
As palavras dos meus lábios e o meditar do presença, Senhor, rocha minha

do meu coração sejam agradáveis na tua minha e redentor meu! Salmo 19.14

As palavras dos meus lábios e o meditar do presença, Senhor, rocha minha
do meu coração sejam agradáveis na tua minha e redentor meu! Salmo 19.14
Presidente Milton Flávio Moura Chanceler
Rev. Dr. Robinson Grangeiro Monteiro
Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação Dr. Carlos César Bof Bufon
Diretoria de Relações Institucionais Dr. Walter Eustáquio Ribeiro
Diretor de Finanças Dr. Denys Cornélio Rosa
Diretor de Estratégia e Negócios Dr. André Ricardo de Almeida Ribeiro
Diretoria de Saúde e Faculdades Dr. Luiz Roberto Martins Rocha
Superintendente de Educação Técnica e Básica Drª Márcia Cristina Dantas Leite Braz
Consultora Gestão Escolar Sueli Silva de Almeida
Diretora do Colégio Presbiteriano Mackenzie São Paulo Prof.ª Marcia de Oliveira Regis Assessor Pedagógico Prof. Adriano Bareia Francisco
Coordenadora do Ensino Fundamental II Prof.ª Lya de Oliveira Ferreira Junqueira
Coordenador do Ensino Médio Prof. Rogério Tognetti
Orientadores Pedagógicos
Profª. Flavia Grecco Giacomin Prof. Cleiton Silva Marques
Orientadoras Educacionais
Prof.ª Anaqueila Garcia de Barros Prof.ª Luci Fumiko Matsu Chaves Profª. Patrícia Bertachini Bissetti Prof.ª Tathiana Machado de Queiroz Prof.ª Udemilta Pimentel Lopes
Coordenadora de Educação Física Prof.ª Ana Paula Sforcini Salim
Coordenador de Assuntos Internacionais Prof. Anderson Paghi Magalhães
Coordenadora de Tecnologia Educacional Prof.ª Debora Valletta
Secretária Geral
Prof.ª Eliane Alcina Mota Gouveia Freire
Anne Cristina Barbosa Peres Claudia Milagrosa da Silva Cassia Dutra
Fabio Kassardjian
Fernanda da Silva Marquezini Canato Lucinéia Santos Oliveira Luciana Macedo Cordeiro Loris Murr
Luis Octavio Rogens de Melo Alves Maite di Risio Martinez Gobbi Margareth Tringoni
Claudia de Brito Moraes Lisa Natalia Miaci Nogueira Lima e Silva
Amanda Alves da Cruz Bruna Vignetti dos Santos Cristiana Marchiori Perrot Luciana Rocha e Silva de Mello Ligia Cristina Lima Santos Balbino Marília de Albuquerque Miranda Kruppa Priscila Thomaz Bellim Sereg Pereira Leite Soraya Rozendo Vancini Saldanha
Prof.ª Desire Bello Neves
Prof.ª Ruth Blaud Pomar
Há cem anos, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, a cidade uma tentativa de renovação da linguagem artística e cultural buscava um voltada à experimentação, à liberdade criadora e à ruptura com o passado. foi realizada no Teatro Municipal de São Paulo e teve um impacto pequeno anos depois.
Durante essa semana, foram abordadas diversas áreas artísticas: participaram da Semana de Arte Moderna, posteriormente, foram consagrados de Andrade, Victor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Heitor Villa Lobos,
A relação do Mackenzie com a Semana de Arte e com o próprio movimento pois, além de ter sido aluna, lecionou no Mackenzie até a década de 1930 Modernismo e outros conceitos artísticos relevantes para nossas salas de
Em nosso LERMACK de 2022, cem anos depois, somos convidados desenhado pelos professores do colégio, seguindo o legado deixado pela da Educação Infantil ao Ensino Médio, conduziram um belíssimo trabalho originalidade nas produções que iremos apreciar.
Poesia e muita arte, reveladas por meio da linguagem, foram construídas Moderna foi revisitada, recontada, redesenhada com muita habilidade, competência
“Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; até aos confins do mundo.”
Diretora do Colégio Presbiteriano Prof.ª Marcia de
de São Paulo foi palco de um movimento nacional importantíssimo, pois um caminho diferente do que era vivenciado até em tão no Brasil: uma arte passado. A Semana de Arte Moderna, também conhecida como semana de 22, pequeno e bem localizado incialmente, tomando uma proporção maior alguns artísticas: pintura, literatura, música e arquitetura. Nomes importantes, que consagrados no Modernismo Brasileiro. Foram eles: Mário de Andrade, Oswald Lobos, Di Cavalcanti, dentre outros.
movimento modernista alinha-se à professora mackenzista Anita Malfatti, 1930 e esteve à frente das oficinas de arte da Escola Americana, levando o de aula. convidados a um mergulho na história e na cultura, por meio de um caminho pela nossa professora modernista, amante da autenticidade. Os professores, trabalho com os estudantes para que explorassem a imaginação e alcançassem construídas pelas mãos de aprendizes criativos e, assim, a Semana de Arte competência e com a sensibilidade necessária a todo processo criativo. som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, mundo.” (Salmo 19.3,4)
Presbiteriano Mackenzie São Paulo de Oliveira RegisAs palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14
Vida tropical
Frutas no samba.
O verão chegou E lançou o seu amor.
Flora
O Brasil é natureza, É cultura e alegria. É fortaleza natural.
Primavera
A primavera sorriu. A flor abriu. A beleza surgiu.
Emilly M. e Maria Clara P. – 6º A
A grande onda da vida, Que vem vindo, É espetacular e linda.
Tristeza
Uma flor solitária. Nada em volta dela há, Apenas um grande vão.
Um homem a cavalo, Andando pela Bahia, Faz até uma melodia. Felipe Y. e Vitor S. – 6º A
Frutos
Índios, frutos do Brasil, Sempre unidos, Na natureza vivendo.
Vem e vão... A solidão nos traz memórias Do tempo que se foi Junto com os lírios. Livres? A liberdade começou. Finalmente chegou. 1888, escravidão acabou? Heloisa T. e Milena R. – 6º A
Onda de devastação
O azul agitado Vindo a mim. Será o meu fim?
Pétalas do sentimento Nessa bela flor, Habita o amor, Mas também a dor.
O vazio nas ruas Debaixo do céu, Estou a cavalgar, Sem ninguém encontrar.
João Pedro S. e Maria Clara S. – 6º A
Natureza
Os índios conectados Com a natureza
Que é bonita, cheia de beleza.
Solidão
A solidão É tão triste Que a Bahia chora.
Lírios
Lírios tão bonitos Como o seu sorriso Que me faz sonhar.
João Ricardo de C. e Thiago L. – 6º A
As pétalas são natureza. Elas expressam felicidade, Emoção e lindeza.
Natureza humana
A fauna, a flora e o índio: Extraordinário hino Da cultura brasileira.
As árvores têm alegria. O touro lhes faz companhia. A fazenda beleza irradia.
Ana Beatriz C. e Matheus P. - 6º B
Florescendo
A primavera chegou, Trazendo mais amor Com muita flor.
Fenômeno
Um mar imenso... A grande onda, Enorme sensação.
Índios
Índios e natureza, Perfeita harmonia, Encantam a redondeza.
Beatriz R. e Lisa B. - 6º B
Pintando as ondas Vejo um pincel, Lembro-me do som da onda, Passando pela aquarela.
A arte dos lírios
Os lírios expressam arte, Com lindas pinceladas De emoção e contemplação.
A baiana traz Duas dádivas na cesta: A cultura e as frutas.
Clarissa B., Laura K. e Leonardo S. - 6º B
A confusão de seu movimento Reflete a sua grandeza. Olhe o poder da natureza!
A pintura
Remando e observando, Índios na natureza: Linda tela brasileira!
Origem
Natureza, natureza, Abro meu coração, Beleza original, sem ficção!
Henrique P. e Josh P. - 6º B
A floresta Campo, lugar de vida, Onde a natureza cresce E o verde floresce.
Floresta tropical Índio remando E os pássaros cantando, Linda pintura brasileira!
O fluxo de energia Com as águas da vida... Esse é o mar maravilha!
João Pedro X. e Sofia C. - 6º B
A beleza da natureza
O que me traz paz? É o pássaro a cantar, As flores com suas cores.
O pedido da fauna
As aves em liberdade É uma mensagem da natureza, Gritando: “Nos deem independência!”.
Florescer
É o sorriso das flores Dizendo com muita clareza: “Valeu a pena demorar”.
Alline D. e Elisa K. - 6º C
Harmonia brasileira
A fauna brasileira Cheia de grandes riquezas. A natureza em harmonia.
Pesca no rio Águas mornas e calmas, Simplicidade na pequena cidade: Um pescador no rio.
O aroma da flor... A liberdade é verdade, A natureza em amor.
Heytor P. e Samuel C. - 6º C
Flora
A sua beleza encanta Todo o Brasil. Flores que refletem alegria.
Injustiça
O homem cansado e suado É desonrado. A desigualdade o faz chorar.
O homem humilde
No interior, um pescador Fica no lago em harmonia Com a perfeita natureza.
Isabella R. e Sophia F. - 6º C
Riqueza tropical
Natureza brasileira
É original, Joia rara nacional.
Admiração
As flores se contemplam, Com suavidade natural. É uma pureza fenomenal.
Vida no morro
Vida simples e modesta, No morro colorido, Com amor e aceitação. Manoela N. e Miguel da S. - 6º C
A orquídea
Uma flor tão linda, Demonstração de amor Do seu admirador.
Tucanos do Brasil
Tucanos coloridos voando Pelo nosso Brasil. Livres estão.
Flores de primavera
Hibiscos sorriem para as flores.
O pardal, para seus amores. Começou a primavera!
Sara B. e Victória M. - 6º C
Sintonia
O Brasil e sua fauna Cantando com harmonia, Com toda sintonia.
Trabalho duro
O homem no canavial Trabalha o dia todo, Sem ganho, no final.
A flora floresce No coração da nação. Esperança do Brasil!
Boris N., Felipe R. e João do V. – 6º D
O tucano encantado
Meu lindo bico colorido. Minhas belas asas. Eu te encanto!
Mais um dia Mais um dia de trabalho, Mais um dia de cansaço, Para a cana não me adoçar.
Pardal a voar. No hibisco, vai pousar. Seu canto vai ecoar.
Gabriella B. e Victória R. – 6º D
O ciclo
A chuva desce, Rega a terra E o solo enriquece.
Amizade Duas aves, Uma amizade, Natureza de verdade.
Realidade Trabalho duro, Vida pesada, Sem ter mesa farta.
Guilherme M. e Heitor M. – 6º D
A fauna
Tucanos voando... Viva a floresta! É bonita à beça!
União Na favela, A manhã é bela, A comunidade desperta.
Trabalhador rural
Um homem no canavial, Esforço braçal, cansaço. Rotina do trabalhador rural.
Julio K. e Marina S. – 6º D
A primavera é alegria. As flores dançam. É folia e diversão.
A liberdade e o voo Dois tucanos Vêm brincar! É a liberdade no ar.
O cheiro da flor
Um passarinho está a voar. A flor de hibisco Ele vai beijar.
Lorena V. e Manuela G. – 6º D
Os índios na mata Vão para moldura. Representação da nossa cultura.
Frutas do Brasil Mulher tupi Carrega suas frutas... Do abacaxi ao açaí.
Degradê da Bahia
Como as cores do arco-íris São as casinhas... Que linda é a Bahia!
Ana Clara R. e Maria Paula F. – 6º E
A causa da navegação
Viver o mar. Contemplar. É o desejo de navegar.
A flor da memória Lírio para mim É a lembrança Da antiga infância.
Estrada de terra
Nas ruas da Bahia, Um homem a cavalgar Com história para contar.
Chanhwi Y., Daniel C. e João B. L. – 6º E
Moradia Cavalgando na Bahia, Dançando com as moradias... É a melodia da rua.
Índio Na natureza, os índios Estão a remar. Brasilidade no seu lugar!
Grande onda
A onda é gigante Como quem a pintou. Hokusai, você nos inspirou!
Isabella B. e Manuela R. – 6º E
Desespero
Grande mar a minha espera, Meu olhar se desespera. Oh grande onda!
Beleza
Lindo grande lírio, Veja sua beleza, Enxergo a sua natureza!
Perdido
Touro isolado Perdido no caminho... Está triste, é sozinho!
Isabella M. e Yasmin O. – 6º E
Medo da onda
Ó grande mar! Que está a amedrontar Todos que irão se afogar...
Lembranças Lírios belos Trazem a esperança De um amor que já se foi.
Touro solitário
Grande natureza, Verde Brasil. Campo, touro, céu anil.
Larissa P., Laura T. e Manuela F. – 6º E
A felicidade
Na comunidade colorida, Há simplicidade, Que traz felicidade.
Beleza
Os tucanos com o belo canto Embalam a natureza, Com sua pureza.
O pardal, ao acordar, Dança com as flores Que têm muitas cores.
Ana Carolina V., Anna Clara F. e Isadora L. - 6º F
Lar natural Tucanos a brincar, Amizade a cultivar Natureza, o melhor lar.
Verdadeira beleza
Diversidade: É a flora brasileira Que traz felicidade.
A tela
Humildade na comunidade, A aquarela no morro, Pintura da amizade.
Anita S. e Isabella N. - 6º F
Tucanos coloridos
Contagiantes são
As cores de um tucano, Nos galhos do Brasil.
Hibisco
Cores do hibisco... Vejo voar o pardal Ao som da primavera.
Cidade colorida
Cores da cidade Que tocam o céu: Uma festa de felicidade.
Aurora C. e Bianca A. – 6º F
Canção
Uma flor de hibisco, Quando cai no chão, Parece uma linda canção.
Humano
O pescador trabalhador Caça sua caça, Quando deixa a sua casa.
O som da fauna É uma linda melodia, Fazendo com que eu sorria.
Dimitri L. e Steven H. – 6º F
Ao ouvir o som do rio, Busca a abundância e a paz Que todos estão a desejar.
A melodia dos tucanos Dá a cor e a felicidade Da brasilidade.
Em um morro simples, Há grandes corações, Transmitindo amor e cor.
Lorena C. e Raquel M. – 6º F
Lisa, Beatriz, Salvatore, Bruno
Elisa K. S. - 6ºC
Isabella R. L. - 6ºC
Manuela S. - 6ºA
Letícia L. A. - 6ºA
Valentina B. L. - 6ºA
Cauê A. O. - 6ºA
Heloisa T. M. P. - 6ºA
Thiago L. C. B. - 6ºA
Milena R. de A. - 6ºA
Lorena C. de A. - 6ºF
Isabella S. V.- 6ºC
Igor L. - 6ºC
Sophia F. Q. M. M. - 6ºC
Sofia H. - 6ºE
Pedro H. S. O. - 6ºA
Mariana I. - 6ºA
Steven H. J. K.- 6ºF
Laura T. M.- 6ºE
Yasmin O. L. A. - 6ºE
Laura K. V. - 6ºB
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14
O grupo dos 5 teve uma ideia maluca. O que era harmonia, acabou virando loucura. Em meados de 1922, foi aí que tudo começou, A semana da arte moderna acabou que se formou.
Nem todo mundo gostou, Será que alguma coisa faltou? Talvez não, É esse povo que não tem coração
Como tudo tinha um padrão, Não poderiam ter a imaginação De fazer alguma inovação. Que tal mudar esse padrão? Vamos refazer essa maldição? Senão isso tudo vira uma confusão.
Liz G., Giselle C. e Gabriela G. – 7º A
Uma grande exposição
Em uma tarde de verão, Um grupo de artistas Com ideias atrevidas Decidiu fazer uma grande exposição.
Eles eram cinco, Unidos pelo afinco. A ideia era fenomenal! Tinha até Tarsila do Amaral.
Eles tinham a ideia De romper o padrão Da total perfeição.
As ideias não padronizadas, Que, para eles, podiam ser descartadas.
Lamis A. e Ellen T. – 7º A
Há muito, muito tempo... Alguns escolheram se rebelar E a todos mostrar, Que a arte é livre, sem regra ou exemplo. Havia cinco de destaque, Criavam diferentes obras Distantes das regras tediosas. Seria isso um ataque?
A semana foi maravilhosa. Mesmo com duras críticas, Estava realmente esplendorosa.
Eram muitos os que temiam a troca da expressão, Que tinha tanta liberdade E tomou nosso coração.
Arthur C. – 7º A
A Semana da Arte Moderna,
Uma beleza sem se ver; Algo escondido, revolucionário, No oculto do extraordinário!
Mário de Andrade, um gênio criador, Um poeta sentimental, quase anormal, Virou obra da Musa Tarsila, Uma criadora de prima.
Sem falar da artista Anita, Aquela que representa o tropical, No brilho do farol, como a luz do sol
Também tem o Oswaldo Goeldi, Que com o vermelho do guarda-chuva, Mostrou a arte da xilogravura.
Bruna C., Julia L. e Laura V. – 7º A
Beleza, quer conhecer Alguns poemas? Tem um grupo fenomenal, Incluindo a Tarsila de Amaral.
Algumas artes são poemas Que dão tantos problemas, Mas, mesmo assim, Elas têm um lema.
No grupo dos 5, Eles são artistas Que atraem a sua vista.
Ao vento, Muito opinião. Eles de fato saíram do padrão!
Rebeca F., Riane A. e Laura C. – 7º A
A arte moderna, Como falar sobre ela? Vandalismo ou revolução? Eis a questão. Vamos quebrar esse padrão Com um pouco de compaixão. Juntos nessa inovação Com o grupo dos 5 cheios de imaginação!
O evento foi uma libertação, Cheio de vida e paixão Com muito amor e colaboração!
A união foi a força E fortaleceu nossa esperança, Assim foi nossa aliança. Helena C. e Isabella C. – 7º B
Em 1922, havia um padrão, Os modernistas não tinham opção. Hoje em dia, outro padrão foi aplicado, Os modernistas ganharam.
Já ganharam todos Fama e mudaram o mundo. Foram reconhecidos e servindo Como inspirações para novas gerações.
Foi um grande evento, Reuniu técnicas geniais E fundamentais. Novas nações foram conquistando E com a sua arte mudando, Quebrando padrões e inspirando corações.
Clara Eduarda G. e Rafaela R. – 7º B
A semana memorável
Anita, Tarsila, Menotti, Oswald e Mário.
5 nomes conhecidos
Por seus feitos destemidos: A Semana da Arte Moderna. Realizada no Theatro Municipal, A semana de 22 Foi um divisor de águas na Cultura nacional, Aberta ao público para propor uma ideia fenomenal!
Leitura de poemas, Participações de escritores importantes E execução de músicas.
Depois dessa semana notária, Considerada um dos maiores marcos da história, Foram criadas várias revistas memoráveis.
Luíza H. e Giovanna R. – 7º B
Tudo um dia precisa de renovação, Basta usar o coração. É preciso sair do padrão Para fazer a ação.
Liberdade é o que eu quero, Por isso eu prospero. Preciso tentar E nunca negar. Mário é meu amigo Ou até um abrigo Que me protege do perigo.
Essa semana é a esperança E a arte pode ser uma criança Que me traz uma grande aliança.
Maria Fernanda L. e Anna Julia R. – 7º B
Arte de 22
Foi uma semana única De obras inexplicáveis. Com a beleza pura De artistas inseparáveis.
O evento aconteceu em São Paulo, no Theatro Municipal Onde foi uma manifestação artístico-cultural. Ocorreu em três dias de evento, Consolidando um marco no modernismo brasileiro.
Os artistas buscaram uma renovação social E trouxeram uma nova visão, Que chocou toda a população!
Houve muitas revoltas, Mas a semana de 22 foi valiosa, Pois a liberdade de expressão foi grandiosa.
Sarah B. e Sarah V. – 7º B
Semana de 22
Chocou a população
E mudou o padrão. Foi uma manifestação artístico-cultural Que ocorreu no Theatro Municipal.
A semana de 22, reuniu muitos artistas, Com visões revolucionárias e modernistas. O grupo era fenomenal E tinha Tarsila do Amaral.
O evento foi muito criticado E a elite não aceitou, Mas depois de anos foi prestigiado.
Deixou um legado E é muito importante E hoje o evento é lembrado. Lahyn F. e Lucas F. – 7º C
Arte é como um pássaro, Antes preso, agora pode se soltar. Livre para se expressar, Graças a esse grupo raro.
Esse grupo como cinco crianças, Trazendo tantas esperanças Para esse pobre pássaro Que só quer poder cantar.
Era fevereiro de 22, Quando esse pássaro se libertou
E logo depois, Ele, como nunca, se expressou. Desde então, não parou de compor E agora podemos admirá-lo com amor.
Clarice C. e Sophie G. – 7º C
Uma semana diferente
Uma semana diferente
Poemas bem lidos, Porém não muito bem recebidos A alma quente precisava de um abraço comovente
As críticas nos tornam unidos, Destruindo o pensamento de muita gente Formando o modernismo permanente Como maré que vai e volta, nunca seremos detidos.
Os sapos coaxaram Oswald então animado ficou
As pessoas nos vaiaram
E a risada do povo ecoou Latidos e miados cantaram, Mas, apesar de tudo, a semana nos transformou.
Fernanda M., Julia A. e Julia K. – 7ºD
22 para sempre
Depois de 100 anos, continua a mesma novidade. A arte mudou a história como a humanidade. Os 5 artistas lutaram com voracidade E com sua arte encantaram toda a cidade.
A arte pode ser escrita em palavras como a intensidade. Não importa, pois é um sentimento em forma de verdade. A organização é inspiração! Pensamos em coisas boas e inovadoras.
Toda a cidade ficou sabendo sobre a história de 22. Todos podem olhar para se apaixonar. Você pode inventar o quanto quiser, pois é arte quando quer.
As coisas vêm, As coisas vão, Como a arte nunca são em vão!
Luiza M. e Melissa L. – 7º C
Semana de 22
Semana muito influente,
Que motivou muita gente. Adoração da arte com organização Da semana de emoção.
Eles eram amigos como parentes, Inseparáveis, uma amizade diferente. Da semana, participaram E a arte modernizaram.
A semana aconteceu em 1922. Deixando de ser tradicional. Sendo dia bem sensacional.
E hoje só alegria!
Arte diferente que contagia! Diferente, porque tudo muda.
Eduardo J. e Alan O. – 7º C
Como será daqui a 100 anos?
De 13 a 18 de fevereiro de 1922, o que será que aconteceu? Uma modernização que a arte corrompeu Abrindo portas para novos talentos se expressar, Avançando a arte para os mundos se aproximar.
Oswald e Mário de Andrade, dois escritores Que participaram da arte da modernidade. Tarsila e Anita participaram do que hoje é nossa realidade. Di Cavalcante, da arte modernista, um dos executores.
Em 1922, nasce uma ideia da semana. Um evento importante que a história mudou. Tendo ausências de formalismo e rompendo academicismo.
Ao passar dos anos, olha o que eles fizeram! Romperam padrões europeus, mas antes críticas levaram. A arte mudou e tudo transformou!
Julia G. e Victória K. – 7º C
Um artista modernista
Mário de Andrade foi um grande artista Que participou do movimento modernista. Suas obras apresentam liberdade formal, E a valorização da linguagem coloquial.
Muitos artistas conheceram o “poetista”, E juntos mudaram o pensamento tradicionalista. Mário de Andrade era genial Suas obras refletiam algo original.
Foi um dos principais organizadores da Semana Inicialmente não gostaram de suas obras, Mas depois, foram reconhecidas e admiradas.
Mário de Andrade viajou pelo Brasil, Se interessava por tudo a respeito de seu país E divulgava a cultura brasileira em seus poemas.
Lucas A., Laura S. e Luccas B. – 7ºD
Antes vaiados, agora amados
Uma marca na arte da nação, Mas nem sempre foi essa a realidade. Sapos coaxando em toda região, Esperando que entendam a intencionalidade.
Na segunda noite, a crítica foi dada Ofendendo toda poesia Uma carreira seria destruída? Parecia a revolta da burguesia.
Arrependidos? Não, assustados! Por que as pessoas não gostam do modernismo? Seriam artistas renegados?
Lendas jamais são esquecidas! Mesmo com decepção Dariam a volta por cima.
Alice P. e Rafaela A. -7ºD
Em uma semana de inovação Cheia de muita emoção e ação. E mostrando nossas culturas Eles fizeram diversas pinturas! Ainda com “vaiação” Os 5 continuaram a apresentação “Abalando as estruturas”
Os modernistas criaram lindas esculturas Passando por dificuldades, Preservando agilidade Foram extremamente julgados...
Agora são exaltados Pelo povo, reconhecidos Pela gente de todo Brasil, aplaudidos.
Mariana N., Mateus M. e Cauã H. – 7ºD
Não somos fracassados, somos mal-entendidos
Lia os poemas em frente a todos Enquanto apresentava minhas obras, Jogavam tomates em nossas caras, Miavam como gatos e latiam como cachorros.
Não conheciam os modernistas Não entendiam nossos pontos Nos achavam loucos Detestavam nossas poesias.
Até meus amigos xingavam Não tinham noção do que falavam Minha mãe era a única que consolava.
Não estou arrependido Estou assustado com tudo isso Por que não podiam simplesmente nos ouvir?
Luiza S. e Bárbara C. – 7ºD
O que aconteceu na semana de vinte e dois?
Estamos aqui para contar cem anos depois No teatro municipal, aconteceu o festival Lá foram expostas as obras de Tarsila do Amaral.
O modernismo era anormal, Mas um tempo depois Se tornou uma identidade nacional O modernismo é ainda aplaudido em 2022.
A arte foi compreendida
E se depender de nós, Não será esquecida.
As tomatadas Serão recordadas E por nós, exaltadas!
João Pedro R., Kaiky S. e Gustavo L. – 7ºE
Brasil ainda sem identidade
Vaias “voando” sobre o palco Não sobram “pedras sobre pedras” Os gritos de ódio da plateia quase quebraram as janelas Mesmo assim, os modernistas sonhavam alto.
Gênios! Estavam apenas presos por suas mentes Julgados pela sociedade Brasil ainda sem identidade Artes diferentes.
O público coaxava Os artistas adoravam Virou até capa de jornal. Semana de 22 5 artistas organizaram o movimento Que marcou o Brasil!
Giulia M., Helena S. e Sofia S. – 7ºE
Em sua época, a Semana foi um fracasso total, Pois declamaram a poesia de um animal Só os poetas parnasianos eram amados Os modernistas eram odiados.
Eles foram vaiados, xingados E, principalmente, “tomatados” Foi um vendaval de críticas, Uma plateia temperamental.
Os modernistas ficaram abalados, Porém não desistiram De trazer a arte do próprio Brasil ao povo.
Eles não pararam, Porque faziam sua arte com muito amor E todas com muito valor.
Nicolas P., Evelyn M. e Eduardo L. – 7ºE
Os que levaram tomatada
Eles são cinco artistas muito glamurosos Organizaram a semana de vinte e dois Que permanece muito boa anos depois Na época os espectadores foram muito desrespeitosos
Artistas agora admirados, Pois são muito talentosos
A Tarsila, o Menotti, o Bandeira eram muito famosos Eles desenham, pintavam, declamavam... sapos e bois
Levaram tomatada E foram motivo de piada Saíram no jornal.
Eles queriam uma arte nacional Nada mais seria igual Há cem anos sendo modernista!
Letícia D., Bianca C. e Julia L. – 7ºE
Humilhados fomos
Nossa dignidade perdemos Pelo Brasil, aprendemos Parte do Brasil, somos
A arte é para todos A arte escolhemos E pela arte sofremos E, por isso, fomos chamados de loucos
Mudamos as regras Trouxemos a evolução E o que fizemos serviu.
E com nossa revolução, As artes que eram consideradas erradas Agora são do Brasil!
Tiago C. – 7ºE
Em 22 iriam se apresentar Para o Brasil, seu talento iriam mostrar Era para ser algo especial, Mas todos acharam anormal.
Admirar o estrangeiro era normal, Porém a verdadeira beleza devia ser o nacional Todos vaiaram sem parar Só ódio conseguiam demonstrar.
Eles não conseguiam compreender O que a arte poderia dizer Em traços e versos poderiam estar O que as palavras modernistas poderiam simbolizar?
Agora, cem anos depois, A sociedade evolui E sabemos que a verdadeira beleza está no Brasil!
Sophia L., Maria A. e Mariana A. – 7ºF
Arte certa ou errada?
Na semana de 22, éramos modernistas vaiados e [caçoados Com o público aborrecido, miavam, latiam e [gritavam Saímos do palco muito magoados Por mais que tentássemos nenhum deles gostava.
A arte queríamos mudar Para colocar a cultura brasileira em primeiro lugar, Mas foi difícil mostrar essa proeza Porque ninguém conseguia enxergar essa beleza.
Com olhar mais apurado, Olhávamos o Brasil como algo extraordinário E, com muita delicadeza, pintávamos o que o [representava.
A semana de 22 na época foi um fracasso Cem anos passados Se tornou algo indispensável.
Eduarda L. e Isabela V. – 7ºF
Um show fracassado
O momento foi planejado E a reação foi inesperada. Não foi como o esperado E, no final, o modernismo ainda não era nada.
Mário já estava preparado, Mas ainda assim foi vaiado O modernismo já tinha sua trajetória marcada, E a sociedade seria incentivada.
O grupo dos cinco foi usado como capacho, Mas não ficaram com cara de taxo E ainda por cima, modernistas comparados com sapos?
Mesmo assim, os modernistas se apresentaram E não foram valorizados. Cem anos depois, o modernismo é exemplo [da arte em todo Brasil.
Nicolas C., Leo C. e João Pedro F. – 7ºF
O Menotti del Picchia foi um organizador, Fundou a Semana com amor Anita Malfatti, uma mackenzista, Era uma artista realmente especialista.
Tarsila do Amaral era detalhista Ela foi extremamente modernista Oswald de Andrade, um grande pensador, Com um jeito tanto quanto inovador.
Mário de Andrade um poeta “perfeito” Depois de um tempo, deram-lhe o devido respeito Demonstraram arte com orgulho no peito!
A semana não foi como esperavam Quem recitava os poemas era vaiado E, com o fracasso, os outros dias ficaram de lado.
Luccas C., Enzo F. e Felipe T. – 7ºF
Caos em 22
Caos: a palavra que significa desordem, que significa bagunça Foi isso que ocorreu quando nós artistas fomos à luta Coaxamos e fizemos nossa voz ser ouvida O modernismo afetou muitas gerações e vidas.
Inclusive a sua, a minha, a nossa A vida de cada um na multidão. Assusta a ideia de uma coisa nova, Mas quero, com a arte, tocar seu coração.
Tomates jogaram Nos denegriram Nos humilharam Caos foi o que causou guerras, Mas o caos da Semana de 22 Fez reerguer a cultura brasileira.
Ananda A., Lídia M., Isabella B. e Gustavo M. – 7ºF
Coaxar: os “dois lados”
Foi uma ideia nova, porém arriscada Ninguém pensava que seria tão normalizada O sapo que antes coaxava, Agora poemas entoava.
Por que todo mundo péssimo achava? Tomates na nossa cara a plateia lançava. Nos preparamos de uma forma tão diferenciada Para mostrar que a nossa arte é a mais inovada!
Aquiete-se, Monteiro Lobato, O que fazemos não é coisa de novato. Nós viemos para mostrar que nossa arte não é [brincadeira.
Pois o nosso coaxar é a beleza verdadeira! Uma Semana diferente, Apresentada pela gente. Marilia L., João D. e Lucas F. – 7ºG
Anita, uma das modernistas!
Uma mulher chamada Anita, Uma modernista, Antes humilhada Agora exaltada.
Pelo Mackenzie foi contratada, Mas na Alemanha deu entrada.
Em Berlim, ela pintava No Brasil, mostrava suas obras à tinta
Por meio de sua pintura, Com beleza e dedicação, Despertou, no Brasil todo, um amor grande no coração.
100 anos se passaram Não dá para acreditar!
E, com este soneto, a histórica da Anita [vamos finalizar.
Pedro A., Matheus C. e Kevin N. – 7ºG
A semana dos 5
Cinco e alguns outros por um momento Juntos para algo mudar, Inovando por um sentimento Somente um há de faltar!
Ronald, tomates levou, para seu lamento Como uma janela a se fechar, E o vento a mandar Aquilo que ele tinha como requerimento!
Tarsila ali não estava, Foi a Paris e não voltava, Menotti jornalista se tornava.
Para casa, Mário retornava, Enquanto sua mãe lamentava O próximo encontro Anita planejava.
Beatriz W., Ana Victória M., Rafaela O. e Mariana G. – 7ºG
Até 22 nada de novo acontecia E do modernismo nada havia. Formava-se uma revolução, Mas não houve tanta animação.
Na apresentação da Semana, começava um novo tipo [de expressão Uma beleza sem comparação, Mas ela despertava a maior gritaria A plateia jogava tomate e tudo que havia.
De nada adiantou, Pois o modernismo continuou Trazendo um novo ideal.
Com uma genialidade sem igual, Fazendo todos dizerem “uau” E, depois disso, você já sabe o que virou...
Arthur L., Gabriel P. e Lorenzo P. – 7ºG
A beleza está nos olhos de quem vê
Um auditório cheio. De repente, pessoas vaiando Segundo eles, o coaxar dos sapos é feio Tantos amigos de infância nos “desapoiando”
Alguns se distanciando Outros achando um devaneio. Várias pessoas xingando, Criticando o trabalho alheio.
E então, tomates voadores Voltamos correndo aos bastidores Totalmente sujos de vermelho.
Fomos humilhados, magoados Achavam que seria o final dos que saíram do [tradicional Estavam todos errados!
Maria Eduarda B., Lorenzo D. e Leonardo U. – 7ºG
Ana V., Maria E., Marilia, Rafaela
Giulia, Julia S., Maria Luiza, Helena 7º E, F
Maria Eduarda, Helena, Anna Julia, Gabriela L. 7º A, B
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14
A arte não tem padrão
E isso que o manifesto quer dizer. Arte de verdade é o que toca o coração E o faz corresponder.
Um crítico Lobato se tornou E obras ele humilhou, Anita não escapou E de suas obras se orgulhou.
Os artistas se indignaram, Oswald e Tarsila, outros inspiraram. A arte eles mudaram, Pois as críticas ajudaram.
A revista foi publicada, A multicultura reforçada, Os indígenas esforçados, Com isso foram exaltados.
João Pedro R. e Guilherme A. – 8 º A
Vamos pensar numa história, A história de dois artistas:
Um crítico tradicionalista, o vilão da história, E uma pintora que se expressa através de suas pinturas.
Um dia, a pintora foi mostrar sua visão, foi o que ela fez, sua primeira exposição. Estava tudo muito bom, muito lindo, até que chegou o crítico.
O crítico como sempre foi lá e criticou.
Fez algo abalador, exagerado, sem pudor. Ferir a pintora, foi a sua intenção. Ela não se abalou e aguardou.
Cinco anos depois, vem a Semana da Arte Moderna, Foi assim que ela revidou, Mostrando a irrelevância desse autor. Esse movimento que o conceito da arte mudou.
Lucas L. , Henrique C. e Rafael T. – 8º A100 anos de diversidade
Como começar se não tentando? Meu suposto fracasso ficaram falando, Fui criticada com desgosto Pelo artista imposto.
Anos preparando e a semana chegando, Ser diferente como gente da gente Na nossa raiz nunca foi diferente. Coragem teve de sobra, comecei apresentando minha obra.
A liberdade que virou nossa arte, Nossa história seguiu gloriosa. Cultura brasileira entra pra carreira.
Abapuru enaltecendo o manifesto, O sucesso parecia incerto. Mas 100 anos depois, A liberdade se impôs.
Gabriela G., Sofia A. e Emanuelle D. – 8º A
Semana da Arte Moderna Uma nova expressão. Que destruiu um padrão Uma mesmice sem criação.
Anita Malfatti tem uma ideia, Então faz da arte europeia Uma criação original Vinda de sua terra natal.
Monteiro Lobato se indigna: “Como podem fazer isso? Isso não é arte! Isso é alucinação!”
Os artistas se revoltam E chegam à conclusão
De que arte é para todos Sem jurisdição.
Bianca B. e Victoria H. – 8º A
Vamos, vamos. O trem vai partir! Depois de 100 anos, não deixou de existir. Mas para onde esse trem está nos levando? Não dá tempo agora! Eu vou te contando...
Primeira estação, 1917.
As portas abrem para dois lados, Qual será sua opinião?
De um lado, uma linda exposição Feita por uma mulher cheia de inspiração.
Do outro, um homem crítico de dom nato, Também conhecido como Monteiro Lobato
Segunda estação, 1922.
5 anos se passaram, E neles, vários artistas se juntaram. Uma semana de valorização. Uma história de admiração Marina F. e Maria Eduarda D. – 8º A
Cem anos de muitas histórias!
Anita Malfatti foi uma grande artista, Digna de capa de revista. Monteiro Lobato sempre muito chato Foi lá e cortou seu barato.
Estamos na Semana da Arte Moderna, Sempre celebrando por ela Longas trajetórias e vitórias.
Tantas escolhas, Anotaria tudo em folhas. Muito amor pela arte, Por elas iria até Marte.
Valorizando a cultura indígena, Nosso país e nossa ancestralidade. Lutando sempre pelos seus direitos, Promovendo a igualdade.
Gabriella C. e David P. – 8º B
Fui criticada por restaurar a minha cultura, Me sinto humilhada e chateada. Gostaria de ajudar, mas falaram que eu iria atrapalhar. Uma crítica amarga bastou para eu não desistir, mas sim batalhar.
Então anos se passaram e o mundo todo avistou
A ideia que revolucionou o meu país e a cultura dele se restaurou. Amigos me ajudaram nessa missão E grata a eles sou então.
Não pense que não sou grata àquele que me criticou, Pois alegria ele me proporcionou.
A arte foi transformada após meu conhecimento do mundo E a Semana de Arte Moderna então passou.
Isabela B. e Fernanda P. – 8º B
batalhar. restaurou.
Movimento antropofágico, O que é arte brasileira? Influência europeia ou indígena? Inspiração ou cópia?
Pés grandes para o trabalho, Mãos magníficas para a arte E cabeças fechadas para obedecer. Isso é Brasil?
Oswald de Andrade herói modernista. Poeta e dramaturgo, Mas, acima de tudo, Brasileiro.
Uma jovem artista. Maravilhada com a Europa E apaixonada pelo Brasil. Por que não misturar? Eis a questão... Joana C. P. – 8º B
A crítica dói. O algoz academista ataca.
A resposta a ele é clara: abrir portas ao futuro, o modernismo.
Movimento para mudança: o progresso, o futuro. Aquilo que era anormal, estrábico, efêmero, agora, ganha novo
O que devia ser simplesmente belo, agora, nos representa. Respiramos
Ser ou não ser?
O europeu, o belo. Eis a questão? “Tupi or not Tupi?”
O nacional, o desmistificado. Essa é a questão.
Antes da colonização, descobrimos a felicidade. O que é ser… Tirar o estereótipo dos colonizadores e a pseudointerpretação Esse é o objetivo. Esse é o destino. Esse é o futuro.
Não somos passivos. Somos subsistência. Conhecimento. Antropofagia.
O que nos encanta é a Lei do Humano: aquilo que é novo. Novo. Brasileiro. Verde e amarelo.
Pois então por que não renovar o obsoleto?
Incorporar o mundo à nossa essência.
Brasil moderno. Dos brasileiros para os brasileiros. Do acadêmico ao desconhecido: o tropical, o real, o carnaval.
Cometa que quando se acende, logo se apaga? Não. Cometa que quando se acende, brilha e fica para a eternidade
Vinicius L. – 8º B
modernismo. novo significado: arte. Respiramos e vivemos arte. ser… Tupi. pseudointerpretação do que é o Brasil. Do que somos. Antropofagia. carnaval. O brasileiro. eternidade
Monteiro Lobato fez uma crítica, Uma crítica à Anita Malfatti.
Anita Malfatti era uma pintora, Fazia quadros diferentes para época.
Após a crítica destrutiva, Anita continuou na luta.
Fez a semana de Arte Moderna, Mas a semana não foi só dela.
A semana da Arte Moderna E suas propostas inovadoras São frutos de seus conhecimentos E de suas dores.
Vinicius R., Joel A. e Anachin P. – 8º B
Glorificação do povo indígena Uma crítica de um artista, Pintura pessimista, sem sal E irracionalista.
A arte pensava em glorificar A cultura nativa de povos Aclamados e tratados com Desprezo. Essa arte foi... Uma crítica com peso.
Na semana da arte moderna, A arte foi um símbolo de ousadia, Algo revolucionário. Após um século, A arte ainda foi lembrada, Abapuru foi chamada, Por conta do povo indígena, Os que foram exaltados.
Débora B. D. – 8º C
Tupi sim, medonho não.
Ouvi dizer que há uma artista De grande coragem, Sua arte é mista, Arte brasileira, arte do Brasil.
Arte abstrata, Mas atroz. Genial, Mas atroz. Tudo que vejo é um borrão, Será isso uma aberração?
Uma sala, introdução à mudança. Tupi sim, medonho não. Acabou a cobrança
Agora há um lugar, Um lugar onde é valorizado Enxergado, com novos olhos, A visão brasileira.
Isabella A. – 8º C
arte
Uma A enorme Todavia, Deixando Após Houve Outros Mais Juntamente Que Diminuindo “Abrasileirando” Isabella
arte brasileira
Uma grande artista começa enorme exposição de arte. Todavia, Lobato chega e estraga seu momento de glória, Deixando todos abismados com a situação.
Após a crítica de Lobato à exposição, Houve o debate sobre quem estava correto. Outros artistas apoiaram a exposição. Mais tarde, foi criada a Semana de Arte Moderna.
Juntamente com Oswald, foi criado o Movimento Antropofágico Que era baseado em renovar as ideias da arte. Diminuindo a influência europeia e enriquecendo a indígena, “Abrasileirando” e criando nosso tipo de arte.
Isabella P., Felipe S. e Lucas P. – 8º C
Foi uma ideia diferente Contrariar ao ideal. Lobato contrariou, Irônico, não?
Tudo começou em 22
Com aquela pequena ideia. Iniciou a revolução
Da nossa nação. Engole-me. Devore-me. Devolva-me uma arte.
Que possa ser chamada de nossa!
Pedro Luiz C. e João Pedro O. – 8º C
Arte Brasileira
Anita Malfatti
Monteiro Lobato
O estilo da arte Lobato comentou Sem dó nem O homem debate
Em 22, rompe Criticando nossa Com as artes
O Brasil precisa Sua vida e seu Ganhando sua
Rafaela R. e Julia
Malfatti uma exposição criou, Lobato da arte não gostou. arte não o agradou. comentou e criticou as artes piedade. debate sua arte como algo sem sentido, sem estabilidade.
rompe os padrões da arte brasileira, nossa sociedade, exaltando a brasilidade. inovadoras e criativas, o Manifesto Antropofágico ganha vida.
precisa escoltar sua terra, sua originalidade, seu reconhecimento, a partir da ruptura. sua força, resistência para a nossa cultura.
De volta à nossa nacionalidade
Anita Malfatti uma grande artista, Iniciou sua exposição Com suas artes modernistas.
Anita trouxe novas ideias. Monteiro Lobato com seu olhar crítico
Rejeitou todas elas.
Houve uma grande revolução na arte, Completando um centenário. A semana de 22 trouxe uma visão à parte.
Para reforçar nossa originalidade, Valorizamos o índio E voltamos à nossa nacionalidade.
Isabella J., Isabella S. e Paola M. – 8º D
Era uma vez Anita Malfatti, Que criou uma exposição Para mostrar sua arte.
Anita chamou muita atenção E até Lobato escreveu uma crítica Para mostrar sua oposição.
Anos depois, Em 1922, Houve a Semana da Arte Moderna, Que foi vista como a maior baderna.
Oswald de Andrade Escreveu o Manifesto Antropofágico Para trazer de volta à brasilidade. E isso toca as pessoas de um jeito mágico.
100 anos depois, Em 2022, Comemoramos a Semana da Arte Moderna E sua importância eterna!
Jamile A., Ana M. e Moisés N.– 8º D
A Semana da Arte Moderna
Monteiro foi à exposição, E não gostou do que viu, Fez uma crítica grosseira, E o preconceito de lá saiu.
Mas isso não abalou os modernistas, Eles se mantiveram fortemente, Continuaram com seu sonho, E conquistaram seu lugar lindamente.
Em 1922, Começou a tradição, A semana de arte moderna continua E até hoje não acabou.
Também ocorreu o Manifesto Antropofágico, Que provocou muita confusão, Liderado por Oswald
Que queria uma arte sobre os indígenas e a nação.
Luca B. – 8º D
Oh, semana de 22!
Dizem que há duas espécies de artistas: “Artist or not artist. That´s the question”. Os efêmeros eram descartados, Queriam apenas o purista. Afinal, a arte é uma crítica.
Monteiro Lobato usa palavras afiadas. Anita Malfatti defendia sua arte amada. Realista era o artista real, Falava o que queria sem igual.
O Realismo é um conceito. Cada artista tem seu jeito. O modernismo chega e demonstra Que a arte é uma cultura à mostra.
A arte moderna é um conjunto De expressões artísticas. Esta beleza é linguística. Esta arte é um ardor. Precisamos do lirismo, A liberação do calor.
Carolina C., Victor C. e Maria Clara S.– 8º D
Um escritor criticou uma artista Pela maneira na qual ela vê a vida, Talvez, afinal, clássico seja o artista Que vê a vida como algo anormal.
Semana de 22, 100 anos depois, Ainda é relembrada como deveria ser, Manifestação artístico-cultural Que contava com apresentações de arte.
Mistificação à antropofagia, Manifestação que o canibalismo Promovia na cultura estrangeira, Era paranoia ou fantasia?
Larah G., Bruna B. e Maria Eduarda S. – 8º DEm 1917, a arte se modernizava, Anita Malfatti da Europa retornava, Na bagagem, trouxe muito conhecimento, Deixando a nova arte em movimento.
Suas obras muitas críticas receberam Do artista Monteiro Lobato, elas vieram Paranoia, alucinação ou mistificação? Para ele, essa arte estava fora de questão.
Em uma semana, 100 obras apresentadas Pelos modernistas em uma tentativa falha Das obras serem aplaudidas e admiradas Uma arte longe de receber medalhas.
Em 1928, o quadro Abaporu Inspiração para o manifesto antropofágico A arte tupi-guarani por Oswald exaltada E a antropofagia por muitos criticada.
Mas só a antropofagia nos une, Tornando o Brasil imune A tantas críticas regadas à excentricidade Para nos levar à arte além da eurocentricidade.
Ana Luiza S. A. e Paola S. T. de A. – 8º E
Paranoia ou Mistificação?
Semana de Arte Moderna Foi apenas o começo, Porém com grandes revelações, Provocando muitas emoções.
Anita Malfatti, modernista brasileira, Expôs sua obra, mostrando uma arte pioneira, Mas foi severamente criticada Por mostrar sua obra personificada.
Paranoia ou mistificação?
Eis a dúvida! Eis a questão! Monteiro Lobato intrigado, Modernismo ameaçado.
Chegou a vez da antropofagia, Liderada por Oswald de Andrade Canibalismo indígena ou uma arte com diversidade?
Sem dúvida, uma arte variada e com bastante analogia.
100 anos se passaram, Por isso, em 2022, um acontecimento, Uma grande celebração, Semana de Arte Moderna ainda em movimento.
Larissa B. – 8º E
A Semana de Arte Moderna, começo de uma nova arte Símbolo do movimento, o quadro Abaporu.
Anita Malfatti a arte revolucionou, Revelando ao público uma arte diferente.
A artista expressões variadas mostrou, Porém a apresentação foi um desastre Monteiro Lobato reagiu e a criticou Para ele, ali não havia obra ilustre.
A ideia da antropofagia surgiu Com Oswald de Andrade à frente, Uma nova maneira de ver nasceu E a arte brasileira outras culturas devorou.
O manifesto antropofágico foi publicado, Manifesto literário, de Oswald de Andrade Com o objetivo de repensar a arte E com a dependência artística acabar.
Insistir e ver
Anita Malfatti via o mundo E o pintava com gosto.
Já Monteiro Lobato a criticava Revelava pela sua arte grande desgosto.
Duras críticas vieram, Loucura, lixo ou rabisco? Mas o que é isso? Paranoia ou mistificação?
O evento foi um fracasso, Porém os modernistas não desistiram, Pela expressão de liberdade, lutaram Nessa nova arte insistiram.
O tempo passou...
A arte moderna se concretizou Para entendê-la, basta admirá-la Assim verá a beleza da nossa arte.
Emanuella B. A. e Hadassa A. C. C. – 8º E
Em 1917, Anita Malfatti de uma exposição participou O evento provocou muita emoção Mas Monteiro Lobato a criticou Paranoia, alienação ou mistificação.
Os modernistas a Semana de Arte Moderna criaram E foram muitos os que vaiaram Mesmo assim Oswald de Andrade criou O movimento antropofágico Que a muitos arrepiou.
Na Europa, Oswald a arte observou No Brasil, fundou o movimento antropofágico Uma das lideranças do Modernismo se tornou, É visto como um artista além do seu tempo cronológico.
Alguns não entenderam a antropofagia Oswaldiana Não era para deglutir a carne humana E sim devorar diferentes culturas Para conceber um novo olhar à literatura.
Maria Luiza V. R. e Rebeca Fernandes C. de A. – 8º E
O manifesto antropofágico Criticou a dependência cultural brasileira, Oswald de Andrade foi o precursor Desta promissora e rica bandeira.
Enalteceu as características dos primórdios culturais, Valorizou a cultura primitiva indígena, Nela, reconheceu nossos valores nacionais Com suas múltiplas riquezas excepcionais.
A ideia de saltar do passado para o futuro, Despindo-nos de um presente colonizado Para o Brasil não passar apuro Sendo descaracterizado e desvalorizado.
O manifesto antropofágico de Oswald Veio a cultura europeia assimilar e deglutir, Conferindo assim o caráter nacional Ascendendo a identidade tupiniquim No cenário artístico social e cultural.
Antropologia trouxe destaque à nossa arte arbitrária Promoveu uma renovação na estética E enriqueceu a arte literária, Descabralizando, assim, nossa terra.
A antropofagia não veio para entrar na moda, Destacar o Brasil e copiar a Europa, Veio para comprovar o potencial artístico brasileiro Tanto nas artes plásticas quanto em sua riqueza natural. “Ser ou não ser tupi, eis a questão”
Catharine P. de L. – 8º F
Loucura ou fantasia
Na arte, uma mudança começou Com a artista Anita Malfatti
E foi sua inspiração que direcionou O surgimento de uma nova cultura.
Inspirados por sua coragem, Os artistas modernistas Embarcaram nesta viagem E revelaram uma arte não perfeccionista.
Mas não foi simples assim, Houve muitas críticas e rejeição Monteiro Lobato logo se manifestou Com uma severa crítica à Anita afetou.
Para Monteiro, não passava de uma falsa motivação Era paranoia, loucura, fantasia ou mistificação.
E o povo com Lobato concordou Mas o artista modernista não desistiu.
A Semana de 22, evento que inovou Com a mudança, cada artista sonhou Para a sociedade brasileira se encantar E a nova estética literária abrilhantar.
Isabelle S. do N. e Kathleen S. Z. –8ºF
Semana de Arte Moderna, Manifestação artístico-cultural, No teatro municipal, aconteceu E muito barulho causou.
Músicas, poemas, danças e nova estética, Os artistas queriam abalar, Buscando uma renovação artística Para o Modernismo evidenciar.
A Semana de Arte Moderna paradigmas quebrou Com a tradição conservadora rompeu E à sociedade conscientizou De aceitar sua arte com identidade.
Ana
Caroline S. e Sophia V. J. – 8º FArte Moderna no Brasil
A Arte Moderna trouxe grande revolução Julgada como alienação, paranoia ou mistificação, Os modernistas queriam misturar as culturas Levando a arte brasileira à evolução.
Anita Malfatti foi a pioneira do movimento Trouxe ao Brasil produções artísticas e liberais Com seu estilo cheio de empoderamento E com muitas obras pouco habituais.
Com uma proposta revolucionária, A Arte Moderna trouxe uma arte visionária, Porém duramente criticada por Monteiro Lobato Sua crítica mais parecia um desacato.
Mas os modernistas reagiram, Revelando uma nova estética, Promovendo uma revolução poética, Por isso a Semana de Arte Moderna se tornou eclética.
Laíssa G. B., Phablo R. L. e Vitória A. - 8º F
Em 1917, uma exposição ao Brasil chegou A obra de Anita Malfatti ao povo impressionou E aos artistas, muito inspirou, Mas Monteiro Lobato a criticou.
Mesmo assim a Semana de Arte Moderna aconteceu, No teatro, a classe artística se reuniu E uma nova visão de arte nasceu, Muita diversidade a Semana mostrou.
A inovação na arte não parou, Oswald de Andrade um manifesto publicou, A cultura europeia devorou E a arte brasileira se fortaleceu. Foi uma semana única e pura Com obras inusitadas e formidáveis Repleta de uma diversidade rara E realizada por artistas admiráveis.
Juliana C. S. e Mila L. F. S. – 8° F
A caminhada da arte moderna
Anita Malfatti, além de artista, Uma mulher revolucionária
Com obras extraordinárias Mostrou pinturas nada convencionalistas.
A artista muitas críticas recebeu, Com teor agressivo e cruel Monteiro Lobato a detonou, Mas ao evento permaneceu fiel.
A Semana de Arte Moderna foi criada Pelos artistas a exposição foi planejada Poesias inusitadas foram declamadas, Deixando as pessoas entusiasmadas.
Com Abaporu, veio a antropofagia, Valorizando a cultura indígena, Criando uma nova era
E provando a diversidade brasileira.
Matheus P. de S. L. e Sophia N. C. B. – 8º G
Só a antropofagia nos une
Anita Malfatti se destacou Com sua arte diferenciada Muitas críticas recebeu, Mas a artista não se abalou.
Em 1922, os modernistas fizeram acontecer A Semana de Arte Moderna engrandecer Com isso, a arte no Brasil, renascer E do padrão europeu se libertar.
Em 1928, o manifesto antropofágico surgiu, Revelando as diversas raízes do Brasil. Com Abaporu, a cultura valorizou A arte brasileira, o manifesto homenageou.
A antropofagia a arte uniu Com diversas manifestações brilhou Mudou o jeito do povo pensar E ensinou a cultura brasileira amar.
Maria Eduarda R. K. e Valentina R. L. S. – 8ºG
A arte brasileira mais moderna
Em 1917, uma nova arte nasceu Anita Malfatti seus quadros publicou Uma nova estética logo se popularizou, Mas o povo não apreciou. Muitas críticas Anita recebeu Até Monteiro Lobato a ridicularizou Com críticas cruéis ele a atacou, Mas sua arte não desabou.
De repente, algo novo surgiu Oswald de Andrade um manifesto criou, A cultura indígena valorizou E o Brasil, seu valor reconheceu.
Em 1922, a arte ficou diferente Veio a Semana de Arte moderna Que ficou conhecida como arte reverente Por isso a exposição se tornou eterna.
Edgar F. F. e Pedro R. V. F. – 8º G
Anita Malfatti desejava algo diferenciado, Fora do comum e imaginado Como nunca antes inventado. Loucura, fantasia ou mistificação da artista?
Mas sua ideia não agradou, Logo a artista crítica recebeu Monteiro Lobato a questionou Paranoia ou antropofagia mistificada?
As críticas não pararam, Entretanto os modernistas não desistiram Novos pensamentos mostraram Em busca de uma arte expressiva.
A Semana de Arte Moderna foi um marco Com manifestações artísticas emblemáticas E críticas bastante problemáticas, Mas os modernistas não abandonaram o barco.
Oswald de Andrade o indígena valorizou Com seu manifesto, o índio caracterizou Com sua arte, a estética inovou Com isso, sua função poética cumpriu.
Joaquim P.e João Victor K. – 8º G
Em 1917, Malfatti se apresentou, Mostrando ao Brasil sua criação, Entretanto Lobato a criticou Mesmo assim sua arte revelou.
Oswald de Andrade com ela concordou, Por isso ele logo se expressou E a Semana de Arte Moderna aconteceu E em nossa memória permaneceu.
Há muito tempo, Há 100 anos... Alguns artistas resolveram se rebelar E a todos brasileiros mostrar, Uma arte pronta para ser amada.
Em 1928, Oswald se manifestou Com seu manifesto, a cultura valorizou Depois de 100 anos, o povo se conscientizou Que a arte moderna se eternizou.
Mateus de A. C. F. – 8º G
A história do modernismo brasileiro
Em 1917, no Brasil, o Modernismo chegou Iniciado pela exposição de Anita Malfatti Muitos apoiadores e opositores ganhou E também muita polêmica gerou.
Monteiro Lobato severas críticas publicou Com a arte incomum, ele se exasperou Paranoia ou mistificação à antropofagia? Com isso, mais crítica surgia.
Em 1922, o fascínio pelo novo cresceu Com o patrocínio da elite brasileira, O evento tão sonhado nasceu, Causando na sociedade muita barulheira.
Em 1928, Oswald de Andrade publicou O manifesto antropofágico com originalidade Dessa forma, a cultura europeia devorou Valorizando, assim, a identidade nacional.
Igor T. de O. C. e Jhonatan de S. L. – 8º H
Em 1917, uma nova estética era inventada O jovem lia a publicação Sobre o traço incomum e a cultura criticada Paranoia ou mistificação à antropofagia?
A Semana de Arte Moderna foi criada E muitas críticas recebeu
A exposição não foi nem um pouco elogiada, Mas, com certeza, ficou marcada.
Oswald de Andrade, inspirado pela cultura indígena, O manifesto antropofágico criou E a cultura europeia devorou Com sua criação nada serena.
Com o objetivo de deglutir uma cultura padrão Seu manifesto antropofágico causou emoção Mostrando na arte uma nova mensagem E empregando uma inusitada linguagem.
Alice Z. Razzo, Cecília H. Akamine e Laura S. de S. – 8º H
Arte moderna
Tudo começou com uma exposição Com Anita Malfatti e sua disposição Com Monteiro Lobato e sua indignação Paranoia ou mistificação à antropofagia?
Os artistas trouxeram uma inovação No teatro, eles se revelaram, Mas muitas pessoas rejeitaram Mesmo assim, causaram uma revolução.
O manifesto de Oswald de Andrade Trouxe à tona nossa brasilidade, Mostrou o índio com sua alteridade E ao país, uma arte com diversidade.
O modernismo não era uma arte normal, Mas com o tempo se consagrou, Revelando uma identidade nacional E em 2022, ainda é reverenciado.
Ana Carolina R. S. N. e Sarah da C. A. – 8º H
Antropofagia ou canibalismo? Eis a questão! Seria o Modernismo uma revolução?
Ou uma arte ligando o mundo Com um novo e amplo significado?
Apenas 5 artistas mudaram a forma de pintar Apenas 5 artistas inovaram a forma de pensar Com suas pinturas, conseguiram reinventar E revelar uma nova forma de interpretar.
Uma bela mudança com nova visão
Uma mudança inusitada sem compreensão Paranoia, alienação ou mistificação Sem dúvida, uma arte em evolução.
A exposição foi planejada, A reação foi inesperada.
Agora depois de 100 anos, a exposição Ainda causa grande comoção.
Ana Júlia S. de O. e Naomi P. – 8º H
A arte sempre tão igual Tinha tanto a considerar Em um país tão cultural Por que não inovar?
Com o Modernismo, Vieram a independência e a valorização De ideias rejeitadas e sem aceitação Paranoia, alienação ou mistificação?
O manifesto de Oswald de Andrade revelou Uma cultura diversa e repleta de miscigenação Trouxe ao país mais brasilidade E à sociedade, nenhuma admiração.
A exposição cheia de novidade Muita emoção e indignação causou, E nossa cultura rica mostrou. 100 anos se passaram... Hoje a Semana de 22 é vista com originalidade.
Helena B. C. e Sophia D. B. – 8º H
Ariane P. dos S., Pedro Henrique R. de S., Thales M. C. B. 8º E, F
Moisés F. da S., Laura M. B., Yuri B. O. C., Mariana A. R. G.
Paola S., Taiana de A., Nívea M. F., Maria Victoria L. C. P., Ana Luiza S. de C.
Ana Carolina R. S. N. - 8ºH
Laura S. S. - 8ºH
Esther V. H. - 8º H
Ariane P. dos S. - 8ºE
Pedro Henrique R. S. - 8ºE
Larah G. C. - 8ºD
Isabella L. A. - 8ºD
Lucas L. - 8ºD
Giovanni V. R. U. - 8ºD Isabella J. M. - 8ºD
Luca B. F. - 8ºD
Rafael T. F. F. - 8ºA
Bianca B. O. - 8ºA
Bruna B. B. - 8ºD
Amanda S. C. - 8ºD
Rafaela L. - 8ºB
Danilo M. L. S. F. - 8ºB
Joana C. A. P. - 8ºB
Isbella A. O. I. - 8ºC
Julia T. N. - 8ºF
Alícia L. A. - 8ºG
Liza L. F. S. - 8ºG
João Victor M. C. T. K. - 8ºG
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14
Mostrou a beleza, em seus poemas.
Amor, frágil amor.
Resgatava lembranças de um tempo que se foi.
Infância, juventude, maioridade, fim da vida...
Olhava para trás e pensava naquilo que não volta mais.
Quanto tempo dura um real amor?
Um dia? Uma vida?
Inspiração de suas mais belas memórias.
Nostalgia pura
Tomou um grande espaço, em sua vida, a poesia.
Arte, seu grande amor
Nadava em sentimentos, Amava sonhar
Mário Quintana, um grande poeta E um grande autor.
Ana Clara F. G. e Ester M. M. – 9ºA
A memorável vida de Cecília Meireles
Mãe, escritora, professora, pintora e jornalista. Aos nove anos, tornou-se uma artista. Com o seu sofrimento, o mundo mudou.
A saudade, em seus poemas, demonstrou.
Viveu a vida o mais leve possível. Deixou uma marca inesquecível. Cercada pela morte, aprendeu a conviver.
Em meio a tanta tristeza, conseguiu sobreviver.
Sozinha, com seu coração, Perdida na solidão O tempo fugaz muito cedo a levou, Mas suas belas palavras ao mundo deixou
Caroline P. C. e Luiza P. P. – 9ºA
Nasci em Recife, minha cidade amada. No Rio de Janeiro, estudei e cresci. Muito longe daqui, na Suíça, Tratei do importuno que batia em minha porta.
Contribuí muito para a literatura moderna. Fui professor, crítico e poeta Na semana de Arte Moderna, Leram meu poema Os sapos.
Sobre o amor já falei, mas nunca me casei. Sentia solidão e amargura. Sem escape da rua, sem saída, Foi assim minha partida.
Sarah L. A. M. – 9ºA
Como era encantada pela escrita, Cecília Benevides Meireles
Tornou-se professora, escritora e jornalista.
Uma autora modernista
Que teve influência dos autores simbolistas. Escreveu poemas que falavam sobre a morte, Mas foi sempre uma mulher muito forte.
Deixou um grande legado Para a poesia e para a educação. Um trabalho de interlocução!
Larissa A. M. – 9ºA
No campo de Recife, Manuel Bandeira crescia.
Enquanto poemas escrevia, O tempo foi passando E, com um jeito novo, os textos foi criando.
Queria uma revolução, Mas, no começo, só houve decepção. Então, com as palavras fortes, lutou E, com elas, essa batalha ganhou.
Melancolia e tristeza, Em suas mãos, viravam beleza.
O tempo passava, E doente o poeta estava. A vida dele seguia, E os poemas modernistas escrevia.
Pedro V. G. – 9ºA
Lá no Rio o nosso poetinha nasceu.
Uma lenda brasileira surgiu. Escritor, poeta, jornalista. Até em cinema sua obra foi vista.
Dessa mente brilhante, esta letra surgiu: “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”, Encantou esta raça.
Amor, amizade e um coração apaixonado
São temas que deixaram O Brasil emocionado.
Com um senso de humor apurado, Deixou seu legado, Registrado em seus textos. Só podemos dizer “muito obrigado”.
Giovana B. S. e Fernanda C. B. – 9ºB
1906, Rio Grande do Sul. Grande nome gaúcho nasceu lá. Mario Quintana com seu talento Veio a Semana de 22 iluminar.
Marcado pelo humor
E com reflexos profundos, Ao lado de outros autores, Nos trouxe um novo mundo. “Façam bom uso do tempo!”, O sábio escritor nos avisou. Queria a liberdade e o amor E por eles, em seus poemas, lutou.
Gênio do século XX, Seu legado resplandece forte, Cantando a “Segunda canção de muito longe”. Leonardo B. L. – 9ºB
Vinicius de Moraes, o poeta de Ipanema
Em 19 de outubro de 1913, O Rio de Janeiro ganhou um escritor, Poeta e dramaturgo. Realmente um grande compositor.
Casou-se com Beatriz. Aquela que o encantou quando viu. Tratava-a como uma imperatriz.
Depois teve filhos, Formou-se em Letras E cursou Direito, mesmo contra sua vontade.
Escreveu com fervor seus pensamentos Sempre repletos de criatividade E de muito amor. Todos que liam seus textos davam o devido valor.
Murilo Henrique T. S. – 9ºB
No Rio de Janeiro, Cecília Meireles foi criada. Por sua avó, foi educada. Teve uma infância complicada.
Professora se formou. Com as palavras, caminhou E a literatura brasileira transformou.
Em seu poema Motivo, declarou: “Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.”
A jornalista e romancista O amor e a morte recitou.
Um vasto legado na literatura deixou!
Felipe O. S. C. M. e Juliano V. N. – 9ºB
Chamam de melancólica, Angustiada e inquieta, Mas, na verdade, Essa é a alma de “um poeta”.
Nascida no Rio de Janeiro, A grande jornalista Deixou um vasto legado De uma bela poetisa.
Foi a primeira voz feminina De grande expressão, No meio literário, E ganhou vários prêmios extraordinários.
Ela também contribuiu com a nossa educação. Atitude muito importante para a nação!
Isabela B. C. e Luisa P. P. – 9ºB
Vinicius de Moraes, o renomado poeta
Em 1913, nascia Vinicius no Rio de Janeiro. Ele era poeta e compositor, mas não um engenheiro. Foi criador da Bossa Nova nos anos 50. Para a cultura brasileira, trouxe várias ferramentas.
Escreveu mais de 250 poemas. Todos têm diferentes temas. Ser poeta não era o seu único estratagema. Além disso, criou a música Garota de Ipanema.
Casou-se com Gilda de Queirós Mattoso. Queria viver toda a vida com ela, por isso ficou ansioso. Para aumentar seu brilho, Educou os quatro filhos.
Faleceu aos 67 anos.
Até o fim da vida, escreveu seus planos. Suas obras são lembradas até hoje, Por ter sido um dos maiores compositores.
Ana Laura M. S. F. e Ariana N. B. – 9ºC
Um grande artista! Diria o melhor da eternidade. Poeta da Segunda Geração Modernista, Esse era Carlos Drummond de Andrade.
Drummond escrevia sobre angústia, Como Van Gogh pintava a dor. A solidão do homem moderno Exaltava a ironia da vida e do humor. E, mesmo assim, conseguia explicar o amor.
O poema de sete faces fez a diferença. Criava inquietação no Modernismo, Demonstrava sapiência e confiança, Falava também sobre o pessimismo.
Escreveu versos livres. Para nós, deixou algo diferente. Foi protagonista da ruptura, Questionando a literatura já existente.
Ana Laura R. A. N. e Luanna C. M. – 9ºC
Carlos Drummond, o poeta
Em Minas, ele nascia. Na escola, era um espinho. No Rio, sua vida esvaía. Encontrou uma “pedra no caminho”.
A sociedade ele criticava. O medo estava presente. O humor narrava presença. A ironia era eminente.
Quando sua vida não tinha esperança, Seu legado tornou-se brilhante, Refletindo nas gerações como um diamante.
Felipe V. R. e Hangyeom P. – 9ºC
Carlos Drummond, o inovador persistente
Em 1902, nasceu Carlos Drummond de Andrade
Que tinha pensamentos revolucionários e dons para a arte.
Publicou No meio do caminho, Na revista de Antropofagia. Foi muito criticado pela sua rebeldia.
Filho de proprietários rurais, No interior de Minas Gerais, Ganhou inúmeros prêmios E teve reconhecimento.
Em 1987, faleceu o grande poeta modernista Que teve suas obras reconhecidas Por grandes artistas.
Ana Luiza V. N. O., Manoela M. B. S. e Valentina C. R. – 9ºC
O maior bem do Brasil
Vinicius de Moraes era escritor de poema, Músico, carioca da gema E compositor de Garota de Ipanema.
Formou-se em Direito, Mas se encantou com a literatura.
Trabalhou como crítico de arte, Mas sua paixão pelas palavras era mais forte.
Produziu de poema a música Que transmitia beleza clássica. Escreveu também poemas para crianças Que deixaram belas lembranças.
Depois de sua morte, Ainda inspira pessoas Que apreciam suas obras. É o maior bem do Brasil!
Filipe O. M. e Pedro Henrique A. V. – 9ºC
Mário Quintana, o poeta sentimental, Com reconhecimento excepcional. Tradutor e jornalista brasileiro, Dedicado e grande guerreiro.
Falava sobre alegria, mas ela nem sempre o invadia. Falava sobre amor mesmo quando havia dor. Falava sobre medo sem pensar no enredo. Falava sobre brincadeiras assim como as crianças arteiras.
Fazia ironia enquanto todo mundo ria. Lutava pelo Modernismo com todo o seu realismo.
Vivia com amor e produzia um trabalho de valor. Até hoje nos inspirando e novos poetas formando Legado honroso e para sempre glorioso! Agradeço por tudo que você deixou para o novo mundo.
Isabella C. A. – 9ºD
Esse é o fim?
Cecília, Cecília! Tanta melancolia sentia. Em tardes frias, em palavras vivia. Nem toda a profunda imensidão do dicionário Revela o quanto escrevia.
Gostaria que ficasse, querido retrato!
Mas você se perdeu na fugacidade do tempo. A luz que reflete no espelho Só mostra o quanto eu estou perdida, Sem você ao meu lado, minha juventude!
Para aqueles que se sentem como Cecília. Um legado ela deixaria.
Isabella Yumi. T. M. e Maria Beatriz R. F. – 9ºD
O poder das palavras
Em Itabira, um garoto pobre nasceu E, no Rio de Janeiro, o poeta morreu. Entre esses acontecimentos, Surgiu um escritor, Que, além de cronista, Era farmacêutico e tradutor.
“No meio do caminho tinha uma pedra”, Mas essa pedra não era Drummond, Não para o modernismo. Com humor e ironia, Investigava a realidade humana, Com liberdade linguística. Foi importante representante Da primeira fase modernista.
Fábio B. e Vinícius L. C. – 9ºD
Foi na cidade de Itabira Que nasceu o maior modernista, Carlos Drummond de Andrade, Que ficará marcado pela eternidade.
Mostrou a pedra no meio do caminho da sociedade. Por meio de humor e ironia, apresentou a realidade. Visava entender a humanidade, Investigando o ser humano.
Desde a publicação de Alguma coisa, Moldava o Brasil de que gostaria.
Mal sabia Que seu legado de igualdade ficaria No Brasil hoje em dia.
Eduardo A. S., Gabriel M. Q. S. e Rafael C. R. – 9ºD
Na cidade de Itabira do Mato Dentro, Nasceu um novo talento.
Seu nome era Carlos Drummond de Andrade, Filho de pais ricos. Tornou-se um grande poeta mais tarde.
Drummond era modernista E não se considerava um artista. Gostava de sociopolítica E da poesia ele vivia.
As obras de Drummond são magníficas! Isso não se pode negar. Uma especial É a Boca de luar.
Gael C. F. O., Philipe B. T. J. e Vinicius C. J. T. – 9ºD
Mário Quintana, o modernista icônico
Nasceu o artista brasileiro, em 1906. Modernista, Apesar de não ser francês.
Na Semana de Arte Moderna, Um evento para a literatura revolucionar, Mário entra na festa Com a mente aberta E começa a criar.
Solidão e ironia Parecem não combinar, Mas Quintana fazia O público se emocionar.
O tempo pode passar E arte se modernizar, Mas eles “passarão” E Mário “passarinho”.
Heloísa M. P. R. M., Julya Vitória F. C. e Karina S. G. – 9ºE
Mário Quintana, um modernista brasileiro, Poeta, tradutor e jornalista, Escrevia sobre a solidão E as fragilidades do amor.
Ao escrever Seiscentos e sessenta e seis, Brincava com o tempo, Lembrava-se da infância Do auge de suas memórias.
Escrevia poemas humorísticos, Marcantes na geração atual, Pensamentos opostos ao mundo irreal, Com sua ironia atemporal.
Gustavo Henrique T. S. e Lívia K. P. – 9ºE
Vinicius de Moraes, o poeta memorável
Nasci querendo rimar. Nasci querendo cantar. No Rio de Janeiro, eu cresci E, no Brasil, me descobri.
Pensava no dia a dia. Refletia sobre o amor. Escrevia com ousadia, nunca perdia meu vigor.
Deixei minhas riquezas. Poemas foram minhas proezas. Deixei minhas canções E muitas outras inspirações.
Manuela D. P. R. A. e Renato B. – 9ºE
A trilha de Carlos Drummond de Andrade
Fui poeta, contista e cronista, Um símbolo modernista. Sempre tive outra vista, Ajudei muitos artistas.
Uma visão sarcástica possuía. Com muita crítica e nostalgia, Pensava em quem somos, Indagava onde erramos.
Síntese do espírito polêmico, Ajudei muito o Modernismo. Um legado deixarei, Com muito protagonismo.
Beatriz P. S. R. e Magno O. S. – 9ºE
Carioca eu nasci E poetisa me tornei. Uma biblioteca eu abri E um sonho realizei.
Jornalista, professora Poeta e escritora. A infância eu enalteci, E o tempo fugaz valorizei.
Os meus poemas você pode cantar. As minhas palavras você pode narrar. Eu sou Cecília Meireles Quem a literatura conseguiu mudar.
Giovanna S. P. e Natan G. S. – 9ºE
Vinicius de Moraes, também conhecido como “o poetinha”, Fazia história em cada linha. Trouxe no “Soneto de Fidelidade”
Algo que fizera inesquecível sua identidade. No Rio de Janeiro nasceu e como compositor também brilhou. Com seu talento, a música brasileira inovou.
Introduziu ao mundo a Bossa Nova
E no teatro colocou a sua arte em prosa. “Garota de Ipanema” virou a canção do Brasil
E fez o coração de qualquer cidadão bater a mil. Foi uma voz no Modernismo
E nesse movimento teve protagonismo. Com suas palavras de inteligência, Será sempre lembrado por sua competência. Poeta que cantou o amor, transformando em poesia toda dor.
Luiza L. e Talita I. – 9ºF
Semana de 22, Em seus três dias, Subiu no palco finalmente E mostrou suas melodias.
Sua brasilidade o público conquistou, Com sua música o hipnotizou. Maestro, compositor, instrumentista, O carioca modernista.
Os indígenas e o folclore o inspiravam, Resgatavam-no de suas origens, Unia tudo em composições, Suscitando as melhores vertigens.
Conhecido como o maior, Sempre queria impressionar. Setenta e dois anos de vida, Duas mil obras no altar.
Com a música clássica nasceu, Com muitos aplausos morreu. Conosco seu legado permaneceu. E assim Villa-Lobos resplandeceu.
Esther F., Isabela C. e Pietra A. – 9ºF
Mário Quintana, o poeta que ganhou a fama, Conhecido como poeta das coisas simples, Foi um tradutor, jornalista e também letrista.
Com sua perfeição técnica, deixou sua marca. Morreu em 94 esse grande artista, Poeta que fez parte da geração modernista.
“Eles passarão, eu passarinho”, já dizia nosso Quintana,
Em suas obras, amor e humor transmitia, por isso foi um clássico, Um criador eclético e temático.
Esse foi Mário Quintana, um poeta mágico.
Bruno B., Luiz Fernando F., Pablo S. e Renato B. – 9ºF
Vinicius de Moraes, popular como “poetinha”, No interior do Rio nasceu, E muito talento Deus lhe deu. Iniciou a escrever e sucesso começou a fazer. Além de suas várias profissões, Ele era músico e cantava suas canções. “Garota de Ipanema” conquistou nosso coração, Música mais famosa feita por alguém de nossa nação. Poeta de composições amorosas, Conhecido por obras diversas, Foi um grande artista, Senão o maior da era modernista.
Em julho de 80, não resistira, Um legado deixou à cultura brasileira, Como um dos maiores compositores ele se consagrou, O grande poetinha a todos encantou.
Felipe M., Geovane C. e Pedro F. – 9ºF
No meio do caminho tinha um poeta, “A rosa do povo” tem de ser bela, Mesmo em um tempo de guerra. Lá em Itabira, Minas Gerais, 31 de outubro não vai ficar para trás. Marcado pelo Modernismo brasileiro, Ele se mudou para o Rio de Janeiro. Conflito social, visão mundial e família Esses eram alguns temas de suas rimas, Desde as questões existenciais, Até a poesia do cotidiano.
“No meio do caminho tinha uma pedra”, Verso do famoso poeta itabirano. Carlos Drummond de Andrade, Mais conhecido por sua simplicidade, Foi de fato um poeta de verdade!
Adrian Y., Christian R., Henrique S. e Iuri T. – 9ºF
O engenho de um poeta
João retira-se para seus estudos aprimorar; Severino retira-se Por, ao extremo, precisar. Um retira-se por ter sorte; O outro retira-se porque há morte.
João Cabral de Melo Neto, poeta dinâmico, o Modernismo marcou.
Ao experimentar o novo, com a estética se preocupou. Arquitetava suas obras, como “O Engenheiro”. Encontrar poeta mais talentoso que ele É como achar uma agulha no palheiro.
Do Recife ao Rio, foi até a Espanha, Mas nunca deixou de realizar cada vez mais façanhas.
João Cabral de Melo Neto era mestre da doutrina, Inspirou muitos com sua obra-prima: “Morte e Vida Severina”.
André P., Kauan S. e Nicolas J. – 9ºG
O legado das palavras
Em outubro nasceu Drummond, Colecionava palavras com extrema habilidade. Seus poemas revolucionaram a arte, Foram espalhados por toda parte.
Pensava em um “Claro Enigma”, causado pelas transformações. Gerando um estigma devido a tantas reflexões.
Questionava o sentido da vida Que pelas rimas era movida. Suas memórias o inspiravam Fazendo poemas que todos amavam.
Em 1987, o poeta nos deixou, o Modernismo ele marcou. Lembraremos sempre sua obra, feita com tanta paixão, Porque “as coisas findas, muito mais do que lindas, essas ficarão”.
Catharina S., Júlia M. e Lívia M. – 9ºG
Você conhece Cecília Meireles? Escritora, professora, jornalista e, claro, grande poetisa. De 1901 a 1964, brilhou a nossa artista.
A brevidade da vida, a solidão, Temas que marcaram suas obras, Em versos cheios de inspiração. “Não sou alegre nem sou triste, sou poeta.”
Hoje em dia podemos perceber todo o legado modernista, Deixado e cultivado, que tivemos a sorte de receber.
Obra intimista e densamente feminina. Suas palavras vêm encantando gerações e O que deixou sempre será recordado.
Rebeca P., Sophia N. e Sophia S. – 9ºG
Em 1913 nasceu uma lenda, Com uma habilidade de rimar estupenda, Poeta sensacional, um símbolo nacional, Transformava um tema num divertido poema. “Soneto de Amor Total” será um poema imortal.
“Garota de Ipanema”, grande canção que captou a atenção mundial, Com ela o Brasil mostrou seu diferencial. Uma obra impressionante, com ritmo contagiante.
Vinicius ao Modernismo brilho deu, Nosso “poetinha”, com seu jeito elegante, Conquistou o mundo inteiro, E tanto orgulho trouxe ao povo brasileiro.
Samuel S. e Vinícius C. – 9ºG
Vinicius de Moraes, cantor e compositor, Fazia tudo com amor. Suas músicas são de muito clamor, continham também humor.
Uma obra de muito esmero, como “A Casa”, número zero. “Não tinha teto, não tinha nada”, mas era muito apreciada. A “Garota de Ipanema”, uma obra tão plena. Vejo-a passar ao som da maré serena.
Ensine para Elizeth as canções de “Canção do amor demais”, Mas não abuse da “Regra Três”, “Onde menos vale mais”.
E “de repente, não mais que de repente”, Do sorriso fez-se o sofrimento, Mas o legado desse poeta exemplar levaremos Por toda a vida e junto a ele o amor cantaremos!
Arthur L., Heloisa G. e Suellen O. – 9ºG
humor.
Um poeta Quintana foi Dos sentimentos humanos revelador, Marcou a segunda geração modernista. O poeta das coisas simples, Ficou conhecido nosso artista.
Ele não só escrevia, Também era tradutor. Sempre com muita nostalgia, Um incrível sonhador.
Premiado algumas vezes, Era um mestre do humor. Muito sozinho na maior parte dos meses, Jamais tivera um grande amor.
Um poeta ele era, Frágil em seu caminho. E como já dissera: “Eles passarão, eu passarinho.”
Lorenna B. e Maria Eduarda A. – 9ºH
O poetinha com grandes histórias
Vinicius de Moraes, poeta imortal, Poemas cheios de vida, Escrita sem igual.
Desde os nove compondo o amor, Com seus sonetos, O poetinha a todos encantou.
Vinicius sempre revelou seu talento: Cinema, teatro, música e literatura, Contribuindo para a nossa cultura.
Inspiração para a arte da música,
Em parceria com Tom Jobim, “Garota de Ipanema” virou a musa.
Mas como tudo que é bom chega ao fim, Em 1980, o poeta se foi E deixou um legado sem fim.
Carolina R. e Jheniffer F. – 9ºH
O que é, o que é?
O que é, o que é? Que antes ao seu amor será atento, E que quanto mais lhe seja a dor intensa, Mais cresce na alma o encanto dela.
O carioca que visitou a casa na Rua dos Bobos, número zero, Que viu a moça do balançado que é mais que um poema, A coisa mais linda que já viu passar, Que deixou uma grande herança cultural, Tanto na música quanto na literatura, Com poemas e Bossa Nova. Nosso caro poetinha, um legado nos deixou, Com sua linguagem coloquial, Vinicius foi mais que artista, Vinicius foi modernista.
Mariana S., Mayara G. e Melissa L. – 9ºH
Eu sou Cecília
Em algum momento, Sem aviso prévio Ou solidão em meus olhos, Apenas há um profundo sofrimento.
De repente não me reconheço nesse retrato, Sem identidade ou semelhança no espelho, Não sou mais eu, Esperando o tempo passar enquanto desapareço. A família que já foi meu lar,
As perdas por que a vida me fez passar Em poesia transformei, Eternizando as palavras que rimei.
Sinto falta da minha família E de sua companhia. Eu sou Cecília, Sou modernista. Gabriel A. e Natália H. – 9ºH
Uma mulher de muitos sentimentos
A Semana de 22 foi cheia de mudanças Renovando a escrita que tanto trouxe esperanças, Surgindo novos poetas que renovaram o jeito de escrever, Mostrando que o criativo sempre pode florescer.
Cecília Meireles chegou a outro patamar, Colocando o amor e a morte em primeiro lugar. Em seus poemas dava todo o seu coração, Escrevendo tudo com muito sentimento e emoção.
Foi criada por sua avó, isso a inspirou a escrever, Uma outra visão do mundo desde aí começou a ter E todo o seu talento o mundo pôde perceber.
“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, Não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.
Cecília deixou seu legado, uma poetisa estupenda.
Daniel Henrique F., Eduardo M. e João Victor T. – 9ºH
João Cabral de Melo Neto, poeta consagrado, Expressava a realidade. Deixou seu legado, Mostrando ao mundo a verdade.
Retratou em “Morte e Vida Severina”
Um retirante com perseverança, Que sai de terras nordestinas, Em busca de outra vida, com esperança.
Mas João era solitário, com sua melancolia dolorosa, Quando menos se espera, chega sua hora.
O homem sem alma, assim conhecido, Já não enxergava mais nosso mundo colorido. Deu o último suspiro de sua jornada, Mas sua brilhante obra ficará eternizada.
Maria Laura B. e Valentine C. – 9ºI
“No mar estava escrita uma cidade”, Minha estátua afirmava E um legado eu deixava.
Minhas crises existenciais Tornaram-se poemas imortais. O caminho em Minas Gerais começava, E as pedras no caminho eu superava.
Preocupado em mostrar o mundo ao meu redor, Descrito como frio, urso polar, O criador de dilema, resolvedor de problema, O mundo vim conquistar.
“Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar”. Quer saber quem eu sou? Meu nome é Carlos Drummond!
Gregório S. e Lucas S. – 9ºI
Mãe de estrelas, As três Marias, suas filhas, Mãe de poemas: “Motivo”,“Retrato” e “Canção”.
Seus muitos anos de vida Um legado deixaram No Modernismo e Simbolismo Seus textos se eternizaram.
Como poetisa e escritora, Influenciou também a literatura infantil, E como professora Contribuiu para o Brasil.
Não é alegre nem é triste, é poeta. É Cecília Meireles.
Ana Luiza S. e Júlia M. – 9ºI
Uma grande poetisa até hoje conhecida Com uma triste biografia, Transformava palavras em poesia.
Do luto e do tempo falava, No presente ela vivia, Como primavera se renovava, De grandes obras ela nos provia.
Fluida como a água, ela queria que fosse assim, Uma doce viagem entre o começo e o fim. No Modernismo sua marca deixou E com sua obra, o mundo encantou. Essa é Cecília, que a todos hipnotizou.
Isabella P. e Lavínia B. – 9ºI
Uma pintora, escritora e jornalista,
Que nos deixou um legado modernista. Cecília Meireles, uma grande poetisa.
Tempo e morte eram recorrentes em suas obras, Pois via em seu próprio rosto a vida passar. Transformou suas angústias em metáforas E dessa forma conseguiu se expressar.
Renovava-se como a primavera, Resultando em sua vida de espera Da sua felicidade que se regenera.
Como pôde com uma vida tão sofrida Criar obras tão bem providas, Deixando como legado Poemas tão impactantes?
Mauro F. e Sophia T. – 9ºI
Gabriel M. S. Isabella B. F. Sofia S. R. C. S. 9º A
André de A. C. P. Kauan V. de S. S. Natanael B. A. Nicolas M. S. J.
Felipe Y. - 9ºC
Maria B., Vittoria, Isabela Y. - 9ºD
Maria E., Maria Fernanda, Stephanie - 9º E
Ana Clara, Isabella, Letícia - 9ºD
Jheniffer, João - 9ºA
Natália, Lucas - 9ºH
Sarah L. A. Maia - 9ºA
Sophia, Maria Laura, Valentine - 9ºI
André, Nicolas, Pietro - 9ºG
Heloisa M. P. R., Marco- 9ºE
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14
Assimilar um desafio Preparar a mente Mobilizar o espírito Enfrentar Descobrir uma versão de si Amadurecer, encontrar a sabedoria, persistir Inundar-se de força e amor.
Vinicius V. de A. - 1B01
Brincadeira!
O fio de barbante fino e áspero milhares de coisas explodiram Ficaram em choque desesperados irritados
O menino apenas brincava com o fio sorriu Entenderam depois, somente uma brincadeira da criança: biribinhas Angelo da R. de P. - 1B01
Paixão boa e reluzente Que ao sol fica caramelo Seus cabelos no pente Lugar frio e calmo A energia transmite
Tristeza na alma
A forma te entende Como compreender Lindo, sorriso contagiante Russa que se estende
Ao passar por lugares Uma marca radiante O giz a marcava Como o chão marca Registrando por ali
Riqueza passava
Graziela M. G. - 1B01
a luta contra si mesmo andando desbragadamente uma pedra um obstáculo me curvei diante do mundo mais uma vez, vermelho estava vermelho não parava de sair dor e dor pra quê? dos olhos choravam água água na perna: sangue por que chora? a dor vale a pena? Viver um ciclo de tudo isso a rocha estava estável mas não, me vingar? sujar as mãos? envenenar minha própria alma? a raiva nos olhos levantei a espada, mas tudo passava, o vento batendo no meu rosto, as folhas voando sim
tudo valeu, derrubei minha espada envergonhado derrotado e consumido pela natureza, minha própria natureza. chega a um ponto horário do dia a invenção moderna vira a mais primata de todas elefantes, girafas, leões, hienas correm em direção a sua presa se atropelando lutando mordendo chutando Mas, e quanto aos filhotes perdidos? ainda caçavam o peixe no seu aquário? ignoravam animais mais velhos esbarravam a senhora antílope olhava deprimida mas o que fazer? como repelir? não podia disputar
mas, e meu filho? segurava a mão ainda mais forte primatas egocêntricos retrógrados individualistas o valor do povo do reino não valia mais tempo obsessão egoísmo os envenenou estavam cegos e não olhavam para baixo mal eles sabiam eles estavam em baixo sua maior presa? eles mesmo se consumiam tecnologia avançada novas invenções e? o que importa o corpo evoluir mas sua essência humana os prender no tempo? caminhos estreitos Nascer lutar vencer Um garoto talentoso com privilégios
tudo vem fácil até mesmo o difícil é fácil não se esforça ganha o que quiser mas o fácil é difícil ele chora triste e nervoso Nascer treinar lutar e Perder todo dia vai ficando mais fácil a cada dia você vai mais longe mas tem que fazer todo dia essa é a parte difícil você está cansado, mas não pode desistir os dois com seus meios diferentes no mesmo lugar lutando pela mesma coisa no mesmo lugar mas feridos de jeitos diferentes então o que é fácil? cada um com seu machucado diferente essa palavra existe? o fácil é uma coisa diferente existe fácil no difícil? difícil no fácil? apenas cada um sabe o que passou se invejam quanto maior eles são a queda é maior Sofrimento mental em expectativas começar de baixo também é difícil então o que é fácil?
o garoto que segue em frente apenas com sua motivação então fácil existe?
João P. L. de B. - 2B02
Do alto da Roosevelt vê pessoas a passar conta seus passos pensa, ao suspirar, paulistas vivem em atraso
Não atrasados, não de verdade correndo contra o tempo Atrasados sem rosto sem idade Irritados a lentidão dos momentos. Paulistas gritam batem buzinas Reclamam proclamam enganam
Sabe que nessa vida corrida também está inserida.
Não se incomoda Não se preocupa sabe que, no alto da Roosevelt, se apressa sem culpa.
Alice M. Ga. - 2B02
Foi na fazenda que comi
Um pote de doce de leite Era tão bom que arrepiou todo o meu rosto Será que aquele era mesmo o gosto?
O da infância.
Maria Luiza L. P. - 2B02
Corriqueiro
Mais um dia de manhã.
O quê? Como assim? Saí correndo Só deu tempo de pegar uma maçã.
Olhei no relógio, era tão óbvio.
Perdi o horário, agora me encontro aqui, correndo com pressa.
Só porque fui dispersa.
Chego na escola e já escuto “Meu deus, menina, que hora é essa?”
Pois é, professora, nem sempre o despertador coopera.
Vitoria B. D. - 2B02
Em uma garrafa d’água cabe o último gole a sede de um trabalhador cabe o vazio que sente nas manhãs de trabalho carpindo o campo sem fim cabe o companheirismo quando divide a água com o seu colega de trabalho. Isabela F. S. - 1B03
Havia areia nos pés do menino
Sapato azul surgiu marrom Cabelo seco surgiu molhado Sorriso surgiu concertado
Grão, não feijão Pedra, não de terra Areia entra no sapato Motivo de choradeira
Criança suja Criança vivida
Não lembrará disso Seus filhos reviverão isso
Giovanna A. J. A. - 1B03
os vendedores de comida carregarem seus pequenos equipamentos em carroças vagam pelas largas estradas de São Paulo para encontrar uma pessoa digna de sacrificar algumas moedas em troca de suas mercadorias eles costumam cocos, salgadinhos ou talvez até uma bebida ou duas. eles puxam e se viram procuram um rosto que pareça com sede ou fome.
Alessandra Z. - 1B03
Como me senti
Cada árvore representava um parente. E eu com isso? Aquilo não saiu da minha mente. Mas eu tinha muito compromisso!
O garotinho perguntava sobre a vida, com seus olhos brilhantes sempre me deixando com dúvida.
Eu me preocupava com ele. Mas por que ignorei? Poderia ter feito mais àquele Mas só amava a mim mesmo.
Logo ele se foi, deixando para mim um pouco de vida. Não tardarei mais para viver, irei plantar para colher. Nunca esquecendo da semente que um dia ele plantou em mim, agora viera a florescer.
Elizabeth V. L. - 1B03
Aventura de leopardo terror de urso pardo suspense da ariranha ficção de aranha a ação do rato e o amor de um gato.
Saskia Antonella Queiroz Tatini - 1B04
Um tubarão papão Um vilão Um perigoso cidadão Dominou a cidade Com maldade Comunidade Derrubou os aventureiros e venceu os bagunceiros Gabriel A. - 1B04
22 em XXI
Acordar
Leva as crianças para a escola
Vai trabalhar Busca as crianças na escola
Leva para casa Volta para o trabalho Chega em casa Faz o jantar Da jantar para as crianças Janta Vai dormir? Não Vai arrumar a casa E quando para? Isabella de M. M. - 1B04
Um bate papo na estação
Um argumento no busão
Uma declaração de canteiro Uma mensagem no banheiro Uma conversa no banco traseiro Uma discussão no pensamento Uma resposta com argumento A canção do barzinho Um conselho: perigo
Filipe S. - 1B04
Miranda de Azevedo
Cinco horas, Passeio da tarde Um alto estrondo Vi de relance, Carros colidiram Elogios eram falados Sem nenhuma hesitação Ele ia Conquista. Conseguira um novo território
Pedro A. L. - 1B05
Tentou levantar-se
Tentou levantar-se cedo
Naquela manhã de sábado, O cheiro doce que pairava no ar era alguém que fazia alguma guloseima!
Na surdina, chegou atrás de sua avó, que na cozinha trabalhava e pediu: Vovó, me dá um pouco do doce?
A senhora sem entender, ignora o pedido e continua fazendo o que fazia!
Com a cara mais sorrateira foi sozinho, pegou um banquinho, subiu, olhou dentro da panela sobre o fogão. Nada havia nela, era apenas a vizinha que cozinhava na casa ao lado!
Daniel B. D. O. - 1B05
Fato da cidade na minha rua, havia um homem com feição triste e solitária todo dia passava no mesmo horário tocando em todos os postes que via pela frente
há tempos que não o vejo, me preocupo com sua situação pergunto sobre sua condição acredito que esteja bem sempre que olho pela janela abraço alguém passando e cantando pelas ruas não consigo ajudá-lo essa dor me transforma.
Melissa N. F. H. - 1B05
Tirou o fone Agora ouve Ana Karolina G. G. da S. - 1B05
Um túnel dentro de mim
hoje vi um homem sentado todo sujo e suado dentro de um túnel, com roupas rasgadas pensar que existe um homem dessa maneira me assusta, sem rumo para tentar sem força para continuar um túnel dentro de mim Manuela V. L. L. - 1B06
Rato danado Humanos desatentos Deixaram um queijo só
O rato, esperto Junto a um documento Foi levado pelo vento, Em um canto foi Entrou com cuidado no buraquinho Julia de L. P. - 1B06
A voz que não alcança o tom Indagação com o som emitido Diversão e preocupação Rindo de oscilação Vivência inesperada Boa para quem gosta de atenção És a rouquidão Julia P. Z.- 1B06
Entre armários e paredes Como um auto falante, dá zumbidos existe som que nunca confundo
Naquela salinha amarela Carpete velho e manchado Numa neblina de tabaco Senta aquela que mais amo
E o som que tanto me atordoa, é seu companheiro, já que vovô Paulo não está mais presente Faustão virou seu maior parceiro.
Roberta C. C. P. - 1B06O ato do desmaio
Adrenalina ou finge em um ensaio
Um choque de realidade Talvez um acaso do mês de maio Causa de fragilidade Perda de consciência
Um fato da nossa essência Ou prova de decadência. Kaua de J. S. - 1B07 Por que não sou uma música?
Limite, estilo, letra, título, ritmo Não os tenho Explicar alma Não consegue música Sem a metamorfose do ser Uma única memória Seu canto Canta meu passado Futuro não está escrito
Ou é finito, como o tempo
Carolina R. M. - 1B07
No barulho, sinto o calor Na cor, sinto e cheiro.
No ar, o gosto Ao tomar, sinto o sabor do amargo-preto-doce - Café, por favor.
Beatriz I. C. - 1B07
Cozinhar
Um arroz, mesmo pão É verbo É ação Com cuidado Queimará sua mão
Uma receita de família, Felicidade e alegria
No Natal é tradição Ser simples.
Davi M.de S. F. - 1B07
Os invisíveis são vistos Não por tempo suficiente Para que não caiam no esquecimento, Se sentem observados Não sabem que são invisíveis Não sabem que são esquecíveis
Rafaela I. B. - 1B08
Um olhar atento na Sé Ler vários livros e não entender uma palavra Um olhar cansado na Mooca Fazer contas sem saber o resultado
Um olhar empolgado na Liberdade Saber uma fórmula e não ter noção de quando usá-la Um olhar feliz em Higienópolis Escrever e saber o que foi escrito Saber fazer um manuscrito
Chiara P. C. - 1B08
Asfalto das pessoas suadas do passo apertado correndo pelas ruas sempre atrasada nunca acha tempo para a família amada
Isabel K. M. de O. - 1B08
Bela cidade arte Grande cidade caos Enquanto cantam e dançam Se afundam mais
Linda cidade cor
Ao mesmo tempo pavor Enquanto riem à toa Outros na tristeza destoam
Loren L. - 1B08
Chave no poço, queda brusca, o carro está bem Acidente automotivo, o carro está bem Vazio, sem motorista, o carro está bem Deseperada, como vai ao trabalho? O carro está bem Aplicativo, bolsa dentro do carro, desespero O carro está bem, até quando? Bolsa recuperada, o carro não está bem Aplicativo, outro carro, este está bem, calmaria
Lucas C. N. C. - 1B09
Cidade Meio cinzento, nublado Cidades hostilizadas cobertas por um mar concreto reina ambiente quase inteiramente amargurado realidade vitalícia, para ser direto que em meio às extensas ruas expomos indelicadezas tornando o mundo assim, transformamos nos tais farrapos humanos, marcados pela incerteza culpa dos sujeitos mais de cima os males dos feitores insanos da realeza
Francisco T. M. - 1B09
Na minha rua tem um senhor Que cuida de um cachorro Enorme como um lobisomem Grande como um touro Mas pensando bem Não é para tanto A sua casa tem seu canto Com amor e carinho Cuida daquele velhinho Faz tudo o que precisa Com cheirinho e lambida Ele só tem cara de durão Vale muito mais o coração.
Isabelli M. P. - 1B09
Pétalas amarelas.
Aquele das pétalas amarelas, cuja a memória de uma noite estrelada o céu se turva e a cidadela se acalma Aquele das pétalas amarelas cuja a lembrança de um enorme campo vem à tona Aquele das pétalas amarelas cujo não se sabe de nada mas apenas a visão das estrelas o faz sonhar Aquele das pétalas amarelas cujo um autorretrato se torna a única imagem de uma maneira de se ver Aquele das pétalas amarelas que começa seu caminho escuro, com retratos tristes Aquele das pétalas amarelas cuja a mesma visão, vê a tristeza e a felicidade a calma e a turbulência, a monotonia e a calma, o azul e o amarelo.
Aquele das pétalas amarelas cuja a capela parece torta mas aponta para algo imensurável Aquele das pétalas amarelas que retrata seres enjaulados seguindo em círculos levando o peso de seus atos Aquele das pétalas amarelas
que sendo retratado como louco decide cortar sua própria orelha em um colapso da alma Aquele das pétalas amarelas que depois de tudo isso ainda pinta flores azuis, campos serenos e retrata com clareza, seu amor Essa menina, regando seu girassol Faz com que, a história, a bela e trágica história Das pétalas amarelas, Viva novamente. E eu, observando o desenrolar disto, apenas aprecio As ondas de azul formando, um quadro conhecido Onde levo por mim e irei sempre lembrar: Acho belo tudo o que puder.
Ana Julia B. C. - 1B09
No meio do caminho tinha um trem
Basicamente tava indo na vó prá cume um pão de queijo, daí avistei um trem na minha frente aí pensei: “ uai, tem uma pedra no meu caminho”.
VÓ Nusga que tinha um trem na sua frente atrapalhando mió, estrovando a sua passagem
NETO
Mas ó só, aquela pedrinha num era como as outras. Num sei se é porque esqueci a minha matula meus oió tava quase fechando mas nunca vô esquece dessa pedra tão formosa
VÓ: Ó pelo menos esse trem no seu caminho só atrasou um pouquinho Vem cá, acabei de passá um cafezin do pó bem forte pra acompanhar o pãozin de queijo
NETO
Tinha uma pedra no meio do caminho Mas, pelo menos agora, eu tenho história pra cuntá.
Carolina L., Letícia L., Luisa F. E S. - 1B10
Passei ao lado dela Um belo olhar Um belo cheiro Uma flor Brilhante como um sol Tudo é perfeito
Lucas G. P. H. - 1B10
Ela era quieta e calada Tal como pedra
Não sabia onde ia Por dentro, ninguém sabia
Era fria e sozinha Não sabiam de sua existência Se sabiam, incomodava Por dentro, ninguém sabia
Ela era estável; Não sabia aonde ir, onde ficar Sua marca registrada era incomodar Por dentro, ninguém sabia
Laura I. de O. - 1B10
Pólis condominas o alambrado cerca rixas internas a liberdade vem quando a mãe libera a saída seguranças autoritários descobrir cada brecha que a adolescência começa Não sai de lá não precisa não entra ainda não descobriu não quero que se corrompa.
Lucas F. G.- 1B10
A lembrança esquecida Olhava e pensava Observava e analisava Pensava concentrada Queria lembrar da pessoa apresentada
Tentava enxergar o que via lembrar dos rostos mostrados
Deviam ser de pessoas queridas que não poderiam ser esquecidas
Mas apesar de saber disso apenas olhava pensando, refletindo no que olhava E mesmo se esforçando não sabia para quem estava olhando
Johanna T. B.- 1B11
Uma garoa tranquila
Uma paz terçã
Um ócio constante Sem ter ideia do amanhã Isso sim, é um domingo de manhã
Uma carninha na rede Uma preguiça covarde
Um sol bem quente Mas que na pele não arde Isso sim, é um domingo de tarde
Um filme à tela Pelo amor um golpe açoite
Ao seu lado só ela Defronte do pernoite Isso sim, é um domingo de noite
Rafael B. N. - 1B11
Não falava, mas pensava pensava tanto que esqueceu amar ou ser amada? melhor ficar calada páginas e páginas sendo escritas com palavras e lágrimas, mas quem se importa? melhor sair por aquela porta talvez volte provavelmente não menina sem frase e sem opinião
Mariane A. A. - 1B11
limpou o nariz enquanto o sangue escorria como um riacho sua vida estava turbulenta um riacho Isabella N. A. - 1B11
Who was born first: me or you You or me or both of us
Who cried first: you or me maybe we both Who opened their eyes first: me or you maybe you or maybe me who knows?
Who smiled first: you or me Or maybe it was the two of us, I don’t remember Who grew up first, you or me Seriously! maybe we both Who suffered first, you or me? Or just you or just me, or both?
Who spoke first, you or me What did I say first, or what did you say first? What was the first word you or I said?
You don’t know what it was, I don’t know either You and I are almost always the same Can you and I grow together? Can you and I dream together? We can and will be happy together How were we when we were 3 months old? I don’t remember And you, do you? We can go to school together We will definitely fight together We’ll be jealous, we’ll talk about love Of pain, of our parents, of our lives We’ll always be me and you, you and me When maturity comes You, me, amen!
Pedro N. - 1B01 / 1B02
I’m tired of so much pressure
I’m tired of so much arrogance
I’m tired of so much pride
I’m tired of this hostility
I’m tired of so much fakeness
I want more empathy
I want more humility
I want some rest
I want more passivity
I want more honesty
Where is love?
Where’s the empathy?
Where’s the friendship?
Where’s the security?
Where’s the trust?
Anna Laura and Lívia - 1B04Morning, birds singing And plants waking up The wind blowing And shaking every green hair of leaves.
In the rhythm of nature, a great chorus forms the waters of a stream, soprano the falling leaves, alto the roar of a jaguar, bass.
Listen to this rhythm.
Daniel and Emerson - 1B05
Heitor Villa Lobos revolutionized the Brazilian music He managed to enchant people with no lyrics Beyond the name of a park and a mall His work wasn’t small at all
By traveling all around Brazil
Learning the native culture through the forest He made his music an absolute thrill Composed more than 1000 works Showing to Brazil a modern style after being criticized by faces finally made people smile they saw the impossible in a different way impressed by the words
Talking about the Brazilian folklore the legends , the roots, the pleasant faith through the people veins
Showed something that they never saw afore a new bright light emerging in the eyes
In his job he was the prime Among all the South American composers
Villa Lobos has become the best of all time
Group B: Eric, Matheus, João Vitor, Sérgio and João Pedro - 1B01 / 1B02
In the dead of night, I feel coming to me memories from that marvelous week.
The doors of the Theater, wide open with a plea Asking and screaming to set our country free.
I remember their fierce eyes Still hear their fiery hearts. I graved the way they cuddled a flame That, within this land, could never be tamed.
As I travel, I recall their faces Recognize their strucks
The seeds they planted Seething and blooming Scattered all over our space.
They had a new vision for the country One no longer old, white and sore. Because the same wasn’t enough The same wasn’t fair, not anymore.
So they crawled from São Paulo, Returned to our roots. Painted Brazil, rescued its sound, And sang to heal its wounds.
In a choir, they stomped and claimed Praised our culture and shaped our nationality. As one, they gave a new meaning to our Beautiful, well-groomed society.
Down with the purists!
Let the poets speak Down with restriction!
Let this country breathe!
Group D: Alice G., Beatriz L., Isabelle L., Maria Luisa P. and Thamara W. - 1B01 / 1B02
War begins when someone believes they are superior to another when the selfishness and ego, often from a ruler, takes over and the weight falls on the people’s shoulders
They watch blood, losses, misery and they say: I’m finefor the well being and peace of the nation reality stuck in their sore throats
We need to solve the problems we ourselves created with diplomatic strategies, not fighting against each other as if we were mere irrational beings
As long as there is selfishness and uncontrollable ego, there will be war our long-awaited peace never comes as we keep it from light
Peace is the liberation from worry and fear is to live in calm is to walk without angst along the thorny paths
Left by those who fought for peace peace that once brought us hope and freedom and now, the same brush that painted joy spills the blood of countless citizens War and Peace, said Portinari the dichotomy of a dissolved world man of peace create weapons of war a race stained by a truth untold
The modern art week brought to sight the fundamental law to which we live men’s greatest enemy is the men itself and it shall always be Today we stand, our eyes just as blind undervaluing our culture, consequence of corrupted minds set to think we nothing deserve comparing ourselves to the European verse
Modern art - the agent of change breaking standards to which we once behaved reminding the Brazilian people the great horizons out there to explore
Because other pursuits are necessary to sustain life but beauty, art, and poetryThese are what we stay alive for.
GROUP E: Ana Beatriz, Beatriz, Elizabeth, Isabela, Joana, Felipe S. e Isadora 1B03 / 1B04
AThe 1922’s
The art was being revolutionized recognized An important historical moment For Brazil
The modernism had just started Anthropophagic Manifesto devouring the imported culture Techniques and provoked their autonomous re-elaboration
Reflection was what she thought Cultural and social gaps In Brazil
Tarsila’s work transmitted feelings As melancholy
She transformed Brazilian art from 1920s onwards with its rednecks colors
Her works were marked by vivid and Brazilian-style colors
With her painting, the “abaporu” She used green, yellow and blue Such are the flag colors
In Brazil
“Abaporu” is an important art Social criticism is shown It’s a symbol of the movement “Aba” and “poru” Man who eats It represents our Brazil Lately we can hear her name and see things about her even though she died 49 years ago Tarsila transformed everyone
As a native, she knew well Culture importance and people
To stop the depreciation of our colors, our art To remember who we are, what we are Every detail shapes Brazil into what it is This is what shows our worth, our own selves
Group C: Julia E., Maria Clara, Jennifer N. K., Marcelle T., Brenda, Isabella A. - 1B05 / 1B06
A rectangular box that holds ideias Surrounded by windows that reflect modern art Visited by different thoughts Its pillars support paintings and statues Made by Lina Bo Bardi Beautify our Paulista
Leonardo L., Leonardo M., Thiago K., Thiago O. e Emanuelly C. - 1B05 / 1B06
In Brazil there is great inspiration an intelligent person a vision Brasília perfectly designed an airplane The capital of our nation since then Gabriel M., Henrique G., Rafael F., Arthur S., e Jadir N. - 1B05 / 1B06
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14
Já disse Andrade: “Quando sinto a impulsão lírica, Escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita.”
O que vem dentro de nós, A arte que sai do nosso coração Não tenta se encaixar em padrões, Queremos o moderno, onde nos libertamos.
Há duzentos anos a nossa Independência, O famoso grito ouvido no Ipiranga. Agora queremos que seja ouvido o grito dentro de nós, Queremos o moderno, onde nos libertamos.
As nossas cores, as nossas formas, As nossas cidades, as nossas florestas, A nossa voz, o nosso povo, O nosso Brasil, Queremos o moderno, onde nos libertamos.
E quando falamos de moderno, Falamos do momento em que somos libertos.
O antes é onde ainda éramos limitados e restritos, Agora a nossa arte depende apenas de nós, Por isso, queremos o moderno, onde nos libertamos.
Julia P. F. - 2B01
Nessa celebração da arte moderna vim relembrar de alguns nomes que devemos agradecer frequentemente
Por revolucionar a nação trazendo um novo estilo de arte e modernizando tudo com muita eficiência
Muitos conhecem o nome mas não conhecem a história
A arte vem muito de dentro e esses tinham uma beleza… que colocavam em tudo a todo momento!
Rompendo padrões antigos e trazendo tendências europeias os artistas revolucionaram tudo criando uma arte 100% brasileira
Tarsila do Amaral e Anita Malfatti foram pintoras e desenhistas… que marcaram a arte; com todos os seus desenhos
“Artistas
Di Cavalcantti e Vicente do Rego pintores excepcionais… pintaram a história da nação marcando qualquer coração
E para fechar, Oswald de Andrade que há muito tempo dizia; “A poesia é a descoberta de coisas que nunca vimos”
A Semana de 22 ficará marcada para sempre e esses nomes também! devemos muito para eles… e para muitos outros, que ainda descobriremos!
Vinícius S. A. - 2B01, Lucas M. H. - 2B01
Brasileiros, enfim brasileiros. Separados e enriquecidos, enaltecemos nossa poesia, Nosso canto, nossos prantos, nossa arte!
Livres! Enfim livres. Antes, presos em formatos e padrões hoje, independentes em letras e canções. Escolhemos nossos traços e nossas cores, com verde, amarelo, azul, repassamos nossos valores. Nossa bandeira, nossa pátria e nossa história, nosso, enfim tudo nosso! Apartados do Galo, cacarejamos mais alto, mais claro descrevemos nossa luta, celebremos nossa vitória ensaiamos, erramos e enfim nos apresentamos; conquistamos!
Em uma guerra de palavras vencemos a batalha! Armados, preparados e os portugueses? Derrotados!
Isabella B. G. – 2B01, Ricardo C. T. – 2B01
Viva a pura arte!
Chega a penumbra no velho mundo Dorme o belo presídio das fórmulas acadêmicas Acorda a alforria da grande alma Sem coesão, razão e ética Somente a aurora da liberdade Viva a pura arte!
Ana Luísa J. G. – 2B01
Estou cansado da poesia barata com rimas sem graça. Cansado da poesia forçada que muitos a minha volta se veem obrigados a recitar.
Estou farto dessa poesia que me força a parar de tempos em tempos e gastar tanto tempo checando se a estrutura está correta. Farto da estrutura, farto da escrita farto das rimas tão farto na verdade que nem rimas meu poema terá.
Mas que tipo de poesia seria essa? Estou aqui, forçado a tentar ser algo que não sou, poético, forçado a trazer ao papel algo que nem sequer compreendo o lirismo que toda poesia deveria ter.
Mal sei o que é lirismo, nem do que se trata, mas sei que dessa poesia forçada bom lirismo não vai sair.
Diogo N. M. – 2B01
inovação houve um dia que o brasileiro decidiu mudar abriu a sua folia e foi a encantar se criou a semana da arte moderna com aqueles que queriam se separar os costumes europeus “vamos renovar” foi-se aos teatros e surgiram os novos astros do movimento inicial da nossa arte oficial Marina C. W. – 2B01
Olha, Jurema, as flautas de nosso povo Que bem que soam, como estão maravilhosas Olha o Amazonas a sorrir! Olha, não sente Os ventos brincando pelas flores do Ipê Amarelo Vê Rudá que está beijando Incitando nossos beijos ardentes! E de planta e planta inocentes e vagas são as borboletas de quatro cores Naquele arbusto verde-claro que o rodeiam Nas folhas as abelhinhas não param De fazer um zumbido Que alegre floresta que manhã tão bela Mas que pena que logo não restará mais nada para ser apreciado nesta grande floresta.
Artur L. G. M. – 2B01
Restaurante self-service
Se a todos “service” comida Talvez “service” para todos “Service” Serve-se. Cada um se serve Cada um paga seu self Não serve para todos Só para quem tem dinheiro Porque esses podem “service” Servir-se. Eric T. B. – 2B01
Sou ligado pela herança do moderno e do caderno pela impressão, pela razão e pela nação.
Sou desligado Aos casais da mídia e da Síria,
Ao menino da sinaleira, Ao abstrato, ao mulato e à faxineira.
Ao manual, ao intelectual, ao abandonado, Ao predestinado e ao pecado.
Construídos à imagem de todos e semelhança de poucos.
Carolina I. – 2B02
Minha terrinha quase nada tem Por isso nessa cidade quase nada me convém
As aves que lá ouço cantar Aqui para escutar tenho que do meu próprio bolso tirar
Seu céu sem estrelas Suas ruas sem flores Seus bosques sem vida Suas vidas sem amores
Em cismar sozinho à noite Mais prazer encontro lá No meu rincão no interior Longe desse brasileiro impostor
Lá se planta e colhe com cantiga Do branco algodão à loura espiga Pedaço de terra na boca do sertão Que abriga e encerra um vasto coração Qualquer raça que nele aportar O labor e o amor profundo há de encontrar
Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte para lá Sem que veja minha brava gente prosperar Brasileiros legítimos que não encontro cá Sem que um dia volte a uníssono cantar “Louvores a Marcondes e a Goulart”
Enzo L. C. – 2B02, Eric D. M. – 2B02
Semana de 22 celebrando nossa cultura
Cem anos de emoção por meio da leitura Talvez fazendo uma pintura
Ou com uma partitura?
Até na arquitetura! A arte nasce do nada E a arte sempre se perdura
Bruno D. P. - 2B02
Sempre me intriguei com essa terra. Uma terra Os pingos da chuva acabavam por sincronizar O pincel em minha mão deslizava pela tela Ficava mais e mais apreensivo, pois faltava O cheiro do café torrado, de fato, me ajudava Minhas mãos calosas pareciam ficar mais leves Meus ombros relaxaram por nem me importar Quando me dei conta, o galo mecânico já cantava Troquei meu instrumento do coração por minha Preparei outra xícara de café e parti com o
Daniele D. – 2B02, Gabriel T.- 2B02
terra onde o chuvisco nunca acaba sincronizar com as batidas da minha perna nervosa tela de algodão faltava minha amada tinta verde e amarela ajudava a continuar acordado leves quando segurava o pincel importar em acordar cedo amanhã cantava e meu café tinha acabado minha maleta de ferramentas guarda-chuva para minha prisão diária
Minha terra?
E vendo os vales e os montes E a pátria que Deus nos deu, Não consigo ter em mente: Tudo isto outrora fora meu!
Era meu este Sol que nem sequer posso ver e estes céus envolvidos numa névoa não natural. Antigas florestas que brilhavam verdes no alvorecer São onde vivemos amontoados tal qual num curral
Continuo, porém, na esperança de recuperarmo-la unidos, pois, apesar de que coronhado ser posso, não há lugar em que sou comprazido tal qual no nosso país, o Impávido Colosso!
Enzo M. – 2B02, Enzo B. – 2B02
Operários
Dormir tarde Acordar cedo Trabalhar muito Ganhar pouco Cansados Exaustos Explorados Seguir
Desprezados pelo patrão Necessários às máquinas Direitos poucos Obrigações muitas Cansados Exaustos Explorados Seguir
Maria J. R. L. – 2B02
A Semana do dia 22 foi um movimento que transformou em uma celebração o que foi um empoderamento e então tornou-se em uma atração.
A grande revolução da linguagem artística baseada no entendimento, quebrando uma política crescendo um desenvolvimento.
Semana levou artistas para a política, a criatividade foi uma explosão, nascendo também a crítica e libertando a expressão.
Tarsila do Amaral foi um grande exemplo criou a arte “Abaporu” que virou um contemplo Foi aí então que o Brasil se encontrou.
O evento trouxe várias performances algumas românticas abrindo as portas para hipóteses levando a arte brasileira em práticas Mai N. – 2B02, Caroline D. – 2B02
Aconteceu no teatro Municipal Algo muito esperado por todos, A maior manifestação artístico-cultural Vista pelo povo.
Na semana de vinte e dois, A arte brasileira foi apresentada ao mundo Rompendo com a arte acadêmica, Num processo de modernização profundo.
Artistas como Brecheret e Di Calvalcante Fizeram uma verdadeira revolução Trazendo algo nunca visto antes Para os olhos da nação.
Anitta Malfatti, precursora do modernismo, “Georgina”, em um descompromisso com a realidade Rompendo assim com o simbolismo Traçando a nova identidade.
A semana de 22 foi muito importante Ao desprender a arte brasileira dos padrões europeus Trazendo artistas com um talento fascinante Sendo da história da arte, o grande apogeu.
Criticada pela elite conservadora, vista como delírio coletivo, É reconhecida hoje de forma inspiradora, Acolhendo todos de modo afetivo.
Nohemi S. – 2B02, Luiza M. – 2B02
Perturbadora e gélida; Amedronta qualquer um ao trazer os próprios Eu já deveria ter me acostumado. Meus pensamentos me dominam, A ansiedade me consome, Faz com que fique inquieta E me impede de dormir. A existência me sufoca.
A mesma rotina de sempre. As mesmas sensações; As mesmas palavras de consolo; Os mesmos fantasmas; A mesma conversa com a lua e com as paredes
As mesmas vozes na minha cabeça enfatizando A mesma impotência. Tudo de novo.
É esse o problema! É esse sentimento tão recorrente, Que me paralisa, Me desarma.
próprios traumas a tona mais uma vez. paredes que me prendem; enfatizando minhas incapacidades;
Como se estivesse prestes a pular da montanha
Ou então, Enfrentar um tubarão branco olhando no fundo Afinal a montanha não tem culpa dos meus E o tubarão só consegue pensar no quanto Quando se está vulnerável tudo se torna uma E não há muito o que fazer a respeito.
O ciclo se repete. Ambos se safam de viver com a estupidez humana Mas acabam sofrendo com as consequências E enquanto me cobro tanto por tão pouco, Nesse curto período de tempo, Perdida nas reflexões E na falta de perspectiva, Vidas que gostariam de ser vividas, Acabam se perdendo.
Elisa K. – 2B03
montanha mais alta sem equipamento, fundo dos meus olhos sem empatia alguma. meus erros, precisa comer. uma ameaça humana que tanto me aflige, consequências dela.
Ela pode ser calmaria, Alegria e até mesmo ousadia, A partir disso, começo esta poesia.
Quadros, filmes, livros, entre outros, Na arte tem de tudo um pouco, É possível viajar sem sair do sofá, É possível imaginar o canto do sabiá.
Dias de verão, noites de invenção, Quem diria que justo a imaginação Seria minha maior salvação?
O conceito de beleza é subjetivo, Uma verdadeira tempestade, Misture as cores com um objetivo, Crie um universo de possibilidades.
Há cem anos uma renovação, O evento que chocou a população, Uma nova visão à liberdade de expressão.
Gabriella C. V. da S. – 2B03
Canto de exaltação aos heróis de 22
Minha terra tem artistas
Que retratam a nação A arte daqui Não é mais reprimida pela de lá Minha terra tem história E sua própria identidade Minha terra tem mais fauna e flora Minha terra vibra a um só coração Tarsila, Malfatti e Mário de Andrade Exaltação a todos
Não permita Deus que nossa memória se esvaia Sem reconhecermos os verdadeiros heróis Não permita Deus que falem em nosso lugar Sem vivenciarem o nosso calor Sem pertencerem a um país tropical E a um povo singularmente brasileiro
Camila M. M. – 2B03, Maria L. da S. T. – 2B03
A desconstrução de padrões – Cem Anos da semana Como enxergar beleza quando algo novo parece chocar?
A Semana de Arte Moderna chegou para desmistificar, Há cem anos uma nova história para se contar, Somente nas artes conseguimos enxergar um pouco da Se expressando na dança, na música, na pintura, ou na Rompendo padrões tradicionais, marcando uma nova Anita, Oswald, Villa Lobos e tantos outros artistas criticados, Um escândalo generalizado, marco do Modernismo brasileiro.
O Teatro Municipal de São Paulo transformado em um culturais de um país inteiro. Criticada pela sociedade acostumada com seus padrões, Rompendo com o tradicionalismo, a Semana de Arte Moderna Passado, presente e futuro, lado a lado para a renovação.
Viva a arte em todos os tempos, que nos traga sempre Yasmin Z. – 2B03, Maria Eduarda – 2B03
semana de Arte Moderna chocar? desmistificar, da beleza da humanidade. na literatura, sendo capaz de transformar uma sociedade época criticados, brasileiro. um grande palco das mais distintas manifestações artísticas padrões, Moderna chegou para mudar, renovação. muita emoção!
A arte deve ser algo para o artista se expressar. Demonstrar o que está se sentindo.
Sob cada pincelada ou cada parágrafo escrito. Não deve ser algo que se aprende com escolas.
Elas ensinam sobre o padrão. Nós queremos expressar com nossas próprias feições!
Algo que não é de ser arrependido. Nosso modo brasileiro não deve ser escondido!
Helena G. de A. – 2B03Do outro lado do Atlântico
Há uma nação De muitas culturas E muita natureza
Tem palmeira
Tem sabiá Têm bosques Com mais vida E mais amores
Tinha madeira
Tinha ouro Tinham tribos Mas foram-nos tirados No passado Mas de certo Nunca houve ordem
E nem tanto progresso Contudo, entretanto, todavia
De tristeza temos nada Temos é muita alegria!
Semana da arte moderna
Valorização da cultura nacional Uma causa bonita mas Um caos pra pôr em prática Muitas pessoas Quadros Poemas Abraços e saudades Saudades de um olhar
Em meio a toda essa multidão Saudades das memórias Mas também uma grande força Que nos impulsiona ao futuro
E a evolução Mesmo com um simples quadro
Era meio medonho mas com uma arquitetura bonita Mas o futuro estava lá e enxergava que o caos ia piorar
Isabella – 2B03, Thales – 2B03
A arte moderna, uma expressão, Palavra com significados e visões divergentes. Engloba também, a liberdade de expressão. Parece não fazer muito sentido. Mas no fundo você descobre o mundo.
Liberdade ou livre-arbítrio?
Vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei. Escolher em função de sua própria vontade. Duas coisas opostas, mas que juntas Sua definição dão vida a razão do cidadão.
Sentimentos e pensamentos. Tudo expressado através da Arte Moderna. Fico a pensar... Temos liberdade? É uma resposta incerta, com visões distintas. Pessoas que tem o poder de se expressar.
Porém, se expressam de forma improcedente. Não era para acabar deste jeito com o mundo. Ser livre, ou ser exposto? O que está por trás do significado... Liberdade de expressão não é tão livre assim!
Bianca A. de S. – 2B04
A revolta de uma classe
É o fim da tarde, acabou meu expediente. É o fim, é o fim!
A queda de um regime imposto, de uma cultura Poderemos ser livres, ao menos hoje a noite.
O início da era deles, de uma classe, a classe proletária, De um país, de São Paulo, da Avenida, do ônibus criar. Como dizem que não se representa a pátria, Nós que delatamos, nós que projetamos e idealizamos,
É a revolta de uma classe, que acabem os paradigmas!
É uma chance de gerar, quanta esperança.
É a revolta de classe, somos brasileiros, não somos
Daquele povo que se sujeita ao espetáculo ao escarcéu tem chance de obras realizar. É uma revolta de
Laura G. B. – 2B04
cultura que não é nossa, proletária, a chance de fomentar. ônibus das onze e meia, eu também posso pátria, se a pátria somos nós? idealizamos, nós! paradigmas! somos herdeiros. escarcéu da cidade à noite, que vive sem parar, de classe, não podem nos parar.
Pequeno monstro contagioso
Pobre alma penada
Esvaecida, fraca e pequena
Que andava pelas ruazinhas ladrilhadas Utilidade alguma tinha, coitada
Era independente há uma centena Na política, apenas O obstáculo era artístico
Malfeitores, colonos
Ouro nosso, fora roubado Nossa cultura, imposta, católica
Sem voz, estes somos nós, “independentes” Tanto para mostrar, tanta coisa simbólica Rumos que por símbolos nacionais deveriam ser marcados
O futuro deve mudar, nossa “doença” irá nos curar, nos tornaremos nossos patronos
Criada será nossa arte
Olhares se atrairão para nós Nas pinturas de Anita Malfatti Tarsila do Amaral com “Operários”
As influências europeias serão rompidas de forma feroz Gostando ou não, nosso país não será dominado por salafrários
Independente seremos finalmente
O BraZil logo decairá Seremos um povo real, uma nação real
O BraSil reinará
Gabriela G. M. – 2B04
Em apenas uma semana
Os olhares voltaram Estávamos forçando-os Para ver o além
E esquecemos da arte Que também tínhamos aqui Em uma tela Em um quadro Em um rádio
É fevereiro de 1922 Brasil está aqui Há 100 anos independente Brasil está presente
O outro mundo Comeu nossa alma Mas acabaram esses anos Porque juntos ficamos E juntos gritamos Isso é Brasil
Estamos aqui para ficar Estamos para pintar Para escrever e filmar E vamos mostrar E o mundo todo saberá O que é o BRASIL
Klayton P. – 2B04, Pedro G. – 2B04
Primeiramente, Tenha uma ideia na cabeça. Misture com um pouco de criatividade E nunca deverá se esquecer De contratar alguém que possa atuar.
Segunda etapa, Um set, uma trilha sonora, um figurino Um grande orçamento, um ator famoso ou Nada disso é necessário Se estiver vivendo em 1922.
Para terminar, Vá cortando a fita, Corte todos os erros, sendo grandes ou pequenos.
Agora junte tudo, embeleze. Essa parte pode ser chamada de edição.
Agora é só achar um lugar, Mostrar a todos essa nova obra E esperar o puro sucesso.
Pedro S. de P. V. – 2B04, Kemuel A. – 2B04
ou um escritório, pequenos.
Senhor, Tome minha ignorância por boa vontade, não porei aqui mais do que aquilo que vi e me pareceu: A feição deles não é só serem pardos, têm maneira de misturados, de bons rostos e bons narizes. Não andam nus, sem nenhuma cobertura.
A falar dos jovens: Não estimam de cobrir ou de mostrar suas opiniões; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os rostos furados metidos neles pequenas joias de metal, de comprimento duma argola, da grossura dum fio de aço, Alguns têm uma bolinha na ponta, como uma tarracha. Metem-nos pela parte de dentro do nariz; ou em partes como o beiço e as orelhas é feito por estilo, ali encaixado de tal maneira que os deixa mais confiantes, no achar da própria beleza. Os cabelos seus são diversificados. de boa grandura ou raspados.
A falar dos mais experientes:
Irão te oferecer de comer: arroz, feijão e carne cozida, Acarajé, feijoada, rapadura e pudim. Sempre querem comer daquilo; e, se alguma coisa provar, logo irá querer mais. Trouxeram-me caldo-de-cana duma feira; mal lhe pus a boca; e já gostei do agrado. Muito já mudou desde o passado, mas essa cultura não terá fim.
Ana Luísa B. S. – 2B04
Resiliente és tu: Brasil. Por onde já se viu? Outrora, encarcerado pelo europeu, outrora, um civilizado império mercantil.
Remanescentes da cultura sul-americana, estes, se rebelaram em oposição ao estrangeiro Português. São patriarcas dos costumes nacionais brasilienses, cujo movimento artístico renunciou ao “Marquês”.
Vós sois, portanto, a elocução dos nacionalistas, precursores de anti-academicistas e meticulosos artistas. Símbolos do progresso intelectual brasileiro, tornando-o relevante perante o cenário artístico estrangeiro.
A arte? Se destrinchou sob a metrópole paulista, dirigente do capitalismo, a aurora dos corporativistas. Vós sois a Matriarca da indústria, do café, do modernismo brasileiro em destino a uma nova maré.
Luiz Gustavo F. M. – 2B04, Gustavo D. C. – 2B04
Século de eventos mundiais
Episódios que marcaram a história
As oito artes se revelam essenciais Representam nossa derrota e vitória Homenageiam pensadores Expressam nossas dores Dança, música, escultura e poesia Divulgam ao mundo um Brasil de sua própria autoria
Durante sete dias de exposições
O Theatro abre seus imponentes portões Para um movimento de imenso alarde Ainda celebrado cem anos mais tarde
Manifestações modernistas
De autores cariocas e paulistas Relembram a história do povo nativo Através de um comportamento retroativo
Recuperação da luta do brasileiro nato
A cultura vítima de assassinato
Ao lado de suas tribos manipuladas, Escravizadas, domesticadas, estupradas Pelos colonos do Velho Mundo Que utilizaram como pano de fundo
A farsa da Salvação
Por meio do ato de catequização.
Num país em que faltou Raiz, cultura e identidade, O povo se encantou Com as paródias de Andrade O povo se emocionou
Ao ler as palavras de Bandeira, Ronald de Carvalho, Rego Monteiro E Tácito de Almeida.
Num país em que faltou Raiz, cultura e identidade, O brasileiro se deslumbrou Pelas cores vibrantes de Malfatti
A força feminina na arte Ao lado de Tarsila do Amaral Zina Aita e Regina Graz. Lá se vai!
A grande dinastia artística europeia! Vai para o outro lado do Atlântico E tarde seu retorno! Mas faze serena viagem de ida Para não jogares ao mar As lembranças de Tarsila Assim como fizeste há anos Com os cadáveres africanos Para que jamais esqueças A ironia do brasileiro moderno Que recupera sua identidade Assim como o fez na Semana de 22 Amanda dos S. M. – 2B04, Nicolas G. – 2B04
1922
Em fevereiro de 1922 o Brasil vislumbrou o futuro O gigante constantemente adormecido
Revelou que possuía em seu seio Alguns gigantes acordados.
No árduo trabalho de despertar Fomos chacoalhados por Mário de Andrade Que nos batizou com a preguiça de Macunaíma E ergueu um doloroso espelho frente ao povo brasileiro.
No árduo trabalho de despertar Fomos acalentados por Villa Lobos Que como arqueólogo das notas Resgatou nossas melodias mais sagradas.
No árduo trabalho de despertar Fomos balançados por Tarsilas, Oswalds Brecherets, Malfattis e toda uma tribo de gigantes Que gritavam por nossa linguagem, Por nossa expressão, Por nossa brasilidade.
Mas nesse árduo trabalho de despertar, Percebemos que o gigante ainda dormia. E não pôde enxergar seus filhos.
Villa Lobos foi vaiado. Malfatti escandalizada e criticada.
Relinchos, latidos e gozações recebem Picchia. Carvalho tem sua leitura de poemas interrompida. A mídia condenou os artistas. O brasileiro não estava pronto para a brasilidade.
No árduo trabalho de despertar, Continuamos adormecidos. E então… Em fevereiro de 1922 o Brasil vislumbrou o passado.
Hannah A. – 2B04, Bruna F. – 2B04
A princípio a cultura era baseada em moldes Quando esses aspectos quebrados? Em setembro de 1822 houve o grito Após cem anos... A nação passava modificações sociais, políticas Em fevereiro de 1922 houve a independência Por meio de pinturas, músicas e dança Com um só objetivo Romper os parâmetros que vigoravam nas Mudando a vida de uma imensa multidão Ana B.de A. – 2B05, Sofia O. – 2B05
moldes europeus políticas e econômicas independência artes em geral
Céu azul, nuvens brincalhonas Por meio delas consigo ver casas e pessoas Sem humilhações ou ressentimentos Aproveitando a vida como belos momentos Vejo também um cachorro, um gato E me traz tristeza a sensação do sapato
Quem me dera o prazer de flutuar Sobre meus problemas assim desvincular Mas sei que isso não é realidade E tenho ciência que estou presa na ambiguidade Sinto as raízes da grama me segurando E nesse eterno palácio é onde fico, delirando
Giovanna G. R. – 2B05
Vamo acordá, vamo acordá
Porque o sol não espera O tempo não cansa A vida não pode seguir sem esperança No bonde lotado e atrasado para o trabalho, ainda me questiono se vale a pena ter perseverança
Com o prego e o martelo na mão
Os homens trabalham na fábrica em construção Uma família que perdeu sua casa, olhava de longe dizendo “apreciar a demolição”
Um povo desabrigado e sr Epitáfio formando um país segregado, ainda me questiono quem [está com a razão
Para os trabalhadores, resta a lástima Já se foi mais um dia lutando por uma vida legítima Mas afinal, a sociedade deve ser apenas uma vítima Na tentativa de viver dessa vez como se fosse a última
Rachel B. – 2B05
“Paz no futuro e glória no passado”?
1500: chegaram por acidente Em uma terra onde já havia muita gente Dela logo se fizeram donos E daqui tiraram o sustento de seus tronos Alegam terem esta terra descoberto Quando, na verdade, um extenso passado por Mortes, impostos, exploração, Saques, açúcar, escravidão Assim foram os próximos 300 anos Que formaram a identidade desta terra que Política, história, geografia Chegou a hora de acabar com a tirania.
1822: “Independência ou morte!” Gritou Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga Chegou a hora dos brasileiros arregaçarem Construir um país não é fácil Ainda mais um com passado nada dócil Por que foi neles que nos inspiramos depois Se trouxeram mortes, corrupção, desigualdade,
por aqui era certo.
Ipiranga arregaçarem as mangas depois de tanto tempo desigualdade, escravidão… Coisas que eu lamento?
Seguir nosso caminho tentamos Dia a dia buscando entender quem somos Se inspirar ou não naqueles que tanto nos Mas que economicamente triunfaram? Agora somos República! Adeus, Monarquia! Leve consigo tudo o que este povo passou e
Com a República veio a esperança Tínhamos certeza de que com ela viria a mudança O país começou a, lentamente, se desenvolver Mas ainda havia muita coisa a se resolver… Nossa sociedade? No mesmo modo dos tempos Para alguns isso já era motivo de insônia…
1922: basta! Decidimos tirar nossos projetos da pasta! Semana de Arte Moderna foi o nome de nossa Onde apresentamos poemas, músicas, arte Romper com a Europa era nosso objetivo Se tornar BRASIL! Será que ele foi cumprido?
Protestamos sem formalismo, academicismo ou tradicionalismo
exploraram Monarquia! e não merecia! mudança desenvolver resolver… tempos de colônia nossa revolução, arte de alto padrão. cumprido?
Fizemos críticas ao parnasianismo Influenciados pelo futurismo, cubismo, dadaísmo, Valorizamos a identidade e a cultura brasileira Mostramos que o que se faz aqui não é besteira
Brasil é diversidade Prova disso são os sobrenomes que tomaram Andrade, Aranha, Brecheret, Há ainda alguns para ver: Salgado, Malfatti, Del Picchia, Carvalho Ainda não terminamos nosso trabalho: Almeida, Milliet, Villa-Lobos, Cavalcanti Brasil, ó pátria amada, avante! Novaes, Aita, estes também lá estavam Felizes pois naquele momento triunfavam
2022: 200 anos de Brasil se passaram 100 anos após a revolução já caminharam Como estamos hoje? Algo mudou?
O povo fala por si ou algo depois daquilo os O Brasil de hoje é BRASIL para você? Pergunta esta que acho difícil responder… É esse o Brasil que você quer para o futuro? Não? Nos ajude, então, a tirá-lo do escuro.
Fernando B.dos S. – 2B05
dadaísmo, surrealismo e expressionismo. brasileira besteira tomaram São Paulo, nossa linda cidade: os calou? futuro?
Brasil moderno: a inovação nacional
O modernismo no Brasil surge no século XX
Em um contexto de grandes transformações Com poemas e pinturas, o Nacional virou benefício E a esse novo movimento artístico, então, se
Tarsila do Amaral, com seu traço único, pintava e o movimento antropofágico ela liderava Retratou a flora e a população, sinônimos de Embora sua destruição seja causada pela indústria
Escritor e dramaturgo foi Oswald de Andrade Contribuiu com sua escrita irônica e seu modelo Poesia e prosa ele escreveu E a distinção com os modelos europeus estabeleceu
A semana da arte moderna então ocorrera E a apresentação de trabalhos modernistas
Apesar de muito criticados pelos conservadores Foram lutar sem mencionar suas dores Mostraram então a intenção de fazer da arte Um espaço para pensarmos sobre nossa cultura
Henrique P. M. – 2B05, Laura N. V. – 2B05
XX transformações e inovações, por conseguinte benefício se deu início pintava de diversidade indústria e sua perversidade Andrade modelo de coloquialidade estabeleceu modernistas acontecera conservadores arte cultura e identidade
Eles chegaram em 1500
Invadiram nossas terras nos trazendo tormentos Levaram nossa cultura, idioma, e os costumes também Jogaram tudo fora, nos trataram com desdém Nos deram espelhos em troca de nossa maior riqueza Se isso é tão justo, por que sinto essa tristeza?
Idolatramos um povo xenofóbico e racista Nos inspiramos na história de uma nação fascista
A Europa não deveria ser nossa inspiração E muito menos nossa maneira de civilização Nossa fauna e flora, rica e diversificada Deveria ser o nosso orgulho, sempre idolatrada
Estamos aqui por meio dessas apresentações Na esperança de escutarem nossas opiniões Nosso amado país tem muito a oferecer E não é tarde demais para isso perceber O modernismo veio para finalmente mostrar O quão linda é a cultura deste nosso querido lar
Maria A. C. S. - 2B05
Por muitos anos a arte sempre foi como uma ditadura “Faz isso...” “Faz aquilo...”. Onde já se viu chamar de Arte, algo que as pessoas apenas copiam uma das outras?
E como se já não fosse o suficiente Ainda tem aquele tipo de pessoa que julga os outros, Ditando a forma certa de fazer Arte. Arte deve ser apreciada, criada, algo livre para todos, o artista não é nada sem dom, mas o dom não é nada sem trabalho.
João Henrique L. S. – 2B05, Matheus L. – 2B05
1
Só estou, aqui nesse lugar de manhã bem cedo Não há nada nas portas sinalizando o que seria esse lugar simples, Pergunto-me por qual razão me encontraria aqui É então que lembro que esse pequeno espaço chamo de lar agora E me recordo que o estado de minha casa é devido à minha rotina Mal consigo me manter acordado, afinal meus estudos estão me calma e paz Minha linda xícara de café! Seu amargo sabor e seu doce aroma me deixam mais feliz e me Para realmente começar meu dia descido então pegar um pedaço comprar durante esses dias Então o sabor desse secor me trazem à memória uma pequena
Nesses flashbacks encontro-me numa casa mais simples localizada Nesse lugar me recordo de minha grande família e dos tempos Me lembro em especial das pescarias com meu querido bisavô famoso pão com “opa” Que era nada mais do que pão seco.
simples, mau cheiroso e meio [bagunçado… agora rotina me matando e é então que [decidi pegar algo que me traz me ajuda com minha [sonolência pedaço de pão seco, da semana [passada, já que não tive tempo de pequena época a qual posso chamar [de felicidade localizada no litoral norte de São [Paulo tempos alegres que passamos lá bisavô e dos lanches que [levávamos para lá, principalmente o
Lembro dos passeios à barco e das grandes refeições que fazíamos
As cantorias que tínhamos lá também me marcaram muito, principalmente
2
Olho para ao relógio e percebo que não tenho tempo de ficar nessa O sol já está nascendo e moro longe, preciso correr e correr muito Tudo ainda silencioso e poucas pessoas na calçada
As sombras começam a se tornar objetos e a escuridão começa
Apesar de toda essa correria tenho ainda um consolo Esses tempos de alegria ao qual me refiro logo chegarão de novo, Bastam apenas alguns meses e pronto! Estarei com a minha maior Família, ó família logo nós retornaremos a nos ver.
Gustavo C. – 2B06
fazíamos naquele tempo principalmente ao lembrar de [meu querido avô nessa nostalgia, afinal logo a [aula começa e tenho que correr muito começa a sumir novo, então preciso me [entregar ainda mais nessa reta final maior alegria e divertimento [desse mundo!
Por trás da imaginação
Para muitos a arte não passa de quadros e Que exige sempre um conhecimento refinado Porém, ao contrário disso a arte é qualquer Que muitas vezes não é bem interpretada ou Mas, para essa escritora, a arte consiste em Ela é via de acesso para criatividade, e pode Através de versos e tintas nos dá poder de E com cada traço do pensamento, cultiva flores
O medo e a vergonha da arte atualmente já Aqui, na cidade que nunca dorme, você encontra A expressão na pintura, na música ou em um Mas, ela também pode sua carta de liberdade
Júlia R. M. V. – 2B06
esculturas expostas em um museu qualquer, refinado para conseguir ser compreendida qualquer forma de expressão que você quiser ou passa simplesmente despercebida
em fazer os outros sentirem o que nós sentimos, pode pessoas e futuros transformar expressar o que em voz alta nunca admitimos flores que no futuro irão desabrochar
já viraram coisa do passado encontra de tudo um pouco em qualquer lugar um verso que no metrô é livremente declamado liberdade ou a força que a sua caneta te dá para lutar
Português que, no Brasil, era príncipe antes Agora para o sucesso é principiante Não somos meros serviçais da mina de prata Nossa pátria não é uma mera barata Não fomos inspiração para Kafka
O serviço escravocrata mais duradouro foi por aqui Escravizando desde os africanos até Tupi
Pergunte para o Colombo
O que resta aqui é só entulho Mesmo assim uma esperança vislumbro E, do meu país eu ainda me orgulho
Victor Hugo S. M. – 2B06
De pé, meio à aglomeração em São Paulo No trem chegando à estação Grajaú De supetão abri meus olhos despertando. Fiquei atenta, agora bem assente Com aqueles envolta olhando pra mim. Não vê que quase adormeci e no banco, meu Deus! Logo em frente a mim Um homem retraído e encapuzado com já cerrados os olhos, Depois da pressa do povo entrando todo empilhado, Faz pouco se sentou, está dormindo.
Esse homem está cansado que nem eu.
Giovanna A. – 2B06
O que é o que não é arte ??
A arte não é prédio, mas tem fundamentos Arte não é prédio Mas em seu interior existem colunas inabaláveis Arte não é prédio Porém dela entram pessoas e saem pessoas Arte não é prédio Mas é renovada constantemente Arte não é prédio Mas em suas janelas enxergo o que há do lado de fora e o que é Arte não é prédio Mas em suas linhas, se contam histórias Arte não é prédio Mas é colorida Arte não é prédio Mas pode ser destruída Arte não é prédio Mas possui seus altos e baixos Arte não é prédio Mas pode causar boas impressões Arte não é prédio
é por dentro
Mas se tratar de anos, vira monumento Arte não é prédio Mas pode ser abstrata Arte não prédio Arte é arte
E não presa em uma sala Arte é arte Livre
E não num vidro Que nos separa Arte é arte Que a nos iguala Arte é arte
E está em toda a parte.
Rebeca R. L. S. – 2B06
Parti, embarcação, parti, navegai sem vos deter, ide-vos minhas maldades a outro país corroer.
Em o mar do meu discernimento em que compreender me vejo já que independente me desejo, navegue o meu tormento: meus exploradores, tornai vento, para que nos deixai desenvolver o que esta nação merece ser, e diga minha pátria assi: Parti, embarcação, parti, navegai sem vos deter.
Ide para longe, minha dor, para maior distância, não haverá mais intolerância, nem demasiado rigor: antes, tão grande vigor que destruirá todo luso-poder, depois que nos fizeram padecer em tantas adversidades, Ide-vos minhas maldades a outro país corroer.
Acordo de manhã, Com o som artificial. Levanto-me, com pressa No frio de 10 graus.
Pego meu expresso, Soltando vapor, Tomo-o correndo.
E ouço o barulho
O trem já está para partir...
Sarah L. A. – 2B07
As pessoas abrem as janelas Toda sonolência é posta em Todo o corpo se anima.
Há diversos departamentos Na cafeteria da esquina. Os homens ficam atentos devido à estimulação hormonal e o batimento já não está normal. Cada copo é o modelo de um Cada gole em ensaio de choque.
No leito da parada tudo acelera provisoriamente.
Rafael T. – 2B06
janelas dos olhos e acordam. em surdina, departamentos de emergência hormonal normal. um desfibrilador. choque. provisoriamente.
Semana da Arte Moderna, Onde temos uma conexão interna, Na qual a cultura governa, E todos os problemas se hibernam.
Temos liberdade de expressão, Pinturas de grande variação, Representação do cidadão, Te garanto que todo o conhecimento, Não será em vão.
Encontramos várias formas de se expressar, Pintar e cantar,
O que não falta é explorar, Já que o futuro isso vai virar.
A identidade brasileira, Deve ser cultivada, Amada e respeitada, A Semana é a mais inusitada.
Lidamos com linguagem vulgar, E mesmo sem falar, As artes não irão se calar, Estão em outro patamar, E devem comemorar.
Venha conhecer, E com o seu tempo se entreter, Para assim saber, Sua história e seu ver.
Lívia F. – 2B07 , Luísa K. – 2B07
Ela começou como uma a sede de mudanças Com uma necessidade de representar nossa Oswaldo de Andrade apaixonado pela arte, Anita Malfatti com seu modernismo a revolucionou
Mario de Andrade com sua poesia representou Di Cavalcanti com suas linhas retas e formas
Esses artistas nos fazem pensar sobre o que Sobre Onde estaria a arte
Talvez ela esteja em nosso sentimento Talvez em cores, representando nossa história Um movimento que buscava liberdade, Que começou como um sonho E remodelou nossa sociedade.
Caroline de M. S. – 2B07, Julia G. S. – 2B07
mudanças nossa cultura arte, iniciou esse sonho revolucionou representou a grande metrópole formas geométricas quebrou os padrões que é arte história
Tradição a desculpa mais solene para a falta de criatividade para legitimar a imitação de gerações passadas
se fôssemos por sempre seguir tal tradição sem nem questionar seria impossível evoluir precisamos nos levantar fazer nossa voz escutar nossa arte devemos exaltar o cotidiano demonstrar a realidade representar
A poesia é para expressar as emoções evasão de pessoas e pensamentos ela tem o papel de libertação não comedimento como dita a tradição
Como há de acabar uma tradição? acabando simples assim se tornando obsoleto se tornando ultrapassado simplesmente terminando no buraco preto do esquecimento destinado ao fracassado para possibilitar à modernidade transcender enfim Carolina S. R. N. de C. – 2B07
Arte. Grandes nomes apareceram Que lutaram para que pudéssemos vencer Di Cavalcante, Mário, Oswald e Anita Mostraram sua arte Com sua vida Semana da arte moderna 100 anos podemos dizer Da luta que conquistamos Para que nossa arte pudesse ser. Reconhecida em todos os cantos “A arte Brasileira”, Que finamente pôde ascender.
Vanguarda europeia já ficou para trás Com sua regra de cópia Que não seguiremos nunca mais. Serviu de inspiração Para o passado da nação Porém depois da semana A semana de 22 Nunca mais disseram Que nós ficaríamos para depois.
Poesia na cabeça e pinceis na mão Fizeram história E hoje nos lembrarão Do que a arte é capaz Para os próximos que virão
Grande semana da arte moderna Que fique na memória Do bom brasileiro Capaz de mostrar para o mundo O que a arte representa Através de quadros, papeis e letras A nossa presença.
Renovação nas telas No palco e na tinta Dançaram com letras escreveram com melodia e cantaram com papéis a marca registrada do brasileiro artista.
E estamos aqui 100 anos depois Com orgulho E arte nas mãos Mostrando para o mundo A nossa posição Dali nasceram flores As flores que criamos Das telas e pinturas Do enredo que amamos Não iremos parar De falar sobre a semana Semana que mudou o rumo De todo o mundo Que através de poucos dias Pode mudar O sentido que a arte tinha Do poder de transbordar Identidade e inteligência De poucos que se arriscaram E realmente mudaram E fizeram a diferença.
Arte. Aquilo que já foi dito Milhares e milhares de vezes E que deixou explícito Na semana de arte moderna O rumo que foi escrito.
Vittoria S. F. – 2B07
O ano em que tudo começou Artistas se reúnem Para fazer O que ninguém tinha feito Europeu pra lá Europeu pra cá Basta. Por que vocês são melhores? Por que vocês são melhores?
Romantizados
Escolhidos por Deus Para ser o povo que domina Encheu o saco, já deu.
É uma honra para nós Trazer outra perspectiva Essa sobre a nossa arte, Nossa vida
A arte é a expressão
Do pensamento humano Os humanos são diferentes As artes são diferentes
O brasileiro é diferente
Diferente do europeu
Isso parece
Que muita gente aqui já esqueceu
Nossa arte retrata o Brasil
O índio, o cangaceiro
Os trabalhadores do campo e da fábrica E mais uma parte do povo inteiro.
Seremos criticados
Seremos criticados Porque somos incomuns
Os inovadores, Quebram padrões Nós todos somos um
Um novo estilo
Uma nova arte Mas acima de tudo
Uma nova forma de encarar o Brasil.
Júlia P. V. – 2B07
Os brasileiros
Mano, Abestado, Guri, Cara, Irmão, Macho, Curumin, Zé ruela.
Oxente, quem são eles?
Bah tchê, também quero saber. Nu! Agora fiquei curioso. Vai pai-d’égua! Conta logo patife!
Simplesmente O brasileiro.
Luca C. – 2B08
A Independência fazia 100 naquele dia e de pouco em pouco a arte se transformava cada vez mais; o Brasil se modernizava Tudo vinha da Europa tendência e costumes; chegavam a toda hora E assim foi acontecendo marcando a história… Muitos artistas; foram se mostrando e a história da nação, foi se modificando Tarsila do Amaral e Anita Malfatti… foram alguns nomes;
Marcaram a nação e fizeram a sua história! A semana de 22 ficará guardada para sempre por isso vim aqui lembrar e agradecer aos artistas que proporcionam uma arte bonita de se ver!
Samuel P. – 2B08, Davi D. – 2B08
Isso? Brasil.
“nós queremos independência!” gritavam, mandaram. as margens do Ipiranga, essa tal de independência conseguiram.
Pedro de Alcântara, em todo seu brio, “Independência ou morte” uma promessa que não passava de vazio. impressionismo, sério, clássico. Da Vinci, Monet, Van Gogh. O grito, Monalisa, Girassóis. isso não é Brasil.
“nós queremos arte brasileira!” brigavam, queriam. em de fevereiro de 1922, uma semana de arte moderna ganharam.
antiacademicismo, humor, liberdade. Tarsila, Cavalcanti, Romero Britto. Ciganos, Operários, Criança Morta. isso é Brasil.
Heloisa A. – 2B08 Giullia M. – 2B08
Tarsila do Amaral, quem era ela, afinal? pintora, desenhista? tradutora?
Tarsila do Amaral, uma das maiores artistas, brasileira e moderna.
Abaporu, Morro da Favela, Cuca, Antropofagia, Operários. O Brasil mostrado por ela, as aspirações e o nacionalismo jamais temporários.
Tarsila do Amaral, artista-símbolo do modernismo, que até seu ponto-final, nunca foi banal para deixar seu povo marginal.
Maria L. M. – 2B08, Giovanna B. – 2B08
Semana da Arte Moderna: identidade e cultura
Em 1922 no luxuoso Teatro Municipal, A cidade de São Paulo apresentou um Símbolo de industrialização e urbanização, Romper com o Parnasianismo, descartando
A ousadia em inovar sofreu oposição, Os artistas conservadores da formalidade
A nova realidade traria mais liberdade, Para os artistas se expressarem, firmando
Os artistas queriam promover uma reflexão Fazendo uso de uma linguagem coloquial.
Anita Malfatti pioneira progressista, Foi a principal representante do movimento
Os burgueses paulistanos audaciosos se Afrontando a sociedade na comemoração
Rayssa R. dos P. e S.– 2B08
Municipal, festival. urbanização, agora palco para uma manifestação, descartando a ideia de formalismo, era a intenção. formalidade não abriam mão. liberdade, firmando a nossa identidade. reflexão quanto a identidade nacional, coloquial. movimento modernista. se mostraram, comemoração do centenário.
O Centenário da Semana de Arte
Inspirados pela comemoração do centenário E auxiliados pelas excelentes condições Jovens artistas, armazenando, em seus Libertarem das influências das vanguardas Se reuniram para criarem uma identidade Assim, foi inaugurada a Semana de Arte
Tentando trazer novas ideias para se criar O evento foi duramente açoitado pelo Não faltaram críticas sobre críticas no Na primeira noite Observando as esculturas de Brecheret Ouvia cochichos no corredor. Cochichos “Isto foi esculpido por completo?” e “Este Via muitos pontos de interrogação em
Arte Moderna
centenário da Independência condições financeiras de São Paulo seus corações, o sentimento de se vanguardas artísticas do Velho Mundo identidade cultural totalmente nacional
Arte Moderna, no ano de 1922 criar uma arte totalmente brasileira público iludido pelo Parnasianismo no Theatro Municipal de São Paulo Brecheret e as pinturas de Anita Malfatti Cochichos de pessoas se perguntando “Este quadro está pendurado direito?” em cima das cabeças dessas pessoas...
Na segunda noite
Estava na hora de aproveitar a mais bela Ronald estava no palco do teatro soltando Os indivíduos parnasianos ficaram aflitos, Salvem-se! A segunda praga do Egito
Na terceira noite Villa-Lobos estava no comando da apresentação Calçando um sapato em um pé e calçando O protagonista desta estrofe recebeu vaias
Quem diria que um mísero calo no pé
Bem... apesar de todos esses conflitos A Semana de Arte Moderna foi um evento Marcou o início do movimento modernista E inspirou os movimentos artísticos posteriores Com alegria, nós comemoramos o centenário
Bryan M. de O. - 2B08
bela e formosa literatura modernista soltando Os Sapos de Manuel Bandeira aflitos, agitados, revoltados! está aqui! Salvem-se! apresentação musical calçando um chinelo no outro vaias sobre vaias sobre vaias criou uma tamanha revolta no teatro! e de todos esses impasses evento e tanto! modernista no nosso país posteriores a ele centenário da Semana de Arte Moderna
Arte do passado para o futuro
Ah...Semana das belas artes Criada para comemorar um legado Em uma era de inovação, artistas surgindo Um movimento criado não só para “eles”, Mas também para nós, através do tempo,
A criatividade corria solta, disso ninguém Mas não nos é dito o custo do sangue Para que rompesse com o padrão que Depois Daquele dia, daquele teatro, se Que por trás das artes, uma cultura foi
O padrão havia se tornado o passado E o “moderno” havia se tornado o futuro E é nessa semana que comemoramos
Gabriel C. R. da S. – 2B08
surgindo diariamente “eles”, tempo, até atualmente ninguém duvidava e suor “deles” naquela sociedade estava se tornou o assunto por meses foi mostrada futuro o que nos foi dado
I love paintings of forests and sheeps, full of peaceful skies and playful birds, of colorful sunsets with all shades of red to yellow, Of calm sunrises, of a moon laughing in the dark nights.
But I’m tired, annoyed, drained, of that boring, distressed “beautiful art” made of the same ideas, the same colors as the ones before, by the artists who can’t think out of their box.
I am bothered by that old, outdated and mechanical art.
I want something new, I want a piece of art that everyone can do, something no one has ever done before.
I want a purple sunrise, I want the darkest day no one has ever seen, A brown flamingo, a pink cat.
I want to eat all the “beautiful art”, to destroy the peaceful sunset, to break with the outdated tradition of painting only what’s “beautiful”.
I’m craving for unusual colors, for paintings full of animals, buildings and people of abnormal and bizarre shapes. I demand a new, creative art, That isn’t made to please anyone with a “sophisticated taste”.
The glass house, Designed by Lina, Has the perfect view A forest full of life. Totally inspired, Creating your home A cozy home, A home for two.
Isabella A., Nicolas G. da S., Maria F. A., Beatriz S. e Bianca S. - 2B03 / 2B04
FAU’s architecture brings us a sense of curiosity, making students and people from everywhere curious about how it looks inside
The way it was built makes us think What did he think?
Oscar Niemeyer had a brilliant idea when he created this monument, in a place where the sun shines, bringing peace to those who come and go.
Giovanna B., Giullia M. e Marcelo Y. - 2B07 / 2B08
Congresso Nacional - Oscar Niemeyer
The Congress inspires me It is big and beautiful Fork Knife Makes me proud of architecture Plate and is known worldwide Now let’s talk about the dirty part
The beautiful plate of money They eat with knife and fork
Alexandre M., Asaph B., Catarina S., Lucas C., Maria E. C., Matheus Q., Ryan L., Yasmin Z.2B03 / 2B04
Similar to means of transportation Symbolizes art being taken to all corners of Brazil the red color calls attention to something important, which is Modern Art mirrors reflecting the creativity of the artist and their arts, a space underneath, protects people from the rain as art protects the soul.
Andre F., Gabriel A., Gabriel T., Rodrigo B., e Vitoria S. - 2B07 / 2B08
They killed our people
Stole our f r e e d o m,
And with our blood they paint; Themselves like Saint They weren’t what they seemed. The angel was the satan Who broke our houses and stole our land They couldn’t because understand Today we celebrate our fight
By creating more A r T
With poets and writers
Trying to bring back our light Tarsila, Malfatti, Cavalcanti Names of those who illuminated -with the beauty of their artOur restart
“I imagine the world through my paintings; What I feel and see” The beauty of Brazil and her people Tarsila painted; With her art she made us f r e e Portraits of reality, equality and simplicity We are talking about Anita Malfatti
Renovated our iMAgiNaTIOn with dignity
“A boba”, “O japonês” and “O farol” Showed us that we can be m o r e
Of simple and direct strokes
Di Cavalcantti dreamed about nationalism in his quotes
With his peculiar look at the country
He changed part of our industry We need to show Our culture through the flow So, just go The world will know
GROUP A - Isabela M., Gabriela M., Luiz G. e Vitoria D. - 2B03 / 2B04
Music, incandescent, pleasantly, rubbish, sandals, unusual, strange, international
Villa Lobos was an attraction
For doing his work with passion Being part of the Brazilian musicality He still is remarkable, shall we agree Some thought his artworks weird And with contempt they jeered But when his music you hear You know that a genius is near His music to the world brings joy
It feels like there’s no more void It settles a new frontier
For everyone one else to hear Discovered an utterly Important language fenestra Driving masses serenely Into his heavenly Orchestra
Although he was wearing sandals His music was too much to handle Humiliated by the others He’d be our favourite given the druthers
Group E - Marina D., Marina G., Alana A., Sofia D., Sophia F. - 2B03 / 2B04
Running to work, we should be studying instead About our future, they don’t think much Society’s hypocrisy hits like a punch Imagine a world where kids could think Like machines they live, they don’t even blink Our sky, beautiful and bright blue
Rarely seen by the working crew Our flora and population are synonyms for diversity Their destruction caused by industry’s perversity On traffic-lights, yellow stands for caution But here industry arrived with no precaution Modern Art Week came for us to express ourselves
And take our opinions out of the shelves
Poems, paintings and songs we made And now we care for them not to fade Most of our creations were a success But that doesn’t mean our fights are on recess We can’t ignore our country’s problems anymore But our leaders are rotten to the core Europe shouldn’t be our inspiration
Even less our way of civilization We remain living in 1922 And fighting for changes for me and you!
Group D - Fernando B. dos S., Henrique P. M., Maria Antonia C. S., Rachel B. - 2B05 / 2B06
You are virtuous: Agreste Region, Subordinate to the Portuguese foreign legion. You have in you a population of culture, Frevo, poetry, handcraft: symbols of infrastructure.
You are Modern: Paulista Metropolis, Leader of Capitalism, Origin of Acropolis.
You are the Matriarch of Industry, of Economy, The city of comfort and ergonomy.
You are wonderful: Rio de Janeiro City, Metropolis of adventurers and juvenility.
You are the world’s capital of music and slenderness, Source of unity and tenderness.
Gustavo D., Kemuel e Igor - 2B03 / 2B04
1922
The week of modern art
Is what gives love to my heart
Is something beautiful to see
Changing the way art used to be
It doesn’t need to rhyme You can break all the boring rules Just do whatever you want And it will be awesome.
Maíra K. - 2B07 / 2B08
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14
Identidade
Brasil com sonhos abriu fragmentos Em crise do saber se esquece das batalhas
GRITO! DESTRUIÇÃO DE 22… ABAIXO A EUROPEIZAÇÃO! ABAIXO A FORMA!
Síntese do fim Mentalidade do MEDO fizera cubos Individualismo quando influencia Sociedade de mosaicos Deboche brasileiro
RECONSTRUÇÃO
Daniel S. T. M. - 3B01
Revolução no mundo artístico, Faz-se uma tentativa de iluminar A história do Brasil metafísico Em todas as possibilidades de ilustrar.
Chegaram naus e povos de fora Arrastando a cultura aqui presente. Enquanto perdiam fauna e flora, Nativos choraram pela vida ausente.
A Eugenia em seu ápice de preconceito, Poderia extinguir milhões dos já citados, Mas o povo brasileiro não satisfeito, Iniciou movimentos para salvar seus afilhados.
A música nacional no seu batuque, Lembra tribos de índios nos rituais E esse antigo ritmo do bosque, Trouxe o samba dos nossos carnavais.
As folhas, árvores, rochas e frutos, Usados inicialmente para fins lucrativos, Hoje abrem seus muitos escudos Para manter os visuais locais atrativos.
O clima, de Sol escaldante, Tenta afastar partes nubladas do passado, Abrindo amplos caminhos em um instante, Às glórias e vitórias de um tempo ainda esperado.
Multicultural desde os princípios, O país está repleto de imigrantes. Etnias e traços dos municípios, Alcançam nações pequenas e grandes.
A comida, a linguagem e o próprio visual, Agrupam histórias mais que diversas. Dignas de uma série documental, Estão realidades que vão além de peças.
À cultura então resta o quê? Uma soma? Subtração das demais?
Ao Brasil sobrou um “sotaque”, Por cima de influências, criou suas próprias digitais.
Hoje afirma-se uma identidade especial, Única, brasileira, porém, aberta a modificações, Afinal, nesta terra de dimensão escultural, Cabem todas as personalidades, escolhas e gerações.
Nabilah I. I. – 3B01
No meio do caminho tem uma ideia Tem uma ideia no meio do caminho Tem uma ideia No meio do caminho tem uma ideia.
Uma ideia de rompimento Para com o fixo e formal, O escrever deveria ser bem mais conceitual.
O Brasil, despido da haute couture, Vestiu o saiote de penas Valorizando a independência de 1822 100 anos depois.
O rush da vida moderna, Advindo das indústrias, Atropelaria a calmaria da antes pacífica cidade, E esta do avanço passa a ser subalterna.
O caminho continua…
A ideia ficou no meio dele? Pois nossa terra quase não tem palmeiras, Tampouco cantam sabiás O índio que aqui morava Não sobreviveu para nos caracterizar.
A que tanto se vangloriava?
As multicoloridas vestes, Majestosas e naturais de nossa nação São trocadas pelo cinturão monocromático, Artificial De uma vasta plantação.
Tinha uma ideia no meio do caminho. Nunca nos esquecemos desse acontecimento Em nossa existência tão derradeira.
Tinha uma ideia no meio do ano de 1922. Mas o que sobrou da cultura brasileira 100 anos depois?
Esther S. D. - 3B01
As mudanças se instauraram Na semana de 22 E afetam-nos até hoje Mais de 100 anos depois Mesmo exalando beleza Em sua variedade Queima toda sua riqueza, Vê-se a flora menosprezada
Os barulhos mais diversos Da fauna aqui presente Obstante do seu encanto Está ficando mais ausente
Em nossas ruas, um borrão Indicando imensa insatisfação Quanto mais o tempo passa Mais retarda a cidade
Um frio imensurável posto à prova pelo calor inabalável Dos braços de uma mãe Sem seus filhos a seu lado
A busca da identidade
Em um país em que ainda é constante, Procurar sua própria arte Na cultura dos imigrantes
Uma cultura composta De diversas nações Que forma até hoje Suas próprias criações
Na música, na dança, na comida É possível se ver Os traços de um povo Que luta pra crescer
2022... As mudanças ainda se instauram E formam um povo Que só veremos depois Maria E. D. – 3B01
… Despertou certa manhã
De sonhos intranquilos Esgotada indigesta poncã Ultimamente perdeu o homem-inseto uns quilos
Ambulante metamorfose:
Agora, desempregado, acorda e dorme Que infortúnio esse! A morrer está de fome
Ufa!! Era um intranquilo sonho Estômago vazio…
Até a geladeira, longo caminho Sem sequer um grão de arroz, só sente o eletrônico frio…
Leandro E. I. – 3B02
E assim foi o modernista de 22 os intelectuais que criticavam a pobreza, e falta do brasileiro “europeutizado’’ enquanto seu chá tomavam e aqui há a estudante de 22 lendo o modernista de 22 no ano de 22 reclamando dos problemas de vinte e dois e lá haverá o Brasil mudando de identidade a boa a ruim a que aqui há, a que um dia foi a identidade que se arranjou na semana de 22 Helena V. S. – 3B02
Diz o outro ao brasileiro: Sua fome é um poço sem fundo, alimente-se de mim.
Diz o brasileiro: Faça-me beber de sua euro-fonte inoriginal e eu te sirvo um banquete de rica beleza da cultura vibrante do brasileiro brasileiro e do brasileiro cúmplice. “Cúmplice?”; “Cúmplice, da traição do povo por moeda, da tribo por terra. Cúmplice da chama gringa em minha floresta.”
E o brasileiro brasileiro?
O brasileiro brasileiro é o brasileiro miserável que se mexe e se contorce na batida do samba ao agrado de seus olhos, outro, de seus ouvidos.
Não me interessa a desgraça alheia, tampouco me entretém. Pela beleza pura, minha fome desencadeia.
Pois se minha fome é um poço, a sua é um vácuo que desfruta da obsessão pela própria miséria.
A miséria daquele que mata, rouba, queima, abandona e uiva, angustiado com o colonizado que não se deixa ser levado pelas migalhas em seu prato.
Deixe o passado no passado. Não fui eu a colonizar, nem você o colonizado.
Então diga-me “I’m sorry”, e nada te direi. Cante sobre a terra com palmeiras, e então, te perdoarei. Mas você não vai cantar, nem desfrutar de tal banquete; vai uivar, uivar, uivar…
Vai lamentar a obediência perdida de uma pátria que um dia lhe admirou. Suas roupas, suas rimas, sua rica relevância retificada pela relutância de reconhecer o velho como sagrado.
Mas o meu velho não está no Louvre, nem em Londres, nem Chicago. Meu velho está sentado aos pés de uma bananeira, pintado de amarelo, verde e azul, manchado de vermelho das mãos do brasileiro cúmplice, e da lâmina estrangeira.
Luiza Areias Lopes - 3B02
A nação rica de saúde deixa seu povo morrer na porta do hospital Na terra das belas florestas o sabiá morreu sem ar
O povo receptivo mata seus irmãos sem olhar No refúgio do sabor os cozinheiros passam fome
As raízes extensas e antigas que construíram o presente foram queimadas Existência de tanta cultura própria sucateada e trocada pela do exterior
Verás que um filho teu irá fugir da luta Que o próprio filho matará a mãe gentil
Marina R. - 3B02
E agora?
Semana de 22, 100 anos depois. Foi? Já foi, mas aplicável ao presente ainda sois, ovacionado De lá pra cá de cá pra lá será, oxalá, que sucederá? obsoleto o passado está, mas até quando este modelo nos satisfará?
Marina O. M. - 3B02
ovacionado até hoje devíeis ser, pois. satisfará?
Ó Brasil! mastigado por quem o fala mas bem dito de quem o vê De que adianta toda a beleza se não traz no peito sua pureza? Todos imploram por misericórdia sobre o povo sobre o fauna e sobre a flora Socorro!
O povo agora anda gritando contra aquilo que amou fazendo versos como quem já chorou.
Anita de P. A. - 3B02
bem cuidado
Um poema pensado Um poema planejado Um poema esperado o momento momento importante comprometimento escrita cantante o nascimento, um poema. Na escrita o caderno machucado rasgado maltratado De tal forma o caderno inutilizado folhas estragadas capa mastigada escritas esquecidas. o poema nasce nasce sem vida Sarah J. A. - 3B03
Mais um prédio na Pompéia
Não sobrou nada, serão apenas casas empilhadas A velha casa branca que exalava aconchego Uma casinha de cachorro com uma rede do lado às cinco horas: MPB e café coado
A veterinária oficial da rua Doutora Ana, lá da esquina O restaurante espanhol que nem mesa tinha Tudo foi para o chão
O sobrado amarelo
Com a varanda de vidro A porta da garagem com um desenho de Cristo Meio quarteirão virou farelo Mas ainda resta o Bar do Ed Ainda tem o poste com o lixo que fede E o labrador Thor, tão popular Será que as casas empilhadas serão um lar?
Maria G. M. C. - 3B03
Um buraco na minha parede
Somos ingratos com o que temos Só valorizamos o que algum dia tivemos
A saudade que hoje sentimos É decorrente do que não mais veríamos
Um dia meu avô me dizia - Meu neto sente-se comigo Eu tão tolo e desapercebido repetia -Já vou vô, só um minutinho
Não sei como ali não percebia
O que o mundo me gritava com tanta ira Mostrando-me o quanto eu me arrependeria Por não ter valorizado o pai da minha tia
Mas como tudo na vida é passageiro Ele se foi como água no bueiro Mesmo assim sinto saudade de seu cheiro E de não ter valorizado aqueles pequenos momentos
Nabil S. O. - 3B03
João conseguiu mais uma latinha Dona Clotilde, a chata da vizinha, criticou Não cabem espiões em rua que é minha Clotilde incomodada com os espiões Mandou Marquinhos os ajudar Seu filho sem opções Foi sem ao menos questionar Marquinhos chegando ao lugar percebeu que os espiões eram diferentes João, pobre e carente, morava na rua e não tinha dinheiro nem para comida comprar. Lavinya A. D. - 3B03
Um relógio toca as horas; já faz oito que o Sol se pôs; sete que o ocaso finda. Há duas que já reina o vaso lunar no céu; lhes restam quatro ainda.
Para cada matiz de fuligem cinza no céu paulista, há um sonhador cuja hora vaga é dada a traçar, sem ter à vista, estrelas em fulgor.
Quantos desses há para cada momento do relógio que bate, tão urgente, sob o ruído metropolitano?
Tão somente um punhado que já, já, vai para o serviço. Fica, ao batente, a opacidade do clarão urbano.
Alexia Y. M. Y. - 3B04
Amanhece, os pensamentos vibram, e pesa o cansaço de toda uma semana que ainda nem começou. Uma banana, Um copo de leite. Minutos bons.
Voltando à rotina, mochila nas costas, tempo quase nulo, é coisa de sempre. Um descuido e o objetivo se descumpre, por isso, o andar como as águas das cataratas.
Passos apressados, pesados, relógio impresso nas vistas, os vagões lotados, lotes de produtos sendo construídos, prestes a sair de um maquinário.
A coreografia de uma rotina Marcada por entre as fibras de um ser cansado
Piero R. F. - 3B04
As 7 horas é o horário pico no metro, ônibus e nas ruas. Muitos vão para o seu trabalho com as caras de mortos. 17 horas é mais um horário de pico. Pessoas voltam cansados para casa. Quando será que as pessoas são felizes e menos cansados? Independente do horário, sempre estão cansados.
O que faz alguém ser feliz? Talvez seja a família, dinheiro, presente, amigo ou amor. As pessoas compram felicidade ou ganham?
Sua C. - 3B04
Entre um amor e outro, Não sei com quem ficar! Mas eu fico com você, Eu a vejo! Eu a amo!
Mas cuidado! Amanhã amarei outra, Não me culpe se te trocar, Não é culpa sua, Eu quero viajar!
Você é tímida, E não canso de te procurar! Mas como poderei te amar, Se você não me amar?
Mas te vejo me assistir, Grunhir, Gritar, E para todos os ângulos, Mudar. Tudo para me observar.
Me mostra, Então, A tua alma, Para te adorar. Então, Quando ninguém vê, Naquele dia tão cinza, Dar um ipê, Para te ouvir cantá, Meu amigo sabiá. Camila Y. Y. S. - 3B04
A economia nas estações.
Com a chegada do verão vem junto o clima quente o indivíduo trabalha vendendo gelados para a gente. No outono traz castanhas, quentinhas paras salivar, que dentro do assador deixam perfume no ar. Com o sol ou com chuva estocando os seus produtos o ambulante pede ajuda e se abriga nos viadutos.
Luisa O. P. - 3B04
Como ser visto?
Estou com fome Sinto dor! Mas não sou nada, nem nada sou Se quer tenho nome, Se quer sou um homem, Que mundo é esse? Onde meu maior inimigo é a minha fome. Carolinne F. B. - 3B05
Povo Brasileiro
Uma rua comum um carinha vendendo CD “Pague dois e leve um”
Uma feira com barracas eu com uma fome cruel, andando eu escuto “Olha o pastel”
Henrique A. R. - 3B05
Da rua à outra rua
Do concreto que a sustenta Já se foi crua
Dos prédios aos outros prédios Encontram-se ruas de portes médios
Das pessoas que todo dia nelas estão Para a caminho de exercer sua função
Ao próximo dia repetição
Theo I. T. - 3B05
Sem descanso
corre corre na pista da vida no asfalto quente que queima mas corre e não para sem pausa sem ponto sem vírgula sem descanso sem respirar corre e continua e segue seguindo o que todo mundo segue corre atrás daquilo que não te pertence mas é parte de você corre e continua correndo
Rafaela B. D. R. - 3B05
Um bloco de concreto cinza Pessoas brancas, pretas e amarelas Verde insuficiente
Um céu azul não tão azul assim Um sol forte que brilha Ofuscado pela fumaça preta que cobre o amor e o ódio Mas que ainda faz os nossos corações vermelhos Baterem mais forte nas coloridas ruas sem cor de São Paulo Juliana T. - 3B06
As pessoas vão e vem sem perceber O ar que se engasga, a rotina sufoca Pombo no chão, poluição Poder nas mãos erradas, pouco prato na mesa Muitos carros parlamentares
A crítica que cresce e a corrupção mata São Paulo, minha cidade Tanto a oferecer E tanto a prejudicar Maria F. L. A. - 3B06
A cidade urbanizada
O cansaço diário pesa a cada hora que passa
A todo momento está em movimento A casa virou local de visita A moradia é a rua
A cidade que não dorme, dormiu Mas você não
A bigorna que solta de suas costas ao se deitar Pesa cada dia mais Sua mente cansada não suporta mais café Qualquer segundo de descanso é sagrado
O local de repouso um templo
Nesse momento as horas voam
O sono profundo parece um simples piscar Porém um piscar digno
A mínima bateria que conseguiste recarregar É devida a esse momento escuro A mesma escuridão que aterrorizava Hoje conforta Julia A. B. P. - 3B06
Gotas caem, chove
Vejo de longe, o desespero Uma mãe vendo a casa alagar Todos os bens, ela falou para comprar
Onde foi? Penha
Num barraco de madeira Com o teto feito de telha Que não resistiu à molhadeira
Foi-se o sofá e a televisão O micro-ondas e o colchão Todo flutuava em um piscar de olhos Já não serve para nada se formou destroços
De um dinheiro perdido De um esforço destruído Quem vai pagar tudo isso? Se foi a chuva quem causou o prejuízo
Huang C. - 3B06
Recuperação geográfica
Prova, inova, comprova, reprova. Inconforma, descora, discute outra vez tenta estudar A lá mar, a cá bar. Onde era mesmo Calicute Queria ver a cidade, descobre a muito custo que não tem lá nenhum []
Fala, promete, repete e repercute Estuda as respostas arbitrárias Que há sim, quem dispute.
Finalmente vai fazer a prova, sem quem dispute Respondia confuso as perguntas amorfias E, depois de tudo, finalmente aprova.
Italo M. - 3B07
Sem lixo nem caminhão.
Tec Tec Tec… Filho…
Tec Tec... “Ô” filho… Tec Tec…
Tec Tec… Me responde, garoto!
Tec... Chamou, mãe? Chamei, joga o lixo fora! Agora não dá, “tô” no meio do jogo! O caminhão vai passar, jogue agora!
“Tá, tá”, eu jogo... Tec Tec Tec...
Tec Tec... Vram... Tec Tec...
Tec... Vraam Ts Iiuuu... Tec... Eita, o lixo! Levanta e corre, o fone ainda no ouvido puxa de volta, arranca-o da orelha e corre, pega o lixo, abre o portão, e... Passou!
A rua está vazia, Sem lixo nem caminhão. Volta, fecha o portão. Joga o lixo no cesto, vai para o quarto Puxa a cadeira, coloca o fone...
Tec Tec Tec... Matheus G. O. - 3B07
No mínimo preciso compreender.
Não vejo, não leio, não me importa, não sei. Será esse o caminho da felicidade? Política é assunto sem contexto, É conhecimento que ninguém realmente conhece, Mas é o aprendizado mais importante. Como questionar aquilo que não conheço? Para ter consciência própria sobre meu voto, Preciso ver, ler, me importar e saber.
Julia S. V. - 3B07
Renunciar ao futuro Abandonei o passado Estou mergulhado no presente Atento, completamente focado Presente em tudo absolutamente presente Dessa janela trânsito pela margem férrea da razão Vejo, ensimesmado, pessoas desfilando no passado Impassíveis, absortos quase fantasiados
Que quereis aí, morrer afogado acorrentado as cavernas da ilusão! fecho a janela.
O ponteiro de um relógio na parede risca quinze para quatro Sem precisar o dia, nem a estação... Abro a porta e saio!
Catherine A. A. - 3B08
Mar Morto
Se afoga, afunda, cai A cruz vermelha da vitalidade
Em meio aos rios negros se esvai Infectada pelos restos da cidade
A falta de sua essência dói Bate a saudade do vigor Em profundas águas ela corrói Águas infestadas de fedor
Diante desse mar infectado
O bastão de Asclépio se torna inútil O persistente mesmo estando atado Mas não passa de uma tentativa fútil
As vidas vão embora com a maré As ondas as levam até o horizonte Para este oceano preto como café Todas a serem recebidas pelo Caronte
Matheus C. A. - 3B08
Nutrir o cérebro
Comer para pensar ou pensar para comer? Comer para estudar estudar para aprender, crescer, viver…
Mas como estudar para aprender se não tem o que comer? Não há como escolher o caminho a percorrer se não tiver o que comer para viver.
O que fazer… chega desse papo. É na escola que se faz o prato não de comida, mas de intelecto. É a escola que nutre o cérebro e expande a mente.
Os primeiros passos na direção do futuro, que facilite a vida de mais gente. Mas não tem como nutrir o cérebro de estômago vazio.
Isabela B. - 3B08
A beleza está nos fatos
Ratifica aos de cima a compra então Tudo ao redor é sobre ela E na semana de 22 inovou sua produção É a primeira letra do verso que cria a arte Veja na segunda estrofe sua perpetuação Ao terminar a análise talvez perceba Logo o poema se torna mensagem O ler de suas iniciais inteiras criticam a sociedade Realidade essa que só possui um sommelier de arte?
Luisa F. R. - 3B09
Tanta inovação
Cadê a geração
Que brincava nas ruas, passava sóis e luas, não em frente ao poço profundo, mas fazendo acontecer
Será que estou bem?
Será que estou mal? Palavras de alguém que quer uma irrelevância revestida de aprovação, onde um pequeno coração define a estação
E ao final a dúvida surge, sou eu este a quem meus olhos veem? Ou apenas um reflexo que lhes convém?
Niccole L. M. B. - 3B09
aprovação,
Depois do Sol ajoelhar-se ao mar Ajoelho com minha Bíblia para orar Semelhante a Salmo três, cinco Deito-me e durmo tranquilo
Diferente dos que não creem Prioridade é aos outros ajudar; Cedendo horário mesmo sem Pedindo a Deus para te curar
Pequenas conquistas fazem me alegrar Com grandes objetivos, mesmo se alcançar Fui ensinado com Deus me contentar
Depois do Sol ajoelhar-se ao mar Ajoelho com minha Bíblia para orar. Assim durmo, sabendo “Deus sou seu lar”
Em paradoxo existencial
Sobrevivo em silêncio Não de vozes, não de sons, Mas de expressão
Buzinas passos, velocidade Nada me quieta, psiu Ninguém fala, ninguém escuta Ninguém me encontra na cidade
Onde estou nesse silêncio? Quem olho e não vejo? Quem fala e não escuto?
Nisso, não desisto Ao silêncio não vou sucumbir BUM! Alice D. L. - 3B09
Te escucho como un grito suave Que me demonstra todo el dolor Grito salvage Que no tiene miedo de hacer historia
Y, así, me muestra todo el romance De este “romancette” Digno de la demonstración de sentimientos Estos que le duelen el alma
Con una bella melodia Vas a encantarme Cuidando para no asustarme, Pero dejando todos boquiabiertos
Villa Lobos y su arte Su expresión de vivir Marcando nuestra cultura 100 años después de la feria Helena O. C. - 3B03
¿que gracioso no? el modernismo, que en castellano fuera a n t e s pero el de Brasil que se habla ¿no? no hago una competición arte por el arte arte es arte es es es es el pasado o el progreso que lo de la humanidad nos hablamos los locos no se volvieran no se pusieran y artistas les llamamos la crítica y la maestría que pusieron en el pincel que suba el telón los con ganas de cambiar no el verbo sino el a r t e Helena V. S. - 3B04
El arte es el arte, Frida es el arte, Gabo es el arte, Dalí es el arte. Todo pude ser el arte, Picasso hizo varios tipos, Julio y Enrique otro tipo, Todo está en el arte.
Si te gusta Shakira, Tal vez Cervantes, Incluso Rivera, El arte te toca.
El arte es dolor con pasión, Chespirito fue el arte, El arte es amor.
Larissa F. S. - 3B04
En el centro de la capital permanece mi refugio estatal donde se encienden los postes rojos mi viejo sueña. Lugar donde la comida es buena Saco la masa con mi palillo filtrando con mi cuchara la gracia Por no hablar de los oficios de los que venden varias muñecas sintéticas quien agradeció mi luz de luna Este es mi asiento donde puedo descansar libre para disfrutar la libertad es mi lugar. Henrique P. A. - 3B07
Arte en Brasil
No estamos hablando de marcos de personas o paisajes cotidianas
Arte en Brasil Estamos hablando de belleza Belleza natural Guacamayo azul, lobo de crin, jaguar Millones de especies de árboles Flores Frutas
Arte em Brasil No está en los museos Sino fuera de ellos
En las playas, en las montañas, En los bosques En todos los lugares Arte en Brasil Es natural Ana Julia S. G. - 3B07
Evento de reverbero Hogar de innovación Palco de algo nuevo
Arquitectura ejemplar Carpetas carmesíes Luces a brillar Aire del extraño sí
Sonidos pianistas
Obras reverberantes Caprichos vanguardistas Líneas resonantes
Intensas repercusiones Controversias inevitables Densas reflexiones Cambios indispensables
La semana permanece Y el Theatro sucede. Nicolas M. D. - 3B07
El arte no es apenas lo que está en el museo
El arte es danza, conversa y movimiento Más que el cuento de Julieta y Romeo El arte es todo que trae sentimiento
El arte está en la calle
El arte está en la pared El arte está en el rojo El arte está en el verde
El arte está en la sonrisa De un niño jugando la pelota El arte está en el jugador Que no se abala con una derrota
El arte está en lo viejo El arte está en lo nuevo El arte está en el gallo El arte está en el huevo
El arte está en el blanco
El arte está en la corrida Cómo está en el retranco
Y si así mismo el arte no encuentre Cierre sus ojos y allá va a estar
Afinal, arte que que es arte Está en todo lugar Mathias C. C. - 3B07
Arsenal de la Sabiduría
Aquí viene el arte en toda su belleza. Como la naturaleza, llena de variedad. Como un perro que dice mucho sin decir El arte viene exudando su placer
En medio a la oscuridad está el artista, Quién habla en broma de tu situación Que después de mucha lucha y expresión Evidente sería su conquista.
La serenidad de su revolución Tan influyente en el alma Incluso puede detener un arma
Capaz de cambiar lo sucio A través de un pensamiento profundo ¡El arte puede cambiar el mundo!
Matheus A. L. - 3B07
The construction is like pans and the drums With gusts of song
The music builds up big buildings Gaps connect, joint forever Gustavo - 3B08
After a long walk Paulista
We stop to see this beautiful project of modernist architecture That enchants tourists so much And fits into any shot
Group: Lívia C., Maria V., Maria L., Flavio, Kaike3B056
Many dreams lead us to a straight line
But, the curve can be like a dream A curve is what makes the concrete seek infinity
Niemeyer, as well as Neymar use and value curves
They know they’re beautiful and colorful
Just like the flag Cheering the Brazilian Nation
Anndrey R., Maria Eduarda P. T., Murilo M., Paulo H., Rafael G. - 3B09
Secular Brazilian event, Demonstrating its extent, After big changes in the world, Maximize the culture in more than just a word. To represent Brazilian culture A brave woman portrayed our nature. Revolutionizing the way to make art Sincerely she touched our heart. Intelligence is her mark along with criticism. Liberty and freedom together made A movement called cannibalism. How would Brazilian music be, Especially the classic sounds we hear, If he didn’t step up and see The results of his actions in that year Only using his instruments and hands Recreating Brazilian folklore into music for the bands. A whole different approach coming from overseas Never ever in history something without a miss Directly writing in trivia to explain our minds Rocking with no criteria concepts from those blind eyes that had Acknowledged so many cultures for the cinematic mess
Dresses, suits, poems have I forget anything Else?
Many things they have to go through Criticism of the world they faced But in the end, being inspiring was definitely their fate. So our country they changed
Bringing new colors and senses
They impact everyone with new ways of seeing our nation
Even if it’s 100 years late.
Group E: Esther, Giulia, Manuela, Marco, Nabilah - 3B01 / 3B02 / 3B03
Soar through the skies of paradigmatic art!
Each move is a manifesto
Flap your wings and sing the song of Workers
Amidst the still atmosphere of valuable bags of grains and railways, Rupture the status quo with a gust of wind, Frenetic flight forming a FORMIDABLE mass rotating the air,
Defy the rules of art!
Free verses and no metric
As we have no time for art! We only have schedule for cogs and coils Filled with tar Oil
Smoke
And fuel
Fly, little bird! Tremble and rise
For the brown-skinned
The immigrants
The industrial workers
No more silk gloves, handkerchiefs, no more Bach Nightingale, your spirited melody shall stupendously illuminate the skies
Of the Municipal Theatre
The columns of São Paulo
The mulatos of Rio de Janeiro
This week shall be a memorial of Outcasts, prostitutes, marginals
Retailers, orphans, fishermen
On your nib, a speck of dust from grenade powder
The war you carry on your feather as a sign of Revolution
Brazil is a new Brazil!
Fly, Bird of Song! Spread the news of a new era.
Group G: Alexia Y., Piero R., Raul B. 3B01 / 3B02 / 3B03
Crack…
The egg shell is the old generation
The repressed imagination
Prohibits creation
Decelerating renovation
Crack
The were recluses to perfection, Impeccable, round and clear structure Retaining the infection
Anything apart from this “beauty”, was aberration
Crack
Artists desired something new, Challenging what they were used to To show their view of what was real, To show the perfection of Brazil Crack!
Tarsila broke the shell
And started the new art as well.
Group A: Ana Luiza, Beatriz, Maria Eduarda, Isadora, Júlia V., Julia L. - 3B07 / 3B08
In the middle of the road there was a man there was a man in the middle of the road there was a man in the middle of the road there was the most important man.
I will never forget this event in my lost life I will never forget this event the day when I was redeemed
In the middle of the road there was The man This man is why I’m free, his name is Jesus Christ.
David L. - 3B03The society is lost
In disputes that will never be resolved Where opposites cannot converse And in one of them you have to stay
How long will we limit ourselves Will this ever end?
I’m tired of waiting so long So that one day I can fit in
What we want is freedom of expression
Without having to worry about pleasing What we want is to be able to speak up Without worrying about someone judging us
C., Heloá T. e Sofia P. 3B07 / 3B08What motivates your life?
What makes your heart beat stronger and your eyes shine like diamond?
We see passion in those eyes, Tired and unmotivated, it is there! Shining, smiling and shouting to keep going.
After being invalidated and disrespected, it is still there. After hours studying and getting ready, Happy for making your goal, you feel complete. But as everyday, your worth is not enough. A few ignore, sleep and talk, While you are giving your soul.
And yet your eyes keep shining. The passion exists. It is in the eyes of the teachers, that involuntary smile while they talk about their love.
To all the lovers, That are not afraid to show their passion. My sincere thank you!
To all the moments I wanted to applause, Praise and protect. Show that we do care!
That the brightness in your eyes never lose its intensity.
Isadora P. - 3B07
Coordenação Geral de Edição: Flavia Grecco Giacomin Cleiton Silva Marques
Ilustração da capa: Daniel Ali - 8º F
Diagramação e Arte Final: Thiago David Cavaletti