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Ovídio, Arte de Amar
Publius Ovidius Naso (Sulmo (Sulmona) 20 de março de 43 a.C. - Tomis (Constanta) Cítia Menor (Roménia) (17 d.C.), mais conhecido por Ovídio, foi um poeta romano, conhecido por grandes obras, entre outras. Metamorfoses e Arte de Amar. É tradicionalmente considerado, ao lado de Virgílio e Horácio, como um dos três poetas canónicos da literatura latina. Ovídio teve, até aos cinquenta anos de idade, tudo o que a carreira de poeta lhe poderia dar: fama, fortuna e um grande sucesso entre as mulheres. É, contudo, neste período áureo que, no ano 8 d.C., um decreto do imperador Augusto bane o poeta para Tomis, atual Constanta, localizada no Mar Negro, sem qualquer processo judicial. Especula-se que o imperador teria encontrado, por entre os pertences da sua ex-mulher, Júlia, com uma queda para a libertinagem, a Ars amatoria (Arte de amar), de Virgílio. A obra é, na sua essência, um manual em versos de sedução escrito por volta do ano I, a quem o novo César atribuiu os desvios da ex-imperatriz. Cerca de nove anos depois, Ovídio morrerá esquecido no exílio, mas, como acontece com muitos dos grandes cultores das letras, o seu trabalho ultrapassou as casualidades da sua existência e tornou-se intemporal e universal, porque, no caso da Arte de Amar, a temática do amor e da sedução, os conflitos interiores que geram, os finos meandros da psicologia do amador e do ser amado, se mantêm até aos nossos dias…
Adaptado de: Ovídio - Biografias - InfoEscola (acedido a 07/03/2022) Palavras-chave: Ovídio; literatura latina; arte de amar.
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