Semiologia

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34  | Semiologia Básica em Oftalmologia - Avaliação da Visão Central Teste de Ishihara Sem dúvida, é o teste de pranchas mais conhecido e usado no mundo. Foi publicado pela primeira vez em 1906 e foi reproduzido em várias edições, ao longo dos anos. Possui pranchas de demonstração, mascaradas, escondidas e diagnósticas. As edições mais usadas possuem números e linhas traçadas como objetos a serem identificados. Atualmente, estão disponíveis as versões de 24 e de 38 pranchas (Figs. 2 e 3) Através dos anos, têm sido feitas várias avaliações sobre a eficácia do teste de Ishihara, que passou por aperfeiçoamentos, graças às modernas técnicas de diferenciação e reprodução de cores. Estudos mostram que ele continua sendo o exame mais eficaz para uma rápida identificação das deficiências congênitas para visão de cores. Apesar de ser desenvolvido para detecção e diagnóstico das alterações congênitas da visão de cores, o teste de Ishihara também pode ser usado na detecção de defeitos adquiridos da visão de cores. O teste de Ishihara contém também pranchas que visam diferenciar protanomalias de deuteranomalias. Não possui pranchas para identificação de tritanomalias congênitas, mas, pacientes com deficiências adquiridas graves tipo III de Verriest podem cometer erros semelhantes àqueles com deficiência vermelho-verde. Além disso, esse teste não consegue fornecer uma avaliação quantitativa da deficiência apresentada, pois não possui pranchas para mensuração da gravidade do defeito.

Fig. 2 Teste de Ishihara.

Fig. 3 Exemplo de prancha utilizada no teste de Ishihara.


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