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1º Série

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8º Ano

8º Ano

ENSINO MÉDIO

As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu! Salmo 19.14

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Defrontar o inesperado

Assimilar um desafio Preparar a mente Mobilizar o espírito Enfrentar Descobrir uma versão de si Amadurecer, encontrar a sabedoria, persistir Inundar-se de força e amor.

Vinicius Veroneze De Araujo - 1B01

Brincadeira!

O fio de barbante fino e áspero

milhares de coisas explodiram

Ficaram em choque desesperados irritados

O menino apenas brincava com o fio sorriu

Entenderam depois, somente uma brincadeira da criança:

biribinhas

Angelo Da Rocha De Paula - 1B01

Paixão de Giz

Paixão boa e reluzente Que ao sol fica caramelo Seus cabelos no pente Lugar frio e calmo A energia transmite

Tristeza na alma

A forma te entende Como compreender Lindo, sorriso contagiante Russa que se estende

Ao passar por lugares Uma marca radiante O giz a marcava Como o chão marca Registrando por ali

Riqueza passava

Graziela Malheiros Garcia - 1B01

Pra quê?

a luta contra si mesmo andando desbragadamente uma pedra um obstáculo me curvei diante do mundo mais uma vez, vermelho estava vermelho não parava de sair dor e dor pra quê? dos olhos choravam água água na perna: sangue por que chora? a dor vale a pena? Viver um ciclo de tudo isso a rocha estava estável mas não, me vingar? sujar as mãos? envenenar minha própria alma? a raiva nos olhos levantei a espada, mas tudo passava, o vento batendo no meu rosto, as folhas voando sim

tudo valeu, derrubei minha espada envergonhado derrotado e consumido pela natureza, minha própria natureza. chega a um ponto horário do dia a invenção moderna vira a mais primata de todas elefantes, girafas, leões, hienas correm em direção a sua presa se atropelando lutando mordendo chutando Mas, e quanto aos filhotes perdidos? ainda caçavam o peixe no seu aquário? ignoravam animais mais velhos esbarravam a senhora antílope olhava deprimida mas o que fazer? como repelir? não podia disputar

mas, e meu filho? segurava a mão ainda mais forte primatas egocêntricos retrógrados individualistas o valor do povo do reino não valia mais tempo obsessão egoísmo os envenenou estavam cegos e não olhavam para baixo mal eles sabiam eles estavam em baixo sua maior presa? eles mesmo se consumiam tecnologia avançada novas invenções e? o que importa o corpo evoluir mas sua essência humana os prender no tempo? caminhos estreitos Nascer lutar vencer Um garoto talentoso com privilégios

tudo vem fácil até mesmo o difícil é fácil não se esforça ganha o que quiser mas o fácil é difícil ele chora triste e nervoso Nascer treinar lutar e Perder todo dia vai ficando mais fácil a cada dia você vai mais longe mas tem que fazer todo dia essa é a parte difícil você está cansado, mas não pode desistir os dois com seus meios diferentes no mesmo lugar lutando pela mesma coisa no mesmo lugar mas feridos de jeitos diferentes então o que é fácil? cada um com seu machucado diferente essa palavra existe? o fácil é uma coisa diferente existe fácil no difícil? difícil no fácil? apenas cada um sabe o que passou se invejam quanto maior eles são a queda é maior Sofrimento mental em expectativas começar de baixo também é difícil então o que é fácil?

o garoto que segue em frente apenas com sua motivação então fácil existe?

João Pedro Leite De Brito - 2B02

Realidade

Do alto da Roosevelt vê pessoas a passar conta seus passos pensa, ao suspirar, paulistas vivem em atraso

Não atrasados, não de verdade correndo contra o tempo Atrasados sem rosto sem idade Irritados a lentidão dos momentos.

Paulistas gritam batem buzinas Reclamam proclamam enganam

Sabe que nessa vida corrida também está inserida.

Não se incomoda Não se preocupa sabe que, no alto da Roosevelt, se apressa sem culpa.

Alice Malheiros Garcia - 2B02

Um gosto que dá

Foi na fazenda que comi Um pote de doce de leite Era tão bom que arrepiou todo o meu rosto Será que aquele era mesmo o gosto? O da infância.

Maria Luiza Lopes Paro - 2B02

Corriqueiro

Mais um dia de manhã. O quê? Como assim? Saí correndo Só deu tempo de pegar uma maçã. Olhei no relógio, era tão óbvio. Perdi o horário, agora me encontro aqui, correndo com pressa. Só porque fui dispersa. Chego na escola e já escuto “Meu deus, menina, que hora é essa?” Pois é, professora, nem sempre o despertador coopera.

Vitoria Brasil Delestre - 2B02

Em uma garrafa d’água

cabe o último gole a sede de um trabalhador cabe o vazio que sente nas manhãs de trabalho carpindo o campo sem fim cabe o companheirismo quando divide a água com o seu colega de trabalho.

Isabela Ferreira Simoes - 1B03

Havia areia nos pés do menino

Sapato azul surgiu marrom Cabelo seco surgiu molhado Sorriso surgiu concertado

Grão, não feijão Pedra, não de terra Areia entra no sapato Motivo de choradeira

Criança suja Criança vivida Não lembrará disso Seus filhos reviverão isso

Giovanna Aguiar Johas Aguirre - 1B03

Todos os domingos

os vendedores de comida carregarem seus pequenos equipamentos em carroças vagam pelas largas estradas de São Paulo para encontrar uma pessoa digna de sacrificar algumas moedas em troca de suas mercadorias eles costumam cocos, salgadinhos ou talvez até uma bebida ou duas. eles puxam e se viram procuram um rosto que pareça com sede ou fome.

Alessandra Zoniou - 1B03

Como me senti

Cada árvore representava um parente. E eu com isso? Aquilo não saiu da minha mente. Mas eu tinha muito compromisso!

O garotinho perguntava sobre a vida, com seus olhos brilhantes sempre me deixando com dúvida.

Eu me preocupava com ele. Mas por que ignorei? Poderia ter feito mais àquele Mas só amava a mim mesmo.

Logo ele se foi, deixando para mim um pouco de vida. Não tardarei mais para viver, irei plantar para colher. Nunca esquecendo da semente que um dia ele plantou em mim, agora viera a florescer.

Elizabeth Vincoletto Lima - 1B03

Gêneros animalescos

Aventura de leopardo terror de urso pardo suspense da ariranha ficção de aranha a ação do rato e o amor de um gato.

Saskia Antonella Queiroz Tatini - 1B04

Tubarão Papão

Um tubarão papão Um vilão Um perigoso cidadão

Dominou a cidade Com maldade Comunidade

Derrubou os aventureiros e venceu os bagunceiros

Gabriel Asturi - 1B04

22 em XXI

Acordar Leva as crianças para a escola Vai trabalhar Busca as crianças na escola Leva para casa Volta para o trabalho Chega em casa Faz o jantar Da jantar para as crianças Janta Vai dormir? Não Vai arrumar a casa E quando para?

Isabella De Moraes Michetti - 1B04

Um bate papo na estação

Um argumento no busão Uma declaração de canteiro Uma mensagem no banheiro Uma conversa no banco traseiro Uma discussão no pensamento Uma resposta com argumento A canção do barzinho Um conselho: perigo

Filipe Son - 1B04

Miranda de Azevedo

Cinco horas, Passeio da tarde Um alto estrondo Vi de relance, Carros colidiram Elogios eram falados Sem nenhuma hesitação Ele ia Conquista. Conseguira um novo território

Pedro Alves Laudares - 1B05

Tentou levantar-se

Tentou levantar-se cedo Naquela manhã de sábado, O cheiro doce que pairava no ar era alguém que fazia alguma guloseima!

Na surdina, chegou atrás de sua avó, que na cozinha trabalhava e pediu: Vovó, me dá um pouco do doce? A senhora sem entender, ignora o pedido e continua fazendo o que fazia!

Com a cara mais sorrateira foi sozinho, pegou um banquinho, subiu, olhou dentro da panela sobre o fogão. Nada havia nela, era apenas a vizinha que cozinhava na casa ao lado!

Daniel Brito Dias Oliveira - 1B05

Fato da cidade

na minha rua, havia um homem com feição triste e solitária todo dia passava no mesmo horário tocando em todos os postes que via pela frente

há tempos que não o vejo, me preocupo com sua situação pergunto sobre sua condição acredito que esteja bem sempre que olho pela janela abraço alguém

passando e cantando pelas ruas não consigo ajudá-lo

essa dor me transforma.

Melissa Nunes Freire Hendriksen - 1B05

Ouvir

Tirou o fone Agora ouve

Ana Karolina Guerra Gomes Da Silva - 1B05

Um túnel dentro de mim

hoje vi um homem sentado todo sujo e suado dentro de um túnel, com roupas rasgadas pensar que existe um homem dessa maneira me assusta, sem rumo para tentar sem força para continuar um túnel dentro de mim

Manuela Vieira Limoli Loducca - 1B06

A voz que não alcança o tom Indagação com o som emitido Diversão e preocupação Rindo de oscilação Vivência inesperada Boa para quem gosta de atenção És a rouquidão

Julia Paixao Zampini - 1B06

Rato danado

Humanos desatentos Deixaram um queijo só O rato, esperto Junto a um documento Foi levado pelo vento, Em um canto foi Entrou com cuidado no buraquinho

Julia De Lima Pinto - 1B06

Entre armários e paredes Como um auto falante, dá zumbidos existe som que nunca confundo

Naquela salinha amarela Carpete velho e manchado Numa neblina de tabaco Senta aquela que mais amo

E o som que tanto me atordoa, é seu companheiro, já que vovô Paulo não está mais presente Faustão virou seu maior parceiro.

Roberta Cerello Carion Pereira - 1B06

Desmaio

O ato do desmaio Adrenalina ou finge em um ensaio Um choque de realidade Talvez um acaso do mês de maio Causa de fragilidade Perda de consciência Um fato da nossa essência Ou prova de decadência.

Kaua De Jesus Soares - 1B07

Por que não sou uma música?

Limite, estilo, letra, título, ritmo Não os tenho Explicar alma Não consegue música Sem a metamorfose do ser Uma única memória Seu canto Canta meu passado Futuro não está escrito Ou é finito, como o tempo

Carolina Ramalho Machado - 1B07

No barulho, sinto o calor Na cor, sinto e cheiro. No ar, o gosto Ao tomar, sinto o sabor do amargo-preto-doce - Café, por favor.

Beatriz Ioannou Cunha - 1B07

Cozinhar

Um arroz, mesmo pão É verbo É ação Com cuidado Queimará sua mão

Uma receita de família, Felicidade e alegria No Natal é tradição Ser simples.

Davi Monteiro De Souza Ferreira - 1B07

Cidade grande Os invisíveis são vistos Não por tempo suficiente Para que não caiam no esquecimento, Se sentem observados Não sabem que são invisíveis Não sabem que são esquecíveis

Rafaela Iumatti Barbosa - 1B08

Um olhar atento na Sé Ler vários livros e não entender uma palavra Um olhar cansado na Mooca Fazer contas sem saber o resultado Um olhar empolgado na Liberdade Saber uma fórmula e não ter noção de quando usá-la Um olhar feliz em Higienópolis Escrever e saber o que foi escrito Saber fazer um manuscrito

Chiara Pires Carramillo - 1B08

Asfalto das pessoas suadas do passo apertado correndo pelas ruas sempre atrasada nunca acha tempo para a família amada

Isabel Koga Machado De Oliveira - 1B08

Bela cidade arte Grande cidade caos Enquanto cantam e dançam Se afundam mais

Linda cidade cor Ao mesmo tempo pavor Enquanto riem à toa Outros na tristeza destoam

Loren Lopes - 1B08

Chaves

Chave no poço, queda brusca, o carro está bem Acidente automotivo, o carro está bem Vazio, sem motorista, o carro está bem Deseperada, como vai ao trabalho? O carro está bem Aplicativo, bolsa dentro do carro, desespero O carro está bem, até quando? Bolsa recuperada, o carro não está bem Aplicativo, outro carro, este está bem, calmaria

Lucas Coimbra Noronha Coimbra - 1B09

Cidade

Meio cinzento, nublado Cidades hostilizadas cobertas por um mar concreto reina ambiente quase inteiramente amargurado realidade vitalícia, para ser direto

que em meio às extensas ruas expomos indelicadezas tornando o mundo assim, transformamos nos tais farrapos humanos, marcados pela incerteza culpa dos sujeitos mais de cima os males dos feitores insanos da realeza

Francisco Tosta Margotto - 1B09

Na minha rua tem um senhor Que cuida de um cachorro Enorme como um lobisomem Grande como um touro Mas pensando bem Não é para tanto A sua casa tem seu canto Com amor e carinho Cuida daquele velhinho Faz tudo o que precisa Com cheirinho e lambida Ele só tem cara de durão Vale muito mais o coração.

Isabelli Martins Portillo - 1B09

Pétalas amarelas.

Aquele das pétalas amarelas, cuja a memória de uma noite estrelada o céu se turva e a cidadela se acalma Aquele das pétalas amarelas cuja a lembrança de um enorme campo vem à tona Aquele das pétalas amarelas cujo não se sabe de nada mas apenas a visão das estrelas o faz sonhar Aquele das pétalas amarelas cujo um autorretrato se torna a única imagem de uma maneira de se ver Aquele das pétalas amarelas que começa seu caminho escuro, com retratos tristes Aquele das pétalas amarelas cuja a mesma visão, vê a tristeza e a felicidade a calma e a turbulência, a monotonia e a calma, o azul e o amarelo. Aquele das pétalas amarelas cuja a capela parece torta mas aponta para algo imensurável Aquele das pétalas amarelas que retrata seres enjaulados seguindo em círculos levando o peso de seus atos Aquele das pétalas amarelas

que sendo retratado como louco decide cortar sua própria orelha em um colapso da alma Aquele das pétalas amarelas que depois de tudo isso ainda pinta flores azuis, campos serenos e retrata com clareza, seu amor

Essa menina, regando seu girassol Faz com que, a história, a bela e trágica história Das pétalas amarelas, Viva novamente. E eu, observando o desenrolar disto, apenas aprecio As ondas de azul formando, um quadro conhecido Onde levo por mim e irei sempre lembrar: Acho belo tudo o que puder.

Ana Julia Bandeira Carvalho - 1B09

No meio do caminho tinha um trem

NETO Basicamente tava indo na vó prá cume um pão de queijo, daí avistei um trem na minha frente aí pensei: “ uai, tem uma pedra no meu caminho”. VÓ Nusga que tinha um trem na sua frente atrapalhando mió, estrovando a sua passagem

NETO Mas ó só, aquela pedrinha num era como as outras. Num sei se é porque esqueci a minha matula meus oió tava quase fechando mas nunca vô esquece dessa pedra tão formosa

VÓ: Ó pelo menos esse trem no seu caminho só atrasou um pouquinho Vem cá, acabei de passá um cafezin do pó bem forte pra acompanhar o pãozin de queijo

NETO Tinha uma pedra no meio do caminho Mas, pelo menos agora, eu tenho história pra cuntá. Carolina L., Letícia L., Luisa F. E Samirah - 1B10

Meu Cheiro Preferido

Passei ao lado dela Um belo olhar Um belo cheiro Uma flor Brilhante como um sol Tudo é perfeito

Lucas Goulart Penteado Helfstein - 1B10

Tal como pedra

Ela era quieta e calada Tal como pedra Não sabia onde ia Por dentro, ninguém sabia

Era fria e sozinha Não sabiam de sua existência Se sabiam, incomodava Por dentro, ninguém sabia

Ela era estável; Não sabia aonde ir, onde ficar Sua marca registrada era incomodar Por dentro, ninguém sabia

Laura Izabella De Oliveira - 1B10

Carlos Weber

Pólis condominas o alambrado cerca rixas internas a liberdade vem quando a mãe libera a saída seguranças autoritários descobrir cada brecha que a adolescência começa Não sai de lá não precisa não entra ainda não descobriu não quero que se corrompa.

Lucas Freire Goulart - 1B10

A lembrança esquecida Olhava e pensava Observava e analisava Pensava concentrada Queria lembrar da pessoa apresentada

Tentava enxergar o que via lembrar dos rostos mostrados Deviam ser de pessoas queridas que não poderiam ser esquecidas

Mas apesar de saber disso apenas olhava pensando, refletindo no que olhava E mesmo se esforçando não sabia para quem estava olhando

Johanna Tscherne Bof - 1B11

Domingo

Uma garoa tranquila Uma paz terçã Um ócio constante Sem ter ideia do amanhã Isso sim, é um domingo de manhã

Uma carninha na rede Uma preguiça covarde Um sol bem quente Mas que na pele não arde Isso sim, é um domingo de tarde

Um filme à tela Pelo amor um golpe açoite Ao seu lado só ela Defronte do pernoite Isso sim, é um domingo de noite

Rafael Beretta Negrao - 1B11

A outra menina

Não falava, mas pensava pensava tanto que esqueceu amar ou ser amada? melhor ficar calada páginas e páginas sendo escritas com palavras e lágrimas, mas quem se importa? melhor sair por aquela porta talvez volte provavelmente não menina sem frase e sem opinião

Mariane Ambrosio Adami - 1B11

limpou o nariz enquanto o sangue escorria como um riacho sua vida estava turbulenta um riacho

Isabella Naomi Asakura - 1B11

Me or you?

Who was born first: me or you You or me or both of us Who cried first: you or me maybe we both Who opened their eyes first: me or you maybe you or maybe me who knows? Who smiled first: you or me Or maybe it was the two of us, I don’t remember Who grew up first, you or me Seriously! maybe we both Who suffered first, you or me? Or just you or just me, or both? Who spoke first, you or me What did I say first, or what did you say first? What was the first word you or I said?

You don’t know what it was, I don’t know either You and I are almost always the same Can you and I grow together? Can you and I dream together? We can and will be happy together How were we when we were 3 months old? I don’t remember And you, do you? We can go to school together We will definitely fight together We’ll be jealous, we’ll talk about love Of pain, of our parents, of our lives We’ll always be me and you, you and me When maturity comes You, me, amen!

Pedro Nicaretta - 1B01 / 1B02

Our poetica

I’m tired of so much pressure I’m tired of so much arrogance I’m tired of so much pride I’m tired of this hostility I’m tired of so much fakeness

I want more empathy I want more humility I want some rest I want more passivity I want more honesty

Where is love? Where’s the empathy? Where’s the friendship? Where’s the security? Where’s the trust?

Let’s learn together Let’s teach together Let’s play together Let’s relate Let’s live together.

Anna Laura and Lívia - 1B04

The rhythm of nature

Morning, birds singing And plants waking up The wind blowing And shaking every green hair of leaves.

In the rhythm of nature, a great chorus forms the waters of a stream, soprano the falling leaves, alto the roar of a jaguar, bass.

Listen to this rhythm.

Daniel and Emerson - 1B05

Modern Melody

Heitor Villa Lobos revolutionized the Brazilian music He managed to enchant people with no lyrics Beyond the name of a park and a mall His work wasn’t small at all

By traveling all around Brazil Learning the native culture through the forest He made his music an absolute thrill Composed more than 1000 works

Showing to Brazil a modern style after being criticized by faces finally made people smile they saw the impossible in a different way impressed by the words

Talking about the Brazilian folklore the legends , the roots, the pleasant faith through the people veins

And to the people of the world Showed something that they never saw afore a new bright light emerging in the eyes

In his job he was the prime Among all the South American composers Villa Lobos has become the best of all time

Group B: Eric, Matheus, João Vitor, Sérgio and João Pedro - 1B01 / 1B02

Feeling 22

In the dead of night, I feel coming to me memories from that marvelous week. The doors of the Theater, wide open with a plea Asking and screaming to set our country free.

I remember their fierce eyes Still hear their fiery hearts. I graved the way they cuddled a flame That, within this land, could never be tamed.

As I travel, I recall their faces Recognize their strucks The seeds they planted Seething and blooming Scattered all over our space.

They had a new vision for the country One no longer old, white and sore. Because the same wasn’t enough The same wasn’t fair, not anymore.

So they crawled from São Paulo, Returned to our roots. Painted Brazil, rescued its sound, And sang to heal its wounds.

In a choir, they stomped and claimed Praised our culture and shaped our nationality. As one, they gave a new meaning to our Beautiful, well-groomed society.

Down with the purists! Let the poets speak Down with restriction! Let this country breathe!

Group D: Alice Garcia, Beatriz Lee, Isabelle Lopes, Maria Luisa Paro and Thamara Wey - 1B01 / 1B02

War and Peace- Portinari

War begins when someone believes they are superior to another when the selfishness and ego, often from a ruler, takes over and the weight falls on the people’s shoulders

They watch blood, losses, misery and they say: I’m fine for the well being and peace of the nation reality stuck in their sore throats

We need to solve the problems we ourselves created with diplomatic strategies, not fighting against each other as if we were mere irrational beings

As long as there is selfishness and uncontrollable ego, there will be war our long-awaited peace never comes as we keep it from light

Peace is the liberation from worry and fear is to live in calm is to walk without angst along the thorny paths

Left by those who fought for peace peace that once brought us hope and freedom and now, the same brush that painted joy spills the blood of countless citizens

War and Peace, said Portinari the dichotomy of a dissolved world man of peace create weapons of war a race stained by a truth untold

The modern art week brought to sight the fundamental law to which we live men’s greatest enemy is the men itself and it shall always be

Today we stand, our eyes just as blind undervaluing our culture, consequence of corrupted minds set to think we nothing deserve comparing ourselves to the European verse

Modern art - the agent of change breaking standards to which we once behaved reminding the Brazilian people the great horizons out there to explore

Because other pursuits are necessary to sustain life but beauty, art, and poetry -

These are what we stay alive for.

GROUP E: Ana Beatriz, Beatriz, Elizabeth, Isabela, Joana, Felipe Son e Isadora - 1B03 / 1B04

T A R S I L A

The 1922’s The art was being revolutionized recognized An important historical moment For Brazil The modernism had just started

Anthropophagic Manifesto devouring the imported culture Techniques and provoked their autonomous re-elaboration

Reflection was what she thought Cultural and social gaps In Brazil Tarsila’s work transmitted feelings As melancholy

She transformed Brazilian art from 1920s onwards with its rednecks colors Her works were marked by vivid and Brazilian-style colors With her painting, the “abaporu” She used green, yellow and blue Such are the flag colors

In Brazil “Abaporu” is an important art Social criticism is shown It’s a symbol of the movement “Aba” and “poru” Man who eats It represents our Brazil

Lately we can hear her name and see things about her even though she died 49 years ago Tarsila transformed everyone

As a native, she knew well Culture importance and people To stop the depreciation of our colors, our art To remember who we are, what we are Every detail shapes Brazil into what it is This is what shows our worth, our own selves

Group C: Julia Egute, Maria Clara, Jennifer Ngai Kim, Marcelle Tavares, Brenda, Isabella Arruda - 1B05 / 1B06

Part of our São Paulo

A rectangular box that holds ideias Surrounded by windows that reflect modern art Visited by different thoughts Its pillars support paintings and statues Made by Lina Bo Bardi Beautify our Paulista

Leonardo Lemos, Leonardo Moreira, Thiago Kenzo, Thiago Ogeia e Emanuelly Cardoso - 1B05 / 1B06

The Great Architect

In Brazil there is great inspiration an intelligent person a vision Brasília perfectly designed an airplane The capital of our nation since then

Gabriel Mardones, Henrique Gonçalves, Rafael Farias, Arthur Soriane, Jadir Neto - 1B05 / 1B06

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