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noticiArio

DO PAlS

FEDERAgAO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAgAO

Em reuniao de 28 de novembro de 1956, na Federa^ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitaliza^ao, foi empossada a nova Diretoria daquela Federa?ao, eieita em pleito realizado em 31 de outubro de 1956, assim constituida:

Mambros efetivos

Presidente — Angelo Mario Cerne, do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao do Rio de Janeiro: 1.° Vice-Presidente — Odilon de Beauclair, do Sindicato do Rio de Janeiro: 2." Vice-Presidente — Humberto Roncarati, do Sindicato de Sao Paulo; 1." Secretario — Arnaldo Gross, do Sindicato da Bahia; 2' Secretario Sebastian Lafuente. do S'ndicato do Rio Grande do Sul: 1." Tesoureiro Raul Tellcs Rudgc, do Sindicato de Pernambuco: 2." Tesoureiro — Breno Vilhena de Araiijo Andrade, do Sindi cato de Minas Gerais.

Membros suplentes

Arthur Autran Franco de Sa, do Sindicato do Rio Grande do Sul: Ma riano Badens Torres, do Sindicato de Pernambuco: Rubem Motta. do Sindi cato do Parana: Joao Alfredo Bcrtozzi, do Sindicato de Sao Paulo; Eduardo G. Bernardes, do Sindicato da Bahia: Joao

Evangelista Barcellos, do Sindicato de Minas Gerais: Ilidio Silva, do Sindicato do Rio de Janeiro.

Membros e/ctj'uos do Conselho Fiscal Vicente de Paulo Galliez, do Sindi cato do Rio de Janeiro: Diraas M. Caraargo Maia, do Sindicato de Sao Paulo: Oswaldo Ribeiro de Castro, do Sindicato do Parana.

Membros Suplentes do Conselho Fiscal Francisco Thiesen, do Sindicato do Rio Grande do Sul; Hernani Ramos, do Sindicato de Minas Gerais: Octavio da Silva Bastes, do Sindicato de Per nambuco.

REPRESENTAgOES DO I.R.B. EM SALVADOR'E RECIFE

VisiTA DO Dr. Xavier de Lima ads SINDICATOS LOCAIS DE SEGURADORES

Foram inauguradas no dia 10 dc dezembro ultimo, pelo Dr. Augusto Xavier de Lima, Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, as novas instala(;6es da Representagao do I.R.B. na Cidade Bo Salvador, na Rua da Grecia n." 6.

A solenidade compareceram os representantes do Govcrnador do Estado, do Prefeito da Capital baiana, autori dades civis e militares, parlamentares e seguradores locais: o Dr. Amilcar San tos, Diretor Geral do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capi- taliza^ao: o Dr. Angelo Mario Cerne, Membro do Conselho Tecnico do I.R.B. e Presidente da Federagao

Nacional das Empresas de Seguros Privados e CapitalizacaO: Sr. Arthur

Autran Franco dc Sa, tambem Membro do Conselho Tecnico do I.R.B.; o vidou o representante do Governador

Dr. Rafael da Cruz Lima, Presidente da Companhia Nacional de Seguro Agricola; os Chefes das Divisoes de Liquidagao de Sinistros e Administrativa do I.R.B., respectivamente Senhores Geraldo Freitas e Walter Moreira da Silva.

Antonio Balbino a descerrar a placa comemorativa.

Apos, falou o Dr. Augusto Xavier de Lima, expressando a satisfa^ao da Administra^ao do I.R.B. cm inaugucar mais uma sede propria no territorio nacional, afirmando o apre^o do Instituto de Resseguros do Brasi! pela Bahia e pela classe seguradora local, reiterando os propositos da sua Administra?ao em trabalhar pcio engrandecimento do I.R.B. e da institui(;ao do seguro, em perfeita uniao de vistas com as sociedades seguradoras, sendo vivamente aplaudido.

Usaram da palavra, a seguir, o Sr. Mario Salles Moreira, Represen tante do I.R.B. na Cidade do Sal vador, e o Sr. Fernando Espinheira de Sa, Presidente do Sindicato das Em presas de Seguros Privados e Capitaliza^ao do Estado da Bahia.

Discursou, por ultimo, em nome do Conselho Tecnico do I.R.B., da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao, e Sindicatos do Rio de Janeiro e Sao Paulo, 0 Dr. Angelo Mario Cerne, que disse da satisfa^ao sua e dos drgaos que representava em participar daquela .solenidade, referindo-se ainda a afini-

Inicialmente foi dada a ben^ao pelo Concei?ao da Praia, onde se localiza Monsenhor Manoel de Aquino Bar- a sede propria da R. C. S.; finda a bosa, vigario da Paroquia de N. S. da mesma, o Presidente do I.R.B. con-

VisUa do Dr. Xavier dc Lima ao Sindicato da Bahia dade e colabora^ao cordial existente entre os mesmos.

Tambem no dia 13 de dezembro foi inaugurada pelo Senhor Presidente do I.R.B. a nova sede da Representagao do I.R.B. era Recife, a Avenida Guararapes n.° 120.

A cerimonia teve inicio com a ben^ao das instala?6es pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Antonio de Al meida Morais Junior. Em prosseguimento, o Dr. Augusto Xavier de Lima, convidou a senhora do Representante do I.R.B. em Recife, Da. Maria da Gloria Caetano da Silva, para descerrar a bandeira que cobria a placa comemo rativa do acontecimento.

Falaram, na ocasiao, o Sr. Antonio Jose Caetano da Silva Neto, Represen tante do I.R.B. no Recife, o Dr. Fran co de Sa, pcio Conselho Tecnico do I.R.B, e Sindicato das Empresas de rlTT S "O.;^ instalagocs da RcprcsentafSo da ?Df Fd^.A"""T'°F'- ^baixo, o Ur. tdgard Moun Fernandes, em name do Govemador do Estado.

Seguros Privados e Capitalizagao do Rio de Janeiro c Sao Paulo, e o Doutor Edgard Moury Fernandes, Deputado Estadual e ex-Diretor do Departamento Financeiro do que falou tambem em nome do Govemador do Estado de Pernambuco, General Oswaldo Cordeiro de Farias, a quern representou no ato.

A solenidade estiveram ^ainda presentes altas autoridades, entre as quais 0 Dr. Pelopidas da Silveira, Prefeito da cidade; o Representante do Comando da Segunda Zona Aerea; o representante do Corpo de Bombeiros: o Coronel Braulio Guimaraes, Secretario da Seguranqa Piiblica do Estado de Per nambuco: representantes das companhias de seguros locais, e pessoas da sociedade recifense.

Dfi Marta da Gloria Caetano da Silva desoerrando a bandeira que cobria a placa comemorativa da inaugurafSo das novas instalagoes da Rep^esentafSo da Cidade de Recife.

Durante sua permanencia nas cidades de Salvador e Recife, o Dr. Augusto Xavier de Lima fez demorada visita aos sindicatos da classe seguradora, com jurisdi^ao nas aludidas cidades.

Por ocasiao desse contacto com os seguradores das capitals daqueles dois grandes estados, o Presidente do I.R.B. fez larga exposicao acerca dos problemas atuais do seguro nacional, bem como em torno do seu programa de trabalho a frente do orgao ressegurador oficial. Salientou, sempre, sua preocupa?ao de dar rigoroso cumprimento aos patrioticos objetivos do I.R.B., assim como a de estimular, por todos OS meios adequados, o desenvolvimento do mercado segurador brasileiro, o que constitui, alias, uma das fun^oes cometidas por lei ao I.R.B.

COLABORAgAO TfiCNICA DO I.R.B. COM OS CORPOS DE BOMBEIROS DO NORTE DO PAIS

Em sua rccente visita ao norte do pais, onde foi inaugurar as sedes pr6-

Visita ao Corpo de Bombeiros de Salvador prias das Representagoes do I. R. B. em Salvador e Recife, o Dr. Augusto Xavier de Lima, esteve em visita as autoridades responsaveis pelos Corpos de Bombeiros daquelas cidades e a cxempio dos programas de instrugao tecnica ja reaiizados no Rio, em Porto Alegre e Belo Horizonte, ofereceu tambem a colaboragao tecnica aos Corpos de Bombeiros das cidades visitadas.

Em Salvador, o Senhor Presidente do I.R.B., em companhia do CoQseIheiro Arthur Autran Franco de Sa, do Sr. Fernando de Sa, Presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao do Estado da Bahia, do Representante em Salvador e dos Chefes das Divisoes de Liquidagao de Sinistros e Administrativa, do I.R.B., visitou 0 Corpo de Bombeiros daquela Capital, sendo recebido pelo respectivo comandante, Coronel Albano Oliveira e oficialidade.

Teve cntao oportunidade de examinar o moderno e eficiente aparelhamento recem-adquirido pela Prefeitura local. Foi tambem feita impressionante demonstragao pelos soldados do fogo, de Salvador.

Esteve tambem o Dr. Xavier de Lima em visita de cortezia ao Senhor Prefeito Helio Machado, que aceitou com entusiasmo o oferecimento feito pelo Presidente do I.R.B. da ida de tecnicos especializados, que ministrarao os referidos cursos.

Em Recife, o Dr. Xavier de Lima esteve em visita ao Governador do Estado, em companhia do Sr. Antonio Jose Caetano, Representante do I. R. B. naquela cidade: do Sr. Rafael Cruz Lima, Presidente da Companhia \Nacional de Seguro Agdcola: do Sr. Fran co de Sa, Membro do Conselho Tecnico do I.R.B.: do Dcputado Edgard

Fernandes: de Diretores do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitaliz'agao do Estado de Pernambuco. do Conselheiro Franco de Sa, do Rcpres. da Cidade do Salvador e do Presidente do Sindicato da Bahia.

O Governador Cordeiro de Farias recebeu com satisfagao o oferecimento feito pelo Dr. Xavier de Lima, a fim de. colaborar tambem para o aperfeigoamento dos Corpos de Bombeiros daquele Estado.

A iniciativa do I.R.B. que e de ambito nacional. compreende um sistema de cursos de protegao e prevengao contra incendias a serem ministrados nos Corpos de Bombeiros de todo o pais, sob a diregao do Engenheiro de Protegao Hugo Kadow, ex-Comandante do Corpo de Bombeiros de Berlim. e Inspetor gera! dos Corpos de Bombeiros da Alemanha, durante a ultima guerra mundial, consistindo os cursos em aulas teoricas, com demonstragoes de laboratorio, e tambem em aulas praticas de combate ao fogo, utilizando a mais moderna tecnica de aplicagao do matcriial.

CURSO PRATICO DE SEGUROS TRANSPORTES•

Realizou-se no dia 8 de janeiro findo, no auditorio do I.R.B., a cerimonia de encerramento do Curse Pratico de Seguros Transportes, promovido pelo Curso Basico de.Seguros e ministrado pelo Dr. Raymundo Correa Sobrinho, conforme ja divulgamos em edigao anterior.

Fizeram parte da mesa: o Dr. Augusto Xavier de Lima, Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil e do Curso Basico de Seguros; o Dr. Celso da Rocha Miranda. Paraninfo da turma; o Dr. Angelo Mario Cerne, Presidente da Federa^ao Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalizagao: o Dr. Jose Accioly de Sa, Vice-Presidente do I.R.B.; o Doutor Amilcar Santos, Diretor Geral do Departamento Nacional de Seguros Pri vados e Capitaliza^ao e o Professor Raymundo Correa Sobrinho.

Abrindo a solenidade, disse o Doutor Xavier de Lima: fi sempre com renovado prazer que, como Presidente do Curso Basico de Seguros, eu assisto a mais uma soleni dade como esta, em que dedicados servidores da nossa profissao aqui compareceram durante longos meses para fortalecer os seus conhecimentos tecnicos.

«Mcus amigos.

A nossa profissao, sobre ser uma profissao ardua, exige, alem do mais, conhecimentos que se adquirem nao sbmente nos livros, mas tambem atraves de uma dedica^ao que leva ate ao sacrificio.

A minha ionga experiencia profissional autoriza-me a fazer-vos tais afirmativas. Sao 35 anos de dedica^ao ao seguro. Muito aproveifei, nao somente atraves de leitura, mas sobretudo merce do trabalho quotidiano.

Assim, aqi.iclcs aue hoje vgo receber seu diploma, eu desejo que o que aqui aproveitarain sirva para o engrandecimento da profis.sao a que se vem dedicando ha anos.

Recebnm pois, os nieus parabens, e espero que o exemplo desses dedicados securitarios possa atrair para nossa orbita outros tantos, para que a nossa profissao se engrande^a cada vez mais.»

Procedeu-se, entao, a entrega simbolica de cerilficados aos 76 alunos aprovados, tendo-os recebido os tres pri-

Entrega do certificado ao 1.* aluno meiros colocados: Ariby Eugenio Leal, do I.R.B. — 1.° luga.-; Geraldo Speers da Rocha Pombo, da Companhia Na cional de Seguro Agricola — 2' lugar.

Discurso do Ox'ador da turma e Wilson Pereira da Silva, da Com panhia Liberdade — 3." lugar.

Usaram da palavra, em seguida, o Sr. Otavio Calmon, Orador da turma e o Paraninfo.

Em seu discurso, o Oiador da turma louvou a «iniciativa da criagao e manuten^ao do Curso Basico de Seguros, que desde 1949 vein ilustrando, por meio de Cursos Preparatorios, Cursos Tecnicos, Bcl.sas de Estudos. viagens de instrugao. etc., um numero apreciavel de alunos Que, direta ou indiretamente, se encont.-iin ligados aos negocios de seguros».

«

O Dr. Celso da Rocha Miranda, Pa raninfo da turma, assim se expressou:

«Caros Diplomandos : Agrade^o sinceramente a lembranga de escolherem a mim, como paraninfo desta turma, do Curso Pratico de Seguros Transportes.

Nada poderia ser mais grato e lisongeiro, a quern abra?ou o seguro como carreira, fez dele seu unico passatempo e, mesmo, sua devoQao.

A um professor que se homenageia com o paraninfado, da-se-lhe realmenie a grande alegria, de ver que o esforgo e dedicagao que dispensou aos seas alunos, foram bem compreendidoi, porem, a quem como eu, nao tem qualquer outro titulo, senao o de ser um profissional do mesmo oficio, apenas mais velho, Jhe p c-oncedida com esta honraria uma aprovagao pelos atos e atitudes assumidos, o que, em meu caso. esta muito acima do que mere?o, pois, nada pude fazer ainda, senao dedicar o esfor^o quotidiano, de um trabalho que, apenas, nao se torna rotineiro porque nao o permite a propria natureza de nossa atividade.

Sinto-me por isto lisongeado em vir nesta posi?ao, participar desta festa. em que desejaria ser, nao apenas um paraninfo, mas, tambem, um diplomando.

Como a maioria dos seguradores de minha geragao, sou um autodidata, c como tal, nunca tive a oportunidade de saber, quando me tornei um segundor e deixe: de ser um estudantc. prdprios que o revestem de uma roupagem um tanto misteriosa e muUo propicia a mistifica^ao. a rotina, de todos os conceitos vigentes, tive, tambem, despertado um receio que durante muito tempo rae acompanhou: 0 de que estivessemos caminhando no sentido do aniquilamcnto, como decorrencia da excessiva interferencia do Estado em nossa atividade. aqueles que desejavam penetrar os seus segredos. Realmente, alem das dificul dades inerentes aos demais, o seguro de transporte. pela sua natureza, envolve sempre, problemas de legislaqao pe culiar, sujeita a interpretagoes, as vezcs heterogeneas, pela diversidade de sua aplica^ao e, sendo de todos o mais antigo, traz consigo um cabedal consideravel de tradi?oes, formas e linguajar

Esta e a primeira vez que tenho a Ventura de assistir, a solenidade da sagra^ao dos doutores do Seguro, e, como ja vou completando quase um quarto de seculo de ininterrupto tr.abalho em todas as atividades desta profissao, quero tambem de alguma forma receber o direito de me supor □ao mais apenas um estudante.

Talvez neste " momento voces nfio estimem o valor exato da oportunidade que tiveram zo receber em um ctirso rapido, ministrado por professores habeis. todos os conhecimentos nccessarios, para se tornarem um «espc. ilistas no ramo Transporte, ou mellior um «transportista», para usarmos o termo de uma giria internacional.

Nenhum outro ramo do seguro apresentava outrora as dificuldades dcste.

Nao havia, outrora, entre nos, um grande numero de especialistas. A maioria dos seguros era feita no exte rior e as oportunidades eram escassas.

Os poucos que aqui pontificavsm na especialidade, conheci-os quase toJos. viviam enclausurados na fortaleza inexpugnavel da sua sabedoria, onde jamais se admitia um importune neofito. salvo raras excecocs, de alguns que, realmente, amavam sua especialidade e, quebrando as ma^onicas tradi^oes, encaminhavam. com prazer, todos que desejassem com o mesmo espirito, penetrar nos segredos da profissao.

Foi, sem duvida, a rcvolu^ao causada pela fundaeao do I.R.B. que veio modificar cste cenario. Deslocando o eixo das opera^oes de resseguro do exterior para o Brasil, obrigou-se subitamente o mcrcado a aparelhar-se para as novas condiQoes de vida.

Ss bem que os efeitos da legislagao complcmentar a fundagao do Institute tivessem objetivado favorecer mais o seguro Incendio que o? outros ramos, deu tambem, diietamenle ao transporte, melhores condigoes. alem das vantagcns subjstivas com que beneficiou indistintamente a toda instituigao.

Nao fosse o espirito muito agudo e equilibrado de Joao Carlos Vital, que. aparentemente, como o aprendiz de feiticeiro, dcsencadeou este processo assustador, talvez nao tivessemos jamais chegado a atingir de novo o equilibrio, no piano desejado. O seu nome esta definitivamente Ugado a hist6ria do seguro no Brasil e sua atuagao sera cada vez melhor apreciada com o decorrer do tempo.

Ao ingressarmos nesta nova era. cedo se fez sentir a falta de elementos capazes de atender a solicitagao crescentc do mercado segurador.

A criagao dos Cursos Basicos de Se guro nao poderia ter sido mais oporturfa.

Colocados no mesmo piano, era que nos separam apenas os anos de cxperiencia, quero Ihes falar um pouco. con.o um mais velho, nao aconselhando pr-''pr-.amente, mas rebtando alguns fates, direndo-lhes alguma coisa sobre homens que nos antecederam e, tamfiem, despertar-lhes a atenqao, para as responsabilidades da carreira que abra^amos.

Hoje, dccorridos quase vinte anos da fundagao desta casa, podemos apreciar, com imparcialidade, o papcl que representou no desenvolvimento do mercado segurador brasileiro.

Bem me recordo que, ao ler publicado no Diario Oficial, o Decreto-lei numero 2.063, tive a noglo clara da revolugao que estava em marcha. Paraklamente a grande alegria juvenil que tive. entao, ao ver uma modificagao radical de toda

A forma pratica e objetiva com que se constituiram. a orientagao segura c progressista que sempre Ihes foi imprimida por seu diictor, ja nos permitiara conhecer a alta qualidade dcste administrador em boa hora escolhido por Sua Excelencia o Senhor Presidente da Republica, para presidir o Institute de Resseguros do Brasil.

A estes preuirsores c aos que os auxiliaram devemos esta csplendida oportunidade que voces tiveram de, num curso sucinto e rapido, rcteber todos OS ensinaracntos que a nos, so muitos e muitos anos a porfia no trabalho diario nos ensinou. Hoje estao voces, seguros nos scus conheci mentos, capacitados a vir exercer sua profissao na sua plenitude. Exerce-la como deve ser exercida. Com a seriedade de uai sacerdodo.

Plenamente consdentes das responsabilidades de um segurador a quern os seus dientes confiam a protegao dos seus bens aos quais nos compete proteger sempre com uma gafantin que. economicamente, "Ihes ofere^a a inai;)r protegao de que possamos dispor.

Aos votes efusivos de progresso constante, que, neste moraento. Ihe;; formulo,adiciono um conselho sincere para o seu sucesso:

Exer^am sempre sue profissio com 2e!o e altruismo. A institnigao do Seguro, e 3 regagao do egoismo e nao e, portanto, na mesquinhez de pequenos gestos que ela se pode realizar.

Exer^am-na bem, na altivez de sua plenitude, para bem servindo-a. bem servirem ao progresso do Brasil.»

Apos a solenidade, foi oferecido jfclo C. B. S. a todos OS alunos, Dirctores de Companhias presentes e demais convidados, um coquetel no bar do I R.B.

Nos cliches que ilusfram esta noticia. vemos 0 Dr. Xavier de Lima, fazcndo entrega do certificado ao primeiro colocado; o Orador da turma, quando proferia sua oragao, e um aspecto gerai do aud t6rio, quando pronunciava sen discurso o Paraninfo da turma, Doiitor Celso da.Rocha Miranda.

festa de natal no i.r.b.

Revestiu-se de grande brilhantismo a tradicional festa de Natal do I.R.B., realizada no dia 24 de dezembro pro ximo passado.

Como nos anos anteriores, houvc distribuigao de presentes do I.R.B. para filhos menores de servldores, tendo side armada uma arvore de Natal no bar do edificio-sede do Institute, onde foi, tambem, oferecido lanche.

Entretanto, a nota que emprestou colorido especial a esta festa, sem duvida. foi a magnifica encenaqao da pe^a teatral intitulada «0 boi e 0 burro no caminho de Belem», de autoria de Maria Clara Machado.

O exito deste espetaculo, representado per servidores do I.R.B., resultou " de uma harmoniosa conjugagao de esforgos entre os servidores e a Administraqao do I.R.B.

Nas fotografias que ilustram esta no ticia, vemos a cena final da peqa representada, e um aspecto do local onde foram distribuidos os presentes.

Abaixo, transcrevemos as palavras de congratulaqao que o Dr. Augusto Xa vier de Lima, Presidente do I.R.B., dirigiu aos servidores.

«Ainda sob a emoqao da mais bela Festa de Natal que me foi dado presenciar, venho manifestar, de publico, o meu reconhecimento a todos os que, de uma forma ou de outra, empenharam a sua boa vontade e o seu sacrificio cm prol do esplendor das festividades do dia 24 de dezembro de 1956.

Fa?o questao de ressaltar a boa ordem e a perfeita organizaqao existentes na distribui^ao de brinquedos, nos servi<;os de bar e nas duas represenfacoes da peca encenada. O exito alcanqado e justo premio as virtudes do funcionalismo do I.R.B., coletividade realmente de escol que, sem favor, goza do mais alto conceito profissional. Com toda sinceridade, somente num meio em que se encontrem pessoas com OS predicados dos funcionarios do I.R.B., num grupo em que reinem a satisfaqao, a boa vontade, o coleguismo e a noqao de rcsponsabilidade que induz o cidadao a tudo fazer da melhor maneira, seria possivel realizar o que realizou aquela pleiade de jovens, que encenou a magnifica peqa de Maria Clara Machado: «0 boi e o burro no caminho de Belcm».

Per outro lado, sou tambfim grato aos demais funcionarios do I-R-B. que, demonstrando fe no trabalho de seus colegas e querendo emprestar a colaboraqao de seus aplausos, lotaram as dependencias do 9' andar e manifestaram, com palmas, seu reconhecimento pelos instantes de alegria e emogao que o elenco Irbiario Ihes proporcionou. Fago estc agradecimento, per escrito, depois de ja o ter feito, oralmente, em varias oportunidades, para que os anais do Institute de Resscguros do Brasil registrem a magnitude da Festa de Natal em 1956.»

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