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Eles também sofrem bullying

por: Zilá Motta

Intimidação sistemática contra idosos é agravada por preconceito, negligência, violência, descaso e dificuldade no cumprimento das políticas públicas

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Quando se pensa em bullying, ofensas e xingamentos costumam ser as primeiras características que vêm em mente, mas não é só isso. De acordo com a Lei 13.185, a intimidação sistemática, o chamado bullying, é muito mais sério que isso. Todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva que ocorre sem motivação evidente com objetivo de intimidar a vítima e agredi-la causando dor e angústia, em uma relação de dese quilíbrio, é caracterizado como tal. “As pessoas pensam que bullying acontece só com os jovens, mas é com idoso também”, afirma a professora de Terapia Ocupacional da Universidade de Brasília (UnB), Kátia Vanessa Meneses. crescido tanto no Brasil que hoje vários estados adotaram medidas para proteger e preservar a integridade dessas pessoas. A Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, por exemplo, surgiu com este entre os seus objetivos.

Especialistas apontam ainda que a prática do bullying na terceira idade se caracteriza pelo desprezo ao envelheci mento. O resultado disso faz com que os idosos sejam mal vistos pela sociedade e enfrentem situações de preconceito e constrangimento diariamente. Entretanto, a maioria dos casos de intimidação sistemática ocorre dentro do próprio lar do idoso. A geriatra do Conselho Federal de Medicina de São Paulo, Maísa Karalla,

“Às vezes, o idoso está morando com um filho que ele nunca teve contato. E com isto as agressões e os abusos têm como base uma relação onde as pessoas são desconhecidas entre si” Maísa Karalla, geriatra

Uma das formas mais comuns de agredir os que têm mais de 60 anos é desconsiderar a capacidade deles. Segundo Kátia, duvidar da autonomia, dizer que não dão conta de fazer as mesmas atividades que antes, que não servem para mais nada ou que são lentos demais são atitudes do tipo. “Isso vai fazendo o idoso recuar e automaticamente se reprimir. E geralmente esses abusos se iniciam com a própria família”, alerta.

Apesar de se falar muito sobre a prática da agressão sistemática contra crianças, as pessoas idosas também são vítimas frequentes. Os relatos têm afirma que o contexto familiar colabora para que os casos de agressão física e psicológica ocorram com frequência. “Quando o bullying é praticado dentro de casa, temos que estudar e perceber como funciona o contexto e ambiente familiar ao qual aquele idoso pertence. Às vezes, o idoso está morando com um filho que ele nunca teve contato. E, com isto, as agressões e os abusos têm como base uma relação onde as pessoas são desconhecidas entre si”, analisa.

E foi nessa situação de pouco rela cionamento com a família que Augusto Silva foi inserido. São três filhos, mas nunca teve uma relação estável com a mãe de nenhum deles. Quando chegou à terceira idade, se viu sozinho e ficou meses internado no hospital. Com a ajuda da assistência social, foi encaminhado para o Lar dos Velhinhos. Após alguns meses no abrigo, Augusto conseguiu entrar em contato com dois de seus filhos, por meio de uma das voluntárias do abrigo.

A voluntária, Inês Rodrigues, lembra que o trabalho foi de reintegrar Augusto à família. “Eu tentei contatar todos os filhos dele, eu até mandei dinheiro para um deles que morava na

O QUE CARACTERIZA O BULLYING?

O bullying com idosos é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, sejam elas verbais ou físicas. Essas ofensas geralmente partem de pessoas que veem naquele indivíduo alguma característica que elas sentem desprezo ou medo. Essas agressões podem ser feitas de maneira repetitiva pelo agressor. As principais são: ameaças, opressão a vítimas, intimidação, humilhação e maus-tratos.

O Estatuto do Idoso não trata precisamente do termo bullying contra a pessoa idosa, mas existem leis que protegem diretamente o cidadão dessas práticas. Segundo o artigo 96 da legislação, discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cida dania, por motivo de idade, pode resultar em prisão de seis meses a um ano, além de multa. O mesmo artigo ainda trata de questões de humilhação e menosprezo.

Bahia vir visitá-lo. Ele veio e queria levar o pai, mas o Augusto não quis”, lembra. A filha de Augusto, no entanto, que também morava no estado do nordeste, convenceu que ele fosse. Mas a história não teve o final que Inês esperava. “Depois de um tempo, ele conseguiu encontrar meu número e começou a me ligar. Pedia que eu tentasse colocá-lo no abrigo novamente. A família o maltratava, e ele sentia muita dor devido ao estado de saúde. Eles o agrediam de todas as formas”.

Foram semanas de tentativas diversas. Tentou reinseri-lo em outro abrigo, mas sem sucesso. “Ele ligava chorando e contava que ela só decidiu ficar com ele devido à pensão. E a filha dele me telefonava brigando e dizia que eu era culpada do que estava acontecendo”, desabafa. Com os números telefônicos alterados pela filha, Inês acabou por perder o contato novamente. “Para

Dados da Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa

mim é horrível saber que eu não consegui mudar a situação, agora não posso fazer nada. Ele estava passando por tanto sofrimento, nem podia se levantar de uma cama. A última coisa que eu queria era expor ele a esse tipo de abuso”, emociona-se.

A maioria dos casos de violência, 76,3%, ocorrem na própria casa da vítima, segundo o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Rogério Ulson. Ele afirma que é importante tentar identificar o perfil do agressor e os sinais físicos ou emocionais que o idoso apresenta. “Temos total entendimento que na maioria das vezes essas agressões partem dos próprios familiares. Mas nada impede que venham também de outras pessoas. Recebemos denúncias de todos os tipos”, ressalta. Ulson lembra que a denúncia deve ser encora jada e feita também por pessoas que estejam fora daquele ciclo familiar ou na relação entre idoso e cuidador. “Muitas vezes o idoso não quer que denuncie porque tem medo da retaliação que pode sofrer. Ou, quando se trata do próprio filho, ele não tem coragem de fazer a denúncia. Então é importante que pessoas de fora também ajudem na intervenção desses casos”, alerta.

Os especialistas relatam que quando o idoso muda o seu comportamento com o cuidador ou familiar, fica mais retraído e quieto, pode ser um sinal de que sofre algum tipo de agressão. Quando ele tem medo das pessoas que estão por perto, não responde às perguntas que são feitas diretamente para ele ou diz frases que indicam baixa autoestima, já são indícios de que pode estar passando por agressão física ou verbal.

De acordo com Luiz Ricardo Vieira Gonzaga, psicólogo especializado em idosos e terapias cognitivas, a sociedade brasileira não foi educada para respeitar, zelar e valorizar as antigas gerações. O desprezo com o idoso está enraizado na comunidade, pois na concepção atual envelhecer é algo ruim, e esse pensamento tende

MARCOS LEGAIS DA PROTEÇAO AO IDOSO

Os estudiosos lembram que a experiência da pessoa idosa tem um valor incomparável para a sociedade. A inclusão, então, é fundamental, assim como o direcionamento do tempo livre para a realização de novos projetos que contribuam para uma sociedade mais justa e fraterna. No Brasil, a proteção legal a eles está prevista principalmente no Estatuto do Idoso:

Artigo 3º: É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar;

Artigo 10º: É obrigação do Estado e da sociedade assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis;

Artigo 20º: O idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.

a fazer com que o idoso seja estigmatizado. Para ele, o bullying com idosos se caracteriza devido à própria condição que o idoso pode apresentar em função das limitações físicas ou psicológicas. “Como as pessoas não veem o idoso como um mentor, elas tendem a desencadear preconceitos, ofensas e agressões simplesmente pelo fato de a pessoa ser idosa. O que pode desencadear um estresse pós-traumático no idoso, agitação, depressão e até mesmo a despersonalização dessa pessoa”, explica.

O psicólogo frisa ainda que idosos que apresentam patologias físicas e psicológicas são os mais vulneráveis a agressões em ambientes externos ou internos. “É uma situação que precisa ser investigada por quem está por perto. Perceber os sinais de que algo está errado ali e não fazer nada, também é grave”, conta. Ele adverte também sobre a importância do diálogo com o idoso para saber o que está acontecendo. “Às vezes, o idoso está tão angustiado com o bullying que está sofrendo que apenas com a conversa ele mesmo esclarece o que está realmente acontecendo”.

A cantora profissional Alfa Monteiro lida com o preconceito diariamente, até mesmo no momento de suas atividades mais prazerosas. Com 70 anos de idade, Alfa ainda lança discos e canta em vários locais. Ela passa uma boa parte do seu tempo em aulas de canto e, aos finais de semana, coloca em prática o que sabe nas reuniões da igreja que frequenta. Mas foi justamente lá, no local que mais gosta de cantar, que enfrentou o preconceito. “Uma vez fui convidada para me apresentar em uma igreja e me chamaram para ficar lá na frente, junto com todo mundo. Quando eu virei as costas, ouvi dois homens comentando em como poderiam deixar uma velha na frente, eu ia destoar o lugar. Eu tento ser forte, mas aquilo me abalou muito. Eu fui agredida com palavras simplesmente por ser idosa”. Depressão A violência psicológica causada pelo bullying diário que os idosos enfrentam pode levar a um sério quadro de depres são. A geriatra Maísa Karalla afirma que muitas vezes o quadro é silencioso, o que pode ser sério. “O paciente fica com sintomas que devem ser percebidos e vistos com atenção, como a baixa estima, sentimento de desvalia e perda de apetite. E as agressões levam a esse quadro, pois o idoso fica se sentindo inferiorizado e que não é querido e bem-vindo naquele ambiente”, afirma. Para Maísa, a gravidade da depressão deve ser avaliada. “Esse quadro é muito mais grave do que pensamos e pouca gente sabe disso. Para termos ideia, a taxa de suicídios entre idosos é altíssima. O quadro de depressão é mascarado e muitas vezes a família só vai perceber quando é tarde demais, isso é muito comum”, declara.

O Mapa da Violência de 2014, organizado pelo sociólogo e coordenador da Área de Estudos sobre Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), Julio Jacobo Waiselfisz, aponta que, acima dos 60 anos, há oito suicídios por 100 mil habitantes no Brasil. Uma taxa maior que a registrada entre outros grupos etários, como jovens de 16 e 17 anos. Entre 1980 e 2012, perí odo avaliado no estudo, o número de casos entre idosos aumentou 215,7%.

A solidão apontada como fator de risco para os casos de suicídio foi dolorosa para Angelina Santos*. Aos 66 anos, ela mora no Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho, há nove meses. Angelina chegou em Brasília nos anos 80 para trabalhar como doméstica. Por aqui, desenvolveu um quadro grave de úlcera e hérnia de disco. Sozinha, enfrentava diariamente o preconceito. Desenvolveu um quadro de depressão e foi parar no hospital. Foi lá que recebeu o encaminhamento

“Nós temos o total entendimento de que na maioria das vezes essas agressões partem dos próprios familiares” Rogério Ulson, secretário dos Direitos da Pessoa Idosa Moisés e Angélica superaram dificuldades em reuniões com grupos de apoio

para o Lar dos Velhinhos, onde recebeu cuidados de vários profissionais e um acompanhamento semanal com psicólogos e geriatras.

As novas amizades foram decisivas para que superasse os efeitos da intimidação sistemática, sobretudo a depressão. “Quando eu cheguei aqui, não andava. Eu não queria falar com ninguém. Me sentia triste e não me arrumava. Eu não tinha prazer para fazer nada. Agora, eu não quero nunca mais sair daqui. Sou bem tratada e não me sinto sozinha”. A psicóloga do Lar dos Velhinhos, Priscila de Oliveira, acompanhou toda a evolução do quadro de Angelina. Ela conta que as atividades realizadas no abrigo, como a horta e a produção de agendas, auxiliaram na superação dos traumas e da doença. “Quando ela chegou, estava muito triste. Os dias foram passando, as atividades e os acompanhamentos foram sendo feitos e, quando eu vi, a Angelina estava sorrindo e conversando com todos”. de interação durante as atividades”, diz. Situações de intimidação sistemática, como as agressões, sejam elas físicas, verbais, psicológicas, sexuais e financeira são consideradas agravantes para a depressão. De acordo com a Ouvidoria Nacional do Ministério dos Direitos Humanos, a violência contra idosos gerou 33.133 denúncias somente em 2017. Nos casos relatados, 76,84% são de negligência, 56,47% de violência psicológica, que inclui o bullying, e 42,82% de abuso financeiro ou econômico.

Estereótipo Em 2012, a população brasileira com mais de 60 anos correspondia a 25,4 milhões de pessoas. Em seis anos, a população idosa superou a marca de 30,2 milhões. Somente de 2017 para 2018, foram mais 4,8 milhões As mulheres são a maioria, com 16,9 milhões, enquanto os homens somam 13,3 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

“A sociedade não foi educada para respeitar, zelar e valorizar as antigas gerações, o desprezo com o idoso está enraizado”

Luiz Ricardo Vieira, psicólogo especializado em idosos

Priscila Oliveira observa que o quadro de depressão é extremamente comum nos idosos. “A maioria aqui não tem a atividade cognitiva preservada. Mas mesmo assim conseguimos observar o processo de depressão no idoso, até mesmo naqueles que já apresentam demência. E conseguimos perceber isso principalmente na falta Contínua. De acordo com a pesquisa do IBGE, em 2030 o grupo acima de 60 anos vai ser maior do que o de crianças com até 14 anos. A estimativa é de que em 2055 o total de idosos supere o dos que têm té 29 anos.

No DF, o cenário não é diferente do restante do país. A população dos com mais de 60 anos aumentou mais de 80%

entre 2000 e 2010, saltando de 109 mil para 197 mil. Conforme o IBGE, a proporção de idosos para jovens no DF em 2060 será a segunda maior entre as 27 unidades da Federação, com cerca de dois para um. Na contramão, ainda não há infraestrutura necessária. “Os idosos não estão mais naquele tempo onde só ficavam em casa, estão buscando qualidade de vida, atividades de lazer e programas culturais”, alerta o secretário de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

Especialistas ainda frisam a impor tância em melhorar a acessibilidade, a mobilidade urbana e a moradia. De acordo com os estudos da Secretária dos Direitos Humanos, o DF ainda está longe de alcançar a plenitude e o Estatuto do Idoso tem que ser respeitado por todos. A reduzida destinação de recursos públi cos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso e a discriminação nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade são reivindicações.

Após ficar por muito tempo sozinha, Dona Geraldina foi adotada e ressignificou a vida

Respeito Em uma cadeira de balanço, olhando para o movimento de domingo na rua, na quadra 03 de Sobradinho, a dona de casa Geraldina Fernandes, 93, contempla a sorte e o amor que a acolheram há três anos. Sem poder ter filhos e após ter ficado viúva por duas vezes, foi diagnosticada com alzheimer aos 90 anos. Uma das netas do segundo marido dela, a professora Ana Irís Rolim, 55, decidiu levá-la para casa após o diagnóstico da doença. “Nenhum dos sobrinhos ou outras partes da família a procuram, ela não tem vínculo com essas pessoas, ficou sozinha. E com o alzheimer só identifica a minha família e a cuidadora que me ajuda a ficar com ela durante a semana”, conta.

Hoje, dona Geraldina mora em uma casa no mesmo terreno de Ana Irís. Ajuda em pequenas atividades diárias. “Eu sou muito feliz aqui, ela me visita, cuida de mim o tempo todo, essa é a minha família”. A neta diz que muito da memória já se foi. “Ela fica horas aqui na varanda só olhando quem passa, esqueceu muita coisa, mas às vezes a memória traz à tona algumas lembranças”, comenta Ana Irís. A partir da situação de dona Geraldina, ela criou um grupo de apoio com idosos que se reúne mensalmente para conversar, trocar lembranças e garantir a socialização.

A história de Geraldina teve um final feliz, mas grande parte dos idosos não tem qualidade de vida. Atualmente, o número dos que sofrem abusos finan ceiros, psicológicos, físicos e emocionais é alarmante. De acordo com a Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, a cada dez minutos um idoso é agredido e, na maioria dos casos, o agressor é o próprio filho. Segundo a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, cerca de 25 mil casos de violência contra o idoso registrados no país são os de negligência, violência física e abuso financeiro e econômico. Uma pesquisa feita pela Secretaria junto com a Ouvidoria Nacional apontou que a maioria dos abusos e agressões vêm dos próprios familiares. “Essa prática pode ser caracterizada por chantagem emocional, afetando o psicológico dessas pessoas. E quando não conseguem o que querem dos idosos, que na maioria dos casos é dinheiro, agridem o idoso fisicamente”, declara Rogério Ulson.

Mirian Clemente é cuidadora de idosos há mais de oito anos. Ela conta que geralmente é contratada quando a família não consegue lidar com o idoso. Algumas vezes, as negligências ocorrem por esta razão. “Nem todas as famílias estão prontas para lidar com o idoso. Depen dendo da patologia que essa pessoa tem, ela precisa de muita atenção e cuidado e às vezes a família não sabe nem ao menos como proporcionar isso”, observa. 

COMO DENUNCIAR?

Hoje, no Brasil, existem canais e delegacias destinados apenas para denúncia de casos de violência contra as pessoas idosas. A denúncia pode ser feita por meio do Disque 100, número do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos. Entretanto, a Secretaria dos Direitos Humanos do Distrito Federal também pode ser contatada juntamente com o Ministério Público pelo telefone 3411-4212.

Dependendo da gravidade da situação, o idoso ou a pessoa que deseja fazer a denúncia pode se encaminhar diretamente para a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Contra a Pessoa Idosa (Decrin), que fica no complexo da Polícia Civil ao lado do Parque da Cidade Sarah Kubitscheck e atende pelo telefone é 3207-4242.

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