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Internato de Saúde Coletiva se adapta à pandemia

ALINHADO ÀS NOVAS TENDÊNCIAS E DEMANDAS

Internato de Saúde Coletiva adapta formato para a segurança dos alunos frente à Covid-19

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Após semanas de deliberação sobre um plano bem definido e seguro para os alunos, o Internato de Saúde Coletiva retomou suas atividades em maio de 2020, permitindo que os participantes pudessem voltar às cidades que precisam do serviço dos formandos. A etapa é uma das mais aguardadas pelos alunos, afinal, é o momento de colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos em sala de aula e laboratórios, com mais autonomia e vivência na realidade.

“Estabelecemos o uso de EPIs e ofertamos treinamento para esses acadêmicos que estavam indo para o campo de atuação na atenção básica. Com a mudança de perfil de atendimento, foi necessário readequar o estágio, uma vez que muitas cidades suspenderam os atendimentos especializados para mulheres, crianças e idosos”, explica o Prof. Gustavo Werneck, coordenador do Internato de Saúde Coletiva.

A Faculdade montou uma estrutura segura e completa de apoio para os alunos que viajaram. O protocolo estabeleceu que os discentes que apresentassem sintomas de Covid-19 imediatamente retornariam a Belo Horizonte para realização do teste no Hospital Universitário Ciências Médicas – MG, com os custos assumidos pela Feluma. Além disso, a decisão de ir para o interior coube espontaneamente ao próprio acadêmico, sendo que a maioria abraçou o desafio. “Foi uma ótima oportunidade de aprendizado sobre o cuidado que terão de ter em suas rotinas, como profissionais de saúde que serão de fato, em breve”, comenta o coordenador.

Mariana Trindade Tofani, então do 10º período de Medicina, confirmou que atuar no interior durante a pandemia foi uma experiência única. Ela ficou por pouco mais de dois meses em Lagoa da Prata, uma cidade relativamente grande. “É claro que o contexto de pandemia gerou impacto, porque os pacientes ficaram receosos de ir à Prof. Gustavo Werneck, coordenador do Internato de Saúde Coletiva, dedicou-se com a equipe ao planejamento da ida dos alunos para o interior durante a pandemia

Unidade Básica de Saúde. Infelizmente, não conseguimos fazer grupos de promoção à saúde, como é usual. Por outro lado, aprendemos sobre o manejo do paciente suspeito de Covid-19 e o funcionamento da estrutura de saúde municipal durante uma pandemia. Foi muito valioso”, conta.

Durante o ano de 2020, 263 alunos de Medicina, Fisioterapia, Psicologia e Enfermagem participaram do Internato de Saúde Coletiva, sendo 181 no interior e 82 em Belo Horizonte. Alguns atuaram na linha de frente, outros fizeram monitoramento de casos já comprovadamente, positivos e alguns ficaram na retaguarda, apoiando demandas dos postos de saúde. De acordo com o Prof. Gustavo Werneck, após mais de nove meses de pandemia, os municípios já evoluíram bastante no que diz respeito aos protocolos de cuidados ofertados aos profissionais de saúde e, por isso, os alunos estão seguros nos atendimentos. “Eles contam, também, com o apoio da Faculdade na reposição dos EPIs e treinamentos que recebem.”

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