Páginas Volantes - 2 Antologia de Poesia Açoriana

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Antologia de Poesia Açoriana

Antologia de Poesia Açoriana do século XVII a 1975, de Pedro da Silveira Nascido na Fajã Grande da ilha das Flores, Pedro da Silveira foi um poeta, tradutor, crítico literário e investigador, com colaboração dispersa em periódicos e revistas. Fez parte do conselho de redação da revista Seara Nova (até 1974), colaborou nos números 40 e 47 da revista Mundo literário (1946-1948) e é autor de várias obras de poesia e de crítica literária, estreando-se com o livro A Ilha e o Mundo (1953). É autor de duas antologias de poetas açorianos, a primeira das quais com um prefácio em que autonomiza a literatura deste arquipélago em relação a todas as outras literaturas de expressão lusófona. Para Urbano Bettencourt, “Fica-lhe bem o epíteto de o mais ocidental poeta europeu, por ter nascido no ponto em que a Europa e a América mais se aproximam uma da outra. Talvez esse facto e a existência de uma forte tradição migratória na família (ele próprio possuía passaporte americano) ajudem a explicar a inquietação e a errância intelectual deste homem, poeta, investigador histórico e literário, tradutor, etnógrafo. Nos anos 40 do século XX, na cidade de Ponta Delgada, transformou o jornal A Ilha num pólo aglutinador de jovens intelectuais; neste jornal divulgou a moderna literatura cabo-verdiana (revista Claridade, de 1936), cujos autores também nele colaboraram.”. Adaptado de Direção Regional da Cultura (azores.gov.pt) (acedido a 07/03/2022) No prefácio da sua Antologia da Poesia Açoriana, Pedro da Silveira pede ao leitor que “seja ou não seja açoriano, tire do conjunto de composições poéticas que vai ler, (…) a conclusão que me apetece tirar: que nenhum outro povo europeu tão minúsculo como o Açoriano, exceção feita do Islandês (…), deu na poesia (podia acrescentar: e no conto) tão boa nota de si. Que Antero é de facto um poeta açoriano, como também o são Roberto de Mesquita ou Vitorino Nemésio, já se sabia. Agora, para quem só isso ou pouco mais alcançava, penso ficará esclarecido que eles não são “ilhas” isoladas, únicas, no “mar” da literatura açoriana.” (Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1977: 41)

Palavras-chave: Açores; português; poesia

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