Revista AgroFest - 42ª Edição

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AgroAbelhas

Fotos: Freepik | Leandro Gasparetti

ABELHAS SEM FERRÃO

MELIPONICULTURA

A

ntes mesmo da chegada de espécies estrangeiras por aqui, as abelhas nativas ou abelhas sem ferrão já povoavam o Brasil, sendo as principais responsáveis pela polinização da grande maioria de plantas do nosso país. Em torno de 90% das espécies da Mata Atlântica dependem das abelhas sem ferrão para se reproduzirem, sendo ainda, responsáveis por 80% da polinização agrícola. São conhecidas também como melíponas e, a sua criação racional é denominada como meliponicultura, atividade que caiu no gosto de muita gente.

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Existe uma variedade de espécies, mais de 300, entre elas Jataí, Mandaçaia, Uruçu, Guaraipo, Manduri, Bugia, Mirim e outras centenas. Essas abelhas produzem mel orgânico, com aroma e sabor diferenciados, sendo até 3 vezes mais valorizado que o mel produzido pelas abelhas com ferrão. A criação de abelhas nativas sem ferrão oferece uma série de benefícios ao produtor, aproveitando o mel, pólen e própolis. Para o manejo, não são necessários equipamentos de proteção, são abelhas dóceis, por isso, podem ser criadas em residências e em áreas

urbanas. As colônias vivem em caixas de madeira, geralmente disponibilizadas por um meliponicultor, se alimentam do pólen das flores e ali mantêm o controle da produção e a família fortalecida.


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