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Nos últimos anos, a COMIGO vem consolidando um novo ciclo de crescimento, marcado pela modernização e pela expansão de suas estruturas em diferentes regiões de Goiás. Desde nossa fundação, inauguramos lojas agropecuárias em cidades estratégicas e, mais recentemente, Jussara, que recebeu uma unidade moderna, com investimento de R$ 25 milhões e estrutura voltada à eficiência no atendimento e ao conforto dos cooperados.
Cada uma dessas novas unidades representa um passo firme rumo a uma COMIGO mais moderna, preparada e integrada ao futuro do agronegócio. Mas não é apenas em infraestrutura que avançamos. Também fortalecemos o conhecimento técnico no campo, com a disseminação de práticas mais sustentáveis e produtivas na agricultura e na pecuária. Nos artigos dessa edição, trazemos a difusão de informações sobre suplemen-
tação eficiente, manejo da soja e formação de pastagens tem contribuído para elevar a produtividade e a rentabilidade dos cooperados, ao mesmo tempo em que preserva os recursos naturais e reforça o compromisso da cooperativa com a sustentabilidade.
No âmbito do desenvolvimento das pessoas, a COMIGO mantém sua missão de formar líderes comprometidos com os valores do cooperativismo. A formatura das turmas de Jovens e Mulheres Cooperativistas de 2025 reafirma nosso investimento em sucessão familiar, gestão e inovação, pilares fundamentais para garantir a continuidade e a vitalidade do nosso modelo de negócios.
Também seguimos fortalecendo nossa governança com o Programa de Integridade e Compliance, que aprofunda a cultura de ética e transparência na gestão. E, em mais um passo de inovação e
fortalecimento institucional, firmamos parceria com a Planalto Case IH, ampliando as soluções tecnológicas e o acesso a máquinas e equipamentos de alto desempenho para os cooperados, uma iniciativa que reforça a confiança do mercado no potencial da nossa cooperativa.
Cada conquista reforça a essência do que somos: uma cooperativa que valoriza suas raízes, investe em pessoas e acredita no poder da união para transformar o presente e construir o futuro.
Boa leitura!

40 5 PERGUNTAS
49 AGENDA DO CONSELHO
54 PASSATEMPO
55 RECEITA
CADASTRO COMIGO
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1878
Caixa Postal 195 | CEP: 75.901-901 - Rio Verde - GO
Fax: (64) 3621-1691 | Telefone: (64) 3611-1500
SAC COMIGO: 0800 642 1500
Site: www.comigo.coop.br
E-mail: sac@comigo.com.br
CNPJ: 02.077.618/0001-85. IE: 10.088.758-9
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Antonio Chavaglia
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Executivo: Dourivan Cruvinel de Souza
Diretor de Lojas: Carlos Alberto Leão Barros
Diretor de Insumos: Cláudio César Teoro
Diretor Industrial: Paulo Carneiro Junqueira
Diretor Administrativo Financeiro: Warlen Ferreira de Freitas
Diretor Comercial: Welton Vieira de Menezes
Jovens e mulheres concluem mais uma etapa dos cursos de formação promovidos pela COMIGO, reforçando a sucessão e o protagonismo no cooperativismo.

COMIGO e Planalto Case IH firmam aliança para ampliar o acesso dos cooperados a soluções inovadoras em tratores agrícolas. 8

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CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO
Alceu Ayres de Moraes
Luiz Gustavo Cavalet
Marciano Casagrande
Max Eugênio da Silva Arantes
Rafaela Henkes Vian
Renata Ferguson
Rogério Martins Silva Caetano
CONSELHEIROS FISCAIS
Alexandre Oliveira de Sá
Gabriel Neves de Almeida
Márcia Raquel Gomes de Andrade Vian
Moisés Martins de Miranda Júnior
Samuel Silva Barbosa
Vanine Di Garcia Lessa
ASSESSORIAS
Assessoria Ambiental
Auditoria interna
Comunicação Cooperativismo
Jurídica Planejamento
Processos
Sistema de Gestão da Qualidade
INFORME COMIGO
Revista bimestral editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Beckembauer Ferreira, Ubirajara Oliveira Bilego e Gabriele Triches Ribeiro.
Coordenação ASCOM: Gabriele Triches Ribeiro
Editor Responsável: Pedro Henrique Cabral Rosa - RP: 0004462/GO
Matérias e Fotografias: Douglas Dias Teixeira
Pedro Henrique Cabral Rosa
Wellerson Martins Moreira
Wagner Silva Filgueira
Diagramação, composição e arte: Vanessa Fernandes dos Santos
Comercial: Gabriela Alves
E-mail: gabrielaalves@comigo.com.br
Telefone: (64) 3611-1690
Programa de Integriada e Compliance fortalece a cultura ética, a transparência e o compromisso com as melhores práticas de governança.

Impressão: Cirgráfica - Goiânia
Tiragem: 12.500 exemplares
CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/Atividades:
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0013-19
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0046-87
FIRMINÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618.0063-88
INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0024-71
IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0062-05
JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48
JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90
Uma nova unidade com estrutura moderna e foco no atendimento ao cooperado marca a expansão da cooperativa pelo estado de Goiás.

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0012-38
Estrela D’Alva - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0031-09
Paraíso - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0036-05
Bom Jardim - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0048-49
Fábrica Suplemento Mineral Jataí
Fazenda Florestal VI e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0060-35
JUSSARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0067-01
MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0065-40
MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0042-53
Fábrica Suplemento Mineral
MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0017-42
NOVA CRIXÁS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0061-16
PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0053-06
PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0022-00
Armazém II - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0052-25
Fazenda Florestal VII e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0064-69
A série “COMIGO em décadas” chega ao fim celebrando a última década destes 50 anos de conquistas, inovação e orgulho cooperativista.

PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
PONTALINA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0058-10
RIO VERDE: Sede Administrativa / CNPJ: 02.077.618/0001-85
Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
Fazenda Florestal IV / CNPJ: 02.077.618/0047-68
Depósito de Insumos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0055-78
Complexo Industrial / CNPJ: 02.077.618/0002-66
Fazenda Florestal I / CNPJ: 02.077.618/0016-61
Fazenda Florestal II / CNPJ: 02.077.618/0029-86
CTC - Centro Tecnológico COMIGO / CNPJ: 02.077.618/0032-81
Ponte de Pedra - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0034-43
Fazenda Monte Alegre - Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0040-91
Máquinas e Implementos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0041-72
Fazenda Florestal V / CNPJ: 02.077.618/0059-00
SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0005-09
Cinquentão - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0033-62
SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
Armazém / CNPJ: 02.077.618/0037-96
Armazém II / CNPJ: 02.077.618/0057-30

HOMENS 9.966 MULHERES 2.362 PESSOA JURÍDICA 235 TOTAL 12.563
ADAIR RIBEIRO DE ALMEIDA
ADRIANA LEITE OLIVEIRA
AGROPECUARIA BRANDAO E BURALLI LTDA
ALDOARDO ALVES PEREIRA
AMANA AGROPECUARIA LTDA
ANA FLAVIA RISSATI G. DE AZEREDO
ANTENOR JOSE LOMBARDI
ANTONELLA ROCHA MESQUITA
ANTONIO APARECIDO PEREIRA
AURENY LIMA GUIMARAES DE CARVALHO
BRUNO MATIAS DE OLIVEIRA
CELINA MENDES LEITE
CLENON DE BARROS LOYOLA NETO
CRISTIANE DE FREITAS F. DE OLIVEIRA
DANILLO HERGERT JULIANI
DANILO CESAR DE CASTRO MARTINS
JANDAIA-GO
IPORÁ-GO
ACREÚNA-GO
PORANGATU-GO
MONTES CLAROS DE GOIÁS-GO
AURILÂNDIA-GO
APARECIDA DO RIO DOCE-GO
JAUPACI-GO
FAZENDA NOVA-GO
RIO VERDE-GO
RIO VERDE-GO
DIORAMA-GO
BRITÂNIA-GO
SANTA HELENA DE GOIÁS-GO
CAIAPÔNIA-GO
MUTUNÓPOLIS-GO
DEBORAH BORGES SANTOS MENEZES
DINOSI JOSE CASA GRANDE
DIVINO VICENTE DO NASCIMENTO
DOMINGOS NAVES DE SOUSA
DONIZETE MOREIRA DE SOUZA
EDILON BORGES PEREIRA
EDUARDO GUSTAVO BASILIO
ELIANIA SOUZA DOS SANTOS BORGES
FABIANA DE OLIVEIRA LINO
FERREIRA & JAIME AGROPECUARIA LTDA
FIRMINO MANOEL DA SILVA
FLAVIANA BATISTA DA SILVA
FVG AGROPECUARIA LTDA
GILMAR JOSE DE SOUZA
GUILHERME MARTINS DE MELO
HALLYNE ARAUJO FERREIRA
AURILÂNDIA-GO
APORÉ-GO
CÓRREGO DO OURO-GO
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS-GO
JUSSARA-GO
JUSSARA-GO
SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO-GO
CAIAPÔNIA-GO
MUNDO NOVO-GO
PARAÚNA-GO
ISRAELÂNDIA-GO
MINEIROS-GO
EDÉIA-GO
ITAPIRAPUÃ-GO
RIO VERDE-GO
RIO VERDE-GO

HELDER EVANGELISTA DE JESUS
IRACIDIO ALVES DOS SANTOS
JACIR DANTAS PINTO FILHO
JEREMIAS BUENO DE MORAES
JOAO PAULO BORGES DE CARVALHO
JOAO VITOR JACINTHO JUNQUEIRA
JOAO VITOR RIBEIRO CARDOSO
JOICE DE SOUZA CASTRO
JOSE LUIZ XAVIER SERONNI
JOSE MARIO AVILA REZENDE FILHO
JULIANA NUNES BATASAN
JURIMAR ANTONIO DE MIRANDA
KADEU MAGALHAES FERREIRA
KESIO GARCIA SILVA
LILIANE PUCCI ALVES
LUCIANO MENDONCA DE SOUSA
LUIS CARLOS CARVALHAES
LUIS CARLOS DOS SANTOS
LUIS DONIZETI DA SILVA NETO
LUZIA MOREIRA TELES PEREIRA
MANOEL PIANEL DOS SANTOS
MARCELLO FREIRIA MONTES
MARCELO DA SILVA VITAL
MARCIA MARIA DA SILVA
MARIANA LOURENCO LELIS BASILIO
MARIANGELA SAGGIORATO GIRALDI
MARLENE DE FATIMA PEREIRA MACEDO
MARLI TOSTA PEREIRA
MILTON PEREIRA DE OLIVEIRA
NEUZA BUENO LEITE
ITAPIRAPUÃ-GO
FIRMINÓPOLIS-GO
GOUVELÂNDIA-GO
PALESTINA DE GOIÁS-GO
CEZARINA-GO
MONTES CLAROS DE GOIÁS-GO
NOVO BRASIL-GO
SANTA HELENA DE GOIÁS-GO
PORTEIRÃO-GO
TURVELÂNDIA-GO
CAÇU-GO
IPORÁ-GO
ACREÚNA-GO
ITARUMÃ-GO
INOCÊNCIA-MS
CAIAPÔNIA-GO
PALMEIRAS DE GOIÁS-GO
FIRMINÓPOLIS-GO
SANTA HELENA DE GOIÁS-GO
JANDAIA-GO
JATAÍ-GO
RIO VERDE-GO
MUNDO NOVO-GO
MUNDO NOVO-GO
SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO-GO
RIO VERDE-GO
JANDAIA-GO
CAIAPÔNIA-GO
JUSSARA-GO
ISRAELÂNDIA-GO
ODEILDE SOUZA DOS SANTOS
RAILSON FERNANDES LIMA
ROBERTO ABREU RODRIGUES DA CUNHA
RODRIGO MALTA DOS SANTOS
RODRIGO RIBEIRO RAMOS
SILVANO DA COSTA FERREIRA
SINDOMAR MENDES FERREIRA
SUSANA ASSIS CAMPOS MAIA
TAISA FERREIRA DUARTE SILVA
TERCIO CARDOSO DOS SANTOS
THAIANE SOUSA SILVA
THALLES CRUVINEL GUIMARAES DA COSTA
THIAGO DOS SANTOS DINIZ
TIRSO DE BIASI
VALDECI CARDOSO DA SILVA
VALDOMIRO POLISELLI JUNIOR
WESLEI FAVORITO
JUSSARA-GO
JANDAIA-GO
NOVA CRIXÁS-GO
SANTA FÉ DE GOIÁS-GO
ITAPIRAPUÃ-GO
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS-GO
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS-GO
JATAÍ-GO
CAIAPÔNIA-GO
JUSSARA-GO
TURVELÂNDIA-GO
MONTIVIDIU-GO
IPORÁ-GO
JATAÍ-GO
JUSSARA-GO
UIRAPURU-GO
URUANA-GO
Estratégia amplia o portfólio da cooperativa com linha de tratores e reforça o compromisso em oferecer tecnologia e suporte ao cooperado
Por Douglas Teixeira e Pedro Cabral

A COMIGO acaba de firmar uma nova parceria com a Planalto Case IH, fortalecendo ainda mais seu compromisso em oferecer soluções completas e de qualidade ao produtor rural. Para celebrar o início dessa trajetória, foi realizado um café da manhã especial na loja de Máquinas e Implementos da cooperativa, reunindo representantes das duas empresas e dirigentes cooperativistas.


O presidente do Conselho de Administração da COMIGO, Antonio Chavaglia, destaca a importância da parceria para o fortalecimento do atendimento aos cooperados e produtores rurais.“Foi um trabalho conjunto que deu resultado dessa parceria. Vamos atender os municípios com essas máquinas, contemplando desde o pequeno até o grande produtor. São máquinas modernas, com ar-condicionado e dentro das normas técnicas. É um avanço importante para o nosso portfólio, que agora passa a contar também com tratores”, ressaltou.
Para o diretor de Lojas da COMIGO, Carlos Alberto Leão Barros, a novidade vem para complementar a linha de máquinas e implementos agrícolas oferecidos pela cooperativa: “já trabalhamos com diversas marcas de implementos, mas não tínhamos ainda uma linha de tratores. Agora, com a Planalto Case IH, passamos a oferecer os tratores da linha Farmall, de 80 a 100 cavalos, ampliando as opções aos nossos cooperados”, explicou.
O diretor da Planalto Case IH, Michel Mekdessi, também celebrou o momento, classificando-o como um marco histórico para ambas as empresas. “Essa parceria atesta não só a credibilidade da Planalto, mas também da marca Case, que representamos há longa data, e reforça nossa retaguarda em peças, serviços e assistência técnica. É uma sincronia entre duas grandes empresas de Rio Verde, que nasceram e cresceram com seriedade, contribuindo para o desenvolvimento da região e a força do produtor rural”, afirmou.
O representante comercial da Case IH em Goiás, Fareid Diab Zain Junior, também destacou o simbolismo da parceria






para o setor: “é um motivo de muito orgulho para a Case e para a Planalto firmar parceria com uma empresa tão sólida como a COMIGO, que cresceu junto com o produtor goiano”.

Com essa nova parceria, a COMIGO reforça seu compromisso com a inovação, a eficiência e o desenvolvimento regional, oferecendo ao cooperado mais opções em tecnologia, produtividade e suporte técnico.
COMIGO no Campo
Quer entender como o manejo da arquitetura das plantas de soja pode influenciar diretamente a produtividade da lavoura e quais decisões no campo podem fazer diferença nos resultados finais?
Assista à última live do COMIGO no Campo, com orientações práticas sobre o manejo da arquitetura de plantas de soja.
Informações
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Manejo da Arquitetura de Plantas em Soja: Regra ou Exceção?
Dra. Amanda Bueno
Pesquisadora do Centro
Tecnológico COMIGO (CTC)

Fique por dentro do COMIGO no Campo! Toda segunda quartafeira do mês, às 19h, trazemos dicas práticas e estratégicas que tornam o trabalho dos produtores mais eficiente.
Acesse: comigo.coop.br/lives


A fase de alta do ciclo pecuário está chegando! Segundo dados da consultoria Agrifatto, publicados no dia 03 de outubro, o bezerro já atinge uma taxa de crescimento anual composta (CAGR), próxima de 20%, sendo as máximas atingidas quando este indicador atinge 40%. Ou seja, este pequeno animal já mostrou uma reação, mas ainda não atingiu a máxima valorização.
Para o criador que investiu em melhorias produtivas para aumentar a capacidade de suporte da fazenda, muito provavelmente co-

meçará a colher os frutos em 2026, produzindo mais arrobas e desmamando mais bezerros justamente em um período de valorização do animal. Para quem não conseguiu se programar, ou para quem quer obter o máximo desempenho zootécnico, desmamando bezerros mais pesados e aumentando os “quilos de bezerros desmamados por vaca exposta a reprodução”, o Creep Feeding pode ser um forte aliado no aumento da remuneração da propriedade.
Entrando nos aspectos nutricionais, o Creep Feeding trata-se de uma suplementação concentrada de bezerros lactantes, para que haja aumento no consumo de nutrientes, especialmente proteína e energia, fazendo que esse animal desmame mais pesado do que bezerros que não tenham acesso a esse suplemento. Dentre os aspectos chaves para termos resultados positivos com essa técnica, o planejamento de alguns fatores como ideal para iniciar a suplementação, quantidade a ser ofertada e mane-
jo nutricional, são fundamentais para o sucesso da suplementação.
Quando começar: o creep deve ser iniciado quando os bezerros atingirem 60 dias de vida, período em que ficam um pouco menos dependentes do leite materno e começam a interagir melhor com outros alimentos, como o pasto. Começar antes desse período é desnecessário, pois o consumo é pouco significativo e pode haver grande desperdício de suplemento no cocho. Ao passo que, se começar a suplementar muito tarde, o resultado pode não ser o esperado, gerando desempenho abaixo do potencial desejado.
Quanto fornecer: o máximo desempenho produtivo é atingido quando o consumo atinge 7,5 e 5,5 g/kg de peso vivo para bezerros e bezerras, respectivamente. Consumo acima destes valores, tende a reduzir o desempenho, devido provavelmente a uma depressão acentuada no consumo de pasto. Mas a quantidade ideal que cada produtor deve fornecer, deve estar alinhada à expectativa de ganho de peso adicional para o lote de animais, o preço do kg da ração a ser fornecida e ao objetivo de cada fazenda. Lembrando que, nem sempre o melhor resultado zootécnico, será o melhor resultado financeiro.
Como fazer: após o período de adaptação dos animais, quando estes já atingirem o consumo adequado, o concentrado deve ser fornecido diariamente em cochos


limpos, posicionados próximos aos saleiros das vacas e com fácil acesso aos bezerros. Via de regra deve-se disponibilizar de 6 a 10cm linear de cocho por bezerro.
Já que chegamos aqui, a pergunta final é: qual o resultado da suplementação com Creep Feeding? De forma geral, o ganho de peso adicional para fêmeas gira em torno de 20 kg e 30 kg para machos, podendo chegar até 45 kg de ganho extra, em condições excepcionais. No entanto, o resultado está atrelado à qualidade do suplemento fornecido, à condição das pastagens e ao potencial genético dos animais.
Em resumo, o Creep Feeding é uma ótima ferramenta para quem busca aumentar a produção de arrobas de bezerros desmamados e deve ser sempre considerada em fazendas de cria, especialmente em épocas de valorização do preço do
bezerro, onde a viabilidade da técnica pode se tornar extremamente atrativa. Especial atenção deve ser dada a este animal pós-desmama, para que os ganhos adicionais obtidos com o creep não se percam na recria. Mas isto é assunto para outro momento.
Para obter os melhores resultados com a nutrição do seu rebanho, procure o técnico da COMIGO mais próximo de você. Temos um portfólio completo de rações, concentrados e suplementos minerais adequado para cada fase do ciclo de produção.



A COMIGO celebrou, no dia 3 de outubro, a formatura da 12ª turma do Programa de Formação de Jovens Lideranças e da 9ª turma do Programa de Formação das Mulheres Cooperativistas, em evento realizado na Associação Atlética COMIGO, em Rio Verde.
A solenidade marcou a conclusão de seis meses de capacitação e reconheceu 74 participantes que encerraram o ciclo de aprendizado voltado à sucessão familiar, liderança e inovação no agronegócio.

Segundo Siomara Martins, coordenadora de Desenvolvimento de Cooperados, o programa tem como foco o desenvolvimento integral dos participantes.“O objetivo é formar novas lideranças, tanto femininas quanto jovens, para atuar não só dentro da cooperativa, mas também na comunidade. Eles veem desde a parte de gestão, sucessão familiar, empreendedorismo, inovação, liderança, planejamento estratégico, até o autoconhecimento”, explicou.
Um dos pilares da formação é a preparação das novas gerações para a continuidade dos negócios rurais. O presidente executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel, destacou a importância do envolvimento familiar nesse processo.“A cooperativa tem se preocupado em fazer com que as esposas e os filhos conheçam mais a COMIGO e a atividade que o pai desempenha

na fazenda. Esse curso trabalha muito essa sucessão familiar”, afirmou.
O presidente do Conselho de Administração da cooperativa, Antonio Chavaglia, ressaltou o engajamento dos cooperados.“A participação ativa, com todas as vagas preenchidas, mostra o interesse que os jovens e as mulheres têm em fazer o curso. Isso dá a condição de terem mais conhecimento sobre o próprio negócio. Ficamos gratificados em ver o entusiasmo dessas pessoas em participar e se sentirem bem dentro da cooperativa”, disse.
Mais do que uma capacitação, o programa representa uma mudança de percepção e de valores entre os participantes. O jovem Lucas Oliveira Cardoso, neto de cooperado, relatou a experiência: “foi uma vivência enriquecedora no meu crescimento pessoal e profissional. Antes eu não sabia o que era cooperativismo, e com o curso aprendi, entendi o seu valor e sei que futuramente vou exercer mais isso na minha vida”.

A produtora rural Cynara Queiroz Rocha, cooperada há mais de dez anos, compartilhou a transformação pessoal que viveu durante o curso. “Foi uma das melhores experiências que já tive. A gente não tinha noção do quanto o cooperativismo é importante. Esse curso me trouxe a visão de ser uma verdadeira cooperativista”, afirmou.


Parceiro da iniciativa, o Sistema OCB/GO destacou a relevância do trabalho da COMIGO.
Para Jady Fisher, analista de cooperativismo da entidade, a formatura simboliza a continuidade da missão cooperativista.“É um orgulho ver esse evento acontecer. É também uma sensação de dever cumprido, pois estamos formando novos cooperativistas, disseminando a cultura do cooperativismo e unindo familiares, cooperados e dirigentes em prol do desenvolvimento dessas pessoas”, pontuou.
O instrutor e especialista em cooperativismo Ney Guimarães também reforçou o impacto da formação. “São muitas horas de aprendizado, em que essas mulheres e jovens se inteiram da missão e da vocação da cooperativa. É bonito ver quando eles aderem a essa ideia e vislumbram um novo horizonte”, afirmou.
Com essa iniciativa, a COMIGO reafirma seu compromisso com a formação de pessoas e o fortalecimento do cooperativismo, preparando as novas gerações para manter viva a essência do movimento cooperativo.
Informações
Acesse o QR code e confira as fotos do evento!


A COMIGO deu início ao Programa de Integridade e Compliance, um projeto estruturado que marca um novo passo na consolidação de uma cultura organizacional baseada em ética, transparência e responsabilidade. O programa tem como propósito fortalecer os processos internos da cooperativa, promover boas práticas de gestão, e garantir que os valores cooperativistas estejam refletidos em cada decisão.
Com duração de 15 meses e dividido em nove módulos, o programa é direcionado a diretores, conselheiros e líderes de áreas estratégicas da cooperativa. O primeiro módulo foi conduzido pelo professor Eduardo Damião, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que abordou o tema “Go-
vernança Corporativa”, um dos pilares essenciais para fortalecer a integridade e a confiança nas organizações.
De acordo com Warlen Freitas, Diretor Administrativo e Financeiro, o programa representa uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o tema e alinhar a gestão cooperativa. O
“É um programa importante em que a gente trouxe pessoal gabaritado no assunto, no sentido de entender melhor o que realmente significa esse termo Compliance. Queremos nivelar a gestão de conselho, para que todos que atuam diretamente com a administração compreendam e apliquem esses conceitos de forma adequada”, afirmou.


compromisso com o crescimento sustentável e a adoção de práticas responsáveis marcam uma nova etapa na consolidação de uma gestão sólida e confiável. Para o Assessor de Auditoria Interna, Fernando Silva, o programa reforça princípios que já fazem parte da história da cooperativa. “A COMIGO sempre foi uma referência quando se fala de ética, integridade e honestidade. A diretoria demonstrou muita visão de futuro ao implementar essa iniciativa, reforçando o compromisso com o crescimento sustentável e com a tradição da cooperativa de estar sempre à frente”, disse.
O Conselheiro de Administração, Alceu Ayres, destacou o papel da governança como base para a tomada de decisões e o desenvolvimento equilibrado da cooperativa. “Esse programa, que trata do tema principal que é governança, é de muita importância, principalmente para nós do conselho de administração. Ele auxilia nas decisões da gestão e promove um crescimento sustentável, que beneficia diretamente os cooperados”, ressaltou.
Para Moisés Júnior, Conselheiro Fiscal, a iniciativa também reforça o senso de pertencimento e de responsabilidade de cada integrante da cooperativa. “É uma iniciativa extremamente válida, a cooperativa está muito sólida, com uma visão de zelo e cuidado. O mais importante é todos saberem onde estão e qual é o papel que exercem dentro da cooperativa. É isso que esse curso está elucidando aqui hoje”, disse.
Segundo Lorrane Ramos, Assessora Jurídica, a efetividade do projeto depende da atuação integrada de várias áreas. “É um programa que precisa de vários apoios, da auditoria, do departamento jurídico, do SGI com as normativas e do RH. Mas, acima de tudo, é necessário o envolvimento de todos os gestores para que o programa seja concluído e mantido de forma alinhada aos princípios cooperativistas”, explicou.
O fortalecimento da credibilidade e da gestão é um dos pilares do programa. Para Bruno Nato, Gerente de Armazém (Unidade Paraíso), a iniciativa representa uma ferra-







menta de evolução institucional. “Essa ferramenta não é apenas um conjunto de regras. Ela impulsiona o controle, a gestão e a comunicação, fortalecendo a cooperativa como um corpo único. Mostra ao mercado que a COMIGO está atualizada, utilizando práticas que evidenciam sua qualidade interna e externa”, afirmou.
Ao integrar governança, processos e pessoas, a iniciativa fortalece a capacidade de decisão da cooperativa e amplia os benefícios para colaboradores, cooperados e sociedade.

Veja a matéria completa no canal oficial da COMIGO!
Acesse em youtube.com/ cooperativacomigo ou pelo
QR Code: Informações


Fonte imagem: Pasto com ciência
Esta é a fase mais importante antes de qualquer intervenção mecânica, garantindo que o solo terá a fertilidade e o pH adequados. O produtor rural ou um técnico que atenda a fazenda deve coletar amostras de solo com uma quantidade de pontos que representem bem o talhão que será formado, caso a área seja muito extensa é necessário coletar mais de uma amostra. Essas amostras devem ser enviadas para laboratórios credenciados para serem analisadas.
Após o recebimento e da interpretação do resultado da análise, é possível começar a tomar decisões para a formação da área, como por exemplo, escolha do calcário e a dose que será aplicada.
A formação de pastagem é um momento de grande importância para se obter um pasto bem formado e produtivo, além de ser uma operação muito técnica é o momento em que um custo muito elevado é aplicado. Sendo assim, problemas de baixa produtividade e degradação de pastos estão indiretamente e/ou diretamente relacionados com a má formação ou manejo inicial inadequado de uma área.
No entanto, o produtor rural deve se atentar à algumas etapas para formar um bom pasto, sendo elas: análise química e física do solo, preparo de solo, correção e adubação inicial, escolha da espécie forrageira e plantio.
O preparo mecânico convencional é o mais utilizado para se deixar uma área apta para ser semeada. Nele estão presentes uma aração e uma gradagem, a aração é realizada para descompactar as camadas mais profundas do solo, assim possibilitando um enraizamento mais profundo, já a gradagem é realizada para quebrar os torrões
que se formaram da ação anterior e nivelar o solo para o plantio.
Quando o solo for preparado da forma convencional, é importante que não se deixe o solo exposto por muito tempo sem uma cobertura vegetal, pois o descobrimento do solo favorece a erosão, compactação e perda de matéria orgânica.

A correção e adubação de formação da pastagem deverá ser feita de acordo com os resultados da análise de solo e o tipo de capim que será cultivado.
Para a correção do solo, é a etapa mais importante e fundamental para garantir que o capim se estabeleça e se mantenha produtivo por muitos anos. Ela envolve o ajuste do pH (acidez) e o fornecimento dos nutrientes essenciais para as raízes.
Em relação a adubação, o nutriente mais importante para o estabelecimento de uma planta é o fósforo, é ele quem favorece o enraizamento do capim. Pelo fósforo ser pouco móvel no solo, o fertilizante fosfatado deve ser incorporado para estar disponível e mais próximo das raízes jovens. Uma planta com um ótimo enraizamento é mais tolerante à períodos de estresse hídrico por conseguir buscar água em camadas mais profundas.
No Brasil e principalmente no cerrado existem dois gêneros de gramíneas que predominam quando falamos em formação de pastagem, são eles: Panicum e Brachiaria/Urochloa. Os Panicuns possuem um hábito de crescimento mais ereto (touceiras), já as Brachiarias um hábito de crescimento mais prostrado. Os dois gêneros também apresentam grande diferença em suas inflorescências e exigências de fertilidade de solo.
Portanto, a decisão pela espécie forrageira a ser implantada na área deve considerar todos esses fatores, além da adaptabilidade ao clima e solo da região, que é uma característica particular de cada cultivar.
Outro ponto muito importante é a aquisição de sementes idôneas, pois para ter sucesso na formação de uma pastagem, o produtor precisa adquirir sementes de qualidade e com certificação, e sempre de empresas confiáveis.
Antes de fechar a compra, é essencial procurar ajuda de um agrônomo ou técnico experiente no assunto. A tecnologia dos insumos teve um enorme avanço nas últimas décadas e assim o produtor e o técnico agrícola devem se atualizar para não cometerem erros passados, a orientação técnica é crucial para a lucratividade da fazenda.

O início das chuvas é a melhor época para realizar o plantio de uma forrageira, pois a planta de capim terá toda a estação chuvosa, temperatura e luminosidade para se estruturar e se desenvolver.
A taxa de semeadura, que é a quantidade de sementes a ser distribuída por hectare, deve ser determinada não apenas pelo seu peso, mas também pela seu VC (Valor Cultural) que consiste na relação do seu grau de pureza e germinação.
Outro ponto importante sobre essa etapa, é a profundidade de plantio, sementes enterradas muito profundas não terão energia suficiente para emergir, resultando em um estande inicial baixo e no fracasso da pastagem.
A escolha do método de plantio depende da topografia, do tipo de preparo do solo e dos equipamentos disponíveis, os métodos mais comuns são a lanço
e com a uso de uma plantadeira em linha, ambas são muito eficientes se bem reguladas e executadas.
A finalização do plantio se dá pela incorporação ou compactação das sementes ao solo. Na incorporação, as sementes não podem ser enterradas em grandes profundidades, com o uso de uma grade niveladora fechada, o operador deve se certificar que as sementes estão sendo cobertas por uma fina camada de solo. O uso do rolo compactador é altamente recomendável, especialmente em solos arenosos. Isso compacta levemente o solo ao redor da semente, melhora o contato semente-solo e auxilia na retenção de umidade, otimizando a germinação.
BRASILEIRA DE
QUISA

(EMBRAPA). Comunicado Técnico n. 235: Cuidados na implantação de um capim. Brasília, DF: Embrapa, 2023. 10 p. Arquivo Adobe InDesign
PASTO COM CIÊNCIA. Você conhece as principais diferenças entre os capins do Gênero Panicum e Brachiarias? [S. l.], 27 mar. 2024.
POMPEU, Roberto Cláudio Fernandes Franco; SOUZA, Henrique Antunes de; GUEDES, Fernando Lisboa. Opções e estabelecimento de plantas forrageiras cultivadas para o Semiárido Brasileiro. Sobral: Embrapa Caprinos e Ovinos, 2015.





Em um cenário onde a redução de custos e o ganho de produtividade são fatores cada vez mais decisivos, a maneira de armazenar os insumos alimentares na sua propriedade torna-se fundamental para manter a qualidade dos produtos. Você investe tempo e recursos na aquisição de rações, suplementos e farelo de soja de alta qualidade, formulados com o máximo de rigor nutricional. No entanto, todo esse esforço pode ser comprometido por falhas simples no processo final: o armazenamento.
O local de armazenamento não é apenas um local de guarda, mas sim um ambiente de preservação. Ele deve funcionar como uma barreira ativa contra a umidade, pragas e contaminação cruzada, que são
os principais vilões da vida útil e da integridade nutricional desses produtos. As Boas Práticas de Armazenamento são fundamentais para manter a qualidade dos produtos e a garantia que o produto irá chegar no cocho exatamente como saiu da fábrica.
As rações, suplementos e farelo de soja são produtos sensíveis. A exposição a fatores ambientais pode ter um efeito cascata que prejudica tanto o seu bolso quanto a saúde animal. A exposição de luz solar direta, pode levar a oxidação e alteração nas características de cor e odor, o que poderá resultar na diminuição da palatabilidade e perda de efici-
ência. A presença de umidade e calor excessivo pode contribuir com a proliferação de fungos e produção de micotoxinas, o que poderá resultar em perda de nutrientes, recusa alimentar pelos animais e sérios problemas de saúde animal (as micotoxinas são prejudiciais). A presença de pragas (roedores e insetos) acarreta na contaminação física e microbiológica do produto, resultando em perda direta no volume e risco de transmissão de doenças.
O armazenamento inadequado pode, portanto, levar a perda de eficiência zootécnica, pois os animais não realizarão a ingestão dos produtos ou a sua absorção, o que poderá acarretar no aumento de custos com a saúde.
Para garantir que a qualidade dos seus produtos permaneçam intactas até o consumo, verifique e organize o seu local de armazenamento. Para produtos ensacados, o seu depósito deve ser um ambiente:
• Seco e ventilado: a circulação de ar é vital para evitar o acúmulo de umidade.
• Limpo e organizado: a limpeza regular previne o acúmulo de resíduos que atraem pragas. A organização evita a contaminação dos produtos, visto que os produtos devem ser armazenados afastados de agrotóxicos e produtos químicos.
• Protegido contra pragas: mantenha barreiras e monitore a presença de roedores, insetos, pássaros, que podem danificar as embalagens e contaminar o produto.
• Afastado do solo e parede: utilize paletes para acondicionar os produtos, elevando-os do chão. Mantenham um espaço entre as pilhas e as paredes para facilitar a limpeza e a ventilação.
• Livre de goteiras: verifique a integridade do telhado. O período chuvoso iniciou, e a água poderá molhar os seus produtos.
Para silos de armazenamento, o mesmo deve conter:
• Vedação em boa condição: certifique que a tampa superior esteja sempre fechada e com a vedação adequada, impedindo a entrada de água ou pragas.
• Condição estrutural: inspecione o silo regularmente, verifique a presença de ferrugens, furos ou amassados. Qualquer dano físico pode comprometer a vedação e expor o produto.

• Limpeza: a limpeza após esvaziar o silo é fundamental. A remoção dos resíduos, sujeiras e crostas que podem estar agarradas nas paredes, previnem a contaminação da nova remessa de produto que será armazenado.
Investir em boas práticas de armazenamento não é um luxo, mas sim uma estratégia de gestão. Ao cuidar rigorosamente do seu depósito e silo, você está protegendo o seu investimento, assegurando a qualidade dos produtos, garantindo a saúde e a produtividade dos seus animais e, consequentemente, na rentabilidade da sua propriedade. É um esforço pequeno com um retorno gigantesco. As demais informações de como manipular e realizar o armazenamento correto contam-se nos rótulos e embalagens dos produtos recebidos.





A COMIGO segue expandindo sua presença em Goiás e inaugurou, no último sábado (27), mais uma loja agropecuária, desta vez em Jussara, no Noroeste Goiano, região do Vale do Araguaia. A cidade, que é um importante polo agropecuário, agora passa a contar com a estrutura e os serviços da cooperativa.
Com localização estratégica, a unidade vai beneficiar não só o município, mas toda a região, oferecendo aos produtores acesso a insumos, assistência técnica e soluções completas para o campo. O evento de inauguração contou com a presença de lideranças locais, produtores
Localização: Jussara/GO (Noroeste Goiano - região do Vale do Araguaia)
Investimento: aproximadamente R$ 25 milhões
Área construída: cerca de 5.000 m²
Terreno: 48.500 m²
População estimada do município: 19.926 habitantes (IBGE 2025)

rurais, colaboradores, além de diretores e conselheiros fiscais e de administração da COMIGO.
O presidente executivo da cooperativa, Dourivan Cruvinel, destacou que a abertura da unidade faz parte do planejamento estratégico de expansão da COMIGO.
“Estamos seguindo o planejamento e essa é a nossa 20ª loja, contemplando a cidade de Jussara e a região do Vale do Araguaia, que está crescendo muito, tanto na lavoura quanto na pecuária. Quando vamos para uma região, vamos para somar, não para dividir. Vimos para agregar valores, contribuir com o cooperado, com a sociedade e com a região. Então, viemos para somar”, afirmou.


Para o diretor de Lojas da COMIGO, Carlos Alberto Leão, a nova unidade chega para oferecer o que há de mais completo em soluções para o produtor. “Hoje, aqui em Jussara, tudo o que o produtor precisar tem nesta loja. É a mesma estrutura que temos em Rio Verde, que é a sede, disponível também nesta unidade para atender o cooperado. Temos um depósito amplo, com mais de 3.500 metros quadrados. Aqui temos fertilizantes, defensivos agrícolas, ração, sal, medicamentos veterinários, ferramentaria, implementos agrícolas e peças de todas as marcas. Enfim, tudo o que o produtor e o agropecuarista precisarem, a loja de Jussara tem para oferecer”, explicou.



A prefeita de Jussara, Maria Idali, ressaltou o impacto positivo do investimento para o município. “A gente vê isso aí só como sucesso, graças a Deus. Geração de emprego, produtos e insumos ao alcance de todos os cooperados. É um avanço muito grande. A cidade está recebendo hoje a COMIGO de braços abertos, com muita festa, e que Deus nos abençoe sempre!”, comemorou.
Já o presidente do Sindicato Rural de Jussara, Arthur Almeida, ressaltou a relevância da instalação da cooperativa na região. “Acredito que essa região do Vale é uma nova fronteira agrícola, onde será disponibilizada uma produção de grãos em volume muito interessante. E, com a vinda da COMIGO, nós não só teremos acesso a maquinários, itens e insumos, mas também à armazenagem dos grãos. Então, é muito bem-vinda a chegada da COMIGO aqui no Vale, em Jussara”, avaliou.
O gerente da unidade, Maycom Douglas, destacou os diferenciais da loja.
“É uma loja com estrutura extremamente tecnológica. Aqui conseguimos dar todo o suporte técnico, tanto na agricultura quanto na pecuária. Disponibilizamos assistência técnica veterinária e agronômica, tudo isso para reforçar e
apoiar o desenvolvimento produtivo dentro da propriedade. Você que ainda não é cooperado, venha participar conosco, venha nos conhecer. Vamos mostrar os benefícios que a cooperativa pode proporcionar no dia a dia. Tudo isso em prol da produtividade, apoiando a agricultura e a pecuária da região”, explicou.






Entre os produtores rurais, o sentimento também foi de otimismo. O cooperado Mathias Ernesto destacou o avanço que a unidade representa. “Para nós, que somos produtores rurais, a COMIGO tende a agregar muito à nossa região, em opções de cooperativa, maquinário e venda de peças. Para Jussara, realmente é um grande avanço. A região está crescendo na agricultura, com soja e milho. Então, foi um espetáculo a implantação dessa loja aqui”, afirmou.


O também cooperado Luiz Carlos Ferreira reforçou a praticidade da nova unidade. “Estamos muito felizes com a chegada dessa loja para Jussara, porque já temos propriedade rural aqui na região e, agora, a facilidade de adquirir insumos, peças e tudo o que for necessário para a fazenda. A gente espera uma grande melhoria com os produtos da COMIGO e com a assistência técnica que a cooperativa geralmente proporciona aos associados”, disse.
Já o cooperado Edgard Scatena Filho salientou o benefício da localização da loja. “Essa unidade em Jussara vai facilitar muito o atendimento. Nós, por exemplo, estamos em Itapirapuã, a 27 quilômetros daqui, em estrada asfaltada. Vai facilitar enormemente tanto o fornecimento de mercadorias quanto o escoamento futuro de nossa produção”, relatou.
Com a nova loja, a COMIGO reforça seu compromisso com o fortalecimento do agronegócio e do cooperativismo em Goiás, oferecendo ainda mais eficiência e qualidade no atendimento aos cooperados.




Veja a matéria completa no canal oficial da COMIGO! Acesse em youtube.com/ cooperativacomigo ou pelo QR Code:




Planejamento: O segredo do sucesso no gado
O período das águas oferece o maior potencial produtivo, mas sem planejamento, esse potencial vira desperdício. Planeje para que o capim vire ganho de peso! Conte com a equipe técnica da Cooperativa COMIGO para definir sua estratégia.
O pasto é a base
A estratégia de suplementação deve ser escolhida com base no valor nutritivo da forragem e na necessidade do animal para a meta de ganho de peso. O suplemento entra apenas para corrigir o que falta e garantir o ganho de peso diário.
Valorize o capim
Na época das chuvas, o pasto tem alto potencial (mais de 10% de proteína bruta). Para transformar isso em resultado (ganhos de 500 a 900 g/animal/dia), adote o manejo eficiente: rotacione piquetes conforme altura ideal, corrija o solo e adube (conforme análise) e controle as invasoras.
Escolha o produto certo para cada categoria
Recria e Novilhas: O foco é o crescimento equilibrado (sem comprometer o futuro reprodutivo). Use proteinado com consumo entre 0,1% e 0,2% do peso vivo.
Vacas de Cria: Garanta fertilidade, lactação eficiente e bezerros mais pesados. Use suplemento mineral ou mineral adensado.
Terminação a Pasto: O objetivo é reduzir o custo da arroba produzida. Use proteico energético com consumo entre 0,3% e 0,5% do peso vivo.


Cuide do cocho
O cocho é o elo entre seu planejamento nutricional e o resultado no campo. Espaçamento insuficiente compromete tudo, gerando baixa ingestão, consumo desigual entre os animais e perda de desempenho, além de desperdício do suplemento.
Controle o consumo
O consumo ideal deve ser constante e previsível, monitore diariamente e ajuste a oferta. Registrar sobras e variações de consumo é parte fundamental.
Água boa é investimento
O consumo de água é determinante para o metabolismo e ingestão de suplemento. Os bebedouros devem ter água limpa, fresca e de fácil acesso, evitando lama e queda de desempenho.

Faça adaptação ao iniciar a suplementação
Nos primeiros 3 dias, ofereça metade da quantidade prevista e aumente gradativamente, essa adaptação evita rejeição e reduz o desperdício de suplemento por sobras.
Indicadores zootécnicos como bússola
Nenhum planejamento é completo sem dados. Acompanhar o ganho médio diário (GMD), taxa de lotação, consumo de suplemento e custo da arroba permite ajustes rápidos e maior eficiência. Use o Software de gestão SUPER-PEC da Cooperativa COMIGO para transformar esses dados em decisões práticas e bons resultados.

As águas representam a “safra” do pecuarista
Quem planeja, colhe arrobas com eficiência. Quem improvisa, perde capim e resultado. Trace metas de ganho de peso para cada lote (cria, recria, engorda). Conte com a equipe técnica da Cooperativa COMIGO para realizar o planejamento nutricional
A produção de soja no sudoeste goiano depende diretamente da fixação biológica de nitrogênio (FBN) para sustentar elevados patamares de produtividade. Considerando que a soja extrai cerca de 80 kg de N por tonelada de grãos, a adoção de inoculantes contendo Bradyrhizobium é prática indispensável para reduzir custos com fertilizantes nitrogenados e assegurar o equilíbrio nutricional da lavoura. Além da inoculação, tecnologias como a coinoculação com Azospirillum, uso de micronutrientes e elementos benéficos, têm ampliado a eficiência do processo simbiótico e a resiliência das plantas frente a estresses edafoclimáticos.
As principais espécies utilizadas em inoculantes comerciais de soja no Brasil são Bradyrhizobium japonicum e B. elkanii. Essas bactérias infectam as raízes e induzem a formação de nódulos, estruturas
especializadas onde a enzima nitrogenase reduz o N₂ atmosférico a amônia. O nitrogênio fixado é rapidamente assimilado pela planta e transportado, predominantemente, na forma de ureídeos, que circulam na seiva até a parte aérea.
Esses compostos são então metabolizados e convertidos em aminoácidos e proteínas, que sustentam o crescimento vegetativo e a formação de grãos. A simbiose garante suprimento contínuo de N durante todo o ciclo, reduzindo ou até mesmo dispensando adubações nitrogenadas.
As espécies Bradyrhizobium japonicum e o Bradyrhizobium elkanii, apresentam diferenças importantes para o manejo, as quais devem ser consideradas.
• B. japonicum: reconhecido pela alta eficiência na fixação de nitrogênio, garantindo maior aporte de N por nódulo. No entanto, é mais sensível a estresses ambientais, como acidez, altas tempera-
turas e defensivos usados no tratamento de sementes.
• B. elkanii: apresenta maior resistência a estresses (acidez, calor, salinidade e químicos), por isso é amplamente utilizado em Tratamento de Sementes Industrial (TSI). Porém, sua eficiência de fixação é menor em comparação à outra espécie.
Na prática: O B. elkanii possui maior indicação para o uso no tratamento de sementes (TS) industrial (TSI), pois suporta melhor as condições das misturas com defensivos e o tempo de armazenamento das sementes. Em áreas já consolidadas de plantio de soja, recomenda-se a cada safra realizar a REINOCULAÇÃO, utilizando pelo menos 1 dose do inoculante nas sementes (independente da espécie escolhida) e complementar com 3 a 6 doses do B. japonicum, aplicadas diretamente no sulco (jato dirigido), garantindo a presença e sobrevivência de bactérias de alta eficiência durante a safra.
Recomendações específicas:
Solos que passaram por queimadas, solos arenosos ou de primeiro ano de cultivo exigem atenção especial. Nesses casos, além do inoculante no TS ou TSI, é recomendável adicionar doses extras de B. japonicum no sulco (>10 doses), garantindo boa colonização inicial para a nodulação efetiva. O uso adicional de B. elkanii não deve ser feito de forma empírica, pois essa espécie é altamente competitiva. Por isso, caso seja observada a necessidade de utilização, o ideal é verificar a compatibilidade entre os inoculantes comerciais, ou lançar mão daqueles que já tragam formulações testadas e balanceadas entre as diferentes espécies.
2. DIFERENÇAS ENTRE TRATAMENTO DE SEMENTES E JATO DIRIGIDO (SULCO DE SEMEADURA)
• Tratamento de sementes (TS ou TSI): o inoculante fica aderido à superfície da semente, garantindo contato imediato entre bactéria e raiz no momento da germinação.
• Jato dirigido no sulco de semeadura: o inoculante é diluído em maior volume de água e distribuído no solo, ficando sujeito a perdas por contato com o solo, competição microbiana e condições de umidade.
Por isso, para garantir que a quantidade de células bacterianas viáveis por semente seja equivalente, é necessário aumentar a dose quando se usa o jato dirigido.
Recomendação prática
• Regra geral: Quando a inoculação é feita no sulco de semeadura, deve-se aplicar de 2 a 3 vezes a dose recomendada para o tratamento de sementes, para compensar a menor concentração de células bacterianas junto à semente e garantir nodulação adequada.
• Atenção importante: Se o inoculante utilizado já possui recomendação específica para aplicação no sulco, deve-se seguir a bula. Caso não haja indicação, adota-se a regra prática de multiplicar a dose por 2 ou 3 em relação à recomendação do TS.


A coinoculação da soja com Bradyrhizobium e Azospirillum brasilense tem se consolidado como uma tecnologia de alto impacto na agricultura brasileira. O A. brasilense atua como bactéria promotora de crescimento vegetal (PGPR), potencializando o desenvolvimento da cultura por mecanismos complementares.
As duas estirpes mais utilizadas, Ab-V5 e Ab-V6, desempenham funções distintas e complementares, podendo ser aplicadas em conjunto. A Ab-V5 apresenta maior capacidade de fixação de nitrogênio, contribuindo para reforçar a FBN. Já a Ab-V6 se destaca pela elevada produção de fitormônios, principalmente auxinas, que estimulam a emissão de raízes laterais e pelos radiculares. O uso conjunto dessas cepas resulta em plantas com sistema radicular mais robusto, maior eficiência de nodulação e absorção de nutrientes,
além de ganhos consistentes em produtividade.
Vantagens da coinoculação
• Maior vigor inicial: raízes mais profundas e ramificadas, aumentando a capacidade de exploração do solo.
• Incremento produtivo: estudos mostram incrementos médios de 3 a 16% na produtividade da soja, com maior estabilidade em diferentes ambientes.
• Maior tolerância a estresses: plantas coinoculadas apresentam maior resiliência a veranicos, solos arenosos ou de baixa fertilidade.
• Eficiência nutricional: melhor aproveitamento de fósforo e micronutrientes, além de suporte adicional à FBN.
• Flexibilidade de uso: pode ser aplicada via tratamento de sementes ou no sulco, ampliando as estratégias de manejo.
Pontos de atenção
• Compatibilidade com defensivos: como se trata de microrganismos vivos, é necessário cuidado com misturas no tratamento de sementes. Quando aplicados no sulco, recomenda-se dobrar a dose recomendada no TS para compensar a diluição no solo.
• Respeito à dose recomendada: no caso da Ab-V6, doses excessivas podem causar competição entre demais microrganismos no solo, e por ser forte produtora de fitormônios, podem inibir o crescimento radicular em vez de estimular.
• Ambiente de resposta: em áreas de alta fertilidade e clima favorável, o efeito adicional da coinoculação pode ser menos efetivo.
• Qualidade do inoculante: sempre utilizar produtos registrados e com cepas certificadas (Ab-V5 e Ab-V6), garantindo concentração adequada de células viáveis.
A eficiência da FBN na soja não depende apenas da qualidade do inoculante, mas do manejo integrado do solo, da nutrição e do ambiente onde os microrganismos se estabelecem. Práticas de correção, adubação equilibrada, rotação de culturas e conservação do solo são determinantes para maximizar os benefícios da simbiose com Bradyrhizobium e da coinoculação com Azospirillum
Calagem
• Função: corrige a acidez, eleva a saturação por bases e reduzo alumínio tóxico, fatores críticos para a sobrevivência e a eficiência dos rizóbios.
• Impacto: aumentam a disponibilidade de cálcio e magnésio no perfil, melhorando o ambiente radicular e favorecendo a nodulação e a atividade da nitrogenase. Plantio direto e cobertura do solo
Função: mantêm a umidade, reduzem a amplitude térmica e protegem as bactérias fixadoras contra condições adversas.
Impacto: criam um ambiente estável e biológico mais ativo, aumentando a sobrevivência das populações inoculadas entre safras. Adubação equilibrada com fósforo e demais nutrientes
Fósforo (P): essencial para a formação e funcionamento dos nódulos, por estar diretamente ligado à formação de raízes e ao metabolismo energético (ATP) necessário para a fixação do N₂.
Micronutrientes e elementos benéficos estratégicos via foliar
Cobalto (Co): elemento benéfico, essencial para os rizóbios, participa da síntese de vitamina B₁₂, cofator ligado à produção de leghemoglobina, que regula o oxigênio nos nódulos. Sua presença garante nódulos ativos, maior eficiência da nitrogenase e melhor estabelecimento da simbiose soja–rizóbio.
Molibdênio (Mo): integra o centro ativo da enzima nitrogenase, fundamental para a redução do N₂ atmosférico am amônia, e também atua na enzima nitrato redutase da planta. É indispensável para a eficiência da fixação e assimilação do nitrogênio.
Níquel (Ni): cofator da urease, essencial para assimilação dos ureídeos transportados da raiz para a parte aérea.
Manganês (Mn): cofator da glutamina sintetase e da alantoato amidohidrolase, enzimas-chave na assimilação e no metabolismo dos ureídeos, formas de transporte do N na soja. Além disso, participa da fotossíntese, fornecendo energia para a nitrogenase.
Magnésio (Mg): é o elemento central da molécula de clorofila, essencial para a fotossíntese e, consequentemente, para a produção de energia usada na fixação e assimilação do nitrogênio. Além disso, atua como cofator enzimático em reações do metabolismo de carboidratos e proteínas, e participa no transporte de fosfatos dentro da planta.


Figura 2 - Nódulo inativo (coloração verde-esbranquiçada-leitosa) e nódulo ativo (coloração rosácea/avermelhada).
É uma prática corretiva recomendada quando se observa baixa nodulação na soja durante os estádios iniciais do ciclo. Consiste na aplicação de altas doses de inoculante contendo Bradyrhizobium via barra de pulverização, até o estádio V6 da cultura (pré-fechamento). Para aumentar a eficiência, a operação deve ser realizada em condições climáticas favoráveis, preferencialmente no final da tarde ou à noite, quando a temperatura é mais amena e a radiação solar menos intensa, reduzindo a mortalidade das bactérias.


A presença de alta umidade no solo e, idealmente, a ocorrência de chuva após a aplicação são fundamentais, pois favorecem a incorporação das bactérias ao perfil do solo e seu contato com a rizosfera. Quando bem conduzida, essa estratégia pode resgatar parte da eficiência da fixação biológica de nitrogênio, evitando perdas significativas de produtividade em lavouras com falhas de nodulação. Mas atenção, essa técnica não substitui a inoculação das sementes e/ou em sulco de semeadura, é apenas uma medida paliativa em casos de baixa eficiência dessas técnicas.
A eficiência da FBN na soja resulta da integração entre inoculação de qualidade, coinoculação com Azospirillum, nutrição equilibrada e manejo adequado do solo. Enquanto B. japonicum oferece maior eficiência na fixação, o B. elkanii garante resistência e viabilidade em condições de TSI, desde que se respeite o equilíbrio entre as espécies. A coinoculação com Azospirillum potencializa ainda mais o sistema radicular e a nodulação, ampliando a tolerância da cultura a estresses e incrementando a produtividade. Portanto, a adoção dessas práticas em conjunto assegura maior sustentabilidade, estabilidade e competitividade para a sojicultura no sudoeste goiano.

Dra. Amanda Magalhães Bueno Pesquisadora agronômica em fisiologia e nutrição de plantas
Figura 3 - Raízes de soja com boa nodulação (presença de nódulos na coroa), e raízes de soja com baixa nodulação nos mesmos estádios de desenvolvimento.
5 Perguntas

Neste episódio do quadro 5 Perguntas, a COMIGO recebe a dupla “Os Mentalistas”, composta pelos psicólogos Beto Parro e Rafa Moritz, referências no estudo do comportamento humano e em estratégias de comunicação e liderança. Eles participam de uma conversa em que exploram como o autoconhecimento, a empatia e a comunicação influenciam a gestão de equipes, as relações interpessoais no ambiente organizacional e o exercício da liderança com propósito.
Os mentalistas enfatizam que compreender o outro, suas motivações, medos e expectativas, é tão crucial quanto conhecer a si mesmo. Para Beto Parro, ouvir com atenção ativa, sem julgamentos imediatos, é a porta de entrada para influenciar positivamente pessoas; para Rafa Moritz, comunicar-se com clareza, transmitindo confiança, é essencial para engajar equipes. Eles destacam que o líder eficaz não é aquele que impõe soluções, mas aquele que constrói pontes entre diferentes visões e conduz consensos.

Informações

O episódio entrega reflexões profundas e orientações práticas para cooperativas, empresas e lideranças que desejam unir eficiência e humanização no dia a dia, e deixa claro que essa sintonia entre resultado e empatia não é utopia, mas um caminho possível.








Conselho Fiscal

O trabalho do Conselho Fiscal fortalece a confiança dos cooperados, garante o uso eficiente dos recursos e contribui para a sustentabilidade e credibilidade da COMIGO ao longo dos seus 50 anos de história.









A tabela a seguir apresenta as reavaliações de ingredientes ativos de agrotóxicos finalizadas pela Anvisa desde 2006, quando os procedimentos de reavaliação começaram a ser melhor definidos.
Início: RDC 124/2006
Término: RDC 284/2019
Mantido com restrições no registro
Abamectina
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 442/2020
Manutenção com restrições no registro
Acefato
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 45/2013
Mantido com restrições no registro
Carbendazim
Início:
Término: RDC 739/2022
Proibido
Cihexatina
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 34/2009
Proibido
Carbofurano
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 185/2017
Proibido
Endossulfam
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 28/2010
Proibido
Forato
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 12/2015
Proibido
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 36/2010
Mantido com restrições no registro
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 441/2020
Mantido com restrições no registro
Lactofem
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 92/2016
Mantido sem alterações no registro
Lindano*
Início: RDC 124A/2006
Término: RDC 165/2006
Proibido
Metamidofós
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 01/2011
Proibido
Início: RDC 135/2002
Término: RDC 215/2006
Proibido
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 177/2017 e RDC 190/2017
Proibido
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 56/2015
Proibido
Pentaclorofenol*
Início: RDC 124A/2006
Término: RDC 164/2006
Proibido
Início: RDC 44/2013
Término: RDC 60/2016
Proibido
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 320/2019
Mantido com restrições no registro
Início: RDC 10/2008
Término: RDC 37/2010
Proibido
Reavaliações iniciadas antes da RDC 48/2008, não submetidas à consulta pública. Última atualização em 19/09/2022.
Para acessar os documentos relacionados à consulta pública de cada reavaliação e mais detalhes sobre o processo, acesse a página da Anvisa através do QR Code:




www.coquetel.com.br
Alimento colocado no anzol
Afastado do rebanho Declive de montanha
O marido da filha
Encorajar; estimular Hino religioso
O hábitat do urso-polar Em frente a Santo (abrev.)
"(?) que a morte os separe", frase dita no altar
Parte de trás da cadeira Pavor
Sílaba de "bucha"
Mercado livre de frutas e legumes
Capaz; habilitado Amigo, em francês
Salão masculino
A roda da bicicleta
Nocivo; prejudicial Corrida de barcos
Espécie de sorteio
Medida do som
Perfume; fragrância Lição escolar
151, em algarismos romanos
Fazer manualmente um casaco de lã Pais dos pais
Local de apresentação do palhaço
Empregado de uma casa
Consoante de "dó" Que abrange um todo
(?) de arte: são expostas em galerias
Sereia de rios e de lagos (Folc.)


Soma de dinheiro para um fim Registro feito após a reunião
"Casa de ferreiro, espeto de (?)" (dito)
Antônimo de "vaiar"
Apartamento (pop.)
Interjeição de alegria Apelido de "Eduardo"
O número gramatical que indica mais de um
A lei assinada pela Princesa Isabel
Luigi Baricelli, ator brasileiro
Orquestra Sinfônica Brasileira (sigla)
BANCO 27 3/ami — bel. 6/plural. 7/cântico — encosta — mordomo. 8/tricotar.


