30 minutos a ler VII Comemorar as Bibliotecas Escolares Páginas volantes – 11 T. S. Eliot
Thomas Stearns Eliot (St. Louis,1888 - Londres, 1965) foi um poeta, dramaturgo e crítico de língua inglesa, considerado um dos mais importantes artistas do modernismo literário. O seu primeiro sucesso como escritor ocorreu em 1915 com The Love Song of J. Alfred Prufrock, mas o seu reconhecimento internacional ocorreu em 1922 com The Waste Land (1922), um dos poemas mais influentes do século XX, frequentemente comparado com o romance Ulisses, de James Joyce, publicado pela mesma editora no mesmo ano. Eliot também trabalhou como dramaturgo e publicou sete dramas, dos quais Murder in the Cathedral é o mais conhecido. Quando The Cocktail Party foi apresentado na Broadway, em 1950, Eliot recebeu o Prémio Tony Award de Melhor Peça Musical. A poesia de Eliot, rica em alusões a mitos, à cultura e à poesia da Índia antiga (estudou sânscrito), inspirando-se também na mundividência da Idade Média ao início da Grande Guerra, reflete um mundo perturbado e tenta resolver o problema existencial do homem moderno recorrendo ao humanismo cristão, sobretudo na sua obra pós-1930. O poema que aqui trazemos, publicado em 1939, na obra The Old Possum poems, explora a vida complexa dos gatos e a forma como eles adquirem os seus nomes. O sujeito lírico explica como um gato tem três nomes diferentes: o nome que lhe é dado pela sua família humana, um nome particular e um nome desconhecido para os humanos. E mais…
Adaptado de: T. S. Eliot | Poetry Foundation (acedido a 08/03/2022) Palavras-chave: Poesia; inglês; vida secreta; gatos; nomes.