



3 Os assuntos tratados em artigos assinados são de inteira responsabilidade do autor E x p e d i e n t e ESCRITÓRIO Rua General Rondon, 2006 CEP 85902-090 - Toledo - PR Fone/Fax: (45) revista.cristorei@gmail.com3252-1728 BISPO DIOCESANO D. João Carlos Seneme DIRETOR RESPONSÁVEL Pe. André Boffo Mendes DEPARTAMENTO COMERCIAL Ana Maria Araujo Fone: (45) 3252-1728 EDITOR Paulo Weber Junior (SRTE/PR - 6.790) jornalistapaulo@gmail.com DIAGR AMAÇÃO Alexsandro G. Pereira (Lico) alexsandro.pereira@gmail.com CIRCULAÇÃO Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Guaíra, Assis Chateaubriand, Jesuítas, Tupãssi, Terra Roxa, Nova Santa Rosa, Nova Aurora, Iracema do Oeste, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Mercedes, Quatro Pontes, São Pedro do Iguaçu, Ouro Verde do Oeste, Formosa do Oeste e Maripá. TIR AGEM 7.000 exemplares IMPRESSÃO Gráfica TUICIAL Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 Revista mensal da Diocese de Toledo Sem dia
Esse chamado vocacional é sim um mistério, mas no sentido de ser um mistério de fé. Afinal, é o Senhor que chama indistintamente a todos, e a resposta? É de coração, individual e espontânea, assim como corajosa. Coragem por sinal, não faltam aos pais de família. A Revista Cristo Rei homenageia você, papai leitor, que cedinho pega sua bicicleta, o trans porte público ou o carro particular para levar os filhos à escola e seguir ao trabalho. Aos pais que estão na cidade ou no campo desempenhando suas tarefas na batalha permanente pelo sustento de si, de sua família e da comunidade – pensando no sentido da solidariedade e fraternidade com os irmãos e irmãs.
Que a
Aos nossos valorosos catequistas: que recebam de suas comunidades todo incentivo e motivação para seguirem na magnífica missão de educar para a fé crianças, jovens e adultos. Pessoas que colocam todas as suas forças na busca e na partilha dos conhecimentos necessários para uma boa transmissão da fé. Tudo isso é mistério de Deus. Tudo isso também é vocação. E que a sua vocação seja diariamente abençoada. Boa leitura!
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022
Para alguns, parece que falar de vo cações no mês de agosto é “chover no molhado” ou repetir o toque na tecla. E olha que pode ser isso mesmo, pois é uma tecla que nunca gasta e uma água que precisa inundar os corações na compreensão de que esse tema se trata de uma necessidade de fé. Sem vocações sacerdotais, os fiéis não têm Eucaristia. Sem Eucaristia, não acontece a celebração do ato essencial de amor e entrega total de Jesus que é fonte para todas as demais iniciativas cristãs no lugar onde cada um vive e no mundo. Sem vocações religiosas, diminuem os sinais daqueles dispostos a entregar sua vida à missão. Esse é o sentido de encontrar a oportunidade de mais um mês de agosto para falar, propagar, divul gar o tema vocacional, pois se um rapaz ou uma moça sentem alguma inquietação neste momento pode ser que Deus já esteja sussurrando aos ouvidos, e aí entra um pouco a iniciativa da família e da comunidade em apresentar essa possibilidade aosNasjovens.tentativas de desenvolver o tema “vocação”, a fantasia popu lar sugere que é algo misterioso, cercado de coisas desconhecidas. sua vocação seja diariamente abençoada! ou hora determinada, acontece o chamado à vocação Jornada de Oração pelas Vocações acontece durante este mês 19º Encontro Diocesano da Pastoral do Auxílio Fraterno: partilha de caridade Empresários lançam campanha em busca de representação Cuidados,política atenção e diálogo para gestantes e família Menos água no consumo, mais leite produzido 100628 667188











O Matrimônio se torna instrumento de salvação. No terceiro domingo, Festa da Assunção de Nossa Senhora, celebramos o dia da vocação à vida religiosa consagrada, homens e mulheres vivendo uma vida de total consagração a Deus e no serviço aos irmãos e irmãs partilhando a vida comunitária. No quarto domingo, enfatizamos o dia dos ministérios dos cristãos leigos e leigas, destacando a disponibilidade para o serviço na comunidade e o seu papel na evangeliza ção da sociedade. No último domingo, festejamos o dia dos catequistas, mulheres e homens que guardam e alimentam a memória de Deus (Papa Francisco), destacando a relação da vocação com a missão de anunciar a Palavra de Deus e despertar o amor a Deus.
Deus tem um plano para cada um de nós: produzir frutos que permaneçam que ajudem os jovens a prestar atenção no chamado apontando a direção para Deus. Pessoas que façam eco à voz do Senhor, que ajudem a perceber sua voz no meio de outras vozes e que mostre o caminho para encontrá-Lo. Na história do jovem Samuel foi Eli quem percebeu que Deus estava chamando o jovem e o orientou: “Fala, Senhor, que o teu servo escuta” (1Sm 3,9); da mesma forma Joao Batista apontou para Jesus e disse: “Eis o cordeiro de Deus! Os discípulos ouviram e o seguiram” (Jo 1,36). No primeiro domingo, motivados pela festa de São João Maria Vianney, patrono dos padres, no dia 4 de agosto e a de São Lourenço, diácono, no dia 10, refletimos de modo mais intenso sobre a vocação ao ministério ordenado, presbíteros e diáconos. No segundo domingo, Dia dos Pais, celebramos a voca ção familiar, o chamado a ser pai e mãe, o chamado a gerar a vida humana. Na segunda semana acontece a Semana da Família. O Matrimônio é uma vocação quando dois batizados, um homem e uma mulher, se unem através do Sacramento do Matrimônio e reconhecem em sua história de amor o chamado do Senhor para participar da obra de Salvação. O Sacramento do Matrimônio envolve esse amor com a graça de Deus, enraíza essa união no próprio Deus.
Mês de agosto é dedicado ao tema vocacional. A vo cação, ou chamado, para a vida em Cristo, com Cristo e para Cristo tem uma dimensão universal e Deus percorre caminhos impenetráveis e tortuosos para ir ao encontro de todos, para não excluir ninguém do banquete celestial (Mt 8,11; 22,2) que Ele mesmo preparou para toda a família humana. O ser humano não escolhe a própria vocação de maneira autônoma, mas é Deus quem chama e solicita uma resposta livre e consciente de cada chamado. A vocação, portanto, é um dom gratuito e inquestionável de Deus e a pluralidade das vocações é fruto de sua “imaginação” e criatividade.Cadavocação é um dom único e irrepetível e aqueles que renunciam ao chamado correm grande risco, porque nem sempre Deus passa duas vezes na história humana. A resposta ao chamado de Deus deve ser pronta, generosa, consistente e disponível, apesar das dúvidas e incertezas que acompanham cada decisão. O ser humano não tem o dom da previsão e, portanto, deve saber arriscar, confiar em Deus porque ele sabe o que é bom para nós. O modo de agir de Deus pouco tem a ver com o jeito de pensar do ser hu manos: os pensamentos de Deus não são nossos pensamentos, seus ca minhos não são nossos caminhos (cf. Is 55,8). Deus continua chama do hoje como ontem e sempre, Ele não muda, não é silencioso e mudo. Somos nós que, muitas vezes, não o escutamos. Hoje se faz necessário a figura de intermediários D. João Carlos Seneme, CSS Bispo da Diocese de Toledo
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COMO PARTICIPAR: ou =R$ 100 ,00 Aplicado em RDC, Poupança, ou Capital Social R$ 50 ,00 Capital ProgramadoSocial 1 danúmerosorte *Para Pessoa Jurídica consulte Regulamento. 490 R$mil Concorra a * 02 Sorteios mensais de R$ 5mil * 02 Sorteios anuais de R$ 50mil * Sorteio final de R$ 300mil ILUSTRATIVASMERAMENTEIMAGENS-WWW.CRESOL.COOP.BR/CAMPANHASSITE:NOREGULAMENTOO*CONSULTE/04.018524/2022°N.SECAP/MEAUTORIZAÇÃODECERTIFICADO

Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 20226 OUVIR O SENHOR
Iniciamos o acompanhamento, depen dendo da idade e se decidem dar seus primeiros passos na congregação, com 16 anos de idade a jovem pode fazer
SEM DIA OU HORA DETERMINADA, ACONTECE O CHAMADO À VOCAÇÃO
Deus sensibiliza o ser humano Pode ser no amanhecer, à tar de ou à noite. Pode ser na hora do almoço, no lanche ou no jantar. Num momento de descontração ou até naqueles em que se exige muito da atenção. O chamado vocacional não tem hora, dia ou momento determinado, o que leva a intuir que ele acontece a todo instante e nas diversas situações, renovando-se a cada nascer do sol ou no seu poente. Esse é o mistério da vocação, mas que está fora do alcance humano de compreensão iden tificar quando é o momento do chamado, embora se caminha para o entendimento de como ele é construído. Na família, no trabalho e tantos outros meios podem e devem ser incentivados ou estimulados e muitas vezes sem imposições, apenas pelo exemplo, pelo testemunho de vida e transmissão dos valores humanos.Como você já percebe, esta edição da Revista Cristo Rei quer fazer uma caminhada contigo para apresentar alguns instru mentos possíveis na Diocese de Toledo que estão abertos para receber aquele garoto ou aquela moça inquietos no seu cotidiano e que sentem algo soprando aos seus De modo muito gentil e respeitoso, essa reportagem se inicia dando pre ferência para as mulheres. A conversa é com a Ir. Solaide Pommer, mestra de Noviças e Superiora do Noviciado São José, mantido no município de Toledo pela congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família (PISF). Numa manhã de sol, com tempe ratura agradável, ela recebe a Revista Cristo Rei para contar que é desse mesmo jeito, num clima agradável e ouvidos ou se mostrando à sua frente, especialmente quando trata de vocação ao sacerdócio ou à vida religiosa. As casas de formação, mas culinas ou femininas, são mais conhecidas por seminários ou conventos. A denominação é uma maneira de identificá-las mais propriamente. O que im porta é saber que, ligadas ao clero secular ou religioso, elas são instrumentos para ajudar na descoberta dessa vocação. Sen tir o chamado não é o mesmo que dizer que tem vocação, mas se realiza uma caminhada de discernimento que é feito pelo encontro consigo mesmo e nas “provocações” que Deus faz. O primeiro contato, os de mais meios de motivação vo cacional como atividades, even tos, entre outras iniciativas, são importantes e necessárias para, quem sabe, despertar, fazer aquele barulho do estalar de dedos, ou “virar a chave” na vida (como se diz na linguagem popular), do qual adolescentes e jovens estejam precisando. É o famoso “empurrãozinho” que está faltando, mas que Deus conta com a família e a comunidade de fé nesta tarefa. Por isso, em casa, nas igrejas, durante as missas ou na ca tequese, todos são locais bons para promover as vocações, especialmente para a vida sacerdotal ou religiosa. de muita paz, que também é acolhida aquela jovem moça que chega à casa de formação, convidada ou esponta neamente.Oprocesso de ingresso não acon tece “deixando alguém à porta”. O primeiro convite vem para participar de encontro com o objetivo de co nhecer um pouco da casa onde vivem as religiosas, geralmente com uma programação que contempla oração, formação e descontração. Afinal, a vida se constrói dessa maneira. “Esse primeiro contato acontece, muitas vezes, quando elas se aproxi mam de nós para conversar; outras, via telefone; ou mesmo por terem visto as irmãs no trabalho pastoral na paró quia, na Catequese, educação infantil, projetos sociais, entre outros serviços.


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É uma casa de família Em Toledo, a casa de formação das religiosas desta congregação tem um quarto amplo para acomodar as três jovens do aspirantado e outro para as três que estão na etapa do noviciado. Segundo Ir. Solaide esse é o sentido de educar para a partilha e não como uma exigência, pois chegará o momento em que a religiosa terá que trabalhar em lugares que talvez não tenha tanta co modidade, como acontece na missão da congregação na África. “Logo, se estiver num lugar confortável, ótimo. Mas se estiver num lugar menos confortável, estará ótimo também”, comenta. A rotina da casa começa sempre com a Oração das Laudes, geralmente às 6h30, seguida da missa e café da manhã. Depois, quem tem faculdade, pega seu material e vai para os estudos. As noviças, por sua vez, seguem para a formação na área bíblica, contando com a colaboração do Pe. Luiz Carlos Franze ner, pároco da Paróquia São Cristóvão – região onde está o noviciado, assim como contribuem os franciscanos com a espiritualidade; um sacerdote de Cas cavel trabalha a orientação espiritual; Ir. Solaide, a formação humana; e a Ir. Sueli Alves Bueno, os votos na congregação; entre outros assessores que são convi dados para temas específicos. Na hora do almoço, todas que estão por perto ajudam no cardápio variado. Segundo Ir. Solaide, “aai arroz, feijão, lasanha (risos)”. Na parte da tarde, uma breve folga, seguem os estudos, espiritualida de e o cuidado com a manutenção dos ambientes. “É uma casa de família que é a nossa família”, complementa. Aliás, as noviças têm também toda semana uma hora pessoal com a for madora. “É como uma conversa de uma mãe com uma filha e ali acontecem os elogios e correções, quando necessá rios. É bem interessante porque esta mos falando de uma formação humana bem pessoal”, pontua. De acordo com Ir. Solaide, essa agen da de conversa pessoal com a formadora é bastante importante na caminhada formativa da jovem. Isso porque o pe ríodo do noviciado é considerado um momento difícil, afinal contempla muito estudo sobre a congregação e sobre a vida religiosa. “Quem não tem mesmo vocação, a partir de um ano, máximo um ano e meio, se retira. É um tempo um pouco difícil para as formandas, mas é o tempo mais lindo da nossa vida religiosa porque é o momento que forma realmente a Irmã. São dois anos que ela fica praticamente em função de olhar para si mesma para depois dar uma resposta à Igreja no mundo”, diz.
Já que Ir. Solaide tocou no assunto, e quando a jovem se retira? Parece que o sentimento é de perda, mas não. Ela explica que tem a alegria do sim e tam bém a alegria do não.
Ir. Solaide com as noviças em formação a experiência na casa de formação. Abaixo dessa idade o acompanha mento acontece junto da família”, informa a superiora. A congregação está em nove cidades do Paraná e Mato Grosso do Sul e cada casa das Pequenas Irmãs da Sagrada Família oferece todo mês essa formação para a jovem que deseja conhecer. A con gregação mantém ainda o serviço em hospitais, nesse caso fora do País. “As jovens entram em contato conosco por meio da nossa presença nesses serviços ou áreas”, complementa Ir. Solaide.Ajovem que quer dar seus pri meiros passos no discernimento vocacional nesta casa das religiosas é chamada de aspirante. São cerca de dois a três anos de caminhada neste que é compreendido como o primeiro momento dela no con vento. Depois vem o postulantado, quando acontece a etapa de formação em Cascavel (dois anos). Neste tempo, ela vai cursando uma faculdade, geral mente um curso voltado ao trabalho que vão desempenhar, mas isso pode ser feito após o período do noviciado.
ALEGRIA DO SIM E DO NÃO
Quando a noviça fala decididamente que é isso que deseja para sua vida, seguir a vida religiosa, a Ir. Solaide sus
Por exemplo, das noviças (outra fase da formação que já será explicada) que estão em Toledo, uma concluiu o curso de Pedagogia e outra terminou o curso de Serviço Social. Mas tem aquelas que escolhem Psicologia ou Enfermagem, áreas que contribuem na atuação das religiosas. A Ir. Solaide tem formação em Letras. “E nunca paramos de estudar. Termina a facul dade começa uma pós-graduação e assim vai”, Chegadacomenta.afasedo noviciado, tem início o período de dois anos em que a jovem concentra estudos exclusi vamente sobre a congregação. “O noviciado é um tempo de estudo in terno de dois anos sobre o carisma, a congregação, no sentido de conheci mento da realidade que vão assumir”, explica. Terminando esses dois anos de noviciado, a jovem faz os primeiros votos que é chamado de “Profissão Temporária”. Neste momento em que a noviça declara publicamente o desejo de pertencer à congregação e seguir a vocação, ela se torna Irmã religiosa, passando a vestir o hábito e recebe a medalha das Pequenas Irmãs da Sagrada Família. Ainda assim, há outro período a ser vencido. Nos seis anos seguintes ela vai renovando seu sim na congregação até chegar ao rito da Profissão Perpétua quando a religiosa recebe o anel como sinal de pertença para sempre à congregação.


Pe. Juarez, Pe. Lucas e seminaristas durante oração na capela do Seminário Maria Mãe da Igreja
OUVIR O SENHOR
GERAÇÕES DA FÉ Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 20228
As portas de entrada para o discernimento à vida sacerdotal A acolhida aos adolescen tes e jovens nos seminários tem o mesmo propósito que é de oferecer um tempo para o discernimento da sua vocação ao sacerdócio. São dois cami nhos pelos quais a Diocese de Toledo oferece essa opor tunidade. O primeiro deles é o Seminário Menor São Cura d’Ars, em Quatro Pontes, local aberto aos garotos que ini ciam ou estão frequentando o ensino chegamroinhascatequizandos,Geralmente,médio.adolescentesacólitos,co-eoutrosinteressadosatéacasadeformação por estruturas próprias das paróquias. Aqui entra a importância da comu nidade que desenvolve atividades para o despertar deste desejo do adolescente conhecer o Seminário em consonância com o serviço da Pastoral Vocacional. Eventos como o Domingão Vocacional, entre ou tras atividades, “quebram o gelo” para um primeiro diálogo sobre a vida sacerdotal. Após isso, aqueles que se sentem tocados, iniciam o processo de acompanhamento mais próximo por meio do Pré-seminário, onde são convidados a passar um fim de semana para vivenciar a rotina da Casa, num cotidiano que consiste em períodos de oração, espiritualidade, estudo, contraturno, esporte, lazer, acompanhamento de psicopedago gia e psicologia, formação catequéti ca e outras maneiras que contribuem para a formação humana integral. Isso desmistifica a ideia fantasiosa de que o seminarista só fica rezando ou enclausurado no seminário, mas ele frequenta a escola, neste caso dos menores, em Marechal Cândido Rondon, e participa das celebrações pira: “A alegria é muito grande de sentir que ela conseguiu fazer um trabalho grandíssimo consigo mesma ao ponto de chegar e dizer que quer doar sua vida para Deus”. Contudo, a formadora fala da “alegria” do não. “A nossa alegria não muda porque ainda assim conseguimos formar uma pessoa para o mundo com base nos conteúdos humanos e religio sos que oferecemos. Certamente será uma boa mãe que vai educar sua família de maneira diferente. Oferecemos o todo para esta jovem, porém se a res posta não for positiva para a congrega ção, ao menos fizemos a nossa parte”, afirma. Ano passado, das três noviças, uma fez a profissão temporária e duas decidiram, cada uma, formar sua família. Essas duas ainda continuam em contato próximo com a congregação, sempre trocando conversas.
nasEssacomunidades.rotinaé praticamente a mesma no Seminário Maria Mãe da Igreja, em Toledo, que segundo seu reitor, Pe. Juarez Pereira de Oliveira, mantém suas portas abertas para a “admissão” dos vocacionados ado lescentes e jovens constantemen te. “São rapazes concluintes do 3º ano do ensino médio, que estejam cursando universidade ou que até mesmo que já concluíram o ensino superior, mas que tenham participa do dos encontros e acompanhamen tos vocacionais promovidos a cada dois meses, durante um ano, pelo Seminário Maior”, observa.
Para ingressar no seminário le va-se em consideração o desejo do candidato em querer fazer o acom panhamento, a observação feita pelos formadores e ao menos quatro dimensões: intelectual, espiritual, humano-afetiva e a pastoral missio nária. No acompanhamento, os vo cacionados participam desses temas com dinâmicas próprias. “Dependen do do interesse do adolescente e pela observação do formador decide-se pelo ingresso no seminário, mas sempre é uma conversa com a família. Assim o reitor do seminário vai na casa da fa mília, conhece um pouco seus hábitos e rotinas, conversa sobre os valores que possuem e cultivam”, comenta. Mas tudo isso começa por um convite que pode ser feito até mesmo durante a celebra ção eucarística, mesmo que seja nos “avisos paroquiais”. Pe. Juarez cita uma pesquisa realizada pelo Regional Sul 2 que identificou 48% dos se minaristas terem recebido o convite de seus párocos para ingressar no seminário. “Às vezes não damos muita atenção a isso, mas a pesquisa mostra que nós padres precisamos convidar mais”, salienta. Para reforçar que a vocação ao sacerdócio é um mistério de Deus, há outras situações particulares. Adul tos já formados em outras profissões que pedem para ingressar no seminá rio. O próprio Pe. Juarez era professor da rede pública de ensino quando sentiu ainda mais forte o chamado para o sacerdócio, que de acordo com ele estava adormecido desde criança. Ele passou por todos esses proces sos e hoje é sacerdote da Diocese de Toledo. “Eu acredito que Deus nos chama antes de nascermos. Como o próprio profeta Jeremias diz: ‘Desde o ventre da minha mãe, Deus já me escolheu e me chamou para uma missão’ (Jr 1,5). E conversando um pouco com esses rapazes que estão conosco, na faixa dos seus cinco ou dez anos, eles dizem terem sentido ‘alguma coisa’ e até falaram que um dia queriam ser padres, mas nunca deram continuidade ou atenção a isso. Parece-me que isso fica guar dado no coração”, argumenta.


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Não temos noção de como acontece, mas sabemos que Ele usa coisas do dia a dia e vai colocando no co ração o desejo de servir, de fazer a diferença na vida das pessoas”, conclui Pe. Juarez.
A partir do dia 20 de novem bro deste ano de 2022 até 26 de novembro de 2023, a Igreja no Brasil celebrará o Ano Voca cional. Essa é a terceira edição desde a primeira realizada há 40 anos em que os cristãos são convidados a viver mais inten samente a reflexão, oração e promoção das vocações no País.
Pensado em um processo de continuidade, o Ano Vocacional de 2023 quer enfatizar que a comunidade de fé é responsável pela animação, cultivo e for mações das vocações. O tema proposto para esse tempo é “Vocação: graça e missão”. Segundo informa o assessor diocesano da Pastoral Vocacio nal, Pe. Marcelo Ribeiro da Silva, esse tema retoma a origem da vocação dizendo para os cristãos que a vocação é uma graça de Deus. “É um dom re cebido (graça) e por si mesmo se transforma num dom para os outros (missão)”, explica. Acompanhando o tema, a Igreja pro põe o lema inspirado na caminhada dos discípulos de Emaús “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33). “Ou seja, coração tocado pela força da vocação, e pés a caminho que quer dizer o movimento de se colocar em missão”, complementa. Pe. Marcelo chama a atenção para a importância do Ano Vocacional no contexto brasileiro que, segundo ele, determinará os caminhos da promoção vocacional para os próximos 20 anos.
Considerando que as edições an teriores trataram sobre a promoção das vocações e a vocação de todos os batizados, a continuidade deste pensamento sugere um mergulho bastante importante para a comu nidade sobre o tema das vocações. “Estamos aprofundando o sentido de cada uma das vocações, seja para ministério ordenado, vida consagrada ou missão leiga, inspirado com o gran de paradigma dos últimos anos de sermos discípulos missionários. Esse discípulo missionário é aquele que foi tocado numa experiência do coração que arde para que não tenhamos nenhum vocacio nado que não seja convertido; e discípulo missionário também é aquele que se põe a serviço, porque sem a missão não há razão de ser da vocação”, explica Pe.NumMarcelo.cenário marcado pela necessidade de jovens conhe cerem as possibilidades que existem na vida sacerdotal ou na vida religiosa consagrada, o horizonte apresenta a imensi dão desta terra de missão. “Os jovens de hoje, mas também os adultos, precisam passar pela experiência de serem chamados. O nosso desafio é entender que uma vocação nasce pelo chama do e temos que oferecer oportu nidades de chamar”, sublinha o assessor da Pastoral Vocacional. A Igreja, portanto, convida seus fiéis a uma atenção especial para o despertar das vocações. Se a conjuntura de 40 anos atrás era animada pelas vocações dentro de casa, com o testemunho das famílias, hoje a família vive o ideal da profis são para os seus filhos, mas sem um contato real com o despertar das vocações. “Por isso que precisamos assumir o desafio de chamar para que a esta geração de hoje seja dada a oportunidade de ser chamada. A comunidade também precisa se abrir aos processos de despertar voca ções”, convida Pe. Marcelo.
Uma vez conhecido que o seminário menor recebe garotos que frequentam o ensino médio, no Seminário Maior Maria Mãe da Igreja são realizadas duas etapas formativas. O primeiro momento da caminhada voca cional é a etapa chamada de Discipulado (Toledo tem 14 seminiaristas), onde o jovem frequenta o curso superior de Filosofia, e em seguida realiza a etapa chamada de Configuração. Atualmente são quatro estudando Teologia. Depois eles se preparam para o diaconado, o que inclui estágio pastoral, e seguem para o seu sim ao sacerdócio. “O chamado é sempre iniciativa de Deus. É Ele quem prepara os caminhos.
As etapas no Seminário Maior Ano Vocacional começará em novembro


25/08 - Quinta-feira Nossa Senhora das Graças (Novo Sarandi) 26/08 - Sexta-feira Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova) 27/08 - Sábado Nossa Senhora dos Navegantes (Guaíra) 28/08 - Domingo Sagrada Família – (Dez de Maio) 29/08 - Segunda-feira Nossa Senhora Aparecida (Mercedes) 30/08 - Terça-feira Santa Rosa de Lima (Nova Santa Rosa) 31/08 - Quarta-feira São Luiz Gonzaga (Pato Bragado)
15/08 - Segunda-feira Santo Antônio – (Formosa do Oeste) 16/08 - Terça-feira Santa Margarida (Marechal Cândido Rondon) 17/08 - Quarta-feira Nossa Senhora de Fátima (Maripá) 18/08 - Quinta-feira São Francisco de Assis (Toledo) 19/08 - Sexta-feira Santo Inácio de Loyola (Jesuítas)
Jornada de Oração pelas Vocações acontece durante este mês de 2022 DATA PARÓQUIA RESPONSÁVEL 31/07 - Domingo Menino Deus (Toledo) 1º/08 - Segunda-feira Sagrada Família - (Toledo) 02/08 - Terça-feira São Roque (Nova Aurora) 03/08 - Quarta-feira Cristo Rei (Entre Rios do Oeste) 04/08 - Quinta-feira Nossa Senhora Aparecida (Guaíra) 05/08 - Sexta-feira Santa Rita de Cássia (Toledo) 06/08 - Sábado Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand) 07/08 - Domingo Cristo Rei (Catedral) 08/08 - Segunda-feira Nossa Senhora da Glória (Quatro Pontes) 09/08 - Terça-feira Nossa Senhora Aparecida (Terra Roxa) 10/08 - Quarta-feira São Francisco de Assis (Assis Chateaubriand)
Ano XXVI - nº 283 - Agosto
11/08 - Quinta-feira São Cristóvão (Toledo) 12/08- Sexta-feira Sagrado Coração de Jesus (Marechal Cândido Rondon) 13/08 - Sábado São Vicente Palotti (Palotina) 14/08 - Domingo Nossa Senhora Aparecida (Ouro Verde do Oeste)
Para o mês de agosto, Mês das Vocações, a Pastoral Vocacional prepara a Jornada Diocesana de Oração pelas Vocações, uma ini ciativa que se inspira nas inúmeras propostas de Oração do Terço, seja em família ou em grupos de ami gos, inclusive pelas redes sociais. “Este mês é uma ação de anima ção vocacional das comunidades. O público-alvo do mês vocacional é toda a comunidade, porque ela re zando pelas vocações se torna um ambiente mais favorável e atento ao despertar de vocações”, explica o assessor diocesano da Pastoral Vocacional e reitor do seminário menor diocesano São Cura d’Ars, de Quatro Pontes, Pe. Marcelo Ribeiro da Silva. Por sinal, a proposta em que uma paróquia assume um dia de oração pelas vocações ganha o Paraná, a partir desta articulação do sacerdote do clero diocesano que também é o coordenador da Pasto ral Vocacional da Igreja no Paraná – Regional Sul 2. “Vivenciaremos a Jornada Regional de Oração pelas Vocações, daqui do Oeste ao Leste do Paraná; do Sul ao Norte do Esta do”,Conformecomemora.calendário iniciado no último dia 31 de julho, cada paróquia da Diocese de Toledo e a Quase-paróquia assumem um dia de oração, cobrindo o período integral do Mês Vocacional com a oração pelas vocações. “A partir do modelo do ano passado, temos certeza que será algo lindo esta celebração do Mês Vocacional, porque foi tão bacana o envolvimento de catequese, lideranças, entre outros, que fizeram terços bonitos com dinâmicas, símbolos, fotografias desses momentos, en
20/08 - Sábado Maria Mãe da Igreja (Rondon) 21/08 - Domingo Nossa Senhora de Lourdes (Tupãssi) 22/08 - Segunda-feira Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo)
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23/08 - Terça-feira São Pedro (São Pedro do Iguaçu) 24/08 - Quarta-feira Quase-Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Toledo)

daqueÉgerandovocacionadosindicamosAoparaumparavocaçãoamunidadeoraçãoféjuntocelo,lascarinhoexpressaremcomunidadesoamoreoqueelastêmpevocações”,destaca.ConformePe.Marestemêsenfatizaàcomunidadedeaforçadaoração.“Aéfeitanacoporqueelaémãedasvocações.Anãoéumdomumapessoa,maspresentedeDeusumacomunidade.rezarnacomunidadeaosnossosquemestácadaumdeles.paraocuidadodascomunidadessurgemasvocações.AoraçãoIgrejaquesobeaDeuséuma
fim, foram tão criativos e acredito que esta edição será tão linda quanto porque esse é um modo das nossas
prece comum, da mesma forma que rezamos ao Pai que é nosso. Entendemos que as vocações são geradas no ventre da comunidade por sua oração”, salienta o sacer dote. Novo convite para que a comunidade reze e anime as vocações


Conselhos de Pastoral Paroquiais, pastorais e movimentos devem ser protagonistas da Animação Missionária
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Participantes de encontro do Comidi realizado no Instituto São João Paulo II Resgatar os CPP e CPC é essencial nesse momento pós-pan demia, por sinal um desafio que todas as dioceses do Paraná estão encontrando”, afirma Pe. Neimar. Ainda conforme ele, o encontro quis lembrar do protago nismo dos leigos no processo de evange lização, e os CPP/CPC têm essa função de mobilizar cada capela e cada comuni dade de Matriz em vista da missão que é evangelizar. Pe. Neimar compreende que isso acontecerá com o envolvimento dos leigos e seus párocos e vigários paro quiais no sentido de formar o processo de caminhada para, então, pensar inicia tivas em nível de Diocese no sentido de dinamizar a missão. Ele sustenta que a comunidade dio cesana não pode esquecer que está fra ternalmente envolvida no Projeto Igrejas Irmãs do qual fazem parte a Diocese de Toledo e a Diocese de Brejo (Maranhão). O projeto missionário é mantido por contribuição financeira de 1% do Dízi mo (leia-se a dimensão missionária do Dízimo). Mas a missão, frisa Pe. Neimar, não acontece somente por meio dessa contribuição. Ela contempla um engaja mento maior dos leigos na participação, oração, colaboração e presença junto à Igreja Irmã. “Se somos verdadeiramente irmãos, precisamos agir como tal”, conclama.Outraparticipação da igreja local é com a Mis são Católica São Paulo VI, da Igreja no Paraná em Guiné-Bissau (África). “Muito mais do que ir até lá e construir uma casa e escola, como uma família
Composição do Comidi Bispo diocesano: D. João Carlos Seneme Assessor Diocesano Comidi: Pe. Neimar Troes Assessor Infância e Adolescência Missionária (IAM): Pe. Vagner Aparecido Alves Coordenador diocesano da Ação Evange lizadora: Pe. André Boffo Mendes Coordenadores Comidi: Lauri Antônio Vilanova e Marlene Aparecida de Oliveira Vilanova
Como está a evangelização na sua comunidade de fé? Existem projetos, atividades, iniciativas? O que é preciso para organizá-las e até motivá-las para essa importante missão? O Conselho Missionário Diocesano (Comidi) traz esse debate ao incluir o papel dos Conselhos de Pastoral Paroquial e das Comunidades (CPP/CPC) nesse processo de retomada dentro do “novo normal” que trouxe o período pandêmico. De certo modo, a expressão “fique em casa” desencadeou um comodismo e um relaxamento das atividades, indo em sentido contrário ao ritmo que es tava sendo empregado pelo forte apelo do Papa Francisco, ainda em 2019, com a realização do Mês Missionário Extra ordinário pautado no tema da “Igreja em estado permanente de missão” (cf. Evangelii Gaudium, 2013). Segundo informa o coordenador dio cesano do Comidi, Pe. Neimar Troes, é este o sentido de resgatar a função dos CPP/CPC para uma reflexão sobre o seu papel na Animação Missionária, confor me encontro diocesano no início deste segundo semestre realizado no Instituto São João Paulo II, em Toledo. “Se pensarmos uma Dimensão Mis sionária, um Conselho Missionário Diocesano (Comidi), e não envolvermos todas as nossas paróquias, com suas pastorais e movimentos seria o mesmo que estarmos desconectados com o estado permanente de missão da Igreja. Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 Equipe de coordenação do Conselho Missionário Diocesano (Comidi)
Coordenação diocesana da IAM: Nair Ryba DecanatoREPRESENTANTESAssis:Lázaro Valentim Borges –Paróquia São Roque (Nova Aurora) Decanato Rondon: Marlene Boufleuher Paulus – Paróquia Nossa Senhora da Gló ria (Quatro Pontes) Decanato Palotina: José Elias Pandini – Pa róquia Nossa Senhora de Fátima (Maripá) Decanato Toledo: Paulo Roberto Salesse – Paróquia Menino Deus (Toledo) missionária da Diocese de Toledo esteve lá, nosso coração também precisa ir para lá e perceber da mesma forma como vie ram evangelizadores até nós há muitos anos, hoje precisamos pessoas que vão anunciar Jesus Cristo em Guiné-Bissau”, comenta.




Em seu primeiro ano, Casa de Maria já sonha com sede própria em Marechal Cândido Rondon
Atendimento contempla atividades lúdicas sobre nutrição
14Este mês de agosto é muito especial para a população de Mare chal Cândido Rondon, pois a Casa de Maria completa seu 1º ano de atividades. São os primeiros passos desta entidade que é dedicada ao atendimento infanto-juvenil, e que quer retribuir tanto carinho da socie dade rondonense com o melhor que pode oferecer: o cuidado e a atenção com crianças e adolescentes. Segundo o presidente da entida de desta Unidade 2, Darcy Luiz Mül ler, a comunidade já abraçou Casa de Maria com muito entusiasmo. “Com toda certeza a comunidade entende que, com este projeto, te mos uma grande chance de, no futuro, transformar em sociedade mais justa e com menos problemas sociais ligados à criança e adolescente. Para nós foi uma surpresa, pois não imaginávamos que o apoio da comunidade fosse tão expressivo”, comenta. Ele cita que demais entidades da sociedade civil, clubes de serviço, voluntários, em presas, entre outros, estão todos apoiando a entidade que é vinculada ao Centro Assistencial da Diocese de Toledo.ACasa de Maria em Mare chal Cândido Rondon iniciou seus atendimentos com 60 crianças, mas com a proposta de ampliar esse número para 350 crianças com o passar dos anos, e para isso, esta beleceu nesse seu primeiro ano uma série de contatos, que incluíram o poder público local, no sentido da cessão de uso de uma área para comportar uma estrutura própria da en tidade. “Nosso objetivo de longo prazo é que essa área possibilite a cons trução não só de salas de ativida des, refeitório e banheiros, mas todo um comple xo poliesportivo, anfiteatro e área admi nistrativa”, revela Müller. Ele comenta que a Prefeitura está em penhada para que o processo de cessão de uma área de aproximadamente 7.800 m2 ocorra o mais breve possível. Em paralelo, a Casa de Maria já traba lha no projeto arquitetônico completo da nova sede, mesmo que a realização se dê em etapas. “Aproveito para agradecer o trabalho do arquiteto Ricardo Lei tes, que gentilmente se colocou à disposição para contribuir neste projeto”, afirma o presidente que está, assim como todos os demais membros da diretoria, colaboradores e famílias, muito ansioso com o início das obras. “Assim que vencermos essas etapas burocráti cas, pretendemos iniciar a construção para que possamos ampliar o nú mero de crianças que se beneficiarão com a Casa de Maria”, salienta.
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No primeiro ano, já teve festa junina com a criançada A Unidade 2 atualmente funciona em espaço cedido pela Paróquia Maria Mãe da Igreja, na Capela Nossa Senhora de Lourdes



Todos que estão envolvidos com a Casa de Maria em Marechal Cândido Rondon compreendem que os resulta dos para a sociedade se darão a longo prazo. Afinal, é preciso plantar e cuidar para depois colher. Mas ainda assim, já se começa a notar os bons exemplos de como a Casa de Maria vem fazendo a diferença na vida dessas crianças. Müller menciona casos de mudança de comportamento e fortalecimento de vínculos estabelecidos neste primeiro ano de atividades que, segundo ele, são frutos do carinho e amor dedicados a essas crianças. A Beatriz Petry, que é a assistente social na unidade rondonense, partilha dessa mesma alegria. “Estamos muito felizes nesse primeiro ano porque já percebemos a diferença que está sendo a Casa de Maria na vida dessas crianças que já melhoraram muito a autoestima e a convivência com a família”, comemora. Rotina da Casa de Maria é feita com alegria e amor no atendimento
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A Casa de Maria, por sinal, tem realizado um trabalho assistencial que inclui a família nesse processo. “Graças a Deus estamos conseguindo acompanhar e fazer com que melhore a conjuntura familiar. Na área da assistência, a Casa de Maria já é uma referência na nossa cidade”, acrescenta Beatriz. O reconhecimento desse trabalho vem sendo buscado a cada dia de aten dimento às crianças, sendo resultado de treinamentos constantes e capaci tações para a equipe e também para os pais ou responsáveis. As abordagens acontecem no sentido do bom relacio namento para avançar o atendimento de Maria + famílias = o bem das crianças na unidade. Diretoria, funcionários e voluntários notam a conexão que existe entre todos neste serviço, o que reforça a participação das famílias. “O trabalho de cada um é todo feito para o bem das crianças”, afirma Beatriz que salienta a importância desta ação, pois contribui para abrir horizontes em relação ao cotidiano de atividades. Mas como ela mencionou: o diálogo com a família é essencial. No mais recente encontro neste sentido, uma psicóloga conversou com os pais ou responsáveis justamente sobre esse tema da convivên cia familiar e a necessidade do cuidado e proteção dos filhos, acrescentando todo o atendimento realizado pela Casa de Maria. “Foi bem bacana porque deu uma visão aos pais e até a nós profissionais de como nosso serviço está interligado com as famílias e assim ambos percebemos que um precisa do outro em vista da criança”, comenta Beatriz.


Ana Maria Chiapetti é a gestora pedagógica da Casa de Maria, o maior desafio deste primeiro ano de atividades da entidade foi oferecer algo diferente no atendimento às crianças, com uma proposta própria de 29 anos de resul tados em Toledo, mas contemplando a realidade local de Marechal Cândido Rondon. “Criamos nossa própria Casa de Maria baseada na nossa realidade social, elaborando regras/normas levan do em conta os valores e preceitos da nossa matriz. Tudo isso faz parte de um processo que está apenas começando”, comenta.Paraela, esse comprometimento da equipe, com linha de atuação bem de finida, tem como meta contribuir para que a Casa de Maria faça a diferença na vida de seus atendidos. “Esse desafio é um processo que futuramente sabere mos quais frutos colheremos”, observa. As expectativas para alcançar essa meta, obviamente, são as melhores possíveis. “Todo o trabalho é realizado com muito amor, dando às crianças sempre o melhor de cada colaborador, com o objetivo de torná-los cidadãos de bem, acreditando em sua própria história, capazes de fazer diferente, sonhando com um mundo melhor para cada um e acreditando que eles como protagonistas da sua própria história podem ser o que eles sonharem”, afirma Ana que salienta já perceber nos olhares das crianças o desejo de permanecerem na Talvezentidade.esse desejo venha da rotina de atendimentos que contempla o Projeto “Gotinhas da Bíblia” que agrega a leitura de mensagens sobre valores humanos, relacionamento e disciplina. Após esta breve oração e reflexão, elas deixam seus materiais em sala e seguem para o refeitório onde é servido o café da manhã. De barriguinha cheia, o próximo passo é a higiene bucal onde cada turma é acompanhada com sua educadora social. Em seguida, seguem as demais “A Casa de Maria dá oportunidade de amar cada criança que está conosco”
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Garotada diante da palavra do mês Saiba mais A Casa de Maria – Unidade 2 foi inau gurada em Marechal Cândido Rondon no dia 30 de agosto de 2021. Ao abrir suas portas, o bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, externou seu desejo de que a entidade “seja re almente uma Casa acolhedora, que seja como a Mãe de Jesus que leva o amor de seu Filho a todos os can tos”. Assim, a unidade rondonense oferece atividades de reforço de aprendizagem, psicomotricidade, teatro, judô e musicalização. Tudo isso aliado a um serviço de alimen tação saudável. Sua sede provisória para atendimento a crianças de 6 a 12 anos funciona anexa à estrutura da Capela Nossa Senhora de Lour des – Paróquia Maria Mãe da Igreja. A manutenção da Casa de Maria é resultado da união de forças entre o Centro Assistencial da Diocese de Toledo, Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Paróquia Maria Mãe da Igreja, inúmeros voluntários e doadores. vidade pela qual as crianças são con vidadas a refletir sobre temas como responsabilidade, respeito, gratidão, solidariedade, entre outros, por meio de músicas, dinâmicas e materiais im pressos.ParaAna Maria, que é professora com mais de 36 anos de serviços somente na rede municipal de ensino rondonense, já tendo atuado como gestora educa cional, diretora em educação infantil e ensino fundamental, fazer parte da Casa de Maria significa muito pessoal e profissionalmente. “Estou feliz com os desafios porque me ajudam a crescer, evoluir pensamentos, mudar paradig mas. A Casa hoje me proporciona muita aprendizagem, mas principalmente o desafio de amar: amar cada criança que está conosco, amar sua história. A Casa de Maria me proporciona valorização do ser humano e me dá oportunidade de fazer a diferença na vida de cada uma dessas crianças e adolescentes, mos trando para elas que têm valor, sonhos próprios, que não estão fadadas a uma realidade muitas vezes fracassada”, pontua. atividades esporti vas, teatro, música, língua odealimentadas.todaséturno,aAntesdeacompanhamentoastarefadeenvolveriascontaçãoestrangeira,dehistóeoprojetoqueadedicaçãoumtempoparaaescolar,ondecriançasganhamreforçoescolar.dedeixarementidadenoseuoutrolancheservidoparaqueestejambemCadamêsnaCasaMariainiciacom“Valordomês”,ati



Com a colaboração da comunidade, deu-se a inauguração da Capela no ano de 2021. Assim, os acolhidos contam com espaço exclusivo para reflexões, orações, retiros e celebra ções, sobretudo nas celebrações eucarísticas nas visitas deAfamiliares.Capelasó é uma realidade em função de muitas doações recebidas de voluntários, colaboradores e benfeitores. “Ela é resultado de um trabalho muito bonito de solidariedade, pois era uma estrutura que estava faltando na Fazenda. Como a espiritualidade é um ponto forte para os acolhidos, todos os dias temos a Santa Missa e estávamos celebrando no refeitório ou no quiosque aberto, quando o tempo per mitia. Mantemos esse cronograma com a graça de ter um sacerdote morando na Fazenda e a colaboração dos padres freis agostinianos e capuchinhos, e eu celebrando três vezes. Assim, essa Capela é o grande ‘evento’ que marca a caminhada da Fazenda nesses últimos dois anos para sua conclusão”, comenta D. Anuar Battisti.
Capela: um marco para a espiritualidade
Neste ano comemora-se o 22º ani versário da Fazenda da Esperança Cris to Rei na cidade de Toledo. A data será celebrada como agradecimento pelas inúmeras vidas que foram resgatadas, das famílias que foram reestruturadas e da volta de pessoas desacreditadas ao trabalho e à sociedade. Uma mis sa em ação de graças será celebrada pelo diretor espiritual da entidade, D. Anuar Battisti, arcebispo emérito de Maringá, e concelebrada pelo padre residente na Fazenda. A programação seguirá com almoço festivo e à tarde algumas atrações musicais, ação entre amigos e demais atrativos para tornar este dia inesquecível. Contando com aproximadamente 70 acolhidos, a comunidade terapêuti ca precisou se reinventar, oferecendo mais atividades para oportunizar que todos possam interagir com várias tarefas. Há dois anos, os acolhidos foram presenteados semanalmente, com aulas de música, ministrada pela musicista Ana Maria Viezzer.
Fazenda da Esperança Cristo Rei celebra seus 22 anos
Já que D. Anuar citou o refeitório, um grande volume de doações foi recebido neste último ano de Maringá para que pudessem ser adquiridas novas cadeiras e mesas para este espaço, assim como cadeiras da capela.
Panificação, horticultura e suino cultura são atividades que auxiliam na manutenção da Fazenda além de oferecer ao acolhido o aprendizado profissionalizante. Por sinal, toda se mana tem venda de hortaliças na Feira do Produtor para auxiliar no custeio das despesas. das colunas mestras na recuperação e, por isso, além das missas sema nalmente, acontece o atendimento individualizado aos acolhidos que desejarem. Outras atividades que também fazem parte das tarefas diárias são a harmonia das casas, preparo das re feições, jardinagem, manutenção das acomodações, manejo de animais, enfim, tudo que direcione e agregue aoSobtratamento.otripé, espiritualidade, tra balho e convivência, se realiza o período de 12 meses de tratamento. Nesse período também acontecem visitas mensais dos familiares, mas a partir do primeiro trimestre após o ingresso. A espiritualidade é uma Programação festiva Dia 28/08 10h – Santa Missa 12h – Almoço festivo (R$ 50,00 churrasco com acompanhamentos)
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Com a sua colaboração, acontece a caminhada de recuperação na Fazenda da Esperança


“Esta Fazenda da Esperança já é adulta, grande, mas não con segue caminhar com as próprias pernas. Ela vai precisar ainda da ajuda da comunidade, do povo de Deus, para continuar cami nhando na recuperação dessas pessoas que fazem a experiência de 12 meses de permanência. É maravilhoso ver como os jovens dão passos impressionantes na mudança de vida, pois a Palavra de Deus é a grande fonte para a animação de todos”, salien ta o diretor espiritual.
A Fazenda da Esperança Cris to Rei agora caminha no sentido da superação de outro grande desafio que é a geração pró pria de energia elétrica pelo sistema fotovoltaico. Casas, empresas, instituições estão realizando esses investimentos e a Fazenda da Esperança sente essa necessidade. Afinal, seu custo mensal com energia é de aproximadamente R$ 5 mil, que já conta com a colaboração da Diocese de Toledo para atenuar essaNoconta.momento, estão sendo feitos os orçamentos para a instalação deste sistema de geração de energia. O projeto está pronto, mas agora é preciso sair do papel. “É uma necessidade urgente para Muitos são os voluntários que atuam direta ou indiretamente na condução das atividades, como catequese sema nal, treinamento pela nutricionista Ma rilde Cattani sobre as boas práticas de cozinha para quem atua na panificadora, aulas semanais de música, palestras e retiros.Apresença dos voluntários na sus tentação do projeto acontece de duas maneiras. Há um grupo de recupera dos, que se colocam à disposição para servir, recordando a passagem bíblica “De graça recebeste, de graça também dai” (Mt 10,8), e também são chamados de padrinhos. Por sua vez, a Fazenda conta também com voluntários “exter nos” que são pessoas de boa vontade que colaboram com diversos tipos de doações. A Fazenda se mantém inclusive com sobras de alimentos de supermercados que podem ser apro veitados. “A solidariedade de benfei tores e voluntários que conhecem a Fazenda da Esperança é muito forte”, salienta D. Anuar. Uma das voluntárias é a Rosi Colpo. Segundo ela, os desafios na Fazenda são constantes, porém a comunida de sempre se faz presente, mas ela destaca que isso ficou muito forte todos nós e precisamos, mais uma vez, contar com a generosidade e solidarie dade do nosso povo”, convida D. Anuar. Outro investimento necessário é para canalizar água de uma fonte preservada principalmente durante a pandemia, onde a entidade acolheu além de sua capacidade, fazendo-se necessário ampliar as acomodações e reestrutu rar a dinâmica para acolher também pessoas em situação de rua. “Com a generosidade da população na doação de alimentos e outras necessidades, os desafios foram amenizados”, comenta a Desafio para a Fazenda da Esperança é ter seu sistema de geração própria de energia Cultivo da horta é um dos trabalhos na Fazenda da Esperança voluntária Rosi Colpo. “Ainda há muito a fazer em infraestrutura para tornar a Fazenda autossustentável, mas en quanto isso não for possível, contamos com as bênçãos de Deus e o apoio de toda comunidade nesta obra dedicada àqueles que procuram e merecem uma nova oportunidade para o retorno à uma nova vida”,comcompleta.acolaboração da Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, do Instituto Água e Terra, pois somente poço não está dando conta de manter o fornecimento de água para con sumo humano e dos animais.
Novos projetos: água e energia
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Voluntariado pela recuperação de vidas





A mensagem cita os impactos nega tivos que recaem sobre a casa comum que são os excessos consumistas, predatórios interesses econômicos e antropocentrismo (homem como centro para entendimento do mundo), tendo consequências visíveis na crise climática, e efeitos nos pobres e os povos indígenas. O Papa faz alusão a dois importantes encontros de líderes mundiais: a COP27 sobre o clima, que se vai realizar no Egito em novembro de 2022; e a COP15 sobre a biodiversidade, que será no Canadá em dezembro. O Pontífice roga pelas melhores decisões so bre o cuidado que os governos assumirão com o planeta nestes eventos. A Santa Sé se dispôs em aderir à Con venção-Quadro da ONU sobre as Mu danças Climáticas e ao Acordo de Paris “com a esperança de que a humanidade do século XXI ‘possa ser lembrada por ter assumido com generosidade as suas graves responsabilidades’” (Laudato si’, 165). Segundo o Papa, há uma “dívida ecológica” das nações economicamente mais ricas que poluíram mais nos últi mos dois séculos.
Integrantes fizeram entrega de casula com a marca do Movimento ao pároco, Pe. Mauro Cassimiro rezando durante o grupo do terço Programação Dia 17/09 14h –14h15Acolhida–Terçoda Penitência 14h30 – Superação e rejeição: mulheres na Bíblia 15h15 – Intervalo 16h15 – Conhecendo o Movimento 16h45 – Santa Missa Leia a mensagem do Papa Francisco nas paróquias da Diocese. “Estamos preparando um en contro paroquial, mas aberto a todas as mães da Diocese para dar conhecimento e orientações sobre o Movi mento de Mães que Oram pelos Filhos”, comenta a coordenadora do Movimento em Nova Santa Rosa, Elaine Volpato. O grupo começou com 20 mães e agora já com mais de 70 mulheres cadas tradas.OMovimento Mães que Oram pelos Filhos preza pelo tripé “obediência, humildade e unidade”. Muito bem organizado e estruturado, ele conta com uma rede de oração, serviços de forma ção, espiritualidade, súplicas e também um projeto para levar o carisma ao ambiente escolar. “Vamos ter um en contro especialmente para que as mulheres conheçam o Movimento, seus serviços e principalmente o poder da oração na sua vida. Ser muito mais do que uma mãe que Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação
Divulgada a mensagem do Papa Fran cisco para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação que será celebrado de 1° de setembro a 4 de outubro (São Francisco de Assis). Por ser um tema relevante a toda a humanidade, e não exclusivamente aos cristãos, é con siderado um período ecumênico em que se propõe oração e cuidado com a Casa Comum. Neste período, a Santa Sé propõe um mês dedicado ao Tempo da Criação. Dentre os pontos de reflexão que a mensagem contempla, ela parte do tema “Escuta a voz da criação”.
Mães
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 202222 Movimento Mães que Oram pelos Filhos prepara encontro diocesano em
O evento é aberto a todas as Paró quias da Diocese e a todas as mães, mesmo as não participantes de um grupo já implan tado. Por isso mesmo aomãeslhos,derammãesremlheresmadrinhas,mãesmãesparticiparconvidadasestãoaasbiológicas,adotivas,muquequesermães,queperseusfieclaroasjáligadasMovimento Nova Santa Rosa ora pelo seu filho, mas ser uma mãe que ajuda o milagre acontecer na vida daquele que mais precisa”, destaca.
O carisma do Movimento é “restauração das famílias pelo poder da oração de intercessão”.
O Movimento Mães que Oram pelos Filhos prepara encontro diocesano e terá como local a Paróquia Santa Rosa de Lima, de Nova Santa Rosa. A programa ção será realizada no dia 17 de setembro, tendo como tema “Quando uma mãe se ajoelha, um filho se levanta”. Devido a grande repercussão do evento, durante este mês estão sendo intensificados os preparativos.



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Conhecendo melhor os ritos, os cristãos participam melhor da Liturgia atrás de nosso mestre, Jesus Cristo, por isso, à nossa frente se encontra a Cruz de túrgicas,celebraçõesformasalvação,emtomamosmo-nosatoCristo,po-MísticodeNaCristo.qualidadeIgrejaCordeemtodolitúrgico,uniaDeus,partesuaobradedetalque,nasli-ondese
Leonardo Ribeiro de Souza Castro Seminarista
O Mês da Bíblia, em setembro, será mar cado na Diocese de Toledo com uma programação especial que prevê um roteiro de leitura continuada do Livro de Josué, tema proposto pela Igreja no Brasil para estudo e contemplação da Palavra de Deus. O lema para este período é “O Senhor teu Deus está contigo por onde quer que andes” (Js 1,9) e entra em sintonia nas comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil.
Tem dúvidas?
A santa Cruz tem preeminência entre todas as demais imagens vene radas pela Igreja. Conforme disse o Concílio de Nicéia, a Cruz é preciosa e vivificante, porque é símbolo do Mistério Pascal de Cristo, ápice da economia da salvação e fundamento de toda celebração litúrgica. Portanto, trata-se da representação da paixão, morte e ressurreição de Cristo e, por conseguinte, da vida do mundo que há de Ditovir.isso, podemos pontuar dois elementos sobre a Cruz Processional. Como Igreja Peregrina, constituída de discípulos-missionários, caminhamos Processional: por que caminhamos por trás dela?
prescreve procis sões com a Cruz Processional, esta significa a nossa unidade ao Mistério Pascal.Devido sua primazia e significado, a Cruz Processional ocupa lugar cen tral na procissão, entre dois acólitos com velas. Além da Cruz, somente o ministro com o Livro e o presidente da Celebração, enquanto clérigo, por agir pela Pessoa de Cristo, vão ao centro na procissão.
É recomendado que a Cruz Proces sional fique junto do Altar – se não há outra cruz no presbitério – até o final da celebração, quando também vai à frente da procissão até à sacristia, onde todos prestam reverência com uma inclinação. Quando se usa o incenso, a Cruz é incensada no início da celebração e durante o ofertório.
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 23 A Cruz
Mês da Bíblia terá comemoração em setembro
CURIOSIDADES LITÚRGICAS
A proposta da Comissão da Animação Bíbli ca da Diocese de Toledo é que seja incentivada a leitura continuada do Livro de Josué, cujo contexto situa-se no aprendizado de que a Terra é um dom de Deus e precisa ser cuidada. Todos os dias de setembro é indicado que o cristão reserve um tempo para a espiritualida de bíblica, iniciando com a oração própria de cada dia. Em seguida, faz-se a leitura indicada, concluindo com oração espontânea, e uma frase do texto lido a cada dia é sugerida para reflexão e meditação. Para auxiliar nesse roteiro de estudos, às terças-feiras, a Diocese de Toledo oferecerá quatro lives formativas pela internet das 19h30 às 20h30. A transmissão será via canal Youtu be da Diocese de Toledo. Também está em preparação uma “Marato na bíblica” para catequizandos.



A solidariedade com o ser humano encontra espaço na vida da comunidade que partilha
O milagre da multiplicação dos pães acontecendo no ano de te ano, mobilizou os fiéis pela parti lha de alimentos. Com o atendimen to ao chamado, foram arrecadados 475 kg de alimentos e, em média, 100 unidades de fraldas geriátricas e cobertores, além de roupas e calça dos, entre outros. Esse montante é o que se obteve como gesto concreto da celebração de Corpus Christi, quando no Evangelho se recordou o amor de Jesus na sua total entre ga a Deus pela humanidade e pela maneira como quis caminhar com O Evangelho ecoa nos fiéis a motivação para a partilha as gerações por meio desta mesma partilha e doação. Essa foi uma maneira em que a Co munidade Matriz da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes promoveu um trabalho diferente do tradicional tape te nas ruas para a procissão. Para os organizadores, trata-se de um gesto muito lindo por todo o trabalho rea lizado na preparação e realização da celebração e muito abençoado e ge neroso o gesto de toda comunidade. Com isso, a Pastoral do Auxílio Frater no segue em Tupãssi no atendimento das famílias assistidas.
2022
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 202224“Acontece o milagre da multiplicação dos pães em pleno ano de 2022”. Essa poderia ser uma manchete para chamar a atenção de algo extraordinário, que só se viu há mais de 2 mil anos. No entanto, aquele mesmo ensinamento de Jesus aos discípulos que o acompa nhavam presencialmente ecoa ao longo do tempo e encontra espaço no coração das pessoas que se sentem tocadas pela dor da fome que os irmãos e irmãs passam por uma série de razões. Melhor que essa manchete se potencializa com os ges tos de partilha que se mul tiplicam praticamente todos os dias junto ao expediente das paróquias e inclusive em ocasiões especiais. Desta vez, por conta da realização do Dia Internacional do Cooperativis mo, 162 cestas básicas de alimentos foram entregues à Pastoral do Auxílio Fraterno, da Paróquia Santo Antônio, de Formosa do Oeste, que recebeu os donativos para o atendimento às famílias. Algo realmente admirável pelas condições econômicas que vi vem as famílias, mas que ainda assim encontram espaço para a caridade. Não é diferente em Tupãssi, que na celebração de Corpus Christi des
Nas escadarias da igreja, parte das doações da comuni dade de Tupãssi Em 2021, período forte da pandemia, grupos empresariais também colaboraram com doações para o Auxílio Fraterno Doação para o Auxílio Fraterno da Paróquia Santo Antônio, de Formosa do Oeste






São músicos que se preparam para interpretar sucessos sertanejos, por exemplo, prometendo envolver o público em canções já conhecidas por todos. E depois haverá um mate-baile com grupo musical da comunidade. “São Roque é o padroeiro do maior número de igrejas no mundo inteiro e para nós é uma grande alegria na nossa Diocese ter uma paró quia dedicada a ele”, lembra Pe. Neimar.
Nova Aurora prepara grande Festa do Padroeiro São Roque
Dia 13 14h – Passeio de Trilheiros 15h – Passeio Ciclístico 16h – Bênção dos animais 17h – Feira do Pastel 19h30 – Santa Missa Após a missa, 2ª Mostra Sertaneja e 7hDiamate-baile14–Bênção dos veículos 8h – Santa Missa 9h – Torneio de Futebol Suíço 12h – Almoço festivo 13h – Apresentação da Escola de Música São Roque 18h – Ação entre amigos Encerramento com mate-baile Neste dia 16 de agosto, a Paróquia São Roque chega ao seu 58º aniversário de criação o Encontro dos Trilheiros, motociclistas adeptos à prática de trilhas em áreas do campo. Segundo Pe. Neimar, somente em Nova Aurora o grupo conta com mais de 400 praticantes desta moda lidade esportiva. “Valori zando esse público, no dia 13, às 14h teremos este encontro”, informa. Na mesma tarde, será realizado o Passeio Ci clístico, com o propósito de envolver as crianças, adolescentes e suas fa mílias. A Festa do Padro eiro São Roque também quer chegar aos tutores de animais de estimação. Sendo assim, serão recebidos os animais para a bênção. “Em Nova Aurora, a padroeira era Santa Catarina e, diante de uma peste, sugeriram a bênção de São Roque para salvar os animais e, por isso, essa bênção que estamos programando na festa popular”, comenta. Outras atrações contemplam a Feira do Pastel, Feira Comercial com espaço para atendimento no pátio da Igreja e a 2ª Mostra Sertaneja. Este é um momen to bastante aguardado, uma vez que contará com um palco de show para as apresentações dos artistas locais.
Neste 16 de agosto será comemo rado o Dia de São Roque, santo cuja devoção se estende pelo mundo todo como aquele que na tradição no século XIV se pôs entre os enfermos italianos atingidos por uma epidemia de doença desconhecida e, com o Sinal da Cruz, rezava pela cura dos doentes e assim muitos se livraram daquilo que chama vam de peste. E agora, bem no começo deste mês, no dia 5, os católicos de Nova Aurora iniciam com mais intensidade a come moração desta devoção com a Festa do Padroeiro da Paróquia São Roque. Nesta data, terá início a Novena do Padroeiro e durante este período acontecerá a refle xão sobre os Dez Mandamentos. Alguns poderiam pensar: mas todos os fiéis sabem quais são os Dez Man damentos, então, qual a necessidade de oferecer essa proposta de reflexão para este tempo novena? O pároco, Pe. Neimar Tro es, explica que a proposta é justamente essa. “To dos nós sabemos quais são, mas dentro do pro cesso da Iniciação à Vida Cristã temos consciência de que os Mandamentos são elementos funda mentais que vão direcionando a nossa vida na caminhada de fé”, afirma. A reflexão com este objetivo será partilhada entre os fiéis, contando com a colaboração dos padres diocesanos que já exerceram seu ministério junto a esta comunidade paroquial, sejam aqueles sacerdotes já atuaram na Paróquia ou no Decanato de Assis. “Eles presidirão celebrações e vão partilhar as suas reflexões sobre o modo de viver esses Mandamentos”, completa. No encerramento da novena, se realiza também a festa popular com atividades que buscam alcançar todos os públicos. Tanto que está incluso nas festividades
Programação festiva
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Partilha da caminhada do Auxílio Fraterno em Terra Roxa Catarina falou quando repartiu o único arroz que tinha para duas famílias que buscaram ajuda
19º Encontro Diocesano da Pastoral do Auxílio Fraterno: partilha de caridade Ela conta que certa vez, com o único dinheiro que tinha, comprou um litro de óleo, mas quando chegou em casa, logo em seguida apareceu uma mulher lhe pedindo para fazer o almoço porque não tinha dinheiro para comprar. “Eu dei o óleo. Fiquei sem, mas ela levou para fazer o almoço para os seus filhos”, lembra.Outro fato na vida desta agente do minhada pastoral, contando com a troca de experiências e informações partilha das pelos próprios agentes que estão na ação direta em suas comunidades. Dentre esses agentes, está a Catarina Avelina Ferreira, uma baiana de 74 anos. Para o povo de Guaíra, especialmente da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, ela é conhecida como ‘dona Catarina’, mas entre aqueles que ela atende na Pastoral do Auxílio Fraterno é chamada de “mãe dos pobres”. “Eu sinto que sou a mãe dos pobres porque eu também sou pobre”, diz. Catarina teve uma infância e juven tude de simplicidade. Casou jovem, aos 18 anos, até que viuvou com 38 anos de Matrimônio. Ela mesma já precisou de ajuda do Auxílio Fraterno, antes de começar neste serviço na Igreja, mas que superou com muito esforço na vida. “Eu fui criada na fome. A gente não tinha nada: não tinha roupa, calçado, comida. Até o estudo foi pouco porque tinha que trabalhar. Hoje, quando eu vejo essas pessoas com tantas necessidades, eu não tenho vergonha de pedir. Eu peço para dar para eles”, comenta.
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26O 19º Encontro Diocesano da Pastoral do Auxílio Fraterno, realizado nas depen dências da Paróquia Cristo Rei (Catedral), foi construído com uma programação formativa, contando com conteúdos inerentes a este serviço na Igreja apre sentados pelo assessor diocesano desta Pastoral, Pe. Hélio Bamberg, e pela coor denadora diocesana, Maria Inês Borges Mânica. A formação contemplou a “Es piritualidade e projeto pessoal de vida a partir da referencial transcendência na fé: escolha fundamental de vida” e “A importância do acolhimento e escuta no serviço pastoral”. Houve espaço ainda para realizar uma revisão e análise da ca




Auxílio Fraterno foi muito recente, no final de junho, quando encontrou uma mulher com bebê recém-nascido que precisava de leite. “Mas eu também não tinha leite e nem o dinheiro. Eu perguntei a ela se sabia onde ficava a Igreja para a gente ver o que tinha disponível. Consegui mos roupa, calçado, cesta básica e colocamos tudo no carrinho de bebê. Ela pegou as doações, tomou a criança nos braços e foi embora. Ela mora num barraco que fize ram para ela. Ela é sozinha com o bebê. Julgam que ela é drogada. Só que esse ne gócio de droga, de bebida, isso para mim não importa. O que importa é servir na hora em a pessoa precisa”, comenta.Catarina é tão envolvida no Auxílio Fraterno que lhe comove quando há pouca quantidade de donativos. Quando tem somente um saco de arroz de 5 kg, por exemplo, ela faz rapidamente uma divisão. “Todos que vêm e pedem é porque precisam e eu não quero que voltem sem nada. Então, a gente Partilha Paróquia Sagrada Família Toledo Manifestação de incentivo ao serviço do Auxílio Fraterno




Assista a história da Catarina, de Guaíra precisam estar mais atentas. Algumas peças de roupas, por exemplo, chegam sujas para a doação. O que faz a Catarina dos pobres? Ela recolhe o que pode na sala da Igreja Nossa Senhora Aparecida, leva para casa onde lava e passa, costura o que for preciso, para depois entregar a quem precisa. Assim é a vida da Catarina que, igualmente a tantos agentes da Pastoral do Auxílio Fraterno, se identifica com essa ação de caridade cristã que está presente na Diocese de Toledo e que muito tem feito pelos pobres divide para cada um levar um pouquinho. Eu explico porque a cesta está indo tão pequena porque a cidade é pequena e tem muita gente pedindo. E do jeito que estão os preços, o povo compra no mercado de quilinho”,Quandodescreve.asdoações caem na quantidade, a “mãe dos pobres” vai bater de porta em porta. “Tem um senhor que é fazendeiro e eu acho que ele até fica com medo na hora que eu aponto lá na frente porque ele sabe que eu vou pedir”, lembra com carinho. No seu jeito simples, Catarina diz fazer uma lista ‘caprichada’ de pedidos. “Eu não peço um pacote de arroz, mas de fardo. E ele dá. É uma boa pessoa também. Perto do Natal eu peço uma cesta mais recheada, porque os pobres não têm como comprar uma carninha. Como que vão passar o Natal sem um pedacinho de carne, né?”, relata. Há 23 anos ela atua no Auxílio Fra terno e já viu todo tipo de doação, que segundo ela, as pessoas que doam Bênção das medalhas de Santa Dulce dos Pobres distri buídas aos particiupantes
Gente animada e feliz com a caminhada da Pastoral por meio das doações de incontável número de pessoas que se sensibilizam com o sofrimento do ser humano.







Com o objetivo de ma pear a realidade e se apro ximar das nharamvydecomotradiçõesconhecertoslíderesePe.nhoraAparecidaparóquiasdos20emtouacesana,tradicionais,comunidadesaCáritasdioemparceriacomPastoraldaCriança,visitrêsaldeiasindígenasGuaíranoúltimodiadejulho.AcompanhapelospárocosdasNossaSenhoraeNossaSedosNavegantes,JoséAparecidoBilhaPe.JauriStrieder,osdessesmovimeneclesiaispuderemumpoucodasdestespovos,tambémpartilharsuaspreocupações.NaaldeiaTekohay’hoosvisitantesacompaexplicaçõessobre a rotina da comunidade por meio da líder Paulina, além de presenciar uma dança tradicio nal e culto na chamada Casa de Reza. Já na tribo Guarani, fundada em 2010, o cacique Natálio acolheu o grupo, que contou com a presença da coordenadora diocesana da Pastoral da Criança, Leane Lutz, a coordena dora local, Cleide da Silva Mota, e o Tekohay’hovy foi uma das aldeias visitadas Vice-cacique recebeu comitiva diocesana na Aldeia
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De acordo com o Decreto Federal Veja a recepção na comunidade indígena
tarAndréEvangelizadora,diocesanocoordenadordaAçãoPe.BoffoMendes.ImportantesalienqueaPastoralda Criança tem participação ativa nas tribos distribuídas nos territórios de Guaíra e Terra Roxa, fazendo-se indis pensável nas chamadas “Celebrações da vida” e acompanhamento do desen volvimento de crianças de zero a seis anos e gestantes.
Integrantes da Cáritas Diocesana e Pastoral da Criança visitam tribos indígenas em Guaíra
Representação diocesana na visita aos índios em Guaíra Local de acolhida para a Celebração da Vida - Pastoral da Criança
contador geral da Pastoral da Criança Brasil, Sérgio Leandro Reis, na ocasião em visita à Diocese de Toledo. A visita foi ainda acompanha da pelo





Pastoral da Criança realiza acompanhamentos frequentes Dia de distribuição de roupas doadas Nº 6.040/2000, no Brasil, Povos e Comunidades Tradicionais são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais. Estes povos e comunidades constituem aproxi madamente 5 milhões de brasileiros e ocupam 25% do território nacional. Com o intuito de contribuir com o fortalecimento de suas lutas, de suas organizações e para que as políticas públicas cheguem e se concretizam nestes lugares, a Cáritas vem atuando junto a estes povos e comunidades com profundo respeito às suas formas de ser e de existir. Segundo dados da Pastoral Indígena e indigenista, na Dio cese de Toledo há 15 aldeias, abrigando cerca de 3,2 mil indígenas.




Pe. Cristóvam faz provocações para reflexão sobre o Dízimo Participantes do encontro realizado na Capela Nossa Senhora de Fátima, em PalotinaCelebração reuniu coordenadores e agentes da Pastoral do
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Por que é preciso falar sobre o Dízimo?
Já o assessor dioce sano da Pastoral do Dí zimo, Pe. Neimar Troes, lembrou que este é um assunto que perpassa em todas as pastorais e movimentos, afinal também elas fazem uso dos recursos financei ros, e assim são corres ponsáveis nesta missão de evangelizar os fiéis sobre este que ainda é um assunto delicado para muitos, ainda mais aqueles que não fizeram a experiência de fé que o Dízimo propor ciona. “Cada pastoral, cada movimento, precisa fazer o cômputo do custo da evangelização para ter ciência do quanto é investido e do quanto é necessário ainda investir”, disse. Ele ressaltou também a importância de todos participarem da Assembleia Paroquial, órgão máximo das decisões da vida paroquial, onde se decidem os valores a serem investidos na evan gelização e como serão investidos. Destacou ainda a maneira correta da subsistência paroquial pelo Dízimo e não por meio de bingos, rifas, taxas, entre tantas outras modalidades.
DízimoPe.Neimar expõe Dízimo como questão para todas as pastorais e movimentos Reflexão do Dízimo é pautada na experiência de fé
A Diocese de Toledo recebeu Pe. Cris tóvam Lubel para formação oferecida no Encontro Diocesano de agentes da Pastoral do Dízimo. De modo prático e simples, provocou inquietações não só nos participantes do evento, mas também a você que lê esta edição da Revista Cristo Rei. Ele abordou a temática do Dízimo como uma forma de manter a fé rea vivada, uma forma de alimentar a fé. “A fé cultivada é motivo de alegria, ela gera alegria em nós. Sem a fé, o Dízimo se torna uma despesa, uma conta a mais a ser paga, e a Pastoral do Dízimo como um ‘órgão’ que recolhe o dinheiro; sem fé, o Dízimo se torna uma obrigação que cansa e entriste ce”. E provocou os participantes do encontro a pensar: “Como reajo inte riormente em relação ao Dízimo? Gera alegria interior”? O assessor salientou que o Dízimo não é uma mensalidade para obter “favores”, mas deve gerar alegria na comunidade de fé. Por outro lado, destacou que o Dízimo é um convite e não uma obri gatoriedade, mas que todo batizado é convidado a colaborar com a evange lização através das quatro dimensões, pois a missão da Igreja é evangelizar. “Como está a evangelização em minha comunidade? O que é preciso aprimorar, mudar, melhorar para que a evangeliza ção aconteça de forma mais eficaz? O Dízimo tem atendido a estas necessi dades?”, questionou.






A Voz da Diocese de Toledo, que teve seu início de transmissão em 1998 por emissoras de rádio localizadas na região diocesana, passa a ter um novo formato a partir deste mês de agosto. Preservando a tradição diocesana de buscar os canais disponíveis para comunicar o Evangelho, agora o programa passa do rádio para vivenciar uma nova experiência nas redes sociais e dar continuidade à sua missão. Contando com a interação dos fiéis católicos e pessoas de boa vontade, a Voz da Diocese de Toledo terá o for mato de videocast/podcast, primando por conteúdos de formação na fé e de notícias da caminhada pastoral. Por isso mesmo o envolvimento das pastorais e movimentos com a partilha de suas ex periências no serviço evangelizador está preservado nesta nova proposta, a fim de que as pessoas tenham conhecimento e informação. Cada programa terá temas como partilha das experiências de vida, atividade pastoral, curiosidades sobre ritos, fé, catequese, música litúrgica, entre outros, sempre com a presença do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, de Toledo: uma nova voz, uma nova imagem para sua mensagem e oração. No momento, o novo formato da Voz da Diocese de Toledo não exigiu investi mentos vultosos, apenas a substituição de poucas luminárias e de algumas toma das, a reforma do material de isolamento acústico e a pintura de uma mesa, além de novas cadeiras para apresentadores e convidados. Toda estrutura de equi pamentos – que são os mais caros na montagem de um estúdio – estão sendo reaproveitados daquilo já disponível e que atendia outras finalidades. Recursos humanos também são os mesmos para A vocação do catequista Todos os anos no mês de agosto contemplamos com grande entusias mo todas as vocações que são frutos do amor e do chamado que Deus faz a cada um de nós batizados. A vocação do catequista é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor de um para com os outros. A Palavra de Deus nos apresenta a vocação como um chamado. Para que Deus nos chama? No princípio Deus nos amou e nos criou. A partir deste amor gerou o chamado que Ele faz a todos, e para alguns a serem catequistas! Ser catequista é dádiva que se recebe do Senhor e se desenvolve no interior da comunidade cristã e na sociedade, com alegria e entusiasmo. É ser um grande educador da fé! Mas o que é a fé? Ela se traduz na adesão à pessoa de Jesus Cristo! A vocação do catequista é sem dúvida um presente de Deus, pois ser catequista é entregar-se totalmente a Deus como instrumento de serviço na evangelização.
O Catequista deve ser um verdadeiro profeta, um porta-voz de Deus. Catequistas: parabéns pelo seu dia! Deus abençoe sua vocação. Luciana Felipe da Silva Coordenadora Paroquial da Pastoral Catequética Paroquia São Pedro e São Paulo – Toledo | PR operacionalizar o processo. Inicialmente, os conteúdos serão disponibilizados toda quinta-feira, às 17h, no canal da Diocese de Toledo no Youtube e Facebook (inclusive da Revista Cristo Rei), mas nada impede que edições extraordinárias aconteçam antes desse prazo. Afinal, a dinâmica é diferenciada e outras possibilidades se abrem neste universo digital. A Voz da Diocese é um dos serviços de comunicação sob responsabilidade do Centro Integrado de Comunicação da Diocese de Toledo.
O catequista é enviado para assumir sua missão e dar testemunho da Palavra com força e coragem. Ser catequista sentir-se responsável por uma Igreja, sinal do amor de Deus. Catequisar é aproximar, ouvir, é estar junto, parti cipar, sofrer e se alegrar com o outro. Este outro pode ser a criança, o jovem, o adulto, o idoso, o enfermo ou uma pessoa que necessita de sua atenção.
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2) Em seguida, ensaia-se a melodia e, logo após, busca-se encontrar a forma pela qual os elementos musicais estão dispostos com relação ao texto. Em outras palavras, trata-se de responder às perguntas: a música como um todo (melodia, harmonia e ritmo) ajuda a real çar o sentido do texto? De que maneira? Como texto e música se relacionam?
3) São pertinentes, ainda, algumas outras questões, a fim de aprofundar análise mistagógica, tais como: esta canção é adequada a qual tempo litúr gico? Qual o momento celebrativo mais apropriado para cantá-la?
A música, como “parte ne cessária ou integrante da Li turgia solene” (Sacrosanctum Concilium, nº 112), pode e deve colaborar no sentido de con duzir a assembleia ao Mistério celebrado. Este Mistério, que é o Mistério Pascal de Cristo, é contemplado a cada celebração, sob os mais diferentes aspectos, conforme o itinerário do ano li túrgico. Assim, podemos afirmar que a música litúrgica possui um caráter mistagógico, bem como os demais símbolos, gestos e ritos que compõem a Liturgia. Para uma música ser conside rada litúrgica, vale lembrar que existem alguns critérios básicos a serem observados: estar fun damentada na Palavra de Deus e/ou nas fontes litúrgicas; levar em conta o tempo litúrgico e a ação litúrgica a ser realizada; estar em sintonia, de maneira equilibrada, com a cultura do povo; não fazer uso de me lodias que já revestiram outros cantos não-litúrgicos.Estefoiotema principal do mais recente Encontro Diocesano de Canto Litúrgico, realizado na cidade de Toledo, no dia 3 de julho. Junto aos ministérios litúrgico-musicais, foi trabalhado um método pelo qual é possível realizar uma espécie de leitura orante do canto XXVI Agosto de 2022 Adenor e equipe assessoram encontro diocesano Estudos em grupo facilitam a compreensão do tema litúrgico, refletindo sobre os seus ele mentos teológicos e musicais. Recomenda-se a aplicação do mé todo mistagógico em momentos for mativos e também durante os ensaios que os ministérios de música realizam, em preparação para a celebração. Para isso, pode-se, por exemplo, escolher uma canção do repertório, de prefe rência a que for mais representativa daquele domingo ou do tempo litúr gico.
Liturgia
4) Após o aprofundamento da relação entre texto e música e sua aplicação na
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A mistagogia da música litúrgica
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MÉTODO MISTAGÓGICO NO REPERTÓRIO LITÚRGICO Conheça alguns passos do método mistagógico aplicado ao repertório litúrgico1)Primeiramente, faz-se uma leitura do texto, procurando compreendê-lo e, em seguida, interpretá-lo, identifi cando suas fontes de inspiração (Bíblia, Liturgia das Horas, Missal Romano, etc.) e sua estrutura formal (com ou sem refrão, quem fala, quais os tempos verbais, a quem o texto é dirigido, etc.).



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Recomenda-se, ainda, que os minis térios de música aproveitem o tempo disponível antes da celebração (15 ou 20 minutos antes) para realizar um breve ensaio com a assembleia. Não é preci so ensaiar todo o repertório, mas dar uma atenção maior àquilo que é mais necessário: canto de abertura, refrão do salmo responsorial, o refrão do canto de comunhão e algum canto novo que porventura seja inserido, etc. Há, por exemplo, alguns cantos que são oca sionais ou próprios de uma determinada solenidade, que são cantados uma vez ao ano. É fundamental recordá-los com a assembleia, a fim de possibilitar que Alegria e disposição no aprendizadoParticipantes atentos às instruções do eventoParticipação das equipes de cantos da Diocese de Toledo
REFRIGERADORES / LAVADORAS / FOGÕES / TVS / CELULARES / ELETROPORTÁTEIS / FERRAMENTAS / BICICLETAS
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 Liturgia, pode-se ainda ir além, relacio nando a canção às dimensões constitu tivas do ser humano e às atitudes que ela provoca, no dia a dia do cristão.
5) Por fim, ao se cantar novamente a música, um “novo olhar” é lançado so bre ela, com mais consciência e proprie dade de seu conteúdo e de sua função na Liturgia, seja acompanhando um rito, seja constituindo um rito por si mesma. Este é um roteiro que certamente ajuda as comunidades, pouco a pouco, a consolidarem o seu repertório litúrgi co e, outrossim, auxilia em uma maior compreensão da música litúrgica e de sua dimensão ritual. todos participem de forma mais plena e ativa ao longo da celebração. Que possamos aprofundar o nosso ministério litúrgico-musical e estar sempre em busca dos meios mais efi cazes para torná-lo, cada vez mais, um verdadeiro serviço ao povo de Deus, que tem o “direito a que a celebração da Eu caristia seja preparada diligentemente em todas suas partes” (Redemptionis Sacramentum, nº 58).
Adenor Leonardo Terra Regente, compositor, membro da ASLI – Associação dos Liturgistas do Brasil, doutorando em Teologia pela Université Laval (Québec, Canadá)











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Dízimo: há espaço para ele em nossas finanças pessoais?
E aí, fica fácil querer que aquele di nheiro que deveria ser destinado para a devolução do Dízimo sobre, pois no momento de estresse financeiro, a pes soa quer cortar contas e sim, nesse mo mento, alguns infelizmente enxergam o Dízimo apenas como uma despesa, esquecem o seu verdadeiro sentido. Caros amigos, esse é um grande erro. Faltamos com o que encontramos na Palavra e com a gratidão que mesmo nas dificuldades deve ser mantida. Isso é ser um bom cristão. O espaço para o Dízimo em nossas finanças pessoais não deve ocorrer somente quando es tamos com uma situação favorável, pois assim como em nossa vida, em nossas comunidades ocorre o mesmo: todo mês as contas fixas chegam, todo mês imprevistos e novas situações podem ocorrer e precisamos estar preparados. Antes de terminar o texto, quem vos escreve gostaria de apresentar um tes temunho, de sua vida de comunidade. Sempre fui envolvida na igreja, nascida e criada em uma família de ministros e catequistas e, sendo assim, ainda criança ajudava no coral aos domingos;
“Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constran gimento. Deus ama o que dá com ale gria” (2Cor 8,9). Essa passagem bíblica faz parte dos ensinamentos de Paulo à igreja de Corinto sobre a generosidade, palavra essa que será utilizada neste texto a fim de clarear em nossas mentes o sentido do Dízimo em nossa vida e na vida da Igreja. A palavra Dízimo significa a décima parte de algo e podemos dizer que, no sentido religioso, é a contribuição dada pelos fiéis à Igreja que corresponde à décima parte de seus rendimentos. Tal definição, sabemos que desde o Antigo Testamento é uma prática utilizada pelo povo de Deus, já que em Deuteronômio temos uma orientação sobre dízimo sen do “Porás à parte o Dízimo de todo fruto de tuas semeaduras, de tudo o que o teu campo produzir cada ano” (Dt 14,22). Agora, seguindo o texto para o sen tido que nossa coluna possui, que é o de refletir sobre pontos que cercam nossas finanças pessoais, vamos buscar entender se o Dízimo possui espaço em nossa vida econômica. Uma coisa é certa: sabemos que a Igreja, aqui representada por nossas paróquias e capelas, possuem despesas tal qual cada um de nós em nosso dia a dia. De forma simples, podemos listar várias despesas que são visíveis aos nossos olhos de fiéis: energia elétrica, água, zeladoria, velas, toalhas, equipa mentos e manutenção de som. Além de várias outras despesas, que por ve zes são “esquecidas” quando olhamos apenas o momento das celebrações: despesas com pastorais, formação de líderes e a remuneração de secretários, nossos padres e outros. Toda a estrutura que temos presente dentro de nossas comunidades precisa ser mantida e é com o nosso Dízimo que colaboramos para a obra de nosso Deus que acontece via nossas comuni dades. Dessa forma, enquanto cristãos, devemos sim prever em nossas finanças pessoais a devolução do Dízimo. Se sabemos que o ato de devolver o Dízimo é bíblico e uma forma de mostrar nossa generosidade, por que há tantas dúvidas sobre o assunto? Uma das pos síveis respostas, vem da opção de alguns fiéis escolherem se manter com essa dúvida constante! Isso mesmo, a escolha de viver lutando com a ideia clara e certa de que como pessoas crentes em Deus e em seus mandamentos, devemos todo mês fazer nossa devolução. Tal escolha pode ter algumas possíveis respostas, mas a principal é o mau planejamento financeiro (Sim, ele de novo!). Quando nossos fiéis vivem em estresse financeiro, quase que tendo que fazer “malabarismos” para passar o mês e não chegar ao final no vermelho, fica difícil conseguir ver que Deus está lhe proporcionan do tudo o que Ele tem e que talvez apenas o que está lhe faltando é o próprio cuidado com a saúde finan ceira e não mais renda ou abundân cia financeira.


EFV antes até de fazer a Crisma já era as sistente de catequista e fazia parte da liturgia do grupo de adolescentes. O tempo passou e consegui meu primeiro emprego, informal, mas tinha a renda certinha, mensal. E meu Dízimo? Nada! Infelizmente mesmo eu estando toda semana no ambiente da Igreja, assumo que eu nenhum momento passou em minha cabeça: “Deus me agraciou com um emprego, uma renda, vou devolver como forma de agradecimento”. Segui a vida de trabalhadora e de participante na ConseguiIgreja. meu emprego formal, entrei na faculdade, novos cargos na Igreja surgiram: um grupo de Liturgia, coordenação da Catequese e envol vimento em todas as promoções e ações possíveis da Igreja; comprava e vendia rifas, ia em almoços, bingos, exatamente tudo, mas e o Dízimo? A essa altura, teve um momento que meu pai me “cobrou”, pedindo se não estava na hora de contribuir com o Dízimo, e assim passei a dar R$ 20,00 para meu tanto frequentava, que eu era tão feliz e amava? Como eu ia explicar para as crianças e adolescentes, algo que eu não vivia”? Então, a mudança aconte ceu. Fiz meu cadastro e passei a devol ver meu Dízimo, conforme já era para estar acontecendo, cumprindo com minha obrigação quanto participante da minha capela. Eu garanto que fazer essa experiên cia todo mês nunca “fez falta”, finan ceiramente falando, e sim bem pelo contrário, nunca senti que deveria ter utilizado meu Dízimo para outra coisa, pois as portas foram se abrindo de uma forma que realmente sei que Deus está cuidando de tudo e me proporciona aquilo que é necessário. Se há uma coisa que faz sentido, é essa: quando cuidamos das coisas de Deus, Ele cuida das nossas coisas! Lembre-se sempre: Educação financeira é Educação para a Vida! Jéssica de Oliveira Gomes Equipe EFV pai colocar junto com a contribuição dele (não, eu não ganhava apenas R$ 200,00 por mês), e naquele momento, achei que aquilo estava bom. Aí chega o momento da “virada da chave”. O pároco da minha capela resolveu implantar o Dízimo Mirim na Catequese (ato em que as crianças são incentivadas a fazer a devolução do Dízimo referente aos valores que eles ganham como uma mesada, um dinheiro para o lanche, um presente de familiares, a fim de já colocar a ideia do Dízimo no dia a dia) e eu, como coordenadora da Catequese estava envolvida no processo, de repassar as informações para catequistas, pais e as crianças. No meio da instrução, me vieram parte das frases já apresentadas acima: “O Dízimo é a devolução de tudo o que o Senhor nos proporciona”; “O agradecimento é feito de forma con creta, para manutenção da obra d’Ele”. Aí me veio a reflexão: “Por que eu não contribuía de forma efetiva para aquele ambiente (a Igreja) que eu




ESTE HOMEM NÃO SE PROPÕE AO BEM-ESTAR DO POVO
A busca desenfreada por viver intensamente, segundo os parâmetros humanos, tem sido objetivo para muitas pessoas, as quais são capazes de mudar seu ritmo de vida e realizar sacrifícios com altos investimentos onde o ‘eu’ passa a ser o centro. Apresentar uma proposta de vida, na qual também as pessoas sejam capazes de mudar o ritmo de vida, mas não para si mesma e sim para que Deus seja amado acima de tudo e o próximo como a si mesmo é algo bastante desafiador. Assim como Jeremias, muitas vezes temos que levar as pessoas a assumirem a consciência das escolhas erradas que fizeram, para que então possam retornar ao bom caminho. Porém, se limitarmos o nosso olhar a nós mesmos não encontra mos as forças necessárias, mas se ampliar mos nosso olhar para a obra criadora e salvadora de Deus compreenderemos que a verdadeira felicidade e bem-estar não se resumem às coisas passageiras, mas sim em tudo o que nos aponta para a eternidade.
OLHOS FIXOS EM JESUS A Carta aos Hebreus, ao apresentar o verdadeiro e único sacerdote, nos convida a mantermos os olhos fixos em Je sus Cristo e, de fato, deixar para trás o pecado e tudo o que nos pesa para que se realize em nós a obra da fé. O profeta Jeremias sofreu punições pelos homens por agir assim, e foi salvo pela fé que professou. Diante de situações de pessoas que rezam e buscam cultivar a fé, porém, a cruz se torna ainda mais pesada temos na segunda leitura de hoje: “Vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado” (Hb 12,4). Não deixemos morrer em nós a esperança e renove mos a nossa fé na realização do Reino de Deus em nosso meio, pois em Cristo já somos vencedores. Se nosso olhar se voltar para Cristo, constataremos a grandeza da obra de Deus Pai e nos glorificaremos nela, porém se nos detivermos nos problemas e dificuldades, colocaremos nossa felicidade nas coisas passageiras e grande será a nossa frustação. Nosso agir não deve partir da aprovação ou reprovação das pessoas, mas sim da nossa fidelidade e amor a Deus, certos de que não estaremos sendo fiéis de fato enquanto mantivermos os chamados ‘pecados de estimação’, justificando que somos ‘assim mesmo’ e que ‘todo mundo faz assim’. A PAZ SOBRE A TERRA
“Eu vim para lançar fogo sobre a terra”
Pelo Batismo nos tornamos profetas, sacerdotes e reis. Somos profetas ao tomarmos consciência da Palavra de Deus e do modo como realmente estamos vivendo, somos sacerdotes quando o nosso culto a Deus nos leva a deixar para trás a vida de pecado, e somos reis quan do assumimos nosso ser cristão e inteiramente nos comprometemos com o Reino de Deus. Somente o batizado que se abre à unção do Espírito Santo torna-se capaz de sentir esse fogo do Espírito que arde e queima, dando ‘com bustão’ para a ação transformadora no mundo. Ao colocar Deus em primeiro lugar e o amor ao próximo como a si mesmo como meta de vida, não é possível que o cristão permaneça de braços cruzados frente à injustiça e à falta de misericórdia, se calando diante de mentiras apresentadas como verdades. Decidir por seguir a Cristo traz a divisão com os que escolhem se opor a Ele, pois são incompatíveis os valores do Reino de Deus com os contrava lores do antirreino. Deus abençoe a todos. Sagrada Família de Nazaré, nossa família vossa é.
- O quanto sou capaz de me manter firme no que acredito? - Busco a Cristo em prol da eternidade ou em vista do que preciso hoje? - Os valores cristãos definem minhas atitudes em meus ciclos de convivência?
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A afirmação apresentada na leitura de que o Profeta era um contraventor, que não queria o bem-estar do povo, revela tantas falácias e ideologias que ao invés de apresentar o que realmente precisamos para nosso bem-estar, apresenta o que queremos, ludibriados de que precisamos de tais coisas. É certo de que Deus, pelos meios menos esperados, sempre age a favor de quem é fiel a sua Palavra.
No próximo domingo celebraremos a Assunção de Nossa Senhora ao céu. Assim como Maria, também nós, pelo Batis mo, recebemos a missão de sermos instrumentos de salvação e edificadores do Reino de Deus, perseverando na observância da Palavra de Deus sem nos intimidarmos diante dos desafios. Jeremias confiou sua vida a Deus, não deixando de profetizar diante das penas que poderia sofrer. Como nos orienta a Carta aos Hebreus, permaneçamos com os olhos fixos em Jesus e não nas perseguições do tempo presente, de modo que o Espírito Santo aja em nós e por meio de nós.
20º Domingo do Tempo Comum | 14 de agosto de 2022 – Vocação para a vida em família (Dia dos Pais)
Dia 15: Ez 24,15-24; Dt 32,18-19.20.21; Mt 19,16-22 Dia 16: Ez 28,1-10; Dt 32,26-27ab.27cd-28.30.35cd-36ab; Mt 19,23-30 Dia 17: Ez 34,1-11; Sl 22; Mt 20,1-16a Dia 18: Ez 36,23-28; Sl 50; Mt 22,1-14 Dia 19: Ez 37,1-14; Sl 106; Mt 22,34-40 Dia 20 (São Bernardo): Ez 43,1-7a; Sl 84; Mt 23,1-12 Leitura Diária
Leituras: Jr 38,4-6.8-10; Sl 39; Hb 12,1-4; Lc 12,49-53

Com Maria, nosso caminho de conversão, esperança e salvação
Dia 23 (Santa Rosa de Lima): 2Cor 10,17-11,2; Sl 148; Mt 13,44-46
Ano XXVI -
O Dragão é a antiga serpente, cha mado de diabo ou satanás, sedutor de toda a terra. O mal esteve e está presente ao longo da história. É temível, terrível e ameaçador! Ele simboliza todos os poderes de morte, também a violência e os sistemas políticos e econô micos que oprimem e sufocam a vida em suas diferentes situ ações e formas. Os cristãos sofreram e sofrem perseguições. Estas revelações apocalípticas, portanto, buscam encorajar as pessoas à perseverança e à fidelidade a Jesus Cristo. Já dizia o Apóstolo Paulo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”!
De diferentes maneiras a Igreja se espelha em Maria. Ela é a Imaculada, ganhou preferencialmente o “paraíso”, é nossa intercessora e “mãe de todos”. Na passagem da visitação de Maria a Isabel temos importantes lições de doação, humildade e serviço. Somos com Maria uma “Igreja em saída”, que vai ao encontro das pessoas, que acolhe os fragilizados. A esperança das duas mulheres, uma anciã e outra tão jovem ajuda compreender a chegada dos novos tempos, da nova Alian ça. Este encontro e o diálogo entre Maria e Isabel descrevem a importância de cada uma na história da salvação. Em linha reta entre Nazaré e Ain Karin, perto de Jerusalém, onde residia Zacarias e sua esposa, são 80 quilômetros. Mas o percurso a pé no deserto da Judeia com relevo bastante acidentado e com vários perigos, certamente chegou a cerca de 120 a 140 km. Maria desejou algo mais do que auxiliar nos serviços domésticos. Ela quis comunicar a Boa Nova da chegada de Jesus Salvador. Ela tor nou-se missionária. Maria assumiu uma fé comprometida, não acomo dada e passiva. Ela é bendita entre as Amulheres!oraçãodo Magnificat é o reco nhecimento de como Deus age e de como é o seu Reino. Jesus se coloca ao lado dos humildes e dos famintos. Na comunidade dos fi lhos de Deus, todos têm lugar. É preciso um certo profetismo e ousadia para denunciar os problemas sociais e as pessoas gananciosas e soberbas. De fato, precisamos aprofundar e dar mais consistência à nossa devoção mariana, pois ela nos conduz necessariamente à escuta mais atenta do Senhor e à conversão. Comparando com as palavras de Isabel, poderíamos rezar: “Que eu possa merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar!” nº 283 Agosto de 2022 Assunção de Nossa Senhora | 21 de agosto de 2022 – Dia dos Religiosos e Consagrados Seculares
Leituras: Ap 11,19; 12,1-6.10; Sl 44(45); 1Cor 15,20-27; Lc 1,39-56
A linguagem simbólica ajuda expressar e interpretar as diferentes situações e realidades em que vivem as pessoas. É simples e criativa! Como por exemplo hoje os “emojis”. Mas é preciso ter cuidado, pois podem confundir ou desvirtuar o sentido buscado inicialmente. No texto lido do livro do Apocalipse aparecem dois grandes sinais no céu, a Mulher e o Dragão. Eles fazem memória a sentença de Deus contra a Serpente depois da queda no paraíso terrestre: “Haverá inimizade entre a Mulher e a Serpente, entre a descendência de uma e de outra”. A Mulher em dores de parto simboliza a vida, a humanida de, o povo de Deus, as comunidades perseguidas. Simboliza as mulheres e famílias que lutam para buscar vida nova. Simboliza Maria, a Mãe de Jesus. As dores de parto são o sofrimento que a humanidade suporta para defender a vida, inclusive esse processo de purifi cação e conversão constantes que pas samos diariamente para seguir Jesus.
Dia 27 (Santa Mônica): 1Cor 1,26-31; Sl 32; Mt 25,14-30 Leitura Diária
A liturgia e a devoção celebradas nesta Solenidade da Assunção de Nossa Senhora nos ajudam entender como Deus conduz a humanidade nos caminhos da Salvação. Ele é misericordioso e espera de nós conversão para vivermos os ensinamentos de seu Reino. O mal existe e precisa ser com batido! Deus é nossa garantia de superação e vitória! É preciso sair do comodismo e ir ao encontro do próximo, converter-se para ajudar a converter o mundo para Deus. A HISTÓRIA ENSINA QUE “DEUS É POR NÓS”
CRISTO RESSUSCITADO É NOSSA ESPERANÇA A leitura da Carta de São Paulo faz uma relação entre a Pás coa de Jesus e a nossa participação na vitória sobre a morte e todo mal. Cristo é a motivação maior para enfrentarmos todas as adversidades que a vida nos oferece. Ele vem restaurar a humanidade e curá-la de suas feridas causadas pelo pecado e desobediência ao plano amoroso estabelecido pelo Pai desde o princípio.Narelação com o Apocalipse, entende-se que o motivo de esperança é a certeza da vitória final, porque Deus intervém e defende a Mulher e o menino. Ele sempre está a favor da vida e de sua dignidade. É Cristo e seu reino que precisam ser cada dia testemunhados através do compromisso daqueles que nele confiam!
Dia 22 (Nossa Senhora Rainha): Is 9,1-6; Sl 112; Lc 1,26-38
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A VISITA DE MARIA A ISABEL E O MAGNIFICAT
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Dia 24 (São Bartolomeu): Ap 21,9b-14; Sl 144; Jo 1,45-51 Dia 25: 1Cor 1,1-9; Sl 144; Mt 24,42-51 Dia 26: 1Cor 1,17-25; Sl 32; Mt 25,1-13
- Como hoje se manifesta esse conflito entre a Mulher e o Dragão? De que lado você se -coloca?Jesusé a prova de que o mal poderá ser vencido! Como você combate o pecado e as “situações de morte”? - Como Maria ajuda você a prosseguir no seguimento de Jesus, no caminho da salvação?

Dia 1º/09: 1Cor 3,18-23; Sl 23; Lc 5,1-11
Aprendemos com Jesus a encontrar o nosso lugar
- Temos procurado exercitar a humildade, na atenção particular para as nossas condutas diárias?
OS CONVIDADOS DE DEUS ESCOLHEM A HUMILDADE
O PODER DA GRATUIDADE
Não é fácil saber com exatidão, com qual discípulo Jesus conversava enquanto observava o comportamento das pes soas, buscando os primeiros lugares, já que Ele parece estar falando com alguém bastante íntimo e ao “pé do ouvido”: “Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar”(v. 8). Na continuidade do texto, Ele se dirige ao anfitrião: “E disse também a quem o tinha convidado...” (v. 14).
Dentro do mês de agosto, que no Brasil celebramos o Mês Vocacional, nas celebrações deste final de semana nosso lou vor se volta para o serviço catequético, bem como a todos os leigos e leigas que exercem um testemunho de humildade e testemunho de fé na comunidade. A Iniciação à Vida Cristã é sinal da presença do amor de Deus pelas crianças e adolescen tes, jovens e suas famílias. Catequisar é uma ação desafiadora de apresentar Jesus Cristo e, na ação do Espírito Santo, criar vínculo afetivo e decisivo pelo seguimento da riqueza da edu cação na fé em Deus salvífico e vencedor. Ser catequista é contribuir com simplicidade no processo de Catequese, propondo encontros de oração pessoal, prio rizando a leitura e meditação do Evangelho. A Catequese é a vivência da comunidade com olhar cuidadoso pelo primeiro anúncio.
Jesus viu ali uma necessidade de catequese, talvez até por não estar se sentindo à vontade em meio a um público que não era do seu cotidiano, pois sempre procurava estar entre os que eram deixados à margem: pobres, cegos, coxos e aleijados.
A humildade não permite que os sentimentos de domina ção se evidenciem, e o critério para se chegar ao entendimento do valor da humildade é o cultivo da fé. A resposta está na mensagem que Jesus transmite durante aquele jantar para falar do grande banquete do Reino. Nele, todos poderemos estar: ricos e pobres, saudáveis e limitados. É preciso mudar o pensamento, controlar as atitudes, fortalecer a fé.
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 47 22º Domingo do Tempo Comum | 28 de agosto de 2022 – Dia dos Catequistas Leituras: Eclo 3,19-21.30-31; Sl 67; Hb 12,18-19.22-24a; Lc 14,1.7-14
- Com que frequência valorizamos a vida catequética em nossa -comunidade?Emqueaspectos o Evangelho de hoje, nos questiona e nos inquieta? Dia 29 (Martírio de São João Batista): Jr 1,17-19; Sl 70; Mc 6,17-29
Dia 30: 1Cor 2,10b-17; Sl 144; Lc 4 31-47; Dia 31: 1Cor 3,1-9; Sl 32; Lc 4,38-44
DEUS É HONRADO PELOS HUMILDES Com muita atenção, na primeira leitura, percebemos que o destaque principal é para a grande importância da modéstia, da humildade, da caridade. Tudo isso não para tirar proveito, como quem fica na expectativa da aprovação da parte de Deus. Para quem recebe manifestação de cari dade, é natural o reconhecimento. É bonito ouvir da parte das pessoas pobres um “Deus lhe pague”, como se estivesse dizendo: “Se for pra pagar, só Deus mesmo, porque a minha condição não dá, não”. Deus age sempre em favor dos últimos da sociedade, destronando a soberba dos poderosos, exaltando os humildes. Na carta aos Hebreus mostra que a vida fraterna é o que precisamos fazer, sendo esta uma necessidade para a identidade da comunidade cristã. Não há comunhão com Deus sem supor a comunhão entre irmãos. Uma convivência entre irmãos não deve proporcionar sen timentos diferentes que não sejam a alegria e o prazer de estar juntos, superando toda forma de divisão. É a Palavra de Deus colocando a nossa vida inteira na perspectiva de Jesus.
O Evangelho sempre nos desafia. Ao refletir o texto pro posto para hoje, eis outro grande desafio. Nós não estamos acostumados a viver sem esperar algo em troca. Até um sor riso que damos, esperamos em retribuição um outro sorriso. É assim que funcionam as relações sociais. Quando não somos retribuídos pelo que fazemos, nos sentimos descon fortados e até magoados. Há alguns anos, no costume das famílias vizinhas no interior, quando uma família tinha um filho ou uma filha para se casar, procurava convidar para a festa as famílias que também tinham filhos jovens próximos da fase de casamento, pois estas estariam retribuindo o convite. Jesus nos mostra que o amor não é objeto de troca comercial. Não se fica na expectativa de retribuição, pois a fraterni dade é abnegada de si mesma. O outro é importante em qualquer condição social.
Dia 2/09: 1 Cor 4,1-5; Sl 36; Lc 5,33-39 Dia 3/09 (São Gregório Magno): 1Cor 4,6b-15; Sl 144; Lc 6,1-5 Leitura Diária

Sabedoria do despojamento
A SABEDORIA COMPARTILHADA E VIVIDA O fenômeno humano, dentro daquilo que são seus afe tos, é parte importante e necessário para a experiência do divino como mudança de vida e decisão concreta daquela. Ao passo em que se reconhece a limitação das ações que executamos na vida, também se vincula o fato de clamar e de se derramar àquele que nos chama a participar deste conhecimento amoroso, pelo ato de se ver impossibilitado por si mesmo. Vê-se a vida como um pêndulo: se se chega à uma ponta, por ocasião da força gravitacional, vai-se à outra, em dois extremos. Assim a vida, que hora reco nhece que é fraca por si, hora que entende que precisa do Senhor que a sustente — pois Ele é o que permanece — é ambígua quanto às situações cotidianas.
Deus, em sua obra, jamais pede que esqueçamos a realidade vivencial das experiências humanas, razão por que antes nos chama a compreendermos as delimitações da existência para aderirmos à nossa natureza de modo equilibrado e sadio, para galgar a partir daí a comunicação com o amor divino, com aquilo que é próprio de Deus e que este, por Cristo, nos quer transmitir. Tal contato hu mano-divino não abstrai das realidades cotidianas, mas é sim transformado e como que elevado à uma nova visão que se abre diante de si no caminhar da fé.
A caminhada nesta experiência, se feita sozinha, é de tremenda angústia e constante preocupação sem propor a terminação do problema. Contudo, se acompanhada e compreendida, tende a ser vivida com paciência e solici tude consigo. Somos chamados para juntos trilharmos a caminhada do conhecimento à Sabedoria, e saindo daquela preposição de que o mundo é individualista em que as pessoas se fecham, buscamos a solicitude de uns para com os outros na dinâmica do Sabedoria amorosa.
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 202248 23º Domingo do Tempo Comum | 4 de setembro de 2022 Leituras: Sb 9,13-18; Sl 89,3-4.5-6.12-13.14 17; Fm 9b-10.12-17; Lc 14,25-33
Dia 5/09: 1Cor 5,1-8; Sl5; Lc 6,6-11 Dia 6/09: 1Cor 6,1-11; Sl 149; Lc 6,12-19 Dia 7/09: 1Cor 7,25-31; Sl 44; Lc 6,20-26
Dia 8/09 (Natividade de Nossa Senhora): Mq 5,1-4a; Sl 70; Sl 12; Mt 1,1-16.18-23
Dia 9/09: 1Cor 9,16-19.22b-27; Sl 83; Lc 6,39-42
SABEDORIA ENCARNADA: DO TERRENO HUMANO AO DIVINO O chamado de Cristo parte do caminho humano, mas não para nele, vai além. Razão porque no Evangelho de Lu cas, deste 23º Domingo do Tempo Comum, Jesus convida a carregar a Cruz, esta que não se separa das adversidades e alegrias da vida e do caminho humano seja qual for. A compreensão do que seja a Cruz está dada no Evangelho: “Se alguém vem a mim, mas não se desprende do pai, mãe, da mulher e filhos (...); qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que tem (...)” (Lc 14,26.33). Se despren der e renunciar significa assumir a cruz que aponta para além dos descaminhos terrenos; significa sair do que é próprio das vãs glórias humanas até mesmo daquilo que é mais elementar: a família, amigos, etc. Tal como o construtor que não prepara os gastos an tecipadamente para a empreitada, assim é o cristão que não assume a cruz: quer seguir ou pretende fazê-lo, mas a seu modo, ou seja, não há mudança concreta, não há desapego sincero e humilde. Viver em Cristo é saber o que se tem, mas em vista e de modo livre aderir ao que se é em Jesus. Livre é uma condição de despojamento e mútua anuência a Cristo, de modo que este plasme de tal forma a condição pessoal que sejamos outros cristos por causa de Jesus, Deus Encarnado.
- Quão apegado aos conhecimentos universais e terrenos sou e assim vivo longe do Evangelho? - Meus afetos são vias de encontro com Jesus ou me levam para longe? - Dedico-me o suficiente em promover a sabedoria amorosa de Deus?
Dia 10/09: 1Cor 10,14-22; Sl 115; Lc 6,43-49 Leitura Diária
A SABEDORIA DE SI E DO ALTO
Ao confrontar-se com uma realidade que desafia o ser humano a assumir nova postura, ficamos como que espantados ou admirados. Defrontar-se perante o oculto é uma relação obscura porque foge à natureza humana, que ao buscar conhecer já o faz em vias de buscar com preender tal como uma aurora que aparece após longa noite de vigília. Todas as exaustivas buscas da pessoa para encontrar respostas, seja do cos mos, seja da própria dinâmica de vida, acabam por frustrar qualquer intento, pois o intelecto não se sacia com tais descobertas, sempre anseia mais. Contudo, no Livro da Sabedoria, no úl timo versículo da passagem diz: “Quem, pois, conheceria o teu projeto, se não lhe desses Sabedoria e do alto enviasses teu santo Espírito?” (Sb 9,17). A referência agora se muda em vista da Sabedoria, não da inteligência ou conhecimento, apenas. A Sabedoria que vêm do alto é esta mesma que emana do Espírito Santo, que conforma a vida em uma visão de fé. Só se sabe das coisas do alto por uma relação de vivência ordenada. A vida de fé e a vivência cotidiana, se em ordem, harmonia, dão o tom da Sabedoria porque são emanadas do Espírito Santo.





– Você acha? Mas, e se ele não tivesse condições para dar mais, e só pudesse dar uma pequena quantia, você acha que por causa disso ele deveria ser discriminado? E o seu colega, que não pode dar porque não ganha nada, você acha justo que ele seja tratado de modo diferente? – É, pensando bem, acho que não. Acho que você está certa, Catequista. Eu não gostaria de ser discriminado. Mas é meio complicado entender isto. Parece que não tem muita lógica, sabe? Se eu quiser, eu dou. Se eu não quiser dar nada, também ‘tá de boa’, então parece que não tem vantagem nenhuma para quem dá o Dízimo. – Então, aí é que está a questão: a gente não oferece o Dízimo em troca de
– Claro que não. Todos têm os mesmos direitos, ou seja, todos devem ser acolhidos da mesma maneira.–Euacho isto injusto. Se meu pai dá mais dinheiro do que os outros, ele deveria ter mais direitos na igreja. E se eu der mais do que os outros, eu também deveria ter mais direitos.
DízimoCatequese Mirim: uma Catequese sobre a partilha Na Diocese de Toledo várias pa róquias estão fazendo a experiência do Dízimo Mirim. É uma maneira concreta de catequizar as crianças sobre o sentido do Dízimo, ofe recendo a elas a oportunidade de partilhar e se comprometer com a comunidade. Para exemplificar os diálogos que podem surgir dentro das salas de Catequese sobre este assunto, preparamos algumas falas fictícias. Imaginemos que vários ca tequizandos interrogam e dialogam com a(o) catequista. – Catequista, quanto eu devo dar de Dízimo? – É você que decide. Você doa o que você pode, de acordo com o seu coração. – E eu, que nunca tenho dinhei ro, como faço? Devo pedir dinheiro aos meus pais para eu pagar o Dízimo? – Não precisa pedir dinheiro aos seus pais. Nenhuma criança se sinta obrigada a dar o Dízimo. Se você ganhar algum dinheiro e quiser doar uma parte como Dízimo, então você doa livremente. Apenas faço uma observação: a gente não paga o Dízimo, a gente doa. – Catequista, o Dízimo não é obrigatório para as crianças, mas para os adultos é, não é? – Não. O Dízimo não é obrigatório nem para os adultos. – É sim, Catequista. Os meus pais tiveram que acertar o Dízimo na secre taria para fazer a minha matrícula na Catequese. Então, como você diz que não é obrigatório? – Eu digo que não é obrigatório porque as pessoas não devem se sentir obrigadas a dar o Dízimo e sim, convidadas a parti lhar. A palavra correta nestes casos não é ‘obrigação’ e sim, ‘compromisso’. Os pais contribuem com o Dízimo porque têm compromisso com Deus e com a comunidade.
– Catequista, quem dá mais di nheiro de Dízimo tem mais direito na igreja do que quem dá menos?
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 202252
– Catequista, eu não entendo por que Deus precisa de dinheiro. Ele já não é o dono de tudo? – Você tem razão. Deus é o dono de Murilo é um dizimista mirim tudo e não precisa do nosso dinheiro. Mas quando dizemos que estamos oferecendo o nosso Dízimo a Deus significa que esta mos oferecendo parte do que temos para manter as coisas que favorecem o nosso relacionamento com Deus. Por exemplo, as salas de catequese, a igreja, o centro de formação... E para manter estas cons truções precisamos de dinheiro. – Minha mãe falou que o Dízimo é para manter a evangelização. O que significa isto? – Então, tua mãe está corretíssima. Quando falamos de mosaconteçaapessoas.susboazardadaestamosevangelizaçãofalandofinalidademaiorigreja.EvangelisignificalevaranotíciadeJeCristoparaasParaqueevangelizaçãoprecisaderecursos materiais porque a evangelização é feita por pessoas, e as pessoas precisam de recursos materiais. Por exemplo, para dar formação aos seminaristas, para manter os padres, para pagar algum curso que um catequista ou outro agente de pastoral for participar, para pagar os funcionários da igreja, e assim por diante.



alguma vantagem, mas a gente ofere ce o Dízimo como forma de gratidão a Deus por tudo o que ele nos dá. A maior vantagem já é ser filho de Deus. Por isto, crianças, o Dízimo só tem sentido para quem tem fé em Deus. E esta é também a razão de ser da cate quese. Eu sou catequista porque tenho fé em Deus e vocês são catequizandos porque vocês têm fé em Deus. – Catequista, a gente só doa o Dízimo em dinheiro ou tem outras formas de doar? – Ótima pergunta. Na Bíblia diz que as pessoas ofereciam o Dízimo das colheitas, dos animais e de tudo o que elas tinham. Então, podemos entender que elas ofereciam o Dízimo em produtos mesmo. Ainda hoje, tem lugares que as pessoas doam os pro dutos dos seus trabalhos, sobretudo da agricultura. Tem pessoas que doam mão-de-obra, e assim por diante. O mais importante, queridas crianças, é saber partilhar. Quando a gente partilha, a gente reconhece que vive numa grande comunidade de irmãos, onde todos dependem uns dos outros. Saber partilhar é não pensar só em mim, mas pensar em Deus que é o meu pai do céu, e pensar também na minha comuni dade. Por isto, é muito importante doar também o nosso tempo para Deus e para a comunidade, participando das celebrações. Não podemos nos enga nar, pensando que o Dízimo é somente uma questão de dinheiro. Não basta o nosso dinheiro. Deus quer a nossa presença e o nosso amor”. Pode parecer que o Dízimo é coi sa de adulto. De certa forma, é. As várias passagens bíblicas que falam do assunto apresentam personagens adultos. Porém, a Catequese tem a missão de preparar não apenas os fu turos adultos, mas sobretudo pessoas maduras na fé. Tal maturidade passa pela consciência da responsabilidade de cada um perante Deus e a comu nidade.Sabemos que é possível ser adulto em idade e, ao mesmo tempo, ser imaturo em outros aspectos. Por outro lado, acreditamos que podemos cola borar no processo de maturidade da fé de nossos catequizandos, mesmo que sejam ainda crianças e adolescentes.
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 Catequizandos
Catequese
Pe. Roberto Lopes de Souza Assessor diocesano da Bíblico-catequéticaAnimação participam do Dízimo Mirim



O que me faz sentir perto de Cristo?
Eu creio, sim! Eu creio na semente Lançada na terra Na vida da gente Eu creio no amor No canto sonoro da ave que voa A liberdade é um grito, bem alto Noressoajovem que luta a esperança se faz A semente que nasce é vitória da Napazvoz dos pequenos reunidos em Nopreceserviço e louvor vida nova acon Nateceforça do povo um novo dia já Nabrilhamesa de todos, eis o pão da Naspartilhamãos que semeiam o sonho de Deus Na terra de todos, presente do céu Renasce a alegria no rosto do povo Com certeza veremos um mundo mais novo. Eliane Leal da Silva Coordenadora diocesana da Pastoral da Juventude
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Quando iniciamos nossa vida na Igreja Católica, somos apresenta dos à vida sacramental, ou seja, à doutrina e tradições cujo objetivo é levar nós, fiéis, à vida divina, pois são sinais de graça através dos Sacramentos instituídos por Jesus Cristo. São eles: Batismo, Eucaristia, Crisma, Confissão, Unção dos enfer mos, Ordem e Matrimônio. Porém, embora a vida sacramen tal seja indispensável, não é apenas esses rituais que nos fazem verda deiros cristãos. Assim, devemos nos perguntar: além da vida sacramen tal, como crescemos na fé? Olhando para dentro de nós, o que nos faz sentir perto de Cristo? Uma parte fundamental de ser Igreja é encontrar o seu caminho direto (e pessoal) em que você encontre Deus. Compreender que seu diálogo com Ele deve ser ver dadeiro, íntimo e de adoração, mas nem sempre será igual ao do seu irmão. O que importa é que o seu seja sincero e dedicado. Esse canal que conecta a pessoa com Deus não é necessariamente igual para todos. Alguns se sentem em paz no seu momento de oração silenciosa, em meditação. Outros se sentem bem e amparados pelo Espírito Santo realizando prece em público. Ainda, tem gente que en contra com Ele fazendo caridade, Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 outros em conversas com pesso as especiais ou sacerdotes. Essa autora que vos escreve, se sente unida a Deus por meio dos cantos, naqueles momentos que a música toca a alma. O importante não é definir ou ex plicar o momento de conexão com Deus, mas sentir seu impacto. Esse diálogo é tão importante quanto os Sacramentos da Igreja, pois nos proporciona o contato com o verda deiro amor de Cristo. Trabalhar com juventude é ver jovens retornando à uma vida cristã. Por esses encontros com Cristo que na Pastoral da Juventude realizamos diversas ativi dades diocesanas que os levam a refletir e crescer espiritualmente.Finalizocoma música do Pe. Osmar, que sem pre que ouço nas missas e formações pastorais me toca e faz acreditar que os serviços aos gru pos não são em vãos e dons recebidos de Deus, pelo Espírito Santo, es tão nos levando ao cami nho certo.
Juventude
A proximidade com Cristo vem do coração aberto para acolhê-lo
A oração é o melhor caminho para o encontro com o Senhor

































Participantes da 27ª Assembleia Diocesana do MCC de Toledo
O Grupo Executivo Diocesano (GED) de Toledo, participou da 39ª Assembleia Eletiva Regional – GER SUL 2 PR, na cidade de Rio Negro (PR), nos dias 29 e 30 de abril e 1º de maio de 2022, onde, além da eleição da nova gestão regional, foram ex postos os roteiros de estudos para Assembleias e Escolas Vivencias dos GEDs.
Assembleias do MCC: formações que nos permitem experiências e encontros profundos com cristo
Cursilho
Na 49ª Assembleia Nacional, em 2021, foi decidido vivenciar o Jubi leu de Diamante (1962-2022), com o tema “Sinodalidade na missão do MCC”, o lema “Preservar a unidade do Espírito (Ef 4,3) e praticar a verdade em amor (Ef 4,15), e a dimensão “Profetas rumo ao Jubileu – Onde todos somos irmãos”.
O Brasil está em festa celebrando 60 anos da existência do MCC no país, e a abertura desta comemoração foi feita pelo Grupo Executivo Nacio nal (GEN), em janeiro, na Ca pela São Joaquim e Sant’Ana, em Valinhos, Diocese de Cam pinas (SP), local do 1º Cursilho no Brasil. Somos o maior país católico do mundo e com o de maior número de cursilhistas. Por isso, somos responsáveis em participar ativamente das nossas Assembleias para mantermos a unidade do MCC e, especialmente, neste ano em que o Grupo Executivo Nacional convocou todos os cursilhistas a compartilharem da alegria desta celebração jubilar.
A 27ª Assembleia Diocesana do Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 GED de Toledo, realizada no dia 25 de junho último, na Paróquia São Vicente Pallotti, em Palotina, contou com a presença de membros do GER SUL 2 PR 1, dentre eles: o coorde nador regional, Evailto Jacobsen; a representante jovem, Dheniffer Pasa, e o Lucas Diego Tocchetto; membros da coordenação diocesana de Toledo e seu conselho fiscal, das coordenações dos quatro setores que compõem o GED Toledo e de mais cursilhistas ativos. Esta Assembleia aconteceu con forme previsto em regimento, ini ciando com o “Avaliar” do GED – seus avanços e desafios em 2021 pelos GED em cada um dos setores. A se guir o GER explanou o tema, lema e a dimensão propostos para o Jubileu de Diamante, remetendo ao “Ver, 58 Discernir e Agir” do GER. No “Ver”, foram mencionados: Obstáculos ao caminhar juntos, onde o mundo que constrói estra nhos à beira do caminho; Uma igreja – comunidade na uniformidade; O MCC em virtual acomodação; Um peregrino não deixa o outro para trás; O bem comum que humaniza o mundo; A igreja samaritana; e o MCC dos profetas que vão ao encontro e sãoNocorresponsáveis.“Discernir”foram apontados: O caminho que Deus espera da Igreja no terceiro milênio; MCC nasce na sinodalidade para ser sinal profético neste caminho; São Paulo e a Igreja que caminha junto; e Maria, Mãe que escuta e caminha junto com a humanidade.No“Agir” as reflexões partira m


Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 Cursilho do alerta do Papa Francisco: “Acre ditamos que chegamos a algumas conclusões de como viver a sinoda lidade? Como ser sinal de Unidade e Comunhão, como ser Profetas nestes contextos? Discernimos em conjunto e sabemos como o Pai nos chama a viver a sinodalidade, ao diálogo, a escuta e o discernimento, na partilha, em conjunto”? “Irmãos e irmãs, também a nossa viagem da vida e o nosso caminho da fé tem necessidade de desejo, de impulso interior. Às vezes vive mos um espírito de ‘parque de es tacionamento’, vivemos estaciona dos. Será bom perguntar-nos: a que ponto estamos nós na viagem da fé? Não estaremos já há bastante tempo bloqueados, estacionados numa religião convencional, exte rior, formal, que deixou de aquecer o coração e já não muda a vida? (...) ‘língua morta’, que fala apenas de si mesma e a si mesma?” (Santa Missa da Solenidade da Epifania do Senhor, homilia do Papa Francisco, 2022).Nosso coordenador Evailton enfatiza aquilo que o Papa nos pede: “vencermos a tentação de vivermos estaciona dos”. “Devemos apren der com os reis Magos – pequenas e simples atitudes que ‘ensinam -nos ser preciso ‘voltar a partir’ sempre, cada dia, tanto na vida como na fé, porque a fé não é uma armadura que imobiliza, mas uma viagem fasci nante, um movimento contínuo e desinquieta dor, sempre à procura de Deus, sempre com o discernimento, na quele caminho’” (Idem, 2022). E, complementa o Papa, que “o desejo de Deus cresce apenas permanecendo diante de Deus”. “A paresia no Espírito pedida ao povo de Deus no caminho sinodal, é a confiança, a franqueza e a coragem de “entrar na amplidão do horizonte de Deus” para “anunciar que no mundo existe um sacramento de unidade e, por isso, a humanidade não está desti nada a ficar à deriva e desorientada”. A experiência vivida e perseverante da sinodalidade é para o povo de Deus, fonte da alegria prometida por Jesus, fermento de vida nova, trampolim para uma nova fase de empenho missionário” (A sinodali dade na vida e na missão da Igreja – Comissão Teológica Internacional, nº E121).por fim, atendendo um dos objetivos desta Assembleia, os pre sentes definiram as metas de ações para 2022, conforme segue: 1) Busca dos afastados e fortalecimento dos grupos de perseverança; 2) Manter e reforçar as ações junto ao Centro de Apoio e Reabilitação de Toxicômanos e Alcoolistas (Carta) em Palotina e aosDestaImigrantes.forma, estudamos e vivemos a sinodalidade, sendo um sinal de unidade e comunhão de como sermos profetas nestes contextos. Discernimos em conjunto e sabe mos como o Pai nos chama a viver a sinodalidade, ao diálogo, a escuta e o discernimento, na partilha, em conjunto. Giani Verdi, Josiane Bucalão, Rafael Hirata e Marcos Hawerroth Cursilhistas da Diocese de ToledoDocumento que pauta os eventos do Movimento de Cursilhos de Cristandade Representação do GED Toledo na 39ª Assembleia Eletiva Regional, em Rio Negro




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D. Armando Círio, nasceu no dia 30 de abril de 1916, em Calamandrana, Itália. Fez sua profissão temporária na Ordem dos Oblatos de São José, no dia 30 de setembro de 1934. Estudou Filosofia entre 1934 e 1937, em Arme no, Itália. E Teologia entre os anos de 1937 e 1940, em Asti,SuaItália.ordenação presbiteral ocorreu no dia 29 de junho de 1940, em Asti, Itália. Veio para o Brasil no ano de 1947, auxiliando como vigário em Botucatu (SP). Depois, entre 1948 e 1960, foi pároco em Apucarana (PR). Foi nomeado bispo no dia 14 de maio de 1960. Sua ordenação episcopal foi no dia 28 de agosto do mesmo ano, em Apucarana, pelo então Núncio Apostólico D. Armando Lombardi. Seu lema episcopal foi “Ardere et Illumi nare” (Para arder e iluminar). A sua posse como bispo diocesano de Toledo, na Re gião Oeste do Paraná foi dia 11 de setembro de 1960. Os que estavam presentes na ocasião relatavam que a solenidade de posse foi simples e breve, mas o ambiente era de curiosidade e alvoro ço, justamente pela longa espera da presença de um bispo que assumisse o território.Foioprimeiro bispo de Toledo e também de Cascavel. Assumindo primeiramente a Diocese de Toledo, que no período contemplava a região de Cascavel até Foz do Iguaçu. Nesta Diocese, atuou entre os anos de 1960 e 1978. Nesse período, existiam no território diocesano 21 padres, 12 entre eles faziam parte dos missio nários do Verbo Divino, dois padres da Sociedade do Apostolado Católico 2022
D. Armando Círio foi um apóstolo e missionário no Oeste do Paraná, título dado para a série de registros históricos publicados aqui na Revista Cristo Rei (Palotinos) e sete do clero diocesano. Em seguida foi nomeado bispo de Cascavel, entre os anos de 1978 e 1979. Dos anos de 1979 a 1995, foi arcebispo de Cascavel. E, por fim, en tre os anos de 1995 e 2014, tornou-se arcebispo emérito de Cascavel. A primeira ação de D. Armando Círio na Diocese como bispo foi realizar uma visita pastoral em todo seu território. A partir deste primeiro contato com todas as paróquias e municípios da nova Diocese, D. Armando detectou dois principais problemas que necessi tavam de maior atenção: o primeiro, foi quanto à falta de padres diocesanos; e o segundo, foi o número insuficiente de padres para atender todo o espaço de abrangência da Diocese, ainda mais com o crescente aumento popula cional oriundo das migrações. A parir do momento em que D. Armando percebeu essas principais dificuldades, começou a tomar algumas atitudes. Primeiramente, con centrou seus esforços na criação de um Seminário Me nor. Segundo registros do Pe. Rafael Pivetta, “com rapidez, D. Armando tomou a decisão de fazer da Casa Episcopal um pequeno Seminário e, quan do necessário, alugaria ou compraria uma casa qualquer. Logo nos primeiros meses de 1961, ele viajou para Caxias do Sul (RS) e obteve do bispo daquela Diocese, D. Benedito Zorzi, a promessa de ajuda de padres para dirigir o pequeno Seminário. Voltou feliz da vida e, em pouco tempo, com a colaboração de alguns bons cristãos e, particularmente, da Colonizadora Maripá, rea lizaram-se as ampliações ne cessárias para receber de 15 a 20 candidatos. No início do ano letivo de 1962, foram recebidos com festa os primeiros 12 candidatos”. A inauguração oficial do Seminário aconteceu em 2 de junho de 1962. A solenidade de inauguração contou com a presença de algumas das pes soas que ajudaram D. Armando no processo de enfrentamento e solução dosAlémproblemas.disso,a população que chega va à região clamava por mais padres e paróquias. A falta de padres em todo o território episcopal era uma dificul dade percebida por várias pessoas. A partir das solicitações e apelos de D. Armando, as Dioceses de Caxias do Sul (RS), e de Cuneo, na Itália, envia OVocacionalque
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podemos aprender da história vocacional de D. Armando Círio


mãe também relata que eu já dizia que queria ser padre, antes mesmo de frequentar a Igreja Católica. Foi então a partir da Catequese que fui sendo introduzido aos poucos no que diz respeito à fé ca tólica. Também foi graças à Catequese que conheci o seminário. O meu primeiro contato com o se minário foi no ano de 2015. Durante a Catequese, foi anunciado que haveria um encontro chamado “Domingão Vocacional”, no Seminário Diocesano São Cura d’Ars, com a intenção de co nhecermos o Seminário e realizarmos algumas atividades.
No dia do encontro, os próprios se minaristas nos explicaram o que era o seminário e como ocorria a formação de um padre diocesano. A partir da quele encontro, fui compreendendo como é a formação de um sacerdote e me senti motivado a ingressar no seminário. Lembro que naquele dia e nos encontros que ocorreram durante o ano, foi como se eu sentisse o cha mado de um modo mais especial. No ano seguinte, em 2016, ingressei no seminário. Estava com 14 anos de idade, estudando no 1º ano do ensino médio. No ano de 2019, ingressei no Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja, para os estudos de Filosofia, onde moro atualmente. Todos esses anos desta vida semi narística representam para mim uma caminhada de discipulado, um proces so muito bonito de amadurecimento da fé e amadurecimento pessoal. Agra deço a Deus por todos esses anos de formação e peço que Ele continue me iluminando e guiando na caminhada vocacional.
61 Sou Lucas Eduardo Teixeira Barbosa, tenho 20 anos e sou natural da cidade de Marechal Candido Rondon, perten cente à Paróquia Maria Mãe da Igreja. Estou no meu 7º ano de Seminário e 3º ano do curso de Filosofia. Sou semi narista no Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja. Sou filho de Ademar Barbosa e Silvana Neves Teixeira Lenz. Pertenço a uma família com mais duas irmãs, outro irmão e, atualmente, meu pa drasto Ademar Alexandre Lenz. Na minha família, fui aprendendo alguns valores que estarão presentes em toda minha vida. A pessoa que mais me ajudou a dar os primeiros passos na fé foi minha mãe. Na época, ela frequentava a igreja evangélica e eu a acompanhava nos cultos, e a partir disso fui aprendendo desde cedo o valor da oração. Posteriormente, comecei a frequen tar a Igreja Católica, com sete a oito anos de idade. Apesar da mãe frequen tar outra igreja cristã, foi ela quem me inscreveu na Catequese. Contudo, a motivação foi pensando no casamen to. Ela acreditava que dessa forma, caso eu fosse me casar futuramente, a ausência dos Sacramentos não seria umAlémimpedimento.disso,minha
O bispo também se dedicou em edificar outros seminários, como o Seminário Maior Maria Mãe da Igreja, para os seminaristas realizarem os es tudos de Filosofia, e posteriormente, já como arcebispo de Cascavel, dedi cou-se na construção do Seminário Maior Nossa Senhora de Guadalupe, para os seminaristas frequentarem os estudosDuranteteológicos.os18anos do episcopado de D. Armando à frente da Diocese de Toledo, existem dois aspectos que merecem uma atenção especial.
O primeiro foi quanto a preocupação em formar o clero diocesano. Tanto que em seus anos de atuação, ajudou a fundar quatro seminários. Outro aspecto que marcou sua atividade pastoral, foi a quantidade significativa de paróquias criadas em toda Região Oeste do Estado e o seu empenho em pedir ajuda de outros padres para atuarem nessas paróquias criadas.
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Minha história vocacional
ram alguns padres para auxiliarem na Diocese de Toledo. Também diversas congregações foram solícitas em aju dar e responder aos apelos do bispo para socorrer a Diocese.
Diante disso, D. Armando registrou em sua biografia que “só Deus sabe quanto trabalho nos custou em via gens, em redigir pedidos e contratos, em diálogos e promessas. Só eu e o
O que a história vocacional de D. Armando tem para nos ensinar é o quanto o seu amor ao povo de Deus se expressava principalmente nas suas ações. Foi um bispo que não media esforços para enfrentar os desafios que surgiam. Sua renúncia por idade ocorreu no dia 27 de dezembro de 1995. Como arcebispo emérito, exerceu suas funções sacerdotais na Paróquia São José Operário. D. Armando nos deixou no dia 11 de agosto de 2014. Durante a cele bração de seu sepultamento, foi feita a leitura de uma mensagem enviada pelo Papa Francisco, que se referiu a D. Armando como “Dedicado Pastor”. Foi uma vida inteira dedicada à Igreja, ao todo foram 74 anos de sacerdócio e 54 como bispo, tendo sempre uma fé ativa e inabalável ao longo de toda essa trajetória.
Pe. Santo Pelizzer sabemos o quanto nos custou para propiciar condições mínimas para o estabelecimento destas Congregações em toda esta região”.Em1966, entrou em atividade outro seminário, este construído na cidade de Cascavel, o Seminário São José. O funcionamento deste foi garantido depois que o bispo conseguiu cele brar um convênio com a Diocese de Cuneo, na Itália.
Vocacional


O amor na família é o testemunho da dignidade do Matrimônio
Pela intercessão da Sagrada Família de Nazaré, Deus abençoe todas as fa mílias em sua vocação.
A família cristã deve entender que está colocada no mundo por Deus e que Ele es pera dela que revele e comunique o amor de Cristo que, justamente, se torna visível na união fiel dos esposos; que a família mostre ao mundo que o amor do Pai se manifesta através do exercício respon sável da paternidade e da maternidade humanas. Deus confia à família a missão de ser a grande educadora do homem, da sociedade e da comunhão cristã. Isto se dará partindo daquilo que somente ela pode dar em abundância: o exemplo vivo de um amor fiel, alegre e esforçado.
Vocação familiar: ao amor e à santidade Neste mês de agosto, a Igreja celebra as voca ções. Quando falamos em vocação no seio da Igreja sempre nos vem à mente a vocação re ligiosa e sacerdotal. E é nesta linha que este mês de agosto, Mês das Vocações, ganha o seu sentido e também sua importância, pois veio para nos lembrar que falar de vocação não é só falar da vida religiosa, de padres e freiras. É um mês para nos ajudar a compreender que tudo em nossa vida tem como fundo o tema da vocação. A Igreja é animada e enriquecida pelas vocações, dentre as quais a vocação familiar. Vocação funda mental, pois é no seio das famílias que nascem as demais vocações. A Igreja celebra a vocação familiar no segundo domingo do mês de agosto, ao celebrar o Dia dos Pais, ressaltando que a família, como dizia São João Paulo II, é a pequena Igreja doméstica, é o núcleo e a célula básica e fundante de toda a vida humana e, por conseguinte, a célula base na qual se alicerça toda a comunidade cristã.
Pe. Nelton Hekemeier Assessor diocesano da Pastoral Familiar
Familiar
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Assim, a família se transforma em testemunha da dignidade e da santida de da família dentro da sociedade. Em várias ocasiões, durante este ano, a Igreja refletiu ou refletirá sobre a voca ção familiar. No último dia 26 de junho foi realizado em Roma o encerramento do Ano da Família Amoris Lætitia, com a jornada mundial das famílias, que teve como tema para reflexão a santidade da 62 família como caminho vocacional.Estetambém será o tema do Congresso Na cional da Pastoral Familiar que acontecerá entre os dias 27 e 29 de agosto na cidade de Florianópolis (SC) e, como não poderia ser diferente, este será o tema que perpassará as nossas reflexões durante a Semana Nacional da Família, que acontece de 13 a 20 de agosto. São algumas das atividades que realizamos para tes temunhar a fé da Igreja na dignidade do Matrimônio, na riqueza humana do amor conjugal, no signi ficado bíblico da união matrimonial e na importância da família como escola de humanismo. Assim, a Igreja oferece à sociedade a melhor ajuda que ela pode receber para curar a doença da perda das raízes que alimentam e sustentam suas energias humanas, morais e espirituais.
VOCAÇÃO E CAMINHO DE SANTIDADE Neste ano a Semana Nacional da Fa mília será para nós um convite e refletir sobre a vocação familiar, pois tem como tema “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”. Refletindo este tema, queremos recordar às nossas famílias a importância da busca da santidade na vida familiar. Como Igreja acredita mos na família como instrumento de Deus para mostrar ao mundo o amor de Cristo pela Igreja, pois acreditamos que na aliança conjugal está simboli zada a aliança de Cristo-cabeça com a Agosto de 2022 sua Igreja-corpo. É nesse sentido que compreendemos a família como uma pequena Igreja doméstica, na qual Deus faz a sua morada. A família recebe a bênção de Deus para ser testemunha no mundo, com palavras e com exemplo vivo de seus membros, da presença de Cristo e sua graça. A família tem como voca ção expressar ao mundo o amor de Cristo à Igreja e ela o faz quando seus membros expressam mutuamente o amor, a misericórdia, o serviço, a doação mútua, quando comparti lham sua fé e se esforçam por viver de acordo com a vontade de Deus e com as exigências da caridade.

























Foto: Paraná Esportes
Região se prepara para os Jogos de Integração do Idoso Os Jogos de Integração do Idoso estão programados para o período de 26 deste mês de agosto a 1º de setembro, com disputas que acontecerão em Guaratuba, no litoral paranaense. A competição deve rá reunir aproximadamente 4 mil atletas com 60 anos ou mais. As equipes já estão em ritmo de treinamentos, assim como está em preparação o time de profissio nais da educação física que realizarão este acompanhamento da competição. Tanto é que Toledo sediou curso de “Capacitação de Esportes Adaptados para Idosos”, uma iniciativa que faz parte do projeto do Governo do Estado, de senvolvido pela Superintendência Geral da Paraná Esporte, em parceria com a Prefeitura de Toledo, Escola de Governo de Toledo e uma universidade. Foram realizadas oficinas de voleibol (câmbio, de praia e escuro), handebol, peteca e basquete de relógio, todas com Nova Santa Rosa, Jesuítas, Serranópolis do Iguaçu, Quatro Pontes, Assis Chate aubriand, Pato Bragado, Guaíra, Missal, Itaipulândia, Medianeira, Marechal Cân dido Rondon além de Toledo.
Jogos de Integração do Idoso movimentam os preparativos na região adaptação para idosos. Participaram 50 pessoas de 16 municípios pertencentes a Regional 9 de Esportes. As cidades representadas foram Entre Rios do Oeste, Guaíra, Santa Helena, Mercedes,
Vestibular 2023 da UFPR com inscrições abertas da Companhia, o www.sanepar.com.br.
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Consumidores que ainda não consegui ram quitar dívidas com a conta de água, ganharam um novo prazo de negociação com a concessionária do serviço. O pro grama foi lançado na época em que as em presas interromperam suas atividades e os trabalhadores ficaram desempregados. O Programa de Recuperação de Crédito Cliente Particular (Reclipe) destina-se aos clientes da Sanepar que poderão parcelar débitos pendentes em até 60 vezes, sem entrada e sem exigência de valor mínimo Estão abertas as inscrições para o Vestibular 2023 da UFPR. O prazo vai até o meio-dia de 31 de agosto. Este ano, a UFPR oferece 5284 vagas, em 124 cursos, distribuídos pelos campi de Curitiba, Jan daia do Sul, Matinhos, Palotina, Pontal do Paraná e Toledo. As inscrições devem ser feitas pelo site do Núcleo de Concursos da UFPR Metade(nc.ufpr.br).das5284 vagas são para am pla concorrência e a outra metade para de parcela. Por meio deste Programa não será cobrada multa e a taxa de juros do par celamento será de 0,3% ao mês. Também será possível rever negociações anteriores. A adesão ao RECLIP 2022 pode ser feita por meio de qualquer canal de atendimento. O cliente poderá negociar diretamente nas Centrais de Relacio namento em cada cidade ou ligar no telefone 0800 200 0115. Também pode fazer a adesão ao Programa pelo e-mail das regionais que está disponível no site candidatos que fizeram o ensino médio integralmente em escola pública, con forme prevê a Lei nº 12.711/2012. Nesse segundo grupo, há vagas reservadas para pessoas com renda familiar per capita menor ou igual a 1,5 salário mínimo e para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.OVestibular 2023 da UFPR será rea lizado em duas fases: a primeira (prova objetiva) em 23 de outubro e a segunda da pandemia
Reflexos
A Sanepar alerta que o resultado da ne gociação, seja ela feita de forma presencial ou não, será sempre implantado nas faturas subsequentes à data da finalização. Isto é, o parcelamento será inserido na cobrança mensal, junto com consumo atual somente no mês seguinte. Em momento algum ha verá cobrança em dinheiro, transferências bancárias (TED, DOC ou PIX) ou cartões de débito ou crédito. O Programa está acessível até 31 de dezembro deste ano. (produção de textos e provas específi cas) nos dias 4 e 5 de dezembro. No ato da inscrição, o candidato deverá indicar em qual cidade deseja realizar a primeira fase, entre 11 alternativas: Curitiba, Jan daia do Sul, Matinhos, Palotina, Toledo, Cascavel, Guarapuava, Londrina, Marin gá, Paranaguá e Joinville. Para a segunda fase, cada candidato será alocado na cidade onde está sediado o curso que escolheu.



Diretores da Acit lançam a campanha pela representatividade política
Começa propagandaa
Empresários lançam campanha em busca de representação política
A classe empresarial tem compreen dido nos últimos anos que é pouco e até nulo o comprometimento de alguns políticos que conquistaram votos no município e, no entanto, não se empe nharam o necessário na destinação de verbas (algumas delas disponíveis no chamado “orçamento impositivo”, em nível federal) ou nos projetos e iniciativas de desenvolvimento econômico locais. De acordo com as contas feitas pelo grupo de trabalho desta campanha, per to de 24 mil eleitores não aproveitaram a oportunidade de exercitar o pleno direito
eleitoral Neste dia 16 de agosto, começa o período da propaganda eleitoral, inclu sive na internet, dos candidatos que vão disputar as vagas para a Assem bleia Legislativa do Paraná, Câmara dos Deputados, Senado da República, Governo do Estado e Presidência da República. Também a partir desta data é permitida a distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata, acompanhadas ou não por carro de som, até às 22h do dia 1° de outubro. E no dia 26 deste mês de agosto tem início a propaganda elei toral gratuita no rádio e na televisão. O horário eleitoral na radiodifusão seguirá até 29 de setembro. de votar em algum candidato. Analistas políticos entendem que esse é um direito do eleitor – votar em branco ou anular o voto, pois é livre a sua escolha – assim como também pode ser uma manifesta ção de descontentamento com a classe política. Entretanto, infelizmente essa atitude retroalimenta as circunstâncias com as quais ele não concorda. É um círculo vicioso. Por outro lado, segundo o tesoureiro da Acit e membro do grupo de trabalho desta campanha em busca de represen tatividade política, arquiteto Mário Lopes Neto, historicamente Toledo sempre contou com deputados estaduais e federais. “Nos últimos tempos só nos demos conta da maior importância de ter esses representantes quando os per demos. Sentimos essa falta nesta última legislatura porque não tivemos deputado estadual, e em nível federal o deputado José Carlos Schiavinato faleceu”, comen ta ao lembrar das cadeiras ocupadas nos legislativos estadual e federal por políti cos com domicílio eleitoral no município.
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Com base no percentual de absten ções, votos nulos e brancos registrados nas eleições de 2018, a Associação Co mercial e Empresarial de Toledo realiza neste tempo de eleições a campanha “Toledo precisa de deputados”. Ela visa chamar a atenção do eleitor para que compareça às urnas e que não desper dice a oportunidade de votar em algum candidato. Mas também que, ao votar, o eleitor leve em conta que o município precisa de representação política.
Conforme o empresário, um muni cípio perde com a falta de representa tividade quando deixa de ter acesso ao Executivo federal, por meio dos minis térios e autarquias que a sociedade civil organizada demanda em ações, assim como em nível estadual para ter acesso ao governador, ao vice-governador ou a secretarias que planejam e executam projetos de interesse local ou regional. Ao defender a representatividade, Lopes considera que o desenvolvimento de um município passa também pelas definições de políticas públicas que os governos terão nesse sentido. “Temos um estudo de que o poder de decisão de um empresário se instalar em Toledo leva em conta qualidade de vida – porque vai trazer a família para morar e quer que seus colaboradores tenham qualidade de vida –, incentivos fiscais e planejamento urbano que facilite a implantação das empresas. Eu acredito que o desenvolvi mento social e econômico vem através da geração de emprego e renda. Isso está relacionado à classe empresarial”, avalia.



Durante o momento, Carlos Cogo falou sobre assuntos relacionados a commodities, como o cenário de Sicredi Plano Safra Jéssica Dona Expectativa é realizar cerca de 272 mil operações de fomento ao agronegócio no novo ciclo
INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO - INFORME PUBLICITÁRIO Sicredi disponibiliza R$ 50,6 bilhões para safra 2022/2023
SICREDI PROGRESSO
guerra impacta no fornecimento de fertilizantes, efeitos da inflação no segmento, e oportunidades de mer cado. Reforçou que Brasil é o maior provedor de alimentos do mundo e que ainda há muito para crescer de forma sustentável. Cogo também fez um alerta sobre o La Niña e os possí veis períodos de estiagem na região na safra do verão. A Diretora de Negócios da Sicredi Progresso, Carina Vargas, reforça que os associados podem contar com o Sicredi. “Temos um time preparado, talentoso e com muita expertise para atender nossos associados do Agro. Oferecermos as melhores con dições, mesmo com um cenário de desafios. Nós temos o dever de ajudar os associados a passarem por este momento. Tradicionalmente possu ímos uma forte relação com o agro e nossas linhas de crédito permitem que muitas pessoas possam realizar seus sonhos”.
Na Sicredi Progresso PR/SP o plano safra já é uma realidade e os associa dos já podem procurar informações em suas agências. Como estratégia de fortalecer conhecimentos sobre o cenário do agronegócio local, regional, nacional e global, a cooperativa reuniu a equipe de gestores do seg mento para uma conversa online com o consultor de negócios, Carlos Cogo.
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados e pre sença em todos os estados bra sileiros e no Distrito Federal, disponibilizará mais de R$ 50,6 bilhões aos produtores rurais no Plano Safra 2022/2023. O valor representa um aumento de 33% em relação ao conce dido no ano-safra anterior e a projeção é que os recursos sejam disponibilizados em cerca de 272 mil operações. O Sicredi é a e a segunda maior instituição financeira do Brasil em crédito rural. Desse total, a expectativa do Sicredi é disponibilizar R$ 27,6 bilhões para operações de custeio, R$ 11,1 bilhões para investimentos e R$ 1,5 bilhão para comercialização e industrialização. Além desses valores, a projeção de conceder R$ 10,4 bilhões por meio de Cédulas de Produtor Rural (CPR). Com foco em atendimento aos pequenos e médios produtores, serão disponibilizados R$ 10,5 bilhões via Pronaf (Programa Nacional de Forta lecimento da Agricultura Familiar), volume 41% maior do que o verificado no ano-safra passado, e de R$ 9,6 bilhões via Pronamp (Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural), alta de 43%. A previsão é de mais de 199 mil operações para esses públicos, o que representa 83% do total da safra. O Sicredi já está recebendo as pro postas de financiamento para o Plano Safra 2022/2023, que vai até o final de junho do próximo ano. Antes de solicitar o crédito, o produtor rural associado deve fazer o planejamento da próxima safra (considerando o que vai plantar, qual é a área de cultivo e o orçamento necessário com base na análise de solo e sob orientação técnica quanto ao uso dos insumos e os demais serviços que serão utilizados). Depois disso, munido de todas essas informações, o associado pode rá procurar a sua agência ou utilizar os canais digitais como o aplicativo do Sicredi ou o WhatsApp para dar andamento à contratação do crédito.


Atendimento ao Empreendedor é reconhecido com Selo de Referência
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Assessoria de Imprensa
Pontos de Atendimento O Ponto de Atendimento ao Empre endedor é uma iniciativa do Sebrae Pa raná e funciona em parceria com asso ciações comerciais, sindicatos, coope rativas de crédito e universidades. Os espaços conectam empreendedores, que pretendem abrir um negócio ou que já têm empresa consolidada, aos produtos e serviços do Sebrae e seus parceiros. Os PAs levam orientações em áreas como acesso a mercados, melhoria em processos, inovação, tec nologia, aumento nas vendas, redução de custos e compras públicas.
Para a presidente da Aci macar, o reconhecimento é resultado do trabalho desen volvido no PA rondonense com dedicação e seriedade, buscando estimular o empre endedorismo entre os rondo nenses e preparar empresá rios para aumentarem a com petitividade de seus negócios. “Esse estímulo acontece por meio das consultorias, cursos, treinamentos, mis sões técnicas e certificações ofertadas aos empresários de Marechal Cândido Rondon e região, sempre alinhados às inovações e novidades do mercado empresarial. O PA rondonense já foi agraciado com o Selo Ouro em outras oportunidades e receber esse reconhecimento novamente só reforça que estamos tra balhando no caminho certo e reforçando nossa referência em nível regional e estadual”, salienta Carla.
Atualmente são 42 Pontos de Aten dimento no Paraná, com a previsão de incrementar para 70 unidades até o final de 2022. O portfólio de produtos conta com mais de 40 soluções exclusivas para o canal, nos formatos digital, pre sencial e híbrido, com foco em resultado e inovação.Ocatálogo de serviços conta com a coleção de produtos, composto pelo “Dia a dia do empresário”, presenciais e digitais, oficinas e palestras que tra tam de temas relacionados ao dia a dia das micro e pequenas empresas, com abordagem objetiva; “Datas comemo rativas”, coleção composta por produ tos remotos, em formato de jornada, que abordam temas relacionados aos principais períodos temáticos do ano e direcionados para diversos segmentos empresariais, sobretudo o varejo. Na coleção ‘Setor empresarial’ são ofertados produtos híbridos direcionados a segmentos específicos, com soluções pontuais. Já na coleção ‘Especialistas’, é composto por eventos híbridos e remo tos, com a participação de profissionais de referência no cenário nacional.
Representação rondonense recebe o Selo Ouro de atendimento de, atendimento ao cliente e estrutura física), soluções para clientes e gestão
O Ponto de Atendimento ao Empreendedor do Sebrae Paraná, instalado na Asso ciação Comercial e Empre sarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar), foi no vamente reconhecido com o Selo Ouro de Referência em Atendimento. A presidente da entidade, Carla Rieger Bregoli, e a agente do Ponto de Atendimento, Josiane Ma ciel, receberam a comenda durante o Encontro Estadual realizado pelo Sebrae Paraná, na capital do Estado. A chancela recebida pelo Ponto de Atendimento ron donense reconhece o desem penho dos atendimentos aos empreendedores, além da promoção da sustentabili dade e competitividade dos pequenos negócios. O PA instalado junto a Acimacar é um dos 16 do Estado que ob tiveram o Selo de Referência em Atendimento 2021, a par tir do alcance da pontuação mínima necessária, que leva em conta critérios como atendimento (qualidade, efetividade e aplicabilida (planejamento, capacitação do atendente, cadastro de clientes e parâmetros míni mos de desempenho).


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Cuidados,
A lei que instituiu o mês de agosto como o Mês do Aleitamento Materno tem por finalidade estimular ações intersetoriais de conscientiza ção e esclarecimentos sobre o tema. Mas só vai funcionar se as entidades fizerem uma ampla articulação com órgãos públicos e demais parceiros na realização de palestras e even tos e até mesmo reuniões com a comunidade.Campanhas realizadas têm por objetivo informar sobre a importância de proteger a amamentação para melhorar a saúde coletiva e apoiar a amamentação como uma res ponsabilidade vital de saúde pública. Em nível internacional, a campanha chama a atenção para a educação e apoio nas informações sobre a amamen tação.Por exemplo, é importante salientar que Toledo, como sede de regional de saúde, conta com o Banco de Leite Humano, instalado no Hospital Bom Jesus, por meio de parceria com a sociedade civil. Esta unidade conta com profissionais capacitados para orientar as futuras mamães, e até mes mo as mais experientes, sobre os be nefícios da amamentação para o bebê. A fase mais importante do ser hu mano para a sua alimentação sofre ameaças culturais, seja por mitos, crenças e até mesmo desinformação sobre questões estéticas. Algumas mulheres tomam decisões sobre o tempo de amamentação a partir desses pressupostos que, infelizmente, estão baseados em conceitos errôneos sobre esse período tão intenso na relação entre mães e filhos. Um estudo de 2016, publicado na é eficaz para desmistificar posições sobre a amamen tação, o que pode ser um indicativo para potencializar os esclarecimentos neces sários às futuras mamães. A manutenção dessa proposta de encontros periódicos é um dos caminhos possíveis na superação da desinformação. Por sua vez, é recomenda do que as mamães prefiram alimentos in natura ou mini mamente processados para seu consumo, especialmente neste período de aleitamento materno. É sempre melhor que a mulher se alimente daquela comidinha feita em casa, pouca fritura e pouco sal, e especialmente que in clua em sua dieta as frutas e legumes, sem esquecer das proteínas. Mas é importante salientar que a mulher preci sa e merece todo apoio para cuidar de si e cuidar da criança. A vida saudável depende de toda a atenção da família. atenção e diálogo para gestantes e família nº - Agosto de 2022
Só vantagens a respiração e prevenindo problemas na dentição”. Mas além das vantagens físicas, há outras relacionadas ao leite materno, como por exemplo”, a ama mentação é mais prática, mais econô mica e evita o risco de contaminação no preparo de outros leites”. A SBP reforça o fato comprovado de que o aleitamento materno cria um vínculo entre a mãe e o bebê, proporcionando maior união entre eles. Há estudos que também sugerem que as crianças amamentadas são mais tranquilas, inteligentes e mais felizes.
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Recife, 16), sugere que a es tratégia de diálogos individualizados
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ALEITAMENTO MATERNO
Amamentar é um ato de cuidado com a vida A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mantém publicação em seu site que destaca as inúmeras vantagens do aleitamento materno. “Dentre as principais destaca-se o fato de que a criança amamentada ao seio estará protegida contra alergias e infecções, fortalecendo-se com os anticorpos da mãe e evitando problemas como diar reias, pneumonias, otites e meningites. Além disso, a amamentação favorece o desenvolvimento dos ossos e forta lece os músculos da face, facilitando o desenvolvimento da fala, regulando


É importante buscar uma orientação alimentar adequada, com o auxílio de um profissional de saúde e que conside re fatores como vulnerabilidade social e renda, rede de apoio, idade e condições de trabalho de cada gestante. (LN)
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(Luciano Nascimento, da Agência Brasil) A alimentação das crianças precisa ser acompanhada para evitar obesidade devem começar a partir dos 6 me ses, quando as crianças começam a ingerir outros alimentos além do leite materno. De acordo com o guia, é importante os adultos estimularem desde cedo as crianças a ingerirem alimentos in natura.
Um guia do Ministério da Saúde (MS) traz recomendações para a alimentação das crianças após o pe ríodo de amamentação. Entre elas, a principal é evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinhos, achocolatados, entre outros. É que a partir do segundo ano de vida, as crianças passam a ter mais contato com o mundo externo e sofrem maior exposição à publicidade desse tipo de produto, seja por meio da televisão, das mídias sociais, na escola ou na convivência com outras crianças. O material, chamado de Guia Ali mentar para a População Brasileira, visa auxiliar os pais na tarefa de esti mular uma alimentação mais saudável para as crianças e ressalta que a ali mentação saudável é importante em todos os momentos da vida. Segundo dados do Relatório Públi co do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, das crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde em 2020, 15,9% dos menores de 5 anos e 31,8% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso. Dessas, 7,4% e 15,8%, respectivamente, apre sentavam obesidade, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade. Os bons hábitos de alimentação Ano culos, frutas, legumes e verduras, além de Tambémcarnes.épreciso evitar o con sumo de bebidas adoçadas, ou seja, refrigerantes, sucos de caixinha, su cos em pó, refrescos, bebidas lácteas e achocolatados. O mesmo serve para lanches como hambúrgueres já prontos, embutidos (linguiças, salsi cha, presunto, mortadela e salames), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, biscoitos e guloseimas.
Alimentação de crianças: preferência in natura ou minimamente processados
Para esse público específico, o MS possui um Guia Alimentar para Ges tantes. A alimentação saudável na gestação favorece o bom desenvolvi mento fetal, a saúde e o bem-estar da mulher, além de prevenir o surgimento de agravos, como diabetes gestacional, hipertensão e ganho de peso excessivo.
A partir dessa etapa, a alimentação deve ser composta por comida de verdade, isto é, refeições feitas com alimentos in natura ou minimamente processados, de diferentes grupos, como feijões, cereais, raízes e tubér Outra lembrança importante do guia é que antes dos dois anos é re comendado o aleitamento materno, que proporciona todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê. O leite materno de forma ex clusiva para a criança até os seis meses de vida, sendo desnecessária a oferta de qualquer outro tipo de alimento ou bebida, como papinha, mingau, chás, suco e Alémoutros.deser importante para a saú de do bebê, a amamentação também traz benefícios para a mulher, como a redução do risco de desenvolver cân cer de mama, ovário e endométrio. A explicação é que, durante o período de aleitamento materno, as taxas de determinados hormônios que favore cem o desenvolvimento desse tipo de doença reduzem. Em relação às gestantes, o guia lem bra que nessa fase, o consumo de água, alimentos in natura diversos e minima mente processados são importantes para suprir a necessidade de nutrientes fundamentais, como ferro, ácido fólico, cálcio, vitaminas A e D, entre outros.
Tudo quentinho



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Paulo Felipe Quinquiolo, da Paróquia Cristo Rei (Catedral), recebe os cumprimentos da esposa, familiares e amigos por mais um ano de vida (22/08) Participação dos catequizandos da Capela São João Batista, de Iracema do Oeste, nas celebrações deste ano em que homenagearam Nossa Senhora deAindaFátimadas
celebrações de Corpus Christi, uma belíssima imagem que mostra o capricho da comunidade da Capela São João Batista, de Iracema do Oeste. Muita atenção com os detalhes na homenagem a Nossa Senhora Aparecida. Parabéns!
Conteúdos de fé para as crianças Uma das maneiras de apresentar os conteúdos da fé para as crianças é por meio de atividades lúdicas. Na Capela São João Batista, de Iracema do Oeste, catequistas e mães dos catequizandos tiveram a colaboração do seminarista Mayron Fabricio de Oliveira, que está no 4º ano de Filosofia, para a realização da Gincana Catequética. Muita alegria, derepresentaram1280comanimaçãoespiritualidade,ebrincadeirasaparticipaçãodecriançasformandogruposqueastribosIsrael.










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Fotos: Juan Pablo Matoso
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 202276 Festa do Padroeiro A Festa do Padroeiro São João Batista, em Iracema do Oeste, teve comemoração muito participativa da comunidade. O envolvimento foi desde as celebrações litúrgicas à festança popular. Teve missa na Igreja e as danças tradicionais no salão da comunidade. Não faltou fé, oração, muita alegria e descontração para celebrar o Dia de São João. Devoção mariana na Capela Nossa Senhora Aparecida –criançasecoroaçãoNossaparareservadoeucarística,(Toledo).Sãopertencente(Fachini),àParóquiaFranciscodeAssisNacelebraçãofoiummomentoaconsagraçãoaSenhora,comadaimagem,apresentaçõesdasdacomunidade









Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 2022 77REFRIGERADORES / LAVADORAS / FOGÕES / TVS / CELULARES / ELETROPORTÁTEIS / FERRAMENTAS / BICICLETAS Celebração da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, realizada na Paróquia São Vicente Pallotti, na cidade de Palotina, com os membros do Apostolado da Oração (Rede Mundial de Oração do Papa) e o Pe. José Battisti VicenteSAUDADESPaulo Thomas Paróquia+26/05/2022Menino Deus Nós aqui estamos em paz, buscando consolo no amor de Deus








































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Fiéis motivados na confecção dos tapetes de Corpus Christi em Palotina Parte do grande time de colaboradores na confecção dos tapetes de Corpus Christi em Palotina
Devoção mariana incentivada junto às crianças na Capela Santa Maria – Paróquia São Francisco de Assis (Toledo) Roseli de Oliveira Costa (29/08) e Rosemara de Oliveira Costa (27/08), da Paróquia Sagrada Família (Toledo), recebem o carinho dos familiares e amigos pelos seus respectivos aniversários, com muita saúde e felicidades
Festa de São Pedro e São Paulo A Festa dos Padroeiros da Paróquia São Pedro e São Paulo (Toledo) teve a celebração eucarística em que o pároco, Pe. Nelton Hemkemeier, salientou na homilia o testemunho de fé e de missionariedade. As “colunas” da Igreja são lembradas em solenidade litúrgica para que a comunidade de fé tenha sempre presente no seu cotidiano esses exemplos de santidade. Na festa popular da Paróquia teve almoço típico, danças caipiras, carreata e a bênção da fogueira.











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Padroeiro Sagrado Coração de Jesus Em seu Ano Jubilar, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon reuniu a comunidade para as celebrações eucarísticas que recordaram a devoção ao Padroeiro e ao Imaculado Coração de Maria, contando com a participação do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, que presidiu uma das missas, bem como a participação de membros do Apostolado da Oração – Rede Mundial de Oração do Papa e comunidade de fé. Os cantos litúrgicos tiveram inspiração na música sertaneja de raiz, com a devida orientação do pároco, Pe. Sérgio Augusto Rodrigues, que também é assessor diocesano da Pastoral Litúrgica. As comemorações incluíram festa popular com a realização da quermesse com apresentações culturais e comidas típicas de festa junina no Salão Paroquial. Fotos: Oficina da Foto Pe. Sérgio, Pe. André e Pe. Anderson com Adenor e sua equipe que assessorou Encontro Diocesano de Canto Litúrgico (3/07)


































Festa de São Cristóvão
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Com a alvorada puxada pelos caminhoneiros e seguida pelos demais condutores de veículos, a tradicional Festa do Padroeiro da Paróquia São Cristóvão (Toledo) contou com a grande participação dos fiéis, devotos e comunidade em geral. A festa do padroeiro dos motoristas é uma das mais populares confraternizações realizadas em Toledo e que este ano foi retomada com força total, depois da impossibilidade do modo presencial pelos riscos da pandemia nos últimos dois anos. Após o almoço de confraternização, foram conhecidos as crianças eleitas Rei e Rainha da Festa: Mateus Brunetto Prebianca e Maria Fernanda de Carvalho Dela Torre. As fotos são: Studio da Imagem (Concurso Rei e Rainha) e de Leonan (missa e procissão)









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As tradicionais festas caipiras dominaram o calendário deste ano, até aparecendo com maior intensidade. Entre as programações das escolas, julho também abriu espaço para o momento especial da garotada da Catequese. Assim foi o Arraiá da Catequese da Paróquia Menino Deus, de Toledo, realizado com os festejos típicos dos “Santos Juninos” da Igreja e a participação da comunidade – Fotos: Luana Ortega Arraiá da Catequese Menino Deus A pequena Sofia, da Paróquia Sagrada Família (Toledo), cheia de saúde, recebe o carinho dos seus familiares pelos seus 4 aninhos (10/08)



































Participantes da 3ª etapa da Formação Diocesana da Pastoral da Juventude realizada em Formosa do Oeste Lourdes Ilce Dill, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), recebe homenagem do neto Ryan Vinícius e da filha Viviane pelo seu aniversário (29/07)
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Os jovens ligados aos grupos em atividade no Decanato Assis promoveram Festa Julina, com trajes caipiras e comidas típicas. A programação foi realizada na Comunidade de são Cosme e Damião (2/07) na Vila Rural – Linha Nice, município de Assis Chateaubriand. Uma festança da boa que motivou ainda mais os jovens e a comunidade. Festa Julina da Pastoral da Juventude
Missa de abertura da Assembleia Geral da congregação dos Frades Menores Missionários no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Toledo, com a participação do bispo diocesano, D. João Carlos Seneme, e do bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, D. Antonio Luiz Catelan Ferreira Ryan Vinícius Dill Dierings, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Nova), aniversariou dia 29/07 e recebe o carinho da avó Lourdes e da mãe Viviane Dill









O bispo da Diocese de Toledo, D. João Carlos Seneme, realizou Visita Pastoral na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra). No contexto da Igreja, essa visita é o momento em que o bispo se encontra com o pároco e com lideranças que contribuem com os serviços da evangelização nas diversas pastorais e movimentos, bem como nos conselhos de pastoral da Paróquia e das Comunidades (CPP/CPC) com a finalidade de partilhar os projetos e iniciativas diocesanas e também ouvi-los nas suas realidades. Visita Pastoral em Guaíra
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As comemorações da Padroeira da Paróquia Nossa Senhora do Carmo e do município de Assis Chateaubriand mobilizaram os fiéis e devotos em toda a extensão da programação. Foram diversos momentos de celebrações com participação das comunidades que apresentaram as imagens de seus padroeiros, ato devocional de consagração a Nossa Senhora, apresentação das intenções dos fiéis à imagem da Santa, carretada da Padroeira, bênção dos motoristas e o bolo da Padroeira. Muita diversão envolveu a comunidade no baile realizado no Salão Paroquial, além dos almoços de confraternização. Uma festa que marcou a unidade do povo em sua Paróquia – Fotos: Foto do Zinho e Paulo Bazotti Festa de Nossa Senhora do Carmo






































Pe. Vagner Aparecido Alves Pároco da Paróquia São Pedro São Pedro do Iguaçu 7 anos (29/08)
Pe. Juarez Pereira de Oliveira Reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja - Toledo 8 anos (30/08)
Pe. Marcelo Ribeiro da Silva Reitor do Seminário São Cura d’Ars Quatro Pontes 9 anos (17/08)
Pe. André Fatega Pároco da Paróquia Sagrada Família - Toledo 15 anos (25/08)
Pe. Valdeci Gaias Vigário Paroquial da Paróquia São Francisco de Assis - Assis Chateaubriand 11 anos (28/08)
Pe. André Boffo Mendes Coordenador diocesano da Ação Evangelizadora 10 anos (18/08)
Pe. Anderson Tomadon Sgarbossa Pároco da Paróquia Maria Mãe da Igreja - Marechal Cândido Rondon 6 anos de ordenação (20/08)
Ano XXVI - nº 283 - Agosto de 202284No Mês das aniversáriossacerdotescumprimentamosVocaçõesnossosquecelebramdeordenação ao longo deste mês de agosto. Mês Vocacional Participantes do 7º Cursilho Misto Jovem, realizado de 14 a 17 de julho, no Santuário Nossa Senhora da Salette, em Palotina – Foto: Daniel Werle










A comunidade de fé participou intensamente das comemorações de 55 anos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Guaíra), com missa solene, missa seguida de festejos caipiras e almoço festivo – Fotos: Wesley Lacerda 55 anos da Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Guaíra/PR
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Pe. Neimar Troes, assessor diocesano da Pastoral do Dízimo e pároco da Paróquia São Roque (Nova Aurora), e Pe. Lucimar Castellani, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Assis Chateaubriand), com a coordenação diocesana da Pastoral do Dízimo e o assessor Pe. Cristóvam Lubel em encontro realizado em Palotina



































Com a divulgação da versão preli minar do documento que traz o Valor Bruto da Produção Agropecuária no Paraná – ano base 2021 – está sendo possível notar a mudança de posição dos municípios no ranking regional. As estatísticas mostram que os bilionários da agropecuária localizados na área de abrangência do Núcleo Regional de To ledo, da Secretaria de Estado da Agricul tura e do Abastecimento (Seab) tiveram forte evolução percentual na passagem de um ano para o outro. Com crescimento de 25% em relação a 2020, pelo 9º ano consecutivo, Toledo mantém-se no primeiro lugar em nível de Paraná, o que é um marco para o agronegócio estadual e especialmente marcante para os agropecuaristas locais.
O percentual pode ter uma leve variação quando for confirmado o valor definitivo.
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Talvez a mudança na sua posição no ranking ainda não ocorra este ano, mas para 2023 existe grande chance.
O valor preliminar que passa dos R$ 4,3 bilhões é resultado de todos os investimentos realizados pelos pró prios produtores rurais, mas também pelas tecnologias disponibilizadas pelas empresas, bem como o uso de vido seus canais de comercialização, e a participação do poder público ao oferecer melhorias nas condições de escoamento da produção e atração de novas empresas, entre outras formas de fomento ao campo. No ranking regional da Seab/Toledo, o município de Santa Helena tomou a vice -liderança que era ocupada por Marechal Cândido Rondon, atingindo a marca de R$ 2 bilhões de VBP. O crescimento foi muito forte na passagem de um ano para o outro, representando 51,89%.
Marechal Cândido Rondon chegou muito perto (R$ 1,9 bilhão), com um crescimen to de 34,39% em um ano. Uma boa perspectiva que se apre senta é para o município de Assis Chateaubriand. Embora se mantenha na 4ª posição nesse ranking regional, já apresenta um crescimento de 44,56% na evolução do seu VBP, sem contar o início das operações do novo frigorífico de suínos instalado em seu território.
Bilionários da agropecuária mudam de posição no ranking do Valor Bruto da Produção



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