Nossa alegria pela realização do 100º cursilho da Diocese de Toledo vai muito além da simples contagem dos cursilhos que realizamos. Estamos nos sentindo como se sentiam os discípulos quando regressaram após a missão que Jesus lhes confiara, conforme narra o evangelista Lucas: “E voltaram os setenta e dois com alegria, dizendo: Senhor, em teu nome, até os demônios nos obedecem” (Lc 10,17).

É com este sentimento de alegria e celebração que o Movimento de Cursilhos de Cristandade da Diocese de Toledo prepara com muito carinho, empenho, dedicação e muitas orações o Cursilho masculino e feminino de número 100. Ao longo destes 50 anos tivemos o privilégio, e o dom de Deus, por Ele nos ter escolhido para testemunhar a força da sua graça, com os resultados obtidos na evangelização na Diocese através dos cursilhos realizados. Se computarmos todos os cursilhos realizados, o número vai além da edição do centésimo cursilho. Sim, porque foram realizados no passado – e continuam – cursilhos para jovens; muitos cursilhos para os internos do Centro de Apoio à Recuperação de Toxicômanos e Alcoólatras (CARTA); e, mais recentemente, os cursilhos mistos para jovens. Mas, todas estas realizações sempre partiram da coluna vertebral do Cursilho que foi o Cursilho para adultos.

É natural que nos alegremos pela escolha que o Senhor fez, através do convite, para sermos seus instrumentos de evangelização. É impossível citar todos aqueles homens e mulheres que participaram destes 100 cursilhos. Em cada período os grupos se revezavam na semeadura e no testemunho da Palavra de Deus, através da vivência e do anúncio do Reino de Deus.

A graça de Deus realizou muitos milagres nestes cursilhos. Foram milhares de pessoas que mudaram de vida após entenderem o plano de Deus e receberem a graça da conversão. Das fileiras do Cursilho emergiram muitas lideranças que se engajaram na ação pastoral da Diocese nos diferentes meios de evangelização existentes através das pastorais e movimentos diocesanos. Mas o mais

“Das fileiras do Cursilho emergiram muitas lideranças que se engajaram na ação pastoral da Diocese nos diferentes meios de evangelização existentes através das pastorais e movimentos diocesanos. Mas o mais importante foi a transformação que estas conversões provocaram no ambiente familiar e no ambiente de trabalho”.

importante foi a transformação que estas conversões provocaram no ambiente familiar e no ambiente de trabalho. Assim como Jesus fez com Zaqueu e tantos outros, converteu a pessoa e assim transformou o ambiente onde ela vivia.

O maior e mais querido exemplo para todos nós do MCC vem do nosso padroeiro São Paulo. Fomos testemunhas da ação missionária de muitos santos e santas que neste tempo se dedicaram ao serviço do Senhor, muitas vezes no anonimato e na humildade do servir aos demais. Quantos heróis anônimos que contribuíram com bens e serviços para que o Cursilho pudesse acontecer. Milhares fizeram exatamente o que Jesus lhes ordenou: “Não saiba a mão direita o que faz a esquerda” (cf. Mt 6,3). É por isso que o MCC na Diocese tem o rosto de Jesus Cristo, nosso modelo e mestre, e neste rosto estão todos aqueles que fizeram parte desta caminhada de evangelização. Vale destacar que nos alegramos e da-

mos graças a Deus pelo apoio e incentivo que sempre tivemos dos nossos bispos e dos sacerdotes da Diocese, especialmente daqueles que andaram ao nosso lado, partilhando das nossas dificuldades, dúvidas e indagações e nos ampararam ajudando-nos a carregar a cruz de cada dia. “Peregrinar com fé é abrir caminhos”, diz o nosso Guia do Peregrino. Foi o que nos propusemos a fazer e foi o que realizamos neste meio século.

Hora oportuna também para pedir a Deus perdão se não nos entregamos totalmente ao serviço por amor a Deus e ao próximo. Hora de agradecer a terna e generosa proteção de nossa mãe Maria que sempre esteve ao nosso lado nos animando a propagar o reino de seu filho Jesus Cristo. Hora oportuna para pedir que os nossos irmãos cursilhistas que nos precederam no Reino de Deus, intercedam junto a Deus para que nunca nos faltem os dons do Espírito Santo para que possamos escolher sempre o que nos santifica e transforma os ambientes em que vivemos.

Na alegria desta celebração pelo 100º Cursilho, lembremos que Deus quer fazer o bem através de você. Seja a mão de Deus estendida aos demais. Shalom. De colores. Viva a vida!

Elio Migliorança Cursilhista da Diocese de Toledo

Além dos cursilhos realizados, Assembleias do MCC contribuem na sua organização diocesana

Cáritas em Ação

Cáritas e sua área de atuação: Formação

Em nossa vida cristã, somos constantemente formados por um educador, um Mestre, que é Jesus Cristo. Ele é nosso formador por excelência: “Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque Eu Sou” (Jo 13,13). A questão é que a formação é parte inerente da nossa vida cristã. A Igreja recomenda a formação por diversos documentos, desde o Catecismo da Igreja Católica, quando nos convida a nos moldarmos e educarmos para sermos semelhantes a imagem de Cristo: “A vocação da humanidade é manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai.” (CAIC, n.1877), como também vários outros documentos eclesiais, como a declaração Gravissimum Educationis, “O sagrado Concílio considerou atentamente a gravíssima importância da educação na vida do homem e a sua influência cada vez maior no progresso social do nosso tempo. Na verdade, a educação dos jovens, e até uma certa formação continuada dos adultos torna-se, nas circunstâncias atuais, não só mais fácil, mas também mais urgente. Com efeito, os homens, mais plenamente conscientes da própria dignidade e do próprio dever, anseiam por tomar parte cada vez mais ativamente na vida social, sobretudo, na vida econômica e política” (GE, nº 01).

A Cáritas acompanha esses ensinamentos de Cristo e da Igreja, e está constantemente em processo formativo. “Historicamente, a Formação tem grande relevância na caminhada da Rede Cáritas, tornando-se ferramenta importante no seu processo organizativo e de gestão. A compreensão da realidade, metodologias permeadas pela vivência da caridade libertadora comprometida com a transformação social, a perspectiva de processos participativos e emancipatórios numa perspectiva humana integral, foram sendo percebidos ao longo da caminhada, en -

quanto elementos estruturadores do processo formativo na instituição” (Marco Referencial, 2017)

Formação para a Cáritas não diz respeito a etapas que são superadas ou vencidas, como um caminho linear, mas sim um processo educativo, dinâmico, flexível, em que são tocados diferentes momentos da vida de quem faz parte da Cáritas. Inevitavelmente, tratar de formação inclui também tratar do tema voluntariado, já que as formações são direcionadas para as pessoas que atuam nos projetos Cáritas. Contudo, o tema do voluntariado é para a próxima edição da revista.

“A formação na Cáritas compreende uma teia de espaços, sujeitos e modalidades. Procura-se com o voluntariado uma aderência programática não com o intuito de uniformizar as maneiras de formação e práticas pedagógicas, mas dar uma unidade aos passos da formação dos voluntários na Cáritas,

“Formação para a Cáritas não diz respeito a etapas que são superadas ou vencidas, como um caminho linear, mas sim um processo educativo, dinâmico, flexível, em que são tocados diferentes momentos da vida de quem faz parte da Cáritas”.

respeitando seus tempos de chegada, permanência ou adesão como agente Cáritas na construção da Rede, a fim de que a formação e a capacitação de lideranças seja uma metodologia participativa de organização e educação do povo permanente na Cáritas” (Política Nacional do Voluntariado).

Todas as ações de formação da Cáritas são ligadas à prática da solidariedade libertadora, e é um trabalho feito a partir de uma fundamentação bíblica e com o ensino da Doutrina Social da Igreja, experiências de mística e espiritualidade, que visam promover nos voluntários um modo de ser e fazer, característico do agente Cáritas, para que se espelhem cada dia mais no Mestre Jesus Cristo.

Com esse viés, a formação quer proporcionar uma conversão do coração com experiências, e não ser algo puramente técnico. Aqueles que participam das formações poderão ter, progressivamente, e acompanharão crescendo no coração, as motivações do empenho solidário, generosidade gratuita e dedicação amorosa, como as motivações evangélicas daqueles que já estão realizando colaboração voluntária na Cáritas.

Marcus Vinicius de Jesus Sanita

Assistente de Integração da Cáritas Diocesana de Toledo

Participantes da Formação de voluntários da Cáritas
Formação da Cáritas para secretárias/os da Diocese de Toledo

Campanha de Vendas do Natal em Toledo já tem sorteio em novembro

O comércio de Toledo está apostando alto nas vendas deste fim de ano. Tanto é verdade que já colocou em andamento a maior promoção de prêmios para os consumidores, e com os primeiros sorteios programados para este mês de novembro.

A Campanha ‘Natal Mágico, Grandes Sonhos, Grandes Prêmios”, lançada em 15 de outubro, se estenderá até 8 de janeiro. Neste período, a finalidade é estimular os consumidores às compras e, com isso, provocar o movimento econômico do varejo local.

Realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo, a promoção coloca em sorteios aos consumidores 10 vales-compras (na forma de cartão-presente, cada um no valor de R$ 1 mil); um automóvel zero quilômetro e, a grande atração: uma casa, com cozinha planejada, balcão para banheiro e painel para TV.

Ao todo, as empresas que fazem parte do Fundo de Promoções investem nada menos que R$ 314,5 mil em prêmios para atrair os consumidores de Toledo e cidades da região. Pelo valor investido, é uma campanha que posiciona o comércio de Toledo junto aos grandes centros de varejo do Estado.

sobre as relações de atendimento ao cliente, com base em cenas do cotidiano.

Da mesma forma, a promoção de vendas do Natal vai contemplar, no primeiro sorteio, dez vendedores indicados nos cupons de clientes sorteados, com vales-compras de R$ 300,00 cada. No segundo sorteio, do carro zero quilômetro, o vendedor indicado pelo cliente no cupom sorteado receberá um vale-compra de R$ 1,5 mil. E no terceiro sorteio (da casa), o vendedor receberá um vale-compra de R$ 3 mil. Em todos os casos, os valores não poderão ser sacados.

Sorteios

Data: 27/11/2024

Horário: 19h

Local: Praça Willy Barth Toledo (PR)

Data: 18/12/2024

Horário: 19h

Local: Praça Willy Barth Toledo (PR)

Para a campanha apresentar os resultados esperados, os vendedores e

No dia 13 de novembro inicia a programação do Natal Encantado de Toledo, com a descida do Papai Noel, abertura da Casa do Papai Noel e da Vila de Natal para visitação. A partir disso, uma programação de atrações culturais será realizada no local, com destaque ao show de Projeção Mapeada na Catedral Cristo Rei, no dia 7 de dezembro, realizada pelo Sesc.

atendentes das lojas são peças-chave nesse processo. A entidade investiu em uma palestra motivacional aos empresários e seus colaboradores da chamada “linha de frente”, promovendo uma reflexão bem-humorada

Data: 08/01/2025

Horário: 19h

Local: Shopping Panambi Toledo (PR)

Concurso de Decoração Natalina

Além da iluminação natalina, a Prefeitura de Toledo vai premiar a casa melhor decorada com R$ 8 mil. Já a empresa que for apontada com a melhor decoração receberá R$ 22 mil. Para concorrer, os imóveis devem ser inscritos até dia 17 deste mês de novembro, via formulário on-line. Os imóveis devem estar devidamente decorados até dia 18 este mês. A avaliação será de 19 de novembro a 11 de dezembro, considerando os critérios de Criatividade, Beleza, Originalidade

e Iluminação. A divulgação dos resultados será no dia 15 de dezembro, durante as comemorações do aniversário do Município.

Premiação

Categoria residencial - 1º lugar: R$ 8.096,00; 2º lugar: R$ 5.060,00; e 3º lugar: R$ 2.530,00.

Categoria comércio - 1º lugar: R$ 22.264,00; 2º lugar: R$ 13.156,00; e 3º lugar: R$ 8.096,00.

Campanha de vendas e programação natalina são atrativos aos consumidores
Foto: Imprensa Acit/Arquivo

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Coral Sanepar apresenta em Toledo o espetáculo “Cantando a Natureza”

Com o espetáculo “Cantando a Natureza”, o Coral Sanepar solta suas vozes em Toledo, no dia 1º de dezembro (domingo), durante a programação de Natal na Praça Willy Barth. A apresentação integra turnê do grupo pelo interior do Paraná. Comemorando mais de quatro décadas de fundação, o grupo divulga seu segundo álbum gravado ao vivo, em agosto, em Curitiba.

Regente das 20 vozes do Coral Sanepar, a maestrina Cristiane Alexandre comenta que o show “Cantando a Natureza” é uma jornada musical única. “Este espetáculo é a expressão mais profunda da alma do grupo. Com ele, trazemos à tona a essência do cancioneiro popular com um olhar voltado para o meio ambiente. O show é um reencontro com a arte que pulsa nos ritmos e nas melodias brasileiras”, descreve Cristiane, lembrando que toda a programação é feita com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet (8.313/1991).

Interpretando canções que fazem alusão à conexão vital do ser humano com a natureza e o meio ambiente, o Coral Sanepar traz em seu repertório músicas como “Ponteio”, canção histórica de Edu Lobo e Carlos Capinan;

clássicos.

Formado por empregados e aposentados da Companhia, o Coral Sanepar foi criado em setembro de 1983 e, desde o início, executa seu repertório baseado em canções populares que dão ênfase a temas como meio ambiente, natureza e valorização da água.

Mudanças no Pix buscam mais segurança aos usuários

Desde o dia 1º deste mês de novembro, o Pix tem regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada

“Corrida de jangada”, também dos mesmos autores; “Acontecência”, de Claudio Nucci, tema de duas novelas televisivas; “Arrumação”, de Elomar Figueira Mello; A versão de Chico Buarque para “Como se fosse a primavera”, de Pablo Milanés e Nicolas Guillên; “Maneira simples”, de Almir Sater e Paulo Simões, e vários outros mudará.

Além dessa novidade, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos

a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente. (Agência Brasil)

Vozes cantam a natureza em espetáculo no clima de Natal em Toledo
Foto: Sanepar

Saúde reforça vigilância contra Sarampo em todo Paraná

Após a confirmação de oito casos de sarampo na província de Río Negro, Argentina, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), emitiu um alerta de risco. O objetivo é reforçar a vigilância e intensificar as medidas de prevenção em todo o Estado. Embora o Paraná não tenha registrado casos recentes da doença, a proximidade com a área afetada e o fluxo constante de pessoas entre os dois países aumentam o risco de importação do vírus.

Sintomas

Os sintomas mais comuns do sarampo são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se em seguida pelo corpo). Outros sintomas, como dor de cabeça, indisposição e diarreia, também podem ocorrer. Como não há tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento ao aparecimento desses sinais. Os pacientes devem permanecer em isolamento domiciliar ou hospitalar por sete dias após o surgimento das manchas vermelhas no corpo.

O Brasil recebeu a certificação de eliminação do sarampo em 2016. No entanto, devido ao grande fluxo migratório e às baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a circular entre 2018 e 2022, fazendo com que, em 2019, o país registrasse 21.704 casos confirmados, perdendo a certificação. Neste ano, até o momento, o

Brasil contabiliza dois casos importados: um no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão, e outro em Minas Gerais, com origem na Inglaterra.

No Paraná, entre agosto de 2019 e junho de 2020, foram registrados 2.081 casos de sarampo, sendo o último confirmado em junho de 2020. Desde então, o Estado não confirmou novos casos da doença.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida de forma direta por secreções liberadas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais podem permanecer suspensas no ar por várias horas, o que aumenta o poder de contágio.

A vacina é a principal forma de prevenir o sarampo. Os imunizantes que protegem contra a doença são a tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Ambas as vacinas são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que a primeira é indicada para a população de 12 meses a 59 anos, enquanto a tetraviral é ofertada aos 15 meses de idade, conforme orientação do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Binacional repassa equipamentos para agroecologia

A Itaipu Binacional entregou uma colheitadeira de pequenas áreas YH880 e um trator John Deere para o curso de Agronomia e o Centro Vocacional Tecnológico de Agroecologia (CVT) da Unioeste, localizado em Entre Rios do Oeste. O ato reforça o compromisso com a inovação e o desenvolvimento agrícola da região. As máquinas foram adquiridas por meio de convênio firmado com a Unioeste e a Fundação Universitária do Campus de Marechal Cândido

Rondon (Fundecamp), que integra o Programa “Itaipu Mais que Energia”.

O convênio, por meio do Programa, tem como objetivo promover o plantio direto como sistema de manejo do solo nos sistemas de produção orgânico, além de incentivar a utilização de estratégias sustentáveis para minimizar os efeitos negativos dos sistemas de produção de grãos da região de abrangência do reservatório da Itaipu.

Ausência na vacinação gera riscos para a coletividade
Foto: Divulgação/Itaipu Binacional
Foto: Sesa/PR

O risco real do aumento do número de casos de câncer e a urgência por estudos

As queimadas que atingiram diversas regiões do Brasil e seus impactos, especialmente para a saúde e o possível aumento da incidência de câncer, em particular o de pulmão, foram tema de uma roda de conversa que aconteceu durante o 12º Congresso Internacional Oncoclínicas Dana-Farber Cancer Institute, em Brasília.

De acordo com o diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e oncologista da Oncoclínicas, Roberto de Almeida Gil, a poluição do ar é um dos maiores fatores de risco para a morte precoce. “Estamos vendo um aumento nas internações por problemas respiratórios agudos causados pelas partículas inaladas nas queimadas, mas as consequências mais graves, como o desenvolvimento de câncer, aparecerão muitos anos depois. É o preço que vamos pagar pelo ar que estamos respirando hoje”, afirmou.

Na roda de conversa, os debatedores explicaram que as micropartículas liberadas pelas queimadas — principalmente as chamadas PM2.5 — têm relação direta com inflamações pulmonares severas, levando a mutações celulares que, ao longo do tempo, podem resultar em câncer. Segundo Tatiana Tilli, pesquisadora e coordenadora da Plataforma de Oncologia Translacional na Fiocruz, essas partículas são tão pequenas que não são detectáveis a olho nu, mas tem um enorme potencial de danos severos à saúde. “São 30 vezes menores do que um fio de cabelo, e, embora não as percebamos, as consequências biológicas e celulares que causam são muito significativas. Elas promovem estresse oxidativo e alterações epigenéticas que aumentam a suscetibilidade ao desenvolvimento de tumores”, destacou.

POLUIÇÃO E CÂNCER: UM PROBLEMA GLOBAL QUE AFETA O BRASIL

Os impactos dessas queimadas não se restringem às áreas diretamente afetadas. Um exemplo foi o fenômeno da chuva negra, que atingiu o Sul do país

após os ventos soprarem a fumaça dos incêndios originados em outras regiões, incluindo Norte e Sudeste.

Para o diretor médico da Oncoclínicas e presidente do Instituto Oncoclínicas, Carlos Gil, os estudos mais recentes, especialmente da Ásia, têm mostrado que a poluição ambiental, independentemente da origem, está cada vez mais relacionada ao câncer de pulmão em não fumantes.

“As pesquisas asiáticas comprovam a relação direta entre as queimadas e o aumento da incidência de câncer. Foram comparadas populações de áreas expostas à poluição típica dos grandes centros urbanos com as de regiões cujo ar é menos poluído. Ficou evidente que a fumaça de grandes indústrias e da queima de combustíveis fósseis no trânsito é um dos principais fatores causadores de câncer. Embora essas pesquisas não tenham focado especificamente em queimadas, a lógica é a mesma: micropartículas como a PM2.5, sejam resultantes das fábricas, sejam decorrentes de queimadas,

são altamente cancerígenas”, afirmou Carlos Gil.

A URGÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E PARCERIAS INSTITUCIONAIS

Conforme os pesquisadores esclareceram na roda de conversa, essa comparação destaca a urgência de políticas públicas e parcerias entre instituições públicas e privadas, no sentido de se produzir estudos mais aprofundados no Brasil. Especialmente levantamentos mais específicos sobre os impactos negativos das queimadas na saúde da população.

PANORAMA DAS QUEIMADAS

Segundo dados do Monitor do Fogo Mapbiomas, nos primeiros oito meses de 2024, os incêndios atingiram 11,39 milhões de hectares do território brasileiro. Desse total, 49%, ou seja, 5,65 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo apenas no mês de agosto. Dois estados que mais queimaram em agosto ficam na Amazônia: Mato Grosso e Pará; em seguida, vem Mato Grosso do Sul.

Efeitos da poluição das queimadas carece de geração de dados para estudos

DNJ na Diocese de Toledo

As comemorações do Dia Nacional da Juventude (DNJ), na Diocese de Toledo, surpreenderam pela alegria e disposição dos jovens. O encontro deste ano serviu para criar memórias e tornar evidente que Jesus Cristo tem espaço no coração daqueles que se abrem para ouvi-lo. Cada sorriso, cada canção e oração; abraços e saudações, das mais simples como “oiê” ou “bom dia”, simbolizam a experiência de fraternidade e de paz que Jesus inspira aos jovens. O bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, procedeu o rito de bênção aos participantes do DNJ com relíquia de São Roque – Fotos: Carmo Follmann/Pascom

Neste dia 15/11, cumprimentos ao Pe. Neimar Aloisio Troes, pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima (Nova Santa Rosa) que completa o 16º aniversário de ordenação presbiteral. Pe. Neimar também é assessor diocesano da Pastoral do Dízimo, da Dimensão Missionária (Conselho Missionário Diocesano) e do Encontro de Casais com Cristo (ECC)

Felicidades ao pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes) e orientador espiritual do Seminário Menor São Cura d’Ars, Pe. Solano Alcioni Tambosi, que neste dia 29/11 comemora 38 anos de sua ordenação presbiteral

FELICIDADES

Joari Vieira da Silva e Sueli Correia de Barros Silva, da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand), completaram 38 anos de casados (18/10), com a família reunida. Filhos: Mayara Fabryni, Jean Murilo e Layane Tassyele; genros Agnaldo e Eduardo; nora Renata; e a neta Helena. Joari e Sueli são coordenadores diocesanos da Pastoral Familiar. Que Deus os abençoe!

Crismas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Toledo)

Familiares e amigos rezaram juntos com os catequizandos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Toledo), que receberam o Sacramento da Crisma, em celebração presidida pelo bispo diocesano D. João Carlos Seneme. Após participarem do itinerário formativo, os 60 adolescentes da matriz e capelas (Imaculada Conceição e Nossa Senhora de Lourdes)

viveram esse dia muito especial, marcado pela ação do Espírito Santo. Neste Sacramento, eles são fortalecidos em sua fé para perseverar na missão que Deus confia a cada um. Que os sete dons do Espírito Santo (Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus) guiem os seus passos – Fotos: João Batista Theodoro

Festa do Menino Deus e da Criança 2024

Fotos: Juliano Kelniar

É de aplaudir e admirar o engajamento das equipes que prepararam mais uma edição da Festa do Padroeiro e da Criança na Paróquia Menino Deus, em Toledo. Desde o roteiro das visitas da imagem do Menino Deus à grande celebração solene e ao almoço de confraternização, tudo fluiu dentro do esperado. Mais uma vez, pais e mães trouxeram as crianças para essa proximidade indispensável com a fé comunitária. A missa solene contou, como de costume, com a presença de representações das comunidades que formam a Paróquia e que trouxeram a imagem dos padroeiros para este momento de unidade cristã

Numa celebração emocionante para os pais e comunidade de fé, a Paróquia Menino Deus (Toledo) acolheu 20 novos Acólitos, da Matriz e capelas (5/10) – Foto: Fábio Cembrani
Investidura de 23 novos Coroinhas da Paróquia Menino Deus (Toledo) que agora passa a contar com 171 coroinhas e 46 acólitos, entre Matriz e capelas. As coordenadoras de Grupos da Matriz: Suely e Bia, Noili e Mari, Ivani e Núbia

Festa de São Francisco de Assis (Toledo)

Mais uma vez, o empenho de voluntários fez acontecer as festividades do Padroeiro da Paróquia São Francisco de Assis, de Toledo. Todos se dedicaram na construção de uma programação com vários atrativos, como brincadeiras para crianças, passeio ciclístico, caminhada, bênção dos animais e, claro, a celebração eucarística que reuniu a comunidade paroquial na Igreja Matriz –

Fotos: Juan Matoso

Os Guias das Oficinas de Oração e Vida de Toledo participaram do Retiro Anual para Guias, com o tema “Orar com os Salmos”. Ele foi realizado no Centro Arquidiocesano de Formação Pe. Santo Pellizer, em Cascavel (6 a 8/09)

Crianças da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), na oração do Terço, apresentaram cartazes com os Mistérios Luminosos

Grupos de peregrinas participam da Novena de Nossa Senhora Aparecida, em Guaíra

Em única celebração, os católicos de Vila Nova celebraram abertura da Semana Nacional da Vida, Dia do Nascituro e Dia Nacional da Juventude. Os Jovens do Grupo ABC preparam uma encenação sobre Jesus na tempestade com os discípulos. O objetivo dos jovens foi transmitir à comunidade que Jesus jamais nos abandona – Foto: Pascom

Adolescentes da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), na oração do Terço, apresentaram cartazes com os Mistérios Luminosos

Membros do grupo de oração do Sagrado Coração de Jesus e Zeladoras da Capelinha, na Tarde de Oração e Adoração ao Santíssimo, realizada em Tupãssi

Pedagogia dos símbolos representa o cuidado

Casal de idosos expõe reflexão teológica aos fiéis sobre o vaso de barro

Semana

Nacional

da

Vida - Paróquia Nossa Senhora do Carmo

Investidura de novos Acólitos na Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas) –Foto: Patrícia Furlanetto Pelissari

Candidatos ao diaconato permanente com D. Juarez Destro (bispo auxiliar de Porto Alegre), que assessorou encontro de formação permanente dos leigos com o tema “Ministerialidade da Igreja”.

Equipe da Pastoral Familiar celebra a Semana Nacional da Vida
Novos Coroinhas da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas) – Foto: Patrícia Furlanetto Pelissari
Pastoral Familiar, da Paróquia Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), em celebração da Semana Nacional da Vida 2024 - Foto: Patrícia Furlanetto Pelissari

Projeto Tilápias do Oeste do Paraná trabalha para impulsionar o setor

O Paraná é líder na produção de tilápias no Brasil, alcançando 213.300 toneladas em 2023, o que representa 24% do total nacional. A região oeste do Estado concentra 85% dessa produção, aproximadamente 180 mil toneladas anuais, conforme dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR) e do Sebrae/PR.

Diante da importância econômica e social da tilapicultura, o Sebrae/PR, em parceria com a Unioeste e o IDR-Paraná, lançou o Projeto Tilápias do Oeste, com o objetivo de otimizar a cadeia produtiva, fornecendo consultorias técnicas e capacitações para produtores e frigoríficos. Entre os principais benefícios previstos estão: a organização da produção, previsibilidade de biomassa de abate, fidelização dos fornecedores e a melhoria no rendimento de carcaça.

No setor de frigoríficos, as ações incluem a implantação de programas de autocontrole, desenvolvimento de manuais de qualidade, treinamentos em boas práticas de fabricação e consultorias tecnológicas.

De acordo com Emerson Durso, consultor do Sebrae/PR, atualmente cinco frigoríficos fazem parte do projeto, que abatem em média 7 mil kg/dia cada, e estão envolvidos 40 produtores de tilápia e um produtor de juvenil. “São duas frentes de trabalho: uma direta nos frigoríficos, onde o foco é a consultoria para adequação às normas do Selo Susaf, que permite a venda do produto em todo Estado. Na outra, atuamos diretamente com os produtores indicados pelos frigoríficos, enfatizando consultorias mensais para melhorar o manejo e aumentar a produtividade”, explica. Entre os produtores beneficiados pelo projeto está Maikon Hilgert, da piscicultora Starker Fisch, de Missal. No ciclo de 2023/2024, a empresa produziu 7,5 milhões de juvenis, distribuídos para 117 clientes. Para o ciclo 2024/2025, com as melhorias implantadas por meio do Projeto, a expectativa é de 11 milhões de juvenis distribuídos para 130 clientes.

Dayane Lenz, engenheira de pesca e extensionista do IDR-Paraná no município de Toledo, ressalta que o grande salto no volume de produção ocorreu após a implantação dos sistemas de integração dos produtores com as cooperativas e serve de exemplo para todo o País. “Mas também temos produtores menores que atuam de maneira independente e representam um importante nicho no mercado regional. Para que esses arranjos sejam bem-sucedidos e a cadeia de produção perdure, tanto os frigoríficos quanto os produtores necessitam de suporte em gestão, boas práticas e técnicas de produção e, tratando-se dos frigoríficos, regularização para que consigam ampliar o seu mercado e expandir a produção – e é isso que queremos com o Projeto”, esclarece. Aldi Feiden, doutor em Ciências, professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca da Unioeste, considera que a adesão de mais frigoríficos de pescado ao Susaf

amplia a área de comercialização para os seus produtos, fazendo com que estes possam comprar mais peixes para abate. “Assim, a piscicultura poderá crescer ainda mais e consolidar o Paraná como o maior polo de produção de peixes do Brasil, com o predomínio da tilápia”, ressalta.

Com foco em qualidade, eficiência e sustentabilidade, o Projeto Tilápias do Oeste iniciou a programação em maio deste ano e, desde então, diversas visitas e capacitações estão sendo realizadas tanto para os frigoríficos de pequeno porte, como também para os produtores participantes.

Para os frigoríficos, espera-se que o Projeto incentive a implantação de programas de autocontrole; ajude na elaboração de manuais da qualidade; no treinamento dos colaboradores em boas práticas de fabricação; na criação de procedimentos operacionais padrão e instruções de trabalho e no aumento da produtividade.

Pesquisas contribuem para melhorar a produção de tilápias na região

Conheça o Projeto de Vida

No Colégio La Salle Toledo, sabemos que os estudantes precisam de tempo e orientação para refletir sobre seus objetivos. Por isso, o Projeto de Vida é desenvolvido ao longo de toda a Educação Básica, com foco especial no Ensino Médio, fase em que os jovens mais necessitam de preparação para planejar o futuro.

As atividades são diversificadas e incluem:

• jornadas de formação;

• integração à Pastoral da Juventude;

• voluntariados;

• cursos de liderança;

• visitas técnicas a empresas e universidades;

• acompanhamento do serviço de orientação educacional.

Com o Projeto de Vida La Salle, incentivamos o autoconhecimento a partir de uma educação integral, humana e cristã.

Agende uma visita e conheça o jeito La Salle de educar!

lasalle.edu.br/matriculas/toledo

(45) 98812-5448

lasalletoledooficial

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